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CASO I

Paciente A.C, 30 anos, dá entrada no hospital devido a uma infecção causada pelo
Chlamydia e lhe é receitado TETRACICLINA VO, 6,625-12,5 mg/kg, 6/6h. Porém por
ser uma droga que apresenta caráter ácido,lhe causa grande ardência epigástrica e por
isso é pedido leite ou um antiácido. O seu pedido é negado, por quê?

R- A tetraciclina apresenta caráter ácido e o leite ou um antiácido, caráter básico. Dessa


forma iria haver uma interação entre ambos, ocorrendo assim a ionização da tetraciclina
diminuindo a sua absorção pois os medicamentos só são absorvidos na sua forma não
ionizada, além da formação de compostos insolúveis (quelatos). O uso do leite pode ser
permitido entre 1-3 h após sua administração e o antiácido deve ser evitado.

CASO II

Paciente J.P, 36 anos dá entrada no hospital devido a uma infecção bactericida causada
pela Mycobacterium leprae (hanseníase) e lhe é receitado DAPSONA, VO, 100 mg/dia
+ 600 mg/dia de RIFAMICINA, durante 2 anos (lhe é recomendado também o uso da
Dapsona durante 10 anos). Devido a intensidade do medicamento é recomendado que
administre o medicamento com alimentos. Por quê?

R- O PH gástrico é de suma importância na absorção do medicamento, com a refeição


há uma alteração (aumento) desse Ph favorecendo medicamentos de caráter básico.
Alimentos como leite, além de melhorar a tolerância aos fármacos, favorece a absorção
de fármacos básicos pois não permite ou diminui a sua ionização.

CASO III

Paciente A.C após uma cirurgia plástica foi medicada e aconcelhada a usar
VARFARINA como anticoagulante. Uma semana após, devido dores, rigidez, calor
local, vermelhidão e inchaço nas juntas causado pela artrite reumática se auto-medica
com CETOPROFENO. Logo após, passou a apresentar pequenas hemorragias. Como
se explica esse acontecimento mediante o uso de um anticoagulante?

Ambos os fármacos apresentam uma porcentagem de ligação às proteínas maior que


80% . O cetoprofeno possui uma maior afinidade com a albumina o que mesmo fazendo
uma competição pela ligação com os sítios da albumina e por ter mais afinidade, forma
mais ligações com a albumina. O cetoprofeno desloca a Varfarina o que faz com que a
sua porcentagem livre aumente, provocando o aumento do seu efeito e
consequentimente pequenas hemorragias.

CASO IV

Paciente H.M, diabética, faz uso constante do GLIBENCLAMIDA como antidiabético,


após sentir dores como cristais nas articulações, artrite inflamatória, inchaço,
vermelhidão, dor e rigidez, suspeita de Gota, doença caracterizada pela elevação do
ácido úrico no sangue, toma FENILBUTAZONA, antiinflamatório não esteróide.
Alguns dias depois ao fazer exames de rotina, percebe que sua glicemia está alta. O que
pode ter acontecido?

R-A fenibutazona possui maior afinidade com a albumina, isso faz com que ela
desloque a glibenclamida, acupando maior parte dos sítios, o que faz com que sua
porcentagem livre aumente e por isso, a ação do antidiabético é reduzida e o nível de
glicemia sobe.

CASO V

Para o tratamento de um paciente com tuberculose pulmonar, uma das drogas


receitadas foi RIFOMPICINA, VO, com dose única. Ao ser apresentadas as interações
medicamentosas, foi frizado bastante a necessidade de se utilizar outros tipos de
prevenção sexual além anticoncepcional. Qual a relação entre um medicamento para
tuberculose e a possibilidade de gravidez?

R- A Rifomicina é uma droga que atua como agente indutor de alguns medicamentos
como os anticoncepcionais (agente induzido) pois aumenta a biotranformação dessa
droga e dessa forma há uma redução da concentração plamática e a eliminação torna-se
mais rápida acontecendo assim uma diminuição da eficácia dos anticoncepcionais tendo
possibilidade dessa maneira de ocorrer uma gravidez indesejada.

CASO VI

Paciente M.S, 25 anos, possuidora de sinusite inicia o tratamento com AMOXILINA,


VO, 875 mg, 12-12 h; porém por ser época de festa, ela pergunta ao médico se pode
fazer uso de bebida alcoólica durante o fim de semana pois ouve falar que “corta o
efeito” . Isso é verdade?

R – A ingestão de álcool quando de “forma leve” torna-se indutor enzimático


aumentando o metabolismo do fármaco e dessa forma a eliminação torna-se mais rápida
podendo não ocorrer dessa forma, a atuação eficaz do fármaco. Quando a ingestão de
álcool é alta, torna-se um inibidor enzimático diminuindo assim a biotranforção, isso
pode ser ruim pois a droga ficará mais tempo no organismo podendo ocorrer danos
como convulsões, diarréia, disfunção hepática, entre outras. Por isso não é recomendado
o uso de medicamentos associados ao álcool.

CASO VII

Um paciente alcoólatra decide procurar ajuda e para ajudar no tratamento para parar de
consumir bebidas alcoólicas é receitado DISSULFIRAM, 125-250 mg/dia pela manhã
durante dois meses, porém não foi avisado ao médico responsável que por possuir asma
fazia uso da TEOFILINA. No tratamento com o dissulfiram o paciente teve crises
convulsivas, cefaléia, vômitos e cólicas abdominais. Porque esses sintomas apareceram?

R- O dissulfiram é um agente inibidor da trafilina, dessa forma há uma diminuição da


biotransformação, aumento da concentração plasmática e assim a eliminação torna-se
mais lenta aumentando a concentração deste no organismo e consequentimente esses
efeitos colaterais.

CASO VIII

Para tratar as varizes, uma paciente recorre a uma clínica na qual o médico como um
dos métodos, lhe receita o anticoagulante oral CUMARINA. Durante o tratamento para
as varizes, a paciente adquiriu uma infecção pela Tinea Pedis e lhe é recitado
GRISEOFULVINA 500 mg, 12/12 h. A cura da infecção tinha uma boa evolução, porém
as varizes não tiveram grandes progressos o que lhe fez voltar ao médico para perguntar
o porque de não melhoraram

R- A Griseofulvina é agente indutor da Cumarina, dessa forma, aumenta a velocidade da


biotransformação da droga reduzindo a concentração plasmática e assim há uma
eliminação mais da Cumarina, por isso a diminuição da eficácia do tratamento das
varizes

CASO IX

Paciente alérgica a penicilina faz auto-medicação da TETRACICLINA (fármaco de


caráter ácido) de forma abusiva para o tratamento da Sífles ocorrendo assim uma
intoxicação que a levou ao hospital com hipersensibilidade e super infecção. O que pode
ser feito?

R – Deve ser administrado um antiácido para ionizar a urina e dessa forma haver a
eliminação do medicamento pela urina de forma mais rápida e uma menor absorção já
que a eliminação ocorre quando o medicamento é ionizadado.

CASO X

Paciente com intoxicação por EFEDRINA devido a uma auto-medicação devido a uma
asma brônquica é internada com aumento da PA, palpitações, taquicardia e arritmia
cardíaca. Sua mãe muito preocupada pergunta o que pode ser feito no hospital e após a
sua alta, em casa.

R- Deve ser receitado um medicamento ácido para ionizar a urina, e dessa maneira a
eliminação ocorrer em maior proporção e a reabsorção em menor, além do auxílio de
uma dieta rica em aves, carnes, crustáceos, peixes, milho, lentilha, ovos, queijo, etc.

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