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5 SÉRIE 6 ANO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
Volume 2
EDUCAÇÃO
FÍSICA
Linguagens
CADERNO DO PROFESSOR
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
MATERIAL DE APOIO AO
CURRÍCULO DO ESTADO DE SÃO PAULO
CADERNO DO PROFESSOR
EDUCAÇÃO FÍSICA
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
5a SÉRIE/6o ANO
VOLUME 2
Nova edição
2014 - 2017
São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretária-Adjunta
Cleide Bauab Eid Bochixio
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenadora de Gestão de
Recursos Humanos
Cleide Bauab Eid Bochixio
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Ione Cristina Ribeiro de Assunção
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Dione Whitehurst Di Pietro
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
Senhoras e senhores docentes,
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo sente-se honrada em tê-los como colabo-
radores nesta nova edição do Caderno do Professor, realizada a partir dos estudos e análises que
permitiram consolidar a articulação do currículo proposto com aquele em ação nas salas de aula
de todo o Estado de São Paulo. Para isso, o trabalho realizado em parceria com os PCNP e com
os professores da rede de ensino tem sido basal para o aprofundamento analítico e crítico da abor-
dagem dos materiais de apoio ao currículo. Essa ação, efetivada por meio do programa Educação
— Compromisso de São Paulo, é de fundamental importância para a Pasta, que despende, neste
programa, seus maiores esforços ao intensificar ações de avaliação e monitoramento da utilização
dos diferentes materiais de apoio à implementação do currículo e ao empregar o Caderno nas ações
de formação de professores e gestores da rede de ensino. Além disso, firma seu dever com a busca
por uma educação paulista de qualidade ao promover estudos sobre os impactos gerados pelo uso
do material do São Paulo Faz Escola nos resultados da rede, por meio do Saresp e do Ideb.
Enfim, o Caderno do Professor, criado pelo programa São Paulo Faz Escola, apresenta orien-
tações didático-pedagógicas e traz como base o conteúdo do Currículo Oficial do Estado de São
Paulo, que pode ser utilizado como complemento à Matriz Curricular. Observem que as atividades
ora propostas podem ser complementadas por outras que julgarem pertinentes ou necessárias,
dependendo do seu planejamento e da adequação da proposta de ensino deste material à realidade
da sua escola e de seus alunos. O Caderno tem a proposição de apoiá-los no planejamento de suas
aulas para que explorem em seus alunos as competências e habilidades necessárias que comportam
a construção do saber e a apropriação dos conteúdos das disciplinas, além de permitir uma avalia-
ção constante, por parte dos docentes, das práticas metodológicas em sala de aula, objetivando a
diversificação do ensino e a melhoria da qualidade do fazer pedagógico.
Contamos com nosso Magistério para a efetiva, contínua e renovada implementação do currículo.
Bom trabalho!
Herman Voorwald
Secretário da Educação do Estado de São Paulo
A NOVA EDIÇÃO
Os materiais de apoio à implementação f incorporar todas as atividades presentes
do Currículo do Estado de São Paulo nos Cadernos do Aluno, considerando
são oferecidos a gestores, professores e alunos também os textos e imagens, sempre que
da rede estadual de ensino desde 2008, quando possível na mesma ordem;
foram originalmente editados os Cadernos f orientar possibilidades de extrapolação
do Professor. Desde então, novos materiais dos conteúdos oferecidos nos Cadernos do
foram publicados, entre os quais os Cadernos Aluno, inclusive com sugestão de novas ati-
do Aluno, elaborados pela primeira vez vidades;
em 2009. f apresentar as respostas ou expectativas
de aprendizagem para cada atividade pre-
Na nova edição 2014-2017, os Cadernos do sente nos Cadernos do Aluno – gabarito
Professor e do Aluno foram reestruturados para que, nas demais edições, esteve disponível
atender às sugestões e demandas dos professo- somente na internet.
res da rede estadual de ensino paulista, de modo
a ampliar as conexões entre as orientações ofe- Esse processo de compatibilização buscou
recidas aos docentes e o conjunto de atividades respeitar as características e especificidades de
propostas aos estudantes. Agora organizados cada disciplina, a fim de preservar a identidade
em dois volumes semestrais para cada série/ de cada área do saber e o movimento metodo-
ano do Ensino Fundamental – Anos Finais e lógico proposto. Assim, além de reproduzir as
série do Ensino Médio, esses materiais foram re- atividades conforme aparecem nos Cadernos
vistos de modo a ampliar a autonomia docente do Aluno, algumas disciplinas optaram por des-
no planejamento do trabalho com os conteúdos crever a atividade e apresentar orientações mais
e habilidades propostos no Currículo Oficial detalhadas para sua aplicação, como também in-
de São Paulo e contribuir ainda mais com as cluir o ícone ou o nome da seção no Caderno do
ações em sala de aula, oferecendo novas orien- Professor (uma estratégia editorial para facilitar
tações para o desenvolvimento das Situações de a identificação da orientação de cada atividade).
Aprendizagem.
A incorporação das respostas também res-
Para tanto, as diversas equipes curricula- peitou a natureza de cada disciplina. Por isso,
res da Coordenadoria de Gestão da Educação elas podem tanto ser apresentadas diretamente
Básica (CGEB) da Secretaria da Educação do após as atividades reproduzidas nos Cadernos
Estado de São Paulo reorganizaram os Cader- do Professor quanto ao final dos Cadernos, no
nos do Professor, tendo em vista as seguintes Gabarito. Quando incluídas junto das ativida-
finalidades: des, elas aparecem destacadas.
Além dessas alterações, os Cadernos do possibilitando que os conteúdos do Currículo
Professor e do Aluno também foram anali- continuem a ser abordados de maneira próxi-
sados pelas equipes curriculares da CGEB ma ao cotidiano dos alunos e às necessidades
com o objetivo de atualizar dados, exemplos, de aprendizagem colocadas pelo mundo con-
situações e imagens em todas as disciplinas, temporâneo.
Seções e ícones
?
!
Homework Roteiro de
experimentação
7
Os procedimentos propostos para a ava- Aprendizagem como as únicas a serem reali-
liação caminham na direção de uma avaliação zadas, nem restringir sua criatividade, como
integrada ao processo de ensino e aprendi- professor, para outras atividades ou varia-
zagem, sem estabelecer procedimentos iso- ções de abordagem dos mesmos temas.
lados e formais. As Atividades Avaliadoras
devem favorecer a geração, por parte dos Nesse mesmo sentido, o Caderno do Aluno
alunos, de informações ou indícios, qualita- é mais um instrumento para servir de apoio
tivos e quantitativos, verbais e não verbais, ao seu trabalho e ao aprendizado dos alunos.
que serão interpretados pelo professor, nos Elaborado com base no Caderno do Profes-
termos das competências e habilidades que sor, esse material adicional não tem a preten-
se pretende desenvolver em cada tema/conte- são de restringir ou limitar as possibilidades
údo. Privilegia-se a proposição de Situações do seu fazer pedagógico.
de Aprendizagem que favoreçam a aplicação
dos conhecimentos em situações reais e a ela- De acordo com o projeto político-pe-
boração de textos-síntese relacionados aos dagógico da escola e do planejamento do
temas abordados. São também priorizados componente curricular, é possível que os
os questionamentos dirigidos aos alunos ao temas nele elencados, selecionados entre os
longo das aulas, para que se verifique a com- propostos no Caderno do Professor, não
preensão dos conteúdos e a aquisição das coincidam com as atividades que vêm sen-
competências e habilidades propostas. do desenvolvidas na escola. Neste caso, a
expectativa é subsidiar o seu trabalho para
A quadra é o tradicional espaço de aula que as competências e habilidades propos-
de Educação Física, mas algumas Situações tas, tanto no Caderno do Professor quanto
de Aprendizagem aqui sugeridas poderão ser no Caderno do Aluno, sejam alcançadas.
desenvolvidas no espaço convencional da sala
de aula, no pátio externo, na biblioteca, na Para otimizar o tempo pedagogicamente
sala de informática ou de vídeo, bem como necessário para a aula, o Caderno do Aluno
em espaços da comunidade local, desde que apresenta as Situações de Aprendizagem de
compatíveis com as atividades programadas. caráter teórico, também propostas no Cader-
Algumas etapas podem ser também realizadas no do Professor, como sugestões de pesquisa e
pelos alunos como atividade extra-aula (pes- atividades de lição de casa. Além disso, traz,
quisas, produção de textos etc.). em todos os volumes, dicas sobre nutrição e
postura, a fim de contribuir para a construção
As orientações e sugestões a seguir têm da autonomia dos alunos, um dos princípios
por objetivo oferecer-lhe subsídios para o do Currículo da disciplina.
desenvolvimento dos temas apresentados.
Não pretendem apresentar as Situações de Isto posto, professor, bom trabalho!
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Bettmann/Corbis/Latinstock
contradições apontadas por Platão na busca
do homem harmonioso, de alma purificada e
corpo sadio. Na Idade Média, as festividades e
os jogos marcavam os primeiros indícios para
o que mais tarde se tornariam os métodos gi-
násticos clássicos. Hoje, a ginástica artística
(GA), modalidade esportiva individual cuja
essência percorreu a história da humanidade,
configura-se como um dos mais belos espetá-
culos do ponto de vista estético e da supera-
ção de limites, marcada por gestos corporais
fortes – graciosamente alinhados e tensiona-
dos, suspensos, invertidos e equilibrados no
solo, apoiados ou não em aparelhos, sempre
testando os limites da gravidade.
Figura 1 – Salto sobre o cavalo.
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© Bob Thomas/Popperfoto/Getty Images
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
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© Mike Powell/Allsport Concepts/
© William Sallaz/Bridge/ Getty Images
© William Sallaz/Duomo/ Corbis/Latinstock
Corbis/Latinstock
© David Woolfall/
The Image Bank/Getty Images
(barras paralelas).
Figura 9 – Carpado
Figura 5 – Barras assimétricas.
© Paulo Manzi
© Mojgan B. Azimi/ © Matthias Tunger/ © John Lamb/
The Image Bank/Getty Images The Image Bank/Getty Images The Image Bank/Getty Images
(solo).
(barras assimétricas).
Figura 8 – Suspensões
Figura 12 – Estendido
Figura 6 – Salto sobre a mesa.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
CONHECIMENTO DECLARATIVO SOBRE A GINÁSTICA
13
Os alunos podem utilizar o laboratório Para a realização dos rolamentos, solicite aos
de informática, pois a internet pode ser um alunos que os realizem da maneira como sabem.
meio de visualizar esses gestos e movimentos. Durante a vivência, lance ideias e dicas para
Dê prioridade para os que são realizados no orientar os movimentos, como: impulsionar o
chão, para caracterizar os exercícios de solo corpo para a frente, flexionar os dois cotovelos,
da GA. Depois, peça aos alunos que realizem encostar o queixo no peito, encostar a nuca no
diferentes saltos, giros, corridas e rolamentos, chão etc., para que percebam e identifiquem
nos planos alto, médio e baixo. como se realiza o rolamento para a frente.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
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© Mike Powell/Allsport Concepts/Getty Images
© Erik Isakson/Rubberball
Productions/Getty Images
Carpado-afastado.
Grupado.
© Dorling Kindersley/Getty Images
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
c) Grupado.
Carpado.
a) Estendido.
© Kane Skennar/Digital Vision/Getty Images
d) Carpado-afastado.
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Etapa 3 – Eu e meus colegas... desafios carpado (joelhos estendidos e pernas unidas
para saltar com o quadril flexionado).
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Grupada.
© International Rescue/
Stone/Getty Images
c)
© International Rescue/Stone/
Getty Images
“Você aprendeu?”, no Cader- d)
no do Aluno.
a)
Estendida. Suspenso.
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b) © Ryan McVay/Allsport Concepts/Getty Images
c)
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O MUNDO EM DIFERENTES POSIÇÕES
As posições invertidas e as suspensões característicos da GA. É importante que os
também compõem o universo cotidiano dos alunos relacionem as vivências com os ges-
alunos. Alguns jogos e brincadeiras apresen- tos e os movimentos dessa modalidade es-
tam possibilidades de perceber, identificar e portiva e colaborem entre si no processo de
nomear determinados gestos e movimentos realização deles.
Conteúdo e temas: os exercícios de solo e suspensão na GA; associação dos movimentos com regras da GA.
Competências e habilidades: identificar e nomear os gestos e os movimentos da GA associando-os aos
exercícios e aparelhos obrigatórios; reconhecer a importância de condutas colaborativas na execução
dos movimentos da GA.
Sugestão de recursos: colchões ou colchonetes, bastões de madeira, playground.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
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nas extremidades dos bastões e um terceiro fica- Por exemplo, o trepa-trepa poderá servir
rá em suspensão, realizando balanceios. Outra de barras, conforme algumas das sequências:
maneira é ir alternando as empunhaduras. Os
alunos que já se sentirem confiantes poderão f deslocar-se na posição grupada, ou seja,
tentar ficar em pé nos bastões. Nesse momento, com os membros inferiores flexionados em
faça relação com as barras assimétricas, simétri- direção ao tronco;
cas ou paralelas e a fixa. f balanço nas barras, segurando em ambas:
na posição estendida, com a predominân-
Caso as traves do gol estejam em perfeitas cia dos membros inferiores; evidenciando
condições e sem ganchos, bem fixadas ao chão, o movimento articular de retroversão e
utilize-as para que os alunos experimentem os anteversão, semelhante a um pêndulo;
movimentos. Lembre-se de preservar a segurança f andar em pé sobre as barras;
dos alunos. Organize-os em quartetos. É impor- f andar engatinhando sobre as barras;
tante colocar colchões embaixo da trave e uma f pendurar-se nas barras e ir se deslocando,
cadeira nas suas laterais como auxílio para que trocando a empunhadura;
os alunos possam subir e descer. No início da f esquadro: sentado, membros inferiores na
atividade, um colega acompanha e observa late- posição afastada, segurando nas barras
ralmente como o companheiro se desloca ou se e realizando um movimento de apoio, ou
movimenta. Este deve se deslocar em suspensão seja, mantendo todo o peso do corpo nos
de frente, ou seja, pendurado, o que coloca a força membros superiores enquanto os mem-
predominante nos membros superiores. Outras bros inferiores permanecem em isometria;
maneiras de se deslocar na trave são de costas e f carpado: em apoio na posição carpada
lateralmente ou em posição estendida, trocando (pernas unidas estendidas com flexão de
a empunhadura (segurar com as mãos, ora com quadril), ou seja, membros inferiores à
a direita, ora com a esquerda). frente na altura da barra paralelamente.
Num primeiro momento parado e, poste-
Outra sugestão que pode ser explorada para riormente, em movimento. Todos os mo-
simular os movimentos realizados nas barras é vimentos descritos neste parágrafo devem
utilizar um playground (relacionar com o histó- acontecer com os cotovelos estendidos,
rico da GA), se a escola ou comunidade pos- por segurança.
suir algum.
Etapa 4 – Reconhecendo os gestos e os
movimentos característicos da GA
© George Marks/Retrofile/Getty Images
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
seção “Lição de casa” e, depois, que escrevam em 2007. Na primeira imagem, a área assina-
no diagrama os nomes destacados em verme- lada com a letra (A) destina-se às provas de
lho na seção “Desafio!”, no Caderno do Aluno. solo; a área assinalada com a letra (B) é a das
argolas; e o salto sobre a mesa é realizado na
As imagens a seguir são da arena em que área (C). Na segunda imagem, vê-se a área
foram realizadas as competições de GA dos das paralelas assimétricas (D) e, ao fundo, a
Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, área das provas de solo (A).
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© Dominique Douieb/PhotoAlto
Agency Collections/Getty Images
1. Analise com cuidado as duas imagens. Ne-
las, há duas ginastas executando os movi-
mentos na paralela assimétrica e na mesa
para saltos. Sobre que parte do corpo elas
estão apoiadas?
Sobre as duas mãos.
d) Equilibrada.
© Scott McDermott/Corbis/
Latinstock
a) Equilibrada. e) Suspensa.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Janeanne Gilchrist/Dorling
Kindersley/Getty Images
Desafio!
No quadro a seguir, você encontra alguns ginastas que fizeram história na GA. Os nomes
destacados em vermelho devem ser usados no desafio. Veja o exemplo.
China Bielorrússia
Cheng Fei (3) Olga Korbut (6)
He Kexin (5) Vitaly Scherbo (6)
Zou Kai (3)
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A J
L A K
E D D A N I E L E
X C O M Ă N E C I X
E Ă E I
D I M I T R I G N
A Ă O
I L
A I L
N N S U
E P A V L O V A I
E S
T S U K A H A R A
L A
A I
S H A W N D
A N D R I A N O V
T N
Y U K I O A
V I T A L Y A S
A T A K E M O T O
F E I I O I
S H A N N O N R A
B
U
A R T H U R
ATIVIDADE AVALIADORA
Os alunos poderão preencher fichas, es- ao professor elementos que permitam ana-
crever ou desenhar os movimentos apren- lisar se os alunos conseguem identificar
didos. Imagens ou trechos de vídeos com alguns elementos da ginástica artística vi-
movimentos característicos da GA poderão venciados nas etapas realizadas. Além de
ser utilizados. Solicite aos alunos que identi- identificar e nomear os movimentos, espera-
fiquem os movimentos e os associem com jo- -se que os alunos sejam capazes de realizar
gos e brincadeiras do cotidiano. A intenção alguns desses movimentos, ainda que não se
desta Atividade Avaliadora é proporcionar exija perfeição.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Durante o percurso pelas várias etapas das f roteiro de estudos com perguntas nortea-
Situações de Aprendizagem, alguns alunos pode- doras referentes à GA. O Caderno do Alu-
rão não apreender os conteúdos da forma espera- no contém perguntas desse tipo;
da. É necessário, então, elaborar outras Situações f apreciação de gestos realizados pelos
de Aprendizagem em que os elementos que com- colegas durante as diferentes etapas das
põem a GA possam ser problematizados e per- Situações de Aprendizagem e posterior
cebidos. Essas situações devem ser diferentes, de execução;
preferência, daquelas que geraram dificuldade f pesquisas em sites ou em outras fontes
para os alunos. Tais estratégias podem ser desen- (como revistas ou jornais) para posterior
volvidas durante as aulas ou em outros momen- apresentação sobre temas como histórico,
tos e envolver todos os alunos ou apenas aqueles aparelhos (dimensões) e espaços oficiais
que apresentaram dificuldades. Por exemplo: da GA.
ARAÚJO, Aline Winnie Galvão; FARO, Car- Federação Internacional de Ginástica. Dispo-
men L. Cunha. Possibilidades do ensino da nível em: <http://www.fig-gymnastics.com>.
ginástica artística nas aulas de educação física Acesso em: 11 nov. 2013. Informações sobre
escolar a partir da pedagogia crítico-emancipa- o calendário esportivo da ginástica e das dife-
tória. Universidade Estadual do Pará, 2012. rentes modalidades gímnicas mundiais.
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TEMA 2 – ORGANISMO HUMANO, MOVIMENTO E
SAÚDE – APARELHO LOCOMOTOR
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Sistema muscular
Tensor da
Adutor fáscia lata
Grácil
Glúteo longo
Reto femoral
Sistema esquelético
© Roger Harris/SPL/Latinstock
Parietal
Frontal Temporal Temporal
Occiptal
Nasal
Mandíbula Atlas
Clavícula Áxis
Costelas Clavícula
Esterno Vértebras
Escápula
Ulna Úmero Costela
Úmero
Rádio Ílio Ulna
Carpo Ílio
Sacro Rádio
Metacarpo Ísquio
Falanges
Patela Ísquio Cóccix
Fêmur Tíbia
Fêmur
Fíbula
Tarso
Metatarso
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Com as alterações hormonais, ocorre um mais baixos. Mas, na Educação Física escolar,
aumento de massa muscular nos meninos e de o professor pode ressaltar que as técnicas re-
gordura nas meninas, o que pode repercutir quisitadas por diferentes modalidades podem
na percepção do próprio corpo pelos alunos e ser aperfeiçoadas por todos os alunos, indepen-
no desenvolvimento diferencial da capacidade dentemente das características individuais.
de força.
O conhecimento das modificações do pró-
Nessa fase, o melhor desempenho nos testes prio corpo contribuirá para que os alunos re-
motores está atrelado à maturação física, sen- conheçam suas potencialidades e os ajudará
do difícil, portanto, separar as consequências a adaptar-se e compreender as demandas pro-
desta dos efeitos do treinamento, pois crianças venientes do ambiente. Além disso, o conheci-
precoces são mais altas, pesadas e fortes. Em- mento das estruturas do aparelho locomotor
bora a prática sistemática de atividade física será um recurso que o professor terá para que os
ocasione adaptações no peso corporal, aumen- alunos executem os movimentos propostos com
tando a massa muscular e reduzindo a gordu- mais consciência, precisão e satisfação.
ra, não há relação com a estatura (apesar de
melhorar a mineralização e a densidade óssea). A seguir, serão sugeridas Situações de Apren-
dizagem que associam os conhecimentos sobre
A estatura e a constituição física interfe- o aparelho locomotor aos conteúdos e temas
rem no desempenho esportivo, como pode ser apresentados no volume anterior, relacionados
evidenciado nas características dos atletas de às capacidades físicas e ao esporte (futsal), a fim
basquetebol, que são mais altos, e dos ginastas, de torná-los mais significativos para os alunos.
© Patrik Giardino/Corbis/Latinstock
© Patrik Giardino/Corbis/Latinstock
Possibilidades interdisciplinares
Professor, o tema aparelho locomotor poderá ser desenvolvido de modo integrado com a disciplina de
Ciências, pois envolve conteúdos relacionados às estruturas corporais. Converse com os professores respon-
sáveis por essa disciplina em sua escola. Com essa iniciativa, os alunos compreenderão mais facilmente os
conteúdos de forma mais global e integrada.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
(RE)CONHECENDO MEU CORPO EM MOVIMENTO
Inicialmente, verifique quais as estrutu- muscular das principais estruturas envol-
ras do corpo os alunos associam às técnicas vidas na habilidade. Finalmente, propo-
mais comuns do futsal. A seguir, mostre a nha um jogo de chute a gol e ressalte as
eles os ossos, os músculos e as articulações diferenças individuais, que interferem na
envolvidos nos movimentos mais frequentes performance, e sugira adaptações na forma-
que apontaram e os oriente a, em grupos, ção dos grupos de acordo com as variadas
estimular a flexibilidade articular e a força estaturas dos alunos.
Conteúdo e temas: aparelho locomotor envolvido nas habilidades do futsal; exercícios que ativam as
estruturas do corpo (flexibilidade articular e força muscular); maturação das estruturas do aparelho
locomotor (estatura).
Competências e habilidades: identificar as próprias estruturas corporais nas habilidades do futsal; asso-
ciar exercícios de flexibilidade e força às articulações e aos músculos; associar as diferenças do aparelho
locomotor à performance em habilidades esportivas.
Sugestão de recursos: folha de papel kraft; giz; cabos de vassoura; mangueira; fios de lã; canos de PVC; fita-
-crepe adesiva ou semelhante; imagens e fotos das estruturas corporais; filmes sobre o sistema locomotor.
31
entre os 9 e os 12 anos, e, nos meninos, en- a)
© Image Source/IS2/Latinstock
b) Sistemas muscular e respiratório.
a) sustentação. c)
© Stockbyte/Getty Images
b) circulação.
c) trocas gasosas.
d) digestão.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Hudson Calasans
4. Joelhos, cotovelos e tornozelos são exem-
plos de articulações. Observe esta imagem
da articulação do joelho:
© Peter Dazeley/Photographer’s
Choice/Getty Images
Articulação
1. Ombro 2.Cotovelo 3. Joelho
33
Etapa 2 – Exercitando meu aparelho A seguir, solicite aos alunos que se divi-
locomotor dam em grupos (de cinco a seis integrantes)
para criar exercícios que estimulem a flexi-
Selecione os gestos e os movimentos dese- bilidade das articulações e a força muscular
nhados com maior frequência pelos alunos na de um dos movimentos analisados. Espalhe
etapa anterior para que sejam analisados quanto pelo chão da quadra, ou fixe na parede da
às estruturas do corpo envolvidas. É interessan- sala, imagens de pessoas em situações cujas
te providenciar ou selecionar antecipadamente capacidades de flexibilidade e força possam
material de apoio com imagens (fotos, figuras, ser percebidas. Podem ser feitas as seguintes
filmes) dos sistemas que compõem o aparelho perguntas:
locomotor (esquelético, muscular, nervoso) para
explicar as funções e associá-las aos movimentos. f Vocês sabem o que é flexibilidade?
O conteúdo desse material de apoio sobre o apa- f Quais movimentos ou gestos requerem
relho locomotor poderá ser trabalhado conjun- flexibilidade nas articulações?
tamente com as disciplinas de Ciências e Arte. f Como identificar se um colega é forte?
É interessante usar a criatividade para ela- Depois, sugira que cada grupo ensine/de-
borar materiais alternativos (podem ser feitos monstre os exercícios criados aos demais co-
em conjunto pelos alunos em classe ou indivi- legas de classe.
dualmente, por eles, em casa), como, quebra-
-cabeças confeccionados com papel-cartão Construa uma tabela, como a que se se-
dos ossos, representações das articulações ou gue, com as análises e os exercícios elabora-
do mecanismo muscular com materiais reci- dos pelos alunos para posterior exposição
cláveis (cabo de vassoura, mangueira, fios de em sala de aula.
lã, tampinhas de garrafa).
Figura 24 – Movimento
de locomoção.
© Carol & Mike Werner/Alamy/
Glow Images
Figura 25 – Movimento
de saltar.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Jim Cummins/
Corbis/Latinstock
Figura 26 – Movimento
de cabeceio.
© Lynne Siler Photography/
Alamy/Glow Images
Figura 27 – Movimento
do chute.
© John Terence Turner/
Alamy/Glow Images
Figura 28 – Movimento
do goleiro.
35
© Adam Pretty/Allsport
Concepts/Getty Images
Proponha um jogo de chute ao gol a ser rea-
lizado entre oito grupos (com quatro ou cinco
integrantes cada um). Sorteie um grupo para a
defesa e outro para o ataque em cada um dos
quatro gols e determine um tempo para que
todos os integrantes possam vivenciar as duas
situações pelo menos uma vez com a mesma
equipe adversária (no mesmo gol o time A ataca
e o B defende, a seguir B ataca e A defende). É
importante que todos os grupos joguem entre si,
defendendo e atacando em todas as traves, para a) Defesa do goleiro.
que tenham condições de perceber os fatores Articulações: tornozelo, joelho, quadril,
que interferem no desempenho. ombro, cotovelo e punho.
Capacidades: força e flexibilidade.
Os grupos que estiverem nos gols meno-
© andrewlinscott.co.uk/Alamy/Glow Images
res provavelmente defenderão mais em relação
aos maiores. Discuta com os alunos as dife-
rentes condições dos jogos. Procure questionar
quais as diferenças individuais que interferem
no desempenho do goleiro. Um dos fatores que
interferirão no desempenho é a estatura, pois
isso propiciará um menor ou maior alcance da
bola. Outros fatores que também interferem na
performance poderão ser questionados pelos
alunos, como agilidade, velocidade etc. É impor-
tante ressaltar que a intenção, neste caso, é perce-
ber o quanto a estatura interfere no desempenho. b) Chute (considere apenas a perna direita).
Articulações: Tornozelo, joelho e quadril.
A seguir, proponha aos alunos que refor- Capacidades: Força.
mulem os grupos com base no critério da es-
© Loungepark/Stone/Getty Images
1. Observe estas imagens e analise as articula- c) Grand jeté (considere apenas as pernas).
ções e as capacidades físicas acionadas em Articulações: Quadril.
cada situação. Depois complete cada item Capacidades: Flexibilidade.
seguindo o exemplo.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Somos todos iguais? Ou duas alturas, duas Você provavelmente vivenciará nas aulas
medidas...? de Educação Física uma atividade de chute
a gol com variações no tamanho das traves,
Agora que você já sabe um pouco sobre o variações de ataque e defesa etc. Após a vivên-
aparelho locomotor, vamos voltar à questão ini- cia, responda:
cial: analisar se as diferenças físicas individuais,
como estatura, força, flexibilidade etc., interfe- 2. A dimensão da trave, a estatura do goleiro
rem na performance. Você já notou que atletas ou a técnica do atacante interferiram no
de determinadas modalidades têm característi- desempenho dos participantes? Como?
cas físicas semelhantes? Por exemplo, os jogado- Espera-se que o aluno comente que essas variáveis interfe-
res de basquete costumam ser altos, e os ginastas rem no desempenho.
são mais baixos. Em uma mesma modalidade
esportiva, dependendo da posição, é comum o 3. O desempenho das equipes que defende-
jogador apresentar uma característica física se- ram gols em traves maiores foi o mesmo
melhante. Veja o futebol: em geral, os goleiros e das equipes que defenderam gols em traves
os zagueiros são mais altos. No basquetebol, os menores? Explique.
pivôs são mais altos do que os alas e os armado- Espera-se que o aluno perceba que as diferenças indivi-
res. No voleibol, o levantador costuma ser mais duais, além das variáveis materiais (trave), interferem no
baixo que os atacantes, e assim por diante. desempenho.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS NA GA
Conteúdo e temas: articulações utilizadas na GA; nomenclatura dos movimentos das articulações usa-
das na GA.
Competências e habilidades: descrever os movimentos na GA (flexão de quadril, rotação de ombro,
extensão da coluna); perceber articulações e musculatura envolvidas em sequências de movimen-
tos da GA em si e no outro.
Sugestão de recursos: bancos suecos, cordas, colchonetes ou colchão de ginástica.
37
Movimentos da ginástica artística Descrição do movimento
© Jerry Wachter/Photoresearchers/Latinstock
38
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Paulo Manzi
Força na musculatura
Vela
abdominal e dorsal.
© Paulo Manzi
Força na musculatura
Esquadro dos membros superiores
e abdominal.
Articulação: ombro.
Capacidade: Força.
39
b) 3. As diferenças nas dimensões corporais in-
terferem na execução dos movimentos? In-
dique uma modalidade esportiva em que a
estatura tem influência na performance.
Sim. Professor, as respostas podem ser variadas, observe
a coerência nos argumentos dos alunos. As modalidades
podem ser o basquete (geralmente a estatura é alta, para
© Paulo Manzi
ATIVIDADE AVALIADORA
Será interessante avaliar os alunos durante músculos nos movimentos do futsal e/ou
o próprio processo de ensino e aprendizagem. da GA (assinalar estruturas em desenho,
Os registros das Situações de Aprendizagem fotos ou figuras);
podem ser realizados com base na análise do f elaborem exercícios de flexibilidade e for-
conteúdo e do envolvimento de cada grupo. ça que ativem/mobilizem as estruturas
Pode-se complementar tais informações com a do corpo estudadas (articulações e mús-
avaliação individual, como atividades escritas, culos);
em que os alunos: f descrevam os movimentos da GA por
meio de imagens (fotos, figuras ou filmes/
f associem os ossos, as articulações e os vídeos).
40
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
feitas numa única aula e posteriormente Professor, faça uma reflexão com os alu-
discutidas (por exemplo: circuito que con- nos sobre as considerações apresenta-
temple diferentes exercícios ou movimen- das na seção “Aprendendo a aprender”,
tos do futsal ou da GA para que os alunos “Curiosidade”, “Para refletir” e “Tome
os associem às estruturas do corpo). nota!”, do Caderno do Aluno, conforme segue:
© Henrique Manreza/Folhapress
Além das vivências realizadas nas aulas, o Cader-
no do Aluno apresenta dicas de alimentação e pos-
tura para você, que podem ser compartilhadas com
sua família e amigos. Dessa maneira, você pode con-
tribuir para que todos cuidem bem da própria saúde.
Provavelmente, você já ouviu de algum familiar as seguintes frases: “Não saia de casa sem
comer” ou “O café da manhã é a refeição mais importante do dia”. Há pelo menos cinco
razões para que nunca se deixe de tomar café da manhã.
1. Repõe a energia gasta durante o sono. Enquanto dormimos, nosso organismo continua
trabalhando. Gastamos energia, entre outras coisas, para manter nosso coração batendo e
para respirar. A glicose é o principal “combustível” do cérebro e dos músculos. Após uma
noite inteira de sono, gastamos quase todo o estoque de glicose. Por isso, precisamos recu-
perá-lo por meio de um saboroso e nutritivo café da manhã.
2. Ajuda a manter o peso e evita que se engorde. Como as pessoas que não tomam café da
manhã ficam muito tempo sem comer, elas costumam exagerar nas refeições seguintes, co-
mendo mais calorias e gorduras. Isso é inadequado! Já as pessoas que tomam um bom café
da manhã costumam ter uma alimentação mais adequada ao longo do dia.
4. Melhora o humor e aumenta a disposição. Fazer uma refeição cheia de nutrientes e energia
ao acordar ajuda a melhorar o humor e a disposição para os exercícios e as outras atividades
do dia. As pessoas que não tomam café da manhã podem se sentir mal-humoradas e irritadas.
41
Depois de tudo isso, você está curioso para saber o que pode ser um café da manhã sau-
dável e completo? Então vamos lá. Ele pode ter:
f alimentos energéticos (ricos em carboidratos): pão integral, pão francês, torrada, bo-
lachas simples (como água e sal, maisena e de leite), cereais matinais ou barrinha de
cereais;
f laticínios (ricos em proteínas e cálcio): leite (que pode vir acompanhado de café ou acho-
colatado), iogurte, queijo, requeijão ou vitamina de frutas;
f frutas (ricas em vitaminas, minerais e fibras): mamão, laranja e ameixa ajudam seu intesti-
no a funcionar melhor. Os sucos de frutas também são excelentes opções.
Muitas pessoas dizem não tomar o café da manhã por falta de apetite. Se você é uma delas,
experimente comer menos à noite e ao acordar tome um copo de vitamina com leite e frutas
(mamão e banana) batidos com uma colher de aveia. Assim você sairá de casa bem alimentado.
Curiosidade
Você sabe qual é a diferença entre manteiga e margarina?
A manteiga é feita de leite (de vaca ou cabra, geralmente), ou seja, é de origem animal. Já
a margarina é produzida com óleos de plantas como a soja ou o milho, portanto, é de origem
vegetal. Tanto uma quanto a outra têm muita gordura. Por isso, consuma-as com moderação.
Para refletir
f Você toma café da manhã todos os dias?
f Seu café da manhã tem alimentos energéticos, laticínios e frutas como os que foram citados?
Tome nota!
Agora você deve saber que:
f quando estamos dormindo também gastamos energia. Para que o organismo comece bem
o dia e funcione melhor, é importante tomarmos um café da manhã saudável e nutritivo;
f o café da manhã ajuda a melhorar o rendimento escolar, pois “o cérebro fica mais atento”
às informações e, assim, podemos aprender mais e melhor.
42
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
43
TEMA 3 – ESPORTE – MODALIDADE COLETIVA:
HANDEBOL
O handebol é uma modalidade esportiva ex- alemão Karl Schelenz, com base na refor-
tremamente dinâmica e simples de jogar. Não mulação de um jogo chamado torball (criado
necessita de muitos implementos, exigindo por outro alemão, Max Heiser), alterando seu
apenas uma área livre, uma bola, duas balizas e nome para handball, com regras publicadas
sete jogadores por equipe: um goleiro e seis jo- pela Federação Alemã de Ginástica.
gadores de linha. Como seu próprio nome em
inglês sugere, a bola deve ser passada com as Para Borsari (1977), porém, Karl Schelenz
mãos, o que torna essa modalidade mais fácil e teria criado o handebol, em 1919, ao buscar
motivante para os alunos, uma vez que a preci- um esporte que fosse praticado exclusiva-
são com as mãos é maior que com os pés. mente por mulheres, partindo da prática cor-
poral de um jogo tcheco chamado hazena e
Não se sabe ao certo a origem desse es- de outros jogos, como o sallon, considerado o
porte. Estudiosos indicam que o modo como precursor do handebol e muito praticado no
o handebol é jogado hoje foi pensado pelo Uruguai.
© Wilson Dias/ABr
44
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Seja como for, Schelenz difundiu o hande- Por isso, é necessário esclarecer o que se
bol pela Europa. Quando os homens também entende por técnica e tática. A técnica seria
passaram a praticar esse esporte, os limites o modo de fazer ou de realizar determinada
do espaço de jogo foram ampliados para as prática esportiva. Já a tática seria o conjunto
medidas do campo de futebol e cada equipe de razões para aquela determinada ação. Téc-
passou a contar com 11 jogadores. O diretor nica e tática estão relacionadas, dependendo
da Escola de Educação Física da Alemanha uma da outra. Nesse sentido, o que deve ser
tornou o handebol uma modalidade espor- realizado numa situação de jogo (a técnica) é
tiva oficial em 1920. Segundo Borsari (1977), constantemente mobilizado pelas exigências
a Federação Internacional de Handebol foi da situação do jogo (a tática).
criada em 1927, com a inscrição de 39 países.
Em 1936, o Comitê Olímpico Internacional Esta proposta pedagógica objetiva o
incluiu esse esporte nas Olimpíadas de Ber- desenvolvimento do processo de ensino-
lim e, dois anos depois, em 1938, a equipe -aprendizagem do handebol com base nos
alemã vencia o primeiro Campeonato Mun- “princípios operacionais” propostos por
dial de Handebol. Bayer (1994) e identificados em situações de
ataque e de defesa.
Foram os suecos que propuseram a práti-
ca do handebol em locais fechados, por causa Em situação de ataque:
das baixas temperaturas do inverno europeu.
Diante disso, o esporte passou a ser jogado 1. conservação da posse de bola;
com sete jogadores por equipe, ganhan-
2. progressão da bola e da equipe em dire-
do muita popularidade após a Segunda
Guerra Mundial. ção ao alvo adversário;
45
Na prática esportiva do handebol, a equi- po de ataque. Diante disso, os jogadores de-
pe que estiver com a bola deverá progredir vem entender determinadas formas táticas
em direção à baliza/alvo, enquanto a que e técnicas de comportamento para conse-
estiver sem a posse da bola deverá buscar guir atingir o objetivo maior: fazer gols na
sua recuperação, para se deslocar ao cam- equipe adversária.
40 m
© Conexão Editorial
linha lateral
3m
gol linha central
linha de
linha da fundo
área de área 6 m
substituição
6m 4,5 m
9m
Figura 36 – Quadra de handebol.
Assim, esta proposta não visa ao trabalho jogador em situação de ataque. Posteriormente,
a partir da recepção, do passe, do drible e dos iremos enfocar a apresentação de formas di-
arremessos do handebol. Tais elementos estão ferentes de defesa, com a apresentação dos
presentes nas Situações de Aprendizagem, mas sistemas defensivos, individual e por zona
sempre inseridos em dinâmicas táticas indivi- (6:0, 5:1 e 4:2).
duais e coletivas, privilegiando, dessa forma,
a construção do entendimento, por parte dos Esse tema será desenvolvido em duas Si-
alunos, da lógica geral do jogo de handebol. tuações de Aprendizagem. A primeira pro-
A intenção é que eles, de posse desse entendi- cura apresentar as características principais
mento, possam apreciar o esporte e praticá-lo do handebol, propondo um primeiro conta-
de forma crítica, consciente e autônoma. to dos alunos com o esporte. A segunda en-
fatiza os princípios operacionais do esporte
Em vista disso, inicialmente, vamos pri- coletivo, intencionando a construção do
vilegiar a construção da tática individual, jogo de handebol de forma mais qualificada
enfatizando a dinâmica de deslocamento do pelos alunos.
46
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
FAMILIARIZAÇÃO COM O HANDEBOL
Nesta Situação de Aprendizagem, preten- com o handebol, apresentando-lhes objetivo,
de-se propiciar o primeiro contato dos alunos principais regras e processo histórico do jogo.
Conteúdo e temas: principais regras do handebol; processo histórico, origem e difusão pelo mundo;
dinâmica geral da modalidade.
Competências e habilidades: identificar o objetivo do handebol e sua dinâmica básica; compreender
suas principais regras, reconhecendo-as na dinâmica do jogo; conhecer a origem do handebol e seu
processo de difusão pelo mundo.
Sugestão de recursos: bolas de handebol; vídeo; aparelho de DVD; televisão.
47
Mas as semelhanças com o futsal param por No início, o esporte era praticado com 11
aí. Confira algumas características dessa mo- jogadores em cada equipe, que jogavam em
dalidade. Dribla-se (quicando a bola) como no gramados com as mesmas medidas do fute-
basquete, são realizados movimentos semelhan- bol de campo. Por causa do frio europeu, os
tes aos do atletismo (correr, saltar e arremessar), suecos propuseram a prática do handebol em
há uma dinâmica intensa de combinação desses locais fechados, reduzindo as equipes a sete
movimentos e pode-se ainda andar com a bola componentes. Por volta de 1930, chegou ao
na mão sem driblar. Mas calma aí! Não é fute- Brasil e, em 1936, tornou-se modalidade olím-
bol americano, em que você pode dar quantos pica. Em 2013, a equipe brasileira feminina foi
passos quiser com a bola na mão, pois, nessa campeã mundial.
modalidade, só são permitidos três passos.
Vamos conferir o que você sabe sobre essa
© Andrej Isakovic/AFP/Getty Images
modalidade:
a) tiro livre.
b) tiro de sete metros.
c) jogo passivo.
d) tiro de meta.
Jogadoras de handebol. 3. Você observa que, quando a equipe A ata-
Mas como terá surgido esse esporte que reú- ca, a equipe B faz uma barreira em frente
ne elementos de diversas modalidades? Há duas à área e se desloca, lateralmente, em bloco.
versões para a origem do esporte. Na primeira, O sistema de defesa praticado pela equipe
acredita-se que um alemão, Karl Schelenz, adap- B é o:
tou um esporte chamado torball e batizou-o de
handball. A segunda versão diz que Schelenz a) 5:1.
criou o handebol em 1919, para ser um espor- b) 6:0.
te para mulheres, com base em um jogo tcheco, c) 4:2.
chamado hazena, e em outros jogos, como o d) 3:3.
jogo uruguaio denominado sallon.
48
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Hudson Calasans
Mesa para o cronometrista
e para o secretário
Zona de
substituição
49
Ilustrações: © Paulo Manzi
4. Falta de ataque.
1. Invasão de área.
5. Tiro lateral.
2. Deter, segurar ou empurrar.
50
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Curiosidade
Beach handball
Você sabia que, assim como o voleibol e o futebol, o handebol também tem uma versão
de praia? É o beach handball, ou handebol de areia (ou de praia, como preferem alguns).
Claro que foram feitas adaptações à prática na areia – já pensou ter que driblar na areia? O
tamanho da quadra e o número de jogadores reduzidos são exemplos dessas adaptações. Em
1995, ocorreu a primeira competição oficial dessa modalidade, ocasião em que se formou
a seleção brasileira de beach handball. Se você se interessou, acesse o site da Confederação,
que está na seção “Para saber mais”, e conheça mais sobre o handebol de areia.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
QUALIFICANDO O JOGO DE HANDEBOL
Nesta Situação de Aprendizagem, pre- compreendam as demandas táticas da mo-
tende-se construir o jogo de handebol a par- dalidade e possam praticá-la de forma mais
tir de algumas situações reduzidas, em que qualificada. Vale ressaltar que as atividades
os princípios operacionais do esporte cole- aqui apresentadas não esgotam as inúmeras
tivo estejam presentes, para que os alunos possibilidades de variação.
51
Conteúdo e temas: aspectos táticos individuais e coletivos do handebol; princípios operacionais do
esporte coletivo aplicados ao handebol.
52
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© Conexão Editorial
40 m
7m
4m 20 m
9m
5m 3×2 m
gol
53
Explique que, no caso da defesa por zona, Etapa 4 – O handebol completo
o deslocamento dos defensores ocorre em
bloco, de acordo com a posição da bola no Após a realização de algumas situações re-
espaço. Proponha que o grupo que defende, duzidas, a intenção é a prática do jogo com-
ora se desloque somente pela lateral, ora se pleto. Inicialmente, o jogo pode ocorrer em
desloque para a frente, aproximando-se dos meia-quadra, com quatro equipes jogando
atacantes, para que os alunos assimilem a simultaneamente, aproveitando assim o espa-
importância de se intercalar essas formas de ço; e, posteriormente, na quadra toda, para
deslocamento defensivo. que os alunos coloquem em prática as expe-
riências desenvolvidas nas aulas anteriores,
Essa atividade permite uma série de pos- como a transição da defesa para o ataque, a
sibilidades de intervenção para que eles conservação e a circulação da bola no ataque
construam o pensamento tático defensivo. Fa- e a organização defensiva.
zendo uma boa marcação, devem tentar forçar
o erro do adversário. Devem tentar, também, Divida os alunos em equipes e sugira
se posicionar à frente do atacante (anteci- que escolham a melhor forma de organi-
pação), para não deixá-lo receber a bola, e/ zação defensiva, com marcação individual
ou ocupar os espaços vazios da quadra, por ou por zona (6:0, 5:1 ou 4:2). Sugira tam-
meio de diferentes formas de deslocamentos bém que eles alterem os sistemas defensi-
de corpo (para os lados ou em profundidade, vos em função da organização da equipe
ou seja, para a frente e para trás), diminuindo adversária.
assim as possibilidades de o atacante receber a
bola em situação favorável ao ataque. É importante interromper o jogo sempre
que necessário, para corrigir o posiciona-
Após a recuperação da bola, a equipe defen- mento dos alunos, explicar os sistemas de
sora pode construir o contra-ataque, aprovei- jogo, problematizar com eles as possibilida-
tando as diferentes situações que a atividade des de cada jogada, além de enfatizar as re-
em si potencializa. gras do handebol.
© Conexão Editorial
5m
4m
20 m
9m
3×2 m
7m
gol
40 m
6m Figura 38 – Sistema defensivo 5:1.
54
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
55
Ilustrações: © Hudson Calasans
1. 2. 3.
1 1 1
7 2 6 2
5 2
6 5 4 3 5 4 3 4 3
7 6
7
ATIVIDADE AVALIADORA
Observe os alunos durante o desenvol- Ao longo das aulas podem ser apresenta-
vimento das Situações de Aprendizagem, das algumas questões, como:
avaliando suas ações e seu entendimento a
respeito das atividades propostas. Analise as f De que forma uma equipe de handebol de-
veria se comportar em situação de defesa?
decisões tomadas pelo grupo ao longo das
f De que forma uma equipe de handebol deve-
atividades e suas ações em relação à dinâmi- ria se comportar em situação de ataque?
ca do handebol, ou seja, a forma com que f Quais poderiam ser as estratégias escolhi-
demonstram ter apreendido os princípios ope- das para a equipe defensora?
racionais do jogo. Observe e analise também f Quais poderiam ser as estratégias escolhi-
as decisões tomadas pelo grupo durante os das para a equipe atacante?
jogos, para verificar se compreenderam as re-
gras no que se refere às funções dos jogadores Procure, ao longo de cada Situação de
e às ações de ataque/defesa. Aprendizagem, estimular os alunos a realizarem
discussões, problematizações e sínteses que os
No percurso de aprendizagem, sugira a re- auxiliem a assimilar a dinâmica tática do hande-
dação de textos-síntese sobre aquilo que foi bol. Discuta as possibilidades de ações defensi-
trabalhado e vivenciado na quadra, ou faça vas e ofensivas vivenciadas em cada Situação de
questionamentos orais, individualmente ou Aprendizagem. É importante garantir o enten-
em grupo, como forma de avaliar o que com- dimento da necessidade de organização coletiva
preenderam. em detrimento de ações individuais no jogo.
56
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
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TEMA 4 – ATIVIDADE RÍTMICA – NOÇÕES GERAIS
SOBRE RITMO E JOGOS RÍTMICOS
58
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
APRESENTAÇÃO RITMADA
Em atividades que exploram o ritmo or- no toque/percussão de diferentes partes do
gânico, busca-se fazer o aluno perceber o corpo, e com os pés e as mãos em diferentes
ritmo de seu próprio corpo. Assim, serão superfícies e objetos/instrumentos), intensi-
propostos jogos de percepção rítmica, ex- dades, durações, deslocamentos no espaço e
plorando diferenças de timbre (com base velocidade de execução dos movimentos.
Conteúdo e temas: ritmo do próprio corpo: batimentos cardíacos e respiração; percussão corporal;
ritmo e movimento.
Sugestão de recursos: colchonetes (ou outro material semelhante, como placas de EVA, lençóis, estei-
ras, toalhas).
59
É necessário preparar o ambiente onde oito tempos para a inspiração e oito para
será desenvolvida esta Situação de Apren- a expiração.
dizagem. Os colchonetes ou placas de EVA
da escola podem ser utilizados pelos alunos Tal contagem de tempos pode ser utilizada
para deitar ou sentar. O espaço deve ser su- também em exercícios com emissão de sons
ficientemente amplo, além de razoavelmente vocais. Ou seja, contar dois, quatro e/ou oito
silencioso, para que você consiga promover a tempos para a inspiração e oito para a expi-
calma do estado de ânimo, que é imprescin- ração emitindo “xi”, ou “tsi”, vogais etc. (dez
dível ao trabalho de percepção de movimen- vezes, aproximadamente).
tos sutis, como a respiração, a pulsação e os
batimentos cardíacos. É necessário também Os mesmos exercícios deverão ser propos-
que o piso esteja limpo, para que os alunos tos para os alunos em postura ereta (coluna
possam rolar, rastejar etc. reta). Nesse momento, eles deverão se sentar
distribuindo o peso do corpo equilibradamente
sobre os ísquios (ossos do quadril), e atentar à
Desenvolvimento da Situação de diferença do movimento de respiração quando
Aprendizagem 7 estão deitados ou sentados.
Etapa 1 – Ritmo da respiração A seguir, solicite que fiquem por algum tempo
com a mão direita sobre o coração, sentindo seus
Solicite aos alunos que se deitem no chão batimentos, a aceleração e/ou desaceleração. Ou-
ou sobre o material disponível (colchonete, tra possibilidade é perceber a pulsação apoiando
lençol etc.), fechem os olhos e se concentrem, os dedos da mão, indicador e médio, sobre o pu-
sem conversar. Não utilize música, pois isso nho (artéria radial) ou sobre o pescoço (artéria
poderá dificultar a percepção do ritmo do carótida). Os dois últimos exercícios também
corpo. Com voz suave e pausada, peça aos poderão ser realizados em dupla, de modo que
alunos que atentem para sua própria respi- um aluno perceba a pulsação e a respiração do
ração: para o momento da inspiração (ex- outro, faça comparações entre velocidades etc.
pansão da caixa torácica, relaxamento dos
músculos abdominais, tempo de entrada de Professor, faça uma reflexão com
ar) e para o da expiração (contração dos os alunos sobre as considerações
músculos abdominais, tempo de saída do apresentadas nas questões da se-
ar). Para tanto, o aluno poderá colocar uma ção “Para começo de conversa”,
das mãos sobre o abdome para perceber no Caderno do Aluno.
que este sobe no momento da inspiração, e
desce no da expiração. Oriente-os para que
procurem diminuir, cada vez mais, a velo- CONVITE
cidade da respiração. Conte dois tempos
para a inspiração e dois para a expiração; Convidamos você a participar, neste
repita dez vezes, aproximadamente. Depois, momento, de uma aventura interessante
passe a contar quatro tempos para a inspi- e desafiadora. Vamos a um mundo dife-
ração e quatro para a expiração, pedindo rente, mas não desconhecido por você:
que atentem à dosagem/controle da quanti- o mundo da música, do ritmo e do mo-
dade de ar que entra e sai de seus pulmões. vimento. Acompanhe a primeira etapa
Dependendo do controle respiratório, é dessa aventura. Venha! Participe!
possível realizar os exercícios contando
60
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
© PhotoAlto/Laurence
Mouton/Getty Images
a) situações semelhantes às das imagens. Por exemplo: o aluno
pode não ter um tocador de MP3, mas pode ouvir música no
rádio que a mãe deixa ligado.
(X) respiração.
© mediablitzimages (uk) Limited/
Alamy/Glow Images
c) ( ) chute a gol.
(X) andar.
( ) aperto de mão.
( ) espirro.
(X) dançar.
61
3. Ao correr, o que acontece com os batimen- Se possível, filme a atividade e, depois, passe
tos ou pulsações do coração? Nesse caso, a as imagens para os alunos perceberem os deta-
sua frequência cardíaca: lhes e o aspecto cíclico de sua movimentação.
Outra possibilidade é explorar o andar para trás
( ) diminui. e para os lados, destacando (numa sequência de
( ) fica igual. quatro tempos) que o início da ação, o tempo 1
( X ) aumenta. (o primeiro movimento da perna), é o mais forte,
pois é o que provoca a saída da inércia.
4. A respiração também tem uma frequência,
chamada frequência respiratória. O que Professor, coordene a pesquisa
acontece com ela quando você corre? com os alunos sobre variações as-
sociadas ao ritmo, solicitando que
( ) Diminui. preencham a tabela na seção “Pes-
( ) Fica igual. quisa individual”, no Caderno do Aluno.
( X ) Aumenta.
Você já percebeu que há variações associa-
Etapa 2 – Câmera lenta das ao ritmo. Na música, isso também acon-
tece. Há músicas que são bem lentas e outras,
Em atividades que envolvam locomoção, mais rápidas.
proponha aos alunos que brinquem de “câme-
ra lenta”, ou seja, que executem os movimentos A música “Um dia qualquer”, da banda
corporais da maneira mais lenta possível. Assim, Skank (composição: Chico Amaral), tem um
o aspecto cíclico do andar, por exemplo, pode- ritmo moderado, “normal”. Entretanto, a
rá ser percebido. Sugira que andem lentamente música “Arerê”, interpretada por Ivete Sanga-
sobre uma linha reta imaginária ou desenhada lo (composição: Alain Tavares/Gilson Babilô-
no chão com giz. Eles devem atentar para o mo- nia/Jorge Ben), é mais rápida. A música “Eu
mento de início da ação, ou da saída da inércia, amo você”, com O Rappa (composição: Tim
quando avançam a perna direita à frente, apoian- Maia), é lenta. Você conhece essas músicas?
do primeiro apenas o calcanhar, seguindo para Pesquise na internet e confira.
a planta dos pés, transferindo o peso corporal
para esse membro inferior, enquanto o outro é Você pode também reunir seus amigos e,
deslocado para a frente. Quando o calcanhar do com eles, cantar e dançar no ritmo de ou-
outro membro inferior tocar o solo, inicia-se a tras músicas. Você pode ouvir suas músicas
transferência do peso do corpo, momento em preferidas em diferentes mídias, como seu
que o calcanhar já perdeu contato e os artelhos equipamento de áudio, rádio, televisão ou
(dedos dos pés) estão prestes a entrar em fase internet. Enfim, use os meios necessários até
aérea. Nesse momento, empurra-se o chão para obter as informações para preencher o qua-
trás, para terminar a transferência do peso do dro a seguir. Então, mãos à obra!
corpo e iniciar o deslocamento do membro infe-
rior para a frente, em fase aérea, e assim sucessi- Ritmo Ritmo
Ritmo lento
vamente. Depois de atentar aos movimentos das moderado rápido
passadas, peça que observem a movimentação
de pêndulo dos braços, percebendo que, quando
a perna direita vai à frente, o braço direito está
atrás, e vice-versa. O mesmo processo pode ser
repetido engatinhando, rastejando etc.
62
Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
As respostas neste quadro são relativas e individuais, pois Repita a sequência com os alunos até que
dependem do estilo de música que o aluno gosta e costu- eles desenvolvam a coordenação dos movimen-
ma ouvir. Para verificar se a música que ele colocou é lenta, tos das mãos e dos braços. Execute-a também
moderada ou rápida, peça que ele traga a música, que cante andando e contando mentalmente quatro tem-
com alguns colegas e depois verifique com eles se a resposta pos. Para aumentar o grau de dificuldade, peça
está correta. aos alunos que digam uma palavra exatamente
no momento em que estalam os dedos. Pode-se
acelerar gradativamente a velocidade de execu-
Etapa 3 – No ritmo do funk ção da sequência, aumentando seu grau de di-
ficuldade e trazendo elementos que permitam
Disponha os alunos em círculo e convide-os estabelecer comparações rítmicas (mais lento ou
a realizar a seguinte sequência: mais rápido, mais fraco ou mais forte). Outro
aspecto a destacar é que a diferença de timbres,
1. bater palmas; ou seja, a diferença dos sons extraídos ao tocar
diversas partes do corpo (dedo com dedo no es-
2. estalar os dedos da mão direita; talo, mão com mão na palma, mão no peito) au-
xilia no desenvolvimento da percepção rítmica
3. bater outra palma; dos sons ouvidos na realização dos movimen-
tos. Quando os alunos adquirirem maior habi-
4. bater a mão direita, seguida da esquer- lidade na execução da sequência, destaque que
da, sobre o peito. esse é o ritmo do funk (compasso quaternário).
Possibilidades interdisciplinares
O tema ritmo poderá ser desenvolvido de modo integrado com a disciplina de Arte. Os conheci-
mentos de teoria musical relativos às figuras que representam a duração do som (semibreve, mínima,
semínima, colcheia, semicolcheia, fusa, semifusa) e suas respectivas pausas (duração do silêncio, no-
ção de proporção, subdivisão dos valores etc.) poderão facilitar a compreensão dos conteúdos pelos
alunos de forma mais global e integrada. © Max Power/Corbis/Latinstock
(X)
63
b) (X) Mais rápido.
( ) Mais alto.
© Tom Grill/Corbis/Latinstock
( ) compassos.
( ) ( X ) danças.
Desafio!
Sudoku musical
Preencha os campos vazios, para que as notas musicais não se repitam na horizontal e na
vertical.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
NO PASSO DO COMPASSO
O objetivo desta Situação de Aprendiza- ternários e quaternários, associando-os a dife-
gem é familiarizar os alunos com o ritmo de rentes ritmos/estilos de danças.
movimentos baseados em compassos binários,
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Etapa 3 – Estátua 1: ao som das batidas Os alunos deverão saltitar para frente nos
quatro primeiros tempos, para trás nos quatro
Para trabalhar o compasso ternário, marque tempos seguintes, e assim sucessivamente. Eles
uma sequência de três tempos, percutindo um poderão emitir sons fortes, acentuados no pri-
pandeiro ou atabaque (lata, balde etc.). Repita meiro tempo (a vogal “a”, a sílaba “rá”, “pá”,
seguidamente a sequência, sendo o tempo 1 mais “que” etc.), que coincidirão com a saída da
forte, o 2 de força intermediária e o 3 fraco. Peça inércia (quando estão em equilíbrio estático,
então aos alunos que se desloquem pelo espaço, “estátua”) e/ou com a mudança de direção dos
respeitando o ritmo ditado e a seguinte regra: na saltitos.
ausência de som, eles deverão permanecer imó-
veis, voltando a se mover quando o som for rei- Etapa 4 – Estátua 2: ao som da música
niciado. Varie a aceleração dos toques. Quando
eles adquirirem maior habilidade na execução da Com base nos compassos binário, terná-
sequência, destaque a valsa como manifestação rio e quaternário, proponha a exploração dos
rítmica que tem como base o compasso ternário. passos básicos de danças como:
Nesse momento, aproveite para retomar f xote, frevo, baião, samba, entre outros rit-
o compasso quaternário e trabalhar o saltito mos brasileiros, para o binário;
(num andamento de 120 batidas por minu- f marcha-rancho para o quaternário;
to). Repita uma sequência de quatro tempos. f valsa para o ternário.
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Selecione músicas de diferentes ritmos e Compasso é um conjunto de tempos.
estilos para serem reproduzidas em aparelho Como há diferentes tipos de compasso, isto
de som. A seleção musical deve destacar os é, como variam os tempos em cada um deles,
momentos de pausa, a acentuação, a frequên- para distinguir um do outro temos de identifi-
cia, as diferentes maneiras de exploração do car tempos fortes e tempos fracos.
espaço, a forma, o movimento e o repouso, a
tensão e o relaxamento, as descontinuidades Por uns instantes, bata palmas. Bata uma
no fluir, a comparação e a medida. Peça aos palma bem forte e outra fraca. Isso é conhecido
alunos que se movam livremente e dancem como compasso binário e pode ser percebido na
conforme sintam a música que estão ouvindo. música se prestarmos bastante atenção.
Pause o som a cada troca de música/ritmo,
para que eles se tornem “estátuas”, parando Veja outros compassos:
na posição em que estiverem. Aos poucos, su-
gira passos básicos das danças e/ou destaque Quaternário: a primeira palma é forte, a se-
a movimentação realizada por algum aluno, gunda, fraca, a terceira é meio forte e a quarta
para que todos a realizem também. é fraca.
Por falar em compasso, você sabe o que r palma – palma – palma – palma (quaternário)
é isso?
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
2. Vamos mudar a forma de marcar o com- 4. Agora é sua vez de criar. Experimente ou-
passo. Veja o que fazer: tras combinações, semelhantes àquelas que
foram feitas nos três exemplos anteriores.
Se quiser, você pode incluir objetos para
r palma – estalar os dedos / palma – esta- produzir o som em lugar das palmas (bo-
lar os dedos / palma – estalar os dedos las de borracha, bastõezinhos, caixinhas de
fósforo e/ou sons produzidos com a boca
r palma – bater uma mão no peito – ou outros objetos). Registre suas combina-
bater a outra mão no peito / palma ções na tabela a seguir:
– bater uma mão no peito – bater a
outra mão no peito / palma – bater
Compasso Combinação
uma mão no peito – bater a outra
mão no peito
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Curiosidade
(Fig. 2)
Nos ritmos binários e quaternários o esquema é semelhante, mas com dois ou quatro
passos/tempos, como nos exercícios da “Lição de casa” (das palmas, lembra?). No binário,
dê o passo com o pé esquerdo (tempo forte) e depois com o direito (tempo fraco). No quater-
nário, dê o primeiro passo com o pé esquerdo (tempo forte), nos três tempos seguintes, passo
com o direito (tempo fraco), o esquerdo (tempo médio) novamente e depois com o direito
(fraco). Vá alternando a saída, em cada novo compasso, ora com o pé direito, ora com o
esquerdo. Você poderá unir os pés no último tempo (como no exemplo do ternário) ou não.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
ATIVIDADE AVALIADORA
Em roda, peça aos alunos que relatem do compassos binário, ternário e quaternário,
modo mais detalhado possível suas sensações solicite que, divididos em grupos, elaborem
na realização das atividades. Procure avaliar suas e apresentem pequenas sequências de mo-
manifestações a respeito das próprias percepções vimentos em diferentes compassos: com-
rítmicas, tanto da percepção do ritmo do próprio binando deslocamentos, movimentos de
corpo (batimentos cardíacos, respiração) como braços, palmas, percussão no próprio cor-
do ritmo presente nos movimentos realizados. po etc. Se possível, filme as apresentações,
para que sejam posteriormente assistidas e
Para avaliar a compreensão dos alunos analisadas pelos próprios alunos, sob sua
sobre o ritmo dos movimentos baseados nos orientação.
Quem nunca ficou “largado” no sofá ou na poltrona? E na escola, quando você vai escor-
regando na carteira, enquanto o professor explica a matéria?
Cuidado! Você pode estar desenvolvendo um hábito que, ao ser repetido, cria vícios pos-
turais, que podem prejudicar sua coluna.
Então, vamos cuidar um pouco mais do nosso corpo, praticando uma boa postura.
Vejamos algumas situações que podem acontecer no dia a dia e o que deve ser feito para
evitar problemas futuros.
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Ilustrações: © Paulo Manzi
Certo Errado
Quando você estiver em casa, descansando ou assistindo à TV, procure sentar de forma
confortável, com as costas, a cabeça e os braços apoiados. Isso evita dores musculares.
Errado Errado
Posições em que a cabeça vai pendendo para a frente (quando as pessoas cochilam, por
exemplo), deitar de lado no sofá ou ficar sentado no chão não são recomendáveis, pois são
posturas que podem causar dolorosas contraturas musculares.
O mesmo vale quando você estiver sentado durante as aulas. Sente-se de forma que as
costas e as coxas fiquem totalmente apoiadas.
Certo Errado
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
Evite debruçar-se sobre a mesa para escrever. Se você está precisando abaixar muito a
cabeça para enxergar o que está escrevendo, talvez esteja com problemas de visão e precise
consultar um médico oftalmologista (que cuida dos olhos).
Os pés devem estar apoiados no chão. Se seus pés não alcançarem o chão, porque a mesa
é muito alta, ajuste a cadeira ou coloque um apoio sob os pés. Agora, se você for muito alto
e as coxas não se apoiarem na cadeira, procure uma cadeira mais alta ou coloque algum
objeto no assento para que fique mais elevado.
Errado
Sente-se de forma que a coluna fique retinha, não importa se você está sentado na cadeira
da escola, à mesa para realizar seu trabalho escolar ou para fazer as refeições. Isso evita que
a coluna forme “curvas laterais”.
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RECURSOS PARA AMPLIAR A PERSPECTIVA DO PROFESSOR
E DO ALUNO PARA A COMPREENSÃO DO TEMA
LIMA, Sonia A. de; RÜGER, Alexandre C. L. Palavra Cantada. Canções do Brasil. São
O trabalho corporal nos processos de sensibi- Paulo: MCD World Music, 2006. 1 CD.
lização musical. OPUS: Revista da ANPPOM, CD-livro que destaca a diversidade de rit-
Goiânia, v. 13, n. 1, p. 97-118, jun. 2007. Dispo- mos brasileiros. Apresenta músicas inter-
nível em: <http://www.anppom.com.br/opus/ pretadas por crianças e adolescentes de
data/issues/archive/13.1/files/OPUS_13_1_full. diferentes estados do Brasil, incluindo rit-
pdf>. Acesso em: 11 nov. 2013. Os autores mos, como do Olodum da Bahia, o mara-
dialogam com importantes educadores que catu de Pernambuco, o samba do Rio de
enfatizaram a importância da prática corpo- Janeiro, o bumba meu boi do Maranhão e
ral vivenciada, com destaque para Émile J. o rap de São Paulo.
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Educação Física – 5a série/6o ano – Volume 2
QUADRO DE CONTEÚDOS DO
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
5a série/6o ano 6a série/7o ano 7a série/8o ano 8a série/9o ano
Jogo e esporte: competição Esporte Esporte Luta
e cooperação Modalidade individual: atletismo Modalidade individual: atletismo Modalidade: capoeira
Jogos populares (corridas e saltos) (corridas, arremessos e lançamen- – Capoeira como luta, jogo e
Jogos cooperativos – Princípios técnicos e táticos tos) esporte
Jogos pré-desportivos – Principais regras – Princípios técnicos e táticos – Princípios técnicos e táticos
Esporte coletivo: princípios – Processo histórico – Principais regras – Processo histórico
gerais Atividade rítmica – Processo histórico Atividade rítmica
– Ataque Manifestações e representações Luta Manifestações rítmicas ligadas
– Defesa da cultura rítmica nacional Modalidade: caratê. à cultura jovem: hip-hop e
– Circulação da bola – Danças folclóricas/regionais – Princípios técnicos e táticos street dance
Organismo humano, movi- – Processo histórico – Principais regras – Coreografias
mento e saúde – A questão do gênero – Processo histórico – Diferentes estilos como
Capacidades físicas: noções Organismo humano, movimento expressão sociocultural
Organismo humano, movimento
Volume 1
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CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL Química: Ana Joaquina Simões S. de Mattos Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
NOVA EDIÇÃO 2014-2017 Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Batista Santos Junior, Natalina de Fátima Mateus e Meira de Aguiar Gomes.
COORDENADORIA DE GESTÃO DA Roseli Gomes de Araujo da Silva.
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Área de Ciências da Natureza
Área de Ciências Humanas
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Evandro
Coordenadora Filosofia: Emerson Costa, Tânia Gonçalves e
Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende
Maria Elizabete da Costa Teônia de Abreu Ferreira.
Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli e Rosimara
Diretor do Departamento de Desenvolvimento Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Santana da Silva Alves.
Curricular de Gestão da Educação Básica Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
João Freitas da Silva Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
História: Cynthia Moreira Marcucci, Maria de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
Diretora do Centro de Ensino Fundamental Margarete dos Santos Benedicto e Walter Nicolas
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Otheguy Fernandez.
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Profissional – CEFAF Luís Prati.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Valéria Tarantello de Georgel
Almeida e Tony Shigueki Nakatani.
Coordenadora Geral do Programa São Paulo Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO Vieira Costa, André Henrique GhelÅ RuÅno,
faz escola
PEDAGÓGICO Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
Valéria Tarantello de Georgel
Área de Linguagens M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Coordenação Técnica Educação Física: Ana Lucia Steidle, Eliana Cristine Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Roberto Canossa Budiski de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Plana Simões e Rui Buosi.
Roberto Liberato Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes
Smelq Cristina de 9lbmimerime :oeÅe e Silva, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Química: Armenak Bolean, Cátia Lunardi, Cirila
Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S.
EQUIPES CURRICULARES
Silva, Patrícia Pinto Santiago, Regina Maria Lopes, Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura
Área de Linguagens Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko
Arte: Ana Cristina dos Santos Siqueira, Carlos Ferreira Viscardi, Silvana Alves Muniz. S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M.
Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno e Roseli Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Ventrella.
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Área de Ciências Humanas
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Rosângela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
Silveira.
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
BomÅm, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Espanhol): Ana Beatriz Pereira Franco, Ana Paula
Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
de Oliveira Lopes, Marina Tsunokawa Shimabukuro
Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
e Neide Ferreira Gaspar.
Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Campos e Silmara Santade Masiero. Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, e Sonia Maria M. Romano.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Edilene
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves História: Aparecida de Fátima dos Santos
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, Letícia M.
Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete
Área de Matemática de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina
Matemática: Carlos Tadeu da Graça Barros, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso
Ivan Castilho, João dos Santos, Otavio Yoshio Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana
Yamanaka, Rosana Jorge Monteiro, Sandra Maira Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de
Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo,
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria
Área de Ciências da Natureza Sílvia Regina Peres.
Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth
Área de Matemática
Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Sociologia: Anselmo Luis Fernandes Gonçalves,
Rodrigo Ponce.
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Celso Francisco do Ó, Lucila Conceição Pereira e
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Tânia Fetchir.
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Maria da Graça de Jesus Mendes. Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Apoio:
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Fundação para o Desenvolvimento da Educação
Física: Anderson Jacomini Brandão, Carolina dos Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, - FDE
Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, CTP, Impressão e acabamento
Luz Stroeymeyte. Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Esdeva Indústria GráÅca Ltda.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO CONCEPÇÃO DO PROGRAMA E ELABORAÇÃO DOS Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís
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