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OS 7 PILARES DO
APRENDIZADO
Usando a ciência para aprender mais e melhor
introdução
T odo mundo quer aprender melhor e mais
rápido. Seja para melhorar o desempenho em
escolas e faculdades, passar em concursos e
certificações, aprender novas línguas ou dominar
hobbies: aprender melhor traz resultado direto
em nossas vidas.
“Grande parte dos
resultados vem O problema é que parecemos estar fadados a
depender de escolas, cursos e materiais cada vez
dos métodos e mais caros a fim de aprender melhor. Afinal de
das técnicas de contas, todo mundo estuda da mesma maneira e
o que vai diferenciar os resultados é a qualidade
estudo.””
estudo. dos materiais de sua preparação, certo?
Exceto um, desde 2011, escrevo em um portal sobre estilo de vida e sucesso chamado
Estrategistas, onde compartilho o conhecimento que tem funcionado na minha vida e na vida de
mentores. No final de 2012, em uma conversa com Eduardo, com quem eu fundei o Estrategistas,
durante o evento TEDxRecifeAntigo, algo clicou na minha cabeça.
Nossa comunidade não para de crescer e as pessoas estão aplicando as técnicas do Aprendizado
Acelerado nas mais diversas áreas e obtendo resultados reais. Desde faculdades, escolas,
concursos até aprendizado de línguas, de música e hobbies como o pôquer. Essa semana até
recebi a excelente notícia que Fábio, um de nossos leitores assíduos, foi aprovado em engenharia
na terceira melhor faculdade do país! Um email que fez meu dia.
Um grande abraço,
Paulo Ribeiro
A ARQUITETURA DA MENTE:
COMO O CONHECIMENTO É ARMAZENADO
O modelo do multiarmazenamento,
também conhecido como modelo modal ou
multimemória, foi apresentado pela primeira
vez em 1968 por Richard Atkinson e Richard
Shiffrin . Ele propõe que possuímos não um,
mas alguns tipos de memória, que são
diferentes em termos de duração e
capacidade de armazenamento de
informações.
Não existe um equivalente direto para a memória sensorial, mas digamos que haja um
termômetro medindo a temperatura da sala conectado ao computador. O espaço em que as
informações obtidas pelo termômetro são convertidos em sinais elétricos e enviadas à
maquina seria o equivalente à memória sensorial.
termos
classe tipo relacionados funções exemplos
Para qualquer situação
- Habilidades no ambiente, você precisa - Saber como nadar
Procedual Conhecimento - Análise de tarefas - O que fazer quando se tem febre
desenvolver uma série de
Procedual - Conhecimento - Como trocar uma lâmpada.
respostas, a fim de
Condicional alcançar seus objetivos
- Churrasco é feito
- Proposições Permite que unidades
Ideias com carne.
- Sujeito e Predicado de informações sejam
- O Brasil é um país
- Fatos armazenadas como
em desenvolvimento.
relacionamento entre
- Recife é a capital
entidades discretas.
de Pernambuco.
termos
classe tipo relacionados funções exemplos
Ideias não estão isoladas, - Todos os países têm povos,
mas organizadas em leis, dinheiro, capitais etc.
torno de estruturas - Qualquer ferramenta usada
- Conceitos
Schemas abstratas de alto nível, para envio e recebimento
- Abstrações
que fornecem uma de mensagem é um meio
- Visão geral
estrutura para de comunicação. Como
armazenamentodos fatos. celulares e pombos correios.
Declarativo
- O que acontece com o
- Solução de Ideias e schemas são
motor se eu demorar para
Modelos problemas usados para simular
passar marcha?
Mentais - Pensamento diferentes possibilidades,
- O que pode acontecer
hipotético a fim de se resolver
quando o gelo dos
problemas.
pólos derreterem?
Visible learning and the Science of How We Learn, John Hattie and Gregory Yates.
?
mais ligado à pergunta ‘como?’). Um problema
comum que atrapalha o aprendizado, como
veremos, é o estudante reter um tipo
inadequada de conhecimento.
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Licenciado para Joelson Fernandes de Oliveira, E-mail: joelson.nat@hotmail.com, CPF: 02996926129
O aprendizado dessa área é tipicamente não verbal. Você não consegue falar a uma pessoa
que nunca cozinhou qual é exatamente o ponto em que um peru está pronto para sair do
forno. A habilidade de reconhecimento sensorial depende da estimulação progressiva do
estímulo (tocar na água cada vez mais quente) com o feedback correspondente (água boa,
morna, quente, perigosa).
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S trings, também conhecidas como ordenamento serial ou associações, são informações
guardadas de modo breve, com um ponto de começo e um pequeno fluxo de dados. A
habilidade de guardar informações na sequência correta é essencial para sobrevivência e, ao
longo da vida, adquirimos centenas de milhares de associações, como exemplificado acima.
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Primeiro, repetição em massa não é a melhor maneira de garantir que a memória seja
duradoura. A comunidade científica já tem uma boa ideia de como as informações são
esquecidas e a que velocidade. Com um modelo matemático com base nesses estudos, há
aplicativos que te ajudam a prever quando você vai esquecer as coisas e te auxiliam a revisar.
E
ssa prática de repetir a associação de
modo espaçado no tempo (para atingir a
memória quando ela está prestes a ser
esquecida) consiste o sistema de repetição
espaçada, o qual discutiremos com
profundidade no capítulo 7.
Para aprendermos ideias, precisamos ser expostos a informações factuais. Não importa se
nos é dada de modo verbal ou escrito, mas é importante que se respeite o limite de atenção,
já que o foco é requerido. O quanto você pode processar é uma função do modo como você
vai processar: o fator de conexão é relevante aqui.
Modelos Mentais:
executando realidades virtuais.
P
or outro lado, pessoas diferentes
possuem modelos mentais com refinamentos
diferentes sobre o mesmo assunto. Enquanto
“Pessoas diferentes para crianças, carros são pequenos
possuem modelos brinquedos, para um cidadão mediano é algo
mentais com em que colocamos gasolina e que responde se
movendo quando aceleramos. Já para um
refinamentos mecânico, é um sistema complexo composto
diferentes sobre o pela interação de outros sistemas separados:
mesmo assunto” hidráulico, mecânico, elétrico, daí em diante.
Conhecimento Procedural
Como o nome sugere, conhecimento
procedural é a habilidade de realizar algum
procedimento. Por exemplo, uma pessoa que
nunca trocou um pneu de carro mas já leu a
respeito não tem o conhecimento procedural,
mas um conjunto de instruções. Se ela for
trocar um pneu sozinha, é bem provável que
se machuque. O conhecimento procedural
vem da experiência de primeira mão em
realizar alguma coisa.
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A
s pessoas entendem a importância de ter uma base bem feita, mas parecem ser
incapazes de determinar o quão importante é. Normalmente só levam em consideração
quando a ausência da base está incapacitando o aprendizado; não conseguem imaginar o
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Afinal de contas, com base no que sabemos, realizamos julgamentos a respeito da
relevância de novos fatores durante o momento do estudo. No entanto, não ter o
conhecimento necessário, ou tê-lo de modo deficiente, pode se provar desastroso.
Estudaremos como contornar esses casos a seguir, começando por como ativar o
conhecimento prévio caso você já o tenha.
Como Ativar e
Acelerar o Aprendizado
Mesmo que tenhamos o adequado
conhecimento de base, nem sempre o
ativamos como deveríamos ou quando
precisamos. Por exemplo, em um famoso
estudo feito por Gyck e Holoyakem 1980,
estudantes de faculdade foram apresentados a
dois conjuntos de problemas para serem
resolvidos aplicando o conceito de
convergência. Mesmo sabendo a solução para
o primeiro problema, os estudantes não
aplicavam o princípio automaticamente para a
segunda situação. Contudo, quando foram
solicitados para pensar como o segundo
problema se relacionava com o primeiro, 80%
dos estudantes foram capazes de resolvê-lo.
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D urante o processo do estudo, se perguntar o porquê de algo ser verdadeiro ou
inesperado, se for o caso, foi o modo como os experimentadores conseguiram que adultos
lembrassem mais fatos de parágrafos estudados.
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E
sse efeito ocorreu mesmo com os estudantes sendo apresentados às situações no
mesmo dia, com menos de uma hora de diferença. O modo de resolver estava ali, só não
havia sido ativado. É algo que faz você se perguntar: "Quantos problemas eu conseguiria
resolver se ativasse o conhecimento que já tenho? Obtido dois anos atrás, ou em outra
disciplina, ou em um livro perdido que li em algum lugar?". Seu conhecimento está ali, só
precisa ser usado. A pergunta é: como ativá-lo?
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N o caso de provas discursivas, quando você estará respondendo por extenso aos
questionamentos, o requerimento é ainda maior: é preciso um domínio no nível conceitual
e, caso sejam contextualizadas, no de aplicação.
É essencial saber qual o seu nível de
conhecimento nos tópicos de base para julgar
se será preciso reforçá-lo ou não. Ter um tipo
de conhecimento e precisa de outro pode ser
igualmente um problema. É o perigo de achar
que sabe sem saber.
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Para lidar com isso, uma boa estratégia:
2 Faça uma lista de tudo o que é preciso saber junto com o respectivo nível
requerido (Conceitual? Factual? Procedural?).
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C laro, você não precisa realizar o procedimento acima de modo detalhado para tudo que
quiser aprender (embora esse seja cenário ideal). Se você está na faculdade estudando
Fisiologia 3 é porque foi aprovado nos pré-requisitos existentes, então se assume que você
tem tem o estudo prévio preciso. Você encontrará o método acima mais útil quando sair de
sua área direta. Por exemplo, um estudante de serviço social que precisa estudar uma
disciplina de estatística (e há anos não estuda matemática).
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T anto que a equipe de pesquisa RandSpiro em 1989 descobriu que muitos estudantes de
medicina possuem uma informação incorreta sobre uma potencial causa de falha cardíaca
que pode ser rastreada à distinção deficiente entre esses dois tipos de músculos.
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O Impacto de Organizar o Conhecimento da Maneira Correta
Se o conhecimento prévio é um fator relevante ao aprendizado pois determina a base sobre
a qual se absorve novos conteúdos, a maneira como organizamos esse conhecimento
prévio e o novo está relacionada à facilidade com que aprendemos. O cérebro humano
anseia por padrões e sentidos em todo tipo de informação que encontra; ele evoluiu para
isso.
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S e manipulamos a informação de modo a ficar mais similar ao nosso "formato padrão",
temos muito mais chance de lembrar o que desejamos. Ou seja, a forma como organizamos,
caracterizamos e conectamos os fatos entre si influencia diretamente nossa taxa de
aprendizado e memorização.
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R esultado? O grupo que recebeu as informações que possuíam alguma relação
significativa entre si teve uma taxa de memorização muito maior. Olhando mais de perto,
vemos o resultado como a diferença entre tentar memorizar fatos como strings, e fatos
relacionados, como schemas.
O Que Fazemos (de errado)
No Automático.
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N o modo automático, terminamos por juntar os fatos em contiguidade temporal (uma
coisa depois da outra em termos de quando aconteceram) porque, de algum modo, isso é
intuitivo para gerar relações de causa e consequência (apertou o interruptor, a luz apagou).
Contudo, isso nos causa bastante dor de cabeça quando fazemos de modo impensado.
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U m estudo clássico feito pelo conhecido Anders Ericsson e sua equipe em 1980
(falaremos mais dele no capítulo 7) demonstra isso, ainda que numa escala menor. Ele
documentou como alguns estudantes de faculdade com memórias normais puderam
desenvolver a habilidade incríveis de memorizar longas sequências de dígitos ao organizar
o que estavam aprendendo em uma estrutura hierárquica de vários níveis.
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O utro estudo com resultados impressionantes sobre o poder da organização adequada
foi feito por Gordon Bower e sua equipe em 1969. Ao receberem uma lista de minerais a ser
memorizada, os estudantes aos quais os itens foram fornecidos em hierarquia (metais versus
pedras como categorias, e subcategorias dentro delas) tiveram resultados de 60 a 350%
melhores do que aqueles com apenas a lista de minerais.
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Diferenças Entre O Modo de Um Expert e de Um Principiante
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N a figura C, vemos uma hierarquia clara, de modo que é fácil entender como os pontos
se relacionam. Já a figura D, embora possa parecer o mais aleatório de todos os quadros, é
na realidade o mais poderoso: o fato de tudo estar conectado fornece ao expert a
possibilidade de usar múltiplas organizações, adequando-se à situação e usando o
conteúdo de modo mais eficiente.
Dois grandes fatores chamam
atenção: a quantidade e a densidade
de conexões. Na hora de estudar,
podemos conscientemente fazer
uso de procedimentos que nos
permitam, como iniciantes na área,
desenvolver mais rapidamente esse
tipo de organização e, por
conseguinte, obter resultados mais
rápidos no aprendizado.
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E les já descobriram que certos modos de agrupar os pensadores são melhores do que
outros (que são melhores do que estudar sem organização). O que eles podem fazer para
abordar o tema como experts e acelerar o aprendizado? Eles poderiam começar analisando
fatores históricos e geopolíticos dos países envolvidos durante o período do Iluminismo.
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A Motivação e o Aprendizado
"Motivação faz referência ao investimento pessoal que um indivíduo tem em buscar um
estado ou objetivo desejado" Martin Maehre Heather Meyer, 1997. No contexto do
aprendizado, a motivação influencia a direção, a intensidade, a persistência e a qualidade
dos comportamentos de aprendizado nos quais os estudantes se engajam.
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C omo estavam economicamente? Qual era o estado geral da população, havia guerras
externas, guerras civis? O que levou certos pensadores a se revoltarem especificamente
contra religiões, as crenças predominantes eram opressoras? Os pensadores focados em
ciência viviam em países com mais recursos a serem destinados a pesquisas?
S
inalizar, como a palavra sugere, é dar
alguma forma de indicação que você está
realizando determinada atividade, para si
mesmo e para os outros. Por exemplo, um
adolescente pode passar a tarde inteira na
internet, navegando a esmo e se distraindo nas
redes sociais, mas quando os pais passam pelo
corredor para checar seu quarto, ele fecha
tudo e abre os livros. Desse modo, ele sinaliza
para os pais que está estudando sem
realmente fazê-lo.
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N ão se tratar de repetir para si mesmo que é possível ou que aquilo vai dar certo. Não,
você não é bobo o suficiente para acreditar em algo só porque é repetido várias vezes.
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O ponto é que a motivação para aprender não acontece se o estudante não possui uma
expectativa de resultado positivo, ou seja, se ele não acredita que é possível conseguir o que
deseja, como explicado por Charles Carvere Michael Scheierem 1998.
A CAIXA DE FERRAMENTAS
DO AUTODIDATA
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(quem já estudou algo por conta própria sabe o que é isso).
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A diferença é que em cursinhos caros e escolas famosas você transfere a responsabilidade
do aprendizado e, por conseguinte, da aprovação para terceiros. Desse modo, você fica livre
do resultado: se não passar, não foi culpa sua certo? Você estava frequentando os melhores
cursos da cidade!
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A informação está mais disponível do que no século passado. Até então, o que você queria
estava a um livro de distância: entrávamos na livraria, pagávamos e saíamos de lá com um
livro sobre determinado assunto. Hoje? É ridiculamente diferente: você tem acesso a
dezenas de livros, áudios, palestras e artigos a um clique de distância!
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N ormalmente somos muito ruins em criar hábitos de modo consciente; a popularidade de
resoluções de ano novo que envolvem voltar para academia ou manter uma dieta
demonstram isso. A questão é que não entendemos como criar hábitos, de modo que
estamos fadados a falhar. A formação de hábitos retém um interessante grande da
psicologia, com dezenas de estudos sendo feitos por ano na área.
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F orça de vontade, ou seja, agir contra os próprios impulsos e instintos, é uma habilidade
bem recente em termos evolutivos. Afinal de contas, servia muito bem a nossos
antepassados cavernosos fazer o que o corpo queria, uma vez que ele tinha evoluído com o
propósito de continuar vivo: comer o que desejasse, dormir muito para conservar energia,
etc.
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E quanto mais planejamento e processamento de informações você fizer, mais os recursos
vão sendo utilizados, diminuindo seu "combustível do autocontrole". Fazer várias coisas ao
mesmo tempo, portanto, vai literalmente diminuir suas chances de fazer o que se propôs.
Você não consegue se forçar a fazer muita coisa a que não está acostumado.
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Os 4 Passos Para Criar Qualquer Hábito
Há um corpo de estudos na psicologia envolvendo a formação de hábitos e
comportamentos semi-automáticos. A ideia básica é que, ao ser exposto à mesma rotina
várias vezes, nós aprendemos como realizar aquela atividade e não precisamos mais prestar
atenção consciente para aquilo, podemos "desligar" a atenção.
A adaptação do cérebro ao longo da
evolução humana é interessante: conforme
fomos requerendo a execução de tarefas cada
vez mais complexas, outras áreas foram sendo
desenvolvidas como camadas ao cérebro
anterior. Isso fez com que as áreas mais
externas sejam mais recentes em termos
evolutivos, lidando com demandas do homem
"moderno", como pensamento estratégico e
predições, enquanto as áreas internas são
responsáveis por funções mais primitivas.
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os ratos começavam a caminhar em busca da alimentação que estava escondida ao final do
corredor. Analisando o cérebro dos ratos enquanto eles seguiam no processo, os cientistas
notaram como a atividade cerebral diminuía com o tempo, indicando uma automatização
do processo. Observe a figura abaixo:
CLIQUE SEGUNDA
OPÇÃO
PRIMEIRA CHOCOLATE
OPÇÃO
Gráfico representando a atividade cerebral do rato no experimento, extraído do livro O Poder do Hábito, Charles Duhigg
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A o longo do tempo, conforme o hábito vai se formando com a repetição da rotina, a
atividade geral diminui durante a execução, embora os picos nos extremos continuem. Eles
equivalem ao momento em que o cérebro do rato identifica que a rotina referente ao hábito
deve ser executada, o gatilho, e o momento em que o rato encontra a recompensa.
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U m excelente livro para quem quer se aprofundar no assunto é o "O Poder do Hábito", do
Charles Duhigg. Bem escrito, cuidadosamente documentado, o livro é ideal para quem quer
entender mais sobre criação de hábitos e como eles influenciam não só nossa vida pessoa,
mas também companhias e a sociedade como um todo.
Se seu interesse está na criação de hábitos em si, segue um conjunto de quatro passos a
serem seguidos para ser mais efetivo formando essas rotinas.
Identifique a Rotina
Como vimos, a atividade cerebral diminui
quando você começa a executar seu hábito
em si, embora os dois picos permaneçam:
aquela referente ao gatilho, à deixa que
sinaliza o começo do hábito e a
correspondente à recompensa. Esse é o loop
do hábito: gatilho ou deixa -> rotina ->
recompensa.
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O u colocar uma grande mensagem como papel de fundo da tela. Já barreiras que viriam
atrapalhar com o estabelecimento do hábito? Deixar o navegador aberto no facebook.
Checar o smartphone e todas notificações correspondentes (que te levam à terra do nunca
e só trazem de volta quando você está atrasado).
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N a hora do almoço? Ao chegar em casa, depois de brincar com as crianças? Seja bem
específico naquilo que você quer. Não simplesmente "estudar todo dia", mas estudar duas
horas após acordar. E garanta que você não está inserindo duas rotinas diferentes de uma
vez. Por exemplo, se você quer estudar logo após acordar, digamos, das 6h às 8h, sem ter o
costume de sair cedo da cama, você na realidade está tentando dois hábitos: acordar cedo e
estudar. Tenha certeza de que isolou uma rotina desejada que seja simples. Um hábito de
cada vez aumenta suas chances de sucesso.
Experimente com as Recompensas
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Tenha um plano
Esse ponto pode parecer simples, mas é de uma eficácia ridícula. O que você vai fazer
quando encontrar com uma dificuldade?
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movimentos das pernas ou desenvolverem coágulos sanguíneos.
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S e você quer ter sucesso formando hábitos, planeje sua falha. A situação anterior, da festa
de aniversário? Você poderia ter barras de proteína na bolsa, se tivesse planejado melhor a
criação do regime alimentar. Um ponto simples, mas que pode fazer a diferença entre
sucesso ou fracasso em uma nova dieta.
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N o campo do aprendizado, isso pode assumir conotações extremamente úteis. Uma vez
que pesquisei e refinei meus métodos, desenvolvi sistemas para tudo, algo que eu executo
sempre que encontro os inputs necessários e desejo obter os outputs, os resultados. Eu
tenho sistemas para: ler e extrair o máximo de livros, capturar conteúdo de aulas, pesquisar
material de estudo e vários outros. Você está tendo acesso a alguns dos meus melhores
sistemas nesse livro: pode começar a usá-los do jeito que estão e ir refinando ao longo do
tempo para continuar obtendo resultados, mas adaptando-se a seu cenário
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A creditar que você pode aprender com os erros e ficar melhor com prática, ou seja, ter o
mindset do crescimento, leva as pessoas a ter uma melhor taxa de sucesso pós-erro, como
comprovam estudos na área.
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partir de seus próprios erros do que outras, analisando como as crenças delas (estado
mental) tinha algo a ver com isso.
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estão prestando atenção como errara. O resultado: as pessoas com mindset de crescimento
foram significantemente melhores em aprender com os próprios erros. Elas produziram
sinais do Pe (positividade do erro) muito maiores do que aqueles com o mindset fixo (3 vezes
maior). E esse aumento na amplitude do Pe correlacionou bem com a melhoria na
performance, ou seja, prestar atenção no motivo do erro estava levando as pessoas a
aprender com eles, se elas tinham a mentalidade certa.
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E m uma aula, por exemplo, o professor pode falar de como as baterias requerem um polo
positivo, um negativo e eletrólitos entre eles. Para um novato, essa frase aparentemente
simples gera três itens que precisam ser mantidos na memória de trabalho de modo a serem
processados.
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É possível separar as fontes de carga cognitiva referentes a qualquer tarefa de aprendizado
em internas e externas. Carga cognitiva externa se refere à carga imposta pelas condições de
aprendizagem e pelo contexto instrucional em si, mas que é irrelevante ao aprendizado.
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P or exemplo, estudar a teoria atômica atual, sem conhecimento básico de física quântica,
é algo naturalmente estressante, em termos cognitivos, uma vez que os temas estão
consideravelmente conectados. Toda essa teoria é interessante, pois nos ajuda a entender o
que passamos quando "travamos" ao tentarmos estudar, mas o verdadeiro valor surge
quando sabemos o que fazer nesses momentos.
Por isso, segue um checklist simples de
fatores para você checar sempre que se sentir
travado durante o estudo. Eles estão
organizados do mais simples ao mais
trabalhoso de corrigir.
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* Instrução ruim ou material fraco
O ideal, quando for estudar, é ter várias fontes diferentes de material para comparação. Com
as diferentes abordagens somadas, é muito menos provável de você travar graças a um
material ruim.
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* Uso de estratégias mentais deficientes
Utilizar estratégias de estudo deficientes podem te fazer travar. Neste livro, você está sendo
exposto a várias estratégias e técnicas de qualidade, então terá maiores chances de resolver
esse ponto que um estudante mediano.
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PARA RELEMBRAR E
POR EM PRÁTICA
- No final do dia, todas as pessoas aprendem - Além de formar hábitos, que uma vez
por conta própria. Mesmo com professores e criados requerem pouco esforço cerebral,
escolas, o ambiente não pode forçar o criação de sistemas é outra maneira de
conhecimento na cabeça de ninguém. contornar nosso limite natural da força de
- Uma vez que você olha para além dos vontade.
estigmas sociais enxerga que é possível fazer - Ter a mentalidade certa importa bastante e
muita coisa sozinho e que o autodidatismo causa impactos reais no aprendizado. O
está ao alcance de qualquer um. cultivo do mindset de crescimento ajuda no
- A ciência aponta para a descoberta que força aprendizado a partir de erros.
de vontade não é algo infinito; você não pode - A sobrecarga cognitiva é um problema real e
ser forçar a realizar atividades para sempre. uma das grandes barreiras a ser superada no
- Para o autodidata, formar hábitos é uma das aprendizado de qualidade. A boa notícia é que
principais base para o sucesso. Afinal de é possível adotar um sistema para tratá-la.
contas, não há pressão externa para que ele - Na ordem de fatores externos a fatores
faça o que é necessário para alcançar o que internos, o checklist a verificar ao se encontrar
deseja. "travado" em um assunto: condições do
- O processo de criação de hábitos é simples, ambiente de estudo, qualidade da instrução e
composto de identificação da rotina, do material,foco excessivo na avaliação,
experimentação com as recompensas, desenvolvimento de expectativas irreais, uso
isolamento de deixas e possíveis barreiras e de estratégias mentais deficientes e baixos
criação de um plano. níveis de conhecimento de base.
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CAPÍTULO 04
A ARTE DE ESTUDAR O
PROBLEMA CERTO
110
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P or exemplo, sempre estudamos da maneira como aprendemos de professores, pais e
colegas ao longo da vida escolar; nunca paramos para pensar se havia um jeito melhor, se
estávamos engajados na melhor maneira possível de estudar (até agora). Se algo precisa ser
feito, é bom descobrir a melhor maneira existente para fazer aquilo; caso contrário, você está
perdendo tempo e energia em algo que poderia ser feito de um modo mais eficiente.
Esse pensamento cortante de eficiência
pode ser trazido ao aprendizado. Afinal, usar a
melhor técnica conhecida pelo homem no
problema errado ou ser extremamente
“Se algo precisa ineficiente trabalhando no problema certo não
são meios produtivos.Parte da aceleração do
ser feito, é bom aprendizado que você vai extrair desse livro
descobrir a vem da compreensão do processo e das
melhor maneira técnicas de estudo e parte se dará por essa
mentalidade que você desenvolverá de buscar
existente para
o problema certo.
fazer aquilo.” Vejamos um problema comum; digamos,
aprendizado de línguas. Você quer melhorar
seu inglês para ser capaz de compreender
materiais escritos, de modo a estudar para a
faculdade. O que você faz? Não precisa pensar
muito a respeito: se matricula em uma escola
de línguas, gasta milhares de reais e alguns
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maximizar os resultados. Não importa o que você deseja aprender, esse processo se aplica e
vai te trazer bons resultados.
Referências
A primeira técnica para modular seu tópico de
estudo é fazendo uso de referências. Você irá
“A primeira técnica fazer uso do conhecimento existente para
para modular seu entender como as partes funcionam. O
tópico de estudo segredo aqui é fazer uso de duas frentes:
materiais populares e materiais "estilo
é fazendo uso de manual".
referências.” Ao pegar um livro popular, é fácil perceber
que eles são 'mastigados' para facilitar a
compreensão de quem está lendo, já que os
autores assumem a falta de uma base boa.
Esses livros normalmente omitem detalhes
técnicos ou cansativos, passando apenas uma
visão geral do assunto.
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J á os manuais ou livros-referência, costumam ser bem detalhados e até cansativos de ler
de capa a capa, funcionando melhor como referência para busca de algo mais técnico.
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J á o índice do segundo tipo de livro traria muito mais informações do que a simples
compreensão. Ele mergulharia nos costumes de cada época, informações geográficas,
interação com povos vizinhos, todas as figuras históricas relevantes, etc.
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E ssa técnica vai além da modulação apenas, já que você pode levantar informação sobre
tudo: os melhores materiais, os erros mais comuns, as maiores dificuldades, sites, revistas,
blogs... tudo. Para entrevistar, no entanto, você tem que encontrar a pessoa certa.
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C om essa linha de questionamentos, você vai ter descoberto como o entrevistado
aprendeu, como ele modulou o conteúdo e o que fez para abordar cada subparte.
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O utro exemplo de (falta de) relação com direta com o resultado: o caso de aprender a
jogar futebol. Há algum tempo recebi email de um leitor perguntando como aplicar essas
técnicas para acelerar o aprendizado de futebol.
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aprendizado do aluno; o que é bom se o professor for excelente (como Michel era), mas não
é uma boa prática para desenvolver para a vida em geral.
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S abe quantas aberturas existem? Pelo menos 1327 (que foram nomeadas)! Dá para
imaginar o progresso lento nesse cenário?
A CAPTURA EFICIENTE
DO CONHECIMENTO
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Erro Comum Ao Fazer Anotações
O erro mais comum de longe dos estudantes é criar transcrições da aula em seus cadernos.
Anotar tudo o que o professor fez e disse. Hoje em dia informação está a um clique de
acesso: você pode conseguir vídeo-aulas, livros e apresentações em qualquer tópico com
facilidade na web, então seu foco primário não deve ser esse na sala de aula.
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letra. Você pensa sobre a palavra em si ao invés de apenas fazer uma busca visual por alguma
letra nela. Além disso, envolve também outras áreas do cérebro,principalmente a que lida
com sensações, o que faz a memorização ser mais eficiente.
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Duas Técnicas Para Melhorar Suas Anotações
Como vimos no capítulo dois, é essencial que você conecte novas informações ao que você
já sabe; você precisa trazer o conteúdo para sua realidade. Durante a tomada de notas, você
pode engajar com o conteúdo e fazer isso muito bem de duas maneiras: comprimindo o
conteúdo e tornando ele pessoal.
1. Comprima a informação
A ideia por trás da compressão é entender
como o que está sendo ensinado durante a
aula funciona. Uma vez que o cérebro é
geralmente ruim para memorizar informações
sem sentido (strings aleatórias, pura
associação), o processo melhora quando
atribuímos significado aos dados que estamos
tratando.
A palavra dedução tem um carma ruim entre
os estudantes; a maioria acha que é coisa de
matemático.
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M as saber o processo de dedução de alguns procedimentos (entender o que está por trás
das coisas) é útil, porque aprender a deduzir é quase sempre mais fácil do que memorizar o
resultado do processo em si. Um exemplo simples – tente memorizar a sequência aleatória
de caracteres abaixo.
b10C1d8F3g6H5j4K7l2M9n
Fácil, difícil?
E se eu dissesse: consoantes de “b” a “n”
alternando entre maiúscula e minúscula,
intercaladas com os números pares de 10 a 2 e
ímpares de 1 a 9, com um par entre minúscula
e maiúscula e um ímpar entre maiúscula e
minúscula.
b10C1d8F3g6H5j4K7l2M9n
Só o fato de você enxergar a informação de
outro modo já a perspectiva, por isso foco em
entender o processo da informação te poupa
muito. Então, para comprimir o processo,
apenas memorize o que você não
consegue/pode deduzir.
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Q uer um exemplo? Todo mundo teve que estudar trigonometria no Ensino Médio e, por
ser alguém com experiência como professor, eu sei que a maior reclamação durante as aulas
é "a quantidade de fórmulas (relações trigonométricas) a decorar". Todavia, você não precisa
memorizá-las. A maior parte dessas relações vem de outras mais básicas, por matemática
muito simples (divisão, multiplicação). Aprender o caminho é mais eficiente do que decorar
uma sequência de letras que você não sabe de onde veio (1 + cotan²x = cosec²x, tg²x + 1 =
sec²x, …).
2. Torne o conteúdo pessoal
O ato de tornar o conteúdo pessoal é
“Tornar o conteúdo automaticamente conectar o que você está
aprendendo ao que você já sabe. Como vimos
pessoal é no capítulo 2, isso é importante para a
automaticamente solidificação do processo de aprendizado.
conectar o que Como bem apontaram Peeck, Van Den Bosch e
Kruepeling em um artigo publicado em 1982,
você está aprendendo
"se os estudantes são pedidos para gerar
ao que você já sabe.” conhecimento relevante [ao conteúdo
estudado] a partir de cursos anteriores ou de
suas próprias vidas, isso pode ajudá-los a
facilitar na integração do novo material". As
evidências são vastas:
. Jogadores de golfe possuem uma memória melhor para termos relacionados ao golfe do
que não jogadores.
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V ejamos uns exemplos. Digamos que eu esteja estudando cálculo integral, como me
familiarizar isso? Utilize para resolver um problema pessoal.
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“ Q uando descobri que meu kindle estava com defeito, a quem eu precisava contatar?
Fazia quantos dias da compra, eu ainda tinha a nota fiscal?” Desse modo, eu ativamente
conecto o conteúdo a minha experiência pessoal e entendo como ele funciona. Note que
esse dicas para tomar notas de modo eficaz não se restringem a aulas: servem para qualquer
coisa, incluindo livros. Porém, como materiais escritos têm suas peculiaridades, decidi
escrever separadamente a respeito.
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É mais parecido com um diálogo, no qual novas informações são adicionadas e você
precisa rever e atualizar seus conceitos sobre o tema enquanto prossegue na atividade. É
isso que faz da leitura algo valioso, algo muito além de simplesmente tirar as palavras do
papel.
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A o ler uma ficção, a experiência se compara melhor com assistir um filme, já que haverá
liberdade para fazer coisas como pular parágrafos de descrição e acelerar leitura. Afinal de
contas, você quer saber o que acontece “depois” e não está preocupado em incorporar
conhecimento a sua bagagem.
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E scritores de todas as épocas deixaram suas contribuições sobre a melhor forma de leitura,
ainda que de modo abstrato. De todos os ensaios de autores como Vladimir Nabokov
(responsável pelo romance famoso chamado Lolita) e Virgínia Woolf (destaque do
Modernismo), a principal lição é: trate leitura como um diálogo com o autor, não como um
esporte de expectador.
Doren e Adler, no entanto, além de explicar
como ser um bom leitor, eram autores
competentes e pragmáticos; eles nos
fornecem um framework decente sobre tipos
diferentes de leitura e como elas se adequam a
“Trate leitura como um variados temas.
diálogo com o autor,
O primeiro tipo é a a Leitura Elementar.Como o
não como um esporte
nome sugere, é o modo trivial, que
de expectador.” aprendemos quando criança na escola.
Simplesmente conectar letras em palavras,
palavras em frases e frases em pequenos
parágrafos. O nível de leitura elementar,
contudo, varia bastante entre as pessoas. Você
acha que só por ser capaz de ler, todos leem
mesmo jeito?
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N ão, aqui a experiência e a prática importam: alguém que lê bastante tem um nível de
leitura elementar muito adiante do que quem não tem o costume de ler. A sugestão para
melhorar de nível aqui é a prática simples. Leia, mesmo que seja obras de ficção, livros de
história e fantasia. Só o ato de ler vai elevar sua qualidade como leitor elementar, o que vai
ser útil quando você estiver utilizando leitura como fonte de aprendizado.
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J á a Leitura Analítica é o tipo ‘tradicional’ de leitura que você faz enquanto estuda. Você
analisará o que está sendo dito e poderá extrair o conhecimento do material. Por fim, há a
Leitura Comparativa. Esse tipo é útil se o interesse reside em se aprofundar seriamente em
certo tema. Você lerá alguns títulos da mesma área e fará comparações, diálogos entre as
falas dos vários autores. Essa é a leitura com maior nível de abstração e requer um imersão
prévia na área.
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Q uanto mais importante a obra, mais informações você pode levantar. A Wikipedia é um
bom lugar para começar: tanto a página referente ao livro, quanto a página ao autor.
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• Quais são as palavras-chaves que melhor descrevem o conteúdo?
• Qual o modo principal usado para convencer o leitor: anedotas, dados, exemplos
históricos?
• Há muito conteúdo para memorizar ou mais para entender?
Com essas informações na mão, é possível caminhar pelo texto tendo noção de onde está
pisando.
3. Execute a Leitura Analítica
De preferência com um livro impresso na mão
(ou riscando as margens), caminhe pela leitura
com um papel em branco ao seu lado. Faça
tudo que achar necessário, sempre lembrando
que seu objetivo é não precisar ler o livro outra
vez.
•Destaque frases e argumentos principais;
•Enumere pontos de vista e faça setas em
partes conectadas;
•Escreva resumidamente como as ideias da
seção se conectam com o que você já sabe;
•Anote algum material de que você acha que
precisa para entender melhor aquele trecho;
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•Ao final de cada unidade, anote sobre do que se trata em poucas palavras. Aqui, o objetivo
não é resumir o conteúdo, mas lembrar a você mesmo sobre o que aquele trecho trata.
Lembre-se da mentalidade de “contar a um amigo que não leu o livro sobre o que é”; isso
te ajudará com o mapeamento, que explicarei na próxima seção;
•Há fatos que precisamo ser memorizados? Anote onde estão e quantos são;
•Há conceitos complexos que precisam ser tratados? Destaque sua localização e anote o
que precisa para digeri-los.
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4. Mapeie o Conteúdo
Depois de executada a leitura analítica, hora de criar o mapa do livro. Não é um mapa per
se, embora você possa usar um mapa mental se desejar (veja o capítulo 6). Trata-se mais de
um índice com todas as informações relevantes para você.
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Ao esperar chegar próximo às provas, eu ganhava o benefício de ter acesso ao material
processado pela turma inteira. Verei exercícios aplicados e resolvidos, anotações de várias
pessoas, livros usado para estudar (e quais trechos, exatamente), materiais extras, fichas...
tudo.
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5. Adicione referências e fontes externas
Uma vez que você destrinchou o livro por completo e tem em suas mãos um mapa para
todo o conhecimento de valor nele contido, entra a parte final de relacionar o livro com sua
realidade e com a realidade externa. É como se você tivesse “decifrado” a mensagem do
autor ao mapear o conteúdo, mas agora precisa conectá-la ao seu conhecimento prévio e
ao conhecimento disponível lá fora, de modo que ela passe a ser, de fato, parte de uma rede
conectada de conteúdo disponível para você.
COMO PROCESSAR
O CONHECIMENTO
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N essa primeira parte, vamos discutir um pouco sobre como abordar o processo de
estudo em si para maximizar o aprendizado. Uma vez que você leu um bom livro sobre o
tema, e agora? O ideal é fazer exercícios diretos, discursivos ou trabalhar em grupo? A
seguir, responderemos a duas grandes perguntas: "qual é a abordagem ideal para dominar
um assunto?" e "como saber quando usar o que aprendi?".
EXEMPLOS
PRINCÍPIOS EXERCÍCIOS
PARA
(LIVROS) RESOLVIDOS
COMPLETAR
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P or exemplo, foi mostrado que colocar estudantes para resolver problemas foi mostrado
que retarda o aprendizado eficiente do schema por trás das questões em estudantes de
ensino médio de matemática. Mesmo quando os estudantes resolvem problemas
específicos, eles podem falhar em entender os princípios por trás deles. O impacto é maior
quando os conceitos são complexos ou bastante intrincados.
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P assando pelos exemplos resolvidos, o próximo passo são os exercícios para completar.
Esse tipo de exercício nos leva até certo ponto do processo, estando "meio pronto", também
funcionando como apoio para que apliquemos o processo.
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E ssa é a hora de ser exposto à quantidade máxima possível de abordagens em relação ao
assunto, algo que chamo de aprendizado lateral. Não há muita sutileza: é preciso resolver
um volume grande de questões, na casa das várias centenas. Em caso de preparação para
seleções ou concursos, o ideal é resolver questões no molde das futuras provas, mas não
precisa se limitar a isso.
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Transferência e A Busca Por Conexões
Uma das maiores queixas do estudantes no sistema educacional brasileiro é "Por que estou
aprendendo isso? Eu nunca vou usar mesmo!". Toda essa filosofia escolar de "ensinar caso
eles precisem" não faz mais sentido em um mundo com tão amplo acesso à informação
como o de hoje. Uma abordagem "ensinar quando eles precisarem" seria algo mais
adequado.
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C omo vimos no capítulo 2, mesmo quando apresentados a duas questões que seriam
resolvidas com o mesmo princípio, a maioria dos estudantes não reconheceu isso por conta
própria sem ajuda externa.
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O utra causa da falha em transferir habilidades relevantes, conhecimento ou práticas é a
falta de um entendimento robusto dos princípios e da estrutura central. Em outras palavras,
os estudantes entendem o que fazer mas não o porquê.
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A grande sacada para parecer mais natural enquanto conversa é adicionar expressões
para preencher o vazio enquanto você pensa. Algumas são gírias, outras são frases, mas
cada língua tem os equivalentes do "boa pergunta essa...", "tá ligado?", "hum, isso me fez
pensar...", "eu não sei... talvez", daí em diante.
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Q uando estudantes têm a oportunidade de aplicar o que aprenderam em múltiplos
contextos, há uma menor promoção da dependência de contexto e o desenvolvimento de
um conhecimento mais flexível, como mostrado por Mary Gick e Keith Holyak em 1983.
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Técnicas Mnemônicas
Uma vez que já possuímos um modo efetivo de processar o conteúdo e sabemos o que
fazer para aplicar o que aprendemos, eu fico confortável em passar algumas técnicas de
estudo para você. Eu as deixei por último para não haver um foco exacerbado na técnica e
não no entendimento do processo, a parte que traz resultados consistentes.
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N ão há necessidade de absorver todas as técnicas descritas; apenas enxergue-as como
acessórios em seu cinturão de utilidades. Nem todas as técnicas se adaptam bem a todo
tipo de conteúdo, então dê uma olhada em todas e aplique o que for melhor em seu caso.
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Metáforas
Me.tá.fo.ra: Recurso do estilo em que se substitui a significação natural de uma palavra por
outra que apresenta relação de semelhança com ela.
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C omecemos com um exemplo simples: o estudo dos átomos. Que tipo de metáfora
poderíamos acessar para facilitar o entendimento? Ao longo da história, houve vários
modelos para descrever um átomo, cada um mais acurado que o anterior, conforme a
ciência a avançava. O átomo é composto pelo núcleo, com bastante massa e carga positiva, e
elétrons orbitando em volta do núcleo, leves e com cargas negativas.
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S e for para escolher, então, use a metáfora como linha de frente, como primeira
abordagem, para trazer o conteúdo para sua realidade. Uma vez que você entende em
linhas gerais, pode aproximá-lo como qualquer outro tópico.
Técnica Goldfish
O goldfish (peixe japonês, em português) é o
ser vivo conhecido por ter o menor nível de
memória de atenção existente; o
conhecimento comum diz que a memória do
peixe se reduz a três segundos de duração.
Embora cientistas já tenham refutado essa
posição, ainda é cultura popular e as pessoas
associam peixes em geral à perda de memória
(lembra de Dory, de "Procurando Nemo"?).
A técnica é uma variação da aplicação de
metáforas, mas focando em explicar algo sem
utilizar fatos. Basta supor que sua capacidade
de lembrar de “coisas” fosse drasticamente
reduzida (ao nível do goldfish). Se você não vai
poder absorver fatos, então tem que recorrer a
uma compreensão do que está estudando,
focando na absorção dos schemas por trás dos
assuntos.
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D igamos que você esteja estudando o funcionamento de células eucariontes (humanas).
Por ser a menor unidade de vida, células são naturalmente organismos complexos. Há
várias organelas (subpartes) trabalhando em conjunto para fazê-la funcionar. Como
aprender todas elas?
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. Se o tal animal precisar excretar alguma coisa, como faz através dos rins, há o complexo de
Golgi para isso.
. E o cérebro desse animal, onde fica? Se compararmos com a central de controle, podemos
considerar o núcleo como o cérebro, já que ele guarda as informações sobre síntese
proteica necessárias para a existência.
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A plicar a goldfish é mais útil quando você está sem compreender algum ponto complexo
ou está em processo de revisão.
Mapas Mentais
Basta fazer uma busca simples e notar como as
pessoas enxergam mapas mentais como o
Santo Graal; a solução mágica para tudo. Claro,
não funciona bem assim.
“Mapas mentais
“Um mapa mental é um diagrama usado para
são ferramentas visualmente descrever informações. É
muito úteis para te frequentemente criado ao redor de uma
dar uma visão da palavra ou texto pequeno, colocado no centro,
estrutura geral do ao qual são associados palavras, ideias e
conceitos. Categorias principais surgem da
assunto.” palavra central e categorias secundárias
surgem destas.” John Budd
Mapas mentais são ferramentais muito úteis
para te dar uma visão da estrutura geral do
assunto. São largamente aplicáveis, incluindo
como ferramenta de gerenciamento de
projetos, justamente por estruturar de modo
claro o escopo do objeto em estudo.
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E m termos de retenção, eles funcionam por organizar a informação de modo lógico, com
níveis claros expostos, que é um modo similar de como ela se arruma no cérebro. As
evidências apontam que usar representações visuais ajudam os estudantes a enxergarem
partes e padrões importantes, como mostrado no estudo realizado em 1987, por Irvin
Biederman E Margaret Shiffrar.
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P or exemplo, eles não funcionam tão bem (em termos de esforço/resultado) para
avaliações objetivas (tipo abcde), mas ajudam bastante quando você tem que fazer uma
redação ou algum trabalho elaborativo. Em termos gerais, como construir um mapa
mental? Rod Bremer, no livro “O Manual - guia final de estudo”, explica:
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Algumas considerações gerais:
. A preferência é imagem sobre palavras. Sempre que puder, desenhe algo bobo que vá te
levar diretamente ao conceito. Não precisa de perfeição ou detalhes, apenas gerar um
desenho suficiente para associar o tema à figura.
. Varie a coloração. Se um tópico tem 5 galhos, desenhe cada galho de uma cor diferente.
Varie o peso também: galhos próximos ao centro são mais grossos que os distantes.
188
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Capítulo 1
189
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Capítulo 2
190
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Capítulo 4
192
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Capítulo 5
193
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Capítulo 6
194
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Capítulo 7
195
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Capítulo 3
191
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Técnicas Para Processar Informações
As técnicas a seguir são focadas em memorizar listas de informações, sem precisar ter
conexão intrínseca umas com as outras ou mesmo fazer sentido. Elas funcionam melhor
com informações aleatórias e são utilizadas em campeonatos mundiais de memória.
Sistema Link
Também conhecido como método da cadeia, o
sistema link se diferencia dos demais por ser
bastante livre em sua forma. Como a maioria dos
sistemas de memorização,cria conexões artificiais
entre as informações a serem guardadas. A
abordagem permite conectar uma lista
teoricamente infinita de links, em ordem, com
habilidade de lembrar de trás para frente, mas
sem saber o posicionamento correto.
Por exemplo, você poderia saber que panela vem
depois de meia na sua lista, mas não saberia que
são os elementos 67 e 68. A aplicação é ideal,
portanto, quando a localização numérica exata
não é requerida.O procedimento é simples:
trata-se de visualização exagerada (em formato,
cores, proporções) do comportamento entre itens
diferentes de uma lista.
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. Defina que tipo de elemento contém na sua lista (presidentes do país, artigos de código pena
sobre roubo, etc.) e memorize o primeiro.
. Crie uma imagem vívida do comportamento do primeiro item se relacionando com o segundo.
. Repita o processo do terceiro para o segundo e daí em diante.
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O ponto fraco desse sistema é que toda a informação pode ser perdida caso você
esqueça do primeiro item, já que ele estrutura toda a cadeia que se segue. No entanto, seu
uso é justificável para situações rápidas do dia a dia, já que não requer nenhum esforço com
antecedência.
Sistema Peg
0 Anel de fumaça
O sistema Peg se trata de criar uma lista de
1 Árvore objetos cuja ordem é familiar para você, de
modo a permitir anexar informações a cada
2 Cisna item da lista para que você possa resgatar o
item da lista e o anexo simultaneamente. O
3 Formiga sistema é chamado ‘peg’ (termo que significa
pregar) porque estamos adicionando itens
4 Vela (de barcos) desconhecidos a outro item que é fixo e
conhecido.
5 Gancho
6 Ferro de passar Ao lado, está a lista PEG que utilizo. Essa tabela
é de fácil memorização, criada a partir dos
7 Bumerangue formatos dos números: o zero parece um anel
de fumaça, o um uma árvore, o dois um cisne,
8 Ampulheta daí em diante. A nível de exemplo, digamos
que você precise decorar os elementos da
9 Cavalo-marinho tabela periódica.
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S ua referência será o número atômico do elemento. Lítio, por exemplo, tem o número
atômico igual a 3. Três é equivalente a formiga na tabela acima. Como a palavra lítio lembra
leite, basta imaginar uma formiga enorme dando rios de leite pelo abdômen. Como você já
tem a associação formiga-3 na sua cabeça (esse é o peg), você está adicionando o leite-lítio
na história.
Outro exemplo: o elemento fósforo é 15.
Quinze seria uma árvore e um gancho juntos.
Como formar uma imagem? Uma árvore bem
pequena, do tamanho do dedo mindinho,
presa por um gancho de pirata ao fósforo, que
está aceso e quemando sua mão. Lembre-se:
imagens vívidas, coloridas e engraçadas.
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S e você tem interesse de guardar muitos fatos, talvez seja interessante guardar uma tabela
pré-fabricada na memória, com os números de 01 a 99, simplificando o processo para você.
Nas competições mundiais de memória, os participantes desenvolvem pegs enormes, com
até 10.000 itens, de modo que eles possam guardar muita coisa na mente ao mesmo tempo.
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T ambém uma variação do método peg, o loci é considerado uma evolução por abarcar
mais um campo do cérebro: a memória espacial. Os itens a serem lembrados são
mentalmente associados com locais físicos específicos dentro de um espaço geográfico;
seja sua sala, o caminho de casa ao trabalho ou uma cidade.
DESENVOLVA A MAESTRIA
E CRIE A MEMÓRIA PERFEITA
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músicos de todos os tempos. Se uma pessoa dessa não é gênio por talento, o que ele é?
A Mente de Um Expert
Antes de mergulhar na prática dos grandes
mestres em busca de informações que nos
ajudem a dominar nossas próprias práticas e
estudos, busquemos entender como funciona a
mente de um expert. Quais são as principais
diferenças entre um principiante e um expert em
determinado campo? Nós já estudamos como
efetivamente abordar o processo de estudo para
acelerar seu aprendizado no capítulo 6, mas em
termos de diferenças de resultado, a lista a seguir
vale a pena ser destacada.
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Conhecimento em chunks
O conhecimento do expert está organizado em pequenos grupos com significado, algo
compreensível. Enquanto alguém começando no estudo da constituição só consegue
enxergar leis e artigos, um expert na área vê conjuntos de leis (chunks) responsáveis por
várias áreas, como leis referentes à liberdade individual, leis sobre a organização do Estado,
etc.
Padrões significativos
Ao olhar para um tabuleiro de xadrez, um
iniciante enxerga as peças dispostas e suas
relações diretas; talvez até enxergando duas ou
três jogadas adiante.
Um mestre, por outro lado, observa o tabuleiro e
enxerga várias combinações de posicionamentos
e jogadas que ele já estudou na organização
disposta. Ele vê como metade do tabuleiro parece
disposta como aquele jogo de certo grande
Mestre que ele estudou outro dia, em que ele
pode aplicar essa e aquela técnica; enquanto a
outra metade é um exemplo trivial da teoria X e
pode ser vencida do jeito Y.
Alguém começando a estudar geometria olha
para uma dada figura e não sabe como proceder.
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O utra pessoa com mais experiência olha para a mesma questão e consegue enxergar
como o elaborador combinou os assuntos X e Y de modo a confundir o estudante, já que
cometer o erro Z nesse cenário é comum para quem está começando.
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Schemas e modelos mentais
Como visto no capítulo 1, a estrutura base de organização do conhecimento em nossa
mente é o schema. Conjuntos de schemas formam modelos mentais, que nos permitem
rodar simulações de partes da realidade em nossa mente.
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Repetição Espaçada e a Memória Perfeita
Como visto no capítulo 1, nosso modelo de memória envolve dois tipos (que nos
interessam): a memória de trabalho e a memória de longo prazo. Se o desejo é criar
memórias que durem, é preciso ocorrer a transferência da memória de trabalho para a
memória de longo prazo.
Todas as técnicas vistas no capítulo 6 auxiliam
no processo. Eles são baseadas no CRIME
(Chunking, Repetição, Imagens, Mnemônicos
e Elaboração) e especialmente úteis para o
aprendizado de conceitos e ideias. No entanto,
em algumas áreas do conhecimento,
precisamos memorizar informações (strings)
em si, não apenas ideias.
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F elizmente, você pode influenciar o formato dessa curva. Reprocessar a informação
manda um sinal para o cérebro sobre seu valor percebido para a sobrevivência, então a
memória vai ficando cada vez mais forte. Se você quer resolver o problema do
esquecimento usando força bruta, simplesmente revise todo dia, todas as informações que
você gostaria de lembrar, para sempre.
De certo modo, é isso que você faz com informações essenciais para seu dia a dia, como seu
nome, o nome de sua mãe e seu endereço. A questão é que ninguém tem tempo disponível
o suficiente para usar a estratégia “revisar tudo todo dia” e fazê-la funcionar.
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J á imaginou estar aprendendo uma nova língua e revisar todo dia todas as palavras que já
aprendeu? Nem se você dedicasse sua vida a isso seria capaz. Essa abordagem está fora de
questão.
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Usando Um Sistema Para Maximizar Lembranças
O princípio por trás da revisão espaçada é bem simples. Veja a ilustração abaixo.
Ao aprender o conteúdo, você tem 100% de retenção no dia um. Caso não revise, por volta
do dia três seu nível já estará em 60%. Por isso, a primeira revisão ocorre no dia 1, que traz seu
conhecimento de 80% a 100%; a partir de então, a memória volta a decair.
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PARA RELEMBRAR E
POR EM PRÁTICA
- Desempenhos extraordinários em várias áreas - Para melhorar no domínio de qualquer
do conhecimento dependem muito menos de assunto, a prática deliberada é essencial. Suas
talento, quando dependem, do que a sociedade três principais características: é projetada
imagina. especificamente para melhorar o desempenho,
- A correlação de maior significância com é exigente e requer presença constante de
maestria é a quantidade de prática deliberada, feedback.
como mostrado no famoso estudo do Dr. - Criar a memória perfeita é possível utilizando
Anders Ericsson. técnicas para consolidar sua formação e
- Experts e iniciantes se diferenciam de várias técnicas para consolidar sua extração.
maneiras; eles não só possuem um nível de - Já há um bom entendimento quantitativo de
performance diferente como pensam e como o esquecimento ocorre, com modelos
processam o mundo de modo distinto. matemáticos razoavelmente precisos.
- Na mente do expert, o conhecimento está - O sistema de repetição espaçada é um método
separado em chunks, agrupado de vários modos de estudo para criação de memórias
diferentes de modo a fazer sentido. duradouras, baseado no conhecimento
- O expert consegue reconhecer padrões matemático de como as informações são
significativos na sua área de atuação, devido a esquecidas.
acumulação de base teórica e experiência - As revisões são otimizadas, ou seja, você revisa
prática nos mais diferentes cenários. a quantidade mínima necessária para manter a
- Experts são capazes de realizar multitasking memória, economizando tempo e ganhando
pois desenvolvem automatismos graças ao em praticidade.
acúmulo de muita prática. - Para facilitar o processo, há programas de
- Os schemas e modelos mentais do expert são computador disponíveis. Um deles, o Anki, é
refinadíssimo devido à vasta e diversa alvo de um dos bônus desse livro.
experiência, permitindo que eles possuam uma
imagem mais acurada da situação.
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conclusão
V ocê agora tem em suas mãos uma coletânea
do que há de mais atual e prático sobre a ciência
do aprendizado. O conhecimento aqui disposto
está estruturado de modo a abrir sua mente para
entendimento do processo e fornecer
“Em suas mãos ferramentas para que você melhore desde já a
“Grande parte dos
uma coletânea do forma como aprende.
resultados vem
que há de mais O que fazer agora? Caso haja interesse em se
dos
atualmétodos
e práticoe aprofundar, você pode visitar as referências
específicas em cada área e ler mais sobre o
das técnicas
sobre de do
a ciência assunto. Contudo, não acho que seja mais
estudo. ”
aprendizado.” conhecimento o que você precisa agora, mas sim
prática. Já já discutiremos como fazer isso,
façamos primeiro uma recapitulação rápida do
conteúdo.
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conclusão
E ntender essas nuances é importante na hora
de decidir como abordar um conteúdo e com
qual profundidade estudá-lo.
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conclusão
T emos uma tendência natural de subestimar a
importância da base e uma dificuldade em julgar
o que é necessário para entender determinado
assunto. Uma análise dos requisitos e da
profundidade em que são requeridos resolve esse
“Para melhorar a ponto.
compreensão
“Grande dos
parte dos
assuntos, é Para melhorar a compreensão dos assuntos, é
resultados vem
importante analisar
importante analisar conscientemente a melhor
forma de organizar o conteúdo, sem cair em
dos métodos e a
conscientemente nossas técnicas padrões (organização temporal é
das técnicas
melhor de,
forma de uma delas). Esse pensamento é, inclusive, uma
organizar o das diferenças entre principiantes e experts: estes
estudo. ” possuem o conhecimento organizado de diversas
conteúdo.”
formas e podem selecionar o modo mais
conveniente para cada situação, ao contrário
daqueles, normalmente restritos à linearidade.
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conclusão
E ntender os problemas inerentes de se envolver
com atividades sinalizadoras e autossinalizadoras
vai elevar o nível de eficiência ao restringir os
esforços a atividades com impacto real.
dos efeitosvem
resultados vem Encerrando da fase de preparação, avaliamos a
captura do conhecimento a partir das mais
da menor
dos métodosparte
e diversas fontes (livros, artigos, palestras,
dos técnicas
das fatores ” de vídeo-aulas, audiolivros). Os princípios são os
mesmos, independente do meio, e passam por
estudo. ” uma tomada de notas eficiente. Por ser usada na
linha de frente, no primeiro contato com o
conteúdo a ser aprendido, a tomada de notas é ao
mesmo tempo essencial e subestimada.
resultados
cuidado paravem
o Com o conteúdo capturado, caso haja
necessidade de processamento, você agora
conhecimento
dos métodos nãoe possui várias técnicas de memória a sua
ficartécnicas
das dependente
de do disposição. É válido lembrar, contudo, que essas
contexto” técnicas mnemônicas servem como
estudo. ” complementos a uma captura bem feita e não
uma muleta para uma captura ausente. Ou seja,
você pode até contornar a fase "tradicional" de
estudo (leitura, tomada de notas) com uso pesado
de técnicas mnemônicas, mas a qualidade do
aprendizado definitivamente não será a mesma.
Essas técnicas mnemônicas, por sua vez,
subdividem-se em técnicas para processar
conceitos, (metáforas, goldfish e mapas mentais)
e técnicas para processar informações(sistemas
link,pege palácios de memória).
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conclusão
P or fim, discutimos a maestria e a criação de
uma memória duradoura. A maestria, domínio
sobre qualquer habilidade ou assunto escolhido,
está ligada com um modo diferente do mestre
pensar e de praticar. A mente do expert apresenta
o conhecimento dividido em partes mais
“Grande
“A menteparte
do dos significativas, consegue enxergar padrões
importantes, desenvolve certos automatismos
resultados vem
expert consegue graças à experiência e possui schemas e modelos
dos métodos
enxergar e
padrões
mentais mais acurados. A prática que leva à
obtenção de expertise em qualquer área, por sua
das técnicas de
importantes.” vez, é denominada prática deliberada e possui
estudo. ” características diferenciadas: é projetada para
melhorar o desempenho, exigente e requer
bastante feedback.
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conclusão
O sistema de repetição espaçada, que faz uso
do conhecimento sobre o decaimento da
memória, estipula momentos ideais para
revisar/repetir um conteúdo, de modo que a
memória esteja sempre fresca. Para simplificar o
trabalho de fazer acompanhamento em cada
“Grande parte
“Escolha algo que dos
você memória, faz-se uso de programas específicos
deseja aprender e para auxiliar no processo.
resultados vem
aplique os princípios e Como se pode ver, cobrimos muita coisa; desde
dos métodos
técnicas daqui aoe compreensão até aspectos mais práticos. E
das técnicas
processo de
de estudo mesmo diante de tanto conteúdo, sabe qual é a
utilidade dele se não for aplicado? É, exatamente,
daquele tema.”
estudo. ” zero.
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Psiu!
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