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Anais do V Congresso da ANPTECRE

“Religião, Direitos Humanos e Laicidade”


ISSN:2175-9685

Licenciado sob uma Licença


Creative Commons

A FLORESTA NEGRA: HEIDEGGER, MÍSTICA E NATUREZA


Eron Max Xabregas Gaia
eronmax_teo@hotmail.com
Mestrando em Ciências da Religião
UEPA
Bolsista CAPES

ST - 13: RELIGIÃO, MÍSTICA E POÉTICA

Resumo: O intento deste texto é esclarecer como o tema da mística aparece na filosofia
heideggeriana e, especificamente, como a natureza é compreendida nessa interface de seu
pensamento. Martin Heidegger, o Filósofo da Floresta Negra, absorvendo a mística de Eckhart,
místico renano que entendeu que os âmbitos sensível/supra-sensível estão sob a mesma
ordem, argumento para a chamada desconstrução da metafísica, situa a mística como vida
fática. O trânsito livre entre noetón e aístheton e unidade com o todo na acepção eckhartiana,
surge em Heidegger no Dasein que se abriga dentro do ser, impingindo-lhe consciência de
finitude, percepção da totalidade e copertença a ela. Correlacionando o mundo como espelho
do divino de Eckhart, a natureza é concebida como onipresente, poderosa, objeto de
admiração, maravilhamento e veneração. Através da exposição principalmente dos escritos de
Heidegger e diálogo com outros autores o tema será abordado. Em um contexto de
necessidade de compreensão do que seja o religioso e o gradativo esvanecimento das
mediações religiosas, a mística que se abre para um diálogo franco com o todo, com a
totalidade, com a natureza é objeto de profunda reflexão. Abre-se uma clareira no
entrecruzamento desses caminhos para uma ampliação do conceito de religião através da
experiência religiosa. Pontua-se e se traz ao lume um apelo ético, bioético, embalado pela
compreensão do todo, do próximo, do outro indivíduo e do que se está à volta, não por acaso a
partir de então, mas como parte integrante do que se é. Põe-se de lado o conhecimento
aparente, apofântico, mediado, cerceado, limitado, e se funda e vive a intimidade da experiência
direta com o divino, que aparece em meio a muitas trilhas e caminhos, como natureza.

Palavras-chave: Filosofia heideggeriana. Mística eckhartiana. Natureza.

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. ST1308


1.INTRODUÇÃO

Quando se fala em mística a discussão ganha força quando do paulatino


interesse e, mais longe, necessidade que hodiernamente há de compreensão da
espiritualidade e da desarticulação e suplante gradativo das figuras de mediação,
devido às novas configurações no âmbito da religiosidade movidas inclusive por essa
necessidade e desarticulação retro referidas, prorrompendo, apesar do secularismo que
relega a religião ao marginalismo, o desejo por uma espiritualidade não mediada e
imediata. Esse deslocamento possibilitou a visão de uma profunda reflexão no seio das
próprias religiões, isto é, as religiões começaram a enxergar insuficiências e rachaduras
em seus monólitos. Todo esse contexto catalisou o diálogo inter-religioso e direcionou
os olhares para a mística como importante fenômeno de religiosidade atualmente
(MCGINN, 2012. p. 11, 12).

Heidegger situa a mística dentro da vida, vida fática. Para Heidegger, todos os
fenômenos, pois, que analisados fora da vida e circunscritos asperamente um após o
outro, subdivididos, correlacionados por categorias a priori, dispostos em gêneros e
modos, constituir-se-á essa análise em deformação (Werustaltung) e deslize
(Abgeleiten) (HEIDEGGER, 2010. p.15, 16). Para aclarar a admiração e respeito que o
filósofo tem pelo tema basta citar grande parte de sua filosofia têm como nascedouro
uma Fenomenologia da Vida, onde dedica espaço para analisar a mística na prática de
Agostinho e no neoplatonismo e, mais precisamente, discorre sobre Os fundamentos
filosóficos da mística medieval. A escolha de Heidegger pela mística não é em vão.
Como Heidegger vê esse entrelace entre filosofia, mística e natureza?

2. CAMINHOS NA FLORESTA

O peculiar cognome Filósofo da Floresta Negra não foi dado a Martin Heidegger
por acaso. Ele parece expressar muito mais possibilidades do que se apresenta em um
apelido carinhoso. Desde o fato de o mesmo ter tão grande apreço pelo lugar, a ponto
de morar e escrever boa parte de suas obras no mesmo, até as marcas inconfundíveis
que este cenário deixa em sua vida e filosofia. Christian Dubois o descreve bem quando

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afirma que é um “pensador enraizado”, pois se percebe em seus escritos a estreita
relação com a natureza (2004. p. 11) e que muito do que pensa e teoriza está
permeado de suas raízes. Andando pela floresta, a observar as trilhas, ele apreende e
elabora a perspectiva de caminho (wege). Primeiramente ela aponta para a vasta
produtividade teórica e, em segundo, uma de suas marcas inconfundíveis, o filósofo
não fez questão de sistematizar seus conceitos, deixando-os pulverizados em seus
escritos. O sentido usual da palavra obra não lhe cabe, pois uma obra presume
sistematicidade, acabamento, progresso e concatenação evolutiva de pensamentos.
Sua filosofia “parte antes de um núcleo específico que ele nunca abandona e do qual
partem ramificações as mais diversas”, tais como caminhos (CASANOVA, 2008).

Desta forma, há nos escritos de Heidegger um possível caminho em meio à


floresta negra, obscura, misteriosa, do seu pensamento. Conceitos como angústia,
inquietação, finitude, asseguramento, mundo, nada, natureza, subjazem como
caminhos interpretativos de sua filosofia. Então, trata-se de esboçar brevemente –
devido a sua envergadura – alguns aspectos/conceitos do pensamento do filósofo para
verificar como a compreensão mística aparece dentro de seu projeto filosófico.

José Carlos Michelazzo pontua bem a relação mística e filosofia na assertiva


heideggeriana. Mostra que é Eckhart, místico renano, quem, imbuído de não aceitação
da onto-teologia e do dualismo irrevogável da metafísica – supra-sensível (noetón) e o
âmbito do sensível (aístheton) –, entende que é possível a passagem direta entre
ambos os polos por meio de sua experiência mística, que suplanta qualquer separação
entre mundo natural e mundo sensível. E o que é interessante:

O mundo seria, então, como um livro de palavras mágicas escritas pela mão
invisível de Deus ou uma espécie de espelho em que a infinidade de imagens
(multiplicidade), presente no seu interior, não fosse senão o reflexo da face
oculta de Deus (unidade). (Cf. p.274)

Michelazzo desnuda o fundamento compreensivo da relação entre metafísica e


mística em Heidegger. No entanto, pode-se ir mais longe. O que resulta desta

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apreensão, por parte de Heidegger, da contribuição de Eckhart – rompimento da
“camisa de força da metafísica dualista para proclamar o primado da experiência direta
de Deus sobre o conhecimento discursivo de Deus” (Cf. p. 275, 276) – em sua filosofia?
Como a mística é vista na filosofia de Heidegger? A natureza é entendida de que
forma?

2.1. A trilha mística por dentro da Floresta Negra da filosofia de Heidegger

Heidegger, tal qual o místico que “foi favorecido por uma experiência imediata”,
que “opera dentro do contexto de tais instituições e autoridades tradicionais”, que está
“sempre procurando encher odres velhos com vinho novo”, e que “precisamente porque
o místico é o que é, precisamente porque se acha em relacionamento direto, produtivo,
com o objeto de sua experiência, ele transforma o conteúdo da tradição na qual vive”
(SCHOLEM, 2002. p. 12-14, 16). Heidegger quer, de dentro da filosofia, romper com a
metafísica, onde o teórico como apriorístico, estruturante do sistema de pensamento,
predomina. Então, ele diz que “Como um contramovimento elementar, pode-se
conceber uma manifestação como a mística” e que “o revolvimento e disponibilização
dentro da esfera do sujeito leva a uma vivência específica do significado e da estrutura
do sujeito da mística” (HEIDEGGER, 2010. p. 299).

Direcionado por esta perpectiva, Heidegger analisa a mística em Os


Fundamentos Filosóficos da Mística sob o conceito de facticidade, rompendo com o
modelo metafísico. Aqui, o homem se encontra como passividade e atividade. Remete-
se a um mundo vivido, o que o diferencia de todo e qualquer objeto, porque não se vive
em um objeto. Em Ser e Tempo, no § 12, Heidegger enuncia que é chamada
facticidade o que cada pre-sença sempre é, tendo em si o atributo de ser intramundana,
tendo como compleição o estar sempre de encontro no mundo (HEIDEGGER, 2012. p.
177).

Sabendo que a vida factual é doação de um si mesmo que se experiencia em um


mundo que é um complexo de significações no qual a vida é facticamente vivida, a vida
religiosa não é um objeto, mas vida factual em plena realização, não podendo ser
retirada dessa realização onde se revelam possibilidades. Religiosidade é vivência que

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vive o tempo pela consciência histórica e que se posiciona neste atitudinalmente se
afirmando – asseguramento – e em tentativa de preservação e inovação ao mesmo
tempo ao passo que define para si uma maneira de viver, de ser no tempo.

A vida religiosa é histórica na medida em que por esta consciência histórica a


história não é uma sequência de presentes. Ao mesmo tempo em que está presente se
estende para além, esperando o novo (tempo kairológico e espera da parousia). É a
facticidade religiosa que predisporá a congruência, o sentido religioso ao objetivo
religioso ou objetividade religiosa, pois essa afirmação resultante da inquietação lhe
colocará em consciência de caducidade, jogando-o em direção ao absoluto por conta
da inquietação fática, pois o ser humano sabe que é seu (minhidade), no entanto, pela
angústia se funda o nadificar, que irrompe em propriedade e, principalmente,
impropriedade de si, que faz com que o Dasein se abrigue dentro do ser.

2.2. Na encruzilhada: surge a natureza como sagrado

Após percorrer, ainda que brevemente, os caminhos obscuros do pensamento do


Filósofo da Floresta Negra, percebe-se na sua filosofia o lastro místico. Ao se indicar
que na mística, para o místico, o mundo natural e sensível e o mundo sobrenatural e
supra-sensível estão e são concebidos sob uma mesma ordem, se vê este aspecto na
filosofia de Heidegger ao ouvi-lo dizer que o ser-aí (Dasein, ser humano) se lança para
dentro do ser, no apego aos entes, dando-lhe a consciência de finitude e, ao mesmo
tempo, de partícipe do todo dos entes. Aspectos da mística como a despossessão, dor,
miséria, são vistos em Heidegger sob as vestes da angústia, inquietação, finitude.

A unidade com o todo buscada pela mística é assumida tardiamente por


Heidegger de um modo muito peculiar. O prender-se à vida, a certeza de presença, a
discreta consciência de totalidade e fuga do ente na totalidade, são, na filosofia de
Heidegger, reflexo, possivelmente, da corrente mística eckhartiana. Já na
Fenomenologia da Vida Religiosa, ao tratar dos fundamentos filosóficos da mística do
Mestre, admite que o desprendimento, tendo sua motivação no religioso
originariamente, revela-se “também na forma de um voltar-se ao mundo” (HEIDEGGER,
2010. p. 294), isto é, o mundo, as entidades, estão aí e são levados em consideração

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em “Veneração: admiração transbordante; todas as coisas e valores distintos do nada
(não ser, não valor) seu-ser-elevado-e-destacado, plástica da existencialidade”,
causando admiração e maravilhamento de um “superior a”, que seria a existencialidade,
tudo o que se distingue do nada, que se destaca de alguma forma como ser, oposto ao
não-ser (Cf. p.298).

Tardiamente, seguindo sua Fenomenologia da Vida Religiosa, ao ler e escrever


sobre o poema de Friederich Hölderlin Como quando em dia de feriado, Heidegger
expressará, seguindo o caminho de Eckhart da fruição e relação direta com o todo, que
o divino, sagrado podem ser descritos pela palavra natureza. No poema está claro que
é a natureza quem designa tudo, ela determina a hora das colheitas, do arar o campo,
quando o fruto está maduro, e o camponês apenas lhe obedece. Ela é onipresente, em
tudo o que é ela está presente (HEIDEGGER, 2005. p. 59). Ela é anterior a todas as
coisas, não sendo apreendida como os entes, sendo um mero acontecer e não tem
razão de ser. Ela,

a natureza é também “a poderosa”. Esse seu poder não é retirado de outro


lugar fora dela. Ela mesma é quem tem o poder e por isso pode concedê-lo. A
natureza é, pois, onipresente e poderosa. (SOUSA, 2009. p.71)

Não pode ser confundida com um (a) deus (a) ou Deus, pois está presente nos
deuses e se fosse um deus deixaria de ser na natureza na assertiva de Hölderlin, pois a
divindade não lhe é atributo, a onipresença a caracteriza mais (Ibid.). O mundo “como
um livro de palavras mágicas” ou “espelho” que reflete a multiplicidade de imagens da
face oculta de Deus (MICHELAZZO, p. 274) é, a partir da perspectiva de Hölderlim,
transposto para a natureza como aquela que contém em si todos os elementos reais,
mesmo os antitéticos, mas que, ressalvadas as diferenças, assegura-se sua
particularidade e identidade. A natureza os preserva assim: contraditórios, mas não
contrários, em muito semelhantes, mas não iguais, pertencendo à mesma unidade
(SOUSA, 2009. p.71).

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A natureza tal qual foi pressagiado em Fenomenologia da Vida Religiosa passa a
ser objeto de admiração transbordante, diante da qual se está em maravilhamento, para
quem se volta, se sentindo pequeno, porém partícipe, sendo fundada uma relação de
pertença em uma unidade radical entre ser humano e natureza com seus atributos da
qual o ser humano pode afirmar que “Eu sou isso e isso sou eu” (HEIDEGGER, 2010. p.
301).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Heidegger compreende e absorve a interpretação da experiência mística


segundo Mestre Eckhart. Reinterpretando o modelo clássico metafisico, Eckhart de fato
ousou (MICHELAZZO, 2012. p. 276). Conseguiu, através da experiência mística, a
abertura da prisão que era a metafísica dualista e irrompe com a experiência direta de
Deus, deixando de lado o conhecimento aparente e mediado do divino, abrindo
caminho para uma linha compreensiva que será fundamental na filosofia de Heidegger.
Engajado com o mundo à sua volta, com o ambiente onde está – a Floresta Negra – e
imbuído – coloque-se assim – da atitude mística, o filósofo, operando dentro do instituto
e tradição metafísica, compreende a mística como um contramovimento capaz de até
mesmo subverter o instituído.

A fluidez entre o sensível e o supra-sensível encontra sua correlação em


Heidegger quando o Dasein se abriga dentro do ser, pois do não-ser não se pode nada,
e lhe confere a certeza da finitude e da copertença ao todo dos entes. Esta mesma
unidade com o todo é contemplada em Heidegger na assertiva do ente que se esconde
na totalidade e em Eckhart é o “voltar-se para o mundo”, como distinção do nada, em
admiração e veneração. Admiração e veneração estas que no Heidegger maduro
influenciado pela poesia de Hölderlim, correlaciona o mundo como imagem e espelho
do divino da concepção eckhartiana, à natureza, que surge como onipresente, bela,
poderosa, que está presente nos deuses e que contém em si as coisas reais,
assegurando suas contraditoriedades e salvaguardando suas particularidades e
identidades, sendo alvo de admiração transbordante e de maravilhamento.

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Em um contexto de necessidade de compreensão do que seja o religioso e o
gradativo esvanecimento das mediações religiosas, a mística que se abre para um
diálogo franco com o todo, com a totalidade, com a natureza é objeto de profunda
reflexão, possibilitando a ampliação do conceito de religião através da experiência
mística. Pontua-se e se traz ao lume um apelo ético, bioético, embalado pela
compreensão do todo, do próximo, do outro indivíduo e do que se está à volta, como
parte integrante do que se é. Do mais alto céu, da mais distante estrela, à pequenez de
uma semente, de uma gota d’água, de um quark, tudo em todos. Lança-se fora o
conhecimento aparente, apofântico, mediado, cerceado, limitado, e se funda e vive a
intimidade da experiência direta com o divino, que aparece em meio a muitas trilhas e
caminhos, como natureza.

REFERÊNCIAS

CASANOVA, Marco Antônio. Comentário de Capa. In: HEIDEGGER, MARTIN. Marcas


do Caminho. Trad.: Ernildo Stein; revisão de tradução: Marco Antonio Casanova.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
DUBOIS, Christian. Heidegger: introdução a uma leitura. Tradução de Bernardo
Barros Coelho de Oliveira. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
HEIDEGGER, Martin. Aclaraciones a la poesía de Hölderlin. Madrid: Alianza Editorial,
2005. p. 59.

________________. Fenomenologia da Vida Religiosa. Tradução de Enio Paulo


Giachini, Jairo Ferrandin, Renato Kirchner. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista,
SP: Editora Universitária São Francisco, 2010.
________________. Que é metafísica? Tradução de Ernildo Stein. São Paulo: Abril
Cultural, 1973. Coleção Os Pensadores.
________________. Ser e Tempo. Tradução, organização, nota prévia, anexos, e
notas de Fausto Castilho. Campinas, SP: UNICAMP; Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
MCGINN, Bernard. As fundações da mística: das origens ao século V. São Paulo:
Paulus, 2012.

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MICHELAZZO, José Carlos. Mística, heresia e metafísica. In: TEIXEIRA, Faustino
(Org.). Caminhos da Mística. São Paulo: Paulinas, 2012.

SCHOLEM, Gershom G. A cabala e seu simbolismo. São Paulo: Perspectiva, 2002.

SOUZA, Ana Luiza de Assis. A interpretação de Martin Heidegger acerca do


sagrado no poema como Quando em dia de Feriado de Friederich Hölderlin.
Dissertação de
Mestrado.In:<http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_80783/a_interpretacao_de_
martin_heidegger_acerca_do_sagrado_no_poema_como_quando_em_dia_de_feriado_
de_friederich_hlderlin>. - Acesso em 29 de mar. de 2015.

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