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CAPÍTULO
Distúrbios do Equilíbrio Ácido-Básico
10
Felício Lopes Roque
■ Ter em mente que os dados da história e do exame físico são Cloro 95 a 105 mEq/L
fundamentais na avaliação correta de uma gasometria. Ânion-gap# 10 ± 2 mEq/ L
■ Mostrar que, na grande maioria das situações, o tratamento ∆ ânion-gap / ∆ HCO3–¶ 1 a 1,6
implica corrigir a doença de base. Osmolalidade estimada* 290 ± 5 mOsm/kg de H2O
■ Entender que, para o diagnóstico dos distúrbios mistos, há a Gap osmolar& Até 10 mOsm/kg
necessidade de usar as fórmulas para correção/adaptação. #
Ânion-gap: [Na+ - (Cl– + HCO3–)]
¶
∆ ânion-gap / ∆ HCO3– = ânion-gap encontrado - 10 / 24 – HCO3– encontrado
* Osmolalidade estimada: 2[Na+] + ureia/6 + glicemia/18
&
Gap osmolar = osmolalidade medida - osmolalidade estimada
INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES
Os distúrbios do equilíbrio ácido-básico ocorrem com
grande frequência nos indivíduos que procuram atendi- to dos rins (para eliminação dos ácidos fixos) e dos pul-
mento de emergência. Podem ser observados em situações mões (para eliminação do dióxido de carbono). Desvios do
isentas de maior risco, como na alcalose respiratória da sín- pH afetam o desempenho orgânico e tecidual. Nesse senti-
drome de ansiedade-hiperventilação. Outras vezes, entre- do, existem sistemas-tampão, que são sistemas químicos
tanto, constituem-se em emergências clínicas, como na aci- que tendem a manter o pH constante, apesar da adição de
dose respiratória aguda e em algumas acidoses metabólicas ácidos ou bases ao meio interno. O principal tampão do
(por exemplo, na intoxicação por metanol). extracelular é o bicarbonato-ácido carbônico, e do intrace-
lular, o fosfato (Tabela 2).
■ Acidemia: pH baixo do sangue.
■ Alcalemia: pH alto do sangue.
■ Acidose: processo patológico em que há excesso de ácido Tabela 2. Sistemas-tampão do organismo
ou falta de base; tende a baixar o pH, mas ele pode ser
normal quando há associação de distúrbios. Tampões do extracelular • Bicarbonato*
■ Alcalose: processo patológico em que há excesso de base • Proteínas (especialmente albumina)
ou falta de ácido; tende a baixar o pH, mas ele pode ser • Fosfato
normal quando há associação de distúrbios. Tampões do intracelular • Fosfato (inorgânico* e orgânico)
■ Valores considerados normais: Tabela 1.
• Bicarbonato
• Proteínas
ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA • Hemoglobina
Tampão ósseo
Para a manutenção do equilíbrio ácido-básico e de um
pH constante, necessita-se de um adequado funcionamen- * Principais sistemas-tampão de cada compartimento.
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Os distúrbios podem ser respiratórios e/ou metabóli- Tabela 4. Resposta compensatória nos distúrbios simples*
cos. Cada um dos quatro distúrbios ácido-básicos simples
desencadeia uma resposta compensatória que direciona o Fórmulas para distúrbios metabólicos
parâmetro oposto (por exemplo, o PCO2 nos distúrbios Acidose metabólica: PCO2 = [(1,5 x HCO3–) +8] ± 2
metabólicos e o bicarbonato nos distúrbios respiratórios) Alcalose metabólica: ∆ PCO2 = 0,6 x ∆ HCO3–
na mesma direção, como mostrado na Tabela 2. Fórmulas para distúrbios respiratórios
Cada distúrbio ácido-básico simples leva à resposta
Agudos: habitualmente, num distúrbio respiratório agudo, o bicarbonato
compensatória que tende a manter o pH o mais próximo não varia mais do que de 3 a 5 mEq/L.
do normal, porém sem conseguir normalizá-lo:
Acidose : ∆ HCO3– = 0,1 x ∆ PCO2
Alcalose : ∆ HCO3– = 0,2 x ∆ PCO2
■ Os distúrbios metabólicos levam a compensações respira-
tórias. Crônicos
■ Os distúrbios respiratórios levam a compensações meta- Acidose : ∆ HCO3– = 0,4 x ∆ PCO2
bólicas. Alcalose : ∆ HCO3– = 0,4 a 0,5 x ∆ PCO2
* É a variação entre o valor normal e o valor encontrado na gasometria atual.
A compensação respiratória de um distúrbio metabóli-
co é rápida (começa em minutos e está completa em horas),
enquanto a resposta metabólica completa para um distúr-
bio respiratório leva de três a cinco dias. Por esse motivo, acidose metabólica e alcalose respiratória, e devemos procu-
não se separa a compensação respiratória de distúrbios me- rar uma explicação para esse distúrbio respiratório; por
tabólicos em fases aguda e crônica. Entretanto, a compensa- exemplo, uma pneumonia. Se, ainda, encontrarmos um
ção metabólica de distúrbios respiratórios tem uma fase PCO2 de 28 mmHg, diremos que o indivíduo apresenta dis-
aguda, de pequena monta, dependente unicamente dos sis- túrbio misto, acidose mista, metabólica e respiratória; pode
temas-tampão, e uma fase crônica, dependente da alteração dever-se à fadiga da musculatura respiratória.
da excreção renal de ácido (Tabela 3).
Associação de distúrbios metabólicos
Distúrbios ácido-básicos simples e mistos
Os doentes que procuram o pronto-socorro frequente-
Distúrbio simples corresponde, por definição, à anorma- mente apresentam mais de um distúrbio metabólico.
lidade inicial e à sua resposta compensatória esperada. Distúr- Pensemos, hipoteticamente, em um doente com insuficiên-
bio misto (metabólico e respiratório) ocorre, por definição, cia renal crônica e, portanto, com acúmulo de ácidos fixos.
quando o grau de compensação não é adequado ou quando a Ele frequentemente apresentará vômitos que causam alca-
resposta é maior que a esperada. Isso implica a existência de lose metabólica. A combinação dessas duas condições pode
dois distúrbios diferentes. A resposta compensatória esperada levar até mesmo a uma situação em que o pH, o bicarbona-
nos distúrbios simples é detalhada na Tabela 4. to e o PCO2 estejam normais, não obstante o doente apre-
Por exemplo, vamos supor que um portador de diabetes sente um distúrbio ácido-básico misto (acidose metabólica
tipo 1, de 34 anos, deixe de usar insulina. Ocorrerá um acrés- + alcalose metabólica) (Algoritmo 1).
cimo de cetoácidos em sua circulação, o que levará a uma di- Para essa interpretação, utiliza-se o conceito de ânion-
minuição do bicarbonato (supondo que o bicarbonato me- gap ou hiato iônico, que parte do princípio da eletroneutra-
dido foi de 10 mEq/L). A redução do pH levará à lidade, ou seja, numa dada solução a soma das cargas aniô-
estimulação dos quimiorreceptores medulares, aumentando nicas equivale à soma das cargas catiônicas. Usam-se os três
a ventilação alveolar. Dessa forma, em horas, seu PCO2 será eletrólitos principais do soro, Na+, Cl– e HCO3–. Como o
alterado de maneira previsível, ou seja, o PCO2 esperado Na+ excede a soma das principais cargas aniônicas, temos o
será (1,5 x HCO3– +8) ± 2, ou seja, o PCO2 esperado = (1,5 chamado ânion-gap (Tabela 5). O ânion-gap (AG) normal
x 10 + 8) ± 2 = 23± 2. Assim, se o PCO2 encontrado estiver fica em torno de 8 a 12 mEq/L. Esse valor pode variar, de-
entre 21 e 25 mmHg, diremos que o doente apresenta uma pendendo do método laboratorial utilizado.
acidose metabólica pura (distúrbio simples). Se, contudo, o Em uma acidose metabólica, temos uma diminuição do
PCO2 for 18, diremos que ele apresenta um distúrbio misto, bicarbonato; isso só poderá ocorrer se houver aumento do
cloro ou do ânion-gap. Dessa forma, há dois tipos de acido-
se metabólica (acidose hiperclorêmica e acidose por ânion-
Tabela 3. Distúrbios ácido-básicos simples gap). Na vigência de um ânion-gap aumentado, especial-
mente quando > 25, pode-se assumir a existência de uma
Distúrbios pH Bicarbonato PCO2 acidose metabólica por aumento do ânion-gap.
Acidose metabólica Cai Cai Cai* Assim, utilizamos a relação ∆ AG / ∆ HCO3– para diag-
Alcalose metabólica Sobe Sobe Sobe* nosticar a ocorrência de mais de um distúrbio metabólico:
Acidose respiratória Cai Sobe* Sobe
Alcalose respiratória Sobe Cai* Cai
■ ∆ AG / ∆ HCO3– = 1-2: toda a variação do bicarbonato é
* Alteração secundária, compensatória.
explicada pela variação do ânion-gap; tem-se uma acidose
metabólica com ânion-gap aumentado, isoladamente.
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Aumentado Normal
• Alcalose metabólica • Não há alteração ácido-básica
e ou
• Acidose metabólica com ∆ ânion-gap • Alcalose metabólica
e
• Acidose metabólica sem ∆ ânion-gap
■ ∆ AG / ∆ HCO3– > 2: a variação do ânion-gap é duas vezes exame físico minucioso. Praticamente todos os órgãos e sis-
maior que a variação do bicarbonato; há, além da acidose temas do organismo podem ser focos de distúrbios dos sis-
por aumento do ânion-gap, um outro distúrbio metabóli- temas ácidos e básicos. Exemplos:
co que está aumentando o bicarbonato, ou seja, uma alca-
lose metabólica associada; ■ Homem de 55 anos, história de náusea, vômitos, anorexia e
■ ∆ AG / ∆ HCO3– < 1: a variação do bicarbonato é maior perda de peso há um mês. Apresenta hipertensão há 35
que a variação do ânion-gap; podemos diagnosticar a pre- anos, com tratamento irregular. Exame físico: pressão arte-
sença associada de acidose metabólica com ânion-gap rial = 200 x 120 mmHg, descorado (2+/4+), hálito urêmico.
normal e acidose metabólica com ânion-gap aumentado. ■ Mulher de 32 anos é levada ao hospital por tentativa de
suicídio; familiares afirmam que ela ingerira substância
ACHADOS CLÍNICOS parecida com álcool algumas horas antes. Exame físico: so-
nolenta, confusa, frequência respiratória = 42 ipm, satura-
A abordagem inicial deve incluir história detalhada e ção de oxigênio = 97%.
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■ Tipo 1 (distal).
Usar as fórmulas:
• Ver se é distúrbio simples ou misto.
■ Tipo 2 (proximal).
■ Tipo 4 (hipoaldosteronismo hiporreninêmico).
pH < 7,35
Aumentado Normal:
Acidose metabólica com
• Resposta compensatória: distúrbio simples.
ânion-gap normal
• Resposta não compensatória: distúrbio misto.
∆ ânion-gap/∆ HCO3–
Entre 1-2:
Acidose metabólica "pura" com ânion-gap
Maior que 2:
Acidose metabólica com ânion-gap e
alcalose metabólica associada
Menor que 1:
Acidose metabólica com ânion-gap e
acidose metabólica com ânion-gap normal
* Estima-se que 5 a 10% dos doentes em uso de heparina tenham hipercalemia leve, que pode ser sintomática naqueles em uso concomitante de IECA, com insuficiência renal etc.
** Causas de hipoaldosteronismo hiporreninêmico (causa mais comum de ATR): nefropatia diabética, algumas nefropatias obstrutivas, SIDA, uso de IECA, uso de AINH, ciclosporina.
*** Espironolactona, amilorida, triantereno, pentamidina, trimetoprim (em dose alta).
Contração de volume, hipocalemia Expansão de volume, hipertensão, hipocalemia Carga exógena de base
Origem gastrintestinal Renina alta Administração aguda de álcali
• Vômito • Estenose da artéria renal • Bicarbonato
• SNG aberta • Hipertensão acelerada ou maligna • Citrato (transfusão sanguínea)
• Adenoma viloso dos cólons • Acetato
• Alcalose de contração • Antiácidos + resina de troca iônica
Origem renal Renina baixa Administração crônica de álcali
• Alcalose de contração, diuréticos, estados • Hiperaldosteronismo primário • Síndrome leite-álcali
edematosos, depleção de potássio ou magnésio • Síndrome de Cushing
• Síndrome de Bartter e síndrome de Gitelman • Síndrome de Liddle
• Recuperação de acidose metabólica • Defeitos enzimáticos adrenais hereditários
(cetoacidose ou acidose lática prévia)
• Ânions não absorvíveis (penicilina, carbenicilina)
hiperventilação, em que podem ocorrer manifestações gra- tretanto, em graus intensos de acidemia (pH < 7,10), a con-
ves. As principais causas são descritas na Tabela 8. tratilidade miocárdica é deprimida e ocorre diminuição da
Acidose respiratória aguda frequentemente é uma ur- resistência periférica.
gência, sendo as principais causas descritas na Tabela 9. O tratamento da acidose metabólica dependerá da cau-
sa. Em certas acidoses com AG aumentado (por exemplo, na
PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO cetoacidose e na acidose lática), o próprio tratamento da
condição de base faz que os ânions orgânicos acumulados se-
Acidose metabólica jam, em horas, convertidos em bicarbonato. Isso já não ocor-
re em acidoses hiperclorêmicas, por exemplo, na diarreia,
Graus leves de acidose metabólica são agudamente bem nem na acidose metabólica com AG aumentado da uremia.
tolerados e até conferem certa vantagem fisiológica ao faci- Exceto em situações de insuficiência renal ou quando
litarem a liberação de O2 da hemoglobina na periferia; en- ocorre perda renal ou fecal de álcalis, o uso de bicarbonato
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pH > 7,45
novos cetoácidos. Os déficits de água, sódio e potássio tam- Alguns autores afirmam que nunca se deve usar bicarbonato
bém devem ser corrigidos. na acidose lática; este é um assunto não resolvido na literatu-
O uso de bicarbonato de sódio é indicado: ra. Consideramos que se deve utilizar um critério restrito de
administração de bicarbonato nas situações de acidose grave,
■ pH ≥ 6,9 e ≤ 7,0: administrar 50 mEq, diluídos em 200 mL como descrito na regra apresentada, não excedendo 1 a 2
de água destilada IV em 1 hora. mEq/kg, enquanto se adotam as medidas específicas.
■ pH < 6,9: administrar 100 mEq, diluídos em 400 mL de Outras terapêuticas aguardam confirmação de eficácia
água destilada IV em 2 horas. e são recomendadas de rotina.
função renal e/ou riscos associados à alcalinização agressiva ■ Aumento na ventilação por minuto é o mecanismo básico da
(sobrecarga de volume). alcalose respiratória (redução da PaCO2).
■ Acidose metabólica pode dever-se a:
Alcalose metabólica – Aumento da produção de ácidos.
Como em todo distúrbio ácido-básico, é primordial o – Diminuição da excreção de ácidos.
tratamento da doença de base. Em algumas situações, espe- – Perda de álcalis.
cialmente quando ocorre alcalose mista (respiratória + me- – Ácidos externos (p. ex.: metanol, etilenoglicol etc.).
tabólica), o pH pode elevar-se muito e a própria alcalose ■ Alcalose metabólica, na grande maioria das vezes, é causada por
pode constituir-se em uma emergência. Nesses casos, com a aumento da reabsorção de bicarbonato pelos rins (p. ex.:
ocorrência de convulsões e arritmias ventriculares, reco- hipovolemia, perdas de potássio, perdas de cloro) ou por fonte
exógena (p. ex.: reposição volêmica).
menda-se intubação, sedação e hipoventilação controlada.
Podem-se infundir soluções acidificantes, embora isso ■ Diagnóstico de distúrbios mistos necessitam de cálculos com as
fórmulas descritas.
raramente seja necessário. A simples reposição de volume,
suspensão de diurético ou o uso de inibidores de secreção
ácida gástrica (bloqueadores H2 ou inibidores da H+-K+-
ATPase) costumam ser suficientes para controle da alcalose REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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