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AULA 3 – GEOGRAFIA

O ESPAÇO RURAL BRASILEIRO

Os dados do gráfico acima são de 2006. Naquela época, cerca de 354 milhões de
hectares1 era área total das propriedades rurais. Cerca de 40% do Brasil é composto por
propriedades rurais. A coluna amarela do gráfico mostra a pecuária. Da área total, metade é
destina a essa atividade (aproximadamente 172 milhões de hectares).
Cerca de 100 milhões de hectares são de matas e florestas dentro das propriedades
rurais devido a uma lei ambiental. (A reserva legal na Amazônia é de 80% da área da
propriedade).
76 milhões de hectares é a área dedicada à lavoura - menos de 10% do território
brasileiro. O Brasil não precisa desmatar para aumentar o percentual da lavoura, basta
intensificar a produtividade da pecuária para liberar espaço para a lavoura. Uma das medidas
da COP21 que o Brasil assumiu foi recuperar pasto degradado. A vasta ocupação de áreas pela
pecuária tem a ver com a característica extensiva dessa atividade. A pecuária não gera mais
dinheiro que a agricultura.
Fronteira agrícola é o espaço entre a área ocupada e a não ocupada. Geralmente, o
desbravador é o posseiro; mas no centro-oeste, vários loteamentos já nasceram modernos.

1
(1 hectare = 104 m²)
A quantidade de propriedades aumentou na década de 80, um dos motivos foi o
processo de expansão da fronteira agrícola. A inercia leva a redução do número de
propriedades, pois há a tendência de que as propriedades grandes englobem as pequenas.
Até a década de 80, o Brasil não tinha uma lógica de proteção ambiental. A diminuição
da área de lavoura e o aumento da área de floresta entre os anos 80 e 80 tem a ver com a
legislação ambiental.
No Brasil de hoje, cerca de 80% das propriedades produzem para o mercado interno,
mas são propriedades pequenas.

As zonas pioneiras do Brasil – Leo Waibel


Segundo o recenseamento de 1940 a área economicamente explorada no Brasil apurada
pelo censo (área recenseada), compreende 2 milhões de km2, ou seja, 23% da área total
do país. Destes, apenas 188.000 km2, ou seja, 2,2% são de área cultivada e 830.000 km2,
ou cerca de 10% são utilizados como pastagens. O restante, isto é, 77% do território
nacional, ou não são economicamente utilizados, não são utilizáveis, ou então estão na
mão de “intrusos”, que escapam ao levantamento estatístico. Em todo caso, pode-se
dizer que mais da metade da área do Brasil está inexplorada do ponto de vista agrícola
e praticamente despovoada, e isto num país de dimensões de um continente e no qual
não ocorrem desertos ou cadeias de montanhas.
Com estes valores o Brasil representa um caso único entre todos os grandes países do
globo. Acresce ainda o fato de estar no hemisfério sul, bem afastado da atmosfera
politicamente inflamada do hemisfério norte. Assim é compreensível que a atenção de
todo o mundo esteja atualmente voltada para o Brasil. Representa ele a última grande
reserva de terras disponíveis do mundo ocidental, e assume do ponto de vista
puramente espacial uma posição semelhante à que tinham os Estados Unidos da
América do Norte há 150 anos. Por estes motivos tanto no interior do país quanto no
exterior, tem sido manifestada a opinião de que o Brasil promete ser um segundo
Estados Unidos.
Publicado pela Revista Brasileira de Geografia- Ano 8- N.o 4- Out-Dez de 1955

Fronteira Agrícola dos anos 50

No século XVIII, as áreas exploradas economicamente eram pequenas. No século XIX,


começa a haver um avanço. O oeste paulista não foi desbravado pelo café, foi desbravado pelo
pecuarista que depois vendeu para o cafeicultor. Ainda hoje, existe um Brasil inocupado no
noroeste da Amazônia.
A fronteira agrícola agora começa a ingressar em áreas da Bahia e Pernambuco.
O AGRONEGÓCIO
[...] as necessidades comerciais e financeiras para a comercialização e expansão das
atividades agrícolas, a necessidade crescente de novos meios de transporte com o
deslocamento da produção de café do Oeste, bem como a necessidade de novas
máquinas e equipamentos (de beneficiamento, por exemplo) e de outros insumos
(sacos de juta, por exemplo) fizeram com que o complexo cafeeiro engendrasse fora da
fazenda de café atividades complementares como os bancos, as estradas de ferro, as
fábricas têxteis, etc., atividades que foram, em grande medida, financiadas pelos
excedentes acumulados pelos próprios fazendeiros de café.
(Do complexo rural aos complexos agroindustriais. In: GRAZIANO DA SILVA, José. A nova
dinâmica da agricultura brasileira.)

A tese de Graziano é que o complexo cafeeiro foi o início efetivo do processo de


modernização da agricultura. Não haveria modernização agrícola com o complexo rural (espaço
autossuficiente). O complexo cafeeiro precisava de máquinas e insumos, e demandava isso fora
da fazenda.

Participação brasileira no mercado


Esquema de complexo agroindustrial

Uma indústria fornece insumos ao setor primário para que ele faça a atividade primária
em si. O setor primário passa, assim, a ser parte do complexo industrial.

O clima semiárido é bom para a produção de frutas porque há poucas pragas.


Nesse concurso, a modernização agrícola é bem vista porque ela é boa para economia;
mas pelo lado social, ela gera exclusão.

Leituras Obrigatórias:
Brasil- Projeções do agronegócio 2012/2013- 2022/2023
http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/projecoes%20-%20versao%20atualizada.pdf
GRAZIANO DA SILVA, José. A industrialização e a urbanização da agricultura brasileira.
http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v07n03/v07n03_01.pdf

Leituras Complementares:
Caracterização territorial estratégica do matopiba-EMBRAPA
https://www.embrapa.br/gite/projetos/matopiba/150211_MATOPIBA_v3.0_website.pdf

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