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Профессиональный Документы
Культура Документы
Operador de
Empilhadeira
2
emprego
transporte
2
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin
Governador
Cláudio Valverde
Secretário-Adjunto
Maurício Juvenal
Chefe de Gabinete
Agradecemos aos seguintes profissionais e instituições que colaboraram na produção deste material:
Coparts Com. de Peças e Serviços Ltda, DiCico, Jesus Inácio Bueno, Nacco Materials Handling Group Brasil,
Pallets de Paula, Saur Equipamentos, Sest-Senat Santo André e Somov
Caro(a) Trabalhador(a)
CDD: 331.12513884
FICHA CATALOGRÁFICA
Tatiane Silva Massucato Arias - CRB-8/7262
Unidade 6
Reconhecendo os
códigos de cargas e
demais sinalizações
Quando você ouve a palavra “carga”, o que lhe vem à cabeça?
A palavra carga pode assumir diferentes sentidos. Segundo o
dicionário Aulete, ela pode ter significados como:
Atividade 1
Tipos de carga
1. Vamos verificar o que você conhece sobre os símbolos que identificam alguns
cuidados necessários com as cargas? Relacione os símbolos da coluna da esquer-
da com os significados descritos na coluna da direita.
Ilustrações: Daniel Beneventi
Não empilhe
Frágil
Não incline
Supermercado
Frigorífico
Indústria farmacêutica
Indústria de bebida
Pecuária
Construção civil
Atividade 2
C uidados com cargas perigosas
1. Você acabou de ler sobre cargas perigosas, certo? Então, cite alguns produtos que
você acredita serem cargas perigosas.
Procedimentos especiais
Assim como as operações com cargas perigosas necessitam de procedimentos espe-
ciais, os trabalhadores envolvidos no carregamento, no descarregamento e no trans-
bordo desses produtos também devem utilizar traje e equipamento de proteção
individual específicos, conforme previsto no artigo 20 do Decreto no 96.044, de
18 de maio de 1988.
© Rocha Lobo/Futura Press
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos.
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2015.
A inclusão de uma substância em uma das classes de risco é definida por critérios
técnicos previstos na legislação do transporte rodoviário de produtos perigosos.
Atividade 3
R eparando as sinalizações
Você já reparou nas sinalizações dos veículos com os quais cruza nas ruas e nas
estradas?
Observe as sinalizações a seguir e veja se consegue interpretá-las. Escreva, ao lado
de cada uma, o que você acha que ela indica.
SUBSTÂNCIA
INFECTANTE
Subclasse 1.4
1.4
compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
Subclasse 1.5
1.5 compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
1
Subclasse 1.6
1.6 compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
5.1
5.2
Classe 8 – Corrosivos
Além desses símbolos, também é utilizado aquele que indica que o produto ou
carga apresenta temperatura elevada:
Número de risco
Número da ONU
Número de risco
63 O segundo algarismo
representa o risco
Número da ONU
2783 subsidiário
Risco principal
Riscos subsidiários
X423
Número da ONU
(Identificador do produto)
2257
Daniel Beneventi
Significado dos números de risco
Algarismo Significado
7 Radioatividade
8 Corrosividade
Substância que reage perigosamente com água (utilizado como prefixo do código
X
numérico)
Observações:
1. O risco de violenta reação espontânea, representado pelo algarismo 9, inclui a possibilidade,
decorrente da natureza da substância, de um risco de explosão, desintegração ou reação de
polimerização, seguindo-se o desprendimento de quantidade considerável de calor ou de gases
inflamáveis e/ou tóxicos;
2. Quando o número de risco for precedido pela letra X, isso significa que não deve ser utilizada água
no produto, exceto com aprovação de um especialista;
3. A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco específico;
4. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um único
algarismo, este será seguido por zero.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos.
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2015.
Número
Significado
de risco
23 Gás inflamável
26 Gás tóxico
Líquido inflamável (23 °C PFg 60,5 °C), ou líquido ou sólido inflamável em estado
30 fundido com PFg > 60,5 °C, aquecido a uma temperatura igual ou superior a seu PFg,
ou líquido sujeito a autoaquecimento
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Número
Significado
de risco
X338 Líquido altamente inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água*
Líquido inflamável (23 °C PFg 60,5 °C), levemente tóxico ou líquido sujeito a
36
autoaquecimento, tóxico
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
X362
inflamáveis*
Líquido inflamável (23 °C PFg 60,5 °C), levemente corrosivo, ou líquido sujeito a
38
autoaquecimento, corrosivo
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
X382
inflamáveis*
X423 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
462 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X462 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases tóxicos*
Número
Significado
de risco
482 Sólido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X482 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases corrosivos*
623 Líquido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
638 Substância tóxica, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C), corrosiva
642 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Número
Significado
de risco
669 Substância altamente tóxica que pode conduzir espontaneamente à violenta reação
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
X80 Substância corrosiva ou levemente corrosiva, que reage perigosamente com água*
823 Líquido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Número
Significado
de risco
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23°C PFg 60,5 °C), que
X83
reage perigosamente com água*
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C PFg 60,5 °C), que
839
pode conduzir espontaneamente à violenta reação
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C), que
X839 pode conduzir espontaneamente à violenta reação e que reage perigosamente com
água*
842 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X886 Substância altamente corrosiva, tóxica, que reage perigosamente com água*
90 Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente; substâncias perigosas diversas
Posicionamento dos rótulos de risco e painéis de segurança para transporte de produtos perigosos.
33 33
1999 1999
33 33
1999 1999
33
1999
33
1999
33
1999
33
1999
33 30 339
1203 2709 2838
3 8
338 X333
4 4
3 8
1106 4 4
3051
3 8
99 99
9
3257 3257
9
99
3257 9
99
3257
99
9
3257
99
3257 9
99
3257
2. Você conhece alguém que trabalha com produtos perigosos? Essa pessoa já lhe
contou como é esse trabalho? Quais são os cuidados que ela deve ter? Registre
suas respostas nas linhas a seguir e compartilhe-as com o monitor e os colegas.
Símbolos de segurança
O manuseio, o transporte e o armazenamento de produtos requerem muito cuida-
do e, por isso, é necessário respeitar as características de cada um deles. Com o
objetivo de garantir mais qualidade ao trabalho e também para que não haja dano
aos produtos, as embalagens são identificadas com alguns símbolos, chamados de
“símbolos de segurança”. Conhecê-los é essencial para um trabalho seguro, pois,
como vimos no Caderno 1, esses símbolos indicam os cuidados e os procedimentos
que são necessários de acordo com o conteúdo de cada embalagem.
Vamos retomar alguns dos símbolos vistos na Unidade 4 do Caderno 1, para com-
preendê-los melhor.
Indica que a carga é frágil e deve ser manuseada com cuidado, para
evitar quebra do produto ou derramamento de seu conteúdo.
Símbolo Significado
É importante notar que algumas embalagens não exibem símbolos, mas frases ou
palavras, como: “Não vire”, “Manter em lugares secos”, “Cuidado, frágil”, “Empilhar
máximo de ____ caixas”, “Este lado para cima”.
Outras embalagens não possuem nenhuma simbologia, nem frase. Nessas situações,
é de suma importância identificar o conteúdo antes de realizar a movimentação e
o transporte, para que o produto seja manuseado com os cuidados necessários.
EM CASO DE INCÊNDIO
Não use o elevador
Atividade 1
L istando sinais
Reúna-se com três colegas. Elaborem uma lista com dez sinais ou avisos que vocês
lembram já terem visto em cada um dos locais informados a seguir e que estavam
relacionados a saúde, segurança e prevenção de acidentes.
10
Atividade 2
O que dizem as fotos?
© Charles C. Ebbets/Bettmann/Corbis/Latinstock
d) Em que lugar eles estão? Onde estão sentados? Quais elementos podem “com-
provar” suas hipóteses?
b) Essa é uma fotografia atual? Quais evidências podem “confirmar” sua hipótese?
3. Suponha que as fotografias sejam atuais. Com base nos conhecimentos que você
já tem, quais aspectos da legislação trabalhista brasileira estariam sendo desres-
peitados nas situações apresentadas?
Você sabia?
A Norma Regulamenta- As fotografias e suas histórias
dora nº 15 (NR 15) define
as atividades ou opera-
ções insalubres. Se quiser
A primeira fotografia é conhecida mundialmente. Trata-
saber mais, visite o site -se de Lunch atop a Skyscraper [Almoço no topo de um
do Ministério do Trabalho arranha-céu], fotografia mais famosa de Charles C.
e Emprego.
Disponível em: <http://portal.mte.
Ebbets. O registro é de 1932 e retrata trabalhadores da
gov.br/legislacao/normas-regula construção civil almoçando em condições de segurança
mentadoras-1.htm>. Acesso em:
20 mar. 2015. muito precárias, atualmente inadmissíveis. Do alto, eles
conseguiam avistar Nova Iorque (nos Estados Unidos da
América), que, na foto, está ao fundo.
Volte e observe a fotografia mais atentamente e veja que
os operários não usam cinto de segurança, nem capace-
te, o que mostra que qualquer queda poderia ser fatal.
Já a segunda fotografia retrata uma garota em linha de
produção da indústria têxtil Cheney Silk Mills em Man-
Insalubre: 1. Que não é sau-
dável. 2. Diz-se de local em
chester do Sul, em Connecticut, nos Estados Unidos.
que há agentes nocivos à
saúde ou em que se dá A fotografia foi tirada por Lewis Hine, em 1924. No
a exposição a estes acima dos começo do século XX (20), muitas crianças trabalhavam
limites de tolerância (cidade
insalubre; fábrica insalubre);
nas indústrias estadunidenses.
malsão. [...] 5. Que expõe o
trabalhador a agentes noci- Atualmente, o trabalho em condições perigosas ou in-
vos à saúde ou que propicia salubres é proibido ao menor de 18 anos pela legislação
esta exposição (condições de
trabalho insalubres). 6. Que trabalhista brasileira. Fora das áreas de risco à saúde e à
causa doença(s); nocivo, pre- segurança, são permitidos apenas os trabalhos técnicos
judicial à saúde (agentes in-
salubres).
ou administrativos. Ao menor de 16 anos, qualquer tipo
© Dicionário Aulete. de trabalho é proibido, salvo na condição de aprendiz,
<www.aulete.com.br>
que pode ser exercida a partir dos 14 anos.
Converse novamente com seus colegas e compare as ideias que vocês discutiram
com as informações sobre as histórias das fotografias. Em seguida, anotem a que
vocês atribuem a ocorrência dos acidentes de trabalho e qual o papel da legislação
para a prevenção de acidentes.
Quando um acidente acontece, é muito comum que a causa dele seja atribuída ao
descuido de alguém, ao local malcuidado ou a uma falha mecânica nos equipamentos.
Atividade 4
A cidentes de trabalho
1. Converse com um colega sobre as possíveis causas desse acidente e sobre como
ele poderia ter sido evitado. Escreva suas conclusões nas linhas a seguir.
Sinalização de segurança
A Norma Regulamentadora no 26 (NR 26) determina:
1 Proibido fumar
2. Informações de alerta
5 Alerta geral
12
13 Saída de emergência
14
15 Saída de emergência
16 Escada de emergência
23 Extintor de incêndio
24 Mangotinho
26 Hidrante de incêndio
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13434-2. Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
Método de
Classe e símbolo Tipo de material Exemplos Extintores
extinção
Água, espuma
Sólidos que Madeira, papel,
química e
queimam e tecido, borracha, Resfriamento
espuma
deixam resíduos carvão
mecânica
Quadros de
Elétricos que distribuição,
Gás carbônico,
estão ligados a equipamentos Abafamento
pó químico seco
uma rede elétrica elétricos, fios
sob tensão
Magnésio,
Metais zircônio, titânio, Pó químico seco
Abafamento
pirofóricos alumínio em pó, especial
antimônio
Césio, urânio,
Materiais
cobalto, tório, Acionar Corpo de Bombeiros 193
radioativos
rádio
Gordura animal e
Óleo de cozinha
óleo vegetal em
comercial e Abafamento Base alcalina
estado líquido ou
industrial
sólido
Fonte: SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE (SEST); SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO TRANSPORTE
(SENAT). Curso para operador de transporte de cargas. Brasília: Sest/Senat, 2011.
• óculos de segurança: sempre que houver algum risco de ferir os olhos com es-
tilhaços ou com grande luminosidade, deve-se utilizar esses óculos como proteção;
© homestudio/123RF
© Nikola Cvetanovski/123RF
• máscara respiradora: os trabalhadores devem utilizar essas máscaras nos locais
onde há grandes concentrações de poeira, gases e tintas;
© Paulo Savala
© Serghei Velusceac/123RF
Quanto às pessoas
Não bastam locais seguros e equipamentos adequados para que os acidentes não
ocorram. É fundamental que as pessoas estejam capacitadas, orientadas e aptas para
o desenvolvimento das funções que lhes competem.
Primeiro, todos os operadores de empilhadeira têm de ser submetidos a exames
médicos periódicos, atendendo às solicitações de exames complementares quando
necessário.
Em relação à aquisição, à utilização e à manutenção dos EPI, a NR 6 estabelece as
responsabilidades do empregado e do empregador:
Atividade 5
A nalisando a charge
Observe a charge e leia o texto a seguir, procurando estabelecer uma relação entre
os dois.
Clay Bennett/© 1999 The Christian Science Monitor (www.CSMonitor.com). Reprinted with permission.
TE XXX
SOMEN SX NORMA
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AUTOR
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SAÚD
E
2. Reúna-se com mais três colegas e compare sua resposta com as deles. Registrem
as conclusões do grupo.
Atividade 1
P revenindo acidentes
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Como evitar?
• Mantenha os pisos sempre limpos e livres de resíduos
para que as empilhadeiras possam ser operadas com
segurança.
• Trabalhe somente nas áreas destinadas à circulação de
empilhadeiras, conservando esses locais desobstruídos.
Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego e
aos avisos de precaução.
• Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre
a empilhadeira. Para maior segurança, mantenha de-
sobstruído o acesso para os pedais e nunca opere com
pés ou mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa.
Como evitar?
• Mantenha o local de operação livre do congestionamento de produtos, retirando
tudo o que não for necessário para a realização das tarefas.
• Se possível, utilize sistemas monitores de impacto, limitadores de velocidade e
para acesso sem chave, que ajudam a reduzir as avarias por impacto.
• Não use os garfos para empurrar cargas, pois isso pode danificar a carga e a
máquina. Existem acessórios específicos para puxar e empurrar cargas com
empilhadeiras.
• Nunca use a empilhadeira para empurrar ou rebocar outra. Caso ela pare de
funcionar de repente, avise imediatamente a pessoa encarregada pela manutenção.
• Tome cuidado ao baixar os garfos, pois pode haver algo embaixo deles.
• Não permita a permanência ou a passagem de pessoas sob ou sobre os garfos ou
em qualquer outro acessório instalado na torre de elevação da empilhadeira.
Como evitar?
• Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação da
empilhadeira.
• Para manter o equilíbrio, centralize a carga no palete e posicione os garfos junto
às extremidades laterais do palete. Isso facilita o deslocamento da máquina e pode
evitar desperdícios.
• Certifique-se de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois gar-
fos e nunca tente levantar cargas com apenas um deles. O equilíbrio e o balan-
ceamento da carga na empilhadeira são fundamentais.
• Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a
empilhadeira.
• Nunca permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da empilha-
deira. O único assento é o do operador.
Como evitar?
• Escolha corretamente os equipamentos, pois isso é vital para a eficiência e o
bom desempenho no trabalho com empilhadeiras, além de reduzir os custos de
manutenção.
• Substitua pneus gastos ou cortados que possam causar impactos capazes de aba-
lar a roda, os componentes do eixo, a carga e o operador.
• Lembre-se de que, diferentemente de um automóvel, as empilhadeiras não são
equipadas com molas de suspensão que amorteçam os movimentos.
Como evitar?
• Realize inspeções de rotina para que possa trabalhar sempre com garfos seguros.
• Ajuste os garfos para que haja contato entre a carga transportada e a empilhadei-
ra propriamente dita, mantendo a carga o mais estável possível.
• Mantenha os garfos o mais longe possível um do outro dentro das aberturas dos
paletes. Esse posicionamento é importantíssimo para o equilíbrio da carga.
• Antes de erguer uma carga, certifique-se de que os garfos estão sob toda a exten-
são dela. Antes de transportá-la, veja se ela está estável sobre os garfos.
Falha da transmissão
Uma causa muito comum de avarias é utilizar o pedal de aproximação ou de avan-
ço lento para descanso e apoio dos pés. Esse procedimento ocasiona falhas em
componentes importantes e pode contribuir para aumentar as despesas com avarias
na transmissão e a ocorrência de acidentes.
Como evitar?
Utilize o pedal de aproximação somente quando estiver se aproximando de uma
prateleira e quiser aplicar os freios sem aumentar a rotação do motor. Quando o
sistema hidráulico não estiver em uso, o pedal do freio (intermediário) pode ser
usado a fim de parar a empilhadeira.
Atividade 2
P esquisa sobre acidentes de trabalho
Notícia 1 Notícia 2
Local do acidente
Possíveis causas do
acidente
© Daniel Beneventi
Atividade 4
C onhecendo a ocupação
Atividade 5
O avanço tecnológico
2. Com ajuda do monitor, a classe deve ser organizada em quatro grupos. Cada um
deles deve debater uma das questões a seguir.
• Grupo 1: O desenvolvimento das tecnologias ajuda ou atrapalha os empregos?
• Grupo 2: “Não haverá melhorias enquanto apenas um pequeno grupo tiver acesso
a todos os meios possíveis de tecnologias em detrimento dos demais excluídos.”
Vocês concordam com essa afirmativa? Justifiquem a resposta.
Observe as charges a seguir e atribua um título a cada uma delas, justificando sua
Randy Glasbergen.
www.glasbergen.com
Você sabe a diferença entre atacado e varejo? Escreva o que sabe a respeito de cada
um deles nas linhas a seguir.
Atacado:
Varejo:
Visite duas empresas, uma do setor atacadista e outra do setor varejista, e entrevis-
te um operador de empilhadeira em cada uma delas. Antes disso, organize um
roteiro de perguntas com o objetivo de descobrir as diferenças e as semelhanças
dessas empresas em relação a:
• capacidade de transporte de cargas das empilhadeiras utilizadas;
• número de operadores e de empilhadeiras que existem na empresa;
• atividades diárias desenvolvidas pelos operadores;
• outros profissionais que frequentam o local de trabalho.
Feitas as entrevistas, registre como funciona cada setor e, depois, as semelhanças e
as diferenças encontradas.
Características do setor atacadista:
Semelhanças:
Diferenças:
Jeitos de falar
Precisamos constantemente refletir sobre nossas atitudes, formas de agir e de nos
relacionarmos no trabalho, pois elas podem fazer muita diferença no ambiente
profissional. Manter uma boa comunicação pode ajudá-lo a ser mais autoconfiante,
a estabelecer uma boa relação com colegas, empregadores e clientes, se for o caso.
Assim, da mesma forma que você se mantém atento às suas atividades no que diz
respeito a operar a empilhadeira, precisa também tomar alguns cuidados na forma
como se comunica. A cordialidade, a gentileza e o respeito no trato com todos
tornam o ambiente de trabalho mais agradável e amistoso.
Tem palavra
tem palavra
que não é de dizer
nem por bem
nem por mal
tem palavra
© Vilma Slomp
que não se conta
nem prum animal
tem palavra
louca pra ser dita
feia bonita
e não se fala
tem palavra
pra quem não diz
pra quem não cala
pra quem tem palavra
tem palavra
que a gente tem
e na hora H
falta
RUIZ, Alice. Tem palavra. Disponível em: <http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/
discografia/paralelas/tem_palavra.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015
2. A autora diz que há palavra que não se conta nem para um animal. Como você
entendeu esses versos?
3. Como você interpreta o seguinte trecho: “tem palavra que a gente tem e na hora
H falta”? Você já se sentiu assim, sem palavra? Em que situação?
4. Você já se arrependeu por ter dito algo sem pensar? O que você considera que
lhe faltou nessa situação?
Atividade 3
R efinando o olhar
Leia a crônica “Vista cansada”, de Otto Lara Resende, e depois responda às questões.
Vista cansada
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira
vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar
pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem
não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha
acabado como acabou. Fugiu enquanto pôde do desespero que o roía
– e daquele tiro brutal.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe
perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De
tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a
fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre,
pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe
passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro
cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima
ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que
morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito,
pode ser que também ninguém desse por sua ausência. O hábito suja
os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente,
coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos
para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira
vez o que, de tão visto, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio
filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas.
Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala
no coração o monstro da indiferença.
RESENDE, Otto Lara. Vista cansada. Folha de S. Paulo, 23 fev. 1992. Opinião,
p. 1-2. © by herdeiros de Otto Lara Resende
© Luciana Whitaker/Folhapress © by herdeiros de Otto Lara Resende
3. Você acha que é comum as pessoas não se conhecerem, mesmo depois de convi-
verem por muito tempo, como no texto?
4. Reflita sobre como você tem agido ao conversar com sua família, amigos e
colegas. Costuma olhar as pessoas nos olhos? Fica atento à conversa? Costuma
ser gentil e solícito? Ou age com indiferença?
6. Em grupo, discutam quais atitudes todos devem ter no dia a dia, não apenas no
ambiente de trabalho.
7. Quantas vezes você ouviu falar ou teve de conviver com pessoas grosseiras que se
sentem superiores às demais? É horrível, não é mesmo? Em grupo, compartilhem
experiências nas quais vivenciaram ou presenciaram situações como essa. Depois,
listem as atitudes que, segundo o grupo, favorecem as boas relações, considerando
que no ambiente de trabalho várias pessoas convivem e o trabalho de uma depende
e interfere na atividade da outra. Ao final, compartilhem com o monitor e com a
classe a lista de atitudes que favorecem as boas relações elaborada pelo grupo.
Atividade 4
U ma imagem vale mais do que mil palavras?
Jean-François Millet. As respigadeiras, 1857. Óleo sobre tela, 83,5 cm × 110 cm.
g) Segundo o dito popular, “uma imagem vale mais que mil palavras”. Você con-
corda com isso? A análise da obra lhe ajuda a responder a essa questão?
Atividade 1
R evisite seus conhecimentos
Analise a última coluna da tabela com atenção. Ainda há coisas que você considera
necessário aprender? Isso é normal e você não deve desanimar, pois o conhecimen-
to é um processo contínuo. Por mais que conheçamos algo, sempre há novas con-
cepções para aprendermos.
Agora, procure elaborar um planejamento das suas próximas ações para dar sequên-
cia à construção da sua formação e da sua carreira. Por exemplo:
• continuar a estudar;
• procurar novo curso de aperfeiçoamento na área;
• ler revistas ou livros especializados;
• procurar na internet mais informações sobre temas relacionados à ocupação de
operador de empilhadeira.
www.viarapida.sp.gov.br