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Completação

e
Intervenções

Prof. Dr. Antonio Rodolfo Paulino Pessoa


Engenharia do Petróleo I
Definição
Conjunto de operações destinadas a equipar o
poço e colocá-lo para produzir óleo ou gás (ou injetar
fluidos nos reservatórios), de forma segura e
econômica durante toda a vida produtiva.
Tipos:

 Quanto ao posicionamento da cabeça do poço;

 Quanto ao revestimento de produção;

 Quanto ao Número de Zonas Explotadas.


Tipos de Completação
Quanto ao posicionamento da cabeça do poço:
 Localização das reservas de petróleo: Terra e Mar (lâminas
d´água rasas e profundas);

 Em terra, a cabeça do poço fica no máximo a uns poucos


metros do solo;

 Em águas mais rasas, é mais viável trazer a cabeça de poço


para a superfície, efetuando-se a completação convencional
ou seca (árvore de natal convencional – ANC);

 Mesmo em águas rasas, a cabeça de poço pode ficar no fundo


do mar, completando-se com árvore de natal molhada (ANM);

 Em águas mais profundas, onde é inviável trazer até a


superfície, a cabeça de poço fica no fundo do mar.
Tipos de Completação
Quanto ao posicionamento da cabeça do poço:

Árvore de Natal Convencional (ANC)

Árvore de Natal Molhada (ANM)


Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção:

Poço aberto Liner rasgado Revestimento


ou canhoneado canhoneado
Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção - Poço aberto:

 Perfuração atinge o topo da zona


produtora, ocorre o revestimento e
cimentação;

 Perfuração até a profundidade final e poço


colocado em produção;

 Utilizado apenas em formações bem


consolidadas (sem risco de
desmoronamentos).
Poço aberto
Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção - Poço aberto:

Vantagens:
− Maior área de abertura ao fluxo;

− Redução de custos com revestimento e


canhoneio;

− Evitar dano á formação pelo cimento


(naturalmente fraturados);

Desvantagens:
− Falta de seletividade;

− Impede futuras correções (Produção de fluidos


indesejados).
Poço aberto
Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção – Liner Rasgado

 Previamente rasgado;

 Posicionado em frente as zonas produtoras.

Vantagens e desvantagens:
− Sustentar as paredes do poço em frente a
zona produtora;

− Custo adicional (poço aberto);

− Desuso para poços convencionais;

− Boa aplicação em poços horizontais.


Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção – Liner Rasgado
Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção – Liner Canhoneado

 Previamente cimentado;

 Posteriormente canhoneado nas zonas de


interesse;

Vantagens e desvantagens:

−Menor custo (revestimento canhoneado);

−Mudança no diâmetro do poço;

−Dificulta a passagem dos equipamentos.


Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção - Revestimento:

 Perfuração atinge até a profundidade final;

 Poço colocado em produção;

 Revestimento de produção vai até o fundo do


poço;

 Posterior cimentação e canhoneio das zonas Revestimento


de interesse. canhoneado
Tipos de Completação
Quanto ao revestimento de produção - Revestimento:
Vantagens e desvantagens:

− Seletividade de produção em vários intervalos de


interesse;

− Maior facilidade de intervenções futuras


(restauração e estimulação);

− Custo adicional de revestimento e canhoneio;

− Possibilidade da cimentação causar danos à Revestimento


formação. canhoneado
Tipos de Completação
Quanto ao Número de Zonas Explotadas:

Seletiva Dupla
Completação Simples
Completações Múltiplas
Tipos de Completação
Quanto ao Número de Zonas Explotadas - Simples:

Uma única tubulação é descida no


revestimento de produção (superfície até a
formação produtora);

Tubulação + equipamentos (Coluna de


produção - CP);

Permite produzir de forma controlada e


independente;

Produção de apenas uma zona de interesse.


Simples
Tipos de Completação
Quanto ao Número de Zonas Explotadas - Múltiplas:
 Produção simultânea de 2 ou +
zonas ou reservatórios diferentes;

 Utilizar apenas uma CP equipada


para produzir duas zonas em
conjunto ou uma das zonas
alternadamente (seletiva);

 Utilização duas CPs permitindo a


produção de duas zonas de modo
controlado e independente (Dupla); Seletiva

 Diminuem o número de poços em


um campo (mais econômicas).
Dupla
Tipos de Completação
Quanto ao Número de Zonas Explotadas - Múltiplas:
Vantagens:
Aceleração do desenvolvimento de um
campo;

Liberação mais rápida do investimento


para novas aplicações;

Produção e controle dos vários


intervalos produzidos simultaneamente;
Seletiva

Produção de reservatórios marginais


que isolados seriam economicamente
inviáveis. Dupla
Tipos de Completação
Quanto ao Número de Zonas Explotadas - Múltiplas:

Desvantagens:

 Instalações mais complexas;

 Maiores possibilidades de problemas


operacionais;

Maior dificuldade de manutenção:


− Tempo;
Seletiva
− Identificação da zona com problema.

Maior dificuldade na aplicação de


métodos artificiais de elevação.
Dupla
Etapas de uma Completação
São um conjunto de operações realizadas
posteriormente à perfuração.
Instalação dos Equipamentos de Superfície

Condicionamento do poço

Avaliação da Cimentação

Canhoneio

Instalação da Coluna de Produção

Colocação do Poço em Produção


Instalação dos Equipamentos de Superfície
Instalação da cabeça do poço e do BOP;
Permitir acesso ao interior do poço;
Garantir a segurança para execução das
demais fases.
No mar em águas rasas pode-se trazer a
cabeça do poço para superfície utilizando
o Tie Back.

Conjunto de BOP Equipamentos de Superfície


Instalação dos Equipamentos de Superfície
Instalação dos Equipamentos de Superfície
Cabeça do poço

Cabeça de Produção

Adaptador para
Cabeça de Produção
Cabeça de Revestimento
Suspensor de Revestimento
Revestimento de Superfície
Instalação dos Equipamentos de Superfície
Cabeça do poço
Instalação dos Equipamentos de Superfície
BOP

BOP

Cabeça de Produção

Adaptador para
Cabeça de Produção
Cabeça de Revestimento
Suspensor de Revestimento

Revestimento de Superfície
Instalação dos Equipamentos de Superfície
BOP

BOP de gavetas

Fechamento BOP de gavetas cisalhante


Instalação dos Equipamentos de Superfície
BOP

Drill Pipe de 5 in cortado com gaveta cisalhante


Instalação dos Equipamentos de Superfície
BOP

Terra Mar
Condicionamento do poço
Consiste em deixar o interior do revestimento de
produção gabaritado e apto a receber os equipamentos
de produção.
Características:
Após a instalação dos equipamento
de superfície;

Substitui-se o fluido de perfuração


pelo fluido de completação;

Descida de uma coluna com broca


e raspador.

Equipamentos de Superfície
Condicionamento do poço

Características:
Broca:
− Cortar tampões de cimento e mecânicos;

− Cortar restos de cimentação;

Raspador:
− Lâminas retráteis;

− Retirar o que foi deixado pela broca.

Equipamentos de Superfície
Condicionamento do poço

Raspadores
Condicionamento do poço - Teste de Revestimento
Características:

 Após o condicionamento do poço;

 Verificar a estanqueidade do revestimento de produção;

 Utilizando o fluido de completação;

 Pressurizar o revestimento internamente com pressão


compatível com a sua resistência;

 Considerado positivo após 15 min de pressão


estabilizada;

 Caso haja vazamentos procede-se a correção.


Condicionamento do poço - Fluido de Completação

• São fluidos colocados a frente da zona de


interesse:
 Após a sua perfuração;

 Durante a Completação;

 No momento da execução dos trabalhos de workover


(intervenções).

• Servem para colocar o poço em condições de


produção ou injeção de fluidos.
Condicionamento do poço - Fluido de Completação
Características:
 Solução salina com composição compatível com o
reservatório e com os fluidos nele contidos;

 Evitar causar dano à formação;

 Evitar obstruções que possam restringir a vazão do


poço;

 Fornecer uma pressão hidrostática;

 Impedir que haja fluxo de fluidos da formação para o


poço (amortecimento);

 Proteger os equipamentos contra a corrosão.


Avaliação da Cimentação
Etapa destinada a verificar a existência de isolamento
hidráulico entre as várias zonas atravessadas pelo poço.

Evitar problemas como:

 Produção de fluidos indesejáveis;

 Testes de avaliação de formações


incorretos;

 Prejuízo no controle dos reservatórios;

 Operações de estimulação mal sucedidas;

 Possibilidade até mesmo de perda do poço.


Falhas cimentação
Avaliação da Cimentação
Utilização de perfis acústicos que medem a aderência do
cimento ao revestimento e do cimento à formação.

Perfis Sônicos;

−Cement Bond Log (CBL);

−Variable Density Log (VDL).

Perfis Ultrassônicos;

−Cement Evaluation Log (CEL);

−Pulso Echo Log (PEL);

−Ultrassonic Imager (USIT);

−Cement Acustic Sonic Tool (CAST).


Perfis Sônicos CBL/VDL
Sistema de perfilagem acústica composto basicamente
por transmissor, um receptor e um aparelho de medição.

Transmissor acionado por energia


elétrica, emitindo pulsos sonoros de
curta duração que se propagam
através do revestimento, cimento e
formação, antes de atingirem os dois
receptores (3ft e 5ft do transmissor);

 Receptores reconvertem pulsos


sonoros em sinal elétrico que são
enviados para um medidor na
superfície, através de cabos
condutores. Ferramenta acústica para perfilagem
Perfis Sônicos CBL/VDL

Ferramenta acústica para perfilagem


Perfil Sônico CBL (Cement Bond Logging)
Controle de aderência da cimentação entre o cimento e a
tubulação de revestimento.

Interpretação:

 Amplitude atenuada: indica boa


aderência do cimento ao
revestimento;

 Amplitude alta: indica má


aderência do cimento ao
revestimento.

Percurso do sinal acústico


Perfil Sônico CBL (Cement Bond Logging)

Revestimento livre Revestimento bem cimentado


Perfil Sônico VDL (Variable Density Logging)
Controle de aderência da cimentação entre o cimento e a
formação.
Interpretação:
 Boa aderência cimento-
formação:
−Ausência de sinal de revestimento;
−Presença de sinal de formação no perfil
VDL.

 Revestimento livre:

−Altos valores de amplitude no perfil CBL;


−Padrão de faixas paralelas, retas, claras
e escuras no perfil VDL.
Canhoneio
Etapa que tem por finalidade colocar a formação produtora
em contato com o interior do poço revestido, através de
perfurações com potentes cargas explosivas.
Características:

As cargas são dispostas e alojadas de forma


conveniente no interior dos canhões;

 As cargas produzirem jatos de alta energia,


gerando pressões da ordem de 4.000.000 psi e
velocidades de 6.000 m/s;

 As perfurações penetram na formação


algumas polegadas após atravessarem o
revestimento e o cimento, criando canais de
fluxo por onde se processa a drenagem dos
fluidos contidos no reservatório.
Equipamentos de Canhoneio
Tipos de Canhoneio
• Convencional – É descido por dentro do revestimento de
produção, através de um cabo elétrico;

• TCP - É descido na extremidade de uma coluna de tubos, sem


limitação do comprimento dos canhões, que são de grande diâmetro
e possuem alta densidade de disparos;

•Through tubing – É descido por meio de um cabo através da coluna


de produção.

Canhoneio Convencional Canhoneio TCP Through tubing


Canhoneio

Partes de um Canhão
Canhoneio
Canhoneio
Canhoneio (Funcionamento)
Canhoneio

Revestimento Canhoneado
FIM!

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