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CONTABILIDADE E FISCALIDADE

SEBENTA DE APOIO

«MÓDULO 11A – ELABORAÇÃO DAS CONTAS ANUAIS E


MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS»
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1. BALANCETES FINAIS

A partir do esquema seguinte, vamos relembrar o conjunto de tarefas que são desenvolvidas no
âmbito do trabalho de fim do período de tributação. Vejamos a sua sequência:

Nos módulos anteriores estudamos as tarefas até ao apuramento dos resultados. Vamos recordar
como se processa.

O apuramento do resultado líquido do período compreende o apuramento do resultado antes de


impostos e o apuramento do resultado líquido após o cálculo e registo contabilístico da estimativa do
imposto sobre o rendimento do período.

A conta 81 – Resultado líquido do período


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apresenta o seguinte desdobramento:

Vejamos o esquema de apuramento do


resultado líquido:
A elaboração do Balancete Final é o passo seguinte no trabalho de fim do exercício económico.

Portanto, o Balancete Final é o balancete elaborado após o apuramento do resultado líquido do


período e em que todas as contas de gastos e de rendimentos aparecem saldadas, bem como as contas
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de resultados, com exceção da conta 818 – Resultado líquido (e, como tal a conta principal 81 – Resultado
líquido do período), cujo saldo refletirá o resultado apurado – lucro ou prejuízo.

Vejamos o extrato de um Balancete Final, onde se pode visualizar o que se acabou de referir:
Valentim & Costa, Lda.
Data: 2013-12-31

(…) (…) (…)


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TOTAL
2. ENCERRAMENTO E REABERTURA DE CONTAS
2.1. ENCERRAMENTO DE CONTAS

O trabalho de fim do período de tributação termina com os registos relativos ao encerramento das
contas. Note-se que, como já foi referido, com o apuramento do resultado líquido, já se encontram
encerradas todas as contas de gastos, de rendimentos e de resultados, com exceção da conta 818 –
Resultado líquido.

Para encerrar as contas do período findo, procede-se como segue:


• Creditam-se, pelo valor do saldo, as contas que no Balancete Final apresentam saldo devedor.
• Debitam-se, pelo valor do saldo, as contas que no Balancete Final apresentam saldo credor;

Após estes lançamentos, como se depreende, todas as contas do balancete ficarão saldadas,
aparecendo no Balancete de Encerramento com igual valor a débito e a crédito e, como tal, sem saldo.

Vejamos, a título de exemplo, alguns registos de encerramento de contas:

• As contas com saldo devedor, creditam-se pelo valor do seu saldo.

Me 613,00

• As contas com saldo credor, debitam-se pelo valor do seu saldo.


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O Balancete de encerramento apresenta todas as contas com movimentos a débito e a crédito iguais
e, consequentemente, sem saldo (ou saldo nulo).
Valentim & Costa, Lda.
Data: 2013-12-31

(…) (…) (…)


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TOTAL
2.2. REABERTURA DE CONTAS

No início do período de tributação seguinte, com data de 1 de janeiro,


procede-se aos registos de reabertura das contas.

A reabertura das contas compreende os seguintes registos:


• Debitam-se as contas que no Balancete Final apresentavam saldo
devedor, pelo valor do respetivo saldo;
• Creditam-se as contas que no Balancete Final apresentavam
saldo credor, pelo valor do respetivo saldo;

Repondo-se, assim, no início do ano o verdadeiro valor ou extensão das


contas, tal como se exemplifica de seguida:
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(…) (…)
Após os registos de abertura, de imediato, dever-se-á transferir o Resultado Líquido para a
conta 56 – Resultados transitados, pois o resultado respeita ao ano anterior.
No caso que vimos a apresentar, o lançamento consistiria em debitar a conta 818 – Resultado
líquido e creditar a conta 56 – Resultados transitados, ambas por 181 240,20 €.

O Balancete de Abertura, após o referido movimento de transferência do resultado de 2013, terá os


saldos no início do ano, nas contas com extensão. Vejamos um pequeno extrato do mesmo:

Valentim & Costa, Lda.


Balancete de reabertura (contas do 2.º grau) Data: 2014-01-01
Movimento Saldo
Código Contas
Débito Crédito Devedor Credor
111 Caixa A 613,00 613,00
121 Banco Geral 312 700,00 312 700,00
122 Banco Comercial 100 000,00 100 000,00
211 Clientes c/c 84 030,00 84 030,00
212 Clientes – títulos a receber 6 800,00 6 800,00
(…) (…) (…) (…) (…) (…)
51 Capital 400 000,00 400 000,00
56 Resultados transitados 181 240,20 181 240,20
818 Resultado líquido 181 240,20 181 240,20
TOTAL 1 136 683,20 1 136 683,20 1 136 683,20 1 136 683,20
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3. BALANÇO E OUTROS MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


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O sistema contabilístico de uma entidade visa traduzir de forma sistemática e padronizada as


operações e decisões com impacto monetário/financeiro. Estas são a fonte de informação financeira dos
utentes/utilizadores (investidores, clientes, fornecedores, pessoal, Estado, etc.).
As demonstrações financeiras são uma representação estruturada da posição financeira e do
desempenho financeiro de uma empresa. As demonstrações financeiras providenciam informação acerca
de:
➢ Ativos, passivos e capital próprio;
➢ Rendimentos e gastos, incluindo ganhos e perdas;
➢ Contribuições e distribuições relacionados com os detentores das participações societárias;
➢ Fluxos de caixa.

São estas informações que vão permitir aos utentes tomar decisões acerca da criação, manutenção e
modificação das relações económicas com a empresa.

Apesar das diferenças nas necessidades de informação dos diversos utentes das demonstrações
financeiras, estes têm em comum saber:
✓ A capacidade da entidade de gerar caixa e seus equivalentes;
✓ O uso eficiente e efetivo dos recursos postos à disposição da gestão;
✓ O momento (tempestividade) e certeza dos fluxos de caixa gerados.

Assim, as demonstrações financeiras têm necessariamente que ter como objetivo “proporcionar
informação acerca da posição financeira, desempenho e alterações na posição financeira” – Estrutura
Conceptual (EC).

A partir do trabalho contabilístico, que acabamos de apresentar, elaboram-se as Demonstrações


Financeiras:
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MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (entidades que apliquem as NCRF)


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✓ Balanço;
✓ Demonstração dos resultados por naturezas;
✓ Demonstração dos resultados por funções – Facultativo;
✓ Demonstração das alterações no capital próprio;
✓ Demonstração dos fluxos de caixa - Método direto;
✓ Anexo.
MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (entidades que apliquem a NCRF-PE)
✓ Balanço;
✓ Demonstração dos resultados por naturezas;
✓ Demonstração dos resultados por funções – Facultativo;
✓ Anexo.

Como estes quadros informativos se destinam não só a utilizadores internos, mas também a
utilizadores externos, torna-se necessária não só a sua conceção em modelos comuns e uniformes, como
também a observância de um conjunto de bases para a apresentação das DF’s, que constam do anexo ao
DL 158/2009, que aprova o SNC.

BASES PARA A APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

❖ Continuidade;
❖ Regime de acréscimo;
❖ Consistência de apresentação;
❖ Materialidade e agregação;
❖ Compensação;
❖ Informação comparativa.

Vejamos as DF´s mais relevantes para o momento:

BALANÇO

O modelo do Balanço deve integrar um leque variado de informação, suficientemente abrangente


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por forma a contribuir para que os utilizadores da informação financeira possam tomar decisões.
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As rubricas do modelo de Balanço correspondem ao conteúdo mínimo obrigatório de informação


financeira a ser apresentado na face desta demonstração financeira. Contudo, atendendo aos critérios de
materialidade e agregação, uma entidade poderá excecionalmente acrescentar outras rubricas que sejam
relevantes.
A Distinção “Corrente / Não Corrente”

Uma entidade deve apresentar ativos correntes e não correntes, e passivos correntes e não correntes,
como classificações separadas na face do Balanço.

Conceito de Ativo:

Ativo – É um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do


qual se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros.

Benefícios económicos futuros:


❖ Usado isoladamente ou em combinação com outros ativos na produção de bens ou serviços
para serem vendidos pela entidade;
❖ Trocado por outros ativos;
❖ Usado para liquidar um passivo;
❖ Distribuído aos proprietários da entidade.

Ativos Correntes:

Um ativo deve ser classificado como um ativo corrente quando satisfizer qualquer um dos seguintes
critérios:
✓ Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido, no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
✓ Está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
✓ Espera-se que seja realizado num período até doze meses após a data do Balanço; ou
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✓ É caixa ou seu equivalente, a menos que lhe seja limitada a troca ou uso para liquidar um
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passivo durante pelo menos doze meses após a data do Balanço.

Assim:
➢ Todos os outros ativos devem ser classificados como ativos não correntes;
➢ Esta norma usa o termo “não corrente” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e financeiros
de natureza de médio e longo prazo.
O ciclo operacional de uma entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e a
sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for
claramente identificável, pressupõe-se que a sua duração seja de doze meses.

Os ativos correntes incluem ativos (tais como, inventários e dívidas a receber comerciais) que são
vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal mesmo quando não se
espere que sejam realizados num período até doze meses após a data do Balanço.

Os ativos correntes também incluem ativos essencialmente detidos para a finalidade de serem
negociados (Instrumentos Financeiros) e a parte corrente de ativos financeiros não correntes.

Conceito de Passivo:

Passivo – É uma obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, da


liquidação da qual se espera que resulte um exfluxo de recursos da entidade incorporando benefícios
económicos futuros.

A liquidação de uma obrigação presente envolve:


❖ Pagamento a dinheiro;
❖ Transferência de outros ativos;
❖ Prestação de serviços;
❖ Substituição dessa obrigação por outra;
❖ Conversão da obrigação em capital próprio.

Passivos Correntes
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Um passivo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer um dos seguintes
critérios:
✓ Espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
✓ Está detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
✓ Deverá ser liquidado num período até doze meses após a data do Balanço; ou
✓ A entidade não tem um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo
menos doze meses após a data do Balanço.
Todos os outros passivos devem ser classificados como passivos não correntes;

Alguns passivos correntes, tais como dívidas a pagar comerciais e alguns acréscimos de custos
relativos a empregados e outros custos operacionais, são parte do capital circulante usado no ciclo
operacional normal da entidade. Tais itens operacionais são classificados como passivos correntes mesmo
que estejam para ser liquidados mais de doze meses após a data do Balanço.

Conceito de Capital Próprio:

Capital Próprio – É o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzir todos os seus
passivos.

Feita esta análise, apresenta-se o Balanço, agora em formato vertical, (exemplo reduzido para melhor
compreensão das suas grandes divisões por classes):
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Entidade:
Balanço (individual ou consolidado) em 31.12.N e 31.12.N-1 [MODELO REDUZIDO]

Unidade monetária (1)


Datas
CÓDIGO DE CONTAS RUBRICAS Notas
31.12.N 31.12.N-1
ACTIVO
Activo não corrente
43+453+455-459 Activos fixos tangíveis
42+455+452-459 Propriedades de investimento
44+454+455-459 Activos intangíveis
41 Investimentos financeiros
266+268-269 Accionistas/Sócios

Activo corrente
32+33+34+35+36+39 Inventários
211+212-219 Clientes
228-229+2713-279 Adiantamentos a fornecedores
24 Estado e outros entes públicos
263+268-269 Accionistas/Sócios
232+238-239+2721+278-279 Outras contas a receber
281 Diferimentos
14 Outros activos financeiros
11+12+13 Caixa e depósitos bancários

Total do ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
51-261-262 Capital realizado
52 Acções (quotas) próprias
53 Outros instrumentos de capital próprio
54 Prémios de emissão
551 Reservas legais
552 Outras reservas
56 Resultados transitados
58 Excedentes de revalorização
59 Outras variações no capital próprio
818 Resultado líquido do período
Total do Capital Próprio

PASSIVO
Passivo não corrente
29 Provisões
25 Financiamentos obtidos
237+2711+2712+275 Outras contas a pagar

Passivo corrente
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221+222+225 Fornecedores
218+276 Adiantamentos de clientes
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24 Estado e outros entes públicos


264+265+268 Accionistas/Sócios
25 Financiamentos obtidos
231+238+2711+2712+2722+278 Outras contas a pagar
282+283 Diferimentos
14 Outros passivos financeiros

Total do Passivo
Total do Capital Próprio e do Passivo
( 1) - O Euro , admitindo -se, em função da dimensão e exigências de relato , a po ssibilidade de expressão das quantias em milhares de Euro s
DEMOSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

A demonstração dos resultados, por naturezas e por funções, adotou o formato vertical de formação
do resultado líquido, a partir do rédito gerado pelas vendas e serviços prestados.

De acordo com o § 32 da NCRF 1, a informação mínima a apresentar na demonstração dos resultados


consta do respetivo modelo publicado na Portaria n.º 986/2009 de 7 de Setembro. Assim a demonstração
dos resultados por naturezas será apresentada no seguinte modelo:

Entidade:
Demonstração (individual ou consolidada) dos resultados por naturezas do período findo em 31.12.N e 31.12.N-1 [MODELO REDUZIDO]

Unidade monetária (1)

Períodos
CÓDIGO DE CONTAS RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
N N-1

+71+72 Vendas e serviços prestados +

+75 Subsídios à exploração +

+73 Variação nos inventários da produção +/-

+74 Trabalhos para a própria entidade +

-61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas -

-62 Fornecimentos e serviços externos -

-63 Gastos com pessoal -

-652+7622 Imparidades de inventários (perdas/reversões) -/+

-651+7621 Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) -/+

-67+763 Provisões (aumentos/reduções) -/+

-653-654-655-656-657+7623+7624+7625+7626+7627 Outras imparidades (perdas/reversões) -/+

+77-66 Aumentos/Reduções de justo valor +/-

+78(excepto 785)+791(excepto 7915)+798 Outros rendimentos e ganhos +

-68(excepto 685)-6918-6928-6988 Outros gastos e perdas -

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos =

-64+761 Gastos/reversões de depreciação e de amortização -/+


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Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) =

+7915 Juros e rendimentos similares obtidos +


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-6911-6921-6981 Juros e gastos similares suportados -

811 Resultado antes de impostos =

812 Imposto sobre rendimento do período -/+

818 Resultado liquido do período =

(1) - O Euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de Euros
Conceito de Rendimento e Gasto:

Rendimentos – São aumentos nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma
de influxos ou aumentos de ativos ou diminuições de passivos que resultem em aumentos no capital
próprio, que não sejam os relacionados com as contribuições dos participantes no capital próprio.

Gastos – São diminuições nos benefícios económicos durante o período contabilístico na forma de
exfluxos ou deperecimentos de ativos ou incorrência de passivos que resultem em diminuições do capital
próprio, que não sejam as relacionadas com as distribuições aos participantes no capital próprio

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

A demonstração dos fluxos de caixa consubstancia a mais recente componente do elenco das
demonstrações financeiras.

A demonstração dos fluxos de caixa é um quadro que apresenta informação histórica detalhada
sobre quais foram os recebimentos e os pagamentos de uma empresa durante um determinado período
de tempo.

Trata-se de um quadro informativo que procura responder a uma questão simples mas crucial:
De onde vem e para onde vai o dinheiro?

Vejamos, de forma simplificada, a relação entre o Balanço, a Demonstração dos Resultados e a


Demonstração dos Fluxos de Caixa:
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a) O Balanço presta informação estática, reportada à data da sua elaboração, dando a conhecer
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os recursos económicos da empresa e a sua estrutura de financiamento.


b) A Demonstração dos Resultados, cobre primordialmente a área económica da empresa,
permite conhecer o seu desempenho durante um dado período (se no período o resultado foi
positivo ou negativo) e o que contribuiu para tal.
c) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) vem preencher uma lacuna informativa mostrando
qual a variação dos meios monetários (caixa) no período e o que a originou.
A leitura combinada destas demonstrações possibilita uma apreciação qualitativamente mais
sustentada dos resultados do exercício.

Importa ainda precisar que no âmbito da DFC, a palavra caixa tem um significado mais amplo do que
aquele por que vulgarmente é conhecido. Com efeito, caixa compreende o numerário e os depósitos
bancários imediatamente mobilizáveis. Por outro lado, é utilizada a expressão equivalentes a caixa que
compreende os outros depósitos bancários e os investimentos de curto prazo cuja conversão em
numerário possa efetuar-se sem grandes riscos de alterações de valor no prazo máximo de três meses a
contar da data da sua constituição ou aquisição. São ainda de incluir como componentes negativos dos
equivalentes a caixa os descobertos bancários (overdraft).

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, os recebimentos e os pagamentos da empresa são
classificados nas três atividades seguintes:

Atividades operacionais – são as que constituem o objeto das atividades da empresa, isto é os
recebimentos que decorrem das vendas e prestações de serviços, e os pagamentos que decorrem
das compras de bens e serviços.

Atividades de investimento – compreendem os investimentos e desinvestimentos, isto é os


pagamentos respeitantes às aquisições de ativos fixos tangíveis e intangíveis e de investimentos
financeiros e os recebimentos provenientes de alienações de ativos fixos tangíveis e intangíveis e
de investimentos financeiros e, bem assim, os juros e dividendos recebidos.

Atividades de financiamento – compreendem os recebimentos provenientes dos empréstimos


obtidos e da constituição ou reforço de capital e os pagamentos respeitantes à amortização dos
empréstimos obtidos, juros e dividendos.

A apresentação destas atividades na DFC deve obedecer à ordem apresentada, ou seja em primeiro
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lugar as atividades operacionais, a seguir as atividades de investimento e, por fim as atividades de


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financiamento.

A elaboração da DFC pressupõe a disponibilidade da seguinte informação básica:


1) Demonstração dos resultados líquidos do período;
2) Balanço do início do período (Balanço inicial)
3) Balanço no fim do período (Balanço final)
Entidade:
Demonstração (individual ou consolidada) de fluxos de caixa do período findo em 31.12.N e 31.12.N-1

Unidade monetária (1)


Períodos
RUBRICAS NOTAS
N N-1
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes +
Pagamentos a fornecedores -
Pagamentos ao pessoal -
Caixa gerada pelas operações +/-
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -/+
Outros recebimentos/pagamentos +/-
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) +/-
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis -
Activos intangíveis -
Investimentos financeiros -
Outros activos -
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis +
Activos intangíveis Investimentos financeiros +
Outros activos +
Subsídios ao investimento +
Juros e rendimentos similares +
Dividendos +
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) +/-
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos +
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio +
Cobertura de prejuízos +
Doações +
Outras operações de Financiamento +
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos -
Juros e gastos similares -
Dividendos -
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio -
Outras operações de financiamento -
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)

Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)


Efeito das diferenças de câmbio +/-
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Caixa e seus equivalentes no início do período +/-


Caixa e seus equivalentes no fim do período +/-
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( 1) - O Euro , admitindo -se, em função da dimensão e exigências de relato , a po ssibilidade de expressão das quantias em milhares de Euro s

PRESTAÇÃO DE CONTAS (RELATO FINANCEIRO)

Para além dos modelos de DF´s, ainda são elaborados outros documentos.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

1 – Relatório de Gestão

Relata a gestão do exercício económico a que respeita e deve incluir uma retrospetiva das operações
empresariais, uma referência dos acontecimentos relevantes após o fecho e ainda uma visão prospetiva
da empresa.

2 – Certificação Legal das Contas

A revisão legal (exame das contas) é da competência exclusiva do ROC ou sociedades de ROC.

As Sociedades Anónimas, as sociedades por quotas com conselho fiscal e as empresas públicas estão
sujeitas a revisão legal de contas.

Decorrente do exercício de revisão legal será emitida, pelos ROC, a certificação legal de contas

3 – Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Deverá elaborar anualmente relatório sobre a sua ação fiscalizadora e dar parecer (aprovação ou
modificação) sobre o Relatório de Gestão, Balanço, contas e propostas apresentadas pela administração
e sobre a aplicação dos resultados apurados no exercício a que respeitam as contas.
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4. APLICAÇÃO DOS RESULTADOS E SUAS IMPLICAÇÕES FISCAIS


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4.1. CONTABILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS RESULTADOS – LUCRO
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1 De acordo com a taxa em vigor (28%).
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4.2. CONTABILIZAÇÃO DA COBERTURA DE PREJUÍZO


Exercício:

Supor que os sócios da sociedade Valentim & Costa, Lda., em março de 2014, decidem dar a seguinte
aplicação ao resultado líquido de 2013 (181.240,20 €):
• Para reservas legais 10%
• Para distribuição pelos sócios 50% (Já disponíveis) (Taxa de IR: 28%)
• Para os órgãos sociais 10.000,00 € (Taxa de IRS: 20%)
• Para o pessoal 10.000,00 € (Taxa de IRS: 10%)
• Para reservas livres restante valor

Contabiliza a distribuição dos resultados.


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FIM

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