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GEOLOGIA ESTRUTURAL A _ GEO224

AULA _ 13

Projeção Estereográfica: Fundamentos e Exercícios

Issamu Endo
Professor
issamu@degeo.ufop.br
DEGEO_EM_UFOP

Ouro Preto, 15_janeiro_2008


AVALIAÇÃO DE DADOS DE ORIENTAÇÃO
Em geologia estrutural as medidas de orientação mais comuns são:
- Acamamento;
- Xistosidade;
- Fraturas;
- Juntas e etc...;
- Dados de Sensores Remotos (Fotografias Aéreas, Imagens de Satélite, etc..)

Os valores medidos correspondem a dados vetoriais do tipo:


Azimute e Ângulo de Mergulho (ou Caimento): [θ/ϕ]
por ex. 230/34, N23E/55SE

Isto implica que para tais tipos de dados a estatística linear não se aplica.

Exemplo:
A direção média das direções 320º, 20º, 80º é 20º;
A média aritimética é (320º +20º +80º) / 3 = 140º
Não faz sentido.
AVALIAÇÃO DE DADOS DE ORIENTAÇÃO
A estatística de dados de orientação é feita com a aplicação da álgebra vetorial.
Campo da Estatística Direcional.
A direção média corresponde ao vetor soma de todos os dados de orientação
n
r
∑ vi
i =1
sendo n o número de dados

Métodos Clássicos
Distribuição 2D Distribuição 3D
Diagramas de Rosas Projeção Estereográfica
N N
Redes de Projeção Estereográfica
IGUAL-ÁREA IGUAL-ÂNGULO

Uso: Geologia Estrutural e Geotecnia Uso: Mineralogia e Cristalografia


A área é conservada com moderada distorção Todos os círculos sobre a esfera
projetam-se como círculos sobre o plano
Como se realiza a projeção?
REDE DE WULFF – IGUAL ÂNGULO http://www.uwgb.edu/dutchs
Como se realiza a projeção?
REDE DE SCHMIDT – IGUAL ÁREA http://www.uwgb.edu/dutchs
Projeção de PLANOS e LINHAS
Esfera de Projeção Zênite
Traço Ciclográfico
do Plano Estrutural
ou
Grande Círculo

Plano Horizontal Plano de


Projeção
Círculo Primitivo

Plano Estrutural
L
L
Vista Oblíqua do Plano Projeção Estereográfica
Interceptando a Esfera do Plano Estrutural
Pólo do Plano M
.
Zênite
AB = Mergulho-θ do Plano M
BO = 90º- θ
BP = 90º
Grande Círculo
OP = θ

X
.
A
. θ B . .O *
P
P – Projeção do Pólo

.
Y

C . Plano M
.
Pólo- Linha Perpendicular ao Plano M
Zênite
ã o
jeç
Pro
d e
r a
sfe
E

Pequeno Círculo

. Plano de
Projeção
. ... .
. .
. .
. . .
Círculo Primitivo
Geratriz do Cone

Intersecção do Cone com a Esfera


OS CÍRCULOS DE UMA REDE
Ângulos entre dois pontos quaisquer sobre o grande círculo
< Ângulo entre duas linhas coplanares >

Pequeno Círculo
Eixo de Cones
Geratriz de Cone

20o
Pequeno Círculo

Grande Círculo
TÉCNICAS DE PROJEÇÃO ESTEREOGRÁFICA

PLANOS E LINHAS
1- plotar um plano dada a sua atitude;
2- plotar uma linha, dado azimute e o caimento;
3- determinar a interseção de 2 planos;
4- determinar o mergulho aparente de um plano;
RELAÇÃO ENTRE LINHAS E PLANOS
5- determinar a ângulo entre 2 linhas;
6- determinar a atitude do plano que contém 2 linhas;
7- determinar a atitude de um plano conhecido 2 mergulhos aparentes;
8- determinar o azimute e o caimento dada a obliqüidade;
9- determinar a obliqüidade dada a atitude;
CONSTRUÇÕES UTILIZANDO PÓLOS DE PLANOS
10- determinar o pólo de um plano;
11- determinar a atitude de um plano dado o seu pólo;
12- determinar o ângulo entre 2 planos;
13- determinar o ângulo entre um plano e uma linha.
ROTAÇÕES COM A REDE
14- rotação em torno de um eixo vertical
15- rotação em torno de um eixo horizontal
16- rotação em torno de um eixo qualquer – método vertical
17- rotação em torno de um eixo qualquer – método horizontal
TÉCNICA Nº 1
Plotar um plano conhecida a sua atitude = 162/24

.
162

Ex.
P1- 120/34
P2- 230/66
P3- 320/22
162
P4- N34W/60NE

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TÉCNICA Nº 2
Plotar uma linha, dado azimute e o caimento = 222/37

Ex.
L1- 020/38
L2- 130/65
L3- 220/20
L4- N34W/60

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TÉCNICA Nº 3
Determinar a interseção de 2 planos = 102/60 e 197/41

Ex.
P1- 120/34
P2- 230/66
P3- 320/22
P4- N34W/60NE

P1∩P2, P2∩P3
P3∩P4, P1∩P4
Resp.: 163/38
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TÉCNICA Nº 4
Determinar o mergulho aparente do plano = 335/24 na seção (vertical)
de direção 052

Ex.
P1- 120/34
. P2- 230/66
. P3- 320/22
P4- N34W/60NE
Seção (vertical)
Direção 110
Resp.: 06˚
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TÉCNICA Nº 5
Determinar a ângulo entre 2 linhas = 124/40 e 038/50

. .
.
Ex.
L1- 020/38
L2- 130/65
L3- 220/20
. . L4- N34W/60

. . L1ˆL2, L2ˆL3,
L3ˆL4, L1ˆL4

Resp.: 56˚
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TÉCNICA Nº 6
Determinar a atitude do plano que contém 2 linhas = 214/40 e 128/50

. 128

. .
214

Ex.
L1- 020/38
. L2- 130/65
. . . L3- 220/20
L4- N34W/60
P1=L1L2
P2=L3L4
Resp.: 160/55
Determinar a Atitude de um Plano conhecido 2 Mergulhos Aparentes http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 8
Determinar o azimute e o caimento dada a obliqüidade de uma linha sobre um plano:
157/21 e 58e (obliqüidade ou pitch)

.
.

Resp.: 123/18
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TÉCNICA Nº 9
Determinar a obliqüidade dada a atitude de uma linha sobre um plano
P=157/21 e L=123/21

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TÉCNICA Nº 10
Determinar o pólo de um plano = 162/24

Ex.
P1- 120/34
P2- 230/66
P3- 320/22
P4- N34W/60NE
Resp.: (162+180)/(90-24) = 342/66
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TÉCNICA Nº 11
Determinar a atitude de um plano dado o seu pólo = 220/53

Resp.: 040/37
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TÉCNICA Nº 12
Determinar o ângulo entre 2 planos = 304/50 e 218/40

. .
P
. P

. .
. .

Resp.: 56
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TÉCNICA Nº 13
Determinar o ângulo entre um plano (304/50) e uma linha (028/50)

. .
P
. P
L

. .
.
L L

. P
P

Resp.: 56
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EXERCÍCIOS

Plotar o seguinte acervo estrutural da região da mina Serrinha

Atitudes de Acamamento:
156/17, 42/43, 166/41, 190/24, 156/14, 175/39, 64/29, 179/23, 64/31, 75/22, 41/31,
82/20, 123/23, 2/35, 10/41, 180/50, 161/32, 170/24, 190/29, 160/33, 175/47, 312/26,
318/32, 8/48, 186/34, 174/50, 310/30, 325/26, 181/33, 210/23, 196/20, 23/68, 20/52,
10/30, 20/52, 19/50, 18/50, 175/25, 162/15, 159/16, 152/26, 200/32, 161/31, 150/37,
180/32, 190/36, 192/26, 26/61, 160/66, 30/78, 170/24, 210/44, 190/43, 195/70, 20/60,
350/56, 322/29, 300/30, 275/24, 210/34, 5/19, 185/31, 36/16, 212/27, 330/31, 340/35,
55/50, 10/16, 160/19, 175/32, 205/57, 195/44, 180/42, 190/35, 171/22, 300/19,
200/50, 185/26, 26/47, 121/20, 102/26, 5/40, 30/36, 28/34, 45/20, 40/25, 254/30,
262/19, 345/21, 253/9, 91/19, 38/19, 120/11, 26/26, 11/33, 15/33, 10/48, 35/34,
37/24, 115/1, 256/23, 12/23, 30/29, 66/25, 19/21, 39/36, 28/34, 20/14, 40/44, 5/36,
240/42, 20/39 = 112 medidas.
EXERCÍCIOS
Plotar o seguinte acervo estrutural do corte da EFVM_CVRD
FRATURA Cj 1 cont. FRATURA Cj 1 FRATURA Cj 2 cont. FRATURA Cj 2
N10E/71NW 107/60 60/60 N65W/69NE
N05E/80NW 110/69 43/70 N60W/88NE
N10E/80NW 120/82 62/74 N55W/83NE
N15E/ 90NW 102/68 59/75 N47W/60NE
N10E/82NW 112/67 55/76 N25W/77NE
N12E/65NW 110/62 28/70 N38W/57NE
N05E/60NW N45E/71NW 55/88 50/61
N06E/68NW N52E/65NW N20W/86NE 50/64
N03E/79NW N47E/84NW N40W/54NE 38/70
N01E/77NW N53E/75NW N19W/58NE 60/53
N35E/80SE N35E/88NW N30W/89NE 345/65
N35E/71SE N52E/86NW N28W/67NE 353/72
N15E/67SE N42E/74NW N50W/76NE 25/71 a- Transparência 1= Fraturas do Cj1
N37E/70SE N44E/64NW N22W/84NE 20/78
N34E/73SE N50E/75NW N24W/74NE 22/75 b- Transparência 2= Fraturas do Cj2
N29E/68SE N48E/71NW N10W/76NE 351/69
125/79 N43E/67NW N28W/89NE 190/62
c- Transparência 3= Fraturas dos Cjs1+2
125/78 N36E/89NW N45W/67NE 255/42
136/67 N50E/68NW N40W/69NE 258/35
135/76 N50E/68NW N44W/77NE 240/65
120/69 N51E/68NW N60W/80NE 130/88
126/82 N45E/71NW N50W/75NE 319/85
N13E/63NW 124/71 225/85 305/87
N30E/82NW 131/78 310/84 N=47 medidas
N10E/32NW 130/79 Ntotal=110
N35E/65NW 120/75
110/62 N20E/35NW
105/68 N23E/69NW
111/75 N30E/70NW
112/65 N33E/80NW
105/66 N10E/68NW
N13E/65NW N=63 medidas
TÉCNICA Nº 14
Rotação em torno de um eixo vertical

Dados do eixo de rotação:


1- Orientação: rumo/caimento
2- Magnitude de rotação
3- Sentido de rotação: horário (-) ou
anti-horário (+).
Ex. Eixo=023/50 de 70(-)

Convenção: Observador na Posição N.

Ex.
P1- 135/44
P4- N54W/60NE http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 15
Rotação em torno de um eixo horizontal de rumo 318
Princípio
Observador

.
. .. . ..

.
. .. . . ..
Ex.
P1- 135/44, eixo horiz. rumo 040, mag. 70 (-)
P4- N54W/60NE eixo horiz. rumo 230, mag. 60 (+) http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 16
Rotação em torno de um eixo qualquer – método vertical
318/37 de 70(magnitude) em torno do eixo 025/60, sentido horario

Passo 1

http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 16
Rotação em torno de um eixo qualquer – método vertical
318/37 de 70(magnitude) em torno do eixo 025/60, sentido horário

Passo 2

Ex.
P1- 035/44, eixo 070/30, mag. 70 (-) http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 17
Rotação em torno de um eixo qualquer – método horizontal
318/37 de 70(magnitude) em torno do eixo 025/60, sentido horário

Passo 1

http://www.uwgb.edu/dutchs
TÉCNICA Nº 17
Rotação em torno de um eixo qualquer – método horizontal
318/37 de 70(magnitude) em torno do eixo 025/60, sentido horário

Passo 2

Ex.
P1- 035/44, eixo 070/30, mag. 70 (-) http://www.uwgb.edu/dutchs
Estereogramas Estruturais Típicos de uma Área/Pedreira...

Diagramas populosos podem clareados contornando os dados.

Acamamento Pólos Xistosidade Planos

Eixos de Dobra Fraturas


MÉTODOS DE CONTORNO
Existem vários métodos de contorno.
A escolha vai depender do tipo de distribuição e dos recursos disponíveis.

?
2%
4%
6%
8%

Pólos de Acamamento 10 %
12 %
14 %

Número de Medidas N=202 16 %


18 %
20 %
22 %

Contador > Rede

O contorno é a expressão de um conceito matemático (estatística) chamado função probabilística de densidade


(probability density function).
MÉTODOS DE CONTORNO
1- método de Schmidt: concentração elevada e/ou medidas >400
2- método de Kalsbeek: qualquer tipo de concentração
3- método de Mellis: pequena concentração
4- método de Kamb: A área pode variar de 0,1 a 50%: 9/(N+9)
r=3/[(N+9)pi]1/2 [proporção]
5- método de Fisher: Distribuição das orientações em torno do vetor médio
e simétrico em relação ele.
6- método de Starkey: A área do contador é variável: 100/N%.
7- método Gaussiano: Contador Gaussiano_3D Curva do Sino.
MÉTODO SCHMIDT

Contador de
área de 1%

Marshak & Mitra (1988)


Grid de contagem
MÉTODO SCHMIDT

Contador de área de 1%
sobre a transparência com os
pólos

Ramsay & Hubber (1987)


MÉTODO KALSBEECK
Kalsbeek (1963)

Setor de 60˚ com 100 triângulos

Princípio
Círculo dividido em em 10 zones iguais sendo o círculo interno
com área de 1% do total. O próximo círculo corresponde a 4%
e diferença de 3%, e assim sucessivamente. Marshak & Mitra (1988)
Se empilharmos triângulos de área unitária com linhas contendo
1, 3, 5, 7....triângulos, a pilha terá 10 linhas com 100 triângulos. Contador com 331 Nós e
http://www.uwgb.edu/dutchs 600 Elementos Triangulares
MÉTODO M E L L I S

Marshak & Mitra (1988)


MÉTODOS DE CONTORNO
P1
Contador de Kalsbeek

Passo 1- Plotar e uma transparência


os pólos dos planos ou as
atitudes de linhas na rede de
igual-área (Schmidt);
Passo 2- Sobrepor esta transparência ao
contador Kalsbeek e marcar em
cada centro do hexágono o número
de pólos que o contém; P2 P3
Passo 3- Elaborar o diagrama de contorno
a critério do intérprete.
Por exemplo isolinhas de número
de pólos. Assim, pode-se ter
isolinhas de 1, 3, 5, 6, e 19 pólos. 6
Ou ainda, isolinhas representando
% de pólos, sendo esta a mais
comum.
Transformar o número de pólos n em % do total N > x%=100n/N
MÉTODOS DE CONTORNO

Exemplo de um estereograma ou diagrama estereográfico típico.

Máximo Polar ≈ 354/47

As seguintes informações devem acompanhar .


o diagrama:
1- Tipo de estrutura representada: fratura,
xistosidade......;
2- Número de medidas N;
3- Valores das isolinhas;
3- Plano representativo da concentração máxima e o .
valor %.

Figura 05- Estereograma polar do acamamento em


itabiritos da Formação Cauê: Mina da Serrinha.
N=173 medidas, Máx. 174/43 (23,61%)
TRATAMENTO DE DADOS: DOBRAS

Diagrama π (pi)
Recomendação:
Rede Schmidt – Método Kamb

Diagrama β (beta)

Ramsay & Huber (1987)


TRATAMENTO DE DADOS: FRATURAS

Diagrama de Rosa:
- Dados direcionais;
- Intervalos de classe comum: 10º em 10º;
- Círculo completo ou 1/2.

As seguintes informações devem acompanhar o


diagrama:
1- Tipo de estrutura representada: fratura, falha......;
2- Número de medidas N;
3- Direção Principal: Classe;
4- Direção Secundária: Classe(s);
5- Escala do Raio

Figura 05- Diagrama de rosa de fraturas em gnaisses


do Complexo Bação.
N=173 medidas, R=5%
APLICATIVOS

Sítios para download de aplicativos:


http://www.geo.cornell.edu/geology/faculty/RWA/programs.html
Aplicativos comumente utilizados são o Stereonet, Faultkin, etc disponível tanto para PC quanto
Mac

TectonicVB
http://geopal.uibk.ac.at/tvb/front.html

Outros aplicativos encontrados são : Stereonet, Dips, GeoOrient, Stereoplot etc...


CAMPOS DA ESTATÍSTIC A
Convencional Direcional
Distribuição Univariada MultiVariada
DISCRETA Binomial, uniforme
CONTÍNUA Normal (Gaussiana), uniforme, von Mises-Fisher, von Mises
MISTA Bimodal, unimodal

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