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Tipologia textual II

Carolina Santana
DISCURSO INDIRETO LIVRE

Discurso que mescla a voz do personagem ao discurso do


narrador, sem que haja limites precisos entre uma e outra.

Exemplo:

“Se pudesse economizar durante alguns meses,


levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do
chão não se trepa.”

(Graciliano Ramos).
Um outro exemplo:

“-Em que estariam pensando?, zumbiu sinha


Vitória. Fabiano estranhou a pergunta e rosnou uma
objeção. Menino é bicho miúdo, não pensa. Mas sinhá
Vitória renovou a pergunta – e a certeza do marido
abalou-se. Ela devia ter razão. Tinha sempre razão.
Agora desejava saber que iriam fazer os filhos quando
crescessem.
– Vaquejar, opinou Fabiano”.

(Graciliano Ramos).
A dissertação

A dissertação consiste na explanação ou discussão de


conceitos ou ideias.

Pode ser expositiva ou argumentativa.


 Característica do texto dissertativo padrão ou
expositivo:
texto de natureza expositiva, que apresenta dados
objetivos, e não opiniões; pode-se desenvolver um
conceito ou definir um objeto, seja ele abstrato ou
concreto;
estrutura convencional: ideia principal, desenvolvimento e
conclusão;
linguagem clara, objetiva e impessoal – padrão culto da
língua;
verbos predominantemente no presente do indicativo.
Característica do texto dissertativo argumentativo:
procede à análise de um assunto e, ao mesmo tempo,
defende o ponto de vista do autor a respeito desse
assunto;
pode ser construído de forma dedutiva (do geral para o
particular) ou indutiva (do particular para o geral);
convencionalmente apresenta três partes: introdução,
desenvolvimento e conclusão;
linguagem clara, objetiva e impessoal - padrão culto formal
da língua;
verbos predominantemente no presente do indicativo.
Enquanto no texto dissertativo
expositivo a principal finalidade é
apresentar, expor determinadas ideias,
no argumentativo a intenção é persuadir
o leitor.
Os microcomputadores: uma ameaça?

A expansão tecnológica prossegue acelerada nestes


últimos anos, modificando dia a dia a feição e os hábitos de
nossa sociedade.
Talvez a maior novidade, que começa a preocupar os
observadores, seja a "revolução informática" e suas
conquistas mais recentes: videogames, videocassetes e,
principalmente, os microcomputadores, que começam a fazer
parte do nosso cotidiano e cuja manipulação já é acessível
não só aos adultos leigos, mas até às crianças. Isso indica
que já entramos na era do computador; e que uma revolução
da mente acompanhará a revolução informática.
Essa "revolução" iminente vem alertando os
responsáveis pela educação das crianças e jovens para a
ameaça de robotização que o uso regular dos computadores,
introduzidos nas escolas e fora delas, poderá provocar nas
mentes em formação.
Para neutralizar tal ameaça, faz-se urgente a
descoberta (ou a adoção) de métodos ativos que estimulem a
energia criativa dos novos. E principalmente se faz urgente
que as novas gerações descubram a leitura estimuladora ou
criadora e através dela alcancem a formação humanística
(Literatura, História, Filosofia, Ciências Humanas e Artes em
geral) que lhes dará a base cultural indispensável para serem
no futuro os criadores de programas que a nova era vai exigir.
E não os programadores obsessivos em que forçosamente se
transformarão em pouco tempo, "robotizados" pela automação
exigida para uso dos computadores.

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