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“Na proclamação das verdades do evangelho eterno a toda nação, tribo, língua e
povo, a igreja de Deus na Terra está hoje cumprindo a antiga profecia:
"Florescerá e brotará Israel, e encherão de fruto a face do mundo." Isa. 27:6. Os
seguidores de Jesus, em cooperação com inteligências celestiais, estão
rapidamente ocupando os lugares solitários da Terra; e como resultado dos seus
labores, uma abundante colheita de almas preciosas está em processo. Hoje,
como nunca dantes, a disseminação da verdade bíblica por meio de uma igreja
consagrada está levando aos filhos dos homens os benefícios prefigurados
séculos antes na promessa a Abraão e a Israel - promessa para a igreja de Deus
na Terra em cada século: "Abençoar-te-ei... e tu serás uma bênção." Gên. 12:2”
(Profetas e reis, p.703).
Seja em que área geográfica, étnica e religiosa em que a igreja esteja, se ela se
tornar efetivamente relevante às pessoas onde ela estiver estabelecida ela florescerá. O
contrário dessa afirmação também é um fato absolutamente verdadeiro e verificável. A
missão fica impossível de ser realizada satisfatoriamente num contexto onde, por
qualquer razão, ela (a igreja, a missão, a Palavra de Deus) tenha se tornado irrelevante
às pessoas, que são o alvo último da missão que o Senhor nos confiou. Esses fatos têm
conduzido muitos estudiosos e pregadores a pensar no evangelho, e a adaptá-lo para
então o apresentar às pessoas que vivem em seu redor.
Jesus disse que a Palavra de Deus é a verdade (João 17:17) e que sua igreja
devera ir por todo o mundo ensinando as pessoas a guardarem (crendo, obedecendo, e
aguardando o cumprimento de) todas as coisas que Jesus ensinou e ordenou (Mateus
28:20). “Todas as coisas que vos ordenei” é uma expressão que revela ser a pregação do
evangelho eterno às nações uma tarefa que exige mais do que eficiente adaptabilidade
em termo de abordagens e acomodação cultural de um evangelho “positivo” qualquer,
geralmente simplificado para ser facilmente assimilado, digerido e aceito. Tal filosofia e
atitude relativamente ao evangelho necessariamente abrem espaço para a manipulação
maldosa por parte de pessoas com objetivos indignos do espírito das boas novas em
Jesus como: o potencial de lucro financeiro, a mera promoção pessoal, ou outros muitos
motivos diversos, enganosos e desmascarados como malignos pela Palavra de Deus. A
pregação do evangelho de Cristo é uma tarefa que exige consciência aguçada e
apresentação clara e relevante do conteúdo pleno do evangelho, e não apenas na
apresentação e ênfase de alguns poucos aspectos relacionados ao mesmo.
Essa consciência clara do que seja o evangelho em sua essência, e uma visão
abrangente de suas múltiplas implicações naturais em todos os ramos da experiência de
vida de todos os seres humanos, é o passo inicial para a missão de então transmitir esse
conteúdo teórico e prático (que é o evangelho) aos seres humanos, cada qual em sua
realidade de forma relevante e potencialmente salvadora para que cada qual faça uma
escolha pessoal, responsável e pela qual possa ser responsabilizado.
O fato é que quando pensamos em tudo isso nos deparamos com realidades bem
estabelecidas e que fazem com que a “pregação do evangelho,” em muitos círculos
“cristãos,” tenha se tornado sinônimo da apresentação de uma mensagem de salvação
diluída, aguada, politicamente conveniente, economicamente mais fiel ao mercado (e
aos desejos pessoais) do que à Lei de Deus, espiritualmente comprometida com a não
condenação do pecado, e que deixa de lado qualquer apresentação sólida e coerente das
profecias bíblicas sobre as últimas cenas da história terrestre quando os homens
buscarão a morte, mas esta fugirá deles (apocalipse 9:6).