Objetivos:

Observação clínica
Procedimentos de rotina (pesagens, desparasitações,
vacinações, «ferra», etc.........)
Intervenções cirúrgicas
Cobrição
Outros.
A contenção é essencial para que se possa trabalhar em
segurança.
O método de contenção varia essencialmente com:
Objetivo pretendido
Número e experiência dos intervenientes
Em grupo ou individual
Meios disponíveis
Espécie animal em questão.
Métodos de contenção
1. Coletivos: utilizada no campo, sobretudo para
grandes animais e geralmente para os chamados
procedimentos de rotina. Permite resolver
eficazmente determinado tipo de tarefas que não
exigem a observação cuidada de cada um dos
animais. Em termos gerais:
A) manga/troco
B) «cerca»
2. Individuais
A)métodos químicos – recorrendo a utilização de
drogas – tranquilização/anestesia.
B)métodos físicos
C)métodos associados
Contenção de cães
Açaimo; laço (n/ braquicéfalos); abre-bocas
colares isabelinos; prega de pescoço;
pinças «tira-línguas»; trela/peitoral
preensão das patas; pinças de captura
«imobilizador cirúrgico»
https://www.youtube.com/watch?v=2y6CfUKwlQ
E
https://www.pennfoster.edu/~/media/Files/PDF
/SampleLessons/396-
Veterinary%20Technician%20Associate%20Deg
ree.ashx
 Contenção de gatos:
Toalha
Abre-bocas
Prega de pescoço
Colares isabelinos
Trela/peitoral
Preensão das patas - tábua
Pinças de captura
«imobilizador cirúrgico»
Caixa
Luvas
Contenção de aves de rapina
Luvas
Colares protetores
Contenção de aves de grandes dimensões (
ex: avestruz):
Manga
Cajado (pescoço)
Tapar os olhos
Maneio, contenção, e exame físico de cães
e gatos
Para conter um cão grande podem ser
necessárias 2 pessoas
https://www.youtube.com/watch?v=ULFwjoZoRt8
Posição de contenção
Para conter um animal em decúbito lateral
coloca-se o cotovelo sobre o pescoço e
com a mão segura-se o membro que está
mais próximo da mesa junto à articulação
do codilho. O outro braço é colocado sobre
o abdómen do animal e com a mão segura-
se o membro posterior mais próximo da
mesa.
Os gatos podem ser contidos em
decúbito lateral usando o método
de estiramento “stretch",
segurando-os pelo prega do
pescoço e pelos membros
posteriores.
É mais difícil para um gato libertar um membro posterior se estes
forem colocados entre dedos diferentes da mesma mão em vez de
serem agarrados em conjunto.
Tipos de Açaimos;
Fechados em forma de cesto e de plástico (A, B)
Abertos de couro (C) ou de tecido (D)
A B
C D
Os açaimos pequenos usados em
gatos devem cobrir a extremidade
da face e os olhos. Os gatos
assustados são mais fáceis de
manipular quando não veem as
pessoas.
Os açaimos de tecido são preferíveis
aos de couro porque são menos
rígidos quando usados como um
capuz.
Se o animal é agressivo, será mais
fácil aplicar o açaimo aproximando-
se por trás e colocando-o
rapidamente sobre as narinas e a
boca.
Não havendo açaimo,
pode usar-se uma tira
de gaze não elástica
Fazer um laço grande ao
meio da gaze (cerca de 3
xs o diâmetro do focinho
do cão)
O laço é colocado à volta do
nariz e atado firmemente no
lado dorsal com um nó
simples.
As pontas do laço são
então atadas por baixo
da mandíbula.
As pontas longas da gaze são passadas por trás das orelhas
e atadas ou com um nó quadrado ou com uma laçada de
libertação fácil. É por vezes preferível dar um nó quadrado
e usar uma tesoura para cortar a gase e rapidamente
libertar o animal.
 Uso do saco de contenção de gatos
Os sacos de contenção podem ser usados para gatos e cães
pequenos. Os sacos são deitos de tecido ou nylon, com um gancho
ou outro tipo de pega junto da abertura do pescoço e um ou mais
fechos (ou tiras de “Velcro”) para permitir uma exposição
selectiva de uma parte do corpo. Em lugar do saco de contenção,
pode usar-se uma toalha grossa para envolver o corpo do gato,
deixando exposta a cabeça, mas o uso de uma toalha não é tão
eficaz como o do saco.
O saco aberto é colocado sobre o
dorso do gato e a abertura do
pescoço é fechada. A abertura do
pescoço deve ser bem fechada para
evitar que o gato possa meter as
mãos através dessa abertura.
O gato deve ser colocado em
posição de decúbito dorsal ou
agarrado fora da mesa de modo
a que o fecho mais longo possa
ser fechado. Quando fechar o
fecho deve ter-se cuidado para
não entalar a pele do animal.
 Os fechos são estrategicamente colocados à vota do saco para
permitirem uma exposição selectiva de partes do corpo. A imagem da
esquerda mostra a exposição do lado medial do membro posterior,
permitindo a venipunção ou colocação de catéter.
http://www.youtube.com/watch?v=fN94YltkCME
 Este cão está seguro para uma injecção na
veia safena lateral.
O técnico está a segurar o membro
posterior próximo do tarso de modo que ao
apertar provoca o engurgitamento da veia
safena facilitando a sua punção.
Contenção em decúbito esternal
O dedo polegar é colocado sobre o lado
medial do membro e então roda-se para o
dorso do braço, junto ao codilho de modo a
deslocar a veia cefálica para uma localização
mais dorsal.
O dedo polegar é usado para ocluir o retorno do
sangue venoso do membro, provocando a distensão
da veia com sangue.
Em alguns casos a veia será claramente visível;
noutros casos, a veia distendida poderá ser palpada.
Deve também impedir-se que o animal desloque o
membro, afastando-o do técnico que faz a
venipunção.
Contenção para punção jugular
Pode colocar-se um catéter jugular com o
paciente em decúbito esternal, com o
pescoço estendido para cima e os
membros anteriores mantidos sobre o
bordo da mesa, ou com o animal em
decúbito lateral.
Os gatos são contidos em
posição semelhante à dso
cães, mas a cabeça é
agarrada com os dedos
sobre as arcadas
zigomáticas.