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O petróleo é um combustível fóssil que, tem sua origem

proveniente de restos de vidas aquática de animais e vegetais


acumulados durante milhares de anos no fundo dos oceanos e lagos
primitivo. Os quais foram cobertos por sedimentos e sofreram
transformações químicas ao longo desses anos, devido a exposição
a diferentes pressões e temperaturas.

Possui estado físico oleoso, com uma densidade menor que a


água, sendo composto por uma mistura de compostos orgânicos,
moléculas de carbono e hidrogênio (hidrocarbonetos), dentre os
quais há uma predominância dos alcanos. Sua composição química
é complexa e é basicamente constituída por 14% de parafinas
normais; 30% de parafinas cíclicas; 10% de resinas e asfaltenos;
16% de parafinas ramificadas e 30% de aromáticos. Contudo, sua
composição química pode variar de acordo com a sua procedência,
ou seja, o local no qual foi extraído

A essa mistura complexa de hidrocarbonetos podem ser


associadas quantidades pequenas de outras substâncias, tais como:
o nitrogênio, o enxofre e oxigênio, que se encontram sob a forma
gasosa, líquida ou sólida, em poros e fraturas, em geral de rochas
sedimentares. Nas jazidas ou depósitos encontram-se também água
salgada e uma mistura de gases responsáveis pela pressão que
provoca a ascensão do petróleo através de poços perfurados. O
petróleo líquido é também chamado óleo cru para distingui-lo do óleo
refinado, produto comercial mais importante. O gás de petróleo (gás
natural) é uma mistura de hidrocarbonetos leves, enquanto as formas
semi - sólidas são compostas de hidrocarbonetos pesados.
O petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos e quantidades variáveis de
não-hidrocarbonetos. Quando ocorre no estado líquido em reservatórios de
subsuperfície ou em superfície, é denominado de óleo (ou óleo cru, para diferenciar
do óleo refinado). É conhecida como condensado a mistura de hidrocarbonetos que
encontra-se no estado gasoso em subsuperfície e torna-se líquida na superfície. Já o
termo gás natural se refere à fração do petróleo que ocorre no estado gasoso ou em
solução no óleo em reservatórios de subsuperfície.

Outra forma de ocorrência dos hidrocarbonetos são os hidratos de gás, que consistem
em cristais de gelo com moléculas de gás (etano, propano e, principalmente,
metano). Os hidratos de gás ocorrem em condições bastante específicas de pressão
e temperatura, sendo mais comuns em depósitos rasos nas regiões polares ou em
águas profundas em vários pontos do planeta.
O petróleo contém centenas de compostos diferentes. Estudos realizados em
amostras de óleo do campo de Ponca City (Oklahoma, EUA) foram identificados cerca
de 350 hidrocarbonetos, 200 compostos de enxofre, além de diversos não-
hidrocarbonetos.

Em termos elementares, o petróleo é composto essencialmente por carbono (80 a


90% em peso), hidrogênio (10 a 15%), enxofre (até 5%), oxigênio (até 4%),
nitrogênio (até 2%) e traços de outros elementos (ex: níquel, vanádio, etc). A
composição do petróleo é geralmente descrita em termos da proporção de
hidrocarbonetos saturados, hidrocarbonetos aromáticos e não-hidrocarbonetos.

Os hidrocarbonetos saturados, compostos de C e H unidos por ligações simples,


incluem os alcanos normais (parafinas normais ou n-alcanos), os isoalcanos
(isoparafinas ou alcanos ramificados) e os cicloalcanos (alcanos cíclicos ou naftenos).
Os n-alcanos com menos de 5 átomos de carbono (metano, etano, propano e butano)
ocorrem sob a forma de gás em condições normais de pressão e temperatura,
enquanto aqueles de 5 a 15 átomos de carbono são líquidos e os com mais de 15
átomos de carbono variam de líquidos viscosos a sólidos. A maior parte dos alcanos
normais presentes no petróleo possuem até 40 átomos de carbono. Os isoalcanos
estão presentes pricipalmente com compostos de até 10 átomos de carbono, embora
ocorram com até 25 átomos. Os cicloalcanos podem apresentar até 6 anéis de
carbono, cada qual com 5 ou 6 átomos de carbono. Iso- e cicloalcanos ocorrem
principalmente no estado líquido.

Os Hidrocarbonetos aromáticos são compostos que apresentam o anel aromático


(benzeno) e ocorrem sempre no estado líquido. Podem apresentar mais de um anel
aromático, como os naftalenos (2 anéis) e os fenantrenos (3 anéis). O tolueno, com
apenas um núcleo benzênico, é o composto aromático mais comum no petróleo,
seguido pelo xileno e o benzeno.

Finalmente, os não-hidrocabonetos são compostos que contém outros elementos,


além do carbono e hidrogênio, denominados de heteroátomos. Como os elementos
nitrogênio, enxofre e oxigênio são os heteroátomos mais comuns, esses compostos
são geralmente conhecidos como NSO. Também é comum a ocorrência de metais
(especialmente níquel e vanádio) associados á matéria orgânica em compostos
denominados de organometálicos. As resinas e asfaltenos são compostos NSO de alto
peso molecular, pouco solúveis em solventes orgânicos. Sua estrutura básica consiste
de ‘’camadas’’ de compostos poliaromáticos condensados, empilhadas sob a forma
de agregados. A proporção de resinas e, principalmente, de asfaltenos no petróleo é
diretamente proporcional a sua viscosidade.

Existem basicamente dois tipos de classificações de óleos. Aquelas propostas por


engenheiros baseiam-se na composição e propriedades físico-químicas do óleo
(densidade, viscosidade, etc) e são voltadas para as áreas de produção e refino.

Já as classificações propostas por geólogos dão ênfase à composição, sendo voltadas


para a origem e evolução do petróleo. Dentre as classificações de caráter geológico,
uma das mais usadas é a proposta por Tissot & Welte (1978) que divide os óleos em
seis tipos: parafínicos, parafínico-naftênicos, naftênicos, aromáticos intermediários,
aromáticoasfálticos e aromático-naftênicos. A composição de cada tipo reflete a
origem, o grau de evolução térmica e os processos de alteração a que o petróleo foi
submetido. Os óleos também são comumente chamados de leves ou pesados quando
suas dendidades são,
respectivamente, menores ou maiores do que a de água.

Os gases naturais, por sua vez, são classificados como gás seco ou úmido. O gás
seco é composto essencialmente por metano, enquanto no gás úmido estão
presentes também etano, propano e butano em proporções variáveis. Além dos
hidrocarbonetos, outros compostos gasosos podem estar associados, como o dióxido
de carbono (CO2), gás sulfídrico (H2S), e mais raramente, Hélio (He) e hidrogênio
(H). O gás não-associado é aquele que ocorre sozinho no reservatório, e o gás
associado ocorre junto com o óleo.

O petróleo é basicamente formado por hidrocarbonetos, juntamente com


pequenas frações de compostos orgânicos contendo oxigênio, nitrogênio e
enxofre na estrutura molecular. Também aparecem grupos de substâncias
de elevados pesos moleculares classificadas como resinas e asfaltenos.
Considerando apenas os hidrocarbonetos, substâncias contendo
apenas carbono e hidrogênio, o petróleo é formado principalmente por
hidrocarbonetos pertencentes a três séries:
1. Parafinas 15% até 60%
2. Naftenos 30% até 75%
3. Aromáticos 6% até 30%
As parafinas são hidrocarbonetos saturados de cadeia aberta,
podendo ser de cadeia linear ou ramificada. Pertencem a série homologa
dos alcanos. Os quatro alcanos com até quatro carbonos, metano, etano,
propano, butano e isobutano, são gasosos. Isso significa que são gasosos
nas CNTP, 0°C e 1 atm. As parafinas de cinco a quinze carbonos são líquidas
e acima disso são sólidas. No petróleo são encontradas parafinas com até
quarenta carbonos.
Na composição do petróleo, também são encontrados compostos
orgânicos que possuem átomos de nitrogênio, oxigênio e enxofre, além de
poder conter também alguns metais. Visto que o petróleo foi formado pela
decomposição lenta (milhões de anos) de matéria orgânica (seres animais
e vegetais), é de se esperar que a maior parte de sua composição seja de
hidrocarbonetos, sendo, portanto, natural que elementos derivados da
matéria orgânica encontrem-se menor quantidade no petróleo extraído
atualmente.
O problema de o petróleo conter nitrogênio e enxofre é que esses são
responsáveis pela liberação de gases tóxicos que poluem a atmosfera no
momento da queima dos combustíveis derivados do petróleo.
Tipos de petróleo:

- Petróleo Brent: petróleo produzido na região do Mar do Norte, provenientes dos sistemas
de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na sua forma bruta (crú) sem passar
pelo sistema de refino.

- Petróleo Light: petróleo leve, sem impurezas, que já passou pelo sistema de refino.

- Petróleo Naftênico: petróleo com grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos.

- Petróleo Parafínico: petróleo com grande concentração de hidrocarbonetos parafínicos.

- Petróleo Aromático: com grande concentração de hidrocarbonetos aromáticos.


Muito boa a sua explanação sobre o assunto em pauta. Contudo, o que chamou a
minha atenção foi a questão relacionada a conter substancias poluentes e isso deve ser uma
preocupação de todos nós no que tange a nossa qualidade de vida.

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