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Atenção Integral à Saúde I | Aula 7 - Página |1

AULA 7 – Os quatro princípios de medicina familiar

Estratégia de saúde da família: política de saúde que ordena a atenção primária no Brasil. A
estratégia precisa de um médico da família na sua equipe multiprofissional.
Medicina de família: especialidade médica reconhecida mundialmente, com mais de 30 anos.
Trabalham na estratégia de saúde da família, mas esse não é o seu único campo. O médico da
família incorpora em sua prática os quatro princípios de medicina familiar. Esses princípios, cada
qual igualmente importante para Educação e Prática, pode formar a base para o desenvolvimento
de objetos mais específicos.
+ Médico de família efetivo traz uma série única de qualidades e habilidades para série prática
única, mantendo essas em dia e aplicando-as usando o método clínico centrado no paciente para
manter e promover a saúde dos pacientes em sua pratica.
PRINCÍPIOS DA MEDICINA FAMILIAR: regem a medicina familiar.
Primeiro – Médico de família é um clínico competente (habilidoso): ele precisa ter um
conhecimento clínico amplo, pois é a porta de entrada para o sistema de saúde. Ou seja, ele acaba
determinando que recursos são necessários para aquele paciente (pode onerar o sistema).
+ Médicos de família:
- Demonstram competência no método clínico centrado no paciente.
- Integram uma busca sensitiva, habilidosa e apropriada da doença.
- Demonstram um entendimento da experiência do paciente de adoecer (particularmente suas
ideias, sentimentos e expectativas) e o impacto da doença na vida do paciente.
- Usa sua compreensão do desenvolvimento humano e familiar e de outros sistemas sociais para
desenvolver uma abordagem abrangente no manejo das doenças e da experiência de adoecer nos
pacientes e suas famílias.
- São adeptos também de trabalhar com o paciente de forma a alcançar base comum na definição
do problema, objetivos do tratamento e papéis do médico e do paciente no manejo.
- São habilidosos em fornecer informações ao paciente de maneira a respeitar sua autonomia e
autoriza-los a tomar conta de seus próprios cuidados de saúde e tomar decisões conforme seu
melhor interesse.
- Tem competência no amplo campo dos problemas comuns, mas que ameaçam a vida e
emergências tratáveis em paciente de todos os grupos etários. Ou seja, o médico da família
precisa de um conhecimento básico de todas as doenças (horizontal) enquanto o especialista
precisa de um conhecimento vasto em uma única área (vertical).
- Sua abordagem aos cuidados de saúde é baseada na melhor evidencia cientifica disponível.
Segundo – Médico da família é fonte de recursos para sua população: médico fornecendo
informações, medicamentos, acesso a outros recursos da comunidade (serviços públicos ou
grupos de ajuda), etc.
+ Médicos de família:
- Considera sua prática em termos de “população de risco” e organiza sua prática de forma a
assegurar que a saúde dos pacientes seja mantida mesmo quando eles não vão a Unidade de
Saúde. Tal organização requer habilidade de avaliar novas informações e sua relevância para
prática, conhecimento e habilidades de avaliar a efetividade do cuidado fornecido na prática, o
uso apropriado de informações médicas e/ou outros sistemas de informações, e habilidade de
planejar e implementar vigilância que venha aumentar a saúde de seus pacientes.
- Tem estratégias efetivas para ser autodidata durante toda vida.
- Médicos de família tem responsabilidade de advogar políticas públicas que promovam a saúde
de seus pacientes. Ex. via notificações.
- Tem responsabilidade compartilhada com o sistema de saúde para usar recursos de forma sábia.
- Consideram as necessidades tanto do indivíduo como da comunidade.
Nathalia Crosewski – 2013.2
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Terceiro - Medicina familiar é uma disciplina baseada na comunidade: a medicina da família é


baseada na comunidade e está significativamente influenciada por fatores da comunidade. Como
um membro da comunidade, o médico de família é hábil em responder as necessidades das
pessoas, adaptar-se rapidamente as mudanças de circunstâncias e mobilizar fontes apropriadas
para responder as necessidades dos pacientes.
- Exemplos: funcionamento da unidade na hora que a população pode frequentar, médico
especializado nas condições mais frequentes na sua área.
- Problemas clínicos que se apresentam ao médico de família baseado na comunidade não são
pré-selecionadas e são normalmente encontrados em estágios indiferenciados (muitas
possibilidades diagnósticas para aquele sintoma). Médicos de família são habilidosos em trabalhar
com a ambiguidade e a incerteza.
+ Médicos de família:
- Veem pacientes com doenças crônicas, problemas emocionais, distúrbios agudos, atingindo
tanto aquele que são simples e autolimitados a aqueles que ameaçam a vida, e problemas
biopsicossociais.
- Devem fornecer cuidados paliativos para pacientes terminais.
- Podem cuidar de pacientes em sua clínica no hospital, incluindo o departamento de emergências
ou em casa. Médicos de família veem eles mesmos como parte da rede de cuidados de saúde e
são habilidosos em colaborar como membros de uma time ou líderes de um time. Eles usam
referir para especialistas e fontes comunitárias judiciosamente.
Quarto – Relação médico-paciente é central para o papel de médico da família: é preciso que
médico crie um vínculo com o paciente.
+ Médicos e família:
- Tem uma compreensão e uma apreciação da condução humana, especialmente da natureza do
sofrimento e resposta dos pacientes às doenças. Médicos de família estão conscientes de seus
limites e sua força e reconhecem quando seus próprios assuntos interferem para um cuidado
efetivo.
- Conhecem desigualdade de poder entre os médicos e pacientes e o potencial de abuso desse
poder.
- Fornecem cuidados continuados aos seus pacientes.
- Usam contatos repetidos com pacientes para construir seu relacionamento e promover o poder
curativo de suas interações.
- Com o tempo, o relacionamento tem uma importância especial para os pacientes, suas famílias e
o médico. Como resultado, o médico de família torna-se um advogado do paciente.

Nathalia Crosewski – 2013.2

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