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2017
METROLOGIA II
N10 G99#
N20 G54#
N30 G0X200.Z200#
N40 T0101; DESBASTE#
N50 M6#
N60 M12#
N70 G96#
N80 S80#
NÚCLEO DE Autor:
MECÂNICA
Prof. M.Sc. Dênison Baldo
Colaborador:
Prof. M.Sc. Samuel Sander de Carvalho
Ed. 2017
METROLOGIA II
Colaborador:
2015
SUMÁRIO
1.1. Introdução........................................................................................................... 1
1.1.1. Intercambiabilidade ................................................................................ 1
1.2. Definições para tolerância ................................................................................. 1
1.2.1. Dimensão nominal ................................................................................... 1
1.2.2. Dimensão efetiva ...................................................................................... 2
1.2.3. Dimensões limites ..................................................................................... 2
1.2.4. Afastamentos ............................................................................................ 2
1.2.5. Tolerância ................................................................................................. 3
1.2.6. Linha zero ................................................................................................. 3
1.3. Definições para ajustes ...................................................................................... 4
1.3.1. Eixo ........................................................................................................... 4
1.3.2. Furo ........................................................................................................... 4
1.3.3. Folga .......................................................................................................... 4
1.3.3.1. Folga máxima ................................................................................. 4
1.3.3.2. Folga mínima .................................................................................. 5
1.3.4. Interferência ............................................................................................. 5
1.3.4.1. Interferência máxima ..................................................................... 5
1.3.4.2. Interferência mínima ..................................................................... 6
1.3.5. Ajuste ........................................................................................................ 6
1.3.5.1. Ajuste com folga ............................................................................. 6
1.3.5.2. Ajuste com interferência................................................................ 6
1.3.5.3. Ajuste incerto .................................................................................. 6
1.3.6. Eixo base ................................................................................................... 7
1.3.7. Furo base .................................................................................................. 7
1.4. Exercícios ............................................................................................................ 8
2.1. Introdução......................................................................................................... 11
2.2. Sistema de tolerância ....................................................................................... 11
2.2.1. Qualidade de trabalho ........................................................................... 11
2.2.2. Unidade de tolerância ............................................................................ 12
2.2.3. Tolerância fundamental ........................................................................ 12
2.2.4. Exemplo .................................................................................................. 12
2.3. Sistema de ajuste .............................................................................................. 13
2.3.1. Campo de tolerância ISO ...................................................................... 13
2.3.2. Representação simbólica ....................................................................... 14
2.3.3. Exemplo .................................................................................................. 14
2.3.4. Escolha dos ajustes ................................................................................ 17
2.4. Exercícios ....................................................................................................... 18
CAPÍTULO 5 – RUGOSIDADE
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................... 52
1
1.1 Introdução
Quando se fabrica uma peça mecânica, podemos perceber que é praticamente impossível
conseguir que a dimensão real (dimensão efetiva) da peça seja exatamente a mesma que a dimensão
indicada no projeto (dimensão nominal), isto ocorre porque durante a fabricação é muito difícil
manter a precisão da máquina-ferramenta, essa falta de precisão pode ter como causa uma inexatidão
da própria máquina, vibrações geradas durante o processo de fabricação, o desgaste da ferramenta,
falta de precisão dos equipamentos de medição e muitas outras causas.
Devido a estes problemas duas ou mais peças, iguais, fabricadas em uma mesma máquina e
utilizando-se os mesmos métodos de controle da qualidade, raramente possuirão, exatamente, as
mesmas dimensões reais. Na prática as peças podem variar as dimensões reais tanto para mais quanto
para menos em relação à dimensão nominal indicada no projeto, mas é claro que dentro de
determinados limites.
Muitas peças fazem parte de um subconjunto ou conjunto, mas como garantir que elas se
encaixem já que as mesmas podem sofrer variações em suas dimensões?
Imagine a seguinte situação: Uma fábrica produz um bloco de aço, e em uma das faces deste
bloco existe um furo com diâmetro igual a 35mm. Já em outra fábrica que produz eixos que serão
montados nos blocos, a dimensão no projeto determina que os eixos devem ter diâmetro igual a
35mm. Como garantir que ao fazer a montagem, as duas peças (bloco e eixo) se encaixem sem a
necessidade de algum ajuste mecânico? Essa garantia somente será possível devido a
intercambiabilidade
1.1.1 Intercambiabilidade
Entende-se por intercambiabilidade a possibilidade de se tomar ao acaso, de um lote de
peças prontas e verificadas, uma peça qualquer, que sem qualquer ajuste ou usinagem atenda às
necessidades do conjunto para qual foi projetada. Por causa da intercambiabilidade é possível fazer
com que mesmo utilizando peças que variam as dimensões dentro de uma tolerância, possam ser
devidamente montadas em um conjunto sem nenhuma perda para o funcionamento do mesmo,
mantendo assim, todas as características funcionais determinadas no projeto.
70
Ø25
Ø30
25 20
1
2
3
4
5
FIG. 1.2 – Dimensão efetiva.
t
d máx
D máx
d mín
D mín
1.2.2 Afastamento
É a diferença entre as dimensões limites e a dimensão nominal. O afastamento pode ser
superior e inferior:
• Afastamento superior: É a diferença entre a dimensão máxima e a nominal. As para furos;
as para eixos (FIG. 1.5).
• Afastamento inferior: É a diferença entre a dimensão mínima e a nominal. Ai para furos;
ai para eixos (FIG. 1.5).
Os afastamentos são escritos à direita da dimensão nominal, podendo ser negativo, nulo ou
positivo (FIG. 1.4).
3
70 ±0,014
-0,005
+0,005
-0,012
0
Ø30
Ø25
+0,012
25 +0,008 20
FIG. 1.4 – Posicionamento dos afastamentos na cotagem.
D = Dmáx - As d = dmáx - as
ou ou
D = Dmín - Ai d = dmín - ai
1.2.3 Tolerância
Já se sabe que as peças podem sofrer uma variação entre a dimensão nominal e efetiva, no
entanto, essa variação deve ser pré-estabelecida no projeto, este procedimento determinará uma
tolerância dimensional para a fabricação das peças.
Logo, conclui-se que, a tolerância nada mais é do que a variação admissível da dimensão de
uma peça. E pode ser definida pela diferença entre os afastamentos superior e inferior ou entre as
dimensões máxima e mínima, e é representada pela letra t (FIG. 1.3 e 1.5).
Ai
ai
1.3.1 Eixo
Para o sistema de ajustes e tolerância, eixo será qualquer elemento, no qual a superfície
externa destina-se a encaixar internamente na superfície de outro elemento (FIG. 1.6).
1.3.2 Furo
Para o sistema de ajustes e tolerância, furo será qualquer elemento, no qual a superfície
interna destina-se a encaixar com uma superfície externa de outro elemento (FIG. 1.6).
Observação: podem ocorrer certos casos em que um mesmo elemento possua partes
consideradas furos e outras consideradas eixos.
EIXO
FURO
EIXO
FURO
D máx
d mín
É indicada pelo símbolo Fmáx, por se tratar de folga sempre resultará em resultados positivos,
e é dada pela fórmula:
F mín
D mín
d máx
É indicada pelo símbolo Fmín, da mesma forma que a folga máxima, sempre resultará em
valores positivos, e é dada pela fórmula:
1.3.4 Interferência
Em um acoplamento eixo-furo, quando o eixo for maior que o furo, existira uma diferença
entre as dimensões do furo e do eixo, essa diferença é chamada de Interferência (FIG. 1.9 e 1.10). A
interferência é indicada pelo símbolo I.
D mín
mín
I
d mín
D máx
FIG. 1.10 – Interferência mínima.
É indicada pelo símbolo Imín, da mesma forma que a interferência máxima, sempre resultará
em valores negativos, e é dada pela fórmula:
1.3.5 Ajuste
É o comportamento de um eixo em um furo, ambos com a mesma dimensão nominal,
caracterizada pela folga ou interferência apresentada.
D máx
d máx
d mín
D mín
FIG. 1.11 – Ajuste incerto.
I máx
F máx
1.3.6 Eixo-base
É o eixo cuja dimensão máxima é igual à dimensão nominal (as = 0) (FIG 1.13).
1.3.7 Furo-base
É o furo cuja dimensão mínima é igual à dimensão nominal (Ai = 0) (FIG 1.13).
d mín
D mín
8
FIG. 1.13 – Eixo-base e Furo-base.
1.4 Exercícios
5) Um furo tem Dmáx = 57,015mm, também se sabe que a tolerância de sua fabricação é igual
a 0,028mm e que seu Ai é igual a –0,013mm. Determine:
a) Dimensão mínima.
b) Dimensão nominal.
c) Afastamento superior.
Ø36 ±0,027
+0,018
30 -0,045
+0,036
45 0
+0,013
+0,009
Ø20 -0,005
Ø20 0
a) Dimensão nominal do acoplamento.
b) A tolerância t do furo.
c) As dimensões máxima e mínima do furo.
d) A tolerância t do eixo.
e) As di mensões máxima e mínima do eixo.
f) Que tipo de ajuste é este.
g) Se existe furo-base e/ou eixo-base.
h) As folgas e/ou interferências máximas e mínimas.
11
2.1 Introdução
As tolerâncias não são escolhidas ao acaso. Em 1926, entidades internacionais organizaram
um sistema que acabou sendo adotado no Brasil pela ABNT: o Sistema de tolerâncias e ajustes
ABNT/ISO (NBR 6158).
IT01 IT0 IT1 IT2 IT3 IT4 IT5 IT6 IT7 IT8 IT9 IT10 IT11 IT12 IT13 IT14 IT15 IT16
3
i = 0,45 D + 0,001D
O primeiro termo se refere a fatores de ordem econômica e o segundo aos erros dos
instrumentos de medição.
i = unidade de tolerância expressa em mícron (µ).
D = média geométrica dos valores extremos de cada grupo de dimensões (TAB. 2.4).
Os valores de t devem ser arredondados de acordo com os critérios da tabela TAB. 2.3, e
são expressos em µm.
2.2.4 Exemplo:
Calcular a unidade de tolerância (i) para 17,5mm, e determinar, utilizando-se do cálculo,
qual a tolerância fundamental para a qualidade de trabalho IT8.
Resolução:
O grupo de dimensões em que o valor de 17,5mm esta compreendido, tem como valores
extremos 10mm e 18mm (TAB. 2.4), logo, o primeiro passo é calcular a média geométrica destes
dois valores:
D = 10x18
D = 13,41mm
O segundo passo é jogar o valor de D na fórmula da unidade de tolerância:
i = 0,45 3 13,41 + 0,001 x 13,41
i = 0,45 x 2,3757 + 0,01341
i = 1,0690 + 0,01341
i = 1,0824µm
Para determinar a tolerância fundamental para a qualidade IT8 deve-se multiplicar o valor
de i pelo número referente à qualidade de trabalho IT8 (TAB. 2.2).
t = 25i
t = 25 x 1,0824 µm
13
t = 27,06µm
Utilizando os critérios de arredondamento (TAB. 2.3), para valores inferiores a 100µm, o
arredondamento deve ser múltiplo de 1, portanto, temos:
t = 27µm
2.3.3 Exemplo:
A representação da esquerda mostra a posição do campo de tolerância como sendo g e a
qualidade de trabalho 6 (FIG. 2.3).
De acordo com a tabela 2.5 os valores para os afastamentos da indicação g6 para dimensão
nominal igual a 35mm são: as = -0,009mm e ai = -0,025mm. Portanto, na representação da direita a
indicação g6 foi substituída pelos valores dos afastamentos superior e inferior (FIG. 2.3).
-0,009
Ø35g6 Ø35 -0,025
FIG. 2.3 – Possíveis representações de tolerância em desenhos mecânicos.
TABELA 2.5 – Campo de tolerâncias para eixos – Reprodução parcial da Tabela ABNT/ISSO NBR 6158.
15
acima de até f7 g6 h6 j6 k6 m6 n6 p6 r6
-6 -2 0 4 +6 +10 +12 +16
0 3 -
-16 -8 -6 -2 0 +4 +6 +10
-10 -4 0 +6 +9 +12 +16 +20 +23
3 6
-22 -12 -8 -2 +1 +4 +8 +12 +15
-13 -5 0 +7 +10 +15 +19 +24 +28
6 10
-28 -14 -9 -2 +1 +6 +10 +15 +19
-16 -6 0 +8 +12 +18 +23 +29 +34
10 18
-34 -17 -11 -3 +1 +7 +12 +18 +23
-20 -7 0 +9 +15 +21 +28 +35 +41
18 30
-41 -20 -13 -4 +2 +8 +15 +22 +28
-25 -9 0 +11 +18 +25 +33 +42 +50
30 50
-50 -25 -16 -5 +2 +9 +17 +26 +34
-30 -10 0 +12 +21 +30 +39 +51 +60
50 65
+41
+62
65 80 -60 -29 -19 -7 +2 +1 +20 +32 +43
-36 -12 0 +13 +25 +35 +45 +59 +73
80 100
+51
+76
100 120 -71 -34 -22 -9 +3 +13 +23 +37 +54
TABELA 2.6 – Campo de tolerâncias para furos – Reprodução parcial da Tabela ABNT/ISSO NBR 6158.
16
acima de até F6 G7 H7 J7 K7 M7 N7 P7 R7
+12 +12 +10 +4 0 -6 -10
0 3 - -
+6 +2 0 -6 -10 -16 -20
+18 +16 +12 +6 +3 0 -4 -8 -11
3 6
+10 +4 0 -6 -9 -12 -16 -20 -23
+22 +20 +15 +8 +5 0 -4 -9 -13
6 10
+13 +5 0 -7 -10 -15 -19 -24 -28
+24 +18 +10 +6 0 -5 -11 -16
10 18 +27 +16
+6 0 -8 -12 -18 -23 -29 -34
+33 +58 +21 +12 +6 0 -7 -14 -20
18 30
+20 +7 0 -9 -15 -21 -28 -35 -41
+41 +34 +25 +14 +7 0 -8 -17 -25
30 50
+25 +9 0 -11 -18 -25 -33 -42 -50
+49 +40 +30 +18 +9 0 -9 -21 -30
50 65
60
-32
65 80 +30 +10 0 -12 -21 -30 -39 -51 -62
+58 +47 +35 +22 +10 0 -10 -24 -38
80 100
-73
-41
100 120 +36 +12 0 -13 -25 -35 -45 -59 -76
1) Calcule a unidade de tolerância (i) para 12mm, e determine, utilizando o cálculo, qual a
tolerância fundamental para a qualidade IT7.
5) Uma empresa de usinagem fabrica dois tipos de eixos, um com dimensão Ø37a6 (eixo nº1), e
outro com dimensão Ø49g7 (eixo nº2). Com base nos dados e em seus conhecimentos,
responda qual deles possui a dimensão mínima mais próxima da respectiva dimensão
nominal?
3.1 Blocos-padrão
Em geral, são peças em forma de pequenos paralelepípedos, utilizadas principalmente em
controle, calibração e verificação de instrumentos de metrologia. Porém, suas formas podem variar
entre piramidais e cilíndricos. Os blocos se diferenciam entre si devido as variações de espessura
(FIG. 3.1), podem ser encontrados em milímetros ou em polegadas.
2m 4,5 10
m mm mm
Bloco-padrão Protetor
Blocos-padrão
Bloco-padrão Protetor
FIG. 3.2 – Exemplo da utilização dos blocos-padrão protetores.
Os blocos-padrão possuem dimensões muito exatas, porém com o uso estas dimensões vão
perdendo a precisão.
Por serem mais resistentes, os blocos-padrão protetores são utilizados com a finalidade de
impedir que os blocos-padrão entrem em contato direto com instrumentos, acessórios ou ferramentas,
minimizando assim, o desgaste dos blocos-padrão (FIG. 3.2).
Obs.: As espessuras dos blocos-padrão protetores devem ser levadas em conta quando for
feito o empilhamento.
3.1.3 Classificação
Os blocos-padrão podem ser encontrados em até cinco (5) classes que variam de acordo com
o tipo de aplicação (TAB. 3.1).
Obs.: A quinta classe que está faltando na tabela 3.1 é a classe denominada K, que é
classificada entre as classes 00 e 0, porque apresenta as características de desvio dimensional dos
blocos-padrão da classe 0, porém com desvio de paralelismo das faces similar aos blocos-padrão da
classe 00.
Por seu custo ser menor do que o custo da classe 00, os blocos-padrão da classe K são muito
utilizados em laboratórios de referência na calibração de blocos-padrão.
A aderência obtida através deste processo é gerada a partir de um fenômeno físico conhecido
como atração molecular, este fenômeno é definido como a aderência de dois corpos metálicos que
tenham superfícies de contato finamente polidas.
Obs.: A pressão exercida durante o empilhamento tem como finalidade expulsar a camada
de ar existente entre as superfícies dos blocos, porém, até mesmo os blocos-padrão, que possuem
superfícies muito lisas, apresentam uma pequena rugosidade que impede que o ar seja totalmente
expulso.
Por tanto, sempre haverá uma fina lâmina de ar entre os blocos-padrão.
É comum que ao passar do tempo, mesmo com a caixa de jogo dos blocos fechada sem nunca
ter sido aberta, os blocos percam a exatidão dimensional, isto ocorre devido a tensões internas dos
blocos, que fazem com que o mesmo vá perdendo a exatidão durante os anos. Geralmente os
fabricantes fornecem o quanto os blocos perdem em um determinado período para que durante o
empilhamento estes erros sejam considerados.
3.1.6 Conservação
Para uma maior vida útil dos blocos-padrão, alguns cuidados devem ser tomados, como
evitar que os blocos sofram quedas, entrem em contato sem o uso dos blocos protetores com as peças
avaliadas, etc.
Também é recomendado, que após sua utilização, os blocos sejam devidamente limpos e
recebam uma leve camada de vaselina para evitar a oxidação (os blocos de cerâmica não devem ser
lubrificados).
3.2 Calibradores
São instrumentos que determinam as dimensões limites de uma determinada peça,
geralmente são fabricados de aço-carbono e suas faces de contato são temperadas e retificadas para
garantir maior durabilidade e precisão.
22
Os calibradores são empregados para verificar se as peças de uma produção em série estão
dentro dos limites de sua tolerância, para se fazer esta verificação os calibradores devem estar
regulados com a dimensão mínima (lado passa) e a dimensão máxima (lado não-passa) das peças que
estiverem sendo analisadas.
O motivo pelo qual os calibradores são usados no lugar de paquímetros, micrômetros e etc.,
em uma produção em série, os paquímetros e outros equipamentos de metrologia executam uma
medição direta, já os calibradores fazem uma medição indireta por comparação, ou seja, o calibrador,
já regulado com as dimensões máxima e mínima, é confrontado com a peça em avaliação, que
teoricamente deve possuir uma dimensão efetiva dentro das dimensões limites pré-estabelecidas no
calibrador.
Se a peça estiver dentro das dimensões do calibrador, ela estará dentro de sua tolerância de
fabricação, no entanto se a peça avaliada estiver fora das dimensões do calibrador, ela estará fora de
sua tolerância de fabricação e por tanto deverá ser descartada ou, se for o caso, deverá voltar à linha
de produção para que sua dimensão seja corrigida.
Na maioria dos casos os calibradores são formados por uma única peça (FIG. 3.1), mas
dependendo da situação podem ser encontrados em duas “partes” (FIG. 3.7) uma com a dimensão
máxima e outra com a dimensão mínima.
Obs.: Normalmente o lado não–passa de um calibrador, seja ele de eixos ou de furos, tem
chanfros e uma marca de cor vermelha. Também é importante saber que os calibradores devem entrar
no furo ou no eixo por seu próprio peso, sem a necessidade do operador exercer alguma pressão.
0 30 +13
O furo que estiver sendo avaliado deve permitir a entrada do lado passa e não permitir a
entrada da outra extremidade, o lado não passa.
Em peças onde seja necessário executar a verificação de uma medida interna entre 80mm a
260mm, utiliza-se o calibrador chato ou calibrador de contato parcial (FIG. 3.3), com a finalidade de
facilitar a verificação, devido ao seu baixo peso.
110 G7
+47 +12
Corte transversal
FIG. 3.3 – Calibrador chato para 110G7.
O calibrador chato também pode ser encontrado de forma escalonada (FIG. 3.4).
MIN MAX
170 H6
0 +25
22 k6
+2 +15
MIN MAX
110 m5 110 m5
+13 +28
250 g7
O calibrador de boca ajustável (FIG. 3.9), como o nome já diz, pode ser ajustado a várias
dimensões internas, por este motivo ele é muito utilizado nas industrias (principalmente em pequenas
e médias), pois ele substitui um número considerável de calibradores de boca.
MAX
MIN
20 - 25mm
Para facilitar as verificações é utilizada uma fina camada de corante durante as verificações
por atrito e do diâmetro.
M 12
Tanto o calibrador de anel quanto o calibrador tampão de roscas, possuem ranhuras que
servem para coletar os cavacos e/ou sujeiras que estejam aderidos aos filetes das roscas, mesmo assim,
é recomendado que se faça uma limpeza cuidadosa nas roscas antes da verificadas.
3.2.2 Conservação
Da mesma forma que os blocos-padrão os calibradores devem receber alguns cuidados
especiais. Os calibradores devem ser manuseados com cuidado para que não sofram choques e
27
quedas, após o uso eles devem ser devidamente limpos e lubrificados e guardados em estojo e em
local apropriado.
3.3 Exercícios
2) Durante o empilhamento, ocorre um fenômeno entre os blocos padrão que é conhecido como:
a) Atração magnética.
b) Atração física.
c) Atração molecular.
d) Atração de tensões internas.
6) Para que um eixo, avaliado com a utilização de um calibrador de boca, esteja dentro da
tolerância dimensional é necessário que o eixo:
a) Passe na boca menor e não passe na boca maior.
b) Passe na boca maior e não passe na boca menor.
c) Não passe em nenhuma das bocas.
d) Passe nas duas bocas.
9) Uma empresa produz 5 tipos diferentes de eixos, sendo eles: 20h6, 22m6, 22n6, 24g6 e 25h6. O
departamento de qualidade quer escolher os tipos e a quantidade dos calibradores que deverão ser
28
utilizados na avaliação da tolerância dimensional destes eixos. A avaliação será feita avaliando-se uma
peça, escolhida aleatoriamente, de cada lote.
TIPOS DE CALIBRADOR
DE BOCA AJUSTÁVEL
DE BOCA CHATO
(10-15mm / 15-20mm / 20-25mm)
CUSTO X X 3X
/2
Com base na tabela acima, pode-se afirmar que a escolha mais adequada será:
a) 3 calibradores chatos e 2 calibradores de boca.
b) 2 calibradores de boca ajustável e 3 calibradores de boca.
c) 1 calibrador de boca e 1 calibrador de boca ajustável.
d) 5 calibradores de boca.
29
4.1 Introdução
Mesmo com a utilização de máquinas-ferramenta de alta tecnologia, surgem desvios de
fabricação nas peças, esses desvios são chamados de erros geométricos.
Estes erros podem ser divididos em dois grupos:
• Erros macrogeométricos: são erros de forma, detectáveis por instrumentos
convencionais, incluem os erros de planeza, circularidade, ondulações e etc.
• Erros microgeométricos: também conhecidos como rugosidade, são erros detectáveis
por equipamentos especiais.
Vibrações, desgaste prematuro do fio de corte da ferramenta, variações de dureza da peça ao
longo do plano de usinagem, deficiência de fixação da peça e folga das guias da máquina podem ser
alguns dos fatores causadores dos erros geométricos.
Para que estes erros não prejudiquem o funcionamento do conjunto para o qual as peças
foram projetadas, estes devem ser limitados através das tolerâncias geométricas.
superfície real
Podem ocorrer casos em que uma mesma peça apresente superfícies efetivas diferentes, isso
irá depender dos diferentes sistemas e condições de medições que forem utilizados na avaliação.
Retilineidade
Planeza
Circularidade
Cilindricidade
4.3.1 Retilineidade
Essa tolerância determina que cada linha deve estar limitada pelo campo de tolerância, que
neste caso é formado por duas linhas, paralelas e imaginárias, mantendo uma distância igual ao valor
da tolerância indicada no desenho (FIG. 4.4).
0,5
FIG. 4.4 – Representação da tolerância de retilineidade com seu respectivo campo de tolerância.
Quando o valor da tolerância for precedido pelo símbolo Ø, o campo de tolerância passara
a ser formado por um único cilindro cujo diâmetro é igual ao valor da tolerância indicada no projeto
(FIG. 4.5).
Imagine a seguinte situação: uma peça possui tolerância dimensional com valor de 0,5mm e
uma tolerância de Planeza com valor de 0,8mm (FIG. 4.7).
Se uma peça, com a dimensão mínima 29,9mm, for avaliada poderá apresentar variações de
planeza de 0,8mm (FIG. 4.8).
32
FIG. 4.7 – Exemplo de peça com erro na escolha do valor de tolerância de planeza.
31,995
32 j6
4.3.3 Circularidade
Determina que para a peça esteja dentro da tolerância de circularidade, a superfície circular
indicada no desenho deve estar compreendida entre dois círculos, concêntricos e imaginários, que
possuam uma diferença, igual ao valor da tolerância, entre seus raios (FIG.4.10).
FIG. 4.10 – Representação da tolerância de circularidade com seu respectivo campo de tolerância.
33
4.3.4 Cilindricidade
A tolerância de circularidade determina que toda a superfície circular indicada no desenho
deve estar limitada por dois cilindros, coaxiais e imaginários, que possuam uma diferença, igual ao
valor da tolerância, entre seus raios (FIG.4.11).
A seção A-A
FIG. 4.11 - Representação da tolerância de cilindricidade com seu respectivo campo de tolerância.
Para a peça estar dentro da tolerância de uma linha qualquer, a linha deve estar compreendida
pelo campo de tolerância (FIG. 4.14).
Perfil Real
Perfil Geométrico
Estas esferas limitam duas superfícies que as tangenciam, formando assim o campo de
tolerância (FIG. 4.16).
Campo de tolerância
Superfície Geométrica
Tolerância de posição
Orientação para Símbolo
elementos associados
Paralelismo
Perpendicularidade
Inclinação
Para informar qual é o elemento de referência, este deve ser conectado por uma linha a um
quadrado que possui em seu interior uma letra maiúscula que denomina o elemento de referência.
A extremidade da linha que estiver em contato com o elemento de referência possui um
pequeno triângulo enegrecido (FIG. 4.17).
Obs.: Serão considerados desprezíveis os erros de forma dos elementos associados, para
evitar a separação dos métodos de medição e facilitar o compreendimento do assunto.
4.4.1 Paralelismo
A tolerância de paralelismo estipula que uma linha ou superfície possua todos os seus pontos
equidistantes a um eixo ou plano de referência.
No exemplo a seguir (FIG. 4.17), pode-se observar que a superfície superior deve estar
compreendida entre dois planos distantes 0,9 mm e paralelos ao plano de referência “A”.
FIG. 4.17 - Representação da tolerância de paralelismo com seu respectivo campo de tolerância.
36
No próximo exemplo (FIG. 4.18) o valor da tolerância é precedido pelo símbolo de diâmetro,
quando isto ocorrer o campo de tolerância será uma zona cilíndrica com diâmetro igual ao valor da
tolerância.
4.4.2 Perpendicularidade
Esta tolerância determina que para uma peça ser aprovada, a superfície avaliada deve estar
compreendida por um campo de tolerância, campo este, que é formado por duas retas ou por dois
planos paralelos entre si e perpendiculares à reta ou superfície de referência.
Elemento de referência
FIG. 4.20 – Campo de tolerância da tolerância de perpendicularidade.
37
4.4.3 Inclinação
A tolerância de inclinação possui um campo de tolerância formado por duas linhas ou duas
superfícies paralelas entre si e inclinadas, de acordo com o ângulo indicado no desenho, em relação
ao elemento de referência (FIG. 4.21). A distância entre os planos ou entre as retas deve ser igual ao
valor da tolerância.
Elemento de referência
FIG. 4.21 – Representação da tolerância de inclinação com seu respectivo campo de tolerância.
Existe outra maneira de estipular a tolerância de inclinação sem ser por meio da tolerância
de orientação, este outro método indica, na própria cota, a variação angular permissível do elemento
analisado, determinando o ângulo máximo e o ângulo mínimo (FIG. 4.22).
É importante salientar que são dois métodos totalmente diferentes, e não devem ser
confundidos, um erro de interpretação poderá acarretar na aprovação de uma peça irregular, ou a
reprovação de uma peça dentro da tolerância.
A tolerância de perpendicularidade é um tipo de tolerância de inclinação, porém um tipo
especial, pois seu ângulo será sempre 90º.
Tolerância de posição
Posição para Símbolo
elementos associados
Posição de um elemento
Concentricidade e Coaxialidade
Simetria
38
4.5.1 Posição de um elemento
Esta tolerância especifica o quanto um elemento (ponto, plano, reta) pode se desviar de sua
posição teórica.
Quando o elemento tolerado for uma linha que não possa variar além de certos limites em
relação à sua cota nominal, a tolerância de posição de um elemento será determinada por duas linhas
paralelas que estejam dispostas simetricamente à linha nominal (FIG. 4.25).
Linha nominal
4.5.2.1 Concentricidade
Toda vez que duas ou mais figuras geométricas (círculos, cilindros, cones, etc.) possuírem
seus eixos coincidentes, dizemos que há uma relação de concentricidade entre eles (FIG. 4.27). Na
pratica é muito difícil conseguir esta concentricidade, ocorrendo então, o que chamamos de
excentricidade (FIG. 4.27). No entanto há a necessidade de estabelecer limites para esta
excentricidade, o que é feito com a utilização da tolerância de concentricidade.
FIG. 4.28 – Representação da tolerância de concentricidade com seu respectivo campo de tolerância.
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4.5.2.2 Coaxialidade
Dois ou mais elementos serão coaxiais quando possuírem o mesmo eixo.
A coaxialidade utiliza um cilindro, com diâmetro igual ao valor da tolerância, coaxial ao
elemento de referência, como campo de tolerância (FIG. 4.29). Logo para um elemento estar dentro
da tolerância seu eixo deverá estar compreendido neste cilindro.
FIG. 4.29 – Representação da tolerância de coaxialidade com seu respectivo campo de tolerância.
4.5.3 Simetria
Esta tolerância possui seu campo de tolerância formado por duas retas, ou dois planos
paralelos, afastados a uma distância igual ao valor especificado no desenho, e dispostos de maneira
simétrica em relação ao eixo (ou plano) de referência (FIG. 4.30).
FIG. 4.30 – Representação da tolerância de simetria com seu respectivo campo de tolerância.
O símbolo utilizado para indicar o batimento radial é o mesmo que indica o batimento axial,
a diferenciação é feita através da representação no desenho técnico (FIG. 4.32 e 4.33).
Campo de tolerância
FIG. 4.32 – Representação da tolerância de batimento radial com seu respectivo campo de tolerância.
FIG. 4.33 – Representação da tolerância de batimento axial com seu respectivo campo de tolerância.
4.7 Exercícios
2) Complete o desenho a seguir, de forma que a superfície superior possua uma tolerância de paralelismo
igual a 0,08mm em relação à base da peça.
a) a)
b) c)
4) Sabendo que o eixo a seguir deverá possuir uma tolerância de circularidade no valor de 0,5mm,
complete o desenho:
5) Sabendo que o eixo da parte com maior diâmetro da peça a seguir, deverá ser coaxial ao eixo da parte
com menor diâmetro, e a tolerância admitida será igual a 0,03mm, complete o desenho.
A B
43
CAPÍTULO 5 – RUGOSIDADE
5.1 Introdução
Para cada finalidade existe uma superfície mais adequada a atender as expectativas do
projeto, por exemplo, um escorregador deve ser feito utilizando uma chapa de aço com um
acabamento superficial diferente do acabamento superficial de uma chapa utilizada no piso de um
ônibus.
De modo geral a produção de peças com superfícies lisas apresenta um custo de produção
mais elevado. Em muitos casos o próprio processo de fabricação pode determinar o tipo de
acabamento da superfície.
Como já foi comentado, no capítulo de blocos-padrão, as superfícies, por mais perfeitas que
sejam, apresentam irregularidades.
Essas irregularidades compreendem dois grupos de erros: macrogeométrico e
microgeométrico, explicados no capitulo de tolerâncias geométricas. Neste capítulo só nos interessará
o erro microgeométrico.
5.2 Rugosidade
A rugosidade, também conhecida como erros microgeométricos, é um conjunto de
irregularidades, isto é, pequenas saliências e reentrâncias que caracterizam a superfície.
A rugosidade pode influir em alguns aspectos da peça, como:
• Qualidade de deslizamento;
• Resistência oferecida pela superfície ao escoamento de fluidos e lubrificantes;
• Qualidade de aderência que a superfície oferece a camadas protetoras;
• Vedação;
• Aparência;
• etc.
E
PS
5.3 Rugosímetro
O rugosímetro é um aparelho eletromecânico utilizado para verificar e analisar os problemas
relacionados à rugosidade de superfícies.
Existem rugosímetros que fornecem somente a leitura dos parâmetros de rugosidade, e há
também, rugosímetros que além da leitura, permitem a impressão da análise feita.
Os primeiros são mais utilizados em linhas de produção, enquanto os segundos têm mais uso
em laboratórios, pois apresentam um gráfico que é importante para uma análise mais profunda da
textura superficial.
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• Unidade de acionamento:
Tem a função de deslocar o apalpador sobre a superfície, em uma velocidade
constante e mantendo a mesma direção.
• Amplificador:
É dotado de um indicador de leitura que recebe os sinais da agulha, depois os amplia,
e em seguida os calcula de acordo com o parâmetro escolhido.
• Filtro:
Quando a medição da rugosidade é executada, o aparelho mostra o perfil da peça
composto da rugosidade e das ondulações. O filtro atua separando a rugosidade dos
erros de forma, isto ocorre separando os sinais de alta frequência, que caracterizam
a rugosidade, dos sinais de baixa frequência, que caracterizam as ondulações, por
tanto, o filtro deve permitir a passagem dos sinais de alta e reter os sinais de baixa
frequência.
Perfil da ondulação
(ondas curtas filtradas)
Perfil de rugosidade
(ondas longas filtradas)
lv le le le le le ln
lm
lt
FIG. 5.3 – Representação do comprimento para avaliação de rugosidade.
5.4.3 Sistema M
Linha média é a linha paralela à direção geral do perfil, no comprimento da amostragem, de
tal modo que a soma das áreas superiores, compreendidas entre esta linha e o perfil efetivo, seja igual
à soma das áreas inferiores, no comprimento da amostragem (le).
superfície efetiva
A1 A3
A2 A4
comprimento de amostragem
le
A1 + A3 = A2 + A4
FIG. 5.4 – Representação do sistema da linha média.
Y2
1 + 2 +⋯+
= =
FIG. 5.5 – Representação da rugosidade média.
VANTAGENS:
• Mais utilizado no mundo;
• Aplicável à maioria dos processos de fabricação;
• Quase todos os equipamentos apresentam esse parâmetro e etc.
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DESVANTAGENS:
• Oculta o defeito de um vale ou pico não típico;
• Nenhuma distinção é feita entre picos e vales e etc.
Obs.: Existe uma determinação para os valores do comprimento de amostragem (cut off),
tais valores podem ser consultados na tabela 5.3.
Z1 Z2 Z4 Z5
Z3
lv le le le le le ln
lm
lt
FIG. 5.6 – Representação da rugosidade máxima.
VANTAGENS:
• Informa a máxima deterioração da superfície vertical da peça;
• Tem grande aplicação na maioria dos países;
• Fornece informações complementares ao parâmetro Ra.
DESVANTAGENS:
• Nem todos os equipamentos fornecem o parâmetro.
• Pode dar uma imagem errada da superfície, pois avalia erros que muitas vezes não
representam a superfície como um todo;
• Individualmente, não apresenta informação suficiente a respeito da superfície (FIG.
5.7).
lv le le le le le ln
lm
lt
49
DESVANTAGENS:
• Em alguns casos, leva a resultados enganosos.
Z1 Z2 Z4 Z5
Z3
lv le le le le le ln
lm
lt
1+ 2+ 3+ 4+ 5
=
5
FIG. 5.9 – Representação da rugosidade média.
VANTAGENS:
• Informa a distribuição média da superfície vertical;
• É de fácil obtenção em equipamentos que fornecem gráficos;
• Em perfis periódicos, define muito bem a superfície.
DESVANTAGENS:
• Nem todos os equipamentos fornecem esse parâmetro;
• Assim como o Ry, não possibilita nenhuma informação sobre a forma do perfil, bem
como a distância entre as ranhuras.
Símbolo
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A partir destes símbolos básicos podemos complementá-los com mais informações, afim de
que todas as propriedades da superfície em questão sejam indicadas. As indicações são dispostas em
relação a seu símbolo básico (FIG. 5.10).
b
a c (f)
e d
FIG. 5.10 – Disposição das informações adicionais nos símbolos básicos.
Usinado acabado 6
Usinado em desbaste 25
Superfície em bruto -
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Obs.: Vale ressaltar que esta simbologia (TAB. 5.6) não é mais utilizada, por tanto, os
desenhos com este tipo de representação devem ser revisados, alterando a simbologia antiga para a
atual.
5.5 Exercícios
1) Defina rugosidade.
9) Complete o símbolo, de forma que ele possa ser utilizado para representar uma superfície que deverá
ser fresada com o valor da rugosidade entre N6 e 3,2µm, estrias paralelas ao plano de projeção, cut off
igual a 2,5mm e 1mm de sobremetal.
52
11) Observe:
retificado
N8
~
A representação acima não perderá seu significado quando for substituída por:
retificado
6,3
b) ( )
a) ( )
retificado
3,2
d) ( )
c) ( )
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BIBLIOGRAFIA
AGOSTINHO, O.L., LIRANI, J., RODRIGUES, A.C. dos S., Tolerâncias, ajustes, desvios e
análise de dimensões, São Paulo: Ed. Edgar Blücher LTDA, 1985.
NOVASKI, O. Introdução à engenharia de fabricação mecânica, São Paulo: Ed. Edgar Blücher
LTDA, 1998.
MATEOS, A.G., trad. NEIVA, A.C., Tolerância e ajustes, São Paulo: Ed. Polígono S.A., 1974
TELECURSO 2000. Curso profissionalizante – Metrologia, São Paulo: Ed. Globo, 1996.