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Resumo

1. Século XVIII.

“Força vital”
Compostos orgânicos – plantas e animais
Compostos inorgânicos – origem mineral

2. 1769 – 1786 Scheele (Química orgânica moderna).

Grande número de compostos orgânicos sintetizados

3. 1784 – Lavoisier.

Análise dos produtos de combustão (C, H, O e N)

4. 1828 – 1850: Wohler em 1828.

Síntese de compostos orgânicos

NH4+NCO- → NH2CONH2
cianato de amônia uréia

S/ “força Vital”

5. 1811 – 1831.

Métodos quantitativos de análise – composição de compostos orgânicos sem


informação das estruturas.
C= 52,2% = 4,35/2,2 = 2
Álcool etílico e Éter dimetílico C2H6O (?) H= 13,0% = 13/2,2 =6
Líquido gás isômero O= 34,8% =2,2/2,2 = 1

Diferentes arranjos estruturais = ligações diferentes

6. 1858 – 1861 – Kekulé, Couper e Butlerov.

Teoria estrutural
- carbono tetravalente (4 ligações)
- usa uma ou + valências para formar ligações com outros carbonos

7. 1874 – van`t Hoff e Le Bel

- tetraedro regular
- Na química orgânica o importante é o arranjo espacial e a ordem na qual estão
ligados
-formula molecular ≠ estrutura

2 x C4H10 propriedades físicas diferentes, moléculas diferentes,


14 x C5H12O arranjos diferentes.
8. Ligações químicas – 1916 – Kossel e Lewis

- Iônica ou eletrovalente
- Covalente
- Covalente polar
- Íons covalentes
- Carga formal

- 1897 – Thompson descobre o elétron


- 1911 – Rutherford descobre o núcleo positivo
HISTÓRICO
- Século XVIII

Consideravam como compostos químicos orgânicos as substâncias isoladas de animais e


plantas que se diferenciavam de maneira fundamental dos compostos inorgânicos de origem
mineral.
Até o início do século XIX o conceito geral era que os assim chamados compostos orgânicos
encerravam uma “força vital” além dos elementos químicos e que assim como não era possível
sintetizar um composto orgânico a partir de seus elementos, também não era possível
transformar matérias inorgânicas em seres vivos.
A química orgânica como a conhecemos hoje, teve seu começo no fim do século XVIII, quando
um grande esforço foi iniciado para isolar compostos orgânicos puros que pudessem ser
usados em substituição dos extratos. Entre 1769 e 1786, o alemão Scheele, que trabalhava na
suíça como boticário, isolou certo número de compostos orgânicos de fontes naturais e estudou
a sua química.

1784

Em 1784, Lavoisier, imaginou um método para a queima de um composto orgânico e análise


dos produtos de combustão. Embora fosse um processo de pouca precisão permitindo a
Lavoisier inferir que a grande maioria dos compostos orgânicos era constituída de várias
combinações dos elementos C, H, O e N.

1828 – 1850

Neste período uma série de compostos que eram claramente orgânicos foram sintetizados de
fontes claramente “inorgânicas”. A primeira destas sínteses foi realizada por Wohler em 1828.
Wohler descobriu que o composto orgânico uréia podia ser preparado aquecendo-se o cianato
de amônio, um composto inorgânico.

Δ
NH4+NCO- → NH2CONH2
Cianato de amônio uréia

A teoria da “força vital” sofreu um duro golpe, pois foi conseguia a síntese de um composto
orgânico típico, sem a interferência de um organismo vivo, que lhe comunicasse a “força vital”.

1811 – 1831

Nesta época foram desenvolvidos métodos quantitativos de análise para se determinar a


composição dos compostos orgânicos. Os químicos aprenderam a determinar os elementos
existentes nos compostos e suas proporções.
No entanto, havia um aspecto da química orgânica que resistia aos esforços dos cientistas, as
estruturas dos compostos orgânicos. Sabia-se que o álcool etílico e Éter dimetílico têm a
mesma formula C2H6O, mas o primeiro é um componente das bebidas alcoólicas, em quanto o
segundo é um gás. Uma vez que estes compostos possuem o mesmo tipo de átomos, a
diferença entre eles era claramente devida à maneira pela qual os átomos estavam ligados, isto
é, ás estruturas das moléculas.
O dilema pode ser melhor apreciado se dermos uma olhada nas estruturas corretas dos dois
compostos.
1858 e 1861

Kekulé, Couper e Butlerov, trabalhando independentemente, lançaram as bases para uma das
idéias mais fundamentais em química orgânica: a teoria estrutural.
Eles propuseram que o carbono pode usar uma ou mais de suas valências para formar
ligações com outros átomos de carbono.

1874

Em 1874, as fórmulas estruturais foram expandidas para três dimensões, pelo trabalho de Van’t
Hoff e Lebel.
Eles propuseram que as quatro ligações do átomo de carbono, por exemplo, no metano, estão
dispostas de tal forma que apontam na direção na direção dos vértices de um tetraedro regular,
e se imagina o átomo de carbono em seu centro.
É essencial para a compreensão da química orgânica que se determine o arranjo dos átomos
no espaço, associado ao conhecimento da ordem na qual eles estão ligados.

Kekulé

Na química orgânica quase sempre não é possível determinar a estrutura de um composto a


partir da fórmula molecular. Dois compostos, por exemplo, tem formula molecular C4H10 e 14
compostos têm fórmula C5H12O.
Cada um deles tem propriedades físicas diferentes, como PF, PE e solubilidade e,
consequentemente, correspondem a diferentes moléculas.
Uma vez que estes compostos têm a mesma fórmula, deve haver algo diferente entre eles, isto
é, os átomos devem estar ligados entre si de maneiras diferentes, de modo que a diferentes
arranjos corresponderão diferentes compostos.
A solução foi produzida independentemente por Kekulé e Couper em 1858. Eles postularam
que o carbono teria a mesma valência 4 em moléculas orgânicas complicadas que têm nas
substâncias simples como tetracloreto de carbono (CCl4) e dióxido de carbono (CO2). O
hidrogênio tem valência 1, o oxigênio 2 e o nitrogênio 3. o carbono poderia ligar-se então, a
quatro átomos de hidrogênio para formar o metano (CH4) ou a quatro átomos de cloro para
formar o tetracloreto de carbono. Usando essas valências, poderíamos escrever as fórmulas
abaixo para o dióxido de carbono, cianeto de Hidrogênio (ácido cianídrico), metil-amina e
etano:

Quando duas moléculas diferentes têm a mesma fórmula molecular são chamadas isômeros.
Álcool etílico e éter dimetílico são isômeros com fórmula molécula C2H6O

LIGAÇÕES QUÍMICAS
Kekulé usava uma linha simples para representar a ligação química entre dois átomos, mas
não estava clara a natureza física desta ligação. Atualmente, uma teoria razoável sobre a
natureza das ligações químicas e as estruturas das moléculas orgânicas só foi possível após a
descoberta do elétron, em 1897, por Thompson, e a posterior descrição devida a Rutherford,
em 1911, de um átomo como sendo um sistema formado por um pequeno núcleo positivo
cercado por elétrons a uma distância relativamente grande.
A primeira explicação da natureza das ligações químicas foi proposta por Kossel e Lewis em
1916. Eles propuseram dois tipos principais de ligações químicas:
 A ligação iônica ou eletrovalente, formada pela transferência de elétrons de um átomo
para outro.
 A ligação covalente, formada pelo compartilhamento de elétrons pelos átomos.
- A ligação iônica é formada quando dois átomos de eletronegatividades muito diferentes se
unem.
Ex:
Li ---- 1,0 -------------- Pauling
F ---- 4,0

Estes íons se formam porque ambos adquirem a estrutura eletrônica de um gás nobre. A
atração entre eles é de natureza eletrostática e, portanto age em todas as direções.
No fluoreto de lítio cristalino os íons fluoreto (-) são cercados por íons de Lítio (+) e vice versa.
Neste estado os íons são mais estáveis do que os átomos.

- A ligação covalente ocorre quando dois átomos de eletronegatividade semelhante


interagem, não ocorrendo uma transferência completa de elétrons. Neste caso os átomos
adquirem a estrutura de um gás nobre compartilhando eletros, e formam-se ligações
covalentes.
Exercícios:

MgCl2 PCl3 H2O2


KBr CH3Cl HNO2
HBr MgSO4 HNO3

- As ligações covalentes polares

μ=exd
e = unidade eletrostática de carga
d = distancia em Ǻ
HCl μ = 1,08 D (Debye) Cl2/H2/ICl/HBr
- Íons covalentes

A maior parte das substâncias covalentes são neutras, mas podem ocorrer íons positivos ou
negativos que contenha ligações covalentes.

NH4+ OH- NO2- NO3- SO4-2

Para se calcular a carga sobre um íon ou mesmo sobre cada átomo de uma molécula neutra
pode-se usar o conceito de carga formal.
Para calcular a carga formal de um dado elemento numa espécie química (molécula, íon ou
radical livre) basta escrever a fórmula de Lewis, separar igualmente os elementos de cada
ligação e subtrair do grupo da tabela periódica a que o elemento pertence, o número de
elétrons na sua camada de valência.
A carga formal da espécie é a soma das cargas formais de todos os elementos.

Ex

A) Acetonitrila CH3CN

Carga formal da molécula = 0


B) ânion sulfato SO4-2

Resumo de carga formal:


Estruturas das moléculas

Repulsão entre os pares eletrônicos da camada de valência. (VSEPR).

É possível se analisar a estrutura de muitas moléculas pelo fato de que os elétrons existem
como pares e os pares de elétrons repelem-se uns aos outros (em ligações ou livres).

Os elétrons das ligações e isolados se orientam de modo que as repulsões elétron/elétron são
as menores possíveis e as atrações núcleo/elétron são as maiores possíveis

Bases:

a) Os pares de elétrons da camada de valência tendem a se orientar de maneira que a


energia total sela mínima. (mais afastados entre si e mais próximos do núcleo)
b) Os pares de elétrons não compartilhados são mais volumosos e esparramados e a
repulsão entre eles é maior
c) As forças de repulsão decrescem rapidamente com o ângulo entre os pares 90 >
120 >180
CH4 109° H2O 105°c NH3 107°

- Metano: tetraedro (o melhor)

Quadrado (e- mais próximos)

Ângulo (109,5°)

- Água: Ângulo (105°)

Tetraedro (a repulsão entre os elétrons livres é maior)

- Amônia: Ângulo (107°)

Tetraedro

- Trifluoreto de boro: Ângulo (120°)

Planar

Orbital vazio

Exercício:

SiH4, CH3:-, CH3+, BeCl2

SO4-2 BF3
 Propriedades Físicas
Uma das primeiras observações que fazemos sobre um composto orgânico, durante um
trabalho experimental é se ele é um sólido, líquido ou um gás. As temperaturas em que
ocorrem transições entre estes estados físicos, isto é, os pontos de fusão e ebulição, estão
entre as propriedades físicas mais facilmente determináveis. Estes dados são também úteis na
identificação e isolamento de um composto orgânico.

Ponto de fusão

É a temperatura em que existe um equilíbrio entre o estado cristalino ordenado e o líquido


menos organizado.

- Sólido iônico

Ponto de fusão muito alto

Acetato de sódio 324°C NaCl --- 1413°C

Pode ocorrer decomposição no ponto de ebulição

- Sólido apolar (metano)

P.F = -183°C

P.E = -162°C

Dipolos momentâneos; Van der Waalls

Ponto de ebulição

Pressão de vapor = pressão atmosférica

→ depende da pressão

- deve haver separação total das moléculas

- para íons geralmente ocorre decomposição

- para moléculas apolares baixas temperaturas

- o peso molecular e o tamanho das moléculas aumentam o P.E


- peso →maior energia térmica para deslocar da superfície

- tamanho (ramificação) → maior superfície aumenta Van der Waalls

Metano = -162°C

Etano = -88,2°C

Decano = +174°C (C10H22)

- Moléculas polares

Atração dipolo-dipolo

- Ligação de Hidrogênio

Atração dipolo-dipolo entre átomos de hidrogênio ligados a átomos muito eletronegativos é uma
ligação mais fraca que uma ligação covalente, mas é mais forte que uma atração dipolo-dipolo.

Álcool etílico = P.E = +78,3°C (ponte) Éter dimetílico = P.E = -25°C

- Solubilidade
Forças intermoleculares são de grande importância na explicação das solubilidades das
substâncias. A dissolução de um sólido em um líquido é, sob vários aspectos, semelhantes à
fusão de um sólido. A estrutura cristalina ordenada do sólido é destruída, e o resultado é a
formação de um arranjo mais desordenado das moléculas (ou íons) na solução.

Na dissolução, as moléculas ou íons também se devem separar uma das outras e, para que
isso ocorra, é necessário fornecer energia. A energia necessária para vencer à energia da rede
e as atrações intermoleculares ou interiônicas é a energia liberada na formação de novas
forças atrativas o soluto e o solvente.

- Substância iônica

- atrações são grandes

- solúveis em água e solventes muito polares

- ocorre solvatação dos íons (+) e (-) pelos dipolos da água

- regra de solubilidade “os semelhantes dissolvem os semelhantes”

- compostos polares – solventes polares

- líquidos polares são miscíveis

- sólidos apolares – solventes apolares

- sólidos apolares X solventes polares

- líquidos apolares X líquidos polares

Por quê?

Quando duas substâncias de polaridades semelhantes se misturam, as “novas” forças


intermoleculares que se formam na solução são muito parecidas àquelas que já existiam em
cada uma das substâncias em separado. Ex: tetracloreto de carbono + alcano apolar. No caso
da água os dipolos podem induzir polarizações em moléculas de alcanos, o que provoca uma
atração entre elas. Entretanto eles não são miscíveis porque a dissolução levaria a uma
separação das moléculas da água, que se atraem ainda mais fortemente.

Conclusão

A regra existe porque a dissolução privilegia sempre a disposição de menor energia, isto é,
só ocorrerá dissolução se a energia da interação entre o soluto e solvente superar a energia do
soluto/soluto e solvente/solvente.

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