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1.IDENTIFICAÇÃO................................................................................................ 3
2.TEMA.................................................................................................................... 3
3. TÍTULO............................................................................................................... 3
4. JUSTIFICATIVA................................................................................................. 4
5. PROBLEMA........................................................................................................ 5
6. OBJETIVOS ….................................................................................................... 6
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................................... 7
8. ESTRATÉGIA DE AÇÃO.................................................................................. 13
9. CRONOGRAMA DE AÇÕES............................................................................ 14
10.BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 17
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1. IDENTIFICAÇÃO
2.TEMA:
3. TÍTULO:
4 . JUSTIFICATIVA:
Vivemos numa sociedade que desagrega o homem nas suas várias dimensões: trabalho,
relacionamento afetivo, consciência, visão política, família, religião, etc. Sabemos que a
fragmentação da vida e do saber fragiliza a pessoa, e é uma estratégia da classe dominante para sua
perpetuação. Um dos processos mais perversos que se instalou em nossa civilização é precisamente
a divisão social do trabalho: uns pensam, decidem e ficam com os resultados; outros executam e
recebem o mínimo para a sobrevivência. Temos de resgatar o valor do trabalho, já que a dimensão
do trabalho vai desde a realização pessoal até a realização do bem comum.
Não sairemos totalmente da alienação enquanto não houver uma mudança mais radical na
forma de organização da sociedade, mas podemos combatê-la, criar espaços de desalienação, onde
as pessoas possam tomar consciência e ter uma experiência alternativa de relacionamento. Os
sujeitos vão sendo despertados para uma nova consciência pela convivência reflexiva, e isto permite
a cada um assumir tarefas num nível cada vez mais profundo e crítico. Esta prática vai minando a
corrente da alienação e prepara um movimento maior de mudança. A escola deve participar deste
processo: uma nova estrutura para favorecer a reorganização do homem, deve permitir o encontro, a
reflexão, a ação sobre a realidade, numa práxis libertadora.
Das diferentes formas de trabalho no interior da escola que são importantes, há uma que é
fundamental, uma vez que é a condição mesma para a concretização de uma prática transformadora.
Trata-se do espaço coletivo constante na escola, reunindo os professores na hora-atividade. Este
espaço permite reflexão crítica, coletiva e constante sobre a prática de sala de aula e da instituição
da própria prática, pesquisa, desenvolvimento da atitude de cooperação e co-responsabilidade,
avaliação do trabalho e replanejamento, num processo de formação constante, formação esta que,
segundo FACCI (2004) seja capaz de superar o senso comum promovendo a própria humanização
procurando meios práticos e fundamentos teóricos que possibilitem compreender a profissão do
professor, tratando de forma indissociada questões relativas à formação, condições de trabalho,
currículo e a subjetividade presente na prática pedagógica.
Porém, para que a escola seja palco de um trabalho coletivo que realize o que já foi exposto,
é necessário que o tema seja profundamente estudado, permitindo a organização do trabalho
conjunto nos momentos de encontro dos professores, nesse caso o período de hora-atividade, o que
justifica a presente pesquisa.
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5. PROBLEMA:
Segundo a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, nº: 9394/96, em seu artigo 13, os
docentes devem incumbir-se de ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de
participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional e cumprir sua hora-atividade.
Qual o real papel do professor dentro do espaço escolar diante das mudanças que ocorreram
nas últimas décadas?
Urge, entretanto, sistematizar esse trabalho, pois a escola interpreta e não simplesmente
responde ou aplica as diretrizes que recebe, tal como foram concebidas pela instituição
administrativa. As determinações emanadas dos diferentes níveis de autoridade do sistema de
ensino, sejam administrativas ou pedagógicas, não se operacionalizam na escola de forma direta ou
mecânica, como simples presença ou ausência, aceitação ou rejeição. A escola interpreta ou
incorpora os parâmetros conforme suas necessidades e possibilidades.
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6. OBJETIVOS:
Aprofundar os estudos sobre o papel do professor numa escola cujo Projeto Político
Pedagógico tem como norteador a Pedagogia Histórico-Crítica.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
Na sociedade em constantes mudanças, novas funções surgem para serem assumidas pelos
professores, do ponto de vista de uma reflexão e análises pedagógicas e de instâncias político-
sociais. Fator esse que nos leva a pensar que o “papel” do professor está em crise, quer dizer, está
em constante transformação de acordo com os movimentos da sociedade.
Para compreender o professor como profissional é necessário romper com estereótipos que
foram sendo colocados, como se o professor fosse uma segunda mãe e a escola um segundo lar,
porque é uma profissão onde predomina a figura feminina. Na sociedade capitalista, as relações
sociais são marcadas pela competitividade, as virtudes precisariam ser desenvolvidas e a educação,
através das professoras, poderia fazer o contraponto buscando uma unidade espiritual, já que o
material não existia.
A formação dos professores pela racionalidade técnica é uma atividade instrumental, com
finalidade de se solucionar os problemas por meio da aplicação rigorosa de teorias técnicas
científicas. O pensamento reflexivo sobre a prática do professor é fundamental para compreender os
processos de ensino e aprendizagem, para desencadear uma mudança radical dos programas de
formação de professores e para promover a qualidade do ensino na escola numa perspectiva
inovadora.
Numa revisão da literatura sobre esse item, considera-se que o significado exato de
professor reflexivo é difícil de ser delimitado, considerando-se então três abordagens sobre a
formação reflexiva dos professores: a narrativa, a crítica e a cognitivista.
Escola reflexiva é onde se pensa e se avalia seu projeto educativo e que gera conhecimentos
sobre si próprios, sobre os alunos e professores. A escola que se quer reflexiva e emancipadora deve
ser vivida cotidianamente, dimensionada em seu projeto político pedagógico-curricular. O currículo
é encarado como guia, orientador da aprendizagem, é um currículo vivo e presente na ação dos
professores e dos alunos.
desempenho profissional, nos situar melhor no mundo, e nos engajar na luta por transformá-lo.
Despertar no aluno o espírito de pesquisa, de busca, de ter prazer no aprender, no conhecer coisas
novas.
É nessa interação que se constrói a identidade do professor dentro dum processo histórico-
social, gerando novas identidades em constante processo de transformação. A personalidade é
constituída enquanto autoconstrução da individualidade em confronto a atividades com
significativos históricos, pois o indivíduo se constitui por sua unidade com a sociedade.
que é condição indispensável para se operar nesse mundo. Por isso é necessário transformar a
consciência dos que passam na educação escolar.
Parafraseando Saviani;
Para ensinar é fundamental que o professor faça a seguinte pergunta: para que serve ensinar
uma disciplina aos alunos concretos com os quais se vai trabalhar? Em que essa disciplina é
relevante para o progresso, para o avanço e para o desenvolvimento desses alunos?
A palavra educação está relacionada ao crescimento. Ela só pode ser definida como uma
ação racional, planejada, premeditada e consciente, portanto, forma de intervenção nos processos de
crescimento natural dos indivíduos. Segundo Vigotski (apud, FACCI, 2004, p.175);
Só poderá ter caráter educativo aquela fixação de novas reações que, de uma forma
ou de outra intervenha nos processos de crescimento e os oriente. Logo, nem todos
os vínculos que se concluem na criança são atos educativos.
Além do interesse, o professor também tem que enfatizar a emoção na assimilação dos
conteúdos pedagógicos. São as reações emocionais que se devem constituir como base do processo
educativo. Todo conhecimento deve ser antecedido de uma sensação de sede, do desejo de querer
“beber” daquele conhecimento. O momento de emoção e interesse deve necessariamente servir de
ponto de partida a qualquer trabalho educativo.
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Segundo Vigotski o professor é o mediador entre o conhecimento e o aluno e para fazer isto
ele precisa saber muito, muito além daquilo que os alunos devem saber. O professor necessita ter o
conhecimento científico sobre o conteúdo a ser ministrado. Os aspectos afetivos são importantes na
relação pedagógica, mas não são suficientes para que o aluno aprenda. O domínio do conhecimento
do professor é a chave mestra para a apropriação do conhecimento por parte do aluno.
desenvolvimento próximo. Ou seja, o professor deve encaminhar o ensino de maneira que fornece
ao aluno o desenvolvimento máximo das suas capacidades.
O professor domina determinados conhecimentos que o aluno não tem e deve transmiti-los
aos estudantes; ele deve ter autoridade profissional e produzir, de forma deliberada, a aprendizagem
como resultado do ensino. Assim é possível valorizar o trabalho do professor no processo ensino-
aprendizagem, superando o esvaziamento do seu trabalho e o esvaziamento dos conteúdos tão
necessário na educação escolar.
O professor precisa ter o domínio do conhecimento a ser transmitido, para trabalhar com a
formação dos conceitos científicos e também com zona de desenvolvimento próximo de seus
alunos. Para que consiga realizar isto, necessita um constante processo de estudo das teorias
pedagógicas e dos avanços das várias ciências.
Para que o professor possa encaminhar os alunos para um saber elaborado, para um senso
crítico, antes ele precisa ter essa criticidade. O saber a ser apropriado deve levar em conta os fatores
sócio-histórico. O professor deve manter uma postura crítica em relação aos conteúdos apropriados
por ele, transmitidos e também apropriados pelos alunos.
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8. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
1º Passo:
A referida intervenção será feita após estudo através de pesquisa bibliográfica e de campo
mediante leitura exploratória, seletiva, analítica e interpretativa de temas relacionados em
aprofundar os estudos sobre o papel do professor numa escola cujo Projeto Político Pedagógico tem
como norteador a Pedagogia Histórico-Crítica.
2º Passo:
3º Passo
9. CRONOGRAMA DE AÇÕES:
. Aula inaugural 13 de maio com palestra sobre o Tema “Políticas Educacionais e suas
Implicações para a Formação Inicial e Continuada de Professores”, proferida pela Professora Drª.
Marília Fonseca – FAE/UnB.
. 2ª. Etapa Formação Tecnológica Presencial nos dias 23 e 24 ministrado pelas assessoras
pedagógicas do CRTE do Núcleo Regional de Francisco Beltrão.
.Curso Geral na UNIOESTE campus de Francisco Beltrão nos dia 23, 24 e 30 ministrado
pelos professores do Curso de Pedagogia.
.II Seminário de Integração PDE promovido pela Secretaria de Estado da Educação – SEED
– realizado na - IES/UNIOESTE- campos de Cascavel nos dias 16 e 17.
.Abril / 2010:
10. BIBLIOGRAFIA: