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Ensino Médio
Belém-Pará
Agosto-2016
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3
4
Orientador:
__________________________________________________
__________________________________________________
Belém-Pará
Agosto -2016
5
FICHA CATALOGRÁFICA
AGRADECIMENTOS
A minha mãe Luzia Augusta da Silva Souza, pela ajuda nos momentos que
mais precisei e por ter me dado o prazer da vida e a oportunidade de estudar e
realizar meu sonho na vida profissional.
A meu tio professor MSc. Francisco Xavier pelo incentivo e ideias no estudo
de Energia Solar.
A CAPES pelo auxílio financeiro que foi muito importante para a minha
formação.
8
RESUMO
ABSTRACT
This work has as main objective to offer innovative content to the curriculum of
physical education in basic education, taking into account requirements of the
National Curriculum Parameters (PCNs), the Law of Guidelines and Bases of
National Education (LDB) and Learning Theories as well as the needs of society to
meet the principles of science involved in the technology that surrounds them, in
physics research in high school, area of concentration: Physical Education in
Primary. Initially this work makes references to the NCPs, the LDB and the theories
of learning, then seek some key physics concepts for the understanding of the
theme, "Electricity from photovoltaic panels," followed by a set of theories that
describe all process, from the behavior of semiconductors with temperature and solar
radiation, as is theoretically addressed as the doping of semiconductors and pn
junction is made to the construction of solar panels and their use in generating
electricity. Finally presents a teaching proposal with experiments intended for basic
education in order to encourage and awaken the learning in the area of renewable
energy.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1. Ilustração de brinquedos: (a) Barata movida a energia solar e (b)
Ilustração de um inseto (centopeia) movido a energia solar. --------------------------- 21
Figura 1.2. Ilustração de uma Mini Tartaruga movida a Energia Solar. -------------- 21
Figura 1.4. Ilustração de bonecos a) Halloween que dança quando exposto a luz
solar e b) Boneca que dança Hula hula, alimentada por energia solar. -------------- 22
Figura 1.5. Ilustração de: a) trem que se move quando exposto a luz solar e b)
Kit robótica carro solar. --------------------------------------------------------------------------- 23
Figura 4.7. Modelo de bandas para semicondutor dopado com fósforo. ------------ 40
Figura 4.9. Modelo de bandas para semicondutor dopado com Boro. --------------- 42
Figura 4.11. (a) Célula solar de silício monocristalino (b) Célula solar de silício
policristalino. ----------------------------------------------------------------------------------------- 43
Figura 4.24. Módulos de Silício: (a) Policristalino, (b) Monocristalino (c) Amorfo. - 58
LISTA DE QUADROS
LISTA DE ABREVIATURAS.
Ef - Energia do fóton eV
F - frequência Hz
En - Energia de n fótons eV
P - Potência W
T - Tempo S
T - Temperatura K
IL - Corrente fotogerada A
N - Fator de idealidade -
Q - Carga elementar C
I - Corrente elétrica A
Rs - Resistência em série Ω
Rp - Resistência em paralelo Ω
Η - Eficiência de conversão -
A - Área da célula m2
Ri - Resistência interna Ω
SUMÁRIO
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA-------------------------------------------------------- 81
APÊNDICE A: ------------------------------------------------------------------------------------ 85
APÊNDICE B: ------------------------------------------------------------------------------------ 89
92
ANEXOS -------------------------------------------------------------------------------------------
96
Material instrucional relativo à dissertação--------------------------------------------
19
Capítulo 1
INTRODUÇÃO
O ser humano busca atualmente meios de obter energia elétrica de forma que
não venham causar grandes impactos ambientais. Daí a importância dos estudos
em energias renováveis. Em especial neste trabalho será abordado o tema “Energia
Solar fotovoltaica” que tem fundamento na descoberta do efeito fotovoltaico em 1839
por Becquerel e posteriormente por vários outros cientistas. As crises do petróleo e a
corrida espacial já na segunda metade do século XX vieram como agentes
impulsionadores dos estudos em energia solar. Em 1850 foram fabricadas as
primeiras células solares nos estados unidos (PINHO (org.), GALDINO (org.), 2014).
(a) (b)
Figura 1.1. Ilustração de brinquedos: (a) barata movida a energia solar e (b) Ilustração de um inseto
(centopeia) movido a energia solar. Disponível em: http://lista.mercadolivre.com.br/brinquedo-movido-
a-energia-solar, acesso em 25/04/2016.
Figura 1.2. Ilustração de Mini Tartaruga movida a Energia Solar. Disponível em:
http://lista.mercadolivre.com.br/brinquedo-movido-a-energia-solar, acesso em 25/04/2016.
22
a) b)
Figura 1.4. Ilustração de bonecos: a) Halloween que dança quando exposto a luz solar e b) Boneca
que dança Hula hula, alimentada por energia solar. Disponível em:
http://lista.mercadolivre.com.br/brinquedo-movido-a-energia-solar, acesso em 25/04/2016.
23
(a) (b)
Figura 1.5. Ilustração de: a) trem que se move quando exposto a luz solar e b) Kit robótica carro solar.
Disponível em: http://lista.mercadolivre.com.br/brinquedo-movido-a-energia-solar, acesso em
25/04/2016.
Capítulo 2
A partir do século XVI e XVII a ciência ganha nova direção com as ideias de
grandes cientistas como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes e Isaac
Newton. É bom ressaltar ainda a contribuição de Nicolau Copérnico que faz forte
oposição ao modelo Geocêntrico, estabelecido por Ptolomeu no século II, propondo
em contra partida o modelo Heliocêntrico (CAPRA, 2006 p.50).
Por muito tempo o ensino tem se dado por mera transmissão e assimilação
de conteúdo pronto sem poder de crítica por parte do aluno, método chamado hoje
em dia de tradicional. Porém de acordo com Delizoicov, Angoti e Pernambuco
(2007) o ensino deve ganhar uma nova abordagem para atingir a aprendizagem do
aluno, pois hoje a educação é oferecida para muitos, e novas formas de ensinar
devem tomar o lugar do método antigo e tradicional oferecido acima de tudo para
poucos (2007, pág.33).
27
Os livros didáticos por mais que sempre busquem atualizações no que diz
respeito à divulgação de Ciência e tecnologias modernas, em muitas situações ainda
são pobres em conceitos capitais e presentes na vida do aluno, como por exemplo,
o tema “Energia Solar Fotovoltaica”, em brinquedos e aplicações tecnológicas por
exemplo.
O tema proposto é muito rico no que diz respeito à física e também pode ser
trabalhado de forma transdisciplinar, fazendo referências a conceitos de química,
ligações e classificação periódica dos elementos na tabela periódica. Além de
naturalmente chamar a atenção do aluno para participar, despertar o carácter
científico e incentivar a busca por conhecimento e reflexão crítica sobre o modelo de
geração de energia elétrica convencional (hidrelétrica) e seus impactos na flora, na
fauna e na população ribeirinha desterritorializada.
Capítulo 3
3.1. ENERGIA SOLAR NOS LIVROS DIDÁTICOS ATUAIS: TEM OU NÃO TEM?
Total 12 34 7
Aqui nesta seção não será abordado de forma detalhada como os autores
trataram o tema em suas obras ou por que não trataram, mas podemos garantir de
acordo com a pesquisa nos livros didáticos, que a abordagem do tema não foi
realizada na maioria das obras aqui analisadas, as poucas obras que abordaram o
tema o fizeram de forma superficial. Alguns dando ênfase para Energia Solar
Térmica e nem ao menos citando a Energia Solar Fotovoltaica.
Foi fácil perceber depois da análise das obras que a maioria dos livros de
física não vem explorando o tema “Energia Solar Fotovoltaica e suas aplicações na
geração de energia elétrica no Brasil”.
Capítulo 4
𝐸𝑛 = 𝑛 ℎ 𝑓 , Equação 4.2
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑃= , Equação 4.3
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Podemos escrever
𝑛ℎ𝑓
𝑃= , Equação 4.4
𝑡
Em 1923 Arthur Holly Compton apresentou o efeito Compton que nos mostra
mais uma evidência da natureza corpuscular da radiação proposta por Planck. É
oportuno frisar aqui que o efeito fotoelétrico rendeu o prêmio Nobel para Albert
Einstein em 1921, assim como o efeito Compton para Arthur Compton em 1927.
(HALLIDAY, 2007). Esse conceito de energia corpuscular proposta por Max Planck
em 1900 é fundamental para o entendimento de geração de energia elétrica
diretamente do sol via painéis solares.
Figura 4.1. Campos de golfe abandonados se transformam em usinas de energia solar no Japão.
Disponível em:<http://olhardigital.uol.com.br/noticia/japao-transforma-campos-de-golfe-abandonados-
em-usinas-de-energia-solar/50777?cmpid=fb-uolnot> , Acesso em 29/08/20015.
O cristal de silício puro não possui elétrons livres. É caracterizado pelas faixas
de valência e faixa de condução e entre elas existe uma faixa intermediária
denominada proibida, também chamada de hiato energético, é a largura deste hiato
que determina se é um semicondutor ou isolante. Os isolantes o hiato tem largura
maior, cerca de 6 eV e os semicondutores de 1 eV. Deste modo podemos excitar os
elétrons e fazê-los passarem da faixa de valência para a faixa de condução
mediante incidência de fótons, na frequência da luz visível (BRAGA, 2008).
À temperatura de 0K, tanto o semicondutor como o isolante não conduzirão
corrente elétrica, pois em ambos os casos as bandas de valência estarão
completamente preenchidas, assim como a banda de condução estará vazia em sua
totalidade. A figura 4.3 apresenta dois modelos representativos de semicondutores,
considerando a temperatura igual a 0K. Na figura 4.3a os círculos representam os
núcleos dos átomos e as barras duplas representam os elétrons compartilhados por
ligações covalentes (SWART, 2008). A temperatura acima do zero absoluto o
material semicondutor, no caso de hiato pequeno, alguns elétrons adquirem energia
térmica da rede, podendo alcançar a banda de condução. Desta forma teremos a
condição que tanto elétrons da banda de condução quanto elétrons da banda de
valência podem conduzir corrente elétrica (SWART, 2008). É importante ressalta
aqui o transporte de lacuna, o que é equivalente ao movimento de elétrons na banda
de valência. O transporte de lacuna ocorre no sentido contrário ao movimento de
elétrons na banda de valência, como se fosse cargas positivas se movimentando.
De acordo com SWART:
Banda de condução
Banda de valência
Banda de condução
Banda de valência
(a) (b)
Banda de condução
Banda de valência
(a) (b)
Elétron
fracamente ligado
(praticamente
Livre)
Silício
Elétron
Elemento da família 5A
Fósforo
Ec – EP = 0,045ev
Ec
EP
Eg = 1,12ev
Ev
4.2.5. Junção PN
Lacuna Silício
elétron
Elemento da família 3A
Íon
negativo
Ec
Eg = 1,12ev
EB – EV = 0,045ev
Ev
Tipo P Tipo N
Região de Depleção
(a) (b)
Figura 4.12. Célula de filme fino, silício amorfo. (UNISOLAR Apud Buhler-2011).
44
O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmund
Bequerel e consiste em uma diferença de potencial entre dois semicondutores de
propriedades elétricas diferentes (BUHLER, 2013). As primeiras células fotovoltaicas
foram construídas a partir de Selênio por C.E. Frits por volta de 1883. Somente em
torno de 1950 foram construídas, nos laboratórios Bell nos Estados Unidos, as
primeiras células utilizando semicondutor, silício cristalino, esses painéis fabricados
em 1950 tiveram um rendimento relevante na época. Nas últimas décadas veem
sendo aplicadas várias tecnologias na fabricação de células fotovoltaicas. Existem
as células baseadas em filmes finos e as de multijunção de alta eficiência e células
baseadas em corantes, no entanto as células de silício cristalino dominam o
mercado mundial no que diz respeito à fabricação e comercialização. (PINHO (org.),
GALDINO (Org). 2014)
A figura 4.14 nos mostra que a potência mundial instalada cresceu bastante
no período entre 1996 e 2008, tanto para sistemas conectados a rede como aqueles
autônomos.
É importante ressaltar que esses chamados de autônomos são de extrema
importância para regiões de difícil acesso ou isoladas, como por exemplo, para
residências de ribeirinhos em algumas localidades na região do Marajó, no estado
do Pará/Brasil, onde se torna inviável o custo para levar energia elétrica por métodos
tradicionais, por cabos, portes etc.
46
Figura 4.13. Distribuição das tecnologias utilizadas na produção de células solares. Legenda: m-Si:
silício monocristalino; p-Si: silício policristalino; CdTe: telureto de cádmio; a-Si: silício amorfo; CIS:
disseleneto de cobre índio; CIGS: disseleneto de cobre índio gálio; e Si-Fitas: fitas de silício.
Fonte: HERING Apud PINHO (ORG.), GALDINO (ORG.), 2014.
Figura: 4.14. Potência fotovoltaica instalada no mundo entre o ano de 1996 e 2008.
Pode-se fazer o balanço energético com a ajuda da figura 4.15, o que é fácil
perceber que a energia do Gap (Eg) é a diferença entre a energia mínima da banda
de condução (Ec) e a máxima da banda de valência (Ev).
𝐸𝑔 = 𝐸𝑐 − 𝐸𝑣 , Equação 4.5
E(ev)
calor
Banda de condução
h.f Ec
Banda proibida
Ev
Banda de valência
Si - N
Si - P
AlGaAs-n
GaAs-S.I
De acordo com Pinho (org.) e Galdino (org.), pág.114, 2008, “as células
fotovoltaicas podem ser entendidas essencialmente como diodos (junções PNs) de
grande área, preparadas especialmente para que ocorra o efeito fotovoltaico”.
Estas células são destinadas para converter energia radiante “do Sol”
diretamente em energia elétrica, para explicar isso utilizamos o efeito fotovoltaico,
essas células na verdade constituem junções PN, diodos, de material semicondutor
dopado, Figura 4.19, Sendo o mais comercializado o silício devido ser mais
abundante na natureza, no qual podemos incidir radiação fazendo com que seus
elétrons ganhem a energia dos fótons, de valores maiores ou igual à energia do
Gap, e saltem da banda de valência para a banda de condução, Efeito Fotovoltaico,
dando origem ao aparecimento de pares elétron-lacuna, que serão separados pela
região de depleção da junção, em virtude do campo elétrico gerado, ver Figura 4.19.
Figura 4.19. Esquema de uma junção PN ressaltando a concentração de lacunas nos materiais tipo n
e tipo p, assim como o comportamento do campo nas duas regiões da junção Fonte: Buhler-UFRGS-
2011.
Figura 4.20. Esquema de uma Célula Solar de silício. Fonte: Adaptado NT Solar PUCRS Apud
Gasparin-2012.
52
𝑞𝑉
𝐼 = 𝐼𝐿 − 𝐼0 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1], Equação 4.6
Onde:
𝑘- constante de Boltzman
𝑇- temperatura absoluta
𝑞𝑉
𝐼 = 𝐼0 [𝑒 𝐾𝑇 − 1]. Equação 4.7
𝑞(𝑉+𝐼𝑅𝑠)
𝑉+𝐼𝑅𝑠
𝐼 = 𝐼𝐿 − 𝐼0 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1] − , Equação 4.8
𝑅𝑝
onde:
𝑃 = 𝐼. 𝑉, Equação 4.9
𝑞𝑉
𝑃 = {𝐼𝐿 − 𝐼0 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1]} . 𝑉 , o que nos dá no caso ideal a seguinte equação
𝑞𝑉
𝑃 = 𝐼𝐿 . 𝑉 − 𝐼0 . 𝑉 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1], Equação 4.10
𝑞(𝑉+𝐼𝑅𝑠)
𝑉+𝐼𝑅𝑠
𝑃 = 𝐼. 𝑉 = {𝐼𝐿 − 𝐼0 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1] − } . 𝑉 , deste modo expressamos a
𝑅𝑝
𝑞(𝑉+𝐼𝑅𝑠) (𝑉+𝐼𝑅𝑠).𝑉
𝑃 = 𝐼𝐿 . 𝑉 − 𝐼0 . 𝑉 [𝑒 𝑛𝐾𝑇 − 1] − , Equação 4.11
𝑅𝑝
54
𝑃𝑚𝑝
𝜂= , Equação 4.12
𝐴.𝐺
Dois tipos de associação (Série e paralelo) são destaque. Para isso usamos
como embasamento teórico o livro de Física Básica, volume 3, do professor Doutor
Moysés Nussenveig.
55
𝑖 = 𝑖1 = 𝑖2 = 𝑖3 = ⋯ = 𝑖𝑛 , Equação 4.13
𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 + ⋯ + 𝑖𝑛 , Equação 4.15
𝑉 = 𝑉1 = 𝑉2 = 𝑉3 = ⋯ = 𝑉𝑛 , Equação 4.16
𝐼
𝐼𝑛= 𝑛, Equação 4.17
Onde:
Figura: 4.21. Corrente e Potência elétrica em função da tensão externa aplicada a célula de silício
cristalino. Fonte: Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2014.
Figura 4.22. Representação gráfica do comportamento da corrente e tensão, de acordo com a forma
da associação (a) associação em série (b) associação em paralelo. Fonte: Manual de Engenharia
para Sistemas Fotovoltaicos, pág. 124, 2014.
57
I- Rigidez;
II- Isolado eletricamente;
III- Resistência a fenômenos climáticos.
Figura 4.23. Esquema representativo de célula, módulo e arranjo fotovoltaicos. Fonte: Adaptado de
EERE-2008 Apud Gasparin-2012.
Figura 4.24. Módulos de Silício: (a) Policristalino, (b) Monocristalino (c) Amorfo
Fonte: Adaptado de ALMEIDA, 2008.
59
Figura 4.25. Influência da temperatura da célula no comportamento da curva corrente x tensão, com
2
Irradiância padrão de 1000 W/m e espectro AM 1,5. Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas
Fotovoltaicos, pág. 127, 2014.
4.3.9.2. Bateria
É importante ressaltar aqui que a durabilidade de uma bateria desse tipo esta
relacionada a vários fatores dentre os quais podemos citar alguns que certamente
são de fundamental importância.
Figura 4.27. Representação de bateria em circuito. Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas
Fotovoltaicos, pág. 182, 2014.
4.3.9.4. Inversores
Figura 4.28. Sistema Energia Solar Fotovoltaica. Fonte: BSB ENERGIA SOLAR.
Disponível em: www. Bsbsolar.com/off-grid-sistema-isolado/.
64
Sistemas fotovoltaicos isolados (SFIs) são importantes para regiões que ficam
distantes da rede de distribuição de energia elétrica, onde o custo para ter acesso
direto à energia da rede se torna inviável financeiramente. Os principais elementos
são os Painéis fotovoltaicos, controlador de carga, baterias e inversor.
Figura 4.29. Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico Isolado. Fonte: Neosolar, 2016.
Figura 4.30: Esquema de um Sistema Isolado. Fonte: Cartilha solar KIocera, 2010.
Figura 4.31. Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico Conectado a Rede. Fonte: Neosolar, 2016.
66
I- Painel Fotovoltaico
II- Baterias
III- Controlador de carga
IV- Inversor
Apesar de um módulo e a bateria nos fornecer voltagem baixa, como foi visto
anteriormente, a associação em série de vários pode fornecer voltagens altíssimas
dada pela soma das voltagens individuais, assim como correntes, daí a necessidade
de preferencialmente a manutenção , seja ela preventiva ou corretiva, ser realizada
de preferência por um agente especializado e ciente no que diz a norma NR-101, a
qual estabelece os cuidados e condições necessárias para pessoas que trabalham
com instalações elétricas, desde a montagem até a manutenção, assim como da
norma NR-352, a qual trata de medidas e condições para o trabalho em altura
(PINHO(org.), GALDINO(org.), pág. 405 e 406, 2014).
67
Quadro 4.1: Ações recomendadas em caso de acidentes com ácidos de baterias. Fonte: Manual de
Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, 2014.
I - Gerador fotovoltaico
A limpeza dos módulos deve ser feita apenas com flanela e água, evitando
usar sabão e objetos que podem arranhar o equipamento. Em lugares que estão
expostos frequentemente a poeira, como margens de estrada é aconselhável que
realize a limpeza com maior frequência. Essa limpeza deve ser feita com os módulos
frios para evitar efeitos indesejáveis, em virtude de diferenças de temperaturas altas
nas faces do painel, caso ele seja de vidro, o que pode rachar com o choque térmico
e causar prejuízo para o usuário.
Figura. 4.32. Esquema de medição de voltagem em circuito aberto. Fonte: Manual de Engenharia
para Sistemas Fotovoltaicos, pág. 411, 2014.
Figura: 4.33. Esquema de medição de voltagem de um módulo em uma série. Fonte: Manual de
engenharia para sistemas fotovoltaicos, pág. 413, 2014.
71
Considerando que a corrente gerada pelo painel fotovoltaico pode ser maior
que a capacidade do amperímetro deve-se antes da realização da medida calcular o
valor da corrente esperada, fazendo a multiplicação do valor especificado pelo
fabricante pelo número de fileiras do painel fotovoltaico, em seguida medir a corrente
gerada, que pode ser realizada com um amperímetro de c.c, levando em conta as
condições de irradiância local.
Figura 4.34. Solarímetro Digital. Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos, pág.
415, 2014.
Capítulo 5
Energia Solar. Foi explicado como a placa solar de silício gera energia e o
fornecimento para a casa autossustentável. O trabalho de apresentação dos
experimentos foi desenvolvido com o auxílio do estudante de graduação em
licenciatura em física Everson Patrick R. Martins, o qual faz parte do grupo LPCN. O
momento considerado mais relevante no que diz respeito à motivação e incentivo,
onde os alunos tiraram dúvidas e se mostraram intensamente motivados em saber
cada vez mais sobre Energia Solar Fotovoltaica, o momento que despertou a
curiosidade e vontade de aprender física.
(a) (b)
Figura 5.1. Demonstração do experimento sobre Energia Solar Fotovoltaica com participação dos
alunos da Escola Estadual Instituto Bom Pastor: a) apresentação e b) demonstração. Fonte: Própria.
5.3. RESULTADOS
Na Escola Estadual Instituto Bom Pastor, foi realizado dois testes com os
alunos, o primeiro abordou as energias renováveis e não renovável com uma turma
que participou (47 alunos) da palestra e o segundo com uma turma que não
participou (45 alunos).
75
4
Acertos
Número de Alunos
3
0 5 10 15
Gráfico 5.1. Relação entre Números de alunos que não participaram da palestra e a quantidade de
acertos (Instituto Bom Pastor). Fonte: Própria.
Acertos
3
Número de Alunos
2
0 5 10 15
Gráfico 5.2. Relação entre Números de alunos que participaram da palestra e a quantidade de
acertos (Instituto Bom Pastor). Fonte: Própria.
Quadro 5.1. Relação entre Números de alunos que participaram da palestra e a quantidade de
acertos (Instituto Bom Pastor).
5
Acertos
4
Número de Alunos
3
0 10 20 30 40 50
Gráfico 5.3. Relação entre Números de alunos que participaram da palestra e a quantidade de
acertos (IFPA-Ensino Médio/Integrado), Fonte: Própria.
Dos 131 alunos dos cursos de Ensino Médio integrado que participaram da
palestra no Instituto Federal de Educação Ciência e tecnologia aproximadamente
96% dos alunos acertaram mais de 5 questões do questionário.
3
Acertos
Número de Alunos
2
0 20 40 60 80 100 120
Gráfico 5.4. Relação entre Números de alunos que participaram da palestra e a quantidade
de acertos (IFPA-Ensino Superior-licenciatura em Física), Fonte: Própria.
5
Acertos
4 Número de Alunos
0 10 20 30 40 50 60
Gráfico 5.5. Relação entre Números de alunos que participaram da palestra e a quantidade de
acertos (Escola Estadual Abelardo Condurú), Fonte: Própria.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi notório perceber que o presente tema proposto se enquadra dentro das
exigências dos PCNs e da imposição prevista na LDBEN para a educação, assim
como pode ser trabalhado de acordo com as teorias de Freire e Delizoicov, Angoti e
Pernambuco, os quais apoiam a inserção de Temas Geradores e Ciência e
Tecnologia na sala de aula respectivamente.
81
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NUSSENZVEIG H. M. Curso de Física Básica. V1. 4ed. São Paulo. Blucher. 2002.
NUSSENZVEIG H. M. Curso de Física Básica. V2. 4ed. São Paulo. Blucher. 2002.
NUSSENZVEIG H. M. Curso de Física Básica. V3. 4ed. São Paulo. Blucher. 2002.
SANT’ANNA B. et al. Conexões com a FÌSICA. V1. 1ed. São Paulo. Moderna.
2010.
SANT’ANNA B. et al. Conexões com a FÌSICA. V2. 1ed. São Paulo. Moderna.
2010.
SILVA A. V. R. Nossa estrela: O SOL. 1ed. São Paulo. Livraria da Física. 2006.
SILVA C. X, FILHO B. B. Física aula por aula. V1. 1ed. São Paulo. FTD, 2010.
SILVA C. X, FILHO B. B. Física aula por aula. V2. 1ed. São Paulo. FTD, 2010.
SILVA C. X, FILHO B. B. Física aula por aula. V3. 1ed. São Paulo. FTD, 2010.
YAMAMOTO K. FUKE L. F. FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO. V1. 3ed. São Paulo.
Saraiva. 2013.
http://lista.mercadolivre.com.br/brinquedo-movido-a-energia-solar
http://www.tabelaperiodicacompleta.com
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/japao-transforma-campos-de-golfe-
abandonados-em-usinas-de-energia-solar/50777
http://www.sbf.org.br
http://ambientes.ambientebrasil.com.br
http://www.tabelaperiodicacompleta.com
http://www.tabelaperiodicacompleta.com
http://www.sbf.org.br/v1/imagens/stories/MNPEF/linhas MNPEF.pdf
http:/www.solarbrasil.com.br
http:/ www.Bsbsolar.com
85
APÊNDICE A:
QUESTÕES
1. A Energia solar não provoca danos ambientais, podendo ser considerada uma
fonte de energia limpa.
A afirmativa acima está:
a) Incorreta, pois toda a produção de energia elétrica pelos raios de sol emite
poluentes na atmosfera.
b) Correta, pois não há queima de combustíveis e nem ocupação de grandes
áreas para a utilização dessa fonte de energia.
c) Incorreta, pois muitos animais morrem em função da insolação causada por
essas usinas, gerando danos ambientais relacionados com a quebra da
cadeia alimentar.
d) Correta, pois a energia gerada pelo sol não ocasiona transformações
imediatas na atmosfera, que seriam sentidas apenas a longo prazo.
e) Incorreta, pois a proliferação de energia solar agravaria o problema do
efeito estufa.
e) a mecânica e a automotiva
5. A Apple formalizará uma parceria com a empresa First Solar para construir uma
usina de energia solar de US$ 850 milhões, afirmou Tim Cook, presidente-executivo
da empresa […]. A planta será construída em Monterey County, na Califórnia (EUA).
Segundo a Apple, a construção vai gerar energia para abastecer 60 mil casas. A
fabricante do iPhone já produz energia solar na Carolina do Norte e em Nevada.
G1, 11 mar. 2015. Apple construirá usina de energia solar ao custo de US$
850 milhões. Disponível em: <http://g1.globo.com>. Acesso em: 23 mar 2015.
Adaptado.
O uso da energia solar vem se elevando em todo o mundo. Entre as suas
principais vantagens, podemos assinalar corretamente:
a) grande eficiência energética
b) baixo preço das tecnologias empregadas
c) pouca necessidade de manutenção
d) grande procura internacional por essa matriz
e) reduzida demanda por minérios na fabricação dos materiais
87
6. (FGV - adaptada) “As usinas de energia solar responderão por 2,5% das
necessidades globais de eletricidade até 2025 e 16% em 2040, diz o relatório da
associação europeia do setor e do Greenpeace. Hoje, elas representam 0,05% da
matriz energética. A taxa de expansão anual do setor tem sido de 35%.”
Jornal O Estado de S. Paulo, 07/09/2006
Assinale a alternativa que melhor explique esse enunciado:
a) Essa tendência de expansão explica-se pelo fato de o Sol representar fonte
inesgotável de energia, cuja transformação em eletricidade exige um
processo simples e de baixo custo, se comparado com a hidreletricidade.
b) A transformação de energia solar (de radiação) em elétrica difundiu-se
muito no Brasil para uso doméstico, especialmente após a crise do apagão,
em 2001.
c) O desenvolvimento da geração de energia elétrica a partir da solar ainda é
incipiente no Brasil, pois envolve um processo caro e complexo se comparado
à hidreletricidade, relativamente barata e abundante.
d) A expansão do uso de energia solar apontado pelo enunciado favorece,
especialmente, os países subdesenvolvidos que ocupam, em sua maioria, as
faixas intertropicais do planeta.
10. A Lei Federal n.º 11.097/2005 dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz
energética brasileira e fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório a ser
adicionado ao óleo diesel vendido ao consumidor. De acordo com essa lei,
biocombustível é “derivado de biomassa renovável para uso em motores a
combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento para
geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente
combustíveis de origem fóssil”.
APÊNDICE B:
Atenção:
Cada questão contém quatro alternativas, das quais apenas uma é
correta.
Para cada questão escolha marque a correta.
QUESTÕES
a) Boro e fósforo;
b) Germânio e fósforo;
c) Boro e alumínio;
d) Hélio e alumínio;
a) Metálicas;
b) Iônicas;
c) Covalentes;
d) Metálicas e iônicas;
a) Silício;
b) Germânio;
c) Alumínio;
d) Boro;
( ) armazena energia
(1) Painel solarpara utilização em
momentos de carência
de sol
( ) converte corrente
(2) controlador contínua proveniente
de carga do gerador em
corrente alternada
( ) protege a bateria
de possíveis
(3) bateria descargas profundas
ou excesso de carga
( ) tem a função de
gerar eletricidade de
(4) inversor forma direta, apartir da
energia solar
a) Energia Solar;
b) Energia hidrelétrica;
c) Energia nuclear;
d) Energia proveniente do petróleo;
ANEXOS
Anexo A: Capítulo de livro Sobre o Grupo LPCN e suas ações em escolas públicas.
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Instituto de Física
Belém-Pará
Agosto-2016
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Sumário
INTRODUÇÃO 98
INTRODUÇÃO
De acordo com as ideias de Max Planck cada fóton carrega consigo uma
quantidade de energia dada pela equação 1.1.
Banda de condução
Banda de valência
Banda de condução
Banda de valência
(a) (b)
1.5. Junção PN
Tipo P Tipo N
O efeito fotovoltaico foi observado pela primeira vez em 1839 por Edmund
Bequerel, consiste em uma diferença de potencial entre dois semicondutores de
propriedades elétricas diferentes devido à incidência de luz na junção (BUHLER,
2011). As primeiras células fotovoltaicas foram construídas a partir de Selênio por
C.E. Frits por volta de 1883. Somente em torno de 1950 foram construídas, nos
laboratórios Bell nos Estados Unidos. Nas últimas décadas veem sendo aplicadas
várias tecnologias na fabricação de células fotovoltaicas. Existem as células
baseadas em filmes finos e as de multijunção de alta eficiência e células baseadas
em corantes, no entanto as células de silício cristalino, chamadas de células de
primeira geração, dominam o mercado mundial no que diz respeito à fabricação e
comercialização (PINHO (org.), GALDINO (Org), 2014.
E(ev)
h.f Banda de condução
cal
Banda
Banda proibida
de valência
1.7.2. Bateria
1.7.4. Inversores
Figura 1.9. Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico Isolado. Fonte: Neosolar, 2016.
108
Figura 1.10. Modelo simplificado de Sistema Fotovoltaico conectado a rede. Fonte: Neosolar, 2016.
Este tópico tem por objetivo orientar professores e professoras da educação básica na
construção de um experimento para ser utilizado em aulas demonstrativas sobre o tema Energia
Solar Fotovoltaica e suas aplicações.
Por fim foi feito o teste, a iluminação tanto funciona com a energia do painel
como com a energia da bateria ou ambos ligados ao mesmo tempo.
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(a) (b)
Foi conectada uma Bateria, para explicar para os alunos que nos momentos
de ausência de insolação o abastecimento de energia fosse suprido via bateria
(armazenador). Que distribui também a energia para um inversor que converte a
corrente contínua em corrente alternada para possível.
Na figura 2.4 tem-se a maquete em sua fase final, ou seja, montada. Foi
usado de material alternativo para ilustrar o inversor e o controlador de carga.
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EXERCÍCIOS
A) Boro e fósforo;
B) Germânio e fósforo;
C) Boro e alumínio;
D) Hélio e alumínio;
A) Metálicas;
B) Iônicas;
C) Covalentes;
D) Metálicas e iônicas;
A) Silício;
B) Germânio;
C) Alumínio;
D) Boro;
( ) armazena energia
(1) Painel solar para utilização em
momentos de carência
de sol
( ) converte corrente
(2) controlador contínua proveniente
de carga do gerador em
corrente alternada
( ) protege a bateria
de possíveis
(3) bateria descargas profundas
ou excesso de carga
( ) tem a função de
gerar eletricidade de
(4) inversor forma direta, apartir da
energia solar
A) Energia Solar;
B) Energia hidrelétrica;
C) Energia nuclear;
D) Energia proveniente do petróleo;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS