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O casamento é obra divina.

Foi Deus quem instituiu o casamento e estabeleceu princípios


para regê-lo. O casamento é um mistério. Nem mesmo as mentes mais brilhantes
conseguem compreendê-lo plenamente. A felicidade no casamento só é alcançada através
de muito esforço e constante renúncia, muito investimento e pouca cobrança, muito elogio e
cautelosas críticas. Muitos casamentos adoecem e morrem, porque em vez dos cônjuges
serem governados pela verdade, acabam sendo enganados por alguns mitos. Levantarei aqui
alguns desses mitos:

Em primeiro lugar, eu preciso encontrar a pessoa perfeita para me casar. Essa pessoa
não existe. Não viemos de uma família perfeita, não somos uma pessoa perfeita e nem
encontraremos uma pessoa perfeita. Além disso, essa ideia já parte de um pressuposto
errado, pois é uma afirmação tácita de que já somos uma pessoa perfeita e que o nosso
cônjuge é quem precisa se adequar a nós. Esse narcisismo é erro gritante. Produz uma auto-
avaliação falsa e inevitavelmente deságua numa relação conjugal adoecida.

Em segundo lugar, se meu cônjuge me ama nunca vai sentir-se atraído(a) por outra
pessoa. Há muitas pessoas que depois do casamento descuidam-se da sua aparência.
Esquecem-se de que o amor precisa ser constantemente regado e o relacionamento
constantemente cultivado. É sabido que os homens são atraídos por aquilo que veem e as
mulheres por aquilo que ouvem. Sendo assim, as mulheres precisam ser mais cuidadosas
com sua aparência física e os homens mais atentos às suas palavras. A mulher precisa
cativar constantemente seu marido e o marido precisa conquistar continuamente sua mulher.
Qualquer descuido nessa área pode ser fatal para a felicidade e estabilidade do casamento.

Em terceiro lugar, se meu cônjuge casou-se comigo nunca vai esperar que eu mude. Um
cristão não pode adotar o slogan de Gabriela: “Eu nasci assim, eu cresci e eu vou morrer
assim”. A indisposição para mudança é um perigo enorme para a felicidade conjugal. Não
somos um produto acabado. Estamos em constante transformação. Somos desafiados todos
os dias a despojar-nos de coisas inconvenientes e a agregarmos valores importantes à nossa
vida. A acomodação no casamento é um retrocesso, pois num mundo em movimento, ficar
parado é dar marcha ré. A vida cristã é uma corrida rumo ao alvo. Nosso modelo é Cristo e
todos os dias precisamos ser mais parecidos com Jesus. Para isso, precisamos abandonar
atitudes pecaminosas e adotar posturas piedosas.

Em quarto lugar, se meu cônjuge me ama, não vai ficar aborrecido com minha
possessividade. Ninguém é feliz no casamento perdendo sua individualidade. Ninguém
sente-se confortável sendo sufocado. Ninguém tem prazer em viver no cabresto, sendo
vigiado a todo tempo. O ciúme é uma doença. Uma doença que se diagnostica por três
sintomas: uma pessoa ciumenta vê o que não existe, aumenta o que existe e procura o que
não quer achar. Embora marido e mulher devam respeito e fidelidade um ao outro, não
podem viver sendo monitorados o tempo todo. Casamento pressupõe confiança. A
insegurança produz a possessividade e a possessividade gera o controle e o controle
estrangula a relação.

Em quinto lugar, se meu cônjuge me ama, nunca vai discordar de mim. O casamento não
é a união de dois iguais. Homem e mulher são dois universos distintos. A ideia de almas
gêmeas é absolutamente equivocada. O impressionante do casamento é que, sendo tão
diferentes, homem e mulher são unidos numa aliança indissolúvel, para se tornarem uma só
carne. As diferenças existem, entretanto, não para destruir o relacionamento, mas para
enriquecê-lo; não para separar o casal, mas para complementar a relação conjugal.

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