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21
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADE
Movimento uniformemente variado Força resultante .................................... 21
(SI) ......................................................2 (MUV) ........................................ 12 Equilíbrio ............................................. 22
GRANDEZAS FISICAS, PADRÕES E Velocidade em função do tempo [v=f(t)] Equilíbrio estático .................................. 22
................................................... 12 Equilíbrio dinâmico ................................ 22
UNIDADES ...........................................2
Cálculo do espaço percorrido usando o Inércia ou 1ª lei de Newton ................ 22
GRANDEZAS ESCALARES .......................... 2 gráfico v = f(t). ........................... 13 Massa de um corpo ............................... 22
GRANDEZAS VETORIAIS ........................... 2 Posição em função do tempo [s=f(t)] .... 13
Princípio fundamental da dinâmica .... 23
MEDIDAS DE COMPRIMENTO E TEMPO .. 2 Aceleração em função do tempo [a=f(t)]
(2ª lei de Newton) ............................... 23
................................................... 13
ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS .................2 Peso de um corpo .................................. 23
Fórmula de Torricelli ............................. 13
Medida de uma força ............................ 23
OPERAÇÕES ............................................. 2 Quedas dos corpos ............................. 14
Lei de Hooke .......................................... 24
Vetor .................................................. 14
ORDEM DE GRANDEZA .............................3 3ª lei de Newton (ação e reação) ....... 25
Vetores iguais e vetores opostos .......... 15
Plano inclinado ................................... 25
CINEMÁTICA ............................................ 4 Adição de dois vetores .......................... 15
Força de atrito ....................................... 25
Adição de vetores de mesma direção ... 15
Ponto material e corpo extenso ........... 4 Influência do ar...................................... 26
Vetor diferença ..................................... 16
Repouso, movimento e referência ........ 4 Força centripeta .................................... 26
Componentes retangulares de um vetor
Trajetória .............................................. 4 Trabalho de uma força .......................... 27
................................................... 16
Posição escalar ..................................... 5 Vetor posição ........................................ 16
Energia ................................................ 27
Espaço de um móvel ............................. 5 Velocidade vetorial medial ................... 16 Principio da conservação da energia ..... 27
Deslocamento e caminho percorrido.... 6 Velocidade vetorial instantânea ........... 16 Energia cinética .................................. 27
Variação no espaço................................. 6 Velocidade resultante ........................... 17 Teorema da energia cinética ................. 28
Velocidade escalar média ..................... 7 Lançamento oblíquo ............................. 17 Energia potencial gravitacional ............. 28
Exercícios ................................................ 7 Lançamento horizontal ......................... 17 Energia potencial elástica ...................... 29
Movimentos circulares uniformes ...... 18 Forças conservativas ............................. 29
Velocidade escalar instantânea ........... 8
Velocidade angular média .................... 18 Conservação da energia mecanica ........ 29
Exercicio.................................................. 8
Velocidade angular instantânea............ 18 Forças dissipativas ................................. 29
Movimento uniforme............................ 9
Função horária ..................................... 9 Movimento circular uniforme (MCU).... 18 ESTÁTICA ............................................... 30
Frequência e período ............................ 18 Equilibrio de um corpo ........................ 30
Ultrapassagem ...................................... 10
Gráfico do MU ...................................... 11 Relação matemática no MCU................ 19 Principio de transmissibilidade das
Movimento uniformemente variado .... 11 Aceleração centrípeta ........................... 19 forças ......................................... 30
Função horária angular ......................... 19
Aceleração escalar instantânea ......... 12
Acoplamento de polias ......................... 20
Movimento acelerado .......................... 12
DINÂMICA ............................................. 21
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADE (SI) ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS
Para que as medidas feitas sejam aceitas em Em toda medida os algarismos corretos, e o
qualquer lugar do mundo, definiu-se um conjunto primeiro duvidoso são chamados algarismos
de unidades padronizadas a serem usadas em significativos. Usando uma régua centimetrada
todos os lugares. Esse sistema é chamado de (a) podemos dizer que o comprimento da barra
sistema internacional de unidade (SI). O SI está compreendida entre 7cm e 8cm, estando
surgiu para acabar com os inconvenientes mais próximo de 8cm. O algarismo que
causados pelo uso arbitrário de varias unidades representa a primeira casa depois da vírgula não
de medidas. Nele são definidas duas classes: pode ser determinado com precisão, devendo ser
unidades base e as unidades derivadas, que estimado. Desse modo, estimamos a medida do
são unidades formadas pela combinação de comprimento L em 7,6cm, o algarismo 7 é o
unidades base. correto e o algarismo 6 é o duvidoso. Com a
régua milimetrada (b), podemos com maior
GRANDEZAS FISICAS, PADRÕES E UNIDADES precisão dizer que o comprimento da barra está
Quaisquer quantidades usadas para descrever compreendido entre 7,6cm e 7,7cm.
um dado fenômeno físico são chamadas
grandezas físicas. Você sabe qual é a sua
massa e a sua altura? Eu tenho 80Kg e 1,70m.
Então, massa e comprimento são duas grandezas
físicas que descrevem as características de
qualquer pessoa.
Figura 1: (a) Régua centimetrada: (1) algarismo correto; (2)
GRANDEZAS ESCALARES algarismo duvidoso (b) Régua milimetrada. (1) algarismos
Muitas grandezas ficam bem definidas quando corretos; (2) algarismo duvidoso.
sabemos seu valor numérico e a sua
correspondente unidade. Essas grandezas são Transformando essa última medida de
chamadas grandezas escalares. centímetro, encontramos 7,64cm = 0,0764m. o
Ex.: A massa e volume de um corpo, se valor 0,0764m também tem três algarismos
falarmos que a massa de um corpo é 20kg e significativos. Algarismo zero, à esquerda de um
que seu volume é de 10 litros, não precisamos algarismo significativo, serve para posicionar a
acrescentar mais nada para definir essa vírgula. Já o zero à direita de um algarismo
grandeza. significativo é também significativo. Ex.: 3,0m
Existem grandezas que também precisam de têm dois algarismos significativos.
direção e sentido para ficarem bem definidas.
Ex.: A distância em linha reta de SP a BH é de OPERAÇÕES
510km. Para chegarmos a BH partindo de SP Ao efetuarmos uma multiplicação ou uma
percorremos 510km na direção sudoeste- divisão, com algarismos significativos, devemos
nordeste, no sentido de sudoeste para apresentar os resultados com, um número de
nordeste. algarismos significativos iguais ao fator que
possui menor número de algarismos
GRANDEZAS VETORIAIS significativos.
Grandezas que precisam, além do valor numérico 1. Quando multiplicamos ou dividimos
e unidades, de direção e sentido para serem números de algarismos significativos o
definidas. São chamadas grandezas vetoriais, resultado não deve ser maior que o menor
representadas por vetores. O deslocamento entre número de algarismos significativos envolvidos
dois pontos é uma grandeza vetorial. na operação. Considere o produto: 2,31 x 1,4
= 3,234. Como o primeiro fator tem três
MEDIDAS DE COMPRIMENTO E TEMPO algarismos significativos (2,31) e o segundo
Para melhor conhecer as grandezas envolvidas tem dois (1,4) apresentamos o resultado com
num fenômeno, recorremos a medida, o metro (m) dois algarismos significativos 3,2;
é a unidade fundamental de comprimento do SI. O Maria deve expressar o número 𝜋 por:
metro admite múltiplos, como o kilometro (km), e
submúltiplos, como centímetro (cm), e o milímetro 𝑃 8,55𝐶𝑀
𝜋 = 𝐷 = 2,72𝐶𝑀 = 3,14
(mm). Outra unidade importante é a unidade do
tempo no SI: o segundo (s), o segundo admite
múltiplo, como o minuto (min), e a hora (h) e No produto (2,7cm) x (1,11cm) x (3,1415cm)
submúltiplos, como o milessegundo (1ms = = 9,4cm, o menor fator possui dois
1000s), o microssegundo (1µs= 1000000) e o algarismos significativos e, portanto, os
nanossegundo (1ns=1000000000). resultados também devem possuir dois
algarismos significativos.
2. Fazemos o arredondamento: Sendo o Sendo 6,37 > √10, ordem de grandeza do raio
primeiro algarismo abandonado menor que 5, da terra é dada por 106+1 m=107m.
mantemos o valor do último algarismo Sendo, 1,49 < √10, temos para a distância da
significativo, ou, se o primeiro algarismo a ser terra ao sol a ordem de grandeza: 1011m.
abandonado for maior ou igual a 5,
acrescentamos uma unidade ao último
algarismo significativo. No exemplo, o primeiro
algarismo abandonado é 3, sendo menor que
5, mantemos o número 2, que é o último
algarismo significativo;
3. Consideremos, agora, o produto: 2,33 x
1,4=3,262. O resultado deve apresentar 2
algarismos significativos. Assim, temos 3,3.
Nesse caso, o primeiro número a ser
abandonado é 6. Sendo maior do que 5,
acrescentamos uma unidade ao número 2, que
é o ultimo algarismo significativo.
4. Ao somar ou subtrair números, atente para a
posição da vírgula, nesse caso não é
importante o número de algarismos
significativos das parcelas. o número de
algarismos significativos da soma ou da
diferença deve ocupar a mesma posição do
algarismo duvidoso dos números que estão
sendo somados ou subtraídos.
Na soma 2,2 + 1,53 = 3,73. Como o menor
número de significativo é dois, o resultado da
operação fica 3,7. Observe que nesse caso
foi feito um arredondamento.
Calcule 2,2 x 103 – 4,33 é mais fácil colocar
na mesma escala usando potenciais de 10, o
que ficaria 2,2 x 103 – 0,00433 x 103 =
2,19633 x 103 ,ou seja, 2,2 x 103.
ORDEM DE GRANDEZA
Determinar a ordem da grandeza de uma medida
consiste em fornecer, como resultado, a potência
de 10 mais próximas do valor encontrado, para a
grandeza. Como estabelecer essa potência de 10
mais próximas? Partindo da notação científica N x
10n, procede-se assim: se o numero N que
multiplica a potência de 10 for maior ou igual a
√10, usa-se como ordem de grandeza, a potência
de 10 de expoente um grau acima, isto é, 10n+1,
se N for menor que √10, usa-se a mesma
potencia da notação cientifica isto é 10n. é
importante obsevar que 100,5=√10=3,16 é o valor
usado como limite de aproximação, isto é,
corresponde ao ponto médio do intervalo 106 e
0+1
101 (10 2 100,5).
N ≥ √10 → ordem de grandeza: 10n+1
N < √10 → ordem de grandeza: 10n.
Podemos calcular o caminho (espaço) Figura 5: variação de espaço do móvel Δs= s2-s1.
percorrido pela pessoa efetuando a soma: Δs= s2 - s1
Caminho percorrido = AB+BC+CD; Observe a variação do espaço Δs pode ser
Caminho percorrido = 100 + 400 + 400=900. positiva, negativa ou nula, conforme o espaço s2
seja maior, menor ou igual ao espaço s1.
Resolução:
a) A posição inicial do movel é obtido quando
t=0 logo:
T=0 → S0= -5m.
Para determinarmos a velocidade do carro num Da tabela, observamos que o movel percorre
instante, devemos calcular a velocidade média distancias iguais em intervalos de tempo iguais
correspondente a intervalos de tempo cada vez (percorre 4m em cada 1s). logo, sua velocidade
menores (Δt tendendo a zero: Δt → 0), fazendo com escalar é constante. Assim, escolhendo o intervalo
que esses intervalos incluam o instante considerado. de tempo de 2s a 5s, temos:
15−3
Por esse processo, a Vm que se obtem aproxima-se a) Vm= 5−2 → Vm = 4m/s.
de um valor que coincide com a velocidade b) Progressivo.
instantânea. Esse processo chama-se passagem
no limite. Assim, a velocidade escalar instantânea V
é definida por:
𝑙𝑖𝑚
Vm =
𝛥𝑡 →0
𝑙𝑖𝑚 𝛥
vm =𝛥 = 𝛥𝑠
𝑡 →0 𝑠
Sejam:
V1= a velocidade do móvel no instante t0= 0
(velocidade inicial);
V= a velocidade do móvel no instante t.
A am do móvel no intervalo de tempo ∆𝑡 = t-t0 = t
é
𝑣−𝑣0 𝑣−𝑣0
am = 𝑡−𝑡0
→a= 𝑡
(am = a = cte)
v-v0 = at → v = v0 + at
Essa é a função horária da velocidade no MUV Posição em função do tempo [s=f(t)]
como ela é do 1º grau, o gráfico que a representa consideremos um corpo percorrendo a trajetória
é uma reta. Podemos ter os seguintes casos. da figura com MUV.
Aceleração positiva (a > 0).
R = √𝑎2 + 𝑏 2
Obs.: o vetor soma 𝑅⃗⃗ pode ser representado pelo
segmento orientado cuja origem coincide com a
⃗⃗ = ⃗𝒃⃗; (b) 𝒄⃗ ≠ ⃗𝒅⃗.
Figura 11: (a) 𝒂 origem do primeiro e cuja extremidade coincide
com a extremidade do segundo.
Dois vetores são opostos quando tem mesma
direção, mesmo módulo e sentidos contrários.
Vetor posição
Consideremos um móvel descrevendo a trajetória
plana (plano xy) indicado na figura em relação ao
ponto 0 origem do sistema cartesiano. seja P a
posição do móvel num instante t. Definimos como
vetor posição, no instante considerado, o vetor 𝑟⃗ = Para Δt tendendo a zero (o instante t2 é
P - 0. praticamente igual ao instante t1), o vetor
velocidade média é chamado vetor velocidade
instantânea e indicamos por 𝑣⃗.
𝑣⃗ = lim Δt → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑚
A direção do vetor velocidade instantânea é
sempre tangente à trajetória e o sentido é o do
movimento.
Velocidade resultante Lançamento horizontal
Ao descrever uma trajetória qualquer, o Consideremos um corpo (uma bola de tênis)
movimento resultante de um corpo é, muitas lançada horizontalmente com ⃗⃗⃗⃗⃗.
𝑣0
vezes, composto por mais de um movimento. Ex.:
a velocidade de um barco ao atravessar um rio.
𝑣𝑟 ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗⃗⃗⃗= 𝑣𝑏 + ⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑐
Figura 13: |𝒗
⃗⃗⃗⃗⃗|=
𝟏 : |𝒗 𝟐 = : |𝒗
⃗⃗⃗⃗⃗| ⃗⃗⃗⃗⃗|
𝟑 = cte ≠ 0
Relação matemática no MCU Sendo:
Consideremos um móvel descrevendo um v a velocidade escalar;
movimento circular uniforme no sentido anti- R o raio da trajetória.
horário, conforme a figura. A aceleração centrípeta por função variar a
direção do vetor velocidade, mantendo o móvel
sobre a circunferência, produzindo o movimento
circular. Em cada posição do móvel o vetor ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑎𝑐𝑝 é
perpendicular ao vetor 𝑣⃗ é dirigido para o centro
da circunferência.
Figura 14: |𝒗
⃗⃗𝟏 | = |𝒗
⃗⃗𝟐 | = v
Acoplamento de polias
Os motores têm uma frequência de rotação fixa.
Entretanto, as maquinas acionadas por eles têm,
quase sempre, sistemas girantes que precisam de
diferentes frequências de rotação, muitas vezes
essas frequências são fornecidas por um único
motor. Por isso, o eixo desse motor é acoplado a
polias de diferentes tamanhos por meio de
correias ou engrenagens. Duas polias podem ser
acopladas das seguintes formas:
Acoplamentos por correias:
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟏 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟐 → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 = √𝐹12 + 2𝐹1𝐹2 cos 60º
𝑹
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭 2 2
𝑹 = √ 4 + 3 + 2 𝑋 4 𝑋 3 𝑋 1/2
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭 𝑹 = 6,1 N
Sendo α = 180º, as forces têm a mesma direção e Inércia ou 1ª lei de Newton
sentidos contrários: Um corpo não submetido à ação de força alguma.
Nessa condição esse corpo não sofre variações
de velocidade. Isso significa que, se ele está
parado, permanecerá parado e se está em
movimento sua velocidade se mantém constante.
A intensidade da força resultante será: Esse princípio é conhecido como 1º princípio da
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟏 + ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟐 → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 = ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟏 - ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝟐 dinâmica (1ª lei de Newton) ou princípio da inércia.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 = 4-3 → ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ 𝑭𝑹 = 1N. O princípio da inércia pode ser observado no
movimento de um ônibus. Quando o ônibus
Equilíbrio arranca a partir do repouso, os passageiros
Um ponto material está em equilíbrio quando a tendem a deslocar-se para trás, resistindo ao
resultante das forças que nele atuam é nula. movimento. Da mesma forma, quando o ônibus já
Podemos diferenciar dois casos: em movimento freia, os passageiros deslocam-se
para à frente, tendendo a continuar com a
velocidade que possuíam.
Equilíbrio estático
Um ponto material está em equilíbrio estático
quando se encontra em repouso, isto é, sua Massa de um corpo
velocidade vetorial é nula no decorrer do tempo. Sabemos eu os corpos que apresentam maior
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ inércia são aqueles de maior massa. ex.: é mais
𝑭 𝑹 = 0. fácil empurrar um carrinho vazio do que um cheio
𝑣⃗= 0. de compras.
Repouso. o carrinho com compras oferece maior resistência
para sair do repouso. podemos, então, associar a
Equilíbrio dinâmico massa de um corpo à sua inércia, dizendo que a
O equilíbrio é dito dinâmico quando o ponto massa de um corpo é a medida numérica de sua
material está em movimento retilíneo uniforme, inércia.
isto é, sua velocidade vetorial é constante e no SI a massa tem como padrão o Kg. o seu
diferente de zero. submúltiplo e o múltiplo, são, respectivamente, (g)
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹= 0. e (t).
𝑣⃗= cte ≠ 0 } MRU. 1g = 1/1000 kg = 10-3;
1t = 1000kg = 103kg.
Princípio fundamental da dinâmica
(2ª lei de Newton)
Uma força produzirá diferentes acelerações sobre
diferentes corpos. Uma mesma força provoca uma
aceleração maior numa bola de tênis do que num
automóvel, isto é, quanto maior a massa de um
corpo mais força será necessária para produzir
uma dada aceleração.
Esse princípio estabelece uma proporcionalidade
entre causa (força) e efeito (aceleração). Um
ponto material de massa M submetido a uma força
resultante 𝑭 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑹 adquire uma aceleração 𝑎 ⃗ na
mesma direção da força tal, que:
Medida de uma força
Podemos medir a intensidade de uma força que
ela produz num corpo elástico. O dispositivo
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭 𝑹 =Mx𝑎⃗. usado é o dinamometro, que consiste numa mola
1N = Kg x m/s2. helicoidal de açõ enolvido por um protetor. Na
Um Newton (N) é a intensidade da força que, extremidade livre da mola há um ponteiro que se
aplicada à massa de 1Kg, produz na sua direção e desloca ao longo de uma escala.
no seu sentido um movimento de aceleração A medida de uma força é feita por comparação da
1m/s2. deformação causada por essa força com a de
forças padrão.
Peso de um corpo
Em torno da terra há o campo gravitacional, na
qual todos os corpos sofrem sua influencia que se
apresenta em forma de uma força essa força de
atração são chamadas forças gravitacionais. Peso
é à força de atração gravitacional que a terra
exerce sobre um corpo.
Desprezando-se a resistência do ar, todos os
corpos abandonados próximos à superfície da
terra caem devidos aos seus pesos, em
velocidade crescente, sujeitos a uma mesma Figura 16: dinamômetro.
aceleração, chamada aceleração da gravidade.
Sendo M a massa do corpo e 𝑔⃗ a aceleração da
gravidade, podemos aplicar o principio
fundamental da dinâmica e obter o peso 𝑝⃗ do
corpo.
𝑝⃗ = M x 𝑔⃗
O peso de um corpo é uma grandeza vetorial que
tem direção vertical orientado para o centro da
terra e cuja intensidade depende do valor local da
aceleração da gravidade. Em torno de qualquer
planeta ou satélite existe um campo gravitacional.
Por isso, podemos falar em peso de um corpo na
lua ou em Marte, por exemplo.
A unidade de peso no SI é o Newton. Pode mas
ainda usar o Kilograma-força, que é uma unidade
de força muito usada pela indústria.
1kgf é o peso de um corpo de 1kg de massa num
local em que a aceleração da gravidade é igual a
9,8m/s2.
A relação entre o kgf e o Newton é:
p = mg → 1kgf = 1kg x 9,8m/s2 → 1kgf= 9,8
kg x m/s2 → 1kgf = 9,8N.
a massa é uma propriedade exclusive do corpo,
não depende do local em que é medida. O peso
do copo depende do local no qual é medido.
Lei de Hooke
Uma mola apresenta uma deformação elástica se,
retirad a força que a deforma, ela retorna ao seu
comprimento e forma originais.
𝐹 2𝐹 3𝐹
= 2𝑋 = 3𝑋 = K
𝑋
A unidade de k no SI é o N/m.
Observações:
O dinamômetro indica a intensidade da força
aplicada numa de suas extremidades.
Tracionando um dinamômetro com duas forças
iguais de 200N, conforme indica a figura, o
dinamômetro acusa somente 200N.
Uma corda de borracha, ou um elastico, também
obedece à lei de Hooke.
3ª lei de Newton (ação e reação) Plano inclinado
Quando dois corpos interagem aparecem um par Diariamente temos oportunidades de observar
de forças como resultado da ação que um corpo objetos em movimentos ou em repouso sobre uma
exerce sobre o outro. Essas forças são chamadas superfície inclinada. Usamos o plano inclinado
de ação e reação. O principio da ação e reação para facilitar certas tarefas.
estabelece as seguintes propriedades das forças
decorrentes de uma interação entre os corpos. Força de atrito
A toda ação correspondente uma reação, com a O fato de não conseguirmos fazer um corpo
mesma intensidade, mesma direção e sentido deslizar sobre uma superficie é justificado pelo
contrário. aparecimento de uma força entre as superfícies
Admita dois patinadores, A e B. se A exerce uma de contato que impede o movimento. Chamada
⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ força de atrito estático. Quando um corpo desliza
forção ⃒𝐹𝐴 ⃒ = ⃒𝐹𝐵 ⃒ sobre outro surge uma força de contato que se
Mesma direção: horizontal; opoe ao movimento, chamado força de atrito
Sentidos contrários: ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹𝐴 = -𝐹 𝐵 (o sinal – indica que dinâmico. A força de atrito entre corpos sólidos é
são forças de sentido opostos). devido às asperzas das super´ficies em contato e
Como consequencia dessas interações, A e B não diminui com o polimento ou com o uso de
se movimenta em sentidos contrários. Apesar de lubrificantes.
as forças de ação e reação apresentarem a
mesma intensidade, os efeitos produzidos por elas
dependerão da massa e das caracteristicas de
cada corpo.
Força peso: na interação da terra com um corpo, o Figura 17: O corpo de cima desliza sobre o de baixo,
peso do corpo é a ação, e a força que o corpo mostrando as duas superfícies em contato.
exerce sobre a terra é a reação; Admita um corpo sobre uma superfície sento
Força de tração em fio: quando esticamos um fio solicitado a mover-se pela força 𝐹⃗ , cresce também
ideal (inextensivel e de massa despresivel), nas o valor da força de atrito estático, de modo a
suas extremidades aparecem forças de mesma equilibrar a força 𝐹⃗ atingir um determinado valor, o
intensidade chamadas de forças de tração (T). corpo fica na iminencia de deslizar, e a força de
Forças de reação normal: um corpo em repouso, atrito estatico atinge seu valor maximo. A partir
apoiado numa superfície horizontal, aplica sobre desse instante, com qualuer acrescimo que
esta uma força 𝐹⃗ de compressão, cuja intensidade força 𝐹⃗ sofre, o corpo começa a deslizar. Uma vez
é igual à do seu peso. A superfície de apoio iniciado o movimento, a força de atrito estático
exerce no corpo uma força 𝑁 ⃗⃗ de reação, que por deixa de existir, passando a atuar a força de
ser perpendicular às superfícies de contato é atritoestática deixa de existir, passando a atuar a
chamado foça de reação normal de apoio. Ao força de atrito dinamico, de valor inferior ao valor
considerarmos o ppeso do corpo, nele atuam duas maximo da força de atrito estático.
forças de mesma intensidade e sentido contrários.
Logo, elas se anulam.
Figura 18: (a) corpo na iminência de deslizar. Fat, max = µN; (b)
corpo em movimento, Fat=µN.
O fator µ é uma constante de proporcionalidade, Influência do ar
chamada, coeficiente de atrito, que depende do O meio onde o corpo está imerso (ar ou líquido)
material dos corpos em contato e do polimentos oferece também uma resistencia ao
das superficies. O µ é adimencional e recebe o deslocamento. Um corpo abandonado do alto de
nome de coeficiente de atrito estático (µe) na um prédio adquire movimento acelerado por
iminencia do deslizamenteo e o de coeficiente de causa da ação da força peso. Além da fora, atua
atrito dinamico (µd) quando já foi iniciado o no corpo a força de resistencia do ar, que tem
movimento. A experiencia mostra que, para um mesma direção e sentido contrário ao da força
mesmo par de superfície: peso. Essa força de resistencia do ar é variável e
µe > µg. depende da velocidade do corpo, de sua forma e
Nos exercicios se for especificado µe ou µd, usa-se da maio seção transversal em relação à direção
simplesmente o coeficiente de atrito µ e admite- do movimento.
se: Ex.:
µe = µd. Para uma gota de chuva cuja velocidade é de
2m/s, a força de resistencia do ar é propocional a
obs: essa velocidade.
1º quando dois corpos são colocados em contato, Para corpos pequenos cuja velocidade varia entre
a áea microscopica efetiva de contato é muito 24m/s a força da resistencia do ar é proporcional
menor eu a área macroscopica aparente de ao quadrado da velocidade;
contato. Pode-se estabelecer que essas áreas na Um pára-quedas tem forma semi-esférica concave
razão de 1 para 104. (área muito grande) para aumentar a força de
2º o fato de a força de atrito ser independente da resistencia do ar;
area aparente de contato significa, por exemplo, Carros, aviois e peixes tem forma aerodinamicas
que a força necessária para arrastar um tijolo (cortam o ar e a água) e área da secção
metalico sobre uma superfície metalica é a transversal muito pequena para diminuir a força
mesma, não importanto qual face da superficie do de resistencia do ar ou da água.
tijolo esteja em contato com a superfície.
3º a força de atrito de rolamento é muito menor Força centripeta
que no atrito do deslizamento, ai residindo a Quando um corpo de massa m efetua um MCU,
vantagem da inveção da roda. É o atrito que nos está sujeito a uma aceleração que é responsável
permite caminhar sobre uma superfície. pela mudança da direção do movimento. Essa
O pé da pessoa exerce uma força ⃗⃗⃗⃗ 𝐹1 sobre o solo aceleração é constante, chama-se aceleração
e, devido ao atrito, o solo aplica no pé a força −𝐹⃗⃗⃗⃗1 centripeta e é perpendicular, em cada instante, ao
(principio da ação e reação), que empurra a ⃗⃗ .
vetor velocidade 𝑉
pessoa para a frente. Se não houvesse o atrito, o Se existe uma aceleração, e acordo com a 2[ lei
pé da pessoa escorregaria para tras. Num carro de Newton, deve haver uma força resultante, na
com trasão traseira são as rodas traseiras que direção da aceleração, perpendicular à velocidade
empurram o solo para trás, exercendo sobre ele a e dirigida para o centro da circunferencia que é
força ⃗⃗⃗⃗
𝐹1 , e devido ao atrito (força de ação e chamada força centrieta. Sem ela, uma corpo não
⃗⃗⃗⃗1 , pode descrever um movimento circular. Se o
reação) o solo exerce sobre as rodas a força -𝐹
movimento é circular e uniforme, a força centripeta
que empurra o carro para a frente.
tem valor constante.
𝑉2
Sendo acp = 𝑅 , a força centripeta é dada por Fcp =
𝑉2
macp → Fcp = M 𝑅
Devemos salientar que a força centrípeta é a
resultante das forças que agem sobre o corpo, ou
seja, em cada situação, uma ou mais forças
podem exercer o papel da força centripeta.
Ex.: Quando giramos uma pedra presa à Energia
⃗⃗ no fio faz o
extremidade de um fio, a tração 𝑇 Um corpo em movimento possui energia,
papel da força centripeta. associada a um corpo em movimento, é chamado
e energia cinética. Possuindo energia cinética, o
corpo pode provocar a realização de trabalho, por
exemplo, ao entrar em conato com um outro
corpo. Nesse caso, há transferência de enerfia de
um corpo para outro.
entretanto, mesmo estanto em repouso, um corpo
pode possuir uma energia apenas em função da
Ex.: a lua movimenta-se em órbita circular devido posição que ele ocupa. Exemplo, uma pedra
a força centripeta, que é propria força que a terra parada a uma certa altura possui energia. Se
exerce sobre a lua. abandonado ela cai cada vez mais rapido. A força
No caso do pendulo conico, a força centripeta é a peso realiza trabalho e a pedra adquire energia
resultante da força peso e da tração no fio. cinética. Quando em repouso, a pedra possua
No caso de um carro que descreve uma curva energia, em vista de sua posição relativamente à
horizontal, as forças de atrito originam a resultante torna, chamada energia potencial gravitacional.
centripeta. Outras formas de energia: uma mola comprimida
No looping um carrionho de montanha-russa está ou esticada possui energia potencial elástica; um
sujeita a uma resultante centripeta. explosivo possui energia quimica, a energia
térmica relaciona-se com a agitação das
Trabalho de uma força moléculas, a energia elétrica está associada às
Um homem que levanta um corpo até uma cargas eletricas, etc.
determinada altura realiza um trabalho. Já em Cada uma dessas formas de energia transferida
fisica, trabalho que uma pessoa realiza ao, ou transformada. A unidade de energia é, a
sustentar um objeto numa certa altura sem se mesma do trabalho: joule (J), no SI.
mover é nulo, pois não houve deslocamento.
Concluimos, que uma força aplicada num corpo Principio da conservação da energia
realiza um trabalho quando produz um Entre os diferentes tipos de energia há uma
deslocamento desse corpo. Dizemos trabalho de constante transformação. Num corpo que cai,
uma força e não trabalho de um corpo. O trabalho numa mola comprimida que empurra um corpo,há
é uma grandeza física criada para medir energia. conversão de energia potencial em energia
Consideremos dois casos: cinética. Quando um carro é freado, energia
1º caso: a força tem a mesma direção do cinética se transforma em energia térmica. Uma
deslocamento. Consideremos um ponto material pilha converte energia química em energia
que, por causa da força 𝐹⃗ , horizontal e constante, elétrica.
se movimenta da posição A para a posição B, Na transformação energético não há criação ou
sofrendo um deslocamento d. destruição de energia. Há somente uma mudança
no seu modo de manifestar-se. Exemplo, se um
dado motor elétrico consome 200 joules de
energia elétrica e dele se obtem 180 joules de
energia mecanica, podemos garantir que 20 joules
de energia mecanica, aquecendo o aparelho.
- a energia nunca é criada nem destruida, mas
O trabalho de 𝐹⃗ no deslocamento AB é dado por:
apenas transformada de um tipo em outro (ou
Ƹ A, B = Fd.
outros). O total de energia existente antes da
O valor dessetrabalho é igual à energia transferida
transformação é igual ao total de energia obtida
pela pessoa ao corpo supondo que o sistema seja
depois da transformação.
ideal, sem perdas.
Se a força 𝑓⃗ tem o mesmo sentido do Energia cinética
deslocamento, o trablaho é dito motor. Se tem É a energia associada a um corpo em movimento
sentido contrário, o trabalh é chamado resstente. sendo m a massa do corpo e V a sua velocidade
Por convenção: num dado instante, a energia cinética dele é dada
Ƹmotor > 0 e Ƹresistente < O. pela expressão.
𝑚𝑣 2
Ec=
2
um corpo cai, o peso realiza trabalho motor e a energia 2º em relação ao nivel da rua:
cinética aumenta; (b) quando um corpo é lançado H2=10m
verticalmente para cima, ao subir o peso realiza trabalho M=2kg;
resistente: a energia cinética diminui; (c) um satelite em
G= 10m/s2;
movimento circular e uniforme tem velocidade escalar
constante: a energia cinética não varia e o trabalho da força
E=mgh2 = 2x 10 x 10.
agente é nulo. Ep2 = 200j.
𝒌𝒙𝟐
Figura 21: Ep=
𝟐
Forças conservativas
São aquelas que está associada uma energia
potencial, como o peso e a força elástica.
Quando um corpo está sob ação de uma força
conservativa que realiza trabalho resistente, a
energia cinética diminui, mas em compensação
ocorre m aumento de energia cinética aumenta, o
que corresponde a uma diminuição equivalente de
energia potencial.
Ex.: Quando um corpo é lançado verticalmente
para cima no vácuo, o peso realiza um trabalho
resistente na subida a energia cinética do corpo
diminui, mas simultaneamente ocorre um aumento
equivalente da eneria potencial gravitacional. Na
descida o peso realiza, um trabalho motor. A
energia cinética do corpo aumento equivalente da
eneria potencial gravitacional.
Na descida o peso realiza um trabalho motor. A
energia cinética do corpo aumeta, ocorrendo
simultaneamente uma diminuição equivalente da
energia potencial gravitacional.
Quando, num sistema de corpos, as forças que
realizam trabalho são todos conservativos, o
sistema é chamado sistema conservativo.
Equilíbrio de translação
A condição necessária e suficiente para que um
corpo extenso esteja em equilibrio de translação
(ausencia de translação ou translação retilinea e
Figura 23: (a) força aplicada longe do eixo de rotação: a
uniforme) é que seja nula a resultante ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗𝐹 𝑒𝑥𝑡 de
porta fecha com facilidade; (b) força aplicada perto do eixo todas as forãs externas que agem sobre ele.
de rotação: a porta ``custa´´ a fechar. ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹 𝑒𝑥𝑡 = ⃗⃗⃗⃗
𝐹1 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹2 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹3 +...+ ⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗
𝐹𝑛 = 0
Equilíbio de barras articulas O brinquedo João-Teimoso tem seu centro de
Considere uma barra homogênea de peso 𝑃⃗⃗ gravidade, G, próximo à base de apoio. Ao ser
articulado em A e sustentada por um fio ideal inclinado, seu peso tem momento em relação ao
preso à extremidade B. ponto de contato C, fazendo-o voltar à posição de
equilibrio. Por isso, seu equilíbrio e estável.