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CLIQUEAQUIPARA

VIRARAPÁGINA

CADERNO DE ATIVIDADES

Serviço S o c i a l m p o r â n e o
e r v iço Soc ia l C o n te
D is c ip li n a : S o S o c ia l
im id a d ed o S e r v iç
e z a e le g it
Tema 04: Natur
Caderno de Atividades
Serviço Social

Disciplina
Serviço Social Contemporâneo

Coordenação do Curso
Adriana Luiza da Silva
Elisa Cleia Pinheiro Rodrigues Nobre

Autoria
Prof.ª Edilene Xavier Rocha
Prof.ª Elisa Cléia Pinheiro Rodrigues Nobre

FICHA TÉCNICA Revisão Textual


Alexia Galvão Alves
Equipe de Gestão Editorial Giovana Valente Ferreira
Regina Cláudia Fiorin Ingrid Favoretto
João Henrique Canella Fiório Julio Camillo
Priscilla Ramos Capello Luana Mercúrio
Análise de Processos Diagramação
Juliana Cristina e Silva Célula de Inovação e Produção de Conteúdos
Flávia Lopes
Chanceler Pró-Reitor de Graduação
Ana Maria Costa de Sousa Eduardo de Oliveira Elias

Reitora Pró-Reitor de Extensão


Leocádia Aglaé Petry Leme Ivo Arcangêlo Vedrúsculo Busato

Pró-Reitor Administrativo Pró-Reitora de Pesquisa e PósGraduação


Antonio Fonseca de Carvalho Luciana Paes de Andrade

Realização:

Diretoria de Planejamento de EAD


José Manuel Moran
Barbara Campos

Diretoria de Desenvolvimento de EAD


Thais Costa de Sousa

Gerência de Design Educacional


Rodolfo Pinelli
Gabriel Araújo

Como citar esse documento:


GARCIA, Edilene Xavier Rocha; NOBRE, Elisa
Cléia Pinheiro Rodrigues. Serviço Social Con-
temporâneo. Valinhos: Anhanguera Educacio-
nal, 2014. p. 1-22.
Disponível em: <http://www.anhanguera.com>.
Acesso em: 03 fev. 2014.

© 2014 Anhanguera Educacional


Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua
portuguesa ou qualquer outro idioma.
Tema 04
Natureza e legitimidade do Serviço Social

seções
S e ç õ e s
Tema 04
Natureza e legitimidade do Serviço Social
Introdução ao Estudo da Disciplina

Caro(a) aluno(a).

Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro A Natureza do Serviço Social,
do autor Carlos Montaño, Editora Cortez, 2009, 2ª Edição PLT 354.

Roteiro de Estudo:
Prof.ª Edilene Xavier Costa
Serviço Social
Processos Administrativos Prof.ª
Prof.Elisa
Ricardo
Cléia
Almeida
Pinheiro
Contemporâneo
Rodrigues Nobre

CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará:

• Diferenciação entre gênese e estrutura, surgimento e evolução do Serviço Social no


Brasil.

• O caráter de subalternidade atribuído à profissão.

• A importante contribuição da “massa intelectual” no papel “socioprofissional” do


Serviço Social e seus fundamentos políticos.

7
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:

• O que vem a ser o caráter de subalternidade do Serviço Social brasileiro?

• Quais os quatro aspectos considerados fomentadores do caráter de subalternidade


apontados pelo autor?

• Como se apresenta o conservadorismo do Serviço Social?

LEITURAOBRIGATÓRIA
Natureza e legitimidade do Serviço Social
Carlos Montaño denuncia que, apesar de participar de inúmeros movimentos com
intenção de romper com o conservadorismo, os profissionais do Serviço Social acabaram
por reforçá-lo. Montaño critica que os assistentes sociais, preocupados com a metodologia,
se esqueceram de questionar a profissão sociologicamente, ou seja, seu papel social, sua
função junto à transformação da estrutura da sociedade.

Para o autor, a “tecnificação” confirmou o “paternalismo”, ainda estigmatizado na ação


do Serviço Social. Com o movimento de reconceituação, esses profissionais criticaram o
“metodologismo”, mas não obtiveram o sucesso esperado; assim, nas análises de Montaño,
esse movimento não passou de “intenção de ruptura”, e o Serviço Social seguiu atrelado
à sua origem tradicional. Sem dúvida houve um avanço político-profissional em relação à
emergência do Serviço Social. Na contemporaneidade, já existem profissionais habilitados
para realizar um trabalho interdisciplinar com as ciências sociais.

Montaño (2009, p.93) assinala que hoje se tem uma profissão com capacidade crítica e
consciente de sua natureza, funcionalidade, do papel socioprofissional e dos fundamentos
políticos do Serviço Social [...] um profissional que conhece uma série de técnicas, a partir
de opções teórico-metodológicas explícitas. Sem dúvida o Serviço Social tem evoluído em

8
LEITURAOBRIGATÓRIA
relação a alguns aspectos que fundamentam sua gênese, mas, na óptica de Carlos Montaño,
mesmo tendo alcançado este distanciamento, a própria profissão acaba por desenvolver
uma dinâmica “(auto)reprodutora” de elementos que reforçam sua genética tradicionalista.

No contexto histórico-político brasileiro dos anos de 1960-1970, não havia ambiente


para uma discussão sobre o papel social da profissão, assim a “massa intelectual”, como
denomina Montaño, dedicou-se à sua instrumentalização. Foi possível apenas “se tornar
eficiente no que faz sem questionar por que o faz e para quem o faz” (MONTAÑO, p. 96).

O autor analisa alguns elementos que imprimiram ao Serviço Social o caráter de


subalternidade, e credita este fenômeno à natureza e a legitimidade do Serviço Social.
Entende que o Serviço Social contemporâneo pode ser compreendido se analisado sob
quatro aspectos vinculados ao exercício profissional: a questão do gênero, o empobrecimento
do estudante e futuro profissional, a condição do assistente social como funcionário público
e, finalmente, o Serviço Social visto como Tecnologia em relação às ciências sociais. De
forma sucinta, mas não menos eficiente, o autor argumenta sobre possíveis alicerces
responsáveis pela postura de submissão da profissão no mundo do trabalho. Com relação
à questão de gênero, explica que o fato do público à procura do curso de Serviço Social
ser “eminentemente feminino”, em uma sociedade patriarcal, corrobora com a visão de que
esta é uma profissão de menor importância, visto ser “carreira para mulheres”. Reproduz o
caráter assistencialista da profissão, afinal, “na nossa cultura, o assistencialismo é [...] um
combate [...] predominantemente feminino” (ibid, p. 99). Assistencialismo, porque a profissão
é primeiramente inserida no mundo como um trabalho voluntariado, ligado à caridade e
filantropia. Apenas a partir do momento em que o Estado assumiu para si a responsabilidade
para com estas questões é que esse trabalho foi transformado em serviços sociais. Para
Montaño, deve-se considerar a luta das mulheres por melhores condições de trabalho.

Além do que já foi citado, não se pode desconsiderar que o empobrecimento do estudante/
profissional de Serviço Social alterou significativamente o perfil dos profissionais do
Serviço Social em relação às gerações anteriores. Enquanto que no passado o Serviço
Social limitava-se a uma atividade realizada por mulheres de classes média-alta, ligadas
a instituições filantrópicas ou caritativas e cuja ações eram de caráter voluntarista, na
atualidade os profissionais devidamente inseridos no mercado de trabalho podem contribuir
significativamente no orçamento familiar, aspecto este que, para Montaño (2009, p.103), não
elimina, ao contrário, apenas reformula, o segundo elemento de subalternidade profissional.
Ao se referir ao assistente social como funcionário público e empregado do capital, o autor

9
LEITURAOBRIGATÓRIA
observa que este surge como executor terminal das políticas sociais, cujo objetivo é a
“consolidação da ordem”.

Na concepção de Carlos Montanõ, esse fato acarreta uma séria consequência ao exercício
profissional, pois o assistente social não terá possibilidade de efetivar uma prática
satisfatória; antes, estará sujeito à manipulação política de seu empregador, o Estado. O
último elemento ponderado por Carlos Montaño para fins da análise da Subalternidade da
profissão é o Serviço Social como “tecnologia” e sua relação com as “ciências”. “O Serviço
Social é entendido como uma tecnologia [...] não produz conhecimento teórico, utiliza-se
apenas da [...] importação do acervo teórico das ciências e [...] realiza [...] sua aplicação”
(ibid, p. 114). A Tecnologia não é aceita como produção de conhecimento, mas apenas
aplicação do mesmo, o que imprime uma percepção de inferioridade aos profissionais
da área, permitindo aos que não são da área contemplarem o Serviço Social com certa
superioridade, pois lhe emprestam sua produção teórica para que o Serviço Social possa
se utilizar dela na intervenção social. Nas considerações de Montaño, este é um julgamento
equivocado, pois nem todo acervo teórico é eficiente e suficiente no exercício da prática
profissional e, para isto, o praticismo – tão criticado – dos assistentes sociais é fundamental
e insubstituível. Ambos, intelectual e técnico, têm seu papel social, mas um não substitui
o outro, nem o supera. Finaliza este capítulo advertindo que não há motivos para se
deixar levar por “uma visão fatalista, de que nada pode ser feito dentro das amarras das
organizações burocráticas” (MONTAÑO, p. 109), pois

nem os organismos estatais ou particulares são fortalezas inexpugnáveis


da ideologia dominante, nem as comunidades ou os grupos populares
transmitem, infalivelmente, o ponto de vista proletário. (LIMA, 1993, apud,
MONTAÑO 2009, P.109)

Pelo contrário, o profissional qualificado e com comprometimento ético-político não se


curvará às práticas imediatistas, antes, fundamentado teórico-metodologicamente,
encontrará outras formas de atuação. Os aspectos aqui apresentados demonstram as
razões pelas quais o autor defende a ideia da subalternidade da profissão em relação
às demais profissões e o motivo pelo qual o Serviço Social “insiste” em uma prática
tradicionalmente conservadora.

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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto?
Então:
Sites
Leia o trabalho de Carla Andréia Alves da Silva que trata de O sentido da reflexão sobre
autonomia no Serviço Social.
Disponível em <http://www.uel.br/revistas/ssrevista/> Volume 6 - Número 2 - Jan/Jun 2004.
Acesso em: 03 fev. 2014.
Este artigo é um estudo sobre a autonomia e seu entendimento na categoria dos Assistentes
Sociais brasileiros.

Leia o trabalho de Lélica Elisa Pereira de Lacerda e Olegna de Souza Guedes que versa a
respeito Do conservadorismo à moral conservadora no Serviço Social brasileiro.
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 8 - Número 2 - Jan/Jun 2006. Acesso
em 03 fev. 2014.
Aborda algumas formas de conservadorismo que permeiam a ação e o discurso dos
assistentes sociais, desde a emersão da profissão até os dias atuais.

Leia o trabalho de Elisa Yoshie Ichikawa, Juliana Mônica Yamamoto e Maíra Coelho
Bonilha que trata da Ciência, Tecnologia e Gênero: desvelando o Significado de Ser Mulher
e Cientista.
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 11 - Número 1 - Jul/Dez 2008. Acesso
em: 03 fev. 2014.
O trabalho traz uma reflexão sobre o que significa ser mulher e cientista em dois ambientes
distintos: um predominantemente masculino e um predominantemente feminino.

11
AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.

Questão 1: c) O assistente social com o funcionário


público e empregado do capital.
A proximidade das condições socioeconô-
micas do assistente social com as classes d) O Serviço Social visto como ”tecnolo-
populares, por um lado, facilita imensa- gia” e sua relação com as “ciências”.
mente sua capacidade de empatia; contri-
bui também para conformar a autoimagem e) O empobrecimento do estudante/pro-
de identidade entre este profissional e os fissional de Serviço Social.
estratos mais empobrecidos. Com esta afir-
mativa, a que categoria de análise o autor Questão 2:
se refere ao tratar do tema “Subalternidade
e Serviço Social”? Na atividade intelectual, podem-se distinguir
diferentes graus: “os criadores dos valores,
a) A questão do gênero no Serviço Social. das ciências, artes e filosofia” e os “admi-
nistradores e divulgadores da riqueza inte-
b) A questão social no Serviço Social. lectual existente, tradicionalmente acumula-
da”. Com esta proposição, Carlos Montaño
(2009) discute qual elemento fomentador do
caráter subalterno do Serviço Social?
12
AGORAÉASUAVEZ
a) O Serviço Social visto como “tecnolo- Questão 4:
gia” e sua relação com as “ciências”.
O assistente social surge como um profis-
b) O empobrecimento do estudante/pro- sional cuja funcionalidade se expressa na
fissional de Serviço Social. execução terminal das políticas sociais;
aquelas que visavam a reprodução da for-
c) A questão de gênero no Serviço Social.
ça de trabalho e a legitimação e consoli-
d) O assistente social como funcionário dação da ordem. A esse respeito, Montaño
público e empregado do capital. (2009) afirma que um dos fatores que leva-
ram o Serviço Social a assumir o caráter de
e) O empobrecimento do funcionário pú-
subalternidade é porque:
blico/profissional de Serviço Social.
a) O Serviço Social é considerado Teoria
Questão 3: Social.

No Documento de Araxá, considera-se o b) O assistente social legitima-se como


Serviço Social “como uma ______ social, fomentador do empoderamento social.
porquanto influencia o comportamento hu-
c) O Serviço Social é considerado Ciência
mano e o ______ nos seus inter-relacio-
Social.
namentos”, enquanto que no Encontro de
_______, o “Serviço Social caracteriza-se d) O assistente social é funcionário públi-
como prática ou disciplina profissional em co e empregado do capital.
virtude de atuar em realidades sociais ____”.
e) O assistente social é funcionário públi-
Assinale a alternativa que completa as la- co e empregador do capital.
cunas conforme o texto apontado em seu
Livro-Texto:
Questão 5:
a) Técnica; trabalho; Teresópolis; con-
Embora as análises realizadas nos temas
cretas.
anteriores se refiram às diferentes formas
b) Prática; meio; Sumaré; abstratas. de compreender os fundamentos e a fun-
cionalidade do Serviço Social e o seu vín-
c) Prática; capital; Sumaré; concretas.
culo com as políticas sociais, elas remetem
d) Técnica; meio; Sumaré; concretas. apenas à sua gênese.

e) Técnica; trabalho; Teresópolis; abs-


tratas.

13
AGORAÉASUAVEZ
ENTÃO: d) As três primeiras afirmações não têm
relação entre si, e a quarta afirmação é
É preciso distinguir gênese de estrutura,
falsa.
surgimento de evolução.

ASSIM: e) As quatro afirmações são falsas, pois


não tratam da “subalternidade” do Serviço
O desenvolvimento profissional e político Social.
da profissão mostra substanciais diferen-
ças entre esta emergência e a situação
posterior a ela, especialmente após o mo- Questão 6:
vimento reconceituador. O Serviço Social é uma profissão eminen-
A ESSE RESPEITO É POSSÍVEL CON- temente feminina em uma sociedade pa-
CLUIR QUE: triarcal, o que corrobora com a visão de
que é uma profissão de menor importância.
Hoje temos uma profissão cuja massa crí- Isso reproduz o caráter assistencialista da
tica intelectual aparece certamente cons- profissão em uma cultura cuja filantropia é
ciente da natureza, da funcionalidade, do uma tarefa predominantemente feminina.
papel socioprofissional e dos fundamentos A que categoria de análise estamos nos re-
políticos do Serviço Social. ferindo ao tratar do tema “Subalternidade e
É correto afirmar que: Serviço Social”?

a) Apenas a segunda e quarta afirmações


são verdadeiras e apresentam relação
Questão 7:
entre si, enquanto que a primeira e a José Paulo Netto define o perfil do assis-
terceira afirmações são falsas e não tente social como “técnico treinado para
tratam do caráter subalterno da profissão. intervir num campo de ação determinado
com a máxima eficácia operativa”. Sobre
b) A primeira afirmação é falsa, a segun-
este tema, Montaño (2009) esclarece que
da a terceira e a quarta são verdadeiras,
“Intelectual não é sinônimo de acadêmico
pois demonstram a subalternidade do
e Técnico não se refere a profissional de
Serviço Social.
campo”. Explique o que o Carlos Montaño
c) As quatro afirmações são verdadeiras, (2009) denomina “Intelectual”.
pois se justificam mutuamente.

14
AGORAÉASUAVEZ
Questão 8:
Complete as lacunas segundo a visão de
Carlos Montaño:

Quando o Serviço Social é entendi-


do como uma “tecnologia”, nas suas di-
versas versões, não corresponde a
ele a _________________, apenas a
____________ do acervo teórico das “ciên-
cias” e sua aplicação na prática. Esta sepa-
ração radical e ________________ entre
as disciplinas que produzem conhecimen-
tos científicos e disciplinas que os aplicam
na prática constitui a base do que chama-
mos de “____________” do Serviço Social.

Questão 9:
É visível que o Serviço Social evoluiu te-
órico-metodologicamente, distanciando-se
da sua gênese e criticando diversos ele-
mentos que marcaram sua origem; todavia,
acredita-se que o mesmo não tenha rom-
pido com sua lógica fundacional. Carlos
Montaño (2009) atribui a esse obstáculo
um fato político; que fato é esse?

Questão 10:
Montaño (2009) afirma que o conhecimen-
to teórico e o conhecimento situacional têm
funções e espaços próprios de produção.
A esse respeito, é correto afirmar que o co-
nhecimento situacional é necessariamen-
te subalterno ao conhecimento científico?
Sim ou Não? Justifique sua resposta.
15
FINALIZANDO
Nesse tema, você entendeu as razões pelas quais a profissão e seus profissionais
apresentam indícios de submissão, na visão de Carlos Montaño e dos autores que ele
utilizou para fundamentar sua pesquisa.

É fundamental que você estude com afinco o Livro-Texto, este Caderno de Atividades, os
textos completares, bem como os textos que foram propostos para ampliar seu conhecimento,
pois estará, mesmo que não tenha consciência disso, dia a dia participando do processo de
reconstrução dos novos rumos para o exercício da profissão, a que eu, professora Edilene
Garcia, denomino “Terceira Via”.

Você irá aprender as possibilidades de enfrentamento da questão social nesta relação


tensionada pelo capital e pelo usuário das políticas sociais, a despeito da Subalternidade
impressa ao Serviço Social.

Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar
seu Desafio Profissional e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Retomando a temática da “sistematização da prática” em
Serviço Social. Disponível em: <http://www.fnepas.org.br/pdf/servico_social_saude/tex-
to3-2.pdf> Acesso em: 03 fev. 2014.

BORIN, André Luiz dos Santos et alli. Como Pode Isto: Trabalhar como escravo, passar
fome num Estado rico? Só não morri, porque aqui e acolá, tem alguém prá ajudar. Liber-
tas - Volume 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.ufjf.br/revistalibertas/
files/2010/01/artigo08_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.
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REFERÊNCIAS
BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro:
FENAME, 1981.

CAMURÇA Marcelo A. Seria A Caridade a “Religião Civil” dos Brasileiros? Revista Praia
Vermelha 12. Primeiro semestre 2005. pp. 42-63. Disponível em: <http://www.ess.ufrj.br/
siteantigo/download/revistapv_12.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.

CENTRO BRASILEIRO DE COOPERAÇÃO E INTERCÂMBIO DE SERVIÇO SOCIAL –


Disponível em: www.cbciss.org. Acesso em: 03 fev. 2014.

COLMAN, Evaristo. O que é Serviço Social? Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.


br/c_v1n1_desafio.htm>. Acesso em: 03 fev. 2014.

ESTEVÃO, Ana Maria R. O que é serviço social. São Paulo: Brasiliense, v. 111. 1992.

FALCÃO, Frederico José. Resgate De Uma Década: a conjuntura político-social brasileira


dos anos 80. Libertas - Volume – 2 - Número 2 – Jul/2008. Disponível em: <http://www.
ufjf.br/revistalibertas/files/2010/01/artigo02_5.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2014.

HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico da língua portuguesa. José Jardim de Barro Jr.
(org). [CD-ROM]. Rio de Janeiro Objetiva, 2001

IAMAMOTO, Marilda Vilela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação


profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

ICHIKAWA, Elisa Yoshie et alli. Ciência, Tecnologia e Gênero: Desvelando o Significado


de Ser Mulher e Cientista. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 11 - Nú-
mero 1 - Jul/Dez 2008 Acesso em: 03 fev. 2014.

JUNQUEIRA, L. A. P. Organizações sem fins lucrativos e redes sociais na gestão das polí-
ticas sociais. In: CAVALCANTI, M. (org.) Gestão social, estratégias e parcerias: redesco-
brindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São
Paulo: Saraiva, 2006.

LACERDA, Lélica Elisa Pereira de et alii. Do conservadorismo à moral conservadora no


Serviço Social brasileiro. Disponível em: <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 8 - Número
2 - Jan/Jun 2006. Acesso em 03 fev. 2014.

MACHADO, Edinéia Maria; KYOSEN, Renato Obikawa. Política e Política Social. 1998.
Disponível em: <www.ssrevista.uel.br/c_v3n1_politica.htm>. Acesso em: 03 fev. 2014.

17
REFERÊNCIAS
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ficidade” e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007.

PESSANHA, E. C. Ascensão e queda do professor. São Paulo: Cortez, 1994.

PINHEIRO, Lessi Inês Farias. Questão Social: um conceito revisitado. Disponível em


<http://www.eumed.net/rev/cccss/03/fpod.htm>Acesso em 03 fev. 2014.

______. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação históri-
co-metodológica. 29ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

RIBEIRO, Iselda Corrêa. et alli. Meio ambiente e gestão social. Disponível em: <http://
www.aedb.br/seget/artigos04/161_161_A%20QUESTAO%20SOCIAL%20DO%20
MEIO%20AMBIENTE2.doc> Acesso em: 03 fev. 2014.

SILVA, Carla Andréia Alves da. O sentido da reflexão sobre autonomia no Serviço Social.
Disponível em <http://www.ssrevista.uel.br/> Volume 6 - Número 2 - Jan/Jun 2004. Aces-
so em 03 fev. 2014.

SUGUIHIRO, Vera Lucia Tieko (at all). O serviço social em debate: fundamentos teórico-
metodológicos na contemporaneidade. Revista Multidisciplinar da UNIESP. Saber Acadê-
mico. n º 07 – Jun/2009.

TORRES, Mabel Mascarenhas. Atribuições Privativas Presentes no Exercício Profissional


do Assistente Social: uma contribuição para o debate. Libertas - Volume 1 - Número 2 –
Jun/2007. Disponível em: <http://www.mp.pb.gov.br/arquivos/psicosocial/servico_social/
atribuicoes.pdf> Acesso em 03 fev. 2014.

VELOSO, Renato. Serviço social, tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez,
2011.

18
GLOSSÁRIO
Paternalismo: sistema, princípio ou prática de dirigir pessoas, negócios ou nações de
forma paternal.

Natureza: combinação específica das qualidades originais, constitucionais ou nativas de um


indivíduo, animal ou coisa; caráter inato […] conjunto de tendências ou instintos inerentes
que regem o comportamento […] caráter, tipo ou espécie.

Legitimidade: caráter, estado ou qualidade do que é legítimo […] que procede, que tem
lógica […] fundamento que está fundado e amparado em lei.

Subalternidade: caráter do que é subalterno; que ou aquele que está sob as ordens de
outro, que é subordinado ou inferior a outro em graduação ou autoridade […] que ou aquele
que se sente inferior a outro, que se coloca na condição de dever obediência a outro;
submisso.

Positivismo: O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos


fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, através da promoção do primado
da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a
verdadeira ciência, sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação
à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O positivismo
nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais
e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a
descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis).
Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra “positivo” com sete
acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. O Positivismo defende
a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro.
Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não
possam ser comprovadas cientificamente.

Proletariado: conjunto dos trabalhadores de um determinado país, região, cidade etc., ou


do mundo inteiro; classe social dos proletários; classe trabalhadora; povo; povão.

19
GABARITO
Questão 1

Resposta: Alternativa E.

Questão 2

Resposta: Alternativa A.

Questão 3

Resposta: Alternativa D.

Questão 4

Resposta: Alternativa D.

Questão 5

Resposta: Alternativa C.

Questão 6

Resposta: Questão de Gênero

Questão 7

Resposta: “Intelectual” se refere, nesta caracterização, ao desempenho intelectual, crítico,


racional-dialético, numa perspectiva de totalidade, que tanto pode ser desenvolvido pelo
profissional docente e pesquisador na academia, como por aquele que intervém em campo,
na execução de políticas e serviços sociais e assistenciais, por aquele que planeja ou avalia
tais políticas, ou até por aquele profissional que ocupa cargos de direção institucional. (PLT,
pp. 115-116)

20
GABARITO
Questão 8

Resposta: Quando o Serviço Social é entendido como uma “tecnologia”, nas suas diversas
versões, não corresponde a ele a produção de conhecimentos científicos, apenas a
importação do acervo teórico das “ciências” e sua aplicação na prática. Esta separação
radical e positivizada entre as disciplinas que produzem conhecimentos científicos e
disciplinas que os aplicam na prática constitui a base do que chamamos de “praticismo” do
Serviço Social. (PLT, p. 114)

Questão 9

Resposta: Ao clima repressivo e ditatorial nas décadas de 1960 e 1970. Nesta época os
assistentes sociais não tinham “espaço” político para repensar seu exercício profissional,
muito menos colocar em prática qualquer mudança, assim dedicam-se ao aprofundamento
metodológico, caráter peculiar desta profissão. (PLT, pp. 94 e 95). Caro tutor o(a)
acadêmico(a) deve responder com suas próprias palavras o mais próximo possível desta
reflexão.

Questão 10

Resposta: Cada um, conhecimento, teórico e situacional, tem funções e espaços próprios
de produção. No âmbito interventivo, a produção de conhecimento teórico (científico)
quase não é possível nem necessária, nesta atividade é fundamental a apropriação da
teoria, como recurso explicativo dos processos sociais, e a elaboração de conhecimento
situacional (do diagnóstico e das técnicas de intervenção) Isto é, se o profissional de campo
não produz teoria, mas, usando os conhecimentos já acumulados para explicar a estrutura
e dinâmica do fenômeno com o qual se depara, numa perspectiva de totalidade, elabora um
conhecimento situacional (diagnóstico) para intervir crítica e efetivamente nos processos,
então esta atividade não é subordinada ou subalterna à atividade cientifica, mas elas
comportam-se como complementares( PLT, p. 116 117) caro tutor é importante que o(a)
acadêmico(a) descreva com suas próprias palavras a ideia proposta por Montaño.

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