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alterações biomecânicas
associadas à corrida de velocidade
com arrasto
Porto, 2008
Análise e comparação das alterações
biomecânicas associadas à corrida de
velocidade com arrasto.
Porto, 2008
Nogueira, M. (2008). Análise e comparação das alterações biomecânicas
associadas à corrida de velocidade com arrasto. Porto: M. Nogueira. Dissertação
de Licenciatura apresentada à Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
Ao meu grupo de amigos, com quem partilhei bons e maus momentos durante
este percurso, pela vossa presença, pois sem ela seria impossível enfrentar as
adversidades dos últimos anos.
A todos acima citados, e aos que não se encontram aqui descritos mas que
fizeram parte deste processo, o meu sincero obrigado.
Índice Geral
Índice Geral
Agradecimentos ................................................................................................ III
Índice de Figuras .............................................................................................. VII
Índice de Quadros ............................................................................................. IX
Resumo ............................................................................................................. XI
Abstract ........................................................................................................... XIII
Abreviaturas .................................................................................................... XV
1. Introdução ...................................................................................................... 3
2. Revisão de Literatura ..................................................................................... 9
2.1 Corrida de Velocidade .............................................................................. 9
3. Objectivos..................................................................................................... 27
3.1. Objectivos Gerais .................................................................................. 27
3.2. Objectivos Específicos ........................................................................... 27
4. Hipóteses ..................................................................................................... 31
5. Material e Métodos ....................................................................................... 35
V
Índice Geral
VI
Índice de Figuras
Índice de Figuras
Pág.
Figura 12: Descrição das médias dos valores mínimos (graus) do complexo
articular Tronco/Coxa, na corrida normal, corrida com arrasto de 5% do peso 57
corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
VII
Índice de Quadros
Índice de Quadros
Pág.
Quadro 10: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
significância estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do tempo de passo, na
50
corrida normal, corrida com arrasto de 5% do peso corporal e corrida com
arrasto de 10% do peso corporal.
Quadro 11: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
51
significância estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do tempo de voo, na corrida
IX
Índice de Quadros
Quadro 12: Quadro 12: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e
valores de significância estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), da posição vertical
53
do centro de gravidade, na corrida normal, corrida com arrasto de 5% do peso
corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Quadro 13: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
significância estatística (Teste t-teste de medidas independentes, α = 0.05), do
56
complexo articular Tronco/Coxa, na corrida normal, corrida com arrasto de 5%
do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Quadro 14: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
significância estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do complexo articular
57
Coxa/Perna, na corrida normal, corrida com arrasto de 5% do peso corporal e
corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Quadro 15: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
significância estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do complexo articular
58
Perna/Pé, na corrida normal, corrida com arrasto de 5% do peso corporal e
corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Quadro 16: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de
significância estatística (Teste t-teste de medidas independentes, α = 0.05), do
59
complexo articular Perna/Pé, na corrida normal e corrida com arrasto (5% e
10%).
X
Resumo
Resumo
XI
Abstract
Abstract
The resisted sprint is one of the most common special mean and method used
by sport technicians, to achieve speed development. However, this matter does
not find consensus regarding the choice of the ideal resisted weight, its effects
and consequences in the medium and long term, particularly in issues related to
technical execution and Kinematic variables (frequency and amplitude of step,
ground contact time, joint angles, etc.). Thus, the main objective of this study is
to verify the kinematic changes of the step in the 60 meters race, comparing
normal sprints and resisted sprints (races with sleds of 5% and 10% of body
weight). The sample consisted of 10 male athletes, aged 16 to 27 years of age.
21 reflective markers were placed on anatomical prominences and kinematic
data was obtained through a video camera of 50Hz, capturing the sagital plane
of the evaluation. To examine the variables time, space and space-time step of
the step (30m) for maximum speed was used the program APAS (Ariel
Performance Analysis System).
XIII
Abreviaturas
Abreviaturas
Dp – Desvio Padrão
XV
1. Introdução
Introdução
1. Introdução
Ao longo dos últimos anos, a corrida, nas suas diversas formas, distâncias e
velocidades, tem sido objecto de variadas perspectivas de estudo, não só na
tentativa de encontrar uma explicação racional do movimento natural do
Homem, como também no intuito de desenvolver modelos biomecânicos que
visam a optimização do rendimento desportivo.
3
Introdução
4
Introdução
5
2. Revisão de Literatura
Revisão de Literatura
2. Revisão de Literatura
Tentar definir velocidade não é tarefa fácil, pois para este conceito, diferentes
autores possuem variadas visões. Assim, ela poderá ser definida em termos
físico-mecânicos, fisiológicos entre outros.
9
Revisã
ão de Litera
atura
Figura
a 1: Factores que e de movimenttos cíclicos 1
q intervêm na velocidade
Em termos de
esportivos, velocidade é um aspecto extremame
e ente técnico e
esenta a capacidad
repre de de um
m sujeito, para realizar acçõe
es motoras no
mínimo de tempo e co
om o máxximo de eficácia, on
nde o asp
pecto psíq
quico,
cogn
nitivo, coo
ordenativo e condiccional poss
suem uma
a enorme
e influência
a no
resu
ultado final da prestaçção.
1
Retirado de Man
nso (1998)
10
Revisão de Literatura
Esta visão mais tradicional vem também de encontro à visão apresentada por
Gambetta (1991), que considera também uma divisão em quatro fases:
Partida; Aceleração; Velocidade Máxima e Resistência à velocidade.
Contudo mais recentemente, autores como Seagrave (1996) e Maćkala (2007)
identificaram mais fases na corrida de 100 metros.
11
Revisão de Literatura
Componentes Componente
Componente 1 O aquecimento
Componente 2 A partida
Componente 4 Transição
Componente 7 A chegada/meta
Componente 9 Recuperação
Fase Acção
12
Revisão de Literatura
Fase Componente
Componente 1 Tempo de reacção
Componente 2 Saída dos blocos
Componente 3 Aceleração até à máxima velocidade
Componente 4 Manutenção da velocidade horizontal
Componente 5 Desaceleração
13
Revisão de Literatura
De uma forma muito sintética, podemos ver que entre os vários autores
referenciados, prevalece um certo consenso na divisão da corrida de 100
metros em quatro fases ou parcelas. No entanto, diversificam-se pelo uso de
diferentes terminologias.
14
Revisã
ão de Litera
atura
Saun
nders (200
05) atribui à fase de
e aceleraç
ção um pa
apel funda
amental pa
ara o
resu
ultado final, afirmand
do que é essencial
e que
q o atletta acelere até à má
áxima
velocidade no
o menor te
empo posssível. Con
ntudo o mesmo
m au
utor refere que
quan
nto maior for o temp
po utilizado
o pelo atle
eta a ating
gir a veloccidade máx
xima,
maio
or será o potencial
p pa
ara atingir maiores ve
elocidadess máximass.
Segu
undo Telle
ez e Baug
ghman, (19
984), o co
ontributo maior
m advê
êm da fas
se de
aceleração com 65% da
a importân
ncia enqua
anto a velo
ocidade máxima, apenas
conttribuiu com
m 18% na performanc
p ce.
2.2 Técnica
T d Corrid
de da
O movimento
m de corrida
a é o resultado da combinaçção de forrças intern
nas e
externas.
A exigência
e adquirida pelas provas
p de
e velocida
ade, resu
ultam da sua
espe
ectacularid
dade e re
econhecim
mento com
mo provass de gra
ande interresse
2
Retirado de Arufe (2005)
15
Revisão de Literatura
16
Revisã
ão de Litera
atura
Para
a Ecker (1
1996), cad
da passo de a pode ser dividido em três fases
d corrida f
distin
ntas (Figurra 3), para qualquer que seja a velocidad
de:
Fase
e de cond
dução (driv se) – O corpo está in
ving phas nclinado pa
ara a frente
e por
extensão da anca,
a do joelho e articulação do
o tornozelo
o da perna
a de condu
ução.
A fasse de cond
dução conttínua até ao
a momentto em que o pé de co
ondução deixar
o solo.
Fase
e de recu
uperação (recovery
( phase) – Nesta fasse os pés não estão
o em
conttacto com o solo, pois o pé de condução
o já deixou o solo be
em para trá
ás da
proje
ecção vertical do cen
ntro de massa do corrpo do atleta.
Fase
e de trava
agem (Bra se) – O pé
aking phas é oposto toca no solo
o ligeiramente à
frentte do centtro de masssa, causa
ando um breve
b efeitto de trava
agem. O corpo
c
movve para a frrente, até o centro de
e gravidade ter-se movido para
a a frente do
d pé
que está em co
ontacto co
om o solo.
d passo 3
Figurra 3: Fases do
3
Retirado de Eckker (1996)
17
Revisão de Literatura
18
Revisã
ão de Litera
atura
Para
a Seagrave
e (1996), o comprime
ento de pa
assada ópttimo, será de 2,3 vez
zes o
tama
anho da pe
erna do attleta. Para o autor, a melhoria da frequê
ência de pa
asso,
erá ser resultado de variad
pode dos contrib
butos. A força e a potênciia, a
mob
bilidade artticular e a flexibilida
ade têm in
nfluência sobre
s esta
a componente.
Mas sem duvida que en
ntre variados factore
es que influ
uenciam a frequênciia de
passso, o maiss critico re
efere-se àss melhoria
as no funccionamento
o e eficáciia do
siste
ema neuro
ológico, po
ois é o sisstema nerv
voso que controla o
os movime
entos
maiss comuns e os mais subtis
s do corpo
c huma
ano.
Em termos do
o contributo
o de cada
a uma desttas compo
onentes, M
Maćkala (20
007),
dem
monstra no seu estudo, que a evolução
e da curva da
a velocidad
de na prov
va de
100 metros tem
t o co
ontributo essencialm
e mente da amplitude
e de pass
sada,
reme
etendo a frequência
f de passad
da para um
m plano se
ecundário, deixando esta
de ser conside
erada deterrminante para
p a perfo
ormance da
d prova.
Segu
undo Ecke
er (1996), a amplitud
de do pass
so é uma função da
a velocidad
de de
corriida, porqu
ue as amp
plitudes do
o passo tê
êm tendên
ncia a aumentar co
om o
aum
mento de ve
elocidade. De qualqu
uer maneirra, a amplitude do p
passo indiv
vidual
de um
u corredo
or é determ
minado pelo
o cumprimento do se
eu membro
o inferior e pela
reaccção das fo envolvidas pelo solo ao
orças dese a corredo
or durante ccada passo.
O mesmo
m auto
or refere que o elemento chave
e para atin
ngir a eficiê
ência técnica e
optim
mização da performance passsa pela ma
anutenção
o durante o maior te
empo
posssível, do co
omprimentto óptimo de
d passada
a do atleta.
19
Revisão de Literatura
• Corridas em descidas;
• Reboques;
• Corridas facilitadas (a favor do vento);
• Reboques utilizando um veículo;
20
Revisão de Literatura
Este treino de contraste não significa que seja necessária a presença dos três
tipos de trabalho numa sessão de treino, sendo apenas necessário combinar a
corrida em condições normais com um dos outros tipos de trabalho, pare este
ser considerado um treino de contraste.
21
Revisão de Literatura
• Treino de musculação;
• Subidas;
• Correr na areia;
• Correr na água;
• Subir escadas,
• Correr contra o vento;
22
Revisão de Literatura
Young et al (2001) refere que o uso de coletes ou cintos com lastro, parecem
ser efectivos para o desenvolvimento da fase reactiva da corrida de velocidade.
Sendo a redução do tempo de passada um possível efeito deste treino com
resistência. Embora cintos e coletes sejam meios que providenciam melhorias
ao nível da corrida, meios como os trenós, pára-quedas ou cordas, todos eles
se opõe à componente horizontal da corrida, sendo um treino excelente para
desenvolver a força geral dos membros inferiores
23
3. Objectivos
Objectivos
3. Objectivos
Objectivo 1:
Analisar a corrida normal, a corrida com meio de arrasto com carga adicional
de 5% do peso corporal e a corrida de arrasto com carga adicional de 10% do
peso corporal, determinando os valores de alguns parâmetros cinemáticos do
passo, tempo de apoio, tempo de voo, frequência e amplitude de passo.
Objectivo 2:
Analisar a corrida normal, a corrida com meio de arrasto com carga adicional
de 5% do peso corporal e a corrida de arrasto com carga adicional de 10% do
peso corporal, determinando e comparando os ângulos segmentares do
tronco/coxa, coxa/perna e perna/pé.
Objectivo 3:
Objectivo 4:
27
Objectivos
4. Hipóteses
Hipóteses
4. Hipóteses
31
5. Material e Métodos
Material e métodos
5. Material e Métodos
5.2. Amostra
Caracterização da amostra
Quadro 5: Caracterização da amostra em termos de massa corporal (IMC), idade, altura, peso
e anos de competição.
IMC 22,29±1,17
35
Material e métodos
36
Mate
erial e méttodos
5.3. Procedim
mentos Metodológ
M gicos e Protocolo Experime
ental
5.3.1
1. Protoco
olo dos tes
stes de ve
elocidade
Os procedime
p ntos definiidos para a realizaçã
ão dos tesstes de velocidade, fo
oram
realizados por um grupo de tra
abalho nunca inferior a quattro elementos,
inclu
uindo o invvestigador. No dia da
a recolha na
n pista da
a Faculdad
de de Desp
porto
da Universidad
U de do Portto, procede
eu-se à marcação do local duas horas antes
a
do in
nicio dos testes,
t de forma a sinalizar
s o inicio e término da
a corrida de
d 60
Metrros assim como
c a assinalar o lo
ocal do ma
aterial a utiilizar.
Imed
diatamente
e antes do protocolo de ava
aliação, prrocedeu-se
e à explic
cação
minu
uciosa da tarefa, sen
ndo pedido aos atle
etas que efectuasse a distânciia do
teste
e à máxima
a velocidad
de possíve
el.
Postteriormente
e procedeu-se à colocação de adores refflexivos (Figura
e 21 marca
5) no
os pontos de referên
ncia das principais
p proeminênc
p as e articulares
cias óssea
(Qua
adro 7). Estes
E marccadores reflexivos tin
nham um bordo neg
gro de 5cm
m de
diâm
metro, para ar com a essfera branca, de 3cm
a contrasta m de diâmetro, colad
da no
centtro.
Figurra 5: Imagem
m ilustrativa da
d colocação
o dos marcad
dores reflexivvos, no plano
o sagital.
37
Mate
erial e méttodos
Quad
dro 7: Refere
encias anatóm
micas utilizad
das para a colocação
c do
os marcadore
es.
Segmento corp
poral R
Referências anatómic
cas
Cabeça V
Vertex e Lóbulos das orelhas
o
Braç
ço A
Acrómio e Cotovelo
C
Ante
ebraço C
Cotovelo e Punho
Mão
o P
Punho e De
edo Médio
Tron
nco O dois Acrrómios e os 2 Grande T
Os Trocanter
Cox
xa G
Grande Trocanter e Jo
oelho
Pern
na J
Joelho e Ma
aléolo Exterrno
Pé M
Maléolo Extterno, Calcâ
âneo e 5º M
Metatarso
O ce
enário de avaliação
a e
está repressentado pe
ela Figura 6 . Foram dispostas duas
câmaras digita
ais de 50Hz no percurso do teste, um
ma fixa no
o plano sa
agital
(câm
mara 1) e outra
o móve
el (câmara
a 2) a filma
ar os apoio
os de cada
a avaliação
o. Na
linha
a de parttida e na
a de che
egada do teste, fo
oram colo
ocadas cé
élulas
fotoe
eléctricas, de forma a cronome
etrar cada teste
t realizzado.
Figurra 6: Esquem
ma representativo do cenário da recollha de dadoss.
38
Mate
erial e méttodos
Com
m o objectivvo de não sobrecarre
egar fisicamente os indivíduoss nos difere
entes
es, decidiu-se realiza
teste ar uma parttida para cada
c teste.
Foi pedido
p aoss participantes que in
niciassem com uma partida em
m três apo
oios a
sua prova 0,20m ante
es da lin
nha de partida
p de
e forma a não ac
ctivar
preccocemente as célulass fotoeléctricas. A de
ecisão pela
a partida e
em três ap
poios,
surg
ge para dim
minuir a differença en
ntre atletas
s resultante
e da experiência ou falta
destta na utiliza
ação de blo
ocos de pa
artida.
Figurra 7: Imagem
m ilustrativa do
d trenó e cin
nto utilizados
s.
39
Mate
erial e méttodos
Os testes foram
m realizados individu
ualmente seguindo
s a seguinte o
ordem:
Testte A – Rea
alização de
e uma série
e de 60 me
etros com intensidad
de máxima;
Testte B – Re
ealização de
d uma sé
érie de 60 metros co
om arrasto
o de um “trrenó”
com 5% do pe
eso corpora
al do atleta
a, com intensidade máxima;
m
Testte C – rea
alização de
e uma sérrie de 60 metros,
m co
om arrasto de um “trrenó”
com 10% do peso
p corporal do atletta, com intensidade máxima.
m
Refe
erimos ain
nda que após
a cada
a teste re o atletass fizeram uma
ealizado os
recu
uperação to
otal.
5.3.2
2. Procedimentos associado
a os à coloc
cação e calibração
c maras
das câm
de vídeo
v
As câmaras
c de vídeo fo
oram dispo
ostas no plano sagita
al. Uma da
as câmara
as foi
sustentada po
or um tripé
é e posicio
onada a cerca
c de 1m do solo
o, permitin
ndo a
capttação por inteiro do corpo
c dos participanttes durante um passso. As câm
maras
de vídeo,
v como
o já referid
do, operava
am a 50Hz
z.
Para
a a calibra
ação espacial das im
magens fo
oi utilizada
a uma estrrutura mettálica
como referenccial, ou esccala de caliibração (Fiigura 8).
40
Material e métodos
41
Material e métodos
• Ângulo Tronco/Coxa;
• Ângulo Coxa/Perna;
• Ângulo Perna/Pé;
• Deslocamento Vertical do Centro de Gravidade;
• Amplitude de Passo.
• Frequência de passo.
42
Material e métodos
43
6. Apresentação e Discussão de Resultados
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 8: Descrição dos valores da média, desvio padrão e valores de significância estatística
(Teste ANOVA, α = 0.05), da frequência de passo na corrida normal, corrida com arrasto de 5%
do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Estes dados vão de encontro ao estudo realizado por LeBlanc et al. (2004), que
não identificou diferenças significativas na frequência de passo, entre corridas
normais e corridas com arrasto (apesar de não ser mencionada as cargas
utilizadas nas corridas com arrasto).
47
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 9: Descrição dos valores da média, desvio padrão e valores de significância estatística
(Teste ANOVA, α = 0.05), da amplitude de passo na corrida normal, corrida com arrasto de 5%
do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
48
Apresentação e Discussão de Resultados
49
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 10: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do tempo de passo, na corrida normal, corrida com arrasto
de 5% do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
ANOVA
Provas Média (s) Dp
F p
Tempo de Apoio
50
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 11: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do tempo de voo, na corrida normal, corrida com arrasto
de 5% do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Desvio ANOVA
Provas Média (s)
padrão F p
Tempo de Voo
51
Aprese
entação e Discussão
D de Resulttados
Com
mo se observa na figura 9, verificam
mos, que o tempo
o de apo
oio é
invariavelmentte inferior ao
a tempo de
d voo, nas
s diferente
es formas d
de corrida.
No seguiment
s to desta te
emática, Stoffels,
S Ko
ober, Pupo
o, Junior e Mota (20
007),
referre que a relação
r en
ntre o tem
mpo de apoio e o te
empo de vvoo é um bom
indiccador para
a verificar o nível de
e execução
o técnica de
d um velocista. Cittados
pelo mesmo autor,
a Hay (1981) e Coh (s.d.) apontam
m uma rela
ação óptim
ma de
60:4 d fase de voo.
40 a favor da
60,606
66,667
406
62,4
Relação entre tempo de
entre tempo de
apoio e tempo de voo
39,394
3,333
33 37,594
Relação
T.apoio T.voo
T.apoio
oo
T.vo
T.apoio
Normaal o
T.voo
5%
10%
Figurra 9:Relação
o entre Temp
po de apoio (T.apoio) e Tempo
T de Voo (T.voo), n
na corrida no
ormal,
corrid o peso corporal e corrida com arrasto
da com arrassto de 5% do o de 10% do peso corpora
al.
Esta
a relação óptima
ó de 60:40, espelha-se nos
n resulta
ados por n
nós obtidos
s em
situa
ação de corrida
c norrmal, no entanto,
e ve
erifica-se uma
u discrrepância nessa
n
relaçção óptima
a com a utilização de
e arrastos (5% e 10%
% do peso corporal). Esta
pode
erá indicarr que a uttilização de arrastos
s, contribui para uma alteraçã
ão no
nível de execcução téccnica do movimento
m o. Porém não enco
ontramos esta
alegação fund
damentada
a na biblio
ografia con
nsultada, i.e.,
i que a utilização de
arrasstos produ
uza alteraçção da relação óptima
a entre tem
mpo de apoio e temp
po de
voo.
52
Apresentação e Discussão de Resultados
Conforme o quadro 12, verificamos que para a corrida normal a posição vertical
do centro de gravidade resultou no valor médio de 1,023m±0,039, por sua vez,
na corrida com arrasto de 5% do peso corporal, os valores médios foram de
1,025m± 0,040 e por fim na corrida com arrasto de 10% do peso corporal, os
valores médios foram de 1,027±0,043. A comparação das médias amostrais
não revelou diferenças estatisticamente significativas (p> 0,05).
Quadro 12: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), da posição vertical do centro de gravidade, na corrida
normal, corrida com arrasto de 5% do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso
corporal.
Provas
centro de gravidade
(metros) padrão F p
53
Aprese
entação e Discussão
D de Resulttados
Nos valores ob
btidos na nossa
n invesstigação, verificaram
v m-se diferen
ntes oscila
ações
entre
e os valore
es máximo
os e mínimo
os do centtro de gravvidade (Figura 10).
Confforme a fig
gura 10, observa-se que os va
alores para
a as corrida
as com arrasto
são superioress (em amb
bos os cassos), aos valores
v prraticados e
em situaçã
ão de
corriida normall. Como re
eferimos anteriormen
nte, estes dados não
o se revela
aram
estatisticamente significa
ativos (p>0
0,05).
A utiilização de
e arrastos aumentou
a ainda que
e ligeiramente a oscilação do ce
entro
de gravidade,
g provocand
do uma diminuição da
d eficácia
a da aplica
ação de fo
orças
no solo.
s Embo
ora estas diferenças
d não tenha
am sido consideradass significattivas,
deve
em ser levvadas em conta pe
elos treina
adores, um
ma vez qu
ue no caso da
utilizzação de cargas
c superiores às
à utilizada
as neste estudo5
e e 10% do peso
corp
poral), o aumento da oscila
ação pode
erá ser superior,
s a
aumentand
do a
prob
babilidade de
d lesões no atleta.
54
Aprese
entação e Discussão
D de Resulttados
6.7. Ângulos
s Articulares
A ap
presentaçã
ão e discu
ussão dos resultados
s obtidos, no que diiz respeito
o aos
ângu
ulos articulares, cing
giram-se à análise da
d fase de corrida em que o atleta
a
apre
esenta o menor ângulo de flexã
ão do comp
plexo articu
ular Tronco
o/Coxa.
6.7.1
1. Comple
exo articular Tronco
o/Coxa
De acordo co
om Seagrrave (1996 se de aceleração da corrida
6), na fas a de
velocidade, oss ângulos articulares do Tron
nco/Coxa e Coxa/Pe
erna são mais
dos (inferriores) que
agud e em fasse de ve
elocidade máxima. A bibliog
grafia
conssultada, revvela que estes
e os são aceites pela generalidad
dado g de dos autores,
dois quais cita
amos Letze
elter, Saue
erwein e Bu
urger (199
95), Vittori (1996), Lo
ockie,
phy e Spin
Murp nks (2003).
Esta
as constata
ações são suportada
as pelos re
esultados obtidos
o no nosso esttudo,
i.e., quando os
o atletas experime
entaram corridas co
om arrasto
o, o comp
plexo
articcular Troncco/Coxa diminuiu,
d no entantto não se
e verificarram difere
enças
estatisticamente significa
ativas (p>0
0,05), confo
orme quad
dro 13.
55
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 13: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do complexo articular Tronco/Coxa, na corrida normal,
corrida com arrasto de 5% do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Provas
(Graus) padrão F p
tronco/coxa
Num estudo realizado por Lockie, Murphy e Spinks (2003), foram analisados os
complexos articulares tronco/coxa em corrida normais, corridas com 12,6% e
32,2% do peso corporal, sendo encontradas diferenças estatisticamente
significativas. Apesar das percentagens de carga de arrasto, diferirem das
utilizadas no presente estudo, revelaram que o ângulo de flexão tronco/coxa
diminuiu à medida que a carga de arrasto aumentava, indo de encontro aos
resultados por nós obtidos. O mesmo autor propõe que estes dados significam
um aumento potencial da actividade muscular da coxa, produzindo um
desenvolvimento de força e potência, justificando de certa forma a utilização de
arrastos com propósito de desenvolver força especial (apesar das alterações
técnicas da corrida).
56
Aprese
entação e Discussão
D de Resulttados
Na figura
f 12 está
e repressentada ass médias dos valore
es mínimos do comp
plexo
articcular Troncco/Coxa, nos
n testes realizados
s: i) corrida
a normal, ii) corrida com
arrassto de 5%
% do peso
o corporal e iii) corrida com arrasto
a de 10% do peso
corp
poral.
6.7.2
2. Comple
exo articular Coxa/P
Perna
No quadro
q 14
4, podemoss verificar um aume
ento do va
alor angula
ar (coxa/pe
erna)
confforme a utilização
u de maiore
es cargas
s. Apesar destas d
diferenças não
enco
ontramos diferenças
d amente significativas (p>0,05).
estatistica
Quad
dro 14: Desccrição dos valores
v da média,
m desvio padrão (D
Dp) e valores de signific
cância
estatística (Teste
e ANOVA, α = 0.05), do
o complexo articular Co
oxa/Perna, n
na corrida no
ormal,
da com arrassto de 5% do
corrid o peso corporal e corrida com arrasto
o de 10% do peso corpora
al.
Média
M Desvio ANO
OVA
Complexo articular
Prova
as
(G
Graus) padrão F p
Coxa/Perna
Corrid
da Normal 41
1,264º 7,105º
Corrid
da com arrrasto de 5%
% 41
1,753º 7,331º 0,123 0,885
Corrid
da com arrrasto de 10
0% 42
2,753º 6,105º
57
Apresentação e Discussão de Resultados
Dados recolhidos por Bushnell (2004), na sua tese refere que velocistas
universitários apresentam valores de flexão mínima do complexo articular
Coxa/Perna de 32º±7,531, valores recolhidos em situação de velocidade
máxima (60m) sem arrastos. Apesar das semelhanças entre os grupos
amostrais, os valores por nós obtidos revelam-se superiores, sendo estas
diferenças possivelmente justificadas devido à análise de diferentes fases de
corrida, i.e., a nossa amostra foi analisada aos 30m diferenciando-se da fase
analisada por Bushnell.
Quadro 15: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste ANOVA, α = 0.05), do complexo articular Perna/Pé, na corrida normal, corrida
com arrasto de 5% do peso corporal e corrida com arrasto de 10% do peso corporal.
Provas
(Graus) padrão F p
Perna/Pé
58
Apresentação e Discussão de Resultados
Quadro 16: Descrição dos valores da média, desvio padrão (Dp) e valores de significância
estatística (Teste t-teste de medidas independentes, α = 0.05), do complexo articular Perna/Pé,
na corrida normal e corrida com arrasto (5% e 10%).
(Graus) padrão F p
Perna/Pé
6,399 0,017
Corrida com arrasto 76,194º 26,368
Pensamos que os dados por nós obtidos revelam que os atletas analisados
alteraram o seu padrão técnico de corrida nomeadamente no complexo
articular perna/pé, contudo não foram encontrados dados que nos permitissem
comparar com a nossa amostra.
Este resultado acabou por se constituir como um aspecto muito relevante deste
trabalho, uma vez que a maior flexão do pé sugere uma maior acumulação de
energia elástica no apoio, com consequências que se podem traduzir em
adaptações neuro-musculares que a médio longo prazo podem dar ao velocista
maior capacidade de produção de força elástica no apoio. No seu estudo
Fukunaga, Kanehisa, Kawakami e Kubo (2000) apresentam uma hipótese onde
defendem que com a formação a longo prazo dos atletas de velocidade, as
estruturas dos membros inferiores tornam-se mais benéficas no
armazenamento e/ou reutilização de energia elástica, aumentando o seu
desempenho.
59
Apresentação e Discussão de Resultados
60
7. Conclusões e Sugestões
Conclusões e Sugestões
7. Conclusões e Sugestões
7.1. Conclusões
perna/pé.
63
Conclusões e Sugestões
64
8. Limitações do Estudo
Limitações do Estudo
8. Limitações do Estudo
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9. Bibliografia
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