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Componentes do grupo e disciplinas que trabalham:

1- Joilson de Giacometti (Geografia)


2- Naira Delazari (Geografia)
3- Vania Schwaizer (Geografia)

A) Nome da atividade:
- Simulação de um Sítio Arqueológico (Fontes Históricas: Documentos
escritos e não escritos)

B) Conteúdo/ Assunto:
- O tempo e a história: fontes históricas

C) Turma, ano que vão aplicar:


- 6º ano

D) Objetivos da atividade::

- Compreender a importância das fontes históricas;


- Buscar evidências do passado a partir da simulação de escavação de um sítio
arqueológico;
- Descrever e relatar os objetos/artefatos encontrados no sítio arqueológico;
- Realizar registros fotográfico e filmagens dos objetos/artefatos encontrados.

E) Orientação Didática:

- A atividade será realizada juntamente com o componente curricular de


geografia, será escolhido um terreno próximo a escola e viável de acesso e
escavação, previamente preparado pelos professores que irão acomodar peças
de cerâmica, ossos e outros materiais.
- Após introduzir o tema sobre o que são fontes históricas escritas, não
escritas e iconográficas, problematizar com os alunos o que são sítios
arqueológicos? Qual a importância dos sítios arqueológicos (como fonte
histórica) para o trabalho do historiador?
- Realizar a leitura do texto em anexo: Estudo de sítios arqueológicos, a fim
de discutir com os alunos as escavações de um sítio arqueológico em nossa
região.
- Após as discussões em sala, os alunos serão encaminhados até o terreno, a
partir de uma atividade de simulação de arqueologia, de posse de ferramentas
de jardinagem, câmeras fotográficas, celulares, filmadoras, caderno, lápis,
irão simular a escavação do terreno em busca de artefatos, realizando o
registro dos achados.
- No retorno para a sala de aula, os alunos deverão elaborar o registro e as
observações do processo de escavação e dos itens encontrados.

Recursos:
- Ferramentas de Jardinagem;
- Câmeras fotográficas, celulares, filmadoras;
- Caderno, lápis, caneta.

F) Cronograma da atividade:
4 aulas de 45 min

G) Avaliação:
- Avaliar a participação dos alunos na atividade de simulação, além de
coerência e clareza de ideias nos relatos e nos registros realizados pelos
alunos.

H) Referências Bibliográficas:

FERNANDES, Claudio. Fontes Históricas. Disponível em:


http://escolakids.uol.com.br/as-fontes-historicas.htm. Acesso em: 27 de
janeiro de 2018.

I) Anexos:

ESTUDO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS


Para se encontrar um sítio arqueológico é necessário procurar evidências que
demonstram a presença de civilizações antigas que habitavam a região.
É propício encontrar um sítio arqueológico em locais próximos as nascentes de
água, rios, locais que são protegidos da ação do tempo, próximos a locais com solo fértil,
onde se encontrava alimento ou se construía abrigo, cavernas, entre outros.
Quando se faz análise de um sítio arqueológico é necessário levar em consideração
vários aspectos, como análise geomorfológica, descrição ecológica, atividades econômicas
e impactos ambientais, visibilidade do solo, acessibilidade da terra, histórico de ocupação,
localização e fichamento do material encontrado com a caracterização da mesma.
Esse fichamento deve ser detalhado, levando em consideração as características
citadas acima, assim como do local onde se está explorando, dividindo o local em
quadrículas e trincheiras devidamente calculadas, tirando as coordenadas geográficas,
fazendo a localização dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais, para assim partindo
do norte geográfico fazer o catálogo do material encontrado nas trincheiras e quadrículas
com maior precisão. Leva-se em consideração para isso um plano cartesiano onde o X
representa a altura, Y o comprimento e Z a profundidade, o nível em que a peça está do
solo, sendo que a cada 10cm de profundidade muda o seu nível. Cada peça relevante
encontrada no sítio deve receber o fichamento, assim como todo material escavado e
retirado das trincheiras deve ser peneirado afim de não se perder um artefato.
Em um sítio arqueológico analisando geomorfologicamente, observa-se os tipos de
rochas, relevo, bacias hidrográficas, no caso do sítio de Abdon Batista, as margens do rio
Canoas, apresenta declive de uma vertente entre a média e a baixa vertente com
afloramento de rochas. A descrição ecológica perpassa pela análise da vegetação no sítio,
no estudado predominava a mata atlântica (mata ciliar ou galeria) e araucárias.
A atividade econômica realizada na região do sítio determina o grau de impactação.
Em regiões onde se realiza a agricultura, mineração ou a construção de obras, destrói a
configuração natural do sítio arqueológico.
Os sítios arqueológicos podem ser classificados como artificiais que já sofreram a
ação do intemperismo químico e físico natural e a ação impactante do homem, degradando
suas características e dificultando o estudo e datação do material encontrado, sendo o
processo de recolhimento de material menos complexo.
Os sítios naturais sofreram apenas a ação do intemperismo químico e físico sem a
ação humana, os principais inimigos para se encontrar evidências nesses sítios são o tipo
de solo que pode danificar e destruir as evidências assim como as raízes.
O histórico de ocupação é muito relevante para caracterizar a conservação do sítio
arqueológico. No sítio de Abdon Batista a ocupação ressente provém de colonos
(agricultores familiares), anteriormente era ocupada por pequenos grupos que viviam da
subsistência proveniente da ocupação de portugueses e nativos da região originária de
migrações de povos nômades anteriores.
De acordo com o tipo de material encontrado podemos dar características
específicas no tipo de sítio e através de análise de laboratório, datas e evidências, que
povos viviam naquela região. O sítio de Abdon Batista no caso é lítico-cerâmico, ou seja,
um período de transição em que o homem produzia equipamentos rudimentares de caça e
pesca, a prática da agricultura, de rituais religiosos ou o local foi ocupado por diferentes
grupos de hominídeos em épocas distintas, o que pode ser comparado através de análise
em análise em carbono 14.
O arqueólogo deve-se basear em dados concretos e não apenas em hipóteses,
buscando sempre a veracidade dos vestígios historiográficos.

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