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Introdução à Computação

Prof. Joelmir José Lopes


Introdução à Computação

 Esta aula tem por finalidade


discutir as padronizações nas
Unidades de medidas e a
conversão de bases binária, Padronizações nas Unidades de Medidas
decimal e hexadecimal.
Conversão de bases

Bibliografia
Padronizações nas Unidades de
Medidas
Padronizações nas Unidades de Medidas
Por que 1KB equivale a 1024 bytes?

No caso do quilo e de outras medidas de nosso dia-a-dia, a estrutura numérica é


construída sobre a base 10. O termo quilo representa a milhar constituída de
alguma coisa. Nossa base de trabalho numérica, sendo 10, faz com que, quando a
base é elevada à terceira potência, atinja a milhar exatamente com 1000 unidades.

Mas, quando se fala em bytes, grupos de bits, não se pensa na base 10, mas em
uma estrutura fundamentada no código binário, ou seja, na base 2, nos dois
modos que o computador detecta, geralmente chamados de 0 e 1.

Assim, quando queremos um quilo de bytes, deve-se elevar essa base a algum
número inteiro, até conseguir atingir a milhar.

Mas não há número inteiro possível que atinja exatamente o valor 1.000.
Então, ao elevar-se a base 2 à décima potência, chega-se a 1024.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Gigabytes e Gibibytes (Gi)

Nós, como seres humanos, estamos acostumados a pensar em valores segundo o


padrão decimal, por isso temos muito mais facilidade em lidar com números
múltiplos de 10.

Os computadores, por outro lado, trabalham utilizando o sistema binário, ou seja,


com potências do número 2.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Originalmente, quilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte etc. eram expressos em
potência de dois (2^10, 2^20, 2^30, 2^40 etc.). Porém, fabricantes de discos
rígidos passaram a definir tais unidades em potência de dez (10^3, 10^6, 10^9,
10^12 etc.).

Dessa forma, dependendo do contexto, um quilobyte pode significar 1.000 bytes


(quando falamos de discos rígidos) ou 1.024 bytes (quando falamos de memórias,
processadores e SSDs).
Padronizações nas Unidades de Medidas
Este problema fica muito claro quando estamos falando de terabytes: um disco
rígido vendido como sendo de 1 TB é capaz de armazenar 1.000.000.000.000
bytes, porém alguns fabricantes de SSD de “1 TB” é capaz de armazenar
1.099.511.627.776 bytes, gerando uma discrepância de 10% e criando uma
comparação incorreta entre a capacidade de discos rígidos e SSDs.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Para resolver este problema, a IEC (International Electrotechnical Commission ou
Comissão Eletrotécnica Internacional) padronizou que as unidades kB, MB, GB, TB
etc. devem seguir a definição do sistema internacional (SI), representando
potências de dez (1.000, 1.000.000, etc.), e criou novas unidades para a
representação em potência de dois (1.024, 1.048.576, 1.073.741.824, etc.).

Essas novas unidades levam a letra “i” no meio (kiB, MiB, GiB, TiB, etc.).

O problema é que os fabricantes de componentes e muitas publicações ainda não


abraçaram essa nova nomenclatura e confusões continuam existindo.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Graças a isso, um HD de 500 GB possui, na verdade, 500 bilhões de bytes, que
correspondem a apenas 465.6 GiB.

Inicialmente, os programas de particionamento exibiam a capacidade dos HDs de


forma correta, calculando o espaço em termos de potências binárias.

O problema é que isso resultava numa diferença considerável entre o espaço


exibido e o espaço declarado pelos fabricantes, o que gerava dúvidas e confusão
entre os usuários, que ficavam sem saber por que o programa de particionamento
dizia que seu HD de "120 GB" tinha apenas 111.7 GiB.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Temos ainda o caso dos pendrives e cartões de memória, que ficam no meio do
caminho. Por comodidade, os fabricantes também adotam a notação decimal, de
forma que um pendrive de 1 GB é divulgado como tendo "1.000.000.000 de bytes,
ou mais", enquanto a capacidade real tende a variar um pouco de fabricante para
fabricante.
Padronizações nas Unidades de Medidas
Temos ainda o caso dos pendrives e cartões de memória, que ficam no meio do
caminho. Por comodidade, os fabricantes também adotam a notação decimal, de
forma que um pendrive de 1 GB é divulgado como tendo "1.000.000.000 de bytes,
ou mais", enquanto a capacidade real tende a variar um pouco de fabricante para
fabricante.
Padronizações nas Unidades de Medidas

Comissão Eletrotécnica Internacional IEC


Sistema Internacional de Unidades SI
Padronizações nas Unidades de Medidas

História
No início da computação chegou-se a utilizar 1 byte = 6 bits no código BCD pois
com seis bits (64 caracteres) era possível representar todo o alfabeto alfanumérico
A-Z, 0-9 além de alguns caracteres especiais. Em terminais e impressoras Teletipo
(TTY), conectados através de interfaces seriais com o computador central, também
usou-se uma variante na comunicação de dados onde 1 byte = 7 bits e ainda hoje é
possível configurar uma interface RS232C para operar em 7 bits de dados.
Padronizações nas Unidades de Medidas
A primeira codificação de 1 byte = 8 bits deve-se à IBM com a criação do código
EBCDIC em 1960. A partir do sucesso dos computadores IBM, padronizou-se que 1
byte = 8 bits, surgindo também o código ASCII de 8 bits em 1961.

A representação dos caracteres nos computadores atuais ganharam uma nova


dimensão: os padrões EBCDIC (já em desuso há um bom tempo) e ASCII estão
sendo substituídos pelos códigos UNICODE UTF, UTF-16 e UTF-32 que podem
demandar 1 byte, 2 bytes e até 4 bytes para representar uma letra do alfabeto a
fim de acomodar as escritas em línguas mundiais.
Conversão de bases

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Conversão de bases
Representação da Informação

Um dispositivo eletrônico, armazena e movimenta as informações


internamente sob forma eletrônica; tudo o que faz é reconhecer
dois estados físicos distintos, produzidos pela eletricidade, pela
polaridade magnética ou pela luz refletida – em essência, eles
sabem dizer se um “interruptor” está ligado ou desligado.

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Conversão de bases
O computador, por ser uma máquina eletrônica, só consegue
processar duas informações: a presença ou ausência de energia.

Para que a máquina pudesse representar eletricamente todos os


símbolos utilizados na linguagem humana, seriam necessários mais
de 100 diferentes valores de tensão (ou de corrente).

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Conversão de bases
Tipos de grandezas

Analógica = contínua

Digital = discreta (passo a passo)

Mundo analógico – Trabalha com sinais elétricos de infinitos


valores de tensão e corrente (modelo continuamente variável, ou
analogia, do que quer que estejam medindo).

Mundo digital – Trabalha com dois níveis de sinais elétricos:


alto e baixo. Representam dados por meio de um símbolo
facilmente identificado (dígito).
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Conversão de bases
Sistema Digital => Normalmente a informação a ser processada é de
forma numérica ou texto, codificada internamente através de um
código numérico.

Código mais comum => BINÁRIO

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Conversão de bases
“O computador não interpreta letras e dígitos, como os humanos.
Ele só lê sinais elétricos na sua forma mais simples: sem corrente ou
com corrente, representados respectivamente pelos números 0 e
1”.

Ou seja, todos os comandos e dados processados pelo


equipamento são formados por sequências desses algarismos.

O branco puro na tela, por exemplo, equivale a 11111111 em


código binário e o número 8, para o computador, é 1000. A primeira
contagem binária de que se tem registro é do século 3 a.C., feita por
um matemático indiano. Desde então, o sistema jamais deixou de
ser estudado, mas só em 1937 foi usado pela primeira vez, da
maneira que vemos hoje, nos circuitos digitais. 20
Conversão de bases
A construção dos circuitos eletrônicos deveria seguir os moldes da
informação analógica a fim de aproximar-se ao máximo da
informação encontrada na natureza, mas a utilização de
informações analógicas tornou-se um grande problema.

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Conversão de bases
Tomemos como exemplo a comunicação entre dois circuitos
eletrônicos, que estabelecem entre si uma comunicação analógica.

Supondo que durante a transmissão de dados, ocorra uma


alteração do valor dos dados.

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Conversão de bases
Toda e qualquer informação que chegue será aceita como
verdadeira, já que nestes dispositivos o receptor não consegue
definir se a informação é verdadeira ou não. Impossibilitando assim
um “perfeito” funcionamento.

No sistema binário, qualquer valor diferente “0” e ”1”, será


completamente desprezado. Sendo assim os chamados dispositivos
digitais ficam menos susceptíveis ao erro, tornando mais confiáveis
e puros.

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Conversão de bases
Para nós, seres humanos, o sistema numérico decimal é bastante
satisfatório.

No entanto para uma máquina, como o computador, este sistema


não é muito prático, visto que os dados precisam ser interpretados
usando-se o estado da corrente elétrica (ligada/desligada,
alta/baixa).

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Conversão de bases
Para resolver este impasse foi elaborado o sistema de numeração
binária, que usa os dígitos ZERO e UM em sua representação, os
quais correspondem aos estados desligado e ligado,
respectivamente.

Estes sinais elétricos são tensões que assumem dois diferentes


valores: um valor positivo (hoje, nos PC's, cerca de +3 V - três volts
positivos) para representar o valor binário 1 e um valor aproximado
a 0 V (zero volt) para representar o valor binário 0.

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Conversão de bases
Na realidade, estes valores não são absolutos, e sim faixas de
valores, com uma margem de tolerância (entre +2.5 e +3.5 V,
representando o valor binário 1, e entre 0 e + 0,5 V representando o
valor binário 0).

Obs.: os primeiros computadores eram decimais (por exemplo, o


ENIAC) e hoje existem também computadores analógicos (para
determinadas aplicações específicas).

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Conversão de bases
BIT é uma contração de BInary DigiT e representa um dos valores
possíveis em binário, 0 ou 1.

BYTE é um grupo de 8 bits (é bom lembrar que 23 = 8). Em um byte,


há 28 = 256 combinações, portanto pode-se representar 256
diferentes valores, desde 00000000 até 11111111.
O termo "byte" foi inventado pela IBM.

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Conversão de bases
Representação da Informação

Todas as letras, números e outros caracteres são codificados e


decodificados pelos equipamentos através dos bytes que os
representam, permitindo, dessa forma, a comunicação entre o
usuário e a máquina.

Sistemas mais importantes desenvolvidos para representar


símbolos com números binários (bits):

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Conversão de bases

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Conversão de bases
Representação da Informação

A conversão de dados em informações, e estas novamente em


dados, é uma parte tão fundamental em relação ao que os
computadores fazem que é preciso saber como a conversão ocorre
para compreender como o computador funciona.

Infelizmente os computadores não usam nosso sistema de


numeração.

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Conversão de bases
Sistema de Numeração

Conjunto de símbolos utilizados para representação de quantidades


e de regras que definem a forma de representação.

Cada sistema de numeração é apenas um método diferente de


representar quantidades. As quantidades em si não mudam;
mudam apenas os símbolos usados para representá-las.

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Conversão de bases
A quantidade de algarismos disponíveis em um dado sistema de
numeração é chamada de base.

Representação numérica mais empregada: notação posicional.

O objetivo principal de qualquer base numérica é a de representar


números.

É a posição do algarismo (dígito) que determina seu valor

Exemplo: número com 2 e 7 => 27 ou 72

O total do número é a soma dos valores relativos de cada número


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Bibliografia
O computador

Vasconcelos, L – “Hardware na Prática”, 2 ed.

STALLINGS, W. Arquitetura e Organização de Computadores. 8 ed. São Paulo:


Pearson, 2010.

TANENBAUM, A. S. Organização Estruturada de Computadores. 5 ed. São


Paulo. Prentice Hall, 2007.

Francisco F. Francisco. Sistemas Digitais. ESTV-ESI. 2005-2006

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