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Módulo 4: A subjetividade moderna
Parte 1: A subjetividade no Iluminismo: a cisão os espaços públicos e
privados
Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed. Holos,
1998, caps. 10.
Leitura para aprofundamento:
FIGUEIREDO, L.C.M. A Representação e Seus Avessos. In: A invenção do
psicológico. Quatro séculos de subjetivação (15001900). São Paulo: EDUC:
Escuta, 1996.
SANTI, P.L.R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003,
Parte I.
VIDAL, F.. A mais sutil de toda as ciências. Configurações da Psicologia desde o
Renascimento tardio até o final do Iluminismo.
In: JACOVILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.). História da
Psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.
Apresentação do tema:
Já, desde o século XVII, vinha sendo problematizada a possibilidade de
constituição de uma convivência harmônica entre homens livres, aptos a exercer
esta liberdade em todos os âmbitos de sua vida. Como vimos, em oposição ao
ideal do bem comum, insurgese a ‘natureza’ humana, egoísta, vaidosa e auto
referente.
Para superar o impasse, Thomas Hobbes (1588 – 1679) propõe, em suas obras, o
completo domínio desta natureza do homem e a constituição de um pacto social,
em que cada uma cederia parte de sua liberdade em prol da construção de um
Estado civil.
Neste contrato, os direitos naturais do homem seriam em parte transferidos a um
soberano ou a uma assembléia que se responsabilizaria por legislar e julgar os
cidadãos.
Na organização da vida social, o homem moderno, como indivíduo, deve
apropriarse dos meios de produção e assegurar as bases econômicas de sua
existência; deve encontrar meios viáveis de convivência com iguais; deve cuidar
da defesa de seus interesses, em um mundo de interesses particulares, muitas
vezes em oposição.
Tanto quanto da produção do conhecimento, aqui também está presente a
exigência à disciplina e à legislação das condutas. Aqui também se operará uma
cisão, já agora entre os espaços reservados à vida em sociedade – submetida a
regras de convivência – e os espaços destinados à privacidade, nos quais o
homem pode exercer a liberdade que lhe cabe “por natureza”.
Estabelecese assim um território de representação, de cultivo de regras estritas
da etiqueta, cuja observância supostamente garantiria a contenção das paixões
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nos espaços privados.
Atividades:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, procurando caracterizar a cisão entre
os espaços público e privados como solução para o dilema posto pelos ideais iluministas.
Reflita sobre as repercussões desta cisão para as subjetividades.
2) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
No Renascimento, nasce o humanismo moderno. Há uma grande valorização do
homem e, ao mesmo tempo, a idéia de que ele deve buscar se constituir
enquanto homem. Mas o homem não está naturalmente aparelhado para isto.
Assim, é incorreto afirmar:
a) Na produção de conhecimento fidedigno, cabe ao homem expurgar de si, pelo
uso do método, tudo o que tem de variável, idiossincrático, suspeito.
b) Na produção do conhecimento, será necessário constituir um sujeito autônomo,
autotransparente, reflexivo, uno.
c) Na vida em comunidade, será preciso estabelecer um sistema social gerenciado
por homens iguais em direitos e deveres.
d) Na vida em sociedade será necessário constituir uma identidade fictícia, cuja
conduta seja previsível e regulável.
e) Na convivência de homens livres, mesmo os aspectos dos indivíduos que não
se prestavam a normatização exigida pela vida em sociedade poderiam ser
publicamente expostos.
R.: Com base na leitura dos textos, você deve ter assinalado a alternativa ‘e’: ao
longo da Modernidade, os processos de constituição das subjetividades vão
demandando uma série de cisões, entre elas a que determina que só devem ser
apresentadas publicamente nossas características que se adequavam as normas
sociais. Aspectos não plenamente normatizáveis só deveriam ser expressos no
âmbito da vida privada.
3) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Estas dúvidas devem ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná
las. Caso elas persistam, apresenteas ao professor, nas aulas presenciais.
Parte 2: Os movimentos românticos
Leitura Obrigatória:
SANTI, P.L.R. A construção do eu na modernidade. Ribeirão Preto/SP, Ed. Holos,
1998, caps. 11, 12 e 15.
Leitura para aprofundamento:
FIGUEIREDO, L.C.M. A Representação e Seus Avessos. In: A invenção do
psicológico. Quatro séculos de subjetivação (15001900). São Paulo: EDUC:
Escuta, 1996.
SANTI, P.L.R. A crítica do eu na Modernidade. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003,
Parte I.
Como vimos, dos ideais iluministas surge a necessidade de separação de espaços
publico e privado e instituise o estrito cultivo da etiqueta – um mundo de
representação. É contra isto que se insurge o Romantismo. Para os movimentos
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românticos, a essência do homem, seus aspectos mais verdadeiramente humanos
não estariam na sua capacidade racional, mas, pelo contrário na riqueza e no
ímpeto de suas paixões.
O movimento romântico desdobrase em duas faces: a primeira, idílica, mostra o
homem em contato estreito e harmônico com a natureza, numa vida de deleite e
felicidade; o segundo – tempestade e ímpeto – ressalta a natureza passional que,
sua complexidade e contradição, leva muitas vezes à dissolução do eu e à loucura.
Em qualquer de suas vertentes, no entanto, o homem romântico julgase dono de
uma vida interior rica, singular e incomunicável, caracterizando, no plano das
idéias, uma inversão de valores: o que o Iluminismo racionalista expunha como
aspectos pouco confiáveis do homem, o romantismo apregoa como o seu
verdadeiro eu, sua essência mais própria e preciosa.
A autocrítica da razão de Kant
Além dos ataques externos, a partir do século XVIII, a razão, dentro do âmbito do
projeto iluminista, começa a sofrer um processo de autocrítica, no qual se
procura investigar suas possibilidades e os limites. Kant é o grande nome neste
movimento, postulando a impossibilidade humana de atingir o conhecimento das
coisas em si. Para ele, nosso conhecimento sobre o mundo seria sempre mediado
por nossas estruturas cognitivas.
Atividades:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, procurando caracterizar as
repercussões do Romantismo nos processos de constituição das subjetividades.
Atente para a valorização do “interno” em contraposição às aparências.
2) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
O Romantismo, movimento que se estende do final do século XVII a meados do
XIX, referese a manifestações bastante diversas. Assinale, dentre as afirmações
abaixo, aquela que é incorreta:
a) O Romantismo denuncia e privilegia aquele aspecto do eu que estava excluído
pelo projeto cartesiano. Uma das imagens mais recorrentes foi a de que o real é
encoberto por um véu e impõese a necessidade de desvelálo ou revelálo.
Assim, o Romantismo acusa a vida social de afastar o homem de sua verdadeira
natureza, que é passional.
b) O Romantismo se constitui como um movimento de crítica ao período medieval,
à medida que ele representa uma espécie de saudosismo de um estado natural
perdido, que seria preciso reencontrar. A natureza a que se refere é altamente
idealizada e compreendida como o jardim do Éden.
c) Uma das expressões do Romantismo apresenta uma natureza violenta, que
ultrapassa em muito a potência da vontade consciente. O eu é invadido por aquilo
que procurava excluir. Aqui se introduz o elemento antihumanista. O homem vê
se diante de um despojamento total de sua importância: ele não seria mais do
que um invólucro que porta a vontade e que pode ser substituído.
d) O Romantismo é essencial no desenvolvimento do sentido de interioridade e
profundidade da alma humana, constituindose de uma das bases do que
poderíamos chamar de individualismo.
e) Schopenhauer, Edgar Allan Poe e Goethe são alguns dos autores que
representam o movimento tempestuoso e impetuoso do romantismo. Além deles,
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podemos mencionar no campo da música Beethoven, Wagner e Chopin.
R: A alternativa a ser assinalada é a ‘b’ – o saudosismo empreende crítica ao
passado; é, pelo contrário, um desejo de retorno a um período anterior,
idealizado.
3) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Estas dúvidas devem ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná
las. Caso elas persistam, apresenteas ao professor, nas aulas presenciais.
Parte 3: A constituição do Estado Moderno e o avanço do Regime
Disciplinar.
Leitura Obrigatória:
FIGUEIREDO, L.C.M. A gestação do espaço psicológico no século XIX: Liberalismo,
Romantismo e Regime Disciplinar. Representação e Seus Avessos. In: A invenção
do psicológico. Quatro séculos de subjetivação (15001900). São Paulo: EDUC:
Escuta, 1996.
Leitura para aprofundamento:
BARROS, R. D. B.; JOSEPHSON, S. C.. A invenção das massas: a psicologia entre
o controle e a resistência. In: JACOVILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.;
PORTUGAL, F. T. (orgs.). História da Psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro:
Nau Editora, 2007
FIGUEIREDO, L.C.M. Para além do estilo. Um lugar para a Psicologia. In: A
invenção do psicológico. Quatro séculos de subjetivação (15001900). São Paulo:
EDUC: Escuta, 1996.
Apresentação do tema:
Ainda que rechaçados e submetidos a uma estrita autovigilância, os aspectos
excluídos do eu retornam sempre, extravasam do terreno íntimo e ameaçam as
estratégias desenvolvidas para a manutenção de relações sociais estáveis e
igualitárias.
Diante da falência dos dispositivos criados para garantir a separação entre as
esferas públicas e privadas, assistimos a um progressivo fortalecimento do Estado,
incumbido de inserir alguma ordem na vida social. A sociedade deve, a partir de
então, ser administrada, com a imposição de leis heterônomas, que se imiscuem
na livre decisão dos indivíduos e determinam o que o homem pode e deve ser.
Através de mecanismos como a vigilância e controle sobre as condutas, da
sanção, do estabelecimento da norma, os indivíduos são adestrados. Produtos de
uma cultura disciplinar, tornamnos sujeitos presos a identidades que
reconhecemos como nossas, mas que nos foram impostas pelas redes de poder
que passaram, a partir do século XIX, a permear todas as relações.
O tema é complexo e a leitura indicada é extensa. Ainda assim, recomendamola
fortemente.
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Atividades:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, procurando caracterizar a
configuração disciplinar do Estado moderno, bem como as conseqüências das
disciplinas para a constituição das subjetividades.
2) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Estas dúvidas devem ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná
las. Caso elas persistam, apresenteas ao professor, nas aulas presenciais.
Exercício 1:
A respeito dos movimentos românticos, analise as afirmativas abaixo e as classifique como verdadeiras
(V) ou falsas (F):
( ) Uma das imagens mais recorrentes desse século foi a de que o real é encoberto por um véu.
Impõese a necessidade de desvelálo e revelálo. O eu passa cada vez mais a ser tomado como uma
máscara que encobre a verdade. A vida social – urbana e civilizada – é acusada de afastar o homem de
sua verdadeira natureza.
( ) O Romantismo representa uma espécie de saudosismo de um estado natural perdido pelo homem,
que seria preciso reencontrar. A natureza a que ele se refere é altamente idealizada.
( ) O Romantismo nasce como um movimento de crítica ao AntiHumanismo reafirmando o princípio
cartesiano segundo o qual o homem se caracteriza como um ser pensante.
( ) O Romantismo ressalta que a essência humana está em sua natureza pensante, uma natureza
racional que ultrapassa e é capaz de controlar as paixões humanas.
Assinale a alternativa que a apresenta a sequência correta:
A V, F, V, V
B V, F, F, V
C V, V, F, F
D V, V, F, V
E V, F, V, F
Comentários:
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Exercício 2:
“A natureza humana não é máquina que se possa construir conforme um modelo qualquer, regulando
se para executar exatamente a tarefa que lhe prescrever, mas uma árvore, que precisa crescer e
desenvolverse de todos os lados, de acordo com a tendência de forças interiores que o fazem um ser
vivo.” (Stuart Mill, 1963).
A respeito da citação assinale a afirmativa correta:
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A retrata uma crítica às concepções românticas, na medida em que defende a
individualidade e singularidade do ser humano.
B referese ao regime disciplinar, defendendo a ideia da sujeição do indivíduo a
padrões de conduta previamente prescritos.
C tratase de uma crítica ao regime disciplinar e defesa do ideário romântico,
por meio da ênfase na singularidade, na espontaneidade e interioridade dos
indivíduos.
D referese ao romantismo ao reforçar a ideia de auto regulação humana como
consequência de recompensa e punição.
E é uma afirmativa liberal, na medida em que defende a ideia de natureza
humana passional.
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
Se o século XIX pode ser caracterizado pelo apogeu do liberalismo e do individualismo como princípios
de organização econômica e política e pelo pleno desabrochar dos movimentos românticos no campo
das artes e da filosofia, por outro lado, foi também marcado pelo incremento das instâncias
disciplinares.
A esse respeito, afirmase que
I do ponto de vista das Disciplinas, a sociedade deve ser administrada; o poder do Estado deve avançar
cada vez mais no terreno reservado à privacidade, determinando o que o indivíduo pode e deve ser.
II no ideário disciplinar, os espaços reservados à vida privada são livres das convenções sociais e das
regras do decoro, enquanto que nos espaços públicos, há a vigência de leis consensualmente
estabelecidas.
III o Estado e suas agências educacionais, corretivas, sanitárias e militares devem assumir as funções
de controle das privações, das punições e das recompensas liberadas para os comportamentos
individuais.
IV o ideal disciplinar é o reinado do ‘eu’ soberano com identidades nitidamente delimitadas, autocontidas,
autodominadas e autoconhecidas, permanentes no tempo, invariáveis, independentemente das
condições.
Está correto o afirmado em
A I, II e III.
B II, III e IV.
C I e III.
D II e IV.
E III e IV.
Comentários:
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Exercício 4:
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Michel Foucault analisa a sociedade moderna, contextualizandoa historicamente e caracterizandoa
como disciplinar.
A esse respeito afirmase que
I a sociedade contemporânea está marcada pela constante vigilância dos indivíduos que, muitas vezes
sem se darem conta de sua condição de “prisioneiros”, reproduzem ideias e valores morais como se lhe
fossem próprios.
II o âmbito disciplinar limitase ao conjunto de leis e coerções explícitas, que se estendem a toda a
sociedade, independentemente de classe social.
III espaços institucionais como a escola, o hospital e a indústria não escapam ao modelo de dominação
presente nas instituições explicitamente disciplinares, como as prisões, restando ao indivíduo apenas
sua própria subjetividade como lugar de exercício da liberdade.
Está correto o afirmado em
A I.
B I e II.
C II.
D II e III.
E III.
Comentários:
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Exercício 5:
Um grupo de amigos discute o avanço do crime organizado no Rio de Janeiro. Abaixo, reproduzimos
trechos da conversa.
Otávio: Pra mim, só à bala. Se eu fosse o Lula, mandava o Exército entrar com tudo nessas favelas e
exterminar todo esse pessoal do tráfico.
Rogério: O que que é isso, cara... Ia morrer muito inocente...
Valéria: E não é só isso. E os direitos humanos? Mesmo sendo criminosos, eles têm que primeiro ser
julgados. Não se pode ir matando assim.
Otávio: Bom, eu acho que não tem mais jeito. E se é pra não descontentar o público que é contra, os
jornais deviam ser censurados, para não dar notícias do extermínio, como era no tempo da ditadura,
quando tinha o esquadrão da morte.
Valéria: Cara, agora você extrapolou... A liberdade de expressão, da imprensa é um direito inalienável
das pessoas, tanto quanto a segurança, a propriedade.
Otávio: É, com esta história de respeito à liberdade, os bandidos vão tomando conta... É liberdade pra
roubar, pra matar.
Elizabeth: Sabe que, às vezes, eu tendo a concordar com o Otávio: me parece que as pessoas não
sabem o que fazer, se são deixadas assim soltas, acho que é preciso uma norma, uma regra. Porque,
se não houver castigo, as pessoas acabam fazendo o que é melhor pra elas, sem pensar nos outros.
Rogério: É, mas foi pensando justamente isso que se instalou muito regime de opressão. Eu sou contra.
Eu acho que as pessoas acabam vendo qual é o jeito melhor de se comportar, afinal, nós somos animais
racionais, não é mesmo? Não é possível que a gente, pensando, refletindo, não chegue a um consenso.
Analisando as posições assumidas pelos interlocutores, é correto afirmar que adotam uma postura
disciplinar
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A Valéria e Otávio.
B Otávio e Elizabeth.
C Elizabeth e Rogério.
D Rogério e Valéria.
E Valéria e Elizabeth.
Comentários:
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Exercício 6:
Com respeito à constituição e desdobramentos da noção de subjetividade na modernidade, podemos
entender que
A a grande valorização e a confiança no homem, geradas pela concepção de ser
ele o centro do mundo e livre para seguir seu caminho, dão origem ao humanismo
moderno.
B ao longo dos séculos, o aprofundamento da experiência subjetiva privatizada
foi um processo linear pelo qual passaram todas as sociedades humanas.
C ao longo dos séculos, as experiências da subjetividade privatizada foram cada
vez mais distanciando o homem de si mesmo, de sua natureza verdadeiramente
humana, fazendoo crer que não é autônomo.
D a constituição do homem moderno é produto da Revolução Científica, com a
especificação de um cânone metodológico que permite o estudo da natureza
humana.
E na história humana, há indícios que levam a crer que o homem sempre se
considerou senhor de seu destino, não obstante o esforço da Igreja medieval em
defesa da submissão humana aos ditames divinos.
Comentários:
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Exercício 7:
Para a constituição da Psicologia, no final do século XIX, foi necessária a crise da noção de
subjetividade.
Essa noção está estreitamente relacionada à história do humanismo moderno que
A pregou a necessidade de modernizar o que era tradicional e estimulou a
hierarquia religiosa.
B não baseouse na convicção de ser possível ao homem assumir sua liberdade,
pois ela só pode ser pensada para cada caso.
C postulou que os homens jamais seriam livres e estimulou o exercício da
solidão e da ordem.
D baseouse na convicção de que o homem é o centro do universo e livre para
determinar o próprio destino.
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E não baseouse na convicção de ser possível ao homem determinar o próprio
destino e, por isso, estimulou a liberdade individual.
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Exercício 8:
A articulação conflitiva das três formas de pensar e praticar a vida em sociedade o Liberalismo, o
Romantismo e as Disciplinas, fizeram surgir, de acordo com Figueiredo (1992), o espaço psicológico.
Há uma concepção de homem implícita em cada um desses movimentos, identifique nas afirmativas
abaixo:
I o homem é naturalmente bom, portanto, deve ser espontâneo, autêntico, restaurando contato com
suas origens précivilizadas.
II o homem é sensível às consequências de seus atos, portanto, passível de manipulação.
III cada homem é capaz de se autoconter, autodominar e autoconhecer. Cada um possui uma identidade
própria que é permanente e invariável ao longo do tempo.
IV entregues a si mesmos, os homens não são capazes de acordar regras de ação e convivência que
garantam a vigência de direitos iguais para todos.
V o homem é dotado de direitos naturais, que devem ser defendidos e consagrados por um Estado
nascido de um contrato livremente firmado entre indivíduos autônomos para garantir seus interesses.
Assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas:
A I Romantismo; II Disciplinas; III Liberalismo; IV Disciplinas; V –
Liberalismo.
B I Romantismo; II Liberalismo; III Liberalismo; IV Disciplinas; V
Romantismo.
C I Disciplinas; II Romantismo; III Liberalismo; IV Romantismo; V
Disciplinas.
D I Liberalismo; II Liberalismo; III Liberalismo; IV Disciplinas; V
Romantismo.
E I Liberalismo; II Disciplinas; III Liberalismo; IV Romantismo; V –
Disciplinas.
Comentários:
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