Вы находитесь на странице: 1из 49

AULA: Conceitos e Classes de instrumentos

DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS (8ºF)


NÚMERO DE CRÉDITOS: 04
CARGA HORÁRIA: 60 horas
SEMESTRE: 2017.2
PROFESSOR: BRUNO NUNES
INTRODUÇÃO

▪ A planta (bio)química é um conjunto de unidades processadoras


integradas umas com as outras de maneira sistemática e racional.
INTRODUÇÃO
▪ O objetivo global da planta é converter matérias-primas em produtos
desejados, por intermédio do uso mais econômico de fontes de
energia disponíveis.
INTRODUÇÃO
▪ A operação da planta deve satisfazer várias exigências impostas
pelo projeto e pelas condições técnicas, econômicas e sociais na
presença de influências externas (perturbações).

▪ Entre todas as variáveis de processo, algumas são selecionadas


como variáveis de processo-chave porque mantendo-as nos valores
médios especificados significa que os objetivos de produção serão
satisfeitos.

▪ Algumas exigências (objetivos operacionais) são:

• Segurança (Ex. Pressão em um reator)


• Proteção ao meio ambiente (Ex. Emissões de SO2)
• Restrições operacionais (Ex. Nível de um tanque)
• Especificação da produção
• Econômico
INTRODUÇÃO

▪ Assim, há necessidade de monitoramento contínuo da operação de


uma planta química e de intervenções externas (controle) para
garantir os objetivos operacionais.

▪ Isso é feito por um arranjo racional de equipamentos e por


intervenção humana, os quais constituem o sistema de controle.

▪ Quando se fala em controle, deve-se necessariamente subentender


uma medição (de uma variável qualquer do processo), isto é, a
informação que o regulador recebe.

▪ Recebida esta informação, o sistema de controle compara o valor da


variável do processo com o valor desejado (set point) e toma uma
atitude de correção de acordo com o desvio existente, sem a
intervenção do operador.
INTRODUÇÃO
▪ Para que se possa realizar esta comparação e consequentemente a
correção, é necessário que se tenha uma unidade de medida, uma
unidade de controle e um elemento final de controle no processo.
INTRODUÇÃO
▪ Este conjunto de unidades forma uma malha de controle, que pode
ser aberta ou fechada.

▪ O controle em malha aberta é aquele que a informação sobre a


variável controlada não é utilizada para ajustar quaisquer das
variáveis de entrada.
INTRODUÇÃO
▪ Por outro lado, na malha fechada, a informação sobre a variável
controlada, com a respectiva comparação com o valor desejado, é
usada para manipular uma ou mais variáveis do processo.
Exemplo: Um processo consiste em aquecer um fluido que entra frio em
um trocador de calor. Dentro do trocador existe uma serpentina. Ele
possui um controle de temperatura formado pela válvula de vapor. Na
saída do trocador aparece uma tubulação de fluido aquecido que leva
este fluido para um outro sistema.
▪ No caso da utilização de malha aberta, a temperatura do fluido
aquecido na saída do trocador não exercerá nenhuma influência
sobre o vapor que entra no trocador de calor
▪ No processo típico de troca de calor do exemplo citado, bem como
nos demais casos de controle de processos, a função fundamental
do sistema de controle em malha fechada, ou sistema de controle
com realimentação, é manipular a relação entrada/saída de energia
ou material.
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
As variáveis associadas a um processo (vazões, temperaturas,
pressões, concentrações) são divididas em dois grupos:

• Variáveis de entrada (“input”) – denotam o efeito das vizinhanças


sobre o processo.

• Variáveis de saída (“output”) – denotam o efeito do processo sobre


as vizinhanças.

Exemplo: CSTR com camisa de refrigeração.

Uma corrente líquida entra no reator a uma vazão volumétrica Fi


contendo o reagente A a uma concentração, CAi, como mostra a figura
abaixo. O reagente A se decompõe no reator de acordo com a reação
química irreversível:
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
A reação é conduzida no reator com agitação e mantido a uma
temperatura T:

Temos a seguinte classificação das variáveis:


CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
As variáveis de entrada são classificadas em duas categorias:

• Variáveis manipuladas (ou ajustáveis) – se seus valores podem


ser ajustados livremente pelo operador ou por um sistema de
controle.

• Perturbações (ou distúrbios) – se seus valores não são resultantes


de ajuste pelo operador ou por um sistema de controle.

As variáveis de saída também são classificadas em duas categorias:

• Variáveis de saída medidas – se seus valores são conhecidos pela


medição direta das mesmas.

• Variáveis de saída não medidas – se seus valores não são ou não


podem ser medidos diretamente.
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
Exercícios

1) No tanque de aquecimento com agitação a seguir, classifique as


variáveis envolvidas no processo.
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
SOLUÇÃO:
1)
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
2) No CSTR com camisa de refrigeração a seguir, classifique as
variáveis envolvidas no processo. Suponha que a corrente de
entrada vem de uma unidade a montante 1, sobre a qual não se tem
controle algum.
CLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS
2) SOLUÇÃO:
INSTRUMENTAÇÃO

• Há três classes gerais de necessidades que um sistema de controle


deve satisfazer (objetivos de controle):

o Suprimir a influência de perturbações externas;


o Assegurar a estabilidade de um processo;
o Otimizar o desempenho de um processo.

• Esses objetivos podem ser alcançados por meio da instrumentação


dos processos.

• A instrumentação pode ser definida como a ciência que aplica e


desenvolve técnicas para medidas e controles em equipamentos e
processos industriais.
INSTRUMENTAÇÃO
• De acordo com a organização norte-americana Instrument Society of
America - ISA, um instrumento industrial é todo dispositivo usado
para direta ou indiretamente medir e/ou controlar uma variável.

• A importância da instrumentação pode ser resumida em uma frase: “A


medição é a base do processo”. Seja em um processo que deve ser
controlado, seja em pesquisa ou em uma linha de produção dentro de
uma indústria, o processo da medição de grandezas físicas é
fundamental.

• A utilização de instrumentos para controle automático de processo


permite:
o Incrementar e controlar a qualidade do produto,
o Aumentar a produção e rendimento,
o Obter e fornecer dados seguros da matéria-prima e da quantidade
produzida,
o Além de ter em mãos dados relativos à economia dos processos.
INSTRUMENTAÇÃO
• A instrumentação é utilizada em vários ramos da indústria, dentre eles:
INSTRUMENTAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

Instrumentos podem ser classificados de acordo


com:

• Função;
• Intervenção humana na medida;
• Utilização de fontes de energia;
• Tipo de sinal transmitido;
• Outros.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
Detector ou sensor: São dispositivos com os quais conseguimos
detectar alterações na variável do processo e fornecer uma saída
mensurável que varia em relação à amplitude da variável física medida.
Pode ou não ser parte do transmissor.
Exemplos: "o elemento de platina de um termômetro do tipo RTD, rotor
de uma turbina para medir vazão, tubo de Bourdon de um manômetro".

Transmissor: Instrumentos que detectam as


variações na variável medida/controlada através do
elemento primário e transmitem-na à distância.

São dispositivos utilizados para amplificar e formatar


sinais, sendo adequados para a transmissão em
grandes distâncias com perda nula ou mínima de
informação.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
Indicador: Instrumento que indica o valor da quantidade medida
enviado pelo detector, transmissor, etc.
• A indicação pode ser analógica (contínua ou descontínua), na qual é
possível ler o valor da variável através de um ponteiro e uma escala
graduada, ou digital, que mostram a variável em forma numérica com
dígitos ou barras gráficas.

• Os valores de mais de uma grandeza podem ser apresentados


simultaneamente.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
Registrador: Instrumento que registra valores de uma variável de modo
instantâneo e medidos ao longo do tempo através de um traço contínuo
ou pontos em um gráfico.
• Os valores de mais de uma grandeza podem ser registrados
simultaneamente.

• Um instrumento registrador pode também apresentar uma indicação.


CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO

Transdutor: Instrumento que recebe informações na


forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica, caso
necessário, estas informações e fornece um sinal de
saída resultante, sendo que a grandeza de saída tem
uma correlação especifica com a grandeza de entrada.

Exemplos: Um termômetro de resistência que converte a


temperatura em resistência elétrica, ou ainda um
termopar que converte a temperatura em tensão.

• Dependendo da aplicação, o transdutor pode ser um elemento primário, um


transmissor ou outro dispositivo.

• O conversor é um tipo de transdutor que trabalha apenas com sinais de


entrada e saída padronizados. Recebem sinais de entrada pneumáticos ou
eletrônicos convertem em um sinal de saída padrão que pode ser de dois
tipos (4 a 20 mAcc) ou (19,614 a 98,07 kPa).
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
Controlador: Instrumento que compara o valor medido da variável
controlada com um valor desejado e, baseado na diferença entre eles,
fornece um sinal de correção para a variável manipulada a fim de manter
a variável controlada em um valor específico ou entre valores
determinados, de forma que a diferença entre elas se aproxime de zero.

A variável pode ser medida diretamente pelo controlador ou


indiretamente através do sinal de um transmissor ou transdutor.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO
Elemento Final de controle: Os elementos finais de controle são
mecanismos que variam a quantidade de material ou de energia em
resposta ao sinal enviado pelo controlador, a fim de manter a variável
controlada em um valor (ou faixa de valores) predeterminado.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUNÇÃO

Unidade Aritmética: Instrumento que realiza operações


nos sinais de valores de entrada de acordo com uma
determinada expressão e fornece uma saída resultante
da operação.

Integrador: Instrumento que indica o valor obtido pela


integração de quantidades medidas sobre o tempo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À INTERVENÇÃO HUMANA

Manual: A medição mais simples é feita manualmente, com a


interferência direta de um operador. A medição manual geralmente é
feita por um instrumento portátil.

Exemplos: Medição de um comprimento por uma régua, medição de


uma voltagem com um voltímetro.

Automática: A medição pode ser feita de modo automático e continuo,


sem interferência humana direta. O instrumento fica ligado diretamente
ao processo, monitorando a variável e indicando continuamente o seu
valor instantâneo.

Exemplos: Medição de pressão por manômetros, medição da vazão por


meio de medidores de vazão.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA
Segundo a utilização de fontes de energia, os instrumentos podem ser
classificados em passivos ou ativos.

Instrumentos passivos: Utilizam a energia do próprio meio, ou energia


humana/animal para funcionarem.
• Instrumentos de medição deste tipo devem ser adequadamente
dimensionados para minimizar a interferência sobre a variável a ser
medida, devido ao fato de absorverem energia do próprio meio para
funcionarem.

Exemplos:
Termômetro de mercúrio
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA
Manômetro de tubo em U
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA
Régua milimétrica

Hidrômetro doméstico
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA
Instrumentos ativos: Utilizam outra fonte de energia para o seu
funcionamento. As duas fontes clássicas de alimentação de
instrumentos são a eletrônica e a pneumática.
• Instrumentos eletrônicos são alimentados por uma fonte
externa de voltagem, típica de 24 V cc.

Voltímetro Digital
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO DE FONTES DE ENERGIA
• Instrumento pneumático é aquele que necessita, para seu
funcionamento, da alimentação de ar comprimido, sendo
alimentados por uma fonte externa, típica de 140 kPa (20 psi).

Válvula de acionamento pneumático


CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
▪ Sinal é uma indicação visual, audível ou de outra forma que contem
informação.
▪ Os sinais podem ser pneumáticos, hidráulicos ou elétricos.
▪ Sinais pneumáticos são produzidos por alteração da pressão do ar
(ou gás) num tubo de sinal proporcional à mudança medida em uma
variável de processo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
▪ Sinais Hidráulicos são similares aos do tipo pneumático e
apresentam desvantagens equivalentes, o tipo hidráulico utiliza-se
da variação de pressão exercida em óleos hidráulicos para
transmissão de sinal.
▪ São especialmente utilizados em aplicações onde torque envolve
pressões elevadas.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
▪ Sinais Analógicos/Elétricos são produzidos utilizando sinais elétricos
de corrente ou tensão. São largamente usados em todas as
indústrias, onde não ocorre risco de explosão.
▪ Assim como na transmissão pneumática, o sinal é linearmente
modulado em uma faixa padronizada representando o conjunto de
valores entre o limite mínimo e máximo de uma variável de um
processo qualquer.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
▪ Sinais digitais correspondem aos níveis ou valores que são
combinados de maneiras específicas para representar variáveis de
processo e também carregam outras informações, tais como
informações de diagnóstico discretos.

▪ A metodologia utilizada para combinar os sinais digitais é referida


como protocolo. Os fabricantes podem usar um protocolo digital livre
ou de propriedade.
o Protocolos abertos são aqueles que qualquer um que está
desenvolvendo um dispositivo de controle pode usar.
o Protocolos proprietários são de propriedade de empresas
específicas, e só pode ser utilizado com sua permissão.

▪ Protocolos digitais abertos incluem o HART (Highway Addressable


Remote Transduce) protocolo FOUNDATION™ Fieldbus, Profibus,
DeviceNet®, e o protocolo Modbus®.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE SINAL EMITIDO
▪ Deve-se diferenciar um instrumento digital e um instrumento com
display digital.
▪ Instrumento digital é aquele em que o circuito necessário para obter
a medição é de projeto digital. Um instrumento com display digital é
aquele que o circuito de medição é de projeto analógico e somente
a indicação é de projeto digital.
▪ Um instrumento analógico com leitura digital geralmente não é mais
preciso que o mesmo instrumento analógico com leitura analógica.
▪ A principal vantagem do display digital é a conveniência de leitura,
quando não se tem a preocupação de cometer erro de paralaxe,
quando se posiciona erradamente em relação ao instrumento de
leitura.
▪ A precisão é uma segunda vantagem do instrumento digital sobre o
analógico. Tipicamente, a precisão do digital é de 0,1% e do
analógico é de 1%.
OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES
Montado no campo ou na sala de controle

Instrumentos montados em campo


OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES

Instrumentos montados na sala de controle


OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES
Modular ou integral

▪ Os primeiros instrumentos agrupavam em seu invólucro todos os


circuitos funcionais e são chamados de integrais. Como resultado,
eram pouco flexíveis e praticamente não era possível fazer
modificações em sua operação.

Instrumento integral
OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES
▪ Ainda na instrumentação analógica apareceu a filosofia de separar
os instrumentos em módulos independentes fisicamente e
separados geograficamente, com isso, surgiu a instrumentação
modular.

Sistema modular
OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES
Dedicado ou compartilhado

▪ Instrumento dedicado é aquele que executa uma função relacionada


com uma única variável de processo. Um instrumento corresponde
a uma malha e uma malha corresponde a um instrumento.
▪ Os primeiros instrumentos analógicos eram dedicados. Atualmente,
há instrumentos digitais micro processados que também são
dedicados a uma ou duas malhas de controle; são os instrumentos
single loop.

▪ Instrumento compartilhado é aquele que executa a mesma função,


(indicação, registro ou controle), de um grande número de variáveis,
simultaneamente.
▪ É possível se ter o compartilhamento de várias malhas com um único
instrumento mecânico analógico, como o registrador multiponto,
quando um instrumento registra até 24 pontos de temperatura.
OUTROS TIPOS DE CLASSIFICAÇÕES
Real ou Virtual

▪ Instrumento real ou convencional é o equipamento físico que executa


a função para o qual ele foi projetado, construído e instalado.
▪ Ele deve ser especificado com detalhe para a função a ser
executada, pois ele é pouco flexível.
▪ Os sensores e transmissores, que são a interface com o processo,
certamente continuarão a ser físicos, reais, convencionais.

▪ Um instrumento virtual é definido como uma camada de software,


hardware ou de ambos, colocada em um computador de uso geral,
de modo que o usuário possa interagir com o computador como se
fosse um instrumento eletrônico tradicional projetado pelo próprio
usuário.

Вам также может понравиться