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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

CAMPUS PAULO AFONSO


DIREÇÃO DE ENSINO
COORDENÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA ELÉTRICA I

ROTEIRO DE PRÁTICA 04 – TRANSISTORES

Objetivos:

 Levantar o gráfico das características de entrada IB x VBE;


 Analisar os circuitos de polarização CC dos transistores TBJ;
 Entender as diferentes regiões de operação do transistor;
 Determinar experimentalmente o valor de β.

Equipamentos necessários:

 Microcomputador com MultiSim.

Transistores Bipolares

Os transistores são dispositivos semicondutores com três regiões dopadas


denominadas base, emissor e coletor. Existe uma junção pn entre a base e
coletor e entre a base e o emissor, a primeira é chamada diodo emissor, a
segunda é chamada diodo coletor. Quanto à sua construção o transistor pode
ser de dois tipos: npn e pnp.

Figura 1: Junção NPN e junção PNP.

Para locomover as lacunas e os elétrons é necessário colocar duas baterias


para polarizar as junções. Vejamos as possibilidades:
No primeiro caso não haverá circulação de corrente, o dispositivo estará em
corte. No segundo caso haverá circulação de corrente nas duas direções e o
transistor estará em saturação. No terceiro caso somente uma junção
conduzirá, a outra estará reversamente polarizada, neste caso haverá
circulação de corrente graças ao “Efeito Transistor”.

Os terminais do transistor recebem os nomes de emissor (E), base (B) e coletor


(C). A simbologia pode ser vista na figura 2.

Figura 2: Simbologia para transistores NPN e PNP.

As equações básicas que descrevem o comportamento da tensão e da


corrente no transistor são:

𝐼𝐸 = 𝐼𝐵 + 𝐼𝐶

𝑉𝐶𝐸 = 𝑉𝐵𝐸 + 𝑉𝐶𝐵 (𝑁𝑃𝑁)

𝑉𝐸𝐶 = 𝑉𝐸𝐵 + 𝑉𝐵𝐶 (𝑃𝑁𝑃)

O transistor pode ser visto como um quadripolo e neste caso teremos três
configurações típicas.
Figura 3: Configurações (NPN e PNP) base comum, coletor comum e emissor comum
respetivamente.

Para cada tipo de configuração termos um ganho de corrente, um ganho de


tensão e um ganho de potência conforme:

Base Comum Coletor Comum Emissor Comum


𝐼𝐶 𝑉𝐶𝐵 𝑉𝐶𝐵 ∗ 𝐼𝐶
𝐴𝐼 = 𝐴𝑉 = 𝐴𝑃 =
𝐼𝐸 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐶𝐸 ∗ 𝐼𝐸

𝐼𝐸 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐶𝐸 ∗ 𝐼𝐸
𝐴𝐼 = 𝐴𝑉 = 𝐴𝑃 =
𝐼𝐵 𝑉𝐶𝐵 𝑉𝐶𝐵 ∗ 𝐼𝐵

𝐼𝐶 𝑉𝐶𝐸 𝑉𝐶𝐸 ∗ 𝐼𝐶
𝐴𝐼 = 𝐴𝑉 = 𝐴𝑃 =
𝐼𝐵 𝑉𝐵𝐸 𝑉𝐵𝐸 ∗ 𝐼𝐵

Na configuração base comum o ganho de corrente recebe a denominação de α


e na configuração emissor comum recebe a denominação de β. Assim:

𝐼𝐶
𝛼=
𝐼𝐸

𝐼𝐶
𝛽=
𝐼𝐵

A configuração emissor comum é a mais aplicada em circuitos amplificadores.


Curvas características são usadas para relacionar seus principais parâmetros
de entrada e de saída.
Figura 4: Curvas características de entrada e de saída de um transistor.

Polarização de Transistores

Para uma operação normal é necessário que o transistor esteja diretamente


polarizado, sob essa condição o emissor injeta elétrons livres na base, que
como é fracamente dopada deixa a maioria desses elétrons livres passar para
o coletor, por essa razão a corrente no coletor é aproximadamente igual à
corrente no emissor.

A razão da corrente do coletor pela corrente da base determina o ganho do


transistor. A configuração mais usada para polarizar os transistores é a
conexão Emissor-Comum. Na conexão EC o terra é o ponto comum entre a
fonte e o emissor, a corrente de base controla a corrente no emissor, a parte
base-emissor age como um diodo comum e a parte base-coletor age como
uma fonte corrente. Como as duas junções do transistor podem ser encaradas
como diodos, as aproximações para os diodos também são válidas.

São quatro regiões de operação do transistor: ativa, de saturação, de corte e


de ruptura. Quando são usados como amplificadores o transistor deve ser
usado na região ativa, em circuitos digitais deve ser usado na região de
saturação ou de corte.

Amplificadores de Pequenos Sinais

Muitas das aplicações envolvendo transistores, a tensão de entrada é ca. Uma


onda ca na entrada (base) de um transistor será vista de forma amplificada na
saída (coletor). Em circuitos ca é necessária a presença de capacitores de
acoplamento.

Os capacitores, presentes no circuito do amplificador, têm um funcionamento


duplo: em baixas frequências ele funciona como um circuito aberto (para cc),
em altas frequências funciona como um curto-circuito (para ca); em outras
palavras a função de um capacitor de acoplamento é transmitir tensão ca de
um ponto para outro do circuito. Quando o projetista quer que um ponto seja
aterrado em altas frequências ele usa um capacitor de desvio (bypass).
O amplificador age como dois circuitos, um para cc e um para ca, possibilitando
a análise dos circuitos separadamente. Na análise da operação cc, reduz a
fonte ca a zero e abrem-se os capacitores, dessa maneira o que sobra é o
circuito de polarização do transistor. Para analisar o sinal ca, deve-se aterrar as
fontes cc (usadas na polarização) e substituir os capacitores por curtos.
Aparece então a resistência ca do diodo emissor.

O amplificador em configuração emissor comum é amplamente utilizado e tem


um terra para ca (um capacitor em paralelo com o resistor de emissor). A
tensão ca na saída é amplificada e defasada de 180° da entrada. Há dois
modelos para ca, pelos quais pode-se fazer a análise dos parâmetros
equivalentes, o modelo T e o modelo II.

A impedância de entrada do amplificador é dada pelo paralelo entre os


resistores de polarização e a resistência de entrada da base. A impedância de
saída é encontrada fazendo-se o paralelo entre o resistor do coletor e a
resistência de carga. Muitas vezes os amplificadores são conectados em
estágios, a impedância de entrada de um estágio é dada da mesma maneira.

Figura 5: Amplificador de pequenos sinais em configuração emissor-comum.

No amplificador emissor-comum, a entrada do sinal é acoplada à base do


transistor via o capacitor C1 e a saída é conectada à carga R L através do
capacitor C2. O capacitor então funciona como uma chave aberta para corrente
cc e uma chave fechada para corrente alternada.
Por agir como dois circuitos (cc e ca) a análise do amplificador de pequenos
sinais pode ser também dividida em duas. Daí a necessidade de se analisar os
circuitos equivalentes cc e ca.

A figura 6 ilustra o circuito equivalente cc. Ele é obtido reduzindo as fontes ca a


zero e abrindo os capacitores. Ele se resume ao circuito de polarização do
transistor.

Figura 6: Circuito equivalente cc.

A figura 7 mostra o circuito equivalente ca. Ele é obtido zerando a fonte cc e


curtocircuitando os capacitores.

Figura 7: Circuito equivalente ca.

Relações matemáticas importantes do amplificador emissor comum:


25 𝑚𝑉
 Resistência ca do emissor: 𝑟′𝑒 = 𝐼𝐸
 Resistência ca do coletor: 𝑟𝑐 = 𝑅𝐿 ||𝑅𝐶
𝑖
 Ganho de corrente: 𝛽 = 𝑖𝑐
𝑒
 Impedância de entrada da base: 𝑧𝑒𝑛𝑡(𝑏𝑎𝑠𝑒) = 𝛽𝑟′𝑒
𝑣𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑟
 Ganho de tensão: 𝐴 = ou 𝐴 = 𝑟′𝑐
𝑣𝑒𝑛𝑡 𝑒

Procedimento:

 Monte o circuito de polarização mostrado na figura 6.

Figura 6: Circuito de polarização emissor-comum

 Meça os valores de Ib, Ie, Ic, VBE e VCE e anote na tabela abaixo.

 Monte o circuito de polarização com resistor de emissor conforme


mostra a figura 7.
Figura 7: Circuito de polarização com resistor de emissor

 Meça os valores de Ib, Ie, Ic, VBE e VCE e anote na tabela abaixo.

 Monte o circuito de polarização com divisor de tensão mostrado na


figura 8.
Figura 8: Circuito de polarização com divisor de tensão

 Meça os valores de Ib, Ie, Ic, VBE e VCE e anote na tabela abaixo.

 Para cada circuito de polarização, calcule o valor de β bem como o β


médio.
 Explique o funcionamento de cada circuito analisado.
 No MultiSim monte o circuito do amplificador mostrado na figura 9.
Figura 9: Amplificador emissor comum.

 Antes de inserir qualquer sinal na entrada meça os valores de IB, IE e


VCE.
 Insira à entrada do amplificador um gerador de função configurado para
uma onda senoidal de 5 kHz e amplitude de 100 mV.
 Conecte o osciloscópio virtual à entrada e à saída e registre as formas
de onda. Compare-as e estime o ganho.
 Calcule a impedância de entrada.
 Substitua o resistor de 220Ω por outro de 470Ω e repita os passos
anteriores.
 Desconecte R5 e C3 do circuito e meça novamente o ganho usando
uma senóide de 5 kHz na entrada. Os valores de corrente de
polarização mudaram? E o ganho de tensão do circuito, mudou?
Justifique.
 Monte o circuito da figura 10.
Figura 10: Amplificador emissor comum.

 Ajuste a tensão no gerador de sinais para 100 mVpp onda senoidal. Varie
a frequência de acordo com a tabela abaixo. Anote o valor da saída e
calcule o ganho para cada valor encontrado.

 Com os valores obtidos na tabela anterior, construa a curva de resposta


do amplificador A =f(f).

Modelo de Relatório:

 Digitado (Arial; 12) ou escrito a mão (manuscrito), em folhas de papel A4


 O prazo máximo de entrega do relatório será sempre a aula seguinte ao
experimento (Uma semana)
 Elementos obrigatórios:
o Capa;
o Folha de Rosto;
o Sumário;
o Introdução;
o Fundamentação Teórica;
o Descrição da atividade;
o Resultados e Análises;
o Conclusão;
o Referências Bibliográficas;
 Cuidado com os plágios. Quando o texto não for seu use citações
conforme as regras e normas da ABNT.
 O relatório deve ser entregue na forma impressa na semana seguinte à
realização da atividade.

Referências Bibliográficas:

MALVINO, A. P. Eletrônica vol. 1. 4ª Ed. São Paulo: Pearson.

CEZAR, S. S. Laboratório de eletrônica: polarização de transistores.


Disponível em
<https://professorsidney.files.wordpress.com/2013/02/prc3a1tica-14b-
polarizac3a7c3a3o-de-transistores.pdf> Acesso em 03.05.2015.

http://www.alan.eng.br/disc_eletronica1/lab_eletronica.pdf <acesso em
03.05.2015>

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