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LOM e RI

CMBH – Coordenador
Carol Mesquita

CONCEITOS GERAIS

1. O que é legislatura?
Período de funcionamento do Poder Legislativo que coincide com o mandato dos Vereadores, com duração
de 4 anos, composto por 4 sessões legislativas. Cada sessão legislativa corresponde ao ano civil de 1º de
janeiro a 31 de dezembro. (Art. 72, caput, LOMBH)

2. O que é sessão legislativa?


É o período de tempo utilizado no âmbito do Poder Legislativo, coincidente com o ano civil de 1º de
janeiro a 31 de dezembro. Cada legislatura – cuja duração coincide com o mandato dos Vereadores - compõe-
se de 4 sessões legislativas. (Art. 8º, RI)

3. O que é proposição?
É toda matéria sujeita à deliberação da Câmara (Art. 98, I, RI): projeto de lei, projeto de resolução,
proposta de emenda à Lei Orgânica, veto, parecer, proposta de diligência, requerimento, recurso, indicação,
moção.

4. Quem pode apresentar Projetos de Lei na Câmara Municipal de Belo Horizonte?


Os Vereadores, as Comissões (se incorporados ao parecer), a Mesa da Câmara, o Prefeito e os cidadãos,
por meio da assinatura de, no mínimo, 5% do eleitorado do Município, em lista organizada por entidade
associativa legalmente constituída, que se responsabilizará pela idoneidade das assinaturas. (Art. 87 e 89,
LOMBH)

3. O que é Mesa?
A Mesa é o órgão dirigente da Câmara, cuja função é administrar a casa e conduzir o processo legislativo,
compondo-se do Presidente, do 1º e do 2º Vice-Presidentes, do Secretário-geral e do 1º e do 2º Secretários,
eleita para um mandato de duas sessões legislativas. Possui as seguintes atribuições legislativas:
I - iniciativa privativa:
a) o regulamento geral, que disporá sobre a organização da Secretaria da Câmara, seu funcionamento, sua
polícia, criação, transformação ou extinção de cargo, emprego e função, regime jurídico de seus servidores e
fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes
Orçamentárias e o disposto nos arts. 49, §§ 1º e 2º, e 57, LOMBH;
b) a autorização para o Prefeito ausentar-se do Município;
c) a mudança temporária da sede da Câmara;

II - competência privativa:
a) aprovar a proposta do orçamento anual da Secretaria da Câmara e a de pedido de crédito adicional;
b) emitir parecer sobre os Projetos:
 previstos no inciso I do art. 88 da Lei Orgânica;
 que proponham alteração do Regimento Interno;
 que fixe a remuneração dos agentes políticos.
(Art. 88, I LOMBH; arts. 2º, 37, e 38, RI)

4. O que é recebimento de proposição?


É o ato de admissão de proposição pelo Presidente da Câmara, desde que a mesma satisfaça os seguintes
requisitos: esteja redigida com clareza, observância da técnica legislativa e do estilo parlamentar e não
constitua matéria prejudicada. (Art. 99, RI)

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5. O que é técnica legislativa?


É o padrão de estruturação do texto normativo, previsto na legislação específica e desenvolvido pelos
setores de redação dos poderes legislativos.
(Lei Complementar Federal nº 95, de 26/02/1998; Lei Complementar do Estado de Minas Gerais nº 78, de
9/7/2004)

6. O que é indicação?
É a proposição por meio da qual se sugere a outra autoridade a realização de medida de interesse público
(Art. 129, I, RI).

7. O que é moção?
É a proposição por meio da qual se manifesta apoio, pesar ou protesto em relação a acontecimento ou ato
de relevância pública ou social (Art. 129, II, RI).

8. O que é autorização?
É a proposição por meio da qual se permite que o Prefeito ou o Vice-Prefeito viaje, nos casos e nos termos
do art.107 da LOMBH (Art. 132, RI).

9. O que é requerimento?
É a proposição por meio da qual é solicitada a adoção de alguma providência (Art.134 e art 135, RI).

10. O que é tramitação?


Tramitação é o caminho que o Projeto deve percorrer desde a sua apresentação até a sua conversão em Lei
ou arquivamento.

11. Quais são os regimes de tramitação?


Regime de tramitação é o rito a ser observado na tramitação do Projeto na Câmara, e o Regimento Interno
prevê três regimes de tramitação:
 Ordinário;
 Especial [Proposta de Emenda à Lei Orgânica, Projetos de Lei de Natureza Orçamentária, Projeto de
Resolução de Reforma do Regimento Interno, Projeto de Lei que Fixa a Remuneração dos Agentes
Políticos (Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores), Projeto de Resolução que Julga as Contas do Chefe do
Executivo e Veto a Proposição de Lei] (Arts. 115 a 127, RI);
 Urgência: o Prefeito pode solicitar que a Câmara aprecie com prioridade – 45 dias - projetos de lei de
sua iniciativa, exceto se se tratar de Proposta de Emenda à Lei Orgânica, projeto de lei de
estatuto/código ou projeto de lei que dependa que quórum especial (Art. 91, LOMBH; art. 122, RI).
A principal diferença entre eles está relacionada aos prazos e às formalidades que a tramitação do projeto
deve cumprir.

12. Quais são as formas de apreciação?


São duas as formas:
1. Apreciação conclusiva: é aquela que pode se encerrar em Comissão, se não houver recurso ao Plenário,
interposto por 1/10 dos vereadores (art. 82, § 2º, I, LOMBH; art. 53, I, RI). Hoje é aplicável apenas a Projetos
de Lei que denominem próprios públicos. Nos termos da Lei nº 6.648, de 26 de maio de 1994, a declaração de
utilidade pública é feita por meio de decreto. A Câmara, por meio de indicação, pode sugerir entidade a ser
declarada de utilidade pública.
2. Apreciação sujeita à deliberação do Plenário: é aquela na qual o Plenário se manifesta sobre o Projeto,
após a emissão de parecer pelas Comissões.

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13. O que é quórum?


Nos termos do glossário da Câmara dos Deputados: quórum é exigência constitucional ou regimental de
número mínimo de parlamentares que devem estar presentes para a prática de determinado ato ou que devam
se manifestar a respeito de determinada matéria[1].

14. Quais são os quóruns de votação?


O quórum de votação é aquele exigido para aprovar ou rejeitar uma matéria. Em regra, se exige quórum
qualificado para aprovar a proposição. Contudo, pode ser exigido quórum qualificado para se rejeitar uma
proposição, por exemplo, o veto (Art. 92, § 5º, I e II, da LOMBH).
Os quóruns de votação podem ser:
 Maioria simples: é o quórum de aprovação para as matérias em geral. Presente a maioria dos membros
da Câmara ou das comissões, as deliberações serão tomadas pela maioria dos votos. (Art. 74, caput,
LOMBH)
 Quórum qualificado: é qualquer quórum superior ao de maioria simples, podendo ser de:
 2/3 dos membros da Câmara (28 votos), o exigido para aprovação de proposições que versem
sobre: o plano diretor; o parcelamento, a ocupação e o uso do solo; o código tributário; a alteração
das regras pertinentes ao estatuto dos servidores.
 3/5 dos membros da Câmara (25 votos), o exigido para rejeição do Veto à Proposição de Lei,
quando a matéria objeto da proposição de lei vetada dependeu de aprovação por 2/3;
 Maioria dos membros da Câmara (21 votos): 1º) o exigido para aprovação de proposições que
versem sobre o código de obras; o código de posturas; o código sanitário; a organização da
Defensoria do Povo e da Guarda Municipal; a organização administrativa; a criação de cargos,
funções e empregos públicos; 2º) o exigido para rejeição do Veto à Proposição de Lei, quando a
matéria objeto da proposição de lei vetada dependeu de aprovação por maioria de seus membros
ou maioria simples.
(87, § 1º, I e II; 92, § 5º, I e II; LOMBH)

15. Quais são os processos de votação?


Os processos de votação são:
 Simbólico: é a votação padrão. Na votação simbólica, o Presidente solicita aos vereadores que ocupem
os respectivos lugares no Plenário e convida a permanecerem sentados os que estiverem a favor da
matéria (Art. 146, I, RI).
 Nominal: é a votação utilizada quando se exige quórum qualificado para apreciação de uma proposição
(2/3, 3/5 e maioria dos membros), ou quando o Plenário assim deliberar. Nesse processo de votação, é
utilizado o painel eletrônico (Art. 146, II, RI).

16. O que é distribuição de avulsos?


É a distribuição de cópias dos documentos que dizem respeito ao processo legislativo: Proposta de Emenda
à Lei Orgânica, Projeto de Lei, Projeto de Resolução, indicação, moção, autorização, requerimento, emenda,
parecer, despacho, a legislação pertinente ao projeto (instrução), e demais atos do processo. Representa o
momento a partir do qual a proposição ganha publicidade. Atualmente, é feita eletronicamente, por meio da
disponibilização no site da Câmara. (Art. 109, RI)

17. O que é despacho?


É o ato que formaliza a decisão do Presidente, da Casa Legislativa ou Comissão, sobre assunto submetido à
sua apreciação. Determina a tramitação a ser seguida, impõe o percurso a ser observado e os órgãos a serem
ouvidos. Os atos de recebimento, distribuição às Comissões, definição do regime de tramitação, formas de
apreciação e quórum são realizados pelo Presidente da Câmara, por meio de despacho. (Art. 99, 106, RI)

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18. O que é emenda?


A emenda é uma proposição pela qual é possível alterar-se a forma ou o conteúdo de Projeto, no todo ou
em parte, possibilitando a participação coletiva na elaboração da norma. A emenda está vinculada ao Projeto
e, juntamente com este, deve ser discutida e votada em Plenário.
São classificadas em:
 supressiva, a que visa a excluir dispositivo do Projeto;
 substitutiva, a que substitui dispositivo, denominando-se substitutivo quando visar a alterar o Projeto
em seu todo;
 modificativa, a que visa a alterar parte definida de dispositivo;
 aditiva, a que visa a acrescentar dispositivo ao Projeto;
 de redação, a que visa a sanar vício de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto;
 subemenda, a que é apresentada a outra emenda, podendo ser de qualquer das espécies anteriores,
respeitado o objeto e a abrangência daquela sobre a qual incide. (Art. 128, RI)

19. Quem pode apresentar emenda?


Até o encerramento da discussão em 1º turno, as emendas podem ser apresentadas:
 pelos Vereadores;
 pelas Comissões, incorporadas a parecer;
 pelo Prefeito, formulada por meio de mensagem a proposição de sua autoria;
 pela Mesa da Câmara (nos casos de iniciativa privativa – art. 88, I da LOMBH e incorporada a parecer)
 pelos cidadãos, desde que subscrita por, no mínimo, 5% do eleitorado do Município, em lista
organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se responsabilizará pela idoneidade
das assinaturas.

(89, § 2º, LOMBH; art. 128, §1º, I, e III, “a”, RI)


Até o encerramento da discussão em 2º turno, as emendas podem ser apresentadas:
 pelas Comissões, incorporadas a parecer, na forma de subemenda;
 pela unanimidade dos Líderes.
(Art. 128, § 1º, III, “b”, RI)

20. Quem recebe as emendas?


As emendas são recebidas pelo Presidente da Câmara, desde que satisfaçam os mesmos requisitos previstos
para o recebimento de proposições, ou seja, estar redigida com clareza, com observância da técnica legislativa
e do estilo parlamentar e não constituir matéria prejudicada.
Além desses, para ser admissível, a emenda deve ser pertinente ao assunto contido na proposição principal, e
incidente sobre um só dispositivo, a não ser que a modificação abranja dispositivos que tenham relação mútua, de
maneira que ao se modificar um dispositivo, será necessário modificar os outros. (Arts. 99 e 128, § 1º, RI)

21. O que é redação final?


É a adequação - do texto do Projeto de Lei e respectivas emendas, após aprovação em Plenário - à técnica
legislativa, com o objetivo de corrigir vícios de linguagem, impropriedades de expressão e erros materiais. A
redação final é feita pela Comissão de Legislação e Justiça, por meio de parecer. (Art. 156, caput, RI)

22. O que é emenda de redação?


Aprovada a redação final pela Comissão de Legislação e Justiça, ainda há possibilidade de se sanar vício
de linguagem, incorreção de técnica legislativa ou lapso manifesto: no prazo de 5 (cinco) dias úteis da
distribuição de avulsos da redação final, qualquer Vereador pode apresentar outra versão de redação final,
desde que não altere o conteúdo da matéria - é a chamada emenda de redação.
Apresentada a emenda de redação, o texto desta e a redação proposta pela Comissão de Legislação e
Justiça serão apreciadas pelo Plenário, independentemente de parecer. (Art. 156, §§ 1º e 2º, RI)

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23. O que é adequação da redação final?


Se for aprovada emenda de redação pelo Plenário, esta será inserida no texto de redação final.

24. O que é proposição de lei?


É o nome dado ao projeto de lei aprovado pela Câmara, que é enviado ao Prefeito, para sanção ou veto, nos
5 (cinco) dias úteis após concluída a redação final. (Art. 92, LOMBH; art. 159, I, RI)

25. O que é sanção expressa?


É ato por meio do qual o Prefeito expressa concordância com o conteúdo da proposição de lei,
transformando-a em lei. Esse ato é privativo do Prefeito e deve acontecer dentro do prazo de 15 (quinze) dias
úteis após o recebimento da proposição de lei. (Art. 92, I, LOMHB)

26. O que é sanção tácita?


É a presunção de que o Prefeito concorda com o conteúdo da proposição de lei, pelo fato de ter
permanecido em silêncio após 15 (quinze) dias úteis de seu recebimento. Dessa forma, a proposição de lei
transforma-se em lei. A sanção tácita também é ato privativo do Prefeito. (Art. 92, I, §1º, LOMBH)

27. O que é veto total?


É ato por meio do qual o Prefeito expressa sua discordância em relação a toda a proposição de lei, por
considerá-la inconstitucional (contrária à Constituição do Estado – art. 118, Constituição do Estado de Minas
Gerais) ou contrária ao interesse público. Trata-se de ato privativo do Prefeito e deve acontecer dentro do
prazo de 15 (quinze) dias úteis após o recebimento da proposição de lei.
O Prefeito publicará o veto no Diário Oficial do Município e, dentro de 48 horas, comunicará os seus
motivos ao Presidente da Câmara.

28. O que é veto parcial?


É ato por meio do qual o Prefeito expressa sua discordância em relação a parte da proposição de lei –
artigo, parágrafo, inciso, alínea – por considerá-la inconstitucional (contrária à Constituição do Estado – art.
118, Constituição do Estado de Minas Gerais) ou contrária ao interesse público. Trata-se de ato privativo do
Prefeito e deve acontecer dentro do prazo de 15 (quinze) dias úteis após o recebimento da proposição de lei.
O Prefeito publicará o veto no Diário Oficial do Município e, dentro de 48 horas, comunicará os seus
motivos ao Presidente da Câmara. Apenas a parte sancionada será promulgada e publicada. (Art. 92, II, §§3º e
4º, LOMBH)

29. O que é promulgação?


É ato por meio do qual a lei passa a integrar o ordenamento jurídico, recebendo o número de ordem e a
data (dia, mês e ano) da promulgação.
A promulgação da lei deve acontecer 48 horas após a sanção e cabe ao Prefeito, embora não seja ato
privativo deste. No caso de sanção tácita e de veto rejeitado pela Câmara, se o Prefeito não promulgar a Lei
dentro de 48 horas, o Presidente da Câmara a promulgará e a publicará, e, se este não o fizer em igual prazo,
caberá ao Vice-Presidente fazê-lo. (Art. 92, § 8º, LOMBH)

30. O que é publicação?


É o ato por meio do qual se dá conhecimento aos cidadãos do conteúdo da lei promulgada. Atualmente, é feita
por meio de publicação no Diário Oficial do Município. Não há previsão legal de prazo para que esse ato aconteça.
A publicação cabe ao mesmo órgão encarregado da promulgação. Assim, quando ao Poder Legislativo
cabe a promulgação, a ele também cabe a publicação.
A publicação é marco para a Lei entrar em vigor, ou seja, para gerar efeitos. Segundo o art. 1º, caput, da
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei nº 4.657, 4 de setembro de 1942), “salvo
disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente
publicada”.
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