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2. Ementa
3. Objetivo Geral
1
4. Objetivos específicos
5. Conteúdo Programático
2
Unidade II - Implementação de Sistema de Gestão
Ambiental
3
A importância da
4
Para prover confiança deve-se ter sistemas de
auditoria, onde auditores independentes ( internos e
externos ) são empregados.
Auditar é comparar práticas correntes com
procedimentos e normas aprovadas. Para se ter um
bom sistema de auditoria é necessária
documentação adequada.
Há grande similaridade entre auditoria ambiental e
auditoria da qualidade (planejamento, seleção de
auditores, relatórios, ação corretiva, etc.).
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Meio Ambiente
Definições Acadêmicas
Ø Segundo Webster’s,1976.
Webster’s
“As condições, influências ou força que envolvem e
influenciam ou modificam o contexto de fatores
climáticos, edáticos bióticos que atuam sobre um
organismo vivo de uma comunidade ecológica e acaba
por determinar sua forma e sua sobrevivência; a
agregação das condições sociais e culturais (costumes,
leis, idioma, religião e organizações política e econômica)
que influenciam a vida de um indivíduo ou de uma
comunidade”.
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Meio Ambiente
Definições Legais
Ø Constituição da República
Federativa do Brasil.
Ø ISO 14001
Lei 6.938
Constituição da República
Federativa do Brasil
“Todos tem direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder
Público o dever de defendê-lo e à
coletividade o de preservá-lo para
presentes e futuras gerações” CF Art. 228.
7
ISO 14001
8
A maior parte da destruição do ambiente natural do
globo tem como causa primordial as atividades
humanas. Por isso, deve-se fazer uma abordagem
sistêmica tanto dos eventos causados pelo
desenvolvimento normal das atividades, como
daqueles decorrentes de eventos acidentais, para
uma adequada avaliação dos impactos. Como estes
dois tipos de impactos têm características totalmente
diversas, as técnicas, as metodologias e os modelos
também são diversos. A partir das noções de eventos
normais e acidentais, são desenvolvidos modelos
econômicos na literatura internacional.
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Avaliação dos Riscos Ambientais refere-se à
avaliação das conseqüências dos eventos
inesperados, não planejados e indesejáveis, ou seja,
os acidentes. É nestes momentos que a população
toma consciência dos riscos ambientais impostos
pela tecnologia moderna. Esta avaliação pode ser
feita através de diferentes Análises de Riscos:
Ambiental (danos ao ambiente), Ecológico (danos
aos ecossistemas ou às espécies), Humano (riscos à
saúde pública ou toxicologia), Tecnológico (danos
humanos causados por atividades industriais).
Problemática ambiental
O colapso da Terra
Quando um estudo patrocinado pelo Clube de Roma
(1972) – Relatório Meadows, afirmou que o mundo
poderia entrar em colapso por volta de 2020, dadas
determinadas premissas, houve uma avalancha de
críticas, a grande maioria qualificando aquelas
previsões de fantasiosas e alarmistas. Hoje, passados
28 anos depois, a maioria dos pesquisadores concorda
que o problema da poluição e degradação ambientais
foi subestimado (Cunha & Guerra, 2002).
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Biodiversidade
Nunca a biodiversidade foi tão ameaçada como no
presente. Cem por cento das planícies selvagens
dos Estados Unidos estão hoje perdidas. Noventa
por cento também encontram-se perdidas na Nova
Zelândia. Oitenta por cento das savanas
encontram-se perdidas no Burundi e em
Madagascar. Houve um recuo de mais de 50% das
zonas úmidas na Alemanha, em sua parte oeste e
nos Países Baixos entre 1959 e 1980 (Cunha &
Guerra, 2002).
Biodiversidade
A biodiversidade tem se revelado um elemento
estratégico. Além das perdas na vida selvagem há
perdas consideráveis entre as variedades vegetais.
Das mais de 10.000 subespécies vegetais
conhecidas e cultivadas na história hoje plantam-
se menos do que uma centena. Nos Estados
Unidos, 96% das variedades classificadas no
início do século não são atualmente encontradas
nos supermercados. (Cunha & Guerra, 2002).
Pressão de Seguradoras
Pressão do Mercado
11
Definição:
Elementos:
12
Por gestão ambiental entende-se o conjunto de
princípios, estratégias e diretrizes de ações e
procedimentos para proteger a integridade dos meios
físico e biótico, bem como a dos grupos sociais que
deles dependem. E
sse conceito inclui, também, também, o
monitoramento e o controle de elementos essenciais
à qualidade de vida, em geral, e à salubridade
humana, em especial.
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14
CARACTERÍSTICA E PROCEDIMENTO PARA
ADOÇÃO DE UM SGA
Revisão do SGA.
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NORMAS E REGULAMENTOS AMBIENTAIS
DEFINIÇÕES: NORMA (ABNT)
Gestão Ambiental
ISO 14000
Sistema de Avaliação do
Gestão Ambiental Ciclo de Vida
Avaliação de Rotulagem
Desempenho Ambiental Ambiental
Auditoria
Aspectos Ambientais em
Ambiental
Normas de Produtos
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O sistema de gestão ambiental está
intimamente ligado à auditoria ambiental. O
SGA depende da auditoria para poder evoluir
na perspectiva de melhoria contínua. Ao se
implementar um sistema de gestão ambiental,
automaticamente implementa-se a auditoria
ambiental periódica. Assim, é necessário o
conhecimento da auditoria ambiental como
instrumento de gestão ambiental que irá
“pilotar” o SGA.
Auditoria Ambiental
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Uma auditoria ambiental é um processo de avaliação
sistemático que permite obter e avaliar, de modo
objetivo, evidências, a fim de determinar se as
atividades, acontecimentos, condições, sistemas de
gestão relativos ao ambiente ou informações que se lhe
refiram, estão em conformidade com a legislação em
vigor.
Uma auditoria ambiental pode ter vários objetivos ou
âmbitos, conforme o fim a que se destina. Assim temos
auditorias ambientais classificadas em função do
cliente a que se destinam, em função da freqüência
com que se realizam e em função do âmbito da
certificação do sistema de gestão ambiental (SGA).
Histórico
n A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da
década de 70, com o objetivo principal de verificar o
cumprimento da legislação. Ela era vista pelas empresas
norte-americanas como uma ferramenta de gerenciamento
utilizada para identificar, de forma antecipada, os problemas
provocados por suas operações. Essas empresas
consideravam a auditoria ambiental como um meio de
minimizar os custos envolvidos com reparos, reorganizações,
saúde e reivindicações.
n Muitas empresas aplicavam, também, a auditoria para se
prepararem para inspeções da Environmental Protection
Agency - EPA e para melhorar suas relações com aquele
órgão governamental.
O papel do EPA
O papel da EPA com relação às auditorias ambientais tem-se
alterado com o passar do tempo:
n 1980 - requeria a implantação de programas de auditoria
ambiental a qualquer empresa que causasse danos ao meio
ambiente;
n 1981 - passou a encarar a auditoria ambiental como de
utilização voluntária por parte das empresas e as incentivava a
adotá-la fornecendo em contrapartida, por exemplo, a
agilização de processos de pedidos de licença e a diminuição
no número de visitas de fiscalização; e
n 1982 - assumiu o papel de incentivadora de auditorias
voluntárias, sem conceder benefícios, e de fornecedora de
assistência a programas de auditoria ambiental.
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Auditoria Ambiental na Europa
É na Europa, em 1992, no Reino Unido, que surgiu a primeira
norma de sistema de gestão ambiental, a BS 7750 (BSI,
1994), baseada na BS 5770 de Sistema de Gestão da
Qualidade, onde a auditoria ambiental encontra-se ali
normalizada. Na seqüência, outros países, como, por
exemplo, França e Espanha, também apresentam suas
normas de sistema de gestão ambiental e de auditoria
ambiental. Em 1993, começou a ser discutido o Regulamento
da Comunidade Econômica Européia - CEE no 1.836/93, em
vigor a partir de 10 de abril de 1995, que trata do sistema de
gestão e auditoria ambiental da União Européia
(Environmental Management and Auditing Scheme - Emas).
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Razões para a realização de Auditorias
Ambientais
n Auditoria de operações de fusão, absorção ou de aquisição: uma
empresa que deseja, por exemplo, adquirir uma outra empresa pode
solicitar uma auditoria ambiental para saber a natureza dos riscos ao
qual ela estaria sujeita. Outro caso, por exemplo, é o da venda de
terrenos nos quais serão colocados materiais descartados; a empresa
vendedora pode realizar uma auditoria ambiental para se desembaraçar
de responsabilidades futuras no caso de contaminação. Da mesma
forma, uma empresa que vai comprar um terreno pode solicitar uma
auditoria para saber em que situação, com relação à qualidade do solo
e das águas, ele se encontra.
n Auditoria de gerenciamento geral: essa auditoria tem um objetivo maior.
Trata-se de verificar todos os possíveis impactos da empresa sobre o
meio ambiente. Essa auditoria permite a definição de uma orientação e
de uma política da empresa por meio da totalidade dos dados
ambientais e considera as evoluções futuras do contexto jurídico.
NORMAS INSTITUÍDAS
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Auditoria Ambiental
Conceito: É a ferramenta usada pelas empresas para controlar
medir e evitar a degradação ambiental.
Auditoria Ambiental
“Ferramenta gerencial compreendendo uma
avaliação sistemática, documentada, periódica
e objetiva do desempenho de organizações,
gerências e equipamentos, com o objetivo de
contribuir para salvaguardar o meio ambiente,
facilitando o controle gerencial de práticas
ambientais, e avaliando o cumprimento de
diretrizes da empresa, o que incluiria o
atendimento de exigências de órgãos
reguladores e normas aplicáveis.”
21
Recomendações da NBR ISO 14001:1996
Ambiental
22
No Brasil, a auditoria ambiental surgiu, pela primeira
vez, por meio da legislação, no início da década de
90, quando da publicação de diplomas legais sobre o
tema, citados a seguir:
a) Lei no 790, de 5/11/91, do Município de Santos-
SP;
b) Lei no 1.898, de 16/11/91, do Estado do Rio de
Janeiro;
c) Lei no 10.627, de 16/1/92, do Estado de Minas
Gerais;
d) Lei no 4.802, de 2/8/93, do Estado do Espírito
Santo;
e) Projeto de Lei Federal no 3.160, de 26/8/92; e
f) Anteprojeto de Lei do Estado de São Paulo.
AUDITORIA AMBIENTAL
Categoria
•Auditoria Gerência – avalia os SGA;
•Auditoria Completa – desenvolve um exame completo
de todas as interações da indústria com o meio ambiente;
•Auditoria Técnica- avalia as unidades de produção,
processos e sistemas de tratamento de resíduos;
•Auditoria de Responsabilidade- Está associada a fusões
e aquisições industriais, tendo por objetivo avaliar o
passivo ambiental da empresa.
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Benefícios da Auditoria Ambiental
n Melhora os níveis de conformidade com relação à legislação,
normas e códigos de prática
n Encoraja consistência e conformidade interna quanto às
políticas da empresa
n Aumenta a consciência ambiental em todos os níveis da
empresa
n Reduz o risco de incidentes que possam levar a danos
ambientais significativos e resultar em possíveis processos
n Oferece maiores oportunidades para detecção do uso
inapropriado ou desperdício de recursos, bem como de
limitações na aplicação de tecnologia e na gestão de resíduos
n Gera informação e dados que poderão ser utilizados por órgãos
reguladores e pelo público em geral
n Auditoria de Due-diligence
n Auditoria de Performance
n Auditoria de Sistema de Gestão Ambiental
n Auditorias de Descomissionamento
n Auditoria de Fornecedores (Cadeia Produtiva)
n Auditorias de Diagnóstico Preliminar (ADP)
n Auditorias Normativa
n Auditoria Comportamental
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Auditoria de Sistema de Gestão
Característica de um programa de AA
Ø Tamanho da empresa e/ou de cada uma de suas
operações;
Ø Potencial de risco ambiental das operações da
empresa;
Ø Situação da empresa perante as agências ambientais
governamentais, as organizações não governamentais
(ONG’s) e as comunidades adjacentes às suas
instalações;
Ø Disponibilidade de recursos humanos e financeiros
da empresa.
Processo de Auditoria
1. Pré Auditoria 2. Realização da 3. Pós Auditoria
auditoria na
• Contatar o líder da • Preparação da
da Unidade.
Unidade
minuta do relatório
• Definir Escopo, • Abertura
• Receber e
Objetivos e Agenda • Revisão e incorporar os
• Time de Auditoria e avaliação do comentários
responsabilidades sistema de gestão
ambiental • Preparação e
• Solicitar, distribuir e emissão do relatório
revisar as • Verificação das
constatações final
informações pré-
auditoria • Avaliação e • Plano de ação da
classificação das Unidade
• Reunião do time de
auditoria e finalizar constatações
• Acompanhamento
os detalhes • Fechamento do plano de ação
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Definição de objetivos e escopo da auditoria
n Objetivos Gerais:
n Cumprimento de normas corporativas
n Verificação de conformidade com as regulamentações
n Redução de resíduos, emissões, lançamentos, etc.
n Objetivos específicos:
n Análise do gerenciamento de resíduos perigosos
n Auditoria de conformidade com as novas regulamentações
atmosféricas
n Considerações sobre escopo:
n Área física
n Área subordinada
n Hora
n Recursos financeiros
n Histórico da Unidade
n Ênfase legislativa
n Equipe profissional disponível
n Programas de auditoria da Unidade
n Questões legais
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Informações Pré-Auditoria
n Questionário pré-auditoria:
n Esclarecer responsabilidades
Atividade Data
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Reunião de abertura
n Limpeza e resíduos
n Odores incomuns
n Coloração do solo
n Deterioração de equipamentos
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Realização da Auditoria na Unidade
Entrevistas
n Planejar antecipadamente
n Fazer entrevistas no local de trabalho
n Falar pessoalmente
n Utilize o bom hábito de saber ouvir
n Demonstre que você está ouvindo
n Faça perguntas abertas
n Espere pela resposta
n Verifique se entendeu as respostas reformulando as
perguntas
n Decidir como documentar as constatações
n Confirmar e verificar comparando informações
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Realização da Auditoria na Unidade
Avaliação e classificação das constatações da
auditorias
Os resultados devem ser :
n Relevantes (consistentes com o escopo e objetivos da
auditoria)
n Livres de preconceitos
n Objetivos e persuasivos
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Crimes ambientais
Responsabilidade Penal Objetiva
4/9/2010 91
31
Responsabilidade Penal
A Lei 9.605/98 consagrou, em cumprimento ao
disposto no art. 225, § 3°, da Constituição
Federal, a responsabilidade penal da pessoa
jurídica. Nesse sentido, é importante que os
acidentes ecológicos sejam investigados com a
seriedade que merecem, em especial para fins
de ressarcimento civil dos danos causados. As
sucessivas reincidências de danos ambientais,
por outro lado, constituem uma importante
razão para que se comece a pensar também
no desdobramento das investigações para a
esfera criminal
Apuração de Responsabilidades
Para que seja configurada a responsabilidade
penal, seja de pessoas físicas ou jurídicas,
será necessário apurar o dolo ou a culpa
(negligência, imperícia ou imprudência) dos
agentes responsáveis. Não nos esqueçamos
de que o Direito Ambiental está permeado dos
valores que inspiram os Direitos Humanos, da
mesma forma que o Direito Internacional dos
Direitos Humanos está indissoluvelmente
atado à proteção do meio ambiente. Defender
a responsabilidade penal sem culpa por danos
ao meio ambiente será antes de mais nada
afrontar a dignidade humana.
Danos ambientais
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Legislação Ambiental
33
Lei n.º 7.347/85: Ação Civil Pública;
Constituição Federal, 1988:
art. 21, inciso XXIII, alínea “c”: referente aos danos
causados por atividade de exploração de energia
nuclear, sendo a responsabilidade civil por danos
nucleares independente da existência de culpa;
art. 225, § 2º e 3º: este tratando das condutas e
atividades consideradas lesivas ao meio ambiente,
sujeitando os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente
da obrigação de reparar os danos causados e aquele
referente àquele que explorar recursos minerais,
ficando obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo
órgão público competente, na forma da lei.
Dano Ambiental
34
Referências bibliográficas
Referências Bibliográficas
35
36
Histórico da NBR ISO 14001
37
Escopo
Política ambiental
Este é o principal condutor do SGA, que
estabelece a estratégia ambiental da
organização.
Deve ser adequado à natureza, escala e
impactos ambientais da organização e inclui o
compromisso com a melhoria contínua, com a
prevenção da poluição e com manter-se de
acordo com requisitos legais, entre outros.
Deve também ser documentada, comunicada
aos funcionários e estar disponível ao público.
Planejamento
Esta seção da norma deve ser considerada
dinâmica e estabelece tanto o foco da gestão
quanto o da gestão de mudanças.
Ela determina as áreas de gestão, os aspectos
ambientais, o que deve ser alcançado,
requisitos legais, outros requisitos, programas
de melhoria, objetivos e metas. Além disso, é
também apresentada nesta seção a
necessidade de se aplicar a gestão ambiental
a projetos relacionados a mudanças nas
atividades, produtos e serviços.
38
Implementação e operação
n as responsabilidades, autoridade e funções dos
indivíduos dentro do SGA;
n as necessidades e competências de treinamento de
indivíduos que realizam os processos de controle e da
consciência ambiental por toda a organização;
n a maneira pela qual as comunicações internas e
externas serão geridas;
n a documentação do sistema;
n o controle operacional das fontes poluentes da
organização e das mercadorias e serviços que ela
utiliza;
n a maneira como as emergências em potencial serão
identificadas e como tais emergências ou incidentes
serão gerenciados e tratados.
39
A abordagem do processo de auditoria para a ISO
14001
n O processo de certificação compreende uma
auditoria e uma análise técnica executada por
um representante autorizado da empresa de
auditoria independente. A certificação
demonstra um nível de confiança na capacidade
do cliente de avaliar e planejar suas atividades,
produtos e serviços para que estes atendam
aos requisitos definidos na norma, àqueles
contidos na política da empresa e que também
obtenham bons resultados no que diz respeito à
prevenção da poluição e melhoria contínua,
conforme definido na norma.
Lições do SGA
Muitas questões devem ser levadas em consideração
na hora de se implementar um SGA, tais como
aspectos ambientais, conformidade legal, consistência,
emergência e gerenciamento dos fornecedores.
As três afirmações mais óbvias, mas igualmente as
que mais são esquecidas na hora de se iniciar um
processo são:
n leia a norma cuidadosamente e nos mínimos
detalhes, observe os "você deverá";
n inicie o processo com base no que você tem e tente
ao máximo evitar a burocracia;
n leia a norma em uma das duas línguas oficiais, pois
algumas traduções apresentam problemas.
40
A política ambiental deve ser suficientemente única a ponto
de identificar a organização, sua localização e as questões
ambientais que estejam relacionadas às suas atividades,
produtos e serviços. O conteúdo deverá refletir seus aspectos
ambientais e conduzir a organização naturalmente aos seus
objetivos e metas para que estes estejam em conformidade
com a necessidade da política de ser a estrutura para sua
identificação.
A política ambiental de uma empresa é tanto uma estratégia
quanto uma ferramenta de comunicação e como tal a mesma
deve ser divulgada dentro da organização e estar também
disponível ao público externo. A organização é quem decide
em que medida tal política deverá ser usada, como uma
ferramenta promocional para influenciar as partes
interessadas.
Aspectos ambientais
n A organização deverá definir tanto o processo que vem sendo
usado como aquele que será usado no futuro para identificar
os aspectos ambientais que possam vir a afetar o meio
ambiente de maneira significativa.
n Os aspectos ambientais serão relacionados a suas atividades,
produtos ou serviços e sobre os quais estes possuam controle
direto e onde possam indiretamente influenciá-los. No anexo
A.3.1 estão disponíveis orientação, a ISO 14004 e seus
aspectos, e como podem ser identificados.
n Enquanto não for incluída nesta cláusula, deve-se considerar
as cláusula 4.4.6c e 4.4.7 onde a necessidade de se identificar
aspectos também é mencionada. De maneira similar, é
mostrada na cláusula 4.3.4 a necessidade de aplicação de
gestão ambiental para mudanças nas atividades, produtos ou
serviços.
41
Requisitos legais e outros requisitos
n A ênfase desta cláusula está novamente nos aspectos
ambientais. Neste caso, os requisitos legais e outros
requisitos estão associados a eles. Como isso faz parte do
planejamento, faz-se necessário que a organização defina
como ela irá estabelecer os requisitos legais e outros
requisitos relacionados às suas atividade, aos seus
produtos ou serviços.
n Enquanto houver a necessidade de determinar a Lei
Ambiental, o regulamento/norma/regra deve ser
identificado, sendo o foco do desempenho e
monitoramento de conformidade indicado na cláusula
4.5.1.
Objetivos e metas
n Os objetivos estabelecidos por uma organização podem ser
globais - que surgem da política da empresa e que
atendem ao compromisso de prevenção de poluição e
conformidade legal - ou manter o foco na melhoria
específica.
n Como isso faz parte da cláusula de planejamento da
definição da norma e do que deve ser atingido por ela, tais
objetivos tornam-se muito importantes. Dessa forma, a
organização deve reconhecer tanto os impulsionadores
quanto as restrições que influenciam suas decisões, por
isso, a referência na cláusula às fontes de tais
impulsionadores e restrições.
n Como suporte para os objetivos documentados, a
organização deverá estabelecer metas em um nível e
função relevantes, sendo novamente uma questão de
planejamento para que se possa estabelecer o que, quem
e até quando as mesmas devem ser atingidas, sendo
também fundamental documentá-las e divulgá-las.
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Programas de gestão ambiental
n Nesta cláusula a atividade de planejamento está
centrada em gerenciar o cumprimento dos objetivos
e metas e, ao mesmo tempo, lembrar as
organizações de que as questões ambientais
devem fazer parte de todas as suas atividades
comerciais.
n Os programas criados devem ser passíveis de
rastreamento para que suas conquistas possam ser
gerenciadas, por isso a existência do requisito para
designar responsabilidade e os meios pelos quais
eles serão alcançados.
Estrutura e responsabilidade
n Esta cláusula enfatiza que para se atingir uma
gestão efetiva, as funções, responsabilidades e
autoridades devem ser definidas,
documentadas e comunicadas. Será de
responsabilidade da organização a decisão de
quais funções e indivíduos devem ser
definidos.
n A exceção seria o(s) representante(s) de
gestão, pois este possui um papel e
responsabilidade específicos, sendo o mais
importante disso seu relato do desempenho
dos SGA para à alta gerência.
43
Deve-se fornecer treinamento àqueles que não
estiverem devidamente capacitados para a realização
de tais atividades.
Uma grande parte da cláusula diz respeito à
consciência (conhecimento/ percepção), que pretende
garantir que indivíduos saibam exatamente o que está
sendo exigido deles, o por quê de estarem realizando
tais tarefas e as conseqüências para o caso de não
serem seguidas as instruções dadas.
É importante salientar que há um requisito na cláusula
que exige que os indivíduos tenham uma maior
consciência dos impactos ambientais de suas
atividades de trabalho, não sendo suficiente que apenas
conheçam os aspectos.
Comunicação (divulgação)
n A mensagem desta cláusula é de que as comunicações
devem ser gerenciadas. O requisito nesta cláusula
relacionado à comunicação interna é bastante simples e o
SGA deve definir como será o procedimento adotado. Isto
inclui comunicação verbal, escrita e eletrônica e a
utilização de ferramentas como quadros de avisos,
boletins informativos e televisão. Com relação à
comunicação externa, a organização deve ser reativa e
pró-ativa.
n Ela deve responder a comunicações de partes externas
interessadas através de um procedimento que,
primeiramente, deve ser para receber e documentar tais
contatos. Isso implica na revisão da comunicação e quer
dizer que as decisões tomadas com relação às respostas
mais adequadas a cada caso devem ser registradas.
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Documentação da gestão ambiental
Os requisitos destas cláusulas são basicamente
de gestão de qualidade. Muitas organizações
podem achar que os requisitos da norma estão
sendo alcançados dentro de outros sistemas de
gestão e a ISO 14001 não incentiva a duplicação
e a integração de suportes. Por isso a referência
à provisão de direção, ambas dentro da
documentação da SGA, mas também para outros
sistemas.
Controle operacional
n É nesta cláusula que o compromisso para com a prevenção da
poluição e o cumprimento dos requisitos legais são gerenciados.
Os meios pelos quais esses compromissos serão atingidos são
os procedimentos e instruções de trabalho que previnem os
aspectos ambientais identificados de gerar um impacto.
n Os procedimentos e as instruções de trabalho devem ser
projetados não apenas para estabelecer o controle e como este
será alcançado, mas também para definir o resultado pretendido
daquele controle. Este critério de desempenho pode incluir
parâmetros de equipamentos ou fatores organizacionais. O
resultado do desempenho serão os requisitos legais e outros
requisitos definidos na atividade de planejamento.
n Procedimentos e instruções de trabalho devem apresentar a
possibilidade de, através de critérios de operação definidos,
serem monitorados, o que quer dizer que registros são mantidos
para demonstrar conformidade para com a instrução e para que o
controle seja realizado com sucesso.
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Preparação para casos emergenciais e
resposta
n Nesta cláusula há tanto requisitos de planejamento quanto de
controle. A norma exige que os procedimentos sejam
definidos para que se possa identificar onde podem ocorrer
acidentes e emergências.
n Casos emergenciais relacionados a fogo, enchentes e
terremotos têm grande potencial para gerar impactos
ambientais e, por esta razão, a organização deve prestar
muita atenção neles.
n Procedimentos, incluindo a metodologia para se identificar
aspectos, devem estabelecer o potencial para
transbordamento e emissão acidental proveniente de
quaisquer atividades que a organização realize ou que seja
realizada por um de seus fornecedores e/ou distribuidores.
Monitoramento e medição
n Esta cláusula é uma das poucas oportunidades em que
a norma especifica que o procedimento precisa ser
documentado.
n O requisito para monitorar a eficácia do controle
operacional é lógico e serve para medir e comparar o
controle alcançado com os requisitos legais e outros
requisitos, demonstrando a realização dos
compromissos de acordo com a política da empresa.
n Através da trajetória da qualificação de desempenho
da conquista de melhoria contínua é possível definir os
objetivos e metas da organização.
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Não-conformidade e ação corretiva e
preventiva
n O termo não-conformidade carrega a inferência infeliz de
identificação de culpa. É na verdade o reconhecimento
de que o controle foi perdido ou de que não foi eficaz.
n A identificação da não-conformidade pode surgir do
monitoramento e medição ou da auditoria e identifica os
pontos fracos que devem ser analisados e tratados no
sistema.
n A norma enfatiza, na cláusula e na orientação no anexo
A 4.5.2, a importância de se identificar, através da
investigação, a causa da não-conformidade para que se
possam tomar medidas corretivas e preventivas.
Registros
n A importância de se criar registros e mantê-
los não pode ser subestimada uma vez que
os registros são a base de demonstração da
eficácia do sistema para que se possa atingir
a política e os objetivos da organização e a
conformidade com a norma.
47