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Suboficial, a contar de 01.12.2013, pelo criteé rio de Antiguidade, pois seu caso eé
extraordinaé rio
Respostas
Art. 60. As promoçoã es seraã o efetuadas pelos criteé rios de antiguü idade,
merecimento ou escolha, ou, ainda, por bravura e post mortem.
(Vigeê ncia)
SEÇÃO III
Da Promoção
Art. 60. As promoçoã es seraã o efetuadas pelos criteé rios de antiguü idade,
merecimento ou escolha, ou, ainda, por bravura e post mortem .
Inteiro Teor
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RELATOR
APELANTE
ADVOGADOS
APELADA
UNIAÃ O FEDERAL
ORIGEM
relatoé rio
1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Getué lio Fernandes da Silva contra
sentença proferida pelo Juíézo da 3ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que julgou improcedente o pedido autoral de cancelamento dos pontos
perdidos para, consequentemente, ser promovido aà graduaçaã o de 1º Sargento da
Marinha e reparaçaã o por danos morais. A sentença julgou extinto o processo, sem a
resoluçaã o do meé rito, por falta de interesse processual, no que tange ao pedido de
inclusaã o do autor na seleçaã o da Turma de 2002 ou, alternativamente, na Turma de
2003, por ressarcimento em preteriçaã o; naã o tendo sido tal questaã o objeto do
recurso de apelaçaã o interposto (fls. 282/289).
Relator
voto
4. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
7. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de serem excluíédos
os pontos perdidos mencionados, para, consequentemente, ocorrer a promoçaã o do
apelante.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
AMS_200751010257255_RJ_1284669175723.rtf
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1
RELATOR
APELANTE
ADVOGADOS
APELADA
UNIAÃ O FEDERAL
ORIGEM
relatoé rio
1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
4. Em razaã o da autonomia entre as instaê ncias, eé permitido aà Administraçaã o impor
puniçaã o disciplinar ao servidor faltoso aà revelia de anterior julgamento no aê mbito
criminal, mesmo que a conduta imputada configure crime em tese. Somente em
face da negativa de autoria ou inexisteê ncia do fato, a sentença criminal produziraé
efeitos na seara administrativa.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
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RELATOR
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ADVOGADOS
APELADA
UNIAÃ O FEDERAL
ORIGEM
relatoé rio
1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
4. Em razaã o da autonomia entre as instaê ncias, eé permitido aà Administraçaã o impor
puniçaã o disciplinar ao servidor faltoso aà revelia de anterior julgamento no aê mbito
criminal, mesmo que a conduta imputada configure crime em tese. Somente em
face da negativa de autoria ou inexisteê ncia do fato, a sentença criminal produziraé
efeitos na seara administrativa.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
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ADVOGADOS
:
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ORIGEM
relatoé rio
1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
10. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de se garantir a
matríécula do impetrante e, consequentemente, as promoçoã es pleiteadas, como
tambeé m entendido pelo douto Parquet neste Tribunal.
EÉ como voto.
Relator
ementa
ADMINISTRATIVO. MILITAR DA MARINHA. PROMOÇOÃ ES POR RESSARCIMENTO
EM PRETERIÇAÃ O. EXTINÇAÃ O DA PUNIBILIDADE. INDEPENDEÊ NCIA ENTRE AS
INSTAÊ NCIAS CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVO.
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
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1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
10. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de se garantir a
matríécula do impetrante e, consequentemente, as promoçoã es pleiteadas, como
tambeé m entendido pelo douto Parquet neste Tribunal.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
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RELATOR
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1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
10. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de se garantir a
matríécula do impetrante e, consequentemente, as promoçoã es pleiteadas, como
tambeé m entendido pelo douto Parquet neste Tribunal.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
TRF-2 - APELAÇÃO CIVEL AC 200951010077705 RJ 2009.51.01.007770-5
(TRF-2)
Inteiro Teor
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1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
10. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de se garantir a
matríécula do impetrante e, consequentemente, as promoçoã es pleiteadas, como
tambeé m entendido pelo douto Parquet neste Tribunal.
EÉ como voto.
Relator
ementa
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Inteiro Teor
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RELATOR
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ADVOGADOS
APELADA
UNIAÃ O FEDERAL
ORIGEM
1. Trata-se de recurso de apelaçaã o interposto por Felipe da Silva Antoê nio contra
sentença proferida pelo Juíézo da 19ª Vara Federal da Seçaã o Judiciaé ria do Rio de
Janeiro, que denegou a segurança postulada pelo apelante contra ato do Diretor do
Pessoal Militar da Marinha, que indeferiu o pedido de promoçoã es, em
ressarcimento de preteriçaã o, a partir do ano de 1998, tendo em vista a decisaã o
proferida pelo Juíézo da 7ª Vara Criminal de Beleé m, que declarou a extinçaã o da
punibilidade do apelante (fls. 60/64).
Relator
voto
7. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
10. Naã o haé provas, nos autos, que justifiquem a obrigatoriedade de se garantir a
matríécula do impetrante e, consequentemente, as promoçoã es pleiteadas, como
tambeé m entendido pelo douto Parquet neste Tribunal.
EÉ como voto.
Relator
ementa
3. O Poder Judiciaé rio pode e deve verificar eventuais atos ilegíétimos praticados pela
Administraçaã o militar, evitando arbitrariedades, poreé m, eé defeso adentrar o meé rito
administrativo a fim de aferir sua motivaçaã o, oportunidade em que lhe eé permitido
analisar apenas eventual transgressaã o a diploma legal, naã o tendo sido
demonstrado nos autos tal situaçaã o.
6. Recurso improvido.
acoé rdaã o
Vistos e relatados estes autos, em que saã o partes as acima indicadas, decide a Sexta
Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o, por unanimidade,
negar provimento ao recurso, nos termos do voto do Relator.
Relator
Relatório e Voto
AGRG-RESP_1280739_RJ_1330987114005.pdf
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AGRAVADO : UNIAÃ O
RELATÓRIO
Trata-se de agravo regimental interposto por NILSON RAMIRO REIS contra decisaã o
de minha relatoria que negou seguimento ao seu recurso especial.
Narram os autos que o agravante, ex-militar da Aeronaé utica, ajuizou açaã o ordinaé ria
objetivando fosse reconhecida sua condiçaã o de anistiado políético e, dessa forma,
lhe fossem concedidas as promoçoã es em ressarcimento de preteriçaã o, ao
argumento de que o ato que importou em seu desligamento das Forças Armadas
teria motivaçaã o políética, porquanto vinculados ao chamado "Levante de 1961", naã o
guardando nenhuma relaçaã o com motivos disciplinares.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o confirmou a sentença que, por sua vez,
extinguiu o feito sem a resoluçaã o do meé rito em virtude do reconhecimento da
existeê ncia de coisa julgada. O acoé rdaã o recebeu a seguinte ementa (fl. 218e):
a) arts. 535, II, do CPC; 1º, I e II, e 2º, XI, da Lei 10.559/02; 5º da LINDB, 1º, 2º e
515, 1º e 2º, do CPC;
b) arts. 301, VI, 1º 2º e 3º, 468 e 471 do CPC, asseverando que a açaã o anterior
fundada no art. 8º do ADCT naã o guardaria similaridade com a causa sub judice .
Isso porque, no caso concreto, busca o reconhecimento de sua condiçaã o de
anistiado políético, com fundamento no art. 1º, I e II, e 2º, IX, da Lei 10.559/02 que
estabeleceu um regime juríédico proé prio , a fim de que seja reintegrado aà Força
Aeé rea e transferido para a inatividade, com a promoçaã o aà graduaçaã o de Suboficial,
com proventos de Segundo-Tenente, em primeira etapa de promoçoã es, e, em fase
de liquidaçaã o de sentença, seja elevado ao Quadro de Oficiais Especialistas, com o
recebimento de reparaçaã o econoê mica, e naã o de proventos. A decisaã o agravada foi
assim concebida (fls. 263/264e):
De iníécio, no que concerne aà tese geneé rica de negativa de vigeê ncia aos arts. 5º da
LINDB, 1º, 2º, 515, 1º e 2º, e 535, II, do CPC, e 1º, I e II, e 2º, XI, da Lei 10.559/02,
incide na espeé cie a Sué mula 284/STF.
Ocorre que a Lei 10.559/02, consoante consignado em sua respectiva ementa, tem
por objetivo regulamentar o art. 8º do ADCT, motivo pelo qual naã o haé falar em
pedidos diversos nas duas açoã es.
Ante o exposto, nos termos do art. 557, caput , do CPC, nego seguimento ao
recurso especial.
Intimem-se.
No presente agravo regimental, insiste o agravante na tese de ofensa aos arts. 301,
VI, 1º 2º e 3º, 468 e 471 do CPC, sob os mesmos argumentos expostos nas razoã es
do recurso especial.
EÉ o relatoé rio.
EMENTA
VOTO
MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA (Relator):
A Lei 10.559/02, todavia, consoante consignado em sua respectiva ementa, tem por
objetivo regulamentar o art. 8º do ADCT, motivo pelo qual naã o haé falar em pedidos
diversos nas duas açoã es.
Outrossim, o proé prio agravante admitiu na inicial que a improcedeê ncia da primeira
açaã o por ele movida decorreu do fato de que naã o foi reconhecida, tanto em
Primeira Instaê ncia, quanto pelo Tribunal de origem, a existeê ncia de prova no
sentido de que o ato que importou e seu desligamento da Força Aeé rea estivesse
eivado de motivaçaã o políética. In verbis (fl. 6e):
De iníécio cumpre esclarecer que o Autor jaé ingressou com açaã o requerendo lhe
fosse reconhecida a condiçaã o de Anistiado Políético, outrossim, declarado
beneficiaé rio da Lei de Anistia, nos termos do art. 8º do ADCT/88, EC nº 26/85 e Lei
nº 6.683/79.
Ocorre que essa condiçaã o naã o ficou vislumbrada nos autos do processo nº
91.0110687-2, que tramitou na 28ª Vara Federal/RJ, onde tanto o Juíézo de Primeiro
Grau, quando o de Segundo Grau entenderam que o Autor não demonstrou ter
havido conotação política no ato de expulsão.
Por oportuno, confira-se a ementa do acoé rdaã o proferido pelo Tribunal de origem
nos autos da referida açaã o ordinaé ria (fl. 62e):
Efetivamente, naã o haé prova denotando que o afastamento do Apelante, no caso, foi
de conteué do políético. Ao contraé rio, a prova orienta-se no sentido de puniçaã o
administrativa fls. 26/7 e 31/32. O fato de tal coincidir com períéodo de exceçaã o
juríédica ou seja, no ano de 1964 , por si soé naã o conduz aà convicçaã o de sua natureza
políético-juríédica. Ainda que possa, daíé, resultar certa presunçaã o em tal norte, este,
por si soé , dada a sua relatividade, naã o eé bastante para se concluir, em definitivo, em
tal sentido. Necessaé rio seria algum outro elemento de convicçaã o a confortaé -lo, cujo
oê nus seria do Apelante, o qual, lamentavelmente, naã o trouxe outras provas em tal
direçaã o.
Dessa forma, verifica-se que ambas as açoã es teê m como causa de pedir exatamente o
mesmo fato, qual seja, um suposto caraé ter políético do ato que importou em sua
exclusaã o da Força Aeé rea, questaã o jaé decidida e afastada pelo Poder Judiciaé rio,
encontrando-se acobertada pela coisa julgada.
EÉ o voto.
Relatório e Voto
AGRG-RESP_1280739_RJ_1330987114005.pdf
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AGRAVADO : UNIAÃ O
RELATÓRIO
MINISTRO ARNALDO ESTEVES LIMA:
Trata-se de agravo regimental interposto por NILSON RAMIRO REIS contra decisaã o
de minha relatoria que negou seguimento ao seu recurso especial.
Narram os autos que o agravante, ex-militar da Aeronaé utica, ajuizou açaã o ordinaé ria
objetivando fosse reconhecida sua condiçaã o de anistiado políético e, dessa forma,
lhe fossem concedidas as promoçoã es em ressarcimento de preteriçaã o, ao
argumento de que o ato que importou em seu desligamento das Forças Armadas
teria motivaçaã o políética, porquanto vinculados ao chamado "Levante de 1961", naã o
guardando nenhuma relaçaã o com motivos disciplinares.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Regiaã o confirmou a sentença que, por sua vez,
extinguiu o feito sem a resoluçaã o do meé rito em virtude do reconhecimento da
existeê ncia de coisa julgada. O acoé rdaã o recebeu a seguinte ementa (fl. 218e):
a) arts. 535, II, do CPC; 1º, I e II, e 2º, XI, da Lei 10.559/02; 5º da LINDB, 1º, 2º e
515, 1º e 2º, do CPC;
b) arts. 301, VI, 1º 2º e 3º, 468 e 471 do CPC, asseverando que a açaã o anterior
fundada no art. 8º do ADCT naã o guardaria similaridade com a causa sub judice .
Isso porque, no caso concreto, busca o reconhecimento de sua condiçaã o de
anistiado políético, com fundamento no art. 1º, I e II, e 2º, IX, da Lei 10.559/02 que
estabeleceu um regime juríédico proé prio , a fim de que seja reintegrado aà Força
Aeé rea e transferido para a inatividade, com a promoçaã o aà graduaçaã o de Suboficial,
com proventos de Segundo-Tenente, em primeira etapa de promoçoã es, e, em fase
de liquidaçaã o de sentença, seja elevado ao Quadro de Oficiais Especialistas, com o
recebimento de reparaçaã o econoê mica, e naã o de proventos. A decisaã o agravada foi
assim concebida (fls. 263/264e):
De iníécio, no que concerne aà tese geneé rica de negativa de vigeê ncia aos arts. 5º da
LINDB, 1º, 2º, 515, 1º e 2º, e 535, II, do CPC, e 1º, I e II, e 2º, XI, da Lei 10.559/02,
incide na espeé cie a Sué mula 284/STF.
Com efeito, eé incontroverso que na açaã o anteriormente ajuizada pelo autor, com
fulcro no art. 8º do ADCT, buscava ele o reconhecimento judicial de sua condiçaã o de
anistiado políético, sob o argumento de que seu desligamento da Força Aeé rea se deu
por motivos exclusivamente políéticos o mesmo utilizado na presente açaã o.
Ocorre que a Lei 10.559/02, consoante consignado em sua respectiva ementa, tem
por objetivo regulamentar o art. 8º do ADCT, motivo pelo qual naã o haé falar em
pedidos diversos nas duas açoã es.
Ante o exposto, nos termos do art. 557, caput , do CPC, nego seguimento ao
recurso especial.
Intimem-se.
No presente agravo regimental, insiste o agravante na tese de ofensa aos arts. 301,
VI, 1º 2º e 3º, 468 e 471 do CPC, sob os mesmos argumentos expostos nas razoã es
do recurso especial.
EÉ o relatoé rio.
EMENTA
VOTO
A Lei 10.559/02, todavia, consoante consignado em sua respectiva ementa, tem por
objetivo regulamentar o art. 8º do ADCT, motivo pelo qual naã o haé falar em pedidos
diversos nas duas açoã es.
Outrossim, o proé prio agravante admitiu na inicial que a improcedeê ncia da primeira
açaã o por ele movida decorreu do fato de que naã o foi reconhecida, tanto em
Primeira Instaê ncia, quanto pelo Tribunal de origem, a existeê ncia de prova no
sentido de que o ato que importou e seu desligamento da Força Aeé rea estivesse
eivado de motivaçaã o políética. In verbis (fl. 6e):
De iníécio cumpre esclarecer que o Autor jaé ingressou com açaã o requerendo lhe
fosse reconhecida a condiçaã o de Anistiado Políético, outrossim, declarado
beneficiaé rio da Lei de Anistia, nos termos do art. 8º do ADCT/88, EC nº 26/85 e Lei
nº 6.683/79.
Ocorre que essa condiçaã o naã o ficou vislumbrada nos autos do processo nº
91.0110687-2, que tramitou na 28ª Vara Federal/RJ, onde tanto o Juíézo de Primeiro
Grau, quando o de Segundo Grau entenderam que o Autor não demonstrou ter
havido conotação política no ato de expulsão.
Por oportuno, confira-se a ementa do acoé rdaã o proferido pelo Tribunal de origem
nos autos da referida açaã o ordinaé ria (fl. 62e):
Efetivamente, naã o haé prova denotando que o afastamento do Apelante, no caso, foi
de conteué do políético. Ao contraé rio, a prova orienta-se no sentido de puniçaã o
administrativa fls. 26/7 e 31/32. O fato de tal coincidir com períéodo de exceçaã o
juríédica ou seja, no ano de 1964 , por si soé naã o conduz aà convicçaã o de sua natureza
políético-juríédica. Ainda que possa, daíé, resultar certa presunçaã o em tal norte, este,
por si soé , dada a sua relatividade, naã o eé bastante para se concluir, em definitivo, em
tal sentido. Necessaé rio seria algum outro elemento de convicçaã o a confortaé -lo, cujo
oê nus seria do Apelante, o qual, lamentavelmente, naã o trouxe outras provas em tal
direçaã o.
Dessa forma, verifica-se que ambas as açoã es teê m como causa de pedir exatamente o
mesmo fato, qual seja, um suposto caraé ter políético do ato que importou em sua
exclusaã o da Força Aeé rea, questaã o jaé decidida e afastada pelo Poder Judiciaé rio,
encontrando-se acobertada pela coisa julgada.
EÉ o voto.
COMANDANTE DO EXÉRCITO
PORTARIA Nº 833, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2007.
Aprova as Instruçoã es Gerais para Promoçaã o de
Graduados (IG 10-05) e daé outras provideê ncias.
O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso das atribuiçoã es que lhe conferem o art. 4º
da
Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, o inciso XI do art. 20 da Estrutura
Regimental do
Comando do Exeé rcito, aprovada pelo Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e o
art. 40 do Regulamento
de Promoçoã es de Graduados do Exeé rcito (R-196), aprovado pelo Decreto nº 4.853,
de 6 de outubro de
2003, e de acordo com o que propoã e o Departamento-Geral do Pessoal, ouvido o
Estado-Maior do Exeé rcito,
resolve:
Art. 1º Aprovar as Instruçoã es Gerais para Promoçaã o de Graduados (IG 10-05), que
com esta
baixa.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor em 2 de dezembro de 2007.
Art. 3º Revogar, em 2 de dezembro de 2007, a Portaria do Comandante do Exeé rcito
nº 575,
de 7 de outubro de 2003.
CAPIÉTULO V
DOS RECURSOS
Art. 31. EÉ assegurado aos graduados o direito de interpor recurso quanto aà :
I - composiçaã o de qualquer um dos QA;
II - recontagem de pontos; e
III - promoçaã o em ressarcimento de preteriçaã o.
Art. 33. O recurso referente aà promoçaã o em ressarcimento de preteriçaã o pode ser
apresentado quando:
I - o recorrente naã o incidir, comprovadamente, em qualquer das situaçoã es previstas
no
art. 17 do R-196; ou
II - tiver sido comprovado erro administrativo.
Art. 34. O recurso interposto deve ser dirigido ao Chefe do DGP e enviado
diretamente aà
D A Prom, sob a forma de requerimento, conforme previsto nas Instruçoã es Gerais
para a Correspondeê ncia,
as Publicaçoã es e os Atos Administrativos no AÊ mbito do Exeé rcito (IG 10-42).
§ 1º Naã o haé necessidade de requerimento para solicitaçaã o a respeito de
composiçaã o de QA
ou recontagem de pontos, quando o impedimento ou a diferença de pontos tiver
origem em incorreçoã es no
banco de dados do DGP ou por falta de documentaçaã o baé sica, bastando o envio, aà D
A Prom, de
documentaçaã o para correçaã o, acompanhada dos documentos comprobatoé rios, e
dentro dos prazos
estabelecidos.
§ 2º O naã o recebimento e/ou naã o encaminhamento do processo aà autoridade
destinataé ria,
sem constituir prejuíézo ao direito constitucional de petiçaã o aos poderes pué blicos,
soé eé possíével no caso de
inobservaê ncia de formalidade essencial, e apoé s o requerente ter sido orientado
quanto aà correçaã o de
eventuais falhas.
Art. 35. Os recursos de promoçaã o em ressarcimento de preteriçaã o devem ser
solucionados
pelo oé rgaã o responsaé vel pelo julgamento, no prazo de sessenta dias, a contar da
data de entrada do processo
em seu protocolo.
Art. 36. O recorrente deve juntar ao requerimento todos os documentos que
possam facilitar
a compreensaã o de suas alegaçoã es.
MILITAR. PROMOÇÃO. RESSARCIMENTO DE PRETERIÇÃO. VIOLAÇÃO DE
ANTIGUIDADE
"EMENTA: ADMINISTRATIVO. MILITAR. PROMOÇAÃ O. RESSARCIMENTO DE
PRETERIÇAÃ O. VIOLAÇAÃ O DE ANTIGUIDADE. INOCORREÊ NCIA.
1. O apelante, sargento do Corpo de Praças da Armada (CPA), alega ter sido
preterido por militar
que, embora mais moderno, foi promovido aé s graduaçoã es de primeiro-sargento e
suboficial antes
do autor, razaã o por que postula a retificaçaã o da data de sua promoçaã o a primeiro-
sargento e a
concessaã o de promoçaã o a suboficial, em ressarcimento de preteriçaã o.
2. Naã o houve violaçaã o ao princíépio da hierarquia, pois a promoçaã o a primeiro-
sargento do militar
indicado como paradigma ocorreu enquanto integrava o Corpo Auxiliar de Praças
(CAP). Cuidase
de corpo distinto e, por conseguinte, de escala hieraé rquica diversa, jaé que a
antiguidade eé fixada
entre os pares pertencentes ao mesmo corpo ou quadro (art. 9º do Decreto nº
4.034/01). Assim,
com a reestruturaçaã o do Corpo de Praças da Marinha, o paradigma, ao ser
transferido para do CAP
para o CPA, foi reposicionado entre os pares da mesma graduaçaã o, motivo por que
assumiu
posiçaã o hieraé rquica superior aà do recorrente, que, aà eé poca, ainda ocupava a
graduaçaã o de segundosargento
(art. 18, I, da Lei nº 9.519/97).
3. Logo, como o apelante naã o possuíéa o mesmo interstíécio que o paradigma na
graduaçaã o de
primeiro-sargento, naã o poderia ter sido preterido, de modo a fazer jus aà promoçaã o
a suboficial na
mesma ocasiaã o.
4. Apelaçaã o improvida." (AC 2010.51.01.007779-3, TRF2, SEÉ TIMA TURMA, Relator
DES.
FEDERAL LUIZ PAULO DA SILVA ARAUJO FILHO, Data da decisaã o 30/01/2013, DJU
06/02/2013).
http://www.trf2.jus.br/Paginas/Resultado.aspx?
Content=5842FD91FC7CB9CD26945862B12361
BA?PRO=2010.51.01.007779-3&TOPERA=1
Acórdão
Origem: TRF-2
Classe: AC - APELAÇAÃ O CIÉVEL -
543510
Orgão Julgador: 5ª TURMA
Processo: 201051020006576 UF: RJ
ESPECIALIZADA
Data Decisão: 15/07/2014
Data Publicação: 29/07/2014
Ementa
ADMINISTRATIVO - MILITAR - REPOSICIONAMENTO NA CARREIRA - PARADIGMA
PERTENCENTE A CORPO DIVERSO - VIOLAÇAÃ O DE ANTIGUIDADE -
INOCORREÊ NCIA - PROMOÇAÃ O EM RESSARCIMENTO DE PRETERIÇAÃ O -
DESCABIMENTO. 1- A promoçaã o na carreira militar deve observar determinadas
condiçoã es e limitaçoã es impostas pela legislaçaã o e regulamentaçaã o especíéficas. A
fixaçaã o de tais pressupostos eé ato administrativo discricionaé rio, naã o cabendo ao
Judiciaé rio adentrar o seu meé rito, a pretexto de examinar a sua convenieê ncia ou
oportunidade. Cabe apenas apreciar a sua legalidade. 2- Nos termos do artigo 16 da
Lei nº 9.519/97, as praças da Marinha saã o distribuíédas por Corpos, e, dentro de um
mesmo Corpo, por Quadros, e, dentro de um mesmo Quadro, pelas respectivas
escalas hieraé rquicas. 3- De acordo com o artigo 9º do Decreto nº 4.034/2001, "a
promoçaã o por antiguidade eé aquela que se baseia na precedeê ncia hieraé rquica de
uma praça sobre as demais de igual graduaçaã o, dentro do mesmo Corpo ou
Quadro" (grifei) 4- Descabe o pedido de reposicionamento de militar da Marinha
do Brasil, por suposta ocorreê ncia de preteriçaã o em relaçaã o a militar mais moderno,
uma vez demonstrado nos autos que o paradigma apontado na inicial foi
promovido a Primeiro Sargento, em 11/06/2005, quando, diferentemente daquele,
que pertencia ao Corpo de Praças da Armada (CPA), jaé integrava Corpo diverso,
qual seja, o Corpo de Auxiliar de Praças (CAP), em virtude da reestruturaçaã o
promovida pela Lei nº 9.519/97, que dividiu as praças em Corpos distintos,
segundo suas especialidades. 5- Precedente: TRF2 - AC 2010.51.01.007779-3 -
Seé tima Turma Especializada - Rel. Luiz Paulo da Silva Araué jo - Decisaã o de
30/01/2013 - Pub. 06/02/2013. 6- Naã o tendo sido demonstrada nos autos a
existeê ncia de ato ilíécito por parte da Administraçaã o Militar, descabe se falar em
indenizaçaã o por danos morais. 7- Apelaçaã o desprovida. Sentença mantida.
Relator
Desembargador Federal MARCUS ABRAHAM
Votantes
RICARDO PERLINGEIRO
MARCUS ABRAHAM
Decisão
Por unanimidade, negou-se provimento aà apelaçaã o, na forma do voto do Relator.
Nº CNJ : 0000657-18.2010.4.02.5102
RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL MARCUS ABRAHAM
APELANTE : DOMINGOS RAMOS DOS SANTOS
ADVOGADO : HELIO MONTEIRO
APELADO : UNIAO FEDERAL
ORIGEM : TERCEIRA VARA FEDERAL DE NITEROÉ I (201051020006576)
RELATÓRIO
Nesta Corte, o Ministeé rio Pué blico Federal, representado por seu Procurador
Regional da Repué blica, manifestou-se, aà s fls. 775/776, deixando, poreé m, de opinar
no feito, por entender que a hipoé tese dos autos naã o eé daquelas que impoã em sua
intervençaã o.
MARCUS ABRAHAM
Desembargador Federal
Relator
VOTO
(...)
(...)
m) a promoção;(...)”
Por sua vez, o Decreto nº 4.034/2001, que dispoã e sobre a promoçaã o das
praças da Marinha, estabelece, em seu artigo 9º, que "a promoção por antiguidade é
aquela que se baseia na precedência hierárquica de uma praça sobre as demais
de igual graduação, dentro do mesmo Corpo ou Quadro”. (grifei)
Veê -se, pois, que a norma em comento, conquanto privilegie, para efeito de
promoçaã o, a precedeê ncia hieraé rquica de uma praça sobre as demais em igualdade
de graduaçaã o, assevera, expressamente, que esta ocorre em Corpos e Quadros
iguais.
Nesse contexto, cai por terra a alegaçaã o do Autor de ter sido preterido na
promoçaã o para Primeiro Sargento no ano de 2005, posto que, como visto, ele e o
paradigma pertenciam a Corpos distintos, naã o se enquadrando, pois, na parte final
do artigo 9º do Decreto nº 4.304/2001, antes citado.
4. Apelação improvida.”
Por fim, naã o tendo sido demonstrada a existeê ncia de ato ilíécito por parte da
Administraçaã o Militar, descabe se falar em indenizaçaã o por danos morais.
MARCUS ABRAHAM
Desembargador Federal
Relator
EMENTA
6. Naã o tendo sido demonstrada nos autos a existeê ncia de ato ilíécito por parte
da Administraçaã o Militar, descabe se falar em indenizaçaã o por danos morais.
ACOÉ RDAÃ O
MARCUS ABRAHAM
Desembargador Federal
Relator
Nº CNJ : 0007779-85.2010.4.02.5101
RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL LUIZ PAULO DA SILVA ARAUJO FILHO
APELANTE : JOSE AMERICO RAMOS JUNIOR
ADVOGADO : HELIO MONTEIRO
APELADO : UNIAO FEDERAL
VIGEÉ SIMA SEGUNDA VARA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
ORIGEM :
(201051010077793)
RELATOÉ RIO
O juíézo a quo rejeitou a preliminar de ineé pcia da petiçaã o inicial, por considerar
inteligíével a causa de pedir dos pedidos formulados, assim como a prescriçaã o,
porquanto o ato supostamente lesivo insere-se no quinqueê nio que antecede a
propositura da açaã o. Concluiu que a Administraçaã o naã o incorreu em ilegalidade ao
promover o paradigma antes do autor, vez que, em funçaã o da reestruturaçaã o
instituíéda pela Lei nº 9.519/97, passaram a pertencer a corpos distintos, razaã o por
que naã o concorriam aà s mesmas vagas. Por fim, deixou de fixar a condenaçaã o nos
oê nus da sucumbeê ncia em funçaã o do deferimento da gratuidade de justiça.
Em suas razoã es (fls. 532/543 do processo eletroê nico), relata o apelante que
ingressou na Marinha por meio de concurso no Corpo de Praças da Armada (CPA),
assim como o paradigma; todavia, este passou a compor o Corpo Auxiliar de Praças
(CAP) em 1997, com a ediçaã o da Lei nº 9.519, sem prestar qualquer concurso para
tanto, o que viola o princíépio da impessoalidade, e foi promovido a primeiro-
sargento antes do apelante, em desrespeito ao princíépio da hierarquia. Defende que
o Plano de Carreira de Praças da Marinha - 5º Revisaã o - determinou que os
militares habilitados em sinalizaçoã es naé uticas, formados ateé 1999, permanecessem
no CAP ateé seu desligamento do serviço ativo, motivo por que o regresso do
paradigma para o CPA apoé s sua promoçaã o a primeiro-sargento infringiu o art. 142
da CR e o art. 6º do Decreto nº 4.034/01.
EÉ o relatoé rio.
Desembargador Federal
VOTO
A seu turno, o art. 9º do Decreto nº 4.034/01 estabelece que "a promoçaã o por
antiguidade eé aquela que se baseia na precedeê ncia hieraé rquica de uma praça sobre
as demais de igual graduaçaã o, dentro do mesmo Corpo ou Quadro." (g.n.).
A transfereê ncia de corpos por que passou o paradigma, ao contraé rio do que
aduz o recorrente, naã o feriu o princíépio da impessoalidade, vez que o mesmo
sucedeu a todos os militares de sua especialidade - sinalizaçaã o naé utica -, como
esclarece a Diretoria de Pessoal da Marinha: “seus misteres saã o proé prios da
atividade-meio da Marinha, consistindo em atividades de administraçaã o e apoio,
sendo, portanto, incluíédo no Corpo Auxiliar de Praças” (fl. 167 do processo
eletroê nico).
4. Em relaçaã o ao reagrupamento que provocou o retorno do paradigma ao Corpo
de Praças da Armada, de igual modo, naã o assiste razaã o ao apelante em sua
irresignaçaã o.
De acordo com o art. 18, I, da Lei nº 9.519/97, que estabelece paraê metros para
aferiçaã o da antiguidade especificamente nos casos de mudança de corpo ou
quadro, a data da promoçaã o aà ué ltima graduaçaã o constitui o primeiro criteé rio de
desempate. Veja-se:
5. Descabida a alegaçaã o de que a Administraçaã o naã o poderia teê -lo transferido apoé s
sua promoçaã o a primeiro-sargento. A decisaã o acerca da modificaçaã o da composiçaã o
dos Corpos de Praças da Marinha insere-se no poder discricionaé rio conferido ao
Comandante pelo art. 16, p. ué nico, do Decreto nº 4.034/01, que lhe atribui a
competeê ncia para organizaé -los segundo a convenieê ncia e os interesses da Força.
Evidentemente, para tanto, impoã e-se a ediçaã o de normas regulamentadoras pelo
Comando da Marinha, a exemplo do Plano de Carreira de Praças da Marinha,
submetido a sucessivas revisoã es e atualizaçoã es.
Destarte, naã o houve qualquer ilegalidade imputaé vel aà Administraçaã o, que atuou
nos limites previamente fixados pela Lei nº 9.519/97 e pelo Decreto nº 4.034/01.
Em consequeê ncia, o apelante naã o faz jus aà promoçaã o em ressarcimento de
preteriçaã o, cuja concessaã o pressupoã e que a vaga ocupada por militar mais
moderno deveria ter sido preenchida pelo preterido, por se encontrar apto aà
promoçaã o, de acordo com o art. 32 do Decreto nº 4.034/01, in verbis:
EÉ como voto.
Desembargador Federal
EMENTA
4. Apelaçaã o improvida.
ACOÉ RDAÃ O
Desembargador Federal
MILITAR. PROMOÇÃO. ATO DISCRICIONÁRIO. PRETERIÇÃO. INTERSTÍCIO
MÍNIMO. ISONOMIA. DESCABIMENTO
"EMENTA: MILITAR. PROMOÇAÃ O. ATO DISCRICIONAÉ RIO. PRETERIÇAÃ O. NAÃ O
CARACTERIZADA. INTERSTIÉCIO MIÉNIMO. ISONOMIA. DESCABIMENTO.
A promoçaã o do militar eé direito que pressupoã e a verificaçaã o das condiçoã es e
limitaçoã es impostas
na legislaçaã o e regulamentaçaã o especíéficas. A fixaçaã o desses pressupostos eé ato
administrativo
interno, naã o cabendo ao Judiciaé rio adentrar o seu meé rito, a pretexto de examinar a
sua
convenieê ncia ou oportunidade. Cabe apenas apreciar a sua legalidade. Ademais, o
períéodo míénimo
que o militar deveraé permanecer obrigatoriamente em cada graduaçaã o para ser
promovido naã o
confere direito automaé tico aà promoçaã o: constitui somente um dos requisitos
indispensaé veis a
serem preenchidos.
A isonomia pressupoã e soluçoã es ideê nticas para situaçoã es ideê nticas; naã o se revela
pela simples
coincideê ncia entre os nomes dos quadros ou das graduaçoã es, sem que observada a
forma de
ingresso e o quadro de origem. Naã o cabe ao Poder Judiciaé rio igualar situaçoã es que
a proé pria
norma distinguiu por convenieê ncia da proé pria Força Armada. Apelo desprovido."
AC
2011.51.01.017289-7, TRF2, SEXTA TURMA, Relator DES. FEDERAL GUILHERME
COUTO
DE CASTRO, Data da decisaã o 30/01/2013, DJU 05/02/2013).
http://www.trf2.jus.br/Paginas/Resultado.aspx?
Content=5842FD91FC7CB9CD26945862B12361
BA?PRO=2011.51.01.017289-7&TOPERA=1
RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. DANOS MORAIS. MILITAR.
PUNIÇÃO DISCIPLINAR. DESCUMPRIMENTO DE ORDEM SUPERIOR
"EMENTA: APELAÇAÃ O CIÉVEL. INDENIZAÇAÃ O POR DANOS MORAIS. SERVIDOR
MILITAR. AUSEÊ NCIA DE IRREGULARIDADE EM PUNIÇAÃ O DISCIPLINAR.
DESCUMPRIMENTO DE ORDEM EMITIDA POR SUPERIOR HIERAÉ RQUICO.
ILEGITIMIDADE PASSIVA. OCORREÊ NCIA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO
ESTADO. ART. 37 § 6º DA CONSTITUIÇAÃ O FEDERAL. LEI 6.880/82 - ESTATUTO DOS
MILITARES.
1. Os deveres militares emanam de um conjunto de víénculos racionais, dentre os
quais se incluem
a disciplina e o respeito aà hierarquia e o rigoroso cumprimento das obrigaçoã es e
das ordens.
2. A violaçaã o das obrigaçoã es ou dos deveres militares constituiraé crime,
contravençaã o ou
transgressaã o disciplinar, conforme dispuser a legislaçaã o ou regulamentaçaã o
especíéficas.
3. Militar deu causa aé puniçaã o por faltar aà escala de serviço, sem justificativa.
4. Descumprimento de ordem transmitida verbalmente por superior hieraé rquico.
5. Auseê ncia de irregularidade a ensejar dano moral indenizaé vel.
6. Improvimento da apelaçaã o." AC 5001402-84.2012.404.7106, TRF4, TERCEIRA
TURMA,
Relator JUIZ CARLOS EDUARDO THOMPSON FLORES LENZ, Data da decisaã o
23/01/2013).
https://eproc.trf4.jus.br/eproc2trf4/controlador.php?
acao=acessar_documento_publico&doc=4135
9038029018501110000000336&evento=41359038029018501110000000151&k
ey=6daa0bbc7cbe
b0c78790b546b0e21d80891dacb59c4fae812936fdc7022512e9
https://eproc.trf4.jus.br/eproc2trf4/controlador.php?
acao=acessar_documento_publico&doc=4135
9038029018501110000000335&evento=41359038029018501110000000151&k
ey=71b888f4a4e6
c76ab6799cec579107df0ac5bf43faa48ecffadbb21a5870b532
DECRETO No 881, DE 23 DE JULHO DE 1993.
DECRETA:
ITAMAR FRANCO
Lelio Viana Lôbo
ANEXO
REPROGAER
CAPIÉTULO I
Generalidades
CAPIÉTULO II
I - antiguü idade;
II - merecimento;
III - bravura;
IV - post mortem.
Art. 5º Promoçaã o por antiguü idade eé aquela que se baseia na precedeê ncia
hieraé rquica de um graduado sobre os demais de igual graduaçaã o, dentro de um
mesmo quadro.
Art. 6º Promoçaã o por merecimento eé aquela que se baseia no conjunto de
qualidades e de atributos que distinguem e realçam o valor do graduado entre seus
pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de funçoã es, em particular,
na graduaçaã o que ocupa ao ser cogitado para a promoçaã o.
Art. 7º Promoçaã o por bravura eé aquela que resulta de ato ou atos incomuns de
coragem e audaé cia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do
dever, representem feitos indispensaé veis ou ué teis aà s operaçoã es militares, pelos
resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
Paraé grafo ué nico. Esta promoçaã o seraé efetuada segundo os criteé rios de
antiguü idade ou de merecimento, recebendo o graduado o nué mero que lhe competir
na escala hieraé rquica, como se houvesse sido promovido na eé poca devida.
CAPIÉTULO III
Art. 12. 0 ingresso na carreira de graduado eé feito, em ordem hieraé rquica, nas
graduaçoã es iniciais de cada quadro ou grupamento de quadro, satisfeitas as
exigeê ncias estabelecidas no Regulamento do Pessoal Graduado da Aeronaé utica
(RCPGAER) e na Instruçaã o Reguladora do Quadro (IRQ).
Paraé grafo ué nico. A ordem hieraé rquica de colocaçaã o dos graduados nas
graduaçoã es iniciais resulta da ordem de classificaçaã o em curso, concurso, estaé gio
ou de acordo com os criteé rios estabelecidos quando do recrutamento para o
Serviço Militar Inicial.
Art. 13. Naã o haé promoçaã o de graduado por motivo de sua transfereê ncia para a
reserva remunerada ou reforma.
Art. 14. Para ser promovido pelos criteé rios de antiguü idade ou de
merecimento, eé imprescindíével que o graduado esteja incluíédo em quadro de
acesso, exceto quando se tratar de promoçaã o por conclusaã o de curso.
Art. 15. Para ingresso em quadro de acesso, eé necessaé rio que o graduado
satisfaça os seguintes requisitos essenciais, que saã o estabelecidos para cada
graduaçaã o:
I - condiçoã es de acesso;
II - conceito profissional;
IV - comportamento militar.
Art. 16. Condiçoã es de acesso eé o requisito essencial que compreende
interstíécio, aptidaã o fíésica e condiçoã es peculiares a cada graduaçaã o, nos diferentes
quadros, para a promoçaã o aà graduaçaã o superior.
Art. 17. Conceito profissional eé o requisito essencial que resulta da anaé lise
qualitativa e quantitativa dos atributos inerentes ao exercíécio do cargo militar do
graduado, aà luz das obrigaçoã es e deveres militares, contidos no Estatuto dos
Militares.
Paraé grafo ué nico. A numeraçaã o ordinaé ria seraé substituíéda pela designaçaã o não-
numerado, sem prejuíézo para a sua antiguü idade na graduaçaã o de Primeiro-
Sargento.
CAPIÉTULO IV
Art. 24. A efetivaçaã o das promoçoã es soé ocorreraé pela existeê ncia de vagas
correspondentes, exceto aquelas a que se referem os artigos 7º, 8º e 9º e as por
conclusaã o de curso.
Art. 25. As vagas nos diferentes quadros, consideradas para as promoçoã es, saã o
provenientes de:
III - licenciamento;
IV - aumento de efetivo;
V - agregaçaã o;
VI - reforma;
IX - anulaçaã o de inclusaã o;
XIII - falecimento.
§ 7º Naã o seraã o computadas, para promoçaã o, as vagas abertas nos dez dias que
antecederem as datas previstas no art. 28.
Art. 26. As promoçoã es se efetuam para o preenchimento das vagas nas
graduaçoã es dos quadros, independentemente da especialidade.
Paraé grafo ué nico. Este artigo naã o se aplica aà promoçaã o de Cabo e Soldado-de-
Primeira-Classe, ocorrida ao teé rmino do Curso de Formaçaã o de Cabos (CFC) e CESD
respectivos.
Art. 27. Seraé estabelecida, por portaria do Ministro da Aeronaé utica, uma
proporçaã o do efetivo de cada graduaçaã o, a fim de permitir, anual e
obrigatoriamente um nué mero míénimo de vagas aà promoçaã o.
Art. 30. A promoçaã o por merecimento eé feita com base no Quadro de Acesso
por Merecimento, obedecendo a ordem de precedeê ncia hieraé rquica estabelecida no
QAA.
Art. 33. O graduado seraé ressarcido da sua preteriçaã o, desde que seja
reconhecido o seu direito aà promoçaã o, quando:
CAPIÉTULO V
Paraé grafo ué nico. Poderaé ser incluíédo em faixa de cogitaçaã o e quadro de acesso,
caso atenda aos demais dispositivos deste regulamento, o graduado que completar
o interstíécio na data da promoçaã o considerada.
§ 2º Os quadros de acesso, suas alteraçoã es, bem como a relaçaã o dos graduados
naã o incluíédos neles seraã o publicados em Boletim do Ministeé rio da Aeronaé utica.
Art. 38. Quadro de Acesso por Antiguü idade (QAA) eé a relaçaã o dos graduados
habilitados ao acesso e colocados em ordem decrescente de antiguü idade.
Paraé grafo ué nico. A organizaçaã o para o QAA conteraé os nomes dos graduados
em nué mero igual ao do somatoé rio das vagas existentes, acrescido de um terço
desse nué mero.
Art. 39. Quadro de Acesso por Merecimento (QAM) eé a relaçaã o dos graduados
habilitados ao acesso e resultante da apreciaçaã o do meé rito e das qualidades
exigidas para a promoçaã o, que devem considerar, aleé m de outros requisitos
peculiares:
Art. 41. Seraé excluíédo do QAM jaé organizado, ou dele naã o poderaé constar, o
graduado que agregar ou estiver agregado:
III - por ter passado aà disposiçaã o de Ministeé rio Civil, de oé rgaã o do Governo
Federal, ou do Distrito Federal, para exercer funçaã o de natureza civil.
Paraé grafo ué nico. Para ser incluíédo ou reincluíédo no QAM, o graduado deve
reverter ao respectivo quadro, pelo menos trinta dias antes da data da promoçaã o.
Paraé grafo ué nico. O graduado de que trata este artigo soé contaraé antiguü idade e
receberaé o nué mero que lhe competir na escala hieraé rquica, quando a vaga a ser
preenchida corresponder ao criteé rio pelo qual deveria ter sido promovido, desde
que satisfaça aos requisitos para a promoçaã o.
II - for promovido;
IV - tiver falecido.
CAPIÉTULO VI
Dos Impedimentos
Art. 45. O graduado naã o poderaé , ainda, constar de qualquer quadro de acesso
quando:
II - for considerado inabilitado para o acesso, em caraé ter provisoé rio, a juíézo da
CPG, por ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos nos incisos
II e III do art. 15.
§ 1º O graduado, com estabilidade adquirida, que incidir no inciso II deste
artigo seraé submetido a Conselho de Disciplina ex officio.
§ 2º O graduado, sem estabilidade assegurada, que incidir no inciso II deste
artigo seraé licenciado nos termos do Estatuto dos Militares.
§ 3º O Ministro da Aeronaé utica, apoé s receber o relatoé rio do Conselho de
Disciplina, instaurado na forma do § 1º deste artigo, consideraraé , ou naã o, o
graduado inabilitado para o acesso em caraé ter definitivo, determinando, se for o
caso, sua reforma ou exclusaã o do serviço ativo a bem da disciplina, nos termos do
Estatuto dos Militares. (Revogado pelo Decreto nº 2.166, de 1997)
§ 4º Considera-se o graduado inabilitado para o acesso, em caraé ter definitivo,
somente quando incidir no caso do § 2º deste artigo.(Revogado pelo Decreto nº
2.166, de 1997)
CAPIÉTULO VII
Art. 47. A quota compulsoé ria, estabelecida por graduaçaã o, seraé fixada em
portaria do Ministro da Aeronaé utica, ateé o dia 15 de janeiro de cada ano,
deduzindo-se do nué mero míénimo de vagas fixado para aquele ano:
Art. 49. A Dirap elaboraraé , ateé 31 de janeiro de cada ano, a lista dos graduados
destinados a integrar a quota compulsoé ria.
Art. 50. A inclusaã o na quota compulsoé ria obedeceraé aà s seguintes prescriçoã es:
Art. 51. A transfereê ncia para a reserva remunerada dos graduados atingidos
por quota compulsoé ria deveraé ocorrer, no maé ximo, ateé 15 de março de cada ano.
Art. 52. Os graduados incluíédos em quota compulsoé ria deveraã o ser notificados
pelo Dirap, no maé ximo, em cinco dias ué teis.
Art. 53. Naã o seraã o relacionados para integrar a quota compulsoé ria os
graduados que estiverem agregados por terem sido declarados extraviados ou
desertores.
CAPIÉTULO VIII
Do Recurso
Art. 54. O recurso eé o meio legal de que dispoã e o graduado para pleitear a
modificaçaã o de ato administrativo que o tenha prejudicado ou de reconhecimento
de um direito que julgue lhe tenha sido negado.
§ 1º O recurso de que trata o inciso IV deste artigo teraé efeito suspensivo ateé a
sua decisaã o pela autoridade competente.
§ 4º O recurso de que trata o inciso II deste artigo deve ser apresentado aà CPG,
ateé cento e vinte dias corridos, a contar da data de publicaçaã o do ato no Boletim da
Organizaçaã o em que serve o graduado.
CAPIÉTULO IX
Art. 60. Ateé doze meses apoé s a vigeê ncia deste regulamento, as promoçoã es dos
militares do CPGAER e do QFG seraã o processadas, ainda, de acordo com o previsto
no RCPGAER aprovado pelo Decreto nº 92.577, de 24 de abril de 1986.
Art. 61. Os casos naã o previstos neste regulamento seraã o resolvidos pelo
Ministro da Aeronaé utica.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
TIÉTULO I
Generalidades
CAPIÉTULO I
Disposiçoã es Preliminares
a) na ativa:
I - os de carreira;
II - os incorporados aà s Forças Armadas para prestaçaã o de serviço militar
inicial, durante os prazos previstos na legislaçaã o que trata do serviço militar, ou
durante as prorrogaçoã es daqueles prazos;
b) na inatividade:
I - individualmente:
II - no seu conjunto:
a) as Políécias Militares; e
Art. 6o Saã o equivalentes as expressoã es "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo",
"em serviço na ativa", "em serviço", "em atividade" ou "em atividade militar",
conferidas aos militares no desempenho de cargo, comissaã o, encargo, incumbeê ncia
ou missaã o, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar nas
organizaçoã es militares das Forças Armadas, bem como na Presideê ncia da
Repué blica, na Vice-Presideê ncia da Repué blica, no Ministeé rio da Defesa e nos demais
oé rgaã os quando previsto em lei, ou quando incorporados aà s Forças Armadas.
(Redaçaã o dada pela Medida Provisoé ria nº 2.215-10, de 31.8.2001)
CAPIÉTULO II
Do Ingresso nas Forças Armadas
§ 2º A inclusaã o nos termos do paraé grafo anterior seraé feita em grau hieraé rquico
compatíével com sua idade, atividades civis e responsabilidades que lhe seraã o
atribuíédas, nas condiçoã es reguladas pelo Poder Executivo.
Art. 11. Para matríécula nos estabelecimentos de ensino militar destinados aà
formaçaã o de oficiais, da ativa e da reserva, e de graduados, aleé m das condiçoã es
relativas aà nacionalidade, idade, aptidaã o intelectual, capacidade fíésica e idoneidade
moral, eé necessaé rio que o candidato naã o exerça ou naã o tenha exercido atividades
prejudiciais ou perigosas aà segurança nacional.
Paraé grafo ué nico. O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, tambeé m, aos
candidatos ao ingresso nos Corpos ou Quadros de Oficiais em que eé exigido o
diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo Federal.
Art. 12. A convocaçaã o em tempo de paz eé regulada pela legislaçaã o que trata do
serviço militar.
CAPIÉTULO III
Da Hierarquia Militar e da Disciplina
Art. 14. A hierarquia e a disciplina saã o a base institucional das Forças Armadas.
A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hieraé rquico.
Art. 15. Cíérculos hieraé rquicos saã o aê mbitos de conviveê ncia entre os militares da
mesma categoria e teê m a finalidade de desenvolver o espíérito de camaradagem, em
ambiente de estima e confiança, sem prejuíézo do respeito mué tuo.
Art . 16. Os cíérculos hieraé rquicos e a escala hieraé rquica nas Forças Armadas,
bem como a correspondeê ncia entre os postos e as graduaçoã es da Marinha, do
Exeé rcito e da Aeronaé utica, saã o fixados nos paraé grafos seguintes e no Quadro em
anexo.
Art. 17. A precedeê ncia entre militares da ativa do mesmo grau hieraé rquico, ou
correspondente, eé assegurada pela antiguü idade no posto ou graduaçaã o, salvo nos
casos de precedeê ncia funcional estabelecida em lei.
a) entre militares do mesmo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, pela posiçaã o nas
respectivas escalas numeé ricas ou registros existentes em cada Força;
b) nos demais casos, pela antiguü idade no posto ou graduaçaã o anterior; se,
ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-aé , sucessivamente, aos graus
hieraé rquicos anteriores, aà data de praça e aà data de nascimento para definir a
procedeê ncia, e, neste ué ltimo caso, o de mais idade seraé considerado o mais antigo;
Art. 19. A precedeê ncia entre as praças especiais e as demais praças eé assim
regulada:
III - os alunos de Escola Preparatoé ria de Cadetes e do Coleé gio Naval teê m
precedeê ncia sobre os Terceiros-Sargentos, aos quais saã o equiparados;
CAPIÉTULO IV
Do Cargo e da Funçaã o Militares
Art. 21. Os cargos militares saã o providos com pessoal que satisfaça aos
requisitos de grau hieraé rquico e de qualificaçaã o exigidos para o seu desempenho.
Paraé grafo ué nico. O provimento de cargo militar far-se-aé por ato de nomeaçaã o
ou determinaçaã o expressa da autoridade competente.
Art. 22. O cargo militar eé considerado vago a partir de sua criaçaã o e ateé que um
militar nele tome posse, ou desde o momento em que o militar exonerado, ou que
tenha recebido determinaçaã o expressa da autoridade competente, o deixe e ateé que
outro militar nele tome posse de acordo com as normas de provimento previstas
no paraé grafo ué nico do artigo anterior.
a) falecido;
Art. 23. Funçaã o militar eé o exercíécio das obrigaçoã es inerentes ao cargo militar.
Art. 25. O militar ocupante de cargo provido em caraé ter efetivo ou interino, de
acordo com o paraé grafo ué nico do artigo 21, faz jus aos direitos correspondentes ao
cargo, conforme previsto em dispositivo legal.
Paraé grafo ué nico. Aplica-se, no que couber, a encargo, incumbeê ncia, comissaã o,
serviço ou atividade, militar ou de natureza militar, o disposto neste Capíétulo para
cargo militar.
TIÉTULO II
CAPIÉTULO I
SEÇÃO I
Do Valor Militar
Art. 27. Saã o manifestaçoã es essenciais do valor militar:
SEÇÃO II
Da Ética Militar
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciaçaã o do meé rito dos
subordinados;
VI - zelar pelo preparo proé prio, moral, intelectual e fíésico e, tambeé m, pelo dos
subordinados, tendo em vista o cumprimento da missaã o comum;
XV - garantir assisteê ncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe
de famíélia modelar;
b) em atividades comerciais;
c) em atividades industriais;
XIX - zelar pelo bom nome das Forças Armadas e de cada um de seus
integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da eé tica militar.
Art. 30. Os Ministros das Forças Singulares poderaã o determinar aos militares
da ativa da respectiva Força que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos
mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver
razoã es que recomendem tal medida.
CAPIÉTULO II
Dos Deveres Militares
SEÇÃO I
Conceituação
SEÇÃO II
Do Compromisso Militar
Art. 32. Todo cidadaã o, apoé s ingressar em uma das Forças Armadas mediante
incorporaçaã o, matríécula ou nomeaçaã o, prestaraé compromisso de honra, no qual
afirmaraé a sua aceitaçaã o consciente das obrigaçoã es e dos deveres militares e
manifestaraé a sua firme disposiçaã o de bem cumpri-los.
SEÇÃO III
Do Comando e da Subordinação
Art. 40. AÀ s praças especiais cabe a rigorosa observaê ncia das prescriçoã es dos
regulamentos que lhes saã o pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicaçaã o ao
estudo e ao aprendizado teé cnico-profissional.
Art. 41. Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decisoã es que tomar,
pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPIÉTULO III
Da Violaçaã o das Obrigaçoã es e dos Deveres Militares
SEÇÃO I
Conceituação
Art. 42. A violaçaã o das obrigaçoã es ou dos deveres militares constituiraé crime,
contravençaã o ou transgressaã o disciplinar, conforme dispuser a legislaçaã o ou
regulamentaçaã o especíéficas.
§ 1º A violaçaã o dos preceitos da eé tica militar seraé taã o mais grave quanto mais
elevado for o grau hieraé rquico de quem a cometer.
Art. 44. O militar que, por sua atuaçaã o, se tornar incompatíével com o cargo, ou
demonstrar incapacidade no exercíécio de funçoã es militares a ele inerentes, seraé
afastado do cargo.
Art. 45. Saã o proibidas quaisquer manifestaçoã es coletivas, tanto sobre atos de
superiores quanto as de caraé ter reivindicatoé rio ou políético.
SEÇÃO II
Dos Crimes Militares
Art. 46. O Coé digo Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em
tempo de paz e em tempo de guerra, e dispoã e sobre a aplicaçaã o aos militares das
penas correspondentes aos crimes por eles cometidos.
SEÇÃO III
Das Contravenções ou Transgressões Disciplinares
SEÇÃO IV
Dos Conselhos de Justificaçaã o e de Disciplina
§ 2º Compete aos Ministros das Forças Singulares julgar, em ué ltima instaê ncia,
os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no aê mbito das
respectivas Forças Armadas.
TIÉTULO III
Dos Direitos e das Prerrogativas dos Militares
CAPIÉTULO I
Dos Direitos
SEÇÃO I
Enumeração
d) a percepçaã o de remuneraçaã o;
m) a promoçaã o;
I - a esposa;
IV - o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que naã o receba
remuneraçaã o;
V - a maã e viué va, desde que naã o receba remuneraçaã o;
VI - o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condiçoã es dos itens II,
III e IV;
§ 3º Saã o, ainda, considerados dependentes do militar, desde que vivam sob sua
dependeê ncia econoê mica, sob o mesmo teto, e quando expressamente declarados na
organizaçaã o militar competente:
b) a maã e solteira, a madrasta viué va, a sogra viué va ou solteira, bem como
separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situaçoã es,
naã o recebam remuneraçaã o;
d) o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo coê njuge, desde que
ambos naã o recebam remuneraçaã o;
i) a companheira, desde que viva em sua companhia haé mais de 5 (cinco) anos,
comprovada por justificaçaã o judicial; e
Art. 51. O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato
administrativo ou disciplinar de superior hieraé rquico poderaé recorrer ou interpor
pedido de reconsideraçaã o, queixa ou representaçaã o, segundo regulamentaçaã o
especíéfica de cada Força Armada.
Paraé grafo ué nico. Os militares alistaé veis saã o elegíéveis, atendidas aà s seguintes
condiçoã es:
SEÇÃO II
Da Remuneração
Art. 54. O soldo eé irredutíével e naã o estaé sujeito aà penhora, sequü estro ou arresto,
exceto nos casos previstos em lei.
Art. 55. O valor do soldo eé igual para o militar da ativa, da reserva remunerada
ou reformado, de um mesmo grau hieraé rquico, ressalvado o disposto no item II, do
caput , do artigo 50.
Art. 56. Por ocasiaã o de sua passagem para a inatividade, o militar teraé direito a
tantas quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computaé veis para a
inatividade, ateé o maé ximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no item III do
caput , do artigo 50.
Paraé grafo ué nico. Para efeito de contagem das quotas, a fraçaã o de tempo igual
ou superior a 180 (cento e oitenta) dias seraé considerada 1 (um) ano.
Art. 58. Os proventos de inatividade seraã o revistos sempre que, por motivo de
alteraçaã o do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos
militares em serviço ativo.
SEÇÃO III
Da Promoção
Art. 60. As promoçoã es seraã o efetuadas pelos criteé rios de antiguü idade,
merecimento ou escolha, ou, ainda, por bravura e post mortem .
§ 1º O nué mero de vagas para promoçaã o obrigatoé ria em cada ano-base para os
postos relativos aos itens IV, V, VI e VII deste artigo seraé fixado, para cada Força, em
decretos separados, ateé o dia 15 (quinze) de janeiro do ano seguinte.
Art. 62. Naã o haveraé promoçaã o de militar por ocasiaã o de sua transfereê ncia para
a reserva remunerada ou reforma.
SEÇÃO IV
Das Férias e de Outros Afastamentos
Temporários do Serviço
Art. 63. Feé rias saã o afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente
concedidos aos militares para descanso, a partir do ué ltimo meê s do ano a que se
referem e durante todo o ano seguinte.
§ 1º O Poder Executivo fixaraé a duraçaã o das feé rias, inclusive para os militares
servindo em localidades especiais.
§ 3o A concessaã o de feé rias naã o eé prejudicada pelo gozo anterior de licença para
tratamento de saué de, nem por puniçaã o anterior decorrente de contravençaã o ou
transgressaã o disciplinar, ou pelo estado de guerra, ou para que sejam cumpridos
atos em serviço, bem como naã o anula o direito aà quela licença. (Redaçaã o
dada pela Medida Provisoé ria nº 2.215-10, de 31.8.2001)
Art. 64. Os militares teê m direito, ainda, aos seguintes períéodos de afastamento
total do serviço, obedecidas aà s disposiçoã es legais e regulamentares, por motivo de:
Art. 66. As feé rias, instalaçaã o e traê nsito dos militares que se encontrem a serviço
no estrangeiro devem ter regulamentaçaã o ideê ntica para as treê s Forças Armadas.
SEÇÃO V
Das Licenças
Art. 67. Licença eé a autorizaçaã o para afastamento total do serviço, em caraé ter
temporaé rio, concedida ao militar, obedecidas aà s disposiçoã es legais e
regulamentares.
Paraé grafo ué nico. A licença de que trata este artigo seraé sempre concedida com
prejuíézo da remuneraçaã o e da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto,
quanto a este ué ltimo, para fins de indicaçaã o para a quota compulsoé ria.
Art. 69-A. Licença para acompanhar coê njuge ou companheiro(a) eé a
autorizaçaã o para o afastamento total do serviço, concedida a militar com mais de
10 (dez) anos de efetivo serviço que a requeira para acompanhar coê njuge ou
companheiro(a) que, sendo servidor pué blico da Uniaã o ou militar das Forças
Armadas, for, de ofíécio, exercer atividade em oé rgaã o pué blico federal situado em
outro ponto do territoé rio nacional ou no exterior, diverso da localizaçaã o da
organizaçaã o militar do requerente. (Incluíédo pela Lei nº 11.447, de 2007)
§ 4o Naã o seraé concedida a licença de que trata este artigo quando o militar
acompanhante puder ser passado aà disposiçaã o ou aà situaçaã o de adido ou ser
classificado/lotado em organizaçaã o militar das Forças Armadas para o
desempenho de funçoã es compatíéveis com o seu níével hieraé rquico. (Incluíédo
pela Lei nº 11.447, de 2007)
SEÇÃO VI
Da Pensão Militar
§ 3º Todo militar eé obrigado a fazer sua declaraçaã o de beneficiaé rios que, salvo
prova em contraé rio, prevaleceraé para a habilitaçaã o dos mesmos aà pensaã o militar.
CAPIÉTULO II
Das Prerrogativas
SEÇÃO I
Constituição e Enumeração
Art. 74. Somente em caso de flagrante delito o militar poderaé ser preso por
autoridade policial, ficando esta obrigada a entregaé -lo imediatamente aà autoridade
militar mais proé xima, soé podendo reteê -lo, na delegacia ou posto policial, durante o
tempo necessaé rio aà lavratura do flagrante.
SEÇÃO II
Do Uso dos Uniformes
Art. 76. Os uniformes das Forças Armadas, com seus distintivos, insíégnias e
emblemas, saã o privativos dos militares e simbolizam a autoridade militar, com as
prerrogativas que lhe saã o inerentes.
Paraé grafo ué nico. Saã o responsaé veis pela infraçaã o das disposiçoã es deste artigo,
aleé m dos indivíéduos que a tenham cometido, os comandantes das Forças Auxiliares,
diretores ou chefes de repartiçoã es, organizaçoã es de qualquer natureza, firmas ou
empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham adotado ou
consentido sejam usados uniformes ou ostentados distintivos, insíégnias ou
emblemas que possam ser confundidos com os adotados nas Forças Armadas.
TIÉTULO IV
Das Disposiçoã es Diversas
CAPIÉTULO I
Das Situaçoã es Especiais
SEÇÃO I
Da Agregação
Art. 80. Agregaçaã o eé a situaçaã o na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga
na escala hieraé rquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo
sem nué mero.
Art. 81. O militar seraé agregado e considerado, para todos os efeitos legais,
como em serviço ativo quando:
III - aguardar transfereê ncia ex officio para a reserva, por ter sido enquadrado
em quaisquer dos requisitos que a motivaram;
XII - ter passado aà disposiçaã o de Ministeé rio Civil, de oé rgaã o do Governo Federal,
de Governo Estadual, de Territoé rio ou Distrito Federal, para exercer funçaã o de
natureza civil;
XIII - ter sido nomeado para qualquer cargo pué blico civil temporaé rio, naã o-
eletivo, inclusive da administraçaã o indireta; e
XIV - ter-se candidatado a cargo eletivo, desde que conte 5 (cinco) ou mais
anos de serviço.
§ 1° A agregaçaã o de militar nos casos dos itens I, II, III e IV eé contada a partir do
primeiro dia apoé s os respectivos prazos e enquanto durar o evento.
§ 2º A agregaçaã o de militar nos casos dos itens V, VI, VII, VIII, IX, X e XI eé
contada a partir da data indicada no ato que tornar pué blico o respectivo evento.
§ 3º A agregaçaã o de militar nos casos dos itens XII e XIII eé contada a partir da
data de posse no novo cargo ateé o regresso aà Força Armada a que pertence ou
transfereê ncia ex officio para a reserva.
Art. 85. A agregaçaã o se faz por ato do Presidente da Repué blica ou da autoridade
aà qual tenha sido delegada a devida competeê ncia.
SEÇÃO II
Da Reversão
Art. 86. Reversaã o eé o ato pelo qual o militar agregado retorna ao respectivo
Corpo, Quadro, Arma ou Serviço taã o logo cesse o motivo que determinou sua
agregaçaã o, voltando a ocupar o lugar que lhe competir na respectiva escala
numeé rica, na primeira vaga que ocorrer, observado o disposto no § 3° do artigo
100.
Art. 87. A reversaã o seraé efetuada mediante ato do Presidente da Repué blica ou
da autoridade aà qual tenha sido delegada a devida competeê ncia.
SEÇÃO III
Do Excedente
IV - eé promovido indevidamente;
§ 3º O militar promovido por bravura sem haver vaga ocuparaé a primeira vaga
aberta, observado o disposto no § 3º do artigo 100, deslocando o criteé rio de
promoçaã o a ser seguido para a vaga seguinte.
SEÇÃO IV
Do Ausente e do Desertor
Art. 89. EÉ considerado ausente o militar que, por mais de 24 (vinte e quatro)
horas consecutivas:
Paraé grafo ué nico. Decorrido o prazo mencionado neste artigo, seraã o observadas
as formalidades previstas em legislaçaã o especíéfica.
SEÇÃO V
Do Desaparecido e do Extraviado
SEÇÃO VI
Do Comissionado
Paraé grafo ué nico. O comissionamento de que trata este artigo seraé regulado em
legislaçaã o especíéfica.
CAPIÉTULO II
Da Exclusaã o do Serviço Ativo
SEÇÃO I
Da Ocorrência
Art. 94. A exclusaã o do serviço ativo das Forças Armadas e o consequü ente
desligamento da organizaçaã o a que estiver vinculado o militar decorrem dos
seguintes motivos: (Vide Decreto nº 2.790, de 1998)
II - reforma;
III - demissaã o;
V - licenciamento;
VI - anulaçaã o de incorporaçaã o;
VII - desincorporaçaã o;
IX - deserçaã o;
X - falecimento; e
XI - extravio.
Art. 95. O militar na ativa, enquadrado em um dos itens I, II, V e VII do artigo
anterior, ou demissionaé rio a pedido, continuaraé no exercíécio de suas funçoã es ateé
ser desligado da organizaçaã o militar em que serve.
SEÇÃO II
Da Transferência para a Reserva Remunerada
I - a pedido; e
II - ex officio .
Paraé grafo ué nico. A transfereê ncia do militar para a reserva remunerada pode ser
suspensa na vigeê ncia do estado de guerra, estado de síétio, estado de emergeê ncia ou
em caso de mobilizaçaã o.
Art. 97. A transfereê ncia para a reserva remunerada, a pedido, seraé concedida
mediante requerimento, ao militar que contar, no míénimo, 30 (trinta) anos de
serviço.
§ 1º O oficial da ativa pode pleitear transfereê ncia para a reserva remunerada
mediante inclusaã o voluntaé ria na quota compulsoé ria.
§ 3º O disposto no paraé grafo anterior naã o se aplica aos oficiais que deixem de
ser incluíédos em Lista de Escolha, quando nela tenha entrado oficial mais moderno
do seu respectivo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço.
Postos Idades
Almirante-de-Esquadra, General-de-Exeé reito e Tenente-Brigadeiro 66 anos
Vice-Almirante, General-de-Divisaã o e Major-Brigadeiro 64 anos
Contra-Almirante, General-de-Brigada e Brigadeiro 62 anos
Capitaã o-de-Mar-e-Guerra e Coronel 59 anos
Capitaã o-de-Fragata e Tenente-Coronel 56 anos
Capitaã o-de-Corveta e Major 52 anos
Capitaã o-Tenente ou Capitaã o e Oficiais Subalternos 48 anos
(Redaçaã o dada pela Lei nº 7.503, de 1986)
Postos Idades
Capitaã o-de-Mar-e-Guerra e Corone 62 anos
Capitaã o-de-Fragata e Tenente-Corone 60 anos
Capitaã o-de-Corveta e Major 58 anos
Capitaã o-Tenente e Capitaã o 56 anos
Primeiro Tenente 56 anos
Segundo-Tenente 56 anos
Graduação Idades
Suboficial e Subtenente 54 anos
Primeiro-Sargento e Taifeiro-Mor 52 anos
Segundo-Sargento e Taifeiro-de-Primeira-Classe 50 anos
Graduação Idades
Terceiro-Sargento 49 anos
Cabo e Taifeiro-de-Segunda-Classe 48 anos
Marinheiro, Soldado e Soldado-de-Primeira-Classe 44 anos
VII - for o oficial considerado naã o-habilitado para o acesso em caraé ter
definitivo, no momento em que vier a ser objeto de apreciaçaã o para ingresso em
Quadro de Acesso ou Lista de Escolha;
VIII - deixar o Oficial-General, o Capitaã o-de-Mar-e-Guerra ou o Coronel de
integrar a Lista de Escolha a ser apresentada ao Presidente da Repué blica, pelo
nué mero de vezes fixado pela Lei de Promoçoã es de Oficiais da Ativa das Forças
Armadas, quando na referida Lista de Escolha tenha entrado oficial mais moderno
do seu respectivo Corpo, Quadro, Arma ou Serviço;
XVI - ser diplomado em cargo eletivo, na forma da letra b , do paraé grafo ué nico,
do artigo 52.
§ 1º A transfereê ncia para a reserva processar-se-aé quando o militar for
enquadrado em um dos itens deste artigo, salvo quanto ao item V, caso em que seraé
processada na primeira quinzena de março.
§ 5º Entende-se como Lista de Escolha aquela que como tal for definida na lei
que dispoã e sobre as promoçoã es dos oficiais da ativa das Forças Armadas.
Art. 99. A quota compulsoé ria, a que se refere o item V do artigo anterior, eé
destinada a assegurar a renovaçaã o, o equilíébrio, a regularidade de acesso e a
adequaçaã o dos efetivos de cada Força Singular.
Art. 100. Para assegurar o nué mero fixado de vagas aà promoçaã o na forma
estabelecida no artigo 61, quando este nué mero naã o tenha sido alcançado com as
vagas ocorridas durante o ano considerado ano-base, aplicar-se-aé a quota
compulsoé ria a que se refere o artigo anterior.
Art . 101. A indicaçaã o dos oficiais para integrarem a quota compulsoé ria
obedeceraé aà s seguintes prescriçoã es:
§ 2º Nos Corpos, Quadros, Armas ou Serviços, nos quais naã o haja posto de
Oficial-General, soé poderaã o ser atingidos pela quota compulsoé ria os oficiais do
ué ltimo posto da hierarquia que tiverem, no míénimo, 28 (vinte e oito) anos de tempo
de efetivo serviço e os oficiais dos penué ltimo e antepenué ltimo postos que tiverem,
no míénimo, 25 (vinte e cinco) anos de tempo de efetivo serviço.
Art. 103. Para assegurar a adequaçaã o dos efetivos aà necessidade de cada Corpo,
Quadro, Arma ou Serviço, o Poder Executivo poderaé aplicar tambeé m a quota
compulsoé ria aos Capitaã es-de-Mar-e-Guerra e Coroneé is naã o-numerados, por naã o
possuíérem o curso exigido para ascender ao primeiro posto de Oficial-General.
§ 1º Para aplicaçaã o da quota compulsoé ria na forma deste artigo, o Poder
Executivo fixaraé percentual calculado sobre os efetivos de oficiais naã o-
remunerados existentes em cada Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, em 31 de
dezembro de cada ano.
SEÇÃO III
Da Reforma
I - a pedido; e
II - ex officio .
III - estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz,
temporariamente, mediante homologaçaã o de Junta Superior de Saué de, ainda que se
trate de moleé stia curaé vel;
IV - for condenado aà pena de reforma prevista no Coé digo Penal Militar, por
sentença transitada em julgado;
§ 1º Os casos de que tratam os itens I, II, III e IV seraã o provados por atestado de
origem, inqueé rito sanitaé rio de origem ou ficha de evacuaçaã o, sendo os termos do
acidente, baixa ao hospital, papeleta de tratamento nas enfermarias e hospitais, e
os registros de baixa utilizados como meios subsidiaé rios para esclarecer a situaçaã o.
§ 2º Os militares julgados incapazes por um dos motivos constantes do item V
deste artigo somente poderaã o ser reformados apoé s a homologaçaã o, por Junta
Superior de Saué de, da inspeçaã o de saué de que concluiu pela incapacidade definitiva,
obedecida aà regulamentaçaã o especíéfica de cada Força Singular.
§ 1º Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos itens III, IV e V do
artigo 108, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o militar considerado
invaé lido, isto eé , impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho.
§ 3º Aos benefíécios previstos neste artigo e seus paraé grafos poderaã o ser
acrescidos outros relativos aà remuneraçaã o, estabelecidos em leis especiais, desde
que o militar, ao ser reformado, jaé satisfaça aà s condiçoã es por elas exigidas.
Art. 112. O militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto
em inspeçaã o de saué de por junta superior, em grau de recurso ou revisaã o, poderaé
retornar ao serviço ativo ou ser transferido para a reserva remunerada, conforme
dispuser regulamentaçaã o especíéfica.
Paraé grafo ué nico. O disposto nos itens II, III e IV eé aplicaé vel aà s praças especiais
em qualquer ano escolar.
SEÇÃO IV
Da Demissão
Art. 115. A demissaã o das Forças Armadas, aplicada exclusivamente aos oficiais,
se efetua:
I - a pedido; e
II - ex officio.
I - sem indenizaçaã o aos cofres pué blicos, quando contar mais de 5 (cinco) anos
de oficialato, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo; e
II - com indenizaçaã o das despesas feitas pela Uniaã o, com a sua preparaçaã o e
formaçaã o, quando contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato.
a) 2 (dois) anos, para curso ou estaé gio de duraçaã o igual ou superior a 2 (dois)
meses e inferior a 6 (seis) meses;
b) 3 (treê s) anos, para curso ou estaé gio de duraçaã o igual ou superior a 6 (seis)
meses e igual ou inferior a 18 (dezoito) meses;
SEÇÃO V
Da Perda do Posto e da Patente
Art. 119. O oficial que houver perdido o posto e a patente seraé demitido ex
officio sem direito a qualquer remuneraçaã o ou indenizaçaã o e receberaé a certidaã o de
situaçaã o militar prevista na legislaçaã o que trata do serviço militar.
III - incidir nos casos, previstos em lei especíéfica, que motivam o julgamento
por Conselho de Justificaçaã o e neste for considerado culpado; e
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira.
SEÇÃO VI
Do Licenciamento
I - a pedido; e
II - ex officio .
c) a bem da disciplina.
Art. 123. O licenciamento poderaé ser suspenso na vigeê ncia de estado de guerra,
estado de emergeê ncia, estado de síétio ou em caso de mobilizaçaã o.
SEÇÃO VII
Da Anulação de Incorporação e da Desincorporação da Praça
Paraé grafo ué nico. A legislaçaã o que trata do serviço militar estabelece os casos
em que haveraé anulaçaã o de incorporaçaã o ou desincorporaçaã o da praça.
SEÇÃO VIII
Da Exclusão da Praça a Bem da Disciplina
Art. 126. EÉ da competeê ncia dos Ministros das Forças Singulares, ou autoridades
aà s quais tenha sido delegada competeê ncia para isso, o ato de exclusaã o a bem da
disciplina do Guarda-Marinha e do Aspirante-a-Oficial, bem como das praças com
estabilidade assegurada.
Art. 127. A exclusaã o da praça a bem da disciplina acarreta a perda de seu grau
hieraé rquico e naã o a isenta das indenizaçoã es dos prejuíézos causados aà Fazenda
Nacional ou a terceiros, nem das pensoã es decorrentes de sentença judicial.
SEÇÃO IX
Da Deserção
SEÇÃO X
Do Falecimento e do Extravio
Art. 129. O militar na ativa que vier a falecer seraé excluíédo do serviço ativo e
desligado da organizaçaã o a que estava vinculado, a partir da data da ocorreê ncia do
oé bito.
§ 1º A exclusaã o do serviço ativo seraé feita 6 (seis) meses apoé s a agregaçaã o por
motivo de extravio.
§ 2º Em caso de naufraé gio, sinistro aeé reo, cataé strofe, calamidade pué blica ou
outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento de
militar da ativa seraé considerado, para fins deste Estatuto, como falecimento, taã o
logo sejam esgotados os prazos maé ximos de possíével sobreviveê ncia ou quando se
deê em por encerradas as provideê ncias de salvamento.
Art. 131. O militar reaparecido seraé submetido a Conselho de Justificaçaã o ou a
Conselho de Disciplina, por decisaã o do Ministro da respectiva Força, se assim for
julgado necessaé rio.
CAPIÉTULO III
Da Reabilitaçaã o
I - de acordo com o Coé digo Penal Militar e o Coé digo de Processo Penal Militar,
se tiver sido condenado, por sentença definitiva, a quaisquer penas previstas no
Coé digo Penal Militar;
Paraé grafo ué nico. Nos casos em que a condenaçaã o do militar acarretar sua
exclusaã o a bem da disciplina, a reabilitaçaã o prevista na legislaçaã o que trata do
serviço militar poderaé anteceder a efetuada de acordo com o Coé digo Penal Militar e
o Coé digo de Processo Penal Militar.
CAPIÉTULO IV
Do Tempo de Serviço
Art. 134. Os militares começam a contar tempo de serviço nas Forças Armadas
a partir da data de seu ingresso em qualquer organizaçaã o militar da Marinha, do
Exeé rcito ou da Aeronaé utica.
§ 1º Considera-se como data de ingresso, para fins deste artigo:
c) a do ato de nomeaçaã o.
Art. 135. Na apuraçaã o do tempo de serviço militar, seraé feita distinçaã o entre:
II - anos de serviço.
Art. 136. Tempo de efetivo serviço eé o espaço de tempo computado dia a dia
entre a data de ingresso e a data-limite estabelecida para a contagem ou a data do
desligamento em consequü eê ncia da exclusaã o do serviço ativo, mesmo que tal espaço
de tempo seja parcelado.
Art. 137. Anos de serviço eé a expressaã o que designa o tempo de efetivo serviço
a que se refere o artigo anterior, com os seguintes acreé scimos:
III - tempo de serviço computaé vel durante o períéodo matriculado como aluno
de oé rgaã o de formaçaã o da reserva;
VI - 1/3 (um terço) para cada períéodo consecutivo ou naã o de 2 (dois) anos de
efetivo serviço passados pelo militar nas guarniçoã es especiais da Categoria "A", a
partir da vigeê ncia da Lei nº 5.774, de 23 de dezembro de 1971. (Redaçaã o
dada pela Lei nº 7.698, de 1988)
§ 4º Naã o eé computaé vel para efeito algum, salvo para fins de indicaçaã o para a
quota compulsoé ria, o tempo:
Art. 139. O tempo que o militar passou ou vier a passar afastado do exercíécio
de suas funçoã es, em consequü eê ncia de ferimentos recebidos em acidente quando em
serviço, combate, na defesa da Paé tria e na garantia dos poderes constituíédos, da lei
e da ordem, ou de moleé stia adquirida no exercíécio de qualquer funçaã o militar, seraé
computado como se o tivesse passado no exercíécio efetivo daquelas funçoã es.
Art. 141. O tempo de serviço dos militares beneficiados por anistia seraé
contado como estabelecer o ato legal que a conceder.
Art. 142. A data-limite estabelecida para final da contagem dos anos de serviço
para fins de passagem para a inatividade seraé do desligamento em consequü eê ncia da
exclusaã o do serviço ativo.
Art. 143. Na contagem dos anos de serviço naã o poderaé ser computada qualquer
superposiçaã o dos tempos de serviço pué blico federal, estadual e municipal ou
passado em administraçaã o indireta, entre si, nem com os acreé scimos de tempo,
para os possuidores de curso universitaé rio, e nem com o tempo de serviço
computaé vel apoé s a incorporaçaã o em organizaçaã o militar, matríécula em oé rgaã o de
formaçaã o de militares ou nomeaçaã o para posto ou graduaçaã o nas Forças Armadas.
CAPIÉTULO V
Do Casamento
Art. 144. O militar da ativa pode contrair matrimoê nio, desde que observada a
legislaçaã o civil especíéfica.
CAPIÉTULO VI
Das Recompensas e das Dispensas do Serviço
§ 1º Saã o recompensas:
d) as dispensas de serviço.
I - como recompensa;
Art. 149. A transfereê ncia para a reserva remunerada ou a reforma naã o isentam
o militar da indenizaçaã o dos prejuíézos causados aà Fazenda Nacional ou a terceiros,
nem do pagamento das pensoã es decorrentes de sentença judicial.
Art. 150. A Assisteê ncia Religiosa aà s Forças Armadas eé regulada por lei
especíéfica.
Art. 151. EÉ vedado o uso por organizaçaã o civil de designaçoã es que possam
sugerir sua vinculaçaã o aà s Forças Armadas.
Paraé grafo ué nico. Excetuam-se das prescriçoã es deste artigo as associaçoã es,
clubes, cíérculos e outras organizaçoã es que congreguem membros das Forças
Armadas e que se destinem, exclusivamente, a promover intercaê mbio social e
assistencial entre os militares e suas famíélias e entre esses e a sociedade civil.
Art. 152. Ao militar amparado por uma ou mais das Leis n° 288, de 8 de junho
de 1948, 616, de 2 de fevereiro de 1949, 1.156, de 12 de julho de 1950, e 1.267, de
9 de dezembro de 1950, e que em virtude do disposto no artigo 62 desta Lei naã o
mais usufruiraé as promoçoã es previstas naquelas leis, fica assegurada, por ocasiaã o
da transfereê ncia para a reserva ou da reforma, a remuneraçaã o da inatividade
relativa ao posto ou graduaçaã o a que seria promovido em decorreê ncia da aplicaçaã o
das referidas leis.
Art. 155. Aos Cabos que, na data da vigeê ncia desta Lei, tenham adquirido
estabilidade seraé permitido permanecer no serviço ativo, em caraé ter excepcional,
de acordo com o interesse da respectiva Força Singular, ateé completarem 50
(cinquü enta) anos de idade, ressalvadas outras disposiçoã es legais.
Art. 157. As disposiçoã es deste Estatuto naã o retroagem para alcançar situaçoã es
definidas anteriormente aà data de sua vigeê ncia.
Art. 158. Apoé s a vigeê ncia do presente Estatuto seraã o a ele ajustadas todas as
disposiçoã es legais e regulamentares que com ele tenham ou venham a ter
pertineê ncia.
Paraé grafo ué nico. Ateé a entrada em vigor do disposto no item IV do artigo 98,
permaneceraã o em vigor as disposiçoã es constantes dos itens IV e V do artigo 102 da
Lei n° 5.774, de 23 de dezembro de 1971.