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Curso de Instalação e Configuração de Acesso Remoto em

Câmeras de CFTV

Introdução.

Olá Meu Amigo (a) Muito Bem vindo ao nosso curso de CFTV, meu
nome é Edmar de Lima e nessas próximas linhas vou tentar passar pra
você o máximo de informações possíveis sobre Acesso Remoto em
CFTV.

Nesse Modulo iremos abordar um pouco de teoria, vai saber o que é


CFTV falar de Novas Tecnologias AHD, CVI e TVI tecnologias das
câmeras etc.. e a parte Prática de instalações e configurações de
Sistemas de CFTV com câmeras e DVRs.

Esse Modulo do Curso é Voltado para os iniciantes, Profissionais de


Construção civil, Eletricistas, vendedores e você que quer ficar por
dentro do que a de melhor em CFTV.

Também para você que já trabalha com CFTV e quer dar uma
atualizada em sua carreira de técnico de CFTV.

Então vamos começar já ok?

Bom gente é assim, primeiramente quando a gente fala em CFTV, qual


a primeira coisa que vem na mente?

Com certeza o que vem na nossa mente é uma sensação de segurança,


então instalamos um sistema de CFTV em nossas casas ou comercio pra
se sentirem seguros e proteger nosso Patrimônio.

Sabemos que a criminalidade vem crescendo, principalmente em


grandes centros e devido a essa falta de segurança, cada vez mais
pessoa vem procurando por soluções com sistemas de câmeras e
desejando terem mais segurança.

Então é assim, a idéia desse nosso curso é passar as informações


necessárias para que você iniciante ou Técnico em CFTV consiga
elaborar um projeto adequado que atenda as necessidades do seu
cliente.

Lembrando que nem sempre o cliente sabe das necessidades reais dele,
então é ai que entra a sua experiência para adequar o projeto que
atenda o cliente da melhor forma e economia possível.
A partir da hora que você souber elaborar um ótimo projeto, a gente
consegue eliminar uma serie de problemas que estamos acostumados a
ver todos os dias, até mesmo nos jornais.

Que se trata de quando vamos verificar as câmeras depois de um


assalto em Lotéricas, Bancos e Lojas, por exemplo, e ai vê que nada foi
gravado ou capturado, ou quando você consegue as imagens estão tão
ruins ou com cores distorcidas que não se consegue identificar nenhum
elemento na imagem.

Eu tenho alguns dados importantes para passar pra você que ainda tem
dúvidas quando investir em seu conhecimento nessa Profissão de
Técnico de CFTV. Vou te mostrar o tamanho do Mercado que te espera
nessa Excelente Profissão.

Pra você ter uma idéia, em Paises como Japão e Inglaterra por
exemplo, hoje aproximadamente 90% dos Lares e Empresas já tem
algum sistema de CFTV instalado. Isso é claro porque esses Paises são
desenvolvidos.

Imagine nós aqui no Brasil que ainda estamos em desenvolvimento e


temos muito para crescer, perceba o tamanho do campo de trabalho
que vamos atingir em curto, médio e longo prazo.

Outro dado importante que temos segundo a ABESE ( Associação


Brasileira de Empresas de Segurança) é que nos últimos 3 anos, ( estou
Atualizando essa Segunda Edição da Apostila em Novembro de 2017) a
cada ano que se passa o mercado de CFTV cresce em torno de 10% ao
ano. Veja que de 10 em 10% ao ano temos muito que crescer ainda,
esse com certeza é um mercado de trabalho em mão de obra e
comercio promissor.
Em 2016 a movimentação do setor de segurança eletrônica foi mais de
5,6 Bilhoes e a cada ano não para de crescer

Nesse mercado, você pode ter uma nova oportunidade de renda e


porque não iniciar um grande negocio com retorno garantido? E você
que já atua no mercado de CFTV pode ampliar ainda mais seus
conhecimentos e carteira de clientes.

Depois dessas considerações vamos começar nosso manual pela parte


teórica que com certeza é muito importante para que quando iniciarmos
na parte prática você entenda os termos e não tenha dificuldade e
aprenda da maneira correta.

O que é um Sistema de CFTV?


Quando falamos a sigla CFTV, estamos nos referindo a um Circuito
Fechado de Televisão.

Trata-se de um grupo constituído por câmeras, meio de transmissão e


monitores, juntos, eles formam um dos principais serviços de
monitoramento e segurança comercial, residencial e industrial.

Com o CFTV é possível monitorar um ambiente 24 horas por dia,


possibilitando a segurança de moradores, clientes e funcionários. As
imagens captadas podem ser consultadas em gravações, como também
em tempo real por meio de monitores de TV, computadores, tablets e
smartphones, dependendo da tecnologia aplicada, tudo para facilitar a
vida dos consumidores deste serviço que é cada vez mais indispensável.

O conceito CFTV vem do termo Inglês “Closed Circuit Television -


CCTV”, entretanto, existem tecnologias brasileiras que são reconhecidas
em todo o mundo pela qualidade e eficiência.

Veja a seguir, como é fácil compreender um CFTV.

Eu quero apresentar pra você um diagrama básico de um Sistema de


CFTV.
Veja figura abaixo:

O Sistema de CFTV basicamente é composto por esses itens que estão


na figura acima, onde temos do lado direito as câmeras.
As câmeras dependem de uma Fonte de Alimentação, nesse caso esta
sendo usado uma fonte individual para cada câmera, mas temos projeto
onde se usa uma única fonte de maior capacidade de corrente para
varias câmeras, iremos ver isso mais adiante.

Essas câmeras precisam ser levadas até um gravador que gerencia


essas imagens (que guardam essas imagens em um HD) Esse
dispositivo é o que chamamos de DVR.

Essas imagens são levadas até o DVR através de um cabeamento que


pode ser de cabo coaxial ou cabo de rede UTP e em algumas situações
por cabo de fibra ótica (a Fibra ótica é muito pouco usada devido ao
custo elevado).

Ainda olhando na figura acima temos um Monitor pra exibir essas


imagens e mais uma TV ou mais que pode ficar em outro ambiente.

Nas próximas páginas de nosso curso vamos falar um pouco de cada


um desses Equipamentos.

Como Funciona uma Câmera de Segurança.

Uma câmera de segurança, a gente fazendo uma analogia, verá que ela
funciona como a nossa visão.
Então o que que acontece? A gente olha para um determinado objeto e
esse objeto ele chega até nós através da propagação da luz dele, ou
seja, da aparência dele.

E o nosso olho faz essa conversão dessa luz em pulsos elétricos dentro
do nosso cérebro que gera essa imagem.

Na câmera não é muito diferente da explicação acima. O objeto é visto


pela lente da câmera, a lente esta para a câmera assim como o olho
esta para nós.

Dentro da câmera tem um sensor de imagem que pega a imagem que


foi direcionada pela lente e as converte em pulsos elétricos, assim como
a nossa visão fez dentro de nossa mente. E as imagens percorrem por
um cabo até chegar ao monitor de Televisão.

Assim você percebe que não é muito diferente da forma que a nossa
visão opera. É muito importante a gente conhecer como funciona uma
câmera, porque a câmera tem 3 componentes principais que define a
qualidade das imagens.

E esses 3 componentes são, a Lente, o Sensor de Imagem e o


Processador. Que faz parte dos itens que apresentamos no diagrama.

LENTE:

Primeiramente eu vou mostrar pra você uma explicação bem básica do


que é uma lente para uma câmera de segurança. Na imagem acima
temos uma lente explodida. O que é uma lente explodida?
É uma imagem simbolizando como ela é formada, a lente é formada por
diversos vidros ou cristais, que na composição de todos eles vão nos
dar a formação da imagem correta.

Mas o que acontece na pratica em uma câmera de segurança?


A luz entra por essa lente, percorre por ela. Ela direciona essa luz para
o sensor de imagem, que esta do lado esquerdo da imagem acima, e
esse sensor de imagem é que vai dar seqüência na conversão da luz em
imagem.

Em capítulos adiante vamos falar mais um pouco sobre diversos


sensores que existem no mercado.

O que é DST ? Digital Signer Processor.

Agora vou falar sobre o DST, que é um outro componente importante.


Na verdade o DST é uma sigla que traduzido ao pé da letra significa
nada mais nada menos que o Processador de imagem ou Processador
de sinal digital.

O processador de imagem tem algumas características interessantes


que listei abaixo. Vamos Estudar uma a uma e suas características.

--> Tratamento da Imagem. (deixa a imagem mais nítida e real)


--> Cancelamento de ruído.
--> Wide Dynamic Range. WDR. (que controla o estouro de branco)
e também a função de.
--> Smart IR – Infravermelho Inteligente.

Tratamento de Imagem e Cancelamento de ruído.


Nessa próxima imagem eu gostaria de apresentar uma tela de um vídeo
comparativo. Onde temos uma câmera sem a função de eliminar ruídos
e outra câmera com a função de eliminar os ruídos. Note que a imagem
da direita é mais clara.

Na imagem abaixo que foi retirada de um vídeo veja que a imagem do


canto superior esquerdo o vídeo não tem a função de Eliminar ruídos e
aparecem as poeiras ou pequenas partículas em forma de bolas
brancas.

Já a imagem da direita tem o Processador com essa função a qual a


imagem aparece mais clara e sem os ruídos que são eliminados pela
função do processador.

Wide Dynamic Range. WDR.


Temos abaixo uma outra imagem representando outra função do
Processador, no caso a imagem da esquerda esta com a função WDR
desabilitada ou seja sem o WDR e a imagem da direita com a função
Habilitada ou seja com o WDR Habilitado.

Na imagem abaixo temos a representação de 2 vídeo onde o vídeo da


esquerda tem a função WDR e o da direita não tem a função WDR. Você
pode ver que na imagem do vídeo da esquerda o rapaz que esta
escondido fica mais visível do que o rapaz da imagem do vídeo da
direita.

A função WDR evita o estouro de branco na imagem, por exemplo em


uma Loja com muita claridade do lado de fora, pode acontecer de
quando a pessoa estiver entrando na porta a imagem dar um estouro
de branco e não conseguirmos identificar a pessoa pela imagem da
câmera.
Smart IR – Infravermelho Inteligente.

E por ultimo temos a imagem abaixo representando outra função muito


interessante que é a função de Infravermelho inteligente.
O que que essa função faz? Bom quando a câmera entra no modo
noturno ela liga os infravermelhos.
Se um invasor chega bem perto da câmera, ela pode dar um estouro de
branco, como se estivesse uma lanterna ligado no rosto da pessoa ou
como se tivesse um flash.

Essa função vai cancelar esse estouro para que possamos identificar o
individuo. Veja a diferença na imagem abaixo onde a da esquerda não
tem a função Smart IR e a imagem da direita tem a função Smart IR.
Quanto mais potente for a câmera, ou seja tiver um alcance maior em
metros e mais Leds tiverem na câmera maior será o estouro de branco.
Essas 3 funções que apresentei acima pra você, são funções especificas
do Processador, mas isso não quer dizer que essas funções estão
contidas em todas as câmeras existentes no mercado. Tem câmeras
que tem essas funções e tem câmeras que não tem.

O intuito desse capitulo é esclarecer pra você decidir na hora de


comprar uma câmera, verificando as especificações da câmera se ela
tem essas funções e qual câmera você vai utilizar e adequar ao projeto
de CFTV.

Eu particularmente indico que você escolha câmeras que tenha essas


funções que Estudamos acima onde mostramos que essas funções
auxiliam muito na qualidade das imagens.

Lembrando que mesmo que o preço dessas câmeras sejam ainda um


pouquinho maior vale a pena o investimento pois as câmeras é um dos
itens mais importantes do Sistema de CFTV.

Estudo sobre as Lentes da Câmera.


Na figura Abaixo você consegue ver as diferenças entre as lentes, sendo
que na direita temos uma câmera com sensor1/3 e na direita uma
câmera com sensor de ¼. Veja que na câmera com sensor de ¼ os
ângulos de abertura acaba sendo menores devido as características do
sensor que vamos Estudar daqui a pouco.
Em CFTV as lentes são geralmente de ¼ para Mini Cameras e Speed
Domes e 1/3 para as demais, as variações de lente normalmente.
são:1,9mm/2,8mm/3,6mm/6mm/8mm/12mm/16mm, mas ai você
pergunta qual variação você deve escolher? Basicamente, as lentes
menores tem um campo de abertura maior comparado com uma lente
maior, vou fazer uma tabela abaixo para ficar mais simples o
entendimento, considerando uma lente de 1/3:
– 1,9 mm a lente abre 104º
– 2,8 mm a lente abre 89º
– 3,6 mm a lente abre 68º
– 6 mm a lente abre 45º
– 8 mm a lente abre 35º
– 12 mm a lente abre 23º
– 16 mm a lente abre 17º

Isso quer dizer que em pontos que você precisa que a câmera filme um
ambiente largo, procure usar lentes menores onde o campo de visão é
maior e em pontos como corredores, guaritas ou ambientes onde
precisamos identificar placa de carro por exemplo ou onde você vai
colocar a câmera sobre uma porta filmando a entrada de um corredor
você não precisa que ela abra muito para não ficar filmando as paredes
laterais, neste caso escolha lentes maiores acima de 6 mm.

Na figura abaixo temos duas imagens de exemplo pra você vê a


diferença.

Do lado esquerdo temos uma lente de 2.8 mm filmando uma garagem e


do lado direito uma lente de 6.mm filmando a mesma garagem. Veja
que na imagem da esquerda com lente de 2.8mm o carro aparece por
completo e ainda conseguimos ver uma vaga livre.

Já na imagem da direita com lente de 6.mm o carro preto é cortado,


mas a imagem é aproximada te dando uma sensação de zoom.
Estudo Sobre Sensores CMOS e CCD.

O Sensor de Imagem de uma câmera é um dispositivo que capta a luz e


transforma em imagem Digital, definindo a qualidade, tamanho, cor,
brilho, entre outras características. Existem hoje no mercado duas
tecnologias de sensores, temos as câmeras com Sensor de Imagem
CMOS (Digital) e CCD, não vou me aprofundar em detalhes técnicos
mas vou falar sobre a principal diferença entre elas são:

Sensor CMOS: uma câmera com sensor CMOS ela traz uma imagem
mais nítida, mais viva ou seja mais brilhante durante o dia.

Sensor CCD: Já uma câmera com sensor CCD traz uma imagem
noturna mais clara, ela perde um pouco das cores durante o dia mas a
noite ela traz uma imagem mais clara e mais fácil de ver o que esta
acontecendo.

Obs.: Mas o que acontece é que com o desenvolvimento das


Tecnologias o Fabricante de sensores tem inovado e investido muito nos
sensores CMOS, devido ao custo mais baixo de fabricação.

Então hoje em dia os Sensores CMOS estão conseguindo ter imagem


vivas durante o dia e imagens bem claras no ambiente noturno. Só pra
você ter uma idéia os sensores CMOS estão no nosso dia a dia.

Eles se encontram dentro do Smartfone, nas câmeras digitais, dentro


das filmadoras que estão nas Emissoras de TV. Então por esse e outros
motivos existem uma grande tendência de usar somente os sensores
CMOS daqui pra frente principalmente em câmeras de alta definição.
Acredito eu que em muito pouco tempo os Sensores CCD ficarão
somente para as câmeras analógicas.

Na imagem abaixo represento os dois formatos mais comuns de


sensores, o de 1/3 e o de ¼ de polegadas. Os sensores são medidos
pela diagonal, sendo que o sensor de 1/3 é maior que o sensor de ¼ de
polegada.

Isso significa que um sensor com uma área de captura maior ele vai
captar mais luz e o sensor com uma área de captura menor vai captar
menos luz. Fazendo uma analogia com nossos olhos é como se
fecharmos um pouco os olhos vamos captar menos luz e a imagem vai
ficar sem qualidade.

Então já sabemos que na prática quanto maior o sensor melhor a


qualidade da imagem, por isso é que vemos quase todas as câmeras
que são vendidas no mercado com sensores de 1/3 de polegada.

O que é Infravermelho?
O infravermelho serve para enxergar no escuro, mesmo sem qualquer
luz no ambiente, ela produz uma imagem em preto e branco que
permite monitorar mesmo em locais completamente escuro.

Você consegue identificar uma câmera infravermelha através dos Leds


que estão em volta da lente. Veja imagem acima

Hoje em dia a maioria das câmeras são com infravermelho, a diferença


de valor para câmeras sem infra é muito pequena e as vezes até
inexistente, mesmo as mini câmeras já possuem modelos com Infra.

Mini Câmeras profissionais possuem sistema Day Night que também


enxergam no escuro.
Sugiro sempre que possível trabalhar com câmeras infra para conseguir
monitorar em qualquer situação.

O que diferencia as câmeras infra são as quantidades de Leds que elas


possuem, quanto mais leds infra mais longe ela consegue visualizar no
escuro. Funciona mais ou menos assim. Câmeras com 25 Leds
enxergam Abaixo temos uma comparação de uma imagem diurna e
uma a noite usando o Infravermelho. Podemos ver que mesmo a noite a
imagem esta de boa qualidade mesmo sendo em preto e branco.
Inicio Para a Instalação do Sistema de CFTV

Levantamento dos pontos

O primeiro passo depois do principal que é ter decidido montar o seu


sistema de segurança CFTV é levantar os pontos estratégicos e
vulneráveis do seu projeto. Estes pontos são Entradas, Laterais e
Fundos, principalmente em pontos onde existe a chance de alguém
invadir sem ser convidado, além dos pontos externos existem também
situações onde precisamos fazer um monitoramento interno de pessoas
que adentram ao local, neste caso devemos mapear estes pontos
também.

Definir o modelo de DVR (Stand Alone)

O DVR também conhecido como Stand Alone é o responsável por


gerenciar todas as câmeras, fazer a gravação e conexão com a internet
para monitoramento Local e Remoto. Sabendo a quantidade de
Câmeras podemos definir o modelo de DVR que vamos trabalhar.
Existem modelos de 4, 8, 16 e 32 Canais.

Recomendo utilizar um modelo que sobre pelo menos uma ou duas


saídas de câmera. (Depois de montado o projeto, pode acontecer de
encontrarmos algum ponto vulnerável.)
Antigamente as placas de Captura eram populares, porém com a
chegada dos DVRs elas perderam espaço. Existem empresas que
comercializam e utilizam em seus projetos placas de Captura, eu
particularmente prefiro trabalhar com Stand Alone e evitar uso de
computadores que por via de regra dão muito problema, e em sistemas
de segurança não podemos correr o risco de ter um problema técnico
justamente no momento em que mais precisamos.

O DVR Stand Alone não acompanha HD (Hard Disk – Disco Rígido) para
gravação, mas permite a instalação interna dele, observe nas
especificações do seu DVR qual a capacidade e modelo que ele suporta,
sem o HD o seu DVR vai monitorar, mas não vai gravar as imagens das
câmeras.

A grande maioria dos DVRs disponíveis no mercado possuem


monitoramento via internet por PC, Celular ou Tablet, vale a pena
verificar essas informações antes de finalizar a compra, outros aspectos
importantes são:
– Resolução de imagem, que impacta diretamente na qualidade das
câmeras;
– Saídas de Vídeo, existem modelos com saída BNC, VGA e HDMI, essas
são mais importantes para monitoramento local onde as imagens serão
visualizadas por uma TV ou Monitor;
– Sistema de DDNS para conseguir acessar o DVR remotamente mesmo
sem ter um endereço de IP Fixo, geralmente e principalmente em
residências onde o link é ADSL/Cable Modem/Via Rádio o endereço IP
não é público e não permite acessar remotamente, com o sistema de
DDNS você consegue.

chegar ao seu DVR de qualquer lugar da internet mesmo não tendo um


IP Fixo, existem DVRs com sistema de DDNS próprio e outros que você
precisa de um cadastro em um site externo;

– PTZ (Pan, Tilt e Zoom), se for usar câmeras com movimento Speed
Dome precisa ter esta função para conseguir controlar sua câmera.
Estas são as principais funções a serem observadas, as demais
dependerão do projeto que vai fazer, existem DVRs com saída de
alarme para acoplar uma sirene, saídas e entradas de áudio, conexão
com WiFi entre outras, a escolha do DVR é importante para um bom
funcionamento do seu sistema de segurança.

Enfim eu aconselho sempre marcas nacional devido ao suporte.

Encontrar um local de Instalação para o DVR ou Placa de


Captura

O próximo passo e um dos principais deles é definir o local de instalação


do DVR ou placa de Captura, de nada adianta ter um sistema completo
de segurança, câmeras de alta resolução e gravação se no momento de
uma ocorrência você tiver o seu DVR roubado.

É necessário reservar um tempo para projetar e pensar em um local


seguro para coloca-lo, no caso de ser uma empresa sugiro que o
mínimo de pessoas saibam onde ele fica, na verdade somente quem
precisa mesmo saber, digo isso pois a maioria dos casos de empresas
assaltadas que possuem sistema de segurança alguém de dentro
acabou passando a informação.

A correta instalação de um Stand Alone é em um local protegido com


grade e cadeado, ou até mesmo dentro de um cofre (porque não?), já
fizemos projeto que utilizamos um DVR falso para enganar a ação dos
bandidos que como sempre estão com pressa, eles simplesmente vão
levar e nem darão conta que não é o verdadeiro DVR, portanto, pense,
pense novamente e repense se for necessário mas proteja sempre o seu
gravador.

Definir as Câmeras a serem utilizadas

Agora que já definimos o DVR Stand Alone que vamos usar e já


escolhemos o local seguro de instalação vamos pensar nas câmeras
corretas a serem utilizadas em cada ponto. Não existe a melhor
câmera, existe a câmera certa para cada local, abaixo vou listar as
principais características de cada câmera.

Interna ou Externa?

Como o próprio nome diz existem câmeras que são apenas para uso
interno, onde não possuem proteção para chuva e sistema anti-
vandalismo e câmeras para uso externo com sistema WaterProof, Anti-
vandalismo e proteção IP66 (Nível de Intensidade de Água que ela
suporta). As câmeras externas podem ser usadas em ambientes
internos mas o contrario não deve ser feito.
Câmera Bullet ou Dome?

As câmeras dome (não confundir com Speed Dome que falaremos a


diante), são aquelas redondas que são indicadas para instalação no
teto, e as câmeras Bullet são as convencionais.
A principal diferença entre elas esta basicamente na estética. As Lentes,
aberturas e infravermelho estão presentes nas duas.

Mini Câmera

As mini câmeras são utilizadas em ambientes internos onde a


iluminação é sempre muito boa, normalmente usada em elevadores que
nunca ficam sem Luz, geralmente dentro de uma capa de proteção
Dome Fume. Existem outros tipos de capa de proteção como o modelo
da foto Abaixo:

Como já mencionamos acima existem mini Cameras com Infra, e com


resolução de até 800 linhas, porém devemos tomar cuidado em onde
usa-las, as câmeras Bullet e Dome conseguem uma imagem superior e
o preço final não muda tanto, utilize esse tipo de câmeras com
moderação apenas onde o uso dela for recomendado, como no exemplo
de elevadores.

Câmera Speed Dome

As Câmeras Speed Dome são aquelas que tem movimento, que podem
ser controladas localmente ou a distancia. Geralmente elas são com
sensor de ¼ e movimento de 360 graus no plano horizontal e até 180
Graus no plano Vertical.

As Speed Dome trabalham com o formato PTZ (PAN, TILT e ZOOM), que
permite ser controlada por uma mesa controladora, pelo software do
DVR Stand Alone ou até mesmo pelo aplicativo do Celular ou Tablet.
Existem Speed Domes internas e externas, com ou sem infravermelho.
No momento em que decidir que vai utilizar uma ou mais Speed Dome,
o local de instalação vai definir o modelo que vai precisar.

A instalação de uma Speed Dome exige um par de fios que será ligado
entre a Speed Dome e o DVR/Mesa Controladora chamado de protocolo
RS485 e depois os ajustes de driver no DVR e na Speed Dome.

Cabeamento, Coaxial ou UTP?

Definidos os pontos, o local de instalação do DVR e os modelos de


Câmeras precisamos escolher o tipo de cabeamento que faremos entre
as Câmeras e o DVR Stand Alone.

O primeiro passo é calcular a distância das câmeras até o DVR e decidir


o tipo de cabo que vamos usar, se vai ser Coaxial ou Cabo de Rede UTP.
Os modelos de cabo Coaxial variam a distancia de acordo com o tipo de
cabo, veja na tabela abaixo:
– RG-59/U (Cobre) até 230 metros
– RG-11/U (Cobre) até 400 metros
– RGC-59 (Cobre) até 130 metros
– RGC-11 (Cobre) até 200 metros
– Coaxial 4mm até 100 metros

Sendo que os cabos que chegam a distancias maiores são mais rígidos.
Uma observação importante ao utilizar um cabo coaxial é ver a
quantidade de malha que ele tem, quanto menor a porcentagem de
malha maior será a perda de sinal e qualidade.

Trabalhando com Cabo UTP (Categoria 5)

Outra alternativa de cabeamento são os cabos de Rede conhecidos


como UTP, esses cabos para quem não conhece tem 4 pares de fios
metálicos, com a utilização de um adaptador chamado Balun para
ligação de imagem em cabo de rede usamos dois fios, ou seja, com um
cabo de Rede podemos ligar 4 câmeras.

A grande vantagem do cabo de rede é ter maior flexibilidade e maior


distancia quando se comparado a um cabo Coaxial.
Como já sabemos além da imagem precisamos de energia elétrica para
as câmeras, ao usar o cabo de rede podemos também usar 2 fios para
imagem e 2 fios para energia elétrica (No caso em que ao lado das
câmeras não tenha uma tomada.)

OBS: Os cabos de Rede permitem instalar Câmeras CFTV até 400


metros em cores e até 600 metros em Preto e Branco.

Energia das Câmeras


Este é mais um ponto importante do seu projeto, Mini Câmeras,
modelos Bullet e Dome usam fonte de 12V com 1 Ampere, você pode
usar uma fonte individual para cada Câmera ou usar uma fonte
compartilhada de 10 Amperes que permite ligar até 10 Câmeras na
mesma fonte.

Qual Fonte devo usar? Individual ou Compartilhada?

Isso vai depender do seu projeto, pode ser que em alguns pontos você
consiga uma tomada ao lado da câmera, ou pode ter casos que a
energia de todas as câmeras precisam sair do ponto central próximo ao
DVR, ou pode ser que você tenha tomadas próximas as câmeras mas
que você prefira mandar tudo do CPD onde você possui um Nobreak por
exemplo.

Como em outras etapas do projeto a escolha do tipo de energização das


câmeras também impactam no valor do seu projeto, por isso é
necessário analisar caso a caso.

Tipos de Cabo de Energia para CFTV

Usando Cabo Coaxial Bipolar

Se você estiver usando um cabo coaxial bipolar para passar imagem da


câmera, este tipo de cabo já vem com dois fios para ligação de energia
elétrica, ai você pode utilizar os conectores P4 Macho e P4 Fêmea com
Borne P4 Fêmea com Borne para fazer as conexões com a câmera e a
fonte.

Cabo de Rede

Conforme dito acima os cabos de rede UTP possuem 4 pares de fio


metálico, se você tiver que passar energia junto com o cabo de imagem
pode usar 2 fios do cabo para imagem e 2 fios para energia elétrica,
neste caso com 1 cabo de rede você consegue passar imagem e energia
de 2 câmeras.

OBS: Passar alimentação por cabo de rede limita a distancia pois o fio
metálico é muito fino, utilizar apenas em distancias curtas de até 15
metros e somente 12 volts.

Cabo e energia Paralelo.

Você pode fazer uma extensão de tomada até o ponto onde vai instalar
a câmera, se tiver duas ou mais câmeras próximas você pode otimizar
trabalhando com esta opção, a espessura do cabo vai depender do
tamanho da extensão. Mas geralmente o fio paralelo de 1,5 mm é
suficiente para energizar as tomadas.

Acesso Remoto para CFTV

Introdução as Técnicas de Acesso Remoto.

Nessa parte do nosso Ebook, você vai aprender tudo sobre acesso
remoto em CFTV.
Iremos abordar de forma simples e passo a passo como fazer o acesso
remoto em rede local, rede externa e por aplicativos de celular.

Essa é a parte que muitos que trabalham com instalações de Sistemas


de Câmeras não sabem e acabam tendo que pagar para terceiros fazer
o trabalho de configuração do sistema.

Peço que leia os capítulos na ordem que esta escrito, pois um


complementa o outro, é muito importante que pratique bastante os
ensinamentos aqui descritos.
Iremos começar falando um pouco de redes de computadores, é muito
importante que você entenda como funciona uma rede, já que o DVR de
nosso sistema de CFTV vai fazer parte de uma rede.

Uma breve explicação sobre Rede de Computadores

Veremos agora alguns conceitos de rede que são indispensáveis para


quem trabalha com CFTV.

O Acesso remoto do Sistema de CFTV com certeza é a principal


dificuldade que os Técnicos enfrentam, seja ele iniciante ou mesmo
instalador a algum tempo. As Empresas também sofrem com falta de
profissionais qualificados nessa área.

Hoje na internet existem diversos tutoriais e vídeos ensinando como


redirecionar portas, configurar o acesso remoto em determinado
equipamento, mas não é o suficiente para você Trabalhar como um
Profissional e ter sucesso em todas as configurações, ao final da leitura
deste Curso você saberá como realizar estas configurações em
qualquer sistema de CFTV. Seja ele Nacional ou Importado.

Você vai conseguir fazer acesso remoto tanto em pequenas redes como
em grandes corporações. Irei abordar passo a passo o funcionamento
de uma rede para que você entenda como funciona todo o processo.

O que é TCP/IP
Explicando de forma básica o Protocolo TCP/IP é uma linguagem
utilizada para transmissão de dados entre redes de forma ágil e
inteligente.

É usado para transmitir dados por uma rede (Vídeo, áudio, etc) este
protocolo divide as informações em pacotes e as envia e a rede que
recebe e empacotam novamente e depois traduzem para que o sistema
operacional do Computador possa interpretá-los.

Como disse eu não irei me aprofundar muito em detalhes Técnicos, pois


nosso intuito aqui é somente saber como funciona uma rede para não
trabalhar no “escuro”, sem saber o que estamos fazendo ok?

O que é Rede LAN.

Podemos descrever esta rede que chamamos de LAN como rede


interna.

Vamos utilizar um exemplo simples e de fácil entendimento.

Vamos imaginar que você chegue em um local, onde tenha um modem


de internet, um roteador wifi, um computador, um notebook, um celular
e uma impressora.
Estando todos esses dispositivos ligado no roteador por exemplo, forma
o que chamamos de rede interna ou rede LAN.

Nessa rede todos estão recebendo internet e é possível que se


comunique entre si, também é possível enviar arquivos para serem
impressos na impressora, mesmo se a impressora não estiver
conectada em nenhum deles diretamente, basta que a impressora
esteja conectada na rede através do wifi.

Também é possível enviar ou editar arquivos que estão no notebook ou


vice e versa. Ainda através de aplicativos específicos podemos fazer
diversas tarefas pelo celular ou celulares conectados nessa rede interna.

O nosso objetivo é colocar o DVR nessa rede para que assim que ele for
inserido na rede corretamente, nós possamos enviar as imagens
captadas pelas câmeras para os dispositivos da rede, como celular,
tablet, notebook e PC. E depois realizar o Acesso remoto externo que
será ensinado posteriormente passo a passo nesse Curso.

DICA: Primeiro devemos configurar o DVR para o acesso na rede


interna e só depois que tudo estiver funcionando na rede interna
e que configuramos o Acesso Externo, quando o acesso interno
estiver funcionando já pode se dizer que 80% do serviço já esta
feito.
O que é Rede WAN

Sem se aprofundar em questões muito técnicas, utilizando também um


exemplo mais conhecido no ramo de CFTV, quando você, da sua casa,
utilizando sua rede LAN acessa as imagens de um DVR que
está em outra LAN em qualquer lugar do mundo, esta conexão entre a
sua LAN e a outra Rede LAN do DVR, formam uma rede WAN.
Poderia citar aqui vários outros exemplos de rede WAN mas para o
nosso objetivo, basta saber que é uma rede de longa distância, que não
faz parte da nossa rede interna, mas que faz com que nossa rede
interna se comunique com o mundo através da internet.

Identificando uma rede

Para que possamos configurar um DVR ou câmera IP em uma rede LAN,


é necessário saber algumas informações que compõe esta rede, como
IP, Máscara de sub rede, gateway padrão, DNS primário e DNS
secundário. Veja na imagem abaixo:

Vamos agora entender o que são estas informações:

Endereço IP/Rede LAN


Se você já tentou configurar acesso remoto de câmeras, já viu alguém
configurar ou pelo menos já pesquisou sobre o assunto, com certeza já
viu muito sobre IPs, o IP em uma rede LAN nada mais é que o
endereço definido a um dispositivo da rede.

Por tanto qualquer dispositivo (computador, impressora, celular e etc)


conectado a uma rede, tem atribuído a ele um endereço IP sempre
sendo diferente um do outro.

Os endereçamentos mais comuns vistos ou que vem configurados em


roteadores de fábrica, estão
dentro das classes 192.168.0.xxx ou 192.168.1.xxx, esta diferença sutil
entre o zero e o um, é muito importante para o funcionamento de um
acesso remoto de CFTV ou até mesmo para o funcionamento da rede,
pois inserido de forma errada, não permitirá a comunicação entre os
dispositivos.

Todo endereço IP, contem duas informações, o endereço host e a sua


classe.
Neste caso citado acima o número Zero(0) em um IP e o número
Um(1) no outro IP, é o que diz que um IP está em uma classe diferente
da classe do outro IP.

Fazendo uma analogia para melhor compreensão, imaginemos o


seguinte:
Se temos que enviar uma correspondência para um determinado
endereço, é necessário que coloquemos nesta correspondência as
seguintes informações: cidade, nome da rua, CEP e número do
destino (casa), deixemos então cidade e nome da rua de lado,
usaremos somente “CEP” e número do destino como endereço completo
para este exemplo, onde o “CEP” representa a classe do IP e o número
da casa é o host(nome) do dispositivo.

Para o IP 192.168.0.100, o “CEP” da rua e equivalente a 192.168.0. e o


número do destino ou casa é o 100, por tanto, todas as casas desta rua
terão como prefixo 192.168.0. mas os sufixos referente as casas
serão diferentes para cada casa, assim é também em uma rede LAN,
todos os dispositivos terão necessariamente o mesmo “CEP”
(192.168.0.), porém cada dispositivo terá um host “número” diferente
que pode ser de 001 a 254.

O que define a classe do IP a ser configurado é o gateway que será


explicado posteriormente.
O que é máscara de sub rede

A explicação para máscara de sub rede é um pouco mais complicada,


não me aprofundarei muito, mas para o que precisamos basta saber
que, usando a mesma analogia de antes, que a máscara de sub rede é
o que define em um IP onde termina o “CEP” e começa o “número da
casa”, então sempre que ver uma máscara 255.255.255.0 que é o mais
comum, sabe-se que 192.168.0. do IP é a classe e o restante do IP que
pode ser de 0 a 254 é o host (endereço) do dispositivo.

É bem provável que um dia você encontre uma rede LAN com o
gateway 10.0.0.1 e máscara 255.0.0.0, neste caso você pode seguir os
padrões para configurar o DVR, mas o intuito aqui é que você entenda
como funciona, vamos comparar então estas classes diferentes para
que fique mais fácil de entender:

Como disse anteriormente, a máscara de sub rede é o que define onde


termina a classe e começa o host por tanto no primeiro quadro percebe-
se que o número zero da máscara define o host do endereço IP e no
segundo quadro acontece o mesmo, a partir do primeiro zero, já
começa o endereço IP, você pode estar se perguntando o porquê disso.

Na primeira rede você pode colocar até 254 computadores ou


dispositivos, caso você precise colocar mais dispositivos na mesma
rede, a segunda classe de rede servirá, pois, como se vê no segundo
quadro a quantidade de hosts será multiplicada a três casas.

Claro que esse é um modo grosseiro de explicar sobre cálculo de


máscara de sub rede, não explicarei mais detalhadamente pois para o
que precisamos já é o suficiente.

Estudo sobre Gateway Padrão

O gateway padrão é o que define a classe (“CEP”) a ser usada em uma


LAN, por tanto, continuando com o nosso exemplo, o gateway será o
“CEP” da LAN e usará o host de número 1 sempre, ou seja, para que
um dispositivo da LAN tenha o IP 192.168.0.100, o Gateway será
192.168.0.1, caso o Gateway seja 192.168.1.1 o dispositivo terá um IP
de 192.168.1.100.

Podemos perceber então que todos os dispositivos de uma rede terão


necessariamente que usar a mesma classe do seu gateway nos seus
endereços para poder se comunicar com esta rede, inclusive o DVR.

O que é DNS preferencial e secundário

De forma simples podemos dizer que os DNSs preferencial e secundário


são endereços IPs de servidores responsáveis por traduzir o IP de um
determinado site pelo domínio que conhecemos. Exemplo:

O domínio do uol que conhecemos é “www.uol.com.br”, por tanto,


quando queremos acessar o site da uol digitamos este endereço.

O que muita gente não sabe, pelo menos a maioria dos usuários de
internet, é que o site da uol tem um endereço IP que neste caso é
“200.221.2.45”, se você digitar o domínio ou o IP da uol em seu
navegador, ambos o levarão para a página principal do site da uol,
todos os sites e serviços de internet possuem um IP.

Agora imaginem se tivéssemos que digitar sempre um endereço IP para


acessarmos um determinado site, teria que ter uma lista de todos os
desejados, pois seria impossível decorar o endereço de cada um.

A solução encontrada para isso foi vincular um domínio (nome do site) a


estes endereços IPs para facilitar a memorização e buscas pelos
serviços de internet.
Como cada site possui um IP diferente, foram criados servidores
conectados entre si pelo mundo como uns imensos bancos de dados
responsáveis por realizar este vinculam de domínio/IP.

Os IPs que vemos em nosso dispositivo como DNS preferencial e


secundário, são IPs de dois destes servidores fornecidos pelas
operadoras de internet, um servidor destes utilizamos como principal, e
o secundário é para se caso ocorra uma sobrecarga ou queda do
preferencial termos o secundário para não ficarmos sem internet.

Agora que já entendemos um pouco mais sobre redes LAN, WAN,


protocolo TCP/IP e sua estrutura, podemos passar para o próximo
capítulo, onde irei explicar com exemplos claros como identificar estas
informações na rede para assim configurarmos o acesso remoto.

Estudo Sobre DHCP.

Antes de prosseguir, você deve estar se perguntando por que nunca


precisou configurar estes parâmetros para que tudo funcionasse
perfeitamente em sua rede.

Realmente não é necessário, pelo menos na maioria dos casos, a menos


que seja uma rede um pouco mais complexa em uma empresa com
uma grande quantidade de PCs por exemplo, isso acontece
automaticamente.

Se Você nunca ouviu falar em DHCP, este recurso é o responsável por


isso. O significado da sigla e Dynamic Host Configuration Protocol ou
protocolo de configuração dinâmica de anfitrião. Resumindo de forma
que entendamos:

Um computador conectado a um roteador por cabo ou wifi, vem com


sua placa de rede configurada por padrão como DHCP (ou o mesmo que
“obter um endereço IP automaticamente”) veja na imagem:
Quando esta opção (DHCP) esta ativa no roteador (geralmente vem
assim de fábrica), todos os dispositivos que se conectarem a ele e
também estiverem com esta opção ativa como na imagem acima
(geralmente esta assim por padrão) solicitam ao roteador um Endereço
IP disponível na rede e por sua vez o roteador fornece estas
informações para os dispositivos, ocorrendo assim a configuração
automática de tudo.

Obs: sempre será disponibilizado um endereço IP diferente para


cada um que não esteja sendo usado por nenhum outro
dispositivo na rede.

Chegamos ao final deste capítulo e você deve estar se perguntando


“como acho estas informações?”
No próximo capítulo explicarei com detalhes como encontrar estas
informações, mas é extremamente importante que você tenha
entendido bem este capítulo para que possamos prosseguir.

Como encontrar as informações da rede


Para que possamos configurar um DVR em uma rede, precisamos antes
saber todas as informações que vimos no capítulo anterior, existem
algumas formas muito simples para fazer isto, a primeira que vou
mostrar não necessita de nenhum software, veja a seguir:

Usando o prompt de comando.

Primeiro é necessário que se tenha acesso a um computador desta rede


ou então como costumo fazer para preservar a privacidade do cliente,
sempre levo um notebook comigo e o conecto a esta rede.

Dica: muitas vezes perdi tempo tentando usar o computador do


cliente que estava cheio de malwares, propagandas, plugins ou
era tão antigo que não conseguia fazer nada atrasando muito
meu serviço.

Usando o windows 7 como exemplo (pode ser feito também em outras


versões do windows), se você digitar no teclado o atalho windows+R.

Irá surgir o menu executar no canto esquerdo inferior da tela.

Digite então “CMD” e tecle enter, irá abrir a tela do prompt de


comando:
Digite o comando “ipconfig/all” como na imagem acima e tecle enter:

Como você pode ver, as informações necessárias estão ai, de acordo


com o que vimos até agora, é possível distinguir no exemplo acima qual
a classe desta rede para então decidirmos o endereço IP que será
configurado no DVR.

Mas só para recapitular de acordo com a imagem acima, nosso DVR


deverá ser configurado assim:

Endereço IP: 192.168.0.xxx


Mascara de sub rede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.0.1
Dns preferencial: 201.6.2.138
Dns alternativo: 201.6.2.38

Repare que em endereço IP o final esta como XXX, isto porque não
sabemos ainda qual é o número do host que devemos usar, como já
vimos anteriormente, podemos usar qualquer um entre 001 e 254 mas
podemos dar o azar de colocar um host que já esteja sendo usado na
rede e criar um conflito de IP.

Se houver 5 ou 6 dispositivos na rede é bem provável que mesmo


colocando qualquer host no DVR não teremos problemas, mas pode sim
acontecer mesmo sendo uma chance pequena, de escolhermos um IP já
usado, principalmente em uma empresa ou escritório, por isso é melhor
que nos certifiquemos de usar um host disponível.

Para sabermos com certeza qual IP esta disponível em uma rede, existe
algumas ferramentas que irei mostrar e explicar a seguir.

Como saber quais IPs estão sendo usados na rede.

Primeiro Teste:

Ainda no Prompt de comando você pode usar o ping para fazer este
primeiro teste. Saiba antes como funciona este teste:
Quando se faz um teste com o comando ping, é enviado pacotes para
um determinado IP e se este responder, quer dizer que esta sendo
usado, se não responder quer dizer que não tem nenhum dispositivo
usando este IP.

Simplesmente digite ”ping 192.168.0.100”(ou qualquer outro IP), e


espere o resultado. Veja na imagem.

Neste caso como podemos ver, a mensagem dos 4 pacotes retornou


como “Host de destino inacessível”, Isso quer dizer que este IP não está
sendo utilizado e portanto, poderá der usado em nosso DVR.
Caso houvesse um dispositivo usando este IP, a resposta seria como na
imagem:
Repare que desta vez houve resposta (recebidos 4) indicando que por
tanto, não poderíamos usar este endereço IP.

Segundo Teste:

Para nosso próximo teste iremos utilizar um software gratuito que


disponibilizo aqui no blog, www.edtecsoft.net o software é o
“Advanced IP Scanner”, sua utilização e muito simples e intuitiva,
você poderá instalá-lo em seu computador ou se estiver usando o
computador do cliente, poderá somente executá-lo sem a necessidade
da instalação, ele possui também vários recursos interessantes que
você poderá explorar com mais calma.

Mas por enquanto irei explicar aqui somente o necessário para nosso
objetivo que e saber quais IPs estão sendo utilizados, sem que para isso
tenhamos que olhar nas configurações de cada dispositivo desta rede,
economizando assim bastante tempo na execução do serviço.

Primeiro extraia o arquivo, clique no ícone ipscan23 e clique em


executar.

Irá surgir a seguinte janela:


Escolha a linguagem e clique em OK:

Aqui e onde você escolhe se quer somente executar (primeira opção),


ou instalar no computador (segunda opção). Escolha e clique em
“Avançar”

Aqui você precisa aceitar os termos para realizar a instalação, depois


clique em executar como na imagem acima. Se tudo correr bem,
aguarde o carregamento dos dados até aparecer esta tela:
Agora e só clicar em verificar como na imagem acima e aguardar, o
software irá listar todos os dispositivos conectados a esta rede e quais
são seus IPs. Veja a seguir:

Como você pode ver, ha vários dispositivos nesta rede, com isso e
possível saber qual a classe da rede, e qual IP podemos configurar em
nosso DVR ou Camera IP.

Por isso agora já podemos configurar o DVR na rede com a certeza de


que irá funcionar perfeitamente, mas para isso é preciso que você tenha
entendido realmente estes primeiros capítulos, isso irá garantir
que você consiga trabalhar em qualquer rede, e não dependerá mais de
tutoriais de como fazer isso ou aquilo.

Sugiro então que repasse a leitura dos mesmos, pois agora que você já
está mais familiarizado com a linguagem, as poucas duvidas que
restaram, serão eliminadas por completo e com certeza você irá
perceber que não é tão complicado quanto parece.

Conhecendo as propriedades de rede do DVR.

Antes de começarmos a configurar o nosso DVR, irei explicar o que


significa cada função nas opções de rede do equipamento, isso irá
possibilitar a você configurar qualquer DVR independente de marca ou
modelo, é muito importante conhecer a fundo estas opções, porque não
é sempre que vendemos para nosso cliente um DVR de nossa escolha.

Muitas vezes chegamos em um local e o equipamento já esta instalado


só esperando a configuração do acesso remoto, se você chegar a este
nível conquistará credibilidade no mercado aumentando assim seu leque
de possibilidades podendo prestar serviços a diversas empresas que não
encontram estes profissionais com tanta facilidade.

Entendendo as Funções de rede do DVR

Para ilustrar estas funções usarei um DVR TecVoz Ligth 2, veja nas
imagens abaixo a aba de rede deste DVR.
Porta HTTP

Em alguns DVRs você poderá encontrar este termo como: “porta HTTP”
ou “HTTP Port”,esta e a porta que utilizaremos para acessar nosso DVR
remotamente tanto em rede interna quanto em rede externa, ela vem
após o endereço de IP no navegador, exemplo:

Se o DVR esta configurado com o IP 192.168.0.100, para acessá-lo em


rede interna será necessário digitar “http://192.168.0.100:porta”, em
alguns casos quando o acesso for somente interno, pode-se configurar a
porta 80 no DVR e não será preciso colocá-la junto com o endereço,
ficando assim: “http://192.168.0.100”, para acesso externo a utilização
da porta 80 não e recomendado, o porque também será explicado
posteriormente.

Também não falaremos ainda sobre o redirecionamento de portas, no


capítulo especifico será explicado tudo sobre estas configurações.

O que é Porta Servidor.

Neste DVR e em mais alguns outros, esta porta e a responsável pelo


acesso remoto em softwares gerenciadores de câmeras. A marca
TecVoz possui um gerenciador de câmeras gratuito chamado CMS, este
software permite conectar até 256 câmeras diferentes ou 16 DVRs
simultaneamente.

Mesmo cada um estando em lugares diferentes no mundo, este


software usa a porta servidor e não a porta http. Na marca Intelbras,
esta porta e encontrada como “RTSP”.

O que é Porta de Serviço.


A porta serviço não temos neste DVR do exemplo, mas com certeza
você irá encontrá-la em algum DVR, nestes casos que encontrá-la, e
obrigatório redirecioná-la no roteador, pois ela e responsável pela
transmissão das imagens e autenticação de usuário e senha via rede.

Estudo da Porta Celular ou Porta Móbile

Como o próprio titulo diz, esta porta e utilizada para acesso com
dispositivos moveis, Tablets e Smartphones, em alguns casos como o
do TecVoz, usa-se a porta HTTP, mas é sempre bom consultar o manual
do fabricante para não perder tempo.

Alguns DVRs mais antigos e placas de captura utilizavam 4, 5 ou até 6


portas, uma para cada função, como por exemplo uma para vídeo, uma
para som, uma para autenticação e etc.

A tendência é que isto diminua ou até seja extinto por completo, pois o
acesso e armazenamento em nuvem estão crescendo, eliminando a
necessidade da configuração de portas, mas enquanto isso não
acontece, vamos continuar com nosso estudo.

As informações “Endereço IP”,máscara de sub rede”, “Gateway padrão”


e “servidores dns” nos já sabemos para que servem, então vamos ao
próximo.

O que Significa PPPoE.

Esta opção será utilizada quando o provedor de internet fornece um


modem ADSL que necessite de provedor, faz um bom tempo que não
me deparo com um destes, mas caso aconteça vou explicar como
funciona usando o seguinte exemplo: Antes, mais comum com o serviço
speedy aqui em São Paulo, eram fornecidos aos clientes da Telefonica,
um modem ADSL, o modelo mais comum era o thomson tg 510, este
modem recebia os dados através do sinal de linha telefônica e o
convertia para sinal de internet.

Neste caso não havia roteamento por tanto não tinha bloqueio de
portas, mas para que a internet funcionasse, era necessário que se
fizesse um cadastro prévio em um provedor, este provedor por sua vez
fornecia um host com nome de usuário e uma senha para que fosse
inserida em uma conexão configurada no computador, dai a
necessidade de um roteador.

Pois se não houvesse um, ou o computador teria que ter duas placas de
rede, ou só este PC teria acesso a internet.
E este nome de usuário e senha que se coloca nos campos mostrados
na imagem acima, neste caso a internet ficaria exclusiva para o DVR.

O que é DDNS pra que Serve.

DDNS foi a solução encontrada para os serviços de internet que


oferecem “IP público ou externo dinâmico”. O host ddns e um nome
usado como endereço e é vinculado ao nosso IP externo para que
possamos continuar acessando nossas câmeras mesmo que este IP
externo mude.

Para esclarecer melhor esta questão, citarei o seguinte exemplo:


No capítulo “Conceitos principais de rede” no tópico dns, citei um
exemplo falando do google.

La eu disse que o endereço “www.uol.com.br” tem um IP público


“200.221.2.45”, lá eu disse também que para acessar o site do uol,
você pode digitar tanto o host (www.uol.com.br), quanto o
IP (“200.221.2.45”).

Isso acontece também com nosso serviço de internet, a operadora nos


oferece um IP público que utilizamos para acessar nosso sistema de
câmeras, exemplo:

Se consultarmos nosso IP público, você poderá encontrar algo como


“179.208.23.220” (irei explicar como encontrá-lo em outro capítulo),
portanto após termos feito a configuração do acesso remoto, bastaria
colocarmos em nosso navegador o seguinte endereço:
“http://179.208.23.220:porta “(porta http do DVR), que acessaríamos
nosso sistema de câmeras.
O problema é que a maioria dos serviços de internet oferecidos, tem o
IP dinâmico, ou seja, muda de tempo em tempo ou quando por algum
motivo cai a conexão com a internet.

Daí a necessidade do host DDNS, ele vincula um nome como por


exemplo “cursodecftv.dvrdns.com.br” a nosso IP público e quando este
IP muda, ele atualiza o IP novo no servidor que oferece este serviço,
permitindo que continuemos a acessar nosso sistema através deste
host.

A opção DDNS e a porta mobile, geralmente são encontradas na aba


outras configurações.

O que é UPnP.

UPnP significa Universal Plug and Play, na prática quer dizer que é um
modo de conexão universal entre componentes da rede, ou seja, basta
plugar para funcionar.
Para o que pretendemos, esta opção e muito útil pois basta habilitarmos
esta opção no DVR e também no roteador que o redirecionamento das
portas será feito automaticamente.

Dica1: Se pretende usar esta opção, verificar se ha só um


roteador na rede pois se houver
mais de um, não funcionara;

Dica2: Não fazer redirecionament porta a prta ao utilizar


estaopção, pois não será possível,
estas portas já estarão redirecionadas pela função upnp e você
irá ficar quebrando a cabeça
ao tentar redirecioná-las.

Depois de conhecer e aprender sobre estas funções, fica mais fácil


configurar um DVR ou Câmera IP em uma rede, agora podemos então
passar para o próximo capítulo.

Instalando um DVR na Rede.

Agora depois de conhecermos as propriedades de rede do DVR vamos


para as configurações propriamente ditas. Para ilustrar este capítulo,
irei usar o DVR TecVoz ligth.

Acessando as configurações de Rede do DVR.

Depois de conectar o DVR ao roteador, encontre a aba configurações de


rede veja nas imagens:
Coloquei as imagens na sequência para que você se familiarize cada vez
mais com a linguagem, assim será possível configurar qualquer DVR.
Como você pode perceber, todos os campos estão com 000,
provavelmente você irá encontrar já com algumas configurações
prévias, mas fiz assim para inserir os dados manualmente.

Aqui você pode configurar de duas formas, uma fácil e a outra mais fácil
ainda. A forma fácil é encontrar as informações da rede como explicado
no capítulo “Encontrando as informações da rede”, e as inserir nos
campos respectivos.
A porta http, dependendo da marca do DVR, virá por padrão ou como
80, ou com outra qualquer, você pode definir outra de sua preferência,
mas recomendo que não deixe como 80, a porta 80 geralmente e
usada ou bloqueada pelas operadoras que fornecem os serviços de
internet, para acessar o DVR na mesma rede, irá funcionar
perfeitamente mesmo sendo a porta 80, mas como o propósito aqui e
preparar o DVR para acesso externo, pode ser que não funcione usando
esta porta 80.

Quanto a porta servidor, cada marca tem um padrão diferente, neste


caso recomendo que deixe como estiver, o TecVoz usa a porta 6036 e é
esta que vou deixar. Veja na imagem:

Como pode ver deixei a porta http como 3900 e a porta servidor como
6036.
Agora tem a forma mais fácil, se você quer agilizar o processo, mesmo
sem saber a classe da rede, IP disponível, máscara e etc, basta clicar
em “obter um IP automaticamente e aplicar as configurações.
Com isso o DVR irá receber as informações do roteador e fará as
configurações automaticamente. Veja na imagem:
Depois de feito isso, você pode desabilitar a opção “obter um IP
automaticamente” e aplicar novamente as configurações que ele
continuara configurado.

Obs.: Em outros DVRs esta opção pode ser encontrada como DHCP.
Percebe-se que esta opção economiza muito tempo do técnico, pois
como explicado no capítulo “conceitos principais de rede”, a opção
“DHCP” ou “obter um IP automaticamente”, faz com que sejam
configurados de forma automática parâmetros válidos da rede sem a
necessidade de ficar procurando estas informações, ou seja, garante
que o DVR esteja na classe certa, usando um IP disponível e de
quebra, conectado à internet com certeza (a menos que o roteador não
tenha internet).

Dica: Desta forma que o DVR esta configurado, com o DNS


principal como 192.168.0.1, ele já esta com internet, pois foi na
opção “obter IP automaticamente” que ele foi definido, mas
minha sugestão e que descubra o DNS principal e alternativo da
rede (explicado nos capítulos anteriores), e os coloque nas
configurações do DVR, isso garante que ele sempre estará
conectado a internet.

Para garantir que tudo corra bem, podemos fazer alguns testes para ver
se o DVR esta se comunicando com a rede, como tentar acessá-lo de
um PC na rede por exemplo.

Como Configurar dois DVRs na Mesma Rede Passo a Passo.

Como explicado no primeiro capítulo, cada dispositivo dentro da rede


precisa respeitar a classe de IP, a máscara e o gateway padrão, mas o
endereço IP tem que ser diferente para cada um, e isso serve para o
segundo DVR. Vejamos então as configurações do DVR 1 no capítulo
anterior:

DVR 1
Endereço IP: 192.168.0.100
máscara de subrede: 255.255.255.0
Gateaway padrão: 192.168.0.1
Porta http: 3900
Porta de serviço: 6036

Por tanto não podemos usar no DVR 2 o endereço IP 192.168.0.100,


pois este já está sendo usado no DVR 1, usaremos então o endereço IP
192.168.0.101 (isso se nenhum outro dispositivo da rede o estiver
usando), ficando com as seguintes configurações:

DVR 2
Endereço IP: 192.168.0.101
máscara de subrede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.0.1

Quanto as portas, pensem da seguinte forma: As portas são um canal


de comunicação da rede externa com o dispositivo na rede interna, se
colocarmos as mesmas portas nos dois DVRs, como o Roteador irá
saber para qual dos dois DVRs direcionar o acesso?

Acredito ter ficado claro que é necessário que o DVR 2 use portas
diferentes para o acesso remoto, portanto se o DVR 1 usa as portas
3900 e 6036, podemos configurar no DVR 2 as portas 3901 e 6037,
ficando assim:

DVR 2

Endereço IP: 192.168.0.101


máscara de subrede: 255.255.255.0
Gateaway padrão: 192.168.0.1
Porta http: 3901
Porta de serviço: 6037

Este e só um exemplo, você pode usar as portas que achar mais


conveniente, menos a 80.

Testando o DVR na Rede de Computadores.

Antes vejamos como o DVR ficou configurado:

Endereço IP: 192.168.0.100


máscara de subrede: 255.255.255.0
Gateway padrão: 192.168.0.1
DNS principal: 192.168.0.1
DNS Alternativo: 0.0.0.0

Usando um computador conectado a esta mesma rede vamos entrar no


CMD (explicado no capítulo “Encontrando as informações da rede”)
Digite “ping IP do dvr” e tecle enter, no meu caso aqui ficou assim “ping
192.168.0.100”. Veja na imagem
Como pode ver, o IP 192.168.0.100 esta respondendo perfeitamente,
isso quer dizer que o DVR esta configurado corretamente na rede.

Como Testar as Portas de um DVR.

Agora vamos fazer o teste de portas do DVR. Atenção: quando digo


teste de portas do DVR, não é o teste de portas abertas ou fechadas,
pois não configuramos o roteador ainda.

O que iremos fazer aqui e um acesso interno, e é muito importante


saber que para acessar um DVR internamente, não é necessário que
configuremos nada de redirecionamento no roteador, basta que o
DVR esteja configurado corretamente a rede que será possível acessá-lo
de outro dispositivo nesta mesma rede.

Portanto acessá-lo internamente, não quer dizer que o


redirecionamento de portas esta configurado corretamente para acesso
externo.

Abra o seu navegador e digite “http://o IP do DVR:porta http”, no meu


caso fica assim “http://192.168.0.100:3900” , e tecle enter.
De preferência use no Internet explorer, principalmente os DVRs mais
antigos não funcionam bem com o google chrome.

Provavelmente você precisará instalar um plug in para poder visualizar


as imagens pela primeira vez, dedicarei um capítulo exclusivo sobre
plug in. Se você chegou a esta etapa, já quer dizer que a porta http
esta respondendo corretamente, mas vamos prosseguir para
familiarização.

A principio clique na aba que surge no alto da tela para executar o


complemento como na imagem.
Clique em executar na próxima janela que se abre.

Depois de executar, devera surgir a tela de login e senha.

O usuário e senha a ser digitado aqui e o mesmo digitado no DVR, caso


não saiba, procure no manual do DVR por senha padrão. Apos digitar
usuário e senha devera entrar nas imagens.

Obs: Ao final deste e-book você verá uma lista de nomes de


usuários e senhas padrões de diversas marcas de DVRs.
Agora que temos certeza quanto ao funcionamento do DVR na rede,
podemos configurar o redirecionamento de portas no roteador, para
isso eu irei usar as configurações deste capítulo.

Estudo das Funções do Roteador.

Neste capítulo você irá antes de mais nada entender como funciona um
roteador, é extremamente necessário que se familiarize com os termos
e as funções do equipamento pois só assim será capaz de
configurar qualquer tipo ou marca que possa encontrar.

Sugiro que leia com bastante atenção e não pule nenhuma etapa deste
capítulo, sobretudo porque tenho visto que é neste ponto que os
técnicos encontram maior dificuldade.

Explicarei de forma detalhada todos os pontos importantes para a


realização do nosso objetivo que é a configuração do acesso remoto
para nosso DVR, câmera IP ou Placa de captura, por isso peço também
paciência, tenha certeza que ao final deste capítulo você será capaz de
realizar o serviço de forma eficiente.

Estudo da Partes físicas de um Roteador Portas.

Para nosso exemplo irei usar o roteador TPLink TL-WR741ND, veja na


imagem:
Parte física do roteador

Veja na imagem acima as portas físicas que representam WAN e LAN.


A porta WAN é a que recebe as informações do modem, como DNS
principal, alternativo e IP público.

A porta LAN é a que transmite as informações para a rede interna,


como endereço IP, classe e máscara de subrede, por tanto é o nosso
gateway padrão (explicado no primeiro capítulo).
Antes de começarmos a configurar o acesso remoto vamos entender as
opções principais para o acesso remoto encontradas nas configurações
de um roteador, esse conhecimento facilitará a configuração.

Para acessar as configurações do roteador, abra o navegador e digite


“http://gateway” , no meu caso aqui ficará assim: “http://192.168.0.1”
e tecle enter. Irá aparecer os campos para inserir usuário e senha,
tente a senha padrão do roteador ou solicite a senha com o
administrador da rede. (listarei ao final do e-book as senhas padrões de
diversas marcas de roteadores).

Interface WAN/LAN

Em outros roteadores você poderá encontrar essa aba como “internet”


ou “Network”. No primeiro cenário, imaginemos que na rede tenha um
modem simples sem roteamento e um roteador para distribuir a
internet via cabo e wifi.

WAN

Em WAN você verá as informações fornecidas pelo modem da


operadora, será algo deste tipo (mostrado na imagem) se for um
modem simples sem roteamento, aqui no exemplo em “tipo de conexão
de WAN” está como IP estático que é o plano oferecido pela minha
operadora, mas no seu caso poderá estar como IP dinâmico, por tanto
isso é o que o roteador recebe.

LAN
Em LAN você encontrará algo como na imagem acima, aqui é onde você
define qual será o gateway padrão e a máscara de subrede distribuídos
a sua rede interna, se a rede já estiver montada e
funcionando, o melhor a fazer e deixar como está.

DHCP

A opção DHCP habilitada permite que os dispositivos conectados a este


roteador possam receber as configurações da LAN automaticamente, se
esta opção estiver desabilitada, será necessário configurar todos os
dispositivos manualmente e os deixar como IP fixo.
Quando configurado com o DHCP habilitado, é preciso definir um
intervalo entre “primeiro endereço IP” e “último endereço IP” o que
quer dizer que os dispositivos que forem conectados ao roteador
receberão IPs sempre dentro deste intervalo, no caso acima, será entre
100 a 199.

Como Abrir Portas no Roteador Passo a Passo.

Antes para que não haja confusão, redirecionar portas é o mesmo


que “abrir portas”, mas como o termo correto é redirecionamento de
portas irei utilizar este termo para as explicações.

Esta opção poderá ser encontrada em outros roteadores como


“Servidores virtuais”, “virtual server”, “forwarding” ou “Port Forwarding”
e poderá estar na aba “Advanced”.

É aqui onde configuramos o redirecionamento de portas uma a uma,


esta é uma das opções que utilizaremos para configurar nosso acesso
remoto.

Repare que há dois campos para porta, porta serviço (entra para o
roteador) e porta interna (sai do roteador para a rede interna) , sempre
utilizar a mesma porta para os dois campos.

Estudo da Área DMZ.


Esta função requer uma explicação mais detalhada, isso porque já vi
inúmeras vezes alguém dizendo: “redirecione a porta e ative DMZ”,
para que não reste dúvidas, basicamente o que o DMZ faz é
redirecionar todas as portas do roteador para o IP informado, por tanto
se você habilitar o DMZ para o IP do DVR, não será necessário
redirecionar porta a porta para o mesmo na aba servidor virtual.

Quando habilita-se a função DMZ e o redirecionamento de portas no


mesmo roteador, teoricamente a prioridade é o redirecionamento porta
a porta e em segundo lugar vem a regra do DMZ, digo teoricamente
pois já tive problemas de mal funcionamento ao usar as duas opções e
até descobrir levou um tempo. Por isso atenção, se fizer uma coisa
não faça a outra.

Como Abrir portas no Roteador pela função UPnP.


Como explicado no capítulo “Conhecendo as propriedades de rede do
DVR”, se esta opção estiver habilitada tanto no DVR quanto no
roteador, o redirecionamento das portas configuradas no DVR será
feito no roteador de forma automática.

Em alguns casos esta opção já vem habilitada de fábrica, e se tentar


redirecionar estas mesmas portas na opção “servidores virtuais”, em
alguns casos não será possível, por isso sempre verificar estas
configurações antes.

Redirecionamento de Portas para DDNS.

Esta opção poderá ser encontrada em outros roteadores como “DNS


dinâmico” ou “Dynamic DDNS”
Como explicado anteriormente do DDNS dinâmico, quando configurado
no roteador ou no DVR, vincula-se ao IP público possibilitando o acesso
externo mesmo que este IP mude. Como utilizar este serviço será
explicado em outro capítulo dedicado a este assunto específico.

Como Configurar o Acesso Remoto com um Roteador na Rede.

Se você leu tudo até aqui, já sabe como colocar o DVR na rede interna,
já fez os testes necessários e já possui o endereço IP e as portas do
DVR, por isso é essencial que tenha seguido todos os passos na
sequência pois neste capítulo falaremos especificamente sobre a
configuração do roteador.

Em posse do endereço IP e das portas do DVR, vamos as configurações


que poderão ser feitas de três formas.

Servidor virtual

Primeiro acesse o seu roteador, vá para “Direcionar portas” e clique em


adicionar (pode estar como Servidor virtual, virtual server ou forwarding
dependendo do roteador). Veja na imagem.
Em “porta de serviço” coloque a porta http do DVR, no meu caso 3900;

Em “porta interna” repita a porta http; Obs.: No roteador sempre


coloque a porta interna igual a porta serviço e clique em salvar (ou
“apply” ou “Save” ou “aplicar”), em outros roteadores poderá estar
como. “Port Start” (porta serviço) e “Port End” (porta interna).

Em “endereço IP” coloque o IP do DVR; Em “protocolo” deixe como


“Todos”, em outros roteadores pode estar como “Al ” ou “both”, quer
dizer que pode ser tanto a porta TCP quanto a porta UDP, isso garante
que funcione;
Em “estado” deixe como habilitado, quer dizer que você esta habilitando
esta configuração, em outros roteadores pode estar como “enable”.

Em “porta de serviço comum” (é onde definimos o tipo de aplicação que


estamos usando, em outros roteadores pode ser simplesmente o nome
da aplicação) você pode deixar como está e clique em salvar.
Veja na imagem.

Clique em adicionar novamente para configurar a outra porta, no meu


caso será a porta 6036. veja na imagem.

Ficará assim:
No meu caso por estar usando o DVR TecVoz serão somente duas
portas, se caso encontrar um DVR que utilize mais portas, repita o
processo para todas elas.

Para saber se esta funcionando, existem alguns testes para serem


feitos, mas explicarei como ao final deste capítulo. Vamos para segunda
forma de redirecionar as portas.

Área DMZ.

Esta e uma forma muto simples de redirecionar as portas, basta que


insira o IP do DVR no campo, habilite a função, clique em salvar e todas
as portas do roteador, serão redirecionada para este IP. Veja na
imagem.
UPnP

Esta sem dúvida e a forma mais fácil para o redirecionamento de


portas, a maioria dos roteadores hoje possuem esta função, habilite-a
no roteador e no DVR e pronto, o redirecionamento é feito
automaticamente. Veja na imagem.
Estas são as três formas que com o tempo você saberá a hora de
utilizar uma ou outra.
Neste senário vimos que a rede possuía um só roteador, na próxima
parte iremos complicar um pouco, iremos configurar o redirecionamento
de portas em uma rede com dois roteadores.

Como Configurar o Acesso Remoto com dois Roteadores na


Rede.

Provavelmente este é o cenário que mais assusta os iniciantes em


acesso remoto de CFTV, quando temos dois roteadores em uma mesma
rede e o DVR está conectado ao segundo roteador, há uma dificuldade
imensa em realizar a configuração, mas essa complicação só ocorre por
falta de conhecimento sobre a estrutura da rede, por tanto dedicarei
atenção especial aqui, para que você entenda como funciona, e
definitivamente consiga sem maiores problemas configurar este acesso.
Vamos recapitular de forma resumida a estrutura de uma rede simples.

Como vemos na imagem acima, o roteador recebe o IP público do


modem e envia um gateway padrão para a rede LAN, dentro desta rede
LAN todos os dispositivos respeitam a classe, a máscara de subrede e o
gateway padrão fornecidos pelo roteador, repare também que cada
dispositivo tem um host diferente (100, 101, 102) como explicado no
primeiro capítulo.
No exemplo da imagem, o redirecionamento e feito no roteador para o
IP do DVR (192.168.0.100).
Agora veja na imagem a seguir como fica com um roteador a mais:
Neste caso, repare que o roteador 2 entrou no lugar do DVR. Na
primeira imagem com um roteador só, o DVR estava com a seguinte
configuração:

Endereço IP: 192.168.0.100


máscara: 255.255.255.0
Gateway: 192.168.0.1.

Mas agora quem recebe esta configuração é a WAN do roteador 2, por


tanto o roteador 2 funciona exatamente como um dispositivo qualquer
na rede, sua WAN tem que respeitar a classe, a máscara e o gateway
fornecidos pelo roteador 1 e neste caso recebe um endereço IP
(192.168.0.100) como os demais dispositivos da rede mudando
somente o host, que neste caso e o 100.
Perceba que a LAN do roteador 2 não poderá nunca ser igual a LAN do
roteador 1, sendo assim se a LAN do roteador 1 é 192.168.0.1 a LAN do
roteador 2 poderá ser 192.168.1.1 como usado no exemplo acima.

Nesta imagem também vemos que todos os dispositivos estão agora


conectados ao roteador 2 e por isso
respeitam a classe deste segundo roteador que disponibilizou o gateway
192.168.1.1.
A configuração do DVR passou a ser:
Endereço IP: 192.168.1.100
máscara: 255.255.255.0
Gateway: 192.168.1.1
Para poder realizar o redirecionamento neste cenário vamos revisar
então todas as configurações:

Roteador 1:

WAN
Esta recebendo do Modem ADSL.
Endereço IP: 177.81.124.96
máscara: 255.255.252.0
Gateway: 177.81.124.1

LAN
Esta mandando para a rede interna
Endereço IP: 192.168.0.1
máscara: 255.255.255.0

Roteador 2:

WAN
Esta recebendo do roteador 1.
Endereço IP: 192.168.0.100
máscara: 255.255.255.0
Gateway: 192.168.0.1

LAN
Esta mandando para a rede interna
Endereço IP: 192.168.1.1
máscara: 255.255.255.0

DVR
Esta recebendo do roteador 2
Endereço IP: 192.168.1.100
máscara: 255.255.255.0
Gateway: 192.168.1.1

Portas utilizadas pelo DVR


HTTP: 3900
Porta serviço: 6036

O que deve ser feito neste caso é:


No roteador 1 em servidores virtuais, redirecione as portas 3900 e 6036
para o IP do roteador 2 que é 192.168.0.100.
No roteador 2 em servidores virtuais, redirecione as portas 3900 e 6036
para o IP do DVR que é 192.168.1.100

E pronto, você acabou de fazer um redirecionamento de portas em


cascata. Você poderá fazer também desta forma:
No roteador 1, na aba DMZ, coloque o IP do roteador 2 que e
192.168.0.100.

No roteador 2, na aba DMZ, coloque o IP do DVR.


Porém provavelmente quando você chegar em um local com uma rede
assim com dois roteadores, o roteador 1 será o modem da operadora
que já é roteado e o roteador 2 será o roteador comprado pelo cliente.

A outra diferença que você poderá encontrar e que a WAN do roteador 2


estará como dinâmico e o que você devera fazer e configurar o
endereço IP WAN do roteador 2 como estático igual aprendemos a fazer
com o DVR, colocando manualmente o endereço IP, a máscara, o
gateway, o DNS Preferencial e
alternativo, como explicado no capítulo “configurando um DVR na rede”.
Veja na imagem.

Ha uma outra forma também de configurarmos o acesso remoto com


dois roteadores na mesma rede, que é mais simples do que esta última
apresentada. Basta utilizarmos este segundo roteador como um
switch, veja como a seguir.

Como Usar o Roteador Como SWITCH.

Primeiro vamos entender como funciona um Switch. Explicando de


forma simples, um switch é um dispositivo utilizado para distribuir
internet em uma LAN ou conectar dispositivos uns aos outros nesta
LAN, a diferença dele para o roteador é que ele não
necessita de configuração e não possui um endereço IP, e é isso que
pretendemos fazer com o roteador, de modo que ele simplesmente
distribua internet e não bloqueie as portas.

Lógico que usei como exemplo um Switch simples, destes de 5 portas


físicas, mas só a título de conhecimento, existem sim switchs
gerenciáveis com endereço IP onde é necessário realizar
configurações, também há toda uma explicação lógica sobre sua
comunicação ponto a ponto inteligente e eficiente, mas não é o nosso
caso explorar muito estas informações, por isso vamos a prática.

Primeiro você deve conectar o cabo de rede que sai da porta LAN do
roteador 1 na porta LAN do roteador 2 Veja na imagem

Parece estranho mas é isso mesmo, o roteador um está conectado ao


modem, e o roteador 2 está conectado ao roteador 1 pela LAN.

Depois conecte o Notebook ao roteador 2 na porta LAN também, acesse


suas configurações como faria normalmente e vá para aba WAN.
Veja que os campos estão todos zerados, isso porque a porta física
WAN não esta recebendo nenhuma informação do roteador 1 por não
ter nada conectado a ela.

Vá agora para a aba LAN

Provavelmente em endereço IP estará como 192.168.0.1, o que deve


ser feito aqui é colocar este endereço IP sendo da mesma classe que o
gateway do roteador 1, exemplo: Se no roteador 1 na aba LAN estiver
como 192.168.0.1.

Você deve colocar no roteador 2 um IP 192.168.0.2, como na imagem


acima. (isso se nenhum dispositivo da rede o estiver usando este IP).

Se no roteador 1 na aba LAN estiver como 192.168.1.1, você deve


colocar no roteador 2 um IP 192.168.1.2 (isso se nenhum dispositivo da
rede o estiver usando este IP).

Se no roteador 1 na aba LAN estiver como 10.0.0.1, você deve colocar


no roteador 2 um IP 10.0.0.2 (isso se nenhum dispositivo da rede o
estiver usando este IP).

Preste atenção também na máscara de subrede que deve estar igual a


do roteador 2.

Se você não entendeu muito bem, sugiro que leia novamente o capitulo
“Conceitos principais de rede”.
Aqui neste exemplo, o roteador 2 está somente distribuindo a internet,
por tanto, será necessário configurar o redirecionamento somente no
roteador 1 como explicado em “Configurando acesso remoto com um
único roteador na rede”, pois todos os dispositivos da rede seguirão a
classe deste roteador (o roteador 1). Agora que já configuramos tanto
um roteador quanto dois roteadores na mesma rede, vamos para os
testes.

Como Testar o Funcionamento das Portas.

Antes de testar as portas, deixe-me esclarecer algo, recebo muitos e-


mails e comentários sobre teste de portas, há uma confusão grande
com relação a isso pois muitos acreditam que basta ir no roteador e
redirecionar as portas para que tudo de certo.

Não é bem assim, não adianta redirecionar as portas se


não há um serviço as utilizando, mesmo que o redirecionamento esteja
correto, se não tiver nenhum serviço na rede utilizando-as, elas
aparecerão como fechadas ou filtradas.
É importante que prestem bastante atenção nisso porque se houver
algum equívoco na hora da configuração é possível que fiquem
quebrando a cabeça até perceberem o erro.
Vejamos o seguinte exemplo:

Você configura o DVR com o IP 192.168.0.100 e coloca o gateway como


192.168.1.1, perceba que ou o gateway ou o IP está errado, por tanto
se você redirecionar as portas para o IP 192.168.0.100, na hora do
teste irá aparecer como fechadas, isso porque o DVR está fora da rede e
se ele está fora da rede, não terá nenhum serviço usando-a.

Outra situação também é se você configurar no DVR o IP, a máscara e o


gateway corretamente, mas na hora de clocar os DNSs preferencial e
alternativo, você deixa como 0.0.0.0, 8.8.8.8 ou simplesmente coloca
um qualquer que não seja real, desta forma o DVR estará se
comunicando com a rede interna mas não estará se comunicando com a
WAN, como o redirecionamento é uma porta de comunicação entre a
WAN e a LAN, é como se não houvesse nenhum serviço usando as
portas.

Por tanto nos testes continuarão aparecendo como fechadas ou


filtradas, por isso muita atenção na hora de configurar pois o problema
pode ser um simples detalhe.

Primeiro Teste de portas.

O teste é muito simples, existem vários sites que reconhecem o IP da


rede onde você está e quando você digita a porta ele diz se a porta esta
aberta ou fechada, poderia aqui listar vários, mas nem todos são
confiáveis. Então irei dizer aqui o que sempre utilizo.
Entre neste site http://tools.testesuavelocidade.com.br/teste-porta-
conexao.php estando na mesma rede do DVR, e digite a porta desejada
no campo como na imagem abaixo.
Segundo Teste de portas

Este teste é feito com o software “Free port scanner”, software gratuito
que disponibilizo no blog, este software você pode usar inclusive para
dar suporte a outros técnicos, pois é possível testar qualquer endereço
IP e não somente o da sua rede. Em “IP adress” coloque seu IP externo
e em “TCP Ports” coloque todas as portas separadas por vírgula como
na imagem.

Ele é bastante intuitivo, você pode ver que as portas 3900 e 8083 estão
abertas (open), enquanto que a 60000 esta fecháda (closed).

Dica1: Se você não sabe seu IP externo, entre no site


“meuip.com”, este site te mostra o IP público da sua rede.

Dica2: Se você precisa saber o IP de outra rede mas tem


somente o domínio, entre no prompt de comando e digite o
comando “ping seudominio.dvrdns.br”, no meu caso o domínio
que eu quero saber é servidorweb.dyndns.org então eu digito
ping servidorweb.dyndns.org, veja na imagem.

Veja que o ping no domínio servidorweb.dyndns.org, retornou


com o IP 177.81.88.185.
Sabendo o IP externo do domínio pesquisado, é possível testar as
portas com o “Free Port Scanner”.

Como criar conta em Serviços de DDNS.

Já falei em capítulos anteriores de forma superficial sobre IP público, o


mesmo que IP externo, mas para que entendamos qual a finalidade do
Host DDNS irei explicar aqui mais detalhadamente sobre isto.

O IP externo ou IP público, é um endereço IP fornecido pela operadora


de internet que associasse a sua rede LAN para que se comunique com
o mundo.
Antigamente era mais fácil para as operadoras oferecerem este IP
público de forma fixa, isso quer dizer que o IP público não mudava,
principalmente em planos de internet corporativos, acontece que por
questões técnicas e de custos, isso está praticamente extinto.

Hoje, provavelmente você irá se deparar com a maioria dos seus


clientes tendo IP público como dinâmico, isso quer dizer que irá mudar
de tempo em tempo ou se a conexão com a internet cair por algum
motivo.

Como e este Endereço IP (público) que usamos para acessar as


imagens de um DVR ou câmera IP, se ele mudar, você terá que ir até o
local, ou instalar um software para acessar um servidor da rede onde
está o DVR a fim de descobrir este endereço IP novo e só então
conseguir acessar as câmeras novamente, pense no transtorno.
Até é possível contratar um IP fixo para sua empresa, mas devido ao
custo alto, talvez não seja viável, principalmente porque é possível
contratar serviços muito mais baratos que resolva este problema, e é ai
que entra o host DDNS.

Esta é uma solução muito simples mas muito útil, para explicar melhor,
vamos pensar em um site qualquer que tenha o domínio
“www.sitequalquer.com.br”, este site com certeza tem um IP público
sendo fixo ou para dizer de forma correta estático, só que foi vinculado
ao IP público deste site o domínio “www.sitequalquer.com.br”, para
melhor associação como explicado em capítulos anteriores.

No caso do exemplo citado, o IP do site não muda pois tem um


endereço IP dedicado a ele, mas no nosso caso não temos um IP fixo
dedicado a nossa internet, então empresas como Dyndns, No-IP,
Change IP e outras, fornecem para estes casos um serviço que vincula
um domínio que chamaremos de host ao nosso IP público, e ao invés de
usarmos o IP para acessar as câmeras, passamos a usar este host.

Este serviço é configurado no roteador ou no DVR e realiza a verificação


periódica e automática do IP público para que se caso este IP mude,
continuemos a acessar o sistema normalmente usando o host
vinculado a ele.

Sabendo como funciona e para que serve este recurso irei mostrar aqui
como criar contas nestes serviços para depois iniciarmos as
configurações.

Como Criar uma Conta no NO-IP.

Com o serviço No-IP, você pode cadastrar uma conta e criar no máximo
um host gratuito, a vantagem deste serviço, é que a maioria dos
roteadores mais comuns tem a opção NO-IP em suas configurações de
ddns, mas a desvantagem da contratação gratuita e que ao passar um
tempo, o serviço não atualiza o IP e é necessário fazer a alteração
manualmente, o que perde o sentido do serviço, já que precisamos que
seja automático, o plano mais em conta até a presente data e o
“enhanced” que custa $ 19,95 por ano (dólar) e te possibilita 25 hosts,
ou seja, você poderá usar um domínio (host) em 25 clientes diferentes.
Para criar uma conta NO-IP entre no site: http://www.noip.com/pt-BR,
Clique em inscrever-se como na imagem acima.

Nesta página mostrada acima, preencha os dados como nome de


usuário, senha, endereço de e-mail (tem que ser um e-mail válido, pois
será necessário confirmar o cadastro) e repita o e-mail.
Junto com o cadastro, você já pode criar seu host, que será usado para
acessar as câmeras.
Em prefixo coloque o nome que preferir, caso esteja disponível escolha
o sufixo e clique em cadastro gratuito, como na imagem acima.
Você será encaminhado para uma página solicitando que ative seu
cadastro:

Confirá sua caixa de entrada se recebeu um e-mail como este, e clique


em “ative sua conta” como mostrado abaixo.
Você será encaminhado para a página de confirmação, clique em
“gerenciar meus hosts agora”, para conferir o host criado.

Veja o Host criado e o IP ao qual ele esta vinculado.


Se você criou a conta do local onde esta instalado o DVR, o IP público
que aparece vinculado deverá ser o correto, se estiver em uma rede
diferente de onde está o DVR, você terá que colocá-lo manualmente, se
você não sabe o IP externo da rede em que está, expliquei como no
capítulo “Configurando acesso remoto” em “teste de portas 2”.

Como disse anteriormente, com uma conta free, você só terá direito a
um host, caso precise de mais domínios você pode pagar o valor citado
acima de acordo com a quantidade de domínios que necessitar, isso irá
possibilitar você, com uma conta só utilizar cada domínio em cada
cliente seu. Para mudar sua conta de free para paga, nesta mesma
página vista acima, clique em “Enhace your account”, você será
encaminhado para a seguinte página onde deverá escolher qual o plano
desejado de acordo com a quantidade de hosts desejada e clicar em
“add enhanced service”. Veja na imagem
Confirme sua solicitação em “proced To checkout”

Insira seus dados como na imagem abaixo.


Obs: as opções com * são obrigatórias, em número de telefone,
acrescentar antes 55 e código de área, em “state” deixar como
“Not Applicable”.

Na próxima página você deverá inserir os dados do seu cartão de


crédito para pagamento que deve ser internacional ou uma conta no
paypal, depois clique em “Checkout”.

Se tudo der certo, você já estará com sua conta paga.


Não vamos configurar no roteador ainda, mas guarde o nome de
usuário e a senha criados para acessar esta conta, pois iremos usar
estes dados mais tarde.

Como Criar uma Conta no DynDns Passo a Passo.

Com o dyndns o mais interessante é a contratação do serviço pago, pois


o serviço gratuito é um teste de 7 dias, no serviço pago você irá investir
$40,00 (dólar) por ano e terá direito a 30 domínios, a grande vantagem
do dyndns e que além de a maioria dos roteadores terem esta opção,
você também irá encontrá-la na maioria dos DVRs.
Para criar a conta acesse o site “www.dyn.com” passe o cursor do
mouse em Produtos e clique em “Remote Access (DynDns)”.

Depois Clique em “contrate agora”.

Aqui nesta página, preencha os campos, clique no box para aceitar os


termos e clique em “create Account”. Como na imagem abaixo.
Você será redirecionado para uma página onde será solicitado um
código que foi enviado a seu email.
Abra seu e-mail copie o código e insira no campo como na imagem
abaixo.

Nesta próxima página, repare se as opções estão como 1 ano, você


pode escolher pagar por mais tempo de serviço se preferir, depois
clique em “PROSSEGUIR PARA FINALIZAR COMPRA”.
Este formulário para realizar o pagamento é bem intuitivo, preencha os
dados e clique em “place order”, como na imagem.
Depois de ter efetuado o pagamento e com isto ativado a sua conta, vá
para a página inicial e clique em “Adicionar serviços de host”.
A próxima página é onde iremos criar o domínio para o acesso remoto.
Em “Hostname” no campo que está vazio, coloque o prefixo do domínio,
e no box ao lado você escolhe o sufixo que irá compor o domínio, neste
exemplo irei usar “segurancateste.dyndns.org”.

Em “IP Adress” basta clicar no link embaixo do campo que o IP público


da rede será inserido automaticamente, agora se você estiver em uma
rede que não seja a do DVR, deverá colocá-lo manualmente, depois é
só clicar em “Activate”, veja na imagem.
Depois de criado o domínio já podemos configurá-lo no roteador ou no
DVR, mas irei explicar como posteriormente, guarde o usuário e senha,
pois é com estes dados que acessará a conta para criação de outros
domínios e configurá-los nos dispositivos.

Como Configurar o DynDNS no Roteador.

Depois de ter criado a conta e o host em um dos serviços citados,


devemos configurá-lo no roteador no DVR ou no computador, primeiro
vou explicar como se faz no roteador depois explicarei o restante.
O Roteador usado neste exemplo será o TPLink 741nd, entre nas
configurações do roteador e clique em “DNS dinâmico” como indicado
na imagem abaixo.

Na próxima página, em “provedor DDNS” você escolhe de acordo com o


serviço que contratou, no exemplo irei utilizar uma conta DynDns, em
“Nome de usuário” e “senha”, coloque o usuário e a senha que criou
quando se cadastrou no site, em “Endereço domínio (URL)”, coloque o
domínio que criou, clique no box “Habilitar DDNS” e clique em
“Conectar”.

Aguarde a mensagem de sucesso como mostrado na imagem abaixo e


clique em salvar.
Se não houvesse dado certo, esta mensagem de sucesso não
apareceria, por tanto neste exemplo esta tudo OK.
Para que você fixe melhor estas configurações, irei mostrar como
configurar o mesmo serviço em outro roteador, assim você se
familiarizará melhor com os termos, pois cada roteador pode apresentar
as mesmas opções em abas diferentes e com nomes diferentes.

Para o próximo exemplo irei usar o modem/router THOMSON DWG


847B, este é um modem que já faz o serviço de roteamento e é
disponibilizado em alguns planos de internet pela operadora.

Para acessar as suas configurações o procedimento e igual ao dos


outros, basta digitar o gateway padrão no navegador, digitar usuário e
senha e teclar enter. Veja a interface de configurações deste
modem/router na imagem.
Neste roteador, a opção DDNS encontra-se na aba “Network”, você
pode até demorar um pouco para achá-la mas como pode perceber na
imagem abaixo, é bem intuitivo, e a tendência e que fique mais fácil
ainda mesmo em outros roteadores pois você já está se acostumando
com os termos, acesse então a opção “DDNS”.

Apos ter encontrado a opção, é só inserir os dados de usuário e senha


da conta criada, colocar o host e clicar em “Apply”, igual ao roteador
TPLink, a desvantagem deste modem/router, é que só da para
configurar o DynDns pois só tem esta opção, você irá se deparar com
esta situação diversas vezes, por isso uso e aconselho contratar uma
conta DynDns.
Nestes dois exemplos o cenário era de um único roteador na rede, mas
e quando tiver dois roteadores na mesma rede? Onde configurá-lo?
Irei explicar como e porque a seguir.

Como Configurar o DynDNS em Rede com dois Roteadores

Esse é um detalhe que faz toda a diferença. Quando configurar um host


DDNS em uma rede com dois roteadores, sempre configurá-lo no
roteador principal, ou seja, o roteador que conecta a rede LAN a rede
WAN. Veja como funciona:

Quando você configura no roteador o serviço de host DynDns por


exemplo, ele (o roteador) identifica qual endereço IP esta em sua WAN
e envia este IP para os servidores da DynDns através do usuário e
senha, la no servidor é vinculado a este IP o host criado e propagado
para a internet possibilitando que você ao digitar o domínio de qualquer
lugar tenha acesso as câmeras. Veja no diagrama.

No diagrama acima fica claro o seguinte processo:

1o O roteador recebe em sua WAN o IP público;

2o O roteador envia o host e o IP que esta em sua WAN que neste caso
e o IP público para o servidor DDNS;

3o O servidor DDNS vincula o IP ao domínio (host) configurado no


roteador e o propaga na internet.

Vejamos agora o próximo diagrama com dois roteadores:


No diagrama acima, exemplifico a forma correta de configurar o DDNS,
que é no roteador principal, você já saberá o porque, antes vamos
acompanhar as etapas:

1o O roteador 1 recebe em sua WAN o IP público;

2o O roteador 1 envia o host e o IP que esta em sua WAN que neste


caso e o IP público para o servidor DDNS;

3o O servidor DDNS vincula o IP ao domínio (host) configurado no


roteador1 e o propaga na internet;

4o O roteador 1 envia seu gateway para a WAN do roteador 2.

Como Configurar o Serviço de DDNS da HDL no DVR.

Depois de ter aprendido como configurar DDNS no roteador, esta


configuração passa a ser simples, principalmente porque a maioria dos
DVRs hoje, já possuem um DDNS próprio, basta registrá-lo no próprio
DVR e pronto, mas como sei das dificuldades em trabalhar em campo (a
gente encontra todo tipo de equipamento), vou mostrar como se faz
possuindo uma conta DynDns.

A grande diferença de configurar o DDNS no DVR, é que não importa


quantos roteadores tenham antes dele, ele irá sempre enviar o IP
público para o servidor responsável por vincular o domínio.
Para este exemplo irei utilizar outro DVR com o propósito de fixar os
termos e nomes nas configurações de diferentes equipamentos, o DVR
utilizado no próximo exemplo será o HDL HM T8L e o host será o
dyndns.

A interface deste DVR e um pouco diferente e até mais amigável, mas


não tem nada de muito novo, logo na tela de visualização das câmeras,
clique com botão direito do mouse em qualquer ponto da tela e clique
no ícone de configurações como indicado na imagem abaixo.

Clique em rede

Vá para a aba DDNS e insira as informações do seu serviço de ddns da


mesma forma como explicado no capítulo anterior, habilitando a opção
DDNS, escolhendo a opção do seu servidor que neste exemplo é o
DynDns e colocando o host, o nome de usuário, a senha e clicando em
confirmar, como na imagem.
Apos este procedimento o DVR se encarregara de atualizar o IP público
para o servidor DDNS e você poderá acessar normalmente suas
câmeras.

DICA: Algumas marcas de DVRs, não funcionam muito bem


configurando o DDNS diretamente neles, por tanto tente utilizar
esta opção somente se não houver alternativa ou se você tiver
certeza de ser uma marca conceituada no mercado.

Os exemplos citados neste capítulo servem tanto para o DynDns quanto


para o NO-IP, pois os dois serviços são disponibilizados na maioria dos
DVRs e roteadores, quanto ao Change IP, não encontrei esta opção em
nenhum equipamento que configurei até hoje, mas há uma forma de
utilizá-lo, esta forma serve tanto para o Change IP quanto para DynDns
e NO-IP, para isso basta instalar uma aplicação “Client” em um
computador da rede e configurar o host que esta aplicação fará a
atualização do IP, veja a seguir como fazer.

Como Configurar DDNS em Computadores

Esta aplicação faz o mesmo que a aba DDNS de um roteador ou um


DVR, identifica o IP público e o envia para o servidor DDNS, basta
instalar o “Client” no computador inserir as informações da sua conta
e domínio neste “Client” e ele fará o serviço, mas para que funcione
perfeitamente é necessário que o computador esteja na mesma rede do
DVR e que fique sempre ligado, se o computador for desligado e o
IP mudar, o mesmo não será atualizado e por tanto seu acesso não
funcionará.

A forma de configuração dos Clients é muito fácil, basta baixá-los no


site respectivo, instalá-los e inserir as informações da conta que criou
no NO IP ou no DYNDNS

Estudo Sobre DDNS Como Funciona.


Em uma rede com dois DVRs ou mais instalados, não será necessário
configurar dois domínios (hosts) nesta rede, isso porque um host DDNS
representa o IP público e não o DVR, o que quero dizer é que o intuito
de configurarmos um host DDNS é acessar a rede em que está
instalado o DVR ou a câmera IP.

O responsável pela indicação ou direcionamento do acesso ao


equipamento dentro desta rede é o roteador e as portas HTTP
configuradas no DVR, como já explicado no capítulo “Configurando dois
DVRs na mesma rede”, para cada DVR você define uma porta HTTP
diferente da outra, por tanto quando realizar o acesso a estes DVRs,
você deve digitar no navegador o único domínio configurado nesta rede
seguido da porta HTTP referente a cada DVR.

Exemplo:
DVR 1: Porta http 8080;
DVR 2: Porta http 8081.

Domínio da rede: cursodecftv.dyndns.org

Para acessar o DVR 1 você irá digitar em seu navegador:


http://cursodecftv.dyndns.org:8080

Para acessar o DVR 2 você irá digitar em seu navegador:


http://cursodecftv.dyndns.org:8081

Instalação e Execução de Plug-in Active x

Como infelizmente a maioria dos DVRs funcionam melhor com o


Internet Explorer para acesso remoto, resolvi dedicar um capítulo para
a explicação de plugins activex. Aqui você irá saber para que serve e
como instalá-lo.

Plugins Activex a grosso modo e no nosso caso, são os grandes


responsáveis pela execução do vídeo depois de termos acessado o DVR
remotamente usando o navegador internet explorer, é um complemento
disponibilizado pelo DVR que será integrado ao navegador para
possibilitar a visualização das imagens.

Sabendo exatamente o que nos interessa sobre isso, veja como instalá-
lo sem dificuldades.
A primeira coisa que você deve fazer é abrir o internet explorer clicar
em ferramentas e ir até “Opções da internet”.
Na janela que se abrir clique na aba “segurança” e no botão “Nível
personalizado”.
Na próxima janela procure por “Controles ActiveX e plugins”, nesta lista
coloque todas as opções como “habilitar” e clique em “OK”, são
exatamente 11 opções. Não se assuste por estar dizendo no final que
não é seguro, pois após instalarmos o plugin, podemos restaurar as
configurações para que o navegador fique mais seguro.

Após clicar em ok, você recebera um aviso perguntando se tem certeza


que quer alterar as configurações por não ser seguro, clique em “sim” e
depois em aplicar e pronto, já podemos instalar.
Digite o endereço de acesso ao DVR e logo irá aparecer uma tela
parecida com a da imagem abaixo, clique na barra amarela, depois em
“complemento desabilitado” e em “executar complemento”
Em seguida será solicitado permissão para executar o complemento,
execute-o e logo irá aparecer a tela de login e senha.

Para restaurar as configurações do navegador, basta que na próxima


vez que você abri-lo, clicar em uma barra de aviso de segurança no
topo da tela e escolher “Corrigir configurações para mim”.

Provavelmente seu acesso será tranqüilo depois disso, podem ocorrer


outros erros que no capítulo "Diagnostico de problemas com acesso
remoto" eu irei ensinar como resolver.

Como Acessar as Câmeras Através de Software CMS.

No capitulo anterior vimos como acessar um DVR usando o navegador


Internet explorer, alguns DVRs mais novos já permitem este acesso
com o com o Mozilla, sem duvida esta e uma maneira simples de
acessar um DVR ou Camera IP, mas existe uma outra forma muito
eficiente e com algumas vantagens que irei mostrar e ensinar como
configurar neste capitulo, principalmente em alguns casos específicos,
veja a seguir.

Vamos imaginar que você instale em uma fabrica mais de 16 câmeras e


os DVRs que você encontrou tenham no máximo 16 canais, neste caso
você ira precisar de dois DVRs.

Se o proprietário desta fabrica tem intenção de visualizar o trabalho


desta fabrica durante o dia em um computador exclusivo para esta
tarefa, ele teria que acessar um DVR de cada vez para isso, perceba
que não seria muito pratica esta solução tornando-a inviável na correria
do dia a dia. E e ai que entra o CMS.
Os CMSs são softwares desenvolvidos pelos fabricantes dos DVRs que
gerenciam um ou mais DVRs em um único acesso, ou seja, você pode
configurar neste software o acesso de vários DVRs e abrir todas as
imagens ao mesmo tempo, entre outras funções você pode também
gravar as imagens neste servidor (computador onde esta instalado o
CMS) e dependendo do software, configurá-lo para acessá-lo
remotamente.

A maioria dos fabricantes possuem uma versão gratuita da aplicação


que aceitam somente os equipamentos de sua marca, mas ha algumas
poucas empresas que vendem (na verdade alugam) software capazes
de gerenciar todo tipo de DVRs, Câmeras IP, Speed dome e NVRs
independente de marca ou modelo, são licenças pagas mensalmente ou
anualmente, não preciso nem dizer que os valores são absurdos, mas
para empresas de monitoramento de imagens ou gravação full time ate
vale a pena pagar por esses valores, a titulo de curiosidade irei falar
sobre este especifico mais a frente, mas por enquanto vamos focar nos
gratuitos.

Segue uma lista dos de alguns softwares e suas marcas.

Tecvoz-CMS;
Intelbras - S.I.M;
VID8 - GME Manager;
ControlBR - CMS;
Luxvision - CMS;
HDL - HMS Client;

Estes que citei acima, são fáceis de encontrar apenas acessando a


sessão de downloads nos sites respectivos, para ensinar como instalar e
configurar irei utilizar como exemplo o GME da marca VID8 e o CMS da
TecVoz.

Pode ser que você não utilize o DVR VID8 ou o TecVoz, mas como os
termos são muito parecidos e a forma de configurar também, este
passo a passo ira te ajudar a conhecer a forma de configurar os de
outras marcas que você ira encontrar no mercado.

GME Manager

Para baixar o GME entre no site http://www.vid8.com.br/, e na sessão


de downloads procure pela versão ligth que e a versão gratuita do
software.

Apos ter baixado, descompacte o arquivo e clique em “GME Manager


Light.msi”.
Siga os passos 1, 2, ,3 e 4 como na imagem abaixo:
Depois deste processo a instalação ainda não esta completa você
precisa executar o software como administrador para finalizar e só
então poderá executá-lo.
Na janela de login e senha coloque usuário “admin” e senha “admin” e
tecle enter, você poderá alterála posteriormente.
Assim que você entrar, esta sera a tela que você vai ver, clique na
engrenagem e em configurações como indicado na imagem.

Ao clicar em configurações na próxima janela deixe na opção


“servidores” e clique em “Adicionar”.

Agora você deve escolher primeiro qual o dispositivo e o modelo que


você quer se conectar no campo “Tipo”, existem diversas opções como
câmeras IP, DVRs e NVRs, neste exemplo, sera um DVR linha L+3 que e
o DVR L de 16 canais da VID8;

Em “Nome do servidor”, você pode colocar qualquer nome que faca


referencia ao local onde esta instalado o DVR, só para facilitar a
identificação;

No campo “porta”, você deve colocar a porta que se conecta a este


serviço, na maioria das vezes, não e a porta http a responsável por esta
conexão, no caso do VID8 usamos a porta servidor, você pode ver qual
porta utilizar no manual do fabricante mas sempre tente antes a porta
serviço ou porta servidor.

Coloque o domínio ou IP publico no campo “Endereço IP” sem usar o


“http”, coloque também nome de usuário e senha nos campos
respectivos.

Selecione todas as câmeras que deseja conectar e clique em “OK”. Veja


na imagem.

Depois de clicar em “OK” será adicionado um servidor, clique em fechar


na próxima janela.
Você ainda não Vera nenhuma imagem, mais não se preocupe, clique
com o botão direito do mouse em cima do nome do servidor que acabou
de criar e em “Conectar”.
Se todos os dados foram inseridos corretamente as imagens irão
aparecer, veja.
Para conectar outro DVR, e só repetir o procedimento realizado, e no
ícone no topo da tela onde mostra um mosaico azul, você pode escolher
visualizar ate 64 câmeras de uma vez, ou seja, 4 DVRs de 16 canais.

CMS TecVoz.

No próximo exemplo irei utilizar um DVR TecVoz Ligth 4 canais com o


CMS da marca.
Para baixar o CMS, acesse o site “http://www.ftptecvoz.com.br/” ,
procure pela seção da linha Ligth, Ligth2, Plus, Plus2 e etc, clique em
CMS, sera iniciado o download do arquivo em rar, apos o termino do
download, descompacte o arquivo, e execute o setup.exe e sigas as
etapas como nas imagens abaixo.
Apos instalar e abrir o CMS, sera solicitado que crie e repita uma senha,
vou colocar aqui senha admin, clique em “OK”, logo em seguida coloque
novamente a senha criada para entrar.

Essa será a tela que você ira ver:


Para inserir um DVR, clique em “Configuração de sistema” como
indicado na imagem.

Na sessão de configurações você precisa primeiro criar uma região para


depois inserir o DVR, clique no ícone, crie um nome sem espaços e
clique em ok, como na imagem.

Agora já podemos inserir um DVR, clique no nome da região que você


criou (etapa 1 da próxima imagem) depois clique no ícone para inserir o
DVR (etapa 2 da próxima imagem).

Na janela que se abre em “Nome” coloque um nome para identificar o


DVR, em “IP ou domínio” coloque o endereço do DVR a ser acessado,
em “Porta Dados” coloque a porta SERVIDOR do DVR e não a http,
coloque o usuário e a senha do DVR em seus respectivos campos e
clique em “OK”.

Se os dados estiverem todos corretos, este DVR será inserido na coluna


da esquerda com suas câmeras, dai e só clicar no link “Tempo real” no
canto direito em baixo nesta mesma tela e você será direcionado para a
tela de visualização das câmeras, clique duas vezes no nome que você
criou que aparecera as imagens.
Agora para colocar mais de um DVR na visualização, volte para as
configurações e faca o mesmo processo com o segundo DVR.

Selecione a quantidades de janelas de acordo com a quantidade de


câmeras e organize as imagens de acordo com que preferir.
Este CMS permite colocar ate 256 câmeras, ou seja, 16 DVRs de 16
canais ao mesmo tempo.

Com estes dois exemplos ensinados passo a passo, tenha certeza de


que você conseguira configurar qualquer CMS que encontrar pela frente,
pois como disse anteriormente, eles são muito semelhantes em suas
configurações.

No começo deste capitulo, falei sobre um sistema que agrega varias


marcas de DVRs, a própria TecVoz possui um sistema Pago que integra
algumas marcas, mas sem duvidas o mais completo e o Dguard, não
irei colocar a lista aqui dos dispositivos integrados, pois a lista e imensa,
são 3554 dispositivos, se você tiver curiosidade entre no site
“http://www.seventh.com.br/produtos-solucoes/monitoramentoip/
dispositivos-integrados” e confira.

Como Fazer o Acesso Remoto Pelo Celular ou Tablet.

Com o grande crescimento na aquisição de smartphones, seus clientes


com certeza irão lhe solicitar o acesso as câmeras por seus aparelhos.
Segundo pesquisas, o brasileiro passa em media 84 minutos diários
mexendo no celular, mais tempo que a media mundial que e de 74
minutos e só nos primeiros três meses de 2015 foram vendidos 14,1
milhões.

Por isso dediquei este capitulo a esse tema para facilitar o seu trabalho
ensinado passo a passo o processo de instalação e configuração para o
acesso remoto no celular.

Antes segue uma pequena lista de DVRs e seus APPs:


TecVoz Ligth - SuperLive Pro;
TecVoz Hibrido - TecViewer;
VID8 - Kmeye e Kmeye Pro;
Intelbras - ISIC 5 e ISIC 6;
HDL - HDL Camera Viewer;
ControlBR - ControlBR Pro;
Luxvision - Luxvision Mobile.

Estes são os mais comuns, mais existe um que serve para vários DVRs,
inclusive em alguns daqueles DVRs que só vem escrito H264, este
aplicativo e o Meye ou o Meye pro.

Também ha um que costumo utilizar para acessar câmeras IP que e o


IPCam Viewer, esse APP integra uma grande quantidade de marcas e
modelos de câmeras IP.

TecViewer

O aplicativo que irei utilizar e o TecViewer da tecvoz, você pode baixá-lo


tanto no GooglePlay para android quanto no AppStore para IOS.
Apos baixá-lo abra-o e você ira ver primeiro esta tela.
Para inserir um DVR, clique no ícone como indicado na imagem acima e
logo depois clique em dispositivos.

Na próxima tela clique no ícone indicado para inserir um dispositivo.


Aqui você deve colocar os dados do DVR a ser acessado como nome
(alcunha), endereço (domínio), porta (a porta neste caso deve ser a
porta servidor e não http), nome de usuário, senha, clique em salvar e
logo em seguida clique em “Inicializar visualização em tempo real”. Veja
na imagem.
Automaticamente você será direcionado para a visualização das
câmeras.

SuperLive Pro
Mesmo este sendo da mesma marca do anterior, TecVoz, este App e
para a versão mais antiga dos DVRs TecVoz, o Ligth, e a porta utilizada
para o acesso via Smartphones e a http, diferente do exemplo anterior
que usamos a porta servidor, por isso resolvi explicar passo a passo
como fazê-lo para este também no intuito de fixar bem o processo para
que você não tenha dificuldades se encontrar outros APPs para
configurar.

Baixe o SuperlivePro no celular e ao abrir o aplicativo em “Server”


coloque o domínio mais a porta http do DVR como fazemos no
navegador só que sem usar o HTTP , em “User” coloque o nome de
usuário e em “Password” coloque a senha e clique em “Login”. Veja na
imagem.

Clique em Live.
As imagens já aparecerão.

Kmeye Pro
Este aplicativo utilizo para os DVRs da marca Vid8, este DVR possui
uma porta especifica para celular, veja como funciona a configuração.
Baixe aplicativo e ao abri-lo Clique em “Device list”.

Clique no “+” como indicado na imagem abaixo.

Coloque os dados como nome (qualquer um que identifique o DVR), em


“IP/Domain” coloque o domínio, em “Mobile Port” coloque a porta
celular indicada no DVR, em “User Name” coloque o nome de usuário e
em “Password” coloque a senha do DVR, o campo “Max Channel” sera
preenchido automaticamente quando o APP logar no DVR, depois clique
em “OK”.

O DVR configurado aparecera na lista, clique no nome do DVR e clique


nas câmeras uma a uma que elas serão adicionadas automaticamente
na visualização ao vivo.
Acredito que com estes exemplos, ficara fácil configurar qualquer
aplicativo que você possa encontrar.

Diagnostico de problemas com acesso remoto

Mesmo depois de muito tempo trabalhando especificamente com acesso


remoto, de vez em quando encontro alguns problemas que muitas
vezes são resolvidos de forma simples mas que passam despercebido
justamente por excesso de confiança e foco no complexo.

Por isso listarei aqui alguns problemas freqüentes que deixam qualquer
técnico sem saber o que fazer e suas possíveis soluções.

Sempre que encontrar algum problema que pareça não ter solução,
venha para este capítulo e faça uma breve leitura, provavelmente isso
será suficiente para que você se lembre de algo que não fez, mas
lembre-se, às vezes a solução mais simples pode ser a solução certa,
por tanto, antes de tudo sempre verifique se:

1º O DVR esta ligado na tomada;

2º Se o cabo de rede esta em perfeitas condições e conectado ao DVR e


ao roteador;
3º Sempre que realizar alguma configuração no DVR reinicie-o, alguns
DVRs só aplicam suas configurações se forem reiniciados. Parece
desnecessário, mas como falei, por parecer improvável acabamos
deixando passar.

Problemas com acesso remoto geral

Primeiro Problema:

Ao acessar o DVR via navegador, aparece tela de login e senha mas não
conecta, surge alguma mensagem de erro (que não seja senha
incorreta).

Causa:
1-Porta responsável pela autenticação configurada incorretamente
(divergente entre DVR e roteador), ou não direcionada no roteador.

Possível solução:
1-Confira se todas as portas que o DVR solicita estão redirecionadas no
roteador, mesmo que tenha certeza, revise estas configurações
principalmente se você nunca tiver configurado o DVR em questão,
alguns DVRs mais antigos, precisam de ate 6 portas redirecionadas para
funcionarem corretamente e estão em sessões diferentes nas suas
configurações.

Segundo Problema:
DVR conecta, mas não aparecem as imagens.

Causas:
1-Plugin não instalado no navegador;
2-Navegador internet explorer não suporta o vídeo em modo normal.

Possíveis soluções:
1-Instale o Plugin e reinicie navegador;
2-Coloque o Navegador em modo de compatibilidade ao acessar o DVR.

Terceiro Problema:
1-Não consigo instalar o Plugin no navegador

Causas:
1-Configurações de segurança do navegador bloqueando a instalação;
2-Permissões do sistema operacional do PC bloqueando aplicação no
navegador;
3-Navegador não suporta instalação do plugin.

Possíveis soluções:
1-Se for o Internet explorer, configure as permissões do plug-in ActiveX
todas para “habilitar” e tente
novamente (Capítulo Execução e instalacao de Plug-in Active x);

2-Abra o navegador executando-o como administrador;

3-Se estiver usando o Firefox, mude para o internet explorer ou instale


a extensão “IETab”.

Quarto Problema:
Acessava o DVR normalmente com o domínio, de repente parou de
funcionar.

Causas:
1-Host ddns não está atualizando o IP público para o servidor;

2-Roteador onde está configurado o domínio foi resetado


indevidamente;

3-DVR está em DHCP e mudou seu IP.

Possíveis soluções:
1-Serviço de host ddns contratado é gratuito e por isso tem validade de
atualização, neste caso inserir manualmente o IP público em sua conta,
verificar se o nome de usuário e senha do host ddns está inserido
corretamente no roteador ou DVR, colocar novamente estes dados;

2-Caso tenha mesmo sido resetado, refazer as configurações, inclusive


do acesso remoto;

3-Desmarque a opção DHCP do DVR e coloque o IP configurado


inicialmente.

Quinto Problema:
Acesso interno funciona mas acesso externo não funciona.

Causas:
1-Redirecionamento de portas incorreto;

2-DVR na rede interna mas não na rede externa.

Possíveis soluções:
1-Verifique se as portas redirecionadas no Roteador estão iguais no DVR
e para o IP do DVR;
2-Coloque os Servidores DNSs preferencial e alternativo da rede nas
configurações de rede do DVR.

Sexto Problema:
DVR não acessa internamente nem responde ao teste de ping.

Causas:
1-Placa de rede do DVR queimada;

2-Configuração de rede do DVR incorreta (gateway errado, máscara de


rede errada, IP fora da classe da rede).

Possíveis soluções:
1-Para este problema o que se pode fazer primeiro é conferir se é isto
mesmo, uma forma fácil é colocar o DVR em DHCP, salvar as
configurações e reiniciá-lo, caso o DVR reconheça as configurações da
rede, menos mal, quer dizer que não é problema físico e neste caso já
esta resolvido, caso não reconheça estas informações tente reseta-lo de
fábrica, faça o mesmo teste e se não der certo, só uma assistência
técnica mesmo;

2-Verifique se o IP do DVR, o gateway e a máscara estão de acordo


com a rede interna (Capítulo Como encontrar as informações da rede)
ou colocando o DVR em DHCP, forçando-o a entrar nos padrões da
rede.

Sétimo Problema:
Teste de portas aparece com status “closed”, “fechada”, “filtrada” ou
“aberta mas com bloqueio”;

Causas:
1-Redirecionamento de portas incorreto;

2-Porta não utilizada.

Possíveis soluções:
1-Revisar as configurações de redirecionamento de portas nos
roteadores e no DVR;

2-Caso toas as configurações estejam corretas, é necessário que as


portas estejam sendo utilizadas na hora do teste.
Ex: Se o DVR não estiver conectado ao roteador ou se o DVR não
estiver na classe de IP da rede ou mesmo que o DVR tenha acesso
interno mas não se conecte a internet por meio dos DNSs preferencial e
alternativo, as portas apareceram como fechadas, resumindo, não
adianta configurar o redirecionamento no roteador para um IP errado na
rede ou para um IP que não utilize as portas, elas apareceram como
fechadas. Por isso certifique-se de estar tudo feito corretamente.

Oitavo Problema:
1-IP que aparece na conta do servidor DDNS é o Gateaway padrão da
rede.

Causas:
1-DDNS configurado no roteador errado.

Possíveis soluções:
1-Configure o host DDNS no roteador da operadora ou direto no DVR e
não no roteador secundário (Capítulo DDNS/Configurando DDNS em
uma rede com dois roteadores)

Nono Problema:
1-Internet a rádio não funciona o redirecionamento de portas;
1-Internet a rádio funciona acesso remoto mas o DDNS não funciona.

Causas:
1-Sinal de internet é roteado antes de chegar a seu roteador;

2-Sinal de internet é roteado antes de chegar a seu roteador e não


envia para WAN do seu roteador o IP público.

Possíveis soluções:
1-Solicitar a empresa que fornece a internet o redirecionamento das
portas necessárias para o seu IP;

2-Configurar o host DDNS direto no DVR e não no Roteador.

Problemas com roteadores e modem/router:


Como sabemos, cada roteador ou modem/router possuem formas
diferentes de configuração e isso é em dos maiores problemas para
quem está começando a configurar acesso remoto de CFTV, por isso
segue uma descrição de alguns problemas frequentes.

1-Para facilitar o seu trabalho, use sempre um padrão para as


configurações;

2-Prefira redirecionar porta a porta ao invés de usar um intervalo de


uma para outra;

3-Sempre use porta de entrada igual a porta de saída;

4-Prefira usar uma opção de redirecionamento por vez, ex: utilize UPnP
ou DMZ ou porta a porta, em alguns casos fazer tudo junto poderá criar
um conflito, também outra confusão é você tentar redirecionar a porta e
não conseguir de jeito nenhum por você estar tentando redirecionar
uma porta já utilizada pela função UPnP.

5-Em alguns roteadores ou modem/router, é solicitado IP interno e IP


externo, sempre em IP externo deixe como “0.0.0.0”, caso coloque um
IP externo, somente este IP terá permissão para o acesso remoto;

6-Deixe sempre o Firewall do roteador ou modem/router habilitado, em


alguns modem/routers a opção de redirecionamento de portas é
vinculada ou está dentro das configurações de firewall, por tanto se
você desabilitar o firewall destes modem/routers, a função de
redirecionamento de portas também será desabilitada e o
redirecionamento não irá funcioná;

Problemas com dois roteadores na mesma rede


Esta é mais uma situação muito comum e que gera muita confusão
quando precisamos configurar o acesso remoto, por isso segue algumas
recomendações:
1-Caso seja você quem irá instalar o segundo roteador na rede, sempre
certifique-se de definir um IP LAN no segundo roteador com uma classe
diferente da classe do IP LAN do primeiro roteador, ex: Se modem
router estiver com o IP LAN 192.168.0.1, coloque no segundo
192.168.1.1 ou 10.1.1.1 ou 10.0.0.1 e etc, caso contrário causará
conflitos na rede.

2-Sempre que fizer algo entre dois roteadores reinicie os dois, muitas
vezes ficamos refazendo as configurações de redirecionamento em
cascata e não da certo de jeito nenhum, é possível que não dê certo em
casos com internet ADSL por conta de ter que reiniciá-los após a
configuração, já perdi muito tempo com isso.

Problemas com dois DVRs na mesma rede

Quando instalados dois DVRs na mesma rede sendo os dois da mesma


marca, provavelmente as portas configuradas de fábrica serão iguais, o
primeiro a se fazer é mudar estas portas deixando cada DVR com portas
diferentes um do outro, parece óbvio, mas se esquecermos de mudar a
porta celular por exemplo, você só conseguirá acessar um DVR através
do aplicativo.

Outro exemplo é o DVR hibrido da TecVoz, ao deixar a porta rtsp igual


nos dois, por nunca ter precisado utilizá-la, mesmo trocando todas as
outras portas e utilizando IPs LAN diferentes, ao acessar externamente
mesmo colocando a porta HTTP referente a cada um, tanto no celular
quanto no computador, só aparecerá um DVR, por tanto troque tudo e
verifique se não esqueceu nada.
Lista de usuários e senhas padrões de DVRs

Lista de usuários e senhas padrões de roteadores


Com o tempo todas estas verificações bem como todo o processo de
configuração de acesso remoto, se tornarão automáticos e você com
certeza será capaz de resolver qualquer situação diferente depois, deste
conteúdo, você também poderá tirar suas duvidas diretamente comigo,
é só entrar no Chat pelo site e deixar seu recado ou me enviar email.

Grato: Edmar de Lima

edtecsoft@gmail.com

https://www.edtecsoft.com.br

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