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MOTOR DE POPA
INTRODUÇÃO
Este texto de treinamento YTA-Bronze foi produzido de modo a fornecer um treinamento passo-a-passo
para os técnicos de serviços náuticos Yamaha de acordo com o sistema de qualificação YTA.
Esta seção proporciona as informações necessárias como conhecimento básico a respeito do motor
de popa especificamente para a Categoria Bronze.
Além disso, este texto, produzido com base em um CD-ROM CAI (Instruções com Auxílio de Com-
putador), possibilita que você aprenda efetivamente através do uso do CD-ROM CAI.
Departamento de Serviços
ME Company
Yamaha Motor do Brasil Ltda.
O QUE APRENDEREMOS
AQUI
INTRODUÇÃO
Neste Capítulo aprenderemos a respeito da
correspondência entre barcos a motor e moto-
res de popa. Aprenderemos em detalhe acerca
de quais considerações são importantes para
se fazer os ajustes corretos para atender aos
ambientes e finalidades da utilização.
CAPÍTULO 2
CORRESPONDÊNCIA ENTRE
BARCO E MAQUINÁRIO DE
PROPULSÃO
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 1
Neste Capítulo aprenderemos a respeito dos
três elementos constituintes que caracterizam
um barco a motor.
Estes elementos que caracterizam um barco
Corpo do barco
a motor incluem o corpo do barco, o motor e o
sistema de controle.
Motor
Sistema de controle
BARCO A MOTOR
FUNÇÕES BÁSICAS DO BARCO A MOTOR
As funções básicas de um barco a motor in-
cluem: transportar pessoas e cargas sobre a
Transportar
pessoas e cargas água, propelir o próprio barco e ir livremente
sobre a água.
para um lado e para outro e mudando de dire-
ção. Os elementos que satisfazem as funções
básicas são: o Casco do barco, o Motor e o
Propelir
Ir para um lado e
outro.
Sistema de controle.
o barco. Virar a direção.
Parar.
1. CORPO DO BARCO
O corpo do barco varia em tamanho de acor-
do com a quantidade de passageiros e cargas
Cruzeiro Casa-barco
que serão carregadas a bordo, e também de
acordo com a velocidade requerida.
2. MOTOR
O motor do barco a motor produz potência
para propelir o corpo do barco. Existem apro-
ximadamente 4 tipos de motores para barcos
Motor de centro Motor de centro-rabeta
a motor.
1-1
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
3. SELEÇÃO DO SISTEMA DE
CONTROLE
Para permitir a livre manipulação de um bar-
Operação manual Controle remoto
co por meio da força de propulsão do motor, o
sistema de controle consiste de um dispositivo
de controle remoto para mudança de marcha à
frente, à ré e ponto morto, assim como por um
dispositivo de direção para a determinação do
Direção Controle remoto para 2 motores
1. EXEMPLOS DE COMBINAÇÃO
1) NAVEGAÇÃO COSTEIRA/CRUZEIRO
Finalidades de uso Cruzeiro
Ambientes para uso Costeiro; alto-mar
Número de passageiros Cerca de 13 pessoas
Comprimento do barco 33 pés
Motor Motor de centro 1 unidade 260ps
Sistema de controle 2 lugares, todos de direção;
controle remoto; e instrumentos
2) NAVEGAÇÃO COSTEIRA/TURISMO
1-2
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
3) COSTEIRO/MERGULHO
4) COSTEIRO/PESCA
5) COSTEIRO/RESGATE
6) RESGATE/PESCA (REDE)
7) COSTEIRO/TRANSPORTE
1-3
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
8) ALTO-MAR/CRUZEIRO
9) ALTO-MAR/PESCA
10) RIO/CRUZEIRO
11) RIO/TURISMO
12) LAGO/PESCA
1-4
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
PERFORMANCE DO BARCO
Exige-se de um barco a motor a capacidade
de transportar uma quantidade de cargas so-
bre um mar inconstante com ventos e ondas.
Aprenderemos em detalhe quanto à perfor-
mance básica de um barco a motor.
1) FLUTUABILIDADE
Deslocamento
Deslocamento
2. FORÇA DE RESTAURAÇÃO
: metacentro
Quando um barco flutua verticalmente, seu cen-
Flutuabilidade (W)
tro de gravidade permanece em linha com o de
sua flutuabilidade. Entretanto, assim que ele se
inclina para algum lado ou extremidade, ele ten-
Centro de Momento que traz
flutuabilidade um corpo de volta de a afundar no lado (ou extremidade) inclinado.
à posição original
Peso Então o lado (ou extremidade) inclinado recebe
(W)
uma maior pressão da água, o que resulta em
maior força de flutuação, a qual tende a trazer o
barco de volta à sua condição original.
Esta força é chamada de força de restauração,
a qual é maior em um barco de formato mais
chato e com centro de gravidade mais baixo.
1-5
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
Estável
Instável
Pequena Grande
Coerência
Capacidade com o uso
de carga pretendido
1-6
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
PARTICULARIDADES DO BARCO
1. COMPRIMENTO TOTAL
Indica o comprimento total da porção principal
de um barco. Note que ele pode indicar o com-
primento envolvendo inclusive aquele das par-
tes fornecidas posteriormente (p.ex., amurada,
escada de proa, escada de popa, corrimão).
2. LARGURA TOTAL
Indica a largura máxima da porção principal de
um barco. Note que ela pode incluir uma indi-
cação da largura envolvendo aquela das partes
fornecidas posteriormente (p.ex., amurada).
3. DESLOCAMENTO
Indica o mesmo peso de água que a da porção
de um barco imersa abaixo da linha d’água. Este
peso envolve o combustível, água pura, aces-
sórios fixos sempre a bordo, passageiros, suas
bagagens, etc. Assim, é muito importante sa-
ber em que condição é informado um desloca-
mento particular.
1-7
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
5. BORDO LIVRE
Indica a distância entre a linha d’água de um
Proa
barco e a posição na qual a água começa a
entrar no barco. Geralmente esta distância é
representada pelo ponto médio do bordo livre
na parte intermediária do casco, mas devido à
Bordo livre da popa Bordo livre intermediário dificuldade em se determinar tal parte interme-
diária, ela é calculada a partir dos bordos livres
da proa e popa.
6. CENTRO DE GRAVIDADE
Indica um ponto único no barco no qual se con-
sidera que o peso total de todos os objetos em
seu interior seja atraído gravitacionalmente.
A posição do centro de gravidade de um barco
varia muito, dependendo de onde os passagei-
ros e cargas se localizam no barco ou de quan-
to combustível ele possui.
7. CENTRO DE FLUTUABILIDADE
Indica o ponto abaixo da superfície da água no
qual a flutuabilidade atua em um barco. A po-
sição do centro de flutuabilidade de um barco
flutuando corresponde com exatidão ao seu
centro de gravidade.
1) TRIM ESTACIONÁRIO
O trim estacionário indica a maneira como um
Proa
barco está flutuando. Ele pode ser verificado
por meio da medição dos bordos livres da proa
e popa.
1-8
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
2) TRIM DINÂMICO
Distância O trim dinâmico indica a maneira pela qual um
barco se movimenta. Ele é expresso em ângu-
los por meio da medição da diferença do nível
Elevação
da água de água e a distância com um tubo em U.
Tubo em U
9. ADERNAÇÃO
Indica a inclinação de um barco para um lado
com referência à horizontal. Como no trim, a
adernação é representada pela inclinação do
barco quando ele está estacionário ou em mo-
vimento.
1) ADERNAÇÃO ESTACIONÁRIA
A adernação estacionária indica como um bar-
co está flutuando. Ela pode ser verificada por
meio da medição dos bordos livres de bombor-
do e estibordo.
BOMBORDO
ESTIBORDO Bordo livre
Bordo livre intermediário
intermediário
2) ADERNAÇÃO DINÂMICA
Distância
A adernação dinâmica indica como um bar-
co se movimenta. É expressa em ângulos por
Elevação
meio da medição da diferença do nível de água
da água e a distância com um tubo em U.
Tubo em U
1-9
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
1. MOTOR DE POPA
Um barco propelido por motor de popa pos-
sui um motor instalado externamente em sua
popa e, portanto, apresenta tendência a ter a
popa pesada. Por outro lado, a barra do leme
de direção proporciona uma operação exce-
lente porque ele pode se mover de lado a lado
e para cima e para baixo, possibilitando que
o barco navegue à ré ou através de baixios.
Devido à pouca proteção proporcionada, este
motor é bom para uso relativamente próximo
à costa.
2. MOTOR DE CENTRO-RABETA
Em um barco propelido por motor de centro-ra-
beta, o motor permanece protegido no interior
do barco e é bom para um percurso de viagem
relativamente intermediário. Como a unida-
de de potência se localiza na traseira, o bar-
co apresenta a popa mais ou menos pesada.
O dispositivo de direção, o qual é exclusiva-
mente acionado, possibilita que o barco vire,
navegue à ré e mesmo em baixios.
1-10
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
3. MOTOR DE CENTRO
Em um barco com motor de centro, o motor se
localiza completamente no interior do casco e
separadamente da unidade do hélice, o que o
protege de efeitos externos.
Como o motor é instalado no meio do barco,
ele mantém um equilíbrio muito bom, ape-
sar do sacrifício do conforto dos ocupantes.
A instalação separada e independente das uni-
dades de direção e propulsão resulta em uma
capacidade reduzida do barco de fazer curvas
com o hélice fixo e até mesmo impossibilitando
o deslocamento em águas rasas.
Eixo Rotor Palheta do estator 4. HIDROPROPULSÃO A JATO
Potência Jato de
do motor água
O barco de hidropropulsão a jato possui a uni-
Entrada de água Fundo Bocal do jato
dade do motor instalada completamente em
seu interior, protegido da influência externa.
Este barco é livre do problema de cavitação
causado pelo hélice e saliências do casco,
possibilitando a navegação em águas rasas.
A direção é efetuada pela mudança de direção
do jato. Entretanto, seu inconveniente é sua
eficiência reduzida em comparação à versão
a hélice.
Direção Instrumentos
1-11
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
UNIDADE DE DIREÇÃO
A direção do barco pode ser alterada aproxi-
madamente de duas maneiras. Uma consiste
em controlar um leme independente, como é
feito em um motor de centro; e o outro consiste
Leme para motor de centro Leme para motor de centro-rabeta
em alterar a direção do próprio hélice, como
em um motor de popa.
1. LEME INDEPENDENTE
O fluxo de água criado pelo hélice é separado
de cada lado da lâmina do leme, de modo que
qualquer diferença na resistência oferecida em
cada lado gera uma força, fazendo com que a
popa se mova em alguma direção.
1-12
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
Barra do leme
1) IMAGEM DA OPERAÇÃO
OPERAÇÃO DE CÂMBIO E ACELERADOR
1-13
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
N: Ponto morto
1. ALAVANCA DE CÂMBIO
F: À frente
A alavanca de câmbio proporciona as seguin-
R: À ré
tes mudanças de marcha:
– F: À frente
Controle remoto R: À ré
N: Ponto morto
– N: Ponto morto
– R: À ré
F: À frente
Alguns modelos de motores de popa peque-
BARRA DO LEME nos não possuem mudança de marchas à ré
ou ponto morto.
2. ALAVANCA DE ACELERADOR
A alavanca do acelerador controla a acelera-
ção ou desaceleração do motor. Ela também
possibilita a inclinação do motor de popa e
do motor de centro-rabeta e pode vir em tipos
que fornecem condições para a instalação de
Controle remoto BARRA DO LEME 2 motores e 3 motores.
1) MOVIMENTO À FRENTE:
ACELERAÇÃO POR CONTROLE REMOTO
2) MOVIMENTO À FRENTE:
DESACELERAÇÃO POR CONTROLE
REMOTO
3) MOVIMENTO À RÉ:
ACELERAÇÃO POR CONTROLE REMOTO
1-14
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
4) MOVIMENTO À RÉ:
DESACELERAÇÃO POR CONTROLE
REMOTO
5) MOVIMENTO À FRENTE:
ACELERAÇÃO POR BARRA DO LEME
6) MOVIMENTO À FRENTE:
DESACELERAÇÃO POR BARRA DO
LEME
Rotação do motor
Quantidade de
combustível rema-
nescente
1-15
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
1. VELOCÍMETRO
O velocímetro realiza a medição e a indicação
da velocidade do barco. Observe, entretanto,
que a leitura indica a velocidade de maneira
relativa a água na qual o barco se movimenta.
2. TACÔMETRO
O tacômetro indica a rotação do motor. Verifi-
que a faixa da velocidade de trabalho do motor
instalado e assegure-se que o motor não es-
teja funcionando em rotações muito elevadas.
O tacômetro Yamaha é equipado com as fun-
ções de advertência ao operador quanto a
condições anormais do motor, e também para
fornecer informações a respeito do óleo do mo-
tor. Assim, este instrumento é o mais importan-
te de todos.
3. MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL
O medidor de combustível indica a quantida-
de remanescente ou utilizada de combustível.
Tanque de combustível
A quantidade remanescente pode ser lida a
partir da indicação dos instrumentos, mas é
necessário considerar que ele pode indicar
uma quantidade remanescente irreal.
1-16
CAPÍTULO 1 - CONHECIMENTO GERAL DE BARCOS A MOTOR
1) IMAGEM DA OPERAÇÃO
1-17
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 2
Neste Capítulo aprenderemos a respeito da
correspondência entre um barco a motor e seu
maquinário de propulsão.
Vamos focalizar nossa atenção sobre o que
deveremos aprender.
FLUXO DE SELEÇÃO
ITENS PARA CONSIDERAÇÃO
Há combinações inumeráveis de barcos a mo-
Finalidades
Padrão de
utilização
de uso Verba/
outros
tor e motores. A melhor combinação possível
deverá ser obtida de acordo com o desejo ex-
Ambientes
Padrão de
condução Tem-
presso pelo cliente quanto ao uso pretendido e
para uso po/distância de
viagem ao ambiente envolvido para o barco a motor.
Corpo Sistema de
do barco controle
Motor
1. SEQÜÊNCIA DE SELEÇÃO
Corpo do barco a motor
O barco a motor deverá ser selecionado ba-
sicamente na seqüência de Corpo do barco,
Motor e Sistema de controle.
Motor
Sistema de controle
Verba
2-1
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
SEQÜÊNCIA DE SELEÇÃO
SELEÇÃO DO CORPO DO BARCO A
MOTOR
O comprimento do barco está intimamente
ligado ao número de passageiros e desloca-
mento do barco. Vamos aprender como avaliar
uma descrição da conexão entre tamanho e
deslocamento de um barco.
12,50m 1. COMPARAÇÃO EM COMPRIMENTO
Categoria 41 pés
8,40m
Categoria 26 pés
4,80m Cerca de 6 pés
Categoria 16 pés
2. COMPARAÇÃO EM PESO
= Cerca de 1 ton
3. EXEMPLO
1) 41CONVERTIBLE
2-2
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
4) BAYSPORTS16
SELEÇÃO DO MOTOR
Por exemplo, um barco de 20 a 40 pés aceita
a instalação tanto de um motor de popa, motor
de centro-rabeta ou motor de centro. A seleção
do motor difere de acordo com o ambiente de
uso e sua finalidade, assim é importante fazer
Motor de popa
uma seleção correta.
Motor de centro-rabeta
2-3
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
Motor de centro
Barco propelido por Barco propelido por Barco propelido por 1) COMPARE AS CARACTERÍSTICAS
motor de popa motor de centro-rabeta motor de centro
Estabilidade
do barco Eis um gráfico comparativo das características
Economia de
combustível
Gasolina Óleo leve Óleo leve
de um motor de popa, motor de centro-rabeta
Águas rasas e motor de centro.
Habitabilidade
do barco
Proteção do motor
Custo inicial
Capacidade de
fazer curvas
Manutenção
do barco
1. CONCEITOS BÁSICOS
SELEÇÃO DE BARCO Finalidades de uso
A MOTOR
Quando selecionar um motor, considere seu
ambiente, finalidade e padrão de utilização,
Ambientes para uso com ênfase colocada nessa seqüência, e se-
SELEÇÃO DO MOTOR
lecione um tipo de motor apropriado (motor de
Padrão de uso popa, motor de centro-rabeta ou motor de cen-
tro). Selecione o motor mais apropriado consi-
derando o tipo e tamanho do barco, finalidades
SELEÇÃO DO CONTROLE Verba
específicas de uso e assim por diante.
2-4
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
Estação única Motor único Estação única Motores gêmeos 3. SELEÇÃO DO SISTEMA DE
CONTROLE
A combinação de unidades de controle de-
pende do número de motores a serem insta-
Estações gêmeas Motor único Estações gêmeas Motores gêmeos lados ou do número de assentos de operador.
É necessário selecionar as unidades de acor-
do com o uso pretendido.
Mergulho
1) POSIÇÃO DA UNIDADE CONTROLE
2-5
CAPÍTULO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE BARCO E
MAQUINÁRIO DE PROPULSÃO
Pesca
Indústria pesqueira
(pesca com rede de emalhar)
Verba
Sistema de controle
2-6
CAPÍTULO 3 - RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E VELOCIDADE
INTRODUÇÃO
O QUE APRENDEMOS NO CAPÍTULO 3
Neste Capítulo aprenderemos em detalhe a
respeito do relacionamento entre um barco e
sua velocidade. Este Capítulo se concentra em
motores de popa.
DETALHAMENTO
RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E
VELOCIDADE
Máquinas acionadas por motores funcionam
mais rápido quando o motor instalado produz
maior potência. Entretanto, meramente dobrar
a potência do motor não duplicará sua veloci-
Velocidade máxima
dade máxima. Este fato pode ser facilmente
imaginado quando o mesmo é considerado no
caso dos automóveis. Deve-se prestar atenção
redobrada no caso dos barcos, já que seus
Velocidade máxima motores são mais complexos que os dos au-
tomóveis.
1. TRÊS FATORES PRINCIPAIS
Comprimento
do casco imerso na
água (Comprimento Os fatores que apresentam grande impacto
da linha d’água)
sobre a velocidade dos barcos são:
Comprimento da linha d’água: Comprimento
da parte do casco do barco que é imersa na
água.
Peso do barco Potência do motor
Deslocamento: Peso do barco e cargas.
(Deslocamento) (Saída)
Saída: Potência do motor.
Estes três fatores estão intricadamente interli-
gados para determinar a velocidade do barco.
3-1
CAPÍTULO 3 - RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E VELOCIDADE
BHP/W [PS/ton]
Comprimento da linha d’água) 2. OTIMIZAÇÃO DE VELOCIDADES
Potência
Deslocamento As curvas BHP/W~V fornecem uma apresen-
V/√L [nós/√pés]
Procedimento
nós
3-2
CAPÍTULO 3 - RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E VELOCIDADE
Nós (Velocidade)
Curva exponencial
3-3
CAPÍTULO 3 - RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E VELOCIDADE
Potência de 2,0 ou
Tipo de planeio especial Barco de lazer
menos
3-4
CAPÍTULO 3 - RELACIONAMENTO ENTRE BARCO E VELOCIDADE
2. REDUÇÃO DO DESLOCAMENTO
Equipamento
não utilizado Uma sobrecarga ou equipamentos desneces-
sários causarão um aumento do deslocamento
do barco. A abordagem mais fácil do problema
Sobrecarga
consiste em tentar reduzir a carga ao mínimo
necessário.
Velocidade (Nós)
2) AMPLIAÇÃO
Velocidade (Nós)
A carga leve faz com que o A velocidade não é
barco navegue mais rápido afetada pela carga
Carga leve do que com 2 motores Carga leve pesada.
Carga média Carga média
3) INSTALAÇÃO DE 2 MOTORES
DIFERENTES
3-5
YAMAHA MOTOR DO BRASIL LTDA.