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Aula 06

Atos de Ofício p/ TJ-MG 2017 parte II - (Oficial de Apoio Judicial) - Com videoaulas

Professores: Adriel Sá, Tiago Zanolla

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ATOS DE OFÍCIO P/ TJ-MG
Teoria e Questões Comentadas
Aula 06 – Prof. Tiago Zanolla

Aula 06
LEI ESTADUAL Nº 14.939/2003 - LEI DE CUSTAS

Sumário
Sumário..................................................................................................................................... 1
1 – Lei Estadual n.º 14.939/2003 ............................................................................................ 3
Disposições Gerais .............................................................................................................. 3
Da Contagem ..................................................................................................................... 7
Da Não Incidência e das Isenções ................................................................................. 9
Do Prazo para Pagamento das Custas ........................................................................ 11
Do reembolso das verbas indenizatórias ...................................................................... 15
Da fiscalização e das penalidades ............................................................................... 17
Das disposições finais ....................................................................................................... 18
2 - Questões Propostas ........................................................................................................ 19
Gabaritos ........................................................................................................................... 21
3 - Questões Comentadas .................................................................................................. 22

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AULA 06 – PROVIMENTO Nº 161/2006


Oi, amigo(a)! Tudo bem?
Seja bem-vindo!
Chegamos a última aula do nosso curso. Quero agradecer pela preferência e pela
audiência. Foi muito gratificante poder passar esse tempo com vocês.
Hoje, vamos tratar da lei de custas e do regimento de custas. Antes de iniciar a aula,
há algumas ponderações que precisamos fazer:
 As tabelas de valores que fazem parte do anexo dos normativos que vamos
estudar hoje estão desatualizadas. Isso, porque, os valores são atualizados
anualmente. Por conta disso, anexei a esta aula as tabelas em vigor neste ano
(2017) para que possa visualizá-las em sua totalidade. Destaco que não é
necessário decorar os atos e valores. Não é isso que o examinador vai cobrar
na prova.
 Os valores previstos nas tabelas estão em UFEMG que é o valor da Unidade
Fiscal do Estado de Minas Gerais. O valor de uma UFEMG para o exercício de
2017 é de R$ 3,2514.
RESOLUÇÃO Nº 4.952, DE 1º DE DEZEMBRO DE 2016 – SEFA-MG
Art. 1º O valor da Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais (UFEMG) para o exercício de
2017 será de R$ 3,2514 (três reais, dois mil quinhentos e quatorze décimos de milésimos).

 Os assuntos que serão tratados hoje vão trabalhar com o procedimento de


recolhimento, cálculo e cobrança das custas e taxas dos serviços do
judiciário. Falo isso porque não é necessário nos aprofundarmos nos conceitos
que veremos na aula. Basta aprender o procedimento.
 Veremos muitos, mas muitos conceitos da área do direito. Por mais que eu
quisesse detalhar cada um, seria inútil para a sua prova, tendo em vista que,
como dito, o examinador vai cobrar o rito e não o significado e o
aprofundamento do direito. Para entender isso por completo, como já
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dissemos outrora, seria necessário um bom e extenso curso de direito


(possivelmente para a Magistratura). Portanto, mais uma vez, atenha-se ao
rito e não ao ato processual em si.
 Como os assuntos são “novos”, decidi dividir a nossa última aula em duas. Isso
dará tempo para você digerir e entender suficientemente os conteúdos.
 Como nas aulas passadas, também não há questões de concursos anteriores
sobre esse assunto. Na verdade, só encontrei uma. Você percebeu que 95%
das questões são inéditas, isso, porque, do Provimento 161 só existem 6
questões de concursos anteriores.
Isto posto, boa aula!
Mão à obra!

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1 – Lei Estadual nº 14.939/2003

Disposições Gerais
A Lei Estadual nº 14.939/2003 dispõe sobre as custas devidas ao Estado de forma
geral, ou seja, dispõe sobre a contagem, a cobrança e o pagamento no âmbito da
Justiça Estadual de primeiro e segundo graus.
Art. 1º – A contagem, a cobrança e o pagamento das custas remuneratórias dos serviços
judiciários devidas ao Estado regem-se pelas normas estabelecidas nesta lei.

A lei vem acompanhada de um anexo com uma tabela demonstrando o ato e seu
respectivo valor.
Como mencionei acima, nós não vamos utilizar a tabela da lei em si, uma vez que
está desatualizada. Entretanto, no site do TJ-MG encontramos a tabela atualizada.
Tais tabelas seguem este padrão:

Tabela “A” + TAXA JUDICIÁRIA


(1ª Instância)
Processo de competência da Vara Cível, da Vara de Fazenda Pública, da Vara
GRUPO 1
de Falência e Concordata (habilitação) e da Vara de Registros Públicos.
VALOR TAXA TOTAL A
VALOR DADO À CAUSA (R$)
CUSTAS JUDICIÁRIA RECOLHER*
Valor inestimável 208,09 94,29 302,38
de 0,00 até 26.032,01 260,11 94,29 354,40
de 26.032,02 até 34.100,68 338,15 94,29 432,44
de 34.100,69 até 45.555,37 338,15 279,62 617,77
de 45.555,38 até 78.096,06 338,15 591,75 929,90

de 78.096,07 até 136.409,24 520,22 591,75 1.111,97


de 136.409,25 até 260.320,25 520,22 1.248,54 1.768,76
de 260.320,26 até 318.110,47 780,34 1.248,54 2.028,88
de 318.110,48 até 520.640,50 780,34 2.640,14 3.420,48
de 520.640,51 até 681.519,45 09193400675

1.170,50 2.640,14 3.810,64


de 681.519,46 até 1.301.601,26 1.170,50 4.708,03 5.878,53
de 1.301.601,27 até 1.363.295,76 1.690,73 4.708,03 6.398,76
de 1.363.295,77 até 2.272.075,07 1.690,73 7.309,15 8.999,88
Acima de 2.272.075,07 1.690,73 9.900,51 11.591,24

Tabela “A” + TAXA JUDICIÁRIA


(1ª Instância)
GRUPO 5 Processo de competência da Vara Criminal e da Vara de Execuções Criminais.
VALOR TAXA TOTAL A
ITEM HISTÓRICO
CUSTAS JUDICIÁRIA RECOLHER*
1.5.1 Ações Criminais Privadas 442,19 198,34 640,53
1.5.2 Crime Cominado com pena de reclusão 338,15 149,56 487,71

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1.5.3 Outros feitos de Natureza Criminal ** 260,11 117,05 377,16

Então, basicamente, o valor a recolher pelo interessado varia de acordo com a


matéria e com o valor da causa.
Destaco que só é permitido a cobrança de custas desde que previstas nas tabelas
desta lei, entretanto, despesas processuais estabelecidas na legislação processual
(CPP e CPC, por exemplo) também podem ser cobradas.
§ 1º – As custas previstas nas tabelas constantes no Anexo desta lei não excluem as despesas
estabelecidas na legislação processual e não disciplinadas por esta lei.
§ 2º – É vedada a cobrança de custas por ato não previsto expressamente nas tabelas
constantes no Anexo desta lei ou na legislação processual, ainda que sob o fundamento
de analogia.

Bem, sempre que falamos em recolhimento das custas, estamos nos referindo ao
pagamento. Este, não é feito em cartório e sim diretamente no banco por meio da
guia de recolhimento.
Art. 2º – O recolhimento das custas de primeira e segunda instâncias, o reembolso de verbas
pela locomoção de oficial de justiça, o preparo de recursos e o porte de retorno de autos
serão feitos por intermédio da rede bancária credenciada, com a utilização de documento
oficial de arrecadação de tributos, cujo modelo, forma de preenchimento e emissão serão
disciplinados em ato normativo conjunto da Secretaria de Estado de Fazenda e da
Corregedoria-Geral de Justiça.

Portanto, tudo o que envolver custas, tanto no primeiro ou no segundo grau, é feito
por meio dessa guia.
 Recolhimento de custas – é o pagamento das custas processuais pelo
interessado.
 Reembolso de verbas pela locomoção do oficial de justiça – Nos processos
não gratuitos, os oficiais de justiça recebem um determinado valor pelas
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diligências. O valor depende do tipo do ato. Esse valor não é pago junto ao
contracheque, mas sim logo após realizar a diligência. Concluído o ato, a
unidade judicial vai emitir uma GUIA e o oficial vai até o banco realizar o
saque (levantamento) desses valores.
 Preparo de Recurso – a parte que não aceita a sentença em primeiro grau vai
fazer o recurso ao segundo grau. Para isso, deve realizar o pagamento
(preparo).
 Porte de Retorno de Autos – Estamos falando de processos físicos. É utilizado,
por exemplo, no recurso. O processo físico é remetido ao segundo grau e,
após, a sentença tem que retornar à comarca de origem. Isso é o porte de
retorno dos autos, ou seja, é o custo das despesas com correios.
 Guia - A guia obedece a um modelo padrão. Atualmente, é o abaixo:

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A questão do pagamento das guias é muito séria. Não se pode dar andamento no
feito sem que haja o devido preparo para tal. Servidores, Juízes e também os
Desembargadores respondem pessoalmente (devem pagar) pelo descumprimento
das normas de recolhimento, podendo sofrer sanções administrativas.

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Vejamos, na tabela abaixo, as vedações:

Em caso de
Agente Vedação
descumprimento

Responsabilidade pessoal
É defeso despachar petição inicial
pelo cumprimento dessa
ou reconvenção, dar andamento,
Juízes de 1º e 2º obrigação, além das
proferir sentença ou prolatar
graus e aos sanções administrativas
acórdão em autos sujeitos às custas
Desembargadores cabíveis, ressalvado o
judiciais sem que neles conste o
disposto no art. 10 desta lei
respectivo pagamento.
(trata das isenções).

Distribuir papel, tirar mandado inicial,


Responsabilidade pessoal
dar andamento ou reconvenção ou
pelo cumprimento dessa
Servidor da fazer conclusão para sentença
obrigação, além das
Justiça definitiva ou interlocutória em autos
sanções administrativas
sujeitos a custas judiciais sem que
cabíveis.
estas estejam pagas

Relator em 2ª
Determinará a efetivação do
instância e em O provimento não fala em
pagamento antes de qualquer outra
processo de sanções, mas o Relator é um
diligência ou da revisão para o
competência Desembargador, portanto,
julgamento, caso as custas não
originária do aplica-se a mesma regra.
tenham sido pagas
Tribunal

Agora, dá uma olhada no próximo item:


Art. 3º – As custas fixadas para o processo de conhecimento não compreendem as da
execução.

Até 2005 a execução era feita por meio de um processo autônomo, ou seja, o
interessado precisava promover outra demanda, dessa vez executiva. Para isso, ele
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era forçado a recolher todas as custas de um novo processo.


A lei nº 11.232/2005 reformou o processo de execução e unificou a fase de
conhecimento e a de execução em um único processo. Portanto, eliminou-se as
famigeradas custas iniciais etc. Ocorre que muitos Tribunais, e o TJ-MG é um deles,
entendem que os atos necessários à execução ou ao cumprimento da sentença
incidem igualmente sobre o processo, independente se for um processo autônomo
ou realizado ao final do processo de conhecimento.
Esse é um entendimento correto, uma vez que a fase de execução tem despesas
necessárias à sua efetivação, “tais como as destinadas à locomoção de Oficial de
Justiça, para cumprimento do mandado de penhora e avaliação, bem como as
despesas com a realização de exame pericial, se for o caso, e de postagem no

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correio, extrações de cópias e certidões” (TJGO, Agravo de Instrumento nº 70.287-
9/180 (200805949130), rel. Des. Geraldo Gonçalves da Costa).

Da Contagem
O artigo quarto traz uma excelente definição do que são custas:
Art. 4º – Custas são despesas com atos judiciais praticados em razão de ofício, especificados
nas tabelas constantes no Anexo desta lei, e referem-se ao registro, à expedição, ao
preparo e ao arquivamento de feitos.

PARA FIXAR:

O próximo item vai tratar dos valores que podem ser cobrados, se incidentes, ao
final do processo. São as custas finais. Nós já vimos isso, vamos recordar:

Abrangem as custas prévias a autuação, o processamento, o


Custas Prévias preparo e o registro de decisão, os atos e os termos do feito, do
início do arquivamento e as citações previstas na petição inicial.

Aquelas devidas no decorrer do processo e não incluídas nas


Custas Ocasionais
custas prévias. 09193400675

Apuradas antes do arquivamento do feito, nelas incluídos todos os


atos praticados durante o processo e não recolhidas previamente,
Custas Finais
bem como as custas iniciais, quando se tratar de ações isentas
daquele recolhimento antecipado.

Vejamos quais são esses valores (para fins do curso Atos de Ofício II, basta memorizar
a lista, portanto, não vamos nos aprofundar no que é cada item):
Art. 5º – Além dos valores estabelecidos nas tabelas constantes no Anexo desta lei,
incluem-se na conta de custas finais:

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I – os serviços postal, telegráfico, telefônico e de transmissão por fax ou fax-modem,


a cópia reprográfica e o protocolo integrado;
II – a veiculação de aviso, edital ou intimação;
III – a remuneração do perito, do intérprete, do tradutor, do assistente técnico, do
agrimensor, do psicólogo judicial, do assistente social judicial e do médico judicial,
arbitrada pelo Juiz;
IV – as certidões, os alvarás e os instrumentos;
V – a indenização de transporte e hospedagem de oficial de justiça, de Juiz ou de
outro servidor judicial por este requisitado, para realizar atividades externas
vinculadas e indispensáveis ao processo.
VI – o arrombamento, a demolição ou a remoção de bens;
VII – o sequestro, o arresto, a apreensão e o despejo de bens;
VIII – o documento eletrônico;
IX – a comunicação por meio eletrônico;
X – o reembolso do pedágio quando houver locomoção de servidores em rodovias
federais ou estaduais;
XI – o reembolso de despesas com a travessia de rios e lagos.

Para que sejam cobrados tais valores, o Juiz ou relator deve fundamentar a decisão
nesse sentido. Há também custas finais que, se incidentes, são devidas apenas pelo
causador ou requerente do ato. Isso quer dizer que a parte que contestar
(impugnar) não haverá de pagá-las.
§ 1º – São contadas ao final contra o causador ou requerente do ato, não se contando contra
quem as houver impugnado, as custas de:
I – termo ou ato desnecessário ao regular andamento do feito ou de escritas supérfluas;
II – despesa com andamento protelatório, impertinente ou supérfluo do feito ou de que já
houver, nos autos, exemplar, certidão ou traslado;
III – diligência, se o ato que a determinou pudesse ser praticado no auditório do Juízo ou no
cartório ou se fosse desnecessário;
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IV – retardamento nos termos do § 3º do art. 267 do Código de Processo Civil.1


§ 2º – As custas de retardamento são devidas:
I – pelo excipiente que decai da exceção2;
II – pelo agravante, quando o Juízo a quo negar seguimento ao agravo, ou quando o Juízo
"ad quem" dele não conhecer ou não lhe der provimento.

Como dito, apenas memorize os itens acima. O examinador, na prova de legislação,


NÃO VAI COBRAR o significado de cada item.

1 Não existe mais tal previsão no NCPC


2 Não se fala mais em exceção no NCPC.
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Mais duas importantes observações sobre quem é que paga o que:
§ 4º – As custas de arrematação, licitação, adjudicação ou remição correm por conta do
arrematante, do licitante, do adjudicatório ou do remidor.
§ 5º – Haverá custas para praça ou leilão quando realizados pelo oficial de justiça, e serão
recolhidas de acordo com tabela constante no Anexo desta lei.

E quem é que vai calcular tudo isso? É o Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria.


Art. 6º – Compete ao Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria apurar as custas e as demais
despesas processuais, assim como orientar as partes e seus procuradores sobre o
recolhimento dos valores na rede bancária credenciada.
§ 3º – As tabelas de custas, com valores em unidade monetária nacional, serão afixadas nas
contadorias judiciais e nos setores competentes para a emissão dos documentos de
arrecadação.

Fique atento: o serviço de contadoria-tesouraria vai fazer os cálculos, mas não vai
emitir a guia. A emissão da guia é feita do seguinte modo:
 Nas comarcas informatizadas - o preenchimento e a emissão do documento
de arrecadação ficarão a cargo do setor competente.
 Nas comarcas não informatizadas - o preenchimento do documento de
arrecadação é de responsabilidade da parte interessada.

Da Não Incidência e das Isenções


Esse seria o assunto, se eu fosse o examinador, que seria bastante explorado na
prova. Falo isso porque é o ponto alto do assunto.
Os casos de não incidência se dão em virtude do tipo do ato.
Art. 7º – Não há incidência de custas nos processos:
I – de habeas corpus;
II – de habeas data;
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III – de competência do Juízo da Infância e Juventude.

Observe que, independentemente da matéria, tais atos processuais não são


cobrados.
Os feitos do juizado especial também não se sujeitam ao pagamento de custas.
Mas tem uma regrinha especial quanto a isso:
Art. 8º – Não se sujeitam ao pagamento de custas:
I – os feitos de competência dos juizados especiais;
Art. 9º – A dispensa das custas dos Juizados Especiais ficará prejudicada caso haja recurso
para as Turmas Recursais.

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Parágrafo único – Ao recorrente vitorioso serão ressarcido das custas que houver pago para
interpor o recurso a que se refere o caput deste artigo.

Portanto, cuidado. Caso haja recurso face decisão dos Juizados para as Turmas
Recursais, haverá incidência de custas. Aquele que perder deverá ressarcir a parte
vencedora das custas pagas por este.
Voltando ao artigo oitavo, tem uma regra que se aplica aos inventários, aos
arrolamentos e ao alvará judicial que tem por base a UFEMGS:
Art. 8º – Não se sujeitam ao pagamento de custas:
II – o inventário e o arrolamento, desde que os valores não excedam a 25.000 UFEMGS (vinte
e cinco mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais);
III – o pedido de alvará judicial, desde que o valor não exceda a 25.000 UFEMGs (vinte e
cinco mil Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais).

ANOTE AÍ:

O próximo item dispõe de mais hipóteses de isenção de custas:


Art. 10 – São isentos do pagamento de custas:
I – a União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e
fundações (leia-se FAZENDA PÚBLICA);
VI – o Ministério Público;
VII – a Defensoria Pública.

Trata-se da Fazenda Pública (entidades com personalidade de direito público).


Todos os feitos que envolverem a União, o Estado de Minas e os Municípios, inclusive
as autarquias e as fundações (federais, estaduais e municipais) não sofrerão a
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incidência de custas.

II – os que
provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência
judiciária;
Na prática, os autores que provarem insuficiência financeira serão beneficiários da
assistência judiciária. O item II difere um do outro porque, por exemplo, imagine o
cidadão que é o réu e, portanto, não foi beneficiado com justiça gratuita. Digamos
que ele foi condenado a pagar as custas. Pode o cidadão alegar insuficiência de
fundos e ser dispensado do pagamento das custas.

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III – o
autor nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações
coletivas de que trata a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, – Código
de Defesa do Consumidor – ressalvada a hipótese de litigância de má-fé;

IV – o autor de ação relativa aos benefícios da previdência social, até o valor previsto no
art. 128 da Lei Federal nº 8.213, de 24 de julho de 1991, considerando-se o valor em relação
a cada autor, quando houver litisconsórcio ativo;

Ambos os itens se aplicam somente aos AUTORES. No caso de ações populares, nas
ações civis públicas e nas ações coletivas em matéria consumeristas, não há limite
de valor. Só será cobrado em caso de ajuizamento com motivos escusos (má-fé).
Já no caso das ações relativas aos benefícios da previdência social, não será
cobrado custas desde que o valor não ultrapasse R$ 5.180,25.
Lei 8.213/91 - Art. 128. As demandas judiciais que tiverem por objeto o reajuste ou a
concessão de benefícios regulados nesta Lei cujos valores de execução não forem
superiores a R$ 5.180,25 (cinco mil, cento e oitenta reais e vinte e cinco centavos)
por autor poderão, por opção de cada um dos exequentes, ser quitadas no prazo
de até sessenta dias após a intimação do trânsito em julgado da decisão, sem
necessidade da expedição de precatório.

V – o réu que cumprir o mandado de pagamento ou de entrega da coisa na ação


monitória;

Hipótese em que o réu cumpre voluntariamente a sentença.

Art. 11 – A Fazenda Pública ficará isenta de custas nos processos de execução fiscal quando:
I – desistir da cobrança;
II – promover o arquivamento dos autos;
III – por insuficiente, para a satisfação do crédito tributário, o produto dos bens penhorados.

O motivo desse item é simples. Quando o autor de uma ação desiste nas
circunstâncias acima, ele deve pagar. No caso da Fazenda Pública, entretanto, as
custas não são devidas.
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Do Prazo para Pagamento das Custas


Apesar do nome do item ser “prazo para pagamento” o Provimento não o dispõe
de forma temporal. Trata, na verdade, do momento em que as custas devem ser
pagas.
Vamos às regras:
Art. 12 – O pagamento das custas devidas no Juízo de primeiro grau e nos processos de
competência originária do Tribunal efetua-se no ato da distribuição, inclusive nas hipóteses
de embargo à execução, ação monitória e ação penal privada.

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Quando o processo se inicia no primeiro grau, ele é distribuído. Na verdade, para
que o processo seja distribuído já é necessário que o interessado apresente a guia
de recolhimento quitada. Portanto, ele vai no site do TJ-MG e gera a guia respectiva
com base nas tabelas em anexo.
Quer dizer então que a pessoa que vai fazer isso tem que saber o que está fazendo?
Tem sim, mas fique tranquilo, quem faz isso é o advogado. Inclusive, se houver
recolhimento errado, isso será constatado em cartório.
Art. 22 – O escrivão fiscalizará, na primeira e na segunda instâncias, o recolhimento das
custas prévias e finais, remetendo à Contadoria a conferência da exatidão dos resultados,
se necessário.
Parágrafo único – Havendo divergência entre o valor da pretensão e o valor da causa,
caberá ao escrivão judicial ou ao diretor de cartório promover os autos ao magistrado de
primeiro e segundo graus para deliberar sobre o recolhimento complementar de custas.

A mesma regra se aplica aos processos que se iniciam diretamente no segundo grau
(competência originária), inclusive nas hipóteses de embargo à execução, à ação
monitória e à ação penal privada.
Adiantando um pouco, o preparo para interposição do recurso deve ser feito junto
com a petição. Portanto é a mesma regra. Emite e paga a guia. Faz a petição já
apresentando a guia paga.
Art. 15 – O pagamento de preparo pela interposição de recurso, inclusive o recurso adesivo,
será feito na mesma oportunidade do protocolo da petição e inclui o porte de retorno.
Art. 16 – Os recursos oriundos da Comarca de Belo Horizonte e os dirigidos às Turmas Recursais
que tenham sede na própria comarca não estão sujeitos ao pagamento de porte de
retorno.

O preparo e o porte de retorno são aplicáveis às ações cíveis e às ações penais


privadas, apenas. Não se aplica à ação penal pública.
Art. 17 – Relativamente a feitos criminais, somente estarão sujeitos ao preparo e ao
pagamento de porte de retorno os recursos de ação penal privada.
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Destaco que alguns itens têm o valor regulado por órgão fora do TJ. É o caso do
edital, do pedágio e do porte de retorno. Nesse caso, sempre que tais entidades
atualizarem os valores pelos seus serviços, os valores devidos a esses serviços sofrerão
o mesmo reajuste no âmbito do TJ.
Art. 33 – Os valores do porte de retorno, veiculação de aviso, edital ou intimação e do
pedágio serão disciplinados pela Corregedoria-Geral de Justiça e atualizados sempre que
a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT –, a Imprensa Oficial e os concessionários
de rodovias estaduais e federais e de travessia de rios e lagos alterarem os respectivos
preços, ocasião em que serão publicadas novas tabelas.

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§ 1º – Na reconvenção, as custas corresponderão à metade do valor das custas


atribuídas à ação, ressalvado o caso de serem diferentes os valores das causas,
hipóteses em que a base de cálculo será o valor atribuído à reconvenção.

A reconvenção ocorre num mesmo processo judicial quando o réu, juntamente


com sua contestação/defesa, propõe uma ação contra o autor. Aí a regra vai ser
a seguinte:

§ 2º – Para admissão do assistente, do litisconsorte ativo voluntário e do oponente, haverá o


pagamento de importância igual à paga pela parte autora.

Às vezes participam da ação alguns outros personagens. Vejamos:


 Assistente – Por exemplo, em uma ação que a parte quer contrariar uma
perícia ou acusação. Ele pode contratar um assistente para participar do
processo.
 Litisconsorte – Pessoa que figura no processo como coautor ou corréu. Se é
voluntário, é da parte autora, geralmente. Se é da parte contrária, é
litisconsorte oponente.
Em ambas as hipóteses haverá pagamento igual a paga pela parte autora.

§ 3º – As despesas judiciais serão reembolsadas a final pelo vencido, ainda que este seja
uma das pessoas jurídicas no inciso I do art. 10 desta lei, nos termos da decisão que o
condenar, ou pelas partes, na proporção de seus quinhões, nos processos divisórios e
demarcatórios.
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É o conhecido ônus da sucumbência. Aquele que perde a ação, além de pagar o


valor indenizatório, pode ser condenado a pagar as despesas processuais (inclusive
os honorários advocatícios) à parte vencedora.

§ 4º – Em dia sem expediente bancário ou após o seu encerramento, o Juiz ou relator poderá
autorizar a realização de atos urgentes sem o recolhimento antecipado das custas, para
evitar a prescrição da ação ou a decadência do direito.

Digamos que essa é uma regra que foge à regra, rs. Como vimos anteriormente, é
proibida a prática de atos sem o devido recolhimento. Entretanto, a depender do
caso (portanto não são todos), o Juiz ou o Relator vai determinar a realização de
atos urgentes sem o pagamento das custas para que se evite o perecimento do
direito.

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Lembrando que isso não exime o interessado de pagar os valores correspondentes.
Ele tem o prazo de um dia útil para realizar o recolhimento.
§ 5º – Na hipótese referida no § 4º deste artigo, obriga-se a parte interessada a comprovar
o recolhimento das custas no primeiro dia útil em que houver expediente bancário, sob
pena de nulidade dos atos praticados.

Falando ainda de custas finais, dá uma olhada no art. 13:


Art. 13 – Haverá recolhimento das custas finais nas hipóteses de:
I – abandono da causa;
II – desistência da ação;
III – transação que ponha fim ao processo;
IV – indeferimento de assistência judiciária.

Imagine que você ajuizou uma ação, mas que desista dela. Naturalmente, com o
ajuizamento da ação, toda a estrutura do judiciário trabalhou para que o feito
continuasse. Não seria lógico, no caso de desistência, que o autor tivesse o dinheiro
devolvido.
Por isso que mesmo havendo as hipóteses do artigo acima haverá a incidência de
custas. Veja que até no caso de transação (acordo) as custas existem. Inclusive,
digamos que o autor pede 50 mil de indenização e as partes transacionam e o réu
vai pagar somente 10 mil. Como o valor da causa no processo foi de 50 mil, as custas
recolhidas foram referente a este valor. Mesmo havendo transação para um valor
abaixo (e a norma não fala nada quando a transação é maior), não há reembolso
referente à diferença das custas.
§ 1º – Na transação em que o valor seja inferior ao valor dado à causa, não haverá
reembolso de custas previamente recolhidas.

Outra regra de não restituição é quando o próprio interessado dá causa a algo. Por
exemplo, digamos que o interessado forneça o endereço errado para a citação do
réu. No caso, terá que ser feita uma nova diligência e, obviamente, deverá ser
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recolhido mais uma vez o valor. Veja que no caso foi o próprio autor que informou
o endereço errado.
§ 2º – Não haverá restituição de custas e verbas indenizatórias por ato ou diligência tornados
sem efeito por culpa do interessado.

Pois bem, foram calculadas as custas finais. É obrigatório o pagamento? É sim! Tem
prazo? Tem sim, é de 5 dias.
Art. 14 – É obrigatório o pagamento das custas finais, apuradas na diferença entre o valor
dado à causa e a importância a final apurada ou resultante da condição definitiva.
§ 1º – Decidida a impugnação do valor da causa, a parte será intimada a pagar a diferença
no prazo determinado pelo Juiz, que não excederá a cinco dias.

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§ 2º – Caso haja extinção do feito por acordo entre as partes, não haverá reembolso de
custas, assim como quando houver acordo sobre valores e estes forem inferiores aos das
custas já recolhidas.

Do reembolso das verbas indenizatórias


O Oficial de Justiça, além de sua remuneração básica, ganha por diligência
efetuada. Não se trata de remuneração e sim de verbas indenizatórias. Inclusive, o
recolhimento de tais valores é requisito para a expedição do mandado.
Art. 18 – Ao oficial de justiça-avaliador é devida a indenização de transporte, a título de
ressarcimento de despesa realizada com locomoção, para fazer citação e intimação e
cumprir diligência fora das dependências dos tribunais ou das varas onde esteja lotado.
§ 1º – O recolhimento prévio do valor da diligência é condição para a expedição do
mandado.

Eventuais despesas de deslocamento também devem ser pagas antecipadamente


pelo interessado.
Art. 20 – Para o cumprimento de citação, intimação, notificação, estudo de caso e
averiguação em que seja necessário o pagamento de pedágio em rodovia estadual e
federal ou o reembolso de despesa com travessia de rio ou lago, o valor desembolsado
previamente pela parte requisitante da diligência.

O valor não é transferido de imediato ao Oficial de Justiça. Ao ser pago, o valor é


recolhido a uma conta do TJ e liberada ao oficial, mediante guia, após o
cumprimento do mandado.
§ 5º – O valor será recolhido à disposição do Tribunal de Justiça e liberada após o efetivo
cumprimento do mandado, conforme dispuser ato normativo da Corregedoria-Geral de
Justiça.

Só que em alguns casos isso não se aplica. Veja as hipóteses:


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§ 2º – Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo:


I – na ação penal pública;
II – em caso emergencial ou de ofício, conforme determinação do Juiz.

Tais atos podem ser praticados independentemente do recolhimento das custas.


Existem ainda os casos de algumas entidades que não recolhem as custas. Nessa
situação, será observado o seguinte:
§ 6º – A verba prevista no “caput” deste artigo, devida pela pessoa jurídica de direito
público, poderá ser recolhida na forma prevista em convênio a ser celebrado com o Tribunal
de Justiça.
§ 8º – O disposto neste artigo não se aplica aos órgãos da Administração direta do Estado.
§ 9º – O disposto no § 1º não se aplica às autarquias e fundações do Estado de Minas Gerais.

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§ 10 – O Poder Judiciário assegurará o pagamento da verba indenizatória de transporte ao
oficial de justiça-avaliador, nos feitos alcançados pelo disposto no § 8º deste artigo.

Temos também os casos de justiça gratuita e os processos dos juizados. É certo que
os oficiais de justiça têm despesas para realizar as diligências. Nesse caso, o
Provimento em estudo apenas informa que isso será objeto de normativo específico.
Portanto, está fora do nosso edital.
§ 7º – A verba relacionada com a assistência judiciária e juizados especiais será objeto de
regulamentação pelo Tribunal de Justiça.

Continuando:
A regra é que é cobrado uma diligência por ENDEREÇO, portanto, havendo mais
de uma citação ou notificação no mesmo endereço, para pessoas distintas, será
cobrado o valor correspondente a uma diligência.
§ 3º – Havendo mais de uma citação ou notificação para o mesmo endereço, será cobrada
uma única verba de locomoção.

Outra hipótese em que será recolhida apenas uma diligência são os atos contínuos.
Aqueles que são praticados um em seguida do outro.
§ 4º – São consideradas atos contínuos para fins de recolhimento de diligência única:
I – a citação, a penhora e a avaliação de bens;
II – a busca e apreensão e a citação;
III – o arrombamento, a demolição e a remoção de bens;
IV – o sequestro, o arresto, a apreensão ou o despejo de bens.

Para finalizar o assunto, além da remuneração básica, os servidores citados no


próximo artigo recebem também pelos serviços prestados. Difere dos oficiais de
justiça, pois, neste caso, a remuneração é feita a título de reembolso.
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Art. 19 – A remuneração do psicólogo judicial, do assistente social judicial e do médico


judicial, do Quadro de Servidores do Tribunal de Justiça, será feita a título de reembolso ao
órgão pagador, conforme previsto na tabela “E”, constante no Anexo desta lei, ressalvados
os casos de gratuidade e isenção de custas.

Olha a que se refere:

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Tabela – E
(1ª Instância)
REEMBOLSO DE LAUDOS TÉCNICOS AO ORGÃO PAGADOR

TOTAL A RECOLHER
NATUREZA
( R$ )
Laudo Psicológico Judicial 585,71
Laudo de Assistente Social Judicial 585,71
Laudo de Médico Judicial 585,71

Da fiscalização e das penalidades


Como mencionamos acima, o escrivão deve fiscalizar o recolhimento das custas.
Além dele, a Corregedoria-Geral, o Juiz ou o Ministério Público devem fiscalizar
também.
Art. 21 – Cabe à Corregedoria-Geral de Justiça, ao Juiz de Direito e ao Ministério Público, de
ofício ou mediante solicitação do interessado, fiscalizar o cumprimento do disposto nesta lei.
Art. 22 – O escrivão fiscalizará, na primeira e na segunda instâncias, o recolhimento das
custas prévias e finais, remetendo à Contadoria a conferência da exatidão dos resultados,
se necessário.
Parágrafo único – Havendo divergência entre o valor da pretensão e o valor da causa,
caberá ao escrivão judicial ou ao diretor de cartório promover os autos ao magistrado de
primeiro e segundo graus para deliberar sobre o recolhimento complementar de custas.

Já os valores devidos aos Estados podem ser fiscalizados também pela Secretaria
de Estado de Fazenda (SEFA).
Art. 24 – Cabe à Secretaria de Estado de Fazenda e à Corregedoria-Geral de Justiça,
fiscalizar os valores devidos ao Estado, dentro das respectivas competências legais.
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Constatado o recolhimento irregular de valores devidos ao Estado, se a quantia não


for paga em 15 dias, o montante terá acréscimo de 10% a título de multa. A multa,
no caso, incide sobre o valor não recolhido e não a totalidade do valor das custas.
Art. 25 – Na falta de pagamento de custas, da Taxa Judiciária ou sua complementação e
de outros valores devidos ao Estado, ou no caso de seu pagamento a menor ou
intempestivo, se a quantia devida não for paga na forma e no prazo estabelecido no art.
30, o montante apurado será acrescido de multa de 10% (dez por cento) sobre o total não
recolhido.
Parágrafo único – Na hipótese de fiscalização efetuada pela Secretaria de Estado de
Fazenda, independentemente da fase de tramitação processual, será aplicado o disposto
no art. 112 e, se for o caso, no art. 112-A, da Lei nº 6.763, de 26 dezembro de 1975, desde
que não encaminhada regularmente a certidão de que trata o art. 30.

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Já que falamos o artigo 30, vejamo-lo. Ele trata do rito/forma que será processado
o recolhimento em caso de falta ou de complementação.
Art. 30 – Findo o processo, apurada falta de recolhimento de custas, da Taxa Judiciária ou
sua complementação, de penalidade e de outras despesas processuais devidas ao Estado,
se a parte responsável, regularmente intimada, não as pagar no prazo de quinze dias, o
escrivão ou o secretário, certificando nos autos a ocorrência, expedirá Certidão de Não
Pagamento de Despesas Processuais – CNPDP –, fazendo constar, além dos valores devidos,
a data do cálculo, o número do processo, o nome, a qualificação, a inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas – CPF – ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ – e o endereço
completo do devedor, para encaminhamento à autoridade do Poder Judiciário a que se
refere o § 1º.
§ 1º – Recebida pela autoridade competente do Poder Judiciário, a CNPDP será
encaminhada à Advocacia-Geral do Estado por meio eletrônico com a assinatura digital
instituída pela Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, para imediata inscrição
em dívida ativa e, observadas as formalidades regulamentares, posterior registro do débito
no Cadastro Informativo de Inadimplência em relação à Administração Pública do Estado
de Minas Gerais – Cadin-MG.
§ 2º – A cobrança judicial dos valores constantes da CNPDP será realizada nas condições e
valores mínimos previstos em regulamento.
§ 3º – A apuração e a cobrança de multa penal, não recolhida pela parte condenada,
serão feitas de acordo com os procedimentos previstos no caput e respectivos parágrafos
deste artigo.

Então, basicamente, vai funcionar assim:


 Constatada a irregularidade, a parte será intimada para pagar em 15 dias;
 Não sendo pago, o escrivão/secretário emitirá CNPDP.
 Recebida pela autoridade competente, será encaminhado a AGE-MG

O próximo item só vai fazer sentido se entendermos o seguinte: para fazer as


manutenções básicas urgentes (de pequeno valor), os fóruns contam com uma
verba específica para isso. Não é muito. Por isso que alguém poderia pensar: Ah!
Pega uma parte das custas e usa para fazer manutenção. Pois é, isso é proibido.
Art. 23 – É expressamente proibida a arrecadação de percentual incidente sobre as custas
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para formação de caixa de manutenção de prédio de fórum ou de instalações funcionais.

Das disposições finais


As disposições gerais vão tratar de assuntos diversos. Em sua maioria, são de fácil
entendimento (leia com atenção porque são igualmente importantes).

Art. 26 – Não há custas na expedição de ofícios, cartas precatórias e outros expedientes de


andamento processual.

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Parágrafo único – O interessado depositará no juízo deprecante, se devida, a importância
estimada para custas e verbas indenizatória das cartas precatórias, rogatória e de ordem,
observados os valores constantes das tabelas aplicáveis.
Art. 27 – Redistribuído o feito a outra vara da Justiça Estadual, não haverá novo pagamento
de custas.
Art. 28 – Não haverá restituição quando se declinar da competência para outro órgão
jurisdicional.
Art. 29 – Os valores constantes nas tabelas que integram o Anexo desta lei, exceto os da
tabela de porte de retorno, são expressos em UFEMG, devendo ser observado o valor
vigente na data do efetivo pagamento.
Parágrafo único – A Corregedoria-Geral de Justiça publicará as tabelas em unidade
monetária nacional.
Art. 31 – O valor recolhido nos termos da legislação anterior será compensado quando da
apuração das custas finais.
Art. 32 – Não haverá restituição se o valor do preparo efetuado nos termos da legislação
anterior ultrapassar o total de custas constantes nas tabelas que integram o Anexo desta lei.
Art. 34 – Fica assegurado ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais participação no
produto da arrecadação das custas relativas aos processos em que atuar.

2 - Questões Propostas

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Há incidência de custas em
a) habeas corpus
b) habeas data
c) mandado de segurança
d) feitos da Infância e Juventude
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(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Haverá a isenção de custas, exceto quando
a) Os que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência
judiciária.
b) O autor nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações coletivas de
que trata a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, – Código de Defesa do
Consumidor – em qualquer hipótese.
c) O réu que cumprir o mandado de pagamento ou de entrega da coisa na ação
monitória.
d) A Fazenda Pública ficará isenta de custas quando desistir da cobrança;
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(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Considere
I - Ação penal privada
II - Ação cível
III - Caso emergencial ou de ofício
IV – Ação de reconhecimento de paternidade
V – Ação penal pública
O recolhimento prévio do valor da diligência é condição para a expedição do
mandato, exceto nos casos de
a) III e V
b) II e IV
c) I e III
d) III, IV e V

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Considerando o Provimento n.º 161/2006, são consideradas atos contínuos para fins
de recolhimento de diligência única, exceto
a) a citação, a penhora e a avaliação de bens.
b) a intimação e a condução para audiência.
c) o arrombamento, a demolição e a remoção de bens.
d) o sequestro, o arresto, a apreensão ou o despejo de bens.

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


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Consoante as regras do Provimento n.º 161/2006, haverá recolhimento das custas


finais nas hipóteses previstas em
a) I, III e IV, apenas
b) I e II, apenas
c) III e IV, apenas
d) I, II, III e IV

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Não é isento de custas

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a) Autarquia Federal
b) Fundação Municipal
c) Ministério Público
d) Empresa Pública

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


A quem compete apurar as custas e as demais despesas processuais, assim como
orientar as partes e seus procuradores sobre o recolhimento dos valores na rede
bancária credenciada?
a) Contadoria-Tesouraria
b) Distribuidor e Avaliador
c) Direção do Foro
d) Unidade Judicial.

(FUNDEP – 2005 – TJMG)


A Lei Estadual nº 14.939, de 29 de dezembro de 2003, que regulamenta o
recolhimento de despesas devidas ao Estado no âmbito da Justiça Estadual.
De acordo com o que se determina nessa Lei, é CORRETO afirmar que,
a) no caso de extinção do processo em razão de acordo realizado entre as partes,
mesmo sendo o valor do acordo inferior ao das custas recolhidas, não haverá
reembolso.
b) no caso de redistribuição do feito a outra vara da Justiça Estadual, o interessado
depositará, nesta última, o pagamento das novas custas.
c) quando há expedição de ofícios e outros expedientes de andamento processual,
as custas devem ser recolhidas ao final do processo.
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d) quando tramitam nos Juizados Especiais, os efeitos não se sujeitam ao


pagamento de custas.

Gabaritos

01 02 03 04 05 06 07 08
C B A B D D A A

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3 - Questões Comentadas

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Há incidência de custas em
a) habeas corpus
b) habeas data
c) mandado de segurança
d) feitos da Infância e Juventude
Comentários
Com base no art. 7º, não há incidência de custas em
Art. 7º – Não há incidência de custas nos processos:
I – de habeas corpus;
II – de habeas data;
III – de competência do Juízo da Infância e Juventude.

Como a questão quer saber quando há incidência, conclui-se que a opção correta
é a letra C.
GABARITO: Letra C

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Haverá a isenção de custas, exceto quando
a) Os que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência
judiciária.
b) O autor nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações coletivas de
que trata a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, – Código de Defesa do
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Consumidor – em qualquer hipótese.


c) O réu que cumprir o mandado de pagamento ou de entrega da coisa na ação
monitória.
d) A Fazenda Pública ficará isenta de custas quando desistir da cobrança;
Comentários
Os isentos de pagamento são descritos nos arts. 10 e 11:
Art. 10 – São isentos do pagamento de custas:
I – a União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e
fundações;
II – os que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência judiciária;

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III – o autor nas ações populares, nas ações civis públicas e nas ações coletivas de que trata
a Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, – Código de Defesa do Consumidor –
ressalvada a hipótese de litigância de má-fé;
V – o réu que cumprir o mandado de pagamento ou de entrega da coisa na ação monitória;
Art. 11 – A Fazenda Pública ficará isenta de custas nos processos de execução fiscal quando:
I – desistir da cobrança;

Como observado, no caso das ações populares, ações cíveis públicas e nas ações
coletivas previstas no CDC, haverá a cobrança de custas quando for comprovado
que o interessado ajuizou ação de forma maldosa, com motivos escusos etc.
(litigância de má fé). Portanto, não é em qualquer hipótese.
GABARITO: Letra B

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Considere
I - Ação penal privada
II - Ação cível
III - Caso emergencial ou de ofício
IV – Ação de reconhecimento de paternidade
V – Ação penal pública
O recolhimento prévio do valor da diligência é condição para a expedição do
mandato, exceto nos casos de
a) III e V
b) II e IV
c) I e III
d) III, IV e V
Comentários
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Os casos em que se dispensa o recolhimento prévio são os descritos no item abaixo:


Art. 18. § 1º – O recolhimento prévio do valor da diligência é condição para a expedição
do mandato.
§ 2º – Não se aplica o disposto no § 1º deste artigo:
I – na ação penal pública;
II – em caso emergencial ou de ofício, conforme determinação do Juiz.

GABARITO: Letra A

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(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)
Considerando o Provimento n.º 161/2006, são consideradas atos contínuos para fins
de recolhimento de diligência única, exceto
a) a citação, a penhora e a avaliação de bens.
b) a intimação e a condução para audiência.
c) o arrombamento, a demolição e a remoção de bens.
d) o sequestro, o arresto, a apreensão ou o despejo de bens.
Comentários
Vejamos o que o provimento considera como ato contínuo:
Art. 20 – § 4º – São consideradas atos contínuos para fins de recolhimento de diligência
única:
I – a citação, a penhora e a avaliação de bens;
II – a busca e apreensão e a citação;
III – o arrombamento, a demolição e a remoção de bens;
IV – o sequestro, o arresto, a apreensão ou o despejo de bens.

Portanto, a intimação e condução para a audiência não são considerados atos


contínuos.
GABARITO: Letra B

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Consoante as regras do Provimento n.º 161/2006, haverá recolhimento das custas
finais nas hipóteses previstas em
a) I, III e IV, apenas
b) I e II, apenas
c) III e IV, apenas 09193400675

d) I, II, III e IV
Comentários
Segundo o Provimento, haverá recolhimento das custas nas seguintes hipóteses:
Art. 13 – Haverá recolhimento das custas finais nas hipóteses de:
I – abandono da causa;
II – desistência da ação;
III – transação que ponha fim ao processo;
IV – indeferimento de assistência judiciária.

Portanto, todas estão corretas.


GABARITO: Letra D
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(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


Não é isento de custas
a) Autarquia Federal
b) Fundação Municipal
c) Ministério Público
d) Empresa Pública
Comentários
Dentre os itens destacados na questão, apenas as empresas públicas não são
isentas de custas.
Art. 10 – São isentos do pagamento de custas:
I – a União, o Estado de Minas Gerais e seus Municípios e as respectivas autarquias e
fundações (leia-se FAZENDA PÚBLICA);
VI – o Ministério Público;
VII – a Defensoria Pública.

GABARITO: Letra D

(INÉDITA – 2017 – Elaborada pelo Professor)


A quem compete apurar as custas e as demais despesas processuais, assim como
orientar as partes e seus procuradores sobre o recolhimento dos valores na rede
bancária credenciada?
a) Contadoria-Tesouraria
b) Distribuidor e Avaliador
c) Direção do Foro
d) Unidade Judicial. 09193400675

Comentários
O cálculo compete ao Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria.
Art. 6º – Compete ao Serviço Auxiliar da Contadoria-Tesouraria apurar as custas e as demais
despesas processuais, assim como orientar as partes e seus procuradores sobre o
recolhimento dos valores na rede bancária credenciada.

GABARITO: Letra A

(FUNDEP – 2005 – TJMG)


A Lei Estadual nº 14.939, de 29 de dezembro de 2003, que regulamenta o
recolhimento de despesas devidas ao Estado no âmbito da Justiça Estadual.

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ATOS DE OFÍCIO P/ TJ-MG
Teoria e Questões Comentadas
Aula 06 – Prof. Tiago Zanolla
De acordo com o que se determina nessa Lei, é CORRETO afirmar que,
a) no caso de extinção do processo em razão de acordo realizado entre as partes,
mesmo sendo o valor do acordo inferior ao das custas recolhidas, não haverá
reembolso.
b) no caso de redistribuição do feito a outra vara da Justiça Estadual, o interessado
depositará, nesta última, o pagamento das novas custas.
c) quando há expedição de ofícios e outros expedientes de andamento processual,
as custas devem ser recolhidas ao final do processo.
d) quando tramitam nos Juizados Especiais, os efeitos não se sujeitam ao
pagamento de custas.
Comentários
Vamos analisar uma a uma:
LETRA A – Correta. Vejamos o fundamento:
Art. 13 - § 1º – Na transação em que o valor seja inferior ao valor dado à causa, não haverá
reembolso de custas previamente recolhidas.

LETRA B – Errada. Não há nova incidência de custas.


Art. 27 – Redistribuído o feito a outra vara da Justiça Estadual, não haverá novo pagamento
de custas.

LETRA C – Errada. Não há incidência de custas para essas atividades.


Art. 26 – Não há custas na expedição de ofícios, cartas precatórias e outros expedientes de
andamento processual.

LETRA D – Errada. Se houver recurso, haverá incidência de custas.


Art. 9º – A dispensa das custas dos Juizados Especiais ficará prejudicada caso haja recurso
para as Turmas Recursais.

GABARITO: Letra A
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