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EXU SETE ENCRUZILHADAS DAS ALMAS

Nunca soube o que era verdadeiramente um


Exu até me deparar com um na minha frente
como foi Com o Sr. Malandrinho. E foi
fascinante. Eu, quando bem garoto,
acompanhando meu pai ao centro onde ele
trabalhava, já tinha ouvido-o incorporado com
o Sr. Tranca Ruas, mas nunca visto. Ver
mesmo foi aos meus 26 anos de idade.

Junto a ele, vi outros vários incorporados,


inclusive a Dna. Ma. Padilha da Figueira,
Pomba Gira que me orientou por um bom
tempo, enquanto era apenas assistente do
Centro e que hoje sou Pai Pequeno.

Através do "seu" Malandrinho, eu já sabia e


tinha noção de quem era e como era o Exu Sete Encruzilhadas, meu Exu,
como dizem. Mas ainda era pouco. Na festa desse amigo e Guia Chefe dos
Exus da Casa, Sr. Malandrinho, este presenteou-o o amigo Sete com um
chapéu Panamá, embora este ainda não incorporasse. Mas, bastou o bom
Malandro dizer que chapéu era para ser usado na cabeça que, mais que de
repente, esse meu amigo incorporou. Foi a primeira vez. E a primeira vez a
gente nunca esquece.

Lembro que quando ele foi embora, alguns médiuns, inclusive a médium da
Sra. Padilha, a quem ele agradeceu o carinho e atenção comigo, foram me
falar do sujeito descontraído, alegre e conversador que era o "Sete". Fiquei
emocionado e até envaidecido. E muito feliz.

Dali em diante o meu desenvolvimento foi muito


rápido e logo estava trabalhando com meus Guias e
o Sete era o mais "animado", pois, desde a primeira
vez que incorporou, minha percepção pode me dar a
noção exata da amizade e companheirismo desse
amigo.

Sempre atuante e presente, com palavras


inteligentes e modernas, Sete Encruzilhadas foi se
revelando um espírito inteligente e por dentro da
vivência humana, com conhecimentos naturais da
nossa vida cotidiana e dos afazeres do mundo,
sempre com um humor refinado.

Um belo dia, lá pelo ano de 1994, estava eu em casa e senti uma vontade
imensa de escrever e saí rabiscando numa folha de papel. Era uma carta,
aparentemente e que terminava com uma assinatura. Cláudio era o nome. Na
minha cabeça me veio nítido, mas como à noite estaria no Centro e encontraria
o Sr. Malandrinho por lá, logo levei a carta. Lá este me diz que eu acabara de
fazer uma psicografia e o assinante era quem eu desconfiava que fosse. E que,
por conta disso, me preparasse, pois muito mais viria. E veio...

Esse amigo da Esquerda não se cansou, nem se cansa, de enviar mensagens


psicografadas, endereçadas, em primeiro plano a mim (pois aprendi que toda a
palavra de um guia às pessoas, a primeira é sempre para seu médium) e a
todas as pessoas que queiram usufruir de suas palavras, sejam elas
historinhas, sejam em versos e trovas. Dizem ser conhecido nas encruzilhadas
como Trovador, pela sua facilidade, comprovada nas Giras, em versar sobre
qualquer coisa.

Baseado nas muitas mensagens que envia psicograficamente, o amigo Sete


Encruzilhadas já tem 3 obras praticamente concluídas, aguardando um aval do
Alto, para que sejam publicadas. São Elas, já registrados os devidos Direitos
Autorais: "Encruzilhadas de Vida & Luz" e "Simplesmente Exu".

Abaixo, um resumo da apresentação dele, nas obras a serem lançadas,


futuramente:

"O Exu Sete Encruzilhadas das Almas, é mais


um trabalhador da Umbanda, na luta pela
propagação da Misericórdia de Deus a todos,
levando a proposta de libertação através da
Senhora da Luz Velada.

Sua última encarnação foi no bairro de São


Cristóvão, subúrbio do Rio de Janeiro. Chamava-
se Cláudio.

Sua saga de vida deu-se logo após seu


desencarne, de forma prematura, aos 27 anos.
Viveu um dementado período no Umbral, onde lhe
ardia a sede de vingança, impregnada na lâmina
de um punhal presa à sua mão.

Perdido nas trevas e atormentado, foi e socorrido por alma amiga e


responsável, que encaminhou-lhe às sendas do bem. Alfredo era o nome deste
anjo sem asas que o ajudou, tendo por ele eterno carinho e gratidão.

Após uma fase de repouso do estado de prostração que sofreu, este rapaz
começou, pouco a pouco, a abrir seus olhos e enxergar a verdadeira estrada,
cujo caminho tem uma longa escada que nos leva ao Pai.

Recuperado e refeito dos pesadelos passados, recebeu de Alfredo um convite


para trabalhar nas colheitas do bem.
Veio a chance de trabalho dada pelo Alto, para reparar uma série de erros.
Alfredo é um Exu, conhecido como Malandrinho do Cruzeiro das Almas, o
Chefe dos Exus que compõe a Equipe de Guardiões e Protetores do
Templo Espiritualista do Cruzeiro da Luz. Chefia uma enorme gama de
espíritos que hoje se encontram na luz, muitos graças a ele mesmo.

Cláudio, em virtude da necessidade de crescer e reparo de seus erros, aceitou


o convite, ingressando nesta linha de trabalhadores de esquerda, como Exu
Sete Encruzilhadas.

Daí começou sua lida de caridade na ajuda aos aflitos, pelas "encruzilhadas da
vida", levando o amor, a compreensão e o esclarecimento a todos que
pudesse, vitalizando e desvitalizando dentro de sua função de Exu, guiado
sempre pela paterna direção espiritual do Caboclo Ventania de Aruanda e
orientado de perto pelo amigo Malandrinho.

Para isso lhe foi designado um médium (Julio) com o qual se afinizasse e
tivesse "uma história", através da incorporação e aconselhamento às pessoas,
como é na Lei de Umbanda.

Devido a grande a afinidade entre ambos, psicografia foi mais um meio


encontrado de comunicação, feita com gosto e amor.

É mais um meio de chegar às pessoas, diz ele. Para Sete Encruzilhadas, em


razão do trabalho que diz ter-lhe dignificado como filho de Deus, embutido aí
seu mistério exu, mais um meio de chegar representa uma "encruzilhada
aberta" para ambos, oportunidade do Alto no trabalho da Umbanda, onde só há
paz e amor (como diz o Hino), levando a todos a bandeira de Oxalá (a
caridade), sempre guiados pelo querido Mentor e Guia, Caboclo Ventania.

É através de suas mensagens & trovas que ele se apresenta. Espera que suas
mensagens levem um pouco de paz aos corações, para que esses se voltem
para Deus.

Além de tudo isso, vejo nesse amigo "das encruzas" um idealista, mas não um
sonhador. Alguém de ideal concreto e direcionado, amplamente atualizado com
o mundo e buscando projetar esse ideal neste mesmo mundo. Seu objetivo
maior é a divulgação límpida do amor de Deus, através da Umbanda; contudo,
luta calorosamente para mostrar que o Exu não é o diabo e sim um espírito em
evolução, como nós, que vem na Umbanda com um propósito belíssimo, dentre
eles semear o amor, ajudando-nos a crescer; e, por fim, chamar a atenção de
que qualquer um, encarnado ou não, pode praticar a caridade que liberta".

EXUS - ESSE MISTÉRIO...


Na concepção original do termo, não se
classifica Exu em um “tipo de entidade”. É
um princípio vibratório que obrigatoriamente
participa de tudo. É a força que impõe o
equilíbrio às criaturas.

Cada um dos filhos tem seu Exu individual.


Cada um dos Orixás, com seus
correspondentes padrões vibratórios, possui
seus Exus.

É o Exu o Executor das Leis Cósmicas. É o chamado Exu Guardião, aquele


que guarda a vibratória do Orixá e nunca encarnou e nem irá encarnar. Não é
nem bom nem ruim, nem positivo nem negativo. Sendo neutro, é justo. Ele
vitaliza ou desvitaliza a cada indivíduo q exista, sempre cumprindo as
ordenações da Lei.

Os Exus de aconselhamento, na Umbanda, são chamados de Exus de Lei, ou


Exus de Trabalho, pois já estão prontos para desempenharem seu importante
papel junto às pessoas. Infelizmente, se convencionou denominar “Exu” tudo
que é espírito atrasado, mas não é o correto. Os Exus de Lei, são espíritos
como nós, na busca da evolução que, ao adentrarem na Umbanda para
trabalhar, na Linha de Exu, são "vibrados" pelo Exu Guardião do Orixá do
Médium. Eles recebem a irradiação do Exu Guardião (aquele que não
incorpora) para poderem trabalhar. Um exemplo, o Sete Encruzilhadas, é um
espírito que recebe a irradiação do Exu Guardião (nunca encarnou) do Orixá
para trabalhar como Exu na Umbanda. Daí, o Sr. Sete Encruzilhadas se torna
um Exu. Alguns livros chamam isso de "exunização"... o espírito foi "exunizado"
pelo Exu Guardião do Médium, sendo que esse guardião é da vibração do
Orixá. E os de trabalho (Sete Encruzilhadas, por exemplo), é guardião.
defensor e amigo fiel do médium, vibrado pelo Guardião de uma das Vibrações
do Eledá do médium, além de mensageiro do Guia Chefe e trabalhador
incansável em outras atividades também.

O papel dos Exus é mais atuante do que se pensa. Além de


serem mensageiros dos Caboclos e/ou Pretos-Velhos (a depender de quem for
o guia chefe do médium), ainda possuem uma destacada atuação junto a nós,
pois são executores kármicos. O que exatamente isto quer dizer? Quer dizer
que se nós andarmos na linha justa, se nos habituarmos a cultivar
pensamentos, sentimentos e atitudes equilibradas nosso karma será
certamente reduzido ao longo da vida, e nosso amigo Exu nos ajudará em
tudo. Mas, se caso assim não procedermos certamente esse mesmo amigo
Exu entrará em ação, efetuando a cobrança kármica para conosco mesmos,
sempre em nome da Lei Cósmica Divina.

Temos que ter em mente que estes amigos nada fazem por si só. Executam
ordens de seus "chefes", ou seja, nossos mentores espirituais.
- Com algumas mudanças ou formas interpretativas, basicamente Exu é
hierarquizado da seguinte forma:

Exu Aprendiz – espírito com capacidade evolutiva, arregimentado pela Lei a


iniciar o serviço para a Lei, através de uma falange de trabalho na linha de Exu.
Ainda não tem sua consciência completamente estruturada, sofrendo alguns
deslizes de conduta que são rigidamente cobrados. Normalmente recebe
ordens de um Exu em grau maior, para a realização dos trabalhos pela Lei.
Estão em franco processo de lapidação de seus conceitos, condutas e mental.

Exu de Trabalho ou de Lei – é um servidor da Lei Divina e do seu Orixá


Regente, como um servo de Deus, trabalha diretamente junto aos médiuns, em
todo tipo de trabalho pela Lei, recebe e acata as ordens dos Guias Espirituais.

Exu Coroado ou Guardião – é o Guardião dos Mistérios à esquerda dos


Orixás regentes do médium. Recebe ordens diretas dos Orixás e determina a
forma e quem irá cumpri-las. Normalmente não se apresenta aos médiuns,
nem permite a revelação de seu nome, para preservar suas forças e as forças
do médium. Raramente incorpora e não dá consultas. É o mentor à esquerda
do caminho evolutivo do médium. Já tem assentado em si toda a sustentação
Divina dos Orixás para o trabalho.

Todo médium possui:

1. Exus Guardiões – correspondentes à Vibração de um dos Orixás do Eledá


do médium, raramente incorpora, não dá consulta. Exuniza espíritos
trabalhadores junto ao médium.
2. 1 ou mais Exus de trabalho ou de Lei – devidamente “exunizados” pelos
Exus Guardião ou Naturais, dos Orixás Ancestral (Eledá) ou de Frente (Ossi)
ou Junto (Otum) do médium. Incorporam, dão consulta, atuam na vida do
médium e, a mando da Lei, na vida de outras pessoas em auxilio.

No trabalho do médium de Umbanda um desses Exus é o de frente. É aquele


que dá consulta e se coloca a serviço do Guia Chefe do médium.

Aos Exus de trabalho podemos pedir ajuda na solução de problemas e ajuda


a outras pessoas, sempre conscientes do nosso e do merecimento alheio,
sempre sob as Leis de Deus. Ao Exu Guardião devemos pedir somente auxílio
nas questões pessoais, no sentido de amparo, sustentação, proteção e
condução na linha reta evolutiva. A todos devemos sempre ter respeito,
tratando-os com reverência, pela alcunha de senhores.

Por mais humano que Exu se manifeste e se expresse, devemos sempre ter
respeito e educação para nos dirigirmos mentalmente ou pessoalmente a
qualquer um deles, pois são senhores Guias Espirituais que trabalham para
Deus e os Divinos Orixás com caridade, responsabilidade e muitas vezes a
nossa frente para nos defender e proteger de demandas e embates astrais
negativos.
Exu tem mais luz que podemos supor, mas por amor ao Divino Criador e aos
Amados Orixás serve à Luz nos campos trevosos, em combate a todos que
blasfemam ou que atuam contra as Leis Divinas; Exu oculta sua luz pra poder
entrar nos campos negativos em socorro ou combate; Exu verbaliza de forma
humana para bem ser entendido por nós; Exu conhece e respeita as Leis
Divinas, as Linhas de Trabalho e todos os médiuns que assim merecem ser
tratados.

Alguns dos Exus trabalhadores do Cruzeiro da Luz: Exu Malandrinho do


Cruzeiro das Almas (Guia Chefe da Linha de Exus do Templo), Exu Sete
Encruzilhadas das Almas, Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas,
Pombagira Menina das Sete Estradas, Exu Tranca Rua das Almas, Exu
Cigano, Pombagira Cigana, Pombagira Maria Padilha, Pombagira Maria
Molambo, Exu Marabô, Exu Caveira, etc.
EXU SETE ENCRUZILHADAS - SUA HISTÓRIA

O AMIGO

Sob um clarão de luz, caminhe adiante, com força e com vontade. Os


percalços da vida são jogados ao léu, para se superar a caminho do céu! A
presença de um amigo é tão bom de se sentir...eu te acompanho, eu te ajudo,
é só você não desistir!

A presença dos guias e a confiança no que fazem é tão importante quanto o ar


que se respira. Basta apenas umas coisinhas, fé e confiança. Compreensão no
que acontece. Depois da tempestade vem a bonança.

Nunca abaixe a cabeça ou desanime no caminho, já contou quantos amigos


tem? Tem eu e tem muitos outros, Malandrinho...

Me chamam de Cláudio, mas sou um "Irmão de Jornada", mais um espírito


nas estradas da vida. Cada degrau, cada passada, é sempre uma experiência
a ser vivida.

Sou o amigo dos idos passados. Temos dívidas um com o outro, fora a grande
amizade conquistada a duras penas, que não se esvai com facilidade. Basta
coragem e alegria para vivermos em harmonia.
Persistência e postura para subir lá nas Alturas. Depois olhar para baixo e ver
quanta coisa passamos juntos e unidos, formando uma bela amizade, num laço
de fraternidade.

Quando pensava me conhecer de pouco, já te acompanhava a caminhada. A


hora certa nos fez um ao outro conhecer. Depois sem perceber, gostar,
apreciar...com defeitos e acertos, mesmo assim me ama, falar do meu modo de
ser, que gosta e não reclama. Bela é sua conduta, agradeço o amor por mim,
pois na mesma luta, subiremos sempre assim.

Trabalho muito e por isso me alegro. Não se esqueça, amigo, que mesmo no
meio da festa, estou a trabalhar, ajudando a quem precisa dessas águas se
banhar, de um jeito ou de outro, da maneira que convém.

Você me ajuda a subir, a me elevar, pois então, tome-me como exemplo pra
sua cabeça não baixar. Se eu não quero parar, não vai ser você que vai
estancar.

Não viemos aqui e agora para estacionar e sim nos elevarmos a quem nos guia
e comanda! Tomara, Deus, que eu possa te ajudar com essas pequenas
palavras a ditar. Na minha mais pura ignorância, espero mandar para você um
momento de paz e alegria, trazendo a você a harmonia interior desejada.

Você me dá a chance de ser alguém e se depender de mim, não vai parar na


estrada sem luz. Pois graças a Jesus, a oportunidade de felicidade em nossa
jornada é dada a todos, sem deixar que a luz que há vá embora!

Amigo é palavra chave. Como essa você tem muitos aqui, não nos deixe
chupando o dedo, por simples medo. O medo e o escuro se supera.

Caminhe com luz e altivez, como um Caboclo de luz e elevação. Mais embaixo
estou eu, lhe cobrindo com as forças que tenho, para sua mais breve
ascensão.

Espero ter ajudado...se você tem lágrimas nos olhos, também tenho.

Isso é sinal que valeu e confirma a união. Caminhe com Deus e a nossa
jornada estará sempre livre e iluminada pelo Cristo.

Com amor de um amigo...


Cláudio.
(1ª psicografia enviada ao Pai Pequeno Julio, no ano de 1994)

UMA HISTÓRIA PARA VOCÊ

A noite convidava à festa,


Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.

Tudo era alegria


Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!

A bela tentou me avisar,


Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!

Foi nas quebradas da noite,


Lá pras bandas do Tuití...

As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!

O infeliz mau amado,


Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!

A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi:
- Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...

Embora a dor me pungisse o corpo,


Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim...
- Deus do céu! O que eu fiz?!

Ainda lembro do olhar


De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!

A rua se fez deserta


No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!

Mas que engano tão irônico,


Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...

Fiquei na escuridão das trevas,


O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!

Até que um dia, Deus louvado,


Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!

Estendeu a sua mão,


Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.

Ao anjo que me salvou


Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome:
Meu Amigo e Irmão Alfredo!

Hoje na minha lida,


De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi...

Não fazer mal a si mesmo,


Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!

Faço versos no Astral,


Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!

E sou 7 Encruza por que jurei


7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá

Este é um artigo sobre Rituais da Quimbanda, após sua leitura conheça nossa
loja virtual.

O principal ritual da Quimbanda consiste na invocação de espíritos. Sessões,


que na Umbanda são Giras de crianças, caboclos [as], pretos e pretas velhos,
na Quimbanda são Giras de Exus. Os quimbandeiros trabalham
exclusivamente com estas entidades que pertencem ao domínio astral daquele
primeiro Exu criado por Nzambi na origem do Universo manifestado.

Na Quimbanda, assim como na Umbanda e no Candomblé, não se admite a


possibilidade de comunicação direta entre Deus e os homens. Somente os
espíritos invocados pelos Tatás, Babás, Ngangas, enfim, sacerdotes/xamãs,
somente esses espíritos podem intermediar o contato entre o físico e o
metafísico, o visível e o invisível. Assim, todo sacerdote Quimbanda é um
medium que incorpora Exus, os executores dos trabalhos que interferem na
realidade, na vida das pessoas, seja para o bem ou para o mal.

A denominação "Exu", acrescida de títulos identificadores, refere-se a espíritos


tanto masculinos quanto femininos; estes últimos, mulheres desencarnadas,
são as famosas pombas-giras. Na Quimbanda também existe uma hierarquia
de Exus com seus respectivos Reinos, chefes e subordinados aos quais
relacionam-se atribuições mais ou menos específicas. São 7 reinos Reinos;
cada Reino possui 9 povos, num total de 63 povos de Exu. São eles * [DOS
VENTOS, Mario. Na Gira do Exu: The Brazilian Cult of Quimbanda. [Trad. Ligia
Cabús], p 35]:
1.Reino das Encruzilhadas

Chefiado por Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete
Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exus que ali trabalham. Sua
função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também
para os filhos e
fregueses. Os seguintes povos pertence a este reino:

Povo da Encruzilhada da Rua - Chefe Exu Tranca-Ruas


Povo da Encruzilhada da Lira - Chefe Exu Sete Encruzilhadas
Povo da Encruzilhada da Lomba - Chefe Exu das Almas
Povo da Encruzilhada dos Trilhos- Chefe Exu Marabô
Povo da Encruzilhada da Mata - Chefe Exu Tiriri.
Povo da Encruzilhada da Kalunga - Chefe Exu Veludo
Povo da Encruzilhada da Praça - Chefe Exu Morcego
Povo da Encruzilhada do Espaço - Chefe Exu Sete Gargalhadas
Povo da Encruzilhada da Praia - Chefe Exu Mirim

2.Reino dos Cruzeiros

Chefiado pelo Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete
Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exus que trabalham nos cruzeiros
(não confundir com encruzilhada). Os seguintes povos pertencem a este reino:

Povo do Cruzeiro da Rua - Chefe Exu Tranca Tudo


Povo do Cruzeiro da Praza - Chefe Exu Kirombó
Povo do Cruzeiro da Lira - Chefe Exu Sete Cruzeiros
Povo do Cruzeiro da Mata - Chefe Exu Mangueira
Povo do Cruzeiro da Calunga - Chefe Exu Kaminaloá
Povo do Cruzeiro das Almas - Chefe Exu Sete Cruzes
Povo do Cruzeiro do Espaço - Chefe Exu 7 Portas
Povo do Cruzeiro da Praia - Chefe Exu Meia Noite
Povo do Cruzeiro do Mar - Chefe Exu Calunga (Calunga grande)

3.Reino das Matas

Chefiado pelo Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Governa
todos os Exus que trabalham nas matas ou locais que tenham árvores a
exceção do Cemitério, que pertence a outro reino. São os povos deste reino:

Povo das Árvores - Chefe Exu Quebra Galho


Povo dos Parques - Chefe Exu das Sombras
Povo da Mata da Praia - Chefe Exu das Matas
Povo das Campinas - Chefe Exu das Campinas
Povo das Serranias - Chefe Exu da Serra Negra
Povo das Minas - Chefe Exu Sete Pedras
Povo das Cobras - Chefe Exu Sete Cobras
Povo das Flores - Chefe Exu do Cheiro
Povo da Sementeira - Chefe Exu Arranca Tôco
4.Reino da Calunga Pequena (Cemitério)

Governado pelo Exu Rei das Sete Calungas ou Calungas e Pombagira Rainha
das Sete Calungas. Esses Exus também são chamados pelo nome de Rei e
Rainha dos Cemitérios. Geralmente quando se diz "calunga" nas giras de
Quimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu
que moram dentro dos cemitérios. Pertencem a este reino:

Povo das Portas da Kalunga.- Chefe Exu Porteira


Povo das Tumbas.- Chefe Exu Sete Tumbas
Povo das Catacumbas.- Chefe Exu Sete Catacumbas
Povo dos Fornos.- Chefe Exu da Brasa
Povo das Caveiras.- Chefe Exu Caveira
Povo da Mata da Kalunga.- Chefe Exu Kalunga (conhecido também como Exu
dos Cemitérios)
Povo da Lomba da Kalunga.- Chefe Exu Corcunda
Povo das Covas - Chefe Exu Sete Covas
Povo das Mirongas e Trevas - Chefe Exu Capa Preta (conhecido também
como Exu Mironga)

5.Reino das Almas

Chefiado por Exu Rei das Almas, Omulu e Pombagira Rainha das Almas ou Rei
e Rainha da Lomba, Governam todos os Exus que trabalham em locais altos.
Os Exus deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc.. São deste
reino:

Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas


Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba
Povo das Almas do Velório- Chefe Exu Marabá
Povo das Almas dos Hospitais - Chefe Exu Curadô
Povo das Almas da Praia - Chefe Exu Giramundo
Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes
Povo das Almas do Mato - Chefe Exu 7 Montanhas
Povo das Almas da Kalunga - Chefe Exu Tatá Caveira
Povo das Almas do Oriente - Chefe Exu 7 Poeiras

6. Reino da Lira

Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos:
Exu Lúcifer e Maria Padilha. Seus nomes quimbanda: Exu Rei das Sete Liras e
Rainha do Candomblé (ou Rainha das Marias). Os apelidos referem-se à sua
afinidade com a dança, a música e a arte (lira e candomblé). Dentro do reino da
Lira, que também às vezes é chamado "reino do candomblé" não pelo culto
africano aos orixás, mas por ser essa palavra, "Lira", relacionada de dança e
música ritual. Trabalham aqui todos os Exus que têm afinidade com a arte, a
música, poesia, boemia, artes ciganas, malandragem, etc.. Pertencem a este
reino:

Povo dos Infernos - Chefiado por Exu dos Infernos


Povo dos Cabarés - Chefiado por Exu do Cabaré
Povo da Lira - Chefiado por Exu Sete Liras
Povo dos Ciganos - Chefiado por Exu Cigano
Povo do Oriente - Chefiado por Exu Pagão
Povo dos Malandros - Chefiado por Exu Zé Pelintra
Povo do Lixo - Chefiado por Exu Ganga
Povo do Luar - Chefiado por Exu Malé
Povo do Comércio - Chefiado por Exu Chama Dinheiro

* Lira é, também, uma cidade africana, que fica nas fronteiras orientais do
Reino Baganda, atualmente, região de Kampala, capital de Uganda - África.
Esta referência parece ser mais precisa no que se refere à denominação Reino
da Lira.

7. Reino da Praia

Governado por Exu Rei da Praia e Rainha da Praia. Inclui todos os Exus que
trabalham nas praias, perto das águas ou dentro delas, salgadas ou doces.
São seus povos:

Povo dos Rios - Chefiado por Exu dos Rios


Povo das Cachoeiras - Chefiado por Exu das Cachoeiras
Povo da Pedreira - Chefiado por Exu da Pedra Preta
Povo do Marinheiros - Chefiado por Exu Marinheiro
Povo do Mar - Chefiado por Exu Maré
Povo do Lodo - Chefiado por Exu do Lodo
Povo dos Baianos - Chefiado por Exu Baiano
Povo dos Ventos - Chefiado por Exu dos Ventos
Povo da Ilha.- Chefiado por Exu do Côco

Os sete reinos referem-se aos sete caminhos que uma pessoa deve percorrer
ao longo de sua vida, sete vivências que são experimentadas, sete metas a
serem cumpridas:

1. Desenvolvimento da Espiritualidade
2. A relação com as coisas materiais
3. O nascimento das crianças, os filhos, a reprodução
4. A riqueza, a prosperidade e a saúde
5. O trabalho físico em todos os seus aspectos
6. O prazer em geral
7. O amor em todas as suas manifestações

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