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Gestão
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
3 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
5 MATEMÁTICA FINANCEIRA
6 RELACIONAMENTO BANCÁRIO
7 ORÇAMENTO EMPRESARIAL
MÓDULO II
9 GESTÃO DE APLICAÇÕES
12 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
MÓDULO III
13 CONTAS A PAGAR
14 CONTAS A RECEBER
15 CRÉDITO E COBRANÇA
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15.2.1 Agir o mais cedo possível
16 FLUXO DE CAIXA
MÓDULO IV
17 ECONOMIA E MERCADO
18 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
19 PLANO DE NEGÓCIOS
20 ESTRATÉGIAS EM FINANÇAS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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Essas e outras perguntas fazem parte do dia a dia de diversas pessoas
e empresas. Não é um privilégio de pessoas ou grupos com pouco ou quase
nenhum poder aquisitivo, isso porque no mundo capitalista e com o desenfreado
desequilíbrio financeiro entre as classes socioeconômicas, todos passam por
dificuldades, inclusive os grandes e poderosos, sejam empresas ou pessoas.
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Em outras palavras, a função financeira integra:
3 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
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conseguiriam. Desses agrupamentos com objetivos comuns surgiram as
organizações modernas, e é principalmente nas organizações que a
administração é exercida auxiliando a gestão financeira.
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e análise de investimentos e a obtenção de recursos para financiar operações e
atividades da empresa.
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real disponível para financiamentos das atividades atuais e das novas atividades
a serem implantadas.
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que a capacidade da empresa tem para pagar e ser responsável por suas
exigibilidades. Para isso, é preciso pesquisar fontes de financiamento confiáveis
e viáveis, sempre balanceando juros, benefícios e formas de pagamento.
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de maneira correta, proporcionará o desenvolvimento e prosperidade da
empresa, de seus proprietários, sócios e stakeholders em geral.
Figura 1
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FONTE: Chiavenato (2003).
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Figura 2
Contabilidade geral.
Auditoria interna.
Contabilidade fiscal.
Orçamentação e custos de produtos já fabricados.
Análise dos resultados contábeis.
Plano de contas e normas contábeis.
Planejamento e controle orçamentário.
Planejamento fiscal e tributário.
Demonstrativos financeiros e contábeis.
Estudo das margens dos produtos e serviços.
Aplicações financeiras.
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Descontos de duplicatas de clientes.
Operações de financiamento bancário.
Programação financeira.
Relacionamento geral com bancos.
Seguros.
Controle de contas a pagar e a receber.
Faturamento, crédito e cobrança.
Aprovação de créditos aos clientes.
Reconciliação bancária.
Estudo da situação econômica e financeira da empresa e do país.
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a complexidade dos procedimentos e controles financeiros a serem mantidos, o
grau de descentralização de responsabilidades e recursos, etc.
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5 MATEMÁTICA FINANCEIRA
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E foi exatamente o conceito de juros que impulsionou a gestão financeira
suportada pela matemática financeira. Vamos então aos principais conceitos da
matemática financeira.
Capital
O Capital é o valor aplicado por meio de alguma operação financeira.
Também conhecido como: Principal, Valor Atual, Valor Presente ou
Valor Aplicado. Em inglês usa-se Present Value (indicado pela tecla
PV nas calculadoras financeiras).
Juros
Juros representam a remuneração do Capital empregado em alguma
atividade produtiva. Os juros podem ser capitalizados segundo dois
regimes: simples ou compostos.
Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor
Principal ou simplesmente Principal é o valor inicial emprestado ou aplicado,
antes de somarmos os juros. Transformando em fórmula temos:
J = P. i. n
Onde:
J = juros
P = principal (capital)
i = taxa de juros
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n = número de períodos
Exemplo: Temos uma dívida de R$ 1000,00 que deve ser paga com juros
de 8% a.m. pelo regime de juros simples e devemos pagá-la em dois meses. Os
juros que pagarei serão:
Onde:
M = Montante
P = principal (capital)
i = taxa de juros
n = número de períodos
Solução:
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Observe que expressamos a taxa i e o período n, na mesma unidade de
tempo, ou seja, anos. Daí ter dividido 145 dias por 360, para obter o valor
equivalente em anos, já que um ano comercial possui 360 dias.
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1° Mês: M=P (1+i)
M = P. (1+ i.)n
J=M-P
Solução: M = P. (1 + i ) n
M = 6000 (1 + 0,035)12
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M = 6000 (1,035)12
Taxa de juros
A taxa de juros indica qual remuneração será paga ao dinheiro
emprestado, para um determinado período. Ela vem normalmente expressa da
forma percentual, seguida da especificação do período de tempo a que se refere:
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Taxas Equivalentes
Duas taxas i1 e i2 são equivalentes, se aplicadas ao mesmo Capital P
durante o mesmo período de tempo, por meio de diferentes sistemas de
capitalização; produzem o mesmo montante final.
Com esta fórmula podemos calcular a taxa anual equivalente a uma taxa
mensal conhecida.
1 + ia = (1 + is) 2
1 + ia = 1,082
Taxas Nominais
A taxa nominal é quando o período de formação e incorporação dos juros
ao Capital não coincide com aquele a que a taxa está referida.
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Alguns exemplos:
Taxas Efetivas
A taxa Efetiva é quando o período de formação e incorporação dos juros
ao Capital coincide com aquele a que a taxa está referida.
Alguns exemplos:
Desconto Simples
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A operação de desconto é inversa e a operação da capitalização
consiste em se determinar um Valor Presente equivalente a um determinado
Valor Futuro. Em termos práticos, as operações de desconto são realizadas com
os títulos de crédito - os instrumentos de crédito que possuem garantias legais
(duplicatas, notas promissórias, etc.). Possuindo garantia legal, esses títulos
podem ser negociados livremente, antes de sua data de vencimento.
J = PV . i . n
Dc = FV . i . n
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Exemplo: calcule o desconto comercial de um título de R$ 500,00,
descontado 27 dias antes do vencimento, à taxa de desconto de 5% ao mês.
PVc = FV - dc ou PVc = FV (1 – i . n)
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Regime de Capitalização Composta
FV = PV (1 + i) n
J = FV - PV J = PV [(1 = i) n - 1]
Desconto Composto
O desconto é a operação inversa da capitalização. Enquanto a operação
de capitalização agrega, a cada período, os juros ao capital inicial ou Valor
Presente para produzir o montante ou Valor Futuro, a operação de desconto
retira, a cada período, os juros de um determinado Valor Futuro para produzir o
Valor Presente daquele período.
PV = FV . (1+ i) -n
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Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa é o detalhamento mensal das rendas e despesas da
empresa, ou seja, a entrada e saída física do dinheiro empregado no
desempenho das atividades empresariais. Se esta diferença for positiva, o saldo
irá para o caixa ou conta bancária da empresa. Se for negativa, significa que a
empresa estará gastando mais do que recebeu, identificando a necessidade de
um controle de gastos mensais.
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Figura 3
VP = 100
0 1 2 3 4 5
250 350
FONTE: do autor.
Séries Uniformes
Alguns conjuntos de fluxos de caixa possuem características de
uniformidade que permitem o seu tratamento conjunto, para o cálculo de valores
equivalentes no presente e no futuro.
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Nas operações de capitalização, o capital formado é posterior à série, é
a sua consequência, e recebe o nome de Montante ou Valor Futuro (FV) da série.
Os fluxos de caixa que constituem a série são denominados Termos ou
Pagamentos (PMT); o número de termos (n) e a taxa no período (i) são os demais
elementos de uma operação com séries uniformes.
Séries Imediatas
Em uma série imediata, os fluxos ocorrem no final dos respectivos
períodos. As séries imediatas são mais características das operações de
amortização, embora possam ser utilizadas, também, em operações especiais
de capitalização na constituição de fundos de reembolso para o resgate de
dívidas ou fundos de provisão para a substituição de equipamentos. O DFC de
uma série imediata de entradas de capital tem o seguinte aspecto:
Figura 4
FONTE: do autor.
Séries Antecipadas
Em uma série antecipada, os fluxos ocorrem no início dos respectivos
períodos. As séries antecipadas são mais frequentes nas operações de
capitalização, embora sejam utilizadas, também, em operações de amortização.
O DFC de uma série antecipada de entradas de capital tem o seguinte aspecto:
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Figura 5
FONTE: do autor.
Séries Diferidas
Em uma série diferida, os fluxos ocorrem no final dos respectivos
períodos, posteriores a um prazo de carência ou diferimento. As séries diferidas
são praticamente exclusivas das operações de amortização, embora sejam
utilizadas, ainda que raramente, em operações de capitalização nos mesmos
casos previstos nas séries imediatas. Estas séries incluem no cálculo um
elemento adicional: a carência ou prazo de diferimento (m). O DFC de uma série
diferida de entradas de capital tem o seguinte aspecto:
Figura 6
FONTE: do autor.
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6 RELACIONAMENTO BANCÁRIO
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Vimos que neste pensamento do mercador, a ideia de lucro já aparece
fortemente. Assim, tiveram início as operações creditícias. Aqueles que, por
alguma razão, se encontravam sem dinheiro (como comerciantes, senhores
feudais e não raras vezes o próprio rei ou o erário nacional) recorriam ao
cambista que lhes emprestava grandes somas de dinheiro a juros "razoáveis".
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Atualmente, recorre-se ao gerente de conta-corrente em diversas
situações: para facilitar na liberação de um empréstimo, para cobrir um cheque
que foi sacado e não se possuía saldo, na tolerância de um depósito que precisa
ser realizado, enfim, em diversas situações precisa-se do gerente.
7 ORÇAMENTO EMPRESARIAL
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quanto à competência de seus administradores, a seriedade ou, até mesmo, a
continuidade da empresa.
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As empresas que contam com a possibilidade de prever, com algum grau
de certeza, os acontecimentos futuros, podem se preparar melhor para
aproveitar oportunidades de negócios ou minimizar os riscos de uma eventual
crise.
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futuras, fluxos de caixa e posição financeira”. Passarelli & Bomfim (2003a, p. 13),
nos dizem que o controle orçamentário significa “a utilização de orçamentos e
relatórios correspondentes, tendo em vista coordenar, controlar e avaliar as
operações da empresa, de acordo com objetivos estabelecidos antecipadamente
pela sua administração”.
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área da empresa é outro fator importante proporcionado pelos orçamentos como
parte do controle gerencial.
Figura 7
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eventuais, torna-se ferramenta indispensável para obtenção das metas
empresariais.
Então será visto, agora, para que são feitos e para que servem os
orçamentos.
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O êxito de um projeto está diretamente ligado à formulação cuidadosa e
à administração rigorosa de um orçamento. Esse instrumento deve ser
elaborado para ser o norteador financeiro para a execução das atividades que
ocorram no âmbito do projeto.
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Outro aspecto muito importante a ser observado é que o orçamento não
é elaborado somente contando com os recursos financeiros que serão
necessários para a realização do projeto. Sendo assim, é importante quantificar
os recursos não financeiros que também serão utilizados, como espaços e
equipamentos para utilização durante determinada atividade ou trabalhos que
serão realizados por voluntários.
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- é respeitado em seus limites;
- é revisto periodicamente.
Ser transparente;
Definir metas;
Discutir estratégias;
Ter clareza das necessidades;
Ter equilíbrio entre o desejado e o possível;
Aceitar os limites na utilização dos recursos;
Aceitar o orçamento como instrumento de orientação;
Fazer revisões periódicas.
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Montar uma planilha, de forma sistemática e ordenada, procurando
agrupar as despesas por afinidade quanto à sua natureza - por
exemplo: aluguel e condomínio são despesas diferentes, mas
possuem afinidade entre si.
Estas informações são obtidas, em geral, nas reuniões iniciais, nas quais
a equipe deve escutar mais e expressar menos sua opinião.
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Discussão com os gerentes acerca das diretrizes que nortearão os
trabalhos;
Levantamento do material a ser utilizado e seus respectivos custos;
Escolha das pessoas que implementarão o planejamento e
discussão sobre a forma de fazê-lo (análise crítica da técnica).
Crescimento da população;
Comportamento do PIB (crescimento ou retração);
Políticas econômicas;
Comércio com exterior;
Mercado concorrente (produtos substitutos);
Mercado consumidor.
Informações contábeis;
Estatísticas internas;
Capacidade produtiva e produtividade;
Políticas de preços;
Perspectivas de investimentos internos.
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deve buscar trabalhar de forma integrada com os diversos setores
da empresa, ouvindo suas necessidades e estudando formas para
solucionar os problemas inerentes a cada área, juntamente com
seus respectivos gestores. O grupo escolhido deve também estar
totalmente alheio aos conflitos decorrentes da estrutura de poder
vigente, que comumente está enraizada na organização, impedindo
uma maior integração entre as diversas áreas da empresa.
Identificação dos responsáveis setoriais. Em cada setor atua um
gestor que coordena as atividades de área (líder). Além do gestor,
devem ser identificados potenciais colaboradores e parceiros em
cada área, os quais devem atuar na proposição de sugestões para
melhoria contínua de processos e procedimentos. O trabalho de
conscientização deve começar pelos entusiastas.
Discussão sobre as formas de treinamento necessário. Treinar os
funcionários para que eles possam executar suas funções de forma
mais eficiente é um fator importante para o sucesso de qualquer
atividade. Quanto maior o preparo do grupo, melhor estará este, apto
para solucionar as possíveis intempéries que porventura venham a
acontecer no decurso do trabalho e, consequentemente, melhor
também será a sua atuação em uma determinada tarefa.
Construção de um cronograma para reuniões. Reuniões periódicas
devem fazer parte de uma agenda de discussão, para que seja
verificado se as diretrizes adotadas estão de acordo com a realidade
da empresa e do ambiente externo. Elaborar um cronograma de
reuniões com as respectivas tarefas a serem cumpridas é muito
relevante. Nas reuniões são discutidos todos os passos realizados e
avaliados e/ou estabelecidos os passos seguintes. A importância de
um cronograma de reuniões é estabelecer datas e prazos para
consecução de tarefas.
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Identificação das fontes de receitas que financiarão as despesas e
custos da empresa;
Definição das fontes alternativas de recursos.
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Foram identificados desde o início da implementação, em algum
momento ou fase, problemas comportamentais associados à prática
orçamentária?
Quais foram eles e como foram resolvidos?
De que maneira o orçamento foi implementado nessa empresa?
Quais as principais evidências de evolução do projeto orçamentário
vivenciado pela empresa?
Quais as limitações hoje percebidas na prática orçamentária?
De que forma se configura a interação com o setor contábil?
Quais as principais limitações informacionais?
Que sistema de informações gerenciais a empresa utiliza na
confecção do orçamento? Solicite informações sobre esse sistema.
O orçamento permite identificar de fato o potencial de lucro da
empresa?
Como são feitas as projeções?
Quais as técnicas estatísticas empregadas?
Cada vez mais o serviço pós-venda é reconhecido como parte
integrante da cadeia de valor. De que maneira são incluídos no
orçamento?
Os orçamentos devem contemplar os serviços pós-venda?
As atividades pós-venda conseguem aumentar a lealdade dos
clientes? Qual a experiência vivenciada pela empresa?
É mais barato manter do que conquistar um cliente?
Cada vez mais é importante considerar o ciclo de vida do produto na
realização do orçamento. Como isso é contemplado pelo sistema
orçamentário da empresa?
Descreva o ciclo de vida do produto ou serviço “carro-chefe”.
O que sugere para melhorar hoje a prática orçamentária da empresa
no que diz respeito ao operacional e ao aspecto cultural da
empresa?
Vantagens da Orçamentação
Introduz o hábito do exame prévio e minucioso de informações antes
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da TD.
Contribui para TD mais rápidas e acertadas (eficiência e efetividade).
Estimula a participação de todos os membros da administração na
fixação dos objetivos.
Exige quantificação das previsões.
Facilita a delegação de poderes.
Exige informações contábeis confiáveis.
Permite identificar áreas eficientes e deficientes.
Permite a utilização eficaz dos recursos disponíveis.
Limitações da Orçamentação
Baseia-se em estimativas.
Deve ser continuamente monitorada e adaptada às circunstâncias.
Nem todas as empresas possuem recursos para implementar um
sistema adequado.
Atrasos na emissão dos dados comprometem as ações corretivas.
As dificuldades de ajustes geram desconfianças em relação ao
resultado projetado.
É apenas uma ferramenta de apoio à decisão, não podendo tomar o
lugar da administração.
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MÓDULO II
9 GESTÃO DE APLICAÇÕES
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Uma das principais características das aplicações financeiras é o prazo
da aplicação e o mercado financeiro convencionou que as aplicações dividem-
se em curto, médio e longo prazo.
Caderneta de Poupança
A caderneta de poupança é um investimento tradicional, conservador e
muito popular entre investidores de menor renda.
Garantias
Os investimentos na caderneta de poupança são garantidos até o limite
de R$ 250.000,00 por CPF, pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), quando
realizados em uma instituição associada ao referido fundo, ou em mais de uma
instituição associada ao mencionado fundo, do mesmo conglomerado financeiro.
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Aplicação Inicial
Varia conforme os bancos.
Liquidez imediata
As quantias depositadas podem ser sacadas a qualquer tempo.
Prazo
Não há prazo. No entanto, os valores mantidos por menos de um mês
não recebem nenhuma remuneração.
Rentabilidade
Taxa de juros de 0,5% ao mês, aplicada sobre os valores atualizados
pela TR, creditada mensalmente na data de aniversário da aplicação.
Riscos
O risco de aplicar em Caderneta de Poupança é muito baixo. A
caderneta de poupança é considerada um investimento extremamente
conservador.
Desvantagem
É um investimento conservador e, como tal, o rendimento costuma ser
menor que outras aplicações também conservadoras como, por exemplo, fundos
de investimento de baixo risco.
Tributação
Pessoas físicas: isenção total de Imposto de Renda na Fonte.
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Pessoas jurídicas: os rendimentos auferidos por pessoas jurídicas em
contas de depósitos de poupança sujeitam-se à incidência do imposto de renda
na fonte, às alíquotas como demonstrado a seguir:
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Rentabilidade
As taxas podem ser pré-fixadas, pós-fixadas ou flutuantes e podem ter
mais de uma base de remuneração, desde que prevaleça a mais vantajosa para
o cliente.
Prazo
Os prazos mínimos para aplicação e resgate de CDBs e RDBs variam
de um dia a 12 meses, dependendo do tipo de remuneração contratada.
Risco
O risco é baixo por se tratar de renda fixa, estando associado o
recebimento do principal à solidez da instituição, ou seja, caso o banco quebre
você pode não receber aquilo que aplicou.
Tributação
A tributação do imposto de renda é decrescente em função do prazo da
aplicação:
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o Aplicações acima de 720 dias: 15%.
Renda fixa
Nos investimentos em renda fixa, a remuneração, ou sua forma de
cálculo, é previamente definida no momento da aplicação.
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Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a
possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em parte.
Renda variável
Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem
como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação.
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pode ser um fundo, o patrimônio pessoal ou mesmo a tesouraria de um banco,
ou seja, o investimento em títulos de vários emissores diferentes; esse
procedimento é muito importante para diminuir o risco, pois eventuais perdas em
alguns papéis podem ser compensadas com ganhos em outros.
Por exemplo, com as ações os preços são formados pela interação entre
ofertas e demandas propostas por um número diversificado de investidores.
Fundo de Investimento
É a denominação de todos os recursos, captados de pessoas físicas ou
jurídicas, com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aplicação em
títulos e valores mobiliários. Os recursos de todos os investidores de um fundo
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de investimento são usados para comprar bens (títulos) que são de todos os
investidores, na proporção de seus investimentos.
Organização
Um fundo é organizado sob a forma de condomínio e seu patrimônio é
dividido em cotas, cujo valor é calculado diariamente por meio da divisão do
patrimônio líquido pelo número de cotas em circulação.
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Fundos Abertos x Fundos Fechados:
Os fundos de investimento podem ser organizados sob a forma de
condomínios abertos ou fechados.
Por exemplo, pode enviar suas ordens por uma corretora para o sistema
de negociação da BOVESPA no qual a cota esteja registrada.
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Funcionamento
O funcionamento dos fundos obedece a normas da CVM e a um
regulamento próprio, que só pode ser alterado por decisão dos cotistas (ou, nos
casos de necessidade de adequação à legislação vigente, por determinação da
CVM).
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Risco x retorno
Podemos considerar o risco como sendo a possibilidade de não se
atingir o retorno esperado do investimento. Diversos fatores podem concorrer
para isso, incluindo mudanças na política, na economia, nas regras de tributação,
etc.
Por fim, existe o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto
das cotas que compõem o fundo. No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste
na eventual dificuldade que o administrador possa encontrar para vender os
ativos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender aos
pedidos de resgate do investimento.
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hora de investir quanto periodicamente, para decidir se permanecerá ou não com
o investimento.
Custos
Na hora de comparar diferentes fundos é importante considerar seus
custos. No Brasil, por conta das normas da CVM, todos os custos do fundo
devem ser obrigatoriamente descontados antes do valor da cota, e, portanto, da
rentabilidade divulgada. Assim, quando se compara a rentabilidade de fundos, o
que se vê é o resultado líquido que o fundo obteve, já descontados os custos.
Por isso, um fundo com custos mais altos, mas que tenha melhor resultado,
poderá ser comparado com outro de custos e resultados mais baixos.
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Além disso, é também importante considerar a tributação na hora de decidir seu
investimento e calcular a rentabilidade.
Vantagens e desvantagens
A principal vantagem dos fundos é possibilitar que investidores de perfil
similar - com objetivos comuns, estratégias de investimento semelhantes e
mesmo grau de tolerância a risco - concentrem recursos para aumentar seu
poder de negociação e diluir os custos de administração, além de contarem com
profissionais especializados, dedicados exclusivamente à gestão dos recursos.
Classificação da CVM
A seguir, listamos as principais classes de fundos de investimento
(regulamentados pela instrução CVM 409/04):
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Fundos de Curto Prazo
Devem investir seus recursos, exclusivamente, em títulos públicos
federais ou privados de baixo risco de crédito com prazo máximo de 375 dias e
prazo médio da carteira de, no máximo, 60 dias.
Fundos Referenciados
Devem acompanhar a variação do indicador de desempenho
(benchmark) definido em seu objetivo, mantendo, no mínimo, 95% de sua
carteira composta por ativos que acompanhem referido indicador.
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a variação da taxa de juros e/ou de índice de preços. Podem utilizar derivativos
tanto para proteção da carteira quanto para alavancagem. Nos fundos de Renda
Fixa a rentabilidade pode ser beneficiada pela inclusão, em carteira, de títulos
que apresentem maiores riscos de crédito, como os títulos privados. Geralmente
o crédito do resgate se dá no mesmo dia da solicitação.
Fundos de Ações
São também chamados de fundos de renda variável e devem investir,
no mínimo, 67% de seu patrimônio em ações negociadas em bolsa ou mercado
de balcão organizado. Alguns fundos deste tipo têm como objetivo de
investimento acompanhar ou superar a variação de um índice do mercado
acionário, tal como o IBOVESPA ou o IBX.
Como seu principal fator de risco é a variação nos preços das ações que
compõem sua carteira, podem ser compatíveis com objetivos de investimento de
longo prazo e que suportem uma maior exposição a riscos em troca de uma
expectativa de rentabilidade mais elevada. Geralmente o crédito do resgate se
dá quatro dias após a solicitação.
Fundos Cambiais
Deve manter, no mínimo, 80% de seu patrimônio investido em ativos que
sejam relacionados, direta ou indiretamente (via derivativos), à variação de
preços de uma moeda estrangeira, ou a uma taxa de juros denominada cupom
cambial. Os mais conhecidos são os chamados Fundos Cambiais Dólar, que
buscam acompanhar a variação de cotação da moeda americana. Geralmente o
crédito do resgate se dá no dia seguinte ao da solicitação.
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no Brasil ou não, com o objetivo exclusivo de proteção. Os 20% restantes podem
ser aplicados em outros títulos de crédito transacionados no exterior.
Fundos Multimercados
Devem apresentar política de investimento que envolva vários fatores de
risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial,
podendo investir em ativos de diferentes mercados - como renda fixa, câmbio e
ações - e utilizar derivativos tanto para alavancagem quanto para proteção da
carteira.
Classificação ANBID
Para facilitar a comparabilidade entre fundos, a ANBID estabeleceu
subclasses de fundos a partir da classificação da CVM:
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o Fundos de Ações Outros;
o Fundos Cambiais;
o Fundos Mútuos de Privatização;
o Fundos de Previdência;
o Fundos de Investimento em Direitos Creditórios;
o Fundos de Investimento Imobiliário;
o Fundos de Índice;
o Fundos de Dívida Externa;
o Fundos Fechados.
Exemplos:
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Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC-PIPS
Destinado exclusivamente a investidores qualificados, seus recursos
visam predominantemente à aplicação em direitos creditórios no âmbito do
Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social,
projetos e/ou programas que tenham sido aprovados pelo Governo Federal,
destinados à criação e à implementação de núcleos habitacionais que tornem
acessível moradia para segmentos populacionais de diversas rendas familiares.
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c) Ações de sociedades incentivadas adquiridas no Mercado
Secundário.
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Exemplo: O fundo investe em um festival de dança e será remunerado
de acordo com o desempenho do projeto, por exemplo, com a venda de
ingressos ou patrocínio.
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É uma comunhão de recursos que permite a cessão fiduciária de cotas
de emissão de outros fundos de investimento, em garantia de locação imobiliária.
Visa substituir a figura do fiador ou do seguro de fiança locatícia nos contratos
de locação imobiliária. Deve ser constituído sob a forma de condomínio aberto,
sendo vedado o resgate das cotas objeto de cessão fiduciária.
Ações
Ação é um valor mobiliário, emitido por sociedades anônimas, que
representa uma parcela do seu capital social.
Para saber mais quais as diferenças entre Renda Variável e Renda Fixa
acesse: http://www.portaldoinvestidor.gov.br.
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O que você ganha quando se torna acionista?
Quando você compra uma ação de uma companhia aberta se torna
acionista e participa do lucro da companhia por meio do recebimento de
dividendos e de bonificações.
Dividendos
O dividendo é a parcela do lucro distribuída em dinheiro aos acionistas,
sendo deliberado em Assembleia Geral Ordinária, anualmente realizada para
aprovação das contas do exercício social anterior.
Nesta hipótese, tem o acionista direito apenas a tal valor, ou seja, uma
vez atingido o montante determinado no estatuto, as ações preferenciais com
direito ao dividendo fixo não participam dos lucros remanescentes, que serão
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distribuídos entre as ações ordinárias e preferenciais de outras classes, se
houver.
Porém, ao contrário das ações com dividendo fixo, as que fazem jus ao
dividendo mínimo participam dos lucros remanescentes, depois de assegurado
aos ordinários dividendos iguais ao mínimo.
Bonificações
Ao longo das atividades, a Companhia poderá destinar parte dos lucros
sociais para a constituição de uma conta de "Reservas" (termo contábil). Caso a
companhia queira, em exercício social posterior, distribuir aos acionistas o valor
acumulado na conta de Reservas, poderá fazê-lo na forma de Bonificação,
podendo efetuar o pagamento em espécie ou com a distribuição de novas ações.
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Se o aumento de capital for oferecido somente aos acionistas da
companhia emissora das ações, será uma subscrição privada. No entanto, se as
novas ações forem oferecidas junto ao público em geral, a subscrição será
pública. Neste caso, o antigo acionista poderá ter o direito de preferência, ou
seja, o direito de subscrever, antes dos novos acionistas, uma quantidade de
ações proporcional à sua participação acionária na Companhia.
Bônus de Subscrição
É um direito dado ao acionista de subscrever novas ações numa data
futura a um preço determinado. Esses bônus de subscrição podem ser alienados
ou atribuídos, como vantagem adicional, aos subscritores de ações e
debêntures, ou o investidor terá que pagar um preço por esse direito que,
logicamente, será inferior ao preço da ação no mercado. Neste caso, o acionista
deverá avaliar se compensa ou não exercer o direito.
Exemplos:
Exemplo: Se o preço pago pelo Bônus foi de R$ 2,00, dando ao acionista o direito de
subscrever a ação por R$ 3,00, o preço total de compra da ação seria de R$ 5,00. Se a
cotação da ação no mercado estiver a R$ 6,00, valerá a pena o investidor exercer o direito. É
importante mencionar que se o investidor não subscrever a ação ou subscrever sem a
utilização do Bônus, perderá os R$ 2,00 pagos quando da compra do direito.
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Espécies de Ações
No Brasil, há três espécies de ações emitidas pelas companhias abertas.
O que as diferencia são os direitos que concedem a seus acionistas. O Estatuto
Social das Companhias, que é o conjunto de regras que deve ser cumprida pelos
administradores e acionistas, define as características de cada espécie de
ações.
Ações de Fruição
São ações que já foram amortizadas, ou seja, a companhia antecipou ao
acionista a quantia a que ele teria direito no caso de liquidação da companhia.
Somente o Estatuto ou a Assembleia Geral Extraordinária da companhia poderá
autorizar esta operação.
Clube de Investimento
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É uma comunhão de recursos de pessoas físicas, no máximo 150
participantes, salvo exceções previstas na regulamentação, administrada
profissionalmente por instituição credenciada pela CVM.
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É importante lembrar que, caso o administrador seja remunerado pela
administração da carteira, deverá estar previamente autorizado pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) para o exercício dessa atividade.
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total como despesa daquele mês. Este regime só é aplicado em entidades sem
fins lucrativos.
Daí por diante, a cada mês é retirada uma parcela desta despesa
antecipada e colocada no resultado como despesa daquele mês. O Regime de
Competência justifica a utilização de contas de despesas e receitas antecipadas,
assim como as provisões de despesas a serem liquidadas em exercícios
posteriores.
Transações
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Em 31/jan/2005, a empresa registrou o aluguel do mês de janeiro no
valor de R$ 1.000,00 que tem vencimento em 10/fev/2005.
Figura 8
FONTE: do autor.
Comentários:
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Janeiro
Reduz o patrimônio
Caixa (100) Despesa com luz (100)
em janeiro.
(Diminui ativo) (Reduz resultado)
Janeiro
Fevereiro
Não altera o
Caixa (100) Luz a pagar (100)
patrimônio em
(Diminui ativo) (Aumenta passivo) fevereiro
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11 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
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de financiamento, além de desconto de duplicatas e outras
operações financeiras.
o Clientes: necessitam conhecer a situação econômico-financeira de
seus fornecedores para garantir o fornecimento dos bens e serviços
adquiridos, bem como os prazos a serem cumpridos.
Principais restrições:
Tipos de Análise
Análise vertical
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A análise vertical mostra a participação percentual de cada item das
demonstrações financeiras em relação ao somatório de seu grupo. Essa análise
permite avaliar a composição de itens e sua evolução no tempo.
Análise horizontal
A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios sociais para
verificar a evolução ou “involução” de seus componentes. Observando o
comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices,
pode-se fazer uma análise de tendência.
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uma vez que os índices resultam da comparação de grandezas de uma mesma
data.
Indicadores econômico-financeiros
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12 ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
Investimento
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Os critérios para decisão entre alternativas econômicas devem levar
em consideração o valor do dinheiro no tempo; o princípio da
equivalência é básico.
Não devem ser subestimados os problemas relativos ao
racionamento de capital, a menos que isso não seja problema para
você.
Decisões separáveis são tomadas separadamente.
As previsões são necessariamente falhas e o seu grau e tipos de
incerteza devem ser explicitados.
O evento qualitativo, não quantificado monetariamente, deve ser
claramente especificado.
A retroalimentação (feedback) de informações é fundamental e é a
única maneira de minimizar o impacto dos erros das previsões.
Os dados relevantes são os econômicos e gerenciais; os dados
contábeis só são importantes na avaliação após o Imposto de
Renda. Não importa se um equipamento é depreciado contabilmente
em 10 anos ou se está obsoleto em cinco anos.
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Os modelos pressupõem taxas constantes, o que recomenda a
utilização de uma média das taxas projetadas, ou a explicitação de
que a solução está vinculada às circunstâncias presentes.
Os modelos pressupõem viabilidade econômica e financeira para o
fluxo de caixa real final.
Os modelos levam em consideração que os fluxos de caixa ocorrem
no final dos respectivos períodos (anos), embora a maioria possa
ocorrer ao longo do período. Nesses casos, os fluxos de caixa são
os valores equivalentes, no final do período, aos demais fluxos
ocorridos durante aquele período.
A complexidade do modelo deve ser compatível com a confiabilidade
dos dados assumidos.
Métodos de Análise
As principais técnicas utilizadas pela Análise de Investimentos são os
métodos de análise, também chamados “Métodos Equivalentes para Avaliação
de Alternativas de Financiamento e Investimento”.
PMT = PV x (1 + i) n x i
(1 + i) n - 1
onde:
PV é o Valor Presente;
n é o número de períodos;
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i é a taxa de juros.
PV = PMT x (1 + i) n - 1
(1 + i) n x i
Figura 9
FONTE: do autor
Solução:
Alternativa A
Custo Anual Dado = 10000
Alternativa B
Custo Anual Equivalente do investimento inicial (PV):
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1,1010 - 1
Alternativa C
Custo Anual Equivalente do investimento inicial (PV):
1,1010 - 1
1,1010 - 1
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Assim, um VPL positivo significa que o Valor Presente dos retornos é
maior que o Valor Presente dos investimentos e das despesas. Quanto maior o
VPL positivo, maior essa diferença e, portanto, maior a razão entre retorno e
investimento.
onde:
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Figura 10
FONTE: do autor.
Figura 11
FONTE: do autor.
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Inicialmente, calculam-se os Fluxos de Caixa líquidos:
Figura 12
FONTE: do autor.
Resumindo:
Figura 13
FONTE: do autor.
Alternativa A
VPLA= -2000 + PV(PMT) + PV(FV)
0,10.(1+0,10)10
= 3708
Alternativa B
VPLB= -2500 + PV(PMT) + PV(FV)
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= -2000 + 1120 . (1+0,10)10 – 1 + 450 . (1+0,10) -10
0,10.(1+0,10)10
= 4555
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Para utilização desse método, é necessário que as alternativas
tenham o mesmo investimento e que possam ser representadas por um
Diagrama de Fluxos de Caixa Ordinário, isto é, que sejam constituídas de um
único investimento feito no período zero, seguido de uma série de retornos
líquidos.
Figura 14
FONTE: do autor.
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Por meio de uma simplificação do processo, estimamos a TIR por
Interpolação Linear (Método para calcular valores intermediários em gráficos
lineares por meio da geometria) das taxas utilizadas:
0 i = i ~ 18,9% a.a.
Alternativas Singulares
Na análise de alternativas singulares podem-se utilizar os métodos do
Valor Presente Líquido e da Taxa Interna de Retorno, como fizemos para cada
alternativa nos exemplos desses dois métodos.
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financeira à Taxa Mínima de Atratividade. No caso do método da Taxa Interna
de Retorno, a conclusão é a mesma, desde que o investimento possua a Taxa
Interna de Retorno maior que a Taxa Mínima de Atratividade.
Alternativas Múltiplas
Na análise de alternativas múltiplas os métodos do Custo Anual e do
Valor Presente Líquido aplicam-se como apresentado nos respectivos exemplos.
Já o método da Taxa Interna de Retorno, por pressupor investimentos iguais,
exige, no caso de investimentos diferentes, a decomposição em fluxos
complementares, de modo a ser definido o fluxo de caixa incremental de um
projeto em relação a outro. Este seria o fluxo de caixa composto apenas pelas
diferenças incrementais de um projeto em relação a outro. Para um conjunto de
alternativas com investimentos diferentes, procederíamos da seguinte maneira:
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Alternativas com vidas econômicas diferentes
No caso de se analisar alternativas com diversas vidas econômicas,
somente os métodos do Custo Anual e do Valor Presente são aplicáveis. O
método do Custo Anual não sofre distorções graves com a diferença de Vidas
Econômicas, o que ocorre com o método do Valor Presente Líquido. Em ambos
os casos, a diferença pode ser contornada, levando-se em consideração a
possibilidade de reinvestimento. Define-se, assim, um prazo que seja o Mínimo
Múltiplo Comum entre os prazos das alternativas propostas e repete-se o fluxo
de caixa de cada alternativa o número de vezes necessário para preencher o
prazo comum. Recai-se, então, na análise com vidas iguais.
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MÓDULO III
Figura 15
FONTE: do autor.
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A estrutura apresentada acima tem caráter apenas ilustrativo, cabendo
a cada organização estabelecer sua própria estrutura de acordo com suas
atividades.
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Segundo Sanvicente (1997, p. 145), um aspecto que deve ser observado
quanto ao controle das saídas de caixa é o processo de pagamento. Para
prevenir desvios e furtos, os cheques emitidos devem ser nominais, e, se
possível, devem ser assinados por duas pessoas. As atividades que fazem parte
do processo de saída de caixa devem ser divididas entre vários funcionários,
deixando de atribuir ou acumular mais de uma responsabilidade para uma única
pessoa. Por exemplo, as atividades de cotação de mercadoria, pagamento e a
reconciliação de saldos bancários com os mapas de emissão de cheques devem
envolver, no mínimo, três pessoas.
Sanvicente (1997, p. 145) salienta que “quando há a possibilidade de
pagar alguma compra ou algum serviço recebido com desconto, deve ser
utilizado integralmente o prazo correspondente, permanecendo os fundos à
disposição da empresa pelo período mais longo possível”.
Determinadas empresas, por hábito
ou por alguma circunstância desfavorável de
fluxo de caixa, adotam a prática de retardar
pagamentos aos fornecedores além do prazo
estipulado. Essa prática é discutível do ponto
de vista ético e da possibilidade da empresa
ganhar fama no mercado de má pagadora,
afetando futuras relações com fornecedores
importantes.
As firmas com escassez de recursos
sentem-se tentadas a escorar-se nos
fornecedores, atrasando o pagamento das
dívidas comerciais muito além das datas de
vencimento. Quando não está em questão a perda dos descontos, o crédito
extra, tomado à custa dos fornecedores, parece ser um crédito gratuito. Alguns
administradores tornaram-se mestres na tática de prolongar os seus créditos até
um ponto quase inadmissível.
As táticas para o uso pleno – melhor diríamos do abuso – dos créditos
comerciais compreendem o pagamento seletivo dos créditos comerciais.
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O que é um eufemismo para testar e tirar o máximo proveito dos limites
da indulgência (ou paciência) dos principais credores, da concentração das
compras nos credores mais complacentes, e de uma arrumação periódica das
contas vencidas, numa base rotativa, como meio de reduzir as pressões dos
fornecedores.
Com os crescentes avanços tecnológicos das últimas décadas, os
gestores financeiros contam com uma prática que se tornou bastante comum
nos dias atuais: os débitos automáticos ou simples transferências da conta
corrente para pagamento de créditos. As empresas podem ter dívidas do outro
lado do mundo que em questão de segundos é possível fazer a quitação destas
por meio de um terminal de computador (pela internet).
Para Fleck (2001), substituiu-se a papelada por informações digitais. Sai
a burocracia e as partes comunicam-se digitalmente. Pelo computador compra-
se, controla-se o recebimento e faz-se o pagamento.
14 CONTAS A RECEBER
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Figura 16
FONTE: do autor.
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Schirickel (1995, p. 25) define crédito como sendo “todo ato de vontade
ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte de seu
patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua
posse integralmente, depois de decorrido o tempo estipulado”. Esse patrimônio
pode ser representado por bens, no caso de mercadorias pagas a prazo, ou
mesmo de dinheiro.
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Segundo Schirickel (1995), o principal
objetivo da análise de crédito é o de identificar os
riscos nas situações de empréstimos,
evidenciando conclusões quanto à capacidade de
pagamento do tomador e fazer recomendações
relativas à melhor estruturação e tipo de
empréstimo a conceder.
Capacidade: potencial que o cliente tem em saldar o crédito solicitado. Podem ser
utilizados demonstrativos financeiros, dando atenção aos índices de liquidez e
endividamento.
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Capital: solidez financeira do solicitante, conforme indicado pelo seu patrimônio líquido.
Quando se espera vender bem para um cliente, vale gastar certa quantia
para fazer a análise dele. Nesse caso, o custo será menor que o benefício
proporcionado pela conquista desse cliente. É importante observar também que
apesar da necessidade de se fazer uma consulta bem feita, não se deve cansar
o cliente, pois este pode acabar se irritando e não sentido mais o desejo de
consumir o produto da empresa. Para que essa consulta se torne ágil, existem
vários programas de consulta de crédito via Internet, ou até mesmo por telefone,
que podem ser adquiridos pela empresa.
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de cobrança depende do tipo de cobrança usado pela empresa, perfil de seus
clientes e de seu grau de informatização.
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15 CRÉDITO E COBRANÇA
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Mas há o outro lado da moeda, você atuando como consumidor, o
fornecedor nos facilita para pagarmos o que compramos em 15, 30, 60 e em 90
dias; por muitas vezes até mais. Por isso, as empresas adotaram a prática de
repassar o benefício para seus clientes, ou seja, o que você está fazendo é dar
crédito com o crédito que você recebeu no mercado. Muitos dizem fazer dinheiro
com o dinheiro dos outros. Enfatiza-se o fato de o seu fornecedor ser uma grande
empresa capitalizada, e possivelmente muito experiente em lidar com o crédito,
enquanto você, muitas vezes sem experiência comercial, se lança a conceder
financiamentos com base no prazo de crédito que você recebeu.
É possível que você perca dinheiro, enquanto seu fornecedor vai receber
direitinho o que lhe financiou, já que você não vai querer perder a fonte de renda
que são os seus produtos e preços especiais.
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Tudo pode funcionar naturalmente se todos os clientes pagam em dia
seus compromissos, mas como nem sempre esta é a realidade, precisa ter
organização para enfrentar o que geralmente ocorre, isto é, quando os clientes
atrasam os pagamentos, a inadimplência. Para isso a empresa precisa montar
uma equipe de análise de créditos, constituída de um grupo que trata da análise
e concessão de créditos e a outra equipe de cobrança, esse é o ideal, mas em
algumas empresas menores essas equipes se fundem formando uma única
equipe.
A equipe de crédito para fazer a concessão de crédito tem a
responsabilidade de obter as informações cadastrais escritas de todos os
candidatos a crédito; proceder a análise e pesquisa minuciosa de cada ficha;
conferir se todos os dados são verdadeiros; validar toda a documentação e
possuir uma pessoa que seja capaz de tomar a decisão de conceder ou não
crédito àquele candidato ao crédito.
O que é o Cadastro?
Uma coletânea de dados, um arquivo, um banco de dados que reúne
todas as informações possíveis, de seus clientes, seus fornecedores ou clientes
potenciais de interesse da empresa.
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Para que serve o Cadastro?
Habilitar o cliente para o propósito, ou seja, para contratar, comprar,
tomar empréstimos, enfim para operações que precisam ser
validadas.
Acompanhar o relacionamento de clientes e fornecedores com a
organização.
Registrar todas as informações dos clientes que por sua vez geram
como resultado iniciativas de campanhas de novas contratações de
serviços e/ou compra de produtos.
Identificar novos fornecedores e/ou novos clientes a serem
consultados em futuras prospecções.
Comprovar a capacidade e idoneidade das informações,
classificando-as de diversas maneiras, como por exemplo,
economicamente por meio da documentação entregue previamente.
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15.1 Como Fazer A Implementação De Técnicas De Cobrança?
Empresas que são exclusivas no mercado, e por isso não querem e não precisam vender
para quem não tem crédito. Como elas não precisam dos clientes, podem selecioná-los
aos seus critérios. Geralmente são indústrias ou comércios exclusivos.
Atitudes: Usam uma rigidez fortíssima nas exigências e condições para quem perdeu o
crédito e só voltam a vender no crédito após muito custo.
Empresas que sofrem uma grande concorrência. Geralmente são empresas que
precisam muito de seus clientes quer seja por seus clientes possuírem uma grande fonte
alternativa de escolha, quer seja pela necessidade de vender muito para ampliar
mercado ou atender a uma grande produção de sua fábrica ou de seu fornecedor.
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É recomendável que a gerência use procedimentos de concessão de
crédito e de cobrança de acordo com o risco e o percentual de atrasos que a
diretoria queira assumir. Deverá manter as rotinas de todas as técnicas
recomendadas neste curso, somente graduando para mais ou menos o aperto
em suas empresas.
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Etapa 6: Protestar as dívidas no cartório e comunicar ao devedor
esta providência.
Etapa 7: Executar as garantias ou responsabilizar os fiadores.
Etapa 8: Outras ações judiciais apropriadas: pedido de falência,
execução...
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Nas pequenas e microempresas, em que as transações ocorrem de
maneira muito mais pessoal do que entre grandes corporações, as relações com
clientes e fornecedores processam-se dentro de um círculo de interdependência
financeira muito maior: a empresa oferece algum tipo de crédito aos
compradores para garantir a sua fatia do mercado; em contrapartida, ela tende
a se beneficiar com prazos mais alongados para pagamento de seus
fornecedores de serviços e matérias-primas. Neste círculo, certas empresas de
boa reputação, que eventualmente atravessem momento difícil ou imprevisto,
também conseguem obter condições especiais de pagamento de seus parceiros
comerciais, que arriscam em alguma medida o capital, na tentativa de manter ou
ampliar seu mercado.
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de explicações duvidosas de difícil comprovação que o devedor provavelmente
apresentará em sua defesa. É preciso interrogá-lo com persistência e tentar
esclarecer se está sendo sincero ou exagerando. Mesmo que sejam argumentos
verdadeiros, o cobrador deve manter a cabeça fria, sem desenvolver um
sentimento de culpa por colocar o endividado contra a parede, justamente
quando vive problemas financeiros. Tente sempre negociar um acordo, com
nova data de pagamento ou parcelamento da dívida dentro das possibilidades
de ambas as partes.
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15.2.1 Agir o mais cedo possível
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Alguns desses programas incluem serviço completo de cobrança com
modelos de cartas que vão progressivamente aumentando a pressão sobre o
devedor, sem criar clima hostil e contraprodutivo. O programa tem "tools"
(ferramentas) auxiliares para organização dos débitos em atraso, permitindo o
cálculo e a fácil localização do histórico de cada conta atrasada, além de
numerosas comparações, ideias e recomendações para o "desenvolvimento da
atitude correta" na negociação da cobrança. Aplicados como instrumento
suplementar ao programa de contabilidade da empresa, tais "softwares" podem
facilitar o processo de cobrança, economizando muito tempo útil ao pequeno
empresário.
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extrajudiciais. Apesar das cartas ameaçadoras, dos desmoralizantes
telefonemas para o emprego, 90% do dinheiro resgatado vem de acordos
estabelecidos entre as partes para evitar a cobrança judicial.
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mestras, uma norma-guia para sua ação. Isso será a base de um sistema
operacional objetivo de cobrança, que leve em conta as necessidades da
empresa, as peculiaridades do ramo, as condições do mercado. Ou seja, a sua
política de crédito.
16 FLUXO DE CAIXA
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Não adianta simplesmente efetuar as operações rotineiras de
Recebimentos e Pagamentos de recursos, se as empresas não tiverem uma
visão dos seus saldos de Caixa num futuro de Curto e Longo Prazo, para tomada
de decisões.
Orçamentos de Investimentos;
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Entradas e Saídas de Caixa Realizadas:
Entradas e Saídas de Caixa Projetadas:
neste caso os valores de fato
neste caso os valores previstos para ocorreram, ou seja, foram realizados
um determinado período de atividade. em termos de entradas e saídas de
recursos financeiros.
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Geração Não Operacional de Caixa: representa os Recebimentos
menos os Pagamentos não operacionais da empresa.
Saldo Final de Caixa: é a soma do Saldo Inicial do Caixa no período,
mais a Geração Operacional e a Geração não operacional.
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Obtenção de Recursos Internos;
Venda de Ativos Imobilizados: máquinas e equipamentos que podem ser
descartados, sem comprometer a Operação da empresa;
Aporte de Recursos dos Sócios/Acionistas: aumentando o Capital da empresa,
obtendo assim Recursos para fazer face aos Desembolsos.
Obtenção de Recursos Externos;
Empréstimos Bancários ou Factoring: obter Recursos junto a estas instituições,
sempre às menores Taxas possíveis do Mercado Financeiro.
Ingresso de novos Sócios/Acionistas: por meio de um aumento de Capital.
Combinação de Recursos Internos e Externos: desconto de Títulos, mesmo pagando Taxas
Bancárias, reduzindo o Lucro Operacional, mas realizando Recebimentos de Caixa no
tempo necessário.
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Mais do que recursos de informática e tecnologia, é preciso ter
disciplina.
Faça os lançamentos diariamente.
Acompanhe o extrato do banco diariamente.
O curso é essencial, mas não é o suficiente, por isso exercite o
aprendizado no dia a dia.
Transforme o fluxo de caixa em uma rotina da empresa.
Ficar atento com os dez primeiros dias do mês, pois neste período
os desencaixes financeiros tendem a ser maiores por causa da folha
de pagamento, tributos e outras despesas que tenham vencimento
nesta época.
Ao elaborar do Fluxo de Caixa leve em consideração o período de
sazonalidade quando for o caso.
Registre sempre a saída do pró-labore, ele faz parte do balanço da
empresa.
Se não tiver tempo para fazer o fluxo de caixa você mesmo, contrate
alguém que possa ficar responsável por essa função.
No caso de contratar um funcionário, acompanhe o trabalho
executado por ele.
Para assumir novos compromissos com fornecedores ou outros
credores, consulte o seu Fluxo de Caixa e verifique se as datas dos
vencimentos destes novos compromissos não coincidem com
períodos críticos em termos de saída de Caixa.
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Todos os valores lançados no Fluxo de Caixa deverão ser realistas,
ou seja, manter os valores das estimavas das entradas e saídas de
caixa sempre atualizados.
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Segue abaixo um modelo básico de Fluxo de Caixa:
Figura 17
FONTE: do autor.
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de recebimento e em seguida deduz o prazo médio de pagamento.
CF = PME + PMR – PMP
Fluxo Financeiro: significa entradas e saídas de recursos
financeiros do caixa.
Disponibilidade Financeira: trata-se do valor correspondente ao
saldo de Caixa mais os recursos financeiros depositados nos
bancos.
Saldo Inicial: é o saldo de caixa no início do período da data da
elaboração do Fluxo de Caixa.
Entrada de Caixa: corresponde às vendas realizadas à vista, como
também aos valores correspondentes aos recebimentos de
duplicatas, cheques pré-datados e faturas de cartão crédito, etc.
Saída de Caixa: corresponde aos pagamentos de fornecedores e às
despesas operacionais da empresa tais como, folha de pagamento
e encargos sociais, impostos, água, luz, telefone, aluguel, etc.
Saldo Final de Caixa: o saldo final é obtido por meio da soma do
saldo inicial mais as entradas de caixa deduzindo as saídas de caixa.
Ciclo de caixa: é o montante de tempo em que o caixa da empresa
está imobilizado entre o pagamento por insumos de produção e a
cobrança do pagamento de venda do produto acabado resultante.
Giro do Caixa: representa quantas vezes o caixa movimenta-se por
ano na empresa em função do seu ciclo financeiro. Exemplificando,
supondo que o Ciclo Financeiro da empresa fosse de 60 dias, neste
caso o Giro de Caixa seria de seis vezes ao ano (360 dias : 6).
Quanto maior for o giro melhor para empresa, pois irá necessitar de
menos capital de giro para suprir o caixa.
Caixa Operacional Mínimo: representa o volume mínimo de
recursos financeiros de que uma empresa necessita para financiar
suas atividades operacionais. Para calcular o COM (Caixa
Operacional Mínimo) é necessário estimar o valor do SAC (Saídas
Anuais de Caixa) que corresponde aos valores desembolsados para
pagamento de fornecedores de mercadorias ou matérias-primas,
como também para cobrir as despesas operacionais. Para facilitar o
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entendimento faremos o uso de um exemplo numérico. Supondo que
os valores previstos de saídas de caixa anual fossem: pagamento de
fornecedores R$ 200.000,00 e pagamento das despesas
operacionais R$ 100.000,00. Portanto, o total do SAC é de
R$ 300.000,00. Considerando que o Giro do Caixa fosse de seis
vezes. O valor do Caixa Operacional Mínimo é de R$ 50.000,00 (R$
300.000,00 : 6 vezes).
Por sua vez, Thiesen (2000, p. 10) complementa explicando que a DFC
“permite mostrar, de forma direta ou mesmo indireta, as mudanças que tiveram
reflexo no caixa, suas origens e aplicações”.
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No Brasil, de acordo com Iudícibus e Marion (1999), esta demonstração
ainda é utilizada apenas para fins de controle interno. Contudo, encontra-se em
discussão o anteprojeto de alteração da Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), o qual prevê
a substituição da DOAR pela DFC.
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Configuração do demonstrativo do fluxo de caixa, segundo o FAS-95
Atividades de Investimento
(-) aquisição de imobilizado, inclusive juros e despesas capitalizadas;
Atividades de Financiamento
(-) pagamento de valores tomados por empréstimos, inclusive leasing, resgate de debêntures e
empréstimos de curto e longo prazo;
(-) reaquisição de ações próprias e outros títulos relacionados com o patrimônio líquido;
Atividades Operacionais
(-) aquisição de materiais para produção ou revenda;
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(+/-) outras transações não definidas nos outros grupos, inclusive pagamentos de causas
judiciais, donativos e devolução de pagamentos a clientes;
(+) rendas de empréstimos feitos a terceiros (juros) e sobre investimentos em ações (dividendos).
FONTE: SILVA, César Augusto Tibúrcio, SANTOS, Jocineiro Oliveira dos, OGAWA, Jorge
Sadayoshi. Fluxo de caixa e DOAR. Caderno de Estudos FIPECAFI/FEA-USP. São Paulo, n.
9, p. 37-66, out./93, p.50.
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como instrumento de utilidade restrita e acompanhamento, isto é, concentra-se
em questões de menor alcance e mesmo impacto.
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Figura 18 - Componentes Da Dfc
FONTE: do autor.
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No método direto as entradas e saídas operacionais são apresentadas
de forma direta, isto é, primeiro as entradas, depois as saídas. A elaboração da
DFC pelo método direto encontra-se representada na figura abaixo.
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enriquecimento das demonstrações contábeis exigidas por lei. Revista Brasileira de
Contabilidade. Brasília, ano XXVI, n.5, p.64-71, jul./1997, p.69.
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DFC pelo método indireto
FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO
Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa
Fluxo de caixa das atividades operacionais:
Lucro líquido
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A DFC elaborada pelo método indireto apresenta no grupo das
atividades operacionais primeiro o lucro líquido, proveniente da Demonstração
do Resultado do Exercício, para em seguida adicionar os valores que não
representam desembolso de caixa que tenham sido deduzidos do lucro na DRE,
ou seja:
Depreciação e amortização;
Provisão para devedores duvidosos;
Aumento ou diminuição referente a fornecedores, no caso de compras
a prazo, ou contas a pagar, também em longo prazo;
Aumento ou diminuição de valores em contas a receber, para o caso
de vendas a prazo ou nos estoques.
A DFC, quando feita pelo método indireto, é indicada por Silva, Santos
e Ogawa (1993) como mais semelhante à estrutura da DOAR, portanto de mais
fácil compreensão aos que entendem essa demonstração. Ao contrário, a DFC
elaborada pelo método direto é de mais fácil entendimento para aqueles que já
não compreendem a DOAR, visto que é feita de forma direta, com entradas e
saídas no caixa.
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Diante do exposto, observa-se nitidamente a semelhança da DFC
elaborada pelo método indireto com a DOAR, enquanto que se elaborada pelo
método direto, a DFC assume uma forma mais clara de evidenciação das saídas
e entradas de fatores monetários. Evidencia-se, ainda, a facilidade de
entendimento das informações propiciadas pela DFC, no que diz respeito às
operações financeiras das organizações, o que torna relevante sua publicação
junto às demais demonstrações contábeis.
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Em resumo, é preciso sempre estar preocupado e atento aos
instrumentos de medição do fluxo de caixa, relatórios, planilhas, sistemas de
computador e tudo que possa ser útil para executar ações rápidas e eficientes.
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MÓDULO IV
17 ECONOMIA E MERCADO
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aquisição é bastante limitada. Assim, a oferta deve ser maior que a procura, ou
como muitos preferem chamar, de demanda.
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Para se perceber a dificuldade da questão, é melhor exemplificar: para
os muito pobres, a carne seca pode ser uma necessidade e não o ser para os
mais ricos; para os pobres um carro pode não ser uma necessidade, porém, para
os da classe média já o é; para os ricos a construção de uma mansão pode ser
uma necessidade, ao passo que pode não o ser para os de classe média.
O primeiro é que essas necessidades renovam-se dia a dia e exigem contínuo suprimento dos
bens a atendê-las.
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As definições trazem de forma explícita que o objeto da Ciência
Econômica é o estudo da escassez e que ela se classifica entre as Ciências
Sociais.
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representadas pelos indivíduos e/ou famílias (estas desde que caracterizadas
por um orçamento único), ao estudo das empresas, suas respectivas produções
e custos, e ao estudo da produção e preços dos diversos bens, serviços e fatores
produtivos.
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Segue um título comparativo: considerando uma floresta, a
microeconomia estudaria as espécies vegetais que a compõem, ou seja, a
composição do produto como um todo, enquanto a macroeconomia estaria
preocupada com o nível do produto total, a floresta e seu funcionamento.
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segmento, quando muito, aborda os níveis absolutos de preços, enquanto os
preços relativos são preocupações, por excelência, do primeiro segmento.
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Esclarecendo agora alguns conceitos sobre mercado, será abordado o
conceito genérico de mercado e um maior detalhamento sobre o mercado que
mais interessa nesse curso, o mercado financeiro.
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Estruturas clássicas básicas de mercado
As estruturas básicas de mercados são divididas em: concorrência
perfeita, monopólio, concorrência monopolista, oligopólio, monopsônio e
monopólio bilateral. A conceituação de cada uma das estruturas segue abaixo:
a) Concorrência Perfeita
A empresa em regime de concorrência perfeita só fixa a quantidade a
ser vendida, pois o preço está fixado pelo mercado (é chamado de variável
exógena). Assim, se o preço fixado pelo mercado for de “p” reais por unidade do
produto, a firma sempre receberá sempre “p” reais por unidade adicional que
vender.
b) Monopólio
Uma estrutura de mercado é caracterizada como sendo de monopólio
quando temos as seguintes condições:
c) Concorrência Monopolista
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Cada uma das empresas é pequena em relação ao tamanho do
mercado.
As empresas produzem bens diferenciados, mas que são substitutos
próximos entre si.
Existe um grande número de compradores, que são pequenos,
individualmente, em relação ao tamanho do mercado.
As empresas elaboram esquemas para garantir preferência dos
consumidores.
Há livre entrada e saída de firmas do mercado.
d) Oligopólio
Caracteriza-se por:
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e) Monopsônio
f) Monopólio Bilateral
FIGURA 19
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Após ter visto as diversas estruturas de mercado, podemos detalhar um
dos grandes instrumentos utilizados no mercado para melhor captação de
clientes, criar diferenciações de produtos e ofertas, ou seja, segmentação do
mercado.
A maior parte dos mercados é grande demais para que uma empresa
possa fornecer todos os produtos e serviços necessários a todos os
compradores naquele mercado. A segmentação de mercado é o processo de se
identificar grupos de compradores com semelhantes desejos ou necessidades
de compras.
Benefícios de segmentação
A segmentação de mercado começa pela caracterização de grupos de
clientes que tenham algo em comum.
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o vendedor pode criar programas separados para satisfazer as necessidades de
diferentes consumidores.
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Como já abordado anteriormente, o termo “mercado” pode ser entendido
como um processo no qual existem pessoas interessadas em vender produtos
ou serviços para outras pessoas.
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São as que realizam o processo de “intermediação financeira direta”.
Principais tipos de instituições financeiras: Bancos Comerciais (BC), Bancos
Múltiplos (BM), Bancos de Investimentos (BI), Caixa Econômica (CE),
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos (SCFI, conhecidas como
“Financeiras”), etc.
18 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Dentro das minhas despesas, está uma que consome muito da minha
receita e consequentemente diminui o lucro, são os tributos.
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lei oferece incentivos, opções e maneiras de pagar determinados impostos em
detrimento de outros. O mercado é impiedoso, sendo preciso lutar com todas as
armas disponíveis, e uma delas é o planejamento tributário.
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Estado, terá direito de creditar 12% de ICMS sobre o valor da compra. Se esta
mesma compra for efetuada de empresa localizada dentro do Estado o seu
crédito será de 18%, portanto, se o preço pago for o mesmo, haverá uma
economia de ICMS de 6% sobre o valor da compra quando esta for feita dentro
do Estado. Isto também é uma forma de planejamento tributário.
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vai ao Banco retirar dinheiro para depois redepositá-lo, a regra geral é que todos
os depósitos correspondem a vendas que foram efetuadas.
19 PLANO DE NEGÓCIOS
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Para que serve o Plano de Negócio?
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Um velho axioma ensina que se deve “ser claro a respeito do que se deseja do
investidor, mas vago a respeito daquilo que está disposto a ceder”.
A quem se destina?
O Plano de Negócio é um documento confidencial. Deve ser distribuído
somente àqueles que têm necessidade de vê-lo, tais como a equipe gerencial,
conselheiros profissionais e fontes potenciais de recursos.
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Cuidados importantes ao redigir um Plano de Negócio
As fontes de financiamento não veem com bons olhos um plano que está
sendo “leiloado” por aí. O ideal é que ele seja enviado para poucos, no máximo
dez fontes financeiras. Nunca enviar os planos às fontes financeiras em
sequência. Esta abordagem pode adiar por anos um sucesso.
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o Identificar a oportunidade de negócio e levantar informações.
o Desenvolver o conceito do negócio, com base nas informações
coletadas na primeira, identificar experiências similares e avaliar os
riscos, quantificar o potencial de lucro e crescimento e definir a
estratégia competitiva.
o Detalhar o empreendimento, definir as necessidades de recursos,
calcular a viabilidade econômica, completar o plano.
Sumário Executivo
É a primeira parte que será lida por um eventual investidor. Deve conter
os pontos principais e mais interessantes do Plano. Não costuma ter mais de
uma página.
o Quem você é.
o Qual a sua estratégia / visão.
o O que você está fazendo e o propósito de fazê-lo.
o Qual é seu mercado.
o Quanto de dinheiro você precisa e o que fará com ele.
o Quais são suas vantagens competitivas.
Descrição da Empresa
Contém um sumário da empresa, seu modelo de negócio, a natureza,
sua história, estrutura legal, localização, objetivos, estratégias e missão. Uma a
duas páginas.
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Produtos e Serviços
Descrição dos produtos e serviços da empresa, suas características,
forma de uso, especificações, estágio de evolução. Máximo de duas páginas.
Estrutura Organizacional
Como a empresa está organizada internamente, número de
funcionários, principais posições, perfil do profissional. Máximo de duas páginas.
Plano de Marketing
Aqui serão descritos o setor, o mercado, as tendências, a forma de
comercialização, distribuição e divulgação dos produtos, preços, concorrentes e
vantagens competitivas. De cinco a seis páginas.
Plano Operacional
Descreve o fluxo operacional, cadeia de suprimentos, controle de
qualidade, serviços associados, capacidade produtiva e logística. De três a
quatro páginas.
Estrutura de Capitalização
Como a empresa está capitalizada. Quem faz parte da sociedade,
necessidades de capital de terceiro, forma de remuneração e estratégias de
saída. Duas a três páginas.
Plano Financeiro
Como a empresa se comportará ao longo do tempo do ponto de vista
financeiro, descrições e cenários, pressupostos críticos, situação histórica, fluxo
de caixa, análise do investimento, demonstrativo de resultados, projeções de
balanços e outros indicadores. De cinco a seis páginas.
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Cuidados a tomar em um Plano de Negócio
As informações de um Plano de Negócios devem ser precisas, mas
transmitindo uma sensação de otimismo e entusiasmo. Ao preencher o Plano,
tenha sempre em mente o objetivo para o qual ele está sendo escrito.
Dicas
Não tenha pressa ao elaborar o seu Plano de Negócio. Para garantir a
qualidade, um bom plano deve cobrir informações abrangentes, bem resumidas
e pertinentes. Na maioria das vezes, estas informações não se encontram
facilmente consolidadas. Elas devem ser procuradas, trabalhadas e
manipuladas. É recomendável que se escreva o Plano paulatinamente, à medida
que as informações forem obtidas, e não de uma só vez. Algumas dicas simples,
mas muito importantes e que têm uma grande aplicabilidade:
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o Seja objetivo.
o Use gráficos e tabelas, afinal uma imagem diz mais que mil palavras.
o Evite excessos, por isso existem anexos. O que puder, coloque como
anexo.
o Monte sua própria planilha, evite os formatos existentes no mercado,
essa já é uma oportunidade de mostrar inovação.
o Referencie todos os dados que não são seus.
o Preocupe-se com a aparência do Plano.
o Encaderne de forma que seja de fácil manuseio.
o Faça várias versões do plano, para atingir diversos públicos.
o E finalmente, faça um Sumário Executivo alternativo com umas três
a cinco páginas.
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Muitas das perguntas que se faz para preparar um Plano de Negócios
precisam ter uma resposta, ou devem, ao menos, ser respondidas com “não
pode ser respondido neste momento, mas deve ser monitorado”, pelo bem da
sobrevivência da empresa.
20 ESTRATÉGIAS EM FINANÇAS
Estratégia empresarial
Estratégia corporativa
Estratégia de negócios
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Em dicionários, a primeira definição de estratégia é a arte militar de
planejar e executar movimentos e operações de tropas, navios e/ou aviões,
visando alcançar ou manter posições relativas e potenciais bélicos favoráveis a
futuras ações táticas sobre determinados objetivos.
A Estratégia Empresarial
O conceito de estratégia aplicado ao campo dos negócios, aqui
denominada estratégia empresarial, absorve ideias do conceito original aplicado
à área militar. Entretanto, na maioria das ocasiões este conceito está dissociado
do campo militar. É usual atribuir-se à estratégia empresarial algumas
categorias, como se fossem níveis. Os níveis mais comuns são: corporativa, de
uma unidade de negócios e funcional ou operacional.
Estratégia Corporativa
De acordo com Montgomery & Porter (1998, p. 237), a estratégia
corporativa é o plano geral de uma empresa diversificada, a qual tem dois níveis
de estratégia: “a estratégia das unidades de negócio (ou competitiva) e a
estratégia corporativa (ou da totalidade do grupo empresarial)”.
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O relacionamento entre as suas partes: em que bases as unidades
de negócios da corporação devem relacionar-se umas com as
outras?
Os métodos para a gestão do escopo e dos relacionamentos: que
métodos específicos – aquisições, alianças estratégicas,
desinvestimentos e outros – serão adotados para efetuar mudanças
específicas no escopo corporativo e nos relacionamentos?
Estratégia de Negócios
Entre os autores que diferenciam a estratégia corporativa da empregada
na unidade de negócios está Henderson, o qual conceitua tanto o que seria a
estratégia corporativa quanto a estratégia da unidade de negócios.
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ainda segundo o autor, esta se preocupa com as estratégias no campo
financeiro, de aquisições, organizacionais e de estilo de administração.
Estratégia em Finanças
A estratégia financeira tem como propósito assegurar que a organização
conheça as suas necessidades financeiras e onde pode obter o financiamento
necessário para atender a essas necessidades. Em geral, tem a ver com as
necessidades financeiras a médio e longo prazo da organização.
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Figura 20
Despesas administrativas;
Despesas tributárias (já foi abordado aqui o planejamento tributário
no qual se cria alternativas lícitas para pagar menos imposto);
Despesas de viagens.
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Enfim, há uma série de despesas que devem ser atenuadas e
controladas antes da folha de pagamento. Veja algumas dicas e procedimentos
que podem causar um impacto substancial nos gastos da empresa.
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Aluguel mais econômico: uma das maiores despesas da maioria das
organizações é o aluguel dos escritórios. Por conseguinte, é
importante que procurem encontrar um espaço tão econômico
quanto possível, mas que responda às necessidades da
organização.
Controlar as despesas: a gestão deve sempre controlar todas as
despesas para se certificar que os recursos da organização não
sejam utilizados abusivamente nem gastos indevidamente. Algumas
despesas, tais como as contas de telefone, podem muito
rapidamente entrar em descontrole se não forem monitorizadas para
assegurar que as pessoas não estejam fazendo chamadas
desnecessárias.
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Recursos próprios como fonte de Financiamento: iniciativa no
sentido de não utilizar recursos de terceiros, particularmente bancos,
ficando independente de garantias.
EXEMPLOS: Evitar fazer empréstimos em bancos e trabalhar com
recursos próprios; recorrer cada vez menos à rede bancária; todos os
investimentos estão sendo feitos com recursos gerados pela
operação local.
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EXEMPLOS: Aplicar as folgas de caixa no mercado financeiro,
obtendo uma receita adicional de 30% do lucro bruto; comprar a prazo
e aplicar o dinheiro no banco até a data de pagar o fornecedor.
Quota de autofinanciamento;
Quota de empréstimos (nomeadamente a médio e longo prazo);
Quota por aumento de capital;
Política de distribuição de dividendos e de participação dos salários no capital.
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As decisões sobre estratégia financeira sustentam-se num plano
financeiro, que, considerando o seu grau de incerteza, deve ser visto como uma
simulação para testar os equilíbrios financeiros futuros.
Muitos sabem que uma gestão perfeita passa por uma definição e
conhecimento das ferramentas de finanças. Estas ferramentas muitas vezes
circulam somente entre poucas pessoas da empresa, e quase sempre não são
compreendidas ou bem interpretadas.
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devem aprender um pouco de finanças e se envolver na gestão da empresa. Por
outro lado, a empresa deve cobrar responsabilidade dos gestores.
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chaves. Cada pessoa na organização deve entender cada aspecto ligado à
estratégia, para que o sucesso seja pleno.
Uma das formas de gestão mais básica de finanças para a maioria das
empresas é a análise do balanço, do fluxo de caixa e dos resultados financeiros.
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A captação de recursos ocorre não apenas por meio das Instituições
Financeiras, mas principalmente por meio de fornecedores, enquanto a
aplicação dos recursos ocorre em diversas contas tais como: estoques,
financiamento de clientes, produção, folhas de pagamento, investimentos,
desenvolvimento de novos produtos, e nas instituições financeiras.
O bom coadjuvante é aquele que não aparece, mas faz com que os
astros apareçam e tenham oportunidade de uma atuação brilhante; isso é, na
verdade, o que se espera de um bom gestor financeiro.
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No Brasil, onde a contabilidade é utilizada principalmente com uma visão
fiscal, a análise de seus relatórios parece utopia ou, no mínimo, coisa de quem
não conhece a realidade da organização. Quando utilizada dentro de seus
critérios e normas, ela contribui muito para a boa gestão financeira de uma
empresa, pois, por seu intermédio, pode-se concluir se a empresa está ou não
atingindo seus objetivos econômicos e financeiros.
O bom coadjuvante também sabe que, sem os astros, o show não existe,
portanto ele deve levar ao conhecimento de seus pares o fluxo de caixa
gerencial, explicando qual a atual situação financeira da empresa e qual a
projeção para o futuro, planejamento financeiro, caso eles continuem trilhando o
caminho atual.
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Essa forma de agir e compartilhar conhecimentos, ao contrário do que
muitos pensam, leva a uma melhor compreensão da situação da empresa por
todos os gestores, aumenta o dinamismo existente entre as diversas áreas,
integrando-as definitivamente. Com isso, é possível aliar todos os gestores em
prol de um objetivo único: a melhor gestão dos negócios.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARMO, Augusto Blanqui Gondim et al. Fluxos de Caixa. Revista do CRC - SP.
São Paulo, ano I, n.3, p.57-64, dez./1997.
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LIMA Netto, R. P. Curso Básico de Finanças. São Paulo: Saraiva, 1978.
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PROF: RAQUEL TINOCO
GESTÃO
FINANCEIRA
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