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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ


INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE
HIGIENE E SEGURANÇA DE MINAS

JULLIANA MAISY PINTO DA SILVA

MARIA CAMILLA ARRUDA HOLANDA

VICTOR MATHEUS COUTINHO

RUÍDO E SOTERRAMENTO NA MINERAÇÃO

MARABÁ - PA

2018
JULLIANA MAISY PINTO DA SILVA

MARIA CAMILLA ARRUDA HOLANDA

VICTOR MATHEUS COUTINHO

RUÍDO E SOTERRAMENTO NA MINERAÇÃO

Trabalho avaliativo apresentado como


requisito para a obtenção da média de
aprovação na disciplina de Higiene e
Segurança de Minas, do curso de Engenharia
de Minas e Meio Ambiente da Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará.

MARABÁ – PA

2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3

2 SOTERRAMENTO .............................................................................................................. 3

2.1 RISCOS ENVOLVIDOS .................................................................................................. 4

2.2 MEDIDAS PREVENTIVAS .......................................................................................... 11

2.3 LEGISLAÇÃO INCIDENTE ......................................................................................... 11

3 RUÍDO ................................................................................................................................ 11

3.1 RISCOS ENVOLVIDOS ................................................................................................ 14

3.2 MEDIDAS PREVENTIVAS .......................................................................................... 15

3.3 LEGISLAÇÃO INCIDENTE ......................................................................................... 20

4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 23


1 INTRODUÇÃO

O reconhecimento dos riscos ambientais na mineração é um fator de extrema


importância para a higiene e segurança dos trabalhadores. No Brasil, o Ministério do
Trabalho e Emprego/MTE dispõe de 36 Normas Regulamentadoras/NR, das quais, uma
é especifica para a mineração, NR 22. A ausência da aplicação desta NR e demais,
como NR-06 e NR-09, torna o ambiente de trabalho uma ameaça à saúde dos
trabalhadores (VASCONCELOS et. al., 2013).

Deter o conhecimento dos riscos inerentes ao processo produtivo é um fator


indispensável quando pretende-se dispor de um ambiente de trabalho seguro. Já que
estes locais, pela essência da atividade desenvolvida e pelas características
organizacionais e as demais características apresentadas, podem comprometer a saúde e
segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazos, provocando lesões imediatas,
doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa, de
acordo com SEBRAE; SESI (2005 apud VASCONCELOS et. al., 2013). Assim, nota-se
que é indispensável os estudos e levantamentos dos riscos, bem como realizar um plano
com medidas que possam eliminar, corrigir, precaver, monitorar, controlar e permita
ainda efetuar uma análise dos dados obtidos.

A Norma Regulamentadora 09, considera como riscos ambientais os agentes


físicos químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de
sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador. Pode-se considerar ainda, que estejam presentes os riscos
ergonômicos, os riscos econômicos e os riscos de acidentes, conhecidos também como
riscos mecânicos.

Segundo Rodrigues (2004), muitos dos riscos existentes na atividade mineira


são comuns à maioria das empresas, e os riscos de acidentes estão presentes em
praticamente todas as etapas do processo.

2 SOTERRAMENTO

O soterramento é um fenômeno que ocorre nas obras de construção ou quando


se registra o desabamento. Este fenômeno tem como finalidade enterro de superfícies
mais baixas e suas causas principais são: movimentação de terra em obras de
engenharia, tremores de terra, também pode se registar durante uma atividade Sísmica
ou mesmo vulcânica.

3
Partindo desse princípio pode-se dizer que o soterramento que é proveniente do
desabamento ou deslizamento de uma estrutura pode ser tanto de origem natural com a
força da natureza, como de falha humana com os erros de engenharia.

Figura 01: Desabamento de terra devido rompimento de uma barragem de rejeito em Itabira MG.
Fonte: REZENDE, 2014.

2.1 RISCOS ENVOLVIDOS

Segundo SOUZA 2009, a indústria da mineração brasileira sempre foi assolada


por grandes acidentes que levaram a vida de muitos dos seus trabalhadores. Na época da
Colônia são inúmeros os relatos de desabamentos de rochas em minas subterrâneas que
levavam a vida dos escravos africanos e homens livres.

A figura 02 mostra alguns dos principais acidentes que já ocorreram na


mineração brasileira desde o século XIX.

Figura 02: Grandes acidentes na mineração brasileira.


Fonte: SOUZA, 2012.

4
O que se pode notar com essa figura acima é que as maiores catástrofes que já
ocorreram na mineração brasileira foram devido ao desabamento de estruturas.

Destaca-se em relação ao acidente ocorrido em 1884 na atual cidade de


Itabirito/MG, o fato dos trabalhadores terem sido inundados por água, pela inexistência
de tecnologia na época para retirada da rocha que desabou sobre a única via da mina,
conforme pode ser verificado na transcrição de Antônio Olynto dos Santos Pires
(SOUZA, 2009).

Conta-se que durante alguns dias ouviam-se nas entranhas


duríssima da rocha os gemidos de muitas dessas vítimas
soterradas pelos desmoronamentos. Frustrados todos os
serviços de socorro, quando não houve mais esperança de
salvar os vivos sepultados pela catástrofe por
impossibilidade absoluta de atravessar a massa rochosa que
os separava de fora, a solução mais humana que se
encontrou para minorar os seus sofrimentos foi inundar a
mina com as águas das máquinas exteriores e fazer perecer
por asfixia os que teriam de morrer por inanição
angustiosíssima. E lá estão enterradas naquele gigantesco
túmulo de rocha as centenas dos mineiros infelizes que
encontraram a morte perfurando as entranhas da terra para
lhe aproveitar os tesouros (SOUZA, 2009 p. 222).
Há de ressaltar que todos os acidentes constantes na Figura XX, referem-se a
atividades realizadas em minerações subterrâneas, sendo os três primeiros referentes à
extração de ouro, e o último na extração de carvão.

Em minas subterrâneas as principais causas de soterramento são provenientes


de desabamento de tetos de galerias, sendo esses desabamentos causados tanto por
fenômenos naturais, abalos sísmicos ou tremores, como por falhas de engenharia na
hora de dimensionar os suportes de galerias.

5
Figura 03: Desabamento de galeria de mina na Indonésia.
Fonte: G1, 2013.

O desabamento e queda de blocos no ambiente subterrâneo constituem um


risco ambiental, quer no subsolo quer no exterior. No exterior através das subsidências
do terreno que atinge a superfície e no subsolo, por arriscar a vida humana (trabalhador)
e afetar as operações de exploração.

Figura 04: Causa da perda de vidas humanas em minas subterrâneas do Peru.


Fonte: SNMEP, 2001.

Os efeitos do desabamento no ambiente subterrâneo, reflete-se em:

a) Ferimentos leves;
b) Ferimentos que inabilitam o trabalhador;
c) Ferimentos mortais ou fatais.

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Os incidentes de soterramento não ocorrem somente em minas subterrâneas, os
mesmos podem ocorrer também em minas a céu aberto com o desmoronamento de um
talude ou até mesmo uma pilha de minério. Em minas de Ferro as bancadas podem
chegar a 20 metros de altura e possuir pilhas de minério com 60 metros. Esses locais
devem ser constantemente monitorados e avaliados quanto a sua estabilidade, quando
necessário deve ser feito atiramentos nas paredes para que não ocorra o deslizamento de
terra e o possível soterramento de um funcionário ou equipamento.

As possíveis causas de desmoronamento de taludes são: drenagem


inapropriada, angulação e proporção triangular em discordância, fatores externos
erosivos tais como vento, chuva e terremoto, retirada imprópria do material que o
constitui e sobrecarga no limite superior do talude. Observamos deslizamentos de terra
em diversas situações, não só em mineradoras, e não somente em taludes. O problema
está nas etapas mais básicas do planejamento técnico, o que leva a uma sequência de
desastres naturais que comprometem a vida da comunidade envolta.

Figura 05: Soterramento da Mina de Bingham Canyon no Utah


Fonte: PET, 2016.

A figura XX mostra um caso curioso que ocorreu na Mina de Bingham Canyon


(Utah, EUA), maior escavação já feita pelo homem desde 1906, onde o problema de
deslizamento de talude começou a evidenciar-se à medida que os trabalhadores
observaram um movimento de aproximadamente 1 milímetro por dia, rotineiramente.

Em abril de 2013, engenheiros da mineradora verificaram o deslizamento de


mais de 5 centímetros de terra respetivamente e, o que já era esperado, o rompimento
brusco do talude que provocou terremotos de intensidade 5.1 na escala Richter nas áreas
circundantes, causando danos consideráveis. A empresa estima um prejuízo de 1 bilhão

7
de dólares, causados pelo soterramento de aproximadamente 165 milhões de toneladas
do material dos taludes na cava, destruindo apenas 14 caminhões de transporte de terra e
três máquinas e fechando a rampa principal da mina por sete meses. (PET, 2016).

Figura 06: Desenho esquemático de escorregamento.


Fonte: CEFET-PA, 2015.

Outra grande causa de soterramentos é o rompimento de barragens de rejeito,


podendo causar tragédias gigantescas para uma população como foi o caso do
rompimento da barragem de rejeito em Mariana que provocou o vazamento de 62
milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de minério, matando 19 pessoas (entre
moradores e funcionários da empresa) soterradas, destruindo centenas de imóveis e
deixando milhares de pessoas desabrigadas.

A principal causa para o escorregamento do talude nas barragens de rejeito é a


ação da agua. Ao infiltrar em um maciço de terra, a água pode produzir os seguintes
efeitos favoráveis ao escorregamento:

 Perda de resistência do solo por encharcamento;


 Aumento do peso específico do solo e, portanto, da componente da força
que atua na direção do escorregamento;
 Diminuição da resistência efetiva do solo pelo desenvolvimento de
pressões neutras;
 Introdução de uma força de percolação, no sentido do escorregamento.

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Figura 07: Barragem de rejeito de Mariana antes do rompimento.
Fonte: GIZMODO, 2015.

Figura 08: Barragem de rejeito de Mariana depois do rompimento.


Fonte: GIZMODO, 2015.

No carregamento, e basculamento de equipamentos de carregamento e


transporte de grande porte deve-se ter atenção principalmente em caminhões fora de
estrada de grande porte capazes de carregar centenas de toneladas de minério, pois ao
despejar essa carga em um lugar inadequado pode-se causar inúmeros acidente,
inclusive o soterramento de algum equipamento ou trabalhador que esteja nas
proximidades do equipamento.

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Figura 09: Abastecimento do britador primário.
Fonte: hardMOB, 2004.

Equipamentos de carregamento também podem causar acidentes de


soterramento quando descarregam sua concha carregada de minério de uma determinada
altura em um local, portanto as áreas de trabalho desses equipamentos devem sem bem
sinalizadas e isoladas para que trabalhadores não estejam transitando quando essas
maquinas estiverem em funcionamento.

Figura 10: Carregamento de um caminhão fora de estrada.


Fonte: Economia Ig, 2010.

Ainda, o despacho do minério quando ocorrer por silos de carregamento


também pode causar acidentes de soterramento.

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Figura 11: Silo de carregamento de minério nos vagões.
Fonte: Revista Ferroviária, 2004.

Por fim, o desmonte de rocha por explosivos pode ocasionar, quando feito de
forma irregular e irresponsável, o soterramento de equipamentos e pessoas, causando
um enorme prejuízo para a empresa e danos irreversíveis aos trabalhadores.

Figura 12: Desmonte de rocha por explosivo.


Fonte: In the Mine, 2014.

2.2 MEDIDAS PREVENTIVAS

2.3 LEGISLAÇÃO INCIDENTE

3 RUÍDO

Para que haja um melhor entendimento do que o ruído significa, é preciso


diferenciar primeiramente, o seu conceito do conceito de som.

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Assim, segundo Calixto (2007), o som é caracterizado por flutuações de
pressão em um meio compressível, essas compressões se propagam numa faixa de
frequência capaz de sensibilizar o aparelho auditivo. Para isso, é necessário um meio
elástico para que ocorra a sua propagação, podendo ser eles: o ar, água, concreto ou
qualquer outro meio sólido, líquido ou gasoso. Esse meio sofre repetidas compressões e
expansões moleculares que se propagam então em forma de ondas, a partir da fonte
sonora. O som desta forma, está caracterizado por apresentar uma única frequência e
amplitude.

Sendo que na realidade, não é o que ocorre durante este processo. Os meios
elásticos podem apresentar diversas frequências e amplitudes de forma concomitante.
Quando esta situação ocorre, e diversos movimentos oscilatórios apresentam
combinação produzindo assim, um movimento resultante, no qual a oscilação não se dê
de forma harmônica, tem-se o que é chamado de ruído (CALIXTO, 2007).

Portanto, o ruído é caracterizado pela existência de múltiplas amplitudes e


frequências que ocorrem ao mesmo tempo de maneira não harmônica. Sendo ele
associado a uma sensação não agradável. A distinção entre som e ruído na prática não é
tão simples de ser definida e ainda, quando se consegue, a precisão é baixa, já que cada
indivíduo apresenta uma recepção auditiva diferente ao som e ao ruído, esta recepção
está associada a fatores intrínseco de cada um (CALIXTO, 2007). O nível de ruído
também chamada de nível de pressão sonora é expresso em decibéis (dB).

Em função das suas características, o ruído pode ser classificado segundo a


NR-15, como ruído contínuo, intermitente e ruído de impacto, também conhecido como
impulsivo. O primeiro apresenta uma emissão de energia acústica com duração superior
a 1 segundo e sem intervalos em sua emissão, e pode ser causado por máquinas que
operam em regime contínuo. Já o ruído intermitente, apresenta interrupções em sua
emissão. Pode-se ainda considerar ruídos contínuos ou intermitentes os ruídos que não
são de impacto (OFFSHORE BRASIL, 2009).

Para o ruído de impacto, o Isegnet diz que ele se caracteriza por ser de uma
intensidade muito alta com duração muito pequena menor que um segundo, em
intervalos maiores que um segundo, como exemplo podemos citar um disparo de uma
arma, uma martelada em uma superfície metálica, e a operação de um bate estaca.

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Sabendo, então, a definição de ruído e seus tipos, entende-se que nas atividades
mineradoras ele pode provir de diversas áreas. A utilização de equipamentos como
caminhões, perfuratrizes, pás carregadeiras, moinhos, britadores, escavadeiras, dentre
outros, são fontes geradoras. E ainda as atividades como desmonte de rochas com
explosivos. A figura XX representa de maneira mais didática os tipos de ruídos e como
podemos associá-los às atividades na mineração.

Figura XX: Quadro com os tipos de ruídos.


Fonte: Ferreira e Guerreiro, 2011.

Referente ao uso de explosivos, Ferreira e Guerra (2011) defendem que


devemos considerar como principais fontes de ruído, não só a detonação em si, mas
também as operações a montante e a jusante desta, sendo elas a perfuração
(fragmentação localizada da rocha para aplicação dos explosivos), a remoção do
material desmontado e transporte do mesmo e o beneficiamento do minério (operações
como moagem, britagem, lavagem, entre outras). O quadro YY apresenta algumas
destas atividades e os níveis típicos de ruídos atrelados a elas:

Quadro YY: Intervalos dos níveis de ruído típicos nas diversas atividades realizadas nas unidades
extrativas.

ATIVIDADES NÍVEIS TÍPICOS


Decapeamento 65 – 85 dB(*)
Perfuração 85 – 100 dB (*)
Desmonte com explosivos 70 – 140 dB (**)
Carregamento e transporte 65 – 85 dB (*)
Beneficiamento 85 – 100 dB (*)
Fonte: Modificado de Ferreira e Humberto, 2011.
(*) Níveis de ruído junto do equipamento, do lado de fora da cabine.
(**) Níveis de ruídos medidos a cerca de 20 m da pega do fogo.

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3.1 RISCOS ENVOLVIDOS

O ruído afeta a saúde humana simultaneamente nos planos físico, psicológico e


social. Os efeitos vinculados a elevação da pressão sonora vão de uma ou mais alteração
passageira até graves danos irreversíveis (RODRIGUES, 2004).

A diminuição da capacidade de audição é uma das doenças ocupacionais mais


comuns, pelo fato do ruído ser um agente nocivo presente em grande parte dos
ambientes de trabalho (ASSIS, 2016).

Ainda segundo Assis (2016), a exposição ao ruído pode atingir pessoas fora do
ambiente de trabalho gerador do problema, como moradores em áreas de tráfego
intenso, e no caso da mineração, as vizinhanças da área de exploração da mina. No
entanto, a maioria dos casos responsáveis por danos ao aparelho auditivo são condições
e ou o ambiente de trabalho ao qual o indivíduo está submetido.

A perda auditiva decorrente da exposição ocupacional contínua a intensos


níveis de ruído é denominada perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR). A PAIR é
subentendida como uma diminuição gradual da capacidade de percepção auditiva por
conta da exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora. Ela está entre as
doenças do trabalho de maior prevalência, com agravante de tratar-se de uma doença
irreversível (HARGER et. al. 2004).

A incapacidade auditiva pode se apresentar através da redução da percepção da


fala em ambientes ruidosos, televisão, rádio, cinema, teatro, sinais sonoros de alerta,
músicas e sons ambientais. Desvantagens sendo consequências não-auditivas
influenciadas por fatores psicossociais e ambientais como estresse, ansiedade,
isolamento e autoimagem pobre, as quais comprometem as relações do indivíduo na
família, no trabalho e na sociedade, prejudicando o desempenho de suas atividades de
vida diária (ARAÚJO, 2012).

Segundo Araújo (2012), a contínua exposição a elevados níveis de ruído resulta


em fadiga do sistema auditivo e destruição das células ciliadas, por consequência da
inflamação causada pela destruição das células ciliadas.

Na fase inicial de exposição ao ruído, ocorre a produção de citocina. Esta, pode


apresentar caráter anti-inflamatório ou pró-inflamatório. Caso apresentem caráter pró-
inflamatório, podem iniciar uma resposta inflamatória em resposta à exposição ao ruído.
Este processo inflamatório, pode afetar as membranas presentes no sistema auditivo e o

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equilíbrio osmótico no fluido que está presente no mesmo, colaborando assim para a
perda auditiva (AMORIM, 2014).

Amorim (2014), diz que as citocinas pró-inflamatórias iniciam e coordenam a


cascata de eventos imunológicos necessárias para lidar com a infecção, as toxinas, a
lesão e/ou trauma. Estas citocinas podem estar envolvidas em distúrbios de humor,
como os transtornos depressivos. Desta forma, a depressão tem sido associada à
ativação do sistema imunológico caracterizada por elevados níveis de citocinas pró-
inflamatórias. Sendo assim, tendo consciência da ação das citocinas no processo
inflamatório causado pelo ruído, o indivíduo exposto ao ruído está sujeito a efeitos
adversos que vão muito além das consequências negativas à audição do trabalhador.

3.2 MEDIDAS PREVENTIVAS

As condições sonoras locais são alteradas durante a fase de operação da


mineração (Figura AA), devido ao trafego de veículos aumentar e surgir novas fontes
geradoras de ruídos relacionados a limpeza da área e as detonações. Com a adoção de
medidas mitigadoras o impacto prognosticado poderá se tornar de pequena magnitude e
importância moderada. Segundo Silva e Laschefski (2012), dentre as atividades
industriais responsáveis pelo incremento da poluição sonora destaca-se a mineração,
sendo o reconhecimento e controle dos impactos que essa atividade causa no meio
ambiente importantes para que o empreendimento seja operado com responsabilidade
social, agregando valoração ao atender os preceitos do desenvolvimento sustentável.

Para Silva (2007), as operações mais importantes que afetam a propagação


sonora no ambiente são o tipo de fonte, a distância da fonte, a absorção atmosférica, os
obstáculos, tais como barreiras e edifícios, absorção do solo, velocidade do vento,
edificações, dentre outros. Portanto, para prognosticar os impactos sonoros advindos da
operação do empreendimento é importante analisar que: as residências apresentam
distâncias variáveis em relação das fontes de geração; a mineração será desenvolvida
por fases, assim os impactos sonoros serão sentidos de modo diferenciado ao longo do
tempo de evolução da lavra; e a principal fonte de emissões sonoras será a detonação
para o desmonte da rocha. Estas ocorrerão em horários determinados e com avisos
sonoros preliminares para preparar a população de entorno do acontecimento.

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Figura AA - Fluxograma do processo produtivo.
Fonte: SILVA, 2007.

Os empreendimentos mineiros nem sempre estão localizados em regiões mais


afastadas dos centros urbanos como é o caso da cidade de Paracatu em Minas Gerais,
Figura BB, e as vezes são envolvidos pela urbanização. Quando realizado o desmonte
do material por explosivos acaba gerando ruídos quase sempre prejudiciais à
tranquilidade pública. Onde o deslocamento de ar causado por frequentes detonações e a
intensidade da onda de choque, que se propaga por toda a massa rochosa, pode colocar
em risco as construções situadas nas vizinhanças. Visando minimizar os impactos,
algumas medidas podem ser adotadas como a orientação da frente de lavra e o controle
da detonação.

Figura BB - Mineração na cidade de Paracatu/MG.


Fonte: FURTADO, 2008.

A depender do material e da distância, a onda de choque gerada por explosivos


apresenta comportamentos distintos. Uma maneira de suavizar os impactos causados

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pela detonação consiste em provocar uma descontinuidade física no maciço rochoso. O
método consiste em fazer uma série de furos subverticais e paralelos a um mesmo plano
e detona-los com pequena quantidade de explosivos de força elevada, criando uma falha
artificial que irá limitar a propagação das ondas de choque. É um método bastante eficaz
quando existem habitações, monumentos históricos ou grandes obras de engenharia nas
proximidades das pedreiras.

Já para evitar ruídos decorrentes dos equipamentos de beneficiamento, deve-se


aproveitar ao máximo os obstáculos naturais ou então criar barreiras artificiais,
colocando o estoque de material beneficiado ou a ser tratado entre as instalações e as
zonas a proteger (figura CC). Os trabalhos, tanto nas frentes de lavra como as etapas de
beneficiamento, devem ter periodicidade e horários rígidos, devendo as comunidades
vizinhas serem devidamente avisadas sobre quaisquer eventuais mudanças.

Figura CC - Beneficiamento de minério.


Fonte: SILVA, 2007.

Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído nos locais de trabalho,
podem ser adotadas cinco medidas:

 Medida de proteção coletiva: enclausuramento da máquina produtora


do ruído, isolamento do ruído, figura DD. O nível de exposição diário ao ruído deve ser
mantido abaixo de 80 dB(A). Para medir a emissão de ruídos utiliza-se um aparelho
digital portátil chamado de dosímetro (Figura EE), esse aparelho é preso na roupa do
trabalhador bem próximo ao ouvido, essa medição é específica para cada ambiente e
deve ocorrer a cada ano ou sempre que houver mudanças que intensificam os ruídos nas
fontes geradoras. O isolamento também pode ser feito através do isolamento das fontes

17
de ruído, colocação de barreiras acústicas, aumento de paredes e tetos, ou diminuindo o
tempo de exposição do trabalhador.

Figura EE - Dosímetro digital portátil.


Fonte: Revista CIPA (Ed. 412, 2014, p. 30).

Figura DD - Enclausuramento de máquina com cabide acústica.


Fonte: REM, 2009.

 Medida de proteção individual: fornecimento de Equipamentos de


Proteção Individual (EPI). Em alguns casos, mesmo após a adoção de todas as medidas
de prevenção e controle, é possível que seja necessário, ainda, o uso de protetores
auditivos, figura FF. O EPI deve ser fornecido na impossibilidade de eliminar o ruído
ou como medida complementar.

18
Figura FF - Protetores auriculares tipo concha ou inserção.
Fonte: Revista CIPA (Ed. 412, 2014, p. 30).

A tabela X mostra, de uma forma geral, as medidas de controle que visam


melhorar as condições de saúde e segurança dos trabalhadores:

Tabela X - Medidas de controle propostas para a melhoria das condições de saúde e segurança dos
trabalhadores.

Fonte: REM, 2009.

 Medidas médicas: exames audiométricos periódicos, afastamento do


local do trabalho, revezamento. Caso a exposição diária ao ruído ultrapasse os 80
dB(A), os postos de trabalho devem ser submetidos a intervenções para a redução dos
níveis de ruído e devem ser realizados exames médicos nos trabalhadores expostos a
essas condições, para detectar possíveis perdas auditivas.
 Medidas educacionais: orientação para o uso correto do EPI, realização
de campanha de conscientização.
 Medidas administrativas: tornar obrigatório o uso do EPI e controlar o
seu uso.
Onde as medidas médicas, educacionais e administrativas devem ser adotadas
em todas as situações de risco.

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3.3 LEGISLAÇÃO INCIDENTE

As atividades que geram ruídos devem seguir a Política Nacional do Meio


Ambiente, sendo o órgão máximo responsável o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama) presidido pelo ministro do Meio Ambiente. É de responsabilidade do
Conama definir normas e critérios para licenciamento de atividades potencialmente
poluidoras. E compete aos órgãos estaduais e municipais legislar sobre a poluição
sonora sempre de forma igual ou mais restritiva que às resoluções do Conama. Sendo a
principal resolução do Conama a de nº 001, de 08 de março de 1990, que dispõe sobre a
emissão de ruídos em quaisquer atividades industrial, comercial, sociais ou recreativas.

Tal resolução determina as normas NBR 10.151 para a avaliação em áreas


habitadas e a NBR 10.152 para a avaliação de conforto acústico em ambientes
construídos. Determina ainda que as emissões de ruídos produzidos por veículos
automotores e os produzidos no interior dos ambientes de trabalho, devem obedecer às
normas expedidas pelo Conselho Nacional do Trânsito (Contram) e pelo Ministério do
Trabalho respectivamente, com destaque para as normas regulamentadoras NR 15 e NR
17, Resolução CONAMA Nº 252 de 01 de fevereiro de 1999 e, Resoluções CONAMA
Nº 01/93, 02/93 e 08/93.

 NBR 10.151 (ABNT, 2000): Esta Norma fixa as condições exigíveis para
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da existência de
reclamações. O método de avaliação dessa norma envolve as medições do nível de
pressão sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em "A", comumente
chamado dB(A). Tendo como base a comparação entre o nível de pressão sonora
corrigido Lc e o nível de critério de avaliação NCA, estabelecido conforme a tabela XI
a seguir:

Tabela XI- Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A).

Fonte: ABNT, 2000.

20
 NBR 10.152 (ABNT, 1987): Esta Norma fixa os níveis de ruído
compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. São seguidas as
disposições da NBR 10151 e as demais normas ABNT correspondentes para a medição
dos ruídos, conforme a tabela XII:

Tabela XII- Valores dB(A) e NC.

Fonte: ABNT, 1987.

 NR 15: A norma regulamentadora NR 15 é a que trata de atividades


insalubres. Esta norma apresenta uma tabela, mostrada logo a baixo, com os limites
permitidos de exposição diária a diferentes níveis de ruído. Tais níveis são aplicados
para locais de trabalho onde não são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constante.
Para os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente (tabela XIII):
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com
instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e
circuito de resposta lenta (SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para
indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

21
Tabela XIII- Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente

Fonte: Brasil, NR-15, anexo nº 1 (2009)

Para os limites de tolerância para ruídos de impacto: deverão ser avaliados em


decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora operando no circuito linear e
circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do
trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB (linear). As
atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a
níveis de ruído superiores a 140 dB (linear), oferecerão risco grave e iminente.

 NR 17: Para estes locais, como salas de controle, laboratórios, escritórios


e outros, a norma NR 17, que trata da Ergonomia, recomenda os níveis de ruído
indicados pela norma NBR 10.152 ou, caso não haja uma equivalência do ambiente com
os descritos nesta norma, a NR 17 prescreve como nível de ruído aceitável para o
conforto como sendo 65 dB(A) e uma curva de avaliação de ruído (NC) não superior a
60 dB.
De uma forma geral, essas são as principais normas relacionadas à poluição
sonora. Existem outras normas específicas relacionadas a determinadas atividades de
trabalho ou equipamentos industriais que devem ser consultadas e que complementam
as recomendações apresentadas.

22
4 CONCLUSÃO

O cenário atual referente à segurança e saúde no trabalho apresenta um elevado


grau de preocupação com as consequências provindas da exposição dos trabalhadores,
sociedade civil e meio ambiente aos riscos e a duração destes eventos, desta maneira,
fomentar o conhecimento e o estudo dessas condições a fim de encontrar caminhos para
eliminar ou mitigar esses problemas que são indesejados à saúde humana é essencial.

A identificação de perigos e avaliação de riscos é um meio para garantir a


segurança das empresas e de todos os seus colaboradores.

O soterramento é um agente que traz riscos bastantes eminentes e na história da


mineração é o que causa as maiores tragédias mundiais com milhares de mortes todos
os anos, a segurança no trabalho cada vez mais busca maneiras de minimizar essas
tragédias com o auxílio de tecnologias e normas que dão uma maior segurança a equipe
de trabalho e os equipamentos que estão diariamente sujeitos a esses riscos.

Os indivíduos submetidos a níveis de pressão sonora elevada e com alto tempo


de exposição, precisam de atenção e maiores cuidados com a saúde e o ambiente em que
está inserido.
A prevenção destes riscos visa eliminar ou, quando não é possível, reduzir o
número de acidentes e doenças profissionais da organização, e evita a iteração de um
risco com outros. É necessário ter consciência sobre o dinamismo dos riscos, já que o
risco identificado hoje pode não ser o mesmo amanhã. Eles devem ser avaliados
conforme a realização dos trabalhos.

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