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HUMANIZAÇÃO NOS DIVERSOS EIXOS DE ATENÇÃO A SAUDE NO BRASIL.

1. Alice

RESUMO.

A humanização da assistência a saúde tem sido reconhecida como necessidade desde a atenção primária até os
atendimentos de alta complexidade. A compreensão de como ocorreu a evolução das políticas publicas voltadas
para esta humanização e de como ela se efetiva nos serviços de saúde da atenção básica, serviços de urgência,
emergência e unidades de terapia intensiva, na atenção especializada e hospitalar, constituem o objetivo do
presente artigo. O método de pesquisa utilizado fora a revisão bibliográfica, com uso de fontes primárias e
secundárias. A partir da coleta da literatura disponível a respeito do tema, e da legislação aplicável, pudemos
observar que apesar da constituição federal de 1988 ter alçado a saúde como direito social, somente com a
política nacional de humanização(HumanizaSUS) lançada em 2003, teve inicio no Brasil um movimento mais
forte direcionado para mudanças no atendimento ao usuário do sistema de saúde. Diretrizes como escuta
qualificada, acolhimento com classificação de risco e clinica ampliada passaram a ser incorporados nas unidades
de saúde. Um modelo, portanto, de maior proximidade, que emprega equipes multidisciplinares visando o
atendimento mais abrangente e resolutivo da demanda do usuário foi aos poucos se efetivando, em todos os
níveis de complexidade, não penas como mais uma estratégia de gestão, mas como uma nova mentalidade que
melhor qualitativamente a relação entre usuários e profissionais de saúde.

Palavras- chave: Atenção a saúde. Humanização. Eixos de atendimento

ABSTRACT.

The humanization of health care has been recognized as a need from primary care to
highly complex care. The understanding of how the evolution of the public policies aimed
at this humanization and of how it has taken place in the basic health services,
emergency services, emergency and intensive care units, in the specialized and hospital
care, has been the objective of the present article. The research method used was the
bibliographic review, with use of primary and secondary sources. From the collection of
available literature on the subject and the applicable legislation, we could observe that
although the federal constitution of 1988 raised health as a social right, only with the
national humanization policy (HumanizaSUS) launched in 2003, in Brazil a stronger
movement directed to changes in the service to the user of the health system. Guidelines
such as qualified listening, reception with risk classification and extended clinic are now
incorporated into the health units. A model, therefore, of greater proximity, which
employs multidisciplinary teams aiming at a more comprehensive and decisive service of
the user's demand, was gradually becoming effective, at all levels of complexity, not as a
management strategy but as a new mentality that better qualitatively the relationship
between users and health professionals.
Keywords: Health care. Humanization. Service axes

1.Introdução e Contexto Histórico

O humanismo é uma corrente filosófica que surgiu entre os séculos XIV e


XV que prega a valorização do homem. A partir desse movimento, houve um maior
predomínio do racionalismo como método de conhecimento, no qual o homem era o
principal agente detentor de sabedoria.
Do humanismo deriva o termo “ humanização”, que se refere ao processo
de tornar-se mais humano, benévolo e ameno. No campo da saúde brasileira, é
essencial associar esse termo ao processo de implantação do Sistema Único de
Saúde(SUS), que tem como princípios a equidade, universalidade e integralidade.
(BENEVIDES;PASSOS,2005).
Para Collet,2006:
“Atualmente, discute-se a necessidade de
humanizar o cuidado, a assistência, a
relação com o usuário do serviço de saúde.
O SUS instituiu uma política pública de
saúde que, apesar dos avanços
acumulados, hoje ainda enfrenta
fragmentação do processo de trabalho e das
relações entre os diferentes profissionais,
fragmentação da rede assistencial, precária
interação nas equipes, burocratização e
verticalização do sistema, baixo investimento
na qualificação dos trabalhadores, formação
dos profissionais de saúde distante do
debate”.

Todas essas demandas por uma assistência mais humanizada em relação


ao paciente ocorrem devido a problemas enraizados no modelo hospitalocêntrico
predominante no Brasil outrora. Nesse modelo, conforme Menéndez(1992),
predominam os seguintes traços fundamentais:
“1) individualismo; 2) saúde/doença como
mercadoria; 3) ênfase no biologismo; 4) a
historicidade da prática médica; 5)
medicalização dos problemas; 6) privilégio
da medicina curativa; 7) estímulo ao
consumismo médico; 8) participação passiva
e subordinada dos consumidores”.
Examinando-se o modelo biomédico de saúde, percebeu-se vários
problemas, como : a insatisfação de pacientes e médicos, os custos elevados de
tratamentos e exames, ambição e visão lucrativa por parte dos profissionais de
saúde , os programas de saúde ineficazes, etc. – problemas que, apesar de antigos,
perpetuam-se hoje nas mais diversas redes de saúde do país(GUEDES C.R. et al,
2006).
Assim, conforme Tesser(2006):
“Assim, uma interrogação sobre o
saber/prática biomédico contemporâneo
parece necessária para poder vislumbrar
quais as possibilidades e desafios dessa
medicina quanto à sua relação com o
crescimento (ou não) da autonomia dos
sujeitos em saúde-doença (TESSER, 2006)”.

Diversos movimentos reinvidicatórios a partir da década de 80 foram


fundamentais para a mudança de mentalidade acerca do processo saúde-doença,
criticando o modelo tecnicista e encaminhando-se, portanto, para uma maior
humanização na assistência à saúde. Dentre esses manifestos estão incluídos a
Humanização do Parto e Nascimento e a Luta Antimanicomial..
Quanto ao primeiro citado, de acordo com DINIZ(2005):
“Iniciou-se um movimento organizado para
priorizar as tecnologias apropriadas ao parto,
a qualidade da assistência à parturiente e a
desincorporação das tecnologias danosas.
No Brasil, esse movimento recebeu a
denominação de humanização do parto.
Dentre outras práticas adotadas na
humanização do parto e nascimento, está a
possibilidade da parturiente escolher a
posição mais confortável e também a pessoa
que a acompanhará, além de outros
manejos, conforme recomendam o Ministério
da Saúde e a Organização Mundial da
Saúde. Durante a análise do material
observamos que a presença do
acompanhante no parto descrito como
humanizado é esperada e indicada como
medida que traz benefícios diretos à mulher,
ao RN, a família. Porém, no cotidiano, a
presença do acompanhante é escassa e sua
participação envolve questões que vão além
dos benefícios, sua presença e participação
estão condicionadas a escolha da mulher,
depois a permissão da unidade de saúde e
da equipe da saúde que prestará
assistência. Portanto, compreender o
acompanhante e sua interface com a equipe
de saúde é buscar soluções para que sua
presença e participação dependam apenas
da escolha e necessidade da mulher.
Embora o direito ao acompanhante seja
garantido por lei, sua implementação merece
ser discutida para que se concretize.”

“Quanto ao segundo manifesto citado, O movimento de Reforma


Psiquiátrica brasileira tem a sua própria história, alinhada inclusive ao contexto
internacional, onde se buscava suplantar a violência do modelo asilar” (BRASIL,
2005). O nascimento desse movimento, composto no início por profissionais da área
da saúde mental, data do ano de 1970 e tem como um dos seus pilares a crítica às
instituições psiquiátricas clássicas, objetivando transformá-las. Os maus tratos aos
considerados “loucos” fomentaram a busca de uma maior humanização no processo
saúde-doença, com a consequente desinstucionalização e um maior acolhimento ao
paciente com distúrbios psiquiátricos(AMARANTE, 1995). Conforme Brasil(1989):
“A força política desse movimento repercutiu
no Congresso Nacional, onde foi
apresentado pelo deputado federal Paulo
Delgado o Projeto de Lei n. 3.657/89,
denominado projeto de “Lei Antimanicomial”.
Esse projeto dispunha sobre a extin- ção
progressiva dos manicômios, a substituição
desses últimos por outros recursos
assistenciais e a regulamentação da
internação psiquiátrica compulsória, que
passaria a ser indicada somente quando os
recursos extra-hospitalares se mostrassem
insuficientes”.

Tendo em vista a real necessidade de humanização da assistência á


saúde, para Arantes(2007):
“A participação popular e o controle social
em saúde, dentre os princípios do Sistema
Único de Saúde (SUS), destacam-se como
de grande relevância social e política, pois
se constituem na garantia de que a
população participará do processo de
formulação e controle das políticas públicas
de saúde.”

No Brasil, o controle social significa o maior engajamento da comunidade na


decisão sobre políticas públicas e o maior controle sobre a ação estatal. Ademais,
enfatiza-se a institucionalização de espaços de participação da comunidade no
cotidiano do serviço de saúde, por meio da garantia da participação no planejamento
do enfrentamento dos problemas priorizados, execução e avaliação das ações,
processo no qual a participação popular deve ser incentivada(BRASIL, 2006).

2. DESENVOLVIMENTO

Para que se concretize e se compreenda o que seria a humanização no

atendimento à saúde, é necessário avaliar tal conceito nos mais diversos aspectos

que permeiam a prestação de saúde. Dessa forma, este estudo engloba desde a

Política Nacional de Humanização, bem como a questão da Clínica Ampliada, até a

humanização nos serviços de urgência, emergência e UTI's (Unidades de Terapia

Intensiva).
Política de Humanização da Saúde

Em primeiro plano, é fundamental compreender a lei 8080, também conhecida

como lei orgânica da saúde, que em 19 de setembro de 1990 foi institucionalizada.

Sua finalidade é apontar uma série de princípios e diretrizes responsáveis por

organizar o Sistema de Saúde Brasileiro. Apesar de abrangente e revolucionária, a

aplicabilidade da lei ao longo do tempo, trouxe consigo diversos desafios a serem

sanados.

Então, a Política Nacional de Humanização (ou HumanizaSUS) foi lançada

em 2003, como uma ferramenta de resolubilidade, na tentativa de complementar a

lei 8080. Segundo folhetos explicativos disponibilizadas pelo Ministério da Saúde

(2013)1, “a PNH busca pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços

de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar”. A estruturação a

partir dos quais ocorrerão essas mudanças serão explanados a seguir.

Nesse contexto, deve-se primeiramente buscar entender a significação do


conceito de humanização para a PNH. De acordo com o Documento Base para
Gestores e trabalhadores do SUS (2008)2:

“No campo da Saúde, humanização diz


respeito a uma aposta ético-estético-política: ética
porque implica a atitude de usuários, gestores e
trabalhadores de saúde comprometidos e
corresponsáveis. Estética porque acarreta um
processo criativo e sensível de produção da saúde
e de subjetividades autônomas e protagonistas.
Política porque se refere à organização social e
institucional das práticas de atenção e gestão na
rede do SUS.”

A partir desse conceito, pode-se destrinchar os princípios do HumanizaSUS,

sendo eles, portanto: transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão e

protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos 1. Tais

princípios se traduzem, principalmente, na tentativa de aumentar o grau de


comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários do serviço de saúde, bem

como dentro desses grupos.

Assim, para o cumprimento dos princípios que servem como base para a

PNH, utiliza-se o método da tríplice inclusão: inclusão dos diferentes sujeitos,

inclusão dos analisadores sociais e inclusão do coletivo 2. Esse método deu origem a

uma diretriz baseada em conceitos, tais como Acolhimento; Clínica ampliada;

Cogestão; Defesa dos Direitos do usuário; Fomento de grupalidades, coletivos e

redes; Valorização do trabalho e do trabalhador.

Esse conjunto de conceitos podem ser observados na prática no artigo

“Depoimentos de profissionais de saúde sobre sua vivência em situação de tragédia:

sob o olhar da Política Nacional de Humanização” (2014) 3, que descreve sob a forma

de relato de caso, o depoimento de vários profissionais frente a uma situação de

catástrofe (incêndio de uma boate na cidade de Santa Maria, RS) com destaque

para a importância da humanização nesse processo.

Outro ponto interessante destacado pelo artigo supracitado diz respeito ao

papel do apoio institucional na implementação da PNH:

“A função do apoio institucional é chave para a

instauração de processos de mudanças em grupo

e organizações, estimulando a criação de espaços,

distinguindo as relações de poder, mediando junto

ao grupo, a construção de objetivos comuns e

pactuando acordos, propiciando, assim, o

protagonismo dos sujeitos.”

Além do apoio institucional, outros dispositivos podem ser citados como

métodos para implementar a humanização em serviços de saúde. São eles:


Acolhimento e Classificação de Risco (ACR); Colegiado Gestor; Contrato de Gestão;

Equipe Transdiciplinar de Referência e de Apoio Matricial; Grupo de Trabalho de

Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH); Programa de

Formação em Saúde e Trabalho (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa

(CAP); Projeto memória do SUS que dá certo, Projeto Terapêutico Singular (PTS) e

Projeto de Saúde Coletiva; Projetos cogeridos de ambiência, Sistemas de escuta

qualificada para usuários e trabalhadores da saúde (gerência de porta aberta,

ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação, etc) e Visita aberta e Direito a

acompanhante.2

Logo, vê-se que, conforme apontado, a PNH é uma política abrangente, mas

que diz respeito principalmente a forma com que o Sistema de Saúde recebe seus

usuários e os insere de forma ativa no processo de saúde. Apesar de existirem

desafios constantes para sua implementação, são evidentes e comprovados os

benefícios que já são e podem ser almejados para o futuro da saúde no Brasil.

A Humanização na Atenção Básica: o Acolhimento e a Clínica Ampliada

No que se refere à humanização na atenção básica, é necessário,

primeiramente, compreender que, segundo o PNAB a atenção básica caracteriza-se

por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a

promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o

tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde (Brasil, 2012). As atividades

englobadas por esse serviço, portanto, representam o primeiro contato do usuário

com o sistema nacional de saúde, sendo, então, o serviço que está mais próximo da

casa e do local de trabalho da população.

As ações da atenção primaria à saúde, ainda conforme o PNAB,


constituem o contato preferencial dos usuários com o sistema de saúde, devendo

orientar-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação

do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da

humanização, da equidade e da participação social(Brasil, 2012).

Assim, o princípio da humanização está institucionalmente

estabelecido, sobretudo na atenção básica, remontando nas palavras de Navarro e

Pena (2013), ao sentido de humanizar que se distancia do ideal de Homem,

benevolente e superior, cabendo humanização como um valor à gestão e atenção do

SUS, como a inclusão e a aceitação da alteridade capaz de provocar mudanças que

podem, enfim, construir um sistema único de saúde que tenha seus princípios

realizados em sua plenitude.

O governo tem investido – ainda que não na proporção adequada - na

ampliação da atenção básica, através da ampliação da rede de atendimento e da

construção de novas unidades de saúde. Porém, é preciso que não apenas aumente

a infraestrutura, mas também se transformem as práticas e tecnologias de

atendimento na atenção básica.

Dentre as diretrizes apontadas pela PNH para produzir práticas

humanizadas no atendimento da atenção básica, temos: o acolhimento, a clínica

ampliada, a cogestão, a produção de redes, a valorização do trabalho e do

trabalhador da saúde. Dentre eles, se destacam o acolhimento e a clinica ampliada.

O acolhimento é umas das diretrizes mais fundamentais para o

processo de humanização no atendimento em saúde, sobretudo na atenção básica.

o acolhimento não é triagem e sim implica prestar um atendimento com

resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a

família em relação a outros serviços de saúde para continuidade da assistência

estabelecendo articulações com estes serviços para garantir a eficácia desses


encaminhamentos; é uma postura de escuta e compromisso em dar respostas às

necessidades de saúde trazidas pelo usuário que inclua sua cultura, saberes e

capacidade de avaliar riscos; é a construção coletiva de propostas com a equipe

local e com a rede de serviços e gerências centrais e distritais, ou seja, é o

rompimento com a lógica da exclusão (ABBÊS, 2010)

Logo, o acolhimento não é apenas uma nova estratégia, é, também,

uma mudança de mentalidade, uma modificação no processo de trabalho, visando

tanto o encontro entre o profissional de saúde e o usuário, quanto um atendimento

multidisciplinar que seja efetivo na resolutividade da necessidade do cliente.

Dentre os fatores que podem interferir na prática do acolhimento está

o perfil da equipe que acolhe, prejudicado dentre outras medidas, pela rotatividade

profissional; uma vez que mudanças constantes na equipe podem contribuir para a

interrupção do processo de trabalho que estava sendo realizado.

Silva (2009) nos ensina que a rotatividade profissional é um problema

para se avançar na melhoria da capacitação de recursos humanos.Conclui-se que

para avançar na formação de recursos humanos para a Equipe de saúde da

Família precisa de haver uma articulação entre o trabalho das unidades de saúde,

equipes e gestor.

Dessa forma, a efetividade do acolhimento deve passar por uma

redução na rotatividade profissional, e pelo constante aperfeiçoamento dos

profissionais. A educação continuada de médicos, enfermeiros e agentes contribui

significativamente para o sucesso do acolhimento.

A Clínica Ampliada constitui outra importante diretriz voltada para um

atendimento mais humanizado no sistema único de saúde. Ampliar a clínica consiste

em aumentar a abrangência e qualidade do cuidado, ao mesmo tempo em que se

oportuniza ao usuário do serviço de saúde no qual ele tenha mais autonomia.


Significa, portanto, um atendimento multiprofissional integrado, visando cuidados e

tratamentos específicos, no qual as condições de risco, vulnerabilidade e a própria

historia do usuário, são plenamente consideradas no diagnostico e na terapêutica.

Dentre as muitas correntes teóricas que contribuem para o trabalho em saúde, pode-

se distinguir três grandes enfoques: o biomédico, o social e o psicológico. Por isso, a

clínica ampliada não pode restringir o atendimento ao usuário a seu aspecto

biomédico. Conforme Brasil (2006) a proposta da Clínica Ampliada e Compartilhada

surge na contramão das práticas tradicionalmente desenvolvidas de redução dos

sujeitos, com recortes diagnósticos ou burocráticos. Vem com o propósito de ser um

instrumento para que os trabalhadores e gestores de saúde possam enxergar e

atuar na clínica para além dos pedaços fragmentados, ao mesmo tempo

reconhecendo e utilizando seu potencial de saberes, para relacionarem-se com os

sujeitos enquanto protagonistas do seu próprio projeto terapêutico. Ela é um

compromisso ético e radical com o sujeito doente, visto de modo singular em suas

diferenças. A proposta então é a do trabalho em equipe para lidar com a

complexidade dos Sujeitos e a multiplicidade de fatores envolvidos no processo do

adoecer.

A clinica ampliada, dessa maneira, enfoca além do aspecto biomédico,

bem como todo o contexto organizacional, cultural, político e sócio-econômico onde

estão inseridos os usuários - e que, portanto, condicionam seus comportamentos-,

utlizando tais informações para cuidar de seus clientes. Em contraoposição a este

modelo, temos a chamada “clínica degradada”, que é aquela submetida a interesses

econômicos corporativos ou desequilíbrios muito pronunciados de poder Campos

(2003). A Clínica Ampliada, por outro lado, visa a superação do mecanicismo no

atendimento em saúde, considera a singularidade de cada situação e propõe

variadas possibilidades de intervenção em saúde coletiva.


A Humanização nos serviços de Urgência, Emergência e Unidades de Terapia

Intensiva

No tocante à humanização nos serviços supracitados, inicialmente, deve-se

ressaltar a Constituição Federal Brasileira de 1988, que determina, no Capítulo II, a

saúde como um direito social; determina, também, na Lei 8.080 de Setembro de

1990, a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), afirmando no Capítulo I que “A

saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as

condições indispensáveis ao seu pleno exercício”. Com base nisso, é notório, nos

últimos anos, o aumento da assistência a saúde, porém, por outro lado, não se pode

notar o mesmo avanço no quesito humanização de tal atendimento, principalmente,

no que faz referência as unidades de urgência, emergência, prontos-socorro, etc.

Em primeiro plano, é válido ratificar que o termo “Humanização” é de difícil

contextualização e definição, uma vez que relaciona-se com diferenças culturais e

valores individuais, de forma que o que considera-se humanizado para uma pessoa,

pode não ser para outra. Logo, nota-se que o atendimento humanizado associa-se

ao atendimento individualizado, levando em contas as características próprias de

cada paciente.

De acordo com o artigo “Humanização da assistência à saúde na percepção

de enfermeiros e médicos de um hospital privado”, publicado na Revista da Escola

de Enfermagem da USP, os profissionais, ao serem perguntados sobre o que seria a

humanização do atendimento, responderam de diversas maneiras. As respostas

envolveram termos marcantes, tais como “respeito”, “empatia”, “flexibilização”,

“acolhimento”. Notou-se que os profissionais compreendiam o significado e a

importância de um atendimento humanizado, bem como a necessidade de associar


o cuidado técnico a um atendimento diferenciado, que englobasse a atenção as

particularidades de cada paciente. Nesse contexto, é válido ressaltar que conhecer o

que significa o termo “humanizar” e o que fazer para aplicá-lo é o primeiro passo

para que se concretize um atendimento humanizado.

Ainda levando em consideração o artigo supracitado, foram elencados

diversas práticas que facilitam a humanização; tais como a política da instituição

quanto ao assunto e a presença de uma equipe multiprofissional. Relacionando tais

aspectos com a humanização nos setores de urgência e emergência, vê-se que,

primeiramente, a política da instituição é de extrema relevância, uma vez que, à

medida que a instituição mostra-se preocupada e empenhada em investir na

humanização, através, por exemplo, da implantação de programas voltados para a

educação e a acreditação nesse aspecto, isso contribui positivamente para que os

funcionários também se preocupem em colocar em prática a humanização. Além

disso, é válido lembrar que tal prática não deve se restringir ao médico, e, sim,

expandir-se desde os serviços gerais até a diretoria do local. Quanto a equipe

multiprofissional, os profissionais concordaram que a sua presença é fator facilitador

para a humanização da assistência. Principalmente nas áreas de urgência e

Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde tanto o paciente, quanto a família estão

fragilizados, a presença de, por exemplo, psicológos e terapeutas ocupacionais é de

suma importância para dar apoio psicológico aos envolvidos, de forma a contribuir

na efetividade do tratamento. Além disso, a presença de uma equipe de apoio, tais

como funcionários da limpeza e atendentes, de fato preocupados com o paciente e

empenhados em oferecer o melhor atendimento possível, também contribui para o

cuidado integral do paciente.

Deve-se considerar, também, a importância da autonomia do profissional e do

paciente, por parte dos gestores, como elemento que contribui para a humanização
na urgência e emergência. Primeiro, a autonomia para o profissional médico analisar

criteriosamente cada situação, decidindo, então, que exceções deve abrir e que

condutas são mais adequadas para cada caso. Além disso, autonomia para o

paciente, para que este tenha controle dos aspectos relacionados a sua vida.

De acordo com o artigo “Humanização da Assistência de Enfermagem em

uma Unidade de Emergência: Percepção do Usuário”, muitos são os relatos que

denunciam que a falta de logística do atendimento no atendimento do Pronto-

Socorro, visto que, por vezes, não obedecem as diretrizes pregadas pelo SUS.

Outrossim, pôde-se perceber pelas entrevistas que o fato de muitas Unidades de

Atenção Básica aprensentarem pouco nível de resolubilidade é um dos responsáveis

pela sobrecarga dos pronto-socorro de hospitais maiores, fato que, nestes locais,

dificulta a concretização da humanização. Nota-se, então, que a regionalização

preconizada pelo SUS não está sendo, de fato, empregada; o que implica na

necessidade dos usuários se deslocarem para centros maiores em busca da solução

de seus problemas, sobrecarregando-os. Assim, cria-se uma série de problemas de

forma a afastar ainda mais a humanização do atendimento.

Já com base no artigo “Atendimento Humanizado em Unidades de Urgência e

Emergência”, nota-se a necessidade de envolver todos os funcionários da instituição

no objetivo de humanizar o atendimento. Percebe-se, ainda, que pouco investe-se

no preparo psicológico dos profissionais. Principalmente em UTI’s e em setores de

Urgência e Emergência, nos quais há contato direto e frequente com a dor, com o

sofrimento humano, com pacientes em grave estado e com familiares ansiosos,

muitos profssionais vêem-se fragilizados e tensos, com profundo receio de cometer

erros. Diante disso, é notória a necessidade de, inicialmente, cuidar dos cuidadores,

para que, então, estes consigam realizar um atendimento humanizado e integral,

capaz de suprir todas as necessidades dos usuários.


Humanização no eixo da atenção especializada
No que diz respeito à humanização na atenção especializada se tem uma
dificuldade que tem origens de longa data e fazem essa área da medicina ter
frequentes reclamações na forma de tratar com as pessoas e de realizar
procedimentos de forma adequada e respeitosa.
Para Solla e Chioro, a atenção especializada pode ser conceituada como um
conjunto de ações, práticas, conhecimentos e técnicas assistenciais
caracteristicamente demarcadas pela incorporação de processos de trabalho que
englobam maior densidade tecnológica, as chamadas tecnologias especializadas.
Essa atenção diz respeito tanto aos serviços ambulatoriais de média complexidade
como os serviços hospitalares de alta complexidade, além das políticas de
transplantes e sangue e hemoderivados.
Para o contato, no entanto, com esse nível de atendimento o paciente deve
ser referenciado de uma unidade de atenção básica, que deve constituir a principal
porta de entrada dos usuários no sistema de saúde. É exatamente essa transição
entre os níveis de atenção que ainda se mostra deficitário e problemático no país,
gerando uma série de transtornos para o paciente e o profissional de saúde, de
maneira a causar a falta de humanização.
O atendimento de média complexidade se tornou um grande ponto de
estrangulamento do SUS, devido a dois problemas principais. O primeiro diz respeito
a grande expansão da atenção básica, que gerou maior demanda de consultas e
procedimentos especializados, sem uma expansão em contra partida da atenção
especializada. O outro problema é a entrada no sistema de saúde, por grande parte
dos pacientes, já na atenção especializada, o que impede que se tenha uma
programação de atendimento e quebra a organização que é feita com base no
referenciamento, tanto do número de profissionais disponíveis como no número de
consultas e procedimentos. Esses fatores causam então enormes filas para
marcação de consultas, filas nos atendimentos, demora na realização de exames e
geram situações que pacientes tem que ir para filas ainda na madrugada, por
exemplo, que não ajudam na humanização nessa atenção.
Conforme analisam Mesquita e Silveira (1996), o indivíduo perde sua
identidade individual e coletiva ao chegar ao serviço especializado. O olhar do
especialista identifica-o apenas como um problema funcional ou um órgão-alvo e,
uma vez fornecido o seu parecer, o paciente passa a fazer parte do grupo de
cronificados destes serviços ou retorna à unidade, muitas vezes sem nenhuma
compreensão sobre a situação. Essa descrição mostra outro deflagrador de falta de
humanização do sistema especializado de maneira que o paciente não tem
conhecimento e nem palavra sobre seu próprio tratamento, é, então, fator primordial
para um futuro abandono ao tratamento ou procura de um outro profissional, de
maneira que a resolutividade é baixa e gera mais filas, essa postura profissional é
ainda vista recorrentemente, mas que vem sendo bastante combatida ultimamente.
Exemplos de processos de humanização que vem dando bons frutos são a
Humanização do Parto, a Maternidade Segura e o Projeto Canguru, que são
estratégias que buscam o respeito à mãe e ao recém-nascido durante as diversas
etapas da gestação até o parto em todos os níveis de atenção, mas com enfoque
especial na atenção especializada. Esse enfoque é dado tendo em vista os diversos
casos relatados de violência obstétrica.

Humanização no Eixo da Atenção Hospitalar

A proposta de humanização na atenção em saúde no Brasil se deu


primariamente preocupando-se com o setor hospitalar. Por meio do Programa
Nacional de Humanização na Atenção Hospitalar (PNHAH), o então ministro da
saúde José Serra deu o ponta a pé inicial ao que posteriormente seria chamado de
Política Nacional de Humanização – PNH, em resposta às crescentes reclamações
dos usuários do sistema único de saúde acerca da qualidade do atendimento pelos
profissionais de saúde, principalmente no que tange à falta da dignidade e empatia
nas consultas e procedimentos. Segundo Serra (BRASIL, 2001):
“A experiência cotidiana do atendimento da pessoa
nos serviços de saúde e os resultados de pesquisas
de avaliação desses serviços têm demonstrado que a
qualidade da atenção ao usuário é uma das questões
mais críticas do sistema de saúde brasileiro. Na
avaliação do público, a forma do atendimento, a
capacidade demonstrada pelos profissionais de saúde
para compreender suas demandas e suas expectativas
são fatores que chegam a ser mais valorizados que a
falta de médicos, a falta de espaço nos hospitais, a
falta de medicamentos etc.”

Assim, no dia 24 de maio de 2000 foi apresentado em Brasília o Projeto-Piloto

da PNHAH para secretarias de saúde estaduais e municipais, dirigentes de

hospitais, representantes dos usuários, conselhos de saúde e conselhos de classe,


entre outros convidados. Neste projeto previa-se a implantação “experimental” do

programa em dez hospitais públicos brasileiros localizados em diferentes instâncias

geográficas bem como inseridos em diferentes realidades sócio-culturais e modelos

de administração hospitalar, possuindo distinções também na questão do porte e no

perfil dos serviços. Essa implantação seria desenvolvida por dois profissionais do

Ministério da Saúde acompanhados por seus supervisores, que seriam da área

médica e assistida por um Comitê de Humanização. Além disso, a implantação nesta

fase experimental teria caráter flexível respeitando as particularidades de cada

hospital.

A metodologia empregada para implementação do programa se baseava em 2

fases. A primeira fase ou fase de implantação transcorreria entre maio de 2001 a

abril de 2002 alcançando 94 hospitais. Já a segunda fase que transcorreria de maio

a dezembro de 2002 previa a ampliação para aproximadamente 450 novos hospitais

tais que estes tenham participado da Rede Nacional de Humanização na fase de

implantação ou tenham sido indicados pelas Secretarias de Saúde e pelos hospitais

que participaram da primeira fase. Logo, o PNHAH contava com o apoio das

secretarias municipais e estaduais de saúde bem como dos primeiros hospitais da

fase de implantação para a constante disseminação do programa dentre os hospitais

públicos brasileiros.

Ainda dentro da metodologia, foram criados Grupos Multiplicadores,

compostos por profissionais contratados pelo Ministério da Saúde e representantes

das secretarias de saúde, e que seriam distribuídos por todas as regiões do Brasil

com o objetivo de divulgar regionalmente a PNHAH e capacitar os hospitais visitados

dentro do âmbito da humanização. Havia ainda os Grupos de Trabalho de

Humanização Hospitalar, compostos por funcionários de todos os setores dos

hospitais, com o objetivo, segundo (BRASIL, 2001), de difundir os benefícios da


assistência humanizada; pesquisar e levantar os pontos críticos do funcionamento

da instituição; propor uma agenda de mudanças que possam beneficiar os usuários

e os profissionais de saúde; divulgar e fortalecer as iniciativas humanizadoras já

existentes; melhorar a comunicação e a integração do hospital com a comunidade

de usuários.

O PNHAH possuia como objetivos, de acordo com (BRASIL, 2001):

 Difundir uma nova cultura de humanização na rede hospitalar pública

brasileira ;

 Melhorar a qualidade e a eficácia da atenção dispensada aos usuários

dos hospitais públicos no Brasil ;

 Capacitar os profissionais dos hospitais para um novo conceito de

assistência à saúde que valorize a vida humana e a cidadania ;

 Conceber e implantar novas iniciativas de humanização dos hospitais

que venham a beneficiar os usuários e os profissionais de saúde ;

 Fortalecer e articular todas as iniciativas de humanização já existentes

na rede hospitalar pública ; Estimular a realização de parcerias e intercâmbio de

conhecimentos e experiências nesta área ; Desenvolver um conjunto de indicadores

de resultados e sistema de incentivos ao tratamento humanizado;

 Modernizar as relações de trabalho no âmbito dos hospitais públicos,

tornando as instituições mais harmônicas e solidárias, de modo a recuperar a

imagem pública dessas instituições junto à comunidade.

Ademais, segundo (BRASIL, 2004), as diretrizes específicas para a

humanização na atenção hospitalar, trazidas pela já bem estabelecida Política

Nacional de Humanização propõe dois parâmetros em níveis crescentes de adesão

à PNH.
Parâmetros para o nível B: - Existência de Grupos de Trabalho de

Humanização (GTH) com plano de trabalho definido. - Garantia de visita aberta por

meio da presença do acompanhante e de sua rede social, respeitando a dinâmica de

cada unidade hospitalar e as peculiaridades das necessidades do acompanhante. -

Mecanismos de recepção com acolhimento aos usuários. - Mecanismos de escuta

para a população e os trabalhadores. - Equipe multiprofissional (minimamente com

médico e enfermeiro) de atenção à saúde para seguimento dos pacientes internados

e com horário pactuado para atendimento à família e/ou à sua rede social. -

Existência de mecanismos de desospitalização, visando a alternativas às práticas

hospitalares, como as de cuidados domiciliares. - Garantia de continuidade de

assistência com sistema de referência e contra-referência.

Parâmetros para o nível A: - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH)

com plano de trabalho implantado. - Garantia de visita aberta por meio da presença

do acompanhante e de sua rede social, respeitando a dinâmica de cada unidade

hospitalar e as peculiaridades das necessidades do acompanhante. - Ouvidoria em

funcionamento. - Equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro)

de atenção à saúde para seguimento dos pacientes 16 internados e com horário

pactuado para atendimento à família e/ou à sua rede social. - Existência de

mecanismos de desospitalização, visando a alternativas às práticas hospitalares,

como as de cuidados domiciliares. - Garantia de continuidade de assistência com

sistema de referência e contra-referência. - Conselho gestor local com

funcionamento adequado. - Existência de acolhimento com avaliação de risco nas

áreas de acesso (pronto-atendimento, pronto-socorro, ambulatório, serviço de apoio

diagnóstico e terapia). - Plano de educação permanente para trabalhadores com

temas de humanização em implementação.


Considerações finais.

O acolhimento e a clinica ampliada conforme pudemos observar constituem

diretrizes fundamentais da política de humanização do SUS. Consistem em novas

tecnologias de atendimento ao usuário e potencializam as alternativas de

intervenção em saúde, além de melhorar substancialmente a relação entre os

profissionais de saúde e cidadão usuário, respeitando sua singularidade, e focando

no atendimento integral de suas necessidades. A pratica do acolhimento,

considerando a classificação de risco, demonstra um atendimento mais sensível que

contribui e direciona adequadamente a solução para o problema de saúde

reportando, ao tempo que a clinica ampliada fornece ao usuário um serviço

multidisciplinar que vai promover uma abordagem multidisciplinar do paciente.


4. REFERÊNCIAS

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em:

(Http://Www.Saude.Mg.Gov.Br/Noticias_E_Eventos/Politica-De- Humanizacao-E-

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Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

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Paulo. 2009. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-

11012010- 154514/ Acesso em 12 de Mai de 2010.

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“Humanização da assistência de enfermagem em uma unidade de emergência:

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Mello, H.C.

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