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A transferência é o deslocamento do sentido atribuído

a pessoas do passado para pessoas do nosso presente.


Esta transferência é executada pelo nosso inconsciente.
Para a teoria freudiana, esse fenômeno é fundamental
para o processo de cura.

Na Psicanálise, a transferência é um fenômeno que ocorre


na relação entre o paciente e o terapeuta, quando o desejo
do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição
dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos
serão transpostas para o analista, e assim sentimentos,
desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão
vivenciados e sentidos na atualidade. O manuseio da transferência
é a parte mais importante da técnica de análise.
Todos nós temos em nosso inconsciente mecanismos de defesa
do ego que tem a capacidade de nos proteger de alguma coisa
ou situação que consideramos ameaçadora, de modo que
entrar em ação para reduzir nossas tensões psíquicas internas.
Um deles é a regressão.
-Regressão Tópica – do consciente ao inconsciente;
-Regressão Formal – em que são retomados formas de expressão
ou figuração do pensamento considerado mais primitivo, com a
passagem de um funcionamento em processo secundário a um
funcionamento em processo primário.
-Regressão temporal – em que a pessoa encontra modalidades
relacionais colocadas sob o primado das zonas erógenas mais
arcaicas: anais e orais.
Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior
ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil. É um
modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico
para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade.
Freud nos diz a respeito dos desejos que eles são a falta de
alguma coisa que desejamos, mas que não conseguimos realizar
, ou por que algo nos impede ou devido ao nosso ego e superego,
que exercem força considerável em nossa consciência reprimindo
o desejado.
Durante a terapia o paciente em seus relatos pode
descrever algum sonho que lhe ocorra de
maneira recorrente ou não, depois de se verificar
durante o processo de análise deste paciente, a
transferência, a resistência e demais mecanismos
do mesmo, é possível assim, fazer a análise
do material descritivo e significativo que este
paciente traz ao analista. Através do método de
associações livres em que o paciente fala tudo o
que lhe vem à mente em relação ao fato, é possível
ir montando o quebra-cabeça do sonho.
Para analisar os sonhos é necessário “decompô-lo
em elementos e aplicar a cada um deles a
técnica da associação livre”, não é possível
interpretá-lo em sua totalidade, porque ele é formado
pelo inconsciente e, portanto, de meros
fragmentos da realidade, configurando-se
muito confuso e fantástico. Durante o sono,
tomamos as imagens oníricas por imagens reais
graças ao nosso hábito mental (que não pode ser
adormecido) de supor a existência de um modo
externo com o qual estabelecemos um contraste
com o nosso ego.
A análise do sonho possibilita acompanhar
a evolução do caso, do tratamento, pois os
sonhos são a expressão de nosso mundo
interno aquilo que sentimos, vivemos ou
desejamos, mas que não encontram a maneira
certa de se externalizar, ficando a cargo dos
sonhos esse papel.

Os sonhos trazem do nosso inconsciente para a


consciência desejos mais reprimidos e “proibidos”,
desejos recalcados, no qual sublimamos, ou seja
inibimos nossos objetos de desejo, é que através
do sonhos temos a capacidade de vivenciá- los.
Sua linguagem simbólica; traz para o psicólogo
um desafio na capacidade da interpretação; cada
sonho vivido pelo paciente, pode ser visto como
uma carta enigmática que com o auxilio de um
psicólogo deverá ser traduzida. Há certa luta entre
paciente e psicólogo, onde de um lado o paciente
com seu sonho puxa de um lado, utilizando de
mecanismos de defesa, e transformando o sonho
em uma fantasia em si, e do outro o psicólogo com
sua perspicácia e observação.
É fundamental para o psicólogo entender tal formação
dos sonhos e como serão elaborados seus mecanismos
de defesa, bem como os princípios de sua devida
interpretação.
O sonho é uma forma disfarçada de realização de desejo,
incide sobre ele uma censura cujo efeito é uma deformação
onírica que objetiva proteger o sujeito do caráter ameaçador
dos seus desejos “ o sonho recordado é pois um substituto
deformado de outra coisa de um conteúdo inconsciente ao
qual se pretende chegar através da interpretação.
O sonho se inscreve em dois registro:
O conteúdo manifesto do sonho: o sonho lembrado e contado
Pensamentos oníricos latentes:sonho oculto, inconsciente.
A intepretação é o procedimento que nos permite percorrer o
caminho que nos leva do conteúdo manifesto aos pensamentos
latentes, o que interpreta é o relato dos sonhos, os enunciados
devemn ser substituídos por outros enunciados, mais primitivos
e ocultos que seria a expressão do desejo do paciente. Devemos
tomar como objeto de nossa atenção não é o sonho como um
todo, mas parcelas isoladas do seu conteúdo.
São as distorções a que o pensamento oníricos latentes são
submetidos que vão nos servir de meio para chegarmos a sintaxe
do inconsciente.
A psicanalise vai procurar a verdade que o desejo oculta, é fazer
aparecer o desejo que o discurso oculta, a maneira desse desejo
aparecer é de uma forma distorcida, cujo exemplo é o sonho
manifesto, esse trabalho de distorção dar o nome de elaboração
onírica ou trabalho do sonho.
A censura se mostra através das partes omitidas do sonho ou
aquelas que aparecem de forma confusa. Elaboração onírica
seria o trabalho que transforma os pensamentos latentes em
conteúdo manifesto, impondo-lhes uma distorção que os tornam
inacessíveis ao sonhador. A interpretação seria o trabalho que
procura chegar ao conteúdo latente partindo do manifesto que
visa decifrar a elaboração onírica.
Quatro mecanismos do trabalho do sonho
1- Condensação – o conteúdo manifesto do sonho é
sempre menor que o latente . ela pode operar de três maneiras:
+ omitindo determinados elementos do conteúdo latente
+ permitindo que apenas um fragmento de alguns complexos
do sonho latente apareça no sonho manifesto.
+combinando vários elementos do conteúdo latente que
possuem algo em comum num único elemento do conteúdo
manifesto.
2- Deslocamento- opera de duas maneiras
+ pela substituição de um elemento latente por um outro mais
remoto que funcione em relação ao primeiro como simples alusão.
+ quando o acento é mudado de um elemento importante
para outro sem importância.

3- Figuração- consiste na seleção e transformação dos


pensamentos dos sonhos em imagens essa transformação
não afeta a totalidade dos pensamentos oníricos, pois
também aparecem no sonho manifesto pensamentos.

4-Elaboração secundaria – consiste numa modificação do


sonho a fim de que ele apareça sob a forma de uma
historia coerente e compreensível . a elaboração secundaria
consiste em fazer com que o sonho perca sua aparência
de absurdidade aproximando-o do pensamento diurno.
Os mecanismos de elaboração do sonho, particularmente a condensação e o
deslocamento, nos remetem a uma questão cuja importância foi ressaltada pelo próprio
freud e que hoje em dia transformou-se em objeto privilegiado de estudo: a questão da
sobredeterminação e, como decorrência, a questão da superinterpretação.

Métodos antes de freud


- método da interpretação simbólica- considera o sonho
como uma totalidade, procurando substitui-lo por outro
que lhe seja análogo e inteligível. Ele é impreciso, restrito
e difícil de ser colocado em termos gerais.
- método da decifração- considera o sonho em seus
elementos constituintes, cada um dos quais funcionam
como um sinal criptográfico que deve ser substituído
por outro segundo uma chave fixa. Tem como defeito a
questão da confiabilidade da chave da interpretação,
além de ignorar os mecanismos de deslocamento e condensação.
A psicanalise se aproxima mais da decifração.
Enquanto a elaboração onírica tem por objetivo impor a
cifra aos pensamentos oníricos, a interpretação tem por
objetivo o seu deciframento.

simbolismo é o modo pelo qual os desejos, conflitos e


tendências inconscientes adquirem representação indireta
e figurada, tanto no indivíduo como na cultura (na linguagem,
nos mitos, costumes

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