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Draft

Especificações Técnicas para


Obras de
Estradas e Pontes
Setembro de 1998
(Reimpresso em Julho de 2001,
Esboço de tradução de 2010)

Elaborado pela Division of Roads and Transport Technology, CSIR


Declaração Ambiental

As estradas e vias de transporte, pela sua própria natureza, são potencialmente prejudiciais para o
ambiente. Têm-se deixado inúmeras cicatrizes desnecessárias na paisagem, e muitas continuam
visíveis ao fim de vários anos. Intensificam-se as reclamações públicas provenientes do
desenvolvimento rodoviário e das práticas insustentáveis a ele associadas, bem como do
consequente aumento de tráfego. É pois importante que Entidades Patronais, Engenheiros e
Empreiteiros garantam que as estradas e estruturas afins sejam construídas de maneira
responsável e sustentável, de forma a minimizar tanto quanto possível os impactos negativos
sobre o ambiente, ao mesmo tempo que se valorizam os impactos positivos associados com o
fornecimento da infra-estrutura. A implementação de um procedimento de gestão ambiental
integrada durante o ciclo do projecto vai identificar questões ambientais, quer reais, quer sentidas
como tal, que podem ser tratadas durante as fases iniciais do desenvolvimento. Em novos
projectos de estradas, isso permitirá a construção ininterrupta e poderá evitar atrasos
dispendiosos, resultantes de disputas e acções envolvendo as partes afectadas. A incorporação do
procedimento na manutenção e operação de vias de transporte já existentes pode optimizar os
programas de reabilitação e gestão.

“Nós não herdámos esta Terra dos nossos pais, tomámo-la por empréstimo
dos nossos filhos”
SÉRIE 1000

GENERALIDADES

1100 Definições e Termos


1200 Requisitos e Disposições Gerais
1300 Estabelecimento do Empreiteiro no Local da Obra e Obrigações
Gerais
1400 Habitação, Escritórios e Laboratórios para o Pessoal da Fiscalização
no Local da Obra
1500 Acomodação de Tráfego
1600 Transporte a “Mais” (Overhaul)
1700 Desmatação E Limpeza

1000
SÉRIE 1000: GENERALIDADES Camada (ou camadas) de asfalto construída (s) sobre a
base e, em alguns casos, sobre as bermas.
SECÇÃO 1100: DEFINIÇÕES E TERMOS

1103 BASE
CONTEÚDOS

1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) Camada de material construída em cima da sub-base,


1102 REVESTIMENTO ASFÁLTICO ou na ausência desta, sobre o leito do pavimento
(BETUMINOSO) (camada de material seleccionado). A base pode
1103 BASE estender-se para além da faixa de rodagem.
1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO
1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO
1106 PONTE 1104 ÁREA DE EMPRÉSTIMO
1107 PLATAFORMA
1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA
1109 AQUEDUTO Área dentro de limites definidos, aprovada com o
1110 CORTE (ESCAVAÇÃO) propósito de obtenção de material de empréstimo. A
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL depressão escavada na área de empréstimo designa-se
1112 ATERRO câmara de empréstimo.
1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO
1114 RASANTE
1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA (GM) 1105 MATERIAL DE EMPRÉSTIMO
1116 VALETAS/VALAS DE DRENAGEM DE SAÍDA
E DE ENTRADA
1117 VIA Qualquer cascalho, areia, solo, rocha, pedra ou cinza
1118 LOTE obtidos de áreas de empréstimo, depósitos de entulho
1119 SEPARADOR ou outras fontes que não a escavação dentro dos limites
1120 VALETA EM SEPARADOR do prisma da estrada e que é usado na execução dos
1121 SANJA E DIQUE DA SANJA Trabalhos. Não incluirá agregado britado ou areia
1122 CAMADAS DO PAVIMENTO obtidos de fontes comerciais.
1123 CAMADA PIONEIRA
1124 ESPECIFICAÇÕES DO PROJECTO
1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA 1106 PONTE
1126 PRISMA DA ESTRADA
1127 RESERVA DA ESTRADA
1128 PASSAGENS DE CILINDRO Estrutura edificada sobre uma depressão, rio, curso de
1129 SELAGEM água, linha férrea, estrada ou outro obstáculo, para
1130 LEITO DO PAVIMENTO (CAMADA DE suportar tráfego motorizado, ferroviário, pedestre ou
MATERIAL SELECCIONADO) outro tipo de tráfego ou serviços, e tendo um
1131 SERVIÇOS comprimento igual ou maior do que 6 metros, medido
1132 VALETA (DE PLATAFORMA) LATERAL entre as faces dos encontros ao longo do eixo da
1133 BERMA estrada, ao nível da base do tabuleiro, com a ressalva
1134 LIMITE DA BERMA que as estruturas “estrada sobre linha férrea” e “linha
1135 ESTABILIZAÇÃO férrea sobre estrada” são sempre classificadas como
1136 TALUDE pontes.
1137 MATERIAL SOBRANTE
1138 SUB-BASE
1139 DRENAGEM SUBTERRÂNEA 1107 PLATAFORMA
1140 FAIXA DE RODAGEM
1141 ORLA
Superfície normalmente utilizada por veículos e que
consiste numa ou diversas vias de trânsito contíguas,
A não ser que seja inconsistente com o contexto, nestas incluindo vias auxiliares e bermas.
Especificações, os termos, palavras e expressões
seguintes terão os significados que aqui lhes são
atribuídos. As figuras 1 e 2 (no fim da Secção), 1108 VALA OU DIQUE DE CRISTA
detalhando elementos do perfil transversal de uma
estrada, deverão ser consultadas quando necessário.
Vala ou dique longitudinal fora do prisma da estada,
para desviar água que de outro modo escoaria em
1101 ASFALTO (MISTURA BETUMINOSA) direcção ao prisma da estrada.

Mistura, em proporções pré-determinadas, de agregado, 1109 AQUEDUTO


fíler e ligante betuminoso, preparada fora da estrada e
normalmente aplicada por meio de uma máquina
pavimentadora. Estrutura, diferente de uma ponte, que proporciona uma
abertura debaixo da plataforma ou do separador para
drenagem ou outros fins.
1102 REVESTIMENTO EM ASFALTO (MISTURA
BETUMINOSA)
1110 CORTE

1100 - 1
Corte designa todas as escavações do prisma da Parte da faixa de rodagem prevista para uma fila simples
estrada, incluindo valetas (de plataforma) laterais, de tráfego numa direcção, a qual é normalmente
escavações para intersecções, nós de ligação e, onde marcada como tal por marcas rodoviárias.
classificadas como corte, escavações para canais
abertos.
1118 LOTE
1111 EXCESSO DE MATERIAL SUPERFICIAL

Porção quantificável de trabalho ou de quantidade de


Material superficial no interior de uma área de material que é avaliada como uma unidade para fins de
empréstimo que não é necessário ou é inapropriado controlo de qualidade e seleccionada para representar o
para uso em construção. material ou o trabalho produzido essencialmente pelo
mesmo processo e com os mesmos materiais.

1112 ATERRO
1119 SEPARADOR

Porção do prisma da estrada constituída por material


importado aprovado que assenta sobre a fundação da Área ente as duas faixas de rodagem de uma plataforma
estrada e é limitada pelos taludes laterais, mostrados dupla, excluindo as bermas interiores.
nos perfis transversais tipo nos Desenhos
desenvolvendo-se para baixo e para fora do limite
(“breakpoint”) da berma exterior e sobre a qual o leito do 1120 VALETA DE (ou EM) SEPARADOR
pavimento, a sub-base, a base, as bermas e, no caso de
plataformas duplas, o separador devem ser construídos.
Material importado (de empréstimo) para substituir Valeta longitudinal situada entre as bermas interiores de
material inapropriado da fundação da estrada será uma plataforma dupla.
também classificado como aterro.

1121 SANJA E DIQUE DE SANJA


1113 CONDIÇÕES GERAIS DE CONTRATO

Valeta construída obliquamente ao eixo da estrada, para


Edição apropriada das Condições Gerais de Contrato escoar a água da valeta (de plataforma) lateral. A sanja
publicadas pela Autoridade de Estradas (Autoridade inclui normalmente um dique da sanja colocado
Rodoviária) para a qual o Contrato está a ser executado, transversalmente à valeta (de plataforma) lateral.
juntamente com quaisquer Condições Especiais de
Contrato que dele façam parte.
1122 CAMADAS DE PAVIMENTO

1114 RASANTE
As camadas superiores da estrada, compreendendo o
leito do pavimento (camadas seleccionadas), sub-base,
A rasante é uma linha de referência nos Desenhos dos base ou camada de desgaste em cascalho, e as
perfis longitudinais da estrada, indicando a intervalos camadas da berma.
regulares as cotas de acordo com as quais a estrada
deve ser construída. A rasante pode estar referida à
estrada construída, base ou qualquer outra camada e 1123 CAMADA PIONEIRA
pode indicar as cotas ao longo do eixo da plataforma ou
de qualquer posição definida no perfil transversal da
estrada. Uma camada inicial construída sobre uma fundação
fraca, em que se usa material seleccionado para
proporcionar uma plataforma estável para a construção
1115 MÓDULO DE GRANULOMETRIA das camadas subsequentes.

As percentagens acumuladas, em massa, de material de 1124 ESPECIFICAÇÕES DE PROJECTO


uma amostra representativa de agregado, cascalho ou
solo, retidas nos peneiros de 2,00 mm, 0,425 mm e de
0,075 mm, divididas por 100. Especificações relativas a um projecto específico, que
fazem parte integrante dos documentos do Contrato
para esse projecto, e que contêm especificações
1116 VALETAS/VALAS DE ENTRADA E DE SAÍDA suplementares e/ou alterações às Especificações
Padrão.

Canais conduzindo para ou descarregando de


aquedutos, colectores de águas pluviais ou pontes 1125 FUNDAÇÃO DA ESTRADA
pequenas.

O material natural in situ, sobre o qual o aterro, ou na


1117 VIA ausência de aterro, quaisquer camadas do pavimento
devem ser construídas.

1126 PRISMA DA ESTRADA

1100 - 2
(b) Quando referida como uma camada do pavimento: a
A porção da construção da estrada incluída entre a cota camada superior do pavimento localizada entre o bordo
do terreno original e os limites exteriores dos taludes de exterior da base e o limite da berma.
cortes, aterros e valetas (de plataforma) laterais. Não
incluirá o leito do pavimento (camada seleccionada),
sub-base, base, revestimento, bermas ou fundação da 1134 LIMITE DA BERMA (“shoulder breakpoint”)
estrada.

Linha ao longo da qual se intersectam os planos


1127 RESERVA DA ESTRADA prolongados da berma e do talude do aterro. Este bordo
é normalmente arredondado a um raio pré-determinado.

Toda a área incluída entre os limites anunciados para


uma estrada. 1135 ESTABILIZAÇÃO

1128 PASSAGENS DE CILINDRO Tratamento dos materiais usados na construção da


fundação da estrada, aterro ou camadas do pavimento
através da adição de um ligante tal como cal ou cimento
A não ser que especificado de outro modo nestas Portland ou a modificação mecânica do material através
Especificações ou nas Especificações de Projecto, da adição de um ligante de solo ou de um ligante
considerar-se-á que uma área recebeu uma passagem betuminoso. Asfalto e betão não serão considerados
de cilindro quando um cilindro passou uma vez sobre como materiais que tenham sido estabilizados.
essa área. As passagens adicionais, feitas apenas como
resultado da sopreposição nominal para assegurar
cobertura total, não serão tidas em conta. 1136 DECLIVE**

1129 SELAGEM A não ser que estabelecido de outro modo, o declive é


dado pelo quociente da diferença de cotas entre
quaisquer dois pontos e a distância horizontal entre eles.
Aplicação de uma ou mais camadas de ligante
betuminoso com ou sem camadas de agregado britado Este quociente também pode ser expresso em
ou areia em sucessivas camadas na plataforma, bermas percentagem.
ou qualquer outra camada compactada na qual tem
lugar movimento de tráfego. ** “Slope” na versão inglesa. De notar que “slope” pode
ser traduzido para português como declive (caso
presente) ou como talude.
1130 LEITO DO PAVIMENTO

1137 MATERIAL SOBRANTE


A camada ou camadas inferiores do pavimento,
construída(s) directamente sobre o aterro, ou, em alguns
casos, sobre a fundação da estrada. Poderá incluir Material resultante das operações de construção e que
material da fundação compactado in situ. não é utilizado para fins de construção.

1131 SERVIÇOS 1138 SUB-BASE

Cabos, tubos ou outras estruturas para providenciar, Camada de material no topo do leito do pavimento
entre outros, ligações para electricidade, telefone e (camadas seleccionadas) ou do aterro e abaixo da base
telégrafo, água, esgotos, etc. e das bermas.

1132 VALETA (DE PLATAFORMA*) LATERAL 1139 SISTEMA DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA

Canal aberto longitudinal situado adjacente a e no fundo Conjunto de tubos de drenagem do sub-solo (incluindo
de taludes de corte ou aterro. algum material permeável) construído para intersectar e
remover água subterrânea.
*Nota de tradução: a valeta exterior claramente
associada à plataforma da estrada tem, em Portugal, a
designação de ‘valeta de plataforma lateral’. Diferentes 1140 FAIXA DE RODAGEM
autores designam uma valeta construída junto ao pé de
um talude de aterro, a qual pode ser dissociada da
plataforma da estrada, por ‘valeta de pé de talude’. A porção da plataforma que inclui as diferentes vias de
trânsito e vias auxiliares mas exclui as bermas.

1133 BERMA
1141 ORLA

(a) Quando referida como superfície: a área entre o


bordo exterior da faixa de rodagem e o limite da berma.

1100 - 3
Área entre o bordo exterior do prisma da estrada e o
limite da reserva da estrada.

1100 - 4
O presente Contrato poderá incluir certos trabalhos
SÉRIE 1000: CONSIDERAÇÕES GERAIS relacionados com a deslocação e reposição de serviços
existentes que possam ser afectados pela execução das
SECÇÃO 1200 REQUISITOS E DISPOSIÇÕES Obras.
GERAIS
O Dono da Obra fornecerá, nos documentos do
Contrato, informações relativas à localização de serviços
ÍNDICE públicos ou outros existentes, embora ele não aceite
responsabilidade pela precisão dessas informações.
1201 ÂMBITO
1202 SERVIÇOS O Empreiteiro verificará e determinará no local da obra
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS as posições de quaisquer serviços indicadas nos
1204 PROGRAMA DE TRABALHOS Desenhos. Isto será feito por meio de inspecções
1205 MÃO-DE-OBRA E CONTROLO DE QUALIDADE visuais, utilizando aparelhos de detecção, e por meio de
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE escavações para se pôr a descoberto a posição do
MARCOS serviço em pontos críticos. Isto será igualmente feito nos
1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS locais onde nos Desenhos não estejam indicados
1208 MEDIÇÕES serviços, mas em que, todavia, se acredita existirem. As
1209 PAGAMENTO posições de todos os serviços assim detectados serão
1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA cuidadosamente marcadas e depois assinaladas nos
1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE PAVIMENTO Desenhos. Tais serviços serão então definidos como
CONCLUÍDAS serviços conhecidos. O Empreiteiro tomará todas as
1212 PROJECTOS E OFERTAS ALTERNATIVOS precauções razoáveis para não danificar os serviços
1213 VARIAÇÕES DAS TAXAS NOMINAIS DE durante as buscas, recaindo sobre si o ónus da prova de
APLICAÇÃO OU DAS PROPORÇÕES que, na eventualidade de serem causados danos a tais
NOMINAIS DE MISTURA ESPECIFICADAS serviços no decurso dessas mesmas buscas, não foi por
1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO culpa sua que os referidos serviços foram danificados.
RELACIONADAS COM BENS FORA DA
RESERVA DA ESTRADA E COM SERVIÇOS O Empreiteiro será responsável por quaisquer danos por
DESLOCADOS, DANIFICADOS OU ele causados a serviços conhecidos, salvo se ele puder
ALTERADOS provar que tomou todas as precauções acima
1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A mencionadas e que os danos foram, no entanto,
PRECIPITAÇÃO ANORMAL causados porque a posição do serviço conhecido se
1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO havia desviado em mais de um metro da posição que
DA OBRA poderia ser razoavelmente deduzida a partir das
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A investigações por ele efectuadas.
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA
CONSTRUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS O Empreiteiro tomará todas as precauções razoáveis
SOBRE TRABALHOS CONCLUÍDOS para proteger os serviços existentes durante a
1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO construção e durante a mudança de tais serviços. Nos
1219 ÁGUA casos em que as medidas de protecção envolverem a
1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS construção de obras permanentes, o Empreiteiro
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO executará os trabalhos de acordo com as instruções da
EMPREITEIRO Fiscalização, e os pagamentos serão efectuados tal
1222 USO DE EXPLOSIVOS como previsto nas Especificações do Projecto.
1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU ADJACENTES
A LINHAS FÉRREAS Todos os tubos, cabos, condutas ou quaisquer outros
1224 A ENTREGA DA RESERVA DA ESTRADA tipos de serviços conhecidos, de qualquer natureza,
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE danificados como resultado das operações do
MATERIAIS Empreiteiro serão prontamente reparados e repostos por
1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E ele ou pela Autoridade competente, tudo isso a
DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES expensas do Empreiteiro e a contento da Fiscalização.
1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA
1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS Nos locais em que devam ser executados trabalhos nas
1229 LIMPEZA FINAL proximidades de linhas de energia eléctrica aéreas, o
Empreiteiro assegurará que todas as pessoas que
trabalhem nessas áreas estejam cientes da distância
1216 ÂMBITO relativamente grande a que a electricidade de alta
tensão pode fazer “curto-circuito” com a terra quando
gruas ou outras grandes massas de aço, se encontrem
Esta Secção abrange questões relacionadas com o nas proximidades de linhas de energia eléctrica. Ao
Contrato no seu todo. As definições, frases ou termos Empreiteiro será exigido que trabalhe para além das
que de outra forma seria necessário repetir em outras tolerâncias indicadas na norma BS162, a qual fornece
secções das Especificações estão igualmente tolerâncias seguras para as várias tensões.
abrangidos por cláusulas na presente Secção. As
questões abrangidas pelas Condições Gerais do Deverá ficar claramente entendido que, em certos
Contrato não se encontram repetidas na presente casos, os serviços existentes só poderão ser
Secção, excepto onde necessário para fornecer transferidos depois de o Empreiteiro ter avançado o
informações mais detalhadas. suficiente ou ter concluído certas secções das
terraplanagens ou de determinadas estruturas.

1202 SERVIÇOS Sempre que sejam encontrados serviços que interfiram


com a execução das Obras e que necessitem de ser
deslocados e recolocados, o Empreiteiro aconselhará a
Fiscalização, a qual determinará a extensão de

1200 - 1
trabalhos, caso os haja, a serem executados pelo
Empreiteiro para remover, recolocar e reinstalar ou
proteger tais serviços. Caso o Empreiteiro se atrase com o programa por ele
entregue nos termos da cláusula relevante das
Quaisquer trabalhos que devam ser executados pelo Condições Gerais do Contrato, programa esse aprovado
Empreiteiro para proteger, remover e repor serviços, os pela Fiscalização, o Dono da Obra poderá, sem prejuízo
quais não foram considerados nos documentos do dos seus direitos nos termos da cláusula relevante das
Contrato, ou para os quais não existam preços unitários Condições Gerais do Contrato, exigir que o Empreiteiro
apropriados propostos, serão classificados como entregue, num prazo de sete dias a contar da data em
trabalhos adicionais tal como previsto nas Condições que recebeu uma notificação nesse sentido, um
Gerais do Contrato. programa revisto nos termos da presente Cláusula, o
qual indica a forma como o Empreiteiro se compromete
O Empreiteiro trabalhará em estreita colaboração com a concluir as Obras dentro do prazo exigido. Qualquer
Proprietários privados ou autoridades públicas no proposta do programa revisto para acelerar o ritmo do
controlo de serviços que tenham de ser protegidos, progresso, será acompanhada de passos positivos para
removidos ou recolocados. Os detalhes referentes ao aumentar a produção através da disponibilização de
estado das negociações concluídas entre o Dono da mais e/ou melhor mão-de-obra e equipamento no local
Obra e o Proprietário no momento da apresentação das da obra, ou através da utilização mais eficiente da mão-
propostas, relativamente ao momento em que o de-obra e equipamento disponíveis.
Proprietário está preparado para iniciar a mudança de
tais serviços, ou se exige ou autoriza o Empreiteiro a A aprovação de qualquer programa pela Fiscalização
iniciar a mudança dos serviços, bem como a duração de não terá nenhum significado contratual para além de
tais operações, serão indicados nos documentos do manifestar que a Fiscalização ficará satisfeita caso os
concurso ou serão postos à disposição dos trabalhos sejam executados de acordo com esse
concorrentes. Se os Proprietários dos serviços se programa e que o Empreiteiro se compromete a
recusarem a cooperar com o Empreiteiro de forma executar os trabalhos de acordo com esse mesmo
razoável no que respeita à protecção ou mudança de programa. Essa aprovação também não limitará o direito
serviços que lhes pertençam, o Empreiteiro remeterá o da Fiscalização de instruir o Empreiteiro para alterar o
assunto para a Fiscalização. programa, caso as circunstâncias o exijam. O acima
exposto não deverá ser considerado como limitando o
Ao detalhar o seu programa de trabalhos, tal como direito do Empreiteiro a apresentar reclamações por
mencionado na cláusula relevante das Condições Gerais danos ou a solicitar a prorrogação do prazo, a que
do Contrato, o Empreiteiro deverá, em consulta com a poderá estar justamente habilitado nos termos das
Fiscalização, indicar de forma clara quando é que (se) Condições Gerais do Contrato por atraso ou interrupção
propõe iniciar e concluir a mudança de cada serviço ou das suas actividades.
quando é que necessitará que o Dono da Obra inicie e
conclua a mudança de cada serviço. Se, posteriormente, Caso o Dono da Obra solicite e o Empreiteiro se
devido a atrasos por parte do Dono da Obra ou do comprometa a acabar as Obras, no todo ou em parte,
Proprietário do serviço a ser mudado, se tornar antes do prazo inicialmente exigido no Contrato, o
impossível cumprir o programa de trabalhos, este será pagamento pela aceleração dos trabalhos só será
devidamente alterado pelo Empreiteiro em consulta com efectuado se previamente acordado por escrito e nos
a Fiscalização de modo a limitar, dentro do possível, a termos desse acordo.
extensão de quaisquer danos ou atrasos. Caso seja
impossível limitar na totalidade os danos ou atrasos
resultantes das alterações necessárias ao programa de 1205 EXECUÇÃO COMPETENTE DOS TRABALHOS
trabalhos, o Empreiteiro será reembolsado de quaisquer E CONTROLO DE QUALIDADE
custos adicionais incorridos, ou de danos que tenha
sofrido.
Cabe ao Empreiteiro a responsabilidade de produzir
trabalho que cumpra, em qualidade e precisão dos
1203 INTERSECÇÕES RODOVIÁRIAS detalhes, todos os requisitos das Especificações
Técnicas e dos Desenhos, devendo o Empreiteiro, a
expensas suas, instituir um sistema de controlo de
Salvo onde vier especificado em contrário, não serão qualidade e providenciar pessoal experiente,
efectuados pagamentos adicionais – para além do nomeadamente engenheiros, encarregados, topógrafos,
pagamento referente a itens diversos de trabalhos técnicos de materiais, outros técnicos e demais pessoal
incluídos no presente Contrato – relacionados com a técnico, bem como todos os meios de transporte,
construção, em espaço confinado, de curvas, transições instrumentos e equipamento para assegurar a
de saída (afunilamentos), cruzamentos do tipo supervisão adequada e o controlo positivo das Obras em
“bellmouth” (cruzamento em T, com simples todas as ocasiões.
alargamento da faixa do ramo de menor tráfego, sem
ilhas direccionais para canalização do tráfego, mas O Empreiteiro efectuará ou mandará efectuar ensaios de
eventualmente com ilha separadora), ilhas forma contínua e numa base regular, a fim de verificar
(direccionais/separadoras), acessos a propriedades as propriedades dos materiais naturais e dos materiais
agrícolas e outras Obras acessórias respeitantes à naturais processados, e de produtos manufacturados no
construção e manutenção de intersecções e local da obra, tais como betão e asfalto. Embora não
cruzamentos rodoviários. seja exigido que o Empreiteiro efectue ensaios regulares
em quaisquer produtos produzidos comercialmente, tais
Ao Empreiteiro será exigido que proporcione a fluência como cimento, betume, aço e tubos, o Empreiteiro será
segura e sem restrições de tráfego público em todas as inteiramente responsável por quaisquer materiais ou
fases da construção e manutenção das referidas equipamento defeituosos fornecidos por ele. Do mesmo
intersecções e cruzamentos. modo, a qualidade de todos os elementos das Obras
será verificada numa base regular, de modo a assegurar
conformidade com os requisitos especificados.
1204 PROGRAMA DE TRABALHOS

1200 - 2
A intensidade do controlo e dos ensaios a serem Fiscalização poderá a qualquer altura solicitar ao
realizados pelo Empreiteiro nos termos destas Empreiteiro que comprove que a sua implantação foi
obrigações não se encontra especificada, mas deverá verificada de forma satisfatória.
ser adequada para assegurar que se exerça um controlo
apropriado. Nos casos em que o deslocamento ou a danificação de
marcos de propriedades ou de marcos de levantamentos
Nos casos em que quaisquer materiais naturais ou trigonométricos sejam inevitáveis, o Empreiteiro
produtos feitos de materiais naturais sejam fornecidos, e notificará a Fiscalização atempadamente, de modo que
no momento da conclusão de cada elemento dos esta possa tratar de que tais marcos sejam devidamente
trabalhos de construção, o Empreiteiro efectuará o referenciados e posteriormente recolocados. O custo
ensaio e a verificação de tais materiais, produtos e/ou desse trabalho, caso seja pago pelo Empreiteiro, será
elementos para efeitos de conformidade com os reembolsável como trabalho adicional, tal como disposto
requisitos especificados, e submeterá) os resultados à nas Condições Gerais do Contrato.
Fiscalização para aprovação. Tal entrega incluirá todas
as medições e resultados dos ensaios efectuados pelo Para efeitos da presente Cláusula e da cláusula
Empreiteiro, devendo dar prova adequada de relevante das Condições Gerais do Contrato, qualquer
conformidade com os requisitos especificados. marco feito em estaca de metal chumbada em betão e
qualquer marco de delimitação, quer seja chumbado em
Não se estabelecem itens de pagamento específicos betão ou não, será considerado como um marco. As
como compensação pelas obrigações acima estacas de eixo não serão classificadas como marcos.
mencionadas, incluindo o fornecimento de todas as
amostras entregues à Fiscalização, a reparação dos Para proteger os marcos, as vedações de delimitação da
locais de onde se extraíram as amostras, e o reserva da estrada serão chanfradas nos cantos, de
fornecimento do pessoal bem como equipamento de modo a evitar o uso de postes de canto na mesma
ensaio e instalações necessários, cuja compensação posição que os marcos de propriedade ou de
será incluída nos preços unitários propostos pelo levantamentos trigonométricos, tudo isso tal como
Empreiteiro para os diversos itens de trabalho a que indicado nos Desenhos.
estas obrigações dizem respeito.
O Empreiteiro garantirá o controlo preciso do
Chama-se ainda a atenção do Empreiteiro para as alinhamento e do nível em todas as fases da construção.
disposições da Cláusula 7208 relativamente à instituição Relativamente à estrada propriamente dita, o controlo
de sistemas específicos de controlo de processos. será a intervalos de 20 m ou intervalos mais curtos,
conforme o que for determinado para curvas horizontais
e verticais. Onde necessário, e em particular ao se
1206 IMPLANTAÇÃO DA OBRA E PROTECÇÃO DE concluir o aterro e a base, o Empreiteiro procederá à
MARCOS reposição de estacas de alinhamento a intervalos
suficientemente curtos, para se determinar com precisão
a posição dos bordos da base e do revestimento e em
Chama-se a atenção do Empreiteiro para os requisitos particular dos lancis, guardas de segurança e outros
da cláusula relevante das Condições Gerais do elementos rodoviários permanentemente visíveis.
Contrato, devendo ele ainda cumprir todas as
disposições legais relativamente a trabalhos de A implantação dos trabalhos não será medida e paga
levantamento topográfico e implantação da obra. directamente, sendo a compensação pelo trabalho
envolvido na implantação considerada como coberta
O Empreiteiro verificará as condições em que se pelos preços unitários propostos e paga no âmbito dos
encontram todas os marcos de referência e de nível, diversos itens incluídos no presente Contrato.
devendo certificar-se de que os mesmos não foram
tirados do local e correspondem à posição e nível reais.
Se os marcos tiverem sido destruídos, deslocados ou 1207 AVISOS, SINAIS E ANÚNCIOS
danificados antes de o local da obra ter sido entregue ao
Empreiteiro, a Fiscalização tratará de instalar novos
marcos. Um marco que tenha sido deslocado não O Empreiteiro e os Subempreiteiros não edificarão
poderá ser usado, a não ser que a sua posição e nível quaisquer sinais, avisos ou anúncios na Obra ao longo
reais tenham sido redefinidos e os novos valores da mesma ou no Estaleiro sem a aprovação por escrito
verificados pela Fiscalização. da Fiscalização.

Onde um marco possa vir a ser removido durante as Em cada um dos extremos da Obra, o Empreiteiro
operações de construção, o Empreiteiro colocará fornecerá e colocará, como parte das suas obrigações
marcos de referência apropriados em locais de onde não ao abrigo da Secção 1300, e em locais aprovados, nos
serão deslocados durante a construção. Nenhum marco pontos inicial e final dos Trabalhos, tabuletas bem
poderá ser tapado, deslocado ou destruído antes de executadas e à prova de intempéries, pintadas por uma
terem sido colocados marcos de referência precisos, e firma aprovada de letreiros, de acordo com os detalhes
os detalhes das posições e níveis de tais marcos indicados nos Desenhos.
submetidos à Fiscalização e aprovados por esta. Os
marcos de referência do Empreiteiro serão, pelo menos, Esses sinais deverão ser erigidos o mais tardar até um
da mesma qualidade e durabilidade dos marcos mês após o Empreiteiro ter tido acesso ao local da obra.
existentes.
A Fiscalização terá o direito a determinar que qualquer
O Empreiteiro submeterá à Fiscalização o método de sinal, aviso ou anúncio seja mudado para uma melhor
implantação que se propõe utilizar. Para assegurar, sem posição ou seja retirado do local das Obras, caso venha
margem de dúvidas, que os elementos complexos da a revelar-se insatisfatório, inconveniente ou perigosos
estrada, tais como nós de ligação, estruturas e outras para o público em geral.
características importantes se encontram localizados
precisa e correctamente, o Empreiteiro verificará toda a O Empreiteiro retirará todos os anúncios, avisos e sinais
implantação com recurso a um segundo método. A ao ser emitido o certificado final de conclusão.

1200 - 3
razoável por tal trabalho, salvo se algo em contrário tiver
sido determinado em outro local.
1208 MEDIÇÕES

(b) Os preços unitários deverão ser inclusivos


(a) Unidades de medição
Todos os trabalhos serão medidos de acordo com o O Empreiteiro aceitará o pagamento previsto no
Sistema Internacional (SI) de unidades métricas. Contrato e representado pelos preços unitários por ele
propostos no Mapa de Quantidades, como pagamento
total pela execução e conclusão dos trabalhos como
(b) Mapa de Quantidades especificado, pela aquisição, fornecimento, colocação e
instalação de todos os materiais, pela procura e
As quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades fornecimento de mão-de-obra, supervisão, máquinas de
constituem estimativas, sendo usadas para comparação construção, ferramentas e equipamento, pelos
das propostas e para adjudicação do Contrato. Deve desperdícios, transporte, carregamento e
ficar claramente entendido que apenas as quantidades descarregamento, manuseamento, manutenção,
reais de trabalho realizado ou de materiais fornecidos trabalhos temporários, ensaios, controlo de qualidade,
serão medidas para pagamento, e que as quantidades incluindo controlo de processos, despesas gerais, lucro,
previstas no Mapa poderão ser aumentadas ou risco e outras obrigações e por todas as despesas
diminuídas, tal como estipulado nas Condições Gerais imprevistas necessárias para a conclusão dos trabalhos
do Contrato. e manutenção durante o período de manutenção.

O Empreiteiro deverá notar que o custo de todos os


(c) Medição dos trabalhos concluídos trabalhos e materiais para pormenores de construção
em pontes, por exemplo pequenas quantidades de
Todas as distâncias ao longo do eixo central da estrada, materiais de calafetagem e materiais de enchimento de
tal como indicado nos Desenhos, são distâncias juntas (excluindo juntas de dilatação), coberturas de
horizontais, as quais serão usadas no cálculo de varões de ancoragem, etc., que não estejam indicados
quantidades de aterro e das camadas de pavimento no Mapa de Quantidades, estarão incluídos nos preços
para efeitos de pagamento. Todos os cortes transversais unitários propostos para o betão.
serão obtidos num plano vertical.
A presente Cláusula aplicar-se-á por inteiro a todos os
Todos os materiais especificados para serem medidos itens de pagamento, excepto quando esses requisitos
num veículo serão transportados em veículos de tipo e possam ser especificamente alterados caso a caso.
tamanho que permitam que o volume real possa ser
determinado de forma rápida e precisa. A não ser que
todos os veículos possuam capacidade uniforme, cada (c) Significado de certas expressões em
um deles deverá ostentar um dístico de identificação cláusulas de pagamento
claramente legível, indicando a sua capacidade
específica aprovada. (i) Aquisição e fornecimento... (material)

A quantidade de materiais betuminosos ou similares a Nos casos em que quaisquer das palavras “abastecer”,
serem pagos em volume serão medidos à temperatura “adquirir”, “providenciar”, “aprovisionar” ou “fornecer
de aplicação. (material)” sejam usadas na descrição de um item de
pagamento, tal significará o fornecimento e entrega no
As estruturas serão medidas por meio das linhas nítidas ponto de utilização de todos os materiais de qualquer
indicadas nos Desenhos e incluirão quaisquer mudanças tipo necessários para o trabalho coberto pelo item de
ordenadas por escrito pela Fiscalização e, para efeitos pagamento específico, incluindo todos os impostos,
de pagamento, o volume calculado para as estruturas de custos de compra, reclamações, danos, direitos de
betão incluirá o volume das armaduras de aço e tubos exploração (“royalties”) e custos de transporte
com diâmetro até 150 mm. envolvidos, mas excluindo o “transporte a mais”. No
caso de materiais de empréstimo, pedra e areia, esses
deverão também incluir todas as negociações com os
1209 PAGAMENTO Proprietários em causa, a escavação, produção,
preparação, processamento, ensaio, transporte e entrega
do material no ponto de utilização; a construção,
(a) Preços unitários contratuais reparação, manutenção e reposição, após a conclusão,
de todas as estradas de acesso, bem como todos os
No cálculo do valor final do Contrato, o pagamento trabalhos necessários para a abertura, utilização e fecho
basear-se-á na quantidade real dos trabalhos de câmaras de empréstimo, salvo se cobertos por
autorizados realizados de acordo com as Especificações quaisquer outros itens de pagamento do Mapa de
Técnicas e com os Desenhos. Serão aplicados os Quantidades.
preços unitários propostos, de acordo com as
disposições das Condições Gerais do Contrato, (ii) Aplicação de material
independentemente das quantidades reais serem
maiores ou menores do que as quantidades previstas. A frase “aplicação de material” significará a descarga,
espalhamento, adição, processamento, rega, mistura,
Nos casos em que nenhuma tarifa ou preço unitário regularização e compactação (onde especificado) do
tenha sido proposto pelo concorrente para um item de material nas camadas de pavimento, aterros e desvios,
pagamento no Mapa de Quantidades, entender-se-á que assim como a aquisição, fornecimento, aplicação e
ele não exige qualquer compensação por esse trabalho. mistura de água; a desagregação de material de
Todavia, nos casos em que um item de pagamento tamanho demasiado grande, a remoção de material de
descrito nestas Especificações ou no Caderno de dimensão demasiado grande que não puder ser
Encargos não constar do Mapa de Quantidades, o desagregado, correcção de superfícies ou camadas
Empreiteiro receberá, se necessário, compensação irregulares ou desniveladas, cuja espessura não

1200 - 4
obedece à especificação, acabamento dentro das 1210 CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DA OBRA
tolerâncias especificadas, o tapamento de buracos de
ensaio e a manutenção dos trabalhos concluídos. No
caso de camadas de mistura betuminosa e de selagens Será emitido um Certificado de Conclusão da Obra, nos
betuminosas, também significará o aquecimento e termos da cláusula relevante das Condições Gerais do
pulverização do ligante, o espalhamento de agregado ou Contrato apenas se os seguintes itens dos Trabalhos,
de misturas betuminosas, cilindramento, compactação, o entre outros e conforme for aplicável, tiverem sido
acabamento dentro das tolerâncias especificadas e a devidamente concluídas:
manutenção dos trabalhos concluídos.
(a) a camada de desgaste de cascalho (material
A frase “aquisição, fornecimento e aplicação” significará granular), selagens, pavimento de asfalto ou de betão;
aquisição e fornecimento, para além da aplicação (b) todas as estruturas de drenagem à superfície ou no
propriamente dita, tudo isso tal como aqui definido. subsolo;
(c) toda a vedação;
(d) o acabamento de separadores e de taludes de cortes
(d) Itens de pagamento e aterros;
(e) todos os sinais rodoviários verticais e a sinalização
As descrições ao abrigo dos itens de pagamento nas horizontal;
diversas secções das Especificações, indicando o (f) todas as guardas de segurança;
trabalho em relação ao qual serão concedidas (g) todas as estruturas.
tolerâncias nos preços unitários propostos para os
referidos itens de pagamento, são para orientação do
Empreiteiro e não repetem necessariamente todos os 1211 TRÁFEGO SOBRE CAMADAS DE
detalhes dos trabalhos e dos materiais necessários que PAVIMENTO CONCLUÍDAS
se encontram descritos nas Especificações.

Estas descrições deverão ser lidas juntamente com as O tráfego sobre estruturas ou camadas de pavimento de
Especificações e Desenhos relevantes, e o Empreiteiro uma estrada incompleta deverá, para além das
deverá, ao apresentar propostas, ter em conta que os restrições especificadas em outro local, ser limitado a
seus preços unitários deverão incluir todos os aspectos equipamento necessário à sua construção, sob condição
tal como especificado na Sub-cláusula (b) acima de que, o tráfego para transporte de materiais sobre
mencionada. camadas de pavimento seja, dentro do possível, limitado
ao mínimo mediante o uso de estradas de construção e
desvios.
(e) Materiais no local da obra
O tráfego sobre estruturas ou sobre a estrada concluída
O pagamento nos termos da cláusula relevante das será restringido à carga máxima por eixo permitida nos
Condições Gerais da Contrato para materiais no local da termos das disposições legais. Quaisquer danos
obra, que ainda não tenham sido incorporados nas causados pelo tráfego do Empreiteiro em estruturas ou
Obras, será calculado em 80% do respectivo preço de camadas concluídas serão reparados à sua própria
compra, ou, no caso de pedra britada, que não tenha custa.
sido comprada, mas produzida no local, em 80% de uma
estimativa justa do valor desse material.
1212 PROPOSTAS E PROJECTOS ALTERNATIVOS
A Fiscalização poderá por seu exclusivo discernimento,
permitir o pagamento ao abrigo de “materiais no local da
obra” relativamente a artigos tais como vigas pré- A não ser que algo tenha sido determinado em contrário
fabricadas produzidas e guardadas fora do local da obra, em outro local dos documentos do Contrato, um
desde que tenham sido concluídos, que se prove serem concorrente poderá, juntamente com a sua proposta
propriedade do Empreiteiro e que os artigos estejam para os projectos originais contidos nos documentos do
claramente marcados com o nome do Empreiteiro, o Contrato, submeter propostas e projectos alternativos
número do Contrato e outros pormenores, em para consideração. Tais propostas e projectos
conformidade com as instruções da Fiscalização. alternativos estarão sujeitos às seguintes condições e
requisitos.

(f) Itens apenas de preço unitário


(a) Propostas
Em relação a um item do Mapa de Quantidades, para o
qual não seja indicada a quantidade, mas seja Apenas se considerará uma proposta ou projecto
necessário apenas um preço unitário, o Empreiteiro alternativo se a proposta referente aos itens originais
incluirá um preço unitário ou uma quantia, que incluir todos os preços e estiver completa.
constituirá o pagamento pelo trabalho que possa vir a
ser executado nos termos desse item. Utiliza-se um item Salvo se a proposta alternativa estipular o contrário,
“apenas de preço unitário” quando se estimar que pouco dever-se-á assumir que o período para conclusão das
ou nenhum trabalho será necessário ao abrigo desse Obras será o mesmo do projecto original.
item, ou nos casos em que o item será considerado
como alternativa de outro item em que seja dada uma Uma proposta ou projecto alternativo será submetido
quantidade, ou para variações nas taxas de aplicação ou juntamente com a proposta para os itens ou projecto
de proporções de mistura nos termos da Cláusula 1213. original, caso contrário não será considerado aquando
da abertura das propostas.
Só será pago trabalho ao abrigo de itens apenas de
preço unitário, se ele tiver sido executado nos termos de Cálculos, desenhos e um Mapa de Quantidades
instruções dadas por escrito pela Fiscalização. Modificado (tal como determinado daqui em diante)
relativamente a cada oferta ou projecto alternativo

1200 - 5
deverão acompanhar a proposta de concurso e desenhos adicionais, consoante o que for necessário.
alternativa. Se esses detalhes adicionais não forem submetidos no
prazo de dez dias após o pedido ter sido formulado,
possivelmente os projectos alternativos não voltarão a
(b) Códigos de projecto ser tomados em consideração.

Os projectos alternativos serão executados estritamente


de acordo com os códigos de projecto apropriados e as (g) Adjudicação preliminar de projectos alternativos
prescrições do Dono da Obra. As cópias de tais códigos
e directivas estarão disponíveis para consulta no A Fiscalização efectuará uma minuciosa análise
escritório da Fiscalização, mas cabe ao Empreiteiro a preliminar de quaisquer projectos alternativos para
responsabilidade de assegurar que cumpre os requisitos verificação do cumprimento dos requisitos especificados
de projecto do Dono da Obra. pelo Dono da Obra. Caso se detectem quaisquer erros
ou aspectos não satisfatórios, a Fiscalização poderá
conceder ao Empreiteiro a oportunidade de os rectificar
(c) Cálculos preliminares dentro de um período a ser determinado por ela.
Todavia, é de salientar que a análise preliminar do
Os cálculos preliminares para um projecto alternativo projecto e da proposta, efectuada pela Fiscalização,
serão submetidos com a proposta. Tais cálculos dada a sua própria natureza, não pode ser abrangente,
fornecerão detalhes adequados de modo a permitir uma e a este respeito não se pode dar qualquer garantia de
avaliação da eficiência geral do projecto e dos seus que todos os erros cometidos pelo Empreiteiro serão de
principais elementos, bem como do grau em que as facto detectados. Qualquer correcção desses erros será
prescrições e códigos do projecto do Dono da Obra feita mantendo-se o preço da proposta do Empreiteiro e,
estão a ser cumpridos. Os cálculos deverão ser claros e onde necessário, o Mapa de Quantidades orçamentado
estar numa sequência lógica, devendo reflectir para o projecto alternativo, será conformemente
claramente todos os pressupostos ou hipóteses do ajustado.
projecto.

(h) Aceitação do projecto alternativo


(d) Desenhos preliminares
O Empreiteiro deverá notar que a aceitação de uma
Os desenhos preliminares dos projectos alternativos proposta, que inclua projectos alternativos, significará
também serão submetidos com a proposta. Estes que tais projectos foram apenas aprovados em princípio.
desenhos deverão incluir plantas, alçados, e cortes Se os cálculos, desenhos e detalhes finais não
adequados, devendo ilustrar claramente a eficiência do obedecerem aos requisitos especificados, os referidos
projecto e dos seus elementos principais. As projectos alternativos poderão ser rejeitados, salvo se
profundidades da fundação e outros elementos devidamente emendados pelo Empreiteiro de modo a
dependentes das condições de fundação deverão, se serem aceitáveis para a Fiscalização.
aplicável, estar de acordo com os pormenores da
fundação que constam do documento do Contrato.
(i) Desenhos e cálculos finais e o Mapa de
Os Desenhos para projectos alternativos serão Quantidades orçamentado
preparados de acordo com as disposições da Cláusula
1221. Caso uma proposta com um projecto alternativo tenha
sido aceite, o Empreiteiro deverá submeter à
Fiscalização, para aprovação, até três meses antes da
(e) Quantidades data em que tenciona iniciar a construção desse
projecto, um conjunto completo de desenhos de
Cada oferta alternativa será acompanhada de um Mapa trabalho, os cálculos detalhados e um Mapa de
de Quantidades Modificado e orçamentado, compilado Quantidades completo. O Mapa de Quantidades basear-
de acordo com as Especificações Padrão, na medida do se-á no Mapa de Quantidades preliminar, mas com os
aplicável, e que ilustre claramente a forma como os necessários ajustamentos das quantidades e preços,
preços referentes ao Mapa de Quantidades original mantendo-se o preço proposto para o projecto
deixaram de vigorar ou foram alterados. Para além do alternativo.
Mapa de Quantidades, será fornecido um conjunto de
cálculos para ilustrar a forma como se determinaram as No prazo de seis semanas após a recepção dos itens
quantidades. Todos os pressupostos ou hipóteses atrás referidos, a Fiscalização indicará que desenhos,
relativamente às condições da fundação ou outros cálculos, quantidades, preços e outros dados são ou não
factores que determinarão as quantidades serão clara e aceitáveis para si, fornecendo as razões para tal. O
manifestamente assinalados por meio de sublinhados ou Empreiteiro submeterá então atempadamente à
cores, indicando-se também se as hipóteses se Fiscalização, para aprovação, quaisquer desenhos e
basearam ou não em informações fornecidas nos outros dados modificados, podendo para tal dispor de
documentos do Contrato (com as necessárias duas semanas. Qualquer atraso resultante do facto de
referências). os dados emendados não cumprirem os requisitos, será
da responsabilidade do Empreiteiro.

(f) Outros detalhes Não se poderá começar qualquer trabalho que venha a
ser afectado por um projecto alternativo, salvo se os
Caso a Fiscalização constate que os cálculos e Desenhos, Mapa de Quantidades e os preços para esse
desenhos submetidos para projectos alternativos não projecto alternativo tiverem sido aprovados. Caso o
estão suficientemente completos para uma adjudicação Empreiteiro não modifique quaisquer desenhos,
fundamentada dos projectos alternativos, isso poderá cálculos, quantidades, preços ou quaisquer outros
significar que tais projectos alternativos deixarão de ser detalhes a contento da Fiscalização, o projecto
considerados. Porém, o Dono da Obra reserva-se o alternativo será rejeitado e o projecto original construído
direito de convidar o proponente para submeter cálculos

1200 - 6
pela mesma quantia que tenha sido proposta para o
projecto alternativo. As diversas secções destas Especificações Técnicas
estabelecem taxas nominais de aplicação ou de
proporções nominais de mistura para materiais tais
(j) Responsabilidade pelo projecto alternativo como materiais betuminosos, agregados, fíleres,
agentes estabilizantes, tinta e outros materiais afins. Os
A aprovação de um projecto pela Fiscalização não concorrentes deverão basear as suas propostas nestas
ilibará de forma alguma o Empreiteiro da sua taxas nominais de aplicação e de proporções de mistura.
responsabilidade em elaborar um projecto que obedeça
em todos os aspectos a todos os requisitos Nos casos em que se especificarem essas taxas
especificados e que seja adequado para o fim nominais de aplicação ou de proporções de mistura, há
pretendido. cláusulas sobre os desvios nas quantidades de materiais
como consequência das taxas de aplicação ou de
Se, posteriormente, se verificar, durante a construção ou proporções de mistura recomendadas pela Fiscalização
durante o período de manutenção, que o projecto não em cada caso particular, tendo em conta os materiais
respeita os requisitos especificados, apenas o disponíveis e as condições no local.
Empreiteiro será responsável por qualquer dano daí
resultante, e ele deverá, por conta própria, efectuar todo Nos casos em que as taxas reais de aplicação ou as
o trabalho necessário para assegurar que a estrutura proporções de mistura usadas nas Obras variarem em
respeite todos os requisitos especificados. relação às taxas nominais e às proporções de mistura
especificadas, será feito um ajuste de compensação:

(k) Pagamentos de projectos alternativos (a) como pagamento ao Empreiteiro a respeito de


qualquer aumento autorizado de quantidades que
Os pagamentos referentes a projectos alternativos excedam as especificadas, nos casos em que tal
basear-se-ão na versão final aprovada do Mapa de aumento tenha sido ordenado por escrito pela
Quantidades e nos preços unitários para esses Fiscalização;
projectos. O valor global por um projecto alternativo
permanecerá fixa, sendo constituída pela quantia final ou
pagável ao Empreiteiro relativamente a esse projecto,
exceptuando-se apenas os desvios resultantes de: (b) como reembolso ao Dono da Obra relativamente ao
decréscimo em quantidades que sejam inferiores às
(i) condições de fundação que diferem das condições de especificadas, independentemente de o decréscimo
fundação indicadas nos documentos do Contrato, ou resultar de um decréscimo autorizado nas taxas de
relativamente a hipóteses relacionadas com as aplicação ou nas proporções de mistura, ou de reduções
condições de fundação mencionadas pelo Empreiteiro não autorizadas por parte do Empreiteiro.
na sua proposta e aceites pela Fiscalização;
O pagamento por uma taxa de aplicação ou de
(ii) alterações não resultantes de quaisquer erros ou proporção de mistura prescrita basear-se-á na taxa real
falhas do Empreiteiro, mas sim de modificações de aplicação ou de proporção de mistura usada,
solicitadas pela Fiscalização. contanto que isso não exceda a taxa de aplicação ou de
proporção de mistura prescrita, mais uma certa
tolerância permitida na taxa de aplicação ou de
(l) Custo de verificação de projectos alternativos proporção de mistura. Se a taxa real de aplicação ou de
proporção de mistura exceder a taxa ou proporção
Na sua proposta referente a cada projecto alternativo, o prescritas, o pagamento basear-se-á na taxa prescrita
Empreiteiro incluirá um item para cobrir o custo de de aplicação ou de proporção de mistura mais qualquer
verificação do respectivo projecto. Este item será 5% da tolerância permitida. Se a taxa real de aplicação ou de
quantia proposta para o projecto, sem qualquer ajuste proporção de mistura for inferior à taxa prescrita de
de preço nos termos da cláusula relevante das aplicação ou da proporção de mistura ordenada, o
Condições Gerais do Contrato em consideração, e a pagamento basear-se-á na taxa real de aplicação ou de
quantia será pagável à Fiscalização, apenas mediante proporção de mistura, independentemente de qualquer
uma autorização emitida pelo Dono da Obra. tolerância permitida. Não obstante o acima enunciado, a
Fiscalização terá o pleno direito de rejeitar obras que
não tenham sido construídas de acordo com as
(m) Propostas alternativas Especificações ou com as taxas de aplicação ou de
proporções de mistura por ela recomendadas.
No presente contexto, ofertas alternativas significará
ofertas não relacionadas com uma estrutura, como uma O Dono da Obra será reembolsado por quaisquer
ponte, a qual requer uma análise estrutural abrangente. decréscimos nas taxas especificadas de aplicação ou de
No essencial, trata-se de ofertas quanto ao uso de proporções de mistura pelo mesmo preço unitário por
outros materiais, programas de construção, itinerários unidade de medição que o proposto pelo Empreiteiro
alternativos, etc. Neste caso, continuarão ainda a vigorar relativamente a materiais adicionais necessários como
as disposições da Cláusula 1212, exceptuando-se os resultado de um aumento nas taxas de aplicação ou de
casos em que o Empreiteiro, em consulta com o Dono proporções de mistura.
da Obra, possa concordar em alterar ou eliminar certas
disposições, dependendo da natureza da oferta, mas
sujeito a um prévio acordo por escrito com o Dono da 1214 ACTIVIDADES DO EMPREITEIRO
Obra. RELACIONADAS COM PROPRIEDADE FORA
DA RESERVA DA ESTRADA E COM
SERVIÇOS DESLOCADOS, DANIFICADOS OU
1213 VARIAÇÃO DAS TAXAS NOMINAIS DE ALTERADOS
APLICAÇÃO ESPECIFICADAS OU DAS
PROPORÇÕES NOMINAIS DE MISTURA

1200 - 7
(a) O Empreiteiro exercerá quaisquer direitos que construção , ter sido reposta de forma apropriada e se
lhe possam ser cedidos por uma Autoridade nos termos encontrar em condições satisfatórias.
de quaisquer disposições legais para efeitos de
execução do Contrato, na condição de: Relativamente aos serviços que tenham sido
deslocados, alterados, danificados ou sob qualquer
(i) o Empreiteiro cumprir estritamente os requisitos forma afectados, o Empreiteiro deverá igualmente obter
de tais disposições legais, particularmente no que se uma declaração por escrito do Proprietário de que esses
refere a questões relacionadas com avisos a dar ao serviços foram recebidos em condições satisfatórias.
Dono da Obra ou com consultas a manter com o
mesmo; Todas essas declarações serão assinadas, datadas e
entregues à Fiscalização.
(ii) ser firmado por escrito, em cada caso, um
acordo com a Fiscalização relativamente aos (e) Se o Empreiteiro desejar fazer uso de terras fora
pormenores das acções propostas pelo Empreiteiro, da área concedida pelo Dono da Obra para armazenar
antes que os direitos deste sejam exercidos nos termos ou guardar material ou equipamento necessário para a
das disposições legais. construção de Obras permanentes, tal será sujeito ao
seguinte:
(b) O Empreiteiro deverá enunciar por escrito todos
os acordos com os Donos de propriedades fora da (i) Que a Fiscalização aprove qualquer área
reserva da estrada ou de serviços dentro ou fora da seleccionada para esse fim.
reserva da estrada, no tocante às seguintes questões:
(ii) Que tais terrenos estejam fisicamente separados
(i) A localização, dimensão e uso de câmaras de de quaisquer equipamentos ou actividades de produção,
empréstimo, estradas para transporte de materiais, e apropriadamente vedados.
estradas para fins de construção e desvios fora da
reserva da estrada. (iii) Que a área utilizada para o fim acima
mencionado seja submetida a levantamento e, nos
(ii) Compensação, se aplicável, por terrenos ou casos em que os terrenos não pertençam ao
materiais tomados ou por terrenos temporariamente Empreiteiro, ele deverá celebrar um contrato de
utilizados ou ocupados. arrendamento com o respectivo Proprietário referente ao
período total em que tais terrenos serão usados para
(iii) A reposição de bens ocupados, utilizados, esse mesmo fim, contrato esse que estipulará que o
danificados ou destruídos, ou compensação pelos Proprietário não terá quaisquer direitos a quaisquer
mesmos em vez da sua reposição. materiais amontoados ou armazenados nos referidos
terrenos durante a vigência do contrato de
(iv) O procedimento referente à deslocação de arrendamento.
serviços e detalhes sobre como e quando isso será feito.
(iv) Que marcos de referência apropriados e
(v) Qualquer questão semelhante directamente permanentes, aprovados pela Fiscalização, sejam
relacionada com as actividades do Empreiteiro ou colocados junto à área, a expensas do Empreiteiro, para
respeitantes a bens ou serviços privados. uso pela Fiscalização tendo em vista, caso seja
aplicável, a obtenção de cortes transversais para a
Esses acordos serão assinados por todas as partes determinação de quantidades.
interessadas e entregues à Fiscalização.
(v) Que apenas os materiais utilizados para este
Nos casos em que o Empreiteiro não puder obter o contrato serão armazenados em tais terrenos.
acordo do Proprietário por escrito, ele remeterá a
questão à Fiscalização, fornecendo-lhe os detalhes, por
escrito, de qualquer acordo verbal feito. 1215 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DEVIDO A
PRECIPITAÇÃO ANORMAL
(c) Nos casos em que, para além de qualquer
acordo com o Dono de qualquer propriedade, em
relação à qual haverá acesso ou ocupação temporária, A prorrogação ou extensão do prazo nos termos da
ou de qualquer serviço a ser deslocado, se entende ou cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato,
exige que o Empreiteiro deverá avisar o Proprietário relativamente a precipitação anormal, será determinada
imediatamente antes de, efectivamente, entrar ou de acordo com o Método 1 adiante indicado, salvo se as
ocupara propriedade privada ou deslocar o serviço, esse Especificações do Projecto determinarem que seja
aviso será devidamente entregue por escrito, devendo usado o Método 2.
ser enviada à Fiscalização uma cópia do mesmo,
juntamente com a confirmação da sua recepção. A extensão máxima do prazo, que será considerada
relativamente a um dado período, será o número de dias
(d) Ao concluir as suas operações, o Empreiteiro úteis no período em causa, nos quais os trabalhos
deverá obter, do Proprietário em questão, uma poderão ser executados de acordo com as disposições
declaração por escrito comprovando que: da cláusula relevante das Condições Gerais do
Contrato.
(i) o Empreiteiro cumpriu as suas obrigações ao
abrigo de qualquer acordo por escrito ou, na falta de um
tal acordo, (a) Método 1 (Fórmula de precipitação)

(ii) o Proprietário recebeu por inteiro a De acordo com este método, a extensão do prazo será
compensação a que tem direito e que também se sente calculada separadamente para cada mês de calendário
satisfeito com o facto de toda a propriedade ocupada, ou parte do mesmo, segundo a fórmula adiante indicada.
incluindo câmaras de empréstimo, estradas para o A extensão será calculada para a totalidade do período
transporte de materiais e estradas para fins de de conclusão do Contrato, incluindo quaisquer

1200 - 8
prorrogações do mesmo que possam ter sido anteriores em conformidade com a fórmula acima
concedidas: indicada.

V = (Nw - Nn) + (Rw - Rn) Se não houver registos apropriados de precipitação


x disponíveis, a referida fórmula não se aplicará.

Se qualquer valor de V for negativo e o seu valor


absoluto exceder Nn, considerar-se-á V como sendo (b) Método 2 (Método do Caminho Crítico)
igual a menos Nn.
Nos casos em que o Método do Caminho Crítico vier
Os símbolos terão os seguintes significados: especificado nas Especificações do Projecto para a
determinação da prorrogação do prazo resultante de
V = Extensão do prazo em dias do calendário, precipitação anormal, ele será aplicado da seguinte
relativamente ao mês de calendário em forma:
consideração.
(i) Um atraso causado por condições climatéricas
Nw = Número real de dias durante o mês de calendário severas será considerado como tal apenas se, na
em que se registou uma precipitação de Y mm opinião da Fiscalização, houver uma paragem no
ou mais. andamento de um ou mais itens de trabalho no caminho
crítico do programa de trabalhos do Empreiteiro. Apenas
Rw = Precipitação real em mm relativamente ao mês de se terão em conta os atrasos referentes a dias úteis
calendário em consideração. (com base numa semana de trabalho de cinco dias) para
a extensão do prazo, mas o Empreiteiro deverá
Nn = Número médio de dias no mês de calendário considerar no seu programa de trabalho um atraso
relevante, calculado a partir dos registos de esperado de “n” dias úteis causado por tempo chuvoso
precipitação fornecidos pelas Especificações do normal, em relação ao qual não beneficiará de nenhuma
Projecto, em que se registou uma precipitação extensão do prazo. O valor de “n” deverá constar nas
de Y mm ou mais. Especificações do Projecto.

Rn = precipitação média em mm para o mês de (ii) A extensão do prazo durante dias úteis será
calendário, calculado a partir dos registos de concedida em função do grau em que os atrasos reais,
precipitação fornecidos pelas Especificações do tal como acima definido, excederem o número de “n”
Projecto dias úteis mencionado nas Especificações do Projecto.

X = 20, salvo indicação em contrário nas Especificações


do Projecto. 1216 INFORMAÇÕES FORNECIDAS PELO DONO
DA OBRA
Y = 10, salvo indicação em contrário nas Especificações
do Projecto
Certas informações contidas nos documentos do
A extensão total do prazo será a soma algébrica dos Contrato ou fornecidas em separado são prestadas de
totais mensais para o período em consideração. Mas se boa-fé mas, nas circunstâncias respeitantes ao tipo de
o total geral for negativo, o prazo para conclusão não informações fornecidas, não poderá dar-se nenhuma
será reduzido por causa de precipitação anormal. A garantia de que todas as informações são
extensão do prazo relativamente a partes de um mês necessariamente correctas ou representativas das
será calculada proporcionalmente aos valores de Nn e condições in situ.
Rn utilizados.
Isto aplica-se mais concretamente a todos os ensaios de
O factor (Nw - Nn) será considerado como solos, mapeamento de solos, resultados de perfurações,
representando uma estimativa razoável para variações levantamentos geofísicos, relatórios geológicos,
do número médio de dias durante os quais a informações sobre câmaras de empréstimo,
precipitação excede Y mm. O factor (Rw - Rn) ÷ X será levantamentos e relatórios sobre materiais, e
considerado como representando uma estimativa informações similares, cuja precisão está
razoável para variações da média referente ao número necessariamente sujeita às limitações dos ensaios, das
de dias em que a precipitação não excede Y mm, amostragens, da variação natural de materiais ou de
embora as condições de chuva tenham impedido ou formações sob investigação e do grau de certeza com
perturbado os trabalhos. Esta fórmula não toma em que se podem tirar conclusões de quaisquer
conta quaisquer danos causados por cheias, os quais investigações efectuadas. Isso aplica-se ainda a
poderão causar atrasos adicionais ou concomitantes, qualquer diagrama de utilização de materiais fornecido,
devendo ser tratados em separado relativamente à dado que o diagrama poderá estar sujeito a grandes
extensão do prazo. alterações durante o andamento dos trabalhos,
dependendo das condições do local da obra.
Serão efectuadas medições precisas de precipitação,
num local adequado da obra, devendo o Empreiteiro, por O Dono da Obra não aceitará qualquer responsabilidade
sua própria conta, tomar todas as precauções pela exactidão das informações fornecidas ou por
necessárias para assegurar que os pluviómetros não quaisquer danos resultantes, directos ou indirectos, caso
sejam alvo de interferência por parte de pessoas não se venha a verificar, no decurso do Contrato, que as
autorizadas. informações fornecidas são incorrectas ou não
representativas.
As Especificações do Projecto fornecerão informação
respeitante aos registos de precipitação existentes, caso Qualquer confiança depositada pelo Empreiteiro nessas
se encontrem disponíveis em estação pluviométrica informações será por risco próprio.
apropriada próximo do local da obra, juntamente com os
cálculos de extensões de prazos referentes a anos Não obstante o acima exposto, o Dono da Obra aceitará
responsabilidade pela exactidão do seguinte:

1200 - 9
de quaisquer danos ou defeitos que possam ocorrer, e
(a) Quaisquer carotes de rocha a serem será repetida sempre que necessário, a fim de se
supostamente colhidas de furos de ensaios de manter a camada continuamente intacta e em bom
perfuração designados. estado.

(b) Informações visuais evidentes a partir da (f) Antes que qualquer camada executada seja
inspecção de poços de prospecção abertos. impregnada ou uma camada posterior seja construída
sobre esta, quaisquer danos causados à camada
(c) Apenas os resultados de quaisquer ensaios existente serão reparados, de modo que, após a
sobre solos no eixo da estrada, áreas de empréstimo ou reparação ou reconstrução, se necessário, ela
outros ensaios de solos fornecidos nos Desenhos ou corresponda, sob todos os aspectos, aos requisitos
mapas que façam parte dos documentos do Contrato. especificados para essa mesma camada. Todos os
trabalhos de reparação, excepto reparações de
pequenos danos superficiais, serão apresentados à
1217 PROTECÇÃO DAS OBRAS E REQUISITOS A Fiscalização para inspecção antes de serem
SEREM CUMPRIDOS ANTES DO INÍCIO DA executados.
EXECUÇÃO DE NOVOS TRABALHOS SOBRE
TRABALHOS CONCLUÍDOS A camada previamente construída deverá ser
cuidadosamente limpa mediante a remoção de todos os
materiais estranhos antes da construção de uma
As obrigações gerais do Empreiteiro nos termos da camada subsequente ou da aplicação de uma rega de
cláusula relevante das Condições Gerais do Contrato impregnação, de um revestimento superficial ou outro
incluirão, entre outros, o seguinte: revestimento. Em particular, no caso de todos os
trabalhos com materiais betuminosos, a camada
(a) A execução de trabalhos temporários de existente deverá ser cuidadosamente varrida e toda a
drenagem tais como valetas, canais abertos, diques, sujidade, argila, lama e outros materiais nocivos
etc., e o fornecimento e operação temporária de bombas completamente removidos. Onde necessário, a
e equipamentos afins que possam ser necessários para superfície deverá ser pulverizada com água antes,
a adequada protecção, drenagem e remoção de água de durante e após ter sido varrida de forma a se retirarem
Obras e Obras temporárias. Isto será feito todos os materiais estranhos.
adicionalmente a quaisquer trabalhos de drenagem
permanentes especificados e executados, para além de O trabalho realizado como parte das obrigações acima
quaisquer trabalhos de drenagem temporários, pagos enunciadas não será medido nem pago separadamente,
especificamente em separado tal como nos casos de e o seu custo estará incluído nos preços unitários
desvios. propostos para os diversos itens de trabalho que
necessitam de protecção, e nos itens referentes ao
(b) Não se deverá permitir que o material em estabelecimento do Empreiteiro no local da obra, tal
câmaras de empréstimo fique excessivamente húmido, como especificado na Secção 1300.
todas as camadas executadas deverão ser devidamente
drenadas, amontoamentos de materiais sobre camadas
concluídas não deverão impedir a drenagem superficial 1218 TRABALHOS DE REPARAÇÃO
ou formar poças de água sob ou à sua volta, e todas as
componentes das Obras deverão estar protegidas contra
a erosão causada por cheias e pela chuva. Quando se constatar, mediante exame pela
Fiscalização, que qualquer parte dos Trabalhos, ou
Não poderá espalhar-se material sobre uma camada qualquer equipamento ou material não corresponde aos
que se encontre tão húmida que possa resultar no requisitos, ou que em qualquer altura antes da aceitação
perigo de causar quaisquer danos à camada durante a final se encontre danificado, de tal forma que já não
compactação de uma camada posterior, ou aquando da obedeça aos requisitos das Especificações Técnicas, a
abertura ao tráfego. Fiscalização poderá ordenar a sua completa remoção e
substituição, a expensas do Empreiteiro, por trabalhos,
Nos casos em que o material for espalhado sobre a equipamento ou materiais satisfatórios, ou então ela
estrada, o Empreiteiro assegurará que, durante os poderá permitir que o Empreiteiro aplique medidas de
períodos de chuva, aquele terá um bom declive reparação, de modo a corrigir quaisquer defeitos ou
transversal e uma ligeira compactação à superfície, de danos. As medidas de reparação realmente tomadas
modo a facilitar o escoamento durante a estação serão em todas as ocasiões da inteira iniciativa, risco e
chuvosa. conta do Empreiteiro, mas sujeitas à aprovação da
Fiscalização no que se refere aos respectivos detalhes.
(c) Taludes em aterro e em escavação deverão ser
imediatamente reparados, sempre que danificados por Em particular, as medidas de reparação assegurarão a
água superficial. Nos casos em que ocorra erosão em plena conformidade com os requisitos das
aterros elevados, os taludes serão reparados mediante Especificações Técnicas do produto final, não deverão
cortes, de modo a formarem-se banquetas, e pela fazer perigar ou danificar quaisquer outras partes dos
compactação mecânica da reposição do aterro às trabalhos, e deverão ser cuidadosamente controladas e
densidades especificadas, utilizando equipamento ligeiro submetidas à Fiscalização para verificação quando
apropriado. concluídas, ou em qualquer fase intermédia, quando
considerado necessário.
(d) As escavações para tubos de drenagem,
aquedutos, condutas de serviço e estruturas similares Para orientação do Empreiteiro, são fornecidas adiante
deverão ser devidamente protegidas contra a possível indicações quanto ao que será normalmente exigido nos
entrada de água na ocorrência de chuvas torrenciais. casos mais comuns de defeitos ou danos, mas de forma
nenhuma será a Fiscalização obrigada a aceitar ou
(e) Todas as camadas concluídas deverão ser aprovar as medidas a seguir enunciadas, visto que as
protegidas e mantidas até que a camada seguinte seja medidas de reparação reais serão ditadas pelas
construída. A manutenção incluirá reparações imediatas circunstâncias de cada caso específico.

1200 - 10
(a) Terraplenagens 1219 ÁGUA

(i) Nos casos em que um talude em corte tenha sido


escavado em excesso ou cortado de forma insuficiente, O Empreiteiro deverá ele próprio organizar todos os
não será normalmente permitido o reenchimento e o preparativos para adquirir, transportar, armazenar,
talude no seu todo poderá ter de ser novamente distribuir e aplicar a água necessária para a construção
regularizado, de forma a obter-se um talude uniforme. das Obras e para todas as casas, laboratórios e oficinas.
Ele deverá assumir todos os preparativos, incluindo
(ii) Quando o fundo de um corte tiver sido feito a uma tubos e contadores para ligação à conduta adutora de
profundidade demasiada, será normalmente necessário água local, e o aprovisionamento de bombas, tanques
um reenchimento e recompactação com cascalho de armazenagem e o transporte de água onde
(material granular) seleccionado no caso de escavação necessário, o pagamento de todas as taxas e custos de
de solo ou cascalho, e com agregado britado ou pedra água e a remoção satisfatória de todos esses
de tamanho apropriado, no caso de escavações em preparativos e aprovisionamentos ao se concluírem as
material rijo. Serão tomadas todas as medidas Obras. Não se fará nenhum pagamento directo pelo
necessárias para se drenar a água subterrânea que se fornecimento de água, cujo custo será incluído nos
possa ter acumulado em secções submetidas a preços unitários propostos para os diversos itens de
reenchimento ou reposição). trabalho em que seja necessária água.

(iii) As larguras excessivas dos aterros terão de ser Apenas se usará água limpa, livre de concentrações
regularizadas por meio de corte. indesejáveis de sais nocivos e outros materiais. A água
fornecida a todos os escritórios, laboratórios e casas
(iv) Onde a erosão tenha danificado a superfície dos deverá ser salubre e potável, a contento das
cortes ou dos aterros, os danos deverão ser reparados Autoridades Sanitárias da zona. Todas as fontes de
mediante reenchimento (reposição) com material água usadas serão aprovadas pela Fiscalização. Ao
apropriado, e regularizados de novo. Nos casos mais descarregar e desviar água, o Empreiteiro deverá evitar
sérios, os taludes poderão ter de ser cortados, mediante a inundação ou danificação de outras Obras ou serviços,
a formação de banquetas, reenchidos e compactados ao erosão e poluição de cursos de água.
grau de compactação exigido com equipamento ligeiro
apropriado, sendo depois novamente regularizados.
1220 MEDIÇÕES E TOLERÂNCIAS AUTORIZADAS

(b) Estabilização
Os trabalhos especificados nas diversas secções das
Quaisquer secções que não cumpram os requisitos presentes Especificações Técnicas obedecerão às
especificados, ou que fiquem danificadas numa tolerâncias dimensionais e outras especificadas em cada
extensão tal, que necessitem de ser demolidas e caso. Onde não se especifiquem quaisquer tolerâncias,
recompactadas, terão de voltar a ser estabilizadas com a qualidade da execução deverá estar de acordo com as
o tipo e quantidade de agente estabilizante indicado pela boas práticas normais. Não se estipula que as
Fiscalização. A Fiscalização poderá igualmente ordenar tolerâncias especificadas no seu todo estarão
que a camada seja totalmente removida e substituída disponíveis independentemente de cada uma delas,
por material fresco a ser estabilizado. chamando-se a atenção do Empreiteiro de que o uso
liberal ou completo de uma ou mais das tolerâncias
poderá impedi-lo do uso integral ou parcial das
(c) Defeitos localizados em camadas do tolerâncias referentes a outros aspectos dos trabalhos.
pavimento Isto aplica-se particularmente no que se refere às
tolerâncias dos níveis (cotas) de camadas e aos
Nos casos em que sejam tomadas medidas de requisitos afins respeitantes à espessura das camadas.
reparação visando corrigir defeitos localizados, a largura
da área a ser reparada por máquinas será a necessária Na descrição de certos itens de pagamento, onde se
para acomodar toda a largura das máquinas usadas, afirma que as quantidades serão determinadas a partir
devendo ser de comprimento razoável a fim de das dimensões autorizadas, isto significará as
assegurar o funcionamento eficiente do equipamento. A dimensões tal como especificadas ou mostradas nos
profundidade a que o material tiver de ser removido Desenhos ou, se alteradas, tal como finalmente instruído
dependerá do respectivo tipo. Cascalho deverá ter que pela Fiscalização, sem que se especifiquem quaisquer
ser escavado até a uma profundidade de pelo menos 75 concessões relativamente a tolerâncias. Se, por
mm e agregado britado necessitará normalmente de ser conseguinte, as obras forem construídas de acordo com
removido em toda a sua profundidade. Normalmente, o as dimensões autorizadas, mais ou menos quaisquer
material betuminoso (asfáltico) necessitará de ser tolerâncias concedidas, as quantidades basear-se-ão
removido em toda a sua profundidade. nas dimensões autorizadas, independentemente das
dimensões reais, com as quais as obras são
construídas.
(d) Betão
Nos casos em que os trabalhos não sejam executados
Normalmente, os trabalhos em betão exigirão o corte e a de acordo com as dimensões autorizadas, mais ou
remoção completa de quaisquer secções enfraquecidas menos quaisquer tolerâncias concedidas, a Fiscalização
ou com vazios, e a sua correcção mediante o uso de poderá, no entanto, por sua exclusiva decisão, aceitar os
colas especiais do tipo epoxy, para ligar o betão fresco trabalhos para pagamento. Em tais casos, não será feito
ao betão antigo. As fissuras, nos casos em que seja nenhum pagamento a respeito de quantidades de
permitida a sua permanência, serão injectadas com trabalho ou de material em excesso daqueles que foram
compostos de epoxy apropriados, devendo ser obtidas calculados com base nas dimensões autorizadas, e
carotes de ensaio por meio de perfuração, para testar a onde as dimensões reais sejam inferiores às dimensões
eficiência do processo de injecção. autorizadas, menos quaisquer tolerâncias concedidas,

1200 - 11
as quantidades para pagamento basear-se-ão nas outros métodos menos económicos de demolição, salvo
dimensões reais tal como construídas. se disposto em contrário no Caderno de Encargos
(Especificações do Projecto) ou no Mapa de
Quantidades.
1221 DESENHOS FORNECIDOS PELO
EMPREITEIRO (b) As disposições da Secção 3300 deverão ser
cumpridas.

Nos casos em que ao Empreiteiro for exigido que (c) As disposições legais referentes ao uso de
prepare quaisquer desenhos para os fins deste Contrato, explosivos e as exigências do Inspector de Explosivos
os mesmos deverão ser preparados tal como adiante ou equivalente serão estritamente observadas.
especificado e de acordo com quaisquer outros
requisitos especificados pela Fiscalização. (d) O Empreiteiro deverá, à sua própria custa, fazer
os preparativos para o fornecimento, transporte,
O Empreiteiro receberá uma folha normal de desenho armazenamento e uso de explosivos.
em poliéster transparente e um mapa das armaduras
que serão usados como matrizes de todos os desenhos (e) Antes de se realizar qualquer detonação, o
por si preparados e entregues à Fiscalização para Empreiteiro, juntamente com a Fiscalização, examinará
consideração. e medirá quaisquer prédios, casas ou estruturas nas
proximidades das detonações propostas, e determinará
O Empreiteiro submeterá à Fiscalização para aprovação e registará, juntamente com o respectivo Proprietário, a
uma impressão em poliéster transparente, com 0,05 mm dimensão de quaisquer fissuras ou danos que possam
de espessura, de cada desenho por si preparado. O existir antes das operações de detonação terem início. O
grau de detalhe e qualidade da impressão será o mesmo Empreiteiro será responsável pela reparação, à sua
dos Desenhos fornecidos ao Empreiteiro nos termos do própria custa, de qualquer dano adicional causado a
Contrato. essas casas, prédios ou estruturas que resulte das
operações de detonação.
Os Desenhos serão compilados na língua oficial do
Contrato, devendo cumprir em todos os aspectos os (f) Onde houver perigo considerável de danos em
requisitos do Dono da Obra. linhas de energia ou telefónicas ou em serviços
subterrâneos ou outros, ou em qualquer outra
Os Desenhos aceites deverão constituir uma parte propriedade, o Empreiteiro adaptará de forma
integrante dos documentos do Contrato, e nenhum apropriada o seu método de detonação e o tamanho das
desenho não aceite e assinado será autorizado no local cargas explosivas, e deverá tomar medidas adequadas
das Obras para fins de construção e/ou para o fabrico de de protecção, tais como a cobertura das detonações, de
qualquer item. Não obstante a aprovação e/ou aceitação modo a limitar tanto quanto possível o risco de danos.
e assinatura dos Desenhos, o Empreiteiro assumirá
plena responsabilidade por todos os detalhes, (g) A Fiscalização deverá, vinte e quatro horas antes
discrepâncias, omissões, erros, etc. relativamente aos de cada operação de detonação ser levada a cabo, ser
ditos Desenhos, assim como pelas respectivas informada sobre as mesmas, por escrito, salvo se
consequências. acordado de outro modo com a Fiscalização.

O Empreiteiro submeterá apenas os Desenhos


completamente concluídos, de acordo com a presente 1223 OBRAS SOBRE, POR CIMA, SOB OU
especificação, e não terá direito a reclamações por ADJACENTES A LINHAS FÉRREAS
atrasos resultantes da apresentação de desenhos
incompletos. A Fiscalização necessitará de um período
de quatro a oito semanas, dependendo das Todos os trabalhos realizados sobre, por cima, sob ou
circunstâncias, para revisão dos desenhos concluídos. adjacentes a linhas férreas serão executados
estritamente de acordo com a última edição das
Não será efectuado qualquer pagamento directo para Especificações Técnicas da Autoridade Ferroviária
projecto, preparação e apresentação de Desenhos, competente, cuja cópia será normalmente incluída nas
devendo todos os custos ser incluídos nos preços Especificações do Projecto. Nos casos em que tal cópia
unitários propostos para os itens de pagamento não tiver sido incluída nas Especificações do Projecto ou
relevantes, tal como estipulado na Mapa de quando a cópia que conste das referidas Especificações
Quantidades. O custo de revisão de projecto/desenhos tenha sido alterada ou substituída por outra, o
será por conta do Empreiteiro. Empreiteiro obterá a última edição, a qual deverá ser
guardada no local da obra antes do início de qualquer
trabalho desta natureza.
1222 USO DE EXPLOSIVOS
Chama-se a atenção, em particular, para os requisitos
contidos nas Especificações Técnicas quanto à
De uma maneira geral, o Empreiteiro será autorizado a aprovação que deve ser obtida junto da Autoridade
usar explosivos para quebrar rochas e material rijo Ferroviária para a permissão de trabalho ou de
durante a escavação, para a demolição de estruturas ocupação de suas propriedades e para a aprovação de
existentes, e para os demais fins para os quais possam planos de escoramentos e cofragens.
normalmente ser necessários, sujeito às seguintes
condições:
1224 A ENTREGA DA ÁREA DE RESERVA DA
(a) A Fiscalização terá o direito de proibir o uso de ESTRADA
explosivos nos casos em que, na sua opinião, o risco de
ferimento em pessoas ou danos em propriedade ou
estruturas adjacentes for muito elevado. Uma tal medida A área de reserva da estrada será entregue ao
por parte da Fiscalização não habilitará o Empreiteiro a Empreiteiro para a construção, sujeita às condições que
qualquer pagamento adicional por ter de recorrer a possam vir especificadas no Caderno de Encargos no

1200 - 12
que se refere a questões tais como a sequência em que
as secções serão entregues e tenham de ser 1228 DISPOSIÇÕES LEGAIS
concluídas, o comprimento total máximo de desvios que
será permitido ter em operação em qualquer altura, e
quaisquer outras questões relacionadas com o uso e O Empreiteiro deverá estar ao par das últimas
ocupação da área de reserva da estrada pelo promulgações, disposições e regulamentos de todos os
Empreiteiro. organismos legislativos e estatutários, e, em todos os
aspectos e em todas ocasiões, cumprirá tais
promulgações, disposições e regulamentos no que
1225 ESTRADAS PARA TRANSPORTE DE respeita à execução do Contrato.
MATERIAIS

1229 LIMPEZA FINAL


O Empreiteiro submeterá à Fiscalização, para
aprovação, os detalhes completos de quaisquer
estradas para transporte de materiais e trabalhos de Ao concluir cada secção das Obras, o Empreiteiro
construção que se proponha executar. Tais detalhes procederá à limpeza do local da obra, e à remoção de
serão submetidos com bastante antecedência, de modo todos os edifícios provisórios, equipamento e entulho.
a dar à Fiscalização tempo suficiente para investigar as Ele deverá nivelar e regularizar com precisão todo o
respectivas implicações. As estradas para transporte de material escavado que seja excedentário para as
materiais não poderão ser construídas sem a prévia necessidades. O local da obra deverá ser deixado no
aprovação do Engenheiro, devendo ser em número seu todo em estado limpo e bem acabado e a contento
mínimo, especialmente em áreas onde o seu impacto da Fiscalização.
ambiental possa ser grave.
Não serão efectuados pagamentos separados por
quaisquer trabalhos constantes da presente cláusula, e
1226 MEDIÇÃO DA PROFUNDIDADE DE VALAS E os custos serão considerados como incluídos nos
DE ESCAVAÇÕES DE FUNDAÇÕES preços unitários dos itens relevantes indicados no Mapa
de Quantidades.

Onde forem necessárias escavações de valas ou de


fundações abaixo da cota da escavação global para o
prisma da estrada, a profundidade da escavação das
valas ou fundações deverá ser medida a partir da cota
do terreno após a conclusão da escavação global do
prisma da estrada, salvo se a Fiscalização achar que a
escavação das valas ou fundações a partir da cota do
terreno original ou de qualquer outra cota inferior é
inevitável. Onde as valas forem escavadas de acordo
com o método de aterro no prisma da estrada concluído
ou parcialmente concluído, a profundidade da
escavação será medida a partir das cotas indicadas pela
Fiscalização ao Empreiteiro para começo das
escavações de valas. O Empreiteiro deverá assegurar
que obtém essas instruções atempadamente e, quando
necessário, submeterá propostas à Fiscalização para
aprovação.

1227 REUNIÕES MENSAIS NO LOCAL DA OBRA

O Empreiteiro, ou o seu representante autorizado,


participará em reuniões mensais no local da obra com
representantes do Dono da Obra e da Fiscalização em
datas e horas a serem determinadas pelo Dono da Obra.
Tais reuniões realizar-se-ão com o objectivo de se
avaliar o progresso do Contrato e para se discutirem
questões com este relacionadas e que qualquer das
partes representadas poderá querer levantar. Essas
reuniões não se destinam a discutir questões
respeitantes à normal implementação quotidiana do
Contrato.

Todos os meses o Empreiteiro deverá tirar fotografias a


cores, e de ângulos a serem escolhidos pela
Fiscalização, mostrando a progressão das Obras. O
número exigido de fotografias consta das Especificações
Especiais. Cópias de 200x150 mm de cada fotografia,
juntamente com os negativos, serão entregues à
Fiscalização. Cada fotografia deverá ser numerada e
entregue com uma informação indicando os locais, a
data em que foram tiradas e uma breve descrição ou
título das fotografias.

1200 - 13
SÉRIE 1000 : GERAL 13.01 As obrigações gerais do Empreiteiro:

SECÇÃO 1300 ESTABELECIMENTO DO (a) Obrigações fixas ………………………... valor global


EMPREITEIRO NO LOCAL DA
OBRA E OBRIGAÇÕES GERAIS (b) Obrigações relacionadas com
valor ……………………………………………..valor global

ÍNDICE (c) Obrigações relacionadas com


prazos ……………………………………………………mês
1301 ÂMBITO
1302 REQUISITOS GERAIS O pagamento de valores globais, propostas nos termos
1303 PAGAMENTO dos Sub-itens (a), (b) e a prestação mensal referente ao
Sub-item (c) incluirão, no que se refere ao conjunto dos
três Sub-itens, a compensação total por todos os
1301 ÂMBITO encargos do Empreiteiro respeitantes aos seguintes
itens, designados colectivamente como as “Obrigações
Gerais do Empreiteiro”.
A presente Secção cobre o estabelecimento da
representação do Empreiteiro, estaleiro e equipamento (i) Estabelecimento e manutenção da sua
de construção no local da obra e a sua remoção após a representação, estaleiros, alojamentos e equipamento
conclusão do contrato. Abrange igualmente o de construção no local da obra e a sua remoção após a
pagamento por determinadas obrigações gerais, riscos e conclusão do contrato.
responsabilidades e itens gerais de custo não
abrangidos em outras secções. (ii) Cumprimento dos requisitos das Condições
Gerais do Contrato e da Secção 1200, incluindo a
efectivação de seguros e o fornecimento das garantias
1302 REQUISITOS GERAIS exigidas.

(a) Estaleiros, equipamento de construção e (iii) Todas as despesas gerais referentes ao local da
meios para a realização de ensaios obra e escritórios, lucro, custos de financiamento, riscos,
responsabilidades legais e contratuais e outros custos e
O Empreiteiro estabelecerá os seus estaleiros, obrigações de natureza preliminar ou geral, que não
escritórios, armazéns, oficinas e meios para a realização sejam especificamente medidos para pagamento ao
de ensaios no local da obra. A localização exacta abrigo de quaisquer outros itens de pagamento.
desses meios será previamente aprovada pela
Fiscalização. Será igualmente proporcionado O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01 (a)
alojamento, instalações sanitárias e outras para o acima mencionado representará a compensação total
pessoal da obra, consoante o que for exigido, e o padrão pela parte fixa das obrigações gerais do Empreiteiro (isto
do alojamento e a localização de todas as instalações é, a parte que é substancialmente fixa e não constitui
obedecerão aos requisitos das respectivas autoridades e uma função do prazo necessário para a conclusão do
da Fiscalização. Contrato ou do valor dos trabalhos).

Antes do início da construção, o Empreiteiro deverá Caso o valor final dos trabalhos (excluindo quaisquer
transferir todo o equipamento de construção e pessoal pagamentos nos termos das Condições Gerais do
para o local da obra. Ao concluírem-se os trabalhos e Contrato) aumente ou reduza em 20% ou menos,
após ter sido recebida aprovação por escrito da relativamente à quantia proposta (menos quaisquer
Fiscalização, todo o equipamento de construção, concessões, caso as haja, na proposta referente a
edifícios, vedações e outras estruturas temporárias ajustes de preços nos termos das Condições Gerais do
serão retirados e o local do estaleiro será restaurado Contrato), a quantia pagável de uma só vez proposta
para ficar nas condições originais, deixando-o limpo e para o Sub-item 13.01(a) não estará sujeita a variações
em ordem. de qualquer tipo. Todavia, caso o referido aumento ou
redução do valor final dos trabalhos exceda os 20% da
quantia proposta, as disposições das Condições Gerais
(b) Manutenção durante a construção do Contrato aplicar-se-ão à referida porção do dito
aumento ou redução que exceda 20% da quantia
Durante a construção, os estaleiros do Empreiteiro, as proposta.
habitações do pessoal e outras instalações serão
mantidas limpas e em ordem. O pagamento do valor global proposto ao abrigo do Sub-
item 13.01(a) será efectuado em três prestações,
(c) Requisitos legais e contratuais e nomeadamente:
responsabilidade perante o público
(1) A primeira prestação, 50% do valor global, será
O Empreiteiro dará os passos necessários para cumprir paga no primeiro certificado de pagamento depois de o
as Obrigações Gerais do Contrato, em particular no que Empreiteiro ter cumprido todas as suas obrigações ao
se refere aos seguros e garantias necessários, e as abrigo da presente Secção e ter dado início de forma
suas obrigações gerais perante o público e o Dono da substancial à construção, de acordo com o programa
Obra. O Empreiteiro cumprirá todos os regulamentos aprovado.
dos organismos estatutários.
(2) A segunda prestação, 35% do valor global, será
paga quando o valor do trabalho executado atingir
1303 PAGAMENTO metade da quantia proposta, excluindo contingências e
ajustes do preço nos termos das Condições Gerais do
Contrato.
Item Unidade

1300 - 1
(3) A terceira e última prestação, 15% do valor relativamente ao respectivo programa original aprovado,
global, será paga quando as Obras tiverem sido os pagamentos respeitantes a este item poder-se-ão
concluídas e o Empreiteiro tiver cumprido todos os limitar a esse período, o qual, nesse programa original
requisitos da presente Secção. (após ajustes apropriados relativamente à prorrogação
do prazo concedido) coincide com o valor real do
Antes de se efectuar qualquer pagamento ao abrigo do trabalho efectuado.
presente Sub-item, o Empreiteiro deverá convencer a
Fiscalização de que instalou no local da Obra estaleiros Quaisquer pagamentos efectuados ao abrigo do Item
e equipamento de construção de boa qualidade, cujo 13.01 não serão tidos em conta ao se determinar se o
valor excede o da primeira prestação. valor de um certificado cumpre com a “quantia mínima
do certificado provisório”, tal como estipulado no
Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigida prova apêndice à proposta. Os ajustes especificados nos Sub-
documental de que é proprietário dos estaleiros e do m itens (a), (b) e (c) serão feitos apenas se o valor dos
de construção no local da Obra, cujo valor excederá o trabalhos ou o período para conclusão vierem a mudar,
da primeira prestação. ficando acordado que tais ajustes serão em pagamento
total da compensação alterada para as condições gerais
Caso o Empreiteiro não seja capaz de convencer a revistas.
Fiscalização quanto à propriedade dos estaleiros e do
equipamento de construção, a Fiscalização terá o direito
de reter partes de quaisquer pagamentos a serem
efectuados ao abrigo deste sub-item, até que as Obras
tenham sido concluídas.

O valor global proposto ao abrigo do Sub-item 13.01(b),


representará a compensação total por essa parte das
obrigações gerais do Empreiteiro, que é uma função
apenas do valor dos trabalhos, mas não do período de
execução. Caso o valor final dos trabalhos (excluindo
quaisquer pagamentos nos termos das Condições
Gerais do Contrato) aumente ou reduza em 20% ou
menos em relação à quantia proposta (menos quaisquer
concessões, caso as haja, na proposta para ajustes de
preço nos termos das Condições Gerais do Contrato), o
valor global proposto para o Sub-item 13.01(b), será
aumentado ou reduzido na mesma proporção para
liquidação total de qualquer diferença nas obrigações
gerais relacionadas com valor, resultante de um valor
aumentado ou reduzido dos trabalhos.

Todavia, caso o referido aumento ou redução no valor


final dos trabalhos exceda 20% da quantia proposta, o
acima mencionado aumento ou redução proporcional no
valor global, proposta ao abrigo do Sub-item 13.01(b),
aplicar-se-á até ao limite de 20% e as disposições das
Condições Gerais do Contrato aplicar-se-ão àquela
porção do referido aumento ou redução, que esteja em
excesso do dito limite de 20% da quantia proposta.

O valor global proposta no Sub-item 13.01(b) será


pagável mensalmente em prestações, relativamente ao
valor do trabalho executado (excluindo o valor de
quaisquer ajustes de preço nos termos das Condições
Gerais do Contrato).

A prestação mensal proposta para o Sub-item 13.01(c)


representa a compensação total por essa parte das
obrigações gerais do Empreiteiro, as quais são
principalmente uma função do prazo de construção. A
quantia proposta será paga mensalmente,
proporcionalmente para partes de um mês, a partir da
data em que o Empreiteiro tenha recebido instruções por
escrito, nos termos das Condições Gerais do Contrato,
para iniciar os trabalhos e até ao final do período para
conclusão das Obras, acrescida de quaisquer extensões
desse mesmo período, tal como disposto nas Condições
Gerais do Contrato, desde que respeitando o seguinte:

(a) caso as Obras sejam certificadas como tendo


ficado concluídas antes da data contratual para
conclusão das Obras, o Empreiteiro terá direito a
pagamentos respeitantes ao período não utilizado para
conclusão;

(b) caso a progressão do Empreiteiro em termos de


valor do trabalho executado esteja em atraso

1300 - 2
integrante do alojamento proporcionado e não serão
SÉRIE 1000 : GERAL pagos separadamente, excepto no caso em que esses
custos sejam cobertos ao abrigo do item 14.08.
SECÇÃO 1400 : HABITAÇÃO, ESCRITÓRIOS E
LABORATÓRIOS PARA O O pé direito de todos os escritórios será de 2,4 m no
PESSOAL DA FISCALIZAÇÃO NO mínimo. Todas as janelas serão do tipo de abrir a toda a
LOCAL DA OBRA extensão da área da janela.

Todo o alojamento deverá ser aprovado pela


ÍNDICE Fiscalização.

1401 ÂMBITO (b) Escritórios


1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS
1403 HABITAÇÃO Os vários tipos de escritórios necessários serão como
1404 SERVIÇOS indicado nos Desenhos e nas listas/mapas. Salvo se
1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS especificado ou detalhado em contrário, os acessórios/
1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS instalações, mobiliário e equipamento fornecidos de
1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO acordo com o Mapa de Quantidades obedecerão aos
seguintes requisitos:

1401 ÂMBITO (i) Cada secretária para escritório terá uma


superfície de pelo menos 1,5 m² e será dotada de pelo
menos três gavetas, uma das quais poderá ser fechada
A presente Secção cobre o fornecimento de alojamento à chave.
para o pessoal de supervisão da Fiscalização. Esse
alojamento incluirá as instalações necessárias para (ii) Os armários metálicos para fins vários terão
escritórios e laboratórios, casas e alojamentos para prateleiras com pelo menos 1,5 m² de área e um volume
empregados, bem como o fornecimento de todos os de 0,70 m³ cada. Cada armário será dotado de uma
serviços necessários. fechadura com duas chaves.

(iii) Os armários metálicos de arquivo em aço serão


1402 ESCRITÓRIOS E LABORATÓRIOS dotados de quatro gavetas de correr cada. Cada armário
será dotado de uma fechadura, e terá aproximadamente
(a) Aspectos gerais 1 300 mm de altura, 460 mm de largura e 600 mm de
profundidade.
Os edifícios para escritórios e laboratórios serão
construídos em madeira, fibrocimento ou outros (iv) As prateleiras serão apropriadas para arrumação
materiais aprovados. Os edifícios terão paredes duplas, de todos os desenhos do contrato ou então conforme os
preenchidas com material isolante e revestidas na parte detalhes dos Desenhos.
interior com madeira ou outro material aprovado. Haverá
tectos [falsos] nos edifícios para escritórios e (v) Cada lavatório será dotado de torneiras e de
laboratórios. Os edifícios para escritórios terão pisos de uma descarga.
madeira ou de betão, com mosaicos de vinil, e os
edifícios dos laboratórios terão pisos de betão. As áreas (vi) As unidades de ar condicionado e os
das janelas desses edifícios serão iguais a pelo menos aquecedores serão conforme o especificado na Sub-
25% da área do piso. Cada edifício será dotado de uma cláusula 1402(f).
varanda de um dos lados, estendendo-se a todo o
comprimento do edifício. A varanda terá 1,5 m de largura (vii) As lâmpadas serão do tipo fluorescente, quer
e um piso de betão com 100 mm de espessura. duplas de 80 watts, simples de 80 watts ou duplas de 55
watts, quer do tipo incandescente, consoante o que for
Os armazéns terão coberturas em chapa ondulada de exigido ou especificado.
aço galvanizado e pisos de betão com 100 mm de
espessura. Os lados dos armazéns serão vedados da (viii) Cada banco de desenhador será equipado com
cota do piso à cobertura com rede metálica de malha do um assento almofadado de altura ajustável.
tipo diamante. Cada armazém terá uma porta com
fechadura. (ix) Serão disponibilizadas tomadas de energia
eléctrica. Cada gabinete terá pelo menos duas tomadas
Após a construção, os edifícios dos escritórios e de 15 amperes.
laboratórios serão pintados com tinta aprovada. A
pintura será mantida durante o período do contrato. (x) Cada estirador terá uma superfície para
desenhar inclinada ou horizontal, consoante o que for
Cada porta será dotada de fechadura com duas chaves. exigido, e um tampo liso construído de acordo com as
dimensões indicadas nos Desenhos.
As várias unidades de alojamento e suas instalações
serão construídos de acordo com os detalhes indicados (xi) As cadeiras serão robustas e confortáveis.
nos Desenhos ou fornecidos pela Fiscalização.
(xii) Será fornecida uma rede telefónica completa,
A posição e orientação de todos os escritórios, juntamente com uma central e o número especificado de
laboratórios, habitações ou outro alojamento serão a extensões. O montante de custos directos incluirá ainda
contento da Fiscalização, e decididas em consulta com o custo de todas as chamadas telefónicas relacionadas
ela e confirmadas por escrito antes da edificação. Todo com a administração do contrato.
o alojamento incluirá o fornecimento de electricidade
com 220/250 volts, e, onde for preciso, água doce limpa (xiii) Cada mesa de reuniões deverá ser
e potável, e esgotos, incluindo fossas sépticas, se suficientemente grande para acomodar doze pessoas, e
necessário, os quais serão considerados como parte terá uma área de pelo menos 4 m².

1400 - 1
(xiv) As persianas serão de um dos dois tipos (viii) Os lavatórios serão conforme o recomendado,
seguintes, consoante o que for exigido: ou em aço inoxidável ou pré-fabricados em betão, com
uma área de pelo menos 0,3 m² e uma profundidade
(1) Venezianas ajustáveis para permitir a entrada de mínima de 0,3 m. Os lavatórios serão dotados de
luz na sala, mas que excluirão a luz directa; torneiras de laboratório do tipo “pescoço de ganso” e
tubos de descarga.
(2) Estores com rolo opacos.
(ix) Será garantido o fornecimento de água doce,
limpa e potável com uma pressão constante de não
(c) Laboratórios menos de 3 m junto das torneiras. A capacidade de
armazenamento relativamente ao fornecimento de água
Poderão ser necessários todos ou quaisquer dos quatro ao laboratório não será de menos de 700 litros.
tipos de laboratórios:
(x) Os extintores de incêndio serão do tipo BCF
- laboratórios de solos (bromoclorodifluorometano), fabricados de acordo com a
- laboratórios de materiais betuminosos norma BS 1721 e apropriados para incêndios dos Tipos
- laboratórios químicos A, B, C e E. Os extintores possuirão não menos de 2,5
- laboratórios de ensaio de betão kg de líquido extintor devendo ser instalados na parede
em posições apropriadas por meio de abraçadeiras de
As dimensões, disposição e outros detalhes dos desengate rápido. Os extintores deverão ter sido
laboratórios serão conforme o indicado nos Desenhos e carregados recentemente e os selos mantidos intactos.
listas de instalações, equipamento e mobiliário.
(xi) Os exaustores, onde necessário, deverão ser
Os laboratórios, instalações, mobiliário e equipamento montados de forma a operar silenciosamente. Terão
serão como a seguir indicado: uma capacidade de pelo menos 0,15 kW cada.

(i) As cadeiras comuns, extensões telefónicas, (xii) As câmaras de ventilação de fumo deverão ser
tomadas de corrente eléctrica, de 220/250 volts e 15 construídas de acordo com os detalhes indicados nos
amperes, aparelhos de ar condicionado, aquecedores, e Desenhos.
as lâmpadas deverão obedecer aos mesmos requisitos
especificados para escritórios. (xiii) Onde necessário, serão construídas bases e
pedestais de betão de acordo com as dimensões
(ii) A área de prateleira proporcionada em paredes indicadas pela Fiscalização para instalação de
deverá ser de construção robusta e as prateleiras serão determinado equipamento de ensaio.
de madeira ou fibrocimento apropriados, consoante as
necessidades. As prateleiras localizadas abaixo de (xiv) Quando necessário, serão disponibilizados
mesas de trabalho deverão estar 390 mm acima do nível tanques para a cura de cubos, vigas e cilindros de teste
do piso, e aquelas acima de áreas de trabalho, 1 980 de betão. Os tanques serão rectangulares e,
mm acima do nível do piso. relativamente às dimensões interiores, a largura não
excederá 1,0 m e a profundidade não será superior a 0,6
(iii) As superfícies das bancadas de trabalho serão m.
de dois tipos, consoante as necessidades:
(xv) Quando necessário, será fornecido um frigorífico
(1) De construção em madeira: Os tampos deverão (geleira) com a capacidade de 0,3 m³.
ser rijos e lisos, e sem empenamentos ou outros
defeitos.
(d) Alpendres para carros
(2) De tampos em betão: Os tampos serão lajes de
betão com pelo menos 75 mm de espessura com Os alpendres para carros deverão ser construídos de
acabamento liso e afagadas com colher de aço rijo. forma a proteger os veículos estacionados nesses
locais, em todas as ocasiões, contra os raios solares
Todas as bancadas de trabalho serão robustas e as directos e o granizo. Os alpendres para carros deverão
superfícies superiores estarão 920 mm acima da cota do ter uma área de pelo menos 20 m² e os pisos serão
piso. constituídos por uma camada de cascalho para mitigar
as condições poeirentas e lamacentas.

(iv) As instalações de gás consistirão nas botijas de


gás, reguladores, tubagem e torneiras necessários. (e) Áreas à volta dos escritórios

(v) Bancos altos para uso em bancadas de trabalho A estrada de acesso e outras estradas à volta dos
deverão ser robustos e, se de altura fixa, de 800 mm de escritórios serão tratadas de forma a protegê-los de
altura. poeira, seja pela utilização de agregado britado, de
produtos químicos apropriados para a eliminação de
(vi) Onde necessário, será proporcionado poeira, ou de revestimento betuminoso ou de outros
fornecimento de energia eléctrica trifásica de 380 volts. meios aprovados. Essas estradas serão devidamente
As tomadas para estufas e para uma prensa deverão ser drenadas e mantidas transitáveis e livres de lama em
apropriadas para esse fim. As tomadas em salas com todas as ocasiões. Os caminhos pedonais deverão ser
estufa situar-se-ão 1,2 m acima da cota do piso. tratados de modo similar para que proporcionem acesso
conveniente a todos os edifícios.
(vii) Os pisos em betão das áreas de trabalho
deverão ter uma espessura de pelo menos 125 mm e ter
um acabamento rijo e liso. As áreas de trabalho deverão (f) Aparelhos de ar condicionado e
ser completamente abertas ou abrigadas, consoante o aquecedores
que for necessário.

1400 - 2
Onde exigido pela Fiscalização, o Empreiteiro fornecerá
e instalará aparelhos de ar condicionado e aquecedores. (ii) Um lavatório com tubo de descarga.
Os aparelhos de ar condicionado deverão ser do tipo
com compressor movido a electricidade, com circuito (iii) Uma banca lava-loiça de cozinha em metal, com
fechado e do tipo evaporação. A capacidade dos bacia em aço inoxidável e tampos de escorrer, e um
aparelhos de ar condicionado será de pelo menos 2,2 armário com prateleiras.
kW cada.
(iv) Um armário de cozinha, um armário para roupa, e
De preferência, os aquecedores deverão ser do tipo de guarda-fatos de parede nos quartos.
aquecimento de espaços, sem elementos expostos, e
terão uma capacidade de, pelo menos, 1,5 kW cada. (v) Um termoacumulador apropriado, fogão de cozinha
e geleira. O termoacumulador terá uma capacidade de
Ao Empreiteiro poderá ainda ser exigido que instale aproximadamente 140ℓ, com fornecimento de água
aparelhos de ar condicionado em quaisquer das proveniente de um tanque no exterior ou de uma adutora
habitações que tenham sido disponibilizadas. de água. O fogão terá quatro bocas, completo com
grelhador, forno e chapa de protecção contra salpicos. A
geleira terá um volume de pelo menos 0,3 m³.
(g) Instalações sanitárias
(vi) Tubos de água fria de uma fonte apropriada até à
As instalações sanitárias serão bem ventiladas e banheira, chuveiro, lavatório, WC e unidades de lava-
construídas de acordo com os detalhes indicados nos loiça, completos com torneiras, onde necessário.
Desenhos. Poderão ser construídas em chapas de
fibrocimento com aros de aço ou em outros materiais (vii) Tubos de água quente do termoacumulador até à
adequados que tenham sido aprovados, e os pisos banheira, chuveiro, lavatório e lava-loiça, completos com
serão de betão com mosaicos de vinil. As retretes serão torneiras.
providas de sanitas de porcelana com assentos e
tampas em PVC, e autoclismos. Os lavatórios serão de (viii) Lâmpadas em todas as divisões e corredores, com
porcelana, completos com torneiras e descargas. tomadas na cozinha, sala de visitas e em todos os
quartos. A casa terá instalação eléctrica completa, e
Deverá ser providenciado um sistema de esgotos ligação a uma fonte de corrente alterna de 220/250 volts.
apropriado, tal como especificado na Cláusula 1404.
(ix) Fechaduras de boa qualidade em todas as portas.
Onde necessário, será providenciada uma casa de
banho e vestiário separados, completos com chuveiro, (x) Nos casos em que o fornecimento de água à casa
água corrente quente e fria e descargas. não esteja ligado a uma adutora de água, haverá um
tanque elevado externo de armazenamento de água fria
Cada retrete ou casa de banho será dotada de porta com uma capacidade de pelo menos 3 000ℓ, de modo a
com trinco. Cada instalação sanitária será dotada de obter uma pressão mínima igual a 3 m nas torneiras ,
uma porta exterior com fechadura. Serão fornecidas pelo juntamente com os tubos de ligação ao tanque.
menos duas chaves por cada fechadura.

(b) Dependências
1403 HABITAÇÃO
Cada casa terá um alpendre para estacionamento de um
(a) Casas pré-fabricadas ou dois carros, tal como descrito na Sub-cláusula
1402(d).
As casas pré-fabricadas serão construídas em madeira,
fibrocimento ou outro material aprovado, e terão paredes Cada casa terá um quarto para empregado doméstico
duplas preenchidas com material isolante. Cada casa com uma área mínima de 12 m², construído tal como
terá um pé direito de pelo menos 2,74 m. Será também especificado para os escritórios e laboratórios. Será
colocado material isolante em fibra de vidro na parte ainda providenciada uma retrete com autoclismo e
superior dos tectos. Os pisos serão de madeira ou chuveiro separado.
alternativamente de betão, coberto com tapete
apropriado ou mosaico de vinil.
(c) Alojamento alugado
Cada casa terá uma área coberta de pelo menos 120
m², com três quartos, sala de visitas, sala de jantar, casa (i) Em vez das casas acima descritas, o Empreiteiro
de banho e cozinha. A casa terá ainda uma varanda poderá providenciar casas adequadas, na cidade mais
com uma área aproximada de 20 m². próxima ou em outro local, alugadas ou compradas,
aprovadas pela Fiscalização, as quais proporcionarão
A estrutura principal de cada casa será de aço ou de pelo menos o mesmo nível de conforto que as casas
uma liga leve. Toda a madeira utilizada será de boa pré-fabricadas acima descritas.
qualidade, devidamente seca em estufa e tratada contra
insectos nocivos. Todos os acessórios serão instalados Os termos de qualquer contrato de arrendamento para
com precisão. alojamento desse tipo estarão sujeitos à aprovação da
Fiscalização, devendo conter uma disposição em que o
Após ter sido edificada, cada casa será devidamente Proprietário concorda em prorrogar o referido contrato
pintada no interior e no exterior com tinta aprovada, em termos previamente acordados durante qualquer
devendo a pintura ser mantida durante o período do prazo alargado para a conclusão do Contrato, assim
contrato. como uma disposição permitindo a transferência do
contrato de arrendamento para a Fiscalização ou outro
Cada casa será equipada com o seguinte: Empreiteiro na eventualidade de falta ou insolvência do
Empreiteiro. Não obstante a aprovação das condições
(i) Uma banheira e chuveiro com descarga, e sanita com do contrato de arrendamento por parte da Fiscalização,
autoclismo. o Empreiteiro será exclusivamente responsável por

1400 - 3
providenciar alojamento por todo o período necessário e um chuveiro e um lavatório, completos com água
alojamento substituto, de tipo adequado, caso o canalizada quente e fria, torneiras, descargas e esgotos.
alojamento alternativo deixe de estar disponível. Essa unidade deverá ser de construção robusta com
piso de betão, podendo a estrutura ser de aço ou de
O Empreiteiro será igualmente responsável pelo custo madeira, e revestida com chapas de ferro galvanizado
de despesas de deslocação adicionais, caso as haja, ou de fibrocimento. Terá uma cobertura e apenas uma
resultantes do uso de habitação permanente substituta porta dotada de fechadura e duas chaves.
ou alternativa. Tais custos poderão ser deduzidos de
quaisquer montantes devidos ao Empreiteiro por A unidade da cozinha será constituída por um módulo tal
fornecer alojamento. como detalhado nos Desenhos. A cozinha será do
mesmo tipo de construção especificado para os
(ii) A Fiscalização poderá igualmente ordenar ao sanitários. Será equipada com fogão a gás ou a carvão,
Empreiteiro que pague por quaisquer hotéis ou outro sem fumo, um lavatório de tamanho grande com uma
alojamento ou ainda casas arrendadas que sejam área de pelo menos 0,5 m² e 300 mm de fundo,
necessários e estejam disponíveis. Esse alojamento apropriado para lavagem de roupa, um lava-loiça de
poderá ser em aditamento ou em substituição do uma cuba, e um tampo de trabalho em betão de pelo
alojamento especificado. O Empreiteiro celebrará os menos 1,0 m² e prateleiras com uma área de 1,5 m².
necessários contratos para o arrendamento de tal Serão instaladas todas as necessárias torneiras,
alojamento, consoante o necessário, não devendo descargas, esgotos e providenciado o abastecimento de
objectar de forma pouco razoável, quanto aos termos e água quente e fria.
condições de tais contratos de arrendamento a serem
negociados pela Fiscalização. A área da retrete consistirá num compartimento simples,
bem ventilado, de construção idêntica à especificada
O custo da elaboração e celebração tais contratos de para os módulos dos lavabos, contendo uma retrete com
arrendamento será reembolsado caso o pagamento seja autoclismo, completa com sanita e assento e tampa em
feito pelo Empreiteiro. Nos casos em que esse PVC.
alojamento for considerado antecipadamente, atribuir-
se-á uma verba para o respectivo custo mediante a O Empreiteiro poderá oferecer o uso de alojamento já
inclusão de uma quantia provisória. A disponibilização existente, de padrão igual, em vez de quaisquer dos
desse alojamento será classificada como “trabalho extra” tipos de alojamento acima especificados.
e o respectivo pagamento efectuar-se-á tal como
especificado na cláusula relevante das Condições Onde houver electricidade disponível, o Empreiteiro
Gerais do Contrato. instalará lâmpadas eléctricas em todas as unidades
habitacionais. Deverá ser feito um fornecimento razoável
(iii) Chama-se a atenção do Empreiteiro para a distinção de combustível para alimentar os fogões para cozinhar e
feita entre alojamento alternativo por ele oferecido nos aquecer água.
termos da Sub-cláusula (i) acima referida, e alojamento
que ele for solicitado a proporcionar nos termos da Sub- O Empreiteiro será responsável pela obtenção da
cláusula (ii) acima referida, no que diz respeito ao necessária aprovação junto de qualquer departamento
método de pagamento, às suas obrigações e riscos e ao estatal ou qualquer autoridade local com jurisdição sobre
período em que o alojamento deverá ser proporcionado questões referentes a:
e pago.
(i) localização do alojamento;

(d) Alojamento para trabalhadores (ii) plantas de acordo com as quais se construirá o
alojamento;
O alojamento para trabalhadores empregues pela
Fiscalização será proporcionado quer no local da obra, (iii) o alojamento tal como construído.
quer, se tal não for possível, no próprio acampamento
do Empreiteiro ou na localidade mais próxima. Neste As propostas do Empreiteiro que, relativamente a (i), (ii)
último caso, o Empreiteiro deverá tomar providências e (iii), devam ser apresentadas às Autoridades
para o transporte diário dos trabalhadores, os quais competentes para aprovação, serão elaboradas em
chegarão ao local da obra às 07:00 e partirão desse consulta com o Proprietário do terreno.
mesmo local às 17:30. O alojamento será construído sob
a forma de unidades habitacionais, tal como A aprovação respeitante a (i) e (ii) acima deverá ser
especificado para escritórios e laboratórios e de acordo obtida antes da construção, e relativamente a (iii) antes
com os detalhes indicados nos Desenhos. Cada unidade da entrega para ocupação.
deverá ser dotada de janelas com vidro fosco, podendo
todas elas abrir pelo menos em metade, e uma porta de
aço com fechadura ou cadeado. Deverá ser ainda 1404 SERVIÇOS
considerado um piso com uma área de 6 m² para cada
trabalhador, para além de uma base de cama robusta, (a) Medidas de carácter sanitário
um colchão novo de qualidade aceitável, um cacifo de
aço de tamanho não inferior a 0,7 m³ com espaço para O Empreiteiro será responsável por disponibilizar todas
cabides e prateleiras, e que pode ser fechado à chave, os serviços sanitários visando manter os lavabos num
bem como uma cadeira metálica robusta. Por cada três estado limpo, cuidado e higiénico.
trabalhadores deverá ser fornecida uma mesa de
madeira com pelo menos 1,0 m². Se indicado nos Onde não existir tratamento municipal de esgotos, o
Desenhos, as unidades deverão ser dotadas de Empreiteiro instalará as fossas sépticas necessárias
aquecedores aprovados. para todos os lavabos. As águas residuais e os efluentes
das fossas sépticas serão encaminhados para drenos
A unidade destinada a instalações sanitárias será franceses devidamente concebidos. O Empreiteiro
constituída por uma secção bem ventilada contendo deverá ainda fazer preparativos para a remoção de todo
uma retrete com autoclismo, completa com sanita e o lixo.
assento e tampa em PVC, e uma outra secção contendo

1400 - 4
Nos casos em que a construção de fossas sépticas ou todos os edifícios e estruturas ao mais alto padrão de
de um sistema de saneamento à base de água não se segurança e utilização.
afigurar viável, o Empreiteiro construirá tanques de
conservação, e organizará a remoção e depósito dos O Empreiteiro fornecerá também gás de petróleo
detritos em vazadouro. liquefeito (gás de cozinha comum) para os bicos de gás
usados nos laboratórios.

(b) Água, electricidade e gás


(c) Manutenção
O Empreiteiro providenciará o abastecimento contínuo
de água potável limpa, apropriada para consumo O Empreiteiro providenciará toda a mão-de-obra,
humano, assim como a energia eléctrica necessária de equipamento e material que possam ser necessários
220/250 volts aos escritórios, laboratórios e habitações. para manter todos os edifícios num estado ordenado e
limpo, devendo quaisquer reparações solicitadas pela
O Empreiteiro deverá, por conta própria, providenciar e Fiscalização ser executadas de imediato.
manter o fornecimento e a rede de distribuição de
electricidade a habitações, escritórios e laboratórios.
(d) Instalações de cozinha
A fonte de energia eléctrica será apropriada para uso
doméstico, em escritórios e laboratórios, devendo estar O Empreiteiro colocará à disposição dos trabalhadores
prevista grande variação no factor de carga. Será da Fiscalização instalações de cozinha apropriadas junto
fornecida corrente trifásica com uma voltagem nominal dos laboratórios da Fiscalização, devendo fornecer
de 400/231 volts e a uma frequência nominal de 50 Hz. combustível para se cozinhar.
A fonte de energia será proveniente de uma Entidade
reconhecida de fornecimento de energia ou obtida por
meio de um gerador instalado no local. 1405 FORNECIMENTO DE VEÍCULOS

A carga eléctrica será determinada mediante a aplicação


de um coeficiente de simultaneidade apropriado ao O Empreiteiro, se assim for instruído, fornecerá veículos
somatório da carga ligada, com as devidas margens novos e procederá à sua manutenção para uso pelo
para a carga de arranque, eficiência e factor de potência Engenheiro Residente e seu pessoal.
dos motores, ou então estimada na base de 10 kVA
monofásicos por casa, 1,2 kVA/m² de área do piso do A Especificação Especial contém uma descrição do
laboratório (corrente trifásica) e 0,35 kVA/m² de área de número e tipo de veículos a serem fornecidos.
escritórios. Deverá contar-se com uma margem de
reserva de 15% com um mínimo de 15 kVA. Uma Salvo se especificado em contrário, os veículos serão
estimativa detalhada da carga necessária será pertença do Empreiteiro, que obterá as necessárias
apresentada à Fiscalização para aprovação antes de licenças e seguros contra todos os riscos para poderem
quaisquer preparativos finais serem feitos para a ser usados em vias públicas no interior do país por
escolha da fonte de energia. qualquer condutor encartado autorizado pela
Fiscalização, juntamente com passageiros autorizados,
Na eventualidade da energia ser produzida pelo e para o transporte de mercadorias e amostras. O
Empreiteiro, o grupo gerador será apropriado para Empreiteiro fornecerá combustível, óleo e efectuará a
manter a voltagem [estável] de modo que esta não se manutenção, incluindo a substituição de peças, pneus e
desvie mais do que ±5% da tensão nominal, e para acessórios afins deficientes, sempre que for exigido, em
manter a frequência de modo que esta não se desvie da conformidade com as recomendações do fabricante do
frequência nominal mais do que ±2 Hz, em todo o veículo ou quando se afigurar necessário. Os veículos
intervalo de carga desde 0% a 100% da carga total, e serão abastecidos em combustível e óleo, e mantidos tal
também na eventualidade de se ligarem e desligarem como acima especificado, até à devolução pela
todas as cargas normais ligadas à rede de Fiscalização. Cada veículo estará equipado com extintor
abastecimento. A energia deverá estar disponível para de incêndios, estojo de primeiros socorros, gancho e
as habitações, escritórios e laboratório 24 horas por dia, corda de reboque, caixa de ferramentas, pneu
e entre as 06:00 e as 22:00 h para outras acomodações. sobressalente, chave de rodas, macaco e manivela, e
cintos de segurança.
A energia será distribuída por meio de quadros de
distribuição fechados com protecção apropriada contra O Empreiteiro procederá à substituição de qualquer
intempéries e violações, com disjuntores, unidades de veículo por um outro novo, semelhante, após ter
ligação à terra ou fusíveis devidamente calculados, e por percorrido 100 000 km se, na opinião da Fiscalização,
meio de cabos subterrâneos e condutores de terra esse veículo não puder ser mantido em condições
adequadamente dimensionados. O dimensionamento de satisfatórias.
cabos e o cálculo de dispositivos de protecção e controlo
deverão ter em conta a carga e as oscilações de O Empreiteiro providenciará condutores competentes e
corrente que podem ocorrer no sistema. encartados, aprovados pela Fiscalização, para os
veículos acima mencionados. Haverá um número
A rede de distribuição e a instalação eléctrica de todos suficiente de condutores disponíveis no período da noite
os edifícios e estruturas serão montadas e mantidas de e aos fins-de-semana, sempre que sejam executados
forma a assegurar segurança absoluta e um alto padrão trabalhos no local da obra.
de fiabilidade, com particular referência ao circuito de
terra e de dispositivos de segurança e protecção. As
instalações deverão cumprir os requisitos das normas
SABS 0142 e SABS 1500 ou equivalentes. 1406 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O Empreiteiro deverá manter sempre o fornecimento de (a) No momento em que for adjudicado o Contrato,
energia, a rede de distribuição e a instalação eléctrica de a Fiscalização fornecerá ao Empreiteiro todos os
detalhes, por escrito, relativos ao número, tipo e

1400 - 5
disposição de todas as unidades habitacionais exigidas, portas com fechaduras e
incluindo detalhes dos acessórios, mobiliário e acessórios, pintura, pisos,
equipamento necessários. O Empreiteiro não procederá o fornecimento de
à encomenda de quaisquer habitações, materiais, instalação eléctrica de
equipamento ou acessórios, na base daquilo que estiver 220/250 volts com
especificado ou listado, sem a confirmação por escrito cablagem, quadros
da Fiscalização. Não serão construídos edifícios sem as eléctricos, etc., instalação
instruções por escrito da Fiscalização, quanto à posição de água e de esgotos,
e orientação exactas dos mesmos. completos, de acordo com
os Desenhos e
(b) Salvo se acordado em contrário, os escritórios e Especificações, excepto no
laboratórios serão edificados nas proximidades dos que se refere a itens
escritórios e laboratórios do Empreiteiro. Caso o especificados em outro
Empreiteiro decida mudar os seus escritórios e/ou local:
laboratórios para um novo local, os escritórios,
laboratórios e outros edifícios construídos para uso da (a) Escritórios (apenas espaço do
Fiscalização serão mudados para o novo local e piso interior)………………………….metro quadrado (m²)
reedificados, se necessário, sem custos adicionais.
(b) Laboratórios (apenas espaço do
(c) As habitações fornecidas pelo Empreiteiro piso interior)…………………………..metro quadrado (m²)
deverão estar prontas para uso no prazo de seis
semanas após as referidas instruções, mas o (c) Pisos abertos de trabalho, em betão,
Empreiteiro não poderá continuar com as Obras 150 mm de espessura………………metro quadrado (m²)
permanentes antes de terem sido por si edificados os
escritórios e laboratórios necessários. Se as casas para (d) Coberturas sobre pisos em betão,
o pessoal da Fiscalização no local da obra não em áreas de trabalho abertas………metro quadrado (m²)
estiverem prontas para ocupação aquando do início das
Obras permanentes, o Empreiteiro providenciará (e) Instalações sanitárias……………metro quadrado (m²)
alojamento e alimentação temporários apropriados a
expensas suas. (f) Armazéns………………………….metro quadrado (m²)

Se for necessário alojamento adicional durante a (g) Vedações………………………………metro linear (m)


vigência do Contrato, a Fiscalização informará o
Empreiteiro pelo menos três meses antes da data em (h) Portões……………………………………..número (Nº)
que esse alojamento deva estar pronto a habitar.
A unidade de medição e pagamento será o metro
(d) A propriedade de todos os escritórios, quadrado, ou o metro linear no caso de vedações, ou o
laboratórios, habitações, instalações sanitárias, número de unidades no caso de portões, de cada item
equipamento de laboratório e outros itens fornecido, medido de acordo com as dimensões
disponibilizados pelo Empreiteiro deverá, quando estes interiores autorizadas.
já não forem necessários para a Fiscalização, reverter
para o Empreiteiro, mediante notificação passada por Item Unidade
escrito pela Fiscalização, devendo ser desmantelados e
retirados do local. 14.02 Mobiliário de escritório e laboratório:

(e) O Empreiteiro tomará todas as precauções Cadeiras………………………………………..número (Nº)


razoáveis para impedir a entrada não autorizada nos
escritórios e laboratórios, e para garantir a segurança (b) Bancos de desenhador……………………número (Nº)
geral dos escritórios e laboratórios.
(c) Cadeiras altas de laboratório . . . . . . . ...número (Nº)
(f) O Empreiteiro deverá assegurar que todo o
alojamento obedece às disposições legais apropriadas (d) Secretárias, completas com
em vigor na respectiva área. gavetas e fechaduras…………………………número (Nº)

(g) O Empreiteiro providenciará segurança (e) Estiradores………………………………….número (Nº)


adequada de dia e de noite aos escritórios, laboratório,
veículos e casas da Fiscalização e seu pessoal. Isto (f) Mesas de reuniões…………………………número (Nº)
incluirá a execução de portões e vedação adequados e
a presença a tempo inteiro de guardas permanentes, A unidade de medição será o número de unidades
tudo isso a contento da Fiscalização. fornecidas de acordo com as Especificações, Desenhos
e as instruções da Fiscalização.

1407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Item Unidade

14.03 Acessórios, instalações e equipamento


Item Unidade de escritório e laboratório:

14.01 Instalações para escritório e laboratório: (a) Itens medidos consoante o número:

A disponibilização de (i) Tomadas de 220/250 volts ………………..número


instalações tal como (Nº)
especificado, incluindo
cobertura, paredes (ii) Tomadas trifásicas
externas e internas, janelas de 400/231 volts …………………………….número (Nº)
completas com vidros,

1400 - 6
(iii) Candeeiros fluorescentes duplos (iii) Fornecimento de instalação
de 80 watts completos com eléctrica trifásica de 400/231 volts,
balastros e lâmpadas…………………………número (Nº) incluindo toda a cablagem, quadros
eléctricos, ligações de linhas de
(iv) Candeeiros fluorescentes alimentação, etc ………………………………valor global
simples de 80 watts completos
com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) (iv) Fornecimento de
instalações de gás de baixa
(v) Candeeiros fluorescentes pressão, incluindo botijas de
duplos de 55 watts completos armazenamento de gás,
com balastros e lâmpadas…………………..número (Nº) tubagem, reguladores,
bicos de gás e válvulas
(v) Candeeiros simples de lâmpadas de corte…………………………………………valor global
incandescentes, completos com
lâmpadas de 100 watts………………………número (Nº) Os itens de custo directo serão pagos de acordo com
as disposições das Condições Gerais do Contrato. A
(vii) Lavatórios completos com torneiras e percentagem proposta é uma percentagem da quantia
Descargas…………………………………….número (Nº) realmente despendida ao abrigo do Sub-item 14.03(b)(i),
a qual incluirá a compensação total pelos custos de
(viii) Lavatórios de laboratório, completos gestão do Empreiteiro, bem como o lucro respeitante ao
com torneiras pescoço de ganso” fornecimento do serviço telefónico.
e descargas…………………………………..número (Nº)
Os valores globais propostos corresponderão à
(ix) Exaustores instalados, completos com compensação total pelo fornecimento do serviço
ligação individual à corrente…………………número (Nº) completo ou da instalação e respectivo uso, incluindo
quaisquer encargos fixos e de utilização, pagáveis às
(x) Câmaras de extracção de fumo Autoridades locais ou outras.
completas, de acordo com
os Desenhos…………………………………..número (Nº) (c) Itens medidos por área:

(xi) Extintores de incêndio, 25 kg, (i) Prateleiras tal como especificado


do tipo BCF, completos,ontados completas com suportes…………..metro quadrado (m²)
na parede com abraçadeiras……………….número (Nº)
(ii) Bancadas de trabalho,
(xii) Aparelhos de ar condicionado completas com tampo em
com capacidade mínima de2,2 kW, betão, e espessura mínima
montados e com ligação de 75 mm……………………………metro quadrado (m²)
individual à corrente ……………………….….número (Nº)
(iii) Bancadas de trabalho,
(xiii) Aquecedor, do tipo de aquecimento de completas com tampo em
espaços com capacidade mínima madeira, e espessura mínima
de 1,5 kW……………………………………….número (Nº) de 25 mm………………………..….metro quadrado (m²)

(xiv) Câmara de cura (Câmara húmida) (iv) Tanques de imersão de


para provetes UCS, completa com ligação temperatura constante em betão
de água, incluindo divisórias em tijolo, e/ou tijolo rebocado………………..metro quadrado (m²)
reboco, pintura e prateleiras, tudo completo de
acordo com os Desenhos……………………número (Nº) (v) Fundações para equipamento
de laboratório………………………..metro quadrado (m²)
(xv) Armários metálicos com prateleiras,
para diversos fins………………………………número (Nº) (vi) Estores de enrolar, de
tipo opaco…………………………….metro quadrado (m²)
(xvi) Armários metálicos para
arquivo com gavetas …………………………número (Nº) (vii) Persianas……………………….metro quadrado (m²)

(xvii) Geleiras…………………………………número (Nº) A unidade de medição será o metro quadrado do item


fornecido e instalado. A área será determinada a partir
A unidade de medição será o número autorizado de das dimensões exteriores autorizadas em planta,
unidades fornecidas e instaladas, completas e de acordo excepto os tanques de imersão de temperatura
com as Especificações e Desenhos, juntamente com constante, os quais serão medidos por metro quadrado
todos os pequenos acessórios, abraçadeiras, ligações, da área de superfície de água, independentemente da
terminais, suportes, etc. respectiva profundidade, e as persianas, sendo estas
medidas pela largura multiplicada pela altura.
(c) Itens de custo directo e itens
pagos por valor global:
Item Unidade
(i) Fornecimento de serviço telefónico,
incluindo o custo de chamadas 14.04 Alpendres para carros:
relacionadas com a administração
do contrato, e aluguer de telefones Alpendres para carros, tal
taxas telefónicas……………... montante do custo directo Como especificado, junto
aos edifícios de escritórios
(ii) Custos de gestão e lucro e laboratórios………………………………….número (Nº)
referentes ao………………………………percentagem (%)

1400 - 7
A unidade de medição será o número de alpendres para Item Unidade
carros fornecidos.
14.08 Serviços:

Item Unidade O fornecimento de água, electricidade, gás de baixa


pressão, esgotos, fossas sépticas, recolha de esgotos e
14.05 Habitação para trabalhadores: lixo, serviços de limpeza, manutenção e reparações,
tudo tal como especificado na Cláusula 1404, incluindo a
(a) Habitação tal como construção e manutenção das estradas de acesso,
especificado, incluindo camas, caminhos pedonais, etc:
colchões, cadeiras, mesas e
cacifos………………………………….número de pessoas (a) Serviços em escritórios e laboratórios:

(A unidade de medição em áreas urbanas será um (i) Custos fixos…………………………………. valor global
homem / mês.)
(ii) Custos de operação………………………….……. mês
(b) Instalações sanitárias, tal
como especificado, incluindo (b) Serviços para casas pré-fabricadas:
retretes, lavatórios, chuveiros e
torneiras…………………………………………número (Nº) (i) Custos fixos……………………………..………… global

(c) Cozinha, completa com (ii) Custos de operação…………………………………mês


fogão, lavatório, mesa de trabalho
em betão, prateleiras e (c) Serviços para casas alugada………………………mês
lava-
loiça……………………………………………...número (Nº) (d) Serviços para alojamento de trabalhadores no local
da obra:
(d) Retrete tal como especificado……………número (Nº)
(i) Custos fixos…………………………………..valor global
(e) Vedações………………………………metro linear (m)
(ii) Custos de operação……………………………….. mês
(f) Portões………………………………………número (Nº)
O valor global e o preço unitário por mês propostos para
A unidade de medição será o número de unidades cada Sub-item deverão incluir colectivamente a
completas fornecidas e edificadas de acordo com as compensação total pelo fornecimento dos serviços
Especificações e Desenhos. A unidade de medição para especificados para o número total de unidades que se
a vedação será o metro linear de vedação e o número inserem na categoria correspondente de alojamento.
de portões montados de acordo com as Especificações
e os Desenhos. Item Unidade

14.09 Instalações conjuntas de escritórios e


Item Unidade laboratório:

14.06 Casas pré-fabricadas: (Alternativa ao uso dos Itens 14.01 ao 14.05, inclusive,
se assim exigido nas Especificações do Projecto
Casas pré-fabricadas com dependências,
tal como especificado nas Sub-cláusulas Edifícios para escritórios e
1403(a) e 1403(b)……………………………número (Nº) laboratório, incluindo acessórios,
mobiliário e equipamento, alpendres
A unidade de medição será o número de casas pré- para carros e habitação para trabalhadores
fabricadas completas, tal como especificadas, que são de acordo com os detalhes fornecidos
fornecidas de acordo com as instruções da Fiscalização. nas Especificações do Projecto e nos
Desenhos……………………………………….valor global
14.07 Alojamento alugado, hotel e outro tipo de
acomodação: O valor global proposto corresponderá à compensação
total pelo fornecimento e construção dos edifícios,
(a) Quantia provisória para fornecer acessórios e mobiliário como definido nas
habitações alugadas,hotel ou outro Especificações do Projecto e indicado nos Desenhos, e
alojamento, tal como descrito nas pela manutenção apropriada e subsequente remoção
Sub-cláusulas 1403(c)(ii)………………quantia provisória dos mesmos do local da obra após a conclusão dos
Trabalhos.
(b) Custos de gestão e lucro
referentes ao Sub-item 14.07(a)……….percentagem (%)
Item Unidade
As despesas ao abrigo deste item serão feitas de acordo
com as Condições Gerais do Contrato. 14.10 Fornecimento de meios
para fotocópias……………………………………….mês
A percentagem proposta corresponde a uma
percentagem da quantia realmente despendida ao O preço unitário proposto por mês incluirá a
abrigo do Sub-item 14.07(a), a qual incluirá a disponibilização completa referente ao fornecimento e
compensação total pelos custos de gestão do manutenção de uma fotocopiadora aprovada (capaz de
Empreiteiro, bem como o lucro relacionado com o efectuar cópias do tamanho A3), bem como à sua
fornecimento de alojamento alugado. utilização, incluindo todos os acessórios tais como
papel, etc. para fazer um número máximo de 1 000

1400 - 8
cópias em formato A4 ou o número equivalente de
cópias em formato A3 por mês.

Item Unidade

14.11 Fornecimento e manutenção dos veículos


da Fiscalização

Veículos consoante o discriminado


nas especificações
especiais………………………………………………….km

Este preço unitário/km proposto incluirá todas as


condições para o fornecimento do veículo, tal como
especificado, a sua manutenção em bom estado, bem
como o combustível e óleo necessários.

Questões Gerais: Método de pagamento

O pagamento ao abrigo dos Itens 14.01 ao 14.06,


inclusive, e do Item 14.09, será efectuado da seguinte
forma:

80% da quantia será paga quando o item tiver sido


fornecido e edificado, montado ou instalado a contento
da Fiscalização. Um valor adicional de 10% será pago
quando o valor de todas as obras permanentes levadas
a cabo, excluindo a revisão de preços, exceder metade
do valor total proposto, sendo os restantes 10%
pagáveis no certificado posterior à remoção dos itens do
local da obra.

O pagamento referente a despesas ao abrigo do Item


14.07 será feito por inteiro à medida que o dinheiro for
gasto, sujeito à prova de pagamento dessas quantias a
apresentar por escrito pelo Empreiteiro. Os valores
globais propostos ao abrigo do Item 14.08 incluirão a
compensação total por todas as despesas fixas
necessárias relacionadas com esses serviços e serão
pagáveis ao se concluírem os trabalhos respeitantes a
cada Sub-item. Os preços unitários propostos por mês
serão pagáveis mensalmente pelo período em que os
serviços forem necessários, mas não no que respeita a
qualquer período posterior à data proposta de conclusão
ou a qualquer prorrogação concedida para a mesma.

Os preços unitários propostos para os vários itens


enunciados na presente Secção incluirão a
compensação total pela aquisição, fornecimento,
edificação, instalação e/ou montagem do item ou
serviço, consoante o que for exigido ou especificado,
para uso do item ou serviço, incluindo substituições em
casos de defeito, e finalmente o desmantelamento e
remoção de cada item, incluindo a totalidade dos custos
de transportes, manuseamento e outros.

O pagamento por alojamento alternativo fornecido nos


termos da Sub-cláusula 1403(c) será ajustado
proporcionalmente de acordo com o prazo necessário
durante o período de construção ou qualquer extensão
do mesmo, caso tenha sido concedida uma extensão.

1400 - 9
SÉRIE 1000 : GERAL funcionais os desvios que possam ser necessários para
desviar tráfego dos trechos da estrada à medida que
SECÇÃO 1500 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO estes lhe são entregues.

O Empreiteiro será responsável pela circulação segura e


ÍNDICE cómoda de tráfego público junto de e/ou sobre trechos
de estradas sob sua ocupação. O Empreiteiro deverá,
1501 ÂMBITO em todas as suas operações e na utilização do seu
1502 REQUISITOS GERAIS equipamento de construção, tomar sempre as
1503 SERVIÇOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO necessárias precauções para proteger o público e
DE TRÁFEGO facilitar a fluência do tráfego.
1504 LARGURA DOS DESVIOS
1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS (c) Gabarito vertical mínimo
1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS
1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE O gabarito vertical mínimo sobre qualquer trecho de um
DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM desvio deverá ser de 5,2 m.
DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES
USADAS COMO DESVIOS (d) Marcos de propriedade e marcos
1508 CAMADAS EM MATERIAL GRANULAR topográficos
SELECCIONADO, BASE EM AGREGADO
BRITADO DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA Onde for possível, os desvios deverão ser construídos
OU EM ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E de forma a não danificar ou deslocar marcos de
MARCAS RODOVIÁRIAS (SINALIZAÇÃO propriedade nem marcos de levantamentos
HORIZONTAL) NECESSÁRIAS PARA trigonométricos. Em casos excepcionais onde isso não
DESVIOS COM REVESTIMENTO seja possível, o Empreiteiro deverá notificar a
BETUMINOSO Fiscalização em devido tempo para que ela possa
1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM organizar que esses marcos sejam referenciados de
REVESTIMENTO BETUMINOSO forma apropriada, antes de serem deslocados.
1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO
DESVIOS (e) Acesso a propriedades
1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL
GRANULAR E DE ESTRADAS O Empreiteiro deverá igualmente providenciar e
TERRAPLENADAS EXISTENTES USADAS conceder acesso a pessoas cujas propriedades se
COMO DESVIOS situem ou estejam adjacentes à área onde ele está a
1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS trabalhar, chamando-se a este respeito a atenção do
TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO Empreiteiro para as Condições Gerais do Contrato. Não
BETUMINOSO E DE ESTRADAS será efectuado nenhum pagamento separado pela
EXISTENTES COM REVESTIMENTO construção e manutenção de tais acessos e serviços,
BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS excepto onde possa ser necessário fora da reserva da
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS estrada.
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA
LARGURA [DE CADA VEZ] (f) Aprovação de desvios
1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE
GRADES TEMPORÁRIOS A necessidade da existência de todos os desvios e os
1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO respectivos detalhes deverão ser aprovados pela
1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS Fiscalização antes da construção desses desvios
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO começar, devendo o Empreiteiro certificar-se antes da
apresentação da proposta para o concurso, de que
poderá fazer preparativos em relação a quaisquer
1501 ÂMBITO desvios que possam ser necessários para a circulação
segura e cómoda do tráfego.

A presente Secção cobre a construção e manutenção (g) Obras Temporárias


dos necessários desvios e alternativas, barreiras e
sinais, e tudo quanto seja necessário para a circulação Os desvios providenciados pelo Empreiteiro deverão
com segura e cómoda de todo o tráfego público durante incluir a construção de portões, portões de grades,
os períodos de construção e manutenção, e também de vedações e obras de drenagem temporários, bem como
encerramento de desvios à medida que se tornem outros itens imprevistos considerados necessários pela
desnecessários. Fiscalização.

(h) Serviços públicos


1502 REQUISITOS GERAIS
O Empreiteiro, em colaboração com a Fiscalização,
deverá fazer preparativos para todos os serviços
(a) Entrega do local da Obra públicos tais como linhas de energia, linhas telefónicas,
condutas de água, etc., a serem deslocados, onde for
O local da Obra será entregue ao Empreiteiro nos necessário, para a construção de desvios, devendo ele,
comprimentos e na sequência determinada nas Empreiteiro, ser o único responsável pela segurança
Especificações do Projecto. desses serviços. Não será efectuado nenhum
pagamento por quaisquer despesas adicionais causadas
(b) Disponibilização de desvios por atrasos na deslocação de tais instalações. Onde não
for necessária a deslocação dos serviços, o Empreiteiro
Salvo nos casos em que a estrada existente deva deverá indicar de forma clara onde eles atravessam o
permanecer em uso para tráfego de passagem, o desvio, para que estes pontos sejam claramente visíveis
Empreiteiro deverá providenciar, construir ou tornar pelo pessoal em serviço.

1500 - 1
símbolos de fundo deverão ser em material
retrorreflector de classe para obras de engenharia. Os
1503 MEIOS TEMPORÁRIOS DE CONTROLO DE sinais de trânsito deverão obedecer aos requisitos da
TRÁFEGO Secção 5400.

O Empreiteiro deverá providenciar, instalar e manter os (c) Dispositivos e barreiras de canalização de


necessários dispositivos de controlo de tráfego, sinais de tráfego
trânsito, dispositivos de canalização de tráfego,
barreiras, dispositivos de aviso e marcas rodoviárias (de Os mecanismos de canalização de tráfego deverão
ora em diante referidos como meios de controlo de incluir cones, delineadores e tambores. As barreiras
tráfego), tal como indicado nos Desenhos e no Manual incluem barreiras em treliça ou de outros tipos tal como
de Sinalização Rodoviária relevante, devendo removê- indicado nos Desenhos, e barreiras móveis.
los quando já não forem necessários. O Empreiteiro
deverá consultar representantes da polícia, da Os tambores de aço devem ser cortados, pintados de
autoridade de controlo de tráfego e do governo da área, branco e dotados de fitas adesivas retrorreflectoras tal
relativamente aos seus requisitos de controlo de tráfego como indicado nos Desenhos. Os tambores deverão ser
e outras questões, devendo ainda prestar toda a mantidos no lugar com balastro de areia ou solo. Não
assistência ou meios que possam ser exigidos por tais deverão ser usadas pedras para este fim. Os tambores
funcionários no cumprimento das suas tarefas. Caberá deverão ser mantidos em estado limpo e em boas
ao Empreiteiro certificar-se de que os meios de controlo condições de utilização.
de tráfego acima mencionados se encontram
permanentemente disponíveis e funcionam de forma
apropriada, mas, antes de se abrir ao tráfego qualquer (d) Barreiras
trecho de estrada, que necessite dos referidos meios, o
Empreiteiro deverá apresentar as suas propostas neste As barreiras destinadas a evitar que os veículos saiam
sentido à Fiscalização, para sua informação e das vias permitidas poderão ser constituídas por
comentários. barreiras de segurança em ambos os lados dos
tambores de aço para separação de dois sentidos de
O Empreiteiro deverá inspeccionar todos os meios de tráfego contrários, por barreiras de betão móveis (do tipo
controlo de tráfego pelo menos uma vez por dia, e New Jersey), ou barreiras de segurança normais que
informar a Fiscalização, bem como corrigir obedeçam às disposições da Secção 5200.
imediatamente quaisquer insuficiências. O Empreiteiro
deverá indemnizar o Dono da Obra por todas as acções
em tribunal, reclamações, processos, danos e custos (e) Dispositivos de aviso
que possam resultar de ou estar relacionados com a
falta ou funcionamento ou posicionamento inapropriados Os dispositivos de aviso consistirão de lâmpadas de luz
de sinais de trânsito, barreiras, dispositivos de controlo amarela intermitente.
de tráfego, dispositivos de canalização de tráfego, meios
de aviso e marcas rodoviárias. Os sinais de trânsito, os
dispositivos de canalização de tráfego e as barreiras que (f) Marcas rodoviárias
já não sejam necessários, poderão ser deslocados para
reutilização, e, se já não forem apropriados para uso, Marcas rodoviárias, tal como especificado na Secção
substituídos sem qualquer compensação adicional, caso 5500, poderão ser necessárias em superfícies
sejam necessários para reutilização. revestidas, e sempre que necessário incluirão reflectores
de pavimento (“olhos de gato”). As marcas rodoviárias
O tipo de construção, espaçamento e posicionamento serão feitas em conformidade com as disposições da
dos meios de controlo de tráfego deverá estar de acordo Secção 5500. Quaisquer marcas rodoviárias que deixem
com as prescrições e recomendações da última edição de ser necessárias deverão ser removidas ou pintadas
do Manual de Sinalização Rodoviária relevante, e de por cima com tinta preta para estradas. Os “olhos de
acordo com as instruções e desenhos da Fiscalização. gato” deverão ser completamente retirados.
São os seguintes os diferentes meios de controlo de
tráfego possivelmente necessários:
1504 LARGURA DOS DESVIOS

(a) Dispositivos de controlo de tráfego


A largura da plataforma dos desvios em material
Os dispositivos de controlo de tráfego envolvem o uso granular para acomodação de tráfego em dois sentidos
de sinaleiros, sinais portáteis de STOP e GO (SIGA), e não deverá ser inferior a 10 m. Nos casos em que os
sinais de controlo de tráfego, utilizando-se o método desvios consistam em duas vias separadas de sentido
mais apropriado nas circunstâncias prevalecentes. Os único, a largura mínima utilizável de cada via não deverá
sinais de controlo de tráfego deverão ser instalados ser inferior a 5 m.
apenas se assim especificado nas Especificações do
Projecto ou mediante instrução por escrito dada pela A largura da plataforma de um desvio com dois sentidos
Fiscalização. com revestimento betuminoso deverá ser de pelo menos
7,4 m e o desvio deverá dispor de bermas com
revestimento betuminoso com pelo menos 1,0 m de
(b) Sinais de trânsito e barreiras largura em cada lado.

Os sinais de trânsito deverão incluir toda a sinalização Se forem necessários desvios mais largos, as
rodoviária da série R, W e G, devendo ainda incluir respectivas larguras deverão ser especificadas nas
sinais de perigo e barreiras móveis (sinais de ESTRADA Especificações do Projecto e/ou nos Desenhos.
FECHADA e do tipo chevron). Os sinais de trânsito
deverão ser feitos em chapa de aço, com 1,40 mm de
espessura, ou ainda em “Chromadek”; todas as letras e 1505 OBRAS DE DRENAGEM TEMPORÁRIAS

1500 - 2
assoreamento de cursos de água. O Empreiteiro deverá
efectuar escavações onde for necessário.
O Empreiteiro deverá construir as obras de drenagem
temporárias necessárias, tais como valetas [de
plataforma] laterais, valas de crista, sanjas, aquedutos, 1507 APLICAÇÃO DE UMA CAMADA DE
etc. de forma a lidar adequadamente com qualquer DESGASTE DE MATERIAL GRANULAR EM
escoamento de água superficial. DESVIOS OU EM ESTRADAS EXISTENTES
USADAS COMO DESVIOS
Aquedutos temporários do tipo e dimensão exigidos pela
Fiscalização deverão ser instalados em canais de
drenagem existentes onde a Fiscalização o exija. Quando os movimentos de terras para desvios, tal como
Quaisquer aquedutos pré-fabricados, apropriados, descrito na Cláusula 1506, tenham sido concluídos, os
recuperados de uma estrada existente ou de um desvio trechos dos desvios e das estradas terraplenadas
abandonado, poderão voltar a ser usados, caso estejam existentes usadas como desvios, conforme indicação da
em boas condições e sejam aprovados pela Fiscalização, deverão receber uma camada de desgaste
Fiscalização. em material granular apropriado aprovado pela
Fiscalização.
Quaisquer danos causados aos desvios devido à
instalação e manutenção de aquedutos temporários de O Empreiteiro deverá fornecer, espalhar, regar, misturar
acordo com as instruções da Fiscalização, e que não e compactar esse material a uma densidade que permita
possam, de forma eficaz, fazer face a cheias, deverão receber tráfego sem desgaste ou tensão indevidos. Em
ser reparados. O Empreiteiro será pago pelo custo caso de desacordo entre a Fiscalização e o Empreiteiro
desse trabalho aos preços unitários aplicáveis ou, nos quanto à adequação da compactação, deverá
casos em que preços unitários não existam, de acordo considerar-se como densidade mínima exigida uma
com as disposições da cláusula relevante das densidade seca de 90% da densidade AASHTO
Condições Gerais do Contrato. modificada.

O pagamento pela construção de aquedutos temporários


será efectuado ao abrigo dos itens apropriados 1508 CAMADAS DE CASCALHO (MATERIAL
constantes da presente Secção, e o pagamento pela GRANULAR) SELECCIONADO, BASE DE
construção de outras obras de drenagem destinadas a AGREGADO BRITADO DE
desvios, bem como pela manutenção de todas as obras GRANULOMETRIA CONTÍNUA OU DE
de drenagem, deverá ser incluído nos preços unitários ASFALTO, ESTABILIZAÇÃO, E
propostos para o Item 15.01, Acomodação de tráfego e SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
manutenção de desvios. NECESSÁRIOS PARA DESVIOS
REVESTIDOS A BETUME

1506 MOVIMENTOS DE TERRAS PARA DESVIOS


Onde definido nas Especificações do Projecto ou exigido
pela Fiscalização, as camadas de material granular com
O Empreiteiro deverá executar e nivelar os desvios, qualidade de leito do pavimento ou de camada de sub-
fazendo o pleno uso de todos os materiais que possam base, a base em agregado britado de granulometria
ser obtidos ao longo dos desvios, de escavações laterais contínua, a base de asfalto ou as camadas de material
ou nas imediações. Se não puder obter-se a quantidade granular estabilizado deverão ser construídas e
adequada de material dessa forma, o Empreiteiro deverá revestidas pelo Empreiteiro, devendo este efectuar a
importar material de outras fontes. Onde necessário, sinalização horizontal (marcas rodoviárias), tudo isso em
dever-se-á efectuar escavações, a fim de se obter um conformidade com os requisitos das secções relevantes
traçado satisfatório em perfil longitudinal. O Empreiteiro destas Especificações e as instruções da Fiscalização.
deverá ainda executar a necessária desmatação e
limpeza, incluindo a remoção de todas as árvores e
cepos. Onde o solo de fundação, no seu estado natural, 1509 DESVIOS TEMPORÁRIOS COM
não for suficientemente denso, deverá proceder-se à REVESTIMENTO BETUMINOSO
sua compactação por meio de três passagens de
cilindro, tal como especificado na Secção 3400, antes
das obras de movimentação de terras. Onde exigido nas Especificações do Projecto ou
instruído pela Fiscalização, os desvios temporários
Todo o material deverá ser regado, misturado e deverão ser dotados de revestimento betuminoso em
compactado com equipamento de compactação conformidade com os requisitos das Especificações do
apropriado, de forma a conferir-lhe a densidade Projecto ou da Série 4000, ou como prescrito pela
suficiente, para poder suportar o tráfego sem desgaste Fiscalização.
ou tensão indevidos. Em caso de desacordo entre a
Fiscalização e o Empreiteiro quanto à adequação desta
compactação, deverá considerar-se como densidade 1510 ESTRADAS EXISTENTES USADAS COMO
mínima exigida uma densidade seca de 90% da DESVIOS
densidade AASHTO modificada.

Quaisquer aterros que possam ser necessários por Onde estradas existentes devam ser usadas como
razões várias, por exemplo, para a construção de desvios, o Empreiteiro deverá, após consulta com o
travessias de linhas de água, deverão ser construídos e Proprietário ou a Autoridade que tenha controlo sobre
compactados pelo Empreiteiro tal como atrás descrito. essa estrada, executar quaisquer reparações, alterações
Onde possível, as travessias de linhas de água deverão ou melhoramentos às mesmas, consoante o necessário
ser construídas de material rochoso ou material grosso para as pôr em condições adequadas para o tráfego.
de modo a limitar, dentro do possível, danos causados Estes trabalhos serão pagos de acordo com o estipulado
por águas de cheias. Dever-se-á controlar a poluição e o na Cláusula 1517.

1500 - 3
vez, para permitir que o tráfego utilize a metade da
1511 MANUTENÇÃO DE DESVIOS EM MATERIAL estrada que não esteja em construção. O comprimento
GRANULAR E DE ESTRADAS da construção da meia largura deverá ser mantido a um
TERRAPLENADAS EXISTENTES, USADAS mínimo, providenciando para que o tráfego circulando
COMO DESVIOS em direcções opostas possa passar em intervalos
regulares.

Todos os desvios em material granular e estradas O Empreiteiro deverá organizar os seus trabalhos de
terraplenadas existentes usadas como desvios deverão forma a permitir que o tráfego disponha de livre acesso
ser mantidos pelo Empreiteiro em condições de num sentido único em pelo menos metade da largura da
circulação seguras. Sempre que exigido pela plataforma permanentemente durante o período de
Fiscalização, as estradas e os desvios deverão ser construção. O Empreiteiro deverá manter essa metade
regularizados por meio de motoniveladoras para garantir da estrada, em uso temporário pelo tráfego, livre de
uma superfície de circulação lisa sem corrugações. corrugações, a contento da Fiscalização.
Todos os buracos deverão ser imediatamente
reparados. Onde for possível, o Empreiteiro deverá assegurar que
toda a largura da estrada esteja aberta à noite, devendo
A Fiscalização poderá igualmente instruir o Empreiteiro ser deixada, ao fim de cada dia de trabalho, em boas e
para regar os desvios de modo a evitar o levantamento seguras condições de circulação, a contento da
de poeira ou a facilitar a regularização adequada da Fiscalização.
superfície por meio de motoniveladora. Poder-se-á usar
um químico aprovado de supressão de poeira em vez de Caso a estrada não esteja, no fim de cada dia de
água, se a Fiscalização o considerar mais eficaz. Todos trabalho, em condições seguras de circulação para
os dispositivos de drenagem deverão ser mantidos em tráfego em dois sentidos ao longo de toda a largura, o
boas condições de funcionamento. Empreiteiro deverá providenciar o número adequado de
sinaleiros, sinais, barricadas, luzes (lâmpadas,
A execução da “passagem de motoniveladora” candeeiros, etc.) e o necessário pessoal, à sua custa, a
(regularização superficial por meio de motoniveladora) fim de assegurar uma fluência de tráfego razoavelmente
sobre a superfície dos desvios e a aplicação de material livre e de forma alternada em cada direcção, ao longo de
granular e água ou de um produto químico de supressão todo o período em que a plataforma apenas estiver
de poeira deverão ser medidos e pagos separadamente, aberta a tráfego de sentido único.
mas a demais manutenção deverá ser considerada
como estando incluída no preço unitário proposto para o
Item 15.01, Acomodação de tráfego e manutenção de 1514 VEDAÇÕES, PORTÕES E PORTÕES DE
desvios. GRADES TEMPORÁRIOS

1512 MANUTENÇÃO DE DESVIOS Onde ordenado pela Fiscalização ou especificado nos


TEMPORÁRIOS COM REVESTIMENTO Desenhos ou nas Especificações do Projecto, o
BETUMINOSO E DE ESTRADAS Empreiteiro deverá fazer os seus próprios preparativos
EXISTENTES COM REVESTIMENTO para fornecer vedações e portões novos ou remover e
BETUMINOSO USADAS COMO DESVIOS posteriormente repor vedações e portões existentes em
conformidade com as disposições da Secção 5300.
Todas as estradas com revestimento betuminoso
usadas por tráfego público que contorna as obras de
construção deverão ser mantidas em boas e seguras 1515 O USO DE DESVIOS PELO EMPREITEIRO
condições de circulação durante todo o período em que
forem usadas. A manutenção deverá incluir o tapamento
de buracos, deformações e outras reparações do Onde o Empreiteiro construir desvios, estradas para
revestimento betuminoso, a desmatação (o corte de transporte e/ou construção para acomodação de tráfego
capim e de arbustos) de bermas, a limpeza de todos os de construção, ele deverá construir e mantê-los por
dispositivos (órgãos) de drenagem, incluindo as soleiras conta própria e de acordo com os detalhes previamente
e as estruturas de saída dos aquedutos, bem como acordados por escrito com a Fiscalização. Tais estradas
outros trabalhos imprevistos e, salvo se especificado em deverão ser encerradas e as respectivas superfícies
contrário nas Especificações do Projecto, também o devidamente repostas quando deixarem de ser
tratamento e a manutenção de todas, as marcas necessárias, tudo isso por conta do Empreiteiro.
rodoviárias (sinalização horizontal), sinais de trânsito,
blocos de orientação e guardas de segurança. O Empreiteiro deverá ter direito a usar estradas
públicas, incluindo desvios abertos ao tráfego público,
O custo de toda a manutenção de desvios com mas onde o seu próprio tráfego causar danos ou
revestimento betuminoso deverá ser incluído nos preços desgaste excessivos a essas estradas ou constituir
unitários propostos ao abrigo do Item 15.01, possibilidade de perigo para o tráfego público, a
exceptuando-se o custo de reparações de revestimentos Fiscalização terá direito de regular o tráfego do
e pavimentos betuminosos, o qual deverá ser pago Empreiteiro nesses desvios e de exigir que ele
separadamente ao abrigo do Item 15.09. providencie, por conta própria, manutenção, incluindo
material granular para a camada de desgaste e rega,
que, na opinião da Fiscalização, serão adicionalmente
1513 ACOMODAÇÃO DE TRÁFEGO EM LOCAIS necessários para além do que seria necessário
ONDE A ESTRADA É CONSTRUÍDA A MEIA requerido para manter os desvios de forma apropriada,
LARGURA (DE CADA VEZ) quando não usados pelo tráfego de construção do
Empreiteiro. Onde a regulação do tráfego do Empreiteiro
Onde, devido a terreno difícil ou por qualquer outra não alivie satisfatoriamente a possibilidade de perigo
razão, a construção de desvios não seja viável, o para o tráfego, ou quando a manutenção dos desvios
Empreiteiro deverá, mediante instrução escrita da não puder ou não for devidamente executada, o
Fiscalização, construir a estrada a meia largura de cada Empreiteiro deverá, onde as condições permitirem,

1500 - 4
desviar o respectivo tráfego para estradas de construção (a) Abertura de desvios………………quilómetro
providenciadas e mantidas por sua própria conta. (km)

A unidade de medição deverá ser o quilómetro de


1516 ENCERRAMENTO DE DESVIOS desvios abertos, compactados e construídos de acordo
com as disposições da Cláusula 1506. Onde o
Empreiteiro tenha de providenciar estradas de acesso a
Onde o tráfego for direccionado definitivamente para a propriedades privadas, o comprimento dessas estradas
nova estrada uma vez concluída a construção, os de acesso fora da reserva da estrada deverá ser incluído
desvios que já não forem necessários e, salvo se de na quantidade medida para pagamento.
outro modo instruído pela Fiscalização, os trechos de
estradas obsoletas e as marcas rodoviárias indicadas O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
pela Fiscalização, deverão ser inutilizados de acordo total pela desmatação e limpeza onde necessário, pela
com a Secção 5800. remoção de pequenas árvores e cepos, pela abertura e
regularização, rega, mistura e compactação do material
e todos os cortes e aterros construídos com material
1517 MEDIÇÕES E PAGAMENTO obtidos de cortes laterais ou ao longo dos desvios, mas
incluindo apenas as porções dos aterros que tenham
menos de 0,5 m de altura.
Item Unidade
(b) Corte (escavação) e empréstimo
15.01 Acomodação de tráfego para aterro………………………………metro cúbico (m3)
e manutenção de desvios……………quilómetro (km)
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
A unidade de medição deverá ser o quilómetro, medido aterro medido in situ, a partir de perfis transversais
ao longo dos eixos de desvios temporários, de estradas levantados antes e depois da construção, onde esse
existentes usadas como desvios, e de estradas material ou é importado de um local a mais de 100 m do
construídas a meia largura de cada vez. A medição não ponto de utilização ou utilizado numa porção de um
deverá incluir trechos de estradas existentes para os aterro que está mais do que 0,5 m acima da cota do
quais o tráfego é desviado, quando o Empreiteiro não é terreno natural.
responsável pela manutenção de tais estradas.
Onde a medição por perfis transversais não seja
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação praticável, pode-se assumir que o volume é igual a 70%
total pela acomodação de tráfego e pela manutenção de do volume solto medido em camiões, no caso de solo ou
desvios, incluindo estradas construídas a meia largura material granular, e igual a 60% do volume solto em
de cada vez e estradas existentes usadas como desvios camiões, no caso de material rijo constituído
durante os períodos de construção e manutenção, mas predominantemente por partículas cuja dimensão
excluindo trabalhos de manutenção e reparação pelos máxima excede 100 mm.
quais o pagamento é especificamente feito ao abrigo de
outros itens de pagamento definidos na Secção 1500. O O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
preço unitário proposto deverá também incluir total pela aquisição, fornecimento e colocação de todas
compensação total pelo fornecimento de equipamento as classes de material, incluindo o transporte a uma
de comunicações necessário para a regulação do distância de 0,5 km.
tráfego, por preparativos para a transferência de
serviços, pela resolução de problemas de tráfego, pelo (c) Corte (escavação) para
cumprimento dos requisitos legais de todas as Vazadouro………………………………metro cúbico (m3)
Autoridades relevantes, pela criação de acesso
temporário a propriedades privadas, bem como pela A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
execução e manutenção de um sistema de drenagem material resultante de escavação autorizada feita em
temporário, mas excluindo os trabalhos especificamente cortes em desvios ou em aterros de desvios
pagos ao abrigo do Item 15.12. O preço unitário desnecessários e transportado para vazadouro por
proposto deverá também incluir compensação total instruções da Fiscalização, sendo tudo medido in situ
pelos requisitos gerais especificados e todos os itens de antes [e depois] da escavação por meio do
custo imprevistos, que sejam necessários ao abrigo das levantamento de perfis transversais. O preço unitário
disposições da Secção 1500 e que não são proposto deverá incluir a compensação total pela
especificamente pagos ao abrigo de outros itens de escavação em todas as classes de material,
pagamento definidos nessa mesma Secção. carregamento, transporte, descarregamento, incluindo o
espalhamento e nivelamento do material depositado,
O pagamento será efectuado em duas prestações bem como o transporte a uma distância de 0,5 km.
idênticas relativamente a cada trecho. A primeira
prestação será paga quando os desvios apropriados
tiverem sido aprovados para uso ou quando o tráfego se Item Unidade
processar na construção a meia largura. A segunda
prestação será devida quando o tráfego puder ser 15.03 Meios temporários de controlo de tráfego:
acomodado na estrada nova, todos os desvios tiverem
sido encerrados e todas as obrigações gerais do
Empreiteiro tiverem sido cumpridas, tudo isso a contento (a) Sinaleiros………………………………...valor global
da Fiscalização.
(b) Sinais portáteis de STOP
e SIGA (GO)…………………………………. número (Nº)
Item Unidade
(c) Sinais temporários de
15.02 Movimentos de terras para desvios: controlo de tráfego, tal como
especificado ou indicado nos
Desenhos………………………………………número (Nº)

1500 - 5
reflectorizados, pintados de branco e fornecidos com
(d) Lâmpadas de luz amarela balastro.
Intermitente…………………………………….número (Nº)
(l) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira
(e) Sinais de trânsito, Série R, direita ou curvada, fornecida e montada, completa com
1 200 mm de diâmetro……………………….número (Nº) duas guardas de segurança, chapas reflectoras,
unidades de topo e tambores aos quais estão fixadas.
(f) Sinais de trânsito, Série W
1 524 mm de lado…………………………….número (Nº) (m) A unidade de medição deverá ser o metro de
guardas de segurança temporárias, direitas ou curvadas,
(g) Sinais de trânsito, Série G instaladas, completas com unidades de topo, postes,
(excluindo G49)…………………….metro quadrado (m2) chapas reflectoras, etc.

(h) Placas (Sinais) de perigo e (n) A unidade de medição deverá ser o metro de barreira
Delineadores……………………………….….número (Nº) do tipo carril instaladas, completas com faixas ou fitas
brancas e encarnadas e estacas às quais estão fixadas.
(i) Barreiras móveis (tipo Chevron
e ESTRADA FECHADA)……………………..número (Nº) (o) A unidade de medição deverá ser o metro de
barreiras móveis de betão fornecidas e instaladas.
(j) Cones de trânsito……………………………valor global
Observações gerais:
(k) Tambores………………………….………..número (Nº)
Os preços unitários propostos para os respectivos meios
(l) Guardas de segurança de controlo de tráfego deverão também incluir a
duplas fixadas a tambores…………..……metro linear (m) compensação total pela manutenção e substituição de
itens que se tenham tornado inutilizáveis, bem como
(m) Guardas de segurança pela sua remoção quando já não forem necessários.
simples fixadas a postes……………..…. metro linear (m) 75% da tarifa será pagável quando os itens tiverem sido
fornecidos e instalados, e 25% quando tiverem sido
(n) Barreiras do tipo carril……………...…metro linear (m) finalmente retirados do local.

(o) Barreiras de betão móveis……………metro linear (m) Item Unidade

As marcas rodoviárias (sinalização horizontal) serão 15.04 Reutilização ou remoção de meios de controlo
pagas tal como especificado no fim da presente de tráfego:
Cláusula.
(a) Sinais de controlo de
(a) O valor global proposto para sinaleiros deverá tráfego temporários tal como
incluir a compensação total por todos os sinaleiros que especificados ou indicados nos
possam ser necessários para controlar o tráfego por Desenhos……………………………………….número (Nº)
meio de bandeirolas ou sinais portáteis de STOP e SIGA
(GO), devendo incluir o fornecimento de bandeirolas. (b) Lâmpadas de luz amarela
Intermitente……………………………….……número (Nº)
(b), (c), (d), (e), (f) e (h) A unidade de medição será o
número de cada sinal fornecido e, consoante o aplicável, (c) Sinais de trânsito, séries
completamente instalado). R e W……………………………………..…….número (Nº)

Os preços unitários propostos incluirão a compensação (d) Sinais de trânsito, série G


total pelo fornecimento e, onde aplicável, a instalação (excluindo G49)……………………………….número (Nº)
completa de cada sinal. No caso do Sub-item (b), incluir-
se-á também a mudança do sinal, consoante o que (e) Placas(Sinais) de perigo e
possa ser necessário. Delineadores…………………………….….….número (Nº)

(g) A unidade de medição deverá ser o metro quadrado (f) Tambores……………………………………número (Nº)
de face de cada sinal, medido sobre a face de cada item
fornecido. O preço unitário proposto incluirá a (g) Guardas de segurança duplas
compensação total pelo fornecimento e edificação de fixadas a tambores………………………..metro linear (m)
cada sinal, completo com postes.
(h) Guardas de segurança
(i) A unidade de medição deverá ser o número de simples fixadas a postes………………....metro linear (m)
barreiras móveis, completas com os sinais de trânsito
fornecidos. O preço unitário proposto deverá também (i) Barreiras do tipo carril………………….metro linear (m)
incluir a compensação total pela mudança das barreiras
para novas posições, como e quando necessário. (j) Barreiras de betão móveis…………….metro linear (m)

(j) O valor global para cones de trânsito incluirá a A unidade de medição deverá ser o número ou o metro
compensação total pelo fornecimento dos cones que linear de cada unidade retirada uma vez e reinstalada.
forem necessários, independentemente do [seu] No caso de tambores, deverá incluir a sua remoção para
número, e por toda a mão-de-obra e custos necessários um local inteiramente novo, e não será efectuado
para a sua colocação, remoção ou movimentação nenhum pagamento pela sua remoção para uma nova
consoante o necessário. posição, praticamente no mesmo local.

(k) A unidade de medição deverá ser o número de Os preços unitários propostos incluirão a compensação
tambores, completos com triângulos vermelhos total pela desmontagem, armazenamento se necessário,

1500 - 6
transporte e a reinstalação numa posição nova dos Onde a regularização de desvios não tenha sido
diversos itens acima especificados. executada satisfatoriamente e a superfície não tenha
sido tão melhorada quanto poderia ser razoavelmente
esperado de uma operação do género, o Empreiteiro
Item Unidade deverá executar trabalho adicional de regularização por
conta própria até serem obtidos resultados satisfatórios.
15.05 Aplicação de camada
de desgaste em material O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
granular e reparação de total pelo fornecimento de motoniveladoras e
desvios………………………………………….metro operadores, sinaleiros, guardas, barreiras, sinais e
cúbico(m3) demais custos imprevistos afins, bem como pela
regularização das estradas até à obtenção de uma
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de superfície lisa sem corrugações.
material granular fornecido como camada de desgaste
para o revestimento de desvios, calculado a partir das
dimensões da camada tal como se encontra construída, Item Unidade
de acordo com as instruções da Fiscalização.
15.08 Reparações, alterações
Onde a medição pelo método acima mencionado for e/ou melhoramentos a
considerada impraticável pela Fiscalização, o volume estradas existentes
poderá ser calculado tomando-se 70% do volume solto usadas como desvios ....................... quantia provisória
do material granular, tal como medido nos veículos de
transporte. A quantia provisória atribuída para se cobrir o custo dos
trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação Cláusula 1510 deverá ser despendida de acordo com as
total pela aquisição, fornecimento, colocação e disposições da cláusula relevante das Condições Gerais
compactação da camada de desgaste em material do Contrato. Onde a natureza exacta dos trabalhos
granular, incluindo uma distância de transporte de 1.0 possa ser determinada antecipadamente, poder-se-á
km, e a reparação de trechos localizados dos desvios. tomar providências nas Especificações do Projecto para
a proposta de preços unitários apropriados em vez da
Item Unidade disponibilização de uma quantia provisória.

15.06 Rega de desvios


Item Unidade
(a) Rega de desvios………………………….quilolitro (kl)
15.09 Manutenção do revestimento e
(b) Químico diluído de supressão pavimento betuminoso de desvios
de poeira (para rega anti-pó)……………………….litro (l) temporários com revestimento
betuminoso e de estradas existentes
A unidade de medição deverá ser o quilolitro de água ou com revestimento betuminoso
litro de químico diluído de supressão de poeira aplicado usadas como desvios........................quantia provisória
nos desvios mediante instrução escrita da Fiscalização.
A água necessária para a construção de desvios não A quantia provisória, atribuída para cobrir o custo dos
será medida para efeitos de pagamento. trabalhos indicados pela Fiscalização nos termos da
Cláusula 1512 para reparação e manutenção de
O preço unitário proposto incluirá a compensação total revestimentos e pavimentos betuminosos de estradas
pelo fornecimento, transporte e aplicação de água ou do existentes e temporárias com revestimento betuminoso
supressor de poeira (produto químico anti-pó). Não se usadas como desvios, deverá ser despendida de acordo
aplicará “transporte a mais” ao transporte de água usada com as disposições da cláusula relevante das
para rega de desvios. Condições Gerais do Contrato.

Item Unidade Item Unidade

15.07 Regularização de desvios 15.10 Acomodação de tráfego onde


e de estradas existentes usadas a estrada for construída a
como desvios, por motoniveladora (“Passagem de meia largura de cada vez…………….....quilómetro (km)
motoniveladora”)……...quilómetro de passagem (“km-
pass”) A unidade de medição para acomodação de tráfego
onde a estrada é construída a meia largura de cada vez,
A unidade de medição pelo uso de uma motoniveladora deverá ser o quilómetro medido ao longo do eixo da
para regularizar as superfícies de desvios e de estradas estrada construída a meia largura de cada vez, mediante
existentes usadas como desvios, deverá ser o instruções escritas da Fiscalização.
quilómetro de passagem , isto é, cada quilómetro de
toda a largura do desvio, cuja superfície tenha sido na O preço unitário proposto incluirá a compensação total
sua totalidade regularizada por uma passagem da pelo fornecimento de todo o equipamento, ferramentas,
motoniveladora. No caso de desvios construídos sob a transporte, mão-de-obra, supervisão, sinaleiros,
forma de duas estradas separadas de sentido único, guardas, sinais, lâmpadas, barreiras e demais custos
estas devem ser considerados como uma largura imprevistos necessários para o controlo apropriado e
completa de desvio para efeitos de medição. seguro do tráfego, tal como especificado, e deverá
incluir ainda a compensação total por todos os custos e
Apenas se medirá o número de quilómetros de trabalhos adicionais resultantes da construção das
passagem de motoniveladora realmente autorizado pela estradas a meia largura de cada vez.
Fiscalização, por escrito, será medido.

1500 - 7
Item Unidade (6) Vedações e portões temporários tal como
especificado na Secção 5300.
15.11 Semáforos……………………….quantia provisória
(7) Marcas rodoviárias tal como especificado na Secção
A quantia provisória atribuída para cobrir o custo do 5500.
fornecimento de semáforos deverá ser despendida de
acordo com as disposições da cláusula relevante das
Condições Gerais do Contrato.

Item Unidade

15.12 Aquedutos temporários:

(a) Fornecimento e assentamento


de aquedutos temporários
pré-fabricados completos
(indicar a dimensão, tipo e camada
de assentamento)…………………..metro linear (m)

A unidade de medição deverá ser o metro linear de


aquedutos fornecidos e instalados pelo Empreiteiro.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela aquisição e fornecimento de aquedutos novos,
por todas as escavações, camadas de assentamento,
assentamento e aterro, bem como a eventual remoção
dos aquedutos, incluindo a escavação, carregamento e
transporte para fora do local, e a reposição das
superfícies anteriores.

(b) Reutilização de aquedutos


completos pré-fabricados
(indicar o tipo, a dimensão
e tipo de camada de
assentamento)…………………………….metro linear (m)

A unidade de medição deverá ser o metro linear de


aqueduto instalado.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total levantamento dos pontões nas posições onde
estavam originalmente instalados e pela sua instalação
em novas posições, incluindo todas as escavações,
reenchimentos e camadas de assentamento, o
carregamento e transporte, descarregamento dos
aquedutos e a sua eventual remoção, incluindo a
escavação, carregamento, transporte, descarregamento
e arrumação em local apropriado, e a reposição das
superfícies.

Notas: Os seguintes itens de pagamento descritos em


outras secções serão listados ao abrigo da presente
Secção no Mapa de Quantidades, nos casos em que se
relacionem com trabalhos executados ao abrigo da
presente Secção.

(1) “Transporte a mais” tal como especificado na Secção


1600.

(2) A desmatação e limpeza de árvores de grande porte


(destronca) tal como especificado na Secção 1700.

(3) A remoção de material de cobertura tal como


especificado na Secção 3100.

(4) A execução de terraplenagens volumosas e de


camadas de pavimento tal como especificado na Série
3000.

(5) Selagens betuminosas (revestimentos) tal como


especificado na Série 4000 ou nas Especificações do
Projecto.

1500 - 8
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS como adiante especificado, pela distância de transporte
a mais, tal como definido na Cláusula 1602(e) da
SECÇÃO 1600 TRANSPORTE A “MAIS” presente Secção.
(Overhaul)
Quando um material tiver uma distância de transporte
livre de 0,5 km e for transportado para além de 1,0 km,
ÍNDICE serão pagos quer o “transporte a mais restrito”, quer o
“transporte a mais ordinário.
1601 ÂMBITO
1602 DEFINIÇÕES
1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (c) Distância de transporte

A distância de transporte relativa a escavação para


1601 ÂMBITO aterro deverá ser a distância entre o centro do volume
do “material a ser transportado a mais”, determinado no
local do corte antes da escavação, e o centro do volume
A presente Secção cobre o transporte de material a da porção de aterro construído com o referido material.
transportar “a mais”, tal como aqui definido, do local de
escavação ou de amontoamento ao lugar de aplicação, A distância entre os centros dos volumes [referidos
em que essa distância de transporte exceda a distância acima] deverá ser medida ao longo do eixo da estrada, e
de transporte livre [incluída no item do pagamento não se considerará qualquer distância adicional de
relevante], tal como aqui definida. transporte devida à utilização de um itinerário de
transporte diferente. Os volumes de escavação e aterro
para rampas, aproximações a estradas e ligações em
1602 DEFINIÇÕES quaisquer dos lados da estrada serão considerados
como estando concentrados no eixo da plataforma em
(a) Material a transportar a mais construção para o cálculo das quantidades de
“transporte a mais” para efeitos de pagamento, salvo se
“Material a transportar a mais” será material especificado de outro modo nas Especificações de
transportado, que será considerado “a mais” quando Projecto.
este é transportado a uma distância superior à distância
de transporte livre, e deverá incluir apenas os seguintes A distância de transporte para material de empréstimo e
materiais: material de corte sobrante deverá ser medida ao longo
do itinerário mais curto determinado pela Fiscalização
(i) Cascalho (material granular), solo ou materiais como sendo viável e satisfatório. Caso o Empreiteiro
rochosos usados na construção de aterros, camadas de opte por transportar o material por algum itinerário mais
pavimento, taludes e diques. extenso, os cálculos para pagamento deverão, todavia,
basear-se na distância de transporte medida ao longo do
(ii) Solo de cobertura ou cascalho recomendado itinerário mais curto determinado pela Fiscalização. A
pela Fiscalização como camada de desgaste para distância de transporte para materiais de empréstimo e
desvios, bem como cascalho seleccionado usado para para materiais de corte sobrantes deverá ser medida até
aterro (ou reenchimento) de escavações de drenos e ao 0,1 km mais próximo.
aquedutos, mas excluindo material permeável usado em
filtros de drenos fornecidos a partir de fontes comerciais.
(d) Distância de transporte livre
(iii) Material sobrante resultante de escavações
autorizadas do prisma da estrada, drenos, aquedutos e A distância de transporte livre será a distância até onde
outras estruturas e de aterros em desvios que deixaram o “material a transportar a mais” poderá ser transportado
de ser necessários. antes que o “transporte a mais” passe a ser pagável.
Esta distância será 1,0 km no caso de todos os
(iv) Agregado britado usado na construção de “materiais a transportar a mais”, excepto para os
sub-base e base, mas apenas quando o “transporte a materiais de cortes e empréstimos para aterros e os
mais” corresponde às circunstâncias especificadas na materiais de corte sobrantes, em que a distância de
Cláusula 3608, Itens 36.01 e 36.02. transporte livre é de 0,5 km.

(b) “Transporte a mais” (e) Distância de transporte a mais

Nestas Especificações aplicar-se-ão dois tipos de A distância de transporte a mais aplicável ao Item 16.02
“transporte a mais” e, dependendo das circunstâncias, será a distância de transporte tal como acima definida,
qualquer um dos dois ou ambos poderão aplicar-se menos 1,0 km, medida até ao 0,1 km mais próximo.
relativamente à mesma operação de transporte.

O “transporte a mais” restrito aplicar-se-á a material para 1603 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


aterro proveniente de cortes e de empréstimos e a
material sobrante de escavações quando transportados
para além da distância de transporte livre de 0,5 km, até Quantidade de material
e incluindo 1,0 km, e deverá ser medido e pago por
metro cúbico de material transportado entre ou ao longo A quantidade de material transportado a mais será em
dessas distâncias. todos os casos medida da mesma maneira que o item a
que se aplica o transporte a mais.
O “transporte a mais” ordinário aplicar-se-á a todo o
“material a transportar a mais” relativamente à distância
que exceda 1,0 km, e deverá ser medido através do Item· Unidade
produto do volume do material transportado, medido tal

1600 - 1
16.01 “Transporte a mais” base medida para pagamento e não inclui material
relativamente a material escavado, mas rejeitado ou perdido junto da britadeira.
transportado a uma distância
superior à distância de (c) Material excessivamente grande removido
transporte livre de 0,5 km, da estrada (Cláusula 3210)
para distâncias de ou até 1,0 km
(“transporte O transporte de todo o material excessivamente grande
a mais”restrito)...................................metro cúbico (m3) retirado da estrada e levado para vazadouro deverá ser
considerado como duas operações de transporte, e o
A unidade de medição será o metro cúbico de “material “transporte a mais” deverá ser calculado separadamente
a transportar a mais” transportado ao longo da distância da seguinte forma:
acima indicada.
(i) Transporte do ponto de obtenção do material
excessivamente grande ao ponto onde é depositado na
Item Unidade estrada.

16.02 “Transporte a mais” O transporte e o “transporte a mais” serão calculados de


relativamente a material forma normal, mas nenhum “transporte a mais” será
transportado a uma pagável pela primeira porção [sic; primeira parte do
distância superior a 1,0 km transporte?] do material excessivamente grande que não
(“transporte a mais” esteja contemplado para pagamento ao abrigo de
ordinário).....................metro cúbico-quilómetro (m3-km) qualquer item para a “remoção de material
excessivamente grande”.
A unidade de medição será o metro cúbico de “material
a transportar a mais” transportado a uma distância (ii) Transporte desde o local onde for removido
superior a 1,0 km, multiplicado pela distância de para fora da estrada por meio de motoniveladora até ao
“transporte a mais”. local de depósito.

Nota: Quando um material tiver uma distância de A distância de transporte será desde o local ao longo da
transporte livre de 0,5 km e for transportado para além estrada onde o material excessivamente grande foi
de 1,0 km, serão pagos quer o “transporte a mais” rejeitado até ao local onde for finalmente depositado. O
restrito [respeitante à distância entre 0,5 km e 1,0 km], “transporte a mais” aplicar-se-á a todo o material
quer o “transporte a mais” ordinário [respeitante ao excessivamente grande removido, incluindo o material
transporte para além de 1,0 km]. que não tenha sido pago ao abrigo de qualquer item
para a “remoção de material excessivamente grande”. O
O “transporte a mais” de material em excesso “transporte a mais” será a distância de transporte menos
relativamente ao necessário ou a uma distância superior o 1,0 km de distância de transporte livre.
à necessária para a conclusão das Obras ou que não
tenha sido de algum modo autorizado pela Fiscalização,
não será medido para efeitos de pagamento.

Os preços unitários propostos para “transporte a mais”


incluirão a compensação total pelo transporte de
material para além da distância de transporte livre.

Notas: Nos casos especiais abaixo detalhados, o


“transporte a mais” será medido da seguinte forma:

(a) Cascalho natural britado e/ou crivado


(Secção 3200)

A distância de transporte para cascalho natural britado


e/ou crivado será medida desde o ponto de escavação
ou de empréstimo até à instalação de britagem/crivagem
e daqui ao ponto de utilização final na estrada ou, no
caso de material crivado e removido, até ao ponto onde
for finalmente depositado.

O “transporte a mais” corresponderá à distância total de


transporte menos 1,0 km de transporte livre.

(b) Agregado britado para base ou sub-base


(Secção 3600)

O seguinte aplica-se ao agregado britado para base ou


sub-base, tal como especificado na Secção 3600, em
relação ao qual se aplica o “transporte a mais”, isto é,
material não obtido junto de fontes comerciais.

A distância de transporte será medida desde a câmara


de empréstimo aprovada ao local de britagem, e daqui
ao ponto de utilização na estrada. A quantidade será
apenas a quantidade real do material da sub-base ou da

1600 - 2
SÉRIE 1000 : CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos locais onde ocorra terra vegetal dentro dos limites
da área a ser desmatada e limpa, o Empreiteiro deverá,
SECÇÃO 1700 : DESMATAÇÃO E LIMPEZA caso seja ordenado pela Fiscalização, remover a terra
vegetal juntamente com quaisquer ervas e outra
vegetação apropriada. Se não for usada imediatamente,
ÍNDICE a terra vegetal deverá ser transportada e depositada em
montes para uso posterior. Não se exigirá ao
1701 ÂMBITO Empreiteiro que remova terra vegetal a uma
1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO profundidade média de menos de 150 mm de qualquer
1703 EXECUÇÃO DO TRABALHO área em particular.
1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Este trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo da
Secção 5700. Onde a terra vegetal possa ser removida
1701 ÂMBITO sem que primeiro seja necessário efectuar desmatação
e limpeza, não será efectuado qualquer pagamento por
desmatação e limpeza ao abrigo da presente Secção.
Esta Secção cobre a desmatação do local e a limpeza
necessária para a construção das Obras cobertas pelo
Contrato, de acordo com estas Especificações. (d) Conservação da vegetação

Onde assim estiver estabelecido nas Especificações do


1702 DESCRIÇÃO DO TRABALHO Projecto, certas plantas especificadas que se encontrem
na reserva da estrada e áreas de empréstimo, deverão
(a) Desmatação ser cuidadosamente protegidas pelo Empreiteiro. Este
deverá incluir, nos preços unitários por si propostos para
A desmatação deverá consistir na remoção de todas as desmatação e limpeza, a compensação total pela
árvores, arbustos, outra vegetação, lixo, vedações e cuidadosa remoção e plantio dessas plantas numa área
demais material inconveniente, incluindo o depósito em protegida e vedada, e, ao concluir a estrada, pela
vazadouro de todo o material resultante da desmatação replantação das mesmas em lugares adequados na
e limpeza. reserva da estrada, de acordo com as instruções da
Fiscalização.
Deverá igualmente incluir a remoção e o depósito de
estruturas que importunem, prejudiquem ou de outro
modo obstruam os trabalhos e que podem ser 1703 EXECUÇÃO DOS TRABALHOS
removidas por meio de um “bulldozer” com uma massa
de aproximadamente 20 toneladas e um motor que (a) Áreas a serem desmatadas e limpas
atinja cerca de 145kW de potência no volante do motor.
As estruturas que não podem ser removidas dessa Normalmente, as porções da reserva da estrada
maneira, deverão ser demolidas de acordo com os inseridas nos limites do prisma da estrada e certas áreas
requisitos das Especificações do Projecto para remoção de empréstimo deverão ser desmatadas e limpas. A
e depósito de estruturas em vazadouro. Fiscalização deverá designar as áreas a serem
desmatadas, as quais não deverão necessariamente
Não será efectuado pagamento pela movimentação de limitar-se às áreas acima mencionadas.
terra ou cascalho que possa ser inerente ao processo de
desmatação ou inevitável durante o mesmo. A Normalmente, excluir-se-ão as áreas ocupadas pelo
desmatação incluirá também a remoção de todas as prisma de uma estrada existente.
rochas e calhaus de tamanho até 0,15 m³ que se
encontrem expostos ou sobre a superfície. Não se efectuará qualquer desmatação e limpeza que
não esteja de acordo com instruções dadas por escrito
O pagamento por vedações que tenham de ser pela Fiscalização, a qual deverá definir com pormenor
desmanteladas e por materiais agrupados, enrolados ou as áreas exactas a serem desmatadas e limpas, e a
amontoados deverá ser feito ao abrigo da Secção 5300. altura em que isso deverá ser feito. O Empreiteiro
deverá notar que, para se evitar a repetição do trabalho,
a desmatação e limpeza poderá ter de ser feita na última
(b) Limpeza etapa praticável da construção.

Todos os cepos e raízes que se encontrem na área da As árvores individualmente designadas por escrito pela
estrada, cujo diâmetro exceda 75 mm deverão ser Fiscalização deverão ficar de pé e sem danos. Será
removidos até uma profundidade de não menos de 600 aplicada uma multa de US$100,00 ou o equivalente em
mm abaixo da cota da estrada acabada e um mínimo de moeda local, por cada árvore que seja
75 mm abaixo da cota do terreno natural. Nos locais desnecessariamente removida ou danificada.
onde a fundação da estrada tem de ser compactada,
todos os cepos e raízes, incluindo as raízes
emaranhadas, deverão ser removidos até uma (b) Corte de árvores
profundidade de pelo menos 200 mm abaixo da
superfície desmatada. O Empreiteiro deverá tomar as necessárias precauções
para evitar danos em estruturas e outros bens públicos
Excepto nas áreas de empréstimo, as cavidades ou privados. Se necessário, as árvores deverão ser
resultantes das operações de limpeza deverão ser cortadas em secções, do topo para a base. Os ramos
aterradas com material aprovado e compactadas a uma das árvores a serem deixadas de pé, deverão ser
densidade pelo menos idêntica à do terreno circundante. aparados de modo a deixar um espaço livre de 7 m
acima da plataforma da estrada

(c) Conservação de terra vegetal Nos locais em que a desmatação e limpeza em


propriedades do Estado envolver o abate de floresta

1700 - 1
indígena contendo um número significativo de árvores
com troncos cujo diâmetro exceda 200 mm, a
Fiscalização informará os oficiais do Departamento Item Unidade
Governamental responsável, na fase de concurso, antes
de se iniciar a desmatação e limpeza dessas áreas, de 17.02 Remoção e limpeza de árvores e cepos
modo a possibilitar que esse Departamento do Governo de grande porte:
aproveite qualquer madeira utilizável e identifique as
árvores antes de elas serem removidas. (a) Perímetro excedendo 1,0 m
e até 2 m inclusive……………………………..número (Nº)

(c) Depósito de material (b) Perímetro excedendo 2 m e


Até 3 m inclusive……………………………….número (Nº)
O material obtido da desmatação e limpeza deverá ser
depositado, conforme indicado pela Fiscalização, em (c) Etc. em intervalos de 1,0 m
câmaras de empréstimo ou outros lugares apropriados, de perímetro……………………………………número (Nº)
e coberto com solo ou cascalho. Normalmente, não será
permitida a queima de materiais, só podendo a mesma O perímetro das árvores ou dos cepos deverá ser
ser feita com a prévia aprovação por escrito da medido no ponto mais estreito da árvore ou do cepo no
Fiscalização. Todas as disposições regulamentares primeiro metro da sua altura acima da cota do terreno
respeitantes à poluição atmosférica deverão ser natural. As árvores e os cepos com um perímetro
cuidadosamente observadas. excedendo 1,0 m deverão ser medidos individualmente
e classificados de acordo com a dimensão em
Todos os troncos e ramos de árvores com diâmetro incrementos de 1,0 m tal como acima indicado.
superior a 150 mm deverão ser podados de ramagens
secundárias, serrados em comprimentos apropriados e Os preços unitários propostos deverão incluir a
arrumados em locais indicados pela Fiscalização. Essa compensação total por todo o trabalho necessário para a
madeira não será usada pelo Empreiteiro, devendo desmatação e limpeza de árvores e cepos de todos os
permanecer propriedade do Dono da Obra, salvo se tamanhos, o reenchimento de buracos e a remoção e
acordado de outro modo com a Fiscalização. depósito de material em vazadouro, tal como descrito na
presente Secção.
O arame de vedações deverá ser ordenadamente
enrolado em bobines, e todo esse arame, juntamente Nos locais onde a construção for executada
com todos os postes de vedação e outro material atravessando plantações ou onde o número de árvores
utilizável de estruturas, etc., deverão ser arrumados em com um perímetro que exceda 1,0 m torne impraticável
locais indicados pela Fiscalização. a medição individual, as Especificações do Projecto
deverão estipular que a desmatação e limpeza de
árvores em tais áreas seja medida em hectares. Se se
(d) Nova limpeza de vegetação utilizar este método de medição, as áreas relevantes
serão indicadas nos Desenhos, mencionadas nas
Quando nas porções da reserva da estrada, áreas de Especificações do Projecto ou indicadas aos
empréstimos e outras que tenham sido desmatadas de concorrentes durante a visita ao local.
acordo com as Especificações, volte a crescer
vegetação no decurso da construção, a Fiscalização Nos casos em que as Especificações do Projecto
poderá, se o considerar necessário, ordenar que a área estipularem pagamento para a desmatação e limpeza de
volte a ser desmatada. árvores de grande porte por hectare em certos casos
específicos, o preço unitário proposto deverá incluir
A desmatação que voltar a ser feita em áreas compensação total por todos os trabalhos tal como
anteriormente desmatadas inclui a remoção e depósito acima descrito em relação a árvores individuais.
em vazadouro de ervas (capim), arbustos e outra
vegetação, tal como se fez na primeira operação de
desmatação. Item Unidade

17.03 Repetição da desmatação


1704 MEDIÇÕES E PAGAMENTO de superfícies (apenas por
ordens dadas por escrito pela
Item Unidade Fiscalização)…………………………………..hectare (ha)

17.01 Desmatação e limpeza……………….hectare (ha) A unidade de medição para uma nova desmatação de
áreas que tenham sido previamente desmatadas será o
A unidade de medição para desmatação e limpeza hectare. A quantidade será medida até ao 0,1 ha mais
deverá ser o hectare (até ao 0,1 ha mais próximo) próximo.
definido pela Fiscalização, e desmatado e limpo de
acordo com estas Especificações. O preço unitário proposto incluirá a compensação total
por todo o trabalho necessário para a desmatação da
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação superfície, limpeza se necessário, reenchimento de
total por todos os trabalhos necessários para a buracos e a remoção e depósito de material em
desmatação da superfície, a remoção e limpeza de vazadouro, tudo conforme descrito na presente Secção.
árvores e cepos de árvores (excepto árvores e cepos de
grande porte tal como abaixo definido), corte de
ramagens, reenchimento de covas, demolição e
depósito de estruturas em vazadouro, excepto onde
disposto de outro modo nas Especificações de Projecto,
e a remoção, transporte e depósito de material em
vazadouro, tudo conforme o especificado na presente
Secção.

1700 - 2
SÉRIE 2000

DRENAGEM

2100 Orgãos (dispositivos) de drenagem


2200 Passagens hidráulicas pré - fabricadas
2300 Lancis em betão, valetas de lancil em betão, descidas de água,
revestimentos em betão para canais abertos
2400 Lancis de bordadura em aterro, de asfalto e de betão
2500 Enrocamento, alvenaria de pedra e protecção contra erosão
2600 Gabiões

2000
SÉRIE 2000: DRENAGEM Os canais abertos serão construídos de acordo com o
alinhamento, declive e secção transversal e serão assim
SECÇÃO 2100: DISPOSITIVOS DE DRENAGEM mantidos ao longo da duração do Contrato.

ÍNDICE Deverá ter-se cuidado para evitar a escavação abaixo dos


limites necessários para os canais abertos e qualquer
2101 ÂMBITO escavação feita para além do nível necessário deverá ser
2102 CANAIS ABERTOS reposta com material apropriado e compactada a pelo
2103 MUROS/ATERROS E DIQUES [banks & dykes] menos 90% da densidade AASHTO modificada, pelo
2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA Empreiteiro, à sua custa.
2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
2106 CÂMARAS DE VISITA, PASSAGENS O material resultante da escavação de canais abertos
HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) E ORIFÍCIOS DE será usado na construção de aterros, encostas/muros e
LIMPEZA diques, ou para outros objectivos, ou será eliminado como
2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO entulho, conforme determinado pela Fiscalização.

Quanto ao material resultante de escavação de canais


2101 ÂMBITO abertos e que não seja levado como entulho, mas usado
noutro local em trabalhos de construção, será feito o
pagamento pela escavação de canais abertos, bem como
Esta Secção cobre todo o trabalho em relação à por qualquer item de construção permanente executado
escavação e à construção de canais abertos, drenagem com tal material. O material da escavação de canais
subterrânea, muros e diques, nas posições e nos abertos que for levado como entulho, será pago apenas
tamanhos, formas, inclinações e dimensões, tal como como escavação de canais abertos.
apresentado nos Desenhos ou como determinado pela
Fiscalização, bem como o ensaio de escoamento dos Se tal for determinado pela Fiscalização, todos os canais
drenos. abertos existentes, mas excluindo os construídos pelo
próprio Empreiteiro, serão limpos e, onde necessário,
Cobre também a limpeza de canais abertos e a reparação reconfigurados através da remoção dos sedimentos e
da drenagem subterrânea. Em circunstâncias especiais regularização dos fundos e dos taludes. As exigências
este trabalho pode ser executado fora da (área de) especificadas para a construção de canais abertos serão
reserva da estrada. aplicadas mutatis mutandis à limpeza e configuração dos
canais abertos.
Cobre também a limpeza de passagens hidráulicas
(aquedutos) existentes, incluindo, entre outros, a retirada A medição e o pagamento da limpeza e da configuração
de todos os materiais indesejáveis que se acumularam dos canais abertos existentes não classificados como
nas e em volta das estruturas de entrada e de saída e nas corte, de acordo com as instruções de classificação da
paredes das passagens hidráulicas (aquedutos). Sub-cláusula 2102 (b), serão feitos ao abrigo do Item
21.02, e os (pagamentos) relativos aos canais abertos
classificados como corte, serão feitos nos termos dos
2102 CANAIS ABERTOS itens apropriados da Secção 3300.

Qualquer protecção com pedra argamassada de canais


A escavação de canais abertos envolve a escavação de abertos determinada pela Fiscalização será feita de
valetas e valas, incluindo canais/valas para dirigir o curso acordo com os requisitos da Secção 2500. O
de correntes de água, tal como mostrado nos Desenhos revestimento em betão de canais abertos será feito
ou definido pela Fiscalização. conforme o especificado na Secção 2300.

A escavação de canais abertos inclui toda a escavação Todas as passagens hidráulicas indicadas pela
necessária para construir um canal com uma largura de Fiscalização deverão ser limpas. O Empreiteiro retirará
fundo inferior a 4 m ou um canal em forma de V com todos os materiais indesejáveis, tais como, entre outros,
taludes laterais de declive superior a 1:4 e largura total no todo o lodo, sedimento, madeira, detritos e cascalho que
topo inferior a 5 m. Qualquer escavação necessária para se acumularam nas e à volta das estruturas de entrada e
a construção de um canal com uma largura de fundo de 4 saída e nas paredes das passagens hidráulicas. Todos os
m ou mais, ou de um canal em V com taludes de declive materiais que resultam das operações de limpeza serão
igual ou inferior a 1:4, ou onde a largura no topo exceda depositados em locais aprovados pela Fiscalização. A
5 m, será classificada como "corte" e será medida e paga limpeza deverá ser feita de preferência com ferramentas
ao abrigo da Secção 3300. manuais para evitar danos nas estruturas de drenagem e
noutras estruturas existentes. O Empreiteiro reparará
A escavação de canais abertos dentro do prisma da todas as estruturas danificadas por ele, à sua custa, e a
estrada, tais como valetas (de plataforma) em separador, contento da Fiscalização.
valetas (de plataforma) laterais e valetas de banqueta
(patamar intermédio de um talude) em taludes em
escavação, será classificada como "corte" e medida e 2103 MUROS/ATERROS E DIQUES
paga conforme o indicado na Secção 3300, excepto
quando, devido à forma desses canais abertos, a
escavação com equipamento de escavação para grandes Os diques de sanjas, os diques de crista e outros diques
volumes não seja exequível e se torne necessária a serão construídos com solo ou material granular
escavação manual ou [com] equipamento de escavação aprovado, obtido da escavação de canais abertos, ou, se
especial, como pás escavadoras, escavadoras de balde daquela fonte não se obtiver nenhum material apropriado,
ou equipamento semelhante, em cujo caso tal escavação de fontes alternativas convenientes, e colocado de tal
será paga como uma escavação de canais abertos. modo que a água flua no terreno natural e contra o talude.

2100 - 1
Os muros/aterros e os diques serão adequadamente
compactados a 90 % da densidade AASHTO modificada,
em camadas de espessura não superior a 150 mm, a
menos que camadas mais espessas tenham sido Tabela 2104/1
aprovadas pela Fiscalização. Materiais permeáveis naturais: areia

Se o Empreiteiro preferir, e a Fiscalização aprovar, os


diques de sanjas também podem ser construídos em Granulometria Dimensão nominal máxima
pedra arrumada à mão, desde que os interstícios sejam (tamanho do grão) das partículas (mm)
preenchidos com solo coesivo aprovado.
Grossa 4,75
Média 2,00
2104 DRENAGEM SUBTERRÂNEA Fina 0,20

(a) Materiais
(2) Agregado britado
(i) Tubos
O agregado britado respeitará as exigências da norma
Os tubos para a drenagem subterrânea deverão ter o
SABS 1083 ou equivalente e será grosso (dimensão
diâmetro interno especificado, que não será inferior a 100
nominal de 19,0 mm) ou fino (dimensão nominal de 13,2
mm, e serão de um dos seguintes tipos:
mm) conforme especificado.
O agregado será uniformemente classificado entre esses
(1) Tubos perfurados, de fibra de resina [pitch-fibre],
limites. A pedra terá um valor de Ensaio de Esmagamento
que cumpram a norma SABS 921 ou equivalente;
de 10% de Finos (10% FACT∗) de não menos que 110 kN,
(2) Tubos perfurados ou com ranhuras, de PVC não quando testada conforme o Método TMH1 B2∗∗ ou
plastificado, que cumpram a norma SABS 791 ou equivalente.
equivalente;
(3) Geral
(3) Tubos perfurados de polietileno de alta pressão e
alta densidade, que cumpram as exigências da norma Quando não exista areia e/ou agregado britado
SABS 533, Parte II, ou equivalente. adequados disponíveis nas câmaras de empréstimo e/ou
pedreiras, a Fiscalização pode exigir que sejam obtidos
O diâmetro dos furos dos tubos perfurados deverá ser de fontes comerciais fora do local da obra.
sempre de 8 mm ± 1,5 mm e o número de furos por metro
não deverá ser inferior a 26 para tubos de 100 mm e a 52 A Fiscalização indicará as granulometrias da areia e do
para tubos de 150 mm. Os furos deverão estar agregado britado a serem usados em cada caso, para
distribuídos em duas linhas para os tubos de 100 mm e cumprir os requisitos.
como representado nos Desenhos para os tubos de 150
mm. Em qualquer tipo de areia e/ou agregado britado, não
mais de 5 % do material deverá passar pelo peneiro de
Os tubos com ranhuras terão uma largura de ranhura de 8 0,075 mm.
mm ± 1,5 mm. A disposição das ranhuras será sujeita à
aprovação da Fiscalização, mas a área total das ranhuras (iii) Tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil)
não deverá ser inferior à especificada para os furos.
No caso de ser especificada a utilização de tela de filtro
Os tubos sem furos nem ranhuras, necessários para de fibra sintética na drenagem subterrânea, para
escoar a água subterrânea do sistema de drenagem revestimentos, ou para qualquer outra finalidade, ela
propriamente dito ao ponto da descarga, deverão ser deverá cumprir os requisitos a seguir especificados.
tubos não perfurados de fibra de resina, PVC ou de
polietileno dos tipos acima especificados, ou tubos em (iv) Composto de material de drenagem em parede
betão, que cumpram as exigências da norma SABS 677 plana
ou equivalente.
Deverá ser utilizado o material do tipo e da marca
(ii) Material permeável natural indicado nos Desenhos ou aprovado pelo Engenheiro.

Os materiais permeáveis naturais para os filtros para a


drenagem subterrânea deverão ser compostos por areia (b) Construção de sistemas de drenagem
e/ou agregado britado de granulometrias apropriadas. Os subterrânea
materiais permeáveis naturais devem respeitar as
exigências seguintes: (i) Com material permeável natural

(1) Areia As valas para os sistemas de drenagem subterrânea


serão escavadas às dimensões e declives indicados nos
A areia deverá ser areia limpa e dura, obtida de câmaras Desenhos ou como determinado pela Fiscalização.
de empréstimo aprovadas. A areia deverá cumprir as
exigências da norma SABS 1083 ou equivalente e será de Uma camada do material permeável natural com a
granulometria grossa, média ou fina, conforme granulometria e espessura indicada nos Desenhos deverá
especificado. A dimensão nominal das partículas das ser colocada no fundo da vala e ser ligeiramente
diferentes granulometrias será como se mostra na Tabela compactada e regularizada, até ter o declive necessário.
2104/1.

FACT: Fines Aggregate Crushing Test
∗∗
Referência à norma SABS, Método 842

2100 - 2
outros plásticos além do polietileno poderá ser
Os tubos do tipo e dimensão necessários serão então considerado, desde que o material seja de igual qualidade
firmemente colocados sobre o material natural, de acordo e seja aprovado pela Fiscalização.
com o nível e declive adequados, e ligados conforme os
requisitos. Depois disso, a vala será enchida com o (iii) Com tela de filtro de fibra sintética (geotêxtil)
material permeável natural até à altura acima dos tubos
indicada nos Desenhos ou definida pela Fiscalização. O Onde se especificar o uso de tela de filtro de fibra
material permeável natural será ligeiramente compactado sintética para revestir sistemas de drenagem subterrânea,
e regularizado ao nível necessário. Novas camadas de a mesma deverá ser adquirida, fornecida e instalada
material permeável natural mais fino serão então como especificado e mostrado nos Desenhos. O
colocadas, ligeiramente compactadas e acabadas a uma revestimento não deverá ser deslocado ou danificado de
superfície regular, como definido pela Fiscalização. O forma alguma, quando a vala estiver a ser enchida com o
remanescente da vala, se aplicável, será enchido com material permeável natural. A tela de filtro (geotêxtil) será
material impermeável aprovado e como indicado pela sobreposta tanto longitudinalmente como transversal-
Fiscalização, em camadas não superiores a 100 mm, e mente em pelo menos 300 mm, ou como recomendado
compactado pelo menos à mesma densidade que o pelo fabricante. A sobreposição transversal será
material circundante. A vala será especialmente protegida posicionada em cima da caixa que forma o dreno e presa
contra a entrada de água até que a camada impermeável com arame plastificado/galvanizado, ou com fio sintético
tenha sido concluída. A largura do enchimento que será forte em intervalos de 1,0 m. A sobreposição longitudinal
medida para pagamento não excederá a largura será na direcção do escoamento.
especificada para a vala.
A tela de filtro (geotêxtil) deverá ser armazenada sob uma
O material permeável natural será colocado em camadas cobertura conveniente, não deve ser exposta à luz solar
não excedendo 300 mm de espessura de cada vez e será directa por períodos prolongados e deve ser protegida de
ligeiramente compactado. A espessura total de cada tipo danos físicos durante a instalação e a construção.
de material permeável natural deverá ser cuidadosamente
controlada e quando as camadas mais finas forem (iv) Com tela de drenagem em parede plana [em
colocadas, serão usados espaçadores convenientes. compósito / écran drenante?]
Quando forem colocadas camadas sucessivas, não
deverá andar-se sobre a camada inferior e, tanto quanto Onde assim especificado, os sistemas de drenagem em
possível, esta não deve ser perturbada. Deverá ter-se parede plana serão construídos conforme os detalhes
cuidado para prevenir a contaminação do material indicados nos Desenhos. Os elementos do sistema
permeável natural durante a construção do sistema de deverão ser montados à superfície em comprimentos
drenagem subterrânea e todo o material permeável manejáveis, e todas as superfícies expostas seladas com
natural contaminado pelo solo ou por silte, será retirado e um geossintéctico (geotêxtil) aprovado. Os lados de vala
substituído pelo Empreiteiro à sua custa. serão verticais, e o sistema em parede será instalado
contra o lado através do qual o fluxo no subsolo é
Os tubos perfurados e com ranhuras deverão ser ligados esperado. A vala será então enchida com areia, a qual
por meio de uniões. Os tubos perfurados serão colocados será saturada com água após a colocação, até ao nível
com os furos para cima ou para baixo conforme prescrito. prescrito. A parte superior da vala será enchida com
material impermeável, que deve ser compactado à
A extremidade mais alta de cada tubo de drenagem densidade do material circundante, em camadas não
subterrânea será fechada com uma tampa de betão não excedendo 100 mm de espessura.
compactado da Classe 20/19, como mostrado nos
Desenhos, e na extremidade mais baixa o tubo será
incorporado numa parede frontal em betão, que constitua (c) Teste de descarga
uma saída, ou será ligado a colectores de drenagem de
águas pluviais ou a aquedutos. O sistema completo, em A aceitação final de drenos subterrâneos longitudinais
conjunto com paredes frontais, será construído num será sujeita ao teste satisfatório de descarga de água
processo único, a começar na parede frontal mais baixa. após a execução e instalação dos orifícios de limpeza. Os
testes de descarga serão realizados na presença do
Qualquer trecho de um sistema de drenagem subterrânea representante da Fiscalização, fazendo uma descarga de
construído em tubos sem furos nem ranhuras será água para o dreno e medindo o caudal de saída, para
reenchido com material de enchimento impermeável, tal assegurar que o dreno está livre de obstruções. Caso
como aqui descrito. Onde conveniente, o material haja sinais de obstrução, o Empreiteiro deverá localizar e
escavado pode ser usado para o reenchimento. remover a obstrução e repetir o teste.

(ii) Com revestimento de polietileno para valas de


drenagem subterrânea; 2105 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

Onde representado nos Desenhos ou determinado pela


Fiscalização, as valas para sistemas de drenagem Todas as escavações para canais abertos e sistemas de
subterrânea serão revestidas com folhas de polietileno drenagem subterrânea serão classificadas como se segue
aprovadas, de 0,15 mm de espessura. A folha de para fins de pagamento:
polietileno cobrirá o fundo da vala e deve estender-se
para cima, dos dois lados, até à altura definida pela
Fiscalização em cada caso particular, de modo a formar (a) Material rijo
um canal impermeável. Nas juntas, as folhas de
polietileno serão soldadas a quente, uma à outra, ou Material que não pode ser escavado excepto mediante
sobrepostas num mínimo de 200 mm. perfuração e explosão, ou com o uso de meios
pneumáticos ou mecânicos, e os pedregulhos que
Ao encher a vala com material permeável natural, deverá excedam 0,10 m3 de tamanho, serão classificados como
tomar-se cuidado para não deslocar ou danificar o material rijo.
revestimento de polietileno, de forma nenhuma. O uso de

2100 - 3
Todo o material em que mais de 40 % (em volume) é paredes dos canais abertos e o depósito em vazadouro
constituído por pedregulhos, cada um com mais de 0,10 do material como preconizado, incluindo o transporte
m3 de tamanho, será classificado como material rijo. gratuito na distância de 1,0 km.

A limpeza das valetas de plataforma laterais de betão


(b) Material mole existentes será medida e paga de acordo com o Item
21.18.
Todo o material não classificado como material rijo será
classificado como material mole.
Item Unidade

2106 CÂMARAS DE VISITA, ESTRUTURAS DE 21.03 Escavação para sistemas de drenagem


SAÍDA E ORIFÍCIOS DE LIMPEZA subterrânea:

(a) Escavação de material mole situado dentro dos


As câmaras de visita, as estruturas de saída e os orifícios seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da
de limpeza dos sistemas de drenagem subterrânea serão superfície:
construídos conforme os detalhes indicados nos
Desenhos ou em posições definidas pela Fiscalização. (i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3)

(ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m …... metro cúbico (m3)


2107 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
(iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3)

Item Unidade
(b) Extra, além do Sub-item 21.03 (a), para escavação
21.01 Escavação para canais abertos: em material duro, independentemente da
profundidade: ………………… metro cúbico (m3)
(a) Escavação de material mole situado nos
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da A unidade de medição será o metro cúbico do material
superfície: escavado de acordo com as dimensões autorizadas,
medidas no local antes da escavação.
(i) 0 m até 1,5 m .......................... metro cúbico (m3) Independentemente da profundidade total da escavação,
a quantidade do material em cada intervalo de
(ii) Além de 1,5 m e até 3,0 m ….. metro cúbico (m3) profundidade será medida e paga separadamente.

(iii) Etc., em incrementos de 1,5 m metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos incluirão a compensação
total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis
e declives requeridos, toda a entivação e o escoramento
(b) Extra, além do Sub-item 21.01 (a), para temporários e o depósito do material em vazadouro, como
escavação em material rijo, independentemente da definido, incluindo um transporte gratuito de 1,0 km. Para
profundidade: …………………... metro cúbico (m3) efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre o
material mole e duro, como definido na Cláusula 2105.
A unidade de medição será o metro cúbico de material
escavado de acordo com as dimensões autorizadas, Onde os sistemas de drenagem subterrânea sejam
medido no local antes da escavação. A escavação para adjacentes a estruturas como aquedutos, aquela parte da
drenos abertos será medida unicamente como definido na escavação para sistemas de drenagem subterrânea que
Sub-cláusula 2102 (b). pode ser feita alargando a escavação da estrutura será
medida e paga ao abrigo da escavação para tal estrutura,
Independentemente da profundidade total da escavação, e não como escavação para sistemas de drenagem
a quantidade de material em cada intervalo de subterrânea.
profundidade será medida e paga separadamente.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação Item Unidade


total pela escavação do material aos alinhamentos, níveis
e declives requeridos e o depósito do material em 21.04 Reenchimento com material impermeável para
vazadouro como definido, incluindo um transporte gratuito sistemas de drenagem subterrânea: metro
de 1,0 km. cúbico (m3)

Para efeitos de pagamento, far-se-á distinção entre o A unidade de medição será o metro cúbico de enchimento
material mole e rijo, como definido na Cláusula 2105. concluído, medido no local nos sistemas de drenagem de
subsolo e calculado de acordo com as dimensões
autorizadas.
Item Unidade
O preço unitário proposto incluirá a compensação total
21.02 Limpeza e reperfilamento de canais abertos pela aquisição, fornecimento, colocação, compactação do
existentes: ....................................... metro cúbico (m3) enchimento e um transporte gratuito de 1,0 km.

A unidade de medição será o metro cúbico de sedimento


retirado, medido no local antes da remoção. Item Unidade

O preço unitário proposto incluirá a compensação total 21.05 Aterros e diques .................... metro cúbico (m3)
pela escavação do material, protecção dos órgãos de
drenagem existentes, reperfilamento do fundo e das

2100 - 4
A unidade de medição será o metro cúbico de material, A unidade de medição será o metro cúbico de areia
medido no local dos aterros ou diques, e calculado de aplicada nos drenos, calculado de acordo com as
acordo com as dimensões autorizadas. dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos tubos
será deduzido quando se calcular o volume do material
O preço unitário proposto incluirá a compensação total permeável.
pela aquisição, fornecimento, colocação, rega,
compactação, perfilamento e regularização do material O preço unitário proposto incluirá a compensação total
nos aterros e diques e um transporte gratuito de 1,0 km. pela aquisição, fornecimento, transporte a partir de
fornecedores comerciais, incluindo o custo de transporte
do material para o local da obra, e aplicação do material
Item Unidade como especificado.

21.06 Material permeável natural em sistemas de


drenagem subterrânea (agregado britado): Item Unidade

(a) Agregado britado obtido de fontes aprovadas no 21.08 Tubos em sistemas de drenagem subterrânea:
local da obra (indicar a granulometria): metro cúbico
(m3) (a) Tubos de celulose e alcatrão [pitch-fibre] e
acessórios, incluindo uniões (indicar diâmetro e se é ou
A unidade de medição será o metro cúbico de agregado não perfurado) ………………. metro linear (m)
britado aprovado aplicado, nos drenos, calculado de
acordo com as dimensões autorizadas. O volume (b) Tubos de PVC não plastificado e acessórios, de
ocupado pelo tubo será deduzido quando se calcular o tipo comum, incluindo uniões, (indicar o diâmetro e se é
volume do material permeável. ou não perfurado ou com ranhuras): ...... metro linear (m)

O preço unitário proposto incluirá a compensação total (c) Tubos de polietileno de alta pressão e de alta
pela aquisição, fornecimento e transporte das áreas de densidade e acessórios, incluindo uniões (indicar o
empréstimo e aplicação do material como especificado. diâmetro, o tipo e a classe e se é ou não perfurado):
………. … metro linear (m)
Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre
as diferentes granulometrias de agregado britado. (d) Tubos de betão (indicar o tipo e diâmetro): . metro
linear (m)
(b) Agregado britado obtido de fontes comerciais
(indicar a granulometria): .................. metro cúbico (m ³) A unidade de medição dos tubos será o metro linear de
A unidade de medição será o metro cúbico de agregado tubo, medido no local ao longo do seu eixo, incluindo o
britado aprovado, aplicado nos drenos, calculado de comprimento das ligações.
acordo com as dimensões autorizadas. O volume
ocupado pelos tubos será deduzido quando se calcular o O preço unitário proposto incluirá a compensação total
volume do material permeável. pela aquisição, fornecimento, assentamento e aplicação
de acessórios, incluindo uniões, como especificado.
O preço unitário proposto incluirá a compensação total
pela aquisição, fornecimento e transporte do agregado
britado aprovado de fornecedores comerciais, incluindo o Item Unidade
preço do transporte do material ao local da obra, e
aplicação do material como especificado. Para efeitos de 21.09 Tela de polietileno com 0,15 mm de espessura
pagamento será feita uma distinção entre as diferentes ou material semelhante aprovado, para revestimento
granulometrias de agregado britado. de sistemas de drenagem subterrânea: ............ metro
quadrado (m2)

Item Unidade A unidade de medição será o metro quadrado de tela de


polietileno aplicada, medida pelas dimensões
21.07 Material permeável natural em sistemas de especificadas.
drenagem subterrânea (areia):
O preço unitário proposto incluirá a compensação total da
(a) Areia obtida de fontes aprovadas no local da obra aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação,
(indicar a granulometria): .................. metro cúbico aplicação e protecção da tela como especificado, bem
(m3) como para eventuais perdas.

A unidade de medição será o metro cúbico de areia


aprovada, aplicada nos drenos, calculado de acordo com Item Unidade
as dimensões autorizadas. O volume ocupado pelos
tubos será deduzido quando se calcular o volume do 21.10 Tela de filtro de fibra sintética (Geotêxtil)
material permeável. (descrever o tipo, classe, etc.): ....... metro quadrado (m2)

O preço unitário proposto incluirá a compensação total A unidade de medição será o metro quadrado de tela de
pela aquisição, fornecimento, transporte das áreas de filtro fornecida e aplicada como especificado.
empréstimo e aplicação da areia como especificado. O preço proposto incluirá a compensação total pela
aquisição, fornecimento, corte, sobreposição, ligação,
Para efeitos de pagamento, será feita uma distinção entre colocação e protecção da tela de filtragem como
as diferentes granulometrias de areia. especificado, bem como para eventuais perdas.

(b) Areia de fontes comerciais (indicar a


granulometria): ………………. metro cúbico (m3) Item Unidade

2100 - 5
21.11 Composto de material de drenagem em parede gratuito (transporte normal): ……………. metro
plana (descrever o tamanho, tipo, classe, etc.): metro (m) cúbico por quilómetro (m3/km)

A unidade de medição será o metro do material de A medição e o pagamento para o “transporte a mais” do
drenagem em parede plana medido no local ao longo do material mencionado nos Itens 21.01, 21.02, 21.03, 21.04,
eixo do sistema. 21.05, 21.06, 21.07 e 21.16 serão feitos de acordo com a
Secção 1600 e as quantidades a serem transportadas “a
O preço unitário proposto incluirá a compensação total da mais” serão enumeradas na Cláusula 2107.
aquisição, fornecimento, montagem, instalação e ligação
do sistema de drenagem em parede plana, incluindo
tubos perfurados ou outros tipos de tubos, completos Item Unidade
como especificado.
21.16 Reperfilamento de valetas de plataforma
laterais existentes erodidas: ............. metro cúbico (m ³)
Item Unidade
A unidade de medição será o metro cúbico do material
21.12 Estruturas de saída em betão, caixas de visita, granular aprovado colocado e compactado a 93 % da
caixas de ligação [derivação? junctionboxes] e densidade AASHTO modificada, medido no local depois
orifícios de limpeza para sistemas de da compactação, onde indicado pela Fiscalização.
drenagem subterrânea

(a) Estruturas de saída .......................... número (Nº) O preço unitário proposto incluirá a compensação total
pela regularização das valetas de plataforma laterais,
(b) Caixas de visita ................................ número (Nº) depósito em vazadouro do material resultante e aquisição,
fornecimento, transporte, colocação e compactação do
(c) Caixas de ligação (derivação) ........... número (Nº) material granular e o transporte gratuito de 1,0 km.

(d) Orifícios de limpeza .......................... número (Nº)


Item Unidade
A unidade de medição será o número de estruturas de
saída, de caixas de visita, de caixas de ligação 21.17 Teste de descarga de tubos de drenagem
(derivação) e de orifícios de limpeza de sistemas de subterrânea: .............................................. número (Nº)
drenagem subterrânea, construídos de acordo com os
detalhes dos Desenhos e as instruções da Fiscalização. A unidade de medição será o número de testes
satisfatoriamente concluídos em trechos do dreno
Os preços unitários propostos incluirão a compensação desbloqueados. Não se fará nenhum pagamento por
total de toda a escavação, enchimento, compactação a 90 testes que tenham de ser repetidos devido a tubos
% da densidade modificada AASHTO, depósito em bloqueados ou mão-de-obra deficiente.
vazadouro do excesso de material escavado, manutenção
da segurança da escavação, controlo de qualquer água O preço unitário proposto incluirá a compensação total
superficial ou subterrânea, aquisição e fornecimento de pelo fornecimento de um tanque de água, água,
todos os materiais, fornecimento, montagem e remoção equipamento e mão-de-obra necessários para executar
das cofragens, mistura, transporte, colocação e cura do os testes, completos como especificado.
betão e toda a mão-de-obra e equipamento de construção
necessários para a execução das estruturas de saída em
betão, caixas de visita, caixas de ligação (derivação) e Item Unidade
orifícios de limpeza, completos como especificado.
21.18 Escavação para a limpeza dos sistemas de
drenagem existentes:
Item Unidade
(a) Caixas de visita e estruturas de entrada e de
21.13 Tampas em betão para tubos de dreno: . …….. saída: ...................................... metro cúbico (m ³)
número (Nº)
(b) Abóbadas da galeria de escoamento (colectores)
A unidade de medição será o número de tampas [culvert barrels] …………metro cúbico (m ³)
fornecidas, e o preço unitário proposto incluirá a
compensação total pelo fornecimento e instalação das (c) Valetas de plataforma laterais de betão metro cúbico
tampas. …………………. (m ³)

A unidade de medição será o metro cúbico do material


Item Unidade escavado e removido, medido no local antes da
escavação.
21.14 Reparação ou substituição de sistemas de
drenagem existentes: ......................... quantia provisória O preço unitário proposto incluirá a compensação total
pela escavação do material, protecção dos órgãos de
A quantia provisória prevista para reparação ou drenagem existentes, controlo de qualquer água
substituição de sistemas de drenagem existentes será superficial ou subterrânea e depósito em vazadouro do
utilizada nos termos das Condições Gerais do Contrato. material escavado, incluindo o reperfilamento e o corte de
sedimentos amontoados. O preço unitário proposto
incluirá também a compensação total pelo transporte
Item Unidade gratuito do material escavado a uma distância de 1,0 km.
21.15 Transporte “a mais” para o material
transportado além de 1,0 km de transporte
Item Unidade

2100 - 6
21.19 Material de enchimento seleccionado sob as
valetas de plataforma laterais de betão, compactado a
93 % da densidade AASHTO modificada: …….. metro
cúbico (m ³)
A unidade de medição será o metro cúbico de material
compactado e a quantidade será calculada a partir das
dimensões autorizadas dadas nos Desenhos.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pela aquisição, como se se tratasse de uma escavação
mole ou de uma câmara de empréstimo, a desagregação,
colocação e compactação do material em camadas de
150 mm, o transporte gratuito a uma distância de 1,0 km,
e a regularização da superfície superior de acordo com os
Desenhos.

2100 - 7
SÉRIE 2000: DRENAGEM

SECÇÃO 2200: PASSAGENS HIDRÁULICAS 2203 MATERIAIS


(AQUEDUTOS) PRÉ-
FABRICADAS Os elementos em betão (manilhas) dos aquedutos pré-
fabricados deverão ser produzidos industrialmente por um
fabricante de boa reputação e deverão cumprir os
ÍNDICE seguintes requisitos:

2201 ÂMBITO
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS (a) Elementos (manilhas) pré-fabricados em betão
(AQUEDUTOS) para aquedutos
2203 MATERIAIS
2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Os elementos (manilhas) pré-fabricados em betão para
2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO aquedutos deverão cumprir as exigências da norma
MÉTODO DA VALA SABS 677 ou equivalente. Deverão ser fornecidas
2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO manilhas com uniões em “ogee” (tipo macho/fêmea), a
MÉTODO DO ATERRO menos que seja especificado de outra forma.
2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS
2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO
2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL (b) Elementos pré-fabricados em betão para
ESCAVADO aquedutos em pórtico ou rectangulares
2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE
PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ-FABRICADAS Os elementos pré-fabricados em betão para aquedutos
2211 ATERRO DE PASSAGENS HIDRÁULICAS PRÉ- em pórtico e rectangulares cumprirão as exigências da
FABRICADAS norma SABS 986 ou equivalente.
2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA,
SARJETAS [catchpits] E CAIXAS DE
INSPECÇÃO (ou DE VISITA) (c) Elementos em chapa metálica ondulada para
2213 REMOÇÃO DO TRABALHO EXISTENTE aquedutos
2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO
ANTIGO Os elementos (peças) em chapa metálica ondulada para
2215 CONDUTAS DE SERVIÇO aquedutos cumprirão as exigências da norma CKS 176 ou
2216 PASSAGENS HIDRÁULICAS EM DECLIVES equivalente para aquedutos circulares e abobadados
ACENTUADOS rebitados ou de encaixe, e CKS 437 ou equivalente para
2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS, “TREMIES” E aquedutos circulares ou abobadados em multichapa
OUTRAS CONDUTAS CONDUTAS FECHADAS [multiplate].
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
Os aquedutos metálicos serão fornecidos com as
extremidades de entrada e saída acabadas por um dos
2201 ÂMBITO dois métodos seguintes, consoante o indicado nos
Desenhos ou pela Fiscalização:

Esta Secção cobre o trabalho relacionado com a (i) Quando não são necessárias estruturas de
construção de elementos pré-fabricados de passagens entrada e saída em betão mas apenas extremidades em
hidráulicas e outras condutas fechadas, tais como cunha, os elementos de entrada e saída serão chanfrados
colectores de águas pluviais, “tremies” e condutas de para ajustar o ângulo de inclinação dos aquedutos ao
serviço, juntamente com estruturas de entrada e de saída, declive do talude do aterro e do pavimento.
caixas de visita e outras estruturas afins.
(ii) Quando são necessárias estruturas de entrada e
saída em betão, as extremidades dos aquedutos serão
2202 TIPOS DE PASSAGENS HIDRÁULICAS cortadas com a inclinação adequada (se necessário) e
dotadas de parafusos de ancoragem projectados
radialmente em redor do bordo, tal como indicado nos
Para os fins desta especificação, o termo "passagens Desenhos, para fixar o aqueduto metálico às estruturas
hidráulicas pré-fabricadas" significa aquedutos de entrada e saída em betão.
construídos em:
O Empreiteiro não deverá armazenar quaisquer
(a) manilhas pré-fabricadas em betão com secções elementos de aquedutos empilháveis no local da obra, de
circulares, daqui em diante designados por "aquedutos tal maneira que a humidade se possa acumular entre as
em manilhas de betão"; faces de contacto das unidades armazenadas, uma vez
que isso pode afectar o revestimento zincado e levar à
(b) elementos tubulares pré-fabricados em betão, mas rejeição dos elementos. Qualquer unidade danificada pela
não em secções circulares, daqui em diante designados corrosão, se não rejeitada, será reparada limpando todas
por "aquedutos em pórtico” [portal culverts] ou “aquedutos as áreas afectadas e aplicando pelo menos duas
rectangulares"; camadas de um primário aprovado de resina epóxi com
elevado teor de zinco, que cumpra as exigências da
(c) elementos tubulares em chapa metálica ondulada, norma SABS 926 ou equivalente, conforme as instruções
com secção circular e secção abobadada, daqui em do fabricante, ou como indicado pela Fiscalização.
diante designados por "aquedutos metálicos"; Outros tipos
de passagens hidráulicas pré-fabricadas não
mencionados acima, se necessários, serão especificados (d) Material granular fino
nas Especificações de Projecto ou no Mapa de
Quantidades ou nos Desenhos.

2200 - 1
Onde quer que nesta Secção seja especificado o uso de
material granular fino para o assentamento de passagens Todos os elementos partidos, torcidos, lascados,
hidráulicas, ele significará areia ou outro material sem fissurados, amolgados, corroídos, ou de qualquer modo
coesão, que deverá passar inteiramente através do danificados, serão reparados a contento da Fiscalização
peneiro de 6,7 mm e não mais do que 10% passará ou, onde isso não for possível, serão retirados e
através do peneiro de 0,15 mm. substituídos por elementos não danificados.

Elementos dos aquedutos que sejam mais finos do que a


(e) Revestimento protector para aquedutos espessura especificada, ou com o revestimento de zinco
metálicos danificado ou quebrado, ou que revele sinais de trabalho
defeituoso, serão rejeitados.
Onde haja probabilidade de o solo ou a água causarem
corrosão excessiva de aquedutos metálicos, a Os defeitos seguintes serão considerados como trabalho
Fiscalização pode determinar que os elementos pré- imperfeito, e a presença de todos ou algum desses
fabricados sejam protegidos através da aplicação de uma defeitos ou qualquer outro defeito em qualquer elemento
camada protectora de mástique asfáltico. O revestimento individual ou em geral, constituirão razão suficiente para
será aplicado no interior, no exterior ou em ambos os rejeição:
lados dos elementos dos aquedutos metálicos, como
definido pela Fiscalização. Juntas desniveladas, formas distorcidas, desvios do eixo,
lados irregulares ou com roturas diagonais, rebites soltos,
O revestimento de asfalto deverá ser de uma marca rebites não alinhados ou irregularmente espaçados,
comercial registada, e deverá conter fibras de amianto e cabeças de rebites mal acabadas, marcas comerciais
um fíler (material de enchimento) aprovado e será ilegíveis ou falta de rigidez.
fornecido para aplicação com pulverizador ou com pincel,
conforme prescrito.
(h) Materiais nas juntas
As superfícies a proteger devem ser limpas para retirar
toda a humidade, sujidade, óleo, tinta, massa, álcalis, O material de filtragem e de selagem de juntas cumprirá
ferrugem, incrustações, ou outra matéria nociva. as exigências da Cláusula 6603.

O produto deverá ser misturado até que todas as fibras de


amianto (asbesto) e o fíler estejam uniformemente (j) Betão in situ
distribuídos.
Todo o trabalho em betão será executado conforme os
O revestimento asfáltico para pulverização deverá ser requisitos das Secções 6200, 6300 e 6400.
aplicado por meio de uma pistola sem introdução de ar, e
deverá ser de uma consistência adequada sem a adição
de uma quantidade nociva de diluentes. 2204 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO

O revestimento para aplicação com pincel deverá ser


aplicado com um pincel comum de telhado, com a As passagens hidráulicas (aquedutos) pré-fabricadas
segunda camada aplicada em ângulos apropriados serão construídas por um dos seguintes métodos:
relativamente à primeira camada.
(a) O "método da vala", em que os elementos são
A espessura final da película medida na crista das assentes numa vala escavada abaixo do nível actual do
ondulações deverá ter um mínimo de 1,3 mm ou outra solo ou numa vala escavada nas camadas previamente
espessura eventualmente especificada. construídas da fundação do pavimento e, se necessário,
da sub-base;
Deverá ter-se cuidado para não danificar o revestimento
protector, e todo o dano causado ao revestimento será (b) O "método do aterro", em que os elementos são
reparado antes de o aqueduto ser posto em uso. colocados aproximadamente ao nível da superfície do
solo e o aterro é então construído de ambos os lados e
por cima do aqueduto.
(f) Extremidades oblíquas
Os aquedutos serão construídos pelo método indicado
Onde os aquedutos devam ser construídos obliquamente nos Desenhos ou especificado nas Especificações do
à estrada, os elementos (peças) de entrada e saída do Projecto.
aqueduto serão fornecidos pelo fabricante com as
inclinações adequadas, se solicitado. Não é permitido o Os tamanhos maiores de aquedutos metálicos e dos
corte de extremidades inclinadas no local. aquedutos em pórtico ou rectangulares serão
normalmente construídos segundo o método do aterro.
Os elementoss rectangulares e em pórtico serão providos
de topos quadrados e quaisquer porções que de outra A drenagem superficial será controlada pela construção
forma seriam cortadas, prolongar-se-ão para além dos de bermas temporárias de terra e canais de drenagem.
muros de testa do aqueduto.
O Empreiteiro obedecerá estritamente a todas as
Onde definido pela Fiscalização, as passagens disposições legais apropriadas a respeito de escavações
hidráulicas (aquedutos) rectangulares e em pórtico serão de valas.
providos de extremidades inclinadas construídas em
betão armado moldado in situ, conforme os detalhes
indicados nos Desenhos. 2205 ESCAVAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO
MÉTODO DA VALA

(g) Defeitos

2200 - 2
(a) Profundidade de escavação As larguras das escavações serão suficientes para
permitir a colocação adequada, o assentamento e o aterro
No caso de passagens hidráulicas construídas pelo dos aquedutos. As larguras da escavação para cada tipo
método da vala, o Empreiteiro construirá primeiro o aterro, e dimensão de aqueduto serão as indicadas nos
o leito do pavimento (fundação) e, se necessário, a sub- Desenhos ou as que forem definidas pela Fiscalização,
base, de forma a constituir uma cobertura mínima, acima por escrito.
do nível proposto para o topo do aqueduto, como descrito
em seguida para os vários tipos de aqueduto. O Se a largura de uma escavação for aumentada devido ao
Empreiteiro poderá então começar a escavação da vala deslizamento ou desmoronamento da parede da vala, o
para o aqueduto. Empreiteiro informará imediatamente a Fiscalização e não
prosseguirá com a colocação de aquedutos nem aterros,
A dimensão pela qual a escavação deve exceder a cota até que a Fiscalização tenha analisado as circunstâncias
proposta para a soleira do aqueduto será suficiente para e tenha dado instruções quanto à necessidade de alterar
permitir a aplição do tipo e espessura do material de a classe do aqueduto ou o tipo de camada de
assentamento, como especificado ou como indicado nos assentamento.
Desenhos.

A cobertura mínima acima do topo do aqueduto e a 2206 PREPARAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO PELO
profundidade mínima da escavação abaixo do fundo do MÉTODO DE ATERRO
aqueduto serão como especificado na Sub-cláusula
2205(a).
Quando os aquedutos devam ser construídos pelo
Apesar das disposições da Sub-cláusula 2205(a), a base método de aterro, como definido na Cláusula 2204 acima,
não deverá ser construída antes de o aqueduto e o o Empreiteiro nivelará o terreno existente, escavando,
reenchimento terem sido concluídos. enchendo e compactando como necessário para obter
exactamente o declive necessário e uma densidade
(i) Aquedutos em manilhas de betão uniforme em toda a extensão do aqueduto.

A altura mínima da construção do aterro acima do O nível do solo preparado para o assentamento do
aqueduto em manilhas proposto, antes que a escavação aqueduto deverá estar à mesma profundidade abaixo do
possa ser iniciada, deverá ser a cobertura mínima nível proposto do fundo do aqueduto, como especificado
especificada nos Desenhos para o tipo de manilha e anteriormente na Cláusula 2205, para os vários tipos de
camada de assentamento em que será aplicado. aquedutos.

O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o


nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, 2207 CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO IMPRÓPRIAS
ou outro valor que seja necessário para acomodar o tipo
de camada de assentamento exigida para o aqueduto, em
cada caso. Onde o fundo da vala não proporcionar uma fundação
suficientemente firme para o aqueduto por se ter
(ii) Aquedutos em pórtico e rectangulares encontrado material demasiado mole, lamacento ou de
qualquer forma inapropriado, o material impróprio será
A altura mínima da construção do aterro acima do escavado até uma profundidade abaixo do fundo do
aqueduto proposto, antes de a escavação poder ser aqueduto a indicar pela Fiscalização. O Empreiteiro
iniciada, será de 100mm ou a indicada nos Desenhos, deverá escavar o material impróprio até à profundidade
caso esta seja maior. indicada e substituí-lo por cascalho ou outro material
aprovado devidamente compactado para proporcionar
O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o uma base de terra firme.
nível proposto do fundo da laje da soleira do aqueduto
será 75mm no caso de aquedutos com laje de soleira pré- A largura da escavação e da camada de assentamento
fabricada. No caso de aquedutos com laje de soleira serão como prescrito pela Fiscalização, mas no caso de
betonada in situ, a escavação deverá acomodar aquedutos a serem construídos pelo método de aterro, a
exactamente a laje da soleira. largura será pelo menos de um diâmetro (aquedutos
circulares) ou do vão (aquedutos abobadados), consoante
(iii) Aquedutos metálicos o caso, para cada lado do aqueduto.

A altura mínima da construção do aterro acima do Outros métodos de construção especiais podem ser
aqueduto metálico proposto, antes da escavação poder indicados nos Desenhos ou nas Especificações do
ser começada, será a cobertura mínima especificada nos Projecto (Caderno de Encargos), em casos específicos.
Desenhos para o tipo de aqueduto metálico, ou 0,25
vezes o diâmetro de aquedutos circulares, com um
mínimo de 0,3m, ou 0,25 vezes o vão dos aquedutos 2208 CLASSIFICAÇÃO DA ESCAVAÇÃO
abobadados, caso este último valor seja maior.

O valor mínimo pelo qual a escavação deve exceder o Todas as escavações para aquedutos pré-fabricados
nível proposto para o fundo do aqueduto será de 75mm, serão classificadas de acordo com a Cláusula 2105 para
ou outro valor necessário para acomodar o tipo de fins de pagamento.
camada de assentamento exigida para o aqueduto, em
cada caso.
2209 DEPÓSITO EM VAZADOURO DO MATERIAL
ESCAVADO
(b) Largura da escavação

2200 - 3
Quando o material escavado não satisfaz os requisitos necessário, o material in situ será primeiramente
para material de enchimento como especificado a seguir, estabilizado conforme os detalhes mostrados nos
ou é demasiado em relação às necessidades de Desenhos ou como prescrito pela Fiscalização.
reenchimento, tal material será retirado do local e usado
para a reabilitação de câmaras de empréstimo, ou em (iv) Fundação em rocha
outros locais, como definido pela Fiscalização.
Onde for encontrada rocha, xisto ou outro material duro
Contudo, o material que for apropriado para utilização nos no fundo de escavações, a colocação de tubos em
Trabalhos será usado conforme o prescrito pela camada de assentamento da Classe B será feita como se
Fiscalização. segue:

O pagamento de tal material será feito tal como para a (1) O material abaixo do tubo será escavado e
escavação ao abrigo do item 22.01, e também ao abrigo substituído por uma camada de areia, cascalho ou solo
do item apropriado para a parte dos Trabalhos que aprovado, até à profundidade mostrada nos Desenhos ou
possam ser construídos com esse material. prescrita pela Fiscalização. Tal material será classificado
como material de reenchimento para efeitos de
Todo o material escavado será sujeito a uma distância de pagamento.
transporte gratuito de 1,0 km.
(2) O material de reenchimento será regado e
compactado para se obter uma almofada de terra firme. A
2210 COLOCAÇÃO E ASSENTAMENTO DE camada de assentamento da Classe B deve então ser
PASSAGENS HIDRÁULICAS (AQUEDUTOS) preparada conforme descrito na Sub-cláusula 2210 (a).
PRÉ-FABRICADAS
(v) Envolvimento em betão
(a) Aquedutos em manilhas de betão
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela
Os aquedutos em manilhas de betão serão colocados em Fiscalização, as manilhas serão totalmente encaixadas no
camadas de assentamento da Classe A, B, C ou D, tal betão consoante a classe e as dimensões, como indicado
como mostrado nos Desenhos ou como indicado pela nos Desenhos ou definido pela Fiscalização. Devem ser
Fiscalização. As extremidades das manilhas devem ser colocados apoios junto das extremidades das manilhas
bem fixadas umas contra as outras, para obter juntas para suportar os tubos durante a colocação do betão. O
fechadas. As manilhas com juntas de encaixe (do tipo betão será colocado de forma a encher completamente
macho/fêmea) serão colocadas com as saliências todos os espaços debaixo do aqueduto. Deverão usar-se
apontadas para jusante. As juntas serão seladas no vibradores de Poker (de agulha?), para assegurar o
exterior com duas camadas de geotêxtil impregnadas em adequado enchimento com betão de todos os espaços
betume, como especificado na Sub-cláusula 2210 (b). por baixo e em redor das manilhas. O envolvimento em
betão deverá ser executado numa única operação
Os interiores dos aquedutos serão lisos e sem qualquer contínua, até ficar concluído.
junta deslocada. Todos os tubos serão colocados de
acordo com o alinhamento e o nível definidos.
(b) Aquedutos em pórtico e rectangulares
(i) Camada de Assentamento da classe A
(i) Lajes de fundo betonadas in situ
O aqueduto será colocado com a sua parte inferior numa
camada de betão de 20 MPa com espessura especificada Lajes de fundo betonadas in situ serão construídas com
sob a parte inferior do tubo, devendo o betão prolongar-se as dimensões e nos locais indicados nos Desenhos ou
para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma porção prescritos pela Fiscalização. As mesmas deverão ser
especificada da sua altura. armadas com armadura de aço como detalhado nos
Desenhos. Deverão ser executadas juntas, dos tipos
Antes da betonagem, as manilhas serão apoiadas em descritos nos Desenhos, nas lajes de fundo e entre as
suportes de formas apropriadas, ao nível correcto. Não lajes de fundo e as estruturas de entrada e de saída.
serão permitidas juntas de construção longitudinais no
plano horizontal. (ii) Lajes de fundo pré-fabricadas

(ii) Camadas de assentamento da Classe B e da Uma camada de material de granulometria fina com pelo
Classe C menos 75 mm de espessura será colocada no fundo da
escavação, nivelada, compactada e ajustada ao
O aqueduto será colocado numa camada de alinhamento e inclinação adequados, para formar uma
assentamento de material granular compactado, como camada de assentamento para receber as lajes pré-
especificado. A camada de assentamento deve estender- fabricadas.
se para cima, dos dois lados do aqueduto, até uma As lajes serão cuidadosamente colocadas na camada de
porção especificada da sua altura, como mostrado nos assentamento que foi preparada, com alinhamento e
Desenhos. Deverão fazer-se, na camada de inclinação correctos, assentes de forma a serem
assentamento, reentrâncias para as juntas das manilhas uniformemente suportadas em toda a sua área, pela
[pipe sockets & couplings], para garantir que cada camada de assentamento.
manilha fica totalmente apoiada na camada de
assentamento ao longo de todo o comprimento. (iii) Colocação dos elementos (peças) dos aquedutos
em pórtico
(iii) Camada de assentamento da Classe D
Os elementos (peças) dos aquedutos em pórtico e
As manilhas serão colocadas no material in situ, no fundo rectangulares serão colocados precisa e simetricamente
da escavação, após o fundo ter sido alisado manualmente nas lajes de fundo, com uma camada fina de argamassa
para suportar o tubo ao longo de todo o seu comprimento, de uma parte de cimento para seis partes de areia entre
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. Onde

2200 - 4
as superfícies de contacto para assegurar um apoio firme
e uniforme. Depois da execução da extensão ou substituição parcial
de um aqueduto, novas lajes de aproximação, muros de
Os elementos serão encaixados ponta a ponta através de testa, muros de ala, sarjetas, etc., serão construídos de
juntas de topo que serão cobertas com duas camadas de acordo com os Desenhos e com a Cláusula 2212.
geotêxtil de 340 g/m2, pré-impregnadas com uma
emulsão betuminosa, ou material semelhante aprovado. A
faixa de geotêxtil deverá ter pelo menos 150 mm de (e) Construção de aquedutos a meia largura, em
largura e ser colocada simetricamente por cima da junta. estradas existentes
Os elementos dos aquedutos serão primeiramente
tratados com um primário de emulsão betuminosa a 60% Se necessário para acomodar o tráfego ou por quaisquer
sobre toda a largura da faixa de geotêxtil. outras razões, ou se assim determinado pela
Fiscalização, os aquedutos serão construídos em metade
Quando dois ou mais aquedutos forem colocados lado a da largura da estrada, de cada vez.
lado para formar uma passagem hidráulica múltipla, o
espaço entre os aquedutos será enchido com betão até A menos que seja preconizado de outro modo, a secção
ao nível do topo da passagem hidráulica. Onde prescrito, para jusante será construída primeiro. A extremidade da
aplicar-se-á geotêxtil nas faces exteriores verticais, escavação que confina com a via de tráfego será
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos. devidamente escorada para impedir que ocorra um
deslizamento. Deverão ser colocados os sinais de aviso
necessários conforme os requisitos da Secção 1500.
(c) Aquedutos metálicos
Onde o aqueduto for construído numa estrada existente e
A escavação deverá ser ajustada à forma da soleira do assim tenha sido prescrito pela Fiscalização, pelo menos
aqueduto, e uma camada de assentamento de material as camadas do pavimento deverão ser cortadas em
granular fino com não menos de 75 mm será colocada, degraus e recompactadas durante o reenchimento. A
regada, compactada, sendo-lhe dada a forma adequada profundidade dos degraus deverá ser igual à espessura
para permitir que os aquedutos sejam assentes tal como da camada respectiva e a largura será de pelo menos
indicado nos Desenhos. 150 mm.

Onde for encontrada rocha, a profundidade da escavação


deverá estender-se até uma profundidade de pelo menos (f) Geral
200 mm abaixo da soleira do aqueduto, e será enchida
com material granular, como anteriormente indicado. A construção de aquedutos deverá ser iniciada numa
Os aquedutos serão colocados de acordo com as extremidade do aqueduto, cuja posição será fixada como
recomendações do fabricante, como aprovado pela mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela
Fiscalização. Onde estas Especificações forem Fiscalização.
inconsistentes com as recomendações do fabricante,
estas Especificações terão preferência. Deverão ser As peças dos aquedutos que tenham sido deformadas ou
postos parafusos de ancoragem nos topos dos aquedutos quebradas, ou que não sejam construídas com os
metálicos, conforme as instruções do fabricante, para alinhamentos, cotas ou inclinações exigidos, ou que
ligação dos tubos aos muros de testa de entrada e de sejam deslocadas no processo do trabalho ou durante o
saída, devendo estes muros de testa ser construídos tão período de manutenção, serão retiradas e substituídas
cedo quanto possível após a colocação dos aquedutos. pelo Empreiteiro à sua própria custa.

Na colocação de aquedutos metálicos não se deve usar Os elementos pré-fabricados serão levantados e
nenhuma camada de assentamento ou de envolvimento manuseados apenas por meio de dispositivos de
em betão. elevação aprovados. Os orifícios para a elevação serão
fechados com uma argamassa apropriada após os
Onde prescrito, a soleira de aquedutos metálicos com elementos terem sido aplicados.
diâmetros ou vãos (aquedutos abobadados) superiores a
1500 mm que são colocados em declives acentuados, O Empreiteiro deverá ter o cuidado devido para não
será protegida com uma camada de betão com as danificar, sobrecarregar ou deslocar qualquer aqueduto
dimensões e classe indicadas nos Desenhos. pré-fabricado com o seu próprio tráfego ou equipamento
de compactação. Quando haja probabilidade de cargas
que excedam os limites prescritos nas disposições
(d) Extensão de aquedutos existentes normativas apropriadas, passarem por cima de aquedutos
concluídos, o Empreiteiro providenciará uma cobertura
Onde um aqueduto existente necessitar de extensão ou adicional sobre os aquedutos, para assegurar que as
de substituição de um elemento (ou peça), a nova secção tensões de dimensionamento dos aquedutos não serão
será colocada com a mesma inclinação e, onde ela se excedidas.
junta à estrutura existente, ao mesmo nível que esta.
Todo o trabalho em betão será executado conforme as
Quaisquer partes de muros de ala existentes, lajes de disposições da Série 6000.
aproximação e muros de testa que possam obstruir
qualquer novo trabalho, serão demolidos e removidos. As Quando o Empreiteiro tiver que fornecer e colocar
extremidades do aqueduto existente não deverão ser aquedutos com um declive superior a 1:4, o trabalho será
danificadas, mas, no caso de ocorrerem danos, o trabalho executado como especificado na Cláusula 2216.
de reparação deverá ser feito antes da colocação de
qualquer porção de betão fresco ou peças de aqueduto
novas. O material solto será retirado e as juntas 2211 ATERRO DE AQUEDUTOS PRÉ-FABRICADOS
completamente limpas, a contento da Fiscalização.

As juntas serão feitas conforme a Cláusula 2214.

2200 - 5
Após os aquedutos terem sido firmemente colocados na compactado como material de enchimento normal. A
camada de assentamento exigida como descrito na altura, até à qual o enchimento em solo-cimento será
Cláusula 2210, o aterro será executado como se segue: executado, será a prescrita pela Fiscalização ou a
mostrada nos Desenhos, e qualquer enchimento restante
(a) O material usado para o aterro das partes dos será executado como acima descrito com um material
aquedutos sujeitas a cargas de tráfego deverá ser granular.
material seleccionado de qualidade pelo menos
equivalente à da sub-base ou de qualidade inferior que O agregado usado para o solo-cimento será
seja permitida pela Fiscalização. Onde o material preferivelmente um material arenoso, mas pode conter
escavado não for da qualidade adequada, deverá ser partículas maiores, até 38 mm. Não deverá ter um índice
importado material seleccionado, com esta finalidade. O de plasticidade superior a 10 %. Devem ser evitadas
Empreiteiro deverá indagar, com antecedência, da percentagens prejudiciais de silte ou argila e o agregado
Fiscalização, quais as partes que requerem material de deverá ser obtido de uma fonte aprovada.
qualidade seleccionada para enchimento.
No caso de aquedutos em manilhas de betão colocados O solo-cimento será misturado no local, com betoneiras
em camadas de assentamento da Classe B e de adequadas e os teores de cimento e de água serão
aquedutos metálicos, o material de enchimento deverá cuidadosamente controlados. O material deverá ser
ser bem calcado nos flancos dos aquedutos, para colocado e cuidadosamente compactado para que todos
proporcionar um assentamento uniforme, a contento da os vazios sejam preenchidos como acima descrito. Nas
Fiscalização. Os aquedutos metálicos serão extremidades do aqueduto deverão ser colocadas pedras
temporariamente lastrados durante o enchimento, para para impedir que o solo-cimento flua para além dos limites
impedir o seu levantamento. requeridos.

(b) O aterro ao longo e por cima de todos os O solo-cimento não deverá ser usado para o aterro de
aquedutos será executado a um teor óptimo de humidade aquedutos de chapa metálica ondulada.
e compactado em camadas não superiores a 150 mm
após a compactação, a uma densidade de pelo menos a (g) Uma distância de transporte gratuito de 1,0 km
densidade necessária para o material em camadas será aplicada a todos os materiais importados empregues
contíguas de enchimento, fundação e sub-base. A no aterro dos aquedutos, mas não se pagará nenhum
densidade do enchimento em escavações feitas no “transporte a mais” para cimento, água ou agregados de
terreno natural será pelo menos 90 % da densidade betão utilisados.
AASHTO modificada.

(c) O enchimento deverá ser executado simultânea e 2212 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA,
igualmente dos dois lados do aqueduto, para impedir a SARJETAS E CAIXAS DE VISITA
ocorrência de forças laterais desiguais.

(d) Onde a Fiscalização assim o determinar, devem As estruturas de entrada e saída para aquedutos pré-
ser construídos aquedutos metálicos circulares com fabricados, bem como sarjetas e caixas de visita serão
grandes diâmetros, ou abobadados com grande vãos, ou construídas conforme os detalhes indicados nos
passagens hidráulicas múltiplas, pelo método do aterro, Desenhos.
como definido na Sub-cláusula 2204 (b). Em tais casos o
aterro será executado com o mesmo padrão acima
descrito, simultânea e igualmente dos dois lados do (a) Escavação e aterro
aqueduto, e sobre o aqueduto até se obter a cobertura
mínima especificada. A largura do aterro em cada lado do As especificações indicadas noutro lugar desta Secção
aqueduto, após a conclusão, deverá ser pelo menos igual relativamente à escavação e aterro de aquedutos deverão
ao diâmetro (ou vão) de uma das bocas do aqueduto. ser aplicadas mutatis mutandis a estruturas de entrada e
de saída, sarjetas e caixas de visita.
Os aquedutos metálicos serão aterrados simetricamente
para prevenir a distorção das peças, e o Empreiteiro deve Nenhum aterro de uma estrutura de betão poderá ser feito
igualmente assegurar a colocação da cobertura durante um período de, pelo menos, sete dias após a
necessária especificada, para permitir que o equipamento conclusão da estrutura, a menos que tenha sido
de construção passe por cima sem causar danos. diferentemente especificado ou determinado pela
Fiscalização.
(e) Sempre que especificado ou assim determinado
pela Fiscalização, o enchimento consistirá emd betão
colocado entre o lado do aqueduto e a parede da (b) Trabalhos em betão
escavação, até ao topo do aqueduto.
O trabalho em betão será executado conforme as
(f) Quando especificado ou determinado pela disposições da Série 6000 e os Desenhos.
Fiscalização, o aterro de aquedutos será feito usando
uma mistura húmida ou seca de solo-cimento, em vez de
um cascalho compactado ou betão pobre. Uma mistura (c) Alvenaria de tijolo
húmida de solo-cimento consistirá num solo ou cascalho
aprovado, misturado com 5% de cimento Portland normal Os tijolos deverão ser apropriados para trabalhos de
e água apenas na quantidade suficiente para dar uma engenharia [engineering bricks] satisfazendo os requisitos
consistência que permita que o solo-cimento seja da norma SABS 227 ou equivalente.
colocado com vibradores, para que todos os vazios entre
as manilhas e os lados das escavações e entre os O limite de absorção de água no teste de imersão de 24
aquedutos, no caso de passagens hidráulicas múltiplas, horas será de 8 %.
sejam devidamente preenchidos. Uma mistura seca de
solo-cimento conterá 3 % de cimento Portland normal e A alvenaria de tijolo será executada em “aparelho inglês”
apenas a água suficiente para ele ser colocado e [English Bond], com uma argamassa composta de uma

2200 - 6
parte de cimento para seis partes de areia, ou segundo com uma colher de pedreiro de aço. Os cantos serão
uma ligação de tijolos em face lateral [Strecher Bond] arredondados às dimensões mostradas nos Desenhos.
onde a sua espessura não exceda 115 mm. Ela deverá
estar bem e regularmente ligada, sem partes salientes.
Os tijolos não deverão ser quebrados, excepto onde (h) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas
necessário como acabamento. Os tijolos serão bem
molhados antes de serem colocados e cada tijolo será Onde o seu uso for especificado, as estruturas pré-
bem calcado na sua posição, de forma a deixar uma junta fabricadas de entrada e de saída devem ser fabricadas
acabada não superior a 10 mm de espessura. Todas as segundo as dimensões indicadas nos Desenhos. As
juntas serão solidamente enchidas com argamassa e as unidades serão colocadas e ligadas de um modo geral
juntas das faces expostas serão acabadas à medida que como especificado para aquedutos pré-fabricados em
o trabalho avance. manilhas de betão.

Onde os tubos entrem na alvenaria, eles serão


cuidadosamente calafetados na parede e cobertos com (i) Dissipadores de energia pré-fabricados, em
argamassa. estruturas de saída

Onde indicado nos Desenhos, o Empreiteiro fornecerá e


(d) Reboco instalará nas estruturas de saída, dissipadores de energia
pré-fabricados em betão armado da Classe 25/19 com as
Onde o reboco da alvenaria em tijolo for necessário, todas dimensões mostradas nos Desenhos. Todo o trabalho em
as juntas deverão ser bem limpas e as faces dos tijolos betão cumprirá os requisitos da Série 6000.
completamente humedecidas, antes de o reboco ser
aplicado. O reboco não deverá ter menos de 12 mm nem
mais de 20 mm de espessura. O acabamento do reboco 2213 REMOÇÃO DE TRABALHO EXISTENTE
deverá ser macio e desempenado e não deverá mostrar
nenhuma marca de colher de pedreiro. A menos que seja Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela
especificado de outra forma, todo o reboco será acabado Fiscalização, as entradas e as saídas existentes de
com uma colher de pedreiro de aço. A argamassa do aquedutos em manilhas serão demolidas e o entulho ou
reboco será composta de uma parte de cimento para lixo depositado em vazadouro aprovado, como definido
quatro partes de areia fina aprovada. pela Fiscalização. Manilhas existentes serão removidas
onde necessário e guardadas para utilização posterior.
O reboco será curado durante pelo menos 48 horas. Todo esse trabalho deverá ser executado de modo a
prevenir danos ao trabalho anterior, que deve
permanecer.
(e) Tampas de caixas de visita, grelhas de
sumidouros, etc. O Empreiteiro deverá tomar atenção às disposições da
Secção 1700 que especifica quaisquer estruturas que
As tampas e os aros das caixas de visita, as grelhas de devam ser retiradas como parte das operações de
sumidouros e outros acessórios metálicos serão desmatação e limpeza, cuja remoção, por isso, não será
fornecidos e/ou manufacturados em conformidade com os medida e paga ao abrigo desta Secção.
detalhes mostrados nos Desenhos. As tampas e os aros
de caixas de visita de estradas e pavimentos cumprirão As manilhast serão cuidadosamente retiradas dos
os requisitos da norma SABS 558 ou equivalente e serão aquedutos existentes e cuidadosamente verificadas.
do tamanho e tipo indicados.
As manilhas não danificadas serão reutilizadas nos
Antes de fixar as tampas e os aros de caixas de trabalhos onde indicado pela Fiscalização. As manilhas
inspecção, eles deverão ser mergulhados numa solução que não possam ser reutilizadas permanecerão
protectora aprovada e as grelhas e os aros pintados com propriedade do Dono da Obra e serão armazenadas no
duas camadas de tinta betuminosa. Os aros das caixas interior da área de reserva da estrada, ou onde indicado
de visita serão fixados firmemente com uma argamassa pela Fiscalização.
de cimento de forma a deixar as tampas niveladas com a
superfície final.
2214 LIGAÇÃO DE TRABALHO NOVO A TRABALHO
ANTIGO
(f) Câmaras e poços pré-fabricados em betão
Onde for necessária uma demolição parcial para o
As câmaras e poços pré-fabricados deverão ser trabalho de ampliação de estruturas existentes, a face de
construídos com manilhas de betão que não são de alta contacto deverá ser cortada de acordo com os
pressão [non-pressure e que cumpram as exigências da alinhamentos e cotas pré-determinados, todo o material
norma SABS 677 ou equivalente. Deverão ser utilizadas solto e fragmentado retirado, e as pontas de aço limpas e
manilhas com junta do tipo macho/fêmea, a menos que dobradas conforme indicado pela Fiscalização. Onde não
seja especificado de outra forma. As manilhas serão dos seja necessária a demolição parcial, mas apenas trabalho
diâmetros especificados. Todas as câmaras e poços de extensão, a superfície de contacto deverá ser tornada
serão instalados com as extremidades salientes viradas rugosa e limpa de toda a sujidade e de partículas soltas.
para cima e devem ser assentes em argamassa e bem
calafetadas para assegurar juntas impermeáveis. Se forem necessárias cavilhas, elas serão postas em
buracos furados na estrutura existente, conforme os
detalhes mostrados nos Desenhos, e fixadas por meio de
(g) Degraus uma resina epóxi aprovada.

Toda a superfície em degraus será revestida com reboco O betão fresco será ligado ao betão antigo de acordo com
em granulito de 20 mm e acabada de forma macia e plana os requisitos especificados na Secção 6400.

2200 - 7
O betão armado ou simples removido no processo da
demolição parcial será medido e pago segundo o Item
22.12 e a instalação de cavilhas e o tratamento das
superfícies com um ligante epóxi serão pagos
separadamente, mas não se fará nenhum pagamento
separado para qualquer outro trabalho acima descrito,
cujo custo será considerado como incluído nos preços
unitários propostos para o betão fornecido para as
extensões das estruturas existentes.

2200 - 8
2215 CONDUTAS DE SERVIÇO A extremidade de cada conduta será marcada com um
marco construído segundo os detalhes mostrados nos
Desenhos. Cada marco de conduta projectar-se-á pelo
Onde necessário, o Empreiteiro construirá condutas de menos 50 mm acima da superfície acabada.
serviço para fácil instalação e manutenção dos cabos
existentes, novos e futuros, e outros serviços. As
condutas de serviço serão construídas num ou mais dos 2216 AQUEDUTOS EM DECLIVES ACENTUADOS
materiais seguintes:

(i) Tubos normais uPVC conforme a norma SABS Quando os aquedutos forem construídos em declives
791 ou equivalente. superiores a 1:4, serão considerados como aquedutos
inclinados. Os aquedutos inclinados serão construídos
(ii) Tubos de fibra de resina conforme a norma SABS com elementos (peças) do tipo necessário, normalmente
921 ou equivalente. manilhas de betão circulares ou elementos de aquedutos
metálicos, como descrito na Cláusula 2203.
(iii) Tubos de fibrocimento de alta pressão conforme a
norma SABS 1223 ou equivalente. Serão usados Deverá tomar-se cuidado particular para proteger as
tubos da Classe C a menos que se especifiquem escavações contra os danos de águas pluviais. As valas
outros tipos. serão escavadas até um terreno firme e enchidas com
material granular seleccionado ou betão, se for
(iv) Tubos de betão armado conforme a norma SABS necessário sobre-escavar para atingir um terreno firme.
677 ou equivalente.
Depois da estrutura de saída ter sido primeiramente
Onde necessário, os tubos serão cortados no sentido concluída, os elementos do aqueduto serão colocados de
longitudinal e de forma exacta em duas metades. O tipo forma normal, a começar pela extremidade mais baixa e
de tubo necessário estará de acordo com as colocando elementos sucessivos firmemente uns contra
Especificações. Os tubos deverão ser instalados nas os outros, para impedir movimentos subsequentes. O
posições determinadas, e deverá manter-se um registo elemento mais baixo será seguramente inserido na
minucioso da profundidade, posição e número de tubos estrutura de saída e os aquedutos metálicos serão
instalados em cada conduta. Os tubos serão aplicados providos dos necessários parafusos de ancoragem nas
com as inclinações mostradas nos Desenhos para facilitar estruturas de entrada e de saída, assim como em todos
o fluxo de água e, onde necessário, serão encaixados em os blocos de contenção e ancoragem.
betão ou em solo-cimento.
Os blocos de contenção e ancoragem serão construídos
A largura da escavação para valas de condutas de em betão, como o especificado nos Desenhos e detalhes
serviço será igual ao diâmetro interior nominal do tubo fornecidos pela Fiscalização. Deverão ser fornecidos e
mais 150 mm para cada lado da conduta. Onde as montados os parafusos, os tirantes e outros dispositivos
condutas sejam compostas de duas ou mais unidades, o de ancoragem necessários para os blocos de contenção e
espaçamento mínimo entre as unidades será de 75 mm, e ancoragem.
o espaço lateral de 150 mm especificado acima será
aplicado às unidades exteriores do grupo. O enchimento das valas será feito em camadas
horizontais a partir da extremidade mais baixa.
Debaixo da faixa de rodagem, a profundidade da
escavação deverá acomodar uma cobertura mínima de
1,0 m acima da parte superior da conduta de serviço 2217 COLECTORES DE ÁGUAS PLUVIAIS,
instalada. “TREMIES” E OUTRAS CONDUTAS
FECHADAS
Todos os tubos serão ligados com uniões impermeáveis
feitas do mesmo material que o tubo. As uniões de As especificações para aquedutos constantes nesta
fibrocimento serão do tipo anel de borracha. Secção, incluindo a metodologia de medição e
pagamento, aplicar-se-ão mutatis mutandis à construção
Em regra, tubos divididos serão usados apenas para de colectores de águas pluviais, “tremies” ou qualquer
fornecer passagens de serviços existentes que não outra conduta fechada construída com os elementos pré-
podem ser cortados e enfiados nas condutas. Os tubos fabricados descritos na Cláusula 2203, quer se destinem
serão cortados longitudinalmente com precisão em duas a drenagem ou a qualquer outro fim.
metades e as metades opostas serão ajustadas conforme
o corte. Os tubos divididos serão colocados em volta dos Nenhuma distinção será feita no Mapa de Quantidades
tubos de serviço, conforme necessário, firmemente unidos entre a construção de aquedutos como definido na
com tiras de aço e finalmente envolvidos em betão, se Secção 1100 e a de outras condutas fechadas acima
necessário. descritas, sendo todos eles classificados como
aquedutos.
A escavação, colocação e assentamento dos tubos estará
de acordo com as Especificações para aquedutos pré- “Tremies” construídos com elementos pré-fabricados
fabricados, com quaisquer alterações que possam ser serão classificados como aquedutos inclinados, quando
necessárias ou aqui especificadas. colocados a um declive superior a 1:4.

As extremidades da conduta serão providas de tampas


cónicas de madeira adequadas para impedir a entrada de
sujidade nos tubos. Dois cabos de 2,5 mm de diâmetro,
de arame de aço galvanizado, serão enfiados através de
cada unidade, estender-se-ão 2 m para além de cada
extremidade e serão firmemente presos na posição
devida com as tampas de madeira.

2200 - 9
(c) Extra além dos Sub-itens 22.02 (a) e (b) para
2218 MEDIÇÃO E PAGAMENTO enchimento com solo-cimento (percentagem de cimento
indicada): ……………….. metro cúbico (m3)
Item Unidade
A unidade de medição será o metro cúbico do material no
22.01 Escavação: lugar, depois da compactação. A quantidade será
calculada a partir das dimensões principais do
(a) Escavação de material mole situado dentro dos enchimento, como especificado ou como autorizado pela
seguintes intervalos de profundidade abaixo do nível da Fiscalização.
superfície:
Se as escavações foram executadas para além das
(i) 0 m até 1,5 m ........................... metro cúbico (m3) dimensões autorizadas pela Fiscalização, a quantidade
de enchimento será, contudo, baseada nas dimensões
(ii) De 1,5 m até 3,0 m ................ metro cúbico (m3) autorizadas. O volume ocupado pelo aqueduto será
subtraído ao calcular o volume do enchimento.
(iii) De 3,0 m até 4,5 m ................ metro cúbico (m3)
Os preços unitários propostos incluirão a compensação
(iv) Etc. em incrementos de 1,5 m: . metro cúbico (m3) total pelo enchimento por baixo, ao lado e por cima das
condutas, pela rega, e pela compactação do material de
(b) Extra além do Sub-item 22.01(a) para escavação enchimento à densidade especificada. O preço unitário
em material duro, independentemente da proposto para o Sub-item 22.02 (b) incluirá,
profundidade: ………........ metro cúbico (m3) adicionalmente, a compensação total pelo fornecimento
do material seleccionado com qualidade de sub-base, de
A unidade de medição será o metro cúbico de material fontes aprovadas, incluindo um transporte gratuito de 1,0
escavado dentro das larguras especificadas, com os km.
comprimentos e profundidades autorizados pela
Fiscalização em cada caso. A escavação além das O preço unitário proposto para o Sub-item 22.02 (c) será
larguras especificadas ou autorizadas pela Fiscalização adicional aos preços unitários propostos para os Sub-
não será medida para pagamento. itens 22.02 (a) e (b) e incluirá a compensação total para
todas os gastos imprevistos para o enchimento completo
Independentemente da profundidade total da escavação, com solo-cimento como especificado.
a quantidade do material em cada intervalo de
profundidade será medida e paga separadamente. Item Unidade

Quando se medir uma escavação para a remoção de 22.03 Aquedutos em manilhas de betão:
aquedutos existentes, o volume ocupado pelo aqueduto
não será subtraído ao volume calculado da escavação.
(a) Em camada de assentamento da Classe A
No caso de caixas de visita, sarjetas e estruturas de (indicar tipo e diâmetro) ……………….. metro linear (m)
entrada e de saída, as dimensões para a determinação do
volume da escavação serão as dimensões exteriores (b) Em camada de assentamento da Classe B
reais da estrutura, mais uma tolerância de 0,5 m de (indicar tipo e diâmetro) …..………….. metro linear (m)
espaço de trabalho em volta da estrutura.
(c) Em camada de assentamento da Classe C
Os preços unitários propostos incluirão a compensação (indicar tipo e diâmetro) ………………… metro linear (m)
total por toda a escavação, entivação temporária,
escoramento e travamento, pela preparação do fundo da (d) Em camada de assentamento da Classe D
escavação para as camadas de assentamento do (indicar tipo e diâmetro) ………… metro linear (m)
aqueduto, o depósito em vazadouro do material escavado
impróprio para enchimento, segurança da escavação, A unidade de medição para aquedutos em manilhas de
controlo de quaisquer águas superficiais ou subterrâneas betão será o metro linear de aqueduto colocado como
e por quaisquer outras operações necessárias para mostrado nos Desenhos ou determinado pela
concluir o trabalho como especificado. Fiscalização. O comprimento será medido ao longo da
soleira [soffit] do aqueduto.
O pagamento deverá distinguir entre o material mole e
duro, como definido na Cláusula 2208. Os preços unitários propostos incluirão a compensação
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte
Os preços unitários propostos incluirão a compensação e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação
total para transportar o material escavado a uma distância do material de granulometria fina, onde necessário, e pela
de transporte gratuito de 1,0 km. instalação, colocação e ligação dos aquedutos, como
especificado.

Item Unidade Se for inevitável cortar uma parte de uma manilha em


betão a partir de uma manilha de comprimento padrão,
22.02 Enchimento: será esse comprimento padrão o medido para
pagamento. Não será paga qualquer compensação
(a) Utilizando o material escavado: …………… metro adicional pelo corte e depósito em vazadouro de tal
cúbico (m3) porção de manilha.

(b) Utilizando material importado seleccionado: No pagamento, será feita diferenciação entre os vários
……………. metro cúbico (m3) tipos e dimensões dos aquedutos e entre os aquedutos
colocados em camadas de assentamento das classes A,
B, C e D.

2200 - 10
Item Unidade
O pagamento deverá distinguir entre as diferentes
22.04 Aquedutos metálicos: dimensões e tipos de aquedutos e entre aquedutos
instalados com ou sem lajes de fundo pré-fabricadas.
(a) Dimensão, espessura de parede e tipo indicado
…………………….. metro linear (m)
Item Unidade
(b) Corte de extremidades chanfradas e/ou inclinadas
(dimensão e tipo indicados): …. número (Nº) 22.06 Extra além dos Itens 22.03, 22.04 e 22.05 para
a construção de aquedutos inclinados: metro linear (m)
(c) Parafusos de ancoragem: …………. número (Nº)
A unidade de medição será o metro linear de aqueduto
A unidade de medida será o metro linear de aqueduto instalado com um declive superior a 1:4, como
colocado, o número de cortes feitos e o número de especificado na Cláusula 2216.
parafusos de ancoragem instalados, como mostrado nos
Desenhos ou determinado pela Fiscalização. O preço unitário proposto incluirá a compensação total
pelo trabalho adicional ou de maior grau de dificuldade
No caso de um aqueduto metálico, o comprimento de sob qualquer aspecto, relacionado com a colocação,
aqueduto será medido ao longo do eixo do aqueduto. No escavação e enchimento de acordo com o requerido, pela
caso de um aqueduto metálico abobadado, o instalação de aquedutos com um declive superior a 1:4.
comprimento de aqueduto será medido ao longo do fundo
do aqueduto abobadado. Em ambos os casos será
incluído o comprimento das extremidades chanfradas Item Unidade
e/ou inclinadas.
22.07 Betonagem in situ e cofragem:
Os preços unitários propostos incluirão a compensação
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte (a) Em camada de assentamento da Classe A,
e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação argamassas e envolvimento de tubos, incluindo cofragem
do material de granulometria fina onde necessário para a (indicar a classe de betão): …….. ..... metro cúbico (m3)
instalação dos aquedutos, e pela instalação, colocação e
ligação dos aquedutos como especificado. No (b) Em lajes de fundo para aquedutos em pórtico ou
pagamento, será feita uma diferenciação entre os vários rectangulares, incluindo cofragem e acabamento da
tipos e dimensões dos aquedutos e também entre superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão):
aquedutos com paredes de diferentes espessuras. …………………………… metro cúbico (m3)

Será feito separadamente o pagamento pelo corte de (c) Em estruturas de entrada e de saída, sarjetas,
extremidades chanfradas e/ou inclinadas e o preço caixas de visita, blocos de contenção e de ancoragem,
unitário incluirá a compensação total por todo o trabalho excluindo cofragem mas incluindo acabamento da
relacionado com o corte de extremidades. superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão)
……………… metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto por parafuso de ancoragem
incluirá a compensação total pela aquisição, fornecimento (d) Cofragem para betão conforme o Sub-item 22.07
e instalação dos parafusos. (c) anterior (indicar o tipo de acabamento): ………. metro
quadrado (m2)

Item Unidade (e) Revestimento em betão para as soleiras de


aquedutos metálicos, incluindo cofragem e acabamento
22.05 Aquedutos em pórtico e rectangulares: da superfície à Classe U2 (indicar a classe de betão):
…………………. metro cúbico (m3)
(a) Completo, com lajes de fundo pré-fabricadas
(indicar dimensão e tipo): …………….. metro linear (m) A medição de cofragem e de betão moldado in situ será
como especificado nas Secções 6200 e 6400.
(b) Sem lajes de fundo pré-fabricadas (indicar
dimensão e tipo): ………………………… metro linear (m) O pagamento de cofragem e aplicação de betão in situ
será feito conforme as Secções 6200 e 6400, com
A unidade de medição de aquedutos em pórtico ou excepção do pagamento da cofragem para betonagens
rectangulares pré-fabricados será o metro linear do respeitantes aos Sub-itens 22.07 (a), (b) e (e), o qual não
aqueduto colocado como mostrado nos Desenhos ou deverá ser feito separadamente, devendo os preços do
como determinado pela Fiscalização. Empreiteiro para o betão incluir a total compensação para
tal.
O comprimento será medido ao longo da soleira do
aqueduto. Não se fará nenhum pagamento separado para a
construção de juntas em lajes de fundo de aquedutos ou
Os preços unitários propostos incluirão a compensação em estruturas de entrada e de saída e os preços unitários
total pelo fornecimento, ensaio, carregamento, transporte propostos para o betão incluirão a compensação total
e descarga dos aquedutos, pelo fornecimento e colocação para a construção completa de juntas, conforme os
do material de granulometria fina, onde necessário para a detalhes indicados nos Desenhos.
colocação dos aquedutos, e pela colocação,
assentamento e ligação dos aquedutos, como
especificado, incluindo o seu corte no local e depósito de Item Unidade
resíduos em vazadouro.
22.08 Enchimento em betão para aquedutos (indicar a
Será feito separadamente o pagamento para lajes de classe) ……… metro cúbico (m3)
fundo em betão moldado in situ.

2200 - 11
A unidade de medição será o metro cúbico do enchimento O pagamento deve distinguir entre betão simples e betão
em betão. A quantidade será calculada a partir das armado. Para os fins deste item, o betão armado será
dimensões da escavação, como especificado, ou definido como betão que contém pelo menos 0,2 % de
autorizado pela Fiscalização, menos o volume ocupado armadura de aço, medido em volume.
pelos aquedutos, independentemente de a escavação a
ser reenchida exceder as dimensões especificadas ou Os preços unitários propostos incluirão também a total
autorizadas. compensação para fazer cortes direitos com a
profundidade especificada nas juntas, onde indicado nos
O pagamento será feito tal como para o betão no item Desenhos.
22.07 (a) acima.

Item Unidade
Item Unidade
22.13 Remoção e recolocação dos tubos existentes
22.09 Entradas e saídas pré-fabricadas em betão, (indicar tamanho do tubo e tipo de camada de
para aquedutos assentamento: …………… metro linear (m)
(indicar tamanho e tipo): ........................... número (Nº)
A unidade de medição será o metro linear de tubo
As entradas e saídas pré-fabricadas em betão, para existente removido e recolocado.
aquedutos em betão, serão medidas por entrada ou
saída, completa, colocada. O preço unitário proposto incluirá a total compensação
pela remoção, carregamento, transporte gratuito a uma
O preço unitário proposto incluirá a compensação total distância de 5 km, descarga e colocação de tubos
pela aquisição, fornecimento, carregamento, transporte, segundo as Especificações.
descarga e instalação das entradas ou saídas como
especificado. O pagamento de qualquer escavação e enchimento
necessário para a remoção e recolocação de tubos
existentes será feito separadamente, nos termos dos itens
Item Unidade 22.01 e 22.02.

22.10 Armadura(s): Onde os tubos existentes sejam carregados,


transportados e utilizados em desvios, eles não serão
(a) Varões de aço temperado .................. tonelada (t) medidos para o pagamento ao abrigo deste item, mas sim
nos termos da Secção 1500.
(b) Varões de aço de alta resistência ....... tonelada (t)

(c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg) Item Unidade

A medição e o pagamento das armaduras em aço serão 22.14 Remoção e empilhamento de aquedutos pré-
feitos como especificado na Secção 6300. fabricados existentes (todas as dimensões):
……….... metro linear (m)

Item Unidade A unidade de medição será o metro linear de aqueduto


pré-fabricado existente, retirado e empilhado.
22.11 Cavilhas para ligação de betão antigo a novo
quilograma (kg) O preço unitário proposto incluirá a total compensação
pelo levantamento, carregamento, transporte para
A unidade de medição será o quilograma de cavilhas de empilhamento, descarga, e empilhamento dos aquedutos
aço instaladas. pré-fabricados.

O preço unitário proposto incluirá a total compensação O pagamento de qualquer escavação e enchimento
pelo fornecimento de todos os materiais, todos os cortes, necessários para remover e empilhar os aquedutos pré-
perfurações e enchimentos com argamassa e qualquer fabricados existentes será feito separadamente nos
outra operação ou item necessário para a execução termos dos itens 22.01 e 22.02. A distância de transporte
apropriada do trabalho. gratuito será de 5 km.

Item Unidade Item Unidade

22.12 Remoção de betão existente: 22.15 Tratamento de superfícies com resina epóxi
para ligação de betão novo a betão antigo
(a) Betão simples .......................... metro cúbico (m3) (especificar tipo de resina epóxi ): .............. litro (l)

(b) Betão armado .......................... metro cúbico (m3) A unidade de medição será o litro de resina epóxi usada à
taxa de aplicação especificada.
A unidade de medição será o metro cúbico do betão
existente removido. O preço unitário proposto incluirá a total compensação
pelo fornecimento e aplicação de resina epóxi.
Os preços unitários propostos incluirão a total
compensação por toda a demolição e pelo carregamento,
transporte e depósito em vazadouro dos produtos da Item Unidade
demolição, incluindo o transporte gratuito de 1,0 km.
22.16

2200 - 12
Revestimento protector de mastique asfáltico para os Betão e cofragem serão medidos e pagos ao abrigo dos
elementos (peças) dos aquedutos em chapa metálica Sub-itens 22.07 (c) e (d) respectivamente, a escavação
ondulada (indicar se deve ser aplicado a pincel ou a segundo o item 22.01, e o reenchimento segundo o item
pistola, i.e., pulverizado): ............... metro quadrado (m2) 22.02.

A unidade de medição será o metro quadrado do


revestimento protector aplicado como especificado e Item Unidade
como determinado pela Fiscalização. Quando ambas as
superfícies, interior e exterior, sejam tratadas, ambas as 22.18 Alvenaria de tijolo:
superfícies deverão ser medidas.
(a) 115 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2)
O preço unitário proposto incluirá a total compensação
pela aquisição e fornecimento do mastique asfáltico, pela (b) 230 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2)
aplicação do material, e por qualquer outro trabalho
adicional e gastos imprevistos necessários para (c) 345 mm de espessura: ....... metro quadrado (m2)
proporcionar o revestimento protector como especificado.
A unidade de medição será o metro quadrado de
alvenaria de tijolo construída, calculada a partir das
Item Unidade dimensões principais da alvenaria. As áreas das paredes
ocupadas por condutas não serão incluídas nas áreas
22.17 Caixas de visita, sarjetas, estruturas pré- medidas e as esquinas e as intersecções comuns a mais
fabricadas de entrada e de saída completas: de uma parede de tijolos serão medidas só uma vez.

(a) Caixas de visita (indicar o tipo): ..... número (Nº) Os preços unitários propostos por metro quadrado
incluirão a total compensação pela alvenaria de tijolo
(b) Sarjetas (indicar o tipo): ................. número (Nº) completa como especificado, incluindo o reboco das
juntas e a inserção de condutas.
(c) Estruturas de entrada e de saída pré-fabricadas
(indicar o tipo): .............................. número (Nº)
Item Unidade

(d) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (a) para 22.19 Rebocos: …………………. metro quadrado (m2)
variações das profundidades das caixas de visita,
em relação à profundidade padrão indicada para A unidade de medição será o metro quadrado do trabalho
fins de concurso (indicar a profundidade padrão e de reboco executado.
tipo de caixa de visita): ………………... metro (m)
O preço proposto incluirá a total compensação pela
(e) Extra além ou aquém do Sub-item 22.17 (b) para limpeza das juntas na alvenaria de tijolo e a aplicação de
variações das profundidades dos sarjetas em um reboco com argamassa a 1:4, como especificado, em
relação à profundidade padrão indicada para fins todas as superfícies onde seja requerido.
de concurso (indicar profundidade padrão e tipo
de sarjeta):......................................... metro (m)
Item Unidade
A unidade de medição, no caso dos Sub-itens (a), (b) e
(c) acima, será a unidade completa como mostrado nos 22.20 Ressaltos ou degraus [benching]: … metro
Desenhos, incluindo todo o betão, alvenaria em tijolo, quadrado (m2)
tampas, aros, grelhas e outros acessórios.
A unidade de medição será o metro quadrado de ressalto,
Os preços unitários propostos incluirão a total medido na horizontal, construído em betão da Classe
compensação pela aquisição, fornecimento e instalação, 20/19, com revestimento em granulito.
bem como colocação onde aplicável, das unidades
completas, exceptuando a escavação e o enchimento, O preço unitário proposto incluirá a total compensação
que serão medidos separadamente. O preço proposto pela aquisição e fornecimento de todos os materiais,
também incluirá a total compensação pela ligação e colocação dos ressaltos em betão e aplicação do
incorporação de quaisquer condutas nas paredes das revestimento em granulito especificado.
diversas estruturas.

A unidade de medição no caso dos Sub-itens (d) e (e) Item Unidade


acima será o metro da profundidade aumentada ou
reduzida da caixa de visita ou da sarjeta, medida em 22.21 Acessórios:
relação à profundidade padrão indicada no concurso. Os
preços unitários propostos por metro serão um (a) Tampas de caixas de visita, incluindo aros
ajustamento à compensação para o item padrão, pagável (descrição): .................................... número (Nº)
como uma compensação adicional ao Empreiteiro em
caso de um acréscimo de profundidade, ou como uma (b) Grelhas de entrada incluindo aros (descrição):
redução da compensação em caso de um decréscimo de ...................................................... número (No)
profundidade em relação à profundidade padrão.
(c) Degraus em varão de aço (descrição): ….. número
Quando os itens de trabalho acima mencionados não (Nº)
possam ser convenientemente padronizados para um
pagamento segundo unidades completas, os vários tipos (d) Etc. para outros acessórios: .......... número (Nº)
de trabalho e os itens de material fornecido serão
medidos separadamente, de acordo com os itens 22.18 a A unidade de medição será o número de cada tipo de
22.21 e outros itens, conforme necessário. acessório entregue e montado.

2200 - 13
Item Unidade
Os custos propostos incluirão a inteira compensação pela
aquisição, fornecimento e montagem dos acessórios. 22.26 Escavação manual para determinar as
posições de serviços existentes: ……. metro
cúbico (m3)
Item Unidade
A unidade de medição será o metro cúbico do material
22.22 Ancoragens para tubos (descrição): ...…… escavado dentro dos comprimentos e larguras
número (Nº) autorizados pela Fiscalização e à profundidade
necessária para pôr à vista o serviço. A escavação além
A unidade de medição será o número de ancoragens das dimensões autorizadas não será medida para
completas montadas, incluindo tirantes, parafusos, etc., pagamento.
mas excluindo qualquer trabalho em betão, que será
medido segundo o Sub-item 22.07 (c) e (d). O preço unitário proposto incluirá a compensação total
por toda a escavação, enchimento, compactação a 90 %
O preço unitário proposto incluirá a total compensação da densidade AASHTO modificada, depósito em
pela aquisição, fornecimento e montagem das vazadouro de qualquer material escavado em excesso,
ancoragens. segurança das escavações, controlo de qualquer água
superficial ou subterrânea, tomando especial atenção
para assegurar que os serviços não sejam danificados de
Item Unidade maneira alguma e qualquer outra operação necessária
para concluir o trabalho. O preço unitário proposto
22.23 Condutas de serviço: também incluirá o transporte gratuito do material
escavado em excesso a uma distância de transporte de
(a) Tubos comuns (indicar tipo e diâmetro): …… 1,0 km. Qualquer dano a um serviço causado pelo
metro linear (m) Empreiteiro será reparado à sua própria custa, a contento
do Dono do serviço e da Fiscalização.
(b) Tubos divididos (indicar tipo e diâmetro): …….
metro linear (m) Não se fará nenhuma distinção entre material duro e
material mole, nem entre os vários tipos de serviços a
A unidade de medida será o metro linear de conduta de serem expostos ou as profundidades às quais as
serviço colocada. escavações são feitas.

Os preços unitários propostos incluirão a total


compensação pela aquisição, fornecimento e colocação Item Unidade
dos tubos, incluindo tampas de topo, arames de
enfiamento [draw wires] e a instalação completa, mas 22.27 Reposição de valas abertas no atravessamento
excluirão a escavação, o enchimento, e o envolvimento de estradas:
com betão, que serão medidos para pagamento ao abrigo
dos itens de pagamento apropriados desta Secção. (a) Camadas seleccionadas: .. metro quadrado (m2)

(b) Sub-base: …………………. metro quadrado (m2)


Item Unidade
(c) Base (incluindo rega de impregnação): ..... metro
22.24 Marcos de conduta (indicar o tipo): ..…… número quadrado (m2)
(Nº)
(d) Revestimento betuminoso (incluindo rega de
A unidade de medição será o número de marcos colagem: …………. metro quadrado (m2)
colocados e o preço unitário proposto incluirá a total
compensação pelo fabrico, entrega e colocação dos (e) Aplicação de lancis: ………….. metro linear (m)
marcos, completos como mostrado nos Desenhos.
A unidade de medição dos Sub-itens (a) a (d) será o
metro quadrado da camada reposta onde determinado
Item Unidade pela Fiscalização.

22.25 “Transporte a mais” em relação à distância de A unidade de medição do Sub-item (e) será o metro linear
transporte gratuito, de material escavado para de lancil recolocado devido à escavação de valas, onde
depósito em vazadouro, material de determinado pela Fiscalização.
enchimento (excluindo cimento Portland no
caso de solo-cimento), materiais de estruturas Qualquer reposição necessária além das dimensões
demolidas e removidas para vazadouro, acordadas ou definidas, devido a danos causados pelo
remoção e recolocação e remoção e Empreiteiro, não será medida para pagamento.
empilhamento de aquedutos pré-fabricados:
....................... metro cúbico-quilómetro (m3-km) As Secções apropriadas das Especificações também
serão aplicáveis ao reenchimento das valas escavadas.
A medição e o pagamento do “transporte a mais” serão
feitos conforme as disposições da Secção 1600, excepto Os preços unitários propostos incluirão a compensação
quanto à distância de transporte gratuito, que será como total pela aquisição, fornecimento, colocação,
especificado para cada item. compactação e acabamento de todos os materiais, o
fornecimento de toda a mão-de-obra e equipamento de
No caso de passagens hidráulicas, deverá medir-se o construção, o corte e a preparação dos bordos do
volume exterior de cada aqueduto. revestimento existente e a protecção e manutenção dos
trabalhos de reposição, concluídos como especificado.

2200 - 14
Item Unidade

22.28 Extremidades inclinadas pré-fabricadas em


betão armado, para aquedutos em betão
construídos obliquamente ao eixo da estrada
(indicar tipo e dimensões da extremidade e classe
da camada de assentamento): ....... número (Nº)

A unidade de medição será o número de cada tipo e


dimensão de extremidades oblíquas pré-fabricadas em
betão armado, fornecidas e instaladas,
independentemente do ângulo de inclinação.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação


total pelo fornecimento, ensaio, carga e descarga das
unidades, construção da camada de assentamento da
classe preconizada, e pela colocação, assentamento e
ligação das unidades, completas como especificado e de
acordo com os detalhes mostrados nos Desenhos.

2200 - 15
SÉRIE 2000: DRENAGEM Betão também pode ser prescrito como material para
camada de assentamento, devendo neste caso cumprir
SECÇÃO 2300: LANCIS EM BETÃO, CALEIRAS E os requisitos da Secção 6400.
VALETAS EM BETÃO, DESCIDAS
DE ÁGUA DE SECÇÃO ABERTA
EM BETÃO E REVESTIMENTOS 2303 TIPOS DE ESTRUTURAS
EM BETÃO PARA CANAIS
ABERTOS
Aplicação de lancis inclui as barreiras-lancis e os tipos
montável e semi-montável. Todos estes elementos podem
ÍNDICE ser unidades pré-fabricadas ou construídas numa
operação contínua usando moldes deslizantes. As
2301 ÂMBITO caleiras e valetas podem ser moldadas in situ, unidades
2302 MATERIAIS pré-fabricadas, ou construídas por meio de moldes
2303 TIPOS DE ESTRUTURAS deslizantes. As descidas de água podem ser unidades
2304 CONSTRUÇÃO pré-fabricadas ou moldadas in situ, e o revestimento em
2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E betão de canais abertos será apenas moldado in situ,
SECÇÕES DE TRANSIÇÃO excepto as lajetas laterais, que podem ser pré-fabricadas.
2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E Os tubos de queda deverão ser unidades pré-fabricadas.
ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE
2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
2304 CONSTRUÇÃO

2301 ÂMBITO (a) Escavação e preparação da camada de


assentamento

Esta Secção cobre a construção de lancis, caleiras e (i) Lancis e valetas


valetas em betão, canais de escoamento em betão com
acentuada inclinação (descidas de água) e revestimentos As escavações para os lancis e valetas serão feitas à
em betão para canais abertos, nos locais e com os profundidade necessária e todo o material inadequado
detalhes mostrados nos Desenhos ou indicados pela será removido e substituído por uma camada de material
Fiscalização. de assentamento aprovado, com pelo menos 75 mm de
espessura. A camada de assentamento será compactada
e rigorosamente reperfilada à inclinação requerida. Não
2302 MATERIAIS deverá ser aplicado betão nem peças pré-fabricadas em
betão sobre material não compactado ou alterado.
(a) Betão
(ii) Revestimentos em betão
Todo o trabalho em betão será executado conforme as
disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. O trabalho de escavação para canais abertos será
executado e pago de acordo com as disposições da
Secção 2100.
(b) Lancis, caleiras, valetas e tubos de descarga
(descidas de água) As escavações deverão ser bem ajustadas aos
alinhamentos e níveis especificados, para permitir a
A aplicação de lancis, caleiras, valetas e descidas de construção rigorosa do revestimento em betão. Todo o
água pré-fabricados em betão cumprirão os requisitos da material solto será compactado a uma densidade não
norma SABS 927 ou equivalente. Lancis, caleiras, valetas inferior a 93 % da densidade AASHTO modificada.
e descidas de água moldados in situ serão da classe de
betão indicada. Quando o material in situ não for apropriado, a
Fiscalização pode determinar que ele seja escavado e
removido até à profundidade necessária e substituído por
(c) Selantes para juntas material seleccionado, compactado a uma densidade de
93 % da densidade AASHTO modificada.
(i) O selante aplicado a frio deverá ser um composto
de duas partes de polisulfureto que cumpra os requisitos Quando as escavações para canais abertos forem em
da norma BS 4254. rocha, o excesso de escavação deverá ser preenchido
como determinado, com massa de betão ou com cascalho
(ii) Os selantes à base de poliuretano cumprirão os natural seleccionado ou com solo compactado a uma
requisitos da norma SABS 1077 ou equivalente. densidade AASHTO modificada de pelo menos 93 %.

(iii) Os selantes à base de silicone cumprirão os (iii) Descidas de água (Canais de escoamento de
requisitos das Especificações do Projecto. acentuada inclinação)

As escavações para descidas de água (condutas com


(d) Material para o leito de assentamento elevada inclinação) serão bem limpas e ajustadas. Todo o
material solto será completamente compactado, e onde
O material no qual os lancis, caleiras, valetas e descidas ocorra excesso de escavação no material duro, as
de água em betão vão ser assentes, deverá ser composto escavações serão preenchidas com massa de betão. Se
de agregado britado, cinzas, escória, areia ou outro exigido pela Fiscalização, as escavações serão
material poroso aprovado com uma dimensão máxima de aprofundadas para acomodar uma betonilha que actue
partículas de 13,2 mm. como uma plataforma de trabalho para a construção das
descidas.

2300 - 1
extremidades das secções deverão ser colocados com
(b) Aplicação de lancis e valetas pré-fabricados precisão para assegurar que as juntas entre secções
em betão adjacentes são realmente perpendiculares à superfície do
betão e com os ângulos correctos em relação ao bordo da
Os lancis e valetas pré-fabricados em betão serão estrada.
assentes sobre a camada de assentamento aprovada
com juntas estreitas, preenchidas com uma argamassa de Depois do betão ter sido colocado nos moldes, será
cimento e areia de 1:3 de não mais que 10 mm de compactado e trabalhado até que a argamassa cubra
espessura e bem acabadas com uma colher de pedreiro. inteiramente todas as faces expostas. As faces expostas
As faces expostas e as extremidades dos lancis aplicados serão então acabadas e alisadas e as arestas
deverão ficar segundo o alinhamento e a cota definidos. arredondadas de acordo com os raios mostrados nos
Os lancis em curvas serão primeiro colocados ao longo Desenhos.
de toda a extensão da curva antes das juntas serem
cheias, a menos que a Fiscalização determine de outra Os moldes serão retirados de todas as superfícies de
forma. Os lancis serão temporariamente escorados betão a serem expostas, num período de 24 horas após a
durante a construção. colocação do betão. Os defeitos menores serão
reparados com uma argamassa de cimento:areia de 1:2.
A menos que seja determinado de outra forma pela Não é permitido o reboco nas faces expostas e todas as
Fiscalização, os elementos de lancil pré-fabricados em partes rejeitadas serão removidas e substituídas à custa
betão terão o comprimento de 1,0 m, excepto nas curvas do Empreiteiro. Quando concluídas, as secções serão
em intersecções de estradas, onde serão de 0,3 m de curadas conforme os requisitos especificados na Cláusula
comprimento. 6409.

Os lancis pré-fabricados em betão serão colocados com Os lancis e valetas concluídos deverão estar de acordo
um suporte por trás, em betão da Classe 1:4:8/25, com o alinhamento e a cota e ter uma aparência
aplicado in situ, conforme os detalhes mostrados nos homogénea e bem cuidada.
Desenhos.

(f) Descidas de água betonadas in situ em taludes


(c) Descidas de água pré-fabricadas em betão em em corte
taludes de aterros e cortes (escavações)
As descidas de água betonadas in situ em taludes em
As descidas pré-fabricadas em betão serão fabricadas de corte, em conjunto com as estruturas de entrada e de
acordo com as dimensões indicadas nos Desenhos, e as saída, serão construídas de acordo com os Desenhos. A
peças deverão encaixar-se bem umas nas outras, como classe do betão será a indicada nos Desenhos.
indicado.
Onde requerido pela Fiscalização, um betão de
A peça do fundo será apoiada contra a estrutura de saída regularização será primeiramente colocado nas
ou uma sapata, como mostrado nos Desenhos. escavações que não possam ser cortadas e alisadas com
precisão. O betão de regularização será acabado com
As peças serão colocadas segundo o alinhamento e precisão à cota inferior da laje de fundo da descida de
inclinação a partir do fundo para cima, para que cada água, devendo permitir-se que consolide antes da laje do
peça se ajuste bem na unidade anterior. fundo ser betonada. Onde o material que é escavado não
possa ser cortado e alisado com precisão ou onde as
Uma secção de transição será construída na entrada, paredes laterais da descida têm que se prolongar acima
para conduzir a água à descida, como mostrado nos da superfície dos taludes, as faces exteriores das paredes
Desenhos. laterais serão betonadas contra a cofragem.

(d) Aplicação de lancis por meio de moldes (g) Canais abertos revestidos em betão
deslizantes
Às superfícies expostas dos revestimentos em betão de
Lancis e valetas construídos com moldes deslizantes canais abertos deverá ser dado um acabamento da
serão aplicados sobre uma camada de assentamento superfície da classe U2, como definido na Cláusula 6209.
aprovada, por meio de um processo contínuo e com O betão será curado conforme os requisitos da Cláusula
equipamento aprovado. Juntas de retracção serão 6409.
serradas a intervalos mostrados nos Desenhos ou
prescritos pela Fiscalização de forma a não permitir que o A selagem das juntas em betão será conforme os
betão lasque nas uniões. O betão será curado conforme detalhes indicados nos Desenhos e as disposições da
os requisitos da Cláusula 6409. Secção 6600. As juntas frias serão pintadas com uma
camada de emulsão betuminosa aprovada contendo 60
Os lancis e as valetas serão construídos em %, em massa, de betume puro, ou com um anti-adesivo
conformidade com o alinhamento e a cota e deverão ter aprovado, antes de qualquer laje contígua ser betonada.
um aspecto cuidado. Onde ocorram fendas transversais,
o Empreiteiro substituirá, à sua custa, a secção inteira As juntas de expansão serão feitas conforme os
entre as juntas de retracção. Desenhos.

Onde necessário, as superfícies nas quais o revestimento


(e) Lancis e valetas moldados in situ em betão irá ser colocado, depois de terem sido
regularizadas, deverão ser cobertas com uma tela de
Os moldes dos lancis e valetas serão colocados com polietileno de 0,15 mm de espessura e todas as juntas na
precisão segundo o alinhamento e inclinação e tela deverão ficar sobrepostas em pelo menos 150 mm.
firmemente mantidos na posição durante a colocação do
betão. As tampas e o material das juntas nas

2300 - 2
(h) Reenchimento (ou reposição) qualquer mancha. A pintura por cima do trabalho
manchado é estritamente proibida.
Depois de concluído o trabalho em betão, os espaços na
parte posterior dos lancis serão enchidos com material (k) Corte de revestimento betuminoso existente e
aprovado até ao nível do pavimento ou da berma da de camadas do pavimento
estrada. Os espaços junto às descidas de água serão
preenchidos até ao nível do talude lateral. Tal enchimento Onde a Fiscalização assim o defina, a construção de
será colocado em camadas não excedendo 150 mm e lancis canais ou valetas revestidas a betão em
cada camada será compactada a 93 % da densidade revestimentos betuminosos existentes, toda a espessura
AASHTO modificada e a um teor óptimo de humidade, do revestimento betuminoso, bem como a base e a sub-
antes de ser colocada a camada seguinte. base se necessário, será cortada com precisão com uma
serra mecânica segundo o alinhamento requerido, antes
Onde os lancis e as valetas forem aplicados depois da da construção dos lancis, canais ou valetas. O bordo dos
construção da base, os espaços entre o betão e a base lancis e das valetas será vertical. O betão será então
contígua serão enchidos com o material betuminoso pré- colocado directamente contra a face do corte, sem
misturado. cofragem. Todo o material exterior à face do corte será
removido até à profundidade necessária antes de o betão
ser colocado. O entulho será depositado em vazadouro a
(i) Sequência de construção fornecer pelo Empreiteiro e sujeito à aprovação da
Fiscalização. O revestimento betuminoso será protegido e
(i) Quando os lancis e as valetas são construídos mantido limpo a contento da Fiscalização.
antes da base.

Neste caso, poderão ser construídos lancis por meio de 2305 ESTRUTURAS DE ENTRADA E DE SAÍDA E
cofragens deslizantes ou moldados in situ. Durante o SECÇÕES DE TRANSIÇÃO
trabalho e a construção da base, deverão tomar-se
medidas de precaução para impedir que o trabalho de As secções de transição em lancis, combinações de
betão seja danificado ou deslocado. lancil-valeta e valetas revestidas em betão, deverão ser
construídas com os mesmos padrões e pelos mesmos
(ii) Quando os lancis e as valetas são construídos métodos como o descrito para as secções uniformes,
depois da base embora com as modificações necessárias. As secções
podem ser peças pré-fabricadas ou moldadas in situ.
A base deverá ser construída com uma largura superior à
largura especificada, após o que será cavada uma vala As estruturas de entrada e de saída podem ser peças de
bem trabalhada, para o lancil ou valeta. Qualquer sobre- betão pré-fabricadas ou parcialmente pré-fabricadas ou
escavação será enchida com betão aplicado moldadas in situ.
simultaneamente com os lancis e valetas.
Onde indicado nos Desenhos ou determinado pela
(iii) Quando os lancis e as valetas são construídos Fiscalização, o Empreiteiro deverá fornecer e instalar nas
depois da base asfáltica e/ou revestimento estruturas de saída, dissipadores de energia consistindo
asfáltico em blocos pré-fabricados de betão armado da Classe
20/19, com as dimensões mostradas nos Desenhos ou
A base e/ou o revestimento asfáltico serão construídos indicadas no Mapa de Quantidades. Todo o trabalho de
com uma largura superior à largura especificada e depois betão cumprirá os requisitos da Série 6000.
cortados com exactidão com uma serra mecânica
segundo uma linha marcada, para obter uma junta Os componentes, tais como grelhas, tampas e aros serão
perfeita entre os lancis ou valetas e a camada de asfalto. conforme os detalhes mostrados nos Desenhos e os
A base será então removida à profundidade necessária. requisitos da Sub-cláusula 2212 (e).

Qualquer derrame de betão sobre a superfície de asfalto


deverá ser removido. Onde assim definido pela 2306 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E
Fiscalização, o Empreiteiro pintará com emulsão por cima ACABAMENTOS DA SUPERFÍCIE
da superfície manchada, sem qualquer compensação
adicional. (a) Lancis e valetas em betão

Os lancis e valetas em betão deverão ser construídos


(j) Protecção dentro das seguintes tolerâncias de dimensões e de
alinhamento:
Durante o transporte e a aplicação deverá ter-se cuidado
para proteger todas as unidades pré-fabricadas contra (i) Alinhamento horizontal
desagregação ou fractura.
O desvio máximo dos bordos, eixo, ou superfícies
Os lancis e condutas em betão, bem como qualquer outra verticais da posição especificada será de 25 mm.
estrutura adjacente à estrada, serão protegidos contra
manchas provocadas pela rega (pulverização) de betume O desvio máximo dos bordos, linha central, ou superfícies
ou aplicação de mistura betuminosa. Onde deva aplicar- verticais do alinhamento especificado, será de 1:500
se betume, todo o trabalho será completamente coberto quando medido em qualquer secção que exceda 10 m de
com uma tela de polietileno com pelo menos 0,25 mm de comprimento.
espessura, com papel especialmente reforçado ou com
outro material aprovado, adequadamente fixado, para (ii) Alinhamento vertical e nível (cota)
impedir o levantamento da tela em condições ventosas.
Qualquer trabalho manchado pelo betume será demolido O bordo interior da valeta não deverá estar em nenhum
e substituído, a menos que todo o betume seja ponto acima do nível da estrada acabada nem mais do
completamente removido de modo a não mostrar que 10 mm abaixo do nível da estrada acabada. O nível

2300 - 3
da soleira de caleiras e valetas e o topo do lancil não
deverão desviar-se em nenhum ponto mais de 10 mm do
nível exigido e em nenhum ponto deverão caleiras, Item Unidade
condutas ou drenos ter uma inclinação contrária.
23.02 Combinação de lancis e valetas em betão
(iii) Irregularidade de superfícies expostas (classe de betão indicada para betão moldado in
situ):
Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma
irregularidade superficial excederá 6 mm. (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)· .....
metro linear (m)
(iv) Dimensões das secções transversais
(b) Etc. para outros tipos ................. metro linear (m)
Todas as dimensões das secções transversais deverão
estar dentro de um limite de 6 mm relativamente às A unidade de medição será o metro linear de lancil de
dimensões especificadas, excepto quanto à face inferior betão ou combinação lancil-conduta, completo tal como
de valetas, que poderá estender-se até 25 mm abaixo do construído, medido ao longo da face frontal do lancil.
nível ao qual ela teria a espessura requerida.
O preço unitário proposto por cada metro linear de lancil
de betão e/ou combinação lancil-valeta incluirá a
(b) Valetas revestidas em betão e descidas (de compensação total pela necessária escavação e
água) em betão preparação do leito de assentamento, reenchimento,
cofragem, acabamento, bem como pela aquisição,
As valetas revestidas em betão e as descidas (de água) fornecimento e instalação de todos os materiais, lancis e
em betão serão construídas dentro das tolerâncias valetas e respectiva protecção contra manchas, suporte
seguintes: dos lancis com betão aplicado in situ e enchimento e
pintura de todas as juntas, tudo completo como
(i) Alinhamento horizontal especificado.

O desvio máximo da posição exacta dos bordos ou do


eixo será de 25 mm. Item Unidade

(ii) Alinhamento vertical 23.03 Descidas (de água) em betão (projectos tipo):

O nível da soleira de canais abertos revestidos em betão (a) (Descrição do tipo com referência ao desenho.
não deverá desviar-se em nenhum ponto mais de 25 mm Indicar se é pré-fabricado ou moldado in situ e
do nível exigido e em nenhum ponto deverão as soleiras classe de betão) ………………….. metro linear (m)
de valetas ter uma inclinação contrária.
(b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m)
(iii) Irregularidade de superfícies expostas
A unidade de medição será o metro linear de descida
Quando testado com uma régua de 3 m, nenhuma concluída como construído, incluindo qualquer
superfície exposta deverá apresentar irregularidades de sobreposição, medida ao longo do talude como colocada,
mais de 10 mm. mas excluindo secções de transição e estruturas de
entrada e de saída, medidas separadamente.
(iv) Dimensão das secções transversais
O preço unitário proposto por metro linear incluirá a
Todas as dimensões das secções transversais deverão compensação total pela aquisição, fornecimento e
estar dentro de um limite de 10 mm relativamente às instalação das descidas concluídas como especificado e
dimensões especificadas, e a espessura média de uma por toda a escavação e preparação do leito de
laje de fundo ou lateral não será inferior à espessura assentamento, reenchimento, cofragem e acabamento
especificada, quando se considerar qualquer laje necessários.
completa ou uma secção de laje com uma área de 10 m2
ou superior, e não considerando uma espessura que
exceda em mais de 10 mm a espessura especificada. Item Unidade

(c) Acabamento da superfície 23.04 Moldagem in situ de descidas (de água) em


Todas as superfícies em betão expostas, não cofradas, betão (medida por componentes):
devem ter um acabamento de superfície da Classe U2, e
todas as superfícies em betão expostas, cofradas, devem (a) Betão (indicar a classe) ............ metro cúbico (m3)
ter um acabamento de superfície da Classe F2, como
definido na Cláusula 6209. (b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície)
............................................. metro quadrado (m2)

2307 MEDIÇÃO E PAGAMENTO A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão


como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto
Item Unidade quanto ao pagamento da escavação e reenchimento com
cascalho ou solo, que será considerado incluído nos
23.01 Lancil de betão (classe de betão indicada para preços unitários propostos para o betão e não deverá ser
o betão in situ): medido nem pago separadamente.

(a) (Descrição do tipo com referência ao desenho)


……………………………….….. metro linear (m) Item Unidade

(b) Etc. para outros tipos .................. metro linear (m)

2300 - 4
23.05 Estruturas de entrada, de saída, de transição e como incluído nos preços unitários propostos para a
similares (projectos tipo): regularização em material duro.

(a) (Descrição da estrutura, tipo, etc., com referência


ao desenho e classe de betão) ......... número (Nº) Item Unidade

(b) Etc. para outros tipos ........................ número (Nº) 23.08 Revestimento em betão para drenos abertos:

A unidade de medição e pagamento será o número de (a) Revestimento betonado in situ (indicar classe de
unidades concluídas de cada tipo de estrutura construída, betão e tipo de valeta) ............. metro cúbico (m3)
e o pagamento incluirá a compensação total por todo o
trabalho de cofragem, betão, escavação, regularização e (b) Acabamento de superfície da Classe U2, para
reenchimento, incluindo acessórios tais como grades, betão aplicado in situ (indicar o tipo de valeta)
etc., tal como especificado nos Desenhos. ............................................ metro quadrado (m2)

A medição e o pagamento do betão serão como


Item Unidade especificado na Secção 6400, mas o preço unitário
proposto incluirá a compensação total para pintar as
23.06 Estruturas de entrada, de saída, de transição e superfícies das juntas abertas, como especificado.
similares (medido por componentes):
A unidade da medição do acabamento da superfície será
(a) Betão (indicar a classe) ........... metro cúbico (m3) o metro quadrado da superfície acabada.

(b) Cofragem (indicar o acabamento da superfície) .... O preço unitário proposto para o acabamento da
............................................. metro quadrado (m2) superfície incluirá a compensação total por toda a mão-
de-obra, equipamento, material e outro trabalho adicional
(c) Outros componentes ......................... número (Nº) e despesas imprevistas necessárias para regularizar o
revestimento de betão como especificado.
A medição e o pagamento da cofragem e do betão serão
como especificado nas Secções 6200 e 6400, excepto
quanto à escavação, regularização e reenchimento, que Item Unidade
não serão medidos nem pagos separadamente, devendo
os seus custos ser considerados incluídos nos preços 23.09 Cofragem para betonagens in situ de
unitários propostos para o betão. revestimentos em valetas (Acabamento da
superfície da Classe F2):
A unidade de medição de outros componentes tais como
grades, será o número de cada tipo de componente (a) Para os lados com cofragem apenas na face
instalado. Os preços unitários propostos incluirão a interna ................................. metro quadrado (m2)
compensação total pela aquisição, fornecimento e
instalação dos componentes, incluindo qualquer pintura (b) Para os lados com cofragem tanto na face interna
ou revestimento protector indicado nas Especificações do como externa (cada face medida) ........................
Projecto ou como indicado nos Desenhos. ............................................ metro quadrado (m2)

(c) Para as extremidades das lajes....... ............ metro


Item Unidade quadrado (m2)

23.07 Regularização de escavações para valetas A medição e o pagamento da cofragem serão como
revestidas em betão: especificado na Secção 6200. A cofragem segundo o Item
23.09 (a) acima será medida e paga apenas quando a
(a) Em material mole ................ metro quadrado (m2) inclinação lateral das lajes exceda 1:2 e as lajes não
possam ser construídas sem cofragem, mesmo usando
(b) Em material duro ................. metro quadrado (m2) uma mistura de betão seco. Quando o Empreiteiro decida
usar lajes laterais pré-fabricadas, será feito o pagamento
A unidade de medição será o metro quadrado de pela cofragem, tal como se tivesse sido usado betão
escavação regularizada para receber o revestimento em moldado in situ.
betão.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação Item Unidade


total por toda a mão-de-obra, equipamento, materiais e
outros trabalhos adicionais e despesas imprevistas 23.10 Juntas seladas em revestimentos de betão em
necessárias para regularizar as escavações para as valetas (descrição do tipo com referência ao
valetas, ao padrão de acabamento necessário para a desenho) .................................... metro linear (m)
construção de revestimentos em betão. Toda a
escavação, incluindo a remoção de terra imprópria e o A unidade de medição será o metro linear de junta
reenchimento com material conveniente, será medida e concluída de cada tamanho e tipo.
paga de acordo com a Secção 2100. O pagamento
deverá distinguir entre a regularização em material mole e O preço unitário proposto incluirá a compensação total
em material duro, como definido na Secção 2200. Não se pelo fornecimento de todos os materiais e por toda a mão-
fará nenhum pagamento extra para qualquer de-obra, cofragem e despesas imprevistas necessárias
reenchimento com solo ou cascalho, betão ou betão de para a selagem da junta, como indicado nos Desenhos ou
limpeza adicional, que seja necessário devido a sobre- referido nas Especificações de Projecto.
escavação ou irregularidade inevitável das escavações
em terreno difícil, devendo o seu custo ser considerado
Item Unidade

2300 - 5
23.11 Betão de limpeza ou de enchimento sob as
descidas (de água) (indicar classe de betão) ......
................................................. metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico de betão de


limpeza ou de enchimento, conforme for indicado pela
Fiscalização, a ser colocado por baixo das descidas de
água.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pela aquisição, fornecimento e colocação do betão na
área de apoio ou enchimento.

Item Unidade

23.12 Armaduras de aço:

(a) Barras de aço macio .......................... tonelada (t)

(b) Barras de aço de alta resistência ....... tonelada (t)

(c) Malha de aço soldado .................. quilograma (kg)

A medição e o pagamento serão de acordo com as


disposições da Secção 6300.

Item Unidade

23.13 Tela de polietileno (0,15 mm de espessura)


para canais abertos revestidos em betão .........
............................................ metro quadrado (m2)

A unidade da medição será o metro quadrado de área


coberta com a tela (ou folha) de polietileno.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pela aquisição, fornecimento e aplicação da tela de
polietileno, incluindo perdas e sobreposição.

Item Unidade

23.14 Corte do revestimento betuminoso e de


camadas de pavimento para construção de
lancis, caleiras ou valetas de betão
............................ ……………….. metro linear (m)

A unidade de medição será o metro linear do


revestimento betuminoso e das camadas de pavimento
cortados onde indicado pela Fiscalização,
independentemente da profundidade do corte. As
diversas camadas não deverão ser medidas
separadamente para pagamento.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


por toda a mão-de-obra, equipamento de construção e
materiais necessários para cortar o revestimento e as
camadas do pavimento à profundidade necessária,
remoção e transporte do entulho para vazadouro, e pela
protecção e limpeza da superfície, como especificado.

Item Unidade

23.15 Blocos de betão pré-fabricados em estruturas


de saída ........................................... número (No)

A unidade de medida será o número de blocos de betão


pré-fabricados fornecidos e colocados como indicado nos
Desenhos ou instruído pela Fiscalização.

2300 - 6
SÉRIE 2000: DRENAGEM (a) Composição da mistura

SECÇÃO 2400: BERMAS EM ASFALTO E EM Asfalto com betume de penetração conterá, por massa do
BETÃO agregado seco, 7 % de betume de penetração 60/70 ou
80/100 e 1 % de filer activo.

ÍNDICE Asfalto com emulsão betuminosa para mistura conterá,


por massa do agregado seco, 7 % de betume residual. A
2401 ÂMBITO mistura betuminosa estará de acordo com os requisitos
2402 MATERIAIS da especificação do projecto.
2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE
MISTURAS BETUMINOSAS A composição da mistura betuminosa deverá, em
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA qualquer caso, ser sujeita à aprovação prévia da
2405 COLOCAÇÃO Fiscalização.
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS
DE SEGURANÇA (RAILS) DO TIPO “NEW
JERSEY” (b) Equipamento de mistura
2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O equipamento de mistura deverá estar de acordo com os
requisitos da Cláusula 4204.
2401 ÂMBITO

(c) Mistura, transporte e colocação


Esta Secção cobre a construção de bermas em asfalto ou
betão na orla exterior de bermas pavimentadas. As Asfalto com betume de penetração será misturado,
bermas serão construídas in situ, em moldes ou por meio transportado e colocado conforme os requisitos da
de uma máquina apropriada, com as dimensões indicadas Secção 4200, e o asfalto com emulsão betuminosa para
nos Desenhos ou como determinado pela Fiscalização. mistura, conforme os requisitos da especificação do
projecto.

2402 MATERIAIS
2404 PREPARAÇÃO DA FUNDAÇÃO DA BERMA
(a) Ligante betuminoso

O ligante betuminoso será um betume de penetração ou Se indicado nos Desenhos, a rega de impregnação
uma emulsão betuminosa para mistura conforme for aplicada sobre a base e bermas deverá estender-se sobre
prescrito pela Fiscalização. Pode usar-se emulsão para uma área mais larga, para dar espaço para as bermas a
rega (pulverização) como rega de impregnação e como serem executadas.
rega de colagem.
Onde a Fiscalização instruir, que devam ser construídas
Os diversos materiais betuminosos respeitarão as bermas, a largura especificada da projecção da base para
especificações seguintes: além dos limites da berma pavimentada deverá ser
cuidadosamente limpa. O material da berma adjacente à
(i) Betume de penetração: ........................ SABS 307 base deverá ser compactado e aplanado até ao nível
ou equivalente superior da base, e todo o material solto removido.
(ii) Emulsões betuminosas: ............. SABS 309 e 548
ou equivalente Será aplicada uma rega de impregnação consistindo
numa emulsão betuminosa a 30%, a uma taxa de 0,4 l/m2
sobre a parte da fundação da berma situada fora da
(b) Asfalto superfície pavimentada da estrada. Em caso de bermas
de asfalto, será aplicada uma rega de colagem com
O asfalto contendo betume de penetração cumprirá os emulsão betuminosa a 30 %, a uma taxa de 0,4 l/m2
requisitos da Secção 4200. A granulometria do agregado sobre toda a fundação da berma. Dever-se-á deixar a
deverá estar entre os limites indicados no Tabela 4202/3 rega de colagem romper, antes de a berma ser colocada.
para uma mistura fina de granulometria contínua.

O asfalto que contenha uma emulsão betuminosa para 2405 COLOCAÇÃO


mistura cumprirá os requisitos das especificações do
Projecto.
Quando as bermas são colocadas, deverá ter-se
A granulometria do agregado será sujeita à aprovação permanentemente o cuidado apropriado para assegurar
prévia da Fiscalização. que o bordo da berma não invada a faixa de rodagem ou
a berma em mais de 25 mm.

(c) Betão
(a) Colocação manual
Todo o trabalho de betão será executado de acordo com
os detalhes indicados nos Desenhos e os requisitos das A mistura será colocada e configurada in situ, num molde
Secções 6200 e 6400. portátil rígido, para formar um lancil de bordo trapezoidal
com as dimensões indicadas nos Desenhos.
No caso de bermas de asfalto, a mistura será
2403 COMPOSIÇÃO, MISTURA E TRANSPORTE DE cuidadosamente compactada para formar uma berma
MISTURAS BETUMINOSAS dura e indeformável, com o nível, forma e alinhamento

2500 - 1
adequados, dentro das tolerâncias especificadas. Os (b) Colocadas junto de barreiras de segurança
moldes podem ser removidos logo que o material tenha existentes (tipos de asfalto e ligante indicados) ..... metro
arrefecido à temperatura ambiente ou, no caso de uma linear (m)
mistura betuminosa a frio, logo que ela tenha endurecido.
A unidade de medição será o metro linear de berma de
asfalto colocada como especificado.
(b) Colocação por meio de máquina
O preço unitário proposto incluirá a compensação total
Uma máquina de tipo aprovado pode ser usada para pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do
colocar a berma. Em geral, o trabalho executado com material, e todo outro trabalho necessário para completar
máquina não necessitará de nenhuma compactação as bermas de asfalto como especificado.
adicional. Nos locais onde, na opinião da Fiscalização, a
compactação seja inadequada, a máquina será carregada As regas de impregnação e de colagem serão pagas ao
com massa adicional, ou outras medidas serão tomadas abrigo do Item 24.03.
para assegurar a obtenção de uma compactação
adequada.
Item Unidade

(c) Colocação sob barreiras de segurança 24.02 Bermas em betão:

Se a berma for colocada primeiro, os buracos para os (a) Colocadas onde não há barreiras de segurança ...
postes da barreira de segurança serão escavados com ..................................................... metro linear (m)
cuidado para prevenir danos à berma. Onde for
necessária a colocação de descidas de água em aterros, (b) Colocadas junto de barreiras de segurança
a berma deverá ser interrompida à medida da largura do existentes ………………………………. metro linear (m)
topo da descida de água e acabada para formar uma
entrada apropriada para a água na descida, como A unidade da medição será o metro linear de berma de
indicado nos Desenhos. betão colocada como especificado.

Os preços unitários propostos incluirão a compensação


(d) Requisitos gerais total pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação do
material, e todo outro trabalho necessário para completar
As bermas serão colocadas em conformidade com o as bermas em betão como especificado. A rega de
nível, forma e alinhamento. Todas as bermas que se impregnação será paga ao abrigo do Item 24.03.
desviem mais de 10 mm do alinhamento definido,
medidos na face interior da sua crista ou da sua base, ou
cuja altura ou largura, medida na crista, varie em mais de Item Unidade
5 mm da altura ou largura especificada, serão rejeitadas e
deverão ser removidas e substituídas à custa do 24.03 Regas de impregnação e de colagem:
Empreiteiro.
(a) Rega de impregnação:
As superfícies de bermas de betão colocadas com
máquina e todas as superfícies não cofradas, deverão ter (i) Sob bermas de asfalto (ligante indicado) ..... metro
um acabamento da Classe U2, e as superfícies cofradas quadrado (m2)
um acabamento da Classe F2. Deverão ser
providenciadas juntas com intervalos de 3 m em todas as (ii) Sob bermas em betão (ligante indicado) .... metro
bermas de betão, quer por meio de betonagem em quadrado (m2)
secções alternadas ou pelo corte de secções colocadas
com máquina. Todas as juntas deverão ser bem (b) Rega de colagem (tipo indicado) ..........................
executadas e acabadas de modo a não deixar quaisquer ............................................. metro quadrado (m2)
irregularidades ou betão solto nas juntas.
A unidade de medição será o metro quadrado de rega de
impregnação concluída ou rega de colagem aplicada
2406 SECÇÕES DE TRANSIÇÃO PARA BARREIRAS conforme as Especificações.
DE SEGURANÇA DO TIPO “NEW JERSEY”
Os preços unitários propostos incluirão a compensação
total pela aquisição e fornecimento de todo o material e
Onde for necessária a construção em asfalto de secções pela mistura e aplicação completa do ligante de
de transição para barreiras de segurança de pontes do impregnação e de colagem como especificado, incluindo
modelo “New Jersey”, são aplicáveis as instruções sobre limpeza, compactação e acabamento da camada a ser
bermas de asfalto quanto à composição do asfalto e impregnada. [provável erro no texto]
preparação da fundação.
O pagamento será feito ao abrigo deste item para a rega
de impregnação se, conforme instruído pela Fiscalização,
2407 MEDIÇÃO E PAGAMENTO for aplicada numa faixa separada, independentemente da
rega de impregnação da superfície da estrada ou da
Item Unidade berma.

24.01 Bermas de asfalto: Se for aplicada como parte integral da rega de


impregnação da superfície da estrada ou da
(a) Colocadas onde não há barreiras de segurança berma[shoulder], aplicada numa área mais extensa, para
(tipos de asfalto e ligante indicados) ....... metro linear (m) proporcionar espaço para as bermas[=berms], o
pagamento da rega de impregnação não será feito ao
abrigo deste item.

2500 - 2
Item Unidade

24.04 Secções de transição para barreiras de


segurança do tipo “New Jersey” ... número (Nº)

A unidade de medição será o número de secções de


transição de asfalto concluídas, construídas segundo os
detalhes indicados nos Desenhos.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pela aquisição, fornecimento, mistura e colocação de
todos os materiais, e por toda a mão-de-obra, cofragem e
despesas imprevistas para a construção de secções de
transição completas, como especificado.

2500 - 3
SÉRIE 2000: DRENAGEM

2500 - 1
SÉRIE 2000: DRENAGEM (b) Cimento

SECÇÃO 2500: ENROCAMENTO, ALVENARIA DE O cimento será cimento de Portland normal, que cumpra
PEDRA E PROTECÇÃO CONTRA os requisitos da norma SABS 471 ou equivalente.
EROSÃO

(c) Areia
ÍNDICE
(i) Areia para betão
2501 ÂMBITO
2502 MATERIAIS A areia para betão, calda (pasta) de cimento e argamassa
2503 ENROCAMENTO cumprirá os requisitos da norma SABS 1083 ou
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE equivalente.
GRANDE DIMENSÃO)
2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA (ii) Areia para camada de assentamento
2506 PAVIMENTO EM BLOCOS
2507 ENROCAMENTO COM BETONAGEM IN SITU A areia para a camada de assentamento de blocos para
2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO pavimento não conterá nenhuma impureza nociva e
cumprirá os requisitos de granulometria da Tabela 2502/1

2501 ÂMBITO Tabela 2502/1


Granulometria para areia de camada de apoio
Esta Secção cobre o fornecimento de materiais e a
construção de uma cobertura protectora de pedra
arrumada à mão, enrocamento com betão moldado in situ Abertura das malhas do
% de material que passa
(pedra argamassada), tijolos ou blocos de betão pré- peneiro (mm)
fabricados em superfícies expostas tais como taludes de
terra, leitos de valas e de linhas de água, bem como 9.52 100
camadas protectoras mais pesadas, sob a forma de 4.75 95-100
“riprap” e a construção de paredes em alvenaria de pedra, 2.36 80-100
tal como indicado nos Desenhos ou determinado pela 1.18 50-85
Fiscalização. 0.600 25-60
0.300 10-30
0.150 5-15
2502 MATERIAIS 0.075 0-10

(a) Pedra
(iii) Areia para juntas
(i) Enrocamento
A areia utilizada para o enchimento das juntas entre
A pedra para enrocamento deverá ser sólida, rija e blocos de pavimento passará totalmente no peneiro de
durável, sem quaisquer pedras (elementos) com menos 1,18 mm, e entre 10 e 15 % dela deverá passar no
de 200 mm de dimensão mínima, excepto no que respeita peneiro de 0,075 mm.
ao preenchimento de espaços entre as pedras maiores,
em que podem ser usadas pedras ou fragmentos de
dimensões inferiores. As formas das pedras deverão ser (d) Blocos de pavimento
apropriadas para formar uma camada protectora estável,
com a espessura necessária. Calhaus arredondados não Os blocos de pavimento cumprirão os requisitos da norma
deverão ser usados em taludes de declive superior a 2:1 SABS 1058 ou equivalente, para blocos de pavimento da
a menos que argamassados. Classe 25, quando os blocos sejam feitos de betão. Os
tijolos usados como blocos de pavimento serão unidades
Toda a pedra destinada a ser usada num determinado de face melhorada [facebrick units] que cumprirão os
trabalho de enrocamento deverá ser sujeita à aprovação requisitos da norma SABS 227 ou equivalente. Unidades
prévia da Fiscalização. apropriadas e/ou acordadas com o Engenheiro
[Engineering units] também poderão ser usadas em
(ii) “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE substituição de unidades de face melhorada.
GRANDE DIMENSÃO)
A pedra para enrocamento de protecção deverá ser A textura superficial e a cor de todas as unidades deverão
proveniente de rocha dura ou de pedreira não susceptível ser uniformes.
de desintegração ou excessivo desgaste quando exposta
aos agentes atmosféricos ou á água. Será isenta de Os blocos de pavimento para passeios serão blocos
material mole como areia, argila, xisto ou material quadrados de betão pré-fabricado, com dimensões de
orgânico e não conterá uma quantidade excessiva de 450 mm x 450 mm x 50 mm e fabricados com betão de
pedras alongadas. Classe 30. Quanto à aparência, os blocos cumprirão os
requisitos da Cláusula 3.3 da norma SABS 927 ou
O tamanho requerido da pedra dependerá da “massa equivalente. A face superior será de modelo aprovado,
crítica" especificada. Pelo menos 50 %, em massa, do para oferecer uma resistência apropriada à derrapagem.
material que constitui o enrocamento deverá ser
composto por pedras com uma massa superior à massa Os blocos de betão para relva consistirão em lajetas de
crítica, e não mais do que 10 %, em massa, do material betão com as dimensões indicadas nos Desenhos, com
será composto por pedras com uma massa inferior a 10 % aberturas através da lajeta, totalizando pelo menos 20 %
da massa crítica nem 5 vezes superior à massa crítica. da área.
(e) Betão
(3) Relva com raízes ou tufos de relva serão então
O trabalho em betão será executado conforme as plantados no solo vegetal introduzido entre as pedras e
disposições das Secções 6200, 6300 e 6400. imediatamente bem regados e, posteriormente regados
regularmente até que a relva se tenha estabelecido.

(f) Arame Qualquer que seja o método adoptado, a superfície


acabada do enrocamento apresentará um aspecto
O arame para enrocamento armado será arame regular, sólido e arrumado sem pedras que variem mais
galvanizado, com 4 mm de diâmetro, e cumprirá os de 25 mm das inclinações ou alinhamentos superficiais
requisitos da norma SABS 675 ou equivalente. especificados. A espessura do enrocamento, medida
segundo ângulos rectos relativamente à superfície, não
será inferior a 200 mm.
(g) Material permeável para camada de filtro
(b) Enrocamento de pedra argamassada
O material permeável para camadas de filtro cumprirá os
requisitos especificados na Sub-cláusula 2104 (a) (ii) para O trabalho será feito conforme os requisitos especificados
material permeável para drenos subterrâneos. para o enrocamento com pedra arrumada na Sub-
cláusula 2503 (a) acima referida, excepto que as pedras
serão cuidados amente limpas de sujidade ou argila
(h) Material de filtro de fibra sintética (Geotêxtil, aderente, humedecidas e embebidas em argamassa de
Geossintéctico) cimento acabada de assentar, composta de uma parte de
cimento para seis partes de areia. Todos os espaços
O material de filtro de fibra sintética será da malha entre as pedras serão enchidos com argamassa de
(qualidade, etc.) e tipo especificado no Mapa de cimento com a mesma composição que a argamassa de
Quantidades ou nas Especificações do Projecto e assentamento. A argamassa de assentamento e a de
cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104 (a) (iii). enchimento serão colocadas numa operação contínua no
próprio dia, num mesmo local. A argamassa de
enchimento será introduzida no enrocamento para
2503 ENROCAMENTO DE PEDRA assegurar que todos os espaços ou vazios entre as
pedras serão completamente cheios com a argamassa a
(a) Enrocamento de pedra arrumada à mão toda a profundidade do enrocamento de pedra
argamassada. A argamassa derramada em superfícies
A área deverá ser preparada por meio de escavação, expostas da pedra será removida enquanto ainda mole, e
regularização e perfilamento necessários para o as juntas entre as pedras serão devidamente acabadas.
enrocamento, e por meio de cuidadosa compactação
manual, para prevenir posterior assentamento. Deverá ser O enrocamento com pedra argamassada será curado
escavada uma vala, como definido pela Fiscalização, ao com tecido de sacaria molhado ou outra cobertura
longo do pé de qualquer talude a ser protegido com molhada aprovada, durante um período não inferior a
enrocamento, ou ao longo da borda desprotegida do quatro dias depois da aplicação da argamassa de
enrocamento nos leitos de linhas de água. Dois métodos enchimento, e não deverá ser sujeito a cargas até que a
são descritos a seguir e o método a ser adoptado será resistência adequada tenha sido atingida. Onde
decidido pela Fiscalização. necessário, far-se-ão bueiros no enrocamento.

(i) Método 1 (c) Enrocamento de pedra argamassada armada

Começando no fundo da vala, a pedra será colocada e O enrocamento será mantido em posição com redes de
firmemente assente contra o talude e contra as pedras arame com 150 mm de malha, colocadas no fundo e no
contíguas. As pedras serão colocadas com os seus eixos topo. A rede de fundo, com amarrações de arame nela
longitudinais em ângulos perpendiculares ao talude e com fixadas a distâncias de 600 mm e projectadas para cima,
juntas alternadas. As pedras serão bem compactadas no será primeiro colocada sobre a superfície a ser protegida
talude ou superfície a ser protegida e os espaços entre as com o enrocamento. A pedra será então colocada sobre
pedras maiores serão preenchidos com fragmentos da esta rede conforme os requisitos especificados para o
pedra de enrocamento aprovada, compactados enrocamento de pedra arrumada na Sub cláusula 2503
seguramente no lugar. (a). Depois da pedra ser aplicada, a rede de arame
superior será colocada bem justa por cima da camada de
A colocação de pedra por descarga simples não será pedra e fixada com segurança às amarrações vindas da
permitida. rede de fundo e passando através do enrocamento.
Depois de terem sido atadas, as pontas das amarrações
(ii) Método 2 serão voltadas para o interior do enrocamento. Toda a
área do enrocamento reforçado com arame será então
A técnica e os requisitos definidos no Método 1 são rebocada e acabada com argamassa de cimento,
igualmente aplicados no Método 2, excepto nos seguintes conforme os requisitos especificados para o enrocamento
aspectos: de pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b).

(1) Não se usarão pedras ou fragmentos pequenos (d) Enrocamento de pedra argamassada sobre
para preencher espaços entre as pedras maiores. uma camada de betão

(2) Simultaneamente com a colocação das pedras, A área de enrocamento será preparada como descrito na
introduzir-se-á solo vegetal entre as pedras individuais, o Sub-cláusula 2503 (a) e depois será aplicada uma
qual deve ser suficientemente compactado para camada de betão (betão da Classe 15) com uma
proporcionar uma estrutura firmemente ligada. O solo espessura de pelo menos 75 mm. O enrocamento de
vegetal será introduzido a toda a profundidade do pedra será feito com pedras com uma dimensão mínima
enrocamento de pedra em qualquer ponto. de 200 mm, que serão assentes enquanto o betão ainda

2500 - 2
está fresco. As aberturas entre as pedras serão rochas firmemente incrustadas na superfície. Os espaços
preenchidas com argamassa de cimento como descrito na entre as pedras maiores serão preenchidos com
Sub-cláusula 2503 (b), devendo tomar-se cuidado para fragmentos ou pedras mais pequenas firmemente
não derramar a argamassa sobre as superfícies das pressionadas no lugar. Em superfícies inclinadas a rocha
pedras, que ficarão expostas. A argamassa derramada será posta em longas faixas horizontais a partir do fundo
sobre estas superfícies será removida enquanto ainda e não em faixas subindo ao longo do talude.
mole, e as juntas entre pedras serão devidamente
acabadas. O “riprap” acabado apresentará uma superfície compacta
e uniforme. As irregularidades superficiais locais do
A cura será feita como descrito para a o enrocamento de “riprap” não excederão 150 mm.
pedra argamassada, na Sub-cláusula 2503 (b).

O enrocamento concluído terá uma aparência (d) “Riprap” descarregado (depositado)


uniformemente compactada e a superfície não poderá em O “riprap” descarregado (depositado) será construído por
nenhum lugar desviar-se em mais de 25 mm dos descarga da pedra sobre a superfície preparada,
alinhamentos e inclinações especificados. espalhando-a com um bulldozer ou outro equipamento de
terraplenagem apropriado, e regularizando-a segundo os
alinhamentos e níveis necessários. O material será
2504 “RIPRAP” (ENROCAMENTO COM PEDRA DE colocado duma forma que previna a segregação das
GRANDE DIMENSÃO) pedras menores e maiores e a camada superior será
firmemente calcada para ter um mínimo de vazios.
(a) Observações gerais

O “riprap” consiste numa camada ou camadas de pedra 2505 PAREDES DE ALVENARIA DE PEDRA
de grande dimensão, colocada nos taludes e na base de
taludes, em cursos de água e leitos de rios e em outros (a) Observações gerais
locais onde uma protecção deste tipo possa ser
necessária. As paredes de alvenaria de pedra podem ser paredes de
pedra compactada com juntas secas (parede de alvenaria
Dois tipos de enrocamento de protecção são de pedra seca) ou paredes com pedra assente em
especificados aqui, a saber, um tipo em que as rochas argamassa de cimento (parede de alvenaria de pedra....),
são arrumadas individualmente, que é designado como como indicado nos Desenhos, como especificado, ou
“riprap” arrumado, e outro tipo em que a rocha é como ordenado.
descarregada e em seguida espalhada por máquinas, que
é designado por “riprap” descarregado. O peso mínimo de cada pedra utilizada será de 10 kg e a
sua dimensão mínima de 75 mm.
A superfície das áreas que vão receber o “riprap” será
cuidadosamente regularizada segundo o alinhamento e (b) Paredes de alvenaria de pedra seca
nível devidos e todo o material solto compactado. Os
perímetros das áreas com “riprap” serão protegidos pela Deverá ser escavada uma vala de fundação até à rocha
construção de valas, paredes ou de outras estruturas, firme, ou até a material com uma capacidade de suporte
consoante necessário. As valas no perímetro serão adequada, a uma profundidade mínima de 300 mm
normalmente enchidas com rocha do mesmo tamanho e abaixo do nível do solo. Para a camada de fundação
qualidade que a usada na construção do “riprap” serão usadas pedras grandes seleccionadas. As pedras
contíguo, mas quaisquer vazios existentes serão achatadas e estratificadas serão assentes com a maior
preenchidos com pedra mais pequena e todo o dimensão no plano horizontal. As pedras serão colocadas
enchimento será bem compactado. individualmente para alternar as juntas e proporcionar um
mínimo de vazios e serão firmemente comprimidas
(b) Camada de filtro calcadas contra as pedras contíguas. Os espaços entre
as pedras maiores serão preenchidos com fragmentos
A camada de filtro consistirá numa ou mais camadas de firmemente introduzidos com martelo. As pedras maiores
material permeável colocado sobre a superfície preparada não se deverão apoiar de nos fragmentos usados para
com a espessura necessária e cada camada será encher os vazios. O topo e os extremos da parede
acabada a uma superfície e espessura uniformes. Não é deverão ser cuidadamente acabados, com pedras de
necessário compactar o material permeável. Deverá remate seleccionadas.
tomar-se cuidado para não misturar material de filtro de
diferentes granulometrias nem perturbar o material já A superfície da parede concluída deverá ser regular e
assente, ao colocar as camadas subsequentes ou o fechada.
enrocamento.
Quando for necessário o uso de material de filtro de fibra (c) Paredes de alvenaria de pedra argamassada
sintética (geotêxtil ou geossintéctico), este será colocado
sobre a superfície preparada ou sobre a camada de filtro, As paredes serão construídas como especificado em (b),
dependendo das instruções. A sobreposição entre folhas acima, exceptuando que as pedras serão molhadas e
de geotêxtil adjacentes será de 150 mm, a menos que assentes numa argamassa de cimento:areia: de 1:6. As
especificado de outra forma. Deverá tomar-se cuidado partes expostas das pedras nas paredes serão limpas de
para não danificar o geotêxtil quando as camadas toda a argamassa por meio de lavagem ou com escova
subsequentes estão a ser colocadas, nem expor o de arame. O excedente de argamassa será raspado com
geotêxtil ao sol por períodos de mais de três dias antes de uma colher de pedreiro a contento da Fiscalização, que
ser coberto. poderá exigir um remate e acabamento dessa argamassa.

(c) “Riprap” arrumado Bueiros serão providenciados como prescrito e limpo de


argamassa ou de qualquer outro material de entupimento
O “riprap” arrumado será construído com rochas que possa ter entrado durante a construção.
colocadas individualmente, com as juntas alternadas e as

2500 - 3
As paredes serão protegidas de intempéries e mantidas Os blocos para passeios serão assentes do mesmo modo
húmidas por um período mínimo de quatro dias após a que o descrito atrás para blocos de pavimento (alínea c),
construção. igualmente numa camada de assentamento de areia,
desde que, onde especificado, as juntas sejam
preenchidas com uma argamassa de cimento e areia de
2506 PAVIMENTO DE BLOCOS 1:6, em vez de apenas com areia. Neste caso, a largura
das juntas entre os blocos ficará estritamente de acordo
(a) Observações gerais com as dimensões mostradas nos Desenhos, e o
pavimento será completamente compactado antes de as
As camadas subjacentes das superfícies a serem juntas serem enchidas.
pavimentadas com blocos serão construídas como
especificado ou como indicado nos Desenhos. Onde não (f) Blocos de betão para relva
tiver sido estabelecido nenhum requisito específico
relativamente às camadas subjacentes, a camada Os blocos de betão para relva, do tamanho especificado
superior será mecanicamente compactada a pelo menos ou indicado nos Desenhos, serão colocados nas áreas
93 % da densidade AASHTO modificada, até pelo menos preparadas para serem arrelvadas, como especificado na
150 mm do topo. Durante este processo, a camada Secção 5700. Os orifícios dos blocos serão enchidos com
superior será regularizada de acordo com as inclinações e solo vegetal e arrelvados com pés ou tufos de relva, ou
níveis necessários. semeados por “hidrosementeira” como especificado na
Secção 5700.
Onde especificado ou determinado pela Fiscalização, a
superfície preparada será tratada com herbicida (g) Requisitos de acabamento
aprovado, ambientalmente compatível, e veneno contra
formigas, antes da colocação da camada de areia de (i) Blocos de pavimento
assentamento.
O pavimento concluído será uniforme e bem acabado,
(b) Areia para a camada de assentamento nivelado com os lancis ou com as vigas de contenção
marginais e não deve ficar abaixo do bordo. A superfície
Uma camada de areia para assentamento será colocada final não pode desviar-se em nenhum lugar mais de 15
sobre a superfície preparada e, quando ainda solta, mm dos níveis e planos especificados, e não pode ocorrer
espalhada com precisão a uma espessura não nela nenhuma irregularidade superior a 10 mm quando
compactada de 30 mm (± 5 mm) para permitir o nível testada com uma régua de 3 m.
correcto do pavimento depois da compactação. A areia
para a camada de assentamento será colocada (ii) pavimento em blocos para relva
imediatamente antes dos blocos de pavimento serem
assentes e não será compactada antes que os blocos O pavimento concluído com blocos de betão para relva
tenham sido colocados. deverá ter um aspecto uniforme e bem acabado. A
superfície final do pavimento não pode desviar-se em
(c) Assentamento dos blocos de pavimento nenhum lugar mais de 15 mm dos níveis e planos
especificados.
O padrão para colocação dos blocos de pavimento será
como indicado nos Desenhos ou aprovado ou prescrito 2507 PROTECÇÃO BETONADA IN SITU
pela Fiscalização. Os blocos inteiros serão colocados em
primeiro lugar e depois as peças para enchimento. As As áreas onde a protecção betonada in situ irá ser
peças de enchimento serão bem serradas ou talhadas, de construída serão compactadas, regularizadas e
forma a ajustarem-se exactamente ao espaço a ser preparadas como descrito na Cláusula 2506 do pavimento
preenchido. Os espaços de menos de 25 % de um bloco de blocos. As áreas serão também tratadas com um
inteiro podem ser cheios com betão de 25 MPa. As juntas herbicida ambientalmente compatível e veneno contra
entre blocos terão uma abertura entre 2 e 6 mm e as formigas, se necessário. O betão cumprirá os requisitos
faces superiores dos blocos serão planas. Depois dos da Série 6000.
blocos de pavimento terem sido colocados, o pavimento
será compactado em duas passagens com uma placa Antes da colocação do betão, a superfície será regada e
vibradora adequada, operando a uma frequência de 65 - mantida húmida até que o betão seja colocado. O tipo de
100 Hz e a uma baixa amplitude. A superfície da placa betão usado, a menos que seja especificado de outra
será de 0.2 - 0.4 m2 e desenvolverá uma força centrífuga forma, será da Classe 20 e o betão será aplicado com
de 7 - 16 kN. precisão em painéis alternados, conforme os
alinhamentos e os níveis indicados, após o que os
Depois da compactação do pavimento como descrito, a restantes painéis serão betonados do mesmo modo.
areia para as juntas será espalhada e varrida para o Deverão ser usadas guias de betonagem precisas para
interior das juntas até, que estas tenham ficado obter o alinhamento e o declive necessários. O betão será
devidamente preenchidas. Toda a areia excedentária será cuidadosamente compactado e terá um acabamento de
varrida para fora e o pavimento será então submetido a superfície da Classe U2.
duas novas passagens pela placa vibradora.
Onde indicado, a protecção em betão será contida por
(d) Vigas de contenção marginais vigas marginais em betão, construídas como descrito na
Cláusula 2506 (d) acima.
As vigas de contenção de betão, ou qualquer outro
suporte marginal, serão construídas na camada de base, A protecção em betão será curada durante pelo menos
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos, e devem sete dias e não será permitido nenhum tráfego através da
ser construídas e deixadas curar antes que quaisquer protecção, antes que a resistência especificada aos 28
blocos de pavimento sejam colocados. dias tenha sido alcançada.

(e) Blocos de pavimento para passeios A superfície final não pode desviar-se em nenhum local
mais de 25 mm dos níveis e planos especificados e não

2500 - 4
pode ocorrer nenhuma irregularidade superior a 10 mm Subitem (d) será o metro quadrado do material de
durante o teste com uma régua de 3 m. geotêxtil colocado como especificado, incluindo
sobreposições.

2508 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Os preços unitários propostos para os Subitens (a), (b) e
(c) incluirão a compensação total pela preparação das
superfícies, incluindo a escavação (mas excluindo
Item Unidade escavação de valas e grandes escavações) e o
fornecimento, transporte, manuseamento e colocação das
25.01 Enrocamento de pedra: camadas de “riprap” ou do filtro. O preço unitário proposto
para o Subitem (d) incluirá a compensação total pela
(a) Enrocamento de pedra arrumada: aquisição e fornecimento do geotêxtil e pela sua aplicação
como especificado, incluindo desperdícios. Em conjunto,
(i) Método 1 ............................ metro quadrado (m2) os preços unitários também incluirão a compensação total
por todas as despesas imprevistas necessárias para
(ii) Método 2 ............................ metro quadrado (m2) completar o trabalho como especificado.

(b) Enrocamento de pedra argamassada ......... metro


quadrado (m2) Item Unidade

(c) Enrocamento de pedra argamassada armada 25.03 Paredes de alvenaria de pedra:


(espessura total indicada) .. metro quadrado (m2)
(a) Paredes de alvenaria de pedra seca .....................
(d) Enrocamento de pedra argamassada sobre uma ................................................ metro cúbico (m3)
camada de betão (espessura total indicada) .........
........................................... metro quadrado (m2) (b) Paredes de alvenaria de pedra argamassada ......
................................................ metro cúbico (m3)
A unidade de medição do enrocamento será o metro
quadrado de cada tipo de enrocamento aplicado. A unidade de medição de paredes de alvenaria será o
metro cúbico de parede construída e aceite.
O preço unitário proposto para cada tipo do enrocamento
de pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento O preço unitário proposto para cada tipo de parede de
de todos os materiais, execução de todas as escavações, pedra incluirá a compensação total pelo fornecimento de
excluindo valas e grandes escavações, compactação e todos os materiais, regularização as áreas, assentamento
regularização das superfícies escavadas, formação e das pedras e da alvenaria de pedra argamassada onde
limpeza de bueiros, colocação de pedras e argamassa, ou necessário, e por todo outro trabalho necessário para
arame e argamassa onde aplicável, plantio de relva e completar as paredes conforme as Especificações. A
rega (aplicável ao Método 2) e qualquer outro trabalho escavação de valas de fundação será paga
necessário para concluir o enrocamento como separadamente.
especificado. O preço unitário proposto para o
enrocamento com pedra argamassada sobre uma
camada de betão incluirá também a compensação total Item Unidade
pela camada de betão.
25.04 Protecção em betão e pavimento de blocos:
As escavações para valas de fundação e vigas marginais
de betão e a construção das próprias vigas marginais de (a) Protecção betonada in situ (classe de betão e
betão serão pagas separadamente. espessura da protecção indicadas) .......................
........................................... metro quadrado (m2)

Item Unidade (b) Pavimento de blocos (tipo e espessura indicados)


metro quadrado (m2)
25.02 “Riprap”:
(c) Blocos de betão de relva pré-fabricados................
(a) “Riprap” arrumado (massa crítica da pedra ........................................... metro quadrado (m2)
indicada) ................................. metro cúbico (m3)
(d) Blocos de betão pré-fabricados para pavimento
(b) “Riprap” descarregado (massa crítica da pedra de passeios (espessura indicada) .........................
indicada) ................................. metro cúbico (m3) ........................................... metro quadrado (m2)

(c) Filtro de protecção (Sub-cláusulas 2104 (a) (ii) e A unidade de medição será o metro quadrado de cada
2504 (b)), composto de : tipo construído.

(i) Agregado britado ........ metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos incluirão a compensação
total pelo fornecimento de todos os materiais, toda a
(ii) Areia de filtro obtida de câmaras de empréstimo ... escavação (mas excluindo grandes escavações e
..................................... metro cúbico (m3) escavação para valas de fundação e vigas de contenção
marginais), compactação e regularização de todas as
(d) Geotêxtil (tipo, classe e malha indicados) .. metro áreas escavadas, fornecimento de uma camada de
quadrado (m2) assentamento de areia (Subitens (b) e (d)), colocação e
compactação dos blocos de pavimento (Subitens (b) e
A unidade de medição para a camada de “riprap” e de (d)), colocação de blocos de betão de relva (Subitem (c)),
filtro (Subitens (a), (b) e (c) acima) será o metro cúbico da colocação de solo vegetal e plantio de relva (Subitem (c)),
camada de “riprap” ou de filtro aplicada e incluirá a pedra construção da protecção de betão, incluindo cofragem
usada no enchimento da vala. A unidade de medição do normal e a configuração das superfícies (Subitem (a)),

2500 - 5
execução e limpeza de bueiros (Subitem (a)) e por
qualquer outro trabalho necessário para concluir a obra
como especificado.

Item Unidade

25.05 Vigas de contenção marginais de betão (classe


de betão indicada) .................. metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico de betão em


vigas de contenção marginais construídas como indicado.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-obra,
incluindo cofragem consoante a necessidade, colocação
de betão e configuração de todas as superfícies e todas
as escavações necessárias (em todas as classes de
material).

Item Unidade

25.06 Fornecimento de herbicida e veneno contra


formigas:

(a) Fornecimento de materiais .....................................


...............................Soma dos custos de aquisição

(b) Custos do Empreiteiro e lucro acrescentado ao


custo de aquisição ................... percentagem (%)

O pagamento ao abrigo da soma dos custos de aquisição


do veneno contra formigas e herbicida ambientalmente
compatíveis e os custos e lucro do Empreiteiro será feito
conforme as disposições das Condições Gerais do
Contrato, mas, adicionalmente, o preço unitário proposto
pelo Empreiteiro para os custos e lucro incluirá a
compensação total pela aplicação dos produtos químicos
como especificado.

Item Unidade
25.07 Valas de fundação .................. metro cúbico (m3)

A unidade de medição será o metro cúbico do material


escavado para valas de fundação independentemente da
classe ou da profundidade do material. A quantidade será
calculada de acordo com as dimensões indicadas nos
Desenhos ou definidas pela Fiscalização.

O preço unitário proposto incluirá a compensação total


pela escavação das valas de fundação
independentemente da classe ou da profundidade do
material, completas como especificado, ou como indicado
nos Desenhos, ou como definido pela Fiscalização.

2500 - 6
SÉRIE 2000: DRENAGEM 675 ou equivalente, para arame resistente de aço macio
galvanizado da Classe A.
SECÇÃO 2600: GABIÕES
(e) Rede de arame
ÍNDICE
A rede de arame cumprirá os requisitos da norma SABS
2601 ÂMBITO 1580 ou equivalente.
2602 MATERIAIS
2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO (f) Geotêxtil sob os gabiões
2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES
2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO O geotêxtil cumprirá os requisitos da Sub-cláusula 2104
(a) (iii) para geotêxtil da Classe 3.
 Atenção, que esta sub cláusula não indica nenhum
2601 ÂMBITO requisito e remete para o desconhecido…Convém
esclarecer melhor esta referência cruzada.

Esta Secção cobre a execução de paredes e barreiras de


gabião para a construção muros de suporte, 2603 CONSTRUÇÃO DE ARMAÇÕES DE GABIÃO
revestimentos de canais, paredes de revestimento e
outras estruturas de protecção contra a erosão. (a) Observações Gerais

De maneira geral os gabiões serão armações de rede de As armações de gabião serão feitas em rede de arame do
arame de aço galvanizado, flexíveis e cheias de pedra. tamanho, tipo e bordo como especificado abaixo. As
armações serão subdivididas em células por diafragmas
de rede de arame e serão de dois tipos:
2602 MATERIAIS
(i) Caixas que são geralmente usadas para a
(a) Pedra construção de paredes de gabiões. Estas caixas são
subdivididas em células por diafragmas espaçados a
A pedra usada para encher as armações será limpa, intervalos de 1.0 m. Se o comprimento da caixa não
constituída por calhaus ou pedaços de rocha resistentes à exceder 1.5 m não é necessário nenhum diafragma.
intempérie. Nenhum pedaço de rocha excederá o
tamanho máximo indicado no Tabela 2602/1 abaixo, e (ii) Colchões que são geralmente usados como uma
pelo menos 85 % das pedras serão de um tamanho igual barreira de camada única, apenas em revestimentos,
ou superior à média das menores dimensões dada no revestimentos de canais de canais, etc., e nos quais a
Quadro 2602/1. largura máxima é de 2 m e a altura máxima de 0,5 m. Os
colchões serão subdivididos por meio de diafragmas em
células com uma largura de 600 mm ou de 1.0 m, como
Quadro 2602/1 especificado no Mapa de Quantidades.
Tamanhos da pedra
Os tamanhos padrão de caixas e colchões são como se
Tamanho da pedra de acordo indica a seguir:
a maior dimensão
Altura da (1) Caixas
gaiola Média da Máximo
(armação) (m) menor (mm) Comprimento ................................................ 1, 2, 3 e 4 m
dimensão Largura .................................................................... 1,0 m
(mm) Altura .............................................. 0,3 m, 0,5 m e 1,0 m
Espaçamento dos diafragmas ................................. 1,0 m.
0.2 125 150
0.3 125 200 (2) Colchões
0.5 125 250
1.0 125 250 Comprimento .............................................................. 6 m
Largura ....................................................................... 2 m
Altura ............................................. 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m.
Espaçamento dos diafragmas ...........................................
(b) Arame ................................ 600 mm ou 1,0 m como especificado

Todo o arame usado para fazer os gabiões e para a Outros gabiões podem ser fornecidos, desde que tenha
amarração durante a construção dos gabiões cumprirá os sido obtida permissão prévia da Fiscalização.
requisitos da norma SABS 675 ou equivalente para arame
de aço macio. (b) Bordos

(c) Arame revestido com PVC As pontas cortadas de toda a rede usada na construção
de gabiões, excepto as extremidades do fundo de
O gabiões de rede de arame revestida com PVC serão de diafragmas e painéis das extremidades, terão uma
uma marca reconhecida, sujeita à aprovação pela bordadura de arame de diâmetro especificado na norma
Fiscalização. SABS 1580 ou equivalente.

(d) Galvanização Onde o bordo) não seja integralmente entrelaçado com a


rede e tenha de ser amarrada às pontas cortadas da rede,
Todo o arame usado na construção de gabiões será ela será ligada amarrando as pontas cortadas da rede ao
galvanizado conforme as disposições da norma SABS bordo, de forma a que, para separá-la da rede, seja
preciso uma força não inferior a 8.5 kN aplicada no

2600 - 1
mesmo plano da rede, num ponto do bordo de uma É essencial que os cantos das armações de gabião sejam
amostra de rede de 1,0 m de comprimento. seguramente amarrados uns aos outros, para constituir
uma superfície uniforme e assegurar que a estrutura não
se assemelhe a uma série de blocos ou painéis.
(c) Diafragmas e painéis dos extremos
A disposição e as tolerâncias para a disposição das
Os diafragmas e os painéis dos extremos serão caixas serão como mostrado nos Desenhos ou como
bordejados apenas nos lados superiores e verticais. Os instruído pela Fiscalização.
painéis dos extremos serão ligados pelas pontas cortadas
dos arames da rede ao fundo do painel que é torcido em (d) Enchimento com pedra
redor do bordo da base do gabião. Os diafragmas serão
igualmente amarrados pelas pontas cortadas da rede que (i) Caixas em muros de suporte
é enrolada às uniões dobradas da rede na base do
gabião. Em cada caso, a força necessária para separar os Deve tomar-se particular cuidado no acondicionamento
painéis da base não será inferior a 6 kN/m. dos lados visíveis de caixas de gabião, onde apenas se
usará pedra seleccionada do tamanho especificado para
(d) Arame para ligações e amarração obter um acabamento uniforme. As caixas serão enchidas
em camadas para prevenir deformações e saliências.
Com as armações de gabião deverá ser fornecido em Além disso, serão enchidas até imediatamente abaixo do
quantidade suficiente arame para todas as amarrações a nível das abraçadeiras de arame, após o que as
serem feitas durante a construção dos gabiões, como abraçadeiras serão torcidas para criar a tensão devida.
especificado na Cláusula 2604 seguinte. O diâmetro do Deve ser tomar-se o cuidado para assegurar que as
arame deverá ser de 2,2 mm. camadas consecutivas de armações são enchidas
uniformemente, a uma superfície nivelada, pronta para
receber a fiada seguinte.
(e) Tolerâncias
(ii) Colchões usados em revestimentos e barreiras
A tolerância do diâmetro especificado será de ± 2,5 %
para todo o arame. O comprimento das armações será Os gabiões de 0,2 m, 0,3 m e 0,5 m, que constituem
sujeito a uma tolerância de ± 10 %; a largura das barreiras e revestimentos, serão enchidos com pedras
armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 % e a não seleccionadas na primeira camada e por pedras
altura das armações será sujeita a uma tolerância de ± 5 seleccionadas na camada de topo, para se assemelhar ao
%. normal enrocamento de pedra.

2604 CONSTRUÇÃO DE GABIÕES 2605 MEDIÇÃO E PAGAMENTO

(a) Preparação da fundação e superfície Item Unidade

A superfície sobre a qual as armações de gabião devem 26.01 Escavação e enchimento de valas de fundação:
ser colocadas antes de serem enchidas com pedra será
nivelada à profundidade indicada nos Desenhos ou como (a) Em rocha sólida (material que necessita de
instruído pela Fiscalização para apresentar uma explosivos) ................................ metro cúbico (m3)
superfície regular (desempenada). Se necessário, as
cavidades entre as saliências rochosas (da fundação) (b) Em todas as outras classes de material ...............
serão enchidas com material semelhante ao especificado ................................................. metro cúbico (m3)
na Sub-cláusula 2602 (a). Quando necessário, será
escavada uma vala de fundação ao longo do pé do A unidade de medição será o metro cúbico de cada
revestimento ou da parede com as dimensões mostradas classe de escavação feita de acordo com as dimensões
nos Desenhos ou indicadas pela Fiscalização. autorizadas.

(b) Geotêxtil Os preços propostos incluirão a compensação total pela


escavação em cada classe de material, incluindo
Uma camada de material de filtro do Grau 3 será excessos de escavação inevitáveis, a regularização das
colocada onde indicado nos Desenhos ou definido pelo valas e a compactação das soleiras das valas, o
Engenheiro. O material será colocado conforme as enchimento e compactação do material de enchimento, e
instruções, em tiras com uma sobreposição mínima de o depósito em vazadouro do excesso de material
300 mm nas uniões, e devidamente fixado para prevenir escavado, incluindo o transporte gratuito em 1 Km.
qualquer movimento ou deslizamento quando são
colocados os gabiões.
Item Unidade
(c) Montagem
26.02 Preparação da superfície para colocação dos
Os métodos de construção, estiramento, posicionamento, gabiões ............................... metro quadrado (m2)
amarração e enchimento dos gabiões com a pedra serão
executados, de maneira geral, de acordo com as A unidade de medição para nivelar e preparar a superfície
instruções do fabricante previamente aprovadas pela para receber os gabiões será o metro quadrado das
Fiscalização. Mas, apesar disso, serão tensionados dimensões limpas de revestimentos, barreiras ou
suficientes arames de ligação entre os lados verticais de fundações de muros.
todas as células exteriores visíveis, para prevenir a O preço unitário proposto incluirá a compensação total
deformação das caixas quando estão a ser enchidas com pela escavação, enchimento de qualquer cavidade com
pedra. pedra e nivelamento da superfície do terreno para estar
pronta a receber as armações de gabião para muros de
suporte, barreiras e revestimentos.

2600 - 2
Os preços unitários propostos incluirão a compensação
Item Unidade total pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo a
pedra de enchimento, armações de rede de arame, arame
26.03 Gabiões: de ligação e amarração, carregamento, transporte e
descarga, montagem e enchimento das armações e
(a) Caixas de gabião galvanizadas (dimensões da qualquer outro trabalho necessário para a construção dos
caixa e tamanho da rede indicados) ..................... gabiões.
................................................. metro cúbico (m3)

(b) Caixas de gabião com revestimento em PVC Item Unidade


(dimensões de caixa e tamanho da rede
indicados) ................................. metro cúbico (m3) 26.04 Geotêxtil (tipo e classe indicados) .....................
............................................ metro quadrado (m2)
(c) Colchões de gabião galvanizados (dimensões do
colchão, tamanho da rede e espaçamento dos A unidade de medição será o metro quadrado da área
diafragmas indicados) ............... metro cúbico (m3) coberta com geotêxtil aplicado.

(d) Colchões de gabião com cobertura em PVC O preço unitário proposto incluirá a compensação total
(dimensões do colchão, tamanho da rede e pelo fornecimento do geotêxtil, corte, perdas, colocação,
espaçamento dos diafragmas indicados) .............. execução de juntas, sobreposição e fixação do material
................................................. metro cúbico (m3) no lugar.

A unidade de medição será o metro cúbico das armações


cheias com pedra e a quantidade será calculada pelas
dimensões dos gabiões indicadas nos Desenhos ou
prescritas pela Fiscalização, independentemente de
qualquer deformação ou protuberância dos gabiões
concluídos.

2600 - 3
SÉRIE 3000

MOVIMENTO DE TERRAS E CAMADAS DE


PAVIMENTO EM CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E EM AGREGADO
BRITADO

3100 Materiais de empréstimo


3200 Selecção, amontoamento e desagregação de materiais de
câmaras de empréstimo e de cortes (escavações), colocação e
compactação das camadas de material granular (cascalho)
3300 Movimento de terras (Terraplenagens)
3400 Camadas de pavimento em material granular
3500 Estabilização
3600 Base em agregado britado
3700 Base em macadame hidráulico
3800 Escarificação de camadas de pavimento existentes

3000
SÉRIE 3000 : MOVIMENTO DE TERRAS E 3103 USO DAS CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO
CAMADAS DE PAVIMENTO EM
CASCALHO (MATERIAL Antes da abertura de qualquer câmara de empréstimo,
GRANULAR NATURAL) E EM o Empreiteiro deverá assegurar-se que foram feitas
AGREGADO BRITADO todas as negociações necessárias com o Proprietário
do terreno, onde a mesma está situada.
SECÇÃO 3100: MATERIAIS DE EMPRÉSTIMO
O Empreiteiro deverá notificar verbalmente e por
escrito os Proprietários dos terrenos, com pelo menos
sete dias de antecedência, antes de iniciar a
ÍNDICE prospecção de materiais de fontes alternativas.

O Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização, com pelo


3101 ÂMBITO menos trinta dias de antecedência, sobre a sua
3102 NEGOCIAÇÕES COM OS PROPRIETÁRIOS E intenção de iniciar trabalhos numa área de empréstimo,
COM AS AUTORIDADES cuja inspecção tenha sido feita durante o período de
3103 USO DAS CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO Concurso, e não deverá fazê-lo antes da aprovação
3104 OBTENÇÃO DE MATERIAIS DE emitida pela Fiscalização.
EMPRÉSTIMO
3105 ABERTURA E UTILIZAÇÃO DE CÂMARAS DE
EMPRÉSTIMO 3104 OBTENÇÃO DE MATERIAIS DE
3106 ENCERRAMENTO DAS ÁREAS DE EMPRÉSTIMO
EMPRÉSTIMO E DAS ESTRADAS DE
TRANSPORTE (a) Considerações gerais
3107 UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE
EMPRÉSTIMO Os materiais de empréstimo deverão ser obtidos de
3108 CLASSIFICAÇÃO DAS CÂMARAS DE fontes de fornecimento aprovadas, listadas e descritas
EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS GRANULARES na planta das câmaras de empréstimo, ou de quaisquer
PARA CAMADAS DE PAVIMENTO outras câmaras de empréstimo que, ao longo do
3109 MEDIÇÕES E PAGAMENTO tempo, possam ser testadas e aprovadas pela
Fiscalização. Os materiais de empréstimo que
cumprem os requisitos das Especificações para o uso
ao qual os materiais são destinados deverão ser
3101 ÂMBITO seleccionados destas fontes aprovadas.

(b) Plantas das câmaras de empréstimos


Esta Secção cobre os trabalhos relacionados com a
obtenção de materiais de empréstimo a serem As plantas das câmaras de empréstimos estão
utilizados no quadro deste contrato, incluindo incluídas nos documentos do contrato. A informação
negociações com os proprietários dos terrenos onde apresentada nas plantas das câmaras de empréstimos
estão situadas as câmaras de empréstimo, limpeza da reflecte os resultados das investigações de campo e
área, decapagem, remoção e depósito do material ensaios de laboratório efectuados pelo ou para o Dono
superficial, escavação do material seleccionado para da Obra e é fornecida de boa-fé relativamente à
uso nas obras e encerramento das áreas de suficiência em quantidade e qualidade do material para
empréstimo no fim da sua utilização. a devida e correcta execução dos Trabalhos. O
fornecimento das plantas das câmaras de empréstimo
não deverá de forma nenhuma ser interpretado como
3102 NEGOCIAÇÕES COM PROPRIETÁRIOS E uma limitação da obtenção de materiais às áreas de
COM AUTORIDADES empréstimo e/ou à profundidade nas câmaras
especificadas nas plantas, nem necessariamente a
Salvo especificação em contrário, e no que respeita às limitação do uso dos materiais ao descrito nas plantas.
áreas de empréstimo identificadas e definidas pelo
Dono da Obra para a execução dos trabalhos, o Se, a qualquer momento durante a construção, se
Empreiteiro está isento de quaisquer obrigações e constatar que a qualidade ou a quantidade dos
custos relacionados com as negociações e materiais disponíveis numa câmara de empréstimo é
compensações aos Proprietários dos terrenos onde se inadequada ou insuficiente, o Empreiteiro deverá
situam as áreas de empréstimo. utilizar outras câmaras de empréstimo aprovadas pelo
Engenheiro, independentemente de essas áreas de
Chama-se a atenção do Empreiteiro para as empréstimo constarem ou não das plantas das
disposições da Cláusula 1214 no que respeita às suas câmaras de empréstimo. Para a prospecção e ensaio
actividades em terreno privado. dos materiais dos novos empréstimos O Empreiteiro
deverá, conforme possa vir a ser solicitado pela
O Empreiteiro deverá respeitar todas as disposições Fiscalização, fornecer todo o apoio necessário em
legais e as das Especificações do Projecto (Caderno equipamento, pessoal especializado, mão-de-obra e
de Encargos), no que diz respeito às suas actividades material de vedação, para a prospecção e teste de
nas câmaras de empréstimo e no momento do mais câmaras de empréstimo. Os custos desse apoio
encerramento das áreas de empréstimos. serão assumidos pelo Dono da Obra.

3300 - 1
(c) Utilização dos materiais de empréstimo 3105 ABERTURA E EXPLORAÇÃO DE CÂMARAS
DE EMPRÉSTIMO E ESTRADAS DE ACESSO
A decisão sobre a câmara de empréstimo a ser
utilizada pelo Empreiteiro em qualquer altura é da (a) Remoção da camada de solo superficial
responsabilidade da Fiscalização. O Empreiteiro
deverá, em qualquer fase da obra, utilizar apenas a Antes da abertura de uma câmara de empréstimo, o
fonte de fornecimento de materiais aprovada, que na Empreiteiro deverá, junto à Fiscalização, assegurar-se
opinião da Fiscalização é a mais apropriada que a remoção da camada superficial é necessária e
relativamente à qualidade e quantidades dos diferentes em seguida deve remover e amontoar essa camada
tipos de materiais disponíveis e relativamente ao custo superficial de solo, de acordo com as instruções da
final da obra para o Dono da Obra. Salvo Fiscalização.
diferentemente determinado noutra cláusula, não será
feito qualquer pagamento pela movimentação do Este trabalho deverá ser executado, medido e pago de
equipamento do Empreiteiro de uma câmara de acordo com as disposições da Secção 5700.
empréstimo para qualquer outra apresentada nos
planos ou aprovada subsequentemente pela
Fiscalização. (b) Desmatação e limpeza

Caso o Empreiteiro decida obter materiais de outras Salvo instruções diferentes emitidas pela Fiscalização,
fontes, que não as apresentadas nos planos das a desmatação e limpeza das áreas de empréstimo será
câmaras de empréstimo, deverá proceder à escavação medida para pagamento de acordo com as disposições
dos necessários poços de amostragem, colher da Secção 1700, antes do início da escavação, mas
amostras, efectuar ou assegurar que sejam efectuados apenas nos seguintes casos:
os testes laboratoriais considerados necessários pela
Fiscalização. O Empreiteiro deverá submeter à (i) Nas áreas de empréstimo localizadas em
Fiscalização, à sua própria custa, os resultados e plantações.
detalhes suficientes que provem que a quantidade e a
qualidade do material disponível na área de (ii) Nas áreas de empréstimo com árvores grandes com
empréstimo proposta são aceitáveis para o uso perímetro do tronco superior a 1,0 m, conforme o
pretendido. A compensação dos Proprietários e as definido na Secção 1700.
disposições para a tomada de quaisquer materiais
serão feitas de acordo com as Especificações do (iii) Nas áreas de empréstimo sem material superficial a
Projecto. remover, mas onde seja necessária a remoção de
capim, arbustos e raízes.
A aprovação das câmaras de empréstimo ou das áreas
de empréstimo aplica-se apenas às partes da câmara A não ser que a desmatação e limpeza de uma área de
ou da área de onde se possa obter ou produzir material empréstimo tenha sido definida por escrito pela
com qualidade aceitável. O Empreiteiro deverá Fiscalização, não será feito qualquer pagamento pela
organizar as operações numa câmara ou área de desmatação e limpeza dessa área de empréstimo. Isto
empréstimo aprovada ou numa parte das mesmas, aplica-se particularmente às áreas de empréstimo
com vista a utilizar os materiais para o objectivo abertas para a obtenção de pedra ou areia utilizadas
pretendido. para a execução de protecção com pedra
argamassada, obras de betão, base ou sub-base em
O Empreiteiro deverá planificar a exploração das agregado britado, material permeável para drenos
câmaras de empréstimo, de maneira que os diferentes (subterrâneos) ou betão betuminoso ou revestimento
tipos de materiais escavados possam ser superficial.
seleccionados e carregados directamente para uso.
Quando isto for impraticável por razões por razões fora
do controle do Empreiteiro, o material a ser amontoado (c) Excesso de camada de cobertura
para uso posterior deverá ser carregado, transportado
e amontoado temporariamente como ordenado pela Antes de começar qualquer escavação numa câmara
Fiscalização e determinado na Cláusula 3203. O de empréstimo, o Empreiteiro deverá, com a devida
material reservado para um uso específico não poderá antecedência, informar a Fiscalização sobre a sua
ser utilizado para qualquer outro propósito sem a intenção de iniciar a utilização da área de empréstimo,
aprovação por escrito da Fiscalização. de forma a permitir que seja feito um levantamento
(topográfico) com o objectivo de calcular a quantidade
de excesso de camada de cobertura, caso exista, a ser
(d) Materiais de empréstimo disponíveis no removida.
prisma da estrada ou na área de reserva da
estrada Nenhuma remoção da camada superficial ou outras
operações de exploração deverão ser realizadas antes
Onde estejam disponíveis fontes apropriadas de de se ter alcançado um acordo entre a Fiscalização e o
materiais em zonas de corte, valetas de plataforma Empreiteiro sobre a quantidade de tal camada
laterais, ou em qualquer parte do prisma da estrada ou superficial.
da área de reserva, esses materiais podem ser usados
para a execução de aterros, camadas do pavimento e A não ser que, em circunstâncias excepcionais, a
bermas, se tal for aprovado pela Fiscalização. desmatação e limpeza da área de empréstimo deva ser
feita em primeiro lugar, o excesso de camada de
cobertura deverá ser medido apenas depois de este
trabalho ter terminado.

3300 - 2
De acordo com as instruções da Fiscalização, a está a ser escavado material, para assegurar o
camada superficial deverá ser removida para os limites cumprimento das prescrições da Sub-Cláusula 3105(d).
exteriores da área de empréstimo e, se esta área for
posteriormente alargada, o material deverá ser movido Ele deve efectuar testes em quantidade suficiente
para os novos limites exteriores, ou, quando possível sobre o material escavado na câmara de empréstimo,
nesta fase, recolocado na câmara de empréstimo, para se assegurar que a qualidade do material satisfaz
conforme descrito na Cláusula 3105. as especificações para a camada para a qual será
usado.
A camada superficial também será medida com vista a
pagamento nos casos em que os materiais de Se houver, em qualquer altura, alguma dúvida sobre a
empréstimo sejam pedra ou areia utilizados para pedra qualidade do material de empréstimo escavado, o
argamassada, obras em betão, sub-base e base em Empreiteiro deverá notificar imediatamente a
agregado britado, material permeável para os sistemas Fiscalização, em todo o caso antes que o material seja
de drenagem subterrânea e pavimentos em asfalto e colocado na estrada. Os resultados de todos os testes
selagens. efectuados pelo Empreiteiro deverão ser submetidos à
Fiscalização, quando solicitados. A Fiscalização
deverá, após a realização de testes ou inspecções
(d) Escavação de material de empréstimo adicionais se necessário, instruir o Empreiteiro em
relação ao uso do material da área de empréstimo, ou
O material de empréstimo deverá ser escavado dentro poderá ordenar que a câmara de empréstimo seja
dos limites de profundidade e área definidos na planta encerrada e abandonada.
das câmaras de empréstimo ou de acordo com as
instruções da Fiscalização e de maneira a não
prejudicar a utilização do material para o uso a que (f) Protecção das câmaras de empréstimo
está destinado.
As câmaras de empréstimo deverão ser protegidas
Em caso de câmaras de empréstimo contendo vários permanentemente contra a entrada de água superficial,
tipos de materiais em camadas diferentes, que devendo o Empreiteiro construir, se necessário, aterros
necessitem ser misturados para produzir um material temporários para desviar as águas superficiais e, tanto
apropriado, a escavação deverá ser feita numa quanto possível, as suas operações deverão ser
operação única em toda a profundidade da frente de planeadas de tal forma que a câmara de empréstimo
trabalho aprovada, sem que os diferentes tipos de seja auto drenante. Onde isto não seja possível, as
materiais sejam separados. águas deverão ser retiradas com o uso de
motobombas. É da inteira responsabilidade do
O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas de Empreiteiro manter as áreas de empréstimo secas e
precaução razoáveis, de forma a evitar a contaminação assegurar que o material de empréstimo está
do material de empréstimo apropriado com a inclusão suficientemente seco quando for necessário o seu uso.
de materiais argilosos, ou de outra forma inadequados,
do fundo da câmara de empréstimo, da camada
superficial, de quaisquer camadas de materiais (g) Estradas de acesso
impróprios, ou de áreas fora dos limites aprovados da
área de empréstimo. Durante o carregamento, desde O Empreiteiro deverá construir e revestir de forma
que praticável, deverá ser removido todo o material de apropriada as estradas de acesso de acordo com a
dimensão excessiva, que não possa ser desagregado necessidade e deverá construir valas de drenagem e
durante o processamento na estrada. passagens hidráulicas temporárias de dimensões
suficientes, para assegurar que a drenagem da área se
Durante as operações de empréstimo, e em especial faça sem obstruções. O Empreiteiro deverá obter a
durante a escavação de material próxima do fundo ou aprovação antecipada da Fiscalização para a
dos limites exteriores das áreas de empréstimo, o localização dos cruzamentos das estradas de acesso
Empreiteiro deverá planificar as operações de forma a com as estradas existentes e deverá respeitar as
reduzir, tanto quanto possível, o volume do trabalho de condições de acesso estabelecidas pela Fiscalização
movimento de terras que será necessário para o em relação a remoção de obstruções para assegurar
encerramento das câmaras de empréstimo. Não será distâncias de visibilidade adequadas, drenagem ou
permitida a escavação indiscriminada sem que se passagens hidráulicas temporárias, colocação de sinais
tenha em consideração a forma final desejada para a e controle de tráfego.
câmara de empréstimo.
A execução de estradas de acesso não será medida
O material das câmaras de empréstimo deverá ser para efeito de pagamento.
desmontado com o uso de explosivos ou ripado e
escavado de forma a assegurar a desagregação
efectiva do material na câmara de empréstimo, antes (h) Estradas de acesso privadas
do seu carregamento. O material que tenda a quebrar
em blocos de grandes dimensões durante a “ripagem” Onde os materiais de uma câmara de empréstimo
deverá ser ripado transversalmente. sejam transportados em estradas de acesso privadas,
estas estradas deverão ser adequadamente mantidas
de acordo com as exigências da Fiscalização, durante
(e) Controlo nas câmaras de empréstimo as operações de empréstimo na câmara de
empréstimo. Não será feito nenhum pagamento
O Empreiteiro será responsável pelo controlo das adicional por este trabalho, considerando-se que a
operações em todas as câmaras de empréstimos onde compensação total pela manutenção das estradas de

3300 - 3
acesso privadas usadas como estradas de transporte Onde materiais de uma câmara de empréstimo são
estará incluída nos preços propostos no concurso e transportados em estradas de acesso privadas, as
pagos nos diferentes itens de trabalho em que os mesmas deverão ser reabilitadas de acordo com o seu
materiais são usados. estado original e de forma a satisfazer as exigências do
Engenheiro, quando tiverem terminado as operações
de empréstimo na câmara de empréstimo, salvo
3106 ENCERRAMENTO DAS ÁREAS DE especificado e outra forma. Não será feito nenhum
EMPRÉSTIMO E DAS ESTRADAS PARA pagamento adicional por este trabalho, considerando-
TRANSPORTE se que a compensação total pela reabilitação das
estradas de acesso privadas usadas como estradas de
(a) Áreas de empréstimo transporte está incluída nos preços propostos no
concurso e pagos nos diferentes itens de trabalho em
Uma vez terminadas as suas operações numa área de que os materiais são usados.
empréstimo, o Empreiteiro deverá proceder à
reabilitação da área, de forma a inseri-la no meio A reabilitação de estradas públicas deverá ser feita de
circundante e a permitir o restabelecimento da acordo com as instruções da Fiscalização e o
vegetação. Para o efeito, a área de empréstimo deverá pagamento feito de acordo com os preços unitários
ser regularizada com contornos suaves e sem taludes aplicáveis.
de declive superior a 1:3, excepto onde a Fiscalização
assim o permita em casos específicos. Todo o material
na e à volta da área de empréstimo, seja material 3107 UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE
sobrante das operações de construção da estrada, EMPRÉSTIMO
excesso de material amontoado, materiais de grande
dimensão deixados na câmara de empréstimo,
materiais resultantes das operações de desmatação e O Empreiteiro não tem o direito de utilizar material
limpeza ou da camada superficial, deverão ser obtido das câmaras de empréstimo para quaisquer fins
utilizados ou colocados conforme as orientações da que não sejam a execução do presente contrato. Não
Fiscalização. Os desperdícios e o lixo não podem ser poderá transaccionar qualquer material de empréstimo,
depositados na área de empréstimo. Materiais processado ou não, quer por venda, quer por doação a
inapropriados para o crescimento de vegetação qualquer pessoa, sem a autorização escrita do Dono
deverão ser enterrados e utilizados para a da Obra.
regularização da área de empréstimo e
subsequentemente cobertos com material brando.
Todo o material brando disponível deverá ser 3108 CLASSIFICAÇÃO DAS CÂMARAS DE
espalhado de forma regular com a espessura EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS
especificada e, onde não haja material suficiente para GRANULARES PARA CAMADAS DE
cobrir toda a área desta forma, as partes restantes PAVIMENTO
deverão ser escarificadas ao longo das curvas de nível
para evitar erosão excessiva.
No caso de materiais granulares utilizados na
A regularização e o encerramento da câmara de construção das camadas do pavimento, o Empreiteiro
empréstimo deverão ser feitos de forma a assegurar a terá a oportunidade de propor preços unitários para
correcta drenagem desta, sempre que possível, e, cada câmara de empréstimo disponibilizada pela
onde necessário, o Empreiteiro deverá construir diques Fiscalização, com base na sua própria avaliação dos
para desviar as águas superficiais da área de materiais disponíveis em cada câmara de empréstimo.
empréstimo.
Excepto para britagem e crivagem, não se fará nenhum
Se assim indicado, a área de empréstimo deverá ser pagamento adicional pela escavação ou
vedada e dispor de portões, como especificado na processamento do material das câmaras de
Secção 5700. empréstimo, independentemente da dureza do
material.
O encerramento das áreas de empréstimo deverá ser
feito de forma a satisfazer inteiramente as exigências Um mapa das câmaras de empréstimo é fornecido
da Fiscalização e o Empreiteiro deverá submeter à como suplemento ao Mapa de Quantidades. O mapa
Fiscalização um certificado assinado pelo Proprietário inclui as quantidades estimadas de material granular
do Terreno ou pela Instituição Governamental para a base, sub-base, leito do pavimento e para as
relevante, declarando que a desactivação respeita bermas, a ser utilizado de cada uma das câmaras de
todas as disposições legais. Chama-se a atenção do empréstimo. O Empreiteiro terá a oportunidade de
Empreiteiro para as disposições da Cláusula 1214 propor preços unitários para cada tipo de material
sobre esta questão. aprovado ao longo do traçado da estrada, para a
construção das camadas relevantes e de calcular a
média dos preços unitários contratuais a serem
(b) Estradas para transporte de materiais incluídos no Mapa de Quantidades para a construção
destas camadas.
Todas as estradas para transporte deverão ser
encerradas e a sua superfície escarificada. Deverão A Fiscalização terá o direito de decidir, que câmara de
ser construídos diques para prevenir a erosão e empréstimo o Empreiteiro deverá utilizar em cada fase
deverão ser reparadas todas as vedações e estruturas de execução da obra, de aprovar novas câmaras de
danificadas, salvo especificado de outra forma. empréstimo durante o período de construção, de alterar
as quantidades apresentadas no Mapa de Quantidades

3300 - 4
e no suplemento, e de ajustar as compensações a 31.02 Camada de cobertura
serem pagas de acordo com as quantidades reais de em pedreiras para
material utilizadas de cada câmara de empréstimo e obtenção de agregado
dos preços unitários propostos no suplemento do Mapa britado para as camadas
de Quantidades para os materiais de cada câmara de do pavimento:
empréstimo, ou para materiais do mesmo tipo das
novas câmaras de empréstimo. A negligência ou falha (a) Escavação para a
por parte do Empreiteiro resulta na perda de todos os Remoção da camada
direitos de distinguir entre os diferentes tipos de de cobertura em
material e que também renuncia a todas as material brando ou
reclamações de ajustamento das compensações intermédio ………........…...….metro cúbico (m3)
relacionados com os mesmos.
(b) Escavação para a
No caso de câmaras de empréstimo novas, para as remoção da camada de
quais não foram propostos preços unitários, a cobertura em material
Fiscalização determinará os novos preços unitários duro…………………………….metro cúbico (m3)
aplicáveis, tendo em consideração a natureza dos
materiais encontrados em relação com a natureza dos A unidade de medição será o metro cúbico de material
materiais para os quais os preços unitários foram de cobertura medido no local antes da decapagem. A
propostos no mapa das câmaras de empréstimo. quantidade será baseada na profundidade da camada
de cobertura medida nos poços de amostragem. Far-
se-á distinção entre material brando e intermédio, por
3109 MEDIÇÕES E PAGAMENTO um lado, e material duro por outro, de acordo com a
classificação descrita na Cláusula 3303 para
Item Unidade escavações.

31.01 Excesso de material Os preços unitários propostos deverão incluir a total


de cobertura .........................metro cúbico (m3) compensação pela decapagem, remoção e
amontoamento do material de cobertura antes da
A unidade de medição será o metro cúbico de material escavação do material de empréstimo, reposição do
superficial medido no local antes da decapagem. Essa material de cobertura na câmara de empréstimo depois
medição será baseada na profundidade da camada de concluída a escavação do material de empréstimo e
superficial conforme medida nos poços de amostragem regularização do excesso de material de cobertura na
escavados pelo Empreiteiro numa malha quadrada de área de empréstimo.
10 m de lado, cobrindo toda a área do empréstimo.
Onde o material de cobertura amontoado tenha que ser
O preço unitário proposto deverá incluir a total transportado deslocado para além dos limites
compensação pela escavação dos poços de originalmente indicados pela Fiscalização, este deverá
amostragem, decapagem, remoção e amontoamento ser medido de novo para pagamento, mas apenas de
do material superficial antes da escavação do material acordo com o Item 31.01.
de empréstimo, recolocação do material superficial na
câmara de empréstimo depois de concluída a Onde o material de cobertura for utilizado para aterro
escavação do material de empréstimo, e regularização ou outros fins, não se fará nenhum pagamento pela
do material superficial na câmara de empréstimo. remoção deste material de cobertura, sendo o
pagamento feito de acordo com o fim para o qual esse
Onde o material de cobertura amontoado tenha que ser material for utilizado.
movido para além dos limites inicialmente definidos
pela Fiscalização, aquele deverá ser mais uma vez
medido para pagamento. Item Unidade

Nos casos em que o material de cobertura é utilizado 31.03 Encerramento de áreas de empréstimo em:
como aterro ou para outros fins, não se fará nenhum
pagamento pela remoção do material de cobertura, (a) Material duro...……………………….hectare (ha)
mas pagar-se-á de acordo com os fins para os quais
esse material será utilizado. (b) Material intermédio…………….…….hectare (ha)

Não se fará nenhuma distinção para efeitos de (c) Material brando…………………..…. hectare (ha)
pagamento, de acordo com a classificação
apresentada na Cláusula 3303, entre os materiais de A unidade de medição para o encerramento de áreas
vários tipos, que tenham sido removidos como material de empréstimo será o hectare, medido de acordo com
de cobertura, excepto no que respeita da pedreiras a área realmente escavada da câmara de empréstimo
para obtenção de agregado granular britado para a antes do seu encerramento.
sub-base e base, conforme determinado no item 31.02
a seguir. O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pelo encerramento das câmaras de
empréstimo, conforme especificado, incluindo
Item Unidade quaisquer trabalhos de terraplenagem adicionais
necessários para o acabamento, mas excluindo o
plantio de erva. As câmaras de empréstimo deverão
ser classificadas de acordo com a classificação dos

3300 - 5
materiais delas retirados e, onde mais que uma classe
de material é retirado da área de empréstimo, a área
deve ser dividida proporcionalmente para fins de
classificação, de acordo com os volumes de cada um
dos tipos de material retirado.

Notas:

(a) Material de empréstimo

Para além dos itens de pagamento existentes, nenhum


pagamento directo será feito para a prospecção e
fornecimento de material de empréstimo. A prospecção
e fornecimento dos materiais de empréstimo são
considerados uma obrigação adicional do Empreiteiro
coberta pelos preços unitários contratuais propostos
para os vários itens de trabalho, para os quais o
material é utilizado, de acordo com as prescrições
destas Especificações. No entanto, serão feitos
pagamentos separadamente para certos itens de
trabalhos, caso assim seja especificado.

O preço unitário proposto para a prospecção e


fornecimento de material de empréstimo deverá
também incluir a total compensação para todas as
obrigações, custos, actividades e trabalhos conforme o
especificado na Secção 1200, assim como pela
supervisão, mão-de-obra, equipamento, ferramentas e
imprevistos necessários para o efeito, incluindo todas
as despesas que possam ser necessárias para
efectuar os testes de controlo em todos os materiais,
drenagem e protecção de todas as áreas de
empréstimo e para a conclusão de todas as
negociações com os proprietários dos terrenos (com
excepção das negociações feitas pessoalmente pelo
Dono da Obra), conforme o especificado, e finalmente,
para a regularização e encerramento das câmaras de
empréstimo.

(b) Prospecção de materiais

Far-se-á o pagamento pela escavação de poços de


amostragem, de acordo com uma malha definida pela
Fiscalização sobre toda a área de empréstimo, e a
assistência fornecida pelo Empreiteiro, conforme
solicitado pela Fiscalização, na prospecção de material
adicional como “trabalho extra” de acordo com as
disposições das Condições Gerais do Contrato.

3300 - 6
SÉRIE 3000:· MOVIMENTO DE TERRAS E de empréstimo deverão aplicar-se mutatis mutandis
CAMADAS DE PAVIMENTO EM aos locais onde material é recuperado de uma estrada
CASCALHO (MATERIAL existente e ao material recuperado de uma estrada
GRANULAR NATURAL) E EM existente, respectivamente.
AGREGADO BRITADO

3202 SELECÇÃO DO MATERIAL


SECÇÃO 3200: SELECÇÃO, AMONTOAMENTO
E DESAGREGAÇÃO DE
MATERIAIS DE CÂMARAS DE O Empreiteiro deverá utilizar os materiais estritamente
EMPRÉSTIMO E COTES de acordo com os fins para os quais foram aprovados e
(ESCAVAÇÕES), COLOCAÇÃO E de acordo com os detalhes indicados nos Desenhos ou
COMPACTAÇÃO DAS como definido pela Fiscalização. Durante as suas
CAMADAS DE MATERIAL actividades nas câmaras de empréstimo ou nas
GRANULAR escavações, o Empreiteiro deverá assegurar que os
materiais não sejam desnecessariamente
contaminados com material inadequado ou que os
ÍNDICE materiais aprovados não sejam desnecessariamente
desperdiçados.

3201 ÂMBITO O Empreiteiro deverá considerar as disposições das


3202 SELECÇÃO DO MATERIAL Sub-Cláusulas 3104(c), 3105(d) e (e) no que diz
3203 AMONTOAMENTO DO MATERIAL respeito às actividades nas câmaras de empréstimo e
3204 DESAGREGAÇÃO DOS MATERIAIS DAS da Sub-Cláusula 3306(d) no que diz respeito às
ESCAVAÇÕES (CORTES) E DAS CÂMARAS actividades nas escavações.
DE EMPRÉSTIMO
3205 BRITAGEM E CRIVAGEM Onde o Empreiteiro tenha desnecessariamente
3206 CONTROLO DO TEOR DE HUMIDADE DOS contaminado ou desperdiçado material, aquele deverá
MATERIAIS fornecer outro material apropriado à sua custa.
3207 ESPESSURA DAS CAMADAS E
ESPALHAMENTO DOS MATERIAIS
3208 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS 3203 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
MATERIAIS EM CAMADAS COM
ESPESSURA DE ATÉ 200 mm DEPOIS DA
COMPACTAÇÃO O Empreiteiro deverá planificar as suas actividades de
3209 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS tal forma que os materiais escavados nas câmaras de
MATERIAIS EM CAMADAS DE ESPESSURA empréstimo ou nos cortes possam, tanto quanto
ACIMA DE 200 mm DEPOIS DA possível, ser transportados e colocados directamente
COMPACTAÇÃO no local da sua utilização. No entanto, onde a utilização
3210 DEPÓSITO EM VAZADOURO DE MATERIAIS de materiais desta maneira for impraticável
DE DIMENSÃO EXCESSIVA impossibilidade e, se assim instruído pela Fiscalização
3211 DRENAGEM E PROTECÇÃO por escrito, o material deverá ser armazenado
3212 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (amontoado) temporariamente, para posterior
carregamento e transporte para o local onde será
usado. A compensação pelo armazenamento de
3201 ÂMBITO materiais só será paga no caso de material
armazenado de acordo com instruções da Fiscalização
por escrito.
Esta secção descreve a selecção dos materiais das
câmaras de empréstimo e dos cortes, para os O armazenamento temporário de materiais em montes
diferentes fins para os quais são necessários, na área de empréstimo, com vista à carga, ou qualquer
armazenamento dos materiais escavados que não outro método de armazenamento, utilizado em função
podem ser directamente descarregados onde são do método de carga adoptado pelo Empreiteiro nas
necessários, a desagregação de material durante o escavações ou nas câmaras de empréstimo, não será
processo de escavação, quando é processado na classificado como armazenamento temporário.
estrada, ou quando é necessário um processamento Considera-se que os custos destes processos estão
especial de desagregação com o uso de britadeira, incluídos nos preços unitários dos diferentes itens de
controle do teor de humidade, colocação e trabalho para os quais o material assim armazenado
compactação do solo e das camadas de material será utilizado.
granular, e construção de aterros em material rochoso.
As áreas de armazenamento e as alturas máximas
Adicionalmente, esta secção descreve o tratamento de deverão ser definidas ou aprovadas pela Fiscalização.
material recuperado de pavimentos existentes e a Antes que qualquer amontoamento de materiais possa
construção em áreas restritas durante as obras de ser feito, o local deverá ser limpo, e todas as pedras
reabilitação. soltas, vegetação ou outro material que possa
contaminar os materiais armazenados, deverão ser
A não ser que inconsistente com o contexto, as removidos. Durante a construção, os primeiros 100 mm
disposições da secção 3200 sobre as câmaras de de material armazenado não deverão ser utilizados.
empréstimo ou sobre os materiais obtidos das câmaras Depois do material armazenado ter sido removido, o

3200 - 1
local deve ser restabelecido de forma tão próxima o Empreiteiro deverá, à sua própria custa, remover
quanto possível das condições iniciais, devendo a esse material para fora da estrada ou desagregá-lo à
superfície ser ligeiramente escarificada para facilitar o dimensão exigida, sobre a estrada.
crescimento da vegetação.
Em caso de excesso de material disponível e se a
Só se pagará pelo armazenamento do material Fiscalização concordar, o Empreiteiro, em vez de
proveniente dos pavimentos existentes se a sua desagregar os materiais com excesso de dimensão,
reutilização estiver prevista e se o seu armazenamento poderá processá-los ou deixá-los nas câmaras de
tiver sido aprovado ou instruído pela Fiscalização. empréstimo, ou em caso de materiais proveniente de
cortes, depositá-los em vazadouro, mas, neste último
caso apenas com a aprovação escrita da Fiscalização.
3204 DESAGREGAÇÃO DOS MATERIAIS DOS A Fiscalização poderá exigir que os materiais que
CORTES (ESCAVAÇÕES) E DAS CÂMARAS excedam o tamanho permitido sejam utilizados para
DE EMPRÉSTIMO outros fins, tais como aterros com material rochoso, em
vez de serem desagregados.
(a) Desagregação dos materiais nos cortes e
nas câmaras de empréstimos (b) Desagregação adicional do material para o
pavimento trazido para a estrada
Os materiais dos cortes e das câmaras de empréstimos
deverão ser desagregados nos cortes e nas câmaras O material para o pavimento colocado na estrada
de empréstimo até às dimensões máximas deverá ser sujeito a desagregação adicional, utilizando
estabelecidas abaixo, dependendo da utilização equipamentos apropriados, para obter as dimensões
prevista para o material, antes de ser carregado e especificadas para cada camada. O Empreiteiro será
transportado para a estrada. livre de empregar os métodos e equipamentos da sua
preferência, mas, se houver alguma diferença de
Aterros em material opinião no que diz respeito à praticabilidade do
rochoso ……………………...dimensão máxima 750 mm processo de desagregação ou adequação dos métodos
Aterros normais……………...dimensão máxima 500 e do equipamento utilizados pelo Empreiteiro, a
mm Fiscalização poderá exigir que seja feita a passagem
Camadas de pavimento……dimensão máxima 300 mm normal do cilindro do tipo “grid” (também referido como
cilindro de grade), a ser feita de acordo com a
Os desperdícios resultantes das escavações deverão descrição a seguir. Os resultados assim obtidos
ser desagregados apenas o suficiente, para serem servirão de referência em termos de grau de
convenientemente carregados e transportados, mas a desagregação a ser atingido por quaisquer métodos
Fiscalização poderá exigir que uma quantidade alternativos.
suficiente de material seja desagregada até uma
dimensão máxima de 500 mm, com vista à Para os fins desta especificação, a passagem normal
regularização efectiva das áreas de vazadouro. do cilindro do tipo “grid” significa o seguinte:

Material destinado a britagem só necessita de ser (i) O material deverá ser colocado ou arrastado
suficientemente desagregado para permitir a sua para um lado da estrada com o uso de motoniveladora,
aceitação pela britadeira. de forma a criar espaço para a desagregação do
material.
Para que os materiais possam ser desagregados de
acordo com as dimensões acima referidas, o (ii) Sujeito à aprovação da Fiscalização, uma parte
Empreiteiro deverá controlar e ajustar as suas do material deverá ser espalhado para formar uma
operações de demolição com explosivos, ripagem, camada fina sobre uma superfície compactada, para
escavação ou outras operações, de modo que o assegurar a desagregação eficiente do material, e com
resultado desejado seja atingido da forma o mais uma largura que o cilindro do tipo “grid” cubra com uma
eficiente possível. Tanto quanto possível e em termos só passagem.
práticos, o esquema de perfurações e de explosões
deverá ser feito de forma a desagregar o material de (iii) O cilindro do tipo “grid”, que deverá mover-se a
acordo com as dimensões desejadas, e, onde isto seja uma velocidade de pelo menos 12 km/h e pesar pelo
impraticável, deverá ser utilizada uma detonação menos 13.5, deverá fazer quatro passagens completas
secundária ou outros métodos para desagregar os sobre o material.
materiais de dimensão excessiva.
(iv) Todo o material que exceda a dimensão
Se, na opinião da Fiscalização, os métodos utilizados permitida deverá ser removido à mão e/ou com
pelo Empreiteiro produzem desnecessariamente equipamento de construção de acordo com a Cláusula
grandes quantidades de material com dimensão 3210.
excessiva, a Fiscalização poderá instruir o Empreiteiro
para mudar os seus métodos, por forma a produzir (v) O material desagregado deverá ser colocado
menos material que exceda a dimensão máxima em cordão do lado oposto ao material a ser ainda
estabelecida. O Empreiteiro não deverá ter direito a desagregado.
qualquer compensação adicional por cumprir tais
instruções. (vi) Repetir os passos (ii) a (v), mas colocando o
segundo cordão próximo do primeiro.
Precauções deverão ser tomadas para não carregar
material com excesso de dimensão e transportá-lo para (vii) Para misturar o material, os dois cordões
a estrada. No entanto, onde não obstante isso for feito, formados durante os passos (ii) a (vi) deverão ser

3200 - 2
misturados com o uso de niveladora para formar um deverá ser aumentado proporcionalmente. O material
único cordão posicionado do lado da estrada. deverá depois ser misturado cuidadosamente com uma
motoniveladora por forma a distribuir os fragmentos
(viii) Se assim ordenado pela Fiscalização, os desagregados de dimensões que excedam o tamanho
passos (ii) a (vii) deverão ser repetidos até que todo o permitido, de forma homogénea na camada.
material que necessita de ser desagregado tenha sido
tratado. (ii) A compensação pela compactação ligeira com
o cilindro do tipo “grid” e pelo processamento como
No entanto, se após a passagem normal com o cilindro parte do processo de compactação será considerada
do tipo “grid” ainda restar demasiado material que como incluída no preço pago pelo fornecimento e
exceda a dimensão permitida, a Fiscalização poderá compactação dos materiais. Esta compactação com o
dar instruções para que seja aplicada uma das cilindro do tipo “grid” não deverá ser incluída no
seguintes opções: número de passagens de cilindro que possa ser pago
pela compactação dos materiais.
(i) Que sejam feitas mais passagens normais do
cilindro do tipo “grid” ou algo equivalente;
(d) Material fresado
(ii) Que, em vez de tentar desagregar o material na
estrada, ele seja britado de acordo com o descrito na O material fresado não precisa normalmente de
Cláusula 3205; ou desagregação adicional, a menos que assim
especificado ou instruído pela Fiscalização.
(iii) Que o Empreiteiro e a Fiscalização concordem
na utilização de quaisquer outros métodos e
equipamentos que possam ser mais adequados, e que (e) Camadas existentes estabilizadas
determinem a compensação para esse trabalho nos com cimento / cal
termos das Condições Gerais do Contrato.
As camadas existentes estabilizadas com cimento ou
Todo o material de tamanho excessivo que ainda reste cal, a serem desagregadas e reprocessadas, poderão
depois do processamento de acordo com qualquer dos ser reprocessadas no local onde serão aplicadas, ou
processos descritos acima, deverá ser removido da transportadas para uma central de britagem para
estrada de acordo com as disposições da Cláusula processamento, em função do que tiver sido
3210. especificado ou instruído pela Fiscalização.

(c) Desagregação adicional de material de


aterro colocado na estrada 3205 BRITAGEM E CRIVAGEM

Após o material para aterro ter sido desagregado nas No caso em que o material previsto para uso nas
câmaras de empréstimo e nos cortes, para a obtenção camadas do pavimento não possa ser adequadamente
das dimensões especificadas na Sub-cláusula 3204(a), desagregado através dos métodos definidos na Sub-
o material deverá, após o seu espalhamento na cláusula 3204(b), a Fiscalização poderá indicar que o
estrada, ser sujeito a desagregação adicional, por meio material seja britado, crivado, ou britado e crivado, ou
de equipamento apropriado tal como cilindros do tipo ainda modificado através da remoção, por crivagem, de
“grid”, sujeito à aprovação da Fiscalização. algumas fracções granulométricas.

Em muitos casos, a desagregação através o processo Uma central de britagem primária implica a utilização
normal de compactação deveria ser adequada, não de uma britadeira primária na qual apenas ocorre a
devendo ser necessário esforço especial para a primeira fase de redução das dimensões das
desagregação dos materiais, mas, no caso de partículas, independentemente do coeficiente de
materiais duros e grossos, a Fiscalização poderá exigir redução possível pela natureza da sua construção. A
que o material receba pelo menos uma compactação britadeira primária deverá ser capaz de desagregar o
ligeira com um cilindro do tipo “grid”, e o grau de material de tamanho excessivo para produzir materiais
desagregação obtido através do processo de com as dimensões máximas especificadas para a
compactação ligeira com um cilindro do tipo “grid” camada a que se destina.
deverá servir de referência do que poderá ser exigido
para os métodos alternativos que ao Empreiteiro seja A britagem secundária, embora nem sempre
permitido empregar. Para os fins destas necessária para obter o coeficiente de redução exigido,
Especificações, a compactação ligeira com o cilindro é necessária quando se utiliza uma britadeira
do tipo “grid” é definida da seguinte forma: secundária em adição à britadeira primária, para
controlar a granulometria de um produto que se deve
(i) O material deverá ser espalhado numa camada, encaixar num fuso alargado especificado para bases
cuja espessura não compactada deverá ser inferior ou em material granular e materiais seleccionados de
igual à média da dimensão máxima dos fragmentos, qualidade mais baixa, assim como para produzir as
mas com um mínimo de 200mm. O material deverá características de forma específicas, como apropriado.
então ser compactado com pelo menos duas Este sistema será designado por central de britagem
passagens completas por cada 200 mm de espessura de duas fases.
de camada não compactada, com um cilindro do tipo
“grid” com massa não inferior a 13.5 toneladas e Uma terceira, e quando necessário uma quarta fase de
movendo-se com uma velocidade de pelo menos 12 britagem, utilizam em complemento às britadeiras das
km/h. Se a espessura da camada não compactada for fases anteriores, britadeiras terciárias ou quaternárias
superior a 200 mm, o número de passagens do cilindro quando apropriado, para controlar a composição

3200 - 3
granulométrica e a forma de agregados britados de preços unitários propostos para os diferentes itens de
qualidade mais elevada, assim como agregados para trabalho, para os quais o material será utilizado, a não
revestimentos e betões. Este sistema será designado ser que nas Especificações do Projecto se tenha
central de britagem de fases múltiplas. previsto compensação adicional desta natureza.
No entanto, se o Empreiteiro tiver tomado todas as
Para centrais de britagem primárias e secundárias, a precauções razoáveis para manter o material seco e
Fiscalização poderá ordenar a crivagem selectiva. para a sua secagem onde necessário e mesmo assim
não seja possível secar o material conforme o exigido,
A simples crivagem dos materiais envolve a separação a Fiscalização deverá:
dos materiais em várias fracções através de uma série
de crivos, não necessitando o menor de ser inferior a (i) permitir que os materiais sejam compactados
6,7 mm. com um teor de humidade superior (ao teor óptimo),
desde que se atinja a baridade seca após
Para a central de britagem de fases múltiplas, toda a compactação; ou
crivagem e ou qualquer outra actividade requerida e
equipamento concomitante necessário para a produção (ii) declarar o material impróprio para o uso e
do produto final especificado será considerado como instruir que não seja usado, e, se já tiver sido colocado
incluído. na estrada, que seja removido, mediante compensação
apropriada, e substituído por material adequado; ou
Para todos os tipos de centrais de britagem, considera-
se que as medidas de precaução exigidas nos termos (iii) Instruir ainda o Empreiteiro como julgar
dos regulamentos locais relacionados com a Saúde e necessário, dadas as circunstâncias, e compensá-lo
Segurança Profissional, qualquer legislação relevante e por quaisquer despesas adicionais causadas por este
as emendas recentes, estão incluídas nos preços meio, mas apenas na medida em que os custos
unitários propostos para produtos relevantes. adicionais não tenham sido originados pela falta de
cumprimento, por parte do Empreiteiro, das
disposições desta Cláusula.
3206 CONTROLO DO TEOR DE HUMIDADE DOS
MATERIAIS
3207 ESPESSURA DAS CAMADAS E
O Empreiteiro deverá tomar todas as devidas ESPALHAMENTO DOS MATERIAIS
precauções para evitar o aumento excessivo do teor de
água dos materiais nas câmaras de empréstimo, (a) Aterros
escavações, nas áreas de armazenamento e na
estrada, provocado pelas chuvas, pelas águas A espessura das camadas de construção de aterros
subterrâneas ou pelas águas pluviais escoadas. Para o será normalmente determinada pela dimensão máxima
efeito, a escavação das câmaras de empréstimo e dos até à qual o material pode ser desagregado nas
cortes deverá, tanto quanto possível, ser planeada e câmaras de empréstimo, e nos cortes, e quando
executada de forma a evitar a acumulação da água nas possível, na própria estrada. A espessura das camadas
câmaras de empréstimo ou nos cortes, devendo o será, portanto, normalmente baseada na estimativa
Empreiteiro construir também, para este fim, os prévia de qual será a dimensão máxima até à qual o
necessários dispositivos temporários de drenagem. material pode ser desagregado, e deverá ser tal que a
Durante a estação das chuvas, material espalhado na dimensão máxima dos fragmentos seja mais ou menos
estrada deverá ser espalhado com uma inclinação igual à espessura da camada depois da compactação.
transversal apropriada e, se não for compactado A espessura máxima da camada (depois da
imediatamente, deverão ser feitas várias passagens de compactação) exigida ao Empreiteiro será de 200mm,
cilindro de rolos lisos, de forma a permitir o mas serão permitidas camadas até 100mm de
escoamento superficial das águas e a evitar a sua espessura.
penetração indevida no material. Deverão também ser
tomadas medidas por forma a evitar que as águas se De forma a evitar que as espessuras das camadas
acumulem junto a montes de materiais, cordões ou sejam determinadas pela presença de fragmentos
qualquer material espalhado. grandes isolados, a Fiscalização poderá exigir que os
mesmos sejam removidos da estrada, conforme
Onde o material, apesar das medidas de precaução determinado na Cláusula 3210. A Fiscalização poderá
apropriadas, por causa do seu teor de humidade in situ aceitar que o material seja compactado em camadas
estiver demasiado húmido para cumprir os requisitos com espessura superior a 200mm ou com a dimensão
relativos ao teor de humidade durante a compactação, máxima dos fragmentos, desde que esteja convencida
o Empreiteiro deverá proceder à sua secagem até que o material será compactado correctamente. As
atingir o teor adequado para a compactação, mas, em espessuras das camadas deverão ser previamente
primeira instância, ele deverá, na medida em que for acordadas entre a Fiscalização e o Empreiteiro.
praticável, preparar o seu programa de construção, de
forma que os materiais com alto teor natural de Onde uma nova camada for construída sobre um aterro
humidade sejam utilizados durante a época seca e não existente ou já construído e se a nova camada tiver
na época das chuvas. uma espessura compactada inferior a 100mm, o aterro
existente deverá ser escarificado até uma profundidade
Nenhuma prescrição se aplica à secagem do material, tal que a espessura da camada formada pelo material
devendo o Empreiteiro decidir sobre os melhores novo e pelo material escarificado não seja inferior a
métodos. Não se fará nenhum pagamento adicional 100mm. Não se fará nenhum pagamento adicional por
para manter o material seco e para a sua secagem, este trabalho.
mas o custo desse trabalho deverá estar incluído nos

3200 - 4
Quando se tiver que processar material grosso em ser regado com água, misturado e compactado
camadas cuja espessura torne impraticável a mistura conforme descrito a seguir.
com motoniveladora, o material deverá ser escavado,
transportado e descarregado na estrada de tal forma (a) Rega e mistura
que, após descarga, possa ser misturado de forma
apropriada e exiba o mínimo de segregação do (i) Requisitos gerais
material fino e grosso. Esse material deverá ser
colocado com a espessura correcta por basculação Antes de o material ser compactado, deverá
traseira e a superfície deverá ser nivelada com primeiramente ser cuidadosamente misturado com
“buldozer”, depois do que algum material fino deverá motoniveladora ou outro equipamento apropriado, de
ser espalhado sobre a camada e trabalhado para modo a obter uma mistura homogénea dos diferentes
preencher as depressões à superfície. tipos de materiais e a distribuir os materiais fino e
graúdo (grosso) de maneira uniforme em toda a
(b) Camadas de pavimento mistura. Se necessário durante o processo de mistura,
água deverá ser regada e misturada uniformemente
Todo o material colocado em posição antes da com o material, de forma a obter um teor de humidade
compactação deverá ser espalhado uniformemente em correcto e uniforme.
toda a superfície da camada em execução, devendo a
quantidade do material espalhado ser tal que todas as
camadas cumprirão os requisitos especificados para a A água acrescentada deverá ser apenas a suficiente
espessura, quando medida após compactação. para levar o material a alcançar o teor óptimo de
humidade para o equipamento de compactação
A espessura da camada deverá cumprir os requisitos utilizado e compactação exigida. Se o teor de
definidos nos Desenhos e nas Especificações do humidade for mais de 2% superior ao teor óptimo para
Projecto. a densidade AASHTO modificada, o material só poderá
ser compactado com a aprovação da Fiscalização.
O espalhamento de materiais em áreas restritas poderá
ser feito por qualquer método aprovado pela (ii) Requisitos adicionais relacionados com o
Fiscalização, desde que possam ser respeitadas as trabalho em áreas restritas
exigências em termos de cota e de composição
granulométrica. Nos casos em que o equipamento de Em áreas restritas, a Fiscalização poderá permitir ao
compactação é de tal natureza que o material não Empreiteiro o espalhamento, a rega e a mistura do
possa ser adequadamente compactado em camadas material granular ou agregado britado em cordão junto
de maior espessura, a Fiscalização poderá dar à escavação do pavimento. Precauções deverão ser
instruções para que o material seja colocado em tomadas para não danificar o revestimento existente e
camadas com espessura até 75mm (mínimo). não contaminar o material misturado com materiais
prejudiciais. Nos casos em este método de mistura é
No caso em que a espessura de uma camada de um impraticável ou impossível, o Empreiteiro deverá utilizar
pavimento existente necessite de ser aumentada e a betoneiras ou qualquer outro equipamento ou método
espessura do material a acrescentar é inferior a aceitável para a Fiscalização.
100mm depois da compactação, a camada do
pavimento existente deverá ser escarificada a uma Independentemente da camada em execução, a
profundidade tal que, depois da adição do material, a qualidade do processo de mistura deverá ser tal que
espessura da camada formada pelo material assegure a todo o momento a obtenção de uma
escarificado e pelo material acrescentado será de pelo mistura homogénea que satisfaça a Fiscalização.
menos 100mm depois da compactação. Nos casos de
camadas de base e sub-base em material granular ou (b) Compactação
em agregado britado, a Fiscalização poderá exigir que
a camada seja desagregada em toda a sua espessura. (i) Requisitos gerais

A camada assim composta deverá ser regada com A compactação deverá ser feita numa série de
água, misturada e compactada conforme determinado operações contínuas cobrindo toda a largura da
na Cláusula 3208. camada em execução, e sempre que possível, o
comprimento de qualquer secção em execução nunca
O pagamento para a adição de material será feito deverá ser inferior a 150m nem maior do que o
conforme o determinado para as respectivas camadas comprimento que assegure uma compactação
do pavimento. apropriada com o equipamento disponível.

3208 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DOS A Fiscalização reserva-se o direito de ordenar ao


MATERIAIS EM CAMADAS COM Empreiteiro a redução do comprimento de qualquer
ESPESSURA DE ATÉ 200 mm DEPOIS DA camada em execução numa determinada operação,
COMPACTAÇÃO caso não esteja a ser alcançado o grau de
compactação apropriado.
Nos casos em a espessura da camada é igual ou
menor que 200mm depois da compactação, todos os Os tipos de equipamento de compactação a utilizar e o
fragmentos que excedam a dimensão permitida e que número de passagens a efectuar deverá ser tal que
não podem ser reduzidos à dimensão permitida, assegure que as densidades especificadas sejam
deverão ser em primeiro lugar removidos da estrada e atingidas sem que as camadas ou estruturas inferiores
então depositados em vazadouro ou utilizados sejam danificadas. Durante a compactação a forma e
conforme prescrito pela Fiscalização. O material deverá secção transversal requeridas para a camada deverão

3200 - 5
ser mantidas e todas os buracos, rodeiras e O material deverá ser regado e misturado conforme
laminações deverão ser removidos. descrito na Sub-cláusula 3208(a), mas, se isto for
impraticável devido à espessura da camada, estes
(ii) Disposições adicionais relacionadas com o trabalho processos poderão ser omitidos, desde que o material
em áreas restritas seja cuidadosamente misturado e colocado tal como
descrito na Sub-cláusula 3207(a) (último parágrafo).
Para a compactação em áreas restritas, deverão ser
utilizados equipamentos apropriados e métodos O material deverá subsequentemente ser compactado
aceitáveis para a Fiscalização de forma que sejam de acordo com um dos métodos descritos na Secção
atingidas as densidades especificadas em toda a 3300, dependendo do método definido pela
espessura da camada. Se necessário, as camadas Fiscalização.
deverão ser colocadas com espessuras inferiores às
especificadas, conforme definido na Sub-cláusula (c) Aterro em material rochoso
3207(b).
O processamento e compactação de aterros em
Os trabalhos em áreas restritas resultantes de acções material rochoso aplica-se a materiais constituídos
do próprio Empreiteiro e não de trabalho especificado, predominantemente por rocha e calhaus, com algum
não serão considerados como trabalhos em áreas material fino, e que, devido ao travamento mecânico da
restritas para efeitos de pagamento. rocha, não pode ser compactado de forma eficiente
utilizando os métodos de construção normalmente
(c) Reprocessamento no local de camadas do utilizados para os solos e materiais granulares.
pavimento
Quando a espessura da camada após compactação for
Quando assim definido nas Especificações do Projecto de 500mm ou menos, conforme o definido pela
e/ou instruído pela Fiscalização, e se o material de Fiscalização, o processamento e compactação desse
qualquer camada existente cumpre os requisitos para a tipo de material não deverá ser classificado
nova camada, o Empreiteiro deverá escarificar a processamento e compactação de aterro em material
camada existente até à profundidade especificada, rochoso e a Fiscalização poderá decidir que o material
acrescentar material extra se necessário e reprocessar seja compactado de acordo com o descrito na Sub-
a camada no local. O reprocessamento inclui a rega cláusula (b) acima.
(por aspersão), mistura e a compactação da camada à
densidade especificada para a camada em execução. A dimensão máxima da rocha que poderá ser utilizada
O pagamento será feito de acordo com o determinado nos aterros em material rochoso é de 750mm, e a
para a camada respectiva. espessura da camada antes da compactação não
deverá exceder uma vez e meia a dimensão média real
dos fragmentos de rocha. Depois do material ter sido
3209 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE descarregado sobre a estrada, a Fiscalização poderá
MATERIAIS EM CAMADAS COM prescrever que até 5% do material que exceda a
ESPESSURA ACIMA DE 200mm DEPOIS DA dimensão máxima permitida, seja removido da estrada
COMPACTAÇÃO (aplicável apenas nos com motoniveladora e depositado em vazadouro
casos de aterros) conforme descrito na Cláusula 3210, para que a
espessura da camada não seja determinada pela
(a) Aterros em material brando presença de fragmentos de rocha grandes.

Os materiais que se desagreguem facilmente a uma A camada compactada não deverá conter fragmentos
dimensão máxima de 200 mm deverão ser de rocha com uma dimensão máxima maior do que a
compactados em camadas com espessura não espessura da camada compactada.
superior a 200 mm após compactação. A rega, mistura
e compactação do material deverão ser executados O material a ser compactado deverá ser descarregado
conforme descrito na Cláusula 3208 para camadas do na estrada por basculação traseira. O material deverá
pavimento. então ser espalhado com “bulldozer” ou outro
equipamento apropriado de tal forma que os materiais
Nos caso de areia incoerente, a espessura da camada finos sejam bem misturados com a rocha. Os percursos
poderá, contudo, ser aumentada até 400mm, e a rega a serem seguidos pelo equipamento de transporte,
e mistura do material poderão ser omitidas ou limitadas espalhamento e compactação deverão ser
na medida do praticável, contudo, sujeito à obtenção uniformemente distribuídos por toda largura da camada
da densidade requerida em toda a espessura da a compactar.
camada. Neste caso deverão ser utilizados cilindros
vibradores eficientes para a compactação da areia. O material deverá ser desagregado e compactado
durante o processo de espalhamento e compactação
(b) Aterros em materiais duros com um cilindro do tipo “grid” ou outros apropriados e
finalmente compactado com cilindros vibradores de
Se o material para aterros for de natureza tal que acordo com a seguinte fórmula, para obter um bom
durante o esforço de desagregação, de acordo com o travamento mecânico da rocha e a compactação
descrito na Sub-cláusula 3204(b), não desagregue máxima do material mais fino nos espaços entre as
facilmente até uma dimensão máxima igual ou inferior rochas.
a 200 mm, o material deverá ser espalhado de acordo
com o descrito na Sub-cláusula 3207(a) e processado O tipo de cilindro vibrador a utilizar, a velocidade de
da seguinte maneira: operação, o número de passagens e a espessura da

3200 - 6
camada são estabelecidos de acordo com a seguinte
fórmula: As camadas compactadas deverão ser
adequadamente drenadas e reperfiladas, para evitar a
Pe × n acumulação de água nas camadas ou ao longo das
= 1500 ( mínimo ) mesmas ou ainda a erosão dos trabalhos concluídos.
h× v
Os cordões deverão ser removidos para facilitar a
onde drenagem da água da superfície da camada.

Pe = Força estática e dinâmica total por metro de O material da camada subsequente não deverá ser
largura gerada pelo cilindro vibrador à frequência de colocado se a camada subjacente tiver sido amolecida
operação fornecida pelo fabricante (kN/m) devido a humidade em excesso. Nos casos em que as
camadas do pavimento forem substituídas em toda a
n = número de passagens necessárias largura de uma secção de estrada, ou onde as
camadas do pavimento forem alargadas e a camada
h = espessura da camada compactada em metro nova é mais ou menos permeável do que a camada
adjacente existente, por exemplo no caso de uma
v = velocidade do cilindro em metros por segundo. camada estabilizada ou camada tratada com betume
junto de uma camada não tratada, poderá ser
As frequências de operação deverão estar entre 18 Hz especificado, ou a Fiscalização poderá instruir a
e 30 Hz e o Pe deverá ser de pelo menos 120 Kn/m. instalação do sistema de drenagem subterrânea de
acordo com os detalhes indicados nos Desenhos ou
determinados por ela.

3210 DEPÓSITO EM VAZADOURO DE MATERIAIS A instalação de drenagem subterrânea será medida e


DE DIMENSÃO SUPERIOR À ESPECIFICADA paga ao abrigo dos itens de pagamento da Secção
2100.

Todos os materiais removidos da estrada nos termos


da Sub-cáusula 3204(a) e todo o excesso de aterro
removido da estrada nos termos da Sub-cláusula 3212 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
3207(a) deverão ser depositados em vazadouro à
custa do Empreiteiro ou, com a aprovação da Sempre que estabelecido nas diferentes Secções
Fiscalização, poderão ser utilizados para outros fins destas Especificações que um item de pagamento
apropriados. deverá incluir compensação pela colocação ou pela
colocação e compactação dos materiais, os termos
Os materiais do pavimento, que excedam a dimensão colocação ou colocação e compactação deverão incluir
máxima permitida, deixados ao abrigo das disposições a compensação por todos os trabalhos descritos e
da Sub-cláusula 3204(b) e retirados da estrada nos custos estabelecidos nesta Secção, com excepção dos
termos da Cláusula 3208, deverão ser carregados e trabalhos cobertos pelos itens de pagamento abaixo,
depositados em vazadouro de acordo com o para os quais serão feitos pagamentos separados,
determinado pela Fiscalização, e serão pagos de como se indica a seguir:
acordo com as disposições do Item de pagamento
32.04. No entanto, onde esse material for directamente
utilizado para quaisquer trabalhos de construção, o Item Unidade
Empreiteiro apenas terá direito à compensação ao
preço unitário proposto para o item de construção em 32.01 Fornecimento de uma
questão. central de britagem
e/ou de crivagem:
Apesar dos métodos de pagamento descritos acima, os
preços unitários propostos para a construção de todos (a) Britadeira primária…………………..número (Nº)
as camadas de pavimento deverão incluir a
compensação total pela remoção de até 5% do volume (b) Conjunto de britadeiras
(da camada relevante) de materiais que excedam a primária e secundária…….…………número (Nº)
dimensão máxima permitida, sem que seja feito
qualquer pagamento adicional ao Empreiteiro. O limite (c) Central de crivagem…………………número (Nº)
de 5% aplica-se às camadas consideradas
individualmente e não em conjunto. (d) Central de Britagem múltipla
e de crivagem………………………..número (Nº)
O Empreiteiro deverá tomar as devidas precauções
para não colocar na estrada materiais que não possam A unidade de medição será o número de centrais
ser desagregados e reduzidos à dimensão exigida completas fornecidas conforme ordenado pela
através do processamento na estrada. Isto deverá ser Fiscalização.
evitado com a selecção apropriada durante a
escavação nos cortes ou nas câmaras de empréstimo. Os preços unitários propostos deverão incluir a
Se esse tipo de material for encontrado nos cortes, compensação total pelo fornecimento da central,
deverá ser depositado directamente em vazadouro, ou transporte para a obra, montagem, operação e
utilizado conforme prescrito pela Fiscalização. finalmente a desmontagem, carga e transporte para
fora da obra ou para o ponto onde será de novo
montada, independentemente do número de tipos de
3211 DRENAGEM E PROTECÇÃO materiais tratados.

3200 - 7
materiais do pavimento,
que excedam a
dimensão máxima
Item Unidade permitida…………………… metro cúbico (m3)

32.02 Reinstalação da central A unidade de medição será o metro cúbico de material


de britagem e/ou de crivagem: do pavimento proveniente dos cortes e câmaras de
empréstimo, que exceda a dimensão máxima
(a) Britadeira primária…………………...número (Nr) permitida, que não possa ser desagregado como
especificado, e seja removido. O volume será
(b) Conjunto de britadeiras determinado conforme prescrito pela Fiscalização e
primária e secundária……………….número (Nr) será o material solto amontoado ou o seu equivalente
medido nos veículos de transporte. Apenas o volume
(c) Central de crivagem…………………número (Nr) de material do pavimento, com excesso de dimensão,
acima de 5% do volume compactado das camadas de
(d) Central de Britagem pavimento será medido para pagamento, tudo isso de
múltipla e de crivagem………………número (Nr) acordo com o especificado na Cláusula 3210.

A unidade de medição será o número de vezes que O preço unitário proposto deverá incluir a
cada central é desmontada, transportada e montada de compensação total pela escavação do material de
novo conforme ordenado pela Fiscalização, todas as classes de escavação, carga e transporte
independentemente do número de tipos de materiais para a estrada, colocação, bem como qualquer
tratados. processo de desagregação conseguido ou tentado,
remoção de todos os materiais do pavimento, com
Os preços unitários propostos deverão incluir a excesso de dimensão, com motoniveladora para fora
compensação total pela desmontagem, carregamento, da estrada, carga, transporte do mesmo para
transporte, descarregamento, reinstalação em novos vazadouro ou para o local de reutilização subsequente,
locais conforme as ordens da Fiscalização e a sua incluindo o transporte sem custos de 1.0 km, descarga
operação. e espalhamento do material.

Item Unidade Item Unidade

32.03 Britagem e crivagem: 32.05 Compactação adicional


normal com cilindro do
(a) Britagem primária…………….metro cúbica (m3) tipo “grid”)………………….metro cúbico (m3)

(b) Britagem primária e A unidade de medição será o metro cúbico de material


Secundária…………………….metro cúbico (m3) compactado, sobre o qual é efectuada uma
compactação adicional com cilindro de rolo do tipo
(c) Crivagem………………………metro cúbico (m3) “grid” conforme descrito na Sub-cláusula 3204(b) e de
acordo com as instruções da Fiscalização.
(d) Britagem múltipla e
Crivagem………………………metro cúbico (m3) O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela execução de uma operação
A unidade de medição será o metro cúbico de material normal de compactação adicional com o cilindro do tipo
britado ou crivado, ou britado e crivado e finalmente “grid” para além da operação de compactação normal
utilizado na construção, medido no local após a inicial com o cilindro do tipo “grid”, cujo custo tinha sido
compactação. Nenhuma compensação será feita pelos incluído nos preços unitários propostos para as
desperdícios, excepto nos casos dos Sub-itens (c) e camadas do pavimento.
(d), em que a quantidade medida para pagamento, tal
como definido acima, deverá ser aumentada com a
inclusão de 70% do volume solto, medido no Item Unidade
amontoamento, do material separado por crivagem e
descartado. 32.06 Armazenamento de
material……………………metro cúbico (m3)
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela britagem no caso dos Sub- A unidade de medição será o métrico cúbico de
itens (a) e (b), ou crivagem no caso do Sub-item (c), ou material armazenado temporariamente por instrução da
britagem e crivagem no caso do Sub-item (d), incluindo Fiscalização.
toda a mão de obra, equipamento, combustível,
manuseamento, processamento, armazenamento se O preço unitário proposto deverá incluir a
necessário, carregamento para transporte até ao ponto compensação total pela limpeza e preparação dos
de utilização final, e pelo depósito em vazadouro de locais de armazenamento e ainda pelo nivelamento e
material separado por crivagem e descartado. pelo restabelecimento do local após a conclusão do
trabalho, pela descarga e espalhamento do material se
necessário, bem como pela carga quando for
Item Unidade necessário utilizá-lo.

32.04 Remoção dos

3200 - 8
SERIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E 500 mm, excepto no caso de aterros com rocha, em
CAMADAS DE PAVIMENTO que poderá ser 750 mm.
EM CASCALHO (MATERIAL
GRANULAR NATURAL) E (ii) Onde possível, em virtude da qualidade do
EM AGREGADO BRITADO material disponível, o CBR embebido mínimo à
compactação especificada deverá ser de acordo com o
seguinte:
SECÇÃO 3300: MOVIMENTO DE TERRAS
Profundidade medida a
partir da superfície
ÍNDICE da estrada………………………..CBR embebido mínimo

0 m - 1.2 m ……………………..................3% a 90% da


3301 ÂMBITO densidade
3302 MATERIAIS AASHTO modificada
3303 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES EM 1.2 m - 9 m……………………………..…..3% a 100% da
CORTE E EM CÂMARAS DE EMPRÉSTIMO densidade
3304 CLASSIFICAÇÃO DA COMPACTAÇÃO AASHTO modificada
3305 TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO DA ESTRADA
3306 CORTE E EMPRÉSTIMO Se a profundidade abaixo da superfície da estrada for
3307 ATERROS superior a 9 m, ou se o material não estiver de acordo
3308 ACABAMENTO DOS TALUDES com os requisitos referidos acima, o material deverá
3309 PROTECÇÃO DO PRISMA DA ESTRADA E satisfazer as exigências das Especificações do
DAS ESTRUTURAS Projecto ou as prescrições da Fiscalização.
3310 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO
3311 INSPECÇÃO E TESTES DE ROTINA A Fiscalização poderá permitir ou ordenar, por escrito,
3312 MEDIÇÕES E PAGAMENTO o uso de material que não cumpra estes requisitos,
desde que esteja seguro da estabilidade dos aterros a
serem construídos com esse material.
3301 ÂMBITO
(iii) Requisitos de compactação, densidade seca
Esta Secção abrange todos os trabalhos relacionados mínima in situ
com a execução das zonas de escavação e de aterro,
remoção dos materiais inadequados para uso e seu Quando o material é
depósito em vazadouro, a construção e compactação compactado a uma certa
dos aterros com material de escavação do prisma da percentagem da densidade
estrada ou material de empréstimo proveniente de AASHTOmodificada…………………………90% or 93%
câmaras de empréstimo aprovadas, a compactação da (de acordo com
fundação da estrada e acabamento das escavações e o exigido).
aterros, até ao estágio em que os aterros estão prontos Quando o material for
para a execução das camadas do pavimento. compactado segundo o
ensaio de compactação
com cilindro…………………………………….….98 % da
3302 MATERIAIS densidade de
referência
(a) Leito da estrada e escavações Aterro com material
rochoso…………………………………………densidade
Os materiais da fundação e das escavações que não especificada
ocorrem ao longo ao longo do traçado da estrada,
foram ensaiados e os resultados dos ensaios são A areia que para efeitos deste requisito é especificada
apresentados nos Desenhos. Os resultados dos como não plástica, com não menos de (pelo menos)
ensaios, analisados em conjunto com estas 95% de material passado no peneiro de 4,75 mm, mas
Especificações, fornecem uma indicação preliminar com um máximo de 20% de material passado no
sobre o fim, para o qual o material de escavação pode peneiro de 0,075 mm, deverá ser compactada a 100%
ser usado, assim como sobre o tratamento, se da densidade AASHTO modificada. Se a percentagem
necessário, a dar ao material da fundação da estrada. passada no peneiro de 0,075 mm for superior a 20%, a
A Fiscalização deverá emitir as instruções finais areia deverá ser compactada a 95% da densidade
durante a fase de construção sobre a utilização a dar AASHTO modificada.
ao material proveniente de escavações e o tratamento
da fundação da estrada.
3303 CLASSIFICAÇÃO DAS ESCAVAÇÕES EM
(b) Aterros (ZONAS DA ESTRADA EM) CORTE E EM
CÂMARA DE EMPRÉSTIMO
Salvo se especificado de outro modo nas
Especificações do Projecto, o material de aterro deverá (a) Classes de escavação
respeitar os requisitos especificados a seguir:
Para efeitos de medição e pagamento, a escavação de
(i) O material não deverá conter quaisquer material das zonas de escavação ou de empréstimo
fragmentos de rocha com dimensão máxima acima de para a execução dos aterros deverá ser classificada de
acordo com o seguinte:

3300 - 1
escavação de rochas fissuradas ou fracturadas não
(i) Escavação em material brando deverá ser classificada como escavação em material
rochoso (pedregulho), mas sim como escavação em
A escavação em material brando é a escavação em material duro ou intermédio, de acordo com a natureza
que o material poder ser removido ou carregado de do material.
forma eficiente, sem uso prévio de “ripper”, com
qualquer dos seguintes equipamentos: (v) Escavação em material rochoso (pedregulho)
de Classe B
“Bulldozer” com massa aproximada de 22 toneladas
(que inclui a massa do “ripper”, se instalado) e com Se o material contiver 40% ou menos do volume em
motor desenvolvendo aproximadamente 145 kW no pedregulhos ou blocos de dolomite dura com
volante do motor. dimensões entre 0,03 m3 a 20 m3, numa matriz de
material brando ou pedregulhos ou blocos de dolomite
ou dura mais pequenos, esses pedregulhos ou blocos de
dolomite dura com dimensões entre 0,03 m3 e 20 m3
“Moto-scraper” com massa aproximada de 28 deverão ser classificados como escavação em material
toneladas e um motor desenvolvendo cerca de 245 kW rochoso (pedregulho) de Classe B.
no volante do motor, empurrada durante o
carregamento por um bulldozer, como o especificado A escavação do resto do material deverá ser
na Sub-cláusula 3303(a). classificada como escavação em material brando ou
intermédio, de acordo com a natureza do material.
ou
Todos os equipamentos especificados na Sub-cláusula
Pá carregadora de rastos com massa de aproximada (i) e (ii) acima deverão estar em boas condições
de 22 toneladas e um motor desenvolvendo 140 kW no mecânicas. As expressões “eficientemente ripado”,
volante do motor. “eficientemente removido” ou “eficientemente
carregado” tal como utilizado nesta Sub-cláusula
(ii) Escavação em material intermédio deverá significar ripado, removido ou carregado
(conforme o caso) de uma maneira que possa ser
A escavação em material intermédio deverá ser a razoavelmente esperada do equipamento em questão,
escavação (excluindo escavação em material brando) tendo em consideração a produção alcançada.
em material que pode ser eficientemente ripado por um
bulldozer com massa de aproximadamente 35 (b) Método de classificação
toneladas, quando equipado com um “ripper” de um só
dente, com um motor desenvolvendo aproximadamente O Empreiteiro é livre de escolher o método que desejar
220 kW no volante do motor. usar para a escavação de qualquer classe de material,
mas o método de escavação do material não
(iii) Escavação em material duro determinará a classificação da escavação.

A escavação em material duro deverá ser a escavação Para efeitos de pagamento, a Fiscalização deverá
(excluindo escavação em pedregulho) em material que decidir a qual das classes acima referidas pertence
não pode ser ripado de forma eficiente com um determinada escavação. A classificação deverá, em
bulldozer com características equivalentes às descritas primeira instância, numa inspecção do material a ser
na Sub-cláusula 3303(a). escavado. A classificação da escavação deverá ser
acordada antes do início da escavação. Em caso de
Este tipo de escavação inclui geralmente escavação desacordo entre o Empreiteiro e a Fiscalização, o
em materiais tais como rochas não alteradas e que Empreiteiro deverá, se necessário, disponibilizar, à sua
podem ser removidos apenas após o uso de custa, os equipamentos especificados nas Sub-
explosivos. cláusulas 3303(a)(i) e (ii), de forma a determinar se o
material pode ser razoavelmente removido com os
(iv) Escavação em material rochoso (pedregulho) mesmos. A decisão da Fiscalização relativamente à
de Classe A classificação será definitiva e vinculativa, sujeita às
disposições das Condições Gerais do Contrato.
A escavação em material rochoso (pedregulho) de
Classe A será a escavação em material contendo mais O Empreiteiro deverá informar imediatamente a
de 40% do volume em pedregulhos com dimensão Fiscalização se e quando a natureza do material a ser
entre 0.03 m3 e 20 m3, numa matriz de material brando escavado mudar de tal forma, que seja justificável
ou de pedregulhos mais pequenos. (justificada) uma nova classificação para a escavação
posterior. A falha por parte do Empreiteiro em informar
A escavação em formações dolomíticas que não sejam atempadamente a Fiscalização sobre essa mudança,
de dolomite sólida deverá também ser classificada habilitará a Fiscalização a classificar, à sua discrição,
como escavação da Classe A se as formações contêm tal escavação como se tivesse sido executada em
acima de 40% de pedregulhos de dolomite dura com material de natureza diferente.
volume entre 0,03 m3 e 20 m3, numa matriz de material
mais brando ou pedregulhos mais pequenos de
dolomite dura. 3304 CLASSIFICAÇÃO DA COMPACTAÇÃO

A escavação de pedregulhos sólidos ou blocos de Para efeito de medições e pagamento o método de


3
dolomite dura com mais de 20 m cada deverá ser processamento e compactação do material de aterro
classificada como escavação em material duro. A deverá ser classificado tal como descrito a seguir. A

3300 - 2
Fiscalização deverá decidir com antecedência sobre a da superfície e a densidade de referência deverá ser a
classificação da compactação a empregar e a média destas densidades secas.
classificação do material para efeitos de escavação
não será de forma nenhuma tomada em consideração A densidade seca especificada até à qual o material
no que diz respeito à classificação da compactação do deverá ser compactado será de 98% da densidade de
material. referência, devendo ser medida nos 150 mm
superiores da camada nos casos de solos e saibros
(cascalhos) e entre 100 mm e 250 mm abaixo da
(a) Compactação a uma percentagem mínima da superfície nos casos de areias não plásticas.
densidade AASHTO
A Fiscalização terá a autoridade para decidir quando as
Onde quer que um requisito de densidade características de novos materiais variam
relativamente um aterro ou a uma camada de suficientemente, para justificar a determinação de uma
pavimento seja estabelecido nestas Especificações, nova densidade de referência.
nos Desenhos, nas Especificação do Projecto ou
prescrito pela Fiscalização, em termos de uma A compactação até uma densidade de referência
percentagem da densidade AASHTO modificada, o deverá ser utilizada apenas como alternativa à
Empreiteiro deverá ter a liberdade de utilizar o tipo de compactação até uma percentagem da densidade
equipamento de compactação que entender para AASHTO modificada nos casos em que esta tenha sido
alcançar a densidade especificada em toda a especificada e que tenham sido encontradas
espessura especificada da camada, desde que ele dificuldades sérias para a obtenção das densidades
cumpra em todos os aspectos os requisitos gerais especificadas.
destas Especificações, e que o equipamento utilizado
seja adequado e adaptado para o fim em vista e não (ii) Equipamento
será de modo nenhum prejudicial a qualquer parte dos
Trabalhos já completados. O equipamento deverá ser de qualquer dimensão ou
tipo desde que considerado adequado pela
Fiscalização, excepto que os seguintes itens de
(b) Compactação a uma percentagem mínima da equipamentos devem cumprir os requisitos referidos a
densidade de referência seguir:

(i) Materiais (1) Cilindro pneumático (de pneus)

Para os materiais compactados até a uma certa O cilindro pneumático é um cilindro de rodas com
percentagem da densidade de referência deverão pneus montadas num quadro rígido com plataforma de
aplicar-se os requisitos da Sub-cláusula 3304(a), carga ou “chassis” susceptível de receber um lastro
excepto (salvo) que a densidade requerida deverá ser que produza uma carga não inferior a 70 KN em cada
expressa como percentagem da densidade de roda, montadas de forma a que cada uma das rodas
referência tal como descrito a seguir, em vez de ser suporte a mesma carga mesmo operando em
expressa como percentagem da densidade AASHTO superfícies irregulares.
modificada.
A carga total em qualquer dos eixos não deverá
Para cada tipo de material encontrado, deverá ser exceder 300 KN. Em condições de operação os pneus
construído um trecho experimental com o material deverão estar uniformemente cheios com pressão de
representativo daquele, cuja densidade de referência 500 a 800 KPa. O cilindro deverá estar lastrado de
deverá ser determinado (o próprio original está acordo com as exigências da Fiscalização.
confuso). Os materiais deverão ser colocados e
compactados como descrito na Secção 3200, devendo (2) Cilindro vibrador
essa compactação ser feita com um total de 12
passagens por cada 150 mm de espessura de camada O cilindro vibrador deverá ser capaz de exercer uma
compactada, sobre todas as secções da camada a força estática e dinâmica combinada não inferior a 120
compactar, utilizando os vários tipos de equipamento kN/m de largura, por cada metro de espessura de
de compactação que assegurem a mais eficiente camada não compactada, a uma frequência não
combinação para o material em questão. O Empreiteiro superior a 25 Hz, devendo deslocar-se a uma
deverá utilizar a combinação de todos ou quaisquer velocidade não superior a 4km/h.
dos seguintes equipamentos: cilindro de grade pesado,
cilindro pés-de-carneiro, “tamping rollers”, cilindro (3) Cilindro do tipo “grid”
pneumático pesado, cilindro de rastos lisos e cilindro
vibrador ou qualquer outro tipo de equipamento A massa do cilindro do tipo “grid” (cilindro de grade)
considerado adequado pela Fiscalização. O não deverá ser inferior a 13,5 toneladas, incluindo o
Empreiteiro deverá basear os seus preços unitários lastro, e deverá mover-se a uma velocidade não inferior
propostos na inclusão de quatro passagens de cilindro a 12km/h.
vibrador por cada doze passagens de uma combinação
de cilindros. (4) Cilindro pés-de-carneiro

Uma vez concluída a compactação do trecho O cilindro pés-de-carneiro deve consistir de um tambor
experimental, deverão ser feitos pelo menos 10 testes cilíndrico munido de pés de compactação
para a medição da densidade seca nos 150 mm especialmente concebidos, com uma massa não
superiores da camada ou, nos casos de areias não inferior a 13,5 toneladas, devendo mover-se a uma
plásticas, na camada entre 100 mm e 250 mm abaixo velocidade não inferior a 12 km/h. Os pés deverão ser

3300 - 3
de secção rectangular e deverão ter duas ou três faces ser remediadas em tempo razoável e que as mesmas
de compactação consecutivas, devendo ser não poderiam ter sido razoavelmente previstas e
projectados de modo a não descompactar nenhum evitadas com um planeamento apropriado antecipado
material durante o processo de compactação. de forma que a construção tivesse sido feita durante o
período seco.
(5) Cilindro oscilatório
A remoção de material inadequado deverá ser paga ao
O cilindro oscilatório deverá ser capaz de exercer uma abrigo do Item 33.07. Para o pagamento, deverá em
força estática e dinâmica combinada não inferior a 120 primeiro lugar ser feita distinção com respeito à
kN/m de largura por cada metro de espessura da profundidade do material removido e em segundo lugar
camada não compactada, a uma frequência não com respeito à estabilidade do material e ao
superior a 50 Hz e deverá mover-se a uma velocidade equipamento de construção a ser utilizado. Para a
não superior a 4 km/h. remoção de qualquer material estável serão feitos
pagamentos apenas ao abrigo este item, se a instrução
(c) Aterros rochosos para remoção tiver sido emitido após a conclusão das
escavações de acordo com as instruções originais, ou
Quando instruído pela Fiscalização o aterro rochoso se a espessura da camada a ser removida for inferior a
deverá ser construído de acordo com o definido na 200 mm. Caso contrário, o pagamento será feito pelo
Sub-cláusula 3209(c) item 33.04, tal como para o material normalmente
escavado e que é depositado em vazadouro.
(d) Compactação com 12 passagens de cilindro
Para efeitos desta cláusula e do item de pagamento
Onde, devido à natureza do material, o grau de 33.07, deverá ser definido como material estável o
compactação não pode ser controlado de forma material que pode ser removido de eficientemente por
satisfatória através de ensaios de densidade in situ, a meio de equipamento de construção normal tal como
Fiscalização pode instruir que o material seja colocado “bulldozers”, motoniveladoras ou “motoscrapers”,
e compactado de acordo como descrito na Sub- enquanto que material instável será o material que
cláusula 3304(b) com doze passagens ou coberturas pode ser removido eficientemente apenas com
(para cada 150 mm de espessura de camada escavadoras, carregadoras de arrasto [dragline
compactada), utilizando uma combinação de vários scrapers], ou equipamento similar.
tipos de equipamento de compactação. A Fiscalização
poderá também instruir para que o número necessário (b) Compactação com três passagens de
de passagens seja aumentado ou reduzido e que o cilindro
pagamento seja adaptado em conformidade.
Qualquer secção da fundação da estrada que, devido à
As disposições da Sub-cláusula 3304(b) deverão inadequação da sua densidade in situ, deve ser
aplicar-se mutatis mutandis a este método de compactada com três passagens de cilindro conforme
compactação com a condição de que não será exigida definido nos Desenhos, especificado ou prescrito pela
a compactação a uma densidade determinada, mas fiscalização, deverá ser preparada através de
que deverá ser aplicado o número total de passagens reperfilamento, se necessário, e, depois, por
solicitado e pago. compactação com um cilindro pneumático pesado ou
um cilindro vibrador que cumpra as exigências
especificadas na Sub-cláusula 3304(b), ou ainda com
3305 TRATAMENTO DA FUNDAÇÃO DA um cilindro de impacto.
ESTRADA (DO LEITO DA ESTRADA)
O cilindro de impacto deverá ser um cilindro simples de
(a) Remoção de material inadequado várias faces, com um máximo de cinco faces planas ou
quase planas e uma massa compreendida entre 8 e 10
toneladas. O cilindro e o mecanismo de reboque
Todo o material da fundação da estrada (do leito da deverão ser do tipo queda livre, e deverão ser
estrada) considerado pela Fiscalização como sendo de concebidos de tal forma que, quando o cilindro estiver
uma qualidade que poderia ser prejudicial para o apoiado sobre a aresta entre duas faces adjacentes,
desempenho da estrada construída, deverá ser toda a energia aplicada na elevação do cilindro estará
removido às larguras e profundidades instruídas pela disponível para aplicação no impacto quando ele cai
Fiscalização e depositado em vazadouro, como novamente. O cilindro deverá ser rebocado a uma
prescrito. Os espaços escavados deverão então ser velocidade entre 8 km/h e 24 km/h.
reenchidos com material importado aprovado e
compactado até à densidade exigida. Excepto quando autorizado de outra forma pela
Fiscalização, a compactação deverá compreender não
A Fiscalização poderá também instruir que seja menos do que três coberturas completas pelas rodas
removido qualquer material que esteja demasiado do cilindro, especificado ou exigido, sobre toda a
húmido para assegurar uma plataforma estável para a porção da área a ser compactada. Apesar de não
construção de aterros e que o mesmo seja substituído haver a intenção de o Empreiteiro aplicar água à
por material seco apropriado. O Empreiteiro deverá ser fundação ao abrigo desta classe de compactação, e de
pago por este trabalho, desde que a Fiscalização não se exercer um controle rígido do teor de humidade
considere que, apesar da drenagem temporária durante a compactação, o Empreiteiro deverá, no
construída pelo Empreiteiro e da drenagem entanto, assegurar à Fiscalização que se farão todos
permanente que o Empreiteiro poderá ter construído os esforços possíveis para aproveitar as condições
conforme as instruções da Fiscalização, as condições favoráveis da humidade do solo e para efectuar essa
de humidade do material não poderão provavelmente compactação, tanto quanto possível, durante os

3300 - 4
períodos em que a fundação da estrada não esteja secções com sobre-elevação, o tratamento deverá, se
excessivamente seca nem excessivamente húmida. assim determinado pela Fiscalização ou apresentado
nos Desenhos, ter um declive transversal uniforme e
A Fiscalização terá toda a autoridade para decidir uma profundidade mínima de 400 mm no caso de
quando é que as condições são favoráveis à desmonte com “ripper” e de 850 mm no caso de
compactação e onde é que essa compactação deverá desmonte com explosivos.
ser feita num determinado momento, estando
autorizada a instruir o Empreiteiro a regar a fundação Depois do desmonte com “ripper” ou com explosivos o
da estrada à sua custa onde, na opinião da material deverá ser processado como se segue:
Fiscalização, o Empreiteiro falhou no cumprimento
destas exigências. Onde necessário a compactação
com três passagens de cilindro será seguida pelo (i) Onde a Fiscalização instruir o Empreiteiro para
processo descrito na alínea (c) a seguir. ripar o material in situ, as dimensões do material
deverão ser reduzidas por cilindragem ou por britagem,
até que a dimensão máxima de qualquer torrão ou
(c) Preparação e compactação da fundação da pedaço não exceda dois terços da espessura da
estrada camada depois da compactação.

Qualquer parte da fundação da estrada classificada


como satisfatória para utilização in situ, excepto que (ii) O material deverá então ser compactado de
não satisfaz os requisitos de densidade, deverá ser acordo com o descrito na Secção 3200 e na Sub-
escarificada, regada e compactada a uma determinada cláusula 3304(b) por meio de doze passagens de uma
percentagem da densidade AASHTO modificada. O combinação aprovada de diferentes cilindros.
tipo de compactação e a sua profundidade deverá ser
de acordo com as orientações da Fiscalização. Se Sempre que instruído pela Fiscalização, o Empreiteiro
necessário, o material da fundação da estrada poderá deverá proceder ao desmonte do material in situ com o
ser temporariamente cortado para formar um cordão, uso de explosivos, e todo o material deverá ser
de forma a atingir-se a necessária profundidade de processado e compactado conforme o descrito na Sub-
compactação. cláusula 3209 (c).

Caso se tenha que importar algum material adicional Em ambos os casos, o material em excesso
para atingir a cota e a espessura da camada amontoado após o tratamento in situ deverá ser
necessárias, e onde a espessura da camada do removido e depositado em vazadouro ou utilizado
material importado é inferior à espessura especificada noutro sítio, tal como definido pela Fiscalização.
da camada após compactação, deverá proceder-se à
escarificação da fundação da estrada, à colocação do
material importado necessário, à mistura destes (e) Drenagem da fundação da estrada
materiais combinados e compactação, em toda a
espessura especificada da camada. O material Qualquer secção da fundação da estrada impregnada
importado deverá ser medido e pago de acordo com o de água, susceptível de ser drenada, tal como material
Item 33.01. Corte (escavação) e empréstimo para saturado sobrejacente a estratos menos permeáveis,
aterro, bem como o material da fundação da estrada deverá ser primeiramente drenado com a instalação do
serão medidos e pagos de acordo com o Item 33.10, sistema de drenagem superficial ou subterrânea
Preparação da fundação e compactação do material. permanente apresentado nos Desenhos ou de acordo
com as instruções da Fiscalização, antes que qualquer
outra construção possa ser começada nestas secções.
(d) Tratamento in situ da fundação da estrada
Esses órgãos de drenagem deverão ser construídos,
Sempre que apresentado nos desenhos ou quando medidos e pagos de acordo com as disposições da
determinado pela Fiscalização, a fundação da estrada Secção 2100.
deverá ser tratada in situ, desagregando formações
indesejáveis de materiais duros ou rochosos, para
obter um padrão uniforme de compactação ou melhorar (f) Especificação do método para solos
a drenagem. colapsáveis

O tratamento in situ consistirá no desmonte da A Fiscalização poderá ordenar a execução de ensaios


fundação com a utilização de “ripper” ou explosivos até de campo para determinar o tipo de equipamento a
profundidades que, nas secções com abaulamento utilizar para a compactação da fundação da estrada e o
normal, deverão aumentar do eixo da fundação da número de passagens de cilindro a aplicar nas áreas
estrada para os bordos. de materiais colapsáveis.

A não ser que de outra forma indicado nos Desenhos A Fiscalização poderá instruir que a preparação da
ou determinado pela Fiscalização, a profundidade de fundação da estrada seja feita com a aplicação de um
ripagem no eixo da fundação da estrada não deverá número específico de passagens, utilizando um ou
ser inferior a 300 mm e nos bordos não deverá ser mais dos tipos de cilindros detalhados na Sub-cláusula
inferior a 500 mm. De forma semelhante, a perfuração 3304 (b) ou 3305 (b).
e o desmonte com explosivos não deverá ser inferior a
700 mm no eixo do fundação da estrada, devendo Os ensaios de campo serão pagos como trabalhos por
descair para fora até a uma profundidade não inferior a administração directa de acordo com as Condições
1000 mm nos bordos da fundação da estrada. Nas Gerais do Contrato. Cada metro quadrado de

3300 - 5
passagem de cilindro deverá ser pago através do Item ou para servir de protecção contra a erosão de aterros
33.06 para o tipo de cilindro utilizado nos ensaios. ou de valas.

A Fiscalização deverá ter o controlo total do uso dos


3306 ESCAVAÇÃO (CORTE) E EMPRÉSTIMO materiais obtidos das escavações, mas o Empreiteiro
deverá planificar as suas operações e particularmente
(a) Dimensões das escavações as suas operações de escavação e aterro, de tal
maneira que todo o material escavado seja utilizado da
As dimensões das escavações deverão, de uma forma mais vantajosa para o Dono da Obra. Isto
maneira geral, respeitar os detalhes dos perfis quererá dizer que nenhum material deverá
transversais tipo, e dos cruzamentos e nós rodoviários, desnecessariamente ser depositado em vazadouro,
tal como apresentados nos Desenhos, e deverão ainda utilizado como material de empréstimo ou transportado.
ser definidas ou corrigidas durante o decorrer da
construção conforme instruções da Fiscalização. O O Empreiteiro não deverá utilizar nem depositar em
Empreiteiro deverá antecipadamente obter da vazadouro qualquer material sem a aprovação da
Fiscalização as instruções relativas ao declive dos Fiscalização e sem convencer a Fiscalização que isso
taludes das escavações e a profundidade até à qual os é necessário e que é o método mais económico de
cortes deverão ser feitos, incluindo as dimensões de execução das obras.
qualquer tratamento in situ das zonas de escavação,
que possa ser necessário abaixo do nível do topo da
fundação. Nas escavações em rocha, a rocha deverá (c) Material de empréstimo
ser removida até ao nível que permita a construção da
camada de sub-base, a não ser que instruído de outro Nenhum material que não seja proveniente das
modo. escavações, aquedutos, fundações, valetas, drenos e
reperfilamento da fundação da estrada, deverá ser
Toda a escavação feita abaixo do nível especificado escavado da reserva da estrada, a não ser com a
deverá ser reenchida com material adequado, autorização da Fiscalização.
compactado de forma a satisfazer a Fiscalização e à
custa do próprio Empreiteiro. Contudo, em caso de Quando não estiverem disponíveis quantidades
escavações feitas em material duro ou material suficientes de material de boa qualidade proveniente
rochoso, onde é inevitável uma certa quantidade de das escavações, deverá ser escavado material
excesso de fragmentação, é dada ao Empreiteiro a adicional das áreas de empréstimo apresentadas nos
oportunidade de propor o preço para um item, para Desenhos ou de acordo com as instruções da
cobrir os custos relacionados com o excesso de Fiscalização. Em vez dos empréstimos, as escavações
fragmentação inevitável no fundo e com o poderão ser alargadas ou a inclinação dos taludes
reenchimento dessas secções. reduzida, desde que a Fiscalização determine a
necessidade dessa acção antes que o Empreiteiro
A Fiscalização poderá, quando considerar necessário, inicie o trabalho em determinada escavação. Se a
instruir o Empreiteiro a alargar as escavações Fiscalização exigir que escavações existentes,
existentes, já concluídas ou parcialmente concluídas, concluídas, ou parcialmente concluídas sejam
seja uniformemente ou alterando o declive dos taludes alargadas, esse alargamento deverá ser medido e
das escavações, ou por corte de banquetas, ou por pago separadamente, como estabelecido na Sub-
qualquer outra forma. As escavações de taludes com cláusula 3306(a).
mais de 2,5 m de profundidade e com largura inferior a
4 m medidos horizontalmente, deverão ser medidas e O material adicional necessário para a execução do
pagas tal como especificado na Cláusula 3312, Item trabalho deverá, sempre que possível, ser obtido das
33.08. As escavações alargadas de taludes que áreas de empréstimo aprovadas e em uso, com a mais
tenham menos de 2,5m de profundidade, e aquelas curta distância de transporte.
cuja largura é superior a 4 m medidos horizontalmente,
deverão ser medidas e pagas como escavação para A Fiscalização terá o direito de decidir que fontes de
aterro ou escavação para depósito em vazadouro, fornecimento de material aprovado serão utilizadas
conforme o caso. pelo Empreiteiro em cada período determinado.

Onde for possível obter material satisfatório a


(b) Utilização do material de escavação distâncias de transporte menores e o Empreiteiro
decidir utilizar material que requeira maiores distâncias
Todos os materiais apropriados e aprovados de transporte, o Empreiteiro será pago ao preço
escavados do prisma da estrada deverão, na medida unitário para o transporte menor.
em que for praticável, ser utilizados para a construção
dos aterros, taludes dos aterros, bermas, camadas do
pavimento, diques de sanjas e para quaisquer outros (d) Selecção
fins, tal como apresentado nos Desenhos ou definido
pela Fiscalização. A Fiscalização pode ordenar que certos materiais das
câmaras de empréstimo ou de escavações sejam
Material rochoso grosso encontrado nas escavações seleccionados para um uso específico. Quando esta
deverá ser utilizado na construção das camadas selecção de materiais for ordenada, o método de
inferiores dos aterros com altura suficiente para escavação e o programa de trabalhos deverão ser
acomodar camadas espessas, ou, onde assim exigido, organizados de forma a, dentro do possível, se evitar o
deverá ser conservado e utilizado de acordo com as duplo manuseamento, e se respeitar as exigências da
orientações, para a construção dos taludes dos aterros Fiscalização. Se materiais seleccionados designados

3300 - 6
pela Fiscalização forem contaminados, utilizados de deslizamento da parede do talude. Isto implicaria
forma incorrecta ou deixarem de estar disponíveis normalmente a modificação dos métodos de escavação
devido a uma planificação imprudente da exploração quando o trabalho é feito na proximidade da superfície
da câmara de empréstimo ou das operações de de corte final.
escavação, o Empreiteiro será obrigado a substituir o
material em falta por material de qualidade no mínimo Também se deverá tomar cuidado para não escavar
igual, escavado e transportado de câmaras de em excesso quaisquer taludes, devendo proceder-se
empréstimo à sua própria custa. permanentemente a controlos apropriados através de
inspecções regulares e utilizando estacas em intervalos
Em geral o material escavado deverá ser colocado reduzidos. Nos casos em que, apesar disso, as
directamente na sua posição final nos aterros. paredes dos taludes são escavadas em excesso, o
reenchimento e a compactação com material importado
Quando a estabilidade de um aterro puder ser não será normalmente considerado como solução
materialmente melhorada através da colocação adequada, podendo a Fiscalização exigir a
controlada de solo e material rochoso em camadas implementação, à custa do Empreiteiro, das medidas
sucessivas, deverá organizar-se o fornecimento correctivas que considere necessárias, as quais, nos
simultâneo dos dois tipos de materiais. casos graves, poderão incluir o corte da totalidade da
parede ou secções grandes da parede para obter um
Quando ordenado pela Fiscalização, os materiais de talude uniforme.
aterro de melhor qualidade deverão ser utilizados nas
camadas superiores dos aterros e nas camadas
inferiores dos aterros altos. 3307 ATERROS

(a) Disposições gerais


(e) Armazenamento temporário dos materiais
As dimensões dos aterros deverão estar de acordo
Nos casos em que o programa de movimentos de com os perfis transversais tipo, os detalhes dos nós
terras é tal que os materiais seleccionados não podem rodoviários ou intersecções apresentados nos
ser directamente colocados na sua posição apropriada, Desenhos, tal como definido ou modificado
a Fiscalização poderá autorizar a sua remoção para posteriormente pela Fiscalização durante o decurso da
armazenamento temporário de acordo com o descrito obra.
na Cláusula 3203. Os locais seleccionados pela
Fiscalização para armazenamento temporário deverão Antes do início da obra, o Empreiteiro deverá obter
ser preparados, através de limpeza e passagem de instruções relacionadas com o declive do talude exigido
niveladora. para cada aterro, qualquer preparação da fundação da
estrada ou drenagem subterrânea necessárias,
O material seleccionado deverá ser armazenado em detalhes do movimento de terras nos nós e
camadas sucessivas em toda a área de intersecções, a selecção de materiais, o método e
armazenamento com dimensões aproximadas das classificação da compactação e qualquer outra questão
exigidas pela Fiscalização e subsequentemente deverá que possa afectar a construção do aterro ou a
ser recarregado e colocado na obra. sequência das operações.

Onde, por uma das razões seguintes, a dimensão das


(f) Depósito em vazadouro de materiais partículas do material é superior ao especificado ou o
sobrantes material é inadequado para uso por outro motivo:

Todos os materiais sobrantes provenientes das (i) porque não foi desagregado de forma apropriada,
escavações, incluindo os desperdícios e materiais com durante o processo de escavação, até à dimensão
dimensões acima do especificado, retirados da estrada máxima como descrito na Cláusula 3204;
com niveladora, deverão ser depositados em
vazadouro de acordo com as instruções da (ii) porque não foi seleccionado de forma apropriada ou
Fiscalização. Contudo, nenhum material deverá ser foi contaminado, tal como descrito na Sub-clásula
depositado em vazadouro sem instruções escritas da 3202;
Fiscalização. O material depositado em vazadouro não
deverá necessitar de compactação, mas deverá, se (iii) porque foi escavado de forma prejudicial para o uso
necessário, ser espalhado e regularizado, dando-se-lhe pretendido, tal como descrito na Sub-cláusula 3104(d);
uma superfície lisa, tal como a que se pode obter
normalmente com a operação cuidada de um tal material deverá ser removido da estrada e
“bulldozer”. depositado em vazadouro, não se devendo fazer
qualquer pagamento pela sua remoção nem pelo seu
depósito.
(g) Considerações gerais
Onde ocorra um excesso localizado de material
O Empreiteiro deverá tomar os cuidados apropriados escavado ou material que, devido às razões acima
durante a execução de escavações, seja com a mencionadas, é inadequado ou de dimensões acima
utilização do “ripper”, com uso de explosivos ou do especificado, far-se-á, apesar disso, o pagamento
utilizando outros meios, para não desagregar qualquer pelo material removido assim como pelo depósito em
material situado fora da linha de corte especificada, vazadouro do material escavado, na quantidade em
que poria em perigo a estabilidade dos taludes ou que que esse material ou um volume igual de outro material
provocaria subsequentemente erosão indevida ou

3300 - 7
teria, de qualquer modo, que ser depositado em mais eficiente, sem que a fundação da estrada seja
vazadouro. sujeita a excesso de tensão. As camadas pioneiras não
necessitarão de compactação a uma densidade
Todo o material utilizado para a construção de aterros controlada. A distinção entre a construção de uma
deverá, durante a escavação, colocação e camada pioneira e um aterro em material rochoso,
compactação, ser desagregado, colocado e conforme descrito na Cláusula 3209, será determinada
compactado como o descrito na Secção 3200. A pelo objectivo da sua construção.
densidade do aterro deverá cumprir os requisitos da
Sub-cláusula 3302(b), a menos que autorizado de outra O volume compactado do material usado poderá ser
forma pela Fiscalização, tal como no caso da camada determinado como sendo 70% do volume do material
inferior de um aterro em terreno pantanoso ou em solto nos camiões, como alternativa ao levantamento
aterro com material rochoso. das secções transversais antes e depois da
construção.
A espessura da camada utilizada para a construção
dos aterros dependerá do tipo e dimensão máxima do
material utilizado. A Fiscalização deverá em primeiro (d) Construção de Banquetas
lugar determinar as espessuras da camada de acordo
com as disposições das Cláusulas 3207, 3208 e 3209, Onde o declive transversal natural da fundação da
devendo também determinar o tipo de compactação a estrada exceder 1:6 os aterros deverão ser ligados à
ser usado. fundação da estrada utilizando banquetas escavadas
na fundação da estrada
Sempre que for praticável, o aterro deverá ser
construído em camadas sucessivas paralelas à A altura das banquetas deverá ser determinada pela
superfície final da estrada, devendo a construção de Fiscalização. As banquetas em material rijo poderão
camadas em cunha ser restringida às camadas normalmente ser menores que as banquetas em
inferiores dos aterros, onde isso poderá ser inevitável, material mole. Quando as banquetas são executadas
devido ao declive transversal, à redução da espessura em rocha, os pés dos aterros devem preferencialmente
dos aterros, ou à sobre-elevação da superfície final da ser também construídos com material rochoso, e as
estrada. banquetas deverão ser pelo menos tão altas como os
blocos maiores no aterro. A superfície da primeira
banqueta deverá ser serreada por forma a resistir de
(b) Colocação de pedras forma eficiente às forças horizontais. As banquetas em
material rochoso deverão também ser escavadas com
Material rochoso contendo elementos) com dimensão declive ligeiro para dentro, para obter uma melhor
superior a 300 mm não deverá ser utilizado a uma ligação.
profundidade inferior a 150 mm abaixo do topo do
aterro, salvo se autorizado de outra forma pela As banquetas poderão ser construídas de uma das
Fiscalização. seguintes duas formas:

O Empreiteiro deverá, através de uma planificação (i) Método A


criteriosa das espessura das camadas e da selecção
dos materiais de menor dimensão para aplicação nas Este método exige que o corte da primeira banqueta na
camadas de aterro mais finas, evitar o desperdício fundação da estrada existente tenha largura adequada
desnecessário de materiais rochosos de maior para acomodar a largura normal de equipamento de
dimensão, devendo assegurar, tanto quanto praticável, construção autopropulsionado As larguras das
a sua utilização nos aterros. banquetas sucessivas deverão ser determinadas pela
largura dos aterros na altura relevante.

(c) Construção em terreno instável (Camada A largura das banquetas deverá decrescer
pioneira do aterro) gradualmente até ao ponto em que os aterros são, de
qualquer modo, suficientemente largos para acomodar
Nos casos em que o aterro tenha que ser construído a largura normal de equipamento de construção.
sobre terreno saturado ou terreno argiloso mole, Autopropulsionado
exibindo movimento excessivo com o uso de
equipamento normal de compactação e camiões de
transporte, e em que essas condições impeçam a (ii) Método B
compactação eficaz das camadas inferiores do aterro,
a Fiscalização poderá decidir que seja construída uma Este método não exige que a banqueta no pé do talude
camada pioneira sobre o terreno instável. Esta camada seja cortada de forma adequada para acomodar
deverá ser construída com carradas sucessivas de equipamento de construção normal, mas a largura dos
material grosso adequado, descarregadas e aterros deverá ser tão ampla quanto necessário, por
espalhadas numa camada uniforme com espessura forma a acomodar os equipamentos até à altura onde
apenas suficiente para assegurar uma plataforma os aterros são, de qualquer forma, suficientemente
estável para a construção das camadas de aterro largos. Neste caso a Fiscalização deverá determinar a
posteriores, as quais devem ser compactados a uma largura da banqueta mais próxima da base a cortar no
densidade controlada. Deve ser utilizado equipamento aterro.
leve de transporte e, onde necessário, com descarga
traseira para a colocação do material. A camada A posição da primeira banqueta na base do pé do
deverá ser compactada com equipamento de talude deverá ser correctamente medida e claramente
compactação leve, que proporcionará a compactação implantada. Todo o material adequado obtido das

3300 - 8
escavações para a construção das banquetas deverá, completada de forma semelhante e simultaneamente
tanto quanto possível, ser reutilizado para a construção com o reenchimento junto à estrutura, devendo o
dos aterros. reenchimento junto à estrutura ser mantido sempre à
mesma cota que o aterro adjacente. Não se fará
A medição e o pagamento para a construção das nenhum pagamento adicional pela construção dos
banquetas deverão ser tratados como “escavação para aterros desta forma fora das áreas restritas, conforme o
aterro” ou “escavação e depósito em vazadouro” definido na Cláusula 6108.
conforme o caso, a não ser que estabelecido de outra
forma nas Especificações do Projecto. No caso do
Método B de construção, a Fiscalização poderá exigir (h) Construção de protecção com rocha nos pés
que o excesso de largura no pé do talude seja dos taludes de aterros
removido mais tarde, caso em que a remoção deverá
ser classificada como escavação em material mole. Onde necessário, os pés do taludes dos aterros
deverão ser protegidos contra a erosão com uma
protecção rochosa especial, a ser colocada de acordo
(e) Construção de aterros altos com os Desenhos e como adicionalmente explicado
pela Fiscalização, através da construção da parte
A construção de aterros altos poderá necessitar de exterior dos taludes do aterro com um misto de blocos
técnicas especiais para prevenir o desenvolvimento de de pedra e/ou rocha demolida com explosivos, como
pressão intersticial excessiva e assegurar a descrito a seguir.
estabilidade de tais aterros durante e depois da
construção. Estas poderão incluir, entre outras, a A protecção rochosa deverá ser construída
selecção de materiais de melhor qualidade para simultaneamente com o resto do aterro e deverá
utilização nas camadas inferiores do aterro, a consistir em material rochoso durável, seleccionado,
construção de camadas filtrantes de areia e o controlo com dimensões variando entre 150 mm e 750 mm. Se
rigoroso do teor de humidade durante a compactação. necessário, dever-se-á colocar uma tela filtrante de
Onde estas medidas sejam necessárias, os aterros fibra sintética na interface entre o aterro normal e a
deverão ser designados como aterros altos, e deverão protecção rochosa. Dever-se-á tomar cuidado para não
ser construídos de acordo com as Especificações do danificar nem rasgar o referido material.
Projecto.
A protecção rochosa deverá ser construída e
compactada como descrito na Cláusula 3209 para
(f) Camadas filtrantes de areia aterro em material rochoso, mas deverão ser tomadas
em consideração as seguintes exigências adicionais: A
Na base dos aterros e, às vezes em níveis parte exterior da protecção rochosa deverá consistir de
intermediários, poderá ser necessária a construção de blocos grandes de rocha adequadamente assentes
camadas filtrantes de areia para facilitar a drenagem do com auxílio de fragmentos de menor tamanho, de
aterro. As camadas filtrantes de areia deverão ser modo a formar uma superfície de “rip-rap”bem travada
construídas de acordo com os detalhes dos Desenhos e estável.
e deverão normalmente consistir numa camada de
areia seleccionada com uma granulometria apropriada Se a colocação com equipamento mecânico de
para providenciar uma drenagem eficiente e prevenir a construção não atingir o resultado exigido, o
infiltração do material do aterro ou da fundação da equipamento deverá ser complementado com trabalho
estrada na camada filtrante de areia. A superfície onde manual por forma a seleccionar, colocar e fixar pedras
será construída a camada filtrante de areia deverá ser de travamento entre os blocos grandes até que se
lisa e regular, devendo a areia ser espalhada consiga a colocação correcta e os blocos grandes
uniformemente até à espessura necessária e ser fiquem firmemente travados.
levemente compactada com cilindros apropriados. A
superfície final da camada filtrante de areia deverá ter
um acabamento ajustado ao alinhamento e à cota. (i) Alargamento dos aterros
A Fiscalização poderá exigir que a camada
imediatamente abaixo e a camada imediatamente Onde os aterros existentes tenham que ser alargados
acima da camada filtrante de areia sejam construídas ou onde aterros já construídos tenham que ser
com solo seleccionado ou cascalho. As camadas alargados ou rebaixados, o alargamento ou
filtrantes de areia serão medidas e pagas rebaixamento deverá ser feito através da construção de
separadamente. banquetas tal como descrito na Sub-cláusula 3307(d)
para formar uma ligação firme entre a construção
existente e a nova.
(g) Construção de aterros junto a estruturas
Onde o material do aterro existente está solto junto aos
Em todos os aterros adjacentes a estruturas em taludes e apresenta compactação inadequada, as
construção tais como pontes e aquedutos grandes, banquetas deverão, se necessário, ser cortadas mais
onde a construção do aterro e o reenchimento junto à do que o necessário para acomodar o equipamento de
estrutura não pode ser feito simultaneamente, os construção, até que se atinja material devidamente
mesmos deverão ser construídos de tal forma que o compactado. À medida que o trabalho avança, o
declive longitudinal da superfície do aterro forme, em Empreiteiro deverá manter contacto permanente com a
todos as fases, um plano contínuo inclinado para a Fiscalização, com vista a receber instruções contínuas
base da estrutura, com um gradiente que não exceda sobre até que ponto os aterros existentes deverão ser
10%. Quando a construção da estrutura estiver cortados e os materiais assim escavados reutilizados
completa, a parte remanescente do aterro deverá ser nos aterros.

3300 - 9
A área entre as rampas dos nós deverá ser acabada
A não ser que determinado de outra forma nas com a mesma tolerância que a especificada para os
Especificações do Projecto, não se fará nenhum taludes dos separadores. Para os taludes dos aterros
pagamento adicional pelo alargamento dos aterros. Os com declive superior a 1:4 deverão aplicar-se as
pagamentos serão feitos ao abrigo dos itens normais disposições das Sub-cláusulas 3308(b) e (d).
de pagamento para aterros.

(d) Disposições gerais


3308 ACABAMENTO DOS TALUDES
Excepto em rocha sólida, o topo e o pé de todos os
(a) Taludes de escavação taludes, incluindo os taludes das valas de drenagem,
deverão ser arredondados de acordo com as
Os taludes de escavação deverão ser regularizados indicações nos Desenhos ou as instruções da
garantindo um acabamento adequado e um padrão de Fiscalização.
qualidade geralmente possível de atingir no material
em causa, com o cuidado e a execução apropriados. Os taludes nas ligações entre escavações e aterros
Todos os materiais rochosos soltos e ninhos de deverão ser ajustados e moldados para que se
materiais soltos deverão ser removidos, especialmente encaixem um no outro ou no solo natural sem quebra
nas escavações em rocha sólida, devendo os taludes visível. Se assim determinado pela Fiscalização, o
ficar livres deste tipo de materiais. A superfície final das ajustamento dos taludes deverá ser feito de forma a
paredes não deverá ficar absolutamente lisa, mas evitar danos a árvores existentes e assegurar a
deverá ter um acabamento ligeiramente rugoso, que harmonização com as características da paisagem. A
será adequado para a plantação subsequente de relva transição para esses taludes ajustados deverá ser
ou para o crescimento de vegetação natural. gradual.

(b) Taludes de Aterro Os taludes de escavação e de aterro deverão ser


acabados com uma aparência uniforme sem qualquer
Os taludes de aterro deverão ser regularizados com um quebra visível, que possa ser prontamente percebida a
acabamento adequado, e a remoção de todos os partir da estrada. O grau de acabamento exigido para
blocos de pedra soltos e de material não compactado. todos os taludes de aterro e de escavação com declive
O grau de acabamento exigido dependerá da natureza inferior a 1:4 deverão ser os normalmente atingíveis
do material utilizado para o talude de aterro, mas com motoniveladora ou utilizando pás manuais.
deverá ser tão liso tanto quanto possível, considerando
o material utilizado e uma boa execução. Os taludes das escavações designados para
arrelvamento deverão, depois do acabamento, ser
Não será permitido que pedregulhos existentes no preparados para o plantio de relva e/ou para colocação
meio de materiais de dimensões menores se projectem de solo vegetal para plantio de relva, de acordo com o
acima da superfície. Todo o excesso de material especificado na Secção 5700.
deverá ser removido imediatamente.
Todo o trabalho de regularização dos taludes de
Nos casos de aterro em material rochoso, o material escavação deverá ser completado antes que se inicie
mole deverá ser descarregado sobre os taludes dos qualquer trabalho na sub-base, no interior dessas
aterros e introduzido nos interstícios entre os blocos de escavações.
rocha (pedregulhos) à superfície do talude. Qualquer
material mole, descarregado sobre os taludes do aterro
em material rochoso por ordem da Fiscalização, e sem 3309 PROTECÇÃO DO PRISMA DA ESTRADA
reperfilamento ou regularização posteriores, será E DAS ESTRUTURAS
classificado como “escavação e depósito em
vazadouro”, mas se tiverem sido ordenados o Durante a construção, deve-se manter o prisma da
reperfilamento e o acabamento da superfície, o estrada permanentemente bem drenado e protegido tal
material deverá ser classificado como “escavação para como especificado na Cláusula 1217. Todos os
aterro”, devendo todo esse material ser medido para cordões deverão ser cortados e removidos depois da
pagamento adicional para aterro, o qual é medido de construção para prevenir o escoamento concentrado
acordo com as dimensões exactas do prisma da de água sobre as camadas de aterro já completadas,
estrada. O volume desse material será considerado mas, onde necessário, deverão ser construídos “lancis
como sendo igual a 70% do material solto medido nos de bordadura em aterro” baixos, para evitar a
camiões. inconveniente erosão dos taludes do aterro. Todos os
dispositivos de drenagem permanentes deverão ser
construídos tão cedo quanto possível, juntamente com
(c) Taludes dos separadores e das áreas dos dispositivos de drenagem adicionais temporários, em
nós rodoviários número suficiente segundo as necessidades, para
proteger o prisma rodoviário, devendo ser mantidos em
O acabamento dos taludes de separadores deverá ser boas condições de funcionamento. Rodeiras e buracos
feito com as mesmas tolerâncias de cota que as que se formem sobre a fundação depois da sua
especificadas na Sub-cláusula 3310(a) para as conclusão deverão ser reparados, e as secções
camadas superiores do aterro. Esta tolerância aplica-se danificadas da fundação deverão ser regularizadas e
tanto à camada superior do aterro como à superfície recompactadas à custa do Empreiteiro.
final do solo vegetal.
Todos os taludes de escavação e de aterro deverão ser
mantidos pelo Empreiteiro até que a estrada tenha sido

3300 - 10
certificada como tendo sido completamente acabada. 3311 INSPECÇÃO E TESTES DE ROTINA
Toda a erosão e danos provocados por cheias nos
taludes deverão ser prontamente reparados tal como A Fiscalização efectuará inspecções e testes de rotina
especificado nas Cláusulas 1217 e 1218. para determinar se a qualidade dos materiais e da
execução respeitam as exigências desta Secção. Os
Valetas laterais descarregando água das escavações e aterros respeitam as exigências da Cláusula 3302 nos
todos os outros dispositivos de drenagem deverão ser casos em que os resultados de pelo menos 75% dos
construídos de forma a evitar danos aos aterros testes de densidade in situ em qualquer lote são iguais
provocados pela erosão. ou excedem os valores especificados e nenhuma das
densidades é inferior em mais do que 5 pontos
Precauções apropriadas e medidas temporárias percentuais ao valor especificado.
deverão ser tomadas em todos os casos, para
assegurar que o método ou procedimentos utilizados
para a construção dos aterros não vão provocar cargas 3312 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
sobre as estruturas, especialmente sobre as estruturas
inacabadas, que possam causar danos ou tensões Nota: Cálculo das quantidades
excessivas nas mesmas.
Depois de completados todos os trabalhos de
desmatação e limpeza e da preparação da fundação da
3310 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / estrada, e onde a classificação da escavação muda, o
EXECUÇÃO Empreiteiro deverá, à sua custa, proceder ao
levantamento de perfis transversais em intervalos de
As obras descritas nesta Secção deverão ser 20 m de forma a determinar as quantidades, devendo
executadas respeitando as tolerâncias a seguir submeter os resultados obtidos à Fiscalização para
indicadas: aprovação. A Fiscalização deverá proceder a medições
de controlo, de forma a determinar a precisão e a
adequação dos perfis transversais, podendo instruir o
(a) Cota Empreiteiro a corrigir qualquer trabalho defeituoso e a
proceder a medições e levantamentos de perfis
As tolerâncias de cota referidas na Cláusula 7205 transversais adicionais que considere necessários.
deverão ser as seguintes para os aterros, mas deverão Esses perfis transversais deverão ser levantados antes
aplicar-se apenas para a camada superior do aterro: de se fazer qualquer trabalho de escavação ou aterro.
Onde o Empreiteiro prosseguir o trabalho antes da
aprovação final dos perfis transversais e antes do
H90…………………………………………………± 25 mm acordo entre o Empreiteiro e a Fiscalização sobre os
Hmax……………………………………………....± 33 mm perfis transversais, a decisão da Fiscalização em
relação aos perfis transversais a serem utilizados será
final e obrigatória para o Empreiteiro.
(b) Largura
Se houver razões válidas para acreditar que a
(i) Aterro com material normal fundação da estrada está a assentar à medida que os
aterros estão a ser construídos, e depois dos trabalhos
A medida horizontal, tirada do eixo da estrada aos da fundação da estrada terem sido completados e os
bordos do aterro, não deverá ser em parte alguma perfis transversais acordados, o Empreiteiro poderá
inferior em mais do que 125 mm ou superior em mais solicitar o ajustamento das quantidades em função
do que 250 mm às dimensões especificadas quando daquele facto. Esse pedido deverá ser apresentado
medidas a qualquer cota. sem demora, devendo o Empreiteiro submeter os
justificativos de suporte necessários à Fiscalização. Se
(ii) Aterro em material rochoso a Fiscalização concordar que está a ocorrer um
assentamento significativo, deverá decidir em conjunto
A medida horizontal, tirada do eixo da estrada aos com o Empreiteiro como determinar a extensão do
bordos do aterro, não deverá em parte alguma ser assentamento. Onde não puder ser alcançado um
inferior em mais de 250 mm ou superior em mais de acordo, a decisão da Fiscalização será final. Só
500 mm às dimensões especificadas quando medidas deverão ser feitos quaisquer ajustamentos desta
a qualquer cota. natureza onde o assentamento médio exceder 50 mm.

(iii) Taludes de escavação Item Unidade

Não se dão tolerâncias específicas, mas os taludes de 33.01 Escavação e


escavação deverão ser acabados a um nível empréstimo para aterro,
geralmente possível de atingir com o cuidado e a incluindo transporte até 0,5 km:
execução apropriados, tendo em conta a natureza do
material escavado. Deverá também ter-se o cuidado (a) Material granular em
para não sobre-escavar quaisquer taludes, o que camada compactada com
poderia causar secções com um declive mais espessura de 200 mm ou menos:
acentuado que o especificado. Todo o material solto
será removido. (i) Compactado a 90% da
densidade AASHTO
modificada……………………..metro cúbico (m3)

3300 - 11
escavação desse material. Todo esse material deverá
(ii) Compactado a 93% da ser classificado como escavação em terreno mole.
densidade AASHTO
modificada……………………..metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela aquisição, fornecimento e
(iii) Compactação com colocação do material, incluindo escavação como se
doze passagens de fosse em material mole, pelo transporte do material a
cilindro…………………………metro cúbico (m3) uma distância de 0,5 km; pela preparação,
processamento, regularização, rega, mistura e
(b) Material granular em compactação dos materiais para obter as densidades
camada compactada requeridas ou da maneira aqui especificada, e pela
com espessura de 200 mm remoção para fora da fundação da estrada e depósito
a 500 mm: em vazadouro, após o processamento, de até 5% de
material de dimensão excessiva, incluindo o transporte
(i) Compactado a 90% a uma distância de 1 km.
da densidade AASHTO
modificada……………………..metro cúbico (m3) O pagamento deverá distinguir entre os vários métodos
de processamento e compactação especificados tal
(ii) Compactado a 93% como definido nos itens acima.
da densidade AASHTO
modificada…………………….metro cúbico (m3)
Item Unidade
(iii) Compactação com
doze passagens de 33.02 Aterros em areia (tal como
cilindro…………………………metro cúbico (m3) descrito na Cláusula 3302,
incluindo transporte a 0,5 km):
(c) Aterro com material
rochoso (tal como (a) Areia não plástica
especificado na com 20% de materiais
Sub-cláusula 3209(c))………..metro cúbico (m3) passados no peneiro de
0,075 mm, compactada a
(d) Protecção com blocos 100% da densidade
de rocha (pedregulhos) AASHTO modificada…………metro cúbico (m3)
no pé dos aterros……………..metro cúbico (m3)
(b) Areia não plástica com
(e) Camada pioneira……………..metro cúbico (m3) mais de 20% de materiais
passados no peneiro de 0.075 mm,
(f) Camada filtrante compactada a 95% da densidade
De areia………………………. metro cúbico (m3) AASHTO modificada…………metro cúbico (m3)

A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de A unidade de medição será o metro cúbico de areia
material medido no aterro compactado. A quantidade medida nos aterros tal como determinado no item
medida deverá ser calculada utilizando o método da 33.01, mas com a diferença que não é feita distinção
média das áreas compreendidas entre os perfis entre as diferentes espessuras da camada em que o
transversais nivelados e preparados a partir da linha do material é colocado e compactado.
terreno, depois da desmatação, limpeza, remoção do
solo vegetal e da conclusão de qualquer tratamento Os preços unitários propostos deverão incluir a
preparatório da fundação da estrada ordenado pelo compensação total pela aquisição, colocação e
Fiscalização, mas antes da construção do aterro, e o compactação dos aterros em areia, assim como o
perfil transversal final especificado ou autorizado, transporte a 0,5 km.
sobreposto àqueles a intervalos de 20 m ao longo do
eixo da estrada. Todas as medições deverão ser claras
e a parte do aterro colocado a mais do perfil transversal Item Unidade
autorizado apresentado nos Desenhos ou definido pela
Fiscalização, não será paga, independentemente das 33.03 Extra para além do
tolerâncias de execução permitidas pelo contrato. Onde Item 33.01 para a
a fundação da estrada assentou sob o peso do aterro, escavação e desagregação
as quantidades deverão ser ajustadas para compensar do material:
pelo assentamento, como definido na nota no início
desta Cláusula. A medição do aterro deverá distinguir (a) Escavação intermédia……..…metro cúbico (m3)
entre os métodos alternativos de processamento e
compactação.
(b) Escavação em material
O material escavado na construção de canais abertos, duro…………………………….metro cúbico (m3)
drenos subterrâneos, aquedutos, fundações de pontes
e outras estruturas deverão, se adequado e assim for (c) Escavação em material
instruído pela Fiscalização, ser utilizados para a rochoso da
construção dos aterros. O pagamento será feito de Classe A……………………….metro cúbico (m3)
acordo com o Item 33.01 independentemente de
qualquer pagamento feito anteriormente para a (d) Escavação em material

3300 - 12
rochoso da especificado ou autorizado, sobreposto àqueles a
Classe B………………………metro cúbico (m3) intervalos não superiores a 20 m ao longo do eixo da
estrada.
A unidade de medição será o metro cúbico de material
removido de acordo com as especificações. A medição de escavação em material rochoso de
Classe B deverá ser feita através da medição de cada
A medição para os itens (a), (b) e (c) deverá ser feita bloco (pedregulho) depois da sua remoção, ou, onde
na posição original na escavação ou na câmara de este processo for considerado impraticável, assumindo
empréstimo e a quantidade deverá ser calculada pelo que o volume in situ da escavação de material rochoso
método da média das áreas nos extremos dos perfis é equivalente a 50% do volume solto nos veículos de
transversais levantados a intervalos não superiores a transporte.
20 m ao longo do eixo da estrada no caso das
escavações, e intervalos não superiores a 10 m e Nos casos em que a medição pelos perfis transversais
paralelos um ao outro no caso das câmaras de for considerada impraticável pela Fiscalização, a
empréstimo, antes e depois da remoção do material. A escavação e depósito em vazadouro poderá ser
medição da escavação em material rochoso Classe B medida nos veículos de transporte, considerando o
deverá ser feita através da medição do volume de cada volume do material in situ nos casos dos solos e
bloco (pedregulho) após a remoção, ou, onde este material granular como sendo equivalente a 70% do
processo for considerado impraticável, assumindo que material solto no veículo de transporte e, nos casos de
o volume in situ da escavação de material rochoso é materiais rochosos, como sendo igual a 50% do
equivalente a 50% do volume solto nos veículos de volume solto nos veículos de transporte.
transporte.
Excepto nos casos previstos no Item 33.05, não se
Excepto nos casos previstos no Item 33.05, nenhum pagará nenhuma escavação em excesso do perfil
material escavado em quantidades acima das transversal autorizado, apesar de tolerâncias de
quantidades do perfil transversal autorizado será pago, execução permitidas.
apesar de quaisquer tolerâncias de execução
permitidas. Os preços unitários propostos para escavação e
depósito em vazadouro deverão incluir a compensação
Os preços unitários propostos deverão ser pagos como total pela escavação do prisma e da fundação da
extra sobre os preços unitários que se aplicam à estrada nas diferentes classes de escavação, pelo
escavação em material mole no Item 33.01, e deverá carregamento, transporte do material a uma distância
incluir a compensação total pelos custos adicionais de 0,5 km, descarga e espalhamento do material de
pela escavação e desagregação das diferentes classes acordo com o especificado, incluindo regularização e
de material, incluindo o custo de todo o esforço, nivelamento de quaisquer montes de material para
equipamento, ferramentas, materiais, mão-de-obra e depositar.
supervisão adicionais.
Este item de pagamento aplicar-se-á também para a
O pagamento extra deverá distinguir entre escavação remoção de material inadequado da fundação da
em material intermédio, duro, rochoso da Classe A e de estrada, desde que seja um material estável e que a
Classe B. instrução para a sua remoção tenha sido dada antes de
a escavação ter atingido o nível do material da
Item Unidade fundação da estrada a ser removido, tal como descrito
na Sub-cláusula 3305(a).
33.04 Escavação e transporte
a vazadouro, incluindo
transporte até 0,5 km. Item Unidade
Material obtido de:
33.05 Excesso de desagregação
(a) Escavação em material em escavações em
mole……………………………metro cúbico (m3) material duro e
em material rochoso
(b) Escavação intermédia………..metro cúbico (m3) de Classe A….…………. metro quadrado (m2)

(c) Escavação em material A unidade de medição será o metro quadrado da


duro……………………………metro cúbico (m3) fundação da estrada exposta nas escavações
concluídas em material duro ou em material rochoso de
(d) Escavação em material Classe A.
rochoso da Classe A…………metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto para o excesso de
(e) Escavação em material desagregação em escavações em material duro e em
rochoso da Classe …………..metro cúbico (m3) material rochoso de Classe A deverá incluir a
compensação total para o inevitável excesso de
A unidade de medição será o metro cúbico de material desagregação que poderá ocorrer durante a escavação
medido na sua posição original na zona de escavação e pelo custo do reenchimento com material rochoso
e calculado pelo método da média das áreas adequado e sua compactação de acordo com os
compreendidas entre os perfis transversais levantados alinhamentos e níveis especificados para a escavação.
ao longo da linha do terreno depois da desmatação e Este preço unitário não deverá ser aplicado quando for
limpeza e da remoção, do solo vegetal, caso exista, aplicado o item 33.12 em relação à mesma área.
mas antes da escavação, e o perfil transversal final

3300 - 13
Item Unidade
Item Unidade
33.07 Remoção de material
33.06 Variações no inadequado (incluindo transporte a 0,5 km):
número de passagens
de cilindro (aplicável (a) Em camadas com espessura até 200 mm:
aos Sub-itens 33.01(a)(iii),
33.01(b)(iii) e Item 33.11): (i) Material estável………………..metro cúbico (m3)

(a) Cilindros pneumáticos………….metro quadrado (ii) Material instável……………….metro cúbico (m3)


-por-passagem
(m2-passagem) (b) Em camadas com espessura superior
a 200 mm:
(b) Cilindros vibradores…………… metro quadrado
-por-passagem (i) Material estável………………..metro cúbico (m3)
(m2-passagem)
(ii) Material instável……………….metro cúbico (m3)
(c) Cilindros do tipo
”grid” pesados……………………metro quadrado A unidade de medição será o metro cúbico de material
por passagem inadequado removido pelo Empreiteiro de acordo com
(m2-passagem) as instruções da Fiscalização, e deverá ser o volume in
situ do material, calculado de acordo com as
(d) Cilindros pé-de-carneiro…………………...metro dimensões autorizadas.
quadrado-por-passagem
(m2-passagem) Os Sub-itens 33.07(a)(i) e (b)(i) aplicar-se-ão apenas
nas circunstâncias especificadas na Sub-cláusula
(e) Cilindros osciladores……………………….metro 3305(a) e no Item 33.04.
quadrado-por-passagem
(m2-passagem) Para efeitos desta Cláusula as definições de material
estável ou instável deverão ser com o estabelecido na
(f) Cilindros de impacto……………………….metro Sub-cláusula 3305(a).
quadrado-por-passagem
(m2-passagem) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela remoção de todas as classes
A unidade de medição para o aumento ou redução do de material inadequado e deverão distinguir apenas
número de passagens de cilindro para a compactação entre material estável e instável e espessuras de
da fundação da estrada deverá ser o metro quadrado camada inferiores e superiores a 200 mm. Incluirão
de cobertura, e deverá ser calculado multiplicando o também a compensação para o transporte a 0,5 km.
número de metros quadrados aos quais a mudança do
número de passagens se aplica, pelo número
aumentado ou reduzido de passagens de cilindro. No Item Unidade
caso do Item 33.01, será calculado com base numa
camada de 200 mm de espessura. 33.08 Alargamento de escavações
(Extra para além dos Itens
Onde for exigida uma mudança no esforço de 33.01, 33.02 e 33.04):
compactação, o Empreiteiro será compensado, aos
3
preços unitários propostos para os itens acima, (a) Em material duro…………….metro cúbico (m )
relativamente ao número acrescido de metros
quadrados de passagem de cilindro, para cada tipo de (b) Em material rochoso de
cilindro necessário, acima do especificado no esforço Classe A ou
(de compactação) padrão relevante. A sua Classs B………………………..metro cúbico (m3)
compensação será simultaneamente reduzida, aos
preços unitários aplicáveis, pelo número de metros (c) Em todos os outros
quadrados de passagem de cilindro, para cada tipo de Materiais………………………..metro cúbico (m3)
cilindro, que tenha sido reduzido ou mesmo eliminado.
A unidade de medição será o metro cúbico de material
O preço unitário proposto para cada metro quadrado de escavado durante o alargamento das escavações,
passagem de cilindro aplicado por ordem da onde a profundidade for maior do que 2,5m, medida
Fiscalização acima do número especificado de verticalmente do topo da escavação para o bordo da
passagens, deverá incluir a compensação total pela berma e onde os taludes forem alargados de 4 m ou
supervisão, mão-de-obra, equipamento, combustível, menos.
materiais, execução e outros custos imprevistos,
necessários para a execução e para os testes de A medição do material deverá ser feita na posição
controle dos trabalhos. Os mesmos preços unitários original na zona de escavação e a quantidade deverá
deverão ser aceites pelo Empreiteiro durante os ser calculada pelo método da média das áreas
cálculos da redução da sua compensação onde o compreendidas entre os perfis transversais do terreno
número de passagens de cilindro para cada tipo levantados em intervalos não superiores a 20 m
específico de cilindro for reduzido. medidos ao longo do eixo da estrada antes e depois da
remoção do material.

3300 - 14
Os preços unitários propostos para o alargamento das mistura do material in situ e importado se necessário,
escavações deverão ser pagos adicionalmente aos bem como a preparação e compactação do material tal
preços unitários propostos para os Itens 33.01, 33.02 e como especificado. Para efeitos de pagamento, far-se-
33.04, e deverão incluir a compensação total pelos á a distinção entre a compactação a uma percentagem
custos adicionais envolvidos (acima dos propostos para da densidade AASHTO modificada e a compactação a
a execução de escavações novas) para a escavação 98% da densidade de referência.
do material para o alargamento dos cortes, quando a
profundidade destas exceder 2.5 m e o alargamento for
inferior a 4 m. Item Unidade

33.11 Compactação com


Item Unidade três passagens de cilindro:

33.09 Execução de um (a) Cilindro de pneus


cordão de material, Pesado…………………..…metro quadrado (m2)
com motoniveladora………….metro cúbico (m3)
(b) Cilindro vibrador…………...metro quadrado (m2)
A unidade de medição para os materiais
temporariamente amontoados em cordão por meio de (c) Cilindro de impacto………..metro quadrado (m2)
niveladora tal como especificado na Sub-cláusula
3305(c) é o metro cúbico de material a ser removido, (d) Cilindro do tipo “grid”……...metro quadrado (m2)
medido na sua posição original antes da remoção com
2
niveladora, de acordo com o método da média das (e) Cilindro pés-de-carneiro…..metro quadrado (m )
áreas (compreendidas entre os perfis transversais
2
levantados antes e depois da remoção). (f) Cilindro oscilador…………. metro quadrado (m )

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total pela remoção temporária do A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
material e pela sua reposição posterior, bem como por fundação da estrada compactada de acordo com as
todo o trabalho de limpeza que poderá ser necessário disposições da Sub-cláusula 3305(b). A quantidade
depois da reposição do material. será calculada de acordo com as dimensões
autorizadas da área a ser tratada.
Apenas o material amontoado em cordão com a
niveladora por instruções da Fiscalização, para expor Os preços unitários propostos deverão incluir a
para tratamento→ o material subjacente da fundação compensação total pelo reperfilamento, fornecimento
da estrada,√ será medido e pago como descrito acima. dos cilindros, por manter os cilindros preparados, para
serem utilizados quando as condições de humidade
COPY: Apenas o material amontoado em cordão com forem favoráveis tal como especificado, e compactação
a niveladora por instruções da Fiscalização, para da fundação da estrada com três passagens de
expor para tratamento o material subjacente da cilindro.
fundação da estrada, será medido e pago como
descrito acima. Item Unidade

33.12 Tratamento in situ da


Item Unidade fundação da estrada:

33.10 Preparação da (a) Tratameto in situ


3
fundação da estrada com o uso de “ripper”………………….metro cúbico (m )
e compactação do material:
(b) Tratamento in situ
(a) Compactação a 90% com o uso de explosivos……………metro cúbico (m3)
da densidade AASHTO
modificada……………………..metro cúbico (m3) A unidade de medição será o metro cúbico de material
in situ tratado tal como especificado na Sub-cláusula
(b) Compactação a 93% 3305(d). A quantidade deverá ser calculada a partir das
da densidade AASHTO dimensões autorizadas de tratamento in situ.
modificada……………………..metro cúbico (m3)
O preços unitários propostos deverão incluir a
(c) Compactação a 98% compensação total pelo desmonte com “ripper” ou
da densidade de explosivos, reperfilamento, escarificação, crivagem,
referência ……………………...metro cúbico (m3) britagem, compactação, mistura do material in situ e
importado se necessário, bem como pela preparação e
A unidade de medição é o metro cúbico de material da compactação do material tal como especificado. O
fundação da estrada, preparado e compactado como pagamento deverá distinguir entre tratamento in situ
especificado na Sub-cláusula 3305(c). A quantidade com “ripper” e o tratamento com o uso de explosivos. O
deverá ser calculada de acordo com as dimensões material sobrante deverá ser medido e pago como no
autorizadas das camada concluídas. Item 33.01 se for colocado em aterro, e Item 33.04(a)
se depositado em vazadouro, não se fazendo nenhum
Os preços unitários propostos deverão incluir a pagamento ao abrigo do item 33.03
compensação total pelo reperfilamento, escarificação,

3300 - 15
Item Unidade

33.13 Acabamento dos


taludes de escavação
e aterro, áreas dos
separadores e dos nós rodoviários:

(a) Taludes de
escavação……………….…metro quadrado (m2)

(b) Taludes de aterro………….metro quadrado (m2)

(c) Áreas dos separadores


e nós rodoviários…………metro quadrado (m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de


taludes de escavação ou de aterro ou das áreas de
separadores e dos nós rodoviários acabados tal como
especificado. As áreas deverão ser medidas a partir
dos perfis transversais levantados a intervalos de 20 m
ao longo do eixo da estrada e serão a área do talude
entre o bordo das bermas e o pé do aterro no caso dos
aterros, e a área de talude entre o topo do talude de
escavação e o pé nos casos de taludes de escavação.
Os separadores deverão incluir a largura total do
separador entre os bordos internos das bermas. A área
ocupada pelas valetas (de plataforma) laterais ou por
qualquer outro dispositivo (orgão) de drenagem não
deverá ser incluída. A superfície das áreas dos
separadores que deverão ser acabadas, deverão ser
determinados de acordo com os Desenhos.

Os preços unitários propostos para o acabamento dos


taludes de escavação ou aterro, áreas de separadores
e áreas de nós rodoviários, deverão incluir a
compensação total pela mão-de-obra, equipamento,
materiais e outros custos e trabalhos imprevistos
necessários para o acabamento tal como especificado,
incluindo carga, transporte e depósito em vazadouro de
qualquer material removido durante as operações de
acabamento.

Nota: Os seguintes itens de pagamento, sempre que


relacionados com trabalhos ao abrigo desta Secção,
serão listados no Mapa de Quantidades.

Item 16.01 “Transporte a mais” (Adicionalmente aos


itens 33.01, 33.02, 33.04 e 33.07)
& 16.2
Item 31.01 Excesso de camada superficial nas
câmaras de empréstimo
Item 32.04 Remoção de material de dimensões
excessivas
Item 32.06 Amontoamento temporário de material.
Item 35.01 Estabilização química
Item 35.02 Estabilizante químico
Item 35.03 Modificação mecânica
Item 35.04 Cura através de cobertura com a
camada subsequente
Item 35.05 Cura com membrana betuminosa

3300 - 16
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E Se os materiais existentes na zona onde deverá se
CAMADAS DE PAVIMENTO EM construída a camada seleccionada não obedecerem
CASCALHO (MATERIAL aos requisitos de qualidade especificados para a
GRANULAR NATURAL) E EM camada seleccionada, eles deverão ser escavados e
AGREGADO BRITADO substituídos ou estabilizados de acordo com as ordens
do Engenheiro. A camada seleccionada não deverá
SECÇÃO 3400: CAMADAS DE PAVIMENTO EM conter material com dimensões superiores a dois
MATERIAL GRANULAR terços da espessura da camada tanto nos casos dos
(CASCALHO) materiais não estabilizados como dos materiais
estabilizados. O material deverá obedecer aos
seguintes requisitos quando não estabilizado, a não ser
que definido de outro modo nas Especificações do
ÍNDICE Projecto:

3401 ÂMBITO CBR imerso mínimo à densidade especificada:


3402 MATERIAIS Camada superior do leito
3403 CONSTRUÇÃO do pavimento (Camada
3404 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO seleccionada superior) ………………….…15 %
3405 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / Camada inferior
EXECUÇÃO do leito do pavimento
3406 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA (Camada seleccionada
3407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO inferior)……………….………………….…... 10 %
Índice de plasticidade
máximo…………………………………………………… 3 x
módulo de granulometria + 10

3401 ÂMBITO O índice de plasticidade máximo do material a ser


estabilizado quimicamente deverá ser definido pela
Esta secção abrange a construção de leitos de Fiscalização para cada fonte e tipo de material
pavimento, sub-bases, bases e bermas, bem como utilizado.
camadas de desgaste em cascalho natural ou cascalho
parcialmente britado aprovados.
(c) Sub-base

3402 MATERIAIS Os materiais para a sub-base deverão ser obtidos de


fontes aprovadas em áreas de empréstimo ou zonas de
(a) Disposições gerais escavação, ou de qualquer outra fonte conforme o
especificado ou aprovado no decorrer das obras.
O material granular deverá ser obtido de fontes
aprovadas em áreas de empréstimo e zonas de A sub-base concluída não deverá conter material com
escavação. Os resultados de testes que terão sido dimensão máxima superior a 63 mm ou maior do que
feitos em materiais provenientes de potenciais câmaras dois terços da espessura da camada compactada
de empréstimos, zonas de escavação e, na fundação quando aprovada pela Fiscalização.
da estrada, ao longo do eixo do traçado previsto,
deverão estar reflectidos nos Desenhos que também O material de sub-base deverá obedecer aos seguintes
devem indicar o uso para o qual o material será requisitos quando definitivamente aplicado, a não ser
possivelmente adequado. que autorizado de outro modo:

Os requisitos a serem cumpridos pelos materiais (i) Módulo de granulometria


devem estão definidos nos Desenhos ou nas
Especificações do Projecto para cada uma das O módulo de granulometria mínimo deverá ser de 1,5,
camadas do pavimento e, apesar das indicações dos salvo se autorizado pela Fiscalização, caso em que
Desenhos relativas ao possível uso das fontes de poderá ser permitido um mínimo de 1,2. O módulo de
materiais naturais testados, o Empreiteiro é obrigado a granulometria poderá ser reduzido para valores abaixo
utilizar apenas o material que obedeça às condições de 1,2 ao critério da Fiscalização, se não existir
prescritas para uso nas camadas de pavimento material alternativo para a sub-base, desde que se
relevantes. obtenha o CBR especificado.

Onde o material granular natural (cascalho) não (ii) Índice de plasticidade


cumprir inteiramente os requisitos relativos à dimensão
máxima, depois de ter sido desagregado de acordo O índice de plasticidade máximo do material natural
com o definido na Cláusula 3204 ou através de deverá ser de 10% e o do material a ser estabilizado
britagem ligeira, o material com dimensões superiores não deverá ser superior a 6% após tratamento com o
ao especificado deverá ser removido como agente estabilizante.
especificado na Cláusula 3210

(b) Camadas do leito do pavimento (camadas (iii) Índice de Suporte Califórnia (valor de CBR)
seleccionadas)

3400 - 1
O CBR embebido mínimo do material natural deverá *Este valor poderá ser diminuído para 420 para
ser de 30% à densidade in situ especificada (não materiais ácido cristalinos, materiais com teor elevado
inferior a 95% da densidade AASHTO modificada) de sílica e materiais pedogénicos.

(d) Base
(e) Bermas e camadas de desgaste
O material granular da camada de base deverá ser
obtido apenas de áreas de empréstimo aprovadas ou As bermas deverão ser construídas ou com o mesmo
de outras fontes de fornecimento que venham a ser tipo de material que a camada de base ou com material
especificadas ou aprovadas durante a obra. importado. O material granular importado para as
bermas deverá respeitar os requisitos estabelecidos
A camada de base concluída não deverá conter para os materiais granulares para a camada de
material com dimensão máxima superior a 53 mm. desgaste, tal como se segue:

O material granular da camada de base deverá, a não Dimensão máxima………………………………..37,5 mm


ser que autorizado de outro modo, obedecer às Percentagem máxima
condições definidas na Tabela 3402/1 e às a seguir retida no peneiro
definidas, quando definitivamente colocado. de 37,5 mm………………………………………………...5
Produto de retracção……………………………100 - 365
Tabela 3402/1 Coeficiente de granulometria. ……………………16 - 34
Granulometria para base em material granular CBR embebido mínimo a
Percentagem de material passado 95% da densidade
em massa AASHTO modificada…………………………………….15
Base em Base estabilizada
material natural quimicamente (Produto de retracção = Índice de retracção linear x
37,5 80 -100 80 -100 percentagem de material passado no peneiro de 0.425
19,0 60-90 60-100 mm)
4,75 30-65 30-80
2,00 20-50 20-63 Coeficiente de granulometria = (percentagem de
0,425 10-30 10-41 material passado no peneiro de 26.5 mm –
0,075 5-15 5-205 percentagem de material passado no peneiro 2.0 mm)
x percentagem de material passado no peneiro de 4.75
(i) Módulo de granulometria mm/100

O módulo de granulometria mínimo deverá ser de 2.0 Nota: todos os parâmetros de granulometria deverão
para material não estabilizado e 1.7 se o material for ser ajustados para 100% de material passado no
estabilizado quimicamente. peneiro de 37,5 mm.

(ii) Índice de plasticidade


(f) Requisitos de compactação
O índice de plasticidade máximo do material natural
deverá ser de 6% e o do material a ser estabilizado não A compactação mínima do material granular in situ
deverá exceder 6% depois do tratamento com o agente deverá obedecer às especificações seguintes para as
estabilizador seleccionado. camadas respectivas em termos de uma percentagem
da densidade AASHTO modificada.

(iii) Índice de Suporte Califórnia (valor de CBR) Camada inferior do leito do pavimento
(camada seleccionada inferior ……. 90% ou 93%,
O CBR embebido mínimo do material natural deverá conforme exigido.
ser de 80%, a 98% da densidade AASHTO modificada. Areia : 100%

Camada superior do leito do pavimento


(iv) Qualidade/Durabilidade (camada seleccionada superior ……. 93% ou 95%,
conforme exigido
A qualidade do material natural para a camada de base Areia : 100%
deverá cumprir os seguintes requisitos:
Sub-base………………………………….95% ou 97%,
Índice de durabilidade conforme exigido
(DMI (ver Sub-cláusula para material
7107(d))………………………………………………...125* não
Percentagem máxima estabilizado quimicamente.
de material passado
no peneiro de 0,425 mm 95% ou 97%,
depois do tratamento DM……………………………….35 conforme exigido
Índice de lamelação para material
(máximo)………………………………………………30% estabilizado
quimicamente

3400 - 2
Base………………………………………98% ou 100%, excesso de finos seja trazido à superfície da camada.
conforme exigido Esse excesso de finos deverá ser espalhado sobre a
para material não totalidade da superfície da camada utilizando
estabilizado quimicamente. vassouras rígidas, e a rega, compactação e varrimento
deverá continuar até que todas as áreas deficientes em
97% or 98% finos tenham sido corrigidas de forma apropriada. No
conforme exigido final todo o excesso de finos deverá ser removido da
para material estabilizado superfície da camada.
quimicamente

Berma & camada (ii) Bermas


de desgaste……………………………….93% ou 95%
de acordo com o Caso as bermas tenham que ser construídas com o
exigido. mesmo material que a base, elas deverão ser
construídas simultaneamente com a base.

(g) Condutividade eléctrica Se a base tiver que ser construída com agregado
britado, as bermas deverão primeiro ser construídas e
Quando definido nas Especificações do Projecto, depois cortadas de forma nítida com o alinhamento
deverão aplicar-se as exigências da Sub-cláusula requerido, para providenciar suporte lateral para o
3602(d). agregado britado. Deverá tomar-se cuidado para não
contaminar o material da base com material da berma.
No caso de bases asfálticas, as bermas poderão ser
3403 CONSTRUÇÃO construídas após a conclusão da base.

(a) Requisitos aplicáveis antes da construção O material das bermas deverá ser espalhado,
da camada desagregado, regado, processado e compactado de
acordo com as disposições da Secção 3200 e deverá
As camadas de pavimento deverão ser construídas ser compactado a uma densidade não inferior a 93%
apenas onde a camada subjacente satisfaz todos os da densidade AASHTO modificada ou a 95% da
requisitos especificados e tenha sido aprovada pela densidade AASHTO modificada se especificado nos
Fiscalização. Antes da construção de qualquer camada Desenhos ou pela Fiscalização.
de pavimento e antes da descarga na estrada de
qualquer material para uma camada de pavimento, o Os trabalhos deverão ser executados de tal forma que
Empreiteiro deverá verificar a camada subjacente a fim a estrada seja permanentemente drenada de forma
determinar onde existe qualquer dano, áreas húmidas adequada por meio de tubos de drenagem temporários
ou outros defeitos, que deverão ser reparados de colocados através das bermas. O Empreiteiro não
acordo com as instruções da Fiscalização antes de ser deverá iniciar a construção da superfície betuminosa
construída a camada seguinte. final de qualquer secção da estrada, antes ter
concluído as bermas dessa secção e a Fiscalização as
ter aprovado.
(b) Colocação e compactação

O material para uma camada de pavimento deverá ser (c) Britagem e crivagem
colocado, espalhado, desagregado, regado se
necessário e misturado; os materiais com dimensões Onde o material para o pavimento não puder ser
acima do especificado deverão ser removidos e a desagregado de forma apropriada até à dimensão
camada compactada, sendo tudo executado de acordo exigida na escavação ou durante o seu processamento
com os requisitos da Secção 3200. na estrada, a Fiscalização poderá determinar que o
No que diz respeito à colocação e compactação de material seja britado e crivado ou apenas britado, tal
camadas específicas de pavimento deverão ser como especificado na Secção 3200.
aplicadas as seguintes condições adicionais:

(i) Base em material granular (d) Estabilização

Material granular grosso, contendo materiais finos não Quando especificado ou exigido pela Fiscalização, as
plásticos ou ligeiramente plásticos, utilizados para a camadas de pavimento deverão ser estabilizadas de
construção da camada de base em material granular, acordo com o especificado na Secção 3500.
necessitará de adição de material fino plástico e
rolagem, adicionalmente à compactação especificada
na Cláusula 3208, de forma a obter-se uma superfície (e) Melhoramento da camada de base
firme e bem fechada. Se assim determinado pela existente
Fiscalização, a base, depois de processada e
compactada como especificado acima, deverá ser bem Onde uma camada em material granular existente
regada pelo Empreiteiro em pequenas secções de tenha que ser melhorada com o acréscimo de uma
cada vez, receber a adição de finos plásticos, camada de material com espessura inferior a 100 mm,
cilindrada e compactada com cilindros pesados de a superfície existente deverá ser escarificada a uma
rastos lisos com massa não inferior a 10 toneladas profundidade especificada pela Fiscalização, misturada
cada. A rega e a compactação (passagem de cilindro) com o material importado para formar uma camada
deverão continuar numa secção até que todo o homogénea com o mínimo de 100 mm de espessura,

3400 - 3
recompactada à densidade seca especificada na Sub-
cláusula 3402 (f) e reperfilada aos alinhamentos e D90 Dmax Dmédia
cotas apresentados nos Desenhos ou tal como Leito do pavimento
determinado pela Fiscalização. (Camada seleccionada)……..….30 mm 40 mm 10 mm
Sub-base................................... 21 mm 27 mm 5 mm
Qualquer material em excesso deverá ser retirado com Base...........................................21 mm 27 mm 5 mm
motoniveladora e depositado em vazadouro ou Camada de desgaste……………. - 30 mm 0 mm
incorporado noutro lugar na base, tal como Bermas……………………………. - 30 mm 0 mm
determinado pela Fiscalização.

(c) Declive longitudinal


(f) Classificação das camadas para efeitos
de pagamento Os desvios em relação ao declive longitudinal
especificado não deverão exceder o indicado na
O pagamento das camadas de pavimento construídas Tabela 3404/1 no que diz respeito ao declive
com material granular deverá distinguir entre as longitudinal especificado para a camada de base
camadas construídas com material de câmaras de concluída.
empréstimo, escavações ou camadas de pavimento
existentes, e camadas recompactadas in situ com ou Tabela 3404/1
sem o uso de materiais adicionais. Desvios em relação ao declive longitudinal especificado

Camadas construídas com agregado britado Comprimento (L) da Desvio máximo (g) do
recuperado de camadas de pavimento existentes em secção em análise (m) declive especificado (%)
agregado britado deverão ser colocadas e pagas como 2 0,354
material granular natural, a não ser que determinado de 5 0,224
forma diferente pela Fiscalização. Onde a Fiscalização 10 0,158
determine por escrito que o material deverá ser 20 0,112
processado e colocado como agregado britado, deverá 30 0,091
aplicar-se a Secção 3600 no que diz respeito à Nota: Utilizar a fórmula seguinte para outros
colocação e pagamento do material. comprimentos

0,5
3404 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO g (%) =
L
O Empreiteiro deverá proteger e manter as camadas
do pavimento concluídas. Essa protecção inclui
protecção contra chuva, cheias e qualquer desgaste ou (d) Largura
dano indevido das camadas não seladas pelo efeito do
tráfego de construção ou outro tráfego. A manutenção A largura média da camada não deverá ser inferior à
deverá incluir, entre outros, a reparação imediata de largura especificada, e em lugar nenhum o bordo
qualquer dano ou defeito que possa ocorrer, excluindo exterior deverá desviar-se dos alinhamentos do bordo
o desgaste normal das bases e camadas de desgaste, apresentados nos Desenhos em mais do que os
e deverá ser repetida até ao fim do período de valores seguintes:
manutenção.
Leito do pavimento
(Camada seleccionada)……………………………80 mm
3405 TOLERÂNCIAS DE EXECUÇÃO Sub-base…………………………………………… 75 mm
Base………………………………………………… 50 mm
As camadas de pavimento concluídas deverão Bermas e camada
obedecer às tolerâncias definidas a seguir: de desgaste………………………………………... 75 mm

(a) Cotas
(e) Perfil transversal (Secção transversal)
As tolerâncias nas cotas mencionadas na Cláusula
7205 deverão ser as seguintes: Quando testada com uma régua de 3 m colocada
perpendicularmente ao eixo da estrada, a superfície da
H90 Hmax camada não deverá desviar-se da parte inferior da
Leito do pavimento régua em mais do que 6 mm.
(Camada seleccionada)…………….…...25 mm 33 mm
Sub-base………………………………….20 mm 25 mm Em qualquer perfil transversal a diferença de cota entre
Base……………………………………….15 mm 20 mm dois pontos quaisquer não deverá variar em mais de 15
Bermas e camadas mm da diferença de cotas calculada a partir dos perfis
de desgaste............................................. - 25 mm transversais apresentados nos Desenhos.

(b) Espessura das camadas (f) Regularidade da superfície

As tolerâncias na espessura mencionadas na Cláusula Quando testada a base com a régua rolante, conforme
7205 deverão ser as seguintes: o descrito na Secção 7110 (c), o número de

3400 - 4
irregularidades da superfície não deverá exceder os da camada
3
indicados a seguir: compactada)………………..metro cúbico (m )

(i) Número médio de irregularidades (iii) 95% da densidade


por 100 m AASHTO modificada
igual ou excedendo 6 mm (especificar a espessura
medidos em secções de da camada
300 m - 600 m compactada)………………..metro cúbico (m3)
de comprimento……………………………….. 4
(b) Leito do pavimento / Camada
(ii) Número de seleccionada em material
irregularidades iguais arenoso compactado
ou excedendo 6 mm a 100% da densidade
quando medidos em AASHTO modificada
secções com comprimento (fracção de areia
superior a 100 m …………………………………. 6 < 0.075 mm inferior a 20%)
(especificar a espessura
O valor máximo de qualquer irregularidade medida da camada
individualmente com uma régua rolante de 3 m ou uma compactada)………………..metro cúbico (m3)
régua de 3 m colocada paralelamente ao eixo da
estrada não deverá ser superior a 10 mm. (c) Sub-base em material
granular (material granular
não estabilizado) compactado a:
(g) Tolerâncias de construção (execução)
para obras de reabilitação (i) 95% da densidade
AASHTO modificada
As tolerâncias de construção da Cláusula 3405 (especificar a espessura
deverão ser aplicáveis às obras de reabilitação, da camada
excepto quando uma camada de material granular é compactada)……………….metro cúbico (m3)
colocada sobre uma camada existente sem ser exigido
que a camada existente seja primeiramente (ii) 97% da densidade
regularizada até cotas prescritas, caso em que as AASHTO modificada
tolerâncias para a espessura da Sub-cláusula 3405 (b) (especificar espessura
não se aplicarão. da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)

3406 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA (d) Sub-base em material


granular (material
A Fiscalização efectuará inspecções e testes de rotina estabilizado quimicamente) compactadoa:
para determinar se a qualidade do material e da
execução fornecidos cumprem os requisitos desta (i) 95% da densidade
Secção. AASHTO modificada
(especificar a
Os resultados dos testes e medições serão avaliados espessura da camada
de acordo com as disposições da Secção 7200. compactada)………………..metro cúbico (m3)

(ii) 97% da densidade


AASHTO modificada
3407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (especificar a espessura
da camada
Item Unidade compactada)………………..metro cúbico (m3)

34.01 Camadas de pavimento construídas com (e) Base em material


material granular proveniente de granular (material
escavações ou empréstimos, incluindo granular não estabilizado) compactado a:
transporte até 1.0 km:
(i) 98% da densidade
(a) Leito do pavimento / Camada seleccionada AASHTO modificada
em material granular compactada a: (especificar a
espessura da camada
(i) 90% da densidade compactada)………………..metro cúbico (m3)
AASHTO modificada
(especificar a espessura
da camada (ii) 100% da densidade
compactada)……………......metro cúbico AASHTO modificada
3
(m ) (especificar a espessura
da camada
(ii) 93% da densidade compactada)………………..metro cúbico (m3)
AASHTO modificada
(especificar a espessura (f) Base em material

3400 - 5
granular (material (b) Escavação em
3
estabilizado quimicamente) compactado a: material duro…..……………metro cúbico (m )

(i) 97% da densidade A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de


AASHTO modificada material obtido de escavação em material intermédio
(especificar a ou duro.
espessura da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelos custos adicionais envolvidos
(ii) 98% da densidade na escavação em material mais duro do que a
AASHTO modificada escavação em material mole e pelos custos adicionais,
(especificar a espessura caso existam, para o processamento desse material
da camada nas camadas de pavimento.
compactada)………………..metro cúbico (m3)

(g) Bermas em material granular compactado a: Item Unidade

(i) 93% da densidade 34.03 Camadas de pavimento construídas com


AASHTO modificada material granular obtido de camadas
(especificar a existentes:
espessura da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) (a) Leito do pavimento / Camada
seleccionada em material
(ii) 95% da densidade granular compactado a
AASHTO modificada 93% da densidade
(especificar a espessura AASHTO modificada utilizando:
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) (i) material não estabilizado
com cimento (ou outro
(h) Camada de desgaste ligante equivalente)
em material granular compactado a: (especificar espessura
da camada
(i) 93% da densidade compactada) ……………….metro cúbico (m3)
AASHTO modificada
(especificar a espessura (ii) material estabilizado
da camada com cimento (ou outro
compactada)………………..metro cúbico (m3) ligante equivalente) (especificar
espessura da camada
(ii) 95% da densidade compactada)………………metro cúbico (m3)
AASHTO modificada
(especificar a espessura (b) Leito do pavimento / Camada
da camada seleccionada em
compactada)………………metro cúbico (m3) material granular
compactado a 95% da
A unidade de medição é o metro cúbico de camada de densidade AASHTO modificada, utilizando:
pavimento compactada, e a quantidade deverá ser
calculada a partir das dimensões autorizadas da (i) material não estabilizado
camada concluída. com cimento (ou outro ligante
equivalente)
Os preços unitários propostos deverão incluir a (especificar espessura
compensação total pela aquisição, com se fosse a da camada compactada) …metro cúbico (m3)
partir de escavação em material mole ou em câmaras
de empréstimo, desagregação, colocação e (ii) Material estabilizado
compactação do material, incluindo o transporte do com cimento (ou outro
mesmo a uma distância de 1.0 km e a sua remoção, ligante equivalente) (especificar
depósito em vazadouro e transporte a uma distância de espessura da camada
1.0 km, de até 5% do volume de material com compactada)………………..metro cúbico (m3)
dimensão acima do especificado, bem como a
protecção e manutenção da camada e a execução dos (c) Leito do pavimento / Camada
testes de controlo, tal como especificado. seleccionada em material
arenoso compactado a 100%
a densidade AASHTO
Item Unidade modificada (especificar
a espessura da camada
34.02 Extra além do item 34.01 para a escavação compactada)………………..metro cúbico (m3)
de material sendo:
(d) Sub-base em material granular
(a) Escavação em compactada a 95% da densidade AASHTO
3
material intermédio……..….metro cúbico (m ) modificada, utilizando:

3400 - 6
(i) material não estabilizado a 93% da densidade
com cimento (ou outro ligante AASHTO modificada, utilizando:
equivalente) (especificar
espessura da camada (i) material não estabilizado
compactada) ……………….metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante
equivalente )
(ii) material estabilizado (especificar espessura
com cimento (ligante; da camada
ligante hidráulico) compactada)………………metro cúbico (m3)
(especificar espessura
da camada (ii) material estabilizado
compactada)………………..metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante equivalente )
(especificar espessura
(e) Camada de sub-base da camada
em material granular compactada)………………..metro cúbico (m3)
compactado a 97%
da densidade AASHTO (i) Berma em material
modificada, utilizando: granular compactado
a 95% da densidade
(i) material não estabilizado AASHTO modificada, utilizando:
com cimento (ou outroligante
equivalente ) (especificar (i) material não estabilizado
espessura da camada com cimento (ou outro ligante
3
compactada)………………..metro cúbico (m ) equivalente )
(especificar espessura
(ii) material estabilizado da camada
com cimento (ou outro compactada)………………metro cúbico (m3)
ligante equivalente)
(especificar espessura (ii) material estabilizado com
da camada cimento (ligante;
compactada) ……………...metro cúbico (m3) ligante hidráulico )
(especificar espessura
(f) Base em material compactado da camada
a 98% da densidade AASHTO compactada)………………..metro cúbico (m3)
modificada, utilizando:
(j) Camada de desgaste
(i) material não estabilizado em material granular
com cimento (ou outro compactado a 93% da
ligante equivalente ) densidade AASHTO modificada, utilizando:
(especificar espessura
da camada (i) material não estabilizado
compactada)………………..metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante
equivalente )
(ii) material estabilizado (especificar espessura
com cimento (ligante; da camada
3
ligante hidráulico ) compactada)………………..metro cúbico (m )
(especificar espessura
da camada (ii) material estabilizado
compactada)………………..metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante
equivalente )
(g) Base em material granular (especificar espessura
compactado a 100% da da camada
densidade AASHTO modificada, utilizando: compactada)………………metro cúbico (m3)

(i) material não estabilizado (k) Camada de desgaste em


com cimento (ou outro ligante material granular compactado
equivalente ) a 95% da densidade AASHTO
(especificar espessura modificada, utilizando:
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) (i) material não estabilizado
com cimento (ou outro ligante
(ii) material estabilizado equivalente)
com cimento (ligante; (especificar espessura
ligante hidráulico ) da camada
(especificar espessura compactada) ……………… metro cúbico (m3)
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) (ii) material estabilizado
com cimento (ou outro ligante
(h) Bermas em material equivalente) (especificar
granular compactado espessura da camada

3400 - 7
3
compactada)………………..metro cúbico (m ) Camada seleccionada
em material granular
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de compactado a 95% da
material da camada de pavimento compactada, densidade AASHTO modificada, utilizando:
devendo esta quantidade ser calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada concluída se a (i) material não estabilizado
camada subjacente também for reconstruída ou com cimento (ou outro ligante equivalente)
reprocessada. Onde a camada subjacente não foi (especificar espessura
reconstruída ou reprocessada mas apenas da camada
compactada, ou onde não foi feito nenhum trabalho, as compactada)………………..metro cúbico (m3)
quantidades deverão ser calculadas com a ajuda de
perfis transversais levantados antes e depois da (ii) material estabilizado
construção da camada, subordinado às disposições da com cimento (ligante;
Cláusula 1220. Nos casos em que o material é ligante hidráulico )
constituído em parte por material recuperado de (especificar espessura
pavimento existente e em parte por material importado, da camada
a quantidade de material importado obtido de compactada)………………..metro cúbico (m3)
escavações ou empréstimos deverá ser paga ao abrigo
do Item 34.01, calculado de acordo com a relação de (c) Sub-base em material
volume dos respectivos materiais. granular compactado a
95% da densidade
Os preços unitários propostos deverão incluir a AASHTO modificada, utilizando:
compensação total pela demolição da camada do
pavimento existente, escavação do material do (i) material não estabilizado
pavimento existente, obtenção, desagregação, com cimento (ou outro
colocação e compactação do material, incluindo o ligante equivalente)
transporte até uma distância de 1.0 km, bem como pela (especificar espessura
protecção e manutenção das camadas e execução de da camada
testes de controlo, tal como especificado. compactada)………………metro cúbico (m3)

Onde forem efectuadas escavações em secções da (ii) material estabilizado


estrada, o pagamento deverá também incluir a com cimento (ou outro
compensação pela medição e marcação correctas da ligante equivalente)
escavação, bem como pela protecção do pavimento (especificar espessura
adjacente existente e sua reparação em caso de dano. da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto para o material estabilizado
com cimento (ou outro ligante equivalente) deverá (d) Sub-base em material
incluir a compensação total pela desagregação do granular compactado
material para cumprir os requisitos de granulometria a 97% da densidade
especificados. AASHTO modificada, utilizando:

(i) material não


Item Unidade estabilizado com
cimento (ou outro
34.04 Reconstrução in situ de camadas ligante equivalente)
de pavimento existentes como: (especificar espessura
da camada
(a) Leito de pavimento / compactada)………………metro cúbico (m3)
Camada seleccionada em
material granular compactado (ii) material estabilizado
a 93% da densidade com cimento (ou outro
AASHTO modificada, utilizando: ligante equivalente)
(especificar espessura
(i) material não da camada
estabilizado com cimento compactada) ………………metro cúbico (m3)
(ou outro ligante equivalente)
(especificar espessura (e) Base em material
da camada granular compactado a
compactada) ……………….metro cúbico (m3) 98% da densidade
AASHTO modificada, utilizando:
(ii) material estabilizado
com cimento (i) material não estabilizado
(ou outro ligante equivalente) com cimento (ou outro
(especificar espessura ligante equivalente)
da camada (especificar espessura
compactada) . . . . . . . . . . . metro cúbico (m3) da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3)

(b) Leito de pavimento / (ii) material estabilizado

3400 - 8
com cimento (ou outro
ligante equivalente) (ii) 95% da densidade
(especificar espessura AASHTO modificada
da camada (especificar a espessura
compactada)………………..metro cúbico (m3) da camada
compactada)………………metro cúbico (m3)
(f) Base em material
granular compactado a A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
100% da densidade material da camada de pavimento compactada,
AASHTO modificada, utilizando: devendo esta quantidade ser calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada concluída se a
(i) material não estabilizado camada subjacente também for reconstruída ou
com cimento (ou outro reprocessada. Onde a camada subjacente não foi
ligante equivalente) reconstruída ou reprocessada mas apenas
(especificar espessura compactada, ou onde não foi feito nenhum trabalho, as
da camada quantidades deverão ser calculadas com a ajuda de
compactada)………………..metro cúbico (m3) perfis transversais levantados antes e depois da
construção da camada, sujeito às disposições da
(ii) material estabilizado Cláusula 1220. Nos casos em que o material é
com cimento (ou outro constituído em parte de material recuperado de
ligante equivalente) pavimento existente e em parte de material importado,
(especificar espessura a quantidade de material importado obtido de
da camada escavações ou empréstimos deverá ser paga ao abrigo
3
compactada)………………..metro cúbico (m ) do Item 34.01, calculado de acordo com a relação de
volume dos respectivos materiais.
(g) Bermas em material
granular compactado a Os preços unitários propostos deverão incluir a
93% da densidade compensação total pela demolição da camada do
AASHTO modificada, utilizando: pavimento existente, escavação do material do
pavimento existente, obtenção, desagregação,
(i) material não estabilizado colocação e compactação do material, incluindo o
com cimento (ou outro transporte até uma distância de 1.0 km, bem como pela
ligante equivalente) protecção e manutenção das camadas e execução de
(especificar espessura testes de controlo, tal como especificado.
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) Onde forem efectuadas escavações em secções da
estrada, o pagamento deverá também incluir a
(ii) material estabilizado compensação pela medição e marcação correctas da
com cimento (ou outro escavação, bem como pela protecção do pavimento
ligante equivalente) adjacente existente e sua reparação em caso de dano.
(especificar espessura
da camada O preço unitário proposto para o material estabilizado
compactada)………………..metro cúbico (m3) com cimento (ou outro ligante equivalente) deverá
incluir a compensação total pela desagregação do
(h) Bermas em material granular material para cumprir os requisitos de granulometria
compactado a 95% da especificados.
densidade AASHTO modificada, utilizando:
Nota: Nos casos em que os seguintes itens de trabalho
(i) material não estabilizado são necessários em relação com a execução das
com cimento (ou outro camadas de pavimento, os itens de pagamento
ligante equivalente) apropriados deverão aparecer na Secção 3400 do
(especificar espessura Mapa de Quantidades
da camada
compactada)………………..metro cúbico (m3) Item 16.02 “Transporte a mais” de material a
uma distância superior a 1.0 km
(ii) material estabilizado Item 31.01 Excesso de camada superficial
com cimento (ou outro Item 31.03 Encerramento das câmaras de
ligante equivalente) empréstimo
(especificar espessura Item 32.01 Fornecimento de equipamento
da camada (central) de britagem e/ou de
compactada)………………..metro cúbico (m3) crivagem
Item 32.02 Re-instalação de central de
(i) Camada de desgaste britagem e/ou de crivagem
em material granular compactado a: Item 32.03 Britagem e crivagem
Item 32.04 Remoção de material com
(i) 93% da densidade dimensões acima do especificado
AASHTO modificada Item 35.01 Estabilização química
(especificar a espessura Item 35.02 Agente de estabilização química
da camada (Estabilizante químico)
3
compactada)………………..metro cúbico (m ) Item 35.03 Modificação Mecânica

3400 - 9
Item 35.04 Fornecimento e aplicação da água para
a cura
Item 35.05 Cura através da colocação da camada
subsequente

3400 - 10
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM
CASCALHO (MATERIAL (iv) Escórias de alto-forno moídas
GRANULAR NATURAL) E EM
AGREGADO BRITADO As escórias de alto-forno moídas deverão cumprir os
requisitos da AASHTO M240 ou normas nacionais tal
como especificado, ter uma superfície específica não
SECÇÃO 3500: ESTABILIZAÇÃO inferior a 0,35m2/g, não devendo o resíduo no peneiro
de 75 microns exceder 10% em massa.

ÍNDICE As escórias de alto-forno moídas não deverão ser


utilizadas por si só como estabilizante, mas serão
misturadas com cimento Portland normal para formar
3501 ÂMBITO uma mistura de cimento e escória (cimento-pozolana),
3502 MATERIAIS ou com cal para constituir uma mistura de cal e escória
3503 ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA (cal-pozolana). A proporção em massa dos
3504 MODIFICAÇÃO MECÂNICA ingredientes para cada mistura deverá ser indicada
3505 TOLERÂNCIAS pela Fiscalização.
3506 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA
EXECUÇÃO As misturas de cimento e escória e de cal e escória
3507 MEDIÇÃO E PAGAMENTO deverão ser muito bem misturadas, utilizando
misturadores e/ou espalhadores aprovados, antes da
sua aplicação sobre as camadas a estabilizar, ou
3501 ÂMBITO poderão ser misturadas na estrada, ao critério da
Fiscalização.
Esta Secção abrange a estabilização de materiais
utilizados na construção da fundação da estrada, aterro (v) Outros estabilizantes químicos
ou camadas do pavimento através da adição de um
agente estabilizador / estabilizante químico ou da Poderão ser utilizados outros estabilizantes químicos,
modificação mecânica do material por meio da mistura tal como as cinzas volantes se especificados nas
de vários materiais ou através do tratamento do Especificações do Projecto ou se aprovados ou assim
material com um agente estabilizador betuminoso. A instruído pela Fiscalização.
Secção inclui o fornecimento, espalhamento e mistura
do agente estabilizador ou solo ligante. No caso de
material estabilizado quimicamente, deverá ser feita a (b) Observações gerais
cura da camada.
Da data de compra à data de uso, todos os agentes
estabilizadores deverão ser mantidos sob cobertura
3502 MATERIAIS apropriada e protegidos da humidade.

(a) Agentes para estabilização química As remessas destes materiais deverão ser utilizadas na
(estabilizantes químicos) mesma sequência em que foram entregues na obra.
Os lotes armazenados na obra há mais de três meses
O estabilizante deverá ser um ou mais dos elementos não deverão ser utilizados nos trabalhos, a não ser que
seguintes, especificados nos Desenhos, no Mapa de autorizado pela Fiscalização.
Quantidades, nas Especificações do Projecto, ou
determinados pela Fiscalização.
(c) Solo ligante

(i) Cal (para estradas) O solo ligante para a modificação mecânica deverá ser
obtido dentro dos limites de uma fonte aprovada e
A cal (para estradas) deverá cumprir os requisitos da deverá obedecer a condições relativas à granulometria,
especificação nacional para a cal, ou a AASHTO M216, índice de plasticidade e outras propriedades tal como
ou a SABS 824 onde não exista especificação local. indicado nos planos das câmaras de empréstimo, ou
como prescrito pela Fiscalização.

(ii) Cimento Portland normal


(d) Propriedades dos materiais
O cimento Portland normal deverá cumprir os requisitos
da especificação nacional, ou AASHTO M85 ou SABS As propriedades dos materiais depois da estabilização
471, onde não exista especificação local. Não deverá serão especificadas nos Desenhos e no projecto de
ser permitida a utilização de cimento Portland de presa execução. Por forma a assegurar que ocorra uma
rápida. reacção de estabilização durável, a quantidade de
estabilizante acrescentado não deverá ser inferior ao
consumo inicial de cal (ICL) tal como determinado,
(iii) Cimento Portland de alto-forno utilizando o método descrito na Sub-cláusula 7109(d)
mais 1%. Não é normalmente especificada uma
O cimento Portland de alto-forno deverá cumprir os quantidade de estabilizante superior a 5%, para evitar
requisitos da especificação nacional, ou AASHTO fissuração de retracção excessiva.
M240, ou SABS 626.

3500 - 1
3503 ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA Imediatamente depois do agente estabilizador ter sido
adequadamente misturado com o solo ou material
(a) Preparação da camada granular, deverá determinar-se o teor de humidade da
mistura, devendo acrescentar-se a quantidade de água
O material a ser estabilizado deverá ser preparado e necessária, como especificado na Secção 3200.
colocado de acordo com o especificado na Secção
3200, e deverá ser sujeito a pelo menos uma Cada aplicação ou adição de água deverá ser bem
passagem de cilindro de rastos lisos. O material deverá misturada com o material granular ou solo para evitar a
estar húmido. concentração de água junto à superfície ou o seu
escoamento sobre a superfície da camada.

(b) Aplicação do estabilizante Dever-se-ão tomar cuidados particulares para


assegurar uma distribuição satisfatória da humidade
Após a preparação da camada de solo ou material em toda a profundidade, largura e comprimento da
granular, o agente estabilizador deverá ser espalhado secção a ser estabilizada e evitar que qualquer parte
uniformemente e de forma contínua sobre a totalidade da camada fique excessivamente húmida depois do
da área da camada, com a dosagem prescrita, estabilizante ter sido colocado. Qualquer porção da
utilizando um espalhador mecânico aprovado, ou camada que fique demasiado húmida, depois do
espalhado manualmente. estabilizante ter sido adicionado e antes da mistura ter
sido compactada, será rejeitada, e essas porções
Quando o espalhamento é feito manualmente, bolsas deverão ficar a secar até atingirem o teor de humidade
ou sacos de estabilizante deverão ser colocados de exigido, devendo depois ser escarificadas,
forma precisa em intervalos iguais ao longo da secção estabilizadas de novo, recompactadas e acabadas de
a estabilizar, de modo a que se possa obter a dosagem acordo com os requisitos especificados na presente
de aplicação especificada. O agente estabilizante Secção, tudo à custa do Empreiteiro. O equipamento
deverá ser espalhado o mais regularmente possível e para fornecimento de água e rega deverá ser
será depois distribuído uniformemente sobre a adequado para assegurar que a quantidade de água
totalidade da superfície a ser tratada por distribuição do necessária será adicionada e misturada com o material
estabilizante utilizando ancinhos e/ou réguas. a ser tratado num período suficientemente curto para
possibilitar que a compactação e o acabamento sejam
A Fiscalização poderá permitir que o espalhamento do concluídos dentro do período especificado na Sub-
agente estabilizador colocado manualmente seja feito cláusula 3503(h).
com uma motoniveladora, desde que esteja convencida
que se pode obter uma distribuição regular do
estabilizante. (e) Compactação

Deverão aplicar-se as disposições da Secção 3200.


(c) Mistura do agente estabilizante Durante a compactação, a camada deverá ser
continuamente regularizada por motoniveladora,
Imediatamente depois do espalhamento do agente devendo a perda de humidade devido a evaporação
estabilizador, o mesmo deverá ser misturado com o ser corrigida através de posteriores aplicações ligeiras
material granular solto em toda a profundidade da de água.
camada a tratar. Deverá tomar-se cuidado para não
danificar a camada subjacente já compactada, nem Durante a compactação das camadas estabilizadas, o
misturar o agente estabilizador abaixo da espessura Empreiteiro deverá proceder à escarificação ligeira da
desejada. Dever-se-á continuar a mistura durante o crosta do material com grade de discos ou
tempo que for necessário e repeti-la com a frequência escarificador antes da compactação final, se assim
exigida, para assegurar uma mistura completa, exigido pela Fiscalização, de forma a evitar a formação
uniforme e íntima do solo ou material granular com o de laminação junto à superfície da camada. A
agente estabilizante, sobre a totalidade da área e da compactação final deverá ser feita com equipamento
profundidade do material a ser tratado e até que a que assegure um acabamento liso da superfície que
mistura resultante seja na sua totalidade homogénea e respeite as tolerâncias especificadas para a superfície.
com uma aparência uniforme. Deformações ligeiras da superfície não poderão ser
preenchidas depois da compactação. Os requisitos
A mistura deverá ser feita com uma niveladora, grade mínimos de compactação deverão ser os especificados
de discos, um misturador rotativo ou equipamento para a camada relevante nas diferentes Secções
equivalente, trabalhando sobre a totalidade da área e destas Especificações.
profundidade da camada a ser estabilizada, através de
passagens sucessivas do equipamento. Dever-se-á empregar no trabalho um número suficiente
de equipamentos de compactação para assegurar que,
A mistura também poderá ser feita em centrais desde o momento da aplicação inicial do agente
misturadoras, mas o Empreiteiro não terá direito a estabilizante sobre a camada, o processo de mistura,
nenhum pagamento por transporte adicional ou outros rega, compactação, perfilamento e acabamento final
custos resultantes da utilização desse procedimento, a seja concluído dentro dos períodos especificados na
não ser que esse modo de operação tenha sido Sub-cláusula 3503(h) abaixo.
prescrito.

(f) Acabamento nas juntas


(d) Rega

3500 - 2
Qualquer porção acabada da camada já estabilizada (h) Limitações de construção
adjacente a uma secção em construção, e que é
utilizada como área de manobra do equipamento Para as camadas estabilizadas com cimento ou cal, o
envolvido na construção da secção adjacente, deverá agente estabilizador deverá ser aplicado apenas nas
receber uma cobertura protectora de solo ou material áreas de dimensão tal que o processamento, rega,
granular com pelo menos 100 mm de espessura e compactação e acabamento podem ser concluídos
comprimento suficiente para prevenir a danificação dos dentro do período indicado na Tabela 3503/1.
trabalhos já concluídos. Após a conclusão da secção
adjacente, a camada protectora deverá ser removida Tabela 3503/1
para permitir a execução de uma junta vertical regular Limitações de construção
entre as diferentes secções. O material na vizinhança Tempo máximo para
da junta que não pode ser processado Agente estabilizante conclusão depois de o
satisfatoriamente com o uso de equipamento de estabilizante entrar em
construção normal, deverá ser misturado e compactado contacto com o material a
manualmente ou com máquinas apropriadas operadas ser estabilizado
manualmente. Cimento Portland
normal, ou cimento
Portland misturado com
(g) Cura das camadas estabilizadas escória moída ou 8 horas
cinzas volantes
A camada estabilizada deverá ser protegida contra a
secagem rápida durante pelo menos os sete dias Cal apagada 10 horas
seguintes à conclusão da camada.

A protecção poderá ser feita utilizando um ou mais dos Para modificação, o período máximo permitido a partir
seguintes métodos: do momento em que o ligante entra em contacto com a
camada a ser modificada até à conclusão da
(i) A camada estabilizada deverá ser mantida compactação deverá ser de 48 horas no caso da cal. O
continuamente húmida através de regas frequentes. início da contagem será a metade do tempo necessário
Este método será permitido até um período máximo de para concluir o espalhamento da cal. A modificação
24 horas, mas deverá ser aplicado um dos métodos (ii), dos materiais deveria ser feita apenas para melhorar as
(iii) ou (iv) assim que o teor de humidade da camada propriedades do material antes da estabilização
estabilizada o permita. A camada que não seja mantida química. Normalmente, a simples modificação do
molhada ou húmida e que esteja sujeita a ciclos material perde-se rapidamente devido à carbonatação.
consecutivos de molhagem-secagem, poderá ser
rejeitada pela Fiscalização, se esta considerar que a Não se fará nenhuma estabilização quando o teor de
camada foi afectada de forma adversa. humidade do material a ser estabilizado exceda o teor
óptimo de humidade em mais de 2% da massa seca do
(ii) A camada estabilizada deverá ser coberta material. Não se fará nenhuma estabilização durante
com material necessário para a camada seguinte, tempo húmido ou quando, na opinião da Fiscalização,
enquanto a camada estabilizada ainda estiver molhada condições ventosas podem afectar de forma adversa
ou húmida. O material que constitui a camada as operações de estabilização. Qualquer queda de
protectora deverá ser regado com os intervalos chuva na área de trabalho durante o processo de
necessários para manter a camada estabilizada estabilização poderá ser causa suficiente para a
continuamente húmida ou molhada, e em período seco Fiscalização ordenar que quaisquer áreas afectadas
isto deverá ser feito pelo menos uma vez em cada 24 sejam reconstruídas à custa do próprio Empreiteiro.
horas.
Não será permitida a passagem, sobre o agente
estabilizador acabado de espalhar, de nenhum tráfego
(iii) A camada estabilizada deverá ser coberta nem de qualquer equipamento que não esteja
com uma membrana de cura constituída por emulsão realmente a ser utilizado no processamento da
betuminosa para pulverização ou betume fluidificado camada. Apenas o equipamento necessário para a
aplicados à taxa indicada pela Fiscalização. As cura ou para a rega de impregnação poderá ser
disposições da Secção 4100 aplicar-se-ão mutatis autorizado a passar sobre as camadas tratadas,
mutandis à aplicação da membrana de cura. durante o período especificado de cura. No caso em
que o equipamento de rega provoque danos à camada,
(iv) Onde esteja prescrita uma rega de a Fiscalização poderá exigir que a rega seja feita por
impregnação sobre a camada de base ou sub-base camiões-tanque, circulando fora da camada
estabilizadas, a mesma poderá ser utilizada como estabilizada e fazendo a rega lateralmente.
membrana de cura e deverá ser aplicada de acordo
com o especificado na Secção 4100.
3504 MODIFICAÇÃO MECÂNICA
Não se fará nenhum pagamento adicional pela cura
conforme descrita acima, excepto que a aplicação de A modificação mecânica deverá consistir na adição de
uma membrana de cura, quando ordenada pela um solo ligante aprovado ao material para melhorar as
Fiscalização, deverá ser paga separadamente, suas propriedades, ou a mistura de material
devendo a aplicação da rega de impregnação ser paga proveniente de diferentes origens, como descrito a
ao abrigo da secção 4100. seguir.

3500 - 3
(a) Modificação de solo ou material granular
através da adição de um solo ligante (i) A média do teor de ligante (cimento ou cal)
da totalidade das 50 amostras não deverá ser inferior a
Este processo envolve a adição e a mistura de um solo 93% do teor de ligante especificado.
ligante aprovado, o qual não deverá exceder 20% em
massa do total da mistura, com o material a ser (ii) Das 50 amostras, não mais do que nove
melhorado. poderão mostrar um teor de ligante inferior a 70% do
teor de ligante especificado.
O material a ser tratado deverá ser preparado,
desagregado e espalhado com a espessura de material Tal como descrito na Sub-cláusula 7109(a), os
solto necessária tal como especificado na Secção resultados dos testes deverão ser ajustados para
3200. Um material ligante aprovado deverá ser compensar a presença no material a ser estabilizado,
espalhado, à taxa requerida, sobre o material de minerais que possam afectar os resultados dos
preparado, devendo os materiais ser misturados testes.
através de um método apropriado com uma
motoniveladora, grade de discos e/ou outro Os requisitos acima definidos para a uniformidade da
equipamento adequado até que o ligante esteja mistura só deverão ser aplicados se a variação desses
uniforme e intimamente misturado com o material a ser ajustamentos estiver dentro dos limites especificados
tratado. Os materiais misturados deverão então ser na Cláusula 7109.
regados, misturados e compactados de acordo com o
descrito na Secção 3200.
3506 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA
(b) Mistura de materiais de diferentes fontes EXECUÇÃO

A mistura de materiais de diferentes origens requer que (a) Controle do processo


o material da primeira fonte seja descarregado na
estrada, preparado, desagregado e espalhado numa (i) Agente estabilizante
camada de espessura uniforme, depois do que será
ligeiramente compactado com um cilindro de rolos O Empreiteiro deverá manter registos detalhados das
metálicos. O material da segunda fonte deverá então quantidades de agente estabilizador aplicado na
ser descarregado na estrada, preparado, desagregado estrada e do volume do material estabilizado, devendo
e espalhado uniformemente, depois do que os dois disponibilizar estes registos à Fiscalização. Deverá
materiais deverão ser cuidadosamente misturados tal também monitorar a dosagem aplicada em caso de uso
como descrito na Sub-cláusula 3208(a): Rega e de equipamentos de espalhamento a granel,
mistura. recolhendo uma amostra através de um retalho de lona
ou de uma bandeja de teste em cada 200 metros, a
A mistura de materiais de diferentes fontes aplicar-se-á não ser que a Fiscalização tenha permitido que o
apenas quando a menor componente da mistura número de testes seja reduzido. Em caso de uso de
exceda 20% da massa total da mistura. Caso contrário, espalhador a granel pela primeira vez na obra, ou
o processo será considerado como a adição de um depois de este ter sido ajustado ou reparado, a taxa de
ligante de solo tal como descrito acima na Sub-cláusula espalhamento deverá ser verificada com pelo menos
3504(a). cinco testes numa distância tão curta quanto possível,
com o equipamento circulando a uma velocidade
normal sem paragens. O espalhamento não deverá
3505 TOLERÂNCIAS continuar em larga escala, enquanto a taxa de
espalhamento não estiver dentro dos limites de
(a) Taxa de aplicação (Dosagem) tolerância permitidos.

A taxa de aplicação (dosagem) média de um (ii) Compactação


estabilizante químico, quando aplicado por meio de
equipamento mecânico de espalhamento a granel e Os requisitos do controlo de processamento relativos à
medido pelo método de “retalho de lona”, deverá ser compactação deverão ser os mesmos que os definidos
igual à dosagem especificada ± 5% da dosagem para as camadas não estabilizadas em cada secção.
medida numa secção não excedendo 1.0 km de Deverão ser determinadas as densidades AASHTO
comprimento. Nenhuma das medições efectuadas modificadas.
deverá apresentar um desvio superior a 20% da
dosagem especificada. (b) Inspecções e testes de rotina

Quando aplicados manualmente, os agentes Inspecções e testes de rotina serão feitos pela
estabilizantes deverão ser espalhados exactamente à Fiscalização para determinar a qualidade dos materiais
dosagem especificada. e de execução para verificar a conformidade com os
requisitos desta Secção.
(b) Uniformidade da mistura
Os resultados dos testes e medições serão
O teor de ligante (cimento ou cal) do material interpretados de acordo com as disposições da Secção
misturado, tal como determinado em 50 amostras por 7200.
lote, quando colhidas e testadas de acordo com o
especificado na Sub-cláusula 7109(a), deverá estar Nas Cláusulas 7205 e 7207 estão definidos apenas os
dentro dos limites a seguir indicados. limites inferiores e não os limites superiores do teor de
ligante. No entanto, o teor de ligante tal como

3500 - 4
determinado pela média das amostras de um lote não espessura da camada a ser estabilizada até 20 mm,
deverá estar mais do que 0,5% acima do valor não devendo o preço unitário contratual para este
especificado ou determinado pela Fiscalização. trabalho ser corrigido devido a essa modificação. O
Empreiteiro não será, no entanto, solicitado a
A conformidade com os requisitos para a compactação estabilizar qualquer camada com espessura inferior a
de materiais estabilizados deverá ser tal como 100 mm ou superior a 200 mm.
especificado na secção relevante para cada camada,
ou nas Especificações do Projecto.
Item Unidade
Consideram-se respeitados os requisitos de
uniformidade da mistura e dosagem, se a mistura 35.02 Estabilizante químico:
respeita os requisitos da Cláusula 3505.
(a) Cimento Portland normal ………...tonelada (t)
Quando os testes de uniformidade da mistura não são
aplicáveis tal como definido na Cláusula 3505 (b), o (b) Cimento Portland de
material deverá ser avaliado visualmente no que diz alto forno……………………………tonelada (t)
respeito à uniformidade da mistura.
(c) Cal apagada para
estradas (indicar
(c) Trabalhos ou materiais defeituosos o tipo)……………………………….tonelada (t)

Qualquer material ou trabalho que não cumpra os (d) Escória de alto forno
requisitos especificados deverá ser removido e moída………………………………..tonelada(t)
substituído por material ou trabalho novo cumprindo os
requisitos especificados ou, se a Fiscalização autorizar, (e) Outros agentes estabilizantes
ser reparado tal como especificado na Cláusula 1220, (especificar o tipo) ………………tonelada (t)
de modo a cumprir os requisitos especificados depois
de ter sido reparado. A unidade de medição é a tonelada de agente
estabilizante utilizado. A medição deverá distinguir
entre os vários estabilizantes utilizados. Quando se
3507 MEDIÇÕES E PAGAMENTO usarem misturas de escória e cimento ou cal, deverá
medir-se separadamente a quantidade de cada
Item constituinte e não a da mistura como um todo.
Unidade
Respeitando as disposições da Cláusula 1220,
35.01 Estabilização química determinar-se-á a quantidade de acordo com a
(indicar espessura da dosagem autorizada ou realmente usada na camada
camada) extra sobre em causa, sendo aplicável a menor quantidade, desde
camadas compactadas que, contudo, quaisquer testes de verificação do teor
não estabilizadas de estabilizante que indiquem um teor médio de
(indicar camada a estabilizante inferior ao especificado, mas dentro das
ser estabilizada). …………...metro cúbico(m3) margens de tolerância permitidas, não sejam
interpretados como uma indicação de insuficiência de
A unidade de medição é o metro cúbico de material quantidade do estabilizante.
estabilizado, cuja quantidade deverá ser determinada O direito da Fiscalização de aceitar uma secção que
de acordo com as dimensões autorizadas das camadas não contenha a totalidade o teor de estabilizante
tratadas e de acordo com as instruções da especificado ou prescrito, sujeito ao pagamento de
Fiscalização. apenas a quantidade real de estabilizante aplicado, não
deverá significar que prescinde do direito de rejeitar
Os preços unitários propostos para a estabilização esse trabalho.
química deverão ser pagos como extra sobre os preços
unitários propostos para a construção das camadas Os preços unitários propostos deverão incluir a
não estabilizadas. Os preços unitários propostos para a compensação total pelo fornecimento do agente
estabilização química deverão, por isso, incluir a estabilizador na obra, independentemente da dosagem
compensação total pelo espalhamento e mistura do especificada ou prescrita pela Fiscalização, mas
agente estabilizante, cura das secções estabilizadas, deverão incluir a compensação pelas diferenças
qualquer quantidade extra de água necessária, bem relativas ao tempo de mistura e compactação
como por todos os materiais necessários, supervisão, especificados para os diferentes agentes
mão-de-obra, centrais de produção, equipamento, estabilizantes. O preço unitário para a escória de alto-
ferramentas e custos imprevistos (extra sobre os forno moída deverá incluir a compensação total pela
previstos nos preços unitários propostos para a mistura prévia da escória granular de alto-forno com
construção da camada sem estabilização) necessários outros agentes estabilizantes na proporção exigida.
para a execução do trabalho especificado, mas
excluindo o custo de fornecimento do agente Item Unidade
estabilizante. Não será feita distinção relativamente ao
tipo de agente estabilizante utilizado, ao tempo 35.03 Modificação mecânica
necessário para a conclusão ou à camada específica a (Extra sobre camada não tratada):
ser estabilizada, devendo o preço unitário extra
proposto aplicar-se a qualquer combinação destes. A (a) Por adição de um
Fiscalização reserva-se o direito de modificar a solo ligante………………….metro cúbico (m3)

3500 - 5
para pulverização de tipo
(b) Por mistura de materiais aniónica a 60 % …………………………litro (l)
de diferentes fontes………...metro cúbico(m3)
(e) Emulsão betuminosa
A unidade de medição é o metro cúbico de material para pulverização de
compactado que tenha sido modificado mecanicamente tipo catiónico
tal como especificado na Cláusula 3504, devendo a a 60 % ……………………………………litro (l)
quantidade ser calculada de acordo com as dimensões
autorizadas da camada modificada mecanicamente.
A unidade de medição para pagamento da aplicação
Os preços unitários propostos para a modificação de uma membrana de cura é o litro de material
mecânica deverão ser pagos como extra sobre o preço betuminoso obedecendo às normas relevantes, medido
unitário para a construção de uma camada não tratada, à temperatura de pulverização e pulverizado tal como
e deverão incluir a compensação total por todo o exigido na Secção 4100.
trabalho, equipamento e outros custos imprevistos
necessários para o fornecimento e transporte do O preço unitário proposto deverá incluir a
material numa distância de 1,0 km, bem como pelo compensação total pelo fornecimento do material,
espalhamento do solo ligante e sua mistura com o preparação da superfície antes da aplicação da
material a ser tratado, ou pela mistura de materiais de película betuminosa, aplicação do material e
diferentes fontes tal como especificado. manutenção da superfície tal como especificado.

A adição de material durante um processo de britagem


ou crivagem, quer se trate de material importado
especialmente que não seja produto do processo de
britagem, quer se trate de material britado crivado e
substituído em parte ou na totalidade, não será
considerado como tratamento com solo ligante para
efeitos de medição e pagamento, mas será
considerado como parte do processo de produção de
agregado britado para a sub-base, base ou outro
trabalho de construção, cujos custos deverão ser
incluídos nos preços unitários propostos para esses
itens de trabalho.

Item Unidade

35.04 Cura através de cobertura


com a camada
subsequente …………...metro quadrado(m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de


camada de pavimento estabilizada curada através de
cobertura com a camada subsequente, tal como
especificado na Sub-cláusula 3503(g)(ii). A quantidade
será determinada pelas dimensões autorizadas da
camada a ser tratada.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelos custos imprevistos relativos à
aplicação da camada subsequente para cura tal como
especificado, incluindo os custos de fornecimento e
aplicação regular de água.

Item Unidade

35.05 Aplicação de uma membrana de cura


consistindo de:

(a) Betume fluidificado MC 30…………….. litro


(l)

(b) Betume fluidificado MC 70 ……………..litro


(l)

(c) Emulsão betuminosa


Invertida…………………………………..litro (l)

(d) Emulsão betuminosa

3500 - 6
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E Tabela 3602/1
CAMADAS DE PAVIMENTO EM Limites de Atterberg
CASCALHO (MATERIAL Parâmetros Limite
GRANULAR NATURAL) E EM Limite líquido (máximo) 25
AGREGADO BRITADO Índice de plasticidade (máximo) (%) 6
Índice de retracção (máximo) (%) 3
SECÇÃO 3600: BASE E SUB-BASE EM
AGREGADO BRITADO DE
GRANULOMETRIA EXTENSA Adicionalmente, a média aritmética dos IPs para um
lote (mínimo 6 testes) não deverá ser superior a 4,5.

ÍNDICE
(c) Índice de lamelação

3601 ÂMBITO A média ponderada do índice de lamelação


3602 MATERIAIS determinada para as fracções compreendidas entre
3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA 26,5 mm e 19 mm, e entre 19 mm e 13,2 mm, não
CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM deverá ser superior a 35%.
AGREGADO BRITADO DE
GRANULOMETRIA EXTENSA
3604 CONSTRUÇÃO (d) Condutividade eléctrica
3605 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
3606 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO (i) Material não estabilizado
3607 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
3608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO A condutividade eléctrica máxima da fracção do
agregado inferior a 6,7 mm quando colocado na
estrada, no caso de agregado não tratado, ou antes da
3601 ÂMBITO adição do cimento no caso de agregado tratado com
cimento, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1

testado de acordo com o TMH1 Método A-21T. Se a


Esta Secção abrange a aquisição, fornecimento e condutividade do material exceder 0,15 Sm e o pH for
-1

colocação de agregado britado de granulometria inferior a 6, o Empreiteiro deverá acrescentar cal à sua
extensa aprovado sobre o leito do pavimento ou sub- custa, sob condições controladas, de preferência
base já concluídas, a construção de uma camada de durante a britagem e crivagem para aumentar o pH até
sub-base ou base em agregado britado de pelo menos 10 (qualquer redução que ocorra
granulometria extensa, em função do caso, de acordo posteriormente deverá ser ignorada).
com os requisitos destas Especificações.
(ii) Material a ser estabilizado (por exemplo, com
cal ou cimento)
3602 MATERIAIS
Quando o PH é ≥ 6 e a condutividade eléctrica < 0,15
Sm e o teste de qualidade mostra que os sulfatos não
-1

O agregado utilizado para a execução de base ou sub- constituem um problema, o material poderá ser
base em agregado britado de granulometria extensa utilizado. Caso contrário, o material deverá continuar a
deverá ser proveniente de rocha-mãe dura, sã, durável ser analisado pela Fiscalização de acordo com as
e não alterada. Não deverá conter materiais instruções do Dono da Obra, e as propostas para a sua
prejudiciais tais como rocha decomposta, argila ou utilização deverão ser submetidas ao Dono da Obra
xisto. O agregado britado deverá obedecer às para aprovação.
seguintes condições:
Os testes a efectuar para avaliar se os sulfatos
constituem um problema deverão ser os seguintes:
(a) Resistência ao esmagamento (10% FACT)
Teor de sulfato
A resistência do agregado ao esmagamento (10% solúvel em ácido…………………BS 1377, Teste Nº 9,
FACT), determinada de acordo com o TMH1 Método feito numa amostra
B2, não deverá ser inferior a 110 KN. Quando testados completa britada até < 2.00
depois de 24h de imersão, seguida de drenagem, os mm
materiais deverão ter uma resistência ao esmagamento
após imersão não inferior a 75% do valor para o teste a Teor de sulfato
seco. solúvel em água…………………..BS 1377, Teste Nº 10

Onde a salinidade da água utilizada para a


(b) Limites de Atterberg compactação for tão alta que possa causar um
aumento considerável da salinidade do material, a
O material deverá cumprir os requisitos da Tabela Fiscalização terá o direito de determinar a salinidade
3602/1 e da Cláusula 7102 relativamente aos limites de solúvel em amostras tiradas da camada compactada
Atterberg. dentro de 24 horas após a execução da camada e
antes da aplicação da rega de impregnação.

3600 - 1
agregado britado respeita os requisitos granulométricos
especificados.
(e) Requisitos de granulometria
O agregado deverá ser produzido inteiramente através
A composição granulométrica do agregado britado da britagem de rocha. A britagem primária não será
deverá obedecer aos limites granulométricos (fusos) permitida e a instalação de britagem deverá ser capaz
fornecidos na Tabela 3602/2. de produzir material que cumpra os requisitos
especificados. Se, no entanto, a natureza da rocha
Quando, devido a factores fora do controle do mãe é tal que, apesar de todos os esforços feitos, o
Empreiteiro, a granulometria do material disponível de material permanece deficiente nas fracções mais finas,
fontes comerciais ou obtido através de métodos a Fiscalização poderá permitir a adição de finos obtidos
normais de britagem está consistentemente acima ou a partir da britagem da mesma rocha mãe. Nos casos
abaixo da média dos limites granulométricos definidos em que a granulometria é tal que não se consegue
na tabela a seguir, a Fiscalização poderá fixar um obter a densidade especificada, a Fiscalização poderá
objectivo em termos de granulometria, para satisfazer a permitir a adição de areia não plástica, desde que não
granulometria média do material disponível, desde que ultrapasse 10% em massa.
o objectivo em termos de granulometria esteja entre os
limites definidos na tabela a seguir, siga uma curva
granulométrica extensa sem patamares assinaláveis ou (f) Qualidade/Durabilidade
quantidades excessivas de uma dimensão particular, e
preferencialmente não esteja próxima do limite superior A qualidade do material natural da camada de base
do fuso na zona correspondente às fracções finas do deverá obedecer às seguintes condições:
material. O material deverá obedecer ao objectivo de
granulometria dentro das tolerâncias fornecidas na Índice de durabilidade
Tabela 3602/3. (DMI - Durability Mill Index)…………………………..125*
Percentagem máxima que
Tabela 3602/2 passa no peneiro de
Fusos granulométricos para agregado britado de 0,425 mm, depois de qualquer
granulometria extensa tratamento DMI…………………………………………..35
Índice de lamelação…………………………………..30%
Abertura da Percentagem do material passado (em
malha dos massa) * Este valor poderá ser abrandado para 420 para
peneiros Dimensão nominal Dimensão nominal materiais ácido cristalinos e materiais com teor elevado
máxima de 37,5 máxima de 26,5 de sílica.
mm mm

37,5 100 100 (g) Condições em termos de compactação


26,5 84-94 100
19,0 71-84 85-95 A densidade seca mínima a que o material deve ser
13,2 59-75 71-84 compactado será de 102% da densidade AASHTO
4,75 36-53 42-60 modificada ou tal como especificado ou prescrito. A
2,00 23-40 27-45 densidade seca de campo deverá ser determinada
0,425 11-24 13-27 através de métodos nucleares (radiação directa)
0,075 4-12 5-12 devendo o teor de humidade ser confirmado com
análise gravimétrica.

Onde se exigir que o material seja compactado a uma


densidade mais alta e o Empreiteiro não consiga obter
Tabela 3602/3
a compactação exigida, a Fiscalização poderá, a seu
Tolerâncias para a granulometria desejada
critério, aceitar as secções a um preço unitário
proposto para uma compactação mais baixa, desde
Abertura Desvios permitidos para valores que se obtenha pelo menos esta densidade.
da malha individuais (massa em %)
dos Dimensão nominal Dimensão nominal
peneiros máxima de 37,5 máxima de 26,5 3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA
mm mm CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM
AGREGADO BRITADO DE
26,5 ±5 - GRANULOMETRIA EXTENSA
19,0 ±7 ±7
13,2 ±7 ±7 Antes da construção de qualquer camada em agregado
4,75 ±7 ±7 britado de granulometria extensa, deverão satisfazer-se
2,00 ±5 ±5 os seguintes requisitos:
0,425 ±5 ±5
0,075 ±3 ±3 A camada subjacente deverá cumprir os requisitos para
a camada em causa.

A base em agregado britado de granulometria extensa


Deverão realizar-se testes depois do espalhamento e deverá, sempre que possível, ser suportada
mistura do material na estrada, para determinar se o lateralmente ao longo do bordo exterior durante a
construção, com a colocação, compactação e

3600 - 2
regularização da berma adjacente, antes da construção continuar até que todo o excesso de finos na mistura
da base. O material em excesso resultante da seja trazido à superfície da camada e que a sua
regularização das bermas deverá ser removido, para densidade especificada seja obtida. O excesso de finos
além das bermas, da área onde será colocada a base. e agregados soltos deverá ser varrido da superfície,
enquanto a mesma ainda estiver húmida, devendo-se
Não se deverá compactar nenhuma camada em então deixar secar a camada.
agregado britado de granulometria extensa se, seja
devido à chuva ou a outra causa, a camada subjacente Durante as operações de tratamento dos finos deverá
estiver tão húmida, que isso possa constituir um risco tomar-se cuidado para não deformar a superfície
de danificação das camadas subjacentes. através da compactação.

O processo de tratamento dos finos deverá ser


3604 CONSTRUÇÃO executado em cada secção de forma contínua,
devendo cada secção estar concluída, antes de se
(a) Espalhamento e mistura começar a secção seguinte.

Agregado britado que cumpra os requisitos A camada concluída deverá ficar firme e estável com
especificados acima deverá ser descarregado em uma superfície fechada e os agregados expostos em
quantidades suficientes para assegurar que a camada mosaico e livre de ninhos de material segregado,
concluída respeite as exigências relativas à espessura laminações e corrugações.
da camada, cota, perfil transversal e densidade. Dever-
se-á prever quantidade extra suficiente de material A Fiscalização poderá permitir a omissão do processo
para que a camada possa ser regularizada de forma de tratamento dos finos na camada inferior de uma
apropriada. base ou sub-base construída em duas camadas, desde
que a densidade especificada seja obtida em cada uma
A espessura máxima compactada de qualquer camada das camadas.
de base ou sub-base em agregado britado compactada
de uma só vez será de 150 mm, a não ser que
especificado ou autorizado de forma diferente pela (d) Observações gerais
Fiscalização.
(i) Lancis e sarjetas
Os materiais descarregados deverão ser espalhados
numa camada plana com espessura adequada para a Deverá tomar-se cuidado durante a compactação para
sua mistura. Deverá então adicionar-se a quantidade evitar que as vigas de bordo, lancis e sarjetas em betão
necessária de água e misturar-se o material até à já colocados não sejam deslocados ou danificados.
obtenção de uma mistura homogénea. Quaisquer vigas de bordo, lancis ou sarjetas em betão
danificados durante a construção deverão ser
imediatamente substituídos ou reparados pelo
(b) Compactação Empreiteiro à sua custa.

Depois da mistura, o agregado britado deverá ser (ii) Excesso de material britado
ajustado à espessura e cota correctas e
cuidadosamente compactado com o equipamento O agregado britado em excesso não deverá ser
adequado, para se obter a densidade especificada em espalhado sobre as bermas ou taludes de aterros, mas
toda a camada depois do espalhamento da calda de sim carregado e removido da estrada. Este não poderá
finos [“slushing”]. ser reutilizado, a não ser que seja novamente crivado,
testado e aprovado para utilização. Não deverá ser
A camada finalmente compactada deverá estar isenta misturado com material aprovado, a não ser que seja
de laminações superficiais, partes exibindo segregação separadamente crivado, testado e aprovado de novo,
do material fino e do material grosso, corrugações e para uso.
outros defeitos que poderão afectar de forma adversa o
desempenho da camada. (iii) Juntas com superfícies betuminosas
existentes

(c) Rega e espalhamento da calda de finos Nas juntas com superfícies betuminosas existentes, a
base nova não deverá ser regularizada para obter a
Quando especificado, depois de terminada a continuidade do declive com a camada existente. A
compactação descrita acima, secções curtas da camada existente perto da junta deverá ser cortada
superfície deverão ser abundantemente regadas, para além da junta, para assegurar uma espessura
compactadas e tratadas com calda de finos, utilizando global compactada da nova base e do revestimento
cilindros de rolos metálicos com massa não inferior a numa extensão não inferior a 100 mm.
12 toneladas cada e/ou com cilindros pneumáticos. O
processo deve continuar até que o excesso de finos
seja trazido à superfície. 3605 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO

A calda de finos assim formada deve ser varrida


uniformemente com vassouras duras sobre a O Empreiteiro deverá proteger e manter, à sua custa, a
superfície, de forma a corrigir quaisquer áreas ainda camada já concluída em agregado britado de
deficientes em finos, devendo depois o excesso ser granulometria extensa, até ser aplicada a camada
varrido da superfície da camada. Este processo deverá seguinte ou o revestimento. A manutenção incluirá a

3600 - 3
reparação imediata de quaisquer danos ou defeitos na 102% da densidade AASHTO
camada e deverá ser repetida tantas vezes quantas modificada (indicar a dimensão
forem necessárias. máxima nominal do
agregado) …………….…….metro cúbico (m3)
As reparações deverão ser feitas de forma a obter uma
superfície restaurada regular e uniforme, após a
conclusão dos trabalhos de reparação. Item
Unidade
Não deverá ser permitido tráfego directamente sobre
uma camada de agregado britado não impregnada, a 36.02 Sub-base em agregado britado de
não ser que autorizado ou instruído pela Fiscalização. granulometria extensa:

A base em agregado britado deverá ser impregnada (a) Construída com agregado
assim que possível e, onde assim indicado pela britado proveniente de p
Fiscalização, o tráfego poderá ter que ser dirigido para pedreiras comerciais e
as camadas já concluídas e impregnadas de acordo compactado a 102% da
com o especificado na Secção 4100. densidade AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
nominal do agregado) ….…. metro cúbico
3606 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / (m3)
EXECUÇÃO
(b) Construída com agregado britado
proveniente de pedreiras aprovadas,
A camada em agregado britado concluída deverá
britado pelo Empreiteiro, e
respeitar as tolerâncias de construção especificadas na
compactado a 102% da densidade
Cláusula 3405.
AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
Onde a base deva ser construída em duas camadas,
nominal do agregado) ..…….metro cúbico
os requisitos relativos ao declive, espessura, perfil
(m3)
transversal e regularidade da superfície não terão que
se aplicar para a camada inferior, mas esta camada
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
deverá ser construída com precisão suficiente para
base ou sub-base, conforme o caso, concluída em
permitir que a construção da camada combinada seja
agregado britado, compactado à densidade
executada de acordo com as tolerâncias especificadas.
especificada. A quantidade será calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada, tal como
apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela
3607 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
Fiscalização.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


Inspecções e testes de rotina deverão feitos pela
compensação total pela aquisição, fornecimento e
Fiscalização, para determinar se a qualidade do
aplicação de todos os materiais, incluindo os finos
material e da execução cumprem os requisitos desta
provenientes de britadeira ou areia (se aprovados)
Secção.
necessários para a correcção da granulometria do
agregado britado, pelo transporte do material a uma
Os resultados dos testes e as medições deverão ser
distância ilimitada quando o material é obtido de fontes
avaliados de acordo com as disposições da Secção
comerciais, e pelo transporte a uma distância de 1.0
7200.
km quando o material é obtido de pedreiras aprovadas,
pela compactação, tratamento dos finos (“slushing”) e
correcção das camadas, bem como pela testagem,
3608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
protecção e manutenção das obras efectuadas de
acordo com o especificado.
Item
Unidade
Item Unidade
36.01 Base em agregado britado de
granulometria extensa:
36.03 Instalação da central
de britagem e abertura
(a) Construída com agregado
das pedreiras aprovadas
britado obtido de pedreiras
de onde se obtém a pedra
comerciais e compactado
a ser britada pelo
a 102% da densidade
Empreiteiro ................................número (Nº)
AASHTO modificada
(indicar a dimensão máxima
Nos casos em que o material para a base ou sub-base
nominal do agregado) ……...metro cúbico
em agregado britado é obtido pelo Empreiteiro de
(m3)
pedreiras aprovadas, indicadas no plano de pedreiras e
câmaras de empréstimo ou aprovadas após a
(b) Construída com agregado
construção ter começado, o Empreiteiro terá direito à
britado proveniente de pedreiras
compensação definida neste Item (36.03), desde que a
aprovadas, britado pelo Empreiteiro,
e compactado pelo Empreiteiro a

3600 - 4
Fiscalização tenha previamente dado instruções para Nota: Se o material foi obtido de pedreiras aprovadas
britar esse material. na obra, indicadas nos planos ou aprovadas após o
inicio das obras e se a Fiscalização instruiu que as
Nenhum pagamento será feito ao abrigo deste Item se pedreiras sejam utilizadas, os seguintes itens de
o material britado for fornecido a partir de pedreiras pagamento de outras secções deverão aplicar-se para
comerciais ou de uma central de britagem que tivesse o agregado britado, mas devem ser listados nesta
sido instalada ou já estivesse em operação antes da Secção no Mapa de Quantidades.
adjudicação do Contrato, ou a partir de uma central de
britagem que não esteja total ou directamente sob Item 16.02 “Transporte a mais” para material
controlo do Empreiteiro. Nesses casos, o pagamento transportado acima de 1,0 km.
ao abrigo dos Sub-itens 36.01(a) e 36.02(a) deverá Item 31.02 Excesso de solo superficial nas pedreiras,
constituir a compensação total pelo trabalho executado destinadas à obtenção de agregado
de acordo com esta Secção. britado para camadas do pavimento.
Item 31.03 Acabamento de áreas de empréstimo
A unidade de medição para a instalação de uma central Item 32.06 Amontoamento de material
de britagem e abertura de pedreiras deverá ser o
número de vezes que o equipamento é montado e
desmontado, com a aprovação, por escrito, da
Fiscalização, junto de fontes de fornecimento
aprovadas, com o objectivo de fornecer agregado
britado para a base e sub-base.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento e montagem da
central de britagem pronta para a britagem, a sua
desmontagem e remoção posterior, depois da
conclusão das operações de britagem, bem como
pelos trabalhos envolvidos na abertura das pedreiras,
incluindo desmatação, abertura da frente de trabalho e
encerramento da pedreira depois da conclusão das
operações.

Nos casos em que o Item 36.03 se aplique em


circunstâncias como as descritas acima, e só onde
essas circunstâncias se apliquem, também deverá ser
feito o pagamento pela remoção do excesso de solo
superficial e pelo seu transporte acima de 1,0 km tal
como indicado a seguir.

O agregado britado amontoado na obra só será


qualificado para pagamento como “material na obra” se
a Fiscalização estiver convencida que o material
cumpre todos os requisitos especificados. Onde o
próprio Empreiteiro produz o agregado britado, o seu
valor por metro cúbico, medido solto no amontoamento,
será considerado como não excedendo 45% do preço
unitário proposto por metro cúbico de material
compactado.

Item
Unidade

36.04 Compactação adicional:

(a) Extra sobre os Subitens:


36.01(a) e (b) e 36.02(a)
e (b) para a compactação
acima de 102% da
densidade AASHTO
modificada, tal como
especificado………………….metro cúbico
(m3)

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total por todos os custos adicionais de
compactação do material a uma densidade superior.

3600 - 5
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM A média ponderada do índice de lamelação
CASCALHO (MATERIAL determinada para as fracções compreendidas entre
GRANULAR NATURAL) E EM 26,5 mm e 19 mm, e entre 19 mm e 13,2 mm, não
AGREGADO BRITADO deverá ser superior a 35%

SECÇÃO 3700: BASE DE MACADAME (d) Condutividade eléctrica


HIDRÁULICO
A condutividade eléctrica máxima da fracção do
agregado inferior a 6,7 mm quando colocado na
ÍNDICE estrada, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1

testado de acordo com o TMH1 Método A-21T.

3701 ÂMBITO
3702 MATERIAIS GROSSOS (e) Requisitos de granulometria
3703 MATERIAIS FINOS
3704 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA A composição granulométrica do agregado britado
CONSTRUÇÃO DA CAMADA EM deverá obedecer aos limites granulométricos (fusos)
MACADAME HIDRÁULICO fornecidos na Tabela 3702/1.
3705 COLOCAÇÃO DO AGREGADO GROSSO
3706 COLOCAÇÃO DO AGREGADO FINO Tabela 3702/1
3706 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
3708 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO Fusos granulométricos para o agregado grosso para
3709 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA macadame hidráulico
3710 MEDIÇÃO E PAGAMENTO Abertura Percentagem do material passado
da malha (em massa)
dos (a) (b)
3701 ÂMBITO peneiros

75,0 100 100


Esta secção abrange a aquisição, fornecimento e 53,0 85-100 85-100
aplicação de uma base em macadame hidráulico (uma 37,0 35-70 0-30
combinação de agregado britado aprovado (material 26,5 0-15 0-5
grosso) e material fino de britagem ou solo de 19,0 0-5 -
enchimento (material fino)) sobre a sub-base concluída,
construída de acordo com os requisitos destas Recomenda-se o fuso (a), mas tem-se constatado que
especificações. o fuso (b) tem desempenho satisfatório.

Devem-se realizar testes para verificar se o agregado


3702 MATERIAL GROSSO grosso obedece aos requisitos granulométricos
especificados, depois de o material ter sido colocado,
espalhado e compactado na estrada.
O material grosso utilizado para a base em macadame
hidráulico deverá ser totalmente proveniente da
britagem de rocha-mãe dura, sã, durável e não (f) Requisitos de compactação
alterada. Não deverá conter materiais prejudiciais tais
como rochas decompostas, argila ou xisto. O agregado A medição da densidade sobre o material fino é muito
britado deverá obedecer às seguintes condições. difícil, não sendo por isso especificados requisitos de
compactação. A compactação deverá, no entanto,
alcançar um bom travamento entre as partículas
(a) Resistência ao esmagamento (10% FACT)

A resistência do agregado ao esmagamento (10%


FACT), determinada de acordo com o TMH1 Método 3703 MATERIAIS FINOS
B1, não deverá ser inferior a 110 KN. Quando testados
após 24h de imersão, seguida de drenagem, os (a) Limites de Atterberg
materiais deverão ter uma resistência ao esmagamento
depois de imersão não inferior a 75 por cento do valor O material fino deverá cumprir os requisitos da Tabela
para o teste a seco. 3703/1 relativamente aos Limites de Atterberg.

Tabela 3703/1
(b) Limites de Atterberg Limites de Atterberg
Parâmetros Limite
Não são especificados requisitos relativos aos Limites Limite de líquido (máximo) 25
de Atterberg, porque não há finos no agregado grosso Índice de plasticidade (máximo) 6
e a fonte deverá ser tal como definida acima. Índice de retracção (máximo) 3

(c) Índice de lamelação

3700 - 1
(b) Condutividade eléctrica (d) Onde estiver planeada a execução de
macadame hidráulico com o uso intensivo de mão-de-
A condutividade eléctrica máxima da fracção do obra, recomenda-se a aplicação de uma camada de
agregado inferior a 6.7 mm quando colocado na areia de 25 mm de espessura, de forma a assegurar
estrada, não deverá exceder 0,15 Sm a 25°C quando
-1
uma camada desempenada e também para ajudar a
testado de acordo com o TMH1 Método A-21T. drenagem da camada de macadame hidráulico.

Onde a salinidade da água utilizada para a


compactação é tão alta que possa causar um aumento 3705 COLOCAÇÃO DO AGREGADO GROSSO
considerável da salinidade do material, a Fiscalização
terá o direito de determinar a salinidade solúvel em (a) Espalhamento
amostras tiradas da camada compactada dentro de 24
horas após a execução da camada e antes da Há diferenças no processo de colocação do agregado
aplicação da rega de impregnação. grosso entre a construção com o uso intensivo de mão-
de-obra e a construção mecanizada.

(c) Requisitos de granulometria (i) Construção com o uso intensivo de mão-de-obra

A composição granulométrica do agregado britado O agregado britado que cumpra os requisitos


[fino] deverá obedecer ao fuso granulométrico especificados acima, deverá ser descarregado, junto à
fornecido na Tabela 3703/2. estrada para evitar segregação, em quantidade
suficiente para assegurar que a camada concluída
cumprirá todos os requisitos relativos à espessura,
Tabela 3703/2 cota, perfil transversal e densidade da camada. O
Fuso granulométrico para agregados finos para material é então transportado para a estrada em
macadame hidráulico carrinhos de mão e colocado entre taipais, para se
obter a profundidade correcta não compactada. Antes
Abertura da Percentagem passada de proceder a qualquer outro processamento, a
malha dos (em massa) camada deverá ser examinada cuidadosamente e os
peneiros pontos altos e baixos deverão ser corrigidos
manualmente utilizando forquilhas.
9.5 100
4.75 85-100 A espessura máxima compactada de qualquer camada
0.075 10-25 de material grosso para base em macadame hidráulico,
compactada de uma só vez, será de 150 mm, a não ser
que de outra forma especificado ou autorizado pela
Fiscalização. Trechos experimentais de compactação
3704 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA são necessários para determinar a correlação entre o
CONSTRUÇÃO DA CAMADA DE volume antes da compactação e o volume depois da
MACADAME HIDRÁULICO compactação. O material grosso deverá ser colocado
com uma espessura igual a 1,3 vezes a espessura da
camada compactada, sendo em seguida compactado.
Antes da construção de qualquer camada em Para o efeito deverá proceder-se à marcação das cotas
macadame hidráulico, deverão cumprir-se os seguintes para a colocação do agregado solto.
requisitos:
(ii) Construção mecanizada
a) A camada subjacente deverá cumprir os
requisitos para a camada em causa. Recomenda-se o O agregado grosso britado deverá ser descarregado
uso de uma sub-base estabilizada para base em em montes sobre a sub-base, tal como para a
macadame hidráulico, a fim de evitar a deformação das construção convencional com agregado britado (de
camadas inferiores durante a compactação e o granulometria contínua).
enchimento com finos.
Os montes são então espalhados, usando uma
(b) A componente de agregado grosso da base niveladora grande e pesada de forma a obter um
em macadame hidráulico deverá ser suportada ao acabamento regular depois da regularização do
longo dos bordos exteriores durante a construção, com material granular. O material será então espalhado com
a colocação, compactação e regularização das bermas a espessura especificada (dando uma tolerância para o
adjacentes, ou através da execução de uma orla [N.T.: assentamento após compactação).
lancis, por exemplo] antes da construção da base. O
material em excesso resultante da regularização das O uso do trabalho manual com forquilhas e ancinhos é
bermas deverá ser removido da área onde será necessário para corrigir áreas altas e baixas no
colocada a base, para lá das bermas. material espalhado.
(c) Nenhuma camada de macadame hidráulico Recomenda-se que o agregado grosso seja colocado
deverá ser compactada se, seja devido à chuva ou a utilizando pavimentadoras no processo de construção
outra causa, a camada subjacente estiver tão húmida, mecanizada. Como existem vários tipos de
que isso possa constituir um risco de danificação das pavimentadoras, cada uma com características
camadas subjacentes. diferentes, o processo a ser usado com estas deverá
ser aprovado pela Fiscalização.

3700 - 2
(b) Compactação (ii) Construção mecanizada

Para a compactação deverão ser utilizados cilindros O agregado fino deverá cumprir os requisitos
estáticos ou vibradores, lisos ou de rolos metálicos ou especificados acima e deverá estar seco. Este material
cilindros vibradores manuais. Contudo, para a acção deverá ser espalhado utilizando espalhadoras de
final de compactação, deverão ser utilizados cilindros gravilha em camadas finas. Após o espalhamento de
triciclos estáticos, de 10 a 15 toneladas. Os projectos cada camada, deverá aplicar-se uma ou duas
baseados no uso intensivo de mão-de-obra deverão passagens de cilindro vibrador. Terminado isto [o
utilizar os cilindros Bomag 76 ou equivalente. Não se espalhamento e compactação], a camada final deverá
recomenda a compactação com placa vibradora. ser varrida, normalmente com vassouras manuais, mas
também se podem utilizar vassouras mecânicas, para
A compactação deverá começar junto aos bordos da assegurar que todos os vazios sejam preenchidos.
camada até que os mesmos estejam bem
compactados, antes de gradualmente se compactar em A camada deverá então receber o tratamento de finos
direcção ao centro da estrada. O processo deverá [“slushing”], tal como descrito para o caso da
continuar até que o material esteja compactado e construção com o uso intensivo de mão-de-obra,
travado. Uma vez que o material esteja travado, de utilizando cilindro estático e vassouras. Também
modo que não ocorram mais movimentos e que já não podem ser utilizados cilindros pneumáticos para o
sejam visíveis marcas dos cilindros na superfície “slushing”.
acabada, a compactação é considerada suficiente.

A camada final depois de compactada deverá estar (b) Generalidades


livre de laminações superficiais, partes exibindo
segregação dos agregados fino e grosso, corrugações (i) Lancis e sarjetas
ou outros defeitos que poderão afectar adversamente o
desempenho da camada. Deverão ser tomados cuidados durante a compactação
para evitar que as vigas de bordo, lancis e sarjetas em
betão já colocados não sejam deslocados ou
3706 COLOCAÇÃO DO AGREGADO FINO danificados. Quaisquer vigas de bordo, lancis ou
sarjetas em betão danificados durante a construção
deverão ser imediatamente substituídos ou reparados
A colocação do agregado fino deverá ser feita pelo Empreiteiro à sua custa.
simultaneamente com a compactação, rega e
distribuição (“slushing”) da seguinte forma: (ii) Excesso de material

O agregado britado em excesso não deverá ser


(a) Espalhamento, rega e compactação espalhado sobre as bermas ou taludes de aterros, mas
sim carregado e removido da estrada. Este não poderá
(i) Construção baseada no uso intensivo de ser reutilizado, a não ser que seja novamente crivado,
mão-de-obra testado e aprovado para utilização. Não deverá ser
misturado com material aprovado a não ser que tenha
O agregado fino que cumpra os requisitos sido crivado, testado e aprovado de novo, por si só,
especificados acima deverá ser retirado dos montes para uso.
localizados ao lado e ao longo da estrada e colocado
directamente em cima da estrada por meio de pás. O (iii) Juntas com superfícies betuminosas
material fino deverá estar seco e ser espalhado existentes
uniformemente em camadas finas sucessivas e
distribuído utilizando vassouras. Após a colocação de Nas juntas com superfícies betuminosas, a base nova
cada camada, deverá ser utilizado o cilindro liso para não deverá ser regularizada para obter a continuidade
assegurar que o material fino penetre nos vazios entre do declive com a camada existente. A camada
as partículas do agregado grosso. existente na vizinhança da junta deverá ser cortada
para além da junta, para assegurar a compactação
Quando se notar que os vazios estão a ficar completa em toda a espessura da nova base e do
preenchidos, poderá proceder-se à rega da superfície revestimento numa extensão não inferior a 100 mm.
com água e continuar o processo de varrimento e de
compactação. Quando parecer que os vazios ficaram
preenchidos, a superfície deverá ser regada com 3707 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
grande quantidade de água, e o processo de
varrimento e compactação continuado, tal como
descrito para o processo de “slushing” na Sub-cláusula O Empreiteiro deverá proteger e manter, à sua custa, a
3604(c). camada de macadame hidráulico já concluída, até que
o revestimento seja aplicado. A manutenção incluirá a
O “slushing” deverá ser continuado até que se obtenha reparação imediata de quaisquer danos ou defeitos na
um mosaico liso à superfície. camada e deverá ser repetida tantas vezes quantas
forem necessárias. As reparações deverão ser feitas
Todo o excesso de finos deverá ser varrido para fora de forma a assegurar uma superfície restaurada
da superfície da camada. Antes que a camada fique regular e uniforme, após a conclusão dos trabalhos de
completamente seca, deverá ser varrida de novo para reparação. Não deverá ser permitido circular
remover todos os finos soltos. directamente sobre uma camada de macadame

3700 - 3
hidráulico ainda não impregnada, a não ser que fino, pelo transporte do material a uma distância
autorizado ou instruído pela Fiscalização. ilimitada quando os materiais são obtidos de pedreiras
comerciais, e pelo transporte a uma distância de 1.0
A base em macadame hidráulico deverá ser km quando o material é obtido de pedreiras aprovadas,
impregnada assim que possível e, onde assim indicado pela compactação, tratamento dos finos (“slushing”) e
pela Fiscalização, o tráfego poderá ter que ser dirigido correcção das camadas, bem como pela testagem,
para as camadas já concluídas e impregnadas de protecção e manutenção das obras efectuadas de
acordo com o especificado na Secção 4100. acordo com o especificado.

3708 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO Item


Unidade

A camada de macadame hidráulico já concluída deverá 37.02 Camada de areia:


respeitar as seguintes tolerâncias;
(a) Fornecimento e colocação
(i) Perfil longitudinal de camada de areia, obtida de fontes
comerciais, sobre camada de
Flecha máxima medida sub-base preparada ...........................metro cúbico (m3)
sob uma régua de 3 metros………………………10 mm
(b) Fornecimento e colocação
(ii) Perfil transversal de camada de areia, obtida de
pedreiras aprovadas, britada
Flecha máxima medida pelo Empreiteiro, sobre
sob uma régua de três metros…………………….20 mm camada de sub-base
preparada ……………….……………metro cúbico (m3)

3709 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
areia aplicada. A quantidade será calculada a partir das
dimensões autorizadas da camada, tal como
Inspecções e testes de rotina deverão ser feitos pela apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela
Fiscalização, para determinar se a qualidade do Fiscalização.
material e da execução cumpre os requisitos desta
Secção.
Item
Unidade
3710 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
37.03 Instalação da central
Item de britagem e abertura das
Unidade pedreiras aprovadas de
onde se obtém a pedra
37.01 Base em macadame hidráulico: a ser britada pelo
Empreiteiro ……………………número (Nº)
(a) Construída com
agregado britado obtido Nos casos em o material para o macadame hidráulico é
de pedreiras comerciais obtido pelo Empreiteiro de pedreiras aprovadas,
e compactado à densidade indicadas no plano das pedreiras e câmaras de
especificada (indicar a empréstimo ou aprovadas após a construção ter
dimensão máxima nominal começado, o Empreiteiro terá direito à compensação
do agregado) ……………............…metro cúbico (m3) definida neste Item (37.03), desde que a Fiscalização
tenha previamente dado instruções para a britar esse
(b) Construída com material.
agregado britado proveniente
de pedreiras aprovadas, Nenhum pagamento será feito ao abrigo deste Item se
britado pelo Empreiteiro o material britado for fornecido a partir de pedreiras
e compactado pelo Empreiteiro comerciais ou de uma central de britagem que tenha
à densidade especificada sido instalada ou já estivesse em operação antes da
(indicar a dimensão máxima adjudicação do Contrato, ou a partir de uma central de
nominal do agregado………………….metro cúbico (m3) britagem que não esteja completamente ou
directamente sob controlo do Empreiteiro. Nesses
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de casos, o pagamento ao abrigo do Sub-item 37.01(a)
base em macadame hidráulico concluída e compactada deverá constituir a compensação total pelo trabalho
à densidade especificada. A quantidade será calculada executado de acordo com esta Secção.
a partir das dimensões autorizadas da camada, tal
como apresentadas nos Desenhos ou prescritas pela A unidade de medição para a instalação de uma central
Fiscalização. de britagem e abertura de pedreiras deverá ser o
número de vezes que o equipamento é montado e
Os preços unitários propostos deverão incluir a desmontado, com a aprovação, por escrito, da
compensação total pela aquisição, fornecimento e Fiscalização, junto de fontes de fornecimento
aplicação de todos os materiais, incluindo o material

3700 - 4
aprovadas, com o objectivo de fornecer agregado
britado para base em macadame hidráulico.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento e montagem da
central de britagem pronta para a britagem, a sua
desmontagem e remoção posterior, depois da
conclusão das operações de britagem, bem como
pelos trabalhos envolvidos na abertura das pedreiras,
incluindo desmatação, abertura da frente de trabalho, e
encerramento da pedreira depois da conclusão das
operações.

Nos casos em que o Item 37.03 se aplique em


circunstâncias como as descritas acima, e só onde
essas circunstâncias se apliquem, também deverá ser
feito o pagamento pela remoção do excesso de solo
superficial e pelo seu transporte acima de 1,0 km, tal
como indicado a seguir.

Agregado grosso e fino amontoado na obra só será


qualificado para pagamento como “material na obra” se
a Fiscalização estiver convencida que o material
cumpre todos os requisitos especificados. Onde o
próprio Empreiteiro produz o agregado britado, o seu
valor por metro cúbico, medido solto no amontoamento,
será considerado como não excedendo 45% do preço
unitário proposto por metro cúbico do material
compactado.

Nota: Se o material foi obtido de pedreiras aprovadas


na obra, indicadas nos planos ou aprovadas após o
inicio das obras e se a Fiscalização instruiu que as
pedreiras sejam utilizadas, os seguintes itens de
pagamento de outras secções deverão aplicar-se para
o agregado grosso e fino, mas devem ser listados
nesta Secção no Mapa de Quantidades.

Item 16.02 “Transporte a mais” para material


transportado acima de 1,0 km.
Item 31.02 Excesso de solo superficial nas
pedreiras, destinadas à obtenção de
material britado para camadas do
pavimento.
Item 31.03 Acabamento de áreas de empréstimo.

3700 - 5
SÉRIE 3000: MOVIMENTO DE TERRAS E
CAMADAS DE PAVIMENTO EM
CASCALHO (MATERIAL (c) Material cimentado
GRANULAR NATURAL) E EM
AGREGADO BRITADO O material cimentado [i.e., estabilizado com cimento ou
cal] será o material do pavimento existente que não
SECÇÃO 3800: DESAGREGAÇÃO DE CAMADAS pode ser ripado com a motoniveladora Caterpillar do
DE PAVIMENTO EXISTENTES Tipo 140G ou motoniveladora similar. O material
estabilizado existente não será obrigatoriamente
classificado como material cimentado.
ÍNDICE

(d) Agregado britado cimentado


3801 ÂMBITO
3802 SELECÇÃO DO MATERIAL Agregado britado cimentado será o material cimentado
3803 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL existente constituído por agregado britado. O agregado
3804 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS britado cimentado não será classificado como betão, a
3805 CONSTRUÇÃO não ser que seja definido como tal nas Especificações
3806 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS do Projecto.
RECUPERADOS DO PAVIMENTO
3807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(e) Material fresado

3801 ÃMBITO O material fresado será o material betuminoso e/ou


agregado britado cimentado escavado com uma
máquina fresadora de pavimentos aprovada. O material
Esta secção cobre a desagregação e escavação de fresado será classificado com tal, apenas quando a
camadas de pavimento existentes por meios fresagem é especificada ou ordenada pela
convencionais ou através de fresagem, selecção do Fiscalização. O pagamento distinguirá normalmente
material e a sua remoção para depósito em vazadouro entre a fresagem de asfalto e de agregado britado
ou para amontoamentos para reprocessamento ou cimentado.
reciclagem posterior.

3804 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS


3802 SELECÇÃO DO MATERIAL
(a) Equipamento de fresagem

O material dos pavimentos existentes só poderá ser Só poderá ser utilizado equipamento de fresagem
utilizado para os fins aprovados pela Fiscalização. O aprovado. A máquina (fresadora) deverá estar
material deverá ser escavado de forma que os equipada de forma a poder fresar o asfalto e/ou o
materiais das várias camadas do pavimento não sejam material cimentado à profundidade prescrita numa só
misturados, a não ser que assim autorizado por escrito operação em toda a largura especificada nas
pela Fiscalização. Especificações do Projecto. A profundidade de
fresagem deverá ser controlada electronicamente.

3803 CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL A direcção e a velocidade da fresadora de pavimentos


e a velocidade de rotação do tambor de fresagem
deverão ser reguladas de forma a obter a
O material dos pavimentos existentes deverá, para granulometria exigida para o material fresado. A
efeitos de escavação e processamento, ser classificado fresadora deverá ser capaz de fazer um corte vertical
da seguinte forma: limpo nos bordos exteriores durante a fresagem da
camada e de deixar o fundo do corte nivelado e com
textura uniforme.
(a) Material betuminoso existente
A não ser que especificado de outra forma nas
O material betuminoso existente será asfalto ou outro Especificações do Projecto, a fresadora de pavimentos
revestimento betuminoso ou material de base removido deverá estar equipada com uma correia transportadora
separadamente das camadas existentes por instrução autocarregadora que pode ser facilmente desmontada,
da Fiscalização. Onde a camada subjacente for montada e regulada em função do declive e da
desagregada ou escavada juntamente com os direcção.
materiais betuminosos, a mistura não será classificada
como material betuminoso para efeitos de pagamento.
(b) Considerações gerais

(b) Material não cimentado O equipamento a ser utilizado para a desagregação e


escavação convencionais de camadas de pavimento
O material não cimentado [não estabilizado com existentes será determinado pela dimensão e
cimento ou cal] será o material do pavimento existente profundidade da secção do pavimento a ser
que pode ser ripado com os dentes da motoniveladora processado ou escavado, tendo em consideração o
Caterpillar 140G ou motoniveladora similar.

3800 - 1
facto que o trabalho poderá ter que ser feito em áreas
confinadas. Onde as estradas existentes tenham que ser
alargadas, as camadas de pavimento existentes
Só equipamentos aprovados para cortar ou serrar deverão ser cortadas até um material firme, bem
poderão ser utilizados para cortar ou serrar camadas compactado ou cimentado. O material assim
de asfalto. O equipamento deverá ser capaz de cortar desagregado, desde que aceitável, poderá ser utilizado
as camadas de asfalto à profundidade especificada juntamente com material importado no processo de
numa só operação, sem fragmentar o material, alargamento, excepto nos casos de base em agregado
segundo linhas rectas dentro das tolerâncias britado.
especificadas.
Onde as camadas do pavimento são desagregadas
numa secção da largura da estrada ou onde as
3805 CONSTRUÇÃO camadas do pavimento são alargadas, a Fiscalização
poderá ordenar, por escrito, que as várias camadas do
(a) Disposições gerais pavimento sejam escavadas em banquetas de acordo
com as suas instruções. Não se farão pagamentos
Onde a totalidade ou parte do material do revestimento adicionais pela escavação de banquetas.
existente deve ser reprocessado juntamente com a
camada subjacente, o revestimento deverá ser Onde as camadas subjacentes ainda estejam
devidamente desagregado e misturado em toda a estruturalmente sólidas e estão incluídas como
espessura do material da base existente a contento da camadas estruturais nos desenhos do projecto novo,
Fiscalização. Os fragmentos de material betuminoso deverá tomar-se cuidado para que não sejam
deverão ser desagregados até dimensões não desagregadas durante a remoção do revestimento ou
superiores a 37,5 mm. das camadas subjacentes [sic; → sobrejacentes?].

Onde especificado nas Especificações do Projecto ou


ordenado pela Fiscalização, o material betuminoso (b) Fresagem
existente deverá ser primeiramente removido, antes
das camadas subjacentes serem desagregadas. (i) Preparação da superfície do pavimento

O material betuminoso poderá ser fresado ou de outro Antes de se poder começar a fresagem, a superfície do
modo desagregado, e removido para locais de pavimento deverá ser limpa e livre de solo ou outros
amontoamento aprovados para a reciclagem, ou materiais prejudiciais. Onde apenas parte do pavimento
transportados para vazadouro, de acordo com o deva ser fresado, a área a fresar deverá ser
exigido. Depois da remoção do material betuminoso, a demarcada correctamente. A fresagem não deverá
superfície exposta deverá ser limpa a contento da exceder a largura exigida em mais de 50 mm. Não se
Fiscalização. Não mais do que 5% da superfície poderá fará pagamento por fresagem para além da largura
estar coberta com material betuminoso. exigida, devendo a área fresada em excesso ser
preenchida com material aprovado de acordo com as
O material do pavimento existente deverá ser disposições para o material de pavimento especificado,
desagregado até à profundidade especificada e à custa do Empreiteiro.
removido, ou reprocessado no local, conforme o
exigido. As camadas subjacentes não deverão ser (ii) Fresagem experimental
danificadas e o material de uma camada não deverá
ser misturado com o de outra camada. Onde tal mistura Onde ordenado pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá
ocorra ou onde o material seja contaminado, de uma proceder à fresagem experimental dos vários materiais
ou outra forma, pelas acções do Empreiteiro, este a serem fresados. Durante a fresagem experimental,
deverá remover tal material e substituí-lo por outro esperar-se-á que o Empreiteiro varie a direcção e a
material aprovado, tudo à sua custa. velocidade da fresadora de pavimento, a velocidade de
rotação do tambor de fresagem, bem como a
Onde uma camada ou camadas tenham que ser profundidade de fresagem, para obter material fresado
desagregadas apenas numa parte da largura do com a granulometria exigida. Não será feito nenhum
pavimento, os limites do trabalho deverão ser pagamento para a fresagem experimental
claramente demarcados, não devendo os mesmos ser
ultrapassados pelo Empreiteiro em mais de 100 mm. (iii) Asfalto
Camadas do pavimento desagregadas fora dos imites
especificados deverão ser reparadas pelo Empreiteiro Onde o asfalto e/ou a base cimentada tenham que ser
à sua custa, a contento da Fiscalização reutilizados, o asfalto deverá ser removido
separadamente. Onde o asfalto consiste de diferentes
Onde assim exigido pela Fiscalização, asfalto e misturas ou granulometrias, a Fiscalização poderá
camadas tratadas com cimento deverão ser cortadas instruir a remoção separada das camadas para
ou serradas, com equipamento aprovado, em toda a diferentes amontoamentos. Onde o material fresado
espessura especificada ao longo do limite medido. Far- não é transportado directamente por uma correia
se-á o pagamento pela serragem apenas onde transportadora e então carregado, e se a Fiscalização
especificado nos Desenhos ou exigido, por escrito, pela aprovar, o material deverá primeiramente ser cortado
Fiscalização. para formar um cordão e então carregado. Durante o
carregamento, o fundo da escavação ou o material
Não se fará pagamento pelo trabalho de serragem ou subjacente não deverá ser danificado.
de corte onde a camada existente só pode retirada por
fresagem.

3800 - 2
O material fresado deverá ser inspeccionado e uma régua de menor comprimento que caiba entre os
classificado de acordo com os diferentes tipos de lados da escavação, a superfície não deverá desviar-se
asfalto e a sua aptidão para a reciclagem. Diferentes em mais de 7 mm do bordo inferior da régua.
montes deverão ser utilizados para diferentes tipos de
materiais de acordo com as ordens da Fiscalização. O pagamento pela fresagem deverá distinguir entre os
diferentes tipos de material fresado e entre as
Não será permitida a contaminação do asfalto com o diferentes profundidades de fresagem.
material da camada subjacente, e o Empreiteiro deverá
regular as profundidades de fresagem de acordo com a
espessura da camada. (c) Tratamento do fundo de escavação do
pavimento
(iv) Fresagem em áreas confinadas
O fundo de qualquer escavação de pavimento onde o
O pagamento extra aplica-se apenas a fresagem em material não tenha sido fresado, deverá ser tratado e
larguras inferiores a 1,0 m. pago de acordo com o especificado nas cláusulas
relevantes das secções 3400 e 3600. As superfícies
(v) Material cimentado fresadas deverão ser tratadas e pagas de acordo com
o especificado nas Especificações do Projecto.
A não ser que de outro modo especificado, o material
cimentado fresado a ser reprocessado na estrada
deverá em primeiro lugar ser colocado em cordões 3806 ARMAZENAMENTO DE MATERIAL
tendo em vista a inspecção da superfície subjacente e RECUPERADO DO PAVIMENTO
quaisquer reparações localizadas de material de má ou
de inadequada qualidade. Onde se encontre material
inadequado no fundo da escavação, o material deverá O material do pavimento escavado, destinado a
em primeiro lugar ser removido com fresagem adicional reprocessamento, mas que não pode ser reprocessado
(onde a camada subjacente também é composta de no local ou, na opinião da Fiscalização, não poder ser
materiais cimentados), ou outros métodos aprovados, colocado em cordões próximo da escavação, nem
tudo a contento da Fiscalização. O material inadequado posicionado directamente em qualquer outro lugar,
deverá ser substituído por material aprovado do tipo bem como material destinado a reciclagem ou
exigido, o qual deverá ser colocado de acordo com as reprocessamento em central, deverá ser transportado
especificações para o tipo de camada subjacente. para amontoamentos aprovados com a permissão
escrita da Fiscalização.
Onde na opinião da Fiscalização tal possa ser
necessário, ela poderá instruir o Empreiteiro para Os locais de amontoamento de material destinado à
proceder ao estreitamento gradual dos extremos e dos reciclagem ou reprocessamento em central deverão ser
bordos de uma escavação por fresagem, para o que se estabelecidos junto da correspondente central de
fará pagamento, desde que o estreitamento não seja mistura ou de britagem, ou outros locais aprovados
resultado de trabalho defeituoso. O pagamento pela pela Fiscalização.
fresagem de uma camada de agregado britado
cimentado deverá distinguir entre as diferentes Os locais de amontoamento deverão ser limpos, e
resistências da camada cimentada. Onde a todas as pedras soltas, vegetação e outros materiais
Fiscalização for de opinião que a resistência da que possam causar a contaminação deverão ser
camada cimentada existente excede 10 MPA, ela removidos. O local deverá ser regularizado com uma
poderá instruir o Empreiteiro para extrair carotes do inclinação adequada, para assegurar a drenagem
pavimento e testá-las à resistência à compressão de apropriada das águas. Onde assim for instruído pela
acordo com as disposições da norma SABS Método Fiscalização, a superfície deverá ser regada e
865 ou equivalente. O número de carotes a extrair e a compactada até à profundidade de pelo menos 150
localização das mesmas será determinada na obra mm uma densidade de 90% da densidade AASHTO
pela Fiscalização. modificada. A superfície compactada deverá ficar firme
e sem áreas com material solto. Onde o asfalto for
(vi) Considerações gerais recuperado para reciclagem, a Fiscalização poderá
ordenar que a superfície seja estabilizada
O fundo das escavações por fresagem deverá ser quimicamente até a profundidade de 150 mm. Após a
nivelado e ter uma textura regular. Quaisquer áreas conclusão, esta superfície deverá ser varrida e limpa.
com material solto ou de material inadequado deverão
ser reparadas de acordo com as instruções da Os locais de amontoamento deverão ser
Fiscalização. O pagamento pela remoção e suficientemente amplos para permitir a colocação de
substituição de material inadequado e reparação de montes de diferentes tipos de materiais ou tipos de
áreas com materiais soltos será feito de acordo com o asfalto recuperados sem sobreposição dos montes e
especificado noutras secções destas Especificações. sem que os limites dos locais preparados sejam
excedidos. A ampliação do local de amontoamento
Onde essas reparações são feitas em áreas depois de os materiais terem sido amontoados não
confinadas, o pagamento extra relativo à reparação será permitida sem a aprovação da Fiscalização.
deverá ser feito de acordo com as disposições das
cláusulas apropriadas. Os montes de material fresado deverão ser
regularizados de forma a limitar a segregação a um
Onde o fundo de uma escavação for testado na mínimo. Os montes de asfalto deverão ser feitos de
direcção longitudinal com uma régua de três metros, e maneira a limitar a consolidação a um mínimo.
nas outras direcções com uma régua de três metros ou Coberturas (lonas) adequadas e aprovadas deverão

3800 - 3
ser fornecidas para os montes de asfalto recuperado, A fresagem será paga directamente, quer o material
para evitar que fiquem molhados ou sejam seja reutilizado ou não.
contaminados por poeira.
(v) Medição para a escavação do material do
Depois da conclusão das obras, os locais de pavimento existente e de aterro subjacente.
amontoamento deverão ser desagregados de acordo
com as instruções da Fiscalização. Onde o pagamento é feito separadamente para a
escavação do material do pavimento existente e do
O amontoamento de material escavado não será pago aterro subjacente, a quantidade será calculada de
directamente, mas a sua completa compensação acordo com as dimensões horizontais autorizadas da
deverá ser incluída nos preços unitários para os camada escavada e da média da profundidade da
diferentes itens de trabalho nos quais o material escavação. A espessura média da escavação será
amontoado será utilizado. Far-se-á pagamento determinada de acordo com buracos de teste ou
separado pela preparação dos locais de carotes extraídas em intervalos não superiores a 10 m
armazenamento. e que estejam de tal forma distribuídas sobre a
superfície, que seja possível obter uma estimativa
realista da espessura.
3807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

(a) Disposições gerais (b) Transporte “a mais”

(i) Material a ser reprocessado A distância para o cálculo do “transporte a mais” do


material destinado a reciclagem ou reprocessamento
Não se fará pagamento directo pela desagregação e numa central deverá ser medida do ponto da
escavação do material do pavimento existente que é escavação na estrada até à central. Onde a central
reprocessado e reutilizado, excepto quando: estiver situada fora do local dos trabalhos, a distância
será medida até um local apropriado para instalação da
(1) O material é fresado de acordo com as central, o mais próximo possível do centro da obra.
disposições das Especificações do Projecto ou
mediante instrução escrita da Fiscalização.
(c) Generalidades
(2) O revestimento betuminoso ou outras
camadas betuminosas de pavimento são removidas O Item 38.05 aplica-se apenas para trabalho de
separadamente do material subjacente de acordo com reabilitação que tem que ser executado numa área
as Especificações do Projecto ou mediante instrução confinada, cuja largura é inferior a 3 m ou o
escrita da Fiscalização. comprimento inferior a 150 m.

A compensação total pela escavação do material do


pavimento existente, onde a escavação não é pagável Item Unidade
separadamente, deverá ser incluída nos preços
unitários propostos para as diferentes camadas de 38.01 Escavação e remoção de
pavimento e itens de trabalho em que o material é material betuminoso existente
utilizado, conforme estabelecido nas especificações (excepto material fresado):
relevantes.
(a) Material destinado à reciclagem,
(ii) Remoção de camadas betuminosas (excepto com espessura média de escavação:
material fresado)
2
(i) Não excedendo 30 mm…...metro quadrado (m )
Será feito pagamento separado para a remoção de
material betuminoso existente feita separadamente da (ii) Excedendo 30 mm mas
camada subjacente, quando não é fresada de acordo não excedendo
com as Especificações do Projecto ou instruções da 60 mm………………………metro quadrado (m2)
Fiscalização, independentemente de o material
precisar ou não de reciclagem. (iii) Excedendo 60 mm………...metro quadrado (m2)

(iii) Material do pavimento existente que não é (b) Material a depositar em


reprocessado vazadouro, com espessura
média de escavação:
O material granular do pavimento existente, ou material
betuminoso existente que não seja destinado ao (i) Não excedendo 30 mm...…metro quadrado (m2)
reprocessamento, deverá ser utilizado para outros fins
especificados ou levados para vazadouro. O depósito (ii) Excedendo 30 mm mas
deverá ocorrer apenas em vazadouro aprovado. O não excedendo 60 mm……metro quadrado (m2)
pagamento pela escavação deste material será feito
directamente através do Item 38.04, a não ser que este (iii) Excedendo 60 mm…...……metro quadrado (m2)
seja utilizado para outros fins.
A unidade de medição será o metro quadrado de
(iv) Fresagem camada de material betuminoso escavado dos
pavimentos existentes, separadamente dos materiais
subjacentes mediante instrução da Fiscalização, e

3800 - 4
transportado para o local de amontoamento ou
vazadouro aprovados. (a) Profundidade média
de fresagem não excedendo 50 mm:
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela determinação da espessura (i) Resistência à
média da camada de material betuminoso a ser compressão menor
escavado, incluindo a escavação de buracos ou ou igual
extracção de carotes, se assim instruído, pela a 10 MPa……………………metro cúbico (m3)
desagregação, escavação, carga e transporte do
material para o local de armazenamento ou vazadouro (ii) Resistência à
aprovados, incluindo o transporte a uma distância de compressão maior
1,0 km, bem como pelo carregamento e colocação do que 10 MPa e
correcta do material nos montes ou vazadouros. menor ou igual a
20 MPa ……………………..metro cúbico (m3)
O volume utilizado para o cálculo do “transporte a
mais” deverá ser considerado como 70% do volume (iii) Resistência à
solto do material medido nos veículos de transporte. compressão acima
de 20 MPa…………………..metro cúbico (m3)

Item Unidade (b) Profundidade média


de fresagem excedendo
38.02 Fresagem de material 50 mm mas inferior
betuminoso existente a 100 mm ………………….metro cúbico (m3)
com uma profundidade
média de fresagem: (i) Resistência à
compressão menor
3
(a) Não excedendo 30mm…….metro cúbico (m ) ou igual a
10 MPa……………………..metro cúbico (m3)
(b) Excedendo 30 mm
mas não excedendo (ii) Resistência à
60 mm…………..…...………metro cúbico compressão maior
3
(m ) do que 10 MPa e menor
ou igual a 20 MPa ………...metro cúbico (m3)
(c) Excedendo 60 mm……..….metro cúbico (m3)
(iii) Resistência à
A unidade de medição será o metro cúbico de asfalto compressão
fresado e removido para os locais de armazenamento acima de 20 MPa …………metro cúbico (m3)
aprovados.
(c) Profundidade média de fresagem excedendo
O preço unitário proposto deverá incluir a 100 mm:
compensação total pelo fornecimento de equipamento
de fresagem e pela fresagem do material até à (i) Resistência à
profundidade especificada e de acordo com os compressão menor
requisitos de regularidade e por todas as medições, ou igual a 10 MPa…………metro cúbico (m3)
mão-de-obra, supervisão e imprevistos para a
execução do trabalho e obtenção de material fresado (ii) Resistência a
que cumpra as condições especificadas. compressão maior do
que 10 MPa e menor
O preço unitário proposto deverá também incluir a ou igual a 20 MPa…………metro cúbico (m3)
compensação total pelo carregamento, transporte do
material para os locais de armazenamento aprovados, (iii) Resistência à
incluindo uma distância de transporte de 1,0 km compressão acima
independentemente do método de carregamento, bem de 20 MPa………………….metro cúbico (m3)
como pela descarga do material e sua colocação no
amontoamento, incluindo também a crivagem e As disposições do Item 38.02 aplicam-se mutatis
remoção do material com dimensões superiores ao mutandis.
especificado, se necessário. Será feito pagamento
separado para a preparação do local de Nenhum pagamento se fará ao abrigo dos sub-itens
armazenamento. respeitantes a materiais com resistência à compressão
excedendo 10 Mpa, a não ser que esta tenha sido
O pagamento pela fresagem do material distinguirá provada com testes.
entre as diferentes profundidades médias de
escavação, independentemente do número de
passagens do equipamento necessárias para a Item Unidade
fresagem do material.
38.04 Escavação e transporte
a vazadouro de
Item Unidade material de um pavimento
existente e/ou o
38.03 Fresagem de agregado britado cimentado: aterro subjacente:

3800 - 5
A unidade de medição será o metro cúbico de material
(a) Material não fresado numa área com largura inferior a 1,0 m,
cimentado…………………..metro cúbico (m3) devendo a quantidade ser calculada de acordo com as
dimensões autorizadas da área e a espessura média
(b) Material cimentado………..metro cúbico (m3) fresada.

(c) Agregado britado O preço unitário proposto deverá incluir a


Cimentado………………….metro cúbico (m3) compensação total pelos custos adicionais para a
fresagem em áreas com largura limitada. O pagamento
A unidade de medição será o metro cúbico de material, não distinguirá entre as diferentes profundidades de
com ou sem material betuminoso existente, escavado fresagem ou os diferentes tipos de material.
do pavimento existente e/ou do aterro e removido para
vazadouro.
Item Unidade
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela escavação do material do 38.07 Extra sobre os
pavimento existente e/ou do aterro, Itens 38.02 e 38.03
independentemente da espessura da camada, pela para o estreitamento
carga, transporte até uma distância e 1,0 km, descarga gradual dos bordos e
e colocação do material nos locais de vazadouro extremos da escavações
aprovados. (por fresagem)…………....metro cúbico (m3)

O pagamento não distinguirá entre material com ou A unidade de medição será o metro cúbico de material
sem material betuminoso existente. fresado numa área estreitada gradualmente, devendo a
quantidade ser calculada de acordo com as dimensões
autorizadas da área de estreitamento.
Item Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a
38.05 Escavação de material compensação total por todas as medições adicionais,
de pavimento existente ajustamentos e custos da fresagem da área de
e/ou aterro subjacente estreitamento a contento da Fiscalização. O
em áreas confinadas: pagamento não distinguirá o estreitamento nos
extremos ou ao longo dos bordos da escavação por
(a) Extra sobre o item fresagem. Nenhum pagamento será feito para o
38.01 para material estreitamento resultante dos ajustamentos de nível
betuminoso escavado normais e de rotina do equipamento, nem para o
separadamente ………...metro quadrado (m2) estreitamento necessário devido a trabalho defeituoso
do Empreiteiro.
(b) Extra sobre o Item
38.04 para outros O pagamento não distinguirá entre as diferentes
materiais de pavimento profundidades de fresagem ou entre os diferentes tipos
e/ou de aterro existentes: de material fresado.

(i) Material não


cimentado….......................metro cúbico (m3) Item Unidade

(ii) Material cimentado………. metro cúbico (m3) 38.08 Serragem ou corte


de asfalto ou camadas
(iii) Agregado britado de pavimento cimentadas:
cimentado…………………..metro cúbico (m3)
(a) Serragem do
No pagamento feito ao abrigo do Sub-item (a) não se Asfalto………………… metro quadrado (m2)
fará nenhuma distinção entre as diferentes espessuras
do material betuminoso. (b) Corte do asfalto……………………. metro (m)

Os preços unitários propostos deverão incluir todos os (c) Serragem das camadas
custos imprevistos para a escavação de materiais em cimentadas:
áreas confinadas.
(i) Material cimentado…….metro quadrado (m2)

Item (ii) Agregado britado


Unidade Cimentado………………metro quadrado (m2)

38.06 Extra sobre os


Itens 38.02 e 38.03 A unidade de medição para os Sub-itens (a) e (c) será
para a fresagem o metro quadrado da área serrada, calculado de acordo
em larguras limitadas com o comprimento autorizado para corte com serra e
inferiores a 1.0 m ………. metro cúbico (m3) a profundidade média medida após a escavação do
material. A unidade de medição para o Sub-item (b)

3800 - 6
será o metro de corte medido de acordo com o rega e compactação
comprimento a serrar autorizado. dos locais de
armazenamento…………..metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total por todos os custos de material, A unidade de medição será o metro cúbico de material
custos de serragem ou corte e por todos os gastos regado e compactado por instrução da Fiscalização, na
imprevistos para cortar ou serrar o pavimento de área de armazenamento preparada.
acordo com as instruções da Fiscalização.
O preço unitário proposto deverá incluir a
O pagamento não distinguirá entre as diferentes compensação total pela aquisição de todo o material,
profundidades do trabalho de serragem ou corte, escarificação, mistura e compactação do local como
independentemente do número de cortes separados especificado.
que poderão ser necessários para a serragem ou corte
da camada na profundidade necessária. Onde for
serrado um revestimento com menos de 30 mm de Item Unidade
espessura juntamente com uma camada de pavimento
cimentada, a secção do revestimento será considerada 38.12 Estabilização química
como material cimentado para efeitos de pagamento. da área de armazenamento:

(a) Estabilização química……..metro cúbico


Item Unidade (m3)

38.09 Remoção do resto (b) Estabilizante químico……………..tonelada (t)


de asfalto da camada
subjacente................. metro quadrado (m2) Aplicam-se mutatis mutandis as disposições dos Itens
35.01 e 35.02
A unidade de medição será o metro quadrado de fundo
da escavação limpo por instrução da Fiscalização.
Item Unidade
A quantidade será calculada de acordo com as
dimensões autorizadas da superfície da qual os restos 38.13 Extracção de carotes:
de material betuminoso deverão ser removidos, depois
da camada betuminosa existente ter sido removida. (a) Em asfalto ………………………...número
Apenas as superfícies das camadas existentes a serem (Nº)
reprocessadas como base serão pagas e apenas se
assim instruído pela Fiscalização. (b) Em material
Cimentado…………………………número
O preço unitário proposto deverá incluir a (Nº)
compensação total pela remoção de quaisquer restos
de material betuminoso do fundo da escavação de A unidade de medição será o número de carotes
acordo com o especificado e depósito em vazadouro extraídas por instruções da Fiscalização.
do mesmo, tudo a contento da Fiscalização.
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela implantação dos locais de
Item extracção das carotes e pela extracção das mesmas.
Unidade

38.10 Preparação dos Item Unidade


locais de armazenamento
(amontoamento) ……..metro quadrado (m2) 38.14 Fornecimento da
fresadora de pavimentos
A unidade de medição será o metro quadrado de área na obra
de amontoamento preparada por instrução da (indicar a dimensão)…………….. número
Fiscalização. (Nº)

O preço unitário proposto deverá incluir a A unidade de medição será o número de fresadoras de
compensação total pela demarcação, desmatação, pavimentos fornecidas na obra, ou o número de vezes
nivelamento e drenagem da área de armazenamento que uma máquina de fresagem é trazida para a obra de
de acordo com o especificado. onde teve que ser removida temporariamente com a
aprovação da Fiscalização.
Não se fará pagamento para a preparação do local
para o vazadouro, a não ser que tal preparação tenha O pagamento para o retorno da máquina para o
sido instruída, por escrito, pela Fiscalização. estaleiro depois da remoção só deverá ser feito quando
a remoção tenha sido feita de acordo com o programa
de trabalhos aprovado do Empreiteiro e não por
Item qualquer outra razão. Não se fará nenhum pagamento
Unidade pela substituição de uma máquina defeituosa.
Fresadoras adicionais serão pagas, apenas se o seu
38.11 Extra além do fornecimento é feito de acordo com o programa de
Item 38.10, para trabalhos aprovado do Empreiteiro, e se todas as

3800 - 7
máquinas fresadoras estão em uso simultaneamente
na obra.

Item Unidade

38.15 Mudança da fresadora


de pavimentos na obra para
distâncias excedendo
1,0 km
(indicar a dimensão) ……………. número
(Nº)

A unidade de medição será o número de vezes que a


fresadora é mudada a mais de 1,0 km de distância,
desde que aprovado ou de acordo com instruções por
escrito da Fiscalização.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total por todos os custos envolvidos
nessa mudança (independentemente da fresadora ser
mudada para uma nova secção da obra ou retornar a
uma posição anterior para outros trabalhos), assim
como por todos os atrasos e quebras de produção.
Nenhum pagamento se fará por mudanças para fins de
manutenção e reparações ou para substituição por
outra máquina.

3800 - 8
SÉRIE 4000

PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS

4100 Rega de impregnação


4200 Base e revestimento em asfalto (mistura betuminosa)
4300 Materiais e requisitos gerais para selagens
4400 Revestimentos superficiais simples
4500 Revestimentos superficiais duplos
4600 Revestimento superficial simples com lama asfáltica (“Cape seal”)
4700 Selagens com areia
4800 Revestimento de tabuleiros de pontes
4900 Tratamento (Reparação) de defeitos da superfície, tapamento de buracos
e de deformações, reparação de bordo partido e tapamento (selagem) de
fissuras

4000
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E REVESTIMENTOS O seguinte equipamento deverá estar disponível e em
BETUMINOSOS boas condições de funcionamento:

SECÇÃO 4100: REGA DE IMPREGNAÇÃO (a) Distribuidor de ligante

O distribuidor de ligante usado para a aplicação de


ÍNDICE ligantes betuminosos deverá:

4101 ÂMBITO (i) estar em boas condições de funcionamento e


4102 MATERIAIS satisfazer o teste descrito na Cláusula 7108;
4103 EQUIPAMENTO
4104 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E OUTRAS (ii) não ter quaisquer fugas de combustível ou de
LIMITAÇÕES ligante;
4105 PREPARAÇÃO DA CAMADA A SER
IMPREGNADA (iii) uma barra de aspersão (rega) direita e limpa,
4106 APLICAÇÃO DA REGA DE IMPREGNAÇÃO com todos os bicos de rega do mesmo tipo e
4107 MANUTENÇÃO E ABERTURA AO TRÁFEGO com abertura simultânea, os quais não
(TRÂNSITO) apresentam fugas quando fechados;
4108 TOLERÂNCIAS
4109 TESTES (iv) ter todos os bicos de rega aspergindo com o
4110 MEDIÇÕES E PAGAMENTO mesmo ângulo relativamente à barra de
aspersão e ajustados à altura correcta para se
obter a sobreposição requerida;
4101 ÂMBITO
(v) ter todas as suas ventoinhas não interferindo
umas com as outras;
Esta Secção cobre a aplicação de uma rega de
impregnação de alcatrão ou de betume sobre uma (vi) ter o seu filtro limpo e em bom estado;
camada de pavimento preparada.
(vii) estar sob o controlo directo de um operador
aprovado pela Fiscalização, com base numa
4102 MATERIAIS referência, por escrito, ou num certificado de
competência assinado pelo representante da
(a) Ligante para impregnação Autoridade rodoviária.

O ligante para impregnação deverá ser um dos seguintes,


de acordo com o especificado ou indicado pela (b) Aspersor de água (geralmente camião de
Fiscalização: rega)

(i) Betume fluidificado MC-30 de acordo com a O aspersor de água terá equipamento de aspersão
especificação AASHTO M 140 (SABS 308); eficiente, capaz de aplicar uma película uniforme de água
sobre toda a área a ser impregnada.
(ii) Betume fluidificado MC-70 de acordo com a
especificação AASHTO M 140 (SABS 308);
(c) Vassoura mecânica
(iii) Alcatrão de impregnação RTH 3/12P de acordo
com a especificação SABS 748 ou alcatrão de A vassoura mecânica deve ser autopropulsionada ou
impregnação RTL 3/12P de acordo com a fornecida em conjunto com um veículo tractor apropriado
especificação SABS 749; equipado com pneus.

(iv) Alcatrão de impregnação de secagem (cura)


rápida RTH 1/4P de acordo com a (d) Outro equipamento
especificação SABS 748;
Outro equipamento deverá incluir vassouras manuais,
(v) Emulsão betuminosa invertida de acordo com a papel reforçado para juntas, fio, pregos e todo o outro
especificação SABS 1260. equipamento suplementar necessário para executar a
operação de forma eficiente e bem acabada.

(b) Agregado para protecção


4104 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS E OUTRAS
O agregado usado para protecção da superfície LIMITAÇÕES
impregnada deverá consistir de rocha britada ou areia do
rio, com 100% de material passado no peneiro de 6,7 mm
e não mais do que 10% de material passado no peneiro A rega de impregnação não deverá ser aplicada sob as
de 2 mm. O agregado deverá ser limpo, duro e livre de pó seguintes condições adversas:
excessivo. Não deverá conter argila, silte ou outras
substâncias prejudiciais. (a) em presença de nevoeiro ou condições
húmidas;

4103 EQUIPAMENTO (b) quando a chuva é eminente;

(c) quando o vento sopra com intensidade


suficiente para causar uma aspersão não uniforme;

4100 - 1
(d) quando a superfície está visivelmente molhada,
i.e. mais do que húmida; Todos os materiais (ligantes) para impregnação
armazenados quentes deverão ser armazenados num
(e) quando a temperatura da superfície, reservatório com um sistema de circulação apropriado e
imediatamente antes do início da aplicação da rega de em funcionamento, bem como uma tampa que feche de
impregnação, está abaixo de 10ºC ou, na opinião da forma segura.
Fiscalização, é provável que desça abaixo de 10ºC;
A taxa de aplicação deverá ser como indicado pela
(f) depois do pôr do sol; Fiscalização, depois de aplicações experimentais em
trechos curtos se necessário.
(g) quando em algum lugar o teor de humidade da
base é mais do que 50% [N.T.: acima?] do valor do teor Sempre que viável, a rega de impregnação deverá ser
óptimo de humidade conforme determinado pela aplicada numa ou em mais faixas uniformemente, sobre
Fiscalização. toda a largura da estrada e deixada penetrar e curar até
que o tráfego possa passar sobre a superfície sem as
A decisão da Fiscalização de se aplicar ou não a rega de rodas arrancarem o ligante. Todo o tráfego deverá ser
impregnação sob condições específicas deverá ser final. mantido fora da superfície até se obter esta condição.

A largura total da superfície impregnada deverá ser como


4105 PREPARAÇÃO DA CAMADA A SER mostrado nos Desenhos ou como prescrito pela
IMPREGNADA Fiscalização, devendo os bordos da superfície
impregnada ficar paralelos ao eixo da estrada.
Não mais do que 24 horas antes da rega de impregnação,
a camada a ser impregnada deverá ser varrida e limpa de Onde não for possível o tráfego usar desvios, o ligante
todo o material solto prejudicial por meio de uma vassoura para a impregnação deverá ser aplicado e deixado
mecânica e vassouras manuais. A varredura deverá ser penetrar durante tanto tempo quanto for praticável antes
feita cuidadosamente, para não causar qualquer dano à de se aplicar uma camada de protecção de agregado à
camada. Uma ligeira rega de água, suficiente para taxa de aproximadamente 0,0035 m3/m2. Nesta operação
humedecer a superfície, deverá ser aplicada sobre a deve ter-se o cuidado de evitar que o agregado seja
camada imediatamente antes da aplicação da rega de aplicado demasiado cedo depois da aplicação do ligante
impregnação. Se a água for aplicada em excesso, dever- de impregnação. Onde praticável deverá deixar-se
se-á deixar secar a camada até se obter uma superfície decorrer duas a quatro horas conforme indicado pela
uniformemente húmida. Fiscalização. Qualquer aglomeração de agregado, que
possa ocorrer e causar problemas durante o processo de
Antes de se aplicar qualquer material de impregnação, a execução do revestimento, e todo o agregado solto,
camada a ser impregnada deverá ser verificada deverão ser removidos antes de se começar o
relativamente ao cumprimento dos requisitos revestimento final.
especificados para a superfície e outros. Quaisquer
secções que não cumpram os requisitos especificados Se a rega de impregnação for aplicada em mais do que
deverão ser corrigidas como especificado na Cláusula uma faixa, a sobreposição das faixas deve ser de cerca
1218. de 100 mm.

Dever-se-á ter o cuidado de proteger lancis e sarjetas,


4106 APLICAÇÃO DA REGA DE IMPREGNAÇÃO guardas de segurança e valetas do ligante, cobrindo-os
com um material apropriado de protecção aquando da
Deverá usar-se em todas as juntas pelo menos 1,0 m de aspersão (rega) do ligante. O Empreiteiro deverá, à sua
papel reforçado ou de outro material apropriado aprovado, própria custa, substituir todos os elementos sujos, que
no início e no fim de todas as regas, para se obter um não possam ser adequadamente limpos. A pintura das
início e um fim bem acabados. superfícies sujas não será aceite como uma medida
correctiva apropriada.
As temperaturas de armazenamento e de aspersão
deverão estar de acordo com a tabela 4106/1. As disposições da Cláusula 4309 aplicam-se à execução
da rega de impregnação em áreas inacessíveis a
Tabela 4106/1 equipamento mecânico.
Temperaturas para armazenamento e aplicação do
ligante para impregnação
Temperatura Intervalos de 4107 MANUTENÇÃO E ABERTURA AO TRÁFEGO
Tipo de ligante máxima de temperatura
para rega de armazenamento de aspersão
impregnação Até Acima ºC
24 de 24
Onde uma camada de protecção tenha sido aplicada
horas horas sobre a superfície impregnada, o Empreiteiro deverá
Betumes fluidificados manter a camada de protecção e a superfície impregnada
MC-30 65 30 45 - 60 durante o período em que a superfície está aberta ao
MC-70 80 50 60 - 80 tráfego, e deverá reparar todos os danos causados à
camada de protecção ou à superfície impregnada por
Alcatrão de impregnação esse tráfego, conforme indicado pela Fiscalização, sem
RTH/RTL 3/12P 60 40 54 - 68
Alcatrão + 10% de creosoto 60 40 45 - 55
qualquer pagamento adicional ao Empreiteiro.
Alcatrão + 20% de creosoto 60 40 40 - 50
Alcatrão + 30% de creosoto 60 40 35 - 45
4108 TOLERÂNCIAS
Alcatrão de cura rápida para 60 40 45 - 55
impregnação
As verdadeiras taxas de aplicação medidas à temperatura
Emulsão betuminosa - - 10 - tempe-
invertida ratura do ar
de aplicação não deverão desviar-se da taxa de aplicação

4100 - 2
especificada ou ordenada pela Fiscalização em mais do a equipamento utilizado
que 0,06 l/m2. manualmente…………………………litro (l)

Os bordos da superfície impregnada deverão seguir o A unidade de medição será o litro de ligante de
alinhamento com um desvio máximo de 25 mm da linha impregnação (medido à temperatura de aspersão)
de bordo especificada. aplicado de acordo com os requisitos para áreas
acessíveis apenas a equipamento utilizado manualmente.

4109 TESTES O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pelos custos adicionais para a execução do trabalho
em áreas acessíveis apenas a equipamento utilizado
O Empreiteiro deverá informar com pelo menos 24 horas manualmente.
de antecedência sobre a sua intenção de aplicar ligante
de impregnação, para que as taxas de aplicação reais
possam ser prescritas e/ou verificadas pela Fiscalização.
A não ser que de outro modo acordado antecipadamente,
o Empreiteiro só poderá fazer rega de impregnação
quando o Engenheiro Residente ou o seu representante
estiver presente e o trecho a ser impregnado tiver sido
aprovado por escrito.

4110 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item unidade

41.01 Rega de impregnação

(a) Alcatrão de impregnação


RTH 3/12P ou
RTL 3/12P…………………………………..litro (l)

(b) Alcatrão de impregnação de


cura (secagem)rápida
RTH 1/4P………………………………..…..litro (l)

(c) Betume fluidificado MC-30………………...litro (l)

(d) Betume fluidificado MC-70………………...litro (l)

(e) Emulsão betuminosa invertida ……………litro (l)

A unidade de medição será o litro de ligante de


impregnação medido à temperatura de aspersão e
aplicado conforme exigido.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total pelo fornecimento do ligante de
impregnação, limpeza e rega com água da camada a ser
impregnada, aplicação do ligante de impregnação e
manutenção da superfície impregnada conforme
especificado.

Item Unidade

41.02 Agregado para


Protecção..........................metro quadrado (m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de película


de impregnação protegida com agregado conforme
instruções da Fiscalização.

O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


total pela aquisição, fornecimento e aplicação do
agregado para protecção onde indicado pela Fiscalização,
bem como pela manutenção da camada de protecção,
conforme especificado.

Item Unidade

41.03 Extra sobre o item 41.01 pela


aplicação da rega de impregnação
em áreas acessíveis apenas

4100 - 3
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E ………………………………….SABS 548 (catiónica)
REVESTIMENTOS ou equivalente
BETUMINOSOS
(b) Agregados
SECÇÃO 4200: BASE E REVESTIMENTO EM
ASFALTO Agregados grossos e finos deverão estar limpos e
livres de materiais decompostos, matéria vegetal e
outras substâncias prejudiciais e deverão respeitar os
ÍNDICE requisitos das Secções 3600 e 4300, a não ser que
definido de outro modo nesta Secção.
4201 ÂMBITO
4202 MATERIAIS (i) Resistência ao esmagamento
4203 COMPOSIÇÃO DAS MISTURAS PARA
BASE E REVESTIMENTO EM ASFALTO A carga de esmagamento de 10% de finos (carga 10%
4204 CENTRAL MISTURADORA E FACT) do agregado grosso usado em bases e
EQUIPAMENTO revestimentos em asfalto não deverá ser inferior a 180
4205 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS E [KN], quando determinada de acordo com os TMH1
ARMAZENAMENTO DO MATERIAL Método B2. A razão ensaio húmido/ensaio seco não
MISTURADO deverá ser inferior a 75%.
4206 PRODUÇÃO E TRANSPORTE DA
MISTURA (ii) Forma do agregado
4207 ESPALHAMENTO DA MISTURA
4208 JUNTAS (1) Base
4209 COMPACTAÇÃO
4210 EXECUÇÃO DE TRECHOS O índice de lamelação determinado de acordo com os
EXPERIMENTAIS TMH1 Método 3 não deverá ser superior a 35% para
4211 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO as fracções de material passado no peneiro de 25,5
4212 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E mm e retido no peneiro de 19,0 mm e passado no
REQUISITOS DE ACABAMENTO peneiro de 19,0 mm e retido no peneiro de 13,2 mm,
4213 TESTES respectivamente.
4214 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Adicionalmente, pelo menos 50%, em massa, das
partículas das fracções individuais retidas em cada um
4201 ÂMBITO dos peneiros padrão de malha quadrada de dimensão
igual ou superior a 4,75 mm deverão ter pelo menos
Esta Secção cobre todos os trabalhos relacionados uma face britada.
com a construção de bases e revestimentos em
asfalto. Inclui a aquisição e o fornecimento de (2) Revestimento
agregado e ligante betuminoso, mistura na central
misturadora, espalhamento e compactação da O índice de lamelação [do agregado] para asfalto para
mistura, tudo como especificado para a execução de: revestimento não deverá exceder os valores dados na
Tabela 4202/1. As classes referem-se a categorias de
(a) Base em asfalto de granulometria contínua; agregado britado monogranular tal como definido na
(b) Revestimento em asfalto de granulometria Sub-cláusula 4302(b).
contínua.
Tabela 4202/1
Esta Secção cobre também o alargamento de bases Valores do índice de lamelação
e revestimentos em asfalto, a aplicação em áreas
restritas e a aplicação de reforços em asfalto onde Dimensão Índice de lamelação máximo
especificado. nominal do Agregado para revestimento
agregado Classe 1 Classe 2
Esta Secção cobre ainda a reciclagem de asfalto (mm)
através do reprocessamento de materiais 19,0 25 30
recuperados, adição de material novo, ligantes 13,2 25 30
betuminosos e outros agentes para obtenção de uma 0,5 30 35
mistura betuminosa que cumpra os requisitos 6,7 30 35
especificados, bem como a aplicação do material
reciclado. As disposições da Secção 4200 deverão Adicionalmente, pelo menos 95% de todas as
aplicar-se inteiramente ao asfalto reciclado, excepto partículas deverão ter pelo menos três faces
onde explicitamente especificado de outro modo. fracturadas.

(iii) Polimento
4202 MATERIAIS
O índice de resistência ao polimento (PSV) do
(a) Ligantes betuminosos agregado usado em revestimentos de asfalto de
granulometria contínua não deverá ser inferior a 50,
(i) Ligantes convencionais quando determinado de acordo com o Método 848 da
SABS ou equivalente.
Os diferentes ligantes betuminosos especificados
deverão cumprir as Especificações SABS relevantes Agregados com índice de resistência ao polimento
referidas abaixo: inferior aos estabelecidos acima poderão ser
aprovados para uso, pela Fiscalização.
Betumes de penetração
para estradas ......................SABS 307 ou equivalente (iv) Adesividade
Emulsões betuminosas.............. SABS 309 (aniónica)
ou equivalente (1) Asfalto

4200 - 1
Quando testado de acordo com os TMH1- Método C5, Tabela 4202/2
o índice de imersão de uma mistura do ligante e Limites de granulometria para a combinação de
agregado propostos para uso não deverá ser inferior a agregados e proporções da mistura para base em
75%. O agregado usado para a mistura de teste asfalto
deverá ter uma granulometria dentro dos verdadeiros
limites da mistura em causa. Dimensão dos Granulometria contínua
peneiros Dimensão máx. Dimensão máx.
(2) Revestimentos superficiais (mm) 37,5 mm 26,5 mm
37,5 100 -
O resultado do teste de Reidel e Weber (TMH1- 26,5 84-94 100
Método B11) sobre o agregado deverá ser maior que 19,0 71-84 85-95
um (> 1). Será necessário o pré-envolvimento do 13,2 59-75 71-84
agregado, se forem registados valores < 1. 9,5 - -
6,7 - -
(v) Absorção 4,75 36-53 42-60
2,36 25-42 30-47
A não ser que de outro modo permitido, a absorção de 1,18 18-33 21-37
água do agregado grosso não devera exceder 1% em 0,600 - 15-30
massa e a do agregado fino não deverá exceder 0,300 9-21 11-24
1,5%, quando testados de acordo com os TMH1- 0,150 6-17 8-19
Métodos B14 e B15. 0,075 4-12 5-12
Agregado 95% 94,5%
(vi) Equivalente de areia Betume* 4% 4,5%
Fíler activo** 1,0% 1,0%
Todo o agregado fino usado em todas as misturas de
asfalto deverá ter um equivalente de areia de pelo * Penetração de acordo com as Especificações do
menos 35, quando testado de acordo com os TMH1- Projecto
Método B19, e a areia a ser misturada com o ** Fíler activo, para efeitos de concurso, será
agregado deverá ter um equivalente de areia de pelo considerado cal hidratada
menos 30.
Nota: Para asfalto reciclado, as proporções
(vii) Requisitos de projecto (da mistura) nominais da mistura de asfalto recuperado, agregado
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo
O Empreiteiro deverá, através da realização dos a serem usadas para efeitos de concurso deverão ser
testes necessários, certificar-se de que será capaz de as especificadas nas Especificações do Projecto.
produzir uma mistura que satisfaça os requisitos de
projecto aqui especificados, usando o agregado que Tabela 4202/3
ele propõe fornecer, dentro dos limites de Limites de granulometria para a combinação de
granulometria especificados. agregados e proporções da mistura para revestimento
em asfalto
(viii) Granulometria
Dimensão Granulometria contínua
A granulometria do agregado combinado, incluindo dos peneiros Mistura Mistura Mistura
qualquer fíler adicionado, numa mistura de trabalho (mm) grossa média fina
aprovada, tal como descrito na Sub-cláusula 4202(c),
deverá estar dentro dos limites estabelecidos nas 26,5 100 - -
Tabelas 4202/2 e 4202/3 para as diferentes misturas. 19,0 85-100 . -
A granulometria aprovada deverá ser designada como 13,2 71-84 100 -
a granulometria alvo. A granulometria média de cada 9,5 62-76 82-100 100
lote da mistura de trabalho (mínimo de 6 testes por 4,75 42-70 54-75 64-88
lote) determinada a partir de amostras obtidas por um 2,36 30-48 35-50 45-60
processo de amostragem aleatório estratificado, 1,18 22-38 27-42 35-54
deverá corresponder à granulometria alvo aprovada, 0,600 16-28 18-32 24-40
dentro das tolerâncias especificadas na Sub-cláusula 0,300 12-20 11-23 16-28
4212(b). 0,150 8-15 7-16 10-20
0,075 4-10 4-10 4-12
Agregado 93,5% 93,5% 93,0%
Betume* 5,5% 5,5% 6,0%
Fíler activo 1,0% 1,0% 1,0%

* Penetração de acordo com as Especificações do


Projecto.

Nota: Para asfalto reciclado, as proporções


nominais da mistura de asfalto recuperado, agregado
novo, ligantes betuminosos novos e fíler mineral activo
a serem usadas para efeitos de concurso deverão ser
as especificadas nas Especificações do Projecto.

Os requisitos da granulometria alvo para as bases em


agregado britado de granulometria contínua, tal como
especificados ao abrigo da Sub-cláusula 3602(e),
deverão aplicar-se a todas as bases em asfalto de
granulometria contínua. Adicionalmente, e para efeitos
de concurso e de projecto preliminar da mistura, a

4200 - 2
granulometria alvo, para uma base em asfalto com A Fiscalização poderá ordenar a utilização de
agregado de 37,5 mm de dimensão máxima, deverá qualquer fíler activo para melhorar as propriedades de
estar dentro do intervalo derivado da fórmula: adesividade do agregado. O fíler activo poderá
consistir de escórias de alto-forno moídas, cal
P = (100-F) (dn-0,075n) / (Dn-0,075n) + F hidratada, cimento Portland normal, cimento Portland
de escórias, cinzas volantes, ou de uma mistura de
em que: quais quer destes materiais. Cada um dos materiais
deverá cumprir os requisitos das Especificações
P = percentagem de material passado relevantes para esse material. O fíler activo deverá ter
num determinado peneiro (%); pelo menos 70%, em massa, de material passado no
d = dimensão do peneiro (mm); peneiro de 0,075 mm e uma densidade em tolueno
n = expoente que determina a forma entre 0,5 e 0,9 g/ml. Os vazios no fíler compactado a
da curva granulométrica; seco deverão estar entre 0,3% e 0,5% quando testado
D = dimensão máxima do agregado (mm); de acordo com a Norma Britânica BS812.
F = teor em fíler (%).
Fíleres activos para uso em bases em asfalto deverão
usando valores de F = 7% com n = 0,45 e F = 8% com ser introduzidos na mistura antes de se adicionar o
n = 0,45 (sendo o teor em fíler activo 1%). ligante.

A granulometria alvo aprovada deverá ser Apenas se pagará fíler activo adicionado por
determinada depois da execução de um trecho instruções da Fiscalização, para melhoria da
experimental na obra. adesividade. Não se fará qualquer pagamento por fíler
adicionado para melhorar a granulometria.
Onde forem necessárias, para bases em asfalto,
misturas com composição granulométrica mais grossa
e/ou com outras composições granulométricas, isso (d) Reforço do asfalto
será especificado nas Especificações do Projecto.
O reforço do asfalto deverá ser do tipo especificado
(ix) Requisitos adicionais para bases em asfalto nas Especificações do Projecto e deverá ser obtido de
um fabricante aprovado.
Deverão usar-se materiais britados para bases em
asfalto com agregado com dimensão máxima de 37,5 Onde o uso de reforço para asfalto tenha sido
mm e 26,5 mm, que podem ser produzidos através da especificado, o Empreiteiro deverá, pelo menos três
britagem de rocha de pedreiras aprovadas, rocha solta meses antes de o material ser usado, submeter à
e/ou cascalho grosso natural, tal como definido pela Fiscalização para aprovação, amostras do tipo que ele
Fiscalização. pretende usar, juntamente com especificações
completas do material, bem como as instruções do
Se aprovado pela Fiscalização e se forem cumpridos fabricante para uso. Onde o material não tenha o selo
os requisitos especificados, [esse agregado] poderá de garantia de uma autoridade de certificação
conter finos naturais não obtidos a partir da rocha mãe reconhecida, a Fiscalização poderá instruir o
britada, desde que tal material adicionado não exceda Empreiteiro a mandar testar o material num laboratório
10% em massa [do agregado], a não ser que de outro aprovado e a submeter os resultados.
modo especificado nas Especificações do Projecto.
Os finos adicionados deverão ter um limite líquido não
superior a 25% (ver Cláusula 7102) e um IP não (e) Asfalto para reciclagem
superior a 6% e estar livre de qualquer material
instável. O Empreiteiro deverá submeter todos os (i) Asfalto recuperado
detalhes relativos à quantidade e à natureza exactas
desse agregado fino, antes de tal permissão ser A Fiscalização testará o asfalto existente em qualquer
concedida. No caso de esse material adicionado ser parte da estrada e determinará a sua adequação para
areia natural, deveria avaliar-se o seu impacto nas reciclagem antes da remoção. Ela poderá instruir o
propriedades dinâmicas de deformação, a partir de Empreiteiro a extrair carotes adicionais em locais
provetes de laboratório e de carotes obtidas num determinados. O asfalto recuperado previsto para
trecho experimental planeado muito antes de a reciclagem deverá ser armazenado separadamente de
produção se iniciar. outros asfaltos e a Fiscalização também poderá
ordenar que diferentes tipos de asfalto sejam
O Empreiteiro deverá providenciar baias de armazenados separadamente.
alimentação frias separadas.
O asfalto recuperado deverá estar livre de qualquer
material da base subjacente e de qualquer outra
(c) Fíleres matéria estranha.

Se a granulometria da combinação de agregados para O asfalto fresado deverá ter uma dimensão máxima
as misturas de asfalto para revestimento mostrar uma de 26,5 mm, a não ser que tenha sido aprovada pela
deficiência em finos, poderá ser usado um fíler Fiscalização uma outra dimensão máxima.
aprovado para melhorar a granulometria. Este poderá
consistir de fíler activo, como definido aqui, ou de O asfalto não fresado deverá ser desagregado por um
material inerte como pó de pedra com a granulometria processo aprovado, de modo que ele possa ser
necessária para melhorar a granulometria da adequadamente ‘remisturado’ numa central
combinação dos agregados. Em caso nenhum poderá (misturadora) a contento da Fiscalização. Não serão
ser usado mais do que 2%, em massa, de fíler activo aceites misturas de asfalto reciclado contendo
em misturas de asfalto. Fíler inerte, tal como pó de fragmentos de asfalto recuperado excedendo 26,5 mm
pedra usado para melhorar a granulometria não de dimensão.
deverá estar sujeito a esta limitação.
O pagamento por asfalto recuperado distinguirá entre
material fresado e não fresado.

4200 - 3
Deverão ser colhidas, no monte de armazenamento, concurso. As taxas e proporções realmente usadas
amostras do asfalto recuperado pretendido para deverão ser determinadas para ajustar os materiais
misturas recicladas, devendo ser testadas para usados e as condições prevalecentes durante a
determinação da granulometria e qualidade do construção e qualquer variação aprovada relativa a
agregado, teor de ligante e propriedades do mesmo. uma mistura nominal, no teor de ligante ou no teor de
fíler activo, deverá ser sujeita a um ajuste no
(ii) Ligantes betuminosos pagamento pelas variações de ligante ou de fíler
activo, tal como descrito na Cláusula 4214.
Deverão aplicar-se as disposições da Sub-cláusula
4202(a). Antes da produção ou entrega de asfalto, o
Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, de
A penetração do novo ligante usado na mistura de acordo com a Tabela 7104/1, amostras dos materiais
asfalto reciclado deverá ser tal que a mistura do novo que ele se propõe utilizar na mistura, juntamente com
ligante e do residual cumprirá os requisitos das a proposta do seu projecto de mistura determinado
Especificações do Projecto. por um laboratório aprovado, para que a Fiscalização
possa testar os materiais e confirmar a utilização da
Não poderão ser usados, sem autorização prévia da mistura proposta, se aquela estiver segura de que a
Fiscalização, agentes de reciclagem tais como mistura cumpre os requisitos especificados.
misturas de óleos e outros aditivos.
Assim que os materiais estejam disponíveis, o
(iii) Agregado novo empreiteiro deverá produzir uma mistura de trabalho
na central misturadora, de acordo com o projecto de
Agregado novo requerido para uso em misturas de mistura. A mistura deverá novamente ser testada por
asfalto reciclado deverão cumprir os requisitos da ele, para verificação da conformidade com os
Sub-cláusula 4202(b). requisitos de projecto. Amostras da mistura de
trabalho deverão também ser disponibilizadas à
(iv) Combinação de agregados Fiscalização, que autorizará o uso das proporções da
mistura de trabalho finalmente aprovadas para
A mistura de agregado obtida do agregado novo e do utilização. A composição da mistura de trabalho
agregado do asfalto recuperado, incluindo algum fíler aprovada deverá ser mantida dentro das tolerâncias
mineral, do qual uma quantidade aprovada poderá dadas na tabela 4212/2.
ser adicionada de acordo com a Sub-cláusula
4202(c), deverá cumprir os requisitos especificados As proporções nominais de mistura (em massa) de
nas Especificações do Projecto, para a camada de diferentes misturas de asfalto estão apresentadas
asfalto reciclado relevante. nas Tabelas 4202/2 e 4202/3.

(v) Armazenamento de material para O projecto das misturas de asfalto deverá ser feito de
reciclagem acordo com as directrizes de projecto relevantes e as
propriedades e requisitos da mistura deverão ser os
Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 3806. especificados nas Especificações de Projecto. As
misturas de asfalto deverão também cumprir os
requisitos da Tabela 4203/1, a não ser que de outro
(f) Reciclagem a quente da superfície in situ modo estabelecido nas Especificações do Projecto.

Relativamente a novo ligante, aditivos de reciclagem,


novo asfalto, novo agregado ou combinação destes 4204 CENTRAL MISTURADORA E
agregados, a reciclagem da superfície in situ a EQUIPAMENTO
quente deverá cumprir os requisitos das
Especificações do Projecto. (a) Considerações gerais

Todas as máquinas deverão ser concebidas e


(g) Observações gerais operadas para produzir uma mistura que cumpra os
requisitos desta Especificação. As máquinas e o
Todos os materiais deverão ser manuseados e equipamento usados deverão ser de capacidade
armazenados de modo a evitar-se contaminação, nominal adequada, estar em boas condições de
segregação ou danos. Cimento e cal deverão ser funcionamento e ser submetidas à aprovação da
usados pela ordem em que foram recebidos. Fiscalização. Máquinas obsoletas ou cansadas não
serão permitidas na obra.
O Empreiteiro deverá, com a frequência necessária,
testar e controlar os materiais produzidos por ele e/ou Tabela 4203/1
os materiais recebidos de fornecedores, para Requisitos para misturas de asfalto
assegurar que os materiais cumprem sempre os Requisitos
requisitos especificados. Base Camadas de
Parâmetros
(agregado desgaste de
de 37,5 mm) granulometria
Não se espera que o Empreiteiro construa camadas, contínua
cuja espessura compactada seja inferior a uma vez e Estabilidade Marshall (kN) 6-12 3,5-12,5
meia a dimensão máxima do agregado. Deformação Marshall (mm) 2-4 2-4
Vazios na mistura (%) 3-6 3-6
Estabilidade/deformação
4203 COMPOSIÇÃO DAS MISTURAS DE (KN/mm) 2,5 min. 2-3,5
ASFALTO DA BASE E DO REVESTIMENTO Razão fíler/betume - 1,0-1,5
Espessura da película - 6 mm
As taxas de aplicação e as proporções de mistura de Carotes de trechos
ligante betuminoso, agregados e fíleres dadas nas experimentais e da estrada 10 min. 10 mm
Tabelas 4202/2 e 4202/3 são taxas e proporções durante a construção
nominais, devendo ser usadas apenas para fins de

4200 - 4
(iv) Reciclagem
Antes do início dos trabalhos o Empreiteiro deverá
fornecer à Fiscalização cópias dos manuais do Adicionalmente aos requisitos estabelecidos na Sub-
fabricante e cópias das listas de verificação cláusula 4204(b), o equipamento de mistura deverá
preparadas nos termos da ISO 9002 onde aplicável estar especialmente adaptado a lidar com reciclagem
relativamente às máquinas de mistura, remistura e de e quaisquer ajustamentos afins deverão ser feitos de
pavimentação, contendo detalhes das afinações e acordo com as instruções do fabricante da central
ajustamentos correctos das máquinas. misturadora. A porção de asfalto recuperado na
mistura não deverá ser exposta directamente à fonte
Qualquer alteração que tenha sido ou esteja a ser de aquecimento, e a taxa e o proporcionamento de
feita a qualquer máquina de construção, e não alimentação devem ser regulados com precisão.
cumpra as especificações do fabricante, deverá ser Antes de o trabalho ser iniciado, o Empreiteiro deverá
levada ao conhecimento da Fiscalização. submeter à Fiscalização, para sua aprovação,
detalhes completos do seu equipamento de mistura.

(b) Central misturadora


(c) Equipamento de espalhamento
(i) Ligantes convencionais
(i) Pavimentadora (Espalhadora)
O asfalto deverá ser misturado por meio de um tipo
de misturador aprovado de adequação comprovada A mistura deverá ser espalhada por um tipo aprovado
para a produção de uma mistura que cumpra todos de espalhadora / pavimentadora mecânica
os requisitos das Especificações. autopropulsionada, capaz de aplicar com as larguras,
espessuras, perfis, abaulamento ou perfil transversal
A central misturadora poderá ser controlada requeridos, sem causar segregação, arrasto ou outro
automática ou manualmente, mas no último caso tipo de defeitos de superfície.
deverão ser providenciados dois operadores.
Todas as pavimentadoras deverão estar equipadas
O sistema de aquecimento dos tanques de com controlo electrónico automático de espessura,
armazenamento do ligante deverá ser projectado de para manter as cotas, o abaulamento e os declives.
modo que o ligante não seja degradado durante o Quando forem usados patins, eles deverão ter pelo
aquecimento. Deverá ser providenciado um sistema menos 9 m de comprimento ou o comprimento
de circulação para o ligante, o qual deverá ter a especificado pela Fiscalização.
dimensão adequada para assegurar a circulação
apropriada e contínua entre os tanques de Quando forem usadas vigas de nivelamento sobre
armazenamento e o misturador durante todo o patins múltiplos ou vigas deslizantes, elas deverão ter
período de operação. um comprimento de pelo menos 9 m.

Os tanques de armazenamento de ligante deverão


estar equipados com termómetros concebidos para (d) Cilindros
proporcionar um registo contínuo da temperatura do
ligante no tanque. Cópias destes registos deverão ser A compactação deverá ser feita por meio de cilindros
fornecidas à Fiscalização diariamente. aprovados de rolos metálicos (rastos lisos),
vibradores ou de pneus. A frequência, bem como a
Deverão ser providenciados meios satisfatórios para amplitude de vibração dos cilindros vibradores
obter a quantidade correcta de ligante na mistura, deverão ser ajustáveis. Os cilindros vibradores só
dentro das tolerâncias especificadas, seja por deverão ser usados onde não haja perigo de se
pesagem ou por medições volumétricas. Deverão ser causar danos ao asfalto, estruturas de tabuleiros de
providenciados meios apropriados para manter as pontes, ou a outras camadas. Será indicado nas
temperaturas especificadas para o ligante nas Especificações do Projecto se se poderá usar
tubagens, baldes de pesagem, barras de equipamento de compactação vibrador nos tabuleiros
pulverização e outros recipientes ou linhas de das pontes e quais serão os parâmetros limitantes.
escoamento. Os cilindros deverão ser autopropulsionados e estar
em boas condições de funcionamento, livres de
No caso de um misturador do tipo tambor, o sistema vibrações estranhas, defeitos no sistema de direcção
deverá controlar, em massa, a alimentação fria de e peças gastas. Os cilindros deverão estar equipados
cada fracção de agregado e do fíler, por meio de uma com barras de limpeza ajustáveis para manter os
célula de carga ou outro dispositivo regulando rolos limpos e com meios eficientes para manter as
automaticamente a alimentação, e corrigindo rodas húmidas para impedir as misturas de se
imediatamente qualquer variação de massa, que colarem aos cilindros.
resulte da humidade ou de qualquer outra causa. A
alimentação fria deverá ser regulada Nos cilindros não podem ocorrer perdas de líquidos
automaticamente relativamente à alimentação do de qualquer natureza.
betume para manter a proporção de mistura
requerida. A massa e/ou a pressão dos pneus deve ser tal que
assegure a compactação adequada para cumprir as
Deverá ser montado equipamento adequado de especificações de densidade e acabamento da
recolha de poeira, para evitar a poluição da superfície.
atmosfera, de acordo com as disposições de leis
locais respeitantes à poluição.
(e) Distribuidores de ligante
O combustível escolhido e o controle do queimador
deverão assegurar a combustão completa do Onde devam ser pulverizados ligantes betuminosos
combustível, de modo a evitar a poluição da antes de ser feita aplicação de asfalto, os
atmosfera e do agregado. distribuidores de ligante deverão cumprir a Cláusula
4103.

4200 - 5
O asfalto só pode ser misturado e aplicado sob
condições climáticas favoráveis, não devendo ser
(f) Veículos misturado ou aplicado quando for iminente a
ocorrência de chuva ou houver condições húmidas
O asfalto deverá ser transportado entre a central ou de nevoeiro.
misturadora e a pavimentadora em camiões com
caixas estanques, limpas e com fundo e lados lisos, As seguintes condições de vento e de temperatura
os quais [fundo e lados] tenham sido tratados para são consideradas como apropriadas para trabalho de
evitar a adesão da mistura às caixas dos camiões. pavimentação:
Poderá usar-se Uma película fina de água com
detergente ou óleo vegetal para evitar a adesão, mas (i) Enquanto a temperatura do ar estiver a
não poderão ser usados derivados do petróleo para subir, o trabalho pode ser executado a
este fim. temperaturas de:

Todos os veículos usados para o transporte de (1) 6ºC com uma velocidade do vento
asfalto quente deverão ser equipados com coberturas admissível de menos 25 Km/h.
de lona (para transporte acima de 10 Km ou
condições de vento frio predominantes) ou outras (2) 10ºC com uma velocidade do vento
coberturas adequadas aprovadas (menos de 10 Km e admissível de menos de 55 Km/h, ou, para
condições climáticas moderadas predominantes) uma espessura compactada de menos de
para minimizar a perda de temperatura. Tais 30 mm, com uma velocidade do vento
coberturas deverão ser firmemente fixadas por cima admissível de menos de 25 Km/h.
do asfalto quente desde o momento da partida da
central misturadora até imediatamente antes da (ii) Com a temperatura do ar a descer, o
descarga do asfalto na pavimentadora. trabalho tem que ser interrompido quando
a temperatura atinge 6ºC,
independentemente da velocidade do
(g) Dispositivo de medição da massa para vento, e não poderá ser recomeçado antes
misturas de asfalto de a temperatura estar nitidamente a subir.

Onde estiver especificado o pagamento por tonelada,


o Empreiteiro deverá manter disponível, junto à (b) Teor de humidade
central misturadora ou no local da obra, um
dispositivo aferido de medição de massa, para medir Não serão permitidas a mistura e a aplicação de
as misturas de asfalto. O dispositivo deverá estar asfalto se o teor de humidade do agregado afectar a
equipado com uma impressora, para imprimir o tipo uniformidade da temperatura ou se houver água livre
de mistura, a massa, a hora e a data. Os dados sobre a superfície de trabalho, ou quando, na opinião
impressos deverão ser submetidos à Fiscalização. da Fiscalização, o teor de humidade da camada
subjacente for muito alto.

(h) Central misturadora e equipamento para Não se deverá aplicar qualquer revestimento, a não
asfalto reciclado ser que o teor de humidade dos 50 mm superiores da
base seja inferior a 50% do teor óptimo de humidade
Central misturadora e equipamento para a produção, determinado pela Fiscalização. Nenhuma camada de
transporte e aplicação de asfalto reciclado deverão reforço deverá ser aplicada imediatamente após uma
cumprir as disposições das Sub-cláusulas 4204(a) a chuvada sobre um revestimento existente
4204(g), quando aplicáveis, e respeitar os seguintes parcialmente fissurado e/ou altamente permeável, de
requisitos adicionais: que resulte a acumulação de humidade no interior da
estrutura do pavimento. Deverá fazer-se um
O equipamento de mistura deverá ser capaz de adiamento mínimo de 24 horas ou o período de
produzir misturas de asfalto com ou sem material tempo ordenado pela Fiscalização.
recuperado. Onde necessário, o equipamento de
mistura deverá ser especialmente adaptado para lidar
com reciclagem, e esses ajustamentos deverão ser (c) Requisitos de superfície
feitos de acordo com as instruções do fabricante. O
equipamento, com quaisquer ajustamentos (i) Correcção da base ou da sub-base no caso
necessários, deverá estar concebido, equipado e de base de asfalto
utilizado de modo que a medição, o aquecimento e a
mistura do material produzirão uma mistura uniforme A base (depois da rega de impregnação ter sido
de asfalto que cumpra todos os requisitos aplicada) ou a sub-base, conforme for o caso, deverá
especificados relativamente às temperaturas dentro ser verificada em relação à regularidade e precisão
dos limites necessários para colocação e do declive, cota e perfil transversal. Qualquer porção
compactação apropriadas do asfalto, de acordo com de base ou de sub-base, conforme for o caso, que
os requisitos especificados. Antes de o trabalho ser não cumpra os requisitos especificados, deverá ser
iniciado, o Empreiteiro deverá submeter à corrigida com asfalto à custa do próprio Empreiteiro,
Fiscalização todos os detalhes do seu equipamento até que os requisitos especificados sejam satisfeitos.
de mistura. Contudo, a Fiscalização poderá, ao seu critério,
permitir que permaneçam pequenas irregularidades
da superfície, desde que elas possam ser corrigidas
4205 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS E na camada de asfalto seguinte, sem afectar
ARMAZENAMENTO DO MATERIAL adversamente esta camada.
MISTURADO
O asfalto usado para a correcção da camada de base
(a) Condições climáticas ou de sub-base deverá ser a mesma mistura
especificada para o revestimento, ou como indicado
pela Fiscalização, devendo a dimensão máxima do

4200 - 6
agregado usado ser ditada pela espessura da Onde a estrada tenha de ser alargada, a camada de
correcção em cada caso. reforço deverá começar a não menos de 100 mm do
bordo existente. A menos que diferentemente
Apesar destas disposições para a correcção da base indicado nos Desenhos ou instruído pela
ou sub-base, a Fiscalização reserva-se o direito de Fiscalização, as juntas no asfalto não podem ficar
ordenar a remoção e reconstrução da camada ou de dentro do trilho das rodas.
porções das camadas de base e sub-base que não
cumpram os requisitos especificados, em vez de
permitir a correcção, com asfalto, de trabalho abaixo (d) Armazenamento
do padrão de qualidade.
Não será permitido que o processo de mistura tenha
(ii) Limpeza da superfície lugar mais de quatro horas antes da aplicação do
asfalto começar, a não ser que tenha sido
Imediatamente antes da aplicação da rega de providenciada capacidade de armazenamento. Só
colagem (ou de aderência), ou onde não haja rega de será permitido armazenamento de material misturado
colagem, antes da aplicação do asfalto, a superfície em silos aprovados, que sejam capazes de manter a
deverá ser varrida e limpa de todo o material solto ou temperatura da mistura uniforme ao longo do tempo.
prejudicial. Em nenhum caso será permitido o armazenamento
por um período superior a 12 horas após a mistura, a
Onde a rega de impregnação (se houver) tenha sido não ser que de outro modo aprovado pela
danificada, esta deverá ser reparada por meio de Fiscalização.
pintura manual ou de pulverização de material de
impregnação sobre as áreas danificadas.
4206 PRODUÇÃO E TRANSPORTE DA MISTURA
A rega de impregnação deverá estar suficientemente
seca antes de se poder aplicar a rega de colagem (a) Temperaturas de mistura e
e/ou o asfalto. O programa do Empreiteiro deverá armazenamento do ligante
prever atrasos que sejam função do tipo de
impregnação, taxa de aplicação, porosidade e teor de Ligantes betuminosos deverão ser armazenados a
humidade da base, bem como das condições temperaturas não excedendo as dadas na Tabela
climáticas. 4206/1 ou como especificado nas Especificações do
Projecto, e o agregado e os ligantes betuminosos
(iii) Rega de colagem (ou de aderência) deverão ser aquecidos na central misturadora, a
temperaturas tais que o produto misturado tenha uma
Onde exigido nestas Especificações ou nas temperatura dentro dos intervalos indicados na
Especificações do Projecto, ou onde indicado pela Tabela 4206/1.
Fiscalização, deverá ser aplicada uma rega de
colagem sobre a superfície a receber asfalto. Tabela 4206/1
Variação de temperatura para ligantes betuminosos
A rega de colagem deverá consistir de uma emulsão
estável diluída para ter um teor de betume de 30% e Temp. máx. de Variações de
deverá ser aplicada a uma taxa de 0,55 l/m2 ou como armazenamento do temperatura
indicado pela Fiscalização. Material ligante da mistura
ºC ºC
O uso de equipamento operado manualmente para Acima de Abaixo de Misturas de
aplicação da rega de colagem deverá depender 24 horas 24 horas granulometria
apenas do critério da Fiscalização e a sua aprovação contínua
deverá obtida atempadamente. Betumes
Pen. 40/50 145 175 140-165
Porções de lancis, valetas, sarjetas, lancis de pontes Pen. 60/70 135 175 135-160
e carris que ficarão expostos, deverão ser protegidos Pen. 80/100 125 175 130-155
nos termos da Secção 2300, quando a rega de Pen. 150/200 115 165 125-150
colagem for aplicada.

A rega de colagem não deverá ser aplicada mais de


24 horas antes de o asfalto ser aplicado. (b) Produção da mistura

(iv) Preparação para aplicação de camadas de (i) Usando centrais misturadoras gravimétricas
reforço (por amassadura)

Deverão aplicar-se as disposições da Secção 4900 a (1) Aquecimento do agregado


qualquer superfície a ser coberta com camadas de
reforço. O tipo de tratamento a ser aplicado, se O agregado deverá ser secado e aquecido de modo
ocorrer, será especificado nas Especificações do que, quando enviado para a misturadora, a sua
Projecto ou instruído, por escrito, pela Fiscalização. temperatura esteja entre 0ºC e 20ºC mais baixa que
a temperatura máxima indicada na Tabela 4206/1
(v) Preparação nos locais onde as camadas para a mistura. O teor de humidade da mistura não
de asfalto devam ser alargadas, ou onde o deverá exceder 0,5%.
revestimento de uma secção da largura da
estrada exija substituição (2) Dosagem

O asfalto existente deverá ser removido como Cada fracção de agregado e ligante deverá ser
descrito na Secção 3800, onde aplicável, ou como medida separada e precisamente nas proporções,
instruído pela Fiscalização. em massa, nas quais devem ser misturados. Se for
usado fíler, este deverá ser medido separadamente
numa balança de capacidade e sensibilidade

4200 - 7
adequadas. A margem de erro no aparelho de
pesagem não deverá exceder 2% para cada
amassadura. (e) Asfalto reciclado

(3) Mistura Deverão aplicar-se mutatis mutandis as disposições


das Sub-cláusulas 4206(a) a 4206(d).
O agregado, fíler e ligante deverão ser misturados até
se obter uma mistura homogénea na qual todas as Pelo menos quatro semanas antes da pavimentação
partículas estão uniformemente revestidas (por com material reciclado começar, o Empreiteiro deverá
ligante). Deverá tomar-se o cuidado para evitar submeter à Fiscalização todos os detalhes relativos
tempos de mistura excessivamente longos, os quais aos métodos de reciclagem que ele tenciona usar.
podem causar endurecimento do ligante.
Onde material de asfalto recuperado for retirado de
(ii) Usando misturadoras volumétricas um amontoamento, isso deverá ser feito escavando
(contínuas) do monte a toda a sua profundidade. Onde material
segregado for levado para a central misturadora, a
O agregado e o fíler deverão ser doseados com Fiscalização terá o direito de ordenar a interrupção do
precisão e transportados por correia (transportadora) trabalho e de instruir o Empreiteiro a voltar a misturar
para o tambor misturador. Uma quantidade calibrada o material amontoado, testar o material e projectar a
de ligante deverá ser pulverizada sobre os agregados mistura de asfalto, tudo à sua (do Empreiteiro) própria
na posição correcta, de modo que não possa ocorrer custa.
endurecimento do ligante. Deverá obter-se uma
mistura homogénea e um revestimento uniforme de
ligante (sobre o agregado), devendo o teor de 4207 ESPALHAMENTO DA MISTURA
humidade da mistura de asfalto não exceder 0,5%.
Uma vez que se tenha acordado a temperatura final (a) Observações gerais
da mistura, esta não poderá ser alterada sem o
consentimento prévio da Fiscalização. A mistura deverá ser enviada para a pavimentadora
(espalhadora) de tal maneira que esta nunca seja
O teor de humidade da mistura de asfalto deverá ser forçada a parar por falta de asfalto. A temperatura da
testado de acordo com o Método C11 da TMH1 ou mistura deverá ser controlada por medição segundo
equivalente. um esquema aleatório no camião, imediatamente
antes do descarregamento, não devendo estar mais
do que 10ºC abaixo da temperatura mínima
(c) Transporte da mistura especificada na Tabela 4206/1 para o processo de
mistura. Deverá verificar-se frequentemente o
A mistura deverá ser transportada da central ajustamento das barras de controlo de espessura, os
misturadora até à Obra em camiões que cumpram os sem-fim de alimentação, o alimentador automático,
requisitos da Sub-cláusula 4204(f). As cargas deverão etc., para assegurar um espalhamento uniforme da
ser cobertas por lonas impermeáveis ou folhas de mistura. Se ocorrer segregação, as operações de
metal quando a distância de transporte excede 10 Km, espalhamento deverão ser suspensas imediatamente
ou durante tempo chuvoso. As remessas deverão ser até que a causa seja determinada e corrigida.
feitas, de modo que o espalhamento e a compactação
de todas as misturas (massas) preparadas para um Não será normalmente permitida a adição e remoção
dia de produção possam ser concluídas à luz do dia, a de material atrás da pavimentadora, devendo esta ser
não ser que seja providenciada luz artificial, aprovada capaz de espalhar as quantidades correctas que irão
pela Fiscalização. Todo o asfalto que tenha ficado proporcionar a espessura compactada exigida sem
húmido, devido a chuva ou a qualquer outra causa, recurso a aplicações localizadas, recolha ou qualquer
será rejeitado. Não é permitido o transporte sobre tipo de deslocação ou perturbação da mistura.
material acabado de aplicar.
Não será permitido aos operadores andarem sobre
asfalto não compactado.
(d) Pequenas quantidades de asfalto
A pavimentação deverá, se possível, começar na
Uma pequena quantidade de asfalto será uma parte mais baixa dos declives e nos bordos mais
quantidade de menos de 10 toneladas de uma baixos das curvas com sobre-elevação. A
composição especificada a ser especialmente pavimentação deverá ser feita no sentido ascendente
produzida na ocasião. Para uma pequena quantidade em declives superiores a 5%.
de asfalto de menos de 10 toneladas será feito um
pagamento extra, se o seu uso tiver sido instruído pela O espalhamento deverá ser planificado de modo que
Fiscalização, por escrito, e onde, na opinião da as juntas longitudinais não coincidam com juntas em
Fiscalização é necessário: camadas inferiores de base ou revestimento em
asfalto.
(i) de acordo com o programa de trabalhos do
Empreiteiro, aprovado, e/ou A não ser que especificado em contrário nas
Especificações do Projecto, a espalhadora deverá
(ii) para segurança do trabalho ou do trânsito estar equipada para providenciar controlo automático
público, por causa de condições climáticas ou de de cotas e perfil transversal. No caso da construção
condições de tráfego anormais. de base em asfalto, o controlo automático deverá ser
operado sem cabos guia e no caso de revestimento
Não se fará qualquer pagamento extra onde sejam ou de camadas de reforço deverão ser usados patins
necessárias pequenas quantidades de asfalto em ou cabos guia.
consequência de negligência do Empreiteiro, ou por
trabalho de fraca qualidade ou má planificação feitos Em áreas restritas, inacessíveis ao equipamento de
pelo Empreiteiro, ou ainda porque ele não executou os pavimentação usado, a mistura poderá ser aplicada
trabalhos de acordo com o seu programa aprovado. manualmente ou por outros meios para obter os

4200 - 8
resultados especificados. A aplicação deverá ser feita, marcações de via. As juntas em camadas inferiores
de modo que evite a segregação e permita o controlo deverão estar deslocadas não menos do que 150 mm,
de cotas. de cada lado, dos bordos das vias de trânsito.

A capacidade da central misturadora e a velocidade Antes de uma nova camada ser aplicada junto a uma
da espalhadora devem estar coordenadas, de modo a camada existente, o bordo cortado da camada
assegurar uma aplicação contínua e a evitar a existente deverá ser pintado com uma película fina de
paragem intermitente da espalhadora. emulsão betuminosa do mesmo tipo da usada para a
rega de colagem, se assim determinado pela
A pavimentação deverá parar quando começa a Fiscalização, ou a espalhadora deverá estar equipada
chover ou quando as superfícies a pavimentar estão com um queimador a gás, para aquecer o bordo
visivelmente húmidas. cortado da camada existente.

As juntas deverão ser bem acabadas e ter a mesma


(b) Camadas de reforço textura e densidade que a restante camada de asfalto.
Todas as juntas deverão ser marcadas com linhas a
No caso de camadas de reforço, não serão giz antes de serem cortadas.
normalmente necessários cabos guia durante a
aplicação da mistura, a menos que especificado nas Os bordos exteriores da camada de asfalto concluída
Especificações do Projecto. Em todos os casos, deverão ser regularizados ao longo da berma,
incluindo as camadas de regularização, a espalhadora paralelamente ao eixo, para se obter uma largura
deverá estar equipada com barras-patins [skid beams] acabada, como mostrada nos Desenhos, dentro das
com equipamento controlado electronicamente, o qual tolerâncias especificadas.
pode assegurar um declive transversal constante e
corrigir irregularidades localizadas. Qualquer porção de mistura fresca espalhada
acidentalmente na área da junta deverá ser
cuidadosamente removida por varredura, com
(c) Asfalto vassouras duras, para cima de material ainda não
compactado, para evitar a formação de irregularidades
Em áreas restritas o asfalto deverá ser colocado com na (área da) junta. Sempre que a operação de
a ajuda de espalhadoras mais pequenas pavimentação seja interrompida devido a falta de
especialmente equipadas, ferramentas manuais, ou mistura, o Empreiteiro deverá formar uma junta
outro equipamento aprovado. O espaço em causa adequada, como especificado acima, se assim
deverá ser adequadamente enchido com asfalto, sem determinado pela Fiscalização.
deixar quaisquer falhas entre o asfalto novo e as
camadas de pavimento existentes. Os requisitos da Cláusula 4208 deverão aplicar-se
mutatis mutandis às juntas em camadas de asfalto
Todas as disposições relativas a temperatura, reciclado.
composição da mistura, uniformidade, etc., deverão
permanecer aplicáveis, mas a espessura e o controlo
das camadas deverão ser tais que os requisitos para a 4209 COMPACTAÇÃO
compactação e tolerâncias da superfície ainda
possam ser atingidos.
A mistura deverá ser compactada tão cedo quanto
possível depois de ter sido espalhada, por meio de
(d) Asfalto reciclado cilindros vibradores, de rastos metálicos e de pneus
numa sequência pré-determinada e aprovada durante
As disposições das Sub-cláusulas 4207(a) até 4207(c) a execução de trechos experimentais. Essa
deverão aplicar-se mutatis mutandis a asfalto compactação deverá começar e ser continuada
reciclado. apenas durante o tempo em que ela é efectiva e não
tem qualquer efeito prejudicial. O uso de cilindros de
Onde a espessura média de uma camada de asfalto pneus para misturas de granulometria contínua com
concluída exceda a espessura especificada, e/ou betumes modificados não homogéneos deverá ser
asfalto recuperado tenha sido desperdiçado avaliado no trecho experimental.
indiscriminadamente, e, se na opinião da Fiscalização
isso resultou numa insuficiência de material Deverão ser usados tantos cilindros quantos os
recuperado, o Empreiteiro deverá compensar tal necessários, para providenciar a densidade
défice à sua própria custa com uma quantidade de especificada para o pavimento e a textura da
material, de qualidade similar ou melhor, igual à superfície exigida. Apenas durante a compactação do
quantidade desperdiçada, tal como determinado pela revestimento, as rodas dos cilindros deverão mantidas
Fiscalização. húmidas, com apenas a água suficiente para evitar o
arrancamento do material.

4208 JUNTAS Depois das juntas longitudinais e dos bordos terem


sido compactados, a compactação deverá começar
longitudinalmente nos lados e gradualmente progredir
Todas as juntas entre trechos de trabalhos adjacentes em direcção ao centro do pavimento, excepto nas
deverão ser feitas através do corte da camada contra curvas com sobre-elevação, ou onde a área a ser
a qual o material deve ser aplicado. Todo o material pavimentada tem um perfil transversal com declive
solto e incompletamente compactado deverá ser para só um lado, caso em que a compactação deverá
removido. Deverá usar-se uma roda de corte para o começar no lado mais baixo e progredir para o lado
corte das juntas longitudinais. mais alto, sobrepondo uniformemente cada passagem
anterior, até cobrir toda a superfície. Na compactação
As juntas deverão ser perpendiculares ou paralelas ao em descida, os cilindros deverão mover-se a uma
eixo, devendo as juntas da camada final do velocidade baixa mas uniforme (não exceder 5 Km/h),
revestimento, onde possível, corresponder às com a circulação do cilindro o mais próximo possível

4200 - 9
da espalhadora, a não ser que especificado de outro equipamento mecânico de compactação
modo por causa de declives acentuados. operado manualmente ou pequenos cilindros
vibradores aprovados. Os requisitos de
Não deverá ocorrer qualquer movimento da camada compactação prescritos mantêm-se sempre
de asfalto sob os cilindros de rolos metálicos, uma vez aplicáveis, em toda a espessura da camada,
que a temperatura do asfalto tenha descido para independentemente do método de
temperaturas abaixo de 100 ºC. Cilindros de três rolos compactação.
metálicos, com rodas traseiras de grande diâmetro
são preferíveis a cilindros tandem e poderão ser As disposições da Cláusula 4209 deverão aplicar-se
usados conjuntamente com cilindros de pneus, desde mutatis mutandis ao asfalto reciclado.
que não ocorra arrancamento do asfalto pelas rodas.

Para misturas com ligante não homogéneo 4210 EXECUÇÃO DE TRECHOS EXPERIMENTAIS
recomenda-se adicionar um detergente comercial,
com a concentração de 1 para 3.000, à água usada
para humedecer os pneus dos cilindros pneumáticos, Antes de o Empreiteiro começar a execução de
para limitar o arrancamento de asfalto. qualquer base ou revestimento em asfalto, ele deverá
demonstrar, através da execução de um trecho
A sequência dos cilindros usados é definida ao critério experimental com 300 m2 de área, que o equipamento
do Empreiteiro, desde que o pavimento concluído e os processos que ele propõe usar, o capacitarão
tenha uma densidade, medida em carotes extraídas, para construir a camada de asfalto relevante com os
igual ou maior do que 97%, menos a percentagem de requisitos especificados.
vazios na mistura de produção aprovada, da
densidade máxima teórica, determinada de acordo A Fiscalização poderá exigir que sejam incorporados
com o Método C4 dos TMH1 ou equivalente. até três teores diferentes de ligante num desses
trechos experimentais, para verificar a fase de
Para camadas finas de asfalto (menos que 20 mm) os projecto de laboratório.
requisitos de compactação deverão ser especificados
nas Especificações do Projecto. Os requisitos especificados deverão incluir resultados
de testes dinâmicos obtidos de provetes preparados
O Empreiteiro deverá utilizar um medidor (densímetro) de material colhido por um processo de amostragem
nuclear calibrado para o controlo do processo durante aleatório estratificado, na central misturada ou atrás
as operações de compactação. Apesar deste da espalhadora, tal como definido pela Fiscalização,
requisito, o controlo da aceitação executado pela e/ou de carotes do trecho experimental concluído e
Fiscalização para a compactação deverá, mesmo em locais determinados por um processo de
assim, ser baseado nas carotes extraídas da camada amostragem aleatório estratificado.
compactada.
Deverá ser permitido um período máximo de 10 dias
O dispositivo nuclear deverá: para verificar os resultados de testes dinâmicos, a
menos que de outro modo especificado nas
(a) Ser operado por um técnico treinado Especificações do Projecto.
adequadamente.
(b) Cumprir todos os regulamentos de Só depois de um trecho experimental ter sido
segurança da Autoridade reguladora satisfatoriamente aplicado e acabado, e cumprir os
(Controlo de Radiação). requisitos especificados, será o Empreiteiro autorizado
(c) Estar certificado de ter sido adequadamente a começar a execução do trabalho permanente.
calibrado.
Se o Empreiteiro fizer quaisquer alterações nos
A porção de trecho experimental com a textura de métodos, processos, equipamento ou materiais
superfície desejada deverá ser designada como uma usados, ou se ele for incapaz de cumprir
referência para o que é exigido no trabalho definitivo. consistentemente as Especificações, a Fiscalização
poderá exigir que sejam executados mais trechos
Os seguintes requisitos deverão aplicar-se, de experimentais antes de permitir que o Empreiteiro
maneira geral, ao processo de compactação: continue o trabalho permanente.

(a) O material não deverá ser excessivamente A intenção desta Cláusula é evitar qualquer
deslocado em direcção longitudinal ou experimentação no trabalho permanente por parte do
transversal, especialmente quando se metem Empreiteiro.
mudanças, ou nas paragens ou arranques dos
cilindros. Os trechos experimentais deverão ser aplicados onde
indicado pela Fiscalização. O Empreiteiro deverá
(b) Não se deverão formar fissuras (nem sequer preparar a superfície sobre a qual se aplicará o trecho
capilares) e a ligação com a camada experimental, devendo também, se exigido, remover o
subjacente não deverá ser rompida. trecho experimental depois de completo e
restabelecer as superfícies sobre as quais o trecho
(c) A densidade deverá ser uniforme sobre toda a experimental foi construído.
área da camada e estender-se a toda a
profundidade da camada. Está previsto o pagamento do primeiro trecho
experimental de qualquer tipo de mistura particular,
(d) Os cilindros não deverão ser deixados parados mas trechos experimentais subsequentes com a
sobre uma camada de asfalto, antes de ela ter mesma mistura serão à custa do próprio Empreiteiro.
sido completamente compactada. Far-se-á o pagamento para 300 m2 de cada trecho
experimental e se o Empreiteiro não conseguir
(e) Em áreas restritas, onde os cilindros produzir um material satisfatório em pelo menos 100
especificados não podem ser usados, a m2 contínuos, ele deverá testar a aplicação em áreas
compactação deverá ser realizada com adicionais, à sua própria custa e sem pagamento

4200 - 10
adicional, até se obter um produto satisfatório em 100 D90…………….base = 15 mm/revestimento = 5 mm
m2 contínuos. Dmax…………..base = 20 mm/revestimento = 8 mm
Dméd…………..base = 5 mm/revestimento = 2 mm

4211 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO A espessura deverá ser determinada a partir de cotas


cuidadosamente controladas, tiradas antes e depois
da construção exactamente na mesma posição e/ou
O Empreiteiro deverá proteger a base e o a partir de carotes extraídas da camada concluída.
revestimento em asfalto de todos os danos, até que o
trabalho seja finalmente aceite pelo Dono da Obra,
devendo manter o trabalho de revestimento até à (iv) Perfil transversal
emissão do certificado de manutenção. Qualquer dano
ocorrido à base e ao revestimento concluídos, excepto Quando testada com uma régua de 3 metros aplicada
razoável desgaste devido ao uso durante o período de perpendicularmente ao eixo da estrada, a superfície
manutenção, ou quaisquer defeitos que se possam não deverá apresentar relativamente à face inferior
desenvolver devido a mão-de-obra deficiente, deverão da régua uma flecha superior a 6 mm para auto-
ser reparados pelo Empreiteiro à sua própria custa e a estradas, ou superior a 10 mm para outras estradas.
contento da Fiscalização.
Em nenhum perfil transversal a diferença de nível
entre quaisquer dois pontos deverá variar, em
4212 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO E relação à sua diferença de nível calculada a partir do
REQUISITOS DE ACABAMENTO perfil transversal mostrado nos Desenhos, em mais
do que 15 mm para auto-estradas ou em mais do que
(a) Tolerâncias de construção (A aplicação a 20 mm para outras estradas.
camadas de reforço está especificada na
Sub-cláusula 4212(d))
(v) Regularidade da superfície
Os trechos de base e revestimento em asfalto
concluídos deverão cumprir os requisitos para declive, Quando testada com uma régua rolante como a
largura, espessura, perfil transversal e regularidade descrita na Cláusula, o número de irregularidades da
estabelecidos a seguir. superfície não deverá exceder os indicados abaixo
(aplicados à base e ao revestimento).

(i) Cota e declive (1) Número médio de irregularidades por 100 m


igual ou excedendo o valor especificado quando
As tolerâncias de cota referidas na Cláusula 7205 tomado sobre comprimentos de 300 m – 600 m de
deverão ser as seguintes: revestimento em asfalto:

H90…………………………………………………± 15 mm Auto-estradas (irregularidades de 4 mm)…………….3


Hmáx ……………………………………………….± 20 mm Outras estradas (irregularidades de 6 mm)………….2

O desvio em relação ao declive longitudinal (2) Número de irregularidades igual ou


especificado devido a desvios das cotas excedendo o valor especificado quando tomado
especificadas não deverá exceder os valores dados sobre trechos de 100 m:
na Tabela 4212/1.
Auto-estradas (irregularidades de 4 mm)…………….5
Tabela 4212/1 Outras estradas (irregularidades de 6 mm)………….3
Desvios em relação ao declive longitudinal
especificado (3) Valor máximo de qualquer irregularidade
individual quando medida com uma régua rolante ou
Comprimento Desvio máximo (g) em com uma de 3 m aplicada paralelamente ao eixo da
do trecho relação ao declive estrada:
em análise especificado
2 0,354 Auto-estradas………………………………………6 mm
5 0,224 Outras estradas…………………………………..10 mm
10 0,158
20 0,112
30 0,091 (vi) Base em camadas múltiplas

Quando a base é construída em mais do que uma


(ii) Largura camada, os requisitos especificados deverão aplicar-
se às camadas combinadas no que respeita a largura
A largura média, quer da base quer do revestimento e espessura. Os requisitos para perfil longitudinal,
em asfalto, deverá ser pelo menos igual à mostrada regularidade e declive deverão aplicar-se apenas à
nos Desenhos, e em nenhum local o bordo exterior camada final, mas as camadas inferiores deverão ser
da camada deverá estar no interior das linhas construídas de modo a assegurar que estes requisitos
mostradas nos Desenhos em mais de 20 mm no caso possam ser cumpridos na camada final.
de base em asfalto, ou em mais de 15 mm no caso
de revestimento em asfalto.
(b) Granulometrias

(iii) Espessura A granulometria combinada do agregado e do fíler não


deverá desviar-se da granulometria alvo aprovada
As tolerâncias para a espessura referidas na como mistura de trabalho mais do que os valores
Cláusula 7205 deverão ser as seguintes: dados na Tabela 4212/2.

4200 - 11
42.01 Base em asfalto
(indicar a espessura
Tabela 4212/2 especificada)
Granulometrias de agregado e fíler
(a) Usando betume (indicar o
Dimensão do agregado: Desvio permitido tipo de betume e a dimensão
Material passado relativamente à máxima do agregado):
através dos seguintes granulometria alvo
peneiros aprovada (i) De granulometria
(%) contínua………………..metro quadrado (m2)
37,5 0
26,5 ± 4,0 (b) Usando alcatrão (indicar
19,0 ± 4,0 o tipo de alcatrão e a
13,2 ± 5,0 dimensão máxima do agregado):
9,5 ± 5,0
6,7 ± 5,0 (i) De granulometria
4,75 ± 5,0 contínua…………….….metro quadrado (m2)
2,36 ± 4,0
1,18 ± 4,0 (c) Asfalto de cascalho
0,600 ± 4,0 (material granular
0,300 ± 4,0 natural)…………………metro quadrado (m2)
0,150 ± 3,0
0,075 ± 1,5 A unidade de medição deverá ser o metro quadrado
de base em asfalto construída com a espessura
especificada. Quando especificado nas
(c) Teor em ligante Especificações do Projecto e/ou indicado no Mapa de
Quantidades, a unidade de medição deverá ser a
O teor em ligante deverá ser mantido dentro dos tonelada de asfalto aplicado como especificado e
limites dados no esquema de decisão estatística medido de acordo com os talões de uma báscula
especificado na Cláusula 7206. certificada, emitidos para a mistura usada. Não se fará
qualquer pagamento por material desperdiçado.

(d) Tolerâncias de construção para camadas Os preços unitários propostos deverão incluir a
de reforço compensação total pela aquisição, fornecimento,
aquecimento, mistura, colocação e compactação de
Quando se leva a cabo a construção de uma camada todos os materiais, bem como pelos ensaios de
de reforço até cotas especificadas, deverão ser controlo do processo, protecção e manutenção do
aplicáveis os requisitos de tolerância da Sub-cláusula trabalho conforme especificado.
4212(a). Em todos os outros casos deverão aplicar-se
os requisitos de tolerância relevantes da Cláusula Quando a unidade de medição é a tonelada de
7205. asfalto, o preço unitário proposto deverá incluir
também a compensação total pelo fornecimento e
instalação de uma báscula e pela pesagem do
4213 TESTES material.

(a) Colheita de amostras


Item Unidade
A colheita de amostras de misturas de asfalto deverá
ser realizada de acordo com o Método MB7 dos TMH5 42.02 Revestimento em asfalto
ou equivalente, ou como prescrito pela Fiscalização. (indicar a espessura e o
tipo de betume especificados)

(b) Extracção de carotes de camadas de (a) De granulometria contínua


asfalto (indicar a granulo-
metria)……………….…metro quadrado (m2)
O Empreiteiro deverá dispor de máquinas de carotar
(carotadeiras) capazes de cortar carotes de 100 mm A unidade de medição deverá ser o metro quadrado
de diâmetro das camadas de asfalto concluídas. O de revestimento em asfalto aplicado com a espessura
Empreiteiro será pago de acordo com o item de especificada. Quando especificado nas
pagamento relevante para a extracção de carotes Especificações do Projecto e/ou indicado no Mapa de
ordenada pela Fiscalização. O custo da extracção de Quantidades, a unidade de medição deverá ser a
carotes para o controlo do processo deverá estar tonelada de asfalto aplicado como especificado e
incluído nos preços do Empreiteiro para a execução medido de acordo com talões de uma báscula
de camadas de pavimento asfálticas e não será pago certificada, emitidos para a mistura usada. No caso de
separadamente. resselagem em asfalto, a medição por tonelada
deverá ser obrigatória. Não será feito qualquer
Todos os buracos das carotes deverão ser reparados pagamento por material desperdiçado.
com bom acabamento e compactados à densidade
especificada. Os buracos deverão ser enchidos com a Os preços unitários propostos deverão incluir a
mesma mistura que a usada para a camada testada. compensação total pela aquisição, fornecimento,
aquecimento, mistura, colocação e compactação de
todos os materiais, bem como pelos ensaios de
4214 MEDIÇÕES E PAGAMENTO controlo do processo, protecção e manutenção do
trabalho conforme especificado. Quando a unidade de
Item Unidade medição é a tonelada de asfalto, o preço unitário
proposto deverá incluir também a compensação total

4200 - 12
pelo fornecimento e instalação de uma báscula e pela concluído como especificado e pela aplicação de
pesagem do material. uma rega de colagem (ou aderência) como no item
41.01.

Item Unidade
Item Unidade
42.03 Rega de colagem (ou
aderência) com emulsão 42.07 Carotes de 100 mm
estável com 30% de de diâmetro em
teor em betume pavimentação em
asfalto……………………………número (n.º)
A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão
estável com 30% de teor em betume aplicada A unidade de medição será o número de carotes de
conforme especificado. 100 mm de diâmetro extraídas como instruído pela
Fiscalização para a realização dos seus próprios
O preço unitário proposto deverá incluir a aquisição, testes. Não se fará qualquer pagamento separado por
fornecimento e aplicação do material conforme carotes extraídas como parte das obrigações do
especificado. Empreiteiro ao abrigo do controlo do processo, cujo
custo deverá estar incluído nos preços propostos para
os diversos itens de pavimentação em asfalto.
Item Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a
42.04 Variações de ligante: compensação total pela extracção das carotes
conforme indicado, por todo o equipamento,
(a) Betumes de penetração…………tonelada (t) combustível, mão-de-obra e outros custos imprevistos
necessários, bem como pela reparação.
(b) Alcatrões para estradas
RTH/RTL . . . . . . . . . . . . . . . . . tonelada (t)

A unidade de medição do aumento ou da diminuição


do teor em ligante betuminoso relativamente ao
especificado na mistura nominal deverá ser a
tonelada.

O pagamento pelas variações deverá ser feito como


especificado na Cláusula 1213.

Item Unidade

42.05 Variação do teor


em fíler activo

(a) Cimento……………………………tonelada (t)

(b) Cal…………………………………tonelada (t)

(c) Escória de alto forno


granulada moída…………………tonelada (t)

(d) Cinzas volantes…………………..tonelada (t)

A unidade de medição dos aumentos ou diminuições


no teor de fíler activo em misturas para base e
revestimento, relativamente ao valor especificado na
mistura nominal, deverá ser a tonelada. Não se fará
qualquer pagamento por fíler “inerte” adicionado pelo
Empreiteiro.

O pagamento pelas variações far-se-á conforme


especificado na Cláusula 1213.

Item Unidade

42.06 Trechos experimentais


(indicar a espessura
nominal)………………..metro quadrado (m2)

A unidade de medição será o metro quadrado de


trecho experimental em asfalto executado conforme
ordenado.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pela execução do trecho
experimental de base ou revestimento em asfalto

4200 - 13
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E Mínimo 12 graus Engler a 20ºC.
REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS (2) Emulsão catiónica para pulverização (65%
e 70% de teor em Betume)
SECÇÃO 4300: MATERIAIS E REQUISITOS
GERAIS PARA Mínimo 80 segundos Saybolt Furol a 50ºC.
REVESTIMENTOS
O tipo e classe de ligante betuminoso a ser usado
deverá ser como especificado ao abrigo da Secção
ÍNDICE relevante destas Especificações para cada tipo de
revestimento betuminoso, ou como especificado nas
4301 ÂMBITO Especificações do Projecto.
4302 MATERIAIS
4303 EQUIPAMENTO (ii) Ligantes betuminosos modificados não
4304 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS homogéneos (heterogéneos) (classe para
4305 AQUECIMENTO E ARMAZENAMENTO Verão)
DE LIGANTES BETUMINOSOS
4306 AMONTOAMENTO DE AGREGADO O ligante betume-borracha deverá cumprir os
4307 EXECUÇÃO DE UM REVESTIMENTO seguintes requisitos:
4308 TAXAS DE APLICAÇÃO
4309 ÁREAS INACESSÍVEIS A EQUIPAMENTO (1) Betume base
MECÂNICO
4310 CONTROLO DE POEIRA O ligante betuminoso usado na produção de betume-
4311 ABERTURA AO TRÁFEGO borracha deverá ser um betume de penetração
4312 DEFEITOS 60/70, 80/100 ou 150/200 respectivamente, que
4313 MANUTENÇÃO cumpra os requisitos da SABS 307 ou equivalente,
4314 TOLERÂNCIAS E REQUISITOS DE ou uma mistura de quaisquer dois ou dos três
ACABAMENTO betumes para providenciar um produto com as
4315 MEDIÇÕES E PAGAMENTO propriedades de viscosidade requeridas.

(2) Borracha
4301 ÂMBITO
A borracha deverá ser obtida a partir de pneus.
Esta Secção cobre os materiais, equipamento de Deverá ser pulverizada e estar livre de fibras, arame
construção, a execução e requisitos comuns à de aço e outros contaminantes. Poderá acrescentar-
execução de todos os revestimentos detalhados se um máximo de 4%, em massa, de carbonato de
nestas Especificações. cálcio ou talco finamente dividido, às partículas de
borracha, para evitar que se colem umas às outras.
No momento da utilização, as partículas deverão fluir
4302 MATERIAIS livremente, estar secas e cumprir os requisitos da
Tabela 4302/1.
(a) Ligantes betuminosos
Tabela 4302/1
(i) Ligantes betuminosos convencionais Partículas de borracha

Os ligantes betuminosos deverão cumprir as Análise granulométrica Método de


seguintes especificações ou o equivalente Dimensão dos Percentagem Teste
apropriado peneiros de material
passado, em
(1) Alcatrões para estradas massa
1,18 100 BR6T
Alcatrões de alta temperatura 0,60 40-70 (Sabita)*
produzidos em fornos de 0,075 0-5
produção de coque………………………….SABS 748 Outros requisitos Método de
Alcatrões de baixa temperatura Teste
e alcatrões produzidos a partir Teor natural da 30% (mínimo) BS 903
de crude de fábricas de gás………………..SABS 749 borracha em Partes B11
hidrocarbonetos e B12
(2) Betumes Comprimento de 6 mm (máximo) -
fibra
Betumes de penetração…………………….SABS 307 Densidade relativa 1,10 – 1,25 BR9T
Betumes fluidificadosSABS 308 (t/m3) (Sabita)*
* Ver Sub-cláusula 7102(f)
(3) Emulsões betuminosas

Emulsões aniónicas…………………………SABS 309


(3) Óleos extensores
Emulsões catiónicas………………………...SABS 548
O óleo extensor deverá ser um produto derivado do
As emulsões betuminosas deverão também estar
petróleo, de alta aromacidade, devendo cumprir os
sujeitas a requisitos de viscosidade para emulsões
requisitos da Tabela 4302/2.
para pulverização, de acordo com o seguinte:

(1) Emulsão aniónica para pulverização (60%


de teor em betume)

4300 - 1
Tabela 4302/2 O Empreiteiro deverá fornecer à Fiscalização
Óleos extensores relações tempo – temperatura respeitantes às
propriedades acima referidas do seu produto
Propriedade Requisitos específico antes que o trabalho possa começar, de
Ponto de inflamação 180 ºC (min.) modo a determinar o processo final e os limites de
%, em massa, de 25% (máx.) aceitação.
hidrocarbonetos saturados
%, em massa, de 50% (min.) Os métodos de teste do material betume-borracha
hidrocarbonetos não foram publicados no Manual 3 da Associação Sul
saturados aromáticos Africana do Betume e Alcatrão (“Southern African
Bitumen and Tar Association” – SABITA).

(4) Diluente Se um fornecedor usar um diluente, poderá ser


necessário um teste de envelhecimento, no qual o
O diluente deverá ser um produto de destilação de ligante é colocado numa estufa durante 5 horas a
um hidrocarboneto. 150ºC, depois do qual ele deverá cumprir as
Especificações acima indicadas.
(5) Mistura betume-borracha
O Empreiteiro deverá fornecer o registo do
A mistura betume-borracha, incluindo óleo extensor desempenho, em três projectos recentes, dos
e/ou diluente, se necessário, deverá cumprir os materiais que ele pretende usar, para se avaliar o
requisitos da Tabela 4302/3. uso bem-sucedido dos materiais. A informação
deverá incluir valores médios obtidos para os testes
Tabela 4302/3 prescritos, bem como quaisquer comentários
Mistura betume-borracha relevantes. Esta informação deverá ser submetida na
fase de concurso.
Propriedade Requisitos
% de borracha, em massa, 20% - 24% (iii) Ligantes modificados não homogéneos
da mistura total 6% (máx.) (classe para Inverno)
% de óleo extensor, em 7% (máx.)
massa, da mistura total 170ºC - 210ºC Se forem necessários ligantes modificados não
% de diluente, em massa, da 0,5-2 horas homogéneos (classe para inverno), eles deverão
mistura total cumprir os requisitos das Especificações do Projecto.
Temperatura da
mistura/reacção (iv) Ligantes modificados homogéneos
Tempo de reacção aplicados a frio

Antes do início do trabalho, o fornecedor deverá Se qualquer outro polímero que não os polímeros
determinar por escrito a percentagem de borracha e elastómeros estireno-butadeno borracha (SBR) ou
a temperatura de mistura/reacção que ele tenciona estireno-butadeno-estireno (SBS) for necessário
usar para o seu produto específico. A percentagem para a produção de emulsões betuminosas
real de borracha não deverá desviar-se em mais do catiónicas modificadas, ele deverá cumprir os
que 1% do valor determinado e a verdadeira requisitos das Especificações do Projecto.
temperatura de reacção não deverá desviar-se em
mais do que 10% do valor determinado. Onde aplicável, os seguintes detalhes serão
indicados nas Especificações do Projecto:
O Empreiteiro deverá manter na Obra um registo
contínuo da percentagem de borracha adicionada, (1) Tipo de polímero elastómero
bem como das temperaturas de reacção.
SBR ou SBS. A menos que especificado em
O ligante betume-borracha deverá cumprir os contrário, deverá usar-se SBR para fins de concurso.
requisitos da Tabela 4302/4.
(2) Betume de penetração base
Tabela 4302/4
Ligante betume-borracha Betume de penetração 80/100 ou betume de
Propriedade Requisitos Método de penetração 150/200. A menos que especificado em
Teste contrário, deverá ser usado o betume de penetração
80/100 para efeitos de concurso.
Recuperação de BR3T
compressão: (Sabita)
depois de 5 70% (mínimo) (3) Teor de ligante modificado
minutos 70% (mínimo)
depois de 1 hora 48%-55% 65% ou 70%. A não ser que especificado em
depois de 4 horas (mínimo) contrário, deverá ser usado o teor de 65% para
efeitos de concurso.
Ponto de 55ºC (mínimo) TMH1
amolecimento Método E5
Os supracitados componentes, em conjunto com o
anel e bola
teor de polímero, ditarão os atributos atingíveis.
Resiliência 13%-15% BR2T
(Sabita)
A não ser que especificado em contrário, as
Viscosidade 20-35 dPa.s BR5T emulsões betuminosas catiónicas modificadas,
dinâmica (Sabita) contendo SBR ou SBS estáveis deverão cumprir os
(Haake a 190%) requisitos da Tabela 4302/5 (ver adiante).
Deformação 20 mm- 75 mm BR4T
(Sabita)

4300 - 2
Poderá ser adicionado um teor de estabilizante Tabela 4302/9
solvente volátil de até 3% da massa de betume, para Areia
melhorar o desempenho da emulsão relativamente Dimensão do Percentagem de material
às condições climáticas prevalecentes. Qualquer peneiro (mm) passado, em massa
alteração esperada dos valores especificados deverá 4,75 95 (mínimo)
primeiramente ser discutida com a Fiscalização, 0,425 50 (mínimo)
antes da adição de tal aditivo. 0,075 20 (máximo)
Índice de Plasticidade: Não Plástica
As propriedades do betume modificado recuperado,
usando um método centrífugo de evaporação por
vácuo ou um método de evaporação simples tal (2) Dureza
como descrito na Cláusula 7108 deverão cumprir os
requisitos da Tabela 4302/6 (ver adiante). Quando testado de acordo com os TMH11, Método
B2, o valor (seco) de 10% de finos (10% FACT2)
Se houver qualquer discrepância nos resultados dos deverá ser pelo menos 210 KN e a relação do ensaio
testes sobre o ligante modificado recuperado, os húmido para o ensaio seco deverá ser pelo menos
resultados sobre o ligante recuperado, obtidos 75%.
através do método centrífugo de evaporação por
vácuo, deverão ser prevalecentes. O índice de polimento do agregado (PSV), quando
testado de acordo com o Método 848 da SABS, ou
(v) Ligantes modificados homogéneos equivalente, deverá ser pelo menos 50, a menos que
aplicados a quente (classes/penetrações de outro modo especificado ou aprovado pela
para Verão) Fiscalização.

Deverão ser indicados nas Especificações do (3) Forma


Projecto os requisitos para qualquer outro polímero
que não os tipos genéricos listados na Tabela O valor máximo do índice de lamelação, quando
4302/7, usados na produção de ligantes modificados testado de acordo com os TMH1, Método B3, deverá
homogéneos aplicados a quente. cumprir os requisitos da Tabela 4302/10.

Onde aplicável, os detalhes seguintes deverão ser Tabela 4302/10


indicados nas Especificações do Projecto: Índice de lamelação

(1) Tipo genérico (plastómero ou elastómero) Dimensão nominal Índice máximo de


e tipo de polímero do agregado (mm) lamelação %
Classe 1 Classe 2 e
(2) Penetração do betume base requerido 3
(80/100 ou 150/200). 19,0 25 30
13,2 25 30
Os supracitados componentes, em conjunto com o 9,5 30 35
teor de polímero, ditarão os atributos atingíveis. 6,7 30 35
(vi) Ligantes modificados homogéneos
aplicados a quente (classe/penetração
Se assim exigido para fins especiais, a dimensão
para Inverno) mínima média (i.e., média da dimensão mínima)
(ALD) deverá ser a indicada nas Especificações do
Onde aplicável, os requisitos para ligantes
Projecto.
modificados homogéneos (classe/penetração para
Inverno) serão especificados nas Especificações do (ii) Agregado para lamas asfálticas
Projecto.
O agregado para lamas asfálticas deverá ser uma
areia britada aprovada, obtida de rocha mãe com um
(b) Agregados
valor de 10% FACT de pelo menos 110 KN, ou uma
mistura dessa areia britada e uma areia natural limpa
(i) Agregados para revestimentos superficiais aprovada, em que a mistura não contém mais do que
25% de areia natural. O agregado deverá estar limpo
O agregado deverá consistir de pedra britada e ser rijo, durável e de forma angular, devendo
cumprindo os requisitos da SABS 1083 ou cumprir os requisitos de granulometria dados nas
equivalente e a granulometria, o índice de lamelação
Tabelas 4302/11 e 4302/12 e a classe ou tipo de
e a dureza deverão ser os seguintes para cada agregado especificado.
dimensão nominal do agregado britado.

(1) Granulometria

A granulometria deverá cumprir os requisitos


estabelecidos na Tabela 4308/8 (ver adiante) para as
Classes 1, 2 e 3 e na Tabela 4302/9 para areia.
Deverão ser usadas a classe ou classes de
agregado especificadas nas Especificações do
Projecto e no Mapa de Quantidades.

1
N.T.: “Technical Methods for Highways” (Métodos
Técnicos para Autoestradas).
2
N.T.: “10% FACT” – carga que provoca o
esmagamento de 10% do material ensaiado

4300 - 3
Tabela 4302/11
Limites granulométricos do agregado para lamas asfálticas

Dimensão do Percentagem de material passado no peneiro, em massa


peneiro (mm)
Lama asfáltica fina Lama asfáltica grossa
Classe fina Classe Classe Tipo 1 Tipo 2
média grossa
13,2 100
9,5 100 85-100
6,7 100 100 85-100 70-90
4,75 100 82-100 70-90 70-90 60-80
2,36 90-100 56-95 45-70 45-70 40-60
1,18 65-95 37-75 28-50 25-45 25-45
0,60 42-72 22-50 19-34 15-30 15-30
0,30 23-48 15-37 12-25 10-20 10-20
0,15 10-27 7-20 7-18 6-15 6-15
0,075 4-12 4-12 2-8 4-10 4-10

Tabela 4302/5
Emulsão betuminosa modificada catiónica

Polímer Propriedades requeridas


o Penetraçã Teor mínimo Mínima viscosidade Máximo Carga Sedimentação
modifica o do em betume Saybolt Furol a 50ºC resíduo de das depois de 60
dor betume modificado (seg.) peneiração partículas rotações
base (%) (g/ml)
SBR 80/100 70 80 0,25 Positiva Nula
150/200 65 70 0,25 Positiva Nula
SBS 80/100 70 80 0,25 Positiva Nula
150/200 65 50 0,25 Positiva Nula
Método ASTM D244 ASTM SABS SABS SABS
de - D244 548 548 548
Teste

Nota 1: Betume modificado é betume mais polímero

Tabela 4302/6
Betume modificado recuperado

Polímero Propriedades requeridas


modificador Penetração Ponto de Viscosidade Ductilidade Recuperação Adesividade mínima
do betume amolecimento dinâmica mínima a elástica (%)
base mínimo mínima a 10ºC (mm) A 5ºC A 50ºC
(ºC) 135ºC (%) (%)
(Pa.S)
SBR 80/100 55 1,3 1000 52 90 100
150/200 45 1,0 1000 55 90 100
SBS 80/100 60 1,2 500 55 90 100
150/200 47 1,0 500 60 90 100
Método de ASTM ASTM DIN DIN TMH, Método B11
Teste - D36 D4402 52013 52013

Nota 1: O critério do teor em pó deverá ser de acordo com a Tabela 4302/8, agregado da classe 2 para o teste de
adesividade.

4300 - 4
Tabela 4302/7
Betumes modificados aplicados a quente

Propriedades requeridas
Tipo Penetração do Ponto de Viscosidade Ductilidade Recuperação Máxima Adesividade
genérico de betume base amolecimento dinâmica mínima a elástica diferença mínima
ligante mínimo mínima a 10ºC (mm) mínima de a a
modificado (ºC) 135ºC (ductilómetro) estabilidade 5ºC 50ºC
(Pa.S) a 10ºC (%) (%) (%)
Polímero
plastómero
(EVA) 150/200 48 0,5 300 45 2 90
Polímero SBR 80/100 47 1,0 1000 55 2 90 100
elastómero SBS 80/100 49 1,0 500 60 2 90
SBR 150/200 45 0,5 1000 55 2 90
SBS 150/200 47 0,5 500 60 2 90 100

Método de - - ASTM ASTM DIN DIN - TMH1,


Teste D36 D4402 52013 52013 Método B11

Tabela 4302/8
Classes 1,2 e 3 de agregado britado monogranular

Dimensão do Classe Percentagem de material passado, em massa


peneiro (mm)
Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão
nominal de nominal de nominal de nominal de nominal de nominal de
26,5 mm 19,0 mm 13,2 mm 9,5 mm 6,7 mm 2,36 mm

37,5 100 - - - - -
26,5 85-100 100 - - - -
19,0 0-30 85-100 100 - - -
13,2 Classes 0-5 0-30 85-100 100 - -
9,5 1&2 - 0-5 0-30* 85-100 100 -
6,7 - - 0-5** 0-30* 85-100 -
4,75 - - - 0-5** 0-30* 100
2,36 - - - - 0-5** 0-100

Classe 3 A granulometria deverá cumprir os requisitos para as Classes 1 e 2 com as seguintes


excepções:
* 0-50
** 0-10

Teor em finos: Classe 1 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 15,0


material passado Classe 2 1,5 1,5 1,5 1,5 2,0 15,0
no peneiro de Classe 3 N/A N/A 2,0 2,0 3,0 15,0
0,425 mm (máx.)

Teor em pó: Classe 1 N/A N/A N/A N/A N/A 2,0


Material passado Classe 2 0,5 0,5 0,5 0,5 1,0 2,0
no peneiro de Classe 3 N/A N/A 1,5 1,5 1,5 2,0
0,075 mm (máx.)

O equivalente de areia, determinado de acordo com


os TMH1, Método B19 (SABS 838), deverá ser pelo
Tabela 4302/12 menos 35.

Limites granulométricos do agregado para lama O índice de imersão de provetes feitos com
asfáltica usada apenas para melhoria da textura agregado da lama asfáltica e betume de penetração
80/100, com o teor de betume puro∗ especificado
Dimensão do Percentagem de para a lama, não deverá ser inferior a 75, quando
peneiro (mm) material passado testado de acordo com o Método C5 dos TMH1.
no peneiro, em
massa
1,18 100 (c) Fíler para lama asfáltica
0,600 82-100
0,300 50-70

0,150 20-35 Nota da Tradução: Optou-se pela tradução “betume
0,075 7-15 puro” para “net bitumen”, devido ao sentido literal da
palavra “líquido” em português, não aplicável neste
contexto.

4300 - 5
O cimento Portland normal deverá cumprir a norma
AASHTO M85, SABS 471, ou equivalente, e o 4303 EQUIPAMENTO
cimento de escórias de alto-forno (PBFC) os
requisitos da AASHTO M240, SABS 626 ou (a) Observações gerais
equivalente.
Toda a maquinaria e equipamento usados nos
Cal para estradas deverá cumprir os requisitos da Trabalhos deverão ser de capacidade nominal
norma AASHTO M216, SABS 824 ou equivalente adequada e estar em boas condições de
(Cal para Estabilização de Solos). funcionamento.

Só um dos materiais acima referidos deverá ser Toda a maquinaria e equipamento que serão
utilizado do princípio ao fim, de modo a evitar utilizados sobre a estrada durante a execução do
diferenças de cor indesejáveis à superfície. revestimento, deverão estar livres de quaisquer
derrames de ligante, combustível ou óleo, e não será
permitido que qualquer operação de
(d) Agregados hidrófilos reabastecimento ou manutenção tenha lugar
enquanto tal equipamento estiver sobre a estrada.
Onde forem encontrados agregados hidrófilos ou
outros, que possam causar problemas, a
Fiscalização poderá ordenar que as partículas de (b) Distribuidor de ligante
agregado sejam pré-envolvidas, como descrito
abaixo, ou que seja aplicada uma pulverização com O distribuidor de ligante deverá cumprir todas as
emulsão betuminosa (“fog spray”), como disposições da Sub-cláusula 4103(a).
especificado na Sub-cláusula 4403(d).
O distribuidor de ligante utilizado para ligante
(i) Pré-envolvimento de agregado para modificado não-homogéneo deverá estar adaptado
amontoamento ou para uso imediato para pulverizar (regar) satisfatoriamente o ligante
betuminoso modificado com borracha. O Empreiteiro
Este método poderá ser usado para agregado deverá providenciar prova, por meio de um teste na
previsto para uso imediato ou para amontoamento. obra, que o distribuidor de ligante tem potência de
reserva suficiente para manter a velocidade
O monte de agregado não tratado deverá ser constante exigida na subida mais acentuada, na qual
cuidadosamente pulverizado com água, que se deve deva ser aplicada pulverização, e para obter uma
deixar drenar. O agregado húmido deverá então ser distribuição uniforme da mistura (dos componente do
carregado para o balde de uma pá-carregadora e 10 ligante modificado). A altura óptima da barra
a 12 litros de um fluido de pré-envolvimento espalhadora deverá ser determinada durante testes,
aprovado deverão ser uniformemente regados sobre devendo o nível da barra espalhadora ser ajustado
o agregado, por meio de um regador. de acordo com os mesmos, antes de cada
pulverização. Será inaceitável uma aplicação não
O agente humidificador aprovado pela Fiscalização uniforme de ligante.
deverá ser adicionado ao fluido de pré-envolvimento,
a uma taxa de 0,5% do volume de fluido de pré-
envolvimento. (c) Distribuidores de agregado
(gravilhadoras)
A mistura de agregado e fluido de pré-envolvimento
deverá então ser descarregada numa área Os distribuidores de agregado deverão ser capazes
preparada tal como especificado na Cláusula 4306. de espalhar uniformemente agregado da dimensão
Este processo deverá ser repetido até que tenha especificada, sobre larguras variando entre 2,4 m e 4
sido erguido um monte de aproximadamente 15 m3 a m, capazes de ajustamentos para permitir variação
20 m3. da taxa de aplicação dentro das tolerâncias
especificadas, bem como de espalhamento uniforme
Este monte deverá então ser revolvido com a pá- quer na direcção transversal quer na longitudinal.
carregadora até que o agregado esteja
uniformemente revestido com o fluido de pré- Deverão ser providenciados pelo menos dois
envolvimento. Serão provavelmente necessárias três distribuidores de agregado, um dos quais deverá ser
operações completas de revolvimento do monte. autopropulsionado.

O tempo entre o pré-envolvimento e a aplicação do Os distribuidores que não sejam autopropulsionados


agregado não deverá exceder o tempo especificado deverão ser de um tipo que possa ser rapidamente
nas Especificações do Projecto ou acordado entre a acoplado à parte de trás dos camiões, e operados
Fiscalização e o Empreiteiro. em marcha-atrás sobre as partículas de agregado
que estão a ser espalhadas.
Deverão ser pré-envolvidos todos os agregados
usados com ligantes betuminosos modificados, (d) Cilindros
homogéneos e não-homogéneos, aplicados a
quente. Deverão estar disponíveis nas Obras cilindros
operacionais em número suficiente, de cada um dos
(ii) Constrangimentos do pré-envolvimento seguintes tipos, para manter o ritmo de trabalho
requerido:
Não deverá ser aplicado qualquer pré-envolvimento
quando forem usadas emulsões convencionais ou (i) Cilindros de pneus
modificadas, a menos que o contrário seja
concretamente especificado ou ordenado pela Cilindros de pneus deverão ser de um tipo
Fiscalização. autopropulsionado, equipados com pneus de perfil

4300 - 6
plano e liso, com tamanho e diâmetro uniformes. A concebidas de modo a assegurar uma mistura
massa do cilindro não deverá ser inferior a 20 completa dos constituintes da lama asfáltica.
toneladas (descarregado).
Para os tipos de lama de rotura rápida, a mistura e a
Os cilindros deverão estar equipados com aplicação da lama asfáltica deverá ser feita por um
dispositivos apropriados para manter as rodas misturador concebido para providenciar um tempo
húmidas e limpas durante a operação. curto de mistura, e agitação suficiente dentro do
sistema de espalhamento para evitar segregação ou
As rodas dos cilindros deverão estar de tal modo endurecimento prematuro. O misturador deverá ser
espaçadas que uma passagem do cilindro capaz de mistura e compactação contínua.
providenciará uma cobertura completa igual à largura
de circulação da máquina. A massa total de O misturador proposto concebido para o tipo de
operação e a pressão dos pneus poderão ser mistura contínua de lamas asfálticas convencionais
alteradas pela Fiscalização ao seu critério. As ou lamas de rotura rápida deverá estar equipado
pressões individuais dos pneus não deverão diferir com sistemas de medição precisos, para possibilitar
entre si mais do que 35 Kpa. que os diversos constituintes sejam combinados
continuamente com a dosagem (formulação)
(ii) Cilindros de rolos metálicos revestidos com prescrita.
borracha
Não será permitido equipamento de mistura central
Cilindros de rolos metálicos revestidos com borracha [tipo central misturadora]. Detalhes do tipo de
deverão ser autopropulsionados, e ter uma massa misturador deverão ser submetidos para aprovação
entre 6 e 8 toneladas. Deverão estar equipados com pela Fiscalização, com antecedência relativamente à
dispositivos apropriados para limpar e humedecer os execução efectiva.
rolos. Os rolos dos cilindros deverão estar dispostos
de modo a proporcionar uma cobertura completa,
numa passagem do cilindro, sobre uma largura igual (g) Meio de carregamento para a lama
à largura de circulação do cilindro. asfáltica

(iii) Cilindros de rolos metálicos Deverá estar disponível no local do amontoamento


do material um meio de carregamento, ou força de
Cilindros de rolos metálicos deverão ser cilindros trabalho equivalente onde assim especificado nas
autopropulsionados de três rodas ou cilindros em Especificações do Projecto, compatível com as
tandem de 6 a 8 toneladas de massa e deverão estar necessidades e capacidade do equipamento de
equipados com dispositivos apropriados para limpar mistura.
e humedecer os rolos. A massa requerida para o
cilindro deverá ser determinada pela Fiscalização.
Não poderão ser usados quaisquer cilindros de rolos (h) Caixa espalhadora para a lama asfáltica
metálicos sem o consentimento da Fiscalização.
Deverá submeter-se adiantadamente à Fiscalização,
(iv) Requisitos adicionais para aprovação, o tipo de caixa espalhadora usada
para o espalhamento da lama asfáltica. A caixa
O tipo e o número de cilindros deverão estar sujeitos espalhadora para lama asfáltica de cura rápida
à aprovação da Fiscalização para cada tipo de deverá ser de um tipo comprovado e aprovado,
revestimento e programa proposto. equipada com um dispositivo comprovado e
aprovado para assegurar agitação suficiente dentro
Nenhum trabalho de revestimento poderá continuar, do sistema de espalhamento.
se os cilindros exigidos não estiverem na obra ou em
condições de operação. A caixa de espalhamento deverá ser construída de
modo a distribuir o peso sobre patins de metal, de tal
forma que não se cause qualquer dano à superfície
(e) Vassouras quando a caixa estiver em operação.

(i) Vassoura de arrasto Deverá ser aplicada uma cintura de borracha mole à
estrutura da caixa, de modo a impedir a lama
A vassoura de arrasto deverá ser do tamanho, tipo e asfáltica de extravasar através dos lados da caixa de
massa que possibilitarão que as partículas sejam espalhamento quando a caixa estiver em operação.
distribuídas uniformemente sobre a superfície, sem
soltar quaisquer partículas do ligante. A caixa de espalhamento deverá ser capaz de
espalhar, às taxas especificadas, uma aplicação
(ii) Vassoura rotativa uniforme de lama asfáltica com larguras ajustáveis
entre 1,5 m e 4,0 m, e deverá ter meios técnicos
Deverá estar permanentemente disponível na Obra eficientes de ajustamento das taxas e larguras de
uma vassoura rotativa aprovada, completa com o aplicação especificadas.
veículo de reboque, equipada com pneus lisos.

(i) Equipamento de pré-envolvimento


(f) Misturador para lama asfáltica
O pré-envolvimento das partículas de agregado
Deverá ser providenciada uma unidade misturadora poderá ser feito em qualquer equipamento
móvel de um tipo aprovado pela Fiscalização. apropriado capaz de revestir uniformemente as
Poderá ser um misturador por amassadura (tipo partículas.
betoneira comum) ou um misturador do tipo
contínuo. As pás do misturador deverão estar
(j) Dispositivo de medida da massa

4300 - 7
Quando for especificado o pagamento por tonelada, (iv) Ligantes modificados homogéneos
o Empreiteiro deverá manter disponível na obra, tal aplicados a frio
como determinado pela Fiscalização, um apropriado
dispositivo calibrado de medida da massa. Este Emulsão modificada
dispositivo deverá estar equipado com uma SBR catiónica………………………………………10ºC
impressora para impressão da massa, hora e data. Emulsão modificada
Os dados impressos deverão ser submetidos à SBS catiónica……………………………………….10ºC
Fiscalização diariamente.
(v) Ligantes modificados homogéneos
aplicados a quente (classe/penetração
(k) Equipamento diverso para Verão)

Deverá ser providenciado equipamento suficiente Ligante modificado com


para manuseamento e transporte de agregado, base no betume de
ligante e lama asfáltica, bem como equipamento de penetração 150/200………………………………..20ºC
mistura para ligantes modificados não homogéneos,
para assegurar uma rápida e contínua aplicação de Ligante modificado com
materiais betuminosos, tal como especificado. O base no betume de
Empreiteiro deverá ter disponível todo o penetração 80/100…………………………………25ºC
equipamento suplementar e ferramentas manuais (Betume de penetração 80/100 modificado)
necessários para realizar o trabalho eficientemente.
(vi) Ligantes modificados homogéneos
Deverá estar disponível na obra equipamento aplicados a quente (classe/penetração
apropriado de combate a incêndios, para lidar com para Inverno)
incêndios de betume, conjuntamente com
equipamento apropriado de primeiros socorros, para Tal como especificado nas Especificações do
lidar com queimaduras de betume. (Ver Manual 8 da Projecto.
Sabita: “Bitumen Safety Handbook”).

A Fiscalização deverá ter o direito de solicitar Sempre que a temperatura da estrada desça abaixo
equipamento de reserva, no caso de haver qualquer da temperatura supracitada para o ligante em
dúvida relativamente à eficiência e capacidade do questão, ou, na opinião da Fiscalização, vá
equipamento fornecido. provavelmente descer abaixo da temperatura
referida antes da pulverização do ligante, não deverá
ser aplicado qualquer ligante.
4304 LIMITAÇÕES E REQUISITOS GERAIS
Não se deverá fazer nenhum trabalho com materiais
(a) Limitações climatéricas betuminosos durante tempo de nevoeiro ou chuvoso,
e, quando estiver a soprar vento frio, as
As temperaturas mínimas da superfície da estrada, temperaturas acima referidas deverão ser
às quais poderá ser feira a pulverização (rega) dos aumentadas de 3ºC a 6ºC, tal como indicado pela
diferentes tipos e classes de ligante, são as Fiscalização.
seguintes:
Não se deverá aplicar lama asfáltica convencional a
(i) Ligantes convencionais uma temperatura do ar inferior a 7ºC quando as
temperaturas estão a subir, ou inferior a 13ºC
(1) Alcatrões para estradas quando as temperaturas estão a descer. Lama
asfáltica de cura rápida deverá ser suficientemente
Alcatrão EVT 40/45………………………………...10ºC versátil para ser aplicada a temperaturas do ar de
Alcatrão EVT 45/50………………………………...16ºC 4ºC a 40ºC, bem como sob condições húmidas.
Alcatrão EVT 50/55………………………………...21ºC
Durante tempo quente, as operações com lama
(2) Betumes asfáltica deverão ser suspensas se o agregado
estiver a ser removido pela caixa espalhadora ou
Betume de penetração 150/200………………….21ºC pelos rodos.
Betume de penetração 80/100……………………25ºC
Betume fluidificado MC-800………………………10ºC Quando o processo de rotura (da emulsão) torna o
Betume fluidificado MC-3000……………………..10ºC produto insuficientemente trabalhável para atingir o
resultado final requerido, por exemplo quando a
(3) Emulsões betuminosas temperatura da superfície for superior a 60ºC, ou por
outros motivos prescrito pela Fiscalização, nenhum
Emulsões betuminosas……………………………10ºC revestimento deverá ser feito.

(ii) Ligantes modificados não homogéneos


(classe/penetração para Verão) (b) Teor de humidade

Betume-borracha (aplicação Nenhum revestimento deverá ser aplicado, a menos


de pulverização/rega)……………………………...20ºC que o teor de humidade dos últimos 50 mm da base
seja inferior a 50% do teor óptimo de humidade, tal
(iii) Ligantes modificados não homogéneos como determinado pela Fiscalização. Não se deverá
(classe/penetração para Inverno) aplicar nenhuma resselagem sobre uma superfície
parcialmente fissurada e/ou altamente permeável,
Tal como especificado nas especificações do imediatamente depois de uma chuvada, da qual
Projecto. possa resultar a acumulação de humidade na

4300 - 8
estrutura do pavimento. Deverá aplicar-se um Imediatamente antes de se aplicar o ligante da rega
adiamento mínimo de 24 horas ou por um período de fixação do agregado (“tack coat”), deve-se marcar
maior, como for ordenado pela Fiscalização. o eixo da estrada com um cordel de sisal ou de
cânhamo com 3 mm de espessura, fixado por pregos
espetados, na superfície existente, com intervalos de
(c) Outros constrangimentos 15 m nas rectas e intervalos de 5 m nas curvas.
Deve-se deixar este cordel nesta posição durante
(i) Deverão aplicar-se os seguintes períodos todas as operações subsequentes.
de cura aos diversos tratamentos listados, antes da
aplicação de uma selagem/resselagem, a menos que
de outro modo especificado nas Especificações do 4305 AQUECIMENTO E ARMAZENAMENTO
Projecto: DE LIGANTES BETUMINOSOS

Lamas finas para tratamento (a) Ligantes convencionais


da textura…………………………………….6 semanas
Lama asfáltica de cura Os limites de temperatura entre os quais os ligantes
rápida (enchimento de betuminosos devem ser aquecidos deverão ser os
rodeiras, etc.)………………………………12 semanas dados nas Tabelas 4305/1 e 4305/2.
Selagem de fissuras………………………..2 semanas
Reparação de buracos
e deformações………………………………6 semanas Tabela 4305/1
Temperaturas máximas de armazenamento
(ii) A menos que de outro modo acordado pela
Fiscalização, e sujeito ao resultado de um Materiais Máxima temperatura de
trecho experimental, o Empreiteiro deverá armazenamento
programar que todas as pulverizações (ºC)
terminem em todos os dias de trabalho às Acima de 24 Até 24
15 horas. horas horas
Alcatrões para
estradas 80 90
(d) Preparação das áreas a serem seladas EVT 40/50 90 100
(revestidas) EVT 45/50 100 105
EVT 50/55
(i) Observação geral Betumes de
penetração 115 165
As áreas a serem revestidas deverão ser limpas de Penetração 125 175
toda a poeira, terra, excrementos, óleo ou qualquer 150/200
outro material estranho que possa ser prejudicial Penetração
para a selagem. 80/100
Betumes
(ii) Revestimentos novos fluidificados 60 90
RC-250 75 125
Quando se deva revestir bases ou áreas de berma MC-800 100 155
acabadas de construir, as superfícies deverão ser MC-3000
verificadas relativamente à conformidade com as Emulsões
tolerâncias de superfície e todos os outros requisitos betuminosas Temperatura do 60
especificados. Quaisquer porções que não 60% (de teor em ar 60
satisfaçam estes requisitos deverão primeiro ser betume) Temperatura do 60
corrigidas ou removidas e reconstruídas, antes de 65% ar
serem seladas. 70% Temperatura do
ar
(iii) Superfícies existentes a serem resseladas

Estradas existentes que requeiram resselagem


deverão, se assim especificado ou ordenado pela
Fiscalização, receber um pré-tratamento de acordo
com um ou mais dos métodos descritos na Secção
4900.

Quaisquer falhas deverão ser reparadas como


especificado nas Especificações do Projecto.

(e) Marcação da área de trabalho

(i) Trabalho novo

O Empreiteiro deverá marcar a área da base


impregnada a ser revestida, por meio da implantação
de alinhamentos (linhas) com fios metálicos ao longo
de cada bordo da largura de revestimento
especificada.

(ii) Trabalho de resselagem

4300 - 9
(b) Ligantes modificados não homogéneos
Tabela 4305/2 (heterogéneos) (classe/ penetração para
Temperaturas de aquecimento e pulverização Verão)

Materiais Temperaturas de aquecimento e Depois de completada a reacção do betume-


pulverização borracha, o ligante deverá ser arrefecido até uma
(ºC) temperatura abaixo de 160ºC. A mistura de ligante
Mín. Máx Recomendad não poderá ser conservada por mais do que 2 dias.
. a A mistura só poderá ser armazenada em tanques
Alcatrões com sistemas de circulação.
para 100 115 110
estradas 105 120 115 As temperaturas de pulverização e de
EVT 40/50 110 125 120 armazenamento do ligante betume-borracha deverão
EVT 45/50 respeitar os seguintes requisitos:
EVT 50/55
Betumes de Temperatura de pulverização
penetração 150 175 165 (ºC)…………………………………………Estabelecida
Penetração 165 190 175 pelo fornecedor
150/200 Período máximo de armazenamento
Penetração à temperatura de
80/100 pulverização (horas)……………………………………4
Betumes Temperatura máxima de armazenamento
fluidificados 90 115 100 (até 2 dias), (ºC)………………………..35ºC abaixo da
RC-250 110 135 125 temperatura de
MC-800 135 155 145 pulverização,
MC-3000 mas não mais
Emulsões do 160ºC
betuminosa Temperatur 60 60
s a do ar 60 60 Não deverá usar-se ligante armazenado aquecido a
60% (de teor Temperatur 60 60 mais de 160ºC, que deve ser removido do local da
em betume) a do ar obra.
65% Temperatur
70% a do ar
(c) Ligantes modificados não homogéneos
(classe/penetração para inverno)
Os ligantes armazenados quentes deverão ser
mantidos num tanque com uma tampa seguramente O Empreiteiro deverá cumprir os requisitos
ajustada e com o sistema de circulação a funcionar especificados nas Especificações do Projecto
adequadamente. O tanque deverá estar equipado relativamente a temperaturas de armazenamento,
com um termómetro integrado. aquecimento e aplicação, bem como relativamente à
informação a ser fornecida na fase de concurso, a
Os ligantes que tenham sido aquecidos acima das menos que de outra forma aprovado pela
temperaturas máximas indicadas nesta tabela não Fiscalização.
deverão ser usados, devendo ser removidos da obra.
Deverão fazer-se todos os esforços para manter a
temperatura do ligante para pulverização dentro dos (d) Ligantes modificados homogéneos
limites da temperatura recomendada ±5ºC. aplicados a frio

Para revestimentos superficiais simples, os limites da Emulsões betuminosas modificadas poderão ser
temperatura para o betume de penetração 150/200, armazenadas à temperatura ambiente durante
com as quantidades de parafina (petróleo) em partes períodos longos, desde que de vez em quando tenha
por 100 partes de betume, em volume, como descrito lugar alguma circulação/mistura. As temperaturas de
na Secção 4400, deverão ser as definidas na Tabela pulverização destas emulsões são as mesmas que
4305/3 para evitar a degradação do betume. para as emulsões betuminosas convencionais.

Tabela 4305/3
Limites da temperatura para revestimentos (e) Ligantes modificados homogéneos
superficiais simples aplicados a quente (classe/penetração
para Verão)
Quantidade de Limites da temperatura
parafina (petróleo) Limite inferior Limite
acrescentada A estabilidade ao calor (ou resistência ao
ºC superior
aquecimento) dos betumes modificados modernos é
(partes por 100 ºC
partes de betume, notoriamente boa. Contudo, temperatura excessiva
em volume) durante períodos extensos degradará todos os
betumes modificados e afectará negativamente as
0 150 175
propriedades melhoradas destes ligantes.
2,5 146 163
5,0 138 154
Os limites da temperatura para o armazenamento e
7,5 132 149
para a pulverização de ligantes modificados
12,5 121 138
aplicados a quente deverão ser as estabelecidas na
15,0 115 135
Tabela 4305/4, a menos que de outro modo
17,5 107 127
aprovado pela Fiscalização.
22,5 100 118

4300 - 10
Tabela 4305/4 As áreas usadas para o armazenamento de
Limites de temperatura para armazenamento e agregado pré-envolvido deverão estar localizadas de
pulverização tal modo que a poeira depositada sobre as partículas
seja reduzida a um mínimo. Onde necessário,
Penetraçã Tipo de Temperatura Temperatu desvios temporários e estradas de acesso na
o do polímer máxima de ra de imediata proximidade deverão ser regados,
betume o armazenamen pulverizaçã pulverizados com um produto químico supressor de
usado na to o poeira apropriado ou revestidos.
manufactu ºC ºC
ra Até 24 a Máx Min Durante a estação húmida, quando houver perigo do
24 48 . . líquido de pré-envolvimento ser lavado do agregado,
horas horas os montes de agregado deverão ser cobertos com
80/100 EVA 175 150 180 170 lonas ou com materiais de cobertura protectora
150/200 EVA 175 150 180 170 similares.
80/100 SBR 175 150 210 190
150/200 SBR 175 150 200 180 Durante períodos mais frios, a Fiscalização poderá
80/100 SBS 175 150 180 165 ordenar que os montes de agregados sejam
150/200 SBS 175 150 180 165 cobertos com lonas, para assegurar que a
temperatura do agregado se mantenha compatível
com a temperatura limite aplicável ao tipo de ligante
Ligantes modificados armazenados quentes deverão especificado.
ser conservados num tanque com um sistema de
circulação funcionando adequadamente e uma
tampa ajustada com segurança. 4307 EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO

Nota: Muitos polímeros de cadeia longa têm baixa (a) Observação geral
estabilidade ao corte e podem ser degradados pela
acção de uma bomba de elevada taxa de corte, tal Antes de o Empreiteiro começar qualquer trabalho
como uma bomba com engrenagens e tolerância de selagem, deverá ser dada antecipadamente
restrita. informação apropriada à Fiscalização.

(f) Ligantes modificados homogéneos (b) Revestimentos superficiais simples e


aplicados a quente (classe/penetração duplos
para Inverno)
(i) Aplicação da rega de fixação (do
O Empreiteiro deverá cumprir os requisitos agregado) e do próprio agregado
especificados nas Especificações do Projecto
relativamente a temperaturas de armazenamento, Deverá ser aplicada, sobre a base ou superfície
aquecimento e aplicação, bem como relativamente à existente adequadamente limpa e preparada, e a
informação a ser fornecida na fase de concurso, a toda a largura especificada para o revestimento, uma
menos que de outra forma aprovado pela rega de fixação do agregado (“tack coat”) com
Fiscalização. ligante betuminoso do tipo e da classe especificados
nestas Especificações ao abrigo de cada uma das
Secções apropriadas para cada tipo de revestimento
4306 ARMAZENAMENTO DE AGREGADO betuminoso, ou nas Especificações do Projecto.

(a) Observações gerais Onde o tanque do distribuidor de ligante possa ficar


vazio durante a pulverização em declive, a
Os lugares para o armazenamento (amontoamento) pulverização deverá ser feita com o distribuidor de
dos agregados deverão ser preparados de tal ligante a mover-se no sentido ascendente. Se a
maneira que não se misture capim, lama, sujidade, Fiscalização for da opinião que o Empreiteiro é
ou outro material prejudicial, quando os agregados incapaz de aplicar o revestimento a toda a largura
forem carregados para serem utilizados. especificada de uma só vez, o Empreiteiro deverá
executar a pulverização de ligante e a distribuição
As estradas de acesso aos lugares de das partículas de agregado em faixas. A
armazenamento deverão ser preparadas e mantidas pulverização de faixas adjacentes deverá sobrepor-
de forma que nenhuma sujidade seja levada pelas se em 100 mm. As partículas não poderão ser
rodas dos veículos para as áreas a serem seladas aplicadas na sobreposição de 100 mm, antes de a
ou resseladas, enquanto o agregado estiver a ser faixa adjacente ter sido pulverizada. A faixa
transportado para ou dos montes de agregado. adjacente não poderá ser pulverizada, antes de a
faixa precedente, excluindo os 100 mm de
Os montes de agregado deverão estar localizados sobreposição, ter sido satisfatoriamente coberta com
de modo que não vão estar expostos a partículas de agregado, em conformidade com as
contaminação excessiva com poeira levantada pelo Especificações. Na medida em que seja praticável, o
tráfego na estrada ou em estradas de acesso. Empreiteiro deverá definir as faixas de modo que a
Agregado contaminado a tal ponto que contenha junta entre duas aplicações adjacentes de partículas
mais do que a percentagem permitida de material (de agregado) ocorra no eixo da estrada.
passado através dos peneiros de 0,425 mm e de
0,075 mm, não deverá ser usado para selagem. Imediatamente depois de o ligante ter sido aplicado,
deverá ser coberto com agregado limpo, seco, da
dimensão especificada nestas Especificações, ao
(b) Precauções abrigo de cada uma das Secções apropriadas para
cada tipo de revestimento (selagem).

4300 - 11
As verdadeiras taxas de ligante e de agregado a então ser feita com um cilindro de rolos metálicos
serem usadas na execução serão determinadas pela com uma massa de 6 a 8 toneladas, trabalhando
Fiscalização, depois de ela ter testado os agregados paralelamente ao eixo da estrada, a partir das
que o Empreiteiro propõe usar para a selagem e bermas e em direcção ao eixo da estrada, até que
antes de qualquer trabalho de selagem ser toda a porção da superfície em causa tenha sido
executado. coberta por pelo menos duas a quatro passagens do
cilindro, desde que apenas um grau limitado de
O agregado deverá ser aplicado uniformemente por esmagamento do agregado tenha. Mas, se na
meio de distribuidoras (espalhadoras) de agregado opinião da Fiscalização, ocorre um esmagamento
autopropulsionadas, a menos que de outro modo geral sob os cilindros, esta compactação deverá ser
especificado. No caso de revestimentos superficiais interrompida independentemente do número de
simples, o uso de distribuidoras (espalhadoras) de passagens concluídas pelo cilindro.
agregado autopropulsionadas deverá ser obrigatório.
A imediata aplicação das partículas é de importância A superfície deverá ficar bem travada e ter uma
primordial. A distribuidora de agregado deverá ser aparência uniforme, estar livre de marcas de pneus
operada de modo que a rega de fixação (“tack coat”) do cilindro; todo o agregado contaminado com
de agregado seja coberta com agregado antes que combustível, óleo ou massa lubrificante deverá ser
as rodas da distribuidora de agregado ou do camião removido e substituído por agregado limpo.
passem sobre a rega de fixação de agregado
descoberta. (iv) Juntas (transversais) entre pulverizações
de ligante
A quantidade de betume pulverizado em qualquer
operação simples de pulverização deverá ser De modo a evitar sobreposição nas ligações
definida pela quantidade de agregado, devendo o (transversais) de diversas aplicações de ligante, o
número de camiões disponíveis ser suficiente para trabalho anterior deverá ser coberto ao longo da
assegurar uma aplicação contínua de agregado atrás junta com papel para construção duplamente
do distribuidor de ligante. Adicionalmente, a reforçado, até uma distância suficientemente grande
capacidade disponível em cilindros a operarem a para trás da junta, para assegurar que a barra
velocidade normal deverá também influenciar a pulverizadora já está a operar à taxa especificada
quantidade de rega de fixação e de agregado que antes de a superfície não tratada ser atingida, bem
poderão ser aplicados. como para prevenir uma aplicação adicional de
ligante sobre o trecho previamente tratado. Deverá
(ii) Compactação inicial do agregado utilizar-se o mesmo método para assegurar uma
junta bem acabada no fim do trecho de aplicação.
A compactação deverá ser iniciada imediatamente
depois de o agregado ter sido aplicado. No caso de (v) Protecção de lancis, valetas, etc.
revestimentos superficiais só deverá ser usado um
cilindro de pneus autopropulsionado com 15 Lancis, valetas, sarjetas, caixas de visita, guardas de
toneladas, podendo também ser usado um cilindro segurança, guardas de segurança de pontes e
de rolos metálicos no caso de revestimentos quaisquer outras estruturas que poderão ser sujas
superficiais duplos, sob a condição de que não manchadas por ligantes betuminosos durante
ocorra um esmagamento excessivo do agregado. Os operações de pulverização, deverão ser protegidos
cilindros deverão operar paralelamente ao eixo da nos termos da Secção 2300 durante operações de
estrada, a partir das bermas e em direcção ao eixo pulverização.
da estrada, até que toda a superfície tenha sido
coberta pelo menos três vezes com as rodas do O Empreiteiro deverá substituir à sua própria custa
cilindro. quaisquer itens que tenham sido manchados e não
possam ser completamente limpos. A pintura de
(iii) Vassoura de arrasto e compactação final superfícies manchadas não será aceite como uma
do agregado solução apropriada.

Depois de o ligante betuminoso ter curado o


suficiente para evitar que o agregado seja removido, (c) Lamas asfálticas
a superfície deverá ser lentamente varrida com uma
vassoura de arrasto, para assegurar uma distribuição As lamas asfálticas deverão ser aplicadas tal como
uniforme do agregado. Se houver áreas que estejam especificado nas Cláusulas 4603 e 4604.
deficientes em partículas de agregado, deverá
acrescentar-se manualmente material adicional, de
modo a obter-se uma camada simples (única) de 4308 TAXAS DE APLICAÇÃO
partículas jazendo lado a lado > de uma berma à
outra? lying shoulder to shoulder Sempre que os termos “betume puro” ou “quantidade
líquida de betume”∗ forem usados nestas
Se houver áreas com um excesso de partículas de Especificações para especificar a taxa de aplicação
agregado, esse excesso deverá ser removido do ligante para ligantes convencionais ou ligantes
manualmente, de modo a obter-se uma camada modificados homogéneos (aplicados a quente e a
única de partículas de uma berma à outra. Sublinha- frio), eles significarão betume da classe de
se a importância de aplicar apenas uma camada viscosidade (classe de penetração) puro* frio.
única de partículas. Deverá tomar-se todo o cuidado Contudo, ligantes betuminosos não homogéneos
para evitar uma sobre-aplicação de agregado. deverão ser especificados à temperatura de
pulverização.
Depois de concluído o espalhamento do agregado, a
superfície deverá ser compactada com um cilindro
de pneus de 15 toneladas, fazendo três ou quatro
coberturas. Excepto no caso de revestimentos

superficiais simples, a compactação final deverá N.T.: No original, «“net bitumen” or “net quantity of
bitumen”»

4300 - 12
Todos os ligantes, agregados e lamas usados nos
diversos tipos de revestimentos deverão ser Tabela 4308/1
aplicados às taxas de aplicação determinadas pela
Fiscalização, depois dos testes sobre os materiais Cálculo da quantidade líquida de betume
propostos para uso.
Ligante Factor de Temperatura
Não se fará qualquer pagamento por ligante conversão média de
betuminoso aplicado acima da taxa indicada mais a pulverização
tolerância permitida, ou a uma taxa mais baixa que a Alcatrão para
taxa especificada, menos a tolerância permitida, a estradas 1,24 100
menos que, na opinião da Fiscalização, essas RTH/RTL 35/40 1,21 106
aplicações por excesso ou por defeito possam ser RTH/RTL 40/45 1,18 111
satisfatoriamente corrigidas, caso se trate da RTH/RTL 45/50 1,15 117
primeira aplicação, pelo ajustamento da taxa de RTH/RTL 50/55 1,24 100
aplicação da segunda pulverização, e se tal RTH 35/40 com 1,21 106
correcção for efectuada. 1,5% de PVC 1,18 111
RTH 40/45 com
A menos que de outro modo especificado, as taxas 1,5% de PVC
nominais de aplicação de ligantes betuminosos RTH 45/50 com
dadas nas secções seguintes, bem como as 1,5% de PVC
variações na taxa de aplicação, deverão ser medidas Betume
à temperatura de pulverização. Betume de 1,10 165
penetração 1,11 180
As taxas nominais de aplicação são apenas para 150/200 1,33 114
efeitos de concurso e não serão necessariamente Betume de 1,23 138
usadas na construção. As verdadeiras taxas de penetração
aplicação a serem usadas na obra deverão ser em 80/100 1,67 53
todos os casos as instruídas pela Fiscalização. MC-800
MC-3000 1,56 60
Os factores de conversão apropriados dados na Emulsão
Tabela 4308/1 ou especificados nas Especificações betuminosa (teor
do Projecto deverão ser usados para calcular o de betume de
betume puro* (frio) de betumes convencionais e de 60%)
betumes modificados homogéneos à temperatura de Emulsão
aplicação. betuminosa (teor
de betume de
65%)
4309 ÁREAS INACESSÍVEIS A
EQUIPAMENTO MECÂNICO
(b) Mistura betuminosa
As áreas inacessíveis a equipamentos mecânicos
deverão ser construídas como se segue: Deverá preparar-se uma mistura betuminosa,
consistindo de agregado de dimensão nominal de
9,5 mm, agregado de dimensão nominal de 6,7 mm
(a) Rega de impregnação e areia britada que cumpra os requisitos da Sub-
cláusula 4302(b), conjuntamente com uma emulsão
A rega de impregnação deverá ser aplicada à base estável [da classe] para mistura, preparada a partir
por pulverização manual feita sob supervisão de uma de betume de penetração 80/100, nas seguintes
pessoa experiente. A aplicação total do ligante de proporções em volume:
impregnação deverá ser controlada, para se
determinar se a taxa de aplicação especificada está Agregado de dimensão
a ser obtida. nominal de 9,5 mm………………………………1 parte
Agregado de dimensão
nominal de 6,7 mm………………………………1 parte
Areia britada (granulometria
fina)………………………………………………..1 parte

Quantidade líquida de betume entre 75 e 90 l/m3 da


mistura de agregado.

Os ingredientes deverão ser misturados numa


betoneira apropriada ou noutro tipo de misturador.
Deveria ser possível aquecer o agregado na
betoneira, enquanto esta estiver a rodar, por meio de
uma chama de gás ou por outros meios.

O agregado deverá ser colocado na betoneira e ser


aquecido a 100ºC durante a mistura, depois do que
se deverá adicionar a emulsão betuminosa. A
mistura deverá continuar até que o agregado esteja
uniformemente coberto por betume.

Antes de espalhar a mistura, a superfície deverá ser


preparada, pintando-a com uma película de emulsão

4300 - 13
betuminosa (rega de colagem), que se deve deixar A estrada não deverá ser aberta ao tráfego até que o
secar. ligante tenha curado o suficiente para reter o
agregado, ou no caso de lamas asfálticas, a lama
A mistura deverá então ser colocada nas áreas a tenha curado o suficiente para que não seja
serem revestidas, e regularizada numa camada de arrancada pelas rodas do tráfego circulante.
espessura uniforme.
O Empreiteiro não deverá permitir que nenhum
Depois de a emulsão ter rompido e de a camada ter equipamento de construção, que seja susceptível de
atingido estabilidade suficiente, ela deverá ser causar danos, circule sobre a selagem concluída. O
compactada com um cilindro pequeno de rolos Empreiteiro deverá colocar sinais de restrição de
metálicos para se obter compactação. velocidade de acordo com a Secção 1500 e com as
instruções da Fiscalização.
A superfície deverá cumprir os requisitos
especificados na Cláusula 4314. A espessura da
camada deverá ser a mesma que a do revestimento 4312 DEFEITOS
adjacente.
Onde, na opinião da Fiscalização, qualquer perda de
agregado ou refluimento inaceitáveis da superfície
(c) Lama asfáltica da estrada, que possam ocorrer durante o contrato
ou período de manutenção, possam ser atribuídos
Onde a camada selante (revestimento) consistir de ao Empreiteiro devido à não observação de
uma aplicação de lama asfáltica, esta deverá ser quaisquer requisitos das Especificações, à não
aplicada sobre a camada construída, como descrito utilização das taxas de aplicação correctas, ou a
anteriormente, a uma taxa de entre 0,003 e 0,004 qualquer outra omissão ou falha da parte do
m3/m2, ou como a Fiscalização indicar. Isto deve ser Empreiteiro, qualquer trabalho de correcção
feito simultaneamente com a aplicação final de lama ordenado pela Fiscalização deverá ser à custa do
asfáltica nas outras áreas da obra, para se obter Empreiteiro, incluindo o fornecimento, pré-
uma aparência uniforme. envolvimento, armazenamento em locais
seleccionados e posterior remoção se não usados,
de qualquer agregado reservado para trabalho de
(d) Ligantes para selagens (revestimentos) correcção durante o período de manutenção ou
subsequentemente.
Os ligantes para selagens, e particularmente o
ligante betume-borracha, deverá ser aplicado com Onde a causa do refluimento ou da perda de
equipamento mecânico, o qual, onde necessário, agregado não possa, na opinião da Fiscalização, ser
terá sido especialmente ajustado para aplicação atribuída a qualquer falha ou negligência da parte do
precisa em áreas restritas de acordo com os Empreiteiro, o Dono da Obra deverá pagar, aos
requisitos especificados. Só se poderá usar preços unitários propostos, o custo de quaisquer
equipamento de pulverização manual com a medidas de solução tomadas por instruções da
autorização escrita da Fiscalização, e neste caso Fiscalização.
apenas com métodos aprovados e sob a estrita
supervisão de pessoal experimentado e com (a) Refluimento
equipamento apropriado para a execução do
trabalho em conformidade com os requisitos O refluimento deverá ser corrigido por meio de um
especificados. ou mais dos métodos descritos abaixo, conforme
tiver sido ordenado pela Fiscalização:

4310 Controle de poeira (i) Método 1: Revestimento superficial


simples com lama: Refluimento ligeiro
Quaisquer desvios e estradas de construção
temporários deverão ser mantidos regados e Deverá usar-se agregado nominal de 6,7 mm,
húmidos, ou ser pulverizados com um produto respeitando os requisitos da Cláusula 4302. O
químico supressor de poeira apropriado, durante agregado deverá ser pré-envolvido como descrito na
todas as operações de selagem e toda a poeira Cláusula 4302(d), com um fluido de pré-
deverá ser removida das superfícies, antes de envolvimento aprovado, usando 10 a 12 l/m3.
qualquer ligante, agregado ou lama asfáltica ser
aplicado. Se o ligante da superfície existente tiver uma película
oxidada ou se a estrada tiver sido usada pelo tráfego
O fornecimento e aplicação de água ou de durante algum tempo, o ligante deverá ser tratado,
supressores de poeira químicos em desvios escovando-o com petróleo para amolecer a sua
temporários será pago separadamente, tal como superfície, ou esta deverá ser amolecida com bicos
especificado na Secção 1500, mas o pagamento de gás. Este trabalho só deverá ser feito em dias
para o controlo da poeira nas estradas de transporte quentes.
e estradas de construção deverá estar incluído nos
preços unitários propostos para os diversos tipos de O agregado deverá ser aplicado imediatamente
revestimentos (selagens) usados. sobre a superfície, à taxa de 0,004 m3/m2 e
compactado com um cilindro de pneus pesado, até
que o agregado fique firmemente embebido. Todo o
4311 ABERTURA AO TRÁFEGO agregado solto não embebido deverá ser varrido
para fora da estrada, antes de esta ser aberta ao
A Fiscalização deverá ser responsável por tráfego. Quando se abrir a estrada ao tráfego, as
determinar quando qualquer camada de áreas afectadas deverão ser assinaladas com cones
revestimento deverá ser aberta ao tráfego público. de tráfego e sinais de limitação de velocidade
durante os primeiros dois dias, devendo-se tomar o
cuidado de remover diariamente o agregado solto.

4300 - 14
ser reparada deverá estar limpa e seca, devendo ser
As áreas onde a projecção de agregado seja aplicada uma emulsão para pulverização, aniónica
excessiva, depois do tratamento acima referido ter ou catiónica, com teor de betume de 30%, à taxa de
sido realizado, deverão voltar a ser tratadas de 0,6 l/m2 ou outra taxa aprovada pela Fiscalização.
acordo com as instruções da Fiscalização.

(ii) Método 2: Revestimento superficial 4313 MANUTENÇÃO


simples com lama: Refluimento severo
O Empreiteiro deverá manter a superfície
O método a ser usado deverá ser o mesmo que o betuminosa até que o trabalho seja finalmente aceite
Método 1, excepto que o agregado deverá ser de pelo Dono da Obra. Quaisquer danos causados à
dimensão nominal de 9,5 mm ou de 13,2 mm e superfície ou quaisquer defeitos que se possam
deverão ser espalhados às taxas de 0,007 m3/m2 e desenvolver antes da emissão do certificado de
de 0,010 m3/m2 respectivamente. Se apenas metade manutenção, exceptuando um desgaste razoável
da largura da estrada dever ser tratada, a aplicação devido ao uso, deverão ser corrigidos pelo
do agregado deverá ser terminada numa linha bem Empreiteiro à sua própria custa e de acordo com as
acabada sobre o eixo da estrada. exigências da Fiscalização.

(iii) Método 3: Refluimento simples ou de


camadas múltiplas 4314 TOLERÂNCIAS E REQUISITOS DE
ACABAMENTO
Se a superfície não é uniforme, i.e. parcialmente
refluída e parcialmente com textura grossa, a Sempre que os termos “betume puro*” ou
superfície deverá ser rectificada por meio de um pré- “quantidade líquida de betume” forem usados nestas
tratamento das áreas de textura grossa, de acordo Especificações para especificar a taxa de aplicação
com a Cláusula 4904 (tratamento do tipo 2), para se do ligante para ligantes convencionais ou ligantes
obter uma superfície uniforme, a qual deverá então modificados homogéneos (aplicados a quente ou a
ser coberta com um revestimento superficial simples frio), eles significarão betume da classe de
de acordo com as Especificações padrão. O tipo de viscosidade (classe de penetração) puro* frio.
agregado a ser usado deverá ser determinado pela Contudo, ligantes betuminosos não homogéneos
Fiscalização. A superfície pré-tratada deverá ser deverão ser especificados à temperatura de
inspeccionada e deverão ser definidas a dimensão pulverização.
do agregado e as taxas de aplicação da rega de
fixação (das partículas) e do agregado, que a O trabalho betuminoso concluído deverá cumprir os
superfície pode acomodar. Se assim ordenado pela seguintes requisitos relativamente às tolerâncias e
Fiscalização, deverão ser usados os Métodos 1 ou 2. acabamento da superfície:

(iv) Observações gerais (a) Trabalho novo

Todas as operações para corrigir refluimento só (i) Cota e declive


deverão ser executadas quando a temperatura da
superfície for suficientemente elevada para promover Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à
a aderência. base sobre a qual o revestimento é construído.

Este trabalho deverá ser efectuado tão cedo quanto (ii) Largura
possível depois de o refluimento ocorrer.
Os bordos do revestimento deverão ser fiéis ao
Antes da abertura ao tráfego de qualquer trabalho alinhamento, com um desvio máximo de 15 mm
rectificado, todo o agregado solto deverá ser varrido relativamente à linha de bordo especificada.
para fora da superfície.
(iii) Perfil transversal
É essencial usar um cilindro de pneus pesado em
todo o trabalho. A compactação deverá continuar até Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à
que a Fiscalização esteja convencida que todo o base sobre a qual o revestimento é construído.
agregado tenha sido adequadamente embebido. Não
deverá ser feita qualquer compactação durante (iv) Regularidade da superfície
tempo húmido, tempo frio, ou de manhã cedo
quando a superfície está fria. Deverão aplicar-se os requisitos relativamente à
base sobre a qual o revestimento é construído.
Não obstante os métodos de tratamento
anteriormente referidos, a Fiscalização poderá (v) Observações gerais
ordenar que qualquer revestimento que não tenha
sido adequadamente construído, seja removido e Quaisquer áreas que mostrem sinais de refluimento
substituído. A remoção do revestimento deverá ser depois de a secção ter sido aberta ao tráfego,
feita de modo a não danificar a base existente. Todo deverão ser corrigidas como especificado na
o agregado e todo o ligante deverão ser removidos Cláusula 4312. O trabalho de correcção deverá ser
por meio de motoniveladora ou de ferramentas executado de maneira a fundir-se em cor, textura e
manuais e qualquer dano feito à superfície deverá acabamento com trabalho adjacente.
ser reparado a contento da Fiscalização.
A selagem concluída deverá ficar livre de
(b) Perda de agregado corrugações ou de qualquer outro efeito de onda,
onde depressões sejam precedidas e seguidas de
A perda de agregado deverá ser corrigida de acordo lombas ou cristas, sem importar quão pequena é a
com os requisitos da Fiscalização, com a ajuda de distância entre o topo da lomba e o fundo da
uma pulverização do tipo “fog spray”. A superfície a depressão precedente ou seguinte.

4300 - 15
O preço unitário proposto por metro quadrado de
selagem deverá incluir a compensação total pela
(b) Trabalho de resselagem sobre aquisição e fornecimento de todos os materiais, e
revestimentos existentes por toda a mão-de-obra, equipamento, transporte e
outras despesas imprevistas necessárias para
A selagem concluída deverá ser de textura uniforme, completar o trabalho como especificado, incluindo a
sem falhas ou remendos e deverá ficar sem qualquer aplicação de uma rega de colagem e de lama
agregado solto ou derrame de betume. asfáltica.

Quaisquer áreas que mostrem sinais de refluimento


depois de a secção ter sido aberta ao tráfego, Item Unidade
deverão ser corrigidas como especificado na
Cláusula 4312. O trabalho de correcção deverá ser 43.02 Correcção do refluimento
executado de maneira a fundir-se em cor, textura e
acabamento com trabalho adjacente. (a) Agregado:

A selagem concluída deverá ficar livre de (i) 13,2 mm………………….metro cúbico (m3)
corrugações ou de qualquer outro efeito de onda,
onde depressões sejam precedidas e seguidas de (ii) 9,5 mm……………………metro cúbico (m3)
lombas ou cristas, sem importar quão pequena é a
distância entre o topo da lomba e o fundo da (iii) 4,75 mm………………metro quadrado (m2)
depressão precedente ou seguinte.
(c) Pré-envolvimento
Os bordos da selagem concluída deverão ficar do agregado…………...metro cúbico (m3)
continuamente fiéis ao alinhamento, com um desvio
máximo permitido de 15 mm relativamente à linha de (d) Tratamento da
bordo especificada. Superfície…………….metro quadrado (m2)

A unidade de medição para o agregado deverá ser o


(c) A taxa de aplicação metro cúbico de agregado fornecido. Os preços
unitários propostos deverão incluir a compensação
A variação máxima permitida das taxas de ligantes total pela aquisição e fornecimento dos materiais,
betuminosos, agregados ou lamas, relativamente às incluindo todo o transporte e, se requerido, pelo
taxas de aplicação definidas pela Fiscalização, armazenamento do agregado em locais
deverá ser mais ou menos 5% da taxa de aplicação seleccionados indicados pela Fiscalização.
requerida para o agregado, e mais ou menos 0,06
l/m2 de betume líquido frio para ligantes A unidade de medição para o pré-envolvimento do
convencionais ou ligantes modificados homogéneos, agregado deverá ser o metro cúbico de material pré-
e dentro de uma tolerância de 5%, à temperatura de envolvido. O preço unitário proposto deverá incluir a
pulverização, para ligantes modificados não compensação total pelo pré-envolvimento do
homogéneos. material tal como especificado, pela aquisição e
fornecimento do material de pré-envolvimento
independentemente do tipo de material de pré-
(d) Aceitação condicional envolvimento utilizado, bem como por todo o
manuseamento, carregamento e descarregamento
Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 7207 de todos os materiais.
à aceitação condicional.
A unidade de medição para o tratamento da
superfície deverá ser o metro quadrado de superfície
4315 MEDIÇÕES E PAGAMENTO tratada. O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total por toda a mão-de-obra,
Medições e pagamento deverão ser feitos ao abrigo maquinaria, equipamento e transporte necessário
das diversas secções em que os diferentes para tratar as superfícies tal como especificado,
revestimentos são descritos. incluindo a manutenção e todos os gastos
imprevistos necessários para concluir o trabalho.
Os seguintes itens de trabalho deverão ser medidos Este item deverá aplicar-se apenas aos Métodos 1 e
e pagos como estabelecido abaixo: 2 como descritos na Cláusula 4312. O tratamento
segundo o Método 3 deverá ser pago de acordo com
as disposições das Secções 4400 e 4700, conforme
Item Unidade o que possa ser requerido.

43.01 Tratamento de áreas


inacessíveis a equipamento Item Unidade
mecânico, com material
betuminoso pré-misturado: 43.03 Aplicação de uma pulverização
do tipo “fog spray” com
(a) 19,0 mm de espessura……………………..metro uma emulsão para
quadrado (m2) pulverização com 30%
de teor em betume,
(b) 13,2 mm de espessura…………………..…metro ou com uma
quadrado (m2) emulsão estável
equivalentemente diluída
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado (diluída de forma equivalente):
de revestimento (selagem) concluído.
(a) Emulsão para

4300 - 16
Pulverização…………………………..litro (l)

(b) Emulsão estável……………………..litro (l)

A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão


para pulverização com 30% de teor em betume ou
de emulsão estável diluída de forma equivalente,
medida à temperatura de pulverização.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento do material e
pela aplicação da pulverização do tipo “fog spray”
como especificado.

4300 - 17
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS (b) Agregado

SECÇÃO 4400: ·REVESTIMENTOS· (i) Agregado grosso


SUPERFICIAIS SIMPLES
O agregado grosso deverá cumprir os requisitos da
Sub-cláusula 4302(b).
ÍNDICE

4401 ÂMBITO Tabela 4402/1


4402 MATERIAIS Detalhes sobre os ligantes
4403 EXECUÇÃO
4404 MEDIÇÕES E PAGAMENTO Temper Temper Temper % de Tempera
atura atura da atura solvent tura da
mínima estrada aproxim e no rega
4401 ÂMBITO durante ada do betume (pulveriz
24 (ºC) ar de ação)
Esta Secção cobre o abastecimento e o fornecimento horas penetr (ºC)
de todos os materiais para a reparação de (ºC) (ºC) ação
revestimentos existentes e para a execução de novos 80/100
revestimentos superficiais simples. 0-3 (a) 16-24 10-16 9-7 100-118
3-6 24-32 16-21 7-5 115-136
Nota: A Secção 4300, “Revestimentos: Materiais e 6-9 32-40 21-26 4-3 121-138
requisitos gerais” aplicar-se-á [também] a esta Secção. 9-12 40-48 23-31 2-1 132-149
> 12 > 48 > 31 0 150-175
Notas:
4402 MATERIAIS (a) A experiência nas zonas centrais da África do Sul
indica que a adição de 9% de solvente ainda é
(a) Ligantes betuminosos apropriada para condições de temperaturas
mínimas durante 24 horas = - 4ºC.
(i) Rega de impregnação
(b) Durante a estação das chuvas é recomendado
Os ligantes betuminosos especificados deverão adicionar-se 1-2% como factor de segurança (não
cumprir as condições da Sub-cláusula 4302(a). em adição às percentagens acima). Deve fazer-se
a análise química do ligante e do solvente antes
(ii) Pulverização de ligante betuminoso do tipo de betumes de outras fontes serem fluidificados.
“fog spray” Se o clima é previsivelmente seco para os meses
de Novembro, Dezembro e Janeiro, e a
Emulsão para pulverização a 30% ou a 60% do tipo temperatura da estrada excede 31ºC, podem
aniónica ou catiónica, como especificado ou indicado omitir-se os aditivos.
pela Fiscalização.
Nota da tradução: no caso de esta pulverização ser (ii) Agregado fino
feita sobre um revestimento envelhecido, recebe a
designação de rega de rejuvenescimento O agregado fino pode ser areia obtida da
(Moçambique, entre outros países). desagregação natural das rochas ou areia obtida da
britagem ou moagem de rocha. O agregado fino
(iii) Fluidificação de betume deverá cumprir os requisitos das Especificações do
Projecto (ex. SABS 1083 ou equivalente).
As quantidades máximas de solvente dadas na tabela
4402/1 deverão ser adicionadas ao betume de
penetração 150/200 [betume base para este processo], 4403 EXECUÇÃO
dependendo da temperatura da superfície da estrada
no momento da aplicação do ligante (rega). Podem (a) Aplicação da rega de fixação (do
usar-se quantidades menores que as indicadas na agregado) e do próprio agregado
tabela, se as condições no local permitirem o
desenvolvimento de adesão suficiente entre o ligante A rega de fixação e o agregado, da dimensão
betuminoso, o agregado e a superfície existente. especificada nas Especificações do Projecto ou
indicada pela Fiscalização, deverão ser aplicados
A temperatura do betume, quando é adicionado o como especificado na Sub-cláusula 4307(b).
petróleo, não deverá ser maior do que 140ºC.
As taxas de aplicação nominais dadas na Tabela
O petróleo deverá ser aspirado em quantidades 4403/1 deverão ser usadas apenas para fins de
medidas a partir de tambores de 200 l através da concurso.
bomba do betume e circulado juntamente com o
betume durante um mínimo de 45 minutos. Durante
este processo, todos os queimadores deverão estar
desligados e não serão permitidas chamas abertas
junto ao distribuidor (de ligante).

O petróleo não deverá ser introduzido no distribuidor


através da tampa do reservatório, a qual deverá ser
mantida fechada. Cada distribuidor deverá ter
permanentemente dois extintores de incêndio
disponíveis, em boas condições de funcionamento.

4400- 1
camada deverá ser espalhada uniformemente por meio
Tabela 4403/1 de vassouras manuais.
Taxas de aplicação nominais
Taxas de aplicação
Dimensão nominais (f) Pré-envolvimento do agregado
nominal do
agregado Rega de Agregado Se definido nas Especificações do Projecto ou indicado
(mm) fixação (m3 por m2) pela Fiscalização, o agregado deverá ser pré-envolvido
(litros de com um fluido para pré-envolvimento tal como
alcatrão ou especificado na Sub-cláusula 4302(d).
de betume
puro* por
m2 ) 4404 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
19,0 1,80 0,015
13,2 1,50 0,010 Item Unidade
9,5 1,10 0,007
6,7 0,80 0,005 44.01 Revestimentos superficiais simples
(indicar o tipo de ligante)
As taxas de aplicação reais deverão ser as
determinadas pela Fiscalização. (a) usando agregado
de 6,7 mm……………...metro quadrado (m2)

(b) Compactação inicial


(b) usando agregado
A compactação inicial deverá ser feita tal como de 9,5 mm……………….metro quadrado
especificado na Sub-cláusula 4307(b). (m2)

(c) usando agregado


(c) Compactação final de 13,2 mm……………..metro quadrado (m2)

Dever-se-á acrescentar material adicional a quaisquer (d) usando agregado


áreas deficientes em agregado, para deixar o tapete de 19,0 mm …………….metro quadrado (m2)
com uma camada simples de partículas jazendo lado a
lado. É essencial assegurar que apenas uma camada A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
de partículas é aplicada e deve-se tomar todo o revestimento concluído e aceite.
cuidado para evitar a aplicação excessiva de partículas
Os preços unitários propostos deverão incluir a
A compactação final deverá ser feita apenas com um compensação total pelo fornecimento de todos os
cilindro de pneus ou com um cilindro de rastos lisos materiais, marcação do eixo ou das linhas de
com os rolos revestidos com borracha, aplicando-se referência, rega do ligante, espalhamento do agregado,
um mínimo de quatro coberturas. compactação e todos os outros custos imprevistos
necessários para concluir o trabalho tal como
A superfície acabada deverá ficar bem travada e ter especificado.
uma aparência uniforme livre de marcas dos pneus (ou
dos rolos) do cilindro. Todo o agregado contaminado
por óleo, combustível ou massa lubrificante deverá ser Item Unidade
removido e depositado em vazadouro aprovado e
substituído por agregado limpo. 44.02 Revestimentos superficiais
simples: variações de ligante
Todo o agregado solto deverá ser varrido para fora da betuminoso
superfície com uma vassoura mecânica ou vassouras
duras tal como indicado pela Fiscalização. (a) Betume de penetração
150/200…………………………………..litro
(l)
(d) Pulverização de ligante betuminoso
(b) Betume de penetração
Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se 80/100……………………………..…… litro (l)
assim indicado por escrito pela Fiscalização, dever-se-
á aplicar, sobre a superfície do agregado, uma (c) Emulsão para pulverização
pulverização de emulsão aniónica ou catiónica a 30% a 70%...................................................litro (l)
ou a 60%, à taxa de aplicação requerida, por meio de
um distribuidor de pressão. (d) Emulsão para pulverização
a 65%.................................................. litro (l)

(e) Aplicação de camada de protecção (e) Emulsão para pulverização


(“Blinding”) a 60%.................................................. litro (l)

Se definido nas Especificações do Projecto ou indicado (f) Alcatrão PVC…………………………….litro (l)


pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá aplicar uma
ligeira camada de protecção de areia natural ou (g) Fluido para
britada, para impedir as partículas de serem pré-envolvimento………………………..litro (l)
arrancadas pelo tráfego. A camada de protecção
deverá ser espalhada uniformemente sobre toda a (h) Outros ligantes
superfície indicada. Se a Fiscalização o exigir, a (indicar o tipo)……………………………litro (l)

4400- 2
(i) Petróleo……......................................... litro (l) tratado, medido nos veículos de transporte e utilizado
no revestimento.
A unidade de medição de ligante betuminoso
relativamente a um aumento ou a uma diminuição das O preço unitário proposto deverá incluir a
taxas de aplicação especificadas deverão ser os litros compensação total pelo fornecimento do equipamento
medidos à temperatura de aplicação. e dos materiais e pelo pré-envolvimento do agregado
tal como especificado, incluindo o manuseamento, o
O pagamento pelas variações deverá ser feito como armazenamento em montes e a protecção dos montes
especificado na Cláusula 1213. contra as intempéries.

Onde se usar petróleo para fluidificar o betume de


penetração, o preço unitário para a variação do Item Unidade
petróleo ao abrigo do Sub-item (i) deverá incluir a
compensação total pelo fornecimento do petróleo e 44.06 Adição de Duomene T ou
pela sua mistura com o betume. qualquer outro agente
humidificante aprovado:

Item Unidade (a) Aquisição e


fornecimento……………………………quantia
44.03 Variações do agregado
correspondente
(a) agregado de a custo
6,7 mm ...............................metro cúbico (m3) primário

(b) Manuseamento,
(b) agregado de aplicação, lucro e
9,5 mm………………………metro cúbico todos os outros
(m3) custos…………………………….percentagem
do custo
(c) agregado de primário
13,2 mm…………………….metro cúbico (m3)
A quantia correspondente ao custo primário será paga
(d) agregado de nos termos das Condições Gerais do Contrato pela
19,0 mm…………………...metro cúbico (m3) aquisição e fornecimento de um agente humidificador
para o fluido de pré-envolvimento, tal como
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de especificado ou indicado pela Fiscalização.
aumento ou diminuição de agregado aplicado,
comparado com as quantidades necessárias às taxas A percentagem proposta do montante do custo
de aplicação nominais especificadas. primário deverá incluir a compensação total pelo
manuseamento do material, armazenamento e adição
O pagamento pelas variações deverá ser como à mistura, incluindo qualquer equipamento necessário,
especificado na Cláusula 1213. bem como por todos os outros custos e lucro.

Item Unidade Item Unidade

44.04 Aplicação de pulverização 44.07 Agregado para protecção:


de ligante betuminoso
(“fog spray” – tipo rega de (a) Areia natural………………..metro cúbico (m3)
rejuvenescimento)
(b) Areia britada………………..metro cúbico (m3)
(a) Emulsão para
pulverização a 60% .............................litro (l) A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
areia medida nos veículos de transporte ou nos
(b) Emulsão para amontoamentos.
pulverização a
30% …….............................................. litro (l) O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pelo fornecimento do material e
A unidade de medição deverá ser o litro, medido à aplicação completa da camada de protecção e, se
temperatura de pulverização. necessário, armazenamento da areia num local
aprovado.
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pelo fornecimento do material e
pela pulverização do ligante betuminoso tal como
especificado.

Item Unidade

44.05 Pré-envolvimento do agregado


(indicar o fluido para o
pré-envolvimento)…........... metro cúbico (m3)

A unidade de medição para o pré-envolvimento do


agregado deverá ser o metro cúbico do material assim

4400- 3
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS
E REVESTIMENTOS Tabela 4503/1
BETUMINOSOS Taxas de aplicação nominais

SECÇÃO 4500: REVESTIMENTOS Dimensão Taxas de aplicação nominais


SUPERFICIAIS DUPLOS nominal do Primeira Agregado (m3
agregado camada de por m2)
(mm) ligante (litros
ÍNDICE de betume ou
alcatrão puros*
4501 ÂMBITO por m2)
4502 CLASSES DE LIGANTES A USAR 19,0 1,2 0,014
4503 EXECUÇÃO 13,2 1,0 0,009
4504 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

(b) Compactação inicial


4501 ÂMBITO
A compactação inicial deverá ser executada como
Esta Secção cobre o abastecimento e o fornecimento especificado na Sub-cláusula 4307(b).
dos materiais para a execução de um revestimento
superficial duplo. O revestimento deverá ser construído
usando agregado de 19,0 mm mais agregado de 13,2 (c) Varredura e compactação final do
mm, ou agregado de 13,2 mm mais agregado de 6,7 agregado
mm, conforme o que estiver indicado no Mapa de
Quantidades. A varredura e a compactação final do agregado
deverão ser executadas tal como especificado na Sub-
Nota: A Secção 4300: “Selagens: Materiais e cláusula 4307(b).
Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a esta Secção.

(d) Segunda aplicação de ligante


4502 CLASSES DE LIGANTES A USAR betuminoso e de agregado

A primeira e a segunda camada de ligante deverão Aplicar-se-á o ligante betuminoso especificado pela
consistir de um dos seguintes ligantes, conforme o que Fiscalização, que deverá ser seguido pela segunda
estiver especificado nas Especificações do Projecto, ou camada de agregado, da dimensão especificada nas
no Mapa de Quantidades, ou for indicado pela Especificações do Projecto ou como indicado pela
Fiscalização: Fiscalização.

(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL Tabela 4503/2


45/50; Taxas de aplicação nominais
(ii) Betume de penetração 150/200, betume
de penetração 80/100; Dimensão Taxas de aplicação nominais
(iii) Emulsão para pulverização com 60%, 65% nominal do Segunda Agregado (m3
ou 70% de teor em betume; agregado camada de por m2)
(iv) Betumes fluidificados MC-3000 ou MC- 800; (mm) ligante (litros de
(v) Alcatrão (modificado com) PVC. betume ou
alcatrão puros*
por m2)
4503 EXECUÇÃO 9,5 0,8 0,006
6,7 0,8 0,005
(a) Aplicação da primeira camada de
ligante e de agregado
A segunda aplicação de ligante deverá
O ligante do tipo e da classe requeridos, e o agregado preferencialmente ter lugar dentro de 48 horas após a
com a dimensão especificada no Mapa de aplicação da primeira camada de ligante quando se
Quantidades ou indicada pela Fiscalização, deverão usar betume para esta camada e não menos do que
ser aplicados como especificado na Cláusula 4307. dez dias após a aplicação da primeira camada de
ligante quando se usar alcatrão ou betume fluidificado
As taxas de aplicação nominais indicadas na Tabela para esta camada (i.e., trabalho novo).
4503/1 serão apenas para efeitos de concurso
(elaboração de propostas) e as verdadeiras taxas de
aplicação deverão ser as determinadas pela (e) Compactação inicial da segunda
Fiscalização. camada

A compactação inicial da segunda deverá ser


executada como especificado na Sub-cláusula 4307(b).

(f) Varredura e compactação final da


segunda camada

A varredura e a compactação final da segunda de


agregado deverão ser executadas tal como
especificado na Sub-cláusula 4307(b).

4500 - 1
em betume)……………………………litro (l)
(g) Pulverização de ligante betuminoso (tipo
“fog spray”) (e) Emulsão para
pulverização a
Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se 65%....................................................litro (l)
assim indicado pela Fiscalização por escrito, deverá
aplicar-se sobre a superfície da segunda camada de (f) Emulsão para
agregado uma pulverização de emulsão betuminosa pulverização a
com 30% ou 60% de teor em betume, à taxa de 60%...................................................litro (l)
aplicação especificada pela Fiscalização, por meio de
um distribuidor de pressão. (g) Emulsão catiónica
para pulverização
a 30% …………………………………litro (l)
(h) Pré-envolvimento do agregado
(h) Fluido para
Onde exigido pelas Especificações do Projecto, ou se pré-envolvimento.............................. litro (l)
assim indicado pela Fiscalização, o agregado da
segunda aplicação deverá ser pré-envolvido com um (i) Alcatrão PVC ................................... litro (l)
fluido para pré-envolvimento tal como especificado na
Sub-cláusula 5302(d). (j) Betume fluidificado
MC-3000 .......................................... litro (l)

4504 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (k) Betume fluidificado


MC-800..............................................litro (l)
Item Unidade
A unidade de medição de ligante betuminoso
45.01 Revestimentos superficiais duplos relativamente a variações das taxas de aplicação
usando: especificadas deverá ser o litro, medido à temperatura
de aplicação.
(a) Agregado de 19,0 mm e
de 9,5 mm (indicar os tipos O pagamento pelas variações deverá ser feito como
de ligantes a serem especificado na Cláusula 1213.
usados) ........................ metro quadrado (m2)

(b) Agregado de 13,2 mm e Item Unidade


de 6,7 mm (indicar os
tipos de ligantes a 45.03 Variações do agregado
serem usados) ............. metro quadrado (m2)
(a) agregado de
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de 19,0 mm………………metro quadrado (m3)
tratamento superficial concluído e aceite.
(b) agregado de
O preço unitário proposto deverá incluir a 13,2 mm .....................metro quadrado (m3)
compensação total, entre outros, pelo fornecimento de
todos os materiais, marcação do eixo ou de linhas de (c) agregado de
referência, rega (pulverização) de ligante, 9,5 mm .......................metro quadrado (m3)
espalhamento de agregado, compactação, remoção de
poeira ou material prejudicial, abastecimento de água e (d) agregado de
rega de estradas de transporte e de construção, 6,7 mm ...................... metro quadrado (m3)
regularização dos bordos da superfície concluída, bem
como por todos os outros gastos imprevistos A unidade de medição relativamente a variações na
necessários, excepto pela aplicação de uma aplicação de agregado deverá ser o metro cúbico de
pulverização de ligante do tipo “fog spray” e pelo pré- agregado medido no camião.
envolvimento de agregado, os quais deverão ser pagos
separadamente. O pagamento pelas variações deverá ser feito como
especificado na Cláusula 1213.

Item Unidade
Item Unidade
45.02 Variações de ligante betuminoso
45.04 Aplicação de pulverização de ligante
(a) Alcatrão para estradas betuminoso (do tipo “fog spray”)
RTH 45/50 ou consistindo de:
RTL 45/50 ……................................. litro (l)
(a) Emulsão para
pulverização a 60% ......................... litro (l)
(b) Betume de
penetração 150/200 ..........................litro (l) (b) Emulsão para
pulverização a 30% ......................... litro (l)
(c) Betume de
penetração 80/100 ........................... litro (l) A unidade de medição deverá ser o litro de emulsão
pulverizada como especificado e medida à temperatura
(d) Emulsão para de pulverização.
pulverização a 70%
(com 70% de teor

4500 - 2
O preço unitário proposto por litro de emulsão deverá
incluir a compensação total pela aquisição e
fornecimento do ligante e pela aplicação da
pulverização tal como especificado.

Item Unidade

45.05 Pré-envolvimento do
agregado da segunda
camada (indicar o
fluido para o
pré-envolvimento)........... metro cúbico (m3)

A unidade de medição para o pré-envolvimento do


agregado deverá ser o metro cúbico de agregado
assim tratado, medido nos veículos de transporte e
utilizado no revestimento.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento do equipamento
e dos materiais e pelo pré-envolvimento do agregado
tal como especificado, incluindo o manuseamento, o
armazenamento em montes e a protecção dos montes
contra as intempéries.

Item Unidade

45.06 Adição de Duomene T


ou qualquer outro
agente humidificante
aprovado:

(a) Aquisição e
Fornecimento………………………...quantia
correspondente
a custo primário

(b) Manuseamento, aplicação,


lucro e todos os outros
custos ...............................percentagem
do custo
primário

A quantia correspondente ao custo primário será pago


nos termos das Condições Gerais do Contrato pela
aquisição e fornecimento de um agente humidificador
para o fluido de pré-envolvimento, tal como
especificado ou indicado pela Fiscalização.

A percentagem proposta do montante do custo


primário deverá incluir a compensação total pelo
manuseamento do material, armazenamento e adição
à mistura, incluindo qualquer equipamento necessário,
bem como por todos os outros custos e lucro.

4500 - 3
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS (a) Aplicação da rega de fixação [do
BETUMINOSOS agregado] (“tack coat”) e do próprio
agregado
SECÇÃO 4600: REVESTIMENTO SUPERFICIAL
SIMPLES COM LAMA O ligante do tipo e da classe requeridos, e o agregado
ASFÁLTICA (“CAPE SEAL”) com a dimensão especificada no Mapa de
Quantidades ou indicada pela Fiscalização, deverão
ser aplicados como especificado na Cláusula 4307, às
ÍNDICE taxas indicadas pela Fiscalização.

4601 ÂMBITO As taxas de aplicação nominais indicadas na Tabela


4602 CLASSES DE LIGANTES A SEREM 4603/1 deverão ser usadas apenas para efeitos de
USADOS concurso (elaboração de propostas).
4603 TRABALHOS A EXECUTAR ANTES DA
APLICAÇÃO DA LAMA ASFÁLTICA Tabela 4603/1
4604 LAMA ASFÁLTICA Taxas de aplicação
4605 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Dimensão Taxas de aplicação nominais para
nominal do efeitos de concurso
4601 ÂMBITO agregado Ligante (litros Agregado (m3
(mm) de alcatrão ou por m2)
Esta Secção cobre a execução de um revestimento betume puros*
constituído pela aplicação de uma rega de fixação de por m2)
inerte, espalhamento de agregado de 19,0 mm ou de 13,2 0,6 0,009
13,2 mm, posterior aplicação de uma película de 19,0 1,2 0,013
ligante betuminoso e aplicação da lama asfáltica numa
ou em duas camadas.
(b) Compactação inicial
Nota: A Secção 4300: “Selagens (Revestimentos):
Materiais e Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a A compactação inicial deverá ser executada como
esta Secção. especificado na Sub-cláusula 4307(b).

4602 CLASSES DE LIGANTES A SEREM (c) Varredura e compactação final do


USADOS agregado

(a) Rega de fixação do agregado (“tack coat”) A varredura e a compactação final do agregado
deverão ser executadas tal como especificado na Sub-
A rega de fixação do inerte consistirá de um dos cláusula 4307(b).
seguintes ligantes, conforme o que estiver especificado
nas Especificações do Projecto, ou no Mapa de
Quantidades, ou for indicado pela Fiscalização: (d) Segunda aplicação de ligante betuminoso

(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL Deverá aplicar-se o ligante requerido à taxa de
45/50; aplicação prescrita pela Fiscalização. Isto deverá ser
(ii) Betume de penetração 150/200, betume de feito pelo menos dois dias depois da aplicação da rega
penetração 80/100; de fixação do agregado (“tack coat”) e do próprio
(iii) Alcatrão [modificado com] PVC agregado, se tiver sido usado betume nesta rega, e
(iv) Betumes fluidificados MC-3000 ou MC-800; pelo menos 14 dias no Verão e 21 dias no Inverno
(v) Emulsão para pulverização com 60%, 65% depois da aplicação da rega de fixação e do agregado,
ou 70% de teor em betume. se tiver sido usado alcatrão na rega de fixação.

Para efeitos de concurso deverá usar-se uma taxa


(b) Segunda aplicação de ligante nominal de 0,33 l/m2 (betume puro) para agregado de
13,2 mm e para agregado de 19,0 mm.
A segunda aplicação de ligante deverá consistir em
emulsão para pulverização com 30% ou 60% de teor
em betume, conforme o que estiver especificado nas 4604 LAMA ASFÁLTICA
Especificações do Projecto, ou no Mapa de
Quantidades, ou for indicado pela Fiscalização. (a) Condições da superfície

Onde for aplicada diluição em água, deverão ser Deverá compactar-se a superfície com um cilindro leve
cumpridos os requisitos da TRH3 (Recomendação de rastos lisos de manhã cedo no dia da selagem, para
Técnica para Auto-estradas, n.º 3). calcar algumas partículas de agregado soltas, que
possam ter sido deslocadas.

(c) Lama asfáltica A superfície deverá ser limpa para remover toda a
poeira, lama, folhas, etc., e ter uma aparência uniforme
O ligante usado para a lama asfáltica deverá ser uma bem fechada, com os bordos ajustados correctamente
emulsão estável aniónica (60% de betume). à largura especificada.

4603 TRABALHOS A EXECUTAR ANTES DA (b) Momento apropriado para a aplicação da


APLICAÇÃO DA LAMA ASFÁLTICA lama asfáltica

4600 - 1
tempo de mistura da lama deverá ser ajustado de
A lama asfáltica só deverá ser aplicada depois da forma apropriada, para assegurar a completa mistura
segunda aplicação de ligante ter curado ou secado (o dos ingredientes e a uniformidade da mistura.
que normalmente leva pelo menos dois dias).

(e) Aplicação da lama asfáltica


(c) Composição da lama asfáltica
Antes de a lama ser aplicada, a superfície da estrada
A lama asfáltica consiste numa mistura de agregado deverá ser cuidadosamente limpa e ligeiramente
para lama asfáltica, da classe indicada pela pulverizada com água, mas sem que exista água livre
Fiscalização, com emulsão estável com 60% de teor sobre a superfície quando a lama asfáltica for aplicada.
em betume, fíler e água nas proporções indicadas pela
Fiscalização. As proporções seguintes deverão aplicar- A lama deverá ser aplicada em duas camadas no caso
se apenas para fins de concurso: de aplicação sobre partículas de 19,0 mm e numa
camada no caso de aplicação sobre partículas de 13,2
Agregado (volume mm, a menos que de outro modo especificado nas
saturado) ………………......................................... 1 m3 Especificações do Projecto ou indicado pela
Emulsão estável …............................................... 260 l Fiscalização.
Cimento............................................................ 0,01 m3
Água (como indicado A taxa nominal de aplicação de lama asfáltica deverá
pela Fiscalização) ..................................... aprox. 235 l ser como se segue, para um revestimento superficial
usando:
Se especificado nas especificações do Projecto, a
composição da lama asfáltica deverá basear-se nas Agregado de
seguintes proporções em massa para efeitos de 13,2 mm......................................... 0,006 m3/m2 numa
concurso. camada
Agregado de
Agregado (seco)...................................................... 100 19,0 mm ……………………..........0,008 m /m2 no total 3

Emulsão estável ....................................................... 20 para as duas camadas


Cimento ................................................................ 1-1,5
Água ....................................................................... ±15 Se especificado nas Especificações do Projecto, a taxa
nominal de aplicação da lama asfáltica [com base na
O volume saturado de lama asfáltica deverá ser massa] deverá ser:
determinado pela aplicação de um factor de correcção
para determinação do volume de agregado húmido, Agregado de 13,2 mm ................................... 7,5 Kg/m2
como descrito em 46.05. Agregado de 19,0 mm ................................... 9,5 Kg/m2

A taxa de aplicação da lama deverá ser medida em


(d) Mistura da lama (asfáltica) metros cúbicos de agregado fino (volume saturado)
contido na lama asfáltica aplicada, por metro quadrado
Deverá ser disponibilizado um misturador em boas de revestimento.
condições de funcionamento, de um tipo aprovado pela
Fiscalização, capaz de produzir uma lama asfáltica As taxas nominais de aplicação referidas acima são
uniforme com os materiais constituintes. Pode ser um consideradas apenas para fins de concurso, devendo
misturador por amassadura [do tipo betoneira comum] as verdadeiras taxas de aplicação na obra ser as
ou um misturador do tipo contínuo. indicadas pela Fiscalização.

Material que, na opinião da Fiscalização, não esteja Quando a lama é aplicada em duas camadas, a
adequadamente misturado ou no qual a emulsão primeira camada deverá [ser espalhada de modo a]
mostre sinais de ter rompido durante a mistura, não ficar nivelada com os topos das partículas do agregado
deverá ser aplicado na estrada. do revestimento superficial, de modo que, depois da
aplicação, os topos das partículas do agregado [do
(i) Misturador por amassadura [betoneira revestimento superficial] sejam apenas ligeiramente
comum] visíveis.

A lama deverá ser misturada num tipo de betoneira A segunda camada de lama não deverá ser aplicada
aprovado como especificado na Sub-cláusula 4303(f). antes da primeira camada ter curado. Se exigido pela
Fiscalização, o Empreiteiro deverá abrir a estrada ao
Todos os constituintes da lama deverão ser tráfego antes da segunda camada de lama ser
cuidadosamente doseados, devendo ser tomados os aplicada. A camada deverá ser bem compactada com
devidos cuidados e atenção à sequência na qual os um cilindro de pneus. A segunda camada só deverá
ingredientes são introduzidos na betoneira e ao ser aplicada depois de ter sido dado tempo suficiente
período de mistura. A mistura deverá continuar até que para a primeira camada curar. A Fiscalização decidirá
todos os materiais estejam completamente misturados sobre o tempo necessário para uma cura apropriada, o
em cada amassadura. qual nunca será inferior a 24 horas.

(ii) Misturador contínuo A superfície deverá ser cuidadosamente limpa de toda


a poeira, sujidade ou materiais estranhos antes da
O agregado e o fíler, contidos em reservatórios segunda camada de lama asfáltica ser aplicada.
separados, deverão ser conduzidos até ao misturador
através de dispositivos de medição, em dosagens Para revestimentos usando agregado de dimensão
controladas. Água e emulsão betuminosa, contidas em nominal de 13,2 mm, a lama deverá ser aplicada em
tanques separados, deverão similarmente ser apenas uma camada. A lama deverá também ser
bombadas até ao misturador, em dosagens espalhada de modo que os topos das partículas do
controladas, através de dispositivos de medição. O

4600 - 2
agregado apenas fiquem ligeiramente visíveis, depois A unidade de medição para o revestimento superficial
de a emulsão ter rompido e curado. simples com agregado e lama asfáltica deverá ser o
metro quadrado.
Onde a lama for espalhada à mão, deverá deixar-se a
equipa de espalhamento terminar o espalhamento de Os preços unitários propostos deverão incluir a
cada amassadura descarregada sobre a estrada, compensação total pelo fornecimento de todos os
usando rodos (de borracha), antes de a seguinte ser materiais, marcação da área de trabalho, aplicação dos
descarregada. ligantes, espalhamento dos agregados, compactação,
mistura e aplicação da lama asfáltica, bem como por
Onde o espalhamento é realizado por meio de uma todos os outros custos imprevistos necessários para a
caixa espalhadora, a lama asfáltica deverá ser conclusão do trabalho como especificado, incluindo a
descarregada na caixa espalhadora por meio de um rega de estradas de transporte e de construção no
tubo de queda, que deverá estar direccionado de modo local da obra e à sua volta.
a manter um abastecimento uniforme de lama ao longo
de toda a largura da lâmina de espalhamento da caixa
espalhadora. As áreas onde tenha sido aplicado pela Item Unidade
caixa espalhadora um excesso de lama asfáltica,
deverão ser corrigidas com rodos, usados 46.02 Revestimento superficial
imediatamente depois da passagem da caixa simples com agregado
espalhadora. Se ocorrer, durante a aplicação da lama de 13,2 mm e lama asfáltica
asfáltica, a rotura da emulsão, a segregação da (indicar o tipo e a
mistura ou a formação de grumos, as operações com a classe do
lama asfáltica deverão ser interrompidas ligante)…....................... metro quadrado (m2)
imediatamente e qualquer material defeituoso
removido da estrada. As faixas sucessivas de lama A unidade de medição para o revestimento superficial
asfáltica deverão sobrepor-se em não menos do 25 simples com agregado e lama asfáltica deverá ser o
mm e não mais do que 150 mm. Qualquer metro quadrado.
sobreposição nas juntas longitudinais e quaisquer
falhas de aplicação deverão ser corrigidas com rodos Os preços unitários propostos deverão incluir a
de borracha. compensação total pelo fornecimento de todos os
materiais, marcação da área de trabalho, aplicação dos
O Empreiteiro deverá assegurar que qualquer dos ligantes, espalhamento dos agregados, compactação,
bordos da superfície da estrada seja acabado de mistura e aplicação da lama asfáltica, bem como por
acordo com as larguras e alinhamentos especificados. todos os outros custos imprevistos necessários para a
Todas as partículas de agregado, deslocadas durante conclusão do trabalho como especificado, incluindo a
o processo de aplicação da lama, deverão ser rega de estradas de transporte e de construção no
removidas no mesmo dia em que a lama asfáltica tiver local da obra e à sua volta.
sido aplicada. Todo o derrame ou excesso de lama
asfáltica deverá ser cuidadosamente removido da Item Unidade
estrada e enterrado em vazadouro aprovado.
46.03 Variações de ligante betuminoso:
Se a lama for espalhada com uma caixa espalhadora,
uma serapilheira húmida deverá ser arrastada atrás da (a) Alcatrão para
caixa espalhadora para assegurar globalmente uma estradas RTH
textura regular. 45/50 ou RTL 45/50 .......................... litro (l)

Se aplicada manualmente, a lama asfáltica deverá ser (b) Betume de


espalhada de um lado para o outro e em linhas Penetração
cruzadas com a ajuda de rodos de borracha, de modo 150/200 ............................................. litro (l)
a encher todos os espaços [vazios] possíveis. Neste
caso, a camada final da lama deverá ser nivelada com (c) Emulsão para pulverização
os topos das partículas do agregado, de modo a deixar (30% ou 60% de teor
as partículas visíveis depois de a emulsão ter rompido em betume)
e endurecido. (indicar o tipo) …................................. litro (l)

O trabalho deve ser programado de modo que a lama (d) Emulsão para pulverização
seja aplicada às duas meias faixas da estrada em dois (65% de teor em
dias consecutivos, para completar em dois dias toda a betume) ...............................................litro (l)
largura da faixa de um trecho de estrada.
(e) Emulsão estável
O Empreiteiro deverá reparar à sua custa quaisquer aniónica (60% de
danos causados ao revestimento com lama asfáltica teor em betume) ................................. litro (l)
pela chuva ou pelo tráfego, antes de a lama ter curado.
(f) Alcatrão PVC .......................................litro (l)

4605 MEDIÇÕES E PAGAMENTO A unidade de medição relativamente a variações


deverá ser o litro de ligante à temperatura de
Item Unidade pulverização (ou de mistura).

46.01 Revestimento superficial O pagamento pelas variações deverá ser feito como
simples com agregado especificado na Cláusula 1213.
de 19,0 mm e lama asfáltica
(indicar o tipo e a
classe do ligante)......................... metro quadrado (m2) Item Unidade

4600 - 3
46.04 Variações de agregado: 46.06 Variações da taxa de
aplicação da lama
(a) Agregado de dimensão asfáltica .................................... tonelada (t)
nominal de
13,2 mm ..................... metro cúbico (m3) A unidade de medição para variações da taxa de
aplicação da lama asfáltica deverá ser a tonelada de
(b) Agregado de dimensão lama misturada.
nominal de
19,0 mm ..................... metro cúbico (m3) O pagamento pelas variações deverá ser feito como
especificado na Cláusula 1213.
A unidade de medição relativamente a variações
deverá ser o metro cúbico de agregado medido solto
no camião.

O pagamento pelas variações deverá ser feito como


especificado na Cláusula 1213.

Item Unidade

46.05 Variação na taxa


de aplicação da
lama asfáltica .............. metro cúbico (m3)

A unidade de medição para as variações da lama


asfáltica deverá ser o metro cúbico de agregado fino
saturado.

O pagamento pelas variações deverá ser feito como


especificado na Cláusula 1213.

Toda a carga de agregado fino usado para lama


asfáltica deve ser alisado com uma régua no
amontoamento, devendo então o volume ser medido e
corrigido para determinação do mesmo. O método
seguinte deverá ser usado para o cálculo do volume
corrigido do agregado fino aquando da determinação
da taxa de aplicação da lama:

(a) Deverá medir-se cuidadosamente, em


metros cúbicos, a caixa de um camião cheio de
agregado fino (A m3).

(b) Deverá obter-se uma amostra representativa


do agregado na correia transportadora de alimentação
do misturador. 1000 ml da amostra deverão ser
colocados num cilindro de plástico para medição, e
deixado cair dez vezes de uma altura de 50 mm sobre
uma mesa de madeira, depois do que o volume do
agregado no cilindro deverá então ser medido em ml
(B ml).

(c) A amostra no cilindro deverá então ser


saturada com água, devendo a água ser adicionada
até cobrir o agregado em 50 mm. A mistura deverá ser
bem abanada, e o cilindro contendo agregado e água
colocado sobre uma superfície horizontal, deixando o
agregado assentar até o líquido acima do agregado
clarificar o suficiente para se fazer uma leitura do
volume saturado do agregado, em ml (C ml).

(d) O volume saturado do agregado na caixa do


camião deverá ser calculado através da fórmula
seguinte, e o pagamento pelas variações da aplicação
da lama asfáltica será também feito de acordo com
esta fórmula:

Volume (saturado) real transportado pela caixa do


camião:

A{(1-0,72) x [(B-C) / C ]}

Item Unidade

4600 - 4
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E
REVESTIMENTOS 4704 EXECUÇÃO
BETUMINOSOS
O seguinte equipamento deverá estar facilmente
SECÇÃO 4700: SELAGENS COM AREIA disponível no local da obra:

(i) Cilindros de pneus


ÍNDICE (ii) Uma vassoura mecânica rotativa
(iii) Uma vassoura de arrasto
4701 ÂMBITO (iv) Espalhadores de agregado mecânicos
4702 CLASSES DE LIGANTES A USAR
4703 AREIA
4704 EXECUÇÃO (b) Preparação da superfície antes da
4705 MEDIÇÕES E PAGAMENTO aplicação da selagem

A superfície da base deverá ser regada, compactada e


4701 ÂMBITO varrida até se atingir uma textura fina regular. Deverá
então impregnar-se a base de acordo com as
Esta Secção cobre o fornecimento e a aplicação de disposições da Secção 4100 e como instruído pela
todos os materiais usados para a execução de Fiscalização.
selagens com areia em pavimentos novos.
A estrada deverá ser limpa de todo o material solto ou
Nota: A Secção 4300: “Materiais e Requisitos Gerais prejudicial, antes de ser aplicada a selagem com areia.
para Selagens” aplicar-se-á também a esta Secção.

(c) Aplicação da selagem com areia


4702 CLASSES DE LIGANTES A USAR
A rega de fixação (do agregado) deverá ser aplicada a
Usar-se-ão as seguintes classes de ligantes tal como uma taxa de 0,8 l/m2 de betume puro e, imediatamente
especificado nas Especificações do Projecto ou no depois da película de betume ter sido espalhada, o
Mapa de Quantidades ou como instruído pela agregado deverá ser distribuído sobre ela a uma taxa
Fiscalização. de 0,007 m3/m2 e compactado com cilindros de pneus.
Onde se usarem emulsões, o agregado só deverá ser
(i) Alcatrão para estradas RTH 45/50 ou RTL aplicado depois de as emulsões terem rompido
45/50 parcialmente.
(ii) Alcatrão para estradas RTH 50/55 ou RTL
50/55 Nota: a taxa de aplicação máxima no caso de uso de
(iii) Betume fluidificado MC-800 emulsão é de aproximadamente 0,7 l/ m3, antes que o
(iv) Betume fluidificado MC-3000 ligante tenda a escoar-se para fora da superfície.
(v) Emulsão para pulverização do tipo catiónica
(65% ou 70% de betume residual) Durante o processo de compactação, qualquer
(vi) Betume de penetração 150/200 aplicação irregular de areia deverá ser rectificada com
uma vassoura de arrasto leve ou outro utensílio
apropriado.
4703 AREIA
Onde for necessário aplicar o ligante em duas
Como esta especificação é essencialmente para uso camadas, a superfície pode ser aberta a tráfego
na construção de baixo custo, a granulometria poderá controlado depois da primeira aplicação de ligante e de
variar razoavelmente, mas dever-se-á respeitar as areia, assim que seja conveniente fazê-lo. A segunda
seguintes condições: aplicação de ligante e de areia poderá ser feita,
quando a primeira aplicação (camada) tenha curado o
(a) Granulometria suficiente para suportar o tráfego sem necessidade de
varrer de volta a areia. Toda a areia solta e todo o
A granulometria deverá estar de acordo com a Tabela material prejudicial deverão ser removidos da
4703/1. superfície e quaisquer áreas danificadas ou deficientes
ser reparadas antes da segunda aplicação de ligante e
Tabela 4703/1 de areia. Enquanto o tráfego está a usar a estrada, a
Granulometria da areia areia deverá ser continuamente varrida de volta até
Dimensão do peneiro Percentagem em massa que o ligante tenha curado o suficiente para reter a
(mm) de material passado no areia e até que o tráfego já não danifique a superfície.
peneiro O processo de varredura de volta deverá ser feito com
6,7 100 uma vassoura rotativa e poderá durar até dois meses
0,300 0-15 antes que a superfície retenha finalmente toda a areia.
0.150 0-2 As propostas para concurso deverão basear-se em até
10 varreduras.
A areia deverá ser crivada para assegurar a remoção
de todo o material com dimensão superior a 6,7 mm. Porque é difícil aplicar areia húmida, a preparação da
Deverá utilizar-se água para ajudar o processo de areia deve ser feita com um bom avanço relativamente
crivagem e limpar a areia do pó e de outras matérias à execução de facto, para permitir que a areia esteja
estranhas. razoavelmente seca quando for aplicada. Se a areia
não ficar limpa a contento da Fiscalização após uma
(b) Equivalente de areia operação de crivagem e lavagem, ela deverá ser
lavada novamente sem pagamento extra.
O equivalente de areia deverá ser pelo menos 35.

4700 - 1
4705 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Item Unidade

47.01 Aplicação da rega de fixação

(a) Alcatrão para


estradas RTH
45/50 ou RTL 45/50 ........................... litro (l)

(b) Alcatrão para


estradas RTH
50/55 ou RTL 50/55 ........................... litro (l)

(c) Betume fluidificado


MC-800 ............................................. litro (l)

(d) Betume fluidificado


MC-3000 ........................................... litro (l)

(e) Emulsão para pulverização (65% de teor


em betume) ....................................... litro (l)

(f) Emulsão catiónica para pulverização (70%


de teor em betume) ..... litro (l)

(g) Betume de penetração


150/200 ............................................. litro (l)

A unidade de medição deverá ser o litro, medido à


temperatura de aplicação.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total pela aquisição e fornecimento do
material e pela aplicação do ligante, incluindo todo o
trabalho de preparação da superfície antes da
aplicação do ligante.

Item Unidade

47.02 Areia……………………….metro cúbico (m3)

A unidade de medição para a areia deverá ser o metro


cúbico de areia aplicada sobre a estrada tal como
especificado, medida nos camiões ou nos montes de
armazenamento.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pelo fornecimento da areia, pela
lavagem, crivagem e preparação da areia, aplicação da
areia como especificado, bem como pela varredura da
areia de volta à superfície, tantas vezes quanto
necessário.

4700 - 2
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E 4806 TOLERÂNCIAS PARA A SUPERFÍCIE
REVESTIMENTOS
BETUMINOSOS O revestimento concluído deverá cumprir os requisitos
para a base da Cláusula 3405 em relação às
SECÇÃO 4800: REVESTIMENTO DE tolerâncias para a superfície para inclinação,
TABULEIROS DE PONTES rugosidade, perfil transversal e largura.

ÍNDICE 4807 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

4801 ÂMBITO Item Unidade


4802 MATERIAIS
4803 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE 48.01 Revestimento sobre
4804 TIPO E ESPESSURA DO tabuleiro de ponte
REVESTIMENTO (indicar o tipo
4805 EXECUÇÃO e a espessura) ......................... tonelada (t)
4806 TOLERÂNCIAS PARA A SUPERFÍCIE
A unidade de medição deverá ser a tonelada de
revestimento concluído com a espessura nominal
4801 ÂMBITO indicada.

Esta Secção cobre a execução de um revestimento O preço unitário proposto deverá incluir a
betuminoso em tabuleiros de pontes onde mostrado compensação total pela aquisição e fornecimento de
nos Desenhos ou indicado pela Fiscalização. todos os materiais, aquecimento do ligante e do
agregado, mistura, transporte, colocação e
compactação do material, bem como pelo fornecimento
4802 MATERIAIS e aplicação do revestimento. O preço unitário deverá
incluir também a compensação total pelas variações de
Os ligantes betuminosos e o agregado deverão cumprir espessura dentro da tolerância especificada para cotas
os requisitos das Cláusulas 4202 e 4302 para de tabuleiros de pontes, assim como pela aplicação da
revestimentos em asfalto (mistura betuminosa) e rega de colagem.
revestimentos superficiais.

4803 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Antes de o revestimento ser executado, o tabuleiro em


betão deverá ser cuidadosamente limpo por meio de
lavagem e escovagem para remover todo o material
solto. Depois de secar, deverá ser aplicada, sobre a
superfície, uma rega de colagem (ou aderência) com
uma emulsão betuminosa catiónica com 30% de teor
em betume, à taxa de 0,4 l/m2. Deverá então deixar-se
secar a rega de colagem.

4804 TIPO E ESPESSURA DO REVESTIMENTO

O tipo e a espessura do revestimento deverão ser


como indicado nos Desenhos e especificado no Mapa
de Quantidades.

Antes do início da execução do revestimento, deverão


ser determinadas, por meio de um nivelamento de
precisão, as cotas reais do tabuleiro da ponte. As cotas
e as inclinações às quais o revestimento deve ser
construído, deverão ser as mostradas nos Desenhos
ou indicadas pela Fiscalização. Se as cotas do
tabuleiro em betão já construído pelo Empreiteiro se
desviarem das cotas especificadas em mais do que as
tolerâncias especificadas, ele deverá construir uma
camada de regularização à sua própria custa. A
dimensão nominal do agregado para a camada de
regularização deverá ser 9,5 mm.

4805 EXECUÇÃO

Independentemente do tipo dos revestimentos


aplicados na estrada em ambos os lados da ponte, o
revestimento em asfalto deverá ser executado de
acordo com a secção 4200, e os revestimentos
superficiais de acordo com a Secção 4300.

4800 - 1
SÉRIE 4000: PAVIMENTOS E Não será aplicável compensação pelo trabalho em
REVESTIMENTOS áreas restritas ao tapamento de buracos (e de
BETUMINOSOS deformações profundas) e à reparação de bordo
partido.
SECÇÃO 4900: TRATAMENTO (REPARAÇÃO)
DE DEFEITOS DA Nota: A Secção 4300: “Revestimentos superficiais:
SUPERFÍCIE, TAPAMENTO DE Materiais e Requisitos Gerais” aplicar-se-á também a
BURACOS E DE esta Secção.
DEFORMAÇÕES,
REPARAÇÃO DE BORDO
PARTIDO E SELAGEM DE 4902 MATERIAIS
FISSURAS
O material deverá cumprir os requisitos
especificados para os diversos tipos de material nas
ÍNDICE secções apropriadas das Especificações e das
Especificações do Projecto.
4901 ÂMBITO
4902 MATERIAIS Poderão usar-se as classes de ligante a seguir
4903 EQUIPAMENTO referidas. O tipo ou a classe de facto usados deverão
4904 TRATAMENTO (REPARAÇÃO) DE ser os especificados nas Especificações do Projecto,
DEFEITOS DA SUPERFÍCIE ou no Mapa de Quantidades, ou como determinado
4905 TAPAMENTO DE BURACOS E DE pela Fiscalização.
DEFORMAÇÕES [patching]
4906 REPARAÇÃO DE BORDO PARTIDO (a) Ligante para pulverização do tipo “fog
4907 SELAGEM DE FISSURAS spray” (Tratamento do Tipo 1)
4908 [omitido no original]
4909 ABERTURA AO TRÁFEGO Emulsão betuminosa catiónica ou aniónica para
4910 JUNTAS E PROTECÇÃO DE LANCIS pulverização, com teor em betume de 30% ou de
4911 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 60%.

(b) Ligante para rega de colagem


4901 ÂMBITO (Tratamento do Tipo 2)

Esta Secção cobre o trabalho relacionado com o Emulsão betuminosa com 60% de teor em betume
tratamento de superfícies (revestimentos) de (Tratamento do Tipo 2).
estradas existentes antes da aplicação de uma Emulsão betuminosa com 30% de teor em betume
selagem com revestimento superficial ou de um (Tratamento dos Tipos 3 e 4).
revestimento com asfalto (betão betuminoso),
tapamento de buracos [e de deformações (c) Ligante para lama asfáltica (Tratamento
profundas], reparação de bordo partido e selagem de do Tipo 3)
fissuras.
Emulsão betuminosa estável com teor em betume de
Apresentam-se disposições para o tratamento de 60%.
revestimentos existentes exibindo qualquer dos
defeitos seguintes: (d) Ligante para camada fina de asfalto
(Tratamento do Tipo 4)
(a) A superfície existente está deficiente em
ligante, Betume de penetração 80/100.
(b) Ocorrem diferenças marcantes na textura
ao longo da superfície. (e) Camada de regularização (“screed”)
(c) A superfície existente tem textura aberta (Tratamento do Tipo 5)
(d) A superfície existente é irregular devido a
lombas, depressões, etc. Deverá ser utilizada emulsão betuminosa com 30%
(e) Os bordos exigem regularização e/ou de teor em betume para a rega de colagem, devendo
reparações o ligante para o asfalto ser um betume de
penetração 80/100, a menos que de outro modo
O tapamento de buracos (e de deformações especificado.
profundas) será qualquer trabalho feito nas camadas
do pavimento existente (e em casos excepcionais (f) Ligante para asfalto usado na
em aterros e leito do pavimento) com o objectivo de reconstrução dos bordos do pavimento
reparar roturas localizadas, e que é executado numa
área tendo uma largura de menos que 1,0 m, ou um Emulsão betuminosa estável com 60% de teor em
comprimento inferior a 25 m, ou uma área inferior a betume para a rega de colagem e betume de
100 m2. Isto não inclui a reparação de bordos penetração 80/100 para o asfalto.
partidos, pré-tratamento da superfície da estrada, ou
a reabilitação de pavimentos em betão. (g) Granulado de borracha

O tapamento de buracos (e de deformações Os grãos de borracha para selagem de fissuras


profundas) envolve a escavação das secções deverão ser obtidos por meio do processamento de
existentes rompidas e a reconstrução das camadas pneus de borracha. A borracha deverá ser granulada
de aterro e de pavimento com materiais e estar livre de fibras, arames de aço ou outras
especificados para pavimento. O reenchimento com impurezas. As partículas de borracha deverão
asfalto será medido e pago ao abrigo da Secção passar através de um peneiro de 2,00 mm.
4200.
(h) Herbicida

4900 - 2
4904 TRATAMENTO DE DEFEITOS DA
O herbicida deverá ser não selectivo e SUPERFÍCIE
ambientalmente compatível, aprovado pela
Fiscalização. Antes de qualquer tratamento ser executado, a área
a ser tratada deverá ser limpa e preparada e
quaisquer defeitos de maior dimensão deverão ser
4903 EQUIPAMENTO reparados, tal como especificado nas Especificações
do Projecto.
Todo o equipamento deverá ser apropriado para o
uso e as áreas de trabalhos especificados, devendo (a) Tratamento do Tipo 1
ser capaz de obter os resultados especificados.
Este tratamento deverá ser aplicado quando a
(a) Máquina de regularização (alisamento) superfície existente for deficiente em ligante.

A máquina deverá ter sido concebida de forma O tratamento deverá consistir na aplicação de uma
apropriada para regularizar a superfície existente, pulverização do tipo “fog spray” de emulsão da
removendo quaisquer irregularidades e deixando classe especificada sobre a superfície existente, por
uma superfície uniforme, sem romper o material meio de um distribuidor de pressão, às taxas de
subjacente. Poderá ser usada uma fresadora de aplicação indicadas pela Fiscalização, em larguras
pavimentos aprovada. que poderão variar de 0,5 m a 4,0 m.

Antes que a regularização possa começar, o (b) Tratamento do Tipo 2


Empreiteiro deverá demonstrar à Fiscalização que a
máquina é capaz de executar o trabalho de acordo Este tratamento, ou uma selagem com areia, tal
com as Especificações do Projecto. como especificado na Secção 4700, destina-se a
aplicação onde ocorrem diferenças acentuadas na
(b) Tapamento de buracos [e de textura da superfície existente, de modo a obter uma
deformações profundas] e reparação de textura uniforme antes de uma resselagem.
bordos partidos
Deverá ser aplicada sobre a superfície, tal como
Só equipamento aprovado para cortar ou serrar especificado na Sub-cláusula 4307(b), uma rega de
poderá ser utilizado para cortar ou serrar camadas fixação (de inerte) de emulsão do tipo e classe
de asfalto. O equipamento deverá ser capaz de especificados, seguida de uma aplicação de areia
cortar, numa operação, camadas de asfalto até britada lavada duas vezes. A areia britada deverá ser
profundidades de 200 mm, sem fragmentar o da classe média especificada para lama asfáltica na
material, em linhas rectas dentro das tolerâncias Cláusula 4302, mas deverá estar no lado grosso do
requeridas. fuso granulométrico.

Deverão também estar disponíveis e em boas As taxas nominais de aplicação deverão ser:
condições de funcionamento os seguintes itens de
equipamento: Emulsão………………………0.7 l de betume puro/m2
Agregado………………………………….0,0035 m3/m2
(i) Um cilindro vibrador com uma massa
aproximadamente igual à do Bomag 765 ou um As taxas efectivas de aplicação deverão ser as
cilindro vibrador similar, com amplitude e frequência indicadas pela Fiscalização.
de vibração ajustáveis.
Pode adiantar-se que a pulverização e o
(ii) Um compressor móvel capaz de produzir espalhamento terão de ser realizados em faixas
pelo menos 3 m3/minuto de ar comprimido a estreitas, variando de 0,5 m a 4,0 m de largura.
750 Kpa. Dever-se-á deixar a emulsão romper, antes de se
aplicar o agregado.
(iii) Martelos (pneumáticos) de demolição de
pavimentos, apropriados. Assim que o agregado tenha sido aplicado, a
distribuição daí resultante deverá ser corrigida por
(iv) Compactadores pneumáticos operados meio de varredura manual ligeira ou por meio de
manualmente, conforme requerido. uma vassoura de arrasto leve.

(v) Betoneiras apropriadas. Deverão ser executadas passagens de cilindro, tal


como especificado na Sub-cláusula 4307(b).
(c) Selagem de fissuras Qualquer excesso de agregado restante sobre a
estrada, depois de esta ter sido aberta ao tráfego há
Além do equipamento normalmente usado para dois ou mais dias, deverá ser removido.
tratamentos de superfície, deverá estar disponível
para a selagem de fissuras o seguinte equipamento: (c) Tratamento do Tipo 3

(i) Equipamento especial de pulverização Este tratamento deverá ser usado quando um
com bicos com abertura de 2 mm e provido de bicos revestimento existente, que tem textura aberta ou
sobresselentes. exibe fissuração, requer tratamento com lama
asfáltica.
(ii) Equipamento especial de aquecimento,
onde apropriado para limpeza das fissuras, e Antes do tratamento com uma lama asfáltica deverá
aplicadores feitos à medida para aplicação de aplica-se sobre a superfície uma rega de colagem
selantes nas fissuras. com emulsão betuminosa com 30% de teor em
betume, à taxa prescrita pela Fiscalização.

4900 - 3
Deverá fazer-se uma distinção relativamente ao camadas do pavimento, mas não a ruína estrutural
pagamento dos dois métodos de construção do pavimento.
seguintes:
Onde forem necessários o alisamento e a aplicação
(a) Onde a lama asfáltica só pode ser aplicada de uma camada de regularização, a camada de
manualmente, ou onde a Fiscalização assim o regularização deverá ser aplicada depois de o
indicar, ou onde está especificado que a lama deverá alisamento ter sido concluído.
ser aplicada por métodos manuais.
Onde for requerida fresagem, ela deverá ser feita de
(b) Onde a lama asfáltica pode ser aplicada acordo com os requisitos da Secção 3800.
mecanicamente com uma caixa espalhadora.
A superfície existente deverá ser limpa por varredura
A lama asfáltica deverá ser preparada, misturada e ou por outros métodos aprovados, para ficar livre de
aplicada tal como especificado nas Sub-cláusulas pó, solo, cascalho, pedras soltas ou qualquer outro
4604(c), (d) e (e), com as seguintes excepções: material indesejável. Deverá então aplicar-se uma
rega de colagem com emulsão estável aniónica com
(a) A lama a ser aplicada manualmente 30% de teor em betume, à taxa prescrita pela
poderá ser misturada numa betoneira apropriada. Fiscalização.

(b) A lama asfáltica deverá, no caso de O material betuminoso usado para a camada de
aplicação por meio de caixa espalhadora, ser regularização deverá ser asfalto ou lama asfáltica de
aplicada numa camada simples à taxa nominal, para granulometria grossa, como especificado nas
efeitos de concurso, de 0,004 m3/m2. Quando Especificações do Projecto.
aplicada à mão com vassouras ou rodos de
borracha, a lama deverá ser introduzida nas fissuras A lama asfáltica deverá ser preparada de acordo
e noutras áreas abertas, até se obter uma superfície com a Sub-cláusula 4904(c).
sã e uniforme.
O asfalto deverá ser preparado de acordo com a
(d) Tratamento do Tipo 4 Sub-cláusula 4904(d).

Este tratamento está previsto para uso onde a


superfície é irregular ou tem depressões, lombas, ou 4905 TAPAMENTO DE BURACOS [E DE
rodeiras de pequena profundidade causadas pela DEFORMAÇÕES PROFUNDAS]
deformação das camadas do pavimento, mas não
por rotura destas camadas. (a) Marcação

Sobre a superfície a ser tratada deverá, depois de ter A Fiscalização marcará quaisquer áreas em estado
sido limpa e preparada, aplicar-se uma rega de de rotura ou ruína a serem reparadas, devendo
colagem com emulsão betuminosa com 30% de teor instruir o Empreiteiro relativamente ao trabalho de
em betume, às taxas definidas no campo pela reparação a ser feito.
Fiscalização.
O Empreiteiro deverá informar de forma apropriada a
O asfalto usado deverá consistir de uma mistura Fiscalização sobre a sua intenção de começar o
para revestimento de granulometria média ou fina, trabalho de reparação em determinada secção da
produzida tal como especificado na Tabela 4022/3 e estrada, para que a Fiscalização tenha tempo
com 6% de betume de penetração 80/100 e 1% de suficiente para marcar as áreas a serem reparadas.
fíler activo. A composição efectiva da mistura usada
deverá ser a indicada pela Fiscalização ou a ditada Adicionalmente às suas responsabilidades
pela espessura requerida para a camada de asfalto. específicas pela acomodação do tráfego, o
Empreiteiro deverá também ser responsável pela
O asfalto deverá ser aplicado tal como especificado acomodação do tráfego durante o trabalho de
na Secção 4200, em espessuras variando entre 6 marcação.
mm e 25 mm, dependendo da natureza das
irregularidades que ocorrem, de modo que a Adicionalmente às disposições da Secção 4900,
superfície final esteja em conformidade com as deverão aplicar-se mutatis mutandis as diversas
tolerâncias da superfície para o perfil transversal e disposições das Secções 3200, 3400, 3500, 3600,
para a regularidade (desempeno), tal como 3800, 4100 e 4200 entre outras.
especificado na Cláusula 4212. Onde a espessura
de asfalto requerida exceda 25 mm, este deverá ser (b) Escavação do material do pavimento
aplicado em camadas separadas, não excedendo
qualquer delas 25 mm de espessura. A menos que instruído de outro modo pela
Fiscalização, a escavação deverá ter uma forma
Se o revestimento final mostra sinais de rectangular bem definida. O material existente
desagregação, desintegração, ou uma superfície deverá ser escavado e removido a toda a
desnivelada, deverá dar-se à superfície um profundidade especificada. As camadas e o
tratamento do Tipo 3 ou removê-la e substituí-la, revestimento de asfalto deverão ser cortados com
tudo isto à custa do Empreiteiro. equipamento apropriado para serrar.

(e) Tratamento do Tipo 5 A escavação para o tapamento de buracos deverá


ser cortada com paredes laterais com uma inclinação
Este tratamento é usado onde a superfície da de aproximadamente 60º com a horizontal.
estrada é irregular, e onde ocorrem depressões,
lombas ou pequenos sulcos, que, na opinião da O material escavado de cada camada do pavimento
Fiscalização, são o resultado da deformação das deverá ser colocado em montes separados
adjacentes ao buraco. O material amontoado deverá

4900 - 4
ser reutilizado ou depositado em vazadouro de levado a cabo e concluído no mesmo dia. Durante o
maneira aprovada, de acordo com as instruções da tapamento de buracos, deverá dar-se especial
Fiscalização. O material amontoado não deverá ser atenção ao controlo e à protecção do tráfego, tal
depositado junto à estrada. como especificado.

Depois da conclusão da escavação até à


profundidade especificada, deverá dar-se à 4906 REPARAÇÃO DE BORDO PARTIDO
Fiscalização a oportunidade de a examinar. Onde
necessário, o fundo da escavação deverá ser Prevê-se usar este tratamento onde é necessária a
compactado até à densidade especificada para a regularização e/ou reparação dos bordos da área
camada relevante. revestida, incluindo a restauração dos bordos da
estrada à medida das verdadeiras linhas de bordo da
(c) Reenchimento das escavações estrada original ou à medida de outra linha de bordo
eventualmente requerida.
(i) As escavações deverão ser reenchidas
com material para pavimento, tal como especificado Onde o bordo do revestimento esteja são, mas
nas Especificações do Projecto ou como indicado exceda a largura requerida em mais de 150 mm, o
pela Fiscalização, devendo o reenchimento ser excesso de revestimento deverá ser cortado à
compactado e acabado às cotas requeridas. Os (medida da) largura requerida, mantendo o bordo
requisitos para a qualidade do material, densidade e paralelo ao eixo da estrada.
acabamento especificados noutras Secções
apropriadas deverão manter-se aplicáveis. Não Onde os bordos do revestimento se tenham partido
deverá utilizar-se material não testado proveniente ou onde o revestimento seja mais estreito que a
dos lados da estrada. nova largura requerida, os bordos partidos existentes
deverão ser cortados (para o lado de dentro), até se
Materiais estabilizados deverão ser misturados em obter um bordo são.
betoneiras ou por meio de outro equipamento
aprovado. Onde o bordo do revestimento, conforme tiver ficado
cortado, requeira a sua (re)construção até o colocar
Serão permitidos materiais de sub-base e de base. com a largura requerida, todo o material entre o
bordo do revestimento e a linha até à qual o
(ii) A menos que especificado de outro modo revestimento deva ser reconstruído, deverá ser
nas Especificações do Projecto, a base deverá ser removido até uma profundidade de 60 mm abaixo da
reenchida de acordo com os requisitos seguintes. superfície final da estrada ou até se encontrar
material firme, devendo a superfície assim exposta
(1) O material da base deverá ser colocado ser limpa, humedecida e impregnada, à taxa de 0,6
numa betoneira, adicionando-se água para l/m2, com uma emulsão estável com 60% de teor em
humedecer o material. betume, diluída à razão de três partes de água para
uma parte de emulsão. A superfície exposta também
(2) Deverá ser adicionada, à taxa poderá ser compactada com cilindros vibradores de
especificada, uma emulsão betuminosa aniónica tamanho apropriado, para assegurar uma superfície
estável com 60% de teor em betume, firme.
adequadamente diluída.
Os bordos deverão então ser reconstruídos com o
(3) Deverá ser adicionado, à taxa de 1% em asfalto especificado para o Tratamento do Tipo 4,
massa de agregado seco, cimento Portland normal, devendo ser bem compactado por meio de cilindro
antes da adição de água, a menos que de outro vibrador, ou outro tipo de equipamento de
modo especificado. compactação vibrador, apropriados. Os bordos
reconstruídos deverão ficar bem acabados, de
(4) Durante a mistura, o teor em fluidos (água acordo com o alinhamento e níveis requeridos.
mais emulsão) não deverá exceder o teor óptimo em
fluidos (teor óptimo de humidade + percentagem de
betume residual) da base. A mistura deverá 4907 SELAGEM DE FISSURAS
continuar até se obter uma mistura uniforme do
material da base e da emulsão. (i) Observações gerais

(5) O Empreiteiro deverá colocar e espalhar Os tipos de fissuras tratadas serão especificados nas
manualmente o material estabilizado, em camadas Especificações do Projecto. A Fiscalização instruirá o
de espessura apropriada. Cada camada deverá ser Empreiteiro relativamente ao tipo de tratamento a ser
compactada até à densidade especificada, por meio usado nos diversos casos.
de um cilindro vibrador autopropulsionado, operado
manualmente. Deverá repetir-se o processo de (ii) Preparação
colocação, espalhamento e compactação até se
obter a espessura total requerida para a base. As fissuras deverão ser limpas com ar comprimido,
devendo todo o material estranho e solto ser
Os materiais estabilizados deverão ser colocados removido das fissuras.
com um teor em fluidos que não exceda o teor
óptimo em fluidos para a base. Deverá preparar-se o suprimento de um herbicida,
ambientalmente compatível, diluído de acordo com
(d) Restrições os requisitos das Especificações do Projecto. A
solução deverá ser pulverizada no interior das
A menos que instruído por escrito pela Fiscalização, fissuras nas bermas revestidas da estrada ou numa
a escavação, o reenchimento e todo o trabalho de área alargada, tal como especificado nas
tapamento de buracos, completo tal como Especificações do Projecto, por meio de
especificado, deverá ser, para determinado buraco, pulverizadores do tipo mochila, devendo-se deixar

4900 - 5
secar. Dever-se-á tomar cuidado para pulverizar 1,1 partes de SBR (quantidade líquida de borracha)
apenas plantas indesejáveis, não devendo o jacto de (borracha emulsionada aniónica)
pulverização afectar vegetação adjacente ou cair em
linhas de água. Poder-se-á adicionar água para melhorar a
trabalhabilidade. A mistura deverá ser bem e
Vinte e quatro horas depois da aplicação do asseadamente introduzida nas fissuras por meio de
herbicida, as fissuras deverão ser pulverizadas com rodos de borracha. O excesso de lama deverá ser
ligante especificado pela Fiscalização. removido da superfície assim que a emulsão tenha
rompido.
(iii) Fissuras com abertura inferior a 3 mm
Betume-borracha
Fissuras com menos do que 3 mm deverão ser
tratadas com uma emulsão ou por meio de Só poderá usar-se betume-borracha onde o
resselagem da superfície. Empreiteiro consiga convencer a Fiscalização de que
ele é capaz de misturar, aquecer e aplicar o material
(iv) Fissuras com abertura igual ou superior a satisfatoriamente.
3 mm
O betume-borracha deverá ser misturado na obra ou
Depois da rega de impregnação ter sido aplicada, noutro local aprovado, sob a condição de que o
deverá misturar-se emulsão estável aniónica com Empreiteiro consiga propor métodos eficazes de
modificadores sintéticos, tal como especificado nas controlo, quer do processo de mistura, quer do
Especificações do Projecto, e aplicar-se por meio de produto final.
equipamento de pulverização pneumático, ou outro
equipamento aprovado, à taxa de aplicação Dever-se-á usar equipamentos mecânicos
especificada nas Especificações do Projecto. aprovados para o processo de mistura e para a
aplicação da mistura.
Onde as fissuras devam ser compactadas, o
Empreiteiro deverá, de acordo com as O teor da mistura em borracha deverá ser pelo
Especificações do Projecto ou prescrições da menos 25%, em massa, do total da mistura betume-
Fiscalização, tratar as fissuras como descrito abaixo. borracha.

Onde ocorram fissuras do tipo “vulcão” e estas Outros selantes


necessitem de ser alisadas, de acordo com as
Especificações do Projecto ou as prescrições da Outros selantes aprovados deverão cumprir e ser
Fiscalização, o Empreiteiro deverá tratar as fissuras aplicados de acordo com os requisitos das
com se segue: Especificações do Projecto.

(1) As fissuras deverão inicialmente ser (v) As fissuras só poderão ser seladas quando
tratadas através de limpeza e impregnação da a temperatura da superfície da estrada exceder
fissura, tal como descrito acima. 10ºC. Não se poderá fazer selagem de fissuras
durante os três dias seguintes à queda de chuva na
(2) Dever-se-á pulverizar a superfície de obra, a menos que de outro modo instruído pela
ambos os lados da fissura, com um rejuvenescedor Fiscalização.
aprovado, ao longo de uma largura de 300 mm de
cada um dos lados e deixar amolecer a superfície O Empreiteiro deverá tomar nota que uma simples
existente. aplicação de selante de fissuras é habitualmente
insuficiente e que a aplicação terá que ser repetida.
(3) A fissura deverá então ser enchida com
lama borracha fria, a qual deverá ser introduzida na
fissura com rodos de borracha. Qualquer excesso de 4909 ABERTURA AO TRÁFEGO
lama deverá ser removido dos lados da fissura.
A estrada ficará aberta ao tráfego pelo período de
(4) Uma vez que a emulsão tenha rompido, a tempo que a Fiscalização entenda indicar, antes de
fissura pode ser compactada com um cilindro ser executado um trabalho posterior de tratamento
vibrador manual até se obter um acabamento liso. superficial.

Para outras fissuras, deverão ser implementadas as


instruções da Fiscalização. As fissuras deverão ser 4910 JUNTAS E PROTECÇÃO DE LANCIS
tratadas com lama-borracha fria, betume-borracha
quente, ou qualquer outro selante aprovado. Dever-se-á observar os requisitos da Sub-cláusula
4307(b) relativamente às juntas entre as
Onde, na opinião da Fiscalização, os tratamentos pulverizações e à protecção de lancis, valetas, etc..
acima referidos não são apropriados para as fissuras
existentes, o Empreiteiro deverá tratar as fissuras de
acordo com as instruções da Fiscalização. 4911 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Lama-borracha Item Unidade

A mistura lama borracha deverá ser feita nas 49.0 Tratamento do Tipo 1
seguintes proporções (em volume): (pulverização do tipo “fog spray):

10,0 partes de grânulos de borracha (a) Emulsão betuminosa


4,5 partes de emulsão betuminosa estável aniónica com 30% de teor
com 60% de teor em betume em betume ………………………….. litro (l)
0,2 partes de cimento Portland normal

4900 - 6
(b) Emulsão betuminosa metro quadrado da área sobre a qual a lama
com 60% de teor asfáltica é aplicada, tal como especificado.
em betume …………………………... litro (l)
Os preços unitários propostos deverão incluir a
A unidade de medição do Tratamento do Tipo 1 compensação total pela aquisição e fornecimento de
(pulverização do tipo “fog spray”) deverá ser o litro todos os materiais, pela mistura e aplicação da lama
de emulsão betuminosa aplicada, medida à asfáltica, marcação de todas as áreas a serem
temperatura de aplicação. tratadas e por todo o equipamento, mão-de-obra e
todos os custos imprevistos necessários para
Os preços unitários propostos deverão incluir a completar o trabalho tal como especificado.
compensação total pela limpeza e preparação da
superfície existente, pelo fornecimento do material e
pela aplicação da pulverização do tipo “fog spray” e Item Unidade
por todos os outros custos imprevistos necessários
para completar o trabalho tal como especificado. 49.04 Variação na taxa de
49.05 aplicação
de lama asfáltica
Item Unidade (as variações só se
aplicam ao Sub-item
49. 02 Tratamento do Tipo 2 49.03(c)) …………………metro cúbico (m3)
(selagem com areia britada):
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
(a) Emulsão betuminosa lama asfáltica aplicada a mais ou a menos, medida
com 60% de teor como especificado no item 46.05.
em betume.........................................litro (l)
O pagamento por variações deverá ser feito como
(b) Aplicação de agregado especificado na Cláusula 1213.
para lama asfáltica,
duplamente
lavado…………………….metro cúbico (m3) Item Unidade

A unidade de medição para a aplicação de ligante 49.05 Tratamento do Tipo 4


deverá ser o litro, medido à temperatura de (revestimento fino de asfalto):
pulverização. A unidade de medição do agregado
para lama asfáltica, duplamente lavado, deverá ser o (a) Rega de colagem
metro cúbico de agregado aplicado, medido solto no usando emulsão
camião e corrigido para volume final, tal como betuminosa
descrito no item 46.05. com 30% de
teor em betume…………………......litro
Os preços unitários propostos deverão incluir a (l)
compensação total pelo fornecimento de todos os
materiais, marcação das áreas a serem (b) Asfalto de
pulverizadas, pulverização do ligante e aplicação do Granulometria
agregado, compactação, varredura e todos os outros Contínua………………………...tonelada
custos imprevistos necessários para completar o (t)
trabalho, tal como especificado.
A unidade de medição para a rega de colagem
deverá ser o litro de emulsão aplicada, medida à
Item Unidade temperatura de pulverização. A unidade de medição
para o asfalto deverá ser a tonelada de asfalto
49.03 Tratamento do Tipo 3 aplicado de acordo com as Especificações.
(lama asfáltica):
O preço unitário proposto para a rega de colagem
(a) Rega de colagem deverá incluir a compensação total pela aquisição,
usando emulsão fornecimento e aplicação da rega de colagem e
betuminosa com marcação das áreas a serem pulverizadas, bem
30% de teor como por todos os custos imprevistos necessários
em betume ……………………………litro (l) para concluir o trabalho como especificado.

(b) Lama asfáltica O preço unitário proposto para o asfalto deverá


aplicada à mão ………….metro cúbico (m3) incluir a compensação total pela aquisição,
fornecimento e mistura de todos os materiais
(c) Lama asfáltica requeridos para a aplicação do asfalto, bem como
aplicada por meio por todo o transporte e outros custos imprevistos
de caixa necessários para completar o trabalho tal como
espalhadora………….metro quadrado (m2) especificado.

A unidade de medição para a rega de colagem


deverá ser o litro de emulsão medida à temperatura Item Unidade
de pulverização e aplicada como especificado. A
unidade de medição para a lama asfáltica aplicada à 49.06 Tratamento do Tipo 5:
mão deverá ser o metro cúbico de agregado fino (camada de regularização)
saturado usado, medido como descrito no item
46.05. A unidade de medição para a lama asfáltica (a) Rega de colagem
aplicada por meio de caixa espalhadora deverá ser o usando emulsão

4900 - 7
betuminosa com 30% de mas não excedendo
teor em betume………………………litro (l) 100 mm……………….metro quadrado (m2)

(b) Asfalto de granulometria (iii) Excedendo


contínua (especificar a classe/ 100 mm……………….metro quadrado (m2)
granulometria)…………………..tonelada (t)
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado
(c) Lama asfáltica de de área de corte calculada de acordo com o
granulometria comprimento de corte com serra autorizado e a
grossa…………………….metro cúbico (m3) média da profundidade do corte medida depois da
escavação do material.
A unidade de medição para a rega de colagem
deverá ser o litro de emulsão aplicada, medida à O preço unitário proposto deverá incluir a
temperatura de pulverização. A unidade de medição compensação total por toda a maquinaria,
para o asfalto deverá ser a tonelada de asfalto equipamento, mão-de-obra, supervisão, materiais,
aplicado de acordo com as Especificações. A transporte, bem como por todos os custos
unidade de medição da lama asfáltica de imprevistos para serrar as camadas de pavimento
granulometria grossa deverá ser o metro cúbico de em asfalto e estabilizadas com cimento, concluídas e
mistura de agregado usado na lama asfáltica. como especificado e prescrito pela Fiscalização.

O preço unitário proposto para a rega de colagem


deverá incluir a compensação total pela aquisição, Item Unidade
fornecimento e aplicação da rega de colagem e
marcação das áreas a serem pulverizadas, bem 49.08 Escavação em pavimentos
como por todos os custos imprevistos necessários existentes para
para concluir o trabalho como especificado. tapamento de buracos, em:

O preço unitário proposto para o asfalto deverá (a) Camadas em


incluir a compensação total pela aquisição, Asfalto…………………….metro cúbico (m3)
fornecimento e mistura de todos os materiais
requeridos para a aplicação do asfalto, bem como (b) Camadas estabilizadas
por todo o transporte e outros custos imprevistos com cimento……………..metro cúbico (m3)
necessários para completar o trabalho tal como
especificado. (c) Outras camadas
(especificar o tipo)………metro cúbico (m3)
O preço unitário proposto para a lama asfáltica
deverá incluir a compensação total por todos os A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
materiais, equipamento e mão-de-obra para a material escavado do pavimento existente. A
produção e aplicação da lama asfáltica, quantidade deverá ser calculada de acordo com as
independentemente do número de aplicações dimensões autorizadas da escavação.
necessárias para atingir a espessura requerida.
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela marcação da escavação,
Item Unidade escavação do material, colocação do material
escavado em montes temporários, depósito em
49.07 Serrar asfalto, ou vazadouro do material amontoado quando ordenado
camadas de pavimento pela Fiscalização, incluindo o transporte grátis a uma
estabilizadas com distância de 1,0 Km, concluída como especificado.
cimento, para tapamento de
buracos: O pagamento fará distinção entre os diferentes tipos
de material escavado.
(a) Serrar asfalto até uma profundidade
média:
Item Unidade
(i) Não excedendo
50 mm…………………metro quadrado 49.09 Reenchimento de escavações,
(m2) para tapamento de
buracos (e deformações
(ii) Acima de 50 mm, profundas), com:
mas não excedendo
100 mm……………….metro quadrado (m2) (a) Material para pavimento, estabilizado
quimicamente
(iii) Excedendo (especificar o material para pavimento e o
100 mm……………..metro quadrado (m2) agente
estabilizante), para tapamento de um
(b) Serrar camadas buraco com uma área:
de pavimento estabilizadas
com cimento até uma (i) Não excedendo
profundidade média: 5 m2………………………………………metro cúbico
(m3)
(i) Não excedendo
50 mm…………………metro quadrado (ii) Excedendo 5 m2,
(m2) mas não excedendo
100 m2 ……………………metro cúbico
(ii) Acima de 50 mm, (m3)

4900 - 8
do revestimento
(iii) Excedendo 100 m2…………metro cúbico (m3) existente……………………metro linear (m)

(b) Material para base estabilizado (b) Reconstrução de bordos


com emulsão betuminosa (especificar a de asfalto de granulometria
emulsão), para tapamento de um buraco contínua………………………….tonelada (t)
com uma área:
A unidade de medição para a regularização de
(i) Não excedendo bordos deverá ser o metro linear de bordo de
5 m2………………………………………metro cúbico pavimento cortado para dentro (aparado) e
(m3) regularizado conforme especificado.

(ii) Excedendo 5 m2, A unidade de medição para a reconstrução de


mas não excedendo bordos de pavimento deverá ser a tonelada de
100 m2 ……………………metro cúbico asfalto de granulometria contínua fornecido e
(m3) compactado conforme especificado.

(iii) Excedendo O preço unitário proposto para a regularização dos


100 m2………………………………….metro cúbico bordos deverá incluir a compensação total para
(m3) cortar (para dentro) os bordos conforme indicado, e
pela remoção e descarga de todo o material
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de escavado e solto num vazadouro aprovado.
material para pavimento, estabilizado por meio de
ligante químico ou betuminoso especificado, aplicado O preço unitário proposto para a reconstrução de
de acordo com os requisitos especificados. A bordos de pavimento deverá incluir a compensação
quantidade será calculada de acordo com as total pela compactação da superfície sobre a qual o
dimensões autorizadas da camada. novo bordo deve ser construído e aquisição,
fornecimento e mistura de todos os materiais, bem
Os preços unitários propostos deverão incluir a como compactação e regularização do asfalto de
compensação total pelo fornecimento de todo o acordo com os alinhamentos e cotas requeridos.
material, independentemente da sua origem, Deverá também incluir a compensação total pela
incluindo material granular (não obstante as aplicação de uma rega de colagem de emulsão à
disposições da Secção 1600), por todo o processo superfície a ser tratada.
de mistura, colocação, compactação e acabamento
conforme especificado nesta Secção e noutras Os preços unitários propostos deverão incluir a
Secções apropriadas destas Especificações, por compensação total pelo transporte, manuseamento,
todo o transporte, trabalho em áreas restritas, bem mão-de-obra, material e todos os custos imprevistos
como por toda a maquinaria, equipamento, mão-de- necessários para concluir todo o trabalho
obra, supervisão e outros custos imprevistos pela especificado no tratamento de bordo partido.
execução do trabalho conforme especificado.

O preço unitário proposto deverá incluir também a Item Unidade


compensação total pela estabilização química ou
betuminosa, incluindo, entre outros, o fornecimento e 49.11 Limpeza das
a aplicação dos agentes estabilizantes. fissuras com ar
comprimido……………….quilómetro (Km)

Item Unidade A unidade de medição para a limpeza de fissuras


com ar comprimido deverá ser o quilómetro de
49.10 Compactação do fundo estrada ao longo da qual todas as fissuras foram
das escavações para o limpas com ar comprimido.
tapamento de buracos
(e de deformações O preço unitário proposto deverá incluir a
profundas)…………..metro quadrado (m2) compensação total pelo fornecimento de todo o
equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado imprevistos para limpar com ar comprimido as
de fundo de escavação compactado por instrução da fissuras ao longo de toda a largura da estrada, a
Fiscalização, devendo a quantidade ser calculada de contento da Fiscalização.
acordo com as dimensões autorizadas do fundo da
escavação.
Item Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a
compensação total pela compactação do fundo das 49.13 Aplicação de ligantes
escavações, concluída conforme especificado. betuminosos, herbicidas
e insecticidas para a
O pagamento não fará distinção entre os diversos selagem de fissuras
métodos de compactação ou diversos requisitos de
densidade. (a) Herbicidas……………………………..litro (l)

(b) Insecticidas………………………...….litro (l)


Item Unidade
(c) MSP/1 ou primário
49.11 Bordo partido: Similar………………………………….litro (l)

(a) Regularização dos bordos (d) Emulsão aniónica

4900 - 9
estável misturada
com modificadores
sintéticos………………………………litro (l)

(e) Betume borracha a


Quente…………………………………litro (l)

(f) Outros agentes especificados


(indicar o tipo)…………………………litro (l)

A unidade de medição deverá ser o litro de material


aplicado conforme especificado ou instruído pela
Fiscalização.

Os preços unitários propostos deverão incluir a


compensação total pelo fornecimento, mistura,
aquecimento (quando necessário) e aplicação de
todos os materiais especificados, bem como por todo
o equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos
imprevistos necessários para completar o trabalho.
Não se fará qualquer pagamento adicional por
múltiplas aplicações de material, e o pagamento não
fará distinção entre os diversos tipos, larguras e
comprimentos das fissuras.

Item Unidade

49.14 Lama borracha a frio


para a selagem de
fissuras…………………..metro cúbico
(m3)

A unidade de medição para o tratamento de fissuras


com lama borracha deverá ser o metro cúbico de
borracha finamente pulverizada usada para a
preparação da mistura.

O preço unitário proposto deverá incluir a


compensação total pela aquisição e fornecimento de
todo o material, incluindo emulsão, modificadores
sintéticos, cimento e água e pelo processo de
mistura e aplicação da mistura, bem como por todo o
equipamento, mão-de-obra, supervisão e custos
imprevistos necessários para a execução do trabalho
de acordo com as Especificações.

Não se fará pagamento por excesso de borracha


pulverizada ou de mistura, ou por mistura que, na
opinião da Fiscalização, tenha sido desperdiçada.

Item Unidade

49.15 Compactação das


Fissuras..............................metro linear (m)

A unidade de medição deverá ser o metro linear de


fissura compactada a contento da Fiscalização.

4900 - 10
SÉRIE 5000

TRABALHOS SUPLEMENTARES DE ESTRADAS

5100 Marcas de distâncias


5200 Guardas de segurança
5300 Vedações
5400 Sinalizações
5500 Marcações de estrada
5600 Barreiras de gado
5700 Arranjos paisagísticos e colocação de plantas
5800 Acabamentos de estradas e da reserva de estrada e tratamento de estradas
velhas
5900 Pinturas

5000
SÉRIE 5000: TRABALHOS SUPLEMENTARES
DE ESTRADAS
Os marcos devem ser colocados após o revestimento ter
SECÇÃO 5100: MARCOS E POSTES DE sido concluído. Eles devem ser localizados segundo o
QUILOMETRAGEM espaçamento que a Fiscalização indique, com os bordos
exteriores alinhados com o limite da berma. A face que
contém o entalhe deve ficar virada para o interior. Os
ÍNDICE topos dos marcos devem ficar à mesma altura acima do
eixo da estrada.
5101 ÂMBITO
5102 MATERIAIS Deve-se escavar buracos na berma e colocar os marcos
5103 FABRICO verticalmente e alinhados relativamente ao eixo da
5104 ESPAÇAMENTO DE MARCOS E POSTES DE estrada.
QUILOMETRAGEM
5105 COLOCAÇÃO O material de enchimento deve ser compactado em
5106 MEDIÇÕES E PAGAMENTO camadas de 100 mm a partir do fundo do buraco. O
excesso de material escavado deve ser depositado em
vazadouro como indicado.
5101 ÂMBITO Os marcos devem ser pintados imediatamente após
terem sido colocados.

Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de Os marcos e postes de quilometragem devem ser
indicadores de distâncias nos locais e de acordo com as conservados e protegidos durante todo o período de
dimensões mostradas nos Desenhos ou como indicado construção e algum que seja danificado ou partido antes
pela Fiscalização. do certificado da conclusão ter sido emitido, deve ser
reparado ou substituído, conforme o necessário, à custa
5102 MATERIAIS do Empreiteiro.

(a) Betão
5106 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
O trabalho em betão deve ser executado conforme as
indicações das Secções 6200, 6300 e 6400.
Item Unidade

(b) Tintas 51.01 Marcos ............................................... número (Nº)

A tinta para marcos e postes de quilometragem deve ser A unidade de medição deve ser o número de marcos
tinta não reflectora para marcações rodoviárias como fornecidos e colocados conforme as Especificações.
especificado na Secção 5500. A tinta para os entalhes O preço unitário proposto deve incluir a total
dos marcos deve ser tinta retro-reflectora Codit ou uma compensação pelo fornecimento de todos os materiais e
semelhante, aprovada. mão-de-obra, fabrico e transporte dos marcos, marcação,
escavação e enchimento de todos os buracos e depósito
em vazadouro do material escavado sobrante, incluindo o
5103 FABRICO transporte gratuito de 1.0 km, e pela colocação e pintura
dos marcos e por todo o equipamento, ferramentas e
quaisquer despesas imprevistas necessárias para concluir
Os marcos e postes de quilometragem devem ser e manter os trabalhos descritos nesta Secção.
fabricados com as dimensões mostradas nos Desenhos.
Deve ser usada uma mistura de quatro partes de areia de
betão para uma parte de cimento Portland. As formas Item Unidade
devem ser lisas e ter dimensões precisas. A mistura deve
ser colocada nas formas e vibrada numa mesa de 51.02 Postes de quilometragem ................. número (Nº)
vibração ou por outros meios aprovados. Os postes
devem ser armados como mostrado nos Desenhos e ter A unidade de medição deve ser o número de postes
um acabamento de superfície da classe F3. quilométricos fornecidos e colocados conforme as
Os postes devem ter a forma correcta, serem lisos e sem Especificações.
quaisquer alvéolos ou outras imperfeições.
Os entalhes perto do topo do marco devem ser pintados O preço unitário proposto deve incluir a total
com a tinta reflectora especificada, enquanto o resto da compensação pelo fornecimento de todos os materiais e
parte exposta do marco deve ser pintado com tinta branca mão-de-obra, fabrico e transporte dos postes
para marcação de estradas. quilométricos, marcação, escavação e enchimento de
todos os buracos e pelo depósito em vazadouro do
material escavado sobrante, incluindo o transporte
5104 ESPAÇAMENTO DE MARCOS E POSTES DE gratuito de 1.0 km, pela colocação e pintura dos postes
QUILOMETRAGEM quilométricos e por todo o equipamento, ferramentas e
quaisquer despesas imprevistas necessárias para concluir
e manter os trabalhos descritos nesta Secção.
Os postes de quilometragem devem ser espaçados como
mostrado nos Desenhos ou como indicado pela
Fiscalização.

5105 COLOCAÇÃO

5100 - 1
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES Os postes devem ser furados e cortados tal como
DE ESTRADAS indicado nos Desenhos e devem ser providos dos
necessários parafusos, porcas, anilhas e espaçadores,
SECÇÃO 5200: GUARDAS DE SEGURANÇA para fixação.

Os postes de madeira e os espaçadores devem ser


ÍNDICE tratados conforme a norma SABS 05 ou equivalente, com
um composto de cobre, crómio e arsénio para
5201 ÂMBITO preservação de madeira, que cumpra a norma SABS 673
5202 MATERIAIS ou equivalente, ou com um creosoto que cumpra a norma
5203 EXECUÇÃO SABS 538 ou SABS 539, ou equivalente. Deve ser usado
5204 REQUISITOS o preservante determinado nas Especificações do
5205 REMOÇÃO, REPARAÇÃO E REINSTALAÇÃO Projecto. Depois de os postes serem tratados, eles não
DAS GUARDAS DE SEGURANÇA EXISTENTES devem ser serrados, furados ou trabalhados.
5206 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Porém, onde for inevitável o corte dos postes depois de
tratados, a Fiscalização pode permitir que o poste seja
5201 ÂMBITO cortado, na parte inferior, ao comprimento necessário,
contanto que a área exposta seja depois cuidadosamente
tratada com creosoto.
Esta Secção cobre o fornecimento, instalação e
manutenção de guardas de segurança metálicas nos Os postes de madeira não devem mostrar fendas
locais e em conformidade com os detalhes, dimensões e excessivas nas extremidades, em particular fendas num
projecto mostrados nos Desenhos ou definidos pela alinhamento que exceda 45° relativamente à guarda de
Fiscalização. segurança. Os postes que, na opinião da Fiscalização,
exibam condições que os tornem impróprios para o
serviço ao fim de um período bastante mais curto do que
5202 MATERIAIS a sua vida útil normal, não devem ser usados.

(a) Guardas de segurança (ii) Postes de aço

As guardas de segurança devem cumprir os requisitos da Normalmente só postes de madeira devem ser usados
norma 1350 SABS ou equivalente. para suportar as guardas de segurança, mas em certas
circunstâncias, ex. onde as guardas de segurança são
As dimensões das guardas de segurança e das unidades colocadas em muros de suporte de betão, devem ser
de topo devem ser conforme os detalhes mostrados nos usados postes de aço. Os postes de aço devem ser do
Desenhos. tipo e tamanho mostrado nos Desenhos ou descritos nas
Especificações do Projecto.
As guardas de segurança devem ser fornecidas em
conjunto com todas os parafusos, porcas, anilhas e
materiais de fixação necessários, incluindo s os parafusos (c) Chapas reflectoras
para fixar as guardas de segurança aos postes.
As chapas reflectoras em forma de V devem ser
(i) Galvanização manufacturadas com chapa de aço macio de 1,5 mm de
espessura, nas dimensões mostradas nos Desenhos.
A menos que seja indicado de outra forma nas Quando fornecidas com guardas de segurança
Especificações do Projecto, todos as guardas de galvanizadas, as chapas também devem ser galvanizadas
segurança devem ser galvanizadas por imersão a quente, e quando fornecidas com guardas de segurança pintadas,
com um revestimento de zinco que cumpra os requisitos devem ter um acabamento de tinta de esmalte branca. As
da norma SABS 763 ou equivalente, para o revestimento superfícies exteriores devem ser revestidas com material
de artigos do Tipo A1. retro-reflector da qualidade para obras de engenharia que
cumpra as disposições da norma CKS 191, nas cores
Todos os parafusos, porcas e anilhas devem ter um mostradas nos Desenhos. Os furos de fixação devem ser
revestimento de zinco por imersão a quente, que cumpra feitos antes das chapas reflectoras serem galvanizadas
os requisitos da norma SABS 763 ou equivalente, para o ou pintadas.
revestimento de artigos do Tipo C1 ou equivalente. As
guardas de segurança galvanizadas não devem ser
encaixadas sem protecção quando são armazenadas. 5203 EXECUÇÃO

(a) Montagem
(b) Postes de guardas de segurança
Os buracos para os postes de madeira devem ser de
(i) Postes de madeira tamanho suficiente para permitir a implantação adequada
dos postes e deixar espaço suficiente para o enchimento
Os postes de madeira devem ser fornecidos com os do buraco e para compactação do material de
comprimentos indicados nos Desenhos e devem cumprir enchimento. Pelo menos 1,0 m do poste deve ser
os requisitos da norma SABS 457 ou equivalente. enterrado no solo.

Os postes devem ter no topo um diâmetro de não menos Os buracos para os postes de madeira devem ficar
de 150 mm. Os postes com um diâmetro no topo de até espaçados de acordo com o comprimento padrão da
230 mm serão aceitáveis, desde que não sejam usados guarda de segurança fornecida. Onde mostrado nos
em conjunto no mesmo lanço de guarda de segurança Desenhos ou indicado pela Fiscalização, os postes
postes com diâmetros sensivelmente diferentes. devem ser implantados a metade do espaçamento
normal. O buraco para o bloco de betão no fim de um

5200 - 1
comprimento da guarda de segurança deve ser deve ser aplicada uma camada de primário à base de
cuidadosamente escavado e os últimos 120 mm cofrados. zinco.

Os postes, espaçadores (se aplicável) e guardas de (iii) Em toda a superfície preparada, deve então ser
segurança devem ser completamente implantados e aplicada uma camada de primário à base de zinco e duas
instalados de acordo com o alinhamento e a cota, para camadas (demãos) de tinta, como especificado na
que as guardas de segurança fiquem à altura requerida Cláusula 5908.
acima do nível da berma da estrada concluída. Nas
juntas, a extremidade da guarda de segurança que se
sobrepõe no lado do tráfego, deve apontar na direcção do 5204 REQUISITOS
movimento de tráfego. As guardas de segurança devem
ser apropriadamente fixadas para prevenir qualquer
movimento e todos os parafusos devem ser apertados A guarda de segurança concluída deve ter um aspecto
antes do enchimento de qualquer buraco. bem acabado e não deve aparentar nenhum desvio
visível de alinhamento e inclinação. Os postes devem
Depois de a Fiscalização ter aprovado as guardas de estar direitos e verticais. As guardas de segurança não
segurança assim montadas, os buracos devem ser devem ficar empenadas mas sim num plano vertical
reenchidos com uma mistura de solo-cimento a 1:12. O paralelo ao eixo da estrada, excepto nas secções
material deve ser misturado com a quantidade correcta de terminais mais abertas. A superfície pintada ou
água para assegurar que a mistura é colocada com o teor galvanizada da guarda de segurança deve ser lisa e
de humidade óptimo ou aproximado. contínua e sem desgastes ou riscos. Qualquer dano na
superfície deve ser reparado à custa do Empreiteiro.
A mistura deve então ser colocada e cuidadosamente
compactada em camadas não excedendo 100 mm de As guardas de segurança que não cumpram os requisitos
espessura compactada. As extremidades de prescritos devem ser substituídas ou reparadas à custa
aproximação, onde a guarda de segurança tem de ser do Empreiteiro.
encurvada e ancorada, devem ser construídas como
mostrado nos Desenhos.
5205 REMOÇÃO, REPARAÇÃO E RE-INSTALAÇÃO
Quando o enchimento tiver sido concluído e a amarração DE GUARDAS DE SEGURANÇA EXISTENTES
retirada, os postes devem ficar rígidos e verticais e a
guarda de segurança deve estar alinhada, nivelada e
firmemente fixada aos postes. O material sobrante da Devem ser envidados todos os esforços para reutilizar as
escavação deve ser depositado em vazadouro como guardas de segurança existentes em vez de as descartar
indicado pela Fiscalização. e comprar novas unidades.
Os postes de aço devem ser colocados e fixados como
mostrado nos Desenhos. Onde as guardas de segurança existentes devam ser
removidas, ou removidas e reinstaladas, ou removidas,
Todas as guardas de segurança devem ser montadas de reparadas e reinstaladas, os três processos de remoção,
forma a não terem nenhuma extremidade saliente, que reparação e reinstalação devem ser executados como se
possa interferir ou fazer perigar o tráfego. As bordas e o segue:
centro das guardas de segurança devem tocar o
espaçador ou o poste, onde não sejam usados
espaçadores. Quando especificado, as guardas de (a) Remoção das guardas de segurança
segurança devem ser providas de unidades de topo,
como mostrado nos Desenhos. Todas as uniões de Todas as guardas de segurança, chapas reflectoras e as
guardas de segurança devem estar localizadas em unidades de topo devem ser desapertadas. Os postes
postes, e as guardas de segurança devem estar em devem ser cuidadosamente removidos e os buracos
contacto em toda a área da união. devem ser enchidos e compactados em camadas de 150
As chapas reflectoras devem ser fixadas conforme os mm. Os itens usados para a fixação, tais como parafusos,
detalhes mostrados nos Desenhos. As superfícies porcas e anilhas, em conjunto com as chapas reflectoras,
reflectoras devem ter as cores indicadas nos Desenhos. devem ser colocados em bolsas, após o que todo o
material deve ser transportado para um armazém
aprovado pela Fiscalização e disposto em grupos distintos
(b) Pintura consoante o tipo.

As seguintes instruções são aplicáveis quando as Quando o material se destina a ser reutilizado, deve ser
guardas de segurança devam ser pintadas: primeiro desembalado para inspecção pela Fiscalização,
para decidir que material será apropriado para
(i) Antes de ser fixadas, as guardas de segurança reutilização. O material apropriado deve ser guardado
devem ser limpas, tratadas com primário e pintadas como separadamente do material que é impróprio para
especificado na Cláusula 5908. Depois da instalação da reutilização.
guarda, todas as superfícies desgastadas ou danificadas
devem ser repintadas como especificado na Cláusula
5908. As guardas de segurança galvanizadas não devem (b) Reparação das guardas de segurança
ser pintadas.
As guardas de segurança e as unidades de topo
(ii) Quando as guardas de segurança existentes consideradas apropriadas para reutilização devem ser
devam ser pintadas de novo, elas devem ser levadas à oficina para limpeza e pintura. A ferrugem e a
cuidadosamente limpas com escovas de arame e pintura existente devem ser completamente retiradas e as
desincrustadas com instrumentos apropriados para retirar pequenas mossas eliminadas. As guardas de segurança
toda a ferrugem e tinta solta e oxidada. Depois devem ser devem então ser regalvanizadas ou receber tratamento
bem lavadas e em todas as superfícies de aço expostas de superfície e ser pintadas como descrito na Cláusula
5908.

5200 - 2
A unidade de medição deve ser o metro linear de guarda
Os postes em condições de reutilização devem ser limpos de segurança com curvatura, colocada e medida no local.
e tratados com um preservante de madeira como descrito
na Sub-cláusula 5202 (b). Os parafusos, porcas e anilhas O preço unitário adicional proposto acima dos preços
a serem reutilizados devem ser limpos e toda a ferrugem unitários propostos para os Itens 52.01, 52.02 e 52.11
retirada, devendo depois ser lubrificados. deve incluir a compensação total por eventuais despesas
extra relativas ao fornecimento e colocação das guardas
de segurança com curvatura.
(c) Reinstalação

As guardas de segurança devem ser colocadas nas Item Unidade


posições indicadas e deverá ser usado todo o material
retirado apropriado para reutilização, bem como todo o 52.04 Unidades de topo:
material suplementar necessário. A reinstalação deve ser
feita como especificado para guardas de segurança (a) Abas de topo ...................................... número (Nº)
novas, incluindo a fixação das chapas retro-reflectoras.
(b) Secções terminais conforme
os Desenhos, onde sejam usadas
5206 MEDIÇÕES E PAGAMENTO secções simples de guardas de
segurança ......................................... número (Nº)

Item Unidade (c) Secções terminais conforme


os Desenhos, onde sejam usadas
52.01 Guardas de segurança em postes de madeira: secções duplas de guardas de
segurança ........................................... número (Nº)
(a) Galvanizadas .......................................... metro (m)
(d) Cabos tirantes completos com bloco de
(b) Pintadas .................................................. metro (m) ancoragem ......................................... número (Nº)
A unidade de medição deve ser o número de unidades de
A unidade de medição deve ser o metro da guarda de topo de cada tipo instalado
segurança como instalada, excluindo unidades de topo.
Os preços unitários propostos devem incluir a
Os preços unitários propostos devem incluir a compensação total por toda a mão-de-obra, equipamento
compensação total pelo fornecimento de todos os e materiais necessários para a instalação das unidades
materiais e mão-de-obra e pela colocação, pintura e de topo como representado nos Desenhos, incluindo
galvanização completa das guardas de segurança, postes e acessórios e a dobragem das secções curvas,
incluindo postes, espaçadores, parafusos, porcas, anilhas escavações, betão, reenchimento e a remoção do
e chapas de reforço, e pela escavação e reenchimento material de reenchimento em excesso.
dos buracos dos postes e remoção de quaisquer
materiais escavados sobrantes.
Item Unidade

Item Unidade 52.05 Postes de guardas de segurança adicionais:

52.02 Guardas de segurança em postes de aço: (a) Madeira ............................................... número (Nº)
(a) Galvanizadas ................................ metro linear (m)
(b) Aço...................................................... número (Nº)
(b) Pintadas ........................................ metro linear (m)
A unidade de medição para postes de guardas de
A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda segurança adicionais deve ser o número de postes
de segurança como instalada, excluindo unidades de aplicados para além dos colocados conforme o
topo. espaçamento normal indicado nos Desenhos.

Os preços unitários propostos devem incluir a Os preços unitários propostos devem incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os compensação total pelo fornecimento dos postes
materiais e mão-de-obra e pela colocação, pintura e adicionais, escavação dos buracos necessários,
galvanização completa das guardas de segurança, colocação dos postes e reenchimento dos buracos.
incluindo postes, espaçadores, parafusos, porcas, anilhas
e chapas de reforço e pela escavação e reenchimento
dos buracos dos postes, incluindo o reenchimento com Item Unidade
betão e a remoção de quaisquer materiais escavados
sobrantes. 52.06 Chapas reflectoras ............................ número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de chapas


Item Unidade reflectoras instaladas.

52.03 Extra, além dos Itens 52.01, O preço unitário proposto deve incluir a compensação
52.02 e 52.11 para guardas de total pelo fornecimento de todos os materiais e mão-de-
segurança com curvatura horizontal obra necessários para o fabrico, pintura e fixação das
feita em fábrica a um raio inferior chapas reflectoras como especificado e como indicado
a 45 m ……………………………………………metro linear nos Desenhos.
(m)

Item Unidade

5200 - 3
52.07 Remoção de guardas de segurança existentes 52.10 Reinstalação de unidades de topo com material
recuperado:
..................................................... metro linear (m)
(a) Abas de topo ....................................... número (Nº)
A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda
de segurança removida, e a quantidade deve ser medida (b) Secções terminais com guardas de segurança
entre os pontos terminais das secções removidas, simples ............................................... número (Nº)
incluindo as unidades de topo, mas excluindo os blocos e
cabos de ancoragem, se houver, projectados para além (c) Secções terminais com guardas de segurança
das unidades de topo. duplas ................................................ número (Nº)

O preço unitário proposto deve incluir a compensação (d) Secções terminais completas com bloco de
total pelo trabalho como descrito na Sub-cláusula 5205 ancoragem ........................................ número (Nº)
(a), incluindo carregamento, transporte a qualquer ponto
no local da obra e a descarga e empilhamento do A unidade de medição deve ser o número de unidades de
material. topo instaladas com material recuperado e, parcialmente,
com material novo.
Os preços unitários propostos devem incluir a
Item Unidade compensação total pela colocação das unidades de topo
e pelo fornecimento de todas as ancoragens, materiais de
52.08 Reparação de material de guardas de fixação e blocos de ancoragem.
segurança: Com excepção das ancoragens, blocos de ancoragem e
materiais de fixação, o pagamento será feito
(a) Guardas de segurança e separadamente para todos os materiais novos. As
unidades de topo .......................... metro linear (m) unidades de topo feitas completamente de novos
materiais devem ser pagas conforme os preços unitários
(b) Postes ................................................. número (Nº) apropriados para unidades de topo novas.

A unidade de medição do Subitem (a) deve ser o metro


linear de guarda de segurança simples, quer direita, quer Item Unidade
curva, ou unidade de topo, reparada como especificado,
cujo comprimento deve ser medido conforme as medidas 52.11 Material novo necessário para reinstalação de
da guarda de segurança, após a desmontagem. guardas de segurança com materiais
recuperados:
A unidade de medição do Subitem (b) deve ser o número
de postes tratados. (a) Guardas de segurança .................. metro linear (m)

Os preços unitários propostos devem incluir a (b) Postes de madeira .............................. número (Nº)
compensação total pelo trabalho como especificado na
Sub-cláusula 5205 (b), incluindo o carregamento, (c) Postes de aço ..................................... número (Nº)
transporte para e das oficinas, descarga e armazenagem
do material. (d) Chapas reflectoras .............................. número (Nº)

(e) Espaçadores ...................................... número (Nº)


Item Unidade
A unidade de medição do Sub-item (a) deve ser o metro
52.09 Reinstalação de guardas de segurança com linear da guarda de segurança fornecida, medida de
material recuperado: acordo com as dimensões das guardas de segurança
retiradas.
(a) Guarda de segurança simples....... metro linear (m)
A unidade de medição dos Subitens (b), (c), (d) e (e) deve
(b) Guarda de segurança dupla .......... metro linear (m) ser o número de novos postes de madeira, postes de aço,
chapas reflectoras e espaçadores fornecidos,
A unidade de medição deve ser o metro linear da guarda respectivamente.
de segurança simples ou dupla recolocada com material
usado e medido entre os pontos onde elas se unem às Os preços unitários propostos devem incluir a
unidades de topo. compensação total pelo fornecimento do material como
especificado. O item 52.03 também deve ser aplicado a
Os preços unitários propostos devem incluir a guardas de segurança com curvatura horizontal feita em
compensação total pela recolocação as guardas de fábrica a um raio inferior a 45 m.
segurança como especificado na Sub-cláusula 5205 (c),
incluindo o carregamento, transporte entre quaisquer dois
pontos no local da obra e descarga do material, bem Item Unidade
como o fornecimento de novo material de fixação. O
pagamento deve ser feito separadamente para qualquer
novo material necessário, incluindo espaçadores, mas 52.12 Abertura de furos por
não outros materiais de fixação. Onde as secções sejam perfuração e com explosivos
feitas inteiramente de material novo, o pagamento para postes de guardas
respectivo deve ser feito de acordo com os itens de segurança …………………………………..……
apropriados para guardas de segurança novas. número (Nº)

Item Unidade

5200 - 4
A unidade de medição deve ser o número de furos
abertos por perfuração ou com explosivos em material
duro que não possa ser removido pelo trado.

O preço unitário proposto deve incluir a compensação


total por toda a perfuração, uso de explosivos, materiais,
mão-de-obra e equipamento, bem como todos os
eventuais custos adicionais a incorrer para a abertura de
furos em materiais duros.

5200 - 5
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES Os postes de tensionamento e escoras tubulares devem
DE ESTRADAS ser galvanizados conforme a norma SABS 763 ou
equivalente para artigos da classe B1, ou devem ser
SECÇÃO 5300 VEDAÇÕES pintados como especificado na Secção 5900 ou como o
indicado nos Desenhos, e deverão ter uma espessura de
parede de pelo menos 2,95 mm. A menos que seja
ÍNDICE indicado de outra forma nos Desenhos, todos os postes
tubulares devem ser providos com uma base de fixação
5301 ÂMBITO de pelo menos 200 mm x 200 mm e uma tampa de aço
5302 MATERIAIS prensado ou de ferro fundido. As escoras tubulares
5303 TIPOS DE VEDAÇÕES devem ter um diâmetro interno de pelo menos 50 mm.
5304 PROTECÇÕES PARA GADO
5305 DESOBSTRUÇÃO DO ALINHAMENTO DA Os perfis de aço laminado devem ser providos de um
VEDAÇÃO revestimento protector de alcatrão ou outro material
5306 LEVANTAMENTO DOS POSTES DE aprovado.
TENSIONAMENTO (FIXAÇÃO) E INTERMÉDIOS
5307 MONTAGEM DE ARAMES DE VEDAÇÃO
5308 MONTAGEM DE REDES DE ARAME DE MALHA (b) Cavilhas / Parafusos para escoras
EM LOSANGOS OU DE MALHA HEXAGONAL
[“Diamond mesh or wire netting”] Os parafusos devem ser de aço galvanizado, do
5309 TAPAMENTO DE ABERTURAS SOB VEDAÇÕES comprimento necessário e diâmetro não inferior a 12 mm.
5310 VEDAÇÕES EXISTENTES Todos os parafusos, porcas e anilhas necessários, devem
5311 INSTALAÇÃO DE PORTÕES ser fornecidos com cada poste.
5312 VEDAÇÕES TEMPORÁRIAS, PORTÕES
TEMPORÁRIOS COM E SEM MOTORES
5313 REQUISITOS GERAIS (c) Arame
5314 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(i) Arame farpado

5301 ÂMBITO O arame farpado deve cumprir os requisitos da norma


SABS 675 ou equivalente e deve ser de um ou mais dos
seguintes tipos:
Esta Secção cobre a remoção de vedações existentes
onde necessário e a colocação de novas vedações ao (1) Arame de elevada tensão em fiada única, de
longo dos limites da reserva da estrada e em qualquer forma oval, com 3.15 mm x 2.5 mm, com um diâmetro
outro lugar indicado nos Desenhos ou definido pela equivalente a 2.81 mm e totalmente galvanizado.
Fiscalização.
(2) Arame de elevada tensão em fiada única, de
Esta Secção inclui também a colocação e posterior forma oval, totalmente galvanizado (revestimento de
remoção de vedações temporárias. Excepto quando a primeira classe), com 2.8 mm x 1.9 mm de secção, com
Fiscalização autorize de outra forma, as vedações novas um diâmetro equivalente a 2.31 mm. Este arame não
e temporárias devem ser erigidas antes da construção de deve ser usado a menos de 500 mm acima do nível do
uma determinada secção de estrada, ou antes que os solo nos locais onde são comuns as queimadas.
desvios temporários sejam abertos ao tráfego.
(3) Arame entrelaçado unidireccional de aço macio
Esta Secção cobre também a desmontagem de vedações em fiada dupla, cada fiada com 2.5 mm de diâmetro, para
existentes e o empilhamento do material de vedação. uso a qualquer altura acima do nível do solo. Este arame
deve ser totalmente galvanizado.

5302 MATERIAIS As farpas do arame devem ser manufacturadas com


arame galvanizado de 2 mm e devem ser espaçadas de
(a) Postes de tensionamento (fixação), escoras, não mais de 152 mm.
postes intermédios e espaçadores
(ii) Arame liso
Os postes de tensionamento, escoras, postes intermédios
e espaçadores devem ser do tipo e tamanho indicados O arame liso deve cumprir os requisitos da norma SABS
nos Desenhos. Os perfis de aço devem cumprir os 675 ou equivalente e deve ser dos tipos abaixo
requisitos da norma CKS 82 ou equivalente e os postes especificados:
de madeira os requisitos da norma SABS 457 ou
equivalente. Os postes de madeira devem ser tratados (1) Arame de tensionamento, com 4 mm de diâmetro
com um preservante conforme os requisitos da Sub- e totalmente galvanizado.
cláusula 5202 (b).
(2) Arame de vedação, de elevada tensão, diâmetro
A menos que de outra forma especificado ou mostrado não inferior a 2.24 mm e totalmente galvanizado.
nos Desenhos, os postes de aço laminado devem ser do
tipo carril de 15 ou 22 kg/m, como mostrado nos (3) Arame de amarração, de aço macio galvanizado,
Desenhos. Os postes intermédios devem ser de secção de diâmetro não inferior a 2.5 mm para amarrar o arame
em Y, de 2.5 kg/m, ou postes de madeira segundo a de vedação aos postes intermédios e espaçadores, e de
norma SABS 457 ou equivalente. aço macio galvanizado de 1,6 mm para fixar a rede de
arame ao arame de vedação.
Os espaçadores devem ser do tipo “ridgeback” (estriado)
de 0,56 kg/m ou de madeira, segundo a norma SABS 457
ou equivalente. (d) Rede de arame de malha em losangos
[“Diamond mesh”]

5300 - 1
(c) Vedações para peões
A rede de arame de malha em losangos (material de (d) Vedações de segurança
vedação de ligação em cadeia) deve cumprir os requisitos
da norma 1373 SABS ou equivalente. A largura deve ser Onde a vedação existente tenha de ser desmantelada e
indicada nos Desenhos e o acabamento das reerguida, ela deve ser construída ou da mesma forma
extremidades deve ser com rebites ou farpas em ambos que a original, mas com as modificações exigidas pela
os lados. Fiscalização, ou construída segundo um dos tipos acima
especificados, tudo conforme o indicado pela
O diâmetro nominal do arame deve ser 2.5 mm e o Fiscalização.
tamanho da malha deve ser de 64 mm x 64 mm.
O arame deve ser completamente galvanizado.
5304 PROTECÇÕES PARA O GADO

(e) Rede de arame de malha hexagonal [“Wire


netting”] Desde a data de adjudicação [ocupação do local da obra]
até a data do certificado de manutenção final a ser
A rede de malha hexagonal deve ser de aço macio, emitido ao Empreiteiro, este deve tomar todas as medidas
completamente galvanizado, com um diâmetro mínimo de necessárias para impedir a entrada de animais nocivos e
1.8 mm, com uma malha hexagonal de 75 mm. para proteger e controlar o gado, etc., nas áreas das
A largura deve ser conforme o indicado nos Desenhos. propriedades afectadas pelos seus trabalhos. Ele deve
colocar portões nas posições em que tenha cortado a
vedação existente para permitir o acesso, e deve
(f) Arame farpado em serpentina assegurar que todos os portões são mantidos fechados,
excepto quando tenham de ser abertos para deixar
O arame farpado em serpentina deve cumprir os passar o seu tráfego. Nenhuma vedação deve ser cortada
requisitos da norma CKS 592 tipo A ou equivalente. O sem a aprovação da Fiscalização e consulta ao respectivo
arame deve ser de aço de elevado grau de tensão e bem Proprietário.
galvanizado (classe A), e as farpas e grampos da
serpentina devem ser igualmente bem galvanizados Onde não possam ter lugar planos alternativos, a
(classe Z600). O diâmetro das espiras deve ser de 950 Fiscalização pode instruir o Empreiteiro para construir
mm ou de 700 mm, conforme os requisitos. vedações temporárias onde necessário, para proteger o
gado que pode perder-se ou ser exposto a animais
nocivos em resultado das suas operações. Tais vedações
(g) Portões devem ser de um padrão adequado e devem ser
edificadas antes das operações de construção. Essas
Os portões devem ser manufacturados com as dimensões vedações devem ser mantidas em bom estado durante as
indicadas nos Desenhos. operações de construção e, na conclusão do trabalho,
devem ser retiradas do local e todas as superfícies devem
Os portões devem ser completos em todos os aspectos, ser restauradas. A Fiscalização pode ordenar que
incluindo dobradiças, anilhas, parafusos, porcas e qualquer vedação permanente necessária seja levantada
correntes de fecho presos ao portão antes das operações de construção, onde praticável, em
vez de montar uma vedação temporária.
Os postes de portões não devem ser usados como postes
de tensionamento da rede e devem obedecer à norma O pagamento pela protecção do gado, excluindo a
SABS 457 ou equivalente. construção de vedações temporárias, deve estar incluído
nos montantes propostos para a instalação do Empreiteiro
no local, como especificado na Secção 1300.
(h) Postes de madeira para “tapetes de arame”

Os postes de madeira para segurar “tapetes de arame” 5305 DESOBSTRUÇÃO DO ALINHAMENTO DA


[wire mats] onde a vedação cruza cursos de água devem VEDAÇÃO
cumprir os requisitos da norma SABS 457 ou equivalente
e devem estar de acordo com os requisitos da Sub-
cláusula 5202 (b). O alinhamento da vedação deve ser desobstruído numa
largura de pelo menos 1.0 m para cada lado do eixo da
(i) Tolerâncias de fabricação de arame vedação e as irregularidades superficiais devem ser
regularizadas para que a vedação siga o contorno geral
O diâmetro real do arame fornecido não deve ser em do terreno. A desobstrução do alinhamento da vedação
nenhum lugar inferior ao diâmetro especificado, menos as deve incluir a remoção de todas as árvores, arbustos,
seguintes tolerâncias: cepos, pedregulhos ou pedras isolados e outras
Diâmetro especificado Tolerância obstruções que interfiram na construção da vedação. Os
1,0 – 1,8 mm ...................................................... 0,05 mm cepos dentro do espaço limpo devem ser escavados
2,0 – 2,8 mm ....................................................... 0,08 mm como descrito na Secção 1700. A parte inferior da
3,15 – 4,0 mm...................................................... 0,10 mm vedação deve estar localizada a uma distância uniforme
acima da linha do terreno de acordo com os requisitos
indicados nos Desenhos. Todo o material removido deve
5303 TIPOS DE VEDAÇÃO ser queimado ou depositado em câmaras de empréstimo
fora de uso.

Devem ser construídos os seguintes tipos de vedações Qualquer área exterior à reserva de estrada onde a
conforme as dimensões mostradas nos Desenhos: desobstrução não seja permitida pelo Proprietário ou seja
impraticável, não será limpa, se a Fiscalização assim o
(a) Vedações à prova de gado entender.
(b) Vedações à prova de animais nocivos

5300 - 2
arame de amarração macio galvanizado. Em cada fiada, o
5306 LEVANTAMENTO DE POSTES DE arame de amarração deve passar por um buraco ou
TENSIONAMENTO (FIXAÇÃO) E INTERMÉDIOS entalhe em cada poste intermédio e as pontas do arame
de amarração devem ser enroladas pelo menos quatro
vezes em volta do arame da vedação para o impedir de
Os postes de tensionamento devem ser erguidos em se deslocar verticalmente.
todos os pontos terminais, pontos baixos (consoante
necessário), cantos e curvas da vedação e em todas as Nos extremos, cantos, postes de fixação e postes de
ligações com outras vedações. Os postes de portões, o arame de vedação deve ser enrolado com
tensionamento não devem ser espaçados além do segurança duas vezes em volta do poste e, para evitar
indicado nos Desenhos. O comprimento dos postes acima que deslize, a ponta deve ser firmemente amarrada à
do terreno deve ser tal que permita obter a distância volta do arame por meio de pelo menos seis voltas bem
correcta entre o arame inferior e o terreno. apertadas.
Onde se usar arame de elevada tensão, podem dar-se
Os postes de tensionamento devem ser implantados com primeiro duas voltas longas, seguidas de seis voltas
precisão em buracos e devem ser providos de bases de apertadas em volta do poste, para impedir o arame de
betão com as dimensões indicadas nos Desenhos. partir na primeira volta. Quando se usar arame macio, a
ponta solta deve ser dobrada e apertada no espaço entre
Os buracos devem ser cavados à profundidade o arame de vedação e a primeira volta.
especificada. Onde, devido à presença de rocha, os
buracos não possam ser escavados à mão ou com Serão permitidas ligações (emendas) de arame de
equipamento pneumático e o Empreiteiro tenha de vedação desde que feitas do seguinte modo, com uma
recorrer ao uso de explosivos, ele será pago ferramenta de ligação: a ponta de cada arame na ligação
separadamente pela perfuração e operações de deve ser prolongada pelo menos 75 mm para além do
detonação necessárias. instrumento de ligação e enrolada em volta do outro
arame com não menos de seis voltas completas, sendo
Todos os postes de tensionamento devem ser fixados por as duas pontas de arame separadas enroladas em
meio de escoras ou espias como indicado nos Desenhos direcções opostas. Depois de se retirar a ferramenta de
ou como definido pela Fiscalização. As escoras tubulares ligação, o espaço por ela deixado no arame emendado
devem ser aparafusadas aos postes. Os postes de deve ser fechado por meio de aperto das pontas do
portões não devem ser usados como postes de arame. As pontas de arame restantes devem ser cortadas
tensionamento mas junto de cada poste de portão deve rente para deixar uma emenda bem acabada.
ser colocado um poste de tensionamento, como indicado
nos Desenhos. Os espaços entre os postes de portões e os postes de
tensionamento adjacentes devem ser vedados com
Os postes intermédios devem ser firmemente implantados pedaços curtos de arame de vedação.
no solo, segundo os espaçamentos indicados nos
Desenhos ou como definido pela Fiscalização. O Os espaçadores devem ser amarrados a cada arame de
espaçamento dos postes intermédios entre quaisquer dois vedação com arame de amarração macio, na posição
postes de tensionamento sucessivos deve ser uniforme e adequada correspondente aos postes intermédios, para
não maior do que o indicado nos Desenhos. Em material impedir o deslizamento vertical. A distância dos
duro ou em rocha, os postes intermédios serão cravados espaçadores entre quaisquer dois postes de
ou implantados em buracos perfurados na rocha. O tensionamento deve ser uniforme. A ancoragem nas
tamanho dos buracos perfurados deve permitir uma estruturas deve ser feita como indicado nos Desenhos.
fixação apropriada dos postes. Deve tomar-se cuidado ao
cravar estes postes para prevenir o seu empeno ou A serpentina de arame farpado deve ser ligada à vedação
danificação. como indicado nos Desenhos, com espaçamento máximo
de 1.0 m entre os pontos de amarração. Os rolos de
Todos os postes de tensionamento) e intermédios devem arame farpado em serpentina devem ser emendados
ficar bem alinhados e posicionados verticalmente. Onde mediante a sobreposição de uma volta inteira e
se usarem vedações de segurança com aba, os postes amarrados em quatro pontos igualmente espaçados ao
devem ser implantados com a saliência para o lado da longo desta volta. As pontas emendadas devem coincidir
estrada e perpendicularmente à direcção da vedação. com as posições dos postes intermédios.
Depois dos postes de tensionamento e intermédios serem
firmemente colocados conforme os requisitos
precedentes, os arames de vedação devem então ser 5308 MONTAGEM DE REDES DE ARAME
neles fixados, com os espaçamentos indicados nos
Desenhos.
Onde se levantarem vedações à prova de animais
nocivos, para peões ou vedações de segurança, ou onde
5307 MONTAGEM DE ARAMES DE VEDAÇÃO indicado pela Fiscalização, deve colocar-se rede de
arame, em losangos ou hexagonal, a qual deve ser
esticada e encostada à vedação e devidamente amarrada
Todo o arame de vedação deve ser preso aos lados dos ao arame de vedação como indicado nos Desenhos. A
postes intermédios ou de tensionamento, para impedir rede de arame em losangos ou hexagonal deve ser fixada
que seja deslocado ou fique solto. O arame deve ser por meio de arame de amarração macio a espaços de 1,2
cuidadosamente esticado sem flecha, e alinhado, mas m ao longo dos arames do topo e da base e a espaços de
com cuidado para que a tensão não seja demasiada, a 3 m ao longo de cada um dos outros arames de vedação,
ponto de que o arame rebente ou que os postes nos a menos que seja indicado de outra forma nos Desenhos.
extremos, cantos ou portões sejam arrancados, ou que
seja facilmente danificado durante queimadas. Em caso de vedações à prova de animais nocivos, estes
devem ser impedidos de se introduzir por baixo da
Cada fiada do arame de vedação deve ser amarrada com vedação, mediante qualquer dos dois métodos a seguir
firmeza na posição correcta a cada poste intermédio, com descritos, a definir pela Fiscalização:

5300 - 3
nenhum atraso ou custos resultantes da quebra do arame
(a) Dobrando para trás os 130 mm inferiores da rede, reutilizado, durante a nova fixação.
de forma que a parte dobrada se estenda ao longo do
solo e colocando pedras (com uma dimensão mínima de
200 mm) bem apertadas umas contra as outras, sobre 5311 MONTAGEM DE PORTÕES
esta aba, para a manter na posição correcta.

(b) Enterrando os 130 mm inferiores da rede no solo e Os portões devem ser instalados nas posições indicadas
compactando bem o solo em redor desta, dos dois lados, pela Fiscalização. Eles devem ser montados com os
para segurar a rede. acessórios apropriados, conforme os requisitos indicados
nos Desenhos. Os portões devem ser montados de forma
a rodar horizontalmente em ângulo com os respectivos
5309 TAPAR ABERTURAS SOB VEDAÇÕES postes e sem bater no solo em qualquer posição. Em
vedações para peões e de segurança, as duas partes dos
portões duplos devem ter uma abertura não superior a 25
Em valas, linhas de água, canais de drenagem ou outras mm entre si quando fechados e os outros tipos de portões
depressões onde a vedação não pode ser construída de não devem ter mais do que 25 mm de afastamento do
modo a seguir o contorno geral do terreno, o Empreiteiro respectivo poste, quando fechados.
deve tapar a abertura por baixo da vedação com fiadas
horizontais de arame farpado espaçadas de 150 mm, Os portões devem ser à prova de gado da mesma forma
esticadas entre postes adicionais ou postes de que a vedação contígua. O espaço livre por baixo dos
tensionamento, como indicado nos Desenhos ou portões não deve exceder 75 mm com os portões
determinado pela Fiscalização. No caso de vedações fechados. Onde o portão cruzar uma estrada pública,
para peões, animais nocivos e vedações de segurança, a deve ser provida de um disco de sinalização ou outro
abertura deve ser coberta com faixas de rede de arame dispositivo facilmente visível à noite, como determinado
em losangos ou hexagonal de 1000 mm de largura, pela Fiscalização.
fixadas ao arame farpado.

No caso de linhas de água de maior dimensão, onde a 5312 VEDAÇÕES TEMPORÁRIAS, PORTÕES
acumulação de entulho contra a vedação constitua um TEMPORÁRIOS COM E SEM MOTOR
risco, a abertura sob a vedação deve ser tapada com
redes de arame pendentes. Para tal, devem ser
colocados postes de fixação adicionais dos dois lados da Se necessário, o Empreiteiro deve construir vedações
linha de água, com um cabo composto de pelo menos temporárias, bem como portões temporários com ou sem
cinco fios de arame de vedação liso esticado entre eles. motor, conforme os Desenhos, Especificações do
Sobre este cabo serão fixadas faixas verticais de rede de Projecto ou as instruções da Fiscalização. O material e a
arame [“diamond mesh)] suspensa até ao nível do montagem devem ser conforme as disposições desta
terreno. As extremidades das diversas faixas da rede Secção, mas o material não tem necessariamente que ser
devem ser amarradas umas às outras para que o tapete novo. Quando forem propostos materiais usados, eles
inteiro seja levantado pela água que flui por baixo, devem estar em boas condições e devem ser aprovados
deixando uma área livre para escoamento de água. Estes com antecedência pela Fiscalização.
tapetes em linhas de água devem ser construídos apenas
quando indicado pela Fiscalização. Se for necessário Quando já não forem necessários, a vedação temporária
manter os fundos dos tapetes no terreno, a Fiscalização e os portões temporários com ou sem motor devem ser
pode determinar que postes de madeira ou tubos sejam desmontados e removidos.
fixados horizontalmente nas extremidades das faixas de
rede de arame.
5313 REQUISITOS GERAIS

5310 VEDAÇÕES EXISTENTES


A vedação concluída deve ficar vertical, esticada,
segundo o alinhamento e o contorno do terreno, com
Onde uma nova vedação se ligue a uma vedação todos os postes de tensionamento, postes intermédios e
existente, quer seja com o mesmo alinhamento quer em escoras firmemente implantados. A altura acima do solo
ângulo, a nova vedação deve ser levantada com um novo do arame de vedação mais baixo, nos postes de
poste de tensionamento posicionado no ponto terminal da tensionamento e intermédios, não deve desviar-se mais
vedação existente. de 25 mm da que é indicada nos Desenhos. Outros
arames de vedação não devem desviar-se mais de 10
Vedações existentes que necessitem de ser derrubadas mm das suas posições verticais prescritas.
ou mudadas para uma nova posição devem ser
desmanteladas. O material não necessário para a O Empreiteiro deve, ao completar cada secção da
recolocação ou impróprio para reutilização deve ser vedação, retirar todas as pontas cortadas e outro arame
devidamente empilhado em locais aprovados de acordo ou rede soltos, para não criar um risco ao pasto de
com as indicações da Fiscalização. O arame de vedação animais ou qualquer contrariedade ao proprietário do
e a rede de arame devem ser empilhados sem estar em terreno.
contacto com o solo. Só se fará pagamento para as
vedações removidas conforme instruções escritas da
Fiscalização. 5314 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

Quando for necessário deslocar vedações, o Empreiteiro


deve reutilizar todo o material declarado adequado para Item Unidade
esta finalidade pela Fiscalização, mais o material novo
necessário para voltar a levantar a vedação com o padrão 53.01 Limpeza do alinhamento da
especificado. A Fiscalização não será responsável por vedação, numa faixa de

5300 - 4
2 m de largura .............................. quilómetro (km) A unidade de medição deve ser o quilómetro de cada tipo
de arame de vedação medido entre os postes de topo. O
A unidade de medição para limpeza do alinhamento de arame de amarração e o arame usado para ancorar os
vedação deve ser o quilómetro da linha de vedação postes não deve ser medido para pagamento.
medido ao longo de cada alinhamento de vedação.
(ii) Redes de arame de malha em losangos e de
O custo unitário proposto deve incluir a total malha hexagonal (Sub-itens (c) e (d))
compensação pela limpeza do alinhamento de vedação
como especificado, incluindo a remoção de árvores, A unidade de medição deve ser o metro quadrado de rede
pedras e outras obstruções e o depósito em vazadouro de de arame de malha hexagonal ou em losango, cuja
todo o material inútil que resultar das operações de quantidade deve ser calculada segundo a largura
limpeza, conforme o indicado. prescrita e o comprimento entre os postes de
tensionamento ou postes de portão, ou o comprimento
A remoção de árvores e troncos com um perímetro das tiras usadas para cobrir aberturas sob vedações, ou o
superior a 1,0 m deve ser paga como especificado na comprimento usado para a cobertura dos portões.
Secção 1700.
(iii) Arame farpado em serpentina (Sub-item (e))

Item Unidade A unidade de medição deve ser o quilómetro de vedação


53.02 Fornecimento e montagem de material de provida de arame farpado em serpentina, sendo cada
vedação novo em vedações novas e material serpentina aberta ao seu comprimento máximo efectivo,
suplementar em vedações existentes que como especificado nos Desenhos.
estejam a ser reparadas ou removidas para
outro lugar: (iv) Postes de tensionamento (Sub-item (f))

(a) Arame farpado (indicar classe, A unidade de medição deve ser o número de postes,
dimensão e tipo de como se segue:
galvanização) ................................. quilómetro (km)
(1) Todos os postes de tensionamento colocados
(b) Arame liso (indicar classe, conforme o espaçamento máximo especificado ou a um
dimensão e tipo de espaçamento inferior autorizado pela Fiscalização, todos
galvanização) ................................ quilómetro (km) os postes de canto autorizados pela Fiscalização, e todos
os postes de extremidade. Os postes de portão para
portões novos não devem ser medidos para pagamento.
(c) Rede de arame de
malha em losango .................. metro quadrado (m2) (v) Postes intermédios e espaçadores (Sub-itens (g) e
(h))

(d) Rede de arame de malha A unidade de medição deve ser o número de postes
hexagonal .............................. metro quadrado (m2) intermédios e de espaçadores colocados ao espaçamento
máximo especificado ou a um espaçamento inferior
(e) Arame farpado em serpentina ........ quilómetro (km) autorizado pela Fiscalização.

(f) Postes de tensionamento (vi) Postes de madeira a fixar no fundo da rede de


de aço e de madeira, incluindo arame, em linhas de água (Subitem (i))
ancoragens (indicar o tipo,
secção, comprimento e se A unidade de medição deve ser o metro de poste de
são galvanizados, tratados madeira de cada diâmetro aplicado conforme os
ou pintados) ........................................ número (Nº) Desenhos e as instruções da Fiscalização.

(g) Postes intermédios de O preço unitário proposto por cada poste de


aço e de madeira (indicar tensionamento, poste intermédio, espaçador, cada
comprimento e tipo) ........................... número (Nº) quilómetro de arame de vedação e de arame farpado em
serpentina, cada metro quadrado de rede de arame em
(h) Espaçadores de aço losango ou hexagonal e cada metro de poste de madeira,
e de madeira (indicar deve incluir a total compensação pelo fornecimento de
comprimento e tipo) ........................... número (Nº) todos os materiais, incluindo todo o betão, arame de
amarração, arame de tensionamento, parafusos, anilhas e
(i) Postes de madeira a fixar porcas, pela escavação ou furação para postes,
no fundo da rede de arame, colocação dos postes e espaçadores e a completa
em linhas de água montagem da vedação como especificado e como
(indicar diâmetro): .................................. metro (m) indicado nos Desenhos. Nenhum pagamento separado
será feito em relação à aplicação da pedra e/ou abertura
A quantidade do material utilizado deve ser determinada de valas para as redes de arame. O preço unitário
medindo as quantidades de itens individuais do material proposto para os postes deve incluir a total compensação
utilizado na vedação concluída. Não se aplicará a pela colocação das escoras, dos tipos indicados nos
medição linear da vedação concluída. Desenhos.

As unidades apropriadas de medição são como se indica


a seguir: Item Unidade

(i) Arame de vedação (Sub-itens (a) e (b)) 53.03 Portões novos:

(a) Folha única (indicar dimensões e tipo) … número (Nº)

5300 - 5
O preço unitário proposto deve incluir a total
(b) Folha dupla (indicar dimensões e tipo) … número (Nº) compensação pelo derrube de vedações e portões
existentes, bobinagem de arames, enrolamento de redes,
A unidade de medição deve ser o número de portões transporte do material para os locais indicados e
novos colocados. No caso de vedações para peões e de empilhamento do material.
segurança, o par de portões (folha dupla) deve ser
medido como uma unidade Item Unidade

Os preços unitários propostos devem incluir a total 53.06 Fornecimento de vedações e portões
compensação pela obtenção e fornecimento de todo o temporários:
material, incluindo portões, postes de portão, dobradiças,
parafusos, discos, betão e arame de tensionamento, e (a) Vedação à prova de gado ..............quilómetro (km)
pela aplicação dos portões como especificado e como
indicado nos Desenhos. Não incluirão compensação por (b) Vedação à prova de
nenhum arame de vedação ou rede de arame aplicados animais nocivos ..............................quilómetro (km)
sobre o portão.
(c) Vedação para peões ......................quilómetro (km)

Item Unidade (d) Portões temporários (indicar


tipo e dimensões) … .......................... número (Nº)
53.04 Deslocação de vedações e portões existentes:
(e) Portões temporários com motor ......... número (N.º)
(a) Vedações:
A unidade de medição dos Sub-itens (a), (b) e (c) deve
(i) Vedações à prova de gado ............ quilómetro (km) ser o quilómetro de cada tipo de vedação temporária
construída segundo as instruções da Fiscalização.
(ii) Vedações à prova de
animais nocivos ............................. quilómetro (km) Os preços unitários propostos devem incluir a total
(iii) Vedações para peões .................... quilómetro (km) compensação pelo fornecimento de toda a mão-de-obra,
material novo ou material usado apropriado, levantamento
(iv) Vedações de segurança................. quilómetro (km) da vedação temporária e, quando esta já não for
necessária, o seu desmantelamento e remoção para outro
(b) Portões ............................................... número (Nº) local onde seja necessário.

A unidade de medição para a transferência de vedações A unidade de medição do Sub-item (d) deve ser o número
existentes deve ser o quilómetro de vedação, cuja de portões temporários fornecidos pelo Empreiteiro.
quantidade deve ser medida pelo comprimento de
vedação permanente que foi levantada com o material O preço unitário proposto deve incluir a total
obtido de vedações que foram desmontadas noutros compensação pela obtenção, fornecimento e colocação
locais. O material adicional novo usado durante a de portões novos ou usados, a sua posterior remoção,
recolocação de vedações existentes deve ser medido bem como recolocação da vedação.
conforme o Item 53.02. A unidade de medição para A unidade de medição do Sub-item (e) deve ser o número
deslocação de portões deve ser o número de portões de portões temporários, com motor, fornecidos pelo
deslocados. Empreiteiro.

O preço unitário proposto para cada quilómetro de O preço unitário proposto deve incluir a total
vedação existente transferida ou para cada portão compensação pela montagem de portões com motor
existente deslocado incluirá a total compensação pela conforme os Desenhos, empregando material novo ou
desmontagem da vedação velha, bobinagem e usado, e, se necessário, desmontar e retirar os portões
empilhamento do material impróprio para reutilização, com motor e aplicar de novo qualquer vedação retirada
transferência de todo o material, incluindo postes e arame das posições onde os portões com motor foram
e nova montagem da vedação ou do portão na nova montados.
posição, bem como pelo fornecimento de arame de
ligação, amarração e tensionamento O material novo
usado para a recolocação de vedações velhas deve ser
pago ao abrigo do Item 53.02. Observação Geral

O preço unitário proposto por cada portão deslocado deve Onde for empregue material novo ou usado fornecido pelo
incluir a total compensação pela desmontagem do portão Dono da Obra, por ex., material obtido do derrube de
e nova montagem onde necessário, incluindo todas os vedações ou portões existentes, tal material obtido da
novos parafusos, porcas de aperto e outros acessórios remoção de vedações ou portões temporários deve
necessários, mas excluindo novos postes de portão. permanecer como propriedade do Dono da Obra. Do
mesmo modo, o material fornecido pelo Empreiteiro para
vedações temporárias continuará a ser propriedade do
Item Unidade Empreiteiro após as vedações temporárias serem
desmanteladas.
53.05 Desmontagem de vedações
existentes ................................................ quilómetro (km)
Item Unidade
A unidade de medição deve ser o quilómetro de vedação
e portões existentes derrubados e desmantelados 53.07 Cavilhas com olhal para
segundo indicação da Fiscalização. ancoragem das vedações a
estruturas ......................................... número (Nº)

5300 - 6
A unidade de medição deve ser o número de cavilhas
com olhal fornecidas e fixadas à estrutura.

O preço unitário proposto deve incluir a total


compensação pelo fornecimento e fixação à estrutura das
cavilhas com olhal do tipo indicado nos Desenhos,
incluindo, onde necessário, a furação de buracos,
ancoragem e fixação das cavilhas com olhal com resina
epóxi e todos os custos imprevistos.

Item Unidade

53.08 Abertura de buracos por


perfuração e detonação de
explosivos para a colocação
de postes e escoras .......................... número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de buracos


para postes e escoras feitos por perfuração e/ou
detonação de explosivos onde a escavação manual ou
com equipamento pneumático não possa ser feita
economicamente.

O preço unitário proposto deve incluir a total


compensação pela perfuração e pela utilização de
explosivos e por todas as outras despesas relativas ao
fornecimento, armazenamento, transporte e utilização de
explosivos.

5300 - 7
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES
DE ESTRADAS
(c) Chapa e perfis de aço
SECÇÃO 5400: SINAIS RODOVIÁRIOS
(i) Chapa de aço

ÍNDICE A chapa de aço para sinais rodoviários deve cumprir a


norma SABS 1519 ou equivalente e deve ser chapa de
5401 ÂMBITO aço galvanizado de 1,4 mm de espessura ou equivalente
5402 MATERIAIS aprovada, que foi tratada de ambos os lados com um
5403 MANUFACTURA DE PAINÉIS DE SINALIZAÇÃO primário de epóxi seguido por um revestimento de
E SUPORTES poliéster com silicone. A espessura total do tratamento
5404 FACES E PINTURA DE SINAIS RODOVIÁRIOS seco deve ser de pelo menos 25µm.
5405 ARMAZENAGEM E MANUSEAMENTO
5406 COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS Onde seja necessário um sinal rodoviário reflector, a sua
5407 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO face oposta deve ser pintada com um revestimento de
5408 DESMONTAGEM, ARMAZENAMENTO E primário cinzento baço e a face frontal apenas com o
RECOLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS revestimento especificado.
EXISTENTES
5409 MEDIÇÕES E PAGAMENTO (ii) Perfis de aço
Os perfis padrão de sinais rodoviários devem ser secções
de 200 mm com uma espessura de 1,0 mm,
5401 ÂMBITO manufacturados com aço macio galvanizado pré-pintado,
e devem cumprir os detalhes dos Desenhos.

Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de


sinais de trânsito permanentes e temporários ao lado e (d) Chapa de outros materiais
sobre a faixa de rodagem, rampas, e cruzamentos em
intersecções e nós de ligação e nas posições indicadas Sinais temporários indicadores de trabalhos rodoviários
nos Desenhos ou determinadas pela Fiscalização. devem ser manufacturados com um material flexível e
devem cumprir os requisitos da norma SABS 1555 ou
Os sinais devem ser de aviso e de informação, do padrão equivalente. Chapa de outros materiais deve ser
regulamentar, como detalhado nos Desenhos, e devem conforme indicado nas Especificações do Projecto.
ser produzidos conforme o Manual de Sinais de Trânsito
Rodoviário da SATCC, excepto onde de outra forma
indicado nos Desenhos. (e) Alumínio

As secções de alumínio devem ser dos tamanhos


5402 MATERIAIS detalhados nos Desenhos, manufacturadas em liga da
Classe 6063, T.5 e devem cumprir as disposições da
(a) Aço estrutural norma BS 1474.

O aço estrutural deve cumprir os requisitos da norma BS A chapa de alumínio deve ser manufacturada em liga de
4360 para o tipo de aço especificado ou indicado nos Classe 5251, H.3, deve cumprir os requisitos da norma
Desenhos. Onde especificado, todo o aço estrutural, BS 1470 e deve ser de 2 mm de espessura.
incluindo tubos, deve ser revestido conforme a Sub-
cláusula 5202 (a).
(f) Tintas e corantes [paint & inks]
Onde especificado, todo o aço estrutural deve ser
galvanizado conforme os requisitos da norma SABS 763 Todas as tintas [paints] devem cumprir os requisitos do
ou equivalente para artigos do tipo A1 ou B2, conforme Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC e
aplicável. Os tubos de aço devem cumprir os requisitos da também as normas aqui mencionadas. Todos os corantes
norma SABS 657 ou equivalente. [inks] usadas devem cumprir os requisitos da norma
SABS 1519 ou equivalente. Excepto onde sejam
especificadas superfícies retro-reflectoras, a superfície de
(b) Parafusos, porcas e rebites sinais rodoviários pintados deve ser semi-mate. O brilho
espelhado a 60° medido conforme a norma SABS 134 ou
Todos os parafusos, porcas e rebites de aço devem equivalente, não deve exceder 50. Não se deve
cumprir a norma SABS 135, SABS 1143 ou equivalente. acrescentar à tinta nenhum diluente. As cores das tintas e
Parafusos e porcas de alumínio devem ser corantes [paints and inks] devem cumprir os requisitos de
manufacturados na liga [indicada na norma] B51S ou cores comuns da norma SABS 1519 ou equivalente. Os
D65S. números de referência das cores a usar para tintas
[paints] são:
Todos os parafusos, porcas e anilhas de aço devem ter B49 amarelo dourado, A11 vermelho de sinalização, G13
um revestimento de zinco (galvanizado) que cumpra os cinzento-escuro, F04 azul da bandeira nacional [sul-
requisitos da norma SABS 763 ou equivalente para africana], E08 verde-bandeira, B03 castanho-escuro, e
revestimentos em artigos do tipo C1. G80 branco-nuvem, como detalhado na norma SABS
1091 ou equivalente.
Os rebites ocos [“blind rivet”] usados para fixar os painéis
de sinalização à armação de tubo quadrado devem ser de (g) Material retro-reflector
4.76 mm de comprimento, manufacturados ou revestidos
de um material que não cause corrosão pela acção O material retro-reflector deve ser fornecido nas seguintes
electrolítica. Para unir partes em alumínio, devem ser categorias e deve cumprir os requisitos da norma SABS
usados rebites rijos ocos, ou de alumínio. 1519 ou equivalente:

5400 - 1
(i) Classe I - Material de engenharia retro-reflector, Tanto quanto possível, os painéis de sinalização
de categoria normal [“engineering grade”], com 7 rodoviária devem ser manufacturados como uma peça
anos de garantia. única. Quando os sinais rodoviários forem
(ii) Classe II - Material de engenharia retro-reflector manufacturados em mais do que uma peça, os painéis
de categoria “super” [“super engineering grade”], devem ser montados completamente na oficina antes da
com 10 anos de garantia. entrega, para assegurar que todas as partes e as
(iii) Classe III - Material retro-reflector da categoria legendas se ajustam adequadamente em conjunto. As
“alta intensidade” [“high-intensity grade”], com 10 juntas em painéis de sinalização rodoviária devem ser
anos de garantia. providenciadas apenas no local e com os detalhes
indicados nos Desenhos. Quando forem usados rebites, o
O material deve ser fornecido com um suporte adesivo seu espaçamento não deve exceder 150 mm, e as
sensível à pressão ou aplicável a quente, protegido por cabeças dos rebites devem ser pintadas na mesma cor
um revestimento removível. Não se deve sobrepor que as peças que estão sendo ligadas.
nenhum material de fabricantes diferentes sem a
aprovação da Fiscalização. A superfície da parte posterior do painel de sinalização e
a sua estrutura rígida devem ser pintadas de cinzento-
escuro. O painel de sinalização e a sua estrutura rígida
(h) Postes de madeira para suporte de sinais devem ser construídos de forma a cumprir os requisitos
rodoviários da norma SABS 1519 ou equivalente. Deve evitar-se o
contacto directo entre o alumínio e qualquer armação de
Os postes de madeira para suporte de sinalização aço que sirva de suporte, colando fita protectora contra
rodoviária devem satisfazer os requisitos da norma SABS corrosão nas partes do painel em contacto com a
754 ou equivalente e devem ser de resistência igual ou armação de aço.
superior aos postes de madeira do Grupo B. Os postes
devem ser tratados como especificado na Sub-cláusula
5202 (b). A superfície exposta do corte deve ter duas (b) Soldagem
camadas do preservante aplicável. Quaisquer furos feitos
nos postes de madeira depois do tratamento com Todas as soldaduras de peças de aço devem ser
creosoto devem voltar a ser tratados com duas camadas executadas conforme os padrões estabelecidos na norma
deste produto. BS 5135. Toda a soldagem deve ser feita antes da
pintura.

(i) Fita de protecção contra a corrosão


(c) Aço estrutural
A fita de protecção contra a corrosão usada entre o
alumínio e o aço deve ser preta, em PVC, com uma As disposições relevantes da Secção 6700, “Trabalhos
espessura de pelo menos 0.25 mm, resistente a raios em Estruturas de Aço”, são aplicáveis a todas as
ultravioletas, e com um suporte adesivo. A resistência do estruturas de suporte em aço para sinalização rodoviária.
material à ruptura deve ser de pelo menos 3,5 kN/m.

(d) Peças de alumínio


(j) Serigrafia
As peças de alumínio de painéis de sinalização rodoviária
A impressão de tinta por serigrafia é permitida e deve ser devem ser ligadas com rebites ocos [blind] ou parafusos
feita estritamente conforme os requisitos do fabricante de de alumínio. Elas não devem ser unidas
tinta aprovado. longitudinalmente.
Quando as peças de alumínio tenham que ser revestidas
com material com fundo retro-reflector, este deve ser
(k) Revestimento não retro-reflector aplicado com antecedência às peças individuais antes da
montagem, e ser dobrado em pelo menos 10 mm em
Poderá ser usado um revestimento não retro-reflector torno dos bordos da face de cada peça. O material retro-
com um período de garantia ao ar livre de 7 anos. Este reflector deve ser aquecido para facilitar a adesão em
material deve cumprir os requisitos da norma SABS 1519 torno dos bordos e evitar causar danos ao material.
ou equivalente
Sempre que possível, deve evitar-se a colocação de
letras na união entre duas peças. Se tal não puder ser
evitado, as letras em questão devem ser divididas em
5403 MANUFACTURA DE PAINÉIS DE
duas partes, na união.
SINALIZAÇÃO RODOVIÁRIA E SUPORTES

(a) Painéis de sinalização rodoviária


(e) Galvanização
Os painéis de sinalização rodoviária devem ser
Quando seja especificada a galvanização de armações
manufacturados estritamente conforme os detalhes
em aço estrutural e de estruturas de suporte de painéis de
indicados nos Desenhos. Devem ser feitos em chapa de
sinalização e armações de suporte de aço, esta operação
aço, perfis de aço e chapa de alumínio ou em peças de
deve ser feita, sempre que praticável, depois da
alumínio conforme o que esteja especificado nos
soldadura. Onde tal não seja praticável, as secções de
Desenhos.
aço devem ser galvanizadas antes da ligação e soldadas
em seguida. Todos os cordões de soldadura devem ser
Os painéis de sinalização rodoviária devem ser
cuidadosamente limpos, libertos de material solto e
manufacturados por um fabricante aprovado de sinais
tratados, após o que os cordões de soldadura devem ser
rodoviários.
revestidos com duas camadas de uma tinta à base de
zinco, aprovada.

5400 - 2
A menos que de outra forma seja especificado no Mapa Quando necessário, os sinais da estrada existentes ou
de Quantidades ou nas Especificações do Projecto, o aço recentemente colocados devem ser totalmente ou
galvanizado não deve ser pintado. parcialmente cobertos com serapilheira ou outro material
aprovado adequadamente ventilado, para encobrir
destinos temporariamente não aplicáveis ou irrelevantes.
(f) Suportes de sinalização rodoviária

Os suportes de sinalização rodoviária devem ser 5406 COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS


construídos conforme os detalhes indicados nos
Desenhos. (a) Localização

(g) Observação Geral Os sinais rodoviários devem ser colocados nas posições
Quando os detalhes para a construção de painéis de mostradas nos Desenhos ou indicadas pela Fiscalização.
sinalização rodoviária, a armação dos painéis de
sinalização rodoviária e a sua fixação à estrutura de (b) Escavação e reenchimento
suporte em aço não sejam mostrados nos Desenhos, o
Empreiteiro deve projectá-los e submeter os detalhes à As escavações para a colocação de sinais rodoviários
Fiscalização para aprovação, antes da sua manufactura. devem ser feitas segundo as dimensões mostradas nos
Desenhos. Quando as escavações devam ser reenchidas
com solo, uma mistura de solo-cimento a 12:1 deve ser
5404 FACES E PINTURA DE SINAIS RODOVIÁRIOS preparada, caso requerido pela Fiscalização. O solo ou a
mistura de solo-cimento deve ser compactado(a) a um
(a) Cores, símbolos e legendas teor óptimo de humidade, em camadas de 100 mm de
espessura, no buraco escavado.
As cores da tinta, os símbolos, as legendas e as orlas
usadas nos sinais rodoviários devem cumprir as Onde os postes ou as estruturas devam ser fixados em
disposições regulamentares aplicáveis, bem como os betão, ou onde devam ser moldadas sapatas em betão,
requisitos do Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da este, a cofragem e a armadura devem cumprir os
SATCC. requisitos das Secções 6200, 6300 e 6400. Os buracos
As cores e as tonalidades devem reger-se pelas cores e devem ser completamente preenchidos com betão até ao
tonalidades especificadas no Manual de Sinais de nível mostrado nos Desenhos ou indicado pela
Trânsito Rodoviário da SATCC. Fiscalização. A superfície superior do betão deve ser
devidamente acabada com inclinação suficiente para
assegurar uma boa drenagem.
(b) Preparação das superfícies e aplicação de tinta
e de revestimento retro-reflector
(c) Colocação
A preparação de superfícies e a pintura devem ser feitas
como especificado na Secção 5900. Os sinais rodoviários devem ser colocados como
A superfície de aço estrutural das armações e suportes mostrado nos Desenhos ou como indicado pela
dos sinais rodoviários deve ser limpa com uma escova de Fiscalização. Durante a colocação, a estrutura de aço
arame, fazendo-se depois a pintura como especificado na deve ser firmemente fixada e protegida para evitar que se
Cláusula 5907. dobre ou danifique durante a colocação, inclusivamente
A menos que especificado de outra forma, os sinais pelo equipamento usado para a erguer.
rodoviários de alumínio e as armações galvanizadas, com Os postes aos quais os sinais rodoviários vão ser fixados
excepção de painéis de sinalização rodoviários, não devem estar verticais e os bordos inferiores dos sinais
devem ser pintados. Deve tomar-se cuidado para tratar rodoviários devem ficar horizontais uma vez montados.
todos os furos e bordos resultantes de cortes. A Quando se usarem postes de madeira para colocar os
preparação de superfícies e a aplicação de revestimento sinais, todos os furos feitos na madeira devem ser
retro-reflector devem ser feitas em estrita observância dos impregnados com creosoto.
requisitos do fabricante do revestimento.

(d) Soldaduras no campo (no local)


(c) Data de fabricação
Toda a soldadura feita durante a colocação [de sinais
As faces e os reversos dos painéis de sinalização rodoviários] deve cumprir os requisitos para soldaduras
rodoviária e a legenda não devem ser pintados mais de durante a manufactura.
seis meses antes da sua colocação. Todos os sinais
rodoviários devem ser marcados conforme o requerido
pela norma SABS 1519 ou equivalente. (e) Pinturas no local

Toda a pintura feita depois dos sinais rodoviários terem


5405 ARMAZENAGEM E MANUSEAMENTO sido colocados deverá cumprir os requisitos para pinturas
durante a manufactura.

Todos os sinais rodoviários ou partes dos sinais Todos os pontos onde o trabalho de pintura tenha sido
rodoviários devem ser transportados e manuseados de danificado durante a colocação devem ser reparados pelo
forma a prevenir qualquer dano ou deformação. Empreiteiro à sua própria custa, a contento da
Todos os sinais rodoviários devem ser armazenados em Fiscalização.
posição vertical num local resistente às intempéries. Deve
haver espaço suficiente entre os sinais rodoviários, para
permitir a livre circulação de ar e a evaporação de (f) Momento de colocação
humidade. Os sinais rodoviários não devem estar em
contacto com madeira tratada, diesel, sujidade ou água.

5400 - 3
Os sinais rodoviários devem ser colocados imediatamente
antes de a estrada ser aberta ao tráfego público, a menos (i) Área menor ou igual a 2 m2 .... metro quadrado (m2)
que de outra forma definido pela Fiscalização.
(ii) Área entre 2 m2 e 10 m2 ......... metro quadrado (m2)

(g) Observação Geral A unidade de medição deve ser o metro quadrado do


painel de sinalização rodoviária concluído.
Todos os destinos e números de estrada indicados nos Os preços unitários propostos devem incluir a total
Desenhos podem estar sujeitos a emendas, devendo a compensação pelo fornecimento do painel de sinalização
confirmação dos detalhes ser obtida da Fiscalização rodoviária concluído, com armação, suportes de fixação,
antes que qualquer sinal seja fabricado. Tais pormenores cantoneiras, perfis em U, etc., incluindo a pintura,
podem só estar disponíveis na fase final, devendo o galvanização se especificado, letras reflectoras, símbolos,
Empreiteiro acautelar essas circunstâncias, no seu legendas e orlas, fixação do painel de sinalização ao
programa de trabalho. respectivo suporte, ou à estrutura de suporte suspensa,
ou a uma passagem superior, bem como por quaisquer
outros materiais e mão-de-obra, suportes, parafusos,
5407 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO porcas, etc., para a produção dos painéis de sinalização
rodoviária, como especificado.

O Empreiteiro deve proteger contra danos os sinais O pagamento deve fazer a distinção entre painéis de
rodoviários concluídos, até que eles tenham sido sinalização rodoviária feitos com os diferentes materiais
definitivamente aceites pelo Dono da Obra, e deve manter especificados.
os sinais rodoviários até que o certificado de manutenção
tenha sido emitido. Os danos ou defeitos causados por
negligência ou trabalho defeituoso devem ser rectificados Item Unidade
pelo Empreiteiro à sua própria custa, a contento da
Fiscalização. 54.02 Extras além do Item 54.01 pelo uso de:

(a) Fundo de material retro-reflector da:


5408 DESMONTAGEM, ARMAZENAMENTO E RE-
COLOCAÇÃO DE SINAIS RODOVIÁRIOS (i) Classe 1 – Material de
EXISTENTES engenharia [de categoria
normal]…………………………..…metro quadrado (m2)

Onde indicado pela Fiscalização, o Empreiteiro deve (ii) Classe 3 – Material


desmontar os sinais rodoviários existentes, guardá-los e [de engenharia] de
reerguê-los em novas posições definidas. categoria de “alta
intensidade” ….. ................... metro quadrado (m2)
Quando requerido pela Fiscalização, os sinais devem ser
repintados ou reparados e novos materiais usados em (iii) Classe 2 – Material de
parte ou em toda a estrutura de suporte. engenharia de categoria
“super” ………,,,,,,,,,,,………….. metro quadrado
(m2)
5409 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(b) Letras, símbolos e orlas de material retro-reflector
Item Unidade de:

54.01 Painéis de sinalização rodoviária com fundo (i) Classe 3 - Material


pintado ou colorido. Símbolos, letras e orlas [de engenharia] de categoria
em material retro-reflector da Classe 1, de “alta intensidade” ………… metro quadrado
quando o painel é construído com: (m2)

(a) Chapa de alumínio (de 2 mm de espessura): (ii) Classe 2 - Material de


engenharia de categoria
(i) Área menor ou igual “super”……….. ...................... metro quadrado (m2)
a 2 m2metro quadrado…………………………….
(m2) A área medida para o pagamento deve ser toda a área do
painel de sinalização rodoviária, como medida no Item
2 2 2
(ii) Área entre 2 m e 10 m ......... metro quadrado (m ) 54.01.

(iii) Área superior a 10 m2 ........... metro quadrado (m2) Os preços unitários propostos pagos adicionalmente ao
item 54.01 (a), (b), (c) e (d) incluirão a total compensação
(b) Secções de alumínio pelo custo suplementar de fornecer o fundo, símbolos,
(indicar o tipo) todos os letras e orlas em material retro-reflector, dos tipos
tamanhos ............................... metro quadrado (m2) especificados em cada caso.

(c) Chapa de aço:


(i) Área menor ou igual a 2 m2 .... metro quadrado (m2) Item Unidade

(ii) Área entre 2 m2 e 10 m2 ......... metro quadrado (m2) 54.03 Suportes de sinais rodoviários (excluindo
estruturas de suporte suspensas):
(iii) Área superior a 10 m2 ............ metro quadrado (m2)
(a) Tubos de aço ....................................... tonelada (t)
(d) Outro tipo de chapa (indicar detalhes):

5400 - 4
(b) Madeira (indicar diâmetro e tipo) ............. metro (m) (b) Maior que 2 m2 mas menor ou
igual a 10 m2 ...................................... número (Nº)
(a) A unidade de medição para estruturas de suporte
produzidas em tubo de aço deve ser a tonelada do tubo (c) Maior que 10 m2 .................................. número (Nº)
de aço usado. Parafusos e outros acessórios não devem A unidade de medição deve ser o número de sinais
ser medidos. desmontados, armazenados e recolocados, em cada
grupo de dimensões atrás indicado.
(b) A unidade de medição de estruturas de suporte de
madeira deve ser o metro de poste de cada diâmetro Os preços unitários propostos devem incluir a total
usado. Parafusos e outros acessórios não devem ser compensação pela desmontagem e armazenamento dos
medidos. sinais rodoviários e estruturas de suporte, transporte do
material para uma nova localização, recolocação dos
Os preços unitários propostos devem incluir a total sinais, e restauro do local onde eles foram desmontados.
compensação pela execução e colocação dos suportes
de sinais rodoviários, incluindo todas as cavilhas, O pagamento pelas escavações, pelo novo material e
parafusos, rebites, soldaduras e acessórios, em conjunto betão necessários para recolocar os sinais rodoviários
com a pintura necessária e a provisão de furos de deve ser feito segundo o item apropriado, e quaisquer
separação [breakaway holes] em suportes de madeira. reparações ou pinturas necessárias devem ser pagas
As estruturas de suporte suspensas para sinais como "trabalho extra". Nenhum pagamento separado
rodoviários não devem ser medidas e pagas por este deve ser feito por novos parafusos e porcas necessários
item, mas sim pelos itens apropriados da Série 6000. para tal recolocação, cujo custo deve estar incluído nos
preços unitários propostos acima.

Item Unidade
Item Unidade
54.04 Escavação e enchimento
para suportes de sinais 54.09 Desmontagem e armazenamento de sinais
rodoviários ...............................metro cúbico (m3) rodoviários com uma área superficial de:

A unidade de medição deve ser o metro cúbico da (a) Até 2 m2 .............................................. número (Nº)
escavação medida no local segundo as dimensões limpas
das sapatas ou das escavações, como indicado nos (b) Maior que 2 m2 mas menor ou
Desenhos ou definido pela Fiscalização. No caso de igual a 10 m2 ........................................ ……. número (Nº)
postes de madeira não assentes em betão, a área plana
do buraco escavado deve ser assumida como 0,15 m2, (c) Maior que 10 m2 .................................. número (Nº)
independentemente do tamanho real do buraco escavado.
A unidade de medição deve ser o número de sinais
O preço unitário proposto deve incluir a total desmontados e armazenados em cada grupo de
compensação pela escavação, enchimento e dimensões atrás indicado.
compactação do material de enchimento, pelo depósito
em vazadouro de todo o excesso de material escavado e Os preços unitários propostos devem incluir a total
pelo fornecimento do material de enchimento e respectiva compensação pela remoção e desmontagem cuidadosa
mistura com o cimento. dos sinais rodoviários, bem como pelo carregamento,
transporte, descarga e empilhamento cuidadoso de todos
os materiais, como indicado pela Fiscalização. O preço
Item Unidade unitário deve incluir também a compensação pelo
restauro do local onde os sinais rodoviários foram
54.05 Extra além do Item 54.04, removidos.
para solo de enchimento
tratado com cimento: ............ .. metro cúbico (m3)
Nota: Betão, cofragem e a armadura de aço para
O preço unitário proposto deve incluir a compensação sapatas de sinais rodoviários devem ser medidos e pagos
total pelo custo adicional do fornecimento e mistura do conforme as disposições das Secções 6200, 6300 e 6400,
cimento. mas tais itens de pagamento devem aparecer nesta
Secção no Mapa de Quantidades.

Item Unidade

54.06 Extra além do Item 54.04


para escavação em rocha .................. metro cúbico (m3)

O preço unitário proposto deve incluir a total


compensação pelo custo adicional da escavação em
rocha.

Item Unidade

54.07 Desmontagem, armazenamento e recolocação


de sinais rodoviários com uma área de
superfície de:

(a) Até 2 m2 .............................................. número (Nº)

5400 - 5
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES em massa, com micro-esferas de vidro da Classe A,
DE ESTRADAS conforme a norma BS 6088.

SECÇÃO 5500: MARCAS RODOVIÁRIAS (iv) Cor

As cores a usar devem ser branco, vermelho ou amarelo


ÍNDICE vivos.
A cor da tinta amarela e vermelha deve ser como
5501 ÂMBITO especificado no Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário
5502 MATERIAIS da SATCC.
5503 RESTRIÇÕES CLIMATÉRICAS
5504 EQUIPAMENTO MECÂNICO DE PINTURA (v) Resistência à derrapagem
5505 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
5506 IMPLANTAÇÃO DAS MARCAS RODOVIÁRIAS A resistência à derrapagem de qualquer tipo de material
5507 APLICAÇÃO DE TINTA de marcação rodoviária deve cumprir com os requisitos
5508 APLICAÇÃO DE MICRO-ESFERAS DE VIDRO da norma SABS 731-1 ou equivalente.
RETRO-REFLECTORAS
5509 “OLHOS DE GATO” (REFLECTORES DE (b) “Olhos de Gato” (Reflectores de Pavimento)
PAVIMENTO)
5510 TOLERÂNCIAS Os “olhos de gato” devem cumprir os requisitos da norma
5511 OBSERVAÇÕES GERAIS SABS 1442 ou equivalente e devem ser do tamanho e
5512 MÃO-DE-OBRA OU MATERIAIS DEFEITUOSOS tipo indicados nos Desenhos ou especificado nas
5513 PROTECÇÃO Especificações do Projecto. O Empreiteiro deve, antes do
5514 MEDIÇÕES E PAGAMENTO fornecimento, submeter à Fiscalização para aprovação
amostras do tipo de “olhos de gato” que se propõe usar.

5501 ÂMBITO
5503 RESTRIÇÕES CLIMATÉRICAS

Esta Secção cobre a marcação permanente da superfície


de estrada com linhas ou símbolos pintados a branco, A pintura de marcas rodoviárias não deve ser aplicada
vermelho ou amarelo, bem como o fornecimento e a numa superfície húmida ou a temperaturas inferiores a
fixação de “olhos de gato” retro-reflectores, como indicado 10C, ou quando, na opinião da Fiscalização, a força do
nos Desenhos ou como especificado pela Fiscalização. vento é tal que pode afectar negativamente as operações
de pintura.
Todas as marcas rodoviárias serão marcações padrão de
regulamentação, aviso e informação, como detalhado nos
Desenhos e conforme o Manual de Sinais de Trânsito 5504 EQUIPAMENTO MECÂNICO DE PINTURA
Rodoviário da SATCC.

O equipamento de pintura deve consistir de um aparelho


5502 MATERIAIS para limpeza de superfícies, uma máquina de pintura de
estradas e todo o equipamento manual adicional
(a) Tinta necessário para completar o trabalho. A máquina de
marcação de estradas deve ser capaz de pintar
(i) Tinta para marcações rodoviárias simultaneamente pelo menos duas linhas paralelas e
deve aplicar a tinta numa película de espessura uniforme
A tinta para marcações rodoviárias deve cumprir os às taxas de aplicação especificada. A máquina deve estar
requisitos da norma SABS 731 ou equivalente para o Tipo concebida de modo a poder pintar as marcas rodoviárias
1, Tipo 2 ou Tipo 4, como especificado nas em qualquer lugar, a uma largura uniforme com os lados
Especificações do Projecto. O período de não-aderência dentro das tolerâncias especificadas, sem que a tinta
da tinta de marcação de estrada deve cumprir com os escoe ou salpique. A máquina deve igualmente poder
requisitos da Classe 1 da norma SABS 731-1 ou pintar linhas de diferentes larguras, ajustando os bicos de
equivalente. aspersão na própria máquina ou por meio de
equipamento adicional acoplado à máquina.
A tinta deve ser entregue no local em recipientes selados
que indiquem o nome do fabricante e o tipo da tinta. Não devem ser usadas máquinas que aplicam as micro-
A viscosidade da tinta deve ser tal que possa ser aplicada esferas de vidro rectro-reflectoras apenas por meio da
sem ser diluída. gravidade. As micro-esferas de vidro devem ser
aspergidas sobre a película de tinta por meio de um
(ii) Tinta retro-reflectora para marcações rodoviárias pulverizador de pressão.

A tinta retro-reflectora para marcações rodoviárias deve A máquina deve ser provida de luzes de aviso
cumprir os requisitos da Sub-cláusula 5502 e da norma intermitentes de cor amarela claramente visíveis, que
CKS 192. devem estar sempre em operação a funcionar quando a
máquina está na estrada.
(iii) Material plástico para marcações rodoviárias

Onde definido nas Especificações de Projecto, o material 5505 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE


termoplástico para marcações rodoviárias deve cumprir
os requisitos da norma BS 3662. O ligante deve ser resina
sintética plastificada e o material deve ser tornado As marcas rodoviárias só podem ser aplicadas em
reflector por meio da mistura, numa proporção de 20 %, superfícies betuminosas depois de ter passado tempo

5500 - 1
suficiente, para assegurar que não será causado dano à máquina. A tinta deve ser mexida antes da aplicação,
pintura pelos voláteis que se evaporem da superfície. conforme as instruções do fabricante. A tinta deve ser
aplicada sem adição de diluentes.
Antes de aplicar a pintura, a superfície deve estar limpa e
seca e completamente livre de qualquer solo, gordura, Onde a pintura é feita à mão, deve ser aplicada em duas
óleo, ácido ou qualquer outro material que possa ser camadas (demãos), e a segunda demão não deve ser
prejudicial para a aderência entre a pintura e a superfície. aplicada antes da primeira camada ter secado. Como a
A superfície onde a pintura vai ser aplicada deve ser maior parte da tinta de marcação de estradas reage com
devidamente limpa por meio de água, escovagem ou ar a superfície betuminosa da estrada, a tinta deve ser
comprimido, se necessário. aplicada com uma única passagem da trincha ou do rolo.

A tinta comum de marcação de estradas deve ser


5506 IMPLANTAÇÃO DAS MARCAS RODOVIÁRIAS aplicada a uma taxa nominal de 0.42 l/m2 ou como
indicado pela Fiscalização e as tintas com marca de
fábrica devem ser aplicadas às taxas especificadas nas
Linhas, símbolos, números ou outras marcas devem ser Especificações do Projecto.
pré assinalados por meio de pontos de tinta da mesma
cor que a das linhas e marcas finais. Estes pontos de tinta A menos que de outra forma indicado pela Fiscalização, a
devem estar intervalados de forma a assegurar que as marcação da estrada deve estar concluída antes que uma
marcas rodoviárias podem ser aplicadas com precisão e determinada secção da estrada seja aberta ao tráfego.
em nenhum caso eles devem estar espaçados de mais de Cada camada de tinta deve ser contínua em toda a área
1,5 m. Pontos de cerca de 10 mm de diâmetro devem ser pintada.
suficientes.

As dimensões e as posições de marcas rodoviárias 5508 APLICAÇÃO DAS MICRO-ESFERAS DE VIDRO


devem ser conforme indicado nos Desenhos ou como RETRO-REFLECTORAS
especificado nas disposições regulamentares apropriadas
e no Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC.
Onde seja necessária pintura retro-reflectora, as micro-
Depois de assinalados os pontos, deve ser igualmente esferas de vidro retro-reflectoras devem ser aplicadas por
indicada na estrada a posição das marcas rodoviárias meio de uma máquina adequada, numa operação
propostas. Estas pré-marcações devem ser aprovadas contínua, imediatamente depois de a tinta ter sido
pela Fiscalização antes de se iniciarem quaisquer aplicada. A taxa de aplicação das micro-esferas de vidro
operações de pintura. deve ser de 0,8 kg/l de tinta ou outra taxa que seja
determinada pela Fiscalização.
As posições e os traçados de marcas especiais devem
ser indicados na estrada a giz, e devem ser aprovados
pela Fiscalização antes de serem pintados. Podem usar- 5509 “OLHOS DE GATO” (REFLECTORES DE
se modelos aprovados desde que o posicionamento da PAVIMENTO)
marca seja aprovado pela Fiscalização antes de se iniciar
a pintura.
Os “olhos de gato” devem ser do tipo indicado nos
A posição dos “olhos de gato” (reflectores de pavimento) Desenhos e devem ser fixados nas posições indicadas e
deve ser marcada na estrada e deve ser aprovada pela aprovadas pela Fiscalização.
Fiscalização antes de estes serem fixados nos locais.
Os “olhos de gato” devem ser fixados por meio de uma
resina epóxi aprovada, conforme as instruções do
5507 APLICAÇÃO DA TINTA fabricante, embora isso fique sujeito a alterações do
método de aplicação se indicado pela Fiscalização. Os
reflectores devem ser protegidos contra o impacto até que
Os números, letras, sinais, símbolos, linhas contínuas ou a resina tenha endurecido. Antes de fixar os reflectores, a
descontínuas ou outras marcas devem ser pintadas como superfície deve ser cuidadosamente limpa como
mostrado nos Desenhos ou como indicado pela especificado na Cláusula 5505.
Fiscalização.
Os “olhos de gato” devem ser protegidos durante a
Onde a pintura é aplicada por máquina, deve ser aplicada pintura de quaisquer linhas e a aplicação de quaisquer
numa única camada. Antes de a máquina de marcação de tratamentos superficiais.
estradas ser usada nos trabalhos definitivos, a sua
operação satisfatória deve ser demonstrada num local
conveniente que não faça parte dos trabalhos definitivos. 5510 TOLERÂNCIAS
As afinações da máquina devem ser seguidas de novos
testes. Só quando a máquina tiver ficado correctamente
afinada e o seu uso tenha sido aprovado pela As marcas rodoviárias devem ser pintadas com uma
Fiscalização após testes, poderá ela ser usada nos precisão dentro das tolerâncias abaixo indicadas:
trabalhos permanentes. O operador deve ser experiente
no uso da máquina. (a) Largura

Depois de a máquina ter sido satisfatoriamente afinada, a A largura de linhas e de outras marcas não deve ser
taxa de aplicação deve ser verificada e ajustada se inferior nem exceder a largura especificada, em mais do
necessário, antes de começar a aplicação em larga que 10 mm.
escala.
(b) Posição
Onde sejam necessárias duas linhas paralelas, as linhas
devem ser aplicadas simultaneamente pela mesma

5500 - 2
A posição de linhas, letras, números, setas, “olhos de
gato” e outras marcas não deve desviar-se da posição 5514 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
exacta em mais de 100 mm no sentido longitudinal e 20
mm no sentido transversal.
Item Unidade
(c) Alinhamento de marcas
55.01 Pintura de marcas rodoviárias:
O alinhamento dos limites laterais das linhas longitudinais
não deve desviar-se do alinhamento exacto em mais do (a) Linhas brancas (contínuas
que 10 mm em 15 m. ou descontínuas) (indicar a
largura da linha)……………………………quilómetro (km)
(d) Linhas descontínuas
(b) Linhas amarelas (contínuas
O comprimento de segmentos de linhas longitudinais ou descontínuas) (indicar a
descontínuas não deve desviar-se em mais do que 150 largura da linha)…………………………….quilómetro (km)
mm do comprimento especificado.
(c) Linhas vermelhas (contínuas
ou descontínuas) (indicar a
5511 OBSERVAÇÕES GERAIS largura da linha)……………………………..quilómetro (km)

(d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2)


O comprimento dos segmentos e o intervalo entre os
segmentos em linhas descontínuas deve ser como (e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2)
indicado nos Desenhos. Se estes comprimentos forem
alterados pela Fiscalização, a razão entre o comprimento (f) Marcações de “ilhas de tráfego”
da secção pintada e o comprimento do intervalo entre as (qualquer cor) …………………………metro quadrado (m2)
secções pintadas deve permanecer a mesma. As linhas
não devem ser pintadas mais de 3 meses antes da (g) Marcações de lancis
estrada ser aberta ao tráfego público. (qualquer cor)…………………………metro quadrado (m2)

As linhas em curvas, sejam contínuas ou descontínuas, A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o
não devem ser segmentos de recta, mas seguir o raio da quilómetro de linha para cada largura especificada e a
curva. quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha
pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo
Onde se usar material plástico de marcação de estradas, o comprimento dos intervalos em linhas descontínuas.
o fabricante deve apresentar uma garantia aprovada,
como estabelecido nas Especificações de Projecto. Onde A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou
determinado pela Fiscalização, o Empreiteiro deve retirar marcações de “ilhas” de tráfego deve ser o metro
da superfície da estrada marcas pintadas existentes, por quadrado, e a quantidade a pagar deve ser a área da
meio de jacto de areia ou outro método aprovado. Não é superfície real das letras, símbolos ou marcações de
permitido o uso de tinta preta ou decapante químico de “ilhas” de tráfego concluídas.
pintura para obliterar marcas existentes, excepto onde for
ordenado pela Fiscalização, como uma medida provisória. O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro
quadrado, conforme for o caso, para a pintura de marcas
rodoviárias, deve incluir a total compensação pela
5512 DEFEITOS DE MÃO-DE-OBRA OU DOS aquisição e fornecimento de todo o material e
MATERIAIS equipamento necessários, bem como pela pintura,
protecção e manutenção do trabalho como especificado,
incluindo a implantação de letras, símbolos e marcações
Se qualquer material que não cumpra os requisitos for de “ilhas” de tráfego, mas excluindo a implantação e a
entregue no local da obra ou for usado nos trabalhos, ou pré-marcação das linhas.
se algum trabalho de qualidade inaceitável for executado,
tal material ou trabalho deve ser removido, substituído ou
reparado como definido pela Fiscalização à custa do Item Unidade
Empreiteiro. As marcas rodoviárias rejeitadas e a tinta
que tenha sido salpicada ou gotejada no pavimento, 55.02 Pintura de marcas rodoviárias rectro-
lancis, estruturas ou outras superfícies similares, devem reflectoras:
ser retiradas pelo Empreiteiro à sua custa, de uma forma
aprovada, para que as marcas ou tinta derramada não (a) Linhas brancas (contínuas
sejam visíveis. ou descontínuas)
(indicar a largura de linha)…………………quilómetro (km)

5513 PROTECÇÃO (b) Linhas amarelas (contínuas


ou descontínuas)
(indicar a largura de linha)………………….quilómetro (km)
Depois da tinta ter sido aplicada, as marcas rodoviárias
devem ser protegidas contra danos causados pelo tráfego (c) Linhas vermelhas (contínuas
ou por outras causas. O Empreiteiro deve ser responsável ou descontínuas)
pela montagem, colocação e remoção de todos os painéis (largura de linha Indicada)………………….quilómetro (km)
de aviso, bandeiras, cones, barricadas e outras medidas
de protecção que podem ser necessárias face a (d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2)
disposições regulamentares e/ou recomendadas no
Manual de Sinais de Trânsito Rodoviário da SATCC. (e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2)

5500 - 3
(f) Marcações de “Ilhas de tráfego” Item Unidade
(qualquer cor) …………………………metro quadrado (m2)
55.04 Variações da taxa de aplicação:
A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o
quilómetro de linha para cada largura especificada e a (a) Tinta branca…………………………………….litro (l)
quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha
pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo (b) Tinta amarela…………………………………..litro (l)
o comprimento dos intervalos em linhas descontínuas.
(c) Tinta vermelha…………………………………litro (l)
A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou (d) Micro-esferas de vidro
marcações de “ilhas” de tráfego deve ser o metro retro-reflectoras……………………………quilograma (kg)
quadrado, e a quantidade a pagar deve ser a área da
superfície real das letras, símbolos ou marcações de (e) Tintas plásticas de
“ilhas de tráfego” concluídas. marcação de estradas (especificar)………………….litro (l)

O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro A unidade de medição para variações na taxa de
quadrado, conforme for o caso, para a pintura das marcas aplicação da tinta e das micro-esferas retro-reflectoras
rodoviárias deve incluir a total compensação pela deve ser o litro e o quilograma respectivamente.
aquisição e fornecimento de todo o material, incluindo as
micro-esferas de vidro retro-reflectoras, e o equipamento O pagamento pelas variações deve ser feito como
necessário, bem como pela pintura, protecção e especificado na Cláusula 1213.
manutenção do trabalho como especificado, incluindo a
implantação de letras, símbolos e marcações de “ilhas” de
tráfego, mas excluindo a implantação e pré-marcação das Item Unidade
linhas.
55.05 “Olhos de Gato
(Reflectores de pavimento)
Item Unidade (indicar o tipo)……………………………..…..número (Nº)

55.03 Material termoplástico para marcação rodoviária A unidade de medição dos reflectores de pavimento deve
(indicar detalhes): ser o número real de tais reflectores, aprovados e
colocados.
(a) Linhas brancas (contínuas O preço unitário proposto deve incluir a total
ou descontínuas) compensação pela aquisição e fornecimento de todo o
(indicar a largura da linha)……...................quilómetro (km) material, mão-de-obra e equipamento necessários, bem
como pela respectiva fixação e manutenção como
(b) Linhas amarelas (contínuas especificado. Deve ser feita a distinção entre os vários
ou descontínuas) tipos de reflectores de pavimento.
(indicar a largura da linha)………………….quilómetro (km)

(c) Linhas vermelhas (contínuas Item Unidade


ou descontínuas)
(indicar a largura da linha)………………….quilómetro (km) 55.06 Implantação e
pré-marcação de linhas
(d) Letras e símbolos brancos….metro quadrado (m2) (excluindo marcações de
“ilhas de tráfego”, letras
(e) Letras e símbolos amarelos...metro quadrado (m2) e símbolos)………………………………….quilómetro (km)

(f) Marcações de “Ilhas de tráfego” A unidade de medição para a implantação de linhas deve
(qualquer cor)…………………………metro quadrado (m2) ser o quilómetro de linhas implantadas e marcadas [para
posterior pintura]. Onde duas ou três linhas devam ser
A unidade de medição para a pintura de linhas deve ser o pintadas lado a lado, a implantação das linhas deve ser
quilómetro de linha para cada largura especificada e a medida apenas uma vez.
quantidade a pagar deve ser o comprimento real da linha
pintada conforme as instruções da Fiscalização, excluindo O preço unitário proposto deve incluir a total
o comprimento dos intervalos em linhas descontínuas. compensação pela implantação e pré-marcação das
linhas como especificado, incluindo todos os materiais.
A unidade de medição para pintar letras, símbolos ou
marcações de “ilhas de tráfego” deve ser o metro
quadrado, e a quantidade a pagar deve ser a área da Item Unidade
superfície real das letras, símbolos ou marcações de
“ilhas de tráfego” concluídas. 55.07 Restauração da pintura
no fim do período de manutenção…………valor global
O preço unitário proposto por quilómetro ou por metro
quadrado, conforme for o caso, para as marcas O valor global proposto deve incluir a total compensação
rodoviárias, deve incluir a total compensação pela pelo restauro local da pintura e pela remoção posterior de
aquisição e fornecimento de todo o material e o todo o equipamento especial, pessoal, etc., que seja
equipamento necessários, bem como pela pintura, necessário para a repintura das marcas rodoviárias no
protecção e manutenção do trabalho como especificado, final do período de manutenção. O Empreiteiro será pago
incluindo a implantação de letras, símbolos e marcações aos preços da proposta para restaurar a pintura das
de “ilhas de tráfego”, mas excluindo a implantação e pré- marcas de rodoviárias.
marcação das linhas.
O restauro durante o período de construção não deve ser
especificamente pago e, para tal, o Empreiteiro deve

5500 - 4
considerar uma margem de segurança no seu programa
de trabalho e nos seus preços unitários para pintura.

Item Unidade

55.08 Remoção de marcas rodoviárias existentes,


temporárias ou permanentes, por meio de:

(a) Jacto de areia metro quadrado (m2)


(b) Pintura por cima, como
medida temporária…………………...metro quadrado (m2)

A unidade de medição deve ser o metro quadrado de


marca rodoviária removida.

Item Unidade

55.09 Remoção de “Olhos de Gato (Reflectores de


pavimento)………………………………………número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número real de “olhos


de gato” retirados.

5500 - 5
SÉRIE 5000: TRABALHOS SUPLEMENTARES DE A escavação deve ser feita com dimensões suficientes
ESTRADAS para permitir a construção da laje da base com as
dimensões dos Desenhos. A escavação deve ser feita
SECÇÃO 5600: BARREIRAS PARA GADO conforme os requisitos da Secção 2100. Todas as
escavações para barreiras para gado devem ser
classificadas de acordo com a Cláusula 2105.
ÍNDICE
(b) Cofragem e acabamento do betão
5601 ÂMBITO
5602 MATERIAIS As cofragens e o acabamento do betão devem ser
5603 CONSTRUÇÃO conforme os requisitos da Secção 6200. As superfícies
5604 MEDIÇÕES E PAGAMENTO cofradas devem ter um acabamento da Classe F2 e as
superfícies não cofradas devem ter um acabamento da
Classe U2.
5601 ÂMBITO
(c) Betão
Esta Secção cobre a construção de barreiras de gado
conforme os detalhes, dimensões e projecto mostrados O betão deve ser da Classe 30/19 e como especificado
nos Desenhos, e nos locais mostrados nos Desenhos ou na Secção 6400.
como definido pela Fiscalização.
Uma barreira para gado é uma estrutura construída (d) Armadura em aço
atravessando uma estrada, projectada para impedir a
passagem do gado, mas permitindo que outro tráfego A armadura em aço deve ser como indicado nos
passe. Desenhos e como especificado na Secção 6300.
As vedações e os portões são como referido na Secção
5300. (e) Aço estrutural

O aço estrutural deve ser como indicado nos Desenhos. A


5602 MATERIAIS pintura de aço estrutural deve ser conforme a Secção
5900 ou como determinado pela Fiscalização.
(a) Cimento

O cimento deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula 5604 MEDIÇÕES E PAGAMENTO


6402 (a).

Item Unidade
(b) Agregado
56.01 Barreiras para gado
O agregado deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula
6402 (b). (a) Barreiras para gado…………………….número (Nº)

A unidade de medição deve ser o número de barreiras


(c) Água para gado fornecidas do tipo indicado nos Desenhos.
O preço unitário proposto deve incluir a compensação
A água deve cumprir os requisitos da Sub-cláusula 6402 total pelo fornecimento dos materiais e construção das
(d). barreiras para gado, mas não deve incluir a compensação
pela escavação do material in situ.

(d) Aditivos
Item Unidade
Não devem usar-se aditivos na mistura do betão sem a
aprovação da Fiscalização, que pode requerer a 56.02 Escavação para barreiras para gado
execução de testes antes do seu uso. Caso permitidos, os
aditivos devem cumprir os requisitos da Sub-cláusula (a) Escavação de material
6402 (e). mole à profundidade
necessária para a construção
da barreira para gado.…………………...metro cúbico (m3)
(e) Armadura
(b) Extra além do Sub-item
A armadura deve obedecer aos requisitos da Secção 56.02 (a) para escavação em
6300. material duro………………………………metro cúbico (m3)

A unidade de medição deve ser o metro cúbico de


(f) Aço estrutural material escavado.

O aço estrutural deve obedecer aos requisitos da Secção


6700.

5603 CONSTRUÇÃO

(a) Escavação

5600 - 1
A mistura de vários tipos de sementes de relva, para obter
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES a mistura de sementes prescrita, deve ser feita no local e
DE ESTRADAS na presença da Fiscalização. O armazenamento e a
identificação das sementes e misturas de sementes de
SECÇÃO 5700 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS E relva no local da obra é da responsabilidade do
ARRELVAMENTO Empreiteiro.

ÍNDICE (d) Árvores, arbustos e sebes

5701 ÂMBITO As árvores, arbustos e sebes devem ser das espécies e


5702 MATERIAIS tamanhos indicados nos Desenhos ou nas Especificações
5703 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS DAS ÁREAS do Projecto.
5704 PREPARAÇÃO DE ÁREAS PARA
ARRELVAMENTO O Empreiteiro deve fornecer a quantidade de plantas
5705 ARRELVAMENTO indicada nos Desenhos ou nas Especificações do
5706 MANUTENÇÃO DA RELVA Projecto e/ou no Mapa de Quantidades. O Empreiteiro
5707 ÁRVORES, ARBUSTOS E SEBES deve notificar o Dono da Obra sobre os seus requisitos,
5708 OBSERVAÇÕES GERAIS com pelo menos seis semanas de antecipação. Ao
5709 MEDIÇÕES E PAGAMENTO receber as plantas, o Empreiteiro deve assegurar que as
mesmas estão em boas condições e sem doenças e deve
aceitar a completa responsabilidade de manter as plantas
5701 ÂMBITO em boas condições ao longo da duração do Contrato e do
período de manutenção. As plantas devem ser bem
(a) Âmbito conservadas e regadas durante este período e qualquer
perda de plantas por falta de cuidado ou doença durante
Esta Secção cobre o arranjo paisagístico de áreas os períodos de Contrato e de manutenção será reposta à
designadas e o plantio de vegetação com objectivos custa do Empreiteiro.
funcionais e estéticos em taludes em corte e aterro, áreas
com tratamento paisagístico e outras áreas onde tal Cada planta deve ser manuseada e acondicionada da
possa ser necessário. forma aprovada para a sua espécie ou variedade, e
devem ser tomadas todas as precauções necessárias
para assegurar que as plantas chegarão ao local dos
(b) Definição Trabalhos em condições adequadas para um bom
crescimento. Os camiões usados para transportar plantas
Qualquer vegetação declarada como daninha, bem como devem ser equipados com coberturas para proteger as
qualquer árvore exótica, arbusto, erva, relva ou planta plantas da acção do vento. Os recipientes que as contêm
aquática que, na opinião da Fiscalização, possa causar devem estar igualmente em boas condições.
quaisquer problemas em áreas especificadas em
determinadas épocas, é considerada como sendo As plantas fornecidas pelo Empreiteiro devem ser
indesejável. saudáveis, com boa forma, e com boas raízes. As plantas
devem ser robustecidas e serem expostas à luz solar
durante pelo menos 6 meses antes da sua plantação na
5702 MATERIAIS área de reserva da estrada. As raízes não devem mostrar
nenhum sinal de terem sido cerceadas ou deformadas em
(a) Material fertilizante / de melhoria do solo qualquer momento. As plantas devem crescer bem e
estar livres de pragas de insectos e de doenças.
O tipo de material fertilizante / de melhoria do solo a ser
usado deve ser de um ou mais dos tipos a seguir
indicados ou qualquer outro tipo desse material indicado (e) Placas ou tapetes de relva
nas Especificações do Projecto ou prescrito pela
Fiscalização. As placas ou tapetes de relva devem ser de relva
cultivada em viveiro ou tirada do campo. Ambos os tipos
(i) Materiais para melhoria do solo, tais como cal devem ser colhidos, entregues, plantados e regados
dolomitica, escória básica, gesso, superfosfato e cal dentro de 36 horas, a menos que seja autorizado de outra
agrícola. forma pela Fiscalização. Os tapetes de relva devem estar
isentos de ervas nocivas e de doenças. Os tapetes
(ii) Adubos tais como nitrato de amónia e cálcio, nas obtidos de um viveiro devem estar em solo húmido com
proporções de 2:3:2 (22) e 3:2:1 (25). pelo menos 30 mm de espessura, e se forem obtidos do
campo devem estar igualmente em solo húmido com pelo
menos 50 mm de espessura.
(b) Estacas ou pés de relva cuttings
(i) Tapetes de relva de viveiro
Os pés de relva devem ser frescos, de um tipo de relva
aprovado e com raízes suficientes para assegurar um Estes tapetes devem ser da variedade de relva indicada
bom crescimento. nas Especificações de Projecto, a menos que o uso de
uma alternativa tenha sido aprovado pela Fiscalização. A
relva deve ter sido cultivada especificamente com a
(c) Sementes de relva finalidade de produzir tapetes para plantio, regularmente
aparada e tratada a contento da Fiscalização.
Apenas devem ser usadas sementes frescas, certificadas,
e os tipos de sementes na respectiva mistura de (ii) Tapetes de relva do) campo
sementes devem ser conforme o indicado nas
Especificações do Projecto.

5700 - 1
Estes tapetes podem ser obtidos de áreas aprovadas O composto deve ser resultante de um bom processo de
dentro ou próximo do local da obra, onde se encontre um compostagem, friável e sem sementes de ervas daninhas,
tipo e densidade de relva conveniente e um tipo de solo poeira ou qualquer outro material indesejável. Ele não
adequado. deve conter nenhuma partícula que não passe por um
crivo de 50 mm e deve ser aprovado pela Fiscalização
antes de ser entregue no local da obra.
(f) Compostos anti-erosão

Os compostos anti-erosão devem consistir de um material 5703 ARRANJOS PAISAGÍSTICOS DAS ÁREAS
orgânico ou inorgânico para ligação de partículas de solo
e devem ser produtos comprovados, capazes de suprimir (a) Conformação / Preparação (grosseira)
a poeira e formar uma crosta dura. A taxa de aplicação
deve ser conforme as recomendações do fabricante. Os As áreas dentro da reserva de estrada mas do lado de
materiais usados devem ser de qualidade tal, que fora do prisma da estrada, que necessitem de ser
permitam que as sementes de relva possam germinar e preparadas por meio de movimentos de terras volumosos,
atravessar a crosta. tais como áreas na periferia de nós rodoviários e
intersecções, bem como áreas de descanso, devem ser
escavadas, enchidas e compactadas quando necessário,
(g) Camada de solo superficial (normalmente solo e ajustadas aos contornos correctos, dentro de uma
vegetal) tolerância de mais ou menos 150 mm. Tal trabalho deve
ser considerado como sendo de movimentação de terras
A camada de solo superficial deve consistir de solo e, consequentemente, a medição e o pagamento
argiloso fértil, obtido de áreas com uma boa cobertura de respectivos devem ser feitos ao abrigo da Secção 3300,
vegetação natural, preferivelmente gramíneas. Não deve excepto que as quantidades podem ser medidas por meio
ter matérias nocivas, tais como grandes raízes, pedras, de uma malha de cotas, tomadas em intervalos de 10 m
lixo, argila rija ou pesada nem sementes de ervas antes e depois da preparação, ou então poderão ser
nocivas, que afectarão adversamente a sua determinadas por meio do levantamento de perfis
adequabilidade para o plantio de relva. O solo superficial transversais.
retirado de áreas infestadas com ervas daninhas deve ser
amontoado separadamente.
(b) Regularização
O solo superficial deve ser obtido de qualquer local onde
exista material conveniente, quer na área de reserva da A regularização consiste em trabalhar a superfície do
estrada, quer em áreas onde se devam executar cortes e terreno existente ou previamente preparada, até obter
aterros. O solo superficial retirado de áreas de uma superfície regular, com os contornos finais
empréstimo não pode ser removido desse local para a acompanhando de uma forma geral a superfície original.
cobertura da superfície em outras áreas, pois tem de ser A regularização deve ser normalmente feita por
usado para reabilitar a própria câmara de empréstimo. A motoniveladora ou, em áreas mais limitadas ou íngremes,
Fiscalização deve comunicar as suas exigências ao com “bulldozer”. Onde as operações com máquina não
Empreiteiro relativamente à quantidade de solo superficial sejam praticáveis, devido a espaços confinados ou
necessária e às áreas onde ele deve ser seleccionado e taludes muito íngremes, ou quando aprovado pela
retirado pelo Empreiteiro. A menos que estabelecido de Fiscalização, a regularização deve ser feita com
outra forma, o solo superficial deve ser retirado a uma ferramentas manuais. Quando a regularização for feita em
profundidade não superior a 400 mm. Se o Empreiteiro taludes mais íngremes do que 1:3, os sulcos do corte
não conseguir conservar o solo superficial como indicado, devem ser paralelos às curvas de nível. Tais sulcos
ele deverá obter material de substituição conveniente, de devem ter aproximadamente 100 mm de largura e a
outras fontes, à sua custa. distância entre as linhas centrais dos sulcos deve ser de
aproximadamente 400 mm. A regularização deve ser feita
Quando assim especificado, o Empreiteiro deve obter e onde instruído pela Fiscalização, em áreas dentro da
fornecer o solo superficial das suas próprias fontes fora reserva da estrada, mas fora do prisma da estrada, isto é,
do local da obra, após tais fontes terem sido aprovadas normalmente do lado exterior dos topos dos cortes ou dos
pela Fiscalização. pés dos aterros, com excepção dos afloramentos
rochosos, cuja regularização não será necessária.
O solo superficial deve ser acumulado em montes
separados à medida que é descarregado dos camiões, Deve-se deixar as superfícies regularizadas ligeiramente
não devendo ser acumulado em montes com mais de 2 m rugosas para facilitar uma melhor ligação com o solo
de altura. Deve tomar-se cuidado para prevenir a superficial (vegetal) ou o estabelecimento natural da
compactação do solo superficial por qualquer razão, em vegetação.
particular evitando que os camiões lhe passem por cima.
Quando for necessário o plantio posterior de relva ou
quando determinado pela Fiscalização, as áreas
(h) Estrume previamente preparadas (de forma grosseira) devem ser
regularizadas como descrito acima, dentro de uma
A menos que outro tipo tenha sido aprovado pela tolerância de mais ou menos 100 mm, com todas as
Fiscalização, o estrume deve ser estrume puro de curral, ondulações seguindo uma curva suave. A tolerância
sem terra, sementes de ervas daninhas ou outro material acima mencionada deve aplicar-se apenas a áreas onde
indesejável. Não deve conter nenhuma partícula que não as curvas de nível finais sejam indicadas nos Desenhos.
passe por um crivo de 50 mm e deve ser aprovado pela Durante a regularização, todas as pedras com mais de
Fiscalização antes de ser entregue no local da obra. 100 mm de dimensão e todo o material em excesso
devem ser removidos. As áreas que necessitem de ser
arrelvadas devem ser regularizadas de tal modo que,
(i) Composto (Estrume vegetal) depois do cultivo e da aplicação da camada de solo de
cobertura, a superfície acabada fique aproximadamente

5700 - 2
25 mm abaixo do topo do lancil, valeta, ou pavimento Em todas as áreas a serem plantadas, o Empreiteiro deve
adjacente. testar os 150 mm superiores da superfície preparada,
para determinar a quantidade e tipo de fertilizante que
será necessário para proporcionar condições de
(c) Preços unitários de equipamento crescimento adequadas para a relva. A localização da
A Fiscalização estará autorizada a fazer o pagamento amostra de solo a testar deve ser indicada nos desenhos
pela preparação (grosseira) e regularização como atrás (plantas) pelo Empreiteiro. A Fiscalização deve ter
descrito, com base em preços horários de equipamento. A conhecimento dos resultados dos ensaios. Só depois da
motoniveladora e o “bulldozer” a serem fornecidos devem aprovação pela Fiscalização do tipo e quantidade do
ter, cada um deles, uma potência no volante do motor não fertilizante, poderá o mesmo ser aplicado. O fertilizante
inferior a 93 quilowatts. Todas as máquinas devem estar deve ser igualmente aplicado sobre todas as superfícies
em boas condições. Qualquer tipo de mão-de-obra ou onde a relva deve ser plantada, e depois ser
outro equipamento necessários devem ser pagos como cuidadosamente misturado com o solo até uma
trabalho extra, como especificado nas Condições Gerais profundidade de 100 mm, quer mecânica, quer
do Contrato. manualmente. Onde deva ser executada a hidro-
sementeira, o fertilizante pode ser misturado com a polpa
de celulose e água usada na hidro-sementeira.
5704 PREPARAÇÃO DE ÁREAS PARA
ARRELVAMENTO
(e) Observações gerais

As diversas áreas a serem arrelvadas devem ser Depois de uma área ter sido preparada para o plantio de
preparadas como se segue: relva, tal colocação deve estar concluída antes de o solo
formar uma crosta. Onde se verifique a formação de uma
crosta antes de a relva ser colocada, o Empreiteiro deve
(a) Ripagem/escarificação do solo soltar a crosta lavrando a uma profundidade de 150 mm,
à sua custa.
Onde o solo for demasiado duro para ser lavrado com um
tractor ligeiro, deve ser ripado/escarificado até uma
profundidade de 300 mm antes de ser desagregado pelo 5705 ARRELVAMENTO
arado até uma profundidade de 150 mm.

O método de plantio de relva dependerá das


(b) Áreas que não necessitam de solo superfícial circunstâncias de cada caso, e a Fiscalização decidirá
que método deve ser usado. Definem-se abaixo algumas
Onde as áreas a serem arrelvadas se compõem de regras para os seguintes métodos:
material organicamente conveniente, o solo superficial
deve ser lavrado a uma profundidade mínima de 150 mm. (a) Plantio de pés (estacas) de relva
Dentro da área da reserva da estrada, todas as pedras (b) Colocação de tapetes de relva
soltas com mais de 50 mm de dimensão, localizadas em (c) Hidro-sementeira
zonas a serem ceifadas com máquina, bem como todas (d) Simples colocação de solo superficial (vegetal),
as pedras com dimensão superior a 150 mm, localizadas utilizando, onde disponível, solo seleccionado pela
noutras zonas, devem ser retiradas. presença de sementes de relva natural (para a
germinação).
(e) Plantio de relva com uma máquina apropriada
(c) Áreas que necessitam de uma camada de solo (f) Sementeira manual
superficial (g) Uso de qualquer outro método indicado nas
Especificações de Projecto.
Onde as áreas a serem arrelvadas se compõem de
material organicamente impróprio, a superfície deve ser
tornada rugosa, para assegurar uma boa ligação entre o (a) Plantio de pés de relva
solo superficial e o subsolo. Se necessário, a área deve
ser escarificada como descrito nos parágrafos (a) ou (b) A menos que já molhadas, as áreas a relvar devem ser
acima. bem regadas antes de os pés de relva serem plantados,
para assegurar que o solo estará uniformemente húmido
A camada de solo superficial deve ser colocada sobre as até uma profundidade de pelo menos 150 mm, quando o
superfícies preparadas e regularizada à espessura plantio for feito.
uniforme necessária. O solo superficial deve ser
escarificado por meio de ancinho manual ou de “rotavator” Os pés de relva deverão ser de uma espécie aprovada e
ligeiro (máquina com pás rotativas para desagregar solos) regularmente plantados à mão ou mecanicamente, a uma
e todas as pedras devem ser retiradas, tal como taxa de pelo menos 600 kg de pés por hectare. Só de
especificado para as áreas que não necessitam de solo devem usar pés frescos. Qualquer pé de relva que tenha
superficial, no sub-parágrafo (b) acima. secado deve ser rejeitado. Imediatamente depois de
terem sido plantados, os pés de relva devem ter uma rega
As áreas inacessíveis para colocação de solo superficial abundante e, depois de suficientemente secos, devem ser
depois dos trabalhos de construção serem concluídos, compactados com um cilindro agrícola leve.
deverão ser cobertas com uma camada de solo superficial
e protegidas contra a erosão durante os trabalhos de
construção. (b) Colocação de tapetes de relva

As áreas a relvar com tapetes ou placas de relva devem


(d) Fertilização ser previamente cobertas com uma camada de solo
superficial (solo vegetal) de pelo menos 50 mm de
espessura, a menos que, onde haja solo conveniente, a

5700 - 3
Fiscalização dispense a colocação dessa camada. As colocação de solo vegetal. Tal solo deve ser escolhido
áreas a serem relvadas com tapetes ou placas devem ser devido à presença de relva e sementes naturais, e deve
anteriormente bem regadas, para que o solo esteja ser recolhido e colocado sempre que possível numa
molhado até uma profundidade de pelo menos 150 mm época que favoreça a criação da relva. Estas áreas
durante o processo de aplicação das placas. A superfície devem ser tratadas com um produto anti-erosão, se tal for
deve ser ligeiramente remexida para assegurar uma boa instruído pela Fiscalização.
penetração das raízes no solo. Os tapetes de relva devem
ser protegidos para não secar e mantidos húmidos desde Depois de o solo superficial ter sido colocado, este deve
a altura da colheita até à sua colocação. ser ligeiramente compactado com um cilindro e ser bem
regado, e posteriormente deve ser regado e a relva
A primeira fila de tapetes de relva deverá, onde possível, aparada sempre que instruído pela Fiscalização.
ser disposta em linha recta e, se em talude, a colocação
dos tapetes ou placas deverá começar pelo pé do talude. O Empreiteiro não será considerado responsável por
Os tapetes devem ser colocados unidos uns aos outros e estabelecer uma cobertura de relva aceitável como
deve haver cuidado para não os esticar nem sobrepor. definido na Sub-cláusula 5706 (b) quando este
Onde não for possível um ajustamento perfeito, os procedimento for seguido, mas será responsável pelas
espaços intermédios devem ser preenchidos com solo consequências de qualquer omissão de rega, por ervas
superficial (solo vegetal). A fila seguinte deve ser daninhas ou pelo corte de relva, como instruído pela
colocada de mesmo modo, firmemente ajustada contra a Fiscalização.
fila do fundo com juntas alternadas e assim por diante até
que toda a área seja coberta. Em taludes íngremes, Não se fará nenhum pagamento por arrelvamento para
quando indicado pela Fiscalização, os tapetes de relva além do pagamento pela colocação do solo vegetal e pelo
devem ser mantidos em posição por meio de um número corte e rega da relva, que serão pagos segundo os preços
suficiente de estacas de madeira com aproximadamente unitários propostos, e) por qualquer replantação em zonas
300 mm de comprimento e 20 mm de espessura, devendo “peladas” (descobertas), reparações causadas por erosão
estas estacas ser cravadas no subsolo até uma ou trabalhos semelhantes, que serão pagos como
profundidade de 100 mm. trabalho extra, nos termos das Condições Gerais do
Contrato.
O Empreiteiro deve regar os tapetes de relva logo após
serem colocados, para impedir uma secagem indesejável.
Logo que a colocação esteja concluída, cada secção deve (e) Plantio de relva com uma máquina apropriada
ser ligeiramente compactada com cilindro e
abundantemente regada. Este método de colocação de relva deve ser feito com
uma máquina para plantio de relva aprovada, que
deponha as sementes em linhas espaçadas de não mais
(c) Hidro-sementeira que 250 mm. A semeadora deve colocar as sementes
aproximadamente a 6 mm de profundidade e deve
Onde for especificado que se faça hidro-sementeira, a compactar ligeiramente o solo. O fertilizante prescrito
espessura da camada de solo vegetal deve ser como pode ser distribuído simultaneamente com o plantio da
indicado nas Especificações do Projecto ou como definido relva.
pela Fiscalização.

Os tipos e as misturas de sementes a utilizar devem ser (f) Sementeira manual


como estiver definido nas Especificações do Projecto ou,
se aí não especificado, tal deverá ser acordado entre a Se aprovado pela Fiscalização, a sementeira pode ser
Fiscalização e o Empreiteiro antes de este encomendar feita à mão. As sementes devem ser uniformemente
quaisquer sementes que possa querer usar. O espalhadas sobre a superfície e em seguida ligeiramente
Empreiteiro deve ser o único responsável por estabelecer introduzidas no solo por meio de ancinho.
uma cobertura de relva aceitável, e qualquer aprovação
pela Fiscalização das sementes ou misturas de sementes
destinadas ao uso pelo Empreiteiro não o ilibará desta (g) Outros métodos
responsabilidade.
Sempre que definido nas Especificações do Projecto,
Deve acrescentar-se à mistura de hidro-sementeira um podem ser empregados outros métodos de plantio de
adubo vegetal, numa proporção aprovada. relva.

A hidro-sementeira deve ser executada com uma


máquina de hidro-sementeira aprovada, com uma taxa de (h) O arrelvamento de câmaras de empréstimo,
aplicação não inferior a 38 kg de mistura de sementes por desvios temporários, locais de acampamento,
hectare, a menos que seja estabelecido de outra forma estradas de acesso e locais de armazenagem
nas Especificações do Projecto.
Antes de qualquer colocação de relva que possa ser
Quando for necessário o uso de componentes anti-erosão necessária em tais áreas, o encerramento de câmaras de
e tal componente deva ser aplicado simultaneamente com empréstimo como descrito na Cláusula 3105, a
a hidro-sementeira, ele deve ser acrescentado na mistura eliminação de desvios secundários e de estradas de
de hidro-sementeira antes da aplicação. acesso, como descrito nas Cláusulas 1516 e 5803
respectivamente, e a limpeza de locais de acampamento
como descrito na Secção 1300, devem ter sido
(d) Simples colocação de solo vegetal executados como especificado nas Secções relevantes.

Onde, na opinião da Fiscalização, a plantação de relva ou Nota: Quanto às Sub-cláusulas 5705 (e) e (f), as áreas a
a hidro-sementeira possam ser dispensadas devido a relvar devem ser preparadas como descrito na Cláusula
condições climáticas ou outras condições favoráveis, 5704 e devem ser completamente regadas depois da
pode tentar estabelecer-se a relva apenas mediante a operação completada. Também, se instruído pela

5700 - 4
Fiscalização, deve ser aplicado um componente anti- (i) As árvores e os arbustos devem ser plantados nos
erosão. locais mostrados nos Desenhos.

(ii) As plantas localizadas no separador devem ser


5706 MANUTENÇÃO DA RELVA plantadas numa linha a 1,5 m de distância do eixo do
separador, ou como definido pela Fiscalização.
(a) Rega, capinagem, corte e replantação
(iii) Quando as faixas de rodagem estão a níveis
Todas as áreas com plantio ou cultivo de relva devem ser diferentes, as plantas localizadas no separador devem ser
bem regadas a intervalos regulares e frequentes para plantadas a 2 m da borda da berma relativamente ao lado
assegurar a germinação adequada das sementes e o mais alto do separador ou como definido pela
crescimento da relva, até que a mesma tenha constituído Fiscalização.
uma cobertura aceitável e, depois disso, até ao começo
do período de manutenção da relva. A quantidade de (iv) Onde a estrada descreve uma curva, as plantas
água e a frequência da rega devem ser sujeitas à localizadas no separador devem ser plantadas do lado de
aprovação da Fiscalização. Com a hidro-sementeira, o dentro do eixo do separador.
começo da rega pode ser adiado até uma época favorável
do ano, mas em todo o caso, a rega deve começar e (v) Quando as faixas de rodagem estão a níveis
continuar logo que as sementes tenham germinado e o diferentes e em curvas, as plantas localizadas no
crescimento se inicie. separador devem ser plantadas no lado mais alto, desde
que não impeçam a distância de visibilidade, ou como
O Empreiteiro deve ainda proceder ao corte da relva em definido pela Fiscalização.
todas as áreas onde a mesma foi colocada, sempre que
instruído pela Fiscalização, até o fim do período de (vi) Em cruzamentos de auto-estrada sobre outras
manutenção. Os pedaços de relva cortada devem ser estradas ou rios, os arbustos devem ser plantados nas
recolhidos e depositados em vazadouro, se tal for localizações mostradas nos Desenhos.
indicado pela Fiscalização. As ervas daninhas devem ser
controladas por meios aprovados. Qualquer área (vii) Nos muros de testa de aquedutos ou estruturas
descoberta onde a relva não cresceu, foi danificada ou semelhantes, as árvores e/ou os arbustos devem ser
secou, deve ser recultivada, plantada, arrelvada ou hidro- plantados de forma a indicar as localizações dessas
semeada à custa do Empreiteiro. estruturas. Os locais onde plantar árvores/arbustos
devem ser como mostrado nos Desenhos ou como
Todas as áreas relvadas devem ter uma cobertura indicado pela Fiscalização.
aceitável como definido abaixo, tanto no começo como no
fim do período de manutenção. (viii) Deve tomar-se cuidado para não tapar sinais de
tráfego (trânsito?) com a vegetação.

(b) Cobertura aceitável (ix) Não se deve plantar árvores a menos de 10 m da


linha amarela da berma exterior.
Uma cobertura de relva aceitável significa que não menos
de 75 % da área relvada ou hidro-semeada devem estar
cobertos de relva e que não ocorra nenhuma “zona (b) Preparação de covas para as plantas
pelada” que exceda 0,25 m2 em qualquer área de 1, m x
1,0 m. Em caso de tapetes de relva, cobertura aceitável A menos que de outra forma seja prescrito pela
significa que toda a área deve ficar coberta de relva viva Fiscalização, as covas para as plantas devem estar
no fim de um período de três meses após a colocação do espaçadas e ser preparadas como se indica a seguir:
tapete.
(i) Todas as covas devem ter uma secção quadrada.

(c) Período de manutenção (ii) As covas para plantas para sebes e para os
arbustos devem ter pelo menos 500 mm de lado por 600
O período de manutenção para a relva deve começar mm de profundidade e os seus centros devem estar
quando se tiver obtido uma cobertura de relva aceitável, distanciados de 1,5 m. Como alternativa, pode ser
como definido em (b) acima, e tem a duração de um ano. escavada uma vala de 600 mm de profundidade por 500
Isto significa que o período de manutenção para a relva mm de largura.
pode começar mais cedo ou mais tarde que o período de
manutenção relativo a outras partes do Contrato. (iii) As covas para árvores devem ter pelo menos 600
Se o período de manutenção da relva terminar antes do mm de lado por 700 mm de profundidade.
fim do período de manutenção de outros trabalhos da
estrada, o Empreiteiro deve continuar a cortar a relva nas (iv) As covas das plantas devem ser reenchidas com
áreas indicadas pela Fiscalização até ao fim do período terra vegetal seleccionada e aprovada, bem misturada
de manutenção dos outros trabalhos. Para os cortes que com estrume ou composto (uma pá cheia acrescentada a
sejam executados após o período de manutenção da cada cova de planta) e, dependendo dos relatórios dos
relva ter terminado, o Empreiteiro deve ser pago ao abrigo testes sobre o solo, o tipo e a quantidade necessária de
do item 57.07. fertilizante.

(v) As covas devem ser cuidadosamente regadas


5707 ÁRVORES E ARBUSTOS antes das plantas serem colocadas. Onde o solo tenha
uma drenagem fraca, deve colocar-se 150 mm de pedra
(a) Localização de árvores e arbustos britada no fundo da cova antes de a encher com a terra.

Os locais onde as árvores e os arbustos devem ser


plantados são como se indica a seguir: (c) Plantio

5700 - 5
Antes das árvores, arbustos ou plantas de sebe serem superficial de se concentrar em correntes e de erodir
retirados dos seus recipientes para o plantio, devem ser taludes, diques ou outras áreas.
bem regados.
Quaisquer ravinas ou canais de erosão que se
Imediatamente após ter sido plantada, cada planta deve desenvolvam durante o período de construção ou durante
ser bem regada com o propósito de assentar a terra. o período de manutenção devem ser reenchidos e
Depois do solo ter assentado, deve acrescentar-se terra compactados e as áreas restituídas a uma condição
adicional onde necessário para trazer o solo substituído apropriada. O Empreiteiro não deve permitir que a erosão
na cova a cerca de 150 mm da superfície, a fim de se desenvolva em larga escala antes de efectuar
assegurar que se pode reter água suficiente na cova em reparações, e todo o dano por erosão deve ser reparado
redor da planta. Todas as árvores devem ser atadas a tão cedo quanto possível e em qualquer caso não mais
uma estaca apropriada de madeira tratada com creosoto, tarde que três meses antes do final do período de
com um diâmetro mínimo de 35 mm, ou outro tipo de manutenção. Todo o solo vegetal ou outro material
estaca adequado aprovado pela Fiscalização, e acumulado nas valetas (de plataforma) laterais deve ser
firmemente inseridas na terra. A estaca deve ter mais 300 retirado na mesma altura. O solo vegetal arrastado pelas
mm do que a árvore plantada e ficar com uma altura águas deve ser substituído.
máxima de 1,5 m acima do solo. Depois da plantação, a
superfície do solo em volta da planta deve ser coberta de
palha ou relva, ou qualquer outro tipo de matéria vegetal, (d) Materiais de marca registada usados para
para minimizar a evaporação. prevenção da erosão

Quaisquer materiais de marcas registadas que possam


(d) Manutenção ser necessários para a prevenção da erosão a fim de
permitir que a relva natural cresça devem ser, se
Durante o período de manutenção, que deve ser de doze necessário, discriminados nas Especificações do
meses após o plantio efectivo de árvores, arbustos e Projecto. O método segundo o qual o material deve ser
sebes, o Empreiteiro deve ser responsável por regar as aplicado, a preparação necessária da superfície, o tipo do
árvores, arbustos e sebes e mantê-los livres de ervas material a ser fornecido e o método do pagamento devem
daninhas e doenças. ser os indicados nas Especificações do Projecto.

Qualquer planta de sebe, árvore ou arbusto, que não seja


sã ou demonstre crescimento não satisfatório, deve ser (e) Responsabilidade pelo estabelecimento de
substituída pelo Empreiteiro à sua custa, no prazo de um uma cobertura aceitável
mês depois de ter sido notificado pela Fiscalização, por
escrito. Apesar do facto de a Fiscalização determinar o método de
aplicação de relva e o tipo de semente ou relva a usar e
de que a taxa de aplicação das sementes possa ser
5708 OBSERVAÇÕES GERAIS especificada ou acordada com a Fiscalização e a
frequência do corte ser ordenada por ela, o Empreiteiro
(a) Época de plantio deve ser o único responsável por estabelecer uma
cobertura de relva aceitável e pelo custo de replantar ou
A relva, as árvores e os arbustos devem ser plantados de hidro-semear de novo a relva, onde não tenha ficado
tanto quanto praticável durante os períodos do ano mais uma cobertura aceitável. Contudo, onde, na opinião do
favoráveis para produzir os melhores resultados de Empreiteiro, seja duvidoso desde início se será possível
crescimento. O Empreiteiro deve esforçar-se por estabelecer uma cobertura aceitável, este pode informar a
programar as suas operações de tal maneira que a relva, Fiscalização das suas razões, e a Fiscalização, se
as árvores e os arbustos sejam, dentro do possível, concordar com elas, pode ou adoptar outro método de
plantados durante esse período. aplicação de relva ou aceitar a cobertura que possa ser
obtida, contanto que todos os esforços razoáveis sejam
envidados para estabelecer uma boa cobertura de relva
(b) Tráfego em áreas arrelvadas segundo o método proposto. Tal acordo só será válido se
confirmado antecipadamente por escrito, pela
O Empreiteiro não deve plantar nenhuma relva até que Fiscalização.
todas as operações que possam requerer a utilização de
equipamento de estradas sobre as áreas a arrelvar No caso de a relva ser aplicada apenas por colocação de
estejam concluídas. Não será permitida a operação de solo vegetal, o Empreiteiro não será considerado
nenhum equipamento de construção de estradas, directamente responsável por estabelecer uma cobertura
camiões ou carros de rega de pavimento sobre áreas que de relva aceitável, mas será considerado responsável
tenham sido arrelvadas e unicamente se permitirá que pelas consequências do fornecimento de mão-de-obra
opere nas áreas a serem arrelvadas o equipamento que não esteja em conformidade com as Especificações,
necessário para a preparação do terreno, a aplicação de ou por falta de cuidado adequado.
fertilizante, espalhamento de solo vegetal, rega e corte.
Todas as áreas danificadas devem ser restabelecidas
pelo Empreiteiro à sua custa. (f) Re-fertilização

Se for necessário, a Fiscalização pode instruir o


(c) Prevenção de erosão Empreiteiro para levar a cabo um programa de re-
fertilização em áreas relvadas durante o período de
Durante a construção o Empreiteiro deve proteger todas manutenção de doze meses.
as áreas susceptíveis de erosão, executando todos os O pagamento pela re-fertilização será feito segundo o
trabalhos de drenagem temporários ou permanentes Subitem 57.03 (e).
necessários logo que possível e tomando outras medidas
eventualmente necessárias para impedir a água
5709 MEDIÇÕES E PAGAMENTO

5700 - 6
outras fontes pelo Empreiteiro
(incluindo todo o transporte)……………metro cúbico (m3)
Item Unidade
(d) Cobertura de câmaras de
57.01 Regularização: empréstimo com solo vegetal,
usando solo vegetal obtido de
(a) Regularização mecânica…….metro quadrado (m2) áreas de empréstimo ou da reserva
de estrada (1.0 km de
(b) Regularização manual……….metro quadrado (m2) transporte gratuito)………………………metro cúbico (m3)

Nota: Como descrito na “Preparação”, na Sub-cláusula (e) Fornecimento e aplicação de


5703 (a), todas as operações de movimento volumoso de fertilizantes químicos e/ou material
terras devem ser medidas e pagas nos termos da Secção para melhoria do solo:
3300.
(i) Cal…………………………………………tonelada (t)
A unidade de medição da regularização deve ser o metro
quadrado de área regularizada conforme as instruções da (ii) Superfosfato……………………………...tonelada (t)
Fiscalização, incluindo áreas regularizadas depois de
terem sido preparadas (de forma grosseira). Dentro do (iii) Nitrato de amónia e cálcio………………tonelada (t)
prisma da estrada não deve ser medida regularização
para pagamento. (iv) 2:3:2 (22) tonelada (t)

Os preços unitários propostos devem incluir a (v) 3:2:1 (25) tonelada (t)
compensação total pela regularização das áreas segundo
as exigências de acabamento especificadas, incluindo o (vi) Outros fertilizantes e/ou
transporte da pequena quantidade de material inerente a materiais para melhoria do solo,
este processo e a remoção de pedras e de material se necessário (indicar o tipo)…………………...tonelada(t)
excedente. O pagamento deve distinguir entre a
regularização com máquina, que possa ser (f) Amontoamento (reserva)
razoavelmente feito por “bulldozer” ou motoniveladora, e a de solo vegetal……………………………metro cúbico (m3)
regularização manual.

(a) Ripagem/escarificação
Item…………………………………………………Unidade
A unidade de medição para a ripagem/escarificação deve
57.02 Uso de máquina para ser o hectare de solo ripado/escarificado. Apenas as
regularização ou para áreas ripadas sob instruções escritas da Fiscalização
preparação (grosseira) devem ser medidas para o pagamento.
do terreno (alternativa ao Subitem 57.01 (a)):
O preço unitário proposto deve incluir a compensação
(a) “Bulldozer”…………………………………….hora (h) total pela ripagem completa, como especificado.

(b) Motoniveladora……………………………….hora (h) Lavrar para desagregar o solo será pago ao abrigo do
Subitem 57.03 (b) seguinte.
A unidade de medição deve ser a hora de facto
trabalhada por cada máquina na regularização ou
preparação (grosseira) de áreas. O tempo de paragem (b) Lavrar
não será medido.
A unidade de medição para desagregar o solo superficial
Os preços unitários propostos devem incluir a (vegetal) por meio de lavra deve ser o hectare de solo
compensação total pelo fornecimento e utilização das desagregado e preparado conforme as Especificações.
máquinas, incluindo o custo de combustível, operadores, Apenas as áreas lavradas por instruções escritas da
manutenção, transporte da máquina para e do local onde Fiscalização devem ser medidas para pagamento.
deve ser usada, e todos as outras despesas necessárias
para executar o trabalho. O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total pela desagregação do solo superficial (vegetal)
Item………………………………………………….Unidade através de lavra, remoção de pedras, nivelamento e
regularização da superfície.
57.03 Preparação as áreas para relvar:

(a) Ripar/escarificar…………………………hectare (ha) (c) e (d) Colocação do solo vegetal

(b) Lavrar…………………………………….hectare (ha) A unidade de medição deve ser o metro cúbico de solo
vegetal aplicado na espessura especificada ou como
(c) Cobertura com solo vegeta indicado pela Fiscalização, medido no local depois do
l dentro da reserva de solo vegetal ter sido colocado. A quantidade deve ser
estrada, nas seguintes modalidades: calculada a partir da área útil da superfície coberta com
solo vegetal multiplicada pela espessura média desse
(i) Solo vegetal obtido dentro solo, mas antes da relva ser colocada. Qualquer vegetal
da reserva de estrada ou de áreas colocado além da espessura média especificada ou
de empréstimo (1.0 km de transporte prescrita não deverá ser medido para o pagamento.
gratuito)……………………………………metro cúbico (m3)
O pagamento deve distinguir entre o solo vegetal obtido
(ii) Solo vegetal obtido de de áreas indicadas dentro da reserva de estrada ou de

5700 - 7
áreas de empréstimo e o solo vegetal obtido pelo (i) Relva de viveiro (especificar
Empreiteiro de fontes exteriores, quando não exista solo o tipo de relva)………………………...metro quadrado (m2)
vegetal suficiente nas áreas previstas acima
mencionadas. O pagamento deve ainda distinguir entre o (ii) Relva do campo (bravia)…….metro quadrado (m2)
solo vegetal aplicado em taludes, em cruzamentos e
noutras áreas dentro da reserva da estrada e o solo (c) Hidro-sementeira:
aplicad aplicado nas áreas de empréstimo.
(i) Fornecimento de uma
Os preços unitários propostos devem incluir a mistura de semente aprovada
compensação total pela escavação e pelo carregamento para hidro-sementeira………………………quilograma (kg)
do solo vegetal, qualquer custo de exploração ou
compensação que possa ser exigido no caso de solo (ii) Execução da hidro-sementeira………..hectare (ha)
vegetal ao abrigo do Subitem 57.03 (c) anterior, pelo
transporte (excepto para além da distância gratuita), (d) Plantio de sementes de
descarga, colocação e espalhamento à espessura relva com uma máquina
necessária, pelo nivelamento para obter uma superfície semeadora aprovada……………………………hectare (ha)
regular e pela remoção de quaisquer pedras como
especificado, bem como para tornar rugosa (para melhor (e) Sementeira à mão……………metro quadrado (m2)
ligação à camada seguinte) a superfície a cobrir com solo
vegetal. (f) Outros métodos (especificar).

A distância de transporte gratuito do solo obtido da (a) Plantio de pés de relva


reserva de estrada ou de áreas de empréstimo é de 1.0
km. O preço unitário proposto para o solo obtido ao abrigo A unidade de medição para o plantio de pés de relva deve
do Subitem 57.03 (c) deve incluir também a compensação ser o hectare de relva estabelecida com uma cobertura
total pelo transporte do solo ao local da sua eventual aceitável.
utilização. O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total pelo fornecimento e plantação dos pés de relva,
rega, remoção de ervas daninhas e replantação se
(e) Fornecimento e aplicação de fertilizante e/ou necessário, bem como todas as outras despesas
material para melhoria do solo eventuais que possam ser necessárias para estabelecer
uma cobertura aceitável e manter a relva, excepto o seu
A unidade de medição de fertilizante deve ser a tonelada corte.
de cada tipo de fertilizante e/ou material de melhoria do
solo encomendado e aplicado.
Os preços unitários propostos devem incluir a (b) Arrelvamento com tapetes ou placas
compensação total pelo fornecimento do fertilizante e/ou
material de melhoria do solo, pelo transporte ao local de A unidade de medição para arrelvamento deve ser o
utilização e pelo espalhamento e mistura com o solo local metro quadrado coberto com tapetes de relva, com uma
escarificado ou solo vegetal aplicado, independentemente cobertura aceitável.
do método da aplicação.
Os preços unitários propostos devem incluir a
compensação total pela procura, escavação,
(f) Amontoamento (Reserva) de solo vegetal carregamento, transporte, descarregamento, colocação e
rega dos tapetes ou placas, pela replantação de áreas
A unidade de medição deve ser o metro cúbico de solo secas, pela rega, pela eliminação das ervas daninhas,
vegetal amontoado por instruções escritas da pelo fornecimento e colocação de estacas de madeira e
Fiscalização, onde tal operação for inevitável apesar do por todas as outras eventuais despesas que possam ser
planeamento feito. Só o material de facto carregado, necessárias para estabelecer e manter uma cobertura de
transportado e amontoado nos sítios indicados para relva aceitável, exceptuando o seu corte. O pagamento
depósito será medido, e não qualquer material deve distinguir entre os tapetes de relva provenientes de
meramente empurrado ou acumulado em montes junto da viveiros e provenientes do campo (relva bravia), obtidos
área onde é obtido, a menos que tal seja feito com a dentro da reserva de estrada ou de áreas de empréstimo.
aprovação prévia da Fiscalização e o material seja No caso de tapetes de relva de campo, o preço unitário
amontoado numa área aprovada. proposto deve incluir o nivelamento e a regularização das
áreas de onde os tapetes são retirados.
O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total pelo carregamento do solo vegetal, pela colocação
no local de reserva e por qualquer pagamento a (c) Hidro-sementeira
Proprietários privados pelo uso de áreas de reserva
(amontoamento). (i) A unidade de medição para o fornecimento das
sementes deve ser o quilograma da mistura de sementes
especificada. A massa de qualquer polpa acrescentada
Item…………………………………………………Unidade não deve ser medida.

57.04 Colocação de relva: O preço unitário proposto deve incluir a compensação


total pela obtenção e fornecimento das sementes.
(a) Plantio de pés de relva
(indicar o tipo de relva)…………………………hectare (ha) (ii) A unidade de medição de hidro-sementeira deve
ser o hectare de relva estabelecida por hidro-sementeira,
(b) Arrelvar com tapetes com uma cobertura aceitável.
ou placas de relva, com os
seguintes tipos de relva: O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total pelo fornecimento da polpa de celulose e pela sua

5700 - 8
mistura com as sementes e água e com qualquer aplicada conforme as instruções da Fiscalização e
componente anti-erosão eventualmente necessário, pela calculada a partir do número de carradas de água
aplicação da mistura, pela rega, remoção de ervas aplicadas, multiplicado pela capacidade do tanque usado
daninhas, re-sementeira de áreas peladas, e por qualquer em cada caso.
outro trabalho, excepto o corte, que possa ser necessário
para estabelecer e manter uma cobertura de relva O preço unitário proposto deve incluir a compensação
aceitável. total pela obtenção, transporte e aplicação da água como
especificado.

(d) Sementeira com uma máquina para plantação


de relva aprovada Item…………………………………………………..Unidade

A unidade de medição para aplicação de quaisquer 57.06 Rega da relva, de árvores e arbustos já
sementes de relva, usando uma máquina para plantação plantados, durante períodos de seca ocorridos na
de relva aprovada, deve ser o hectare de relva com uma época de crescimento…………………………quilolitro (kl)
cobertura aceitável, onde as sementes foram aplicadas A unidade de medição para a rega de relva, árvores e
com uma máquina cultivadora aprovada. arbustos deve ser o quilolitro de água utilizada.

O preço unitário proposto deve incluir a compensação O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total por toda a mão-de-obra, material, equipamento, total pela obtenção, transporte e aplicação da água.
remoção de ervas daninhas, e todas as despesas
eventuais que possam ser necessárias para o plantio de O Empreiteiro deve manter um registo cuidadoso da
sementes de relva e estabelecimento de uma cobertura quantidade de água usada por ele para a rega da relva,
de relva aceitável. O preço unitário proposto também árvores e arbustos plantados e deve submeter tal
deve incluir a compensação total pela rega das áreas informação à Fiscalização numa base diária. Quando
plantadas até que uma cobertura de relva aceitável tenha ocorrem durante a época normal de crescimento, como
sido estabelecida. O pagamento pelas sementes de relva indicado nas Especificações de Projecto, períodos em
será feito em separado, conforme o Subitem 57.04 (c). que o valor da precipitação mensal é inferior a 75 % da
média prevista mensal, o Empreiteiro será compensado
ao abrigo deste item pela quantidade de água usada para
(e) Sementeira manual rega na mesma percentagem que a precipitação mensal
que ficou abaixo da média das chuvas previstas.
A unidade de medição da sementeira manual de relva
deve ser o metro quadrado de relva com uma cobertura
aceitável, em superfícies indicadas pela Fiscalização para Item…………………………………………………Unidade
serem semeadas à mão.
57.07 Corte da relva………………………….hectare (ha)
O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total por toda a mão-de-obra, materiais, equipamento, A unidade de medição deve ser o hectare medido de cada
remoção de ervas daninhas, e todas as despesas vez que a relva tenha sido cortada por instruções da
eventualmente necessárias para sementeira da relva e Fiscalização.
estabelecimento de uma cobertura de relva aceitável. O
preço unitário proposto também deve incluir a O preço unitário proposto deve incluir a compensação
compensação total pela rega das áreas semeadas até total por todo o equipamento, ferramentas e mão-de-obra
que uma cobertura de relva aceitável tenha sido necessários para cada corte de relva e transporte a
estabelecida. O pagamento pelas sementes de relva será vazadouro da relva cortada, ou seja, o pagamento será
feito em separado, conforme o Subitem 57.04 (c). feito de cada vez que a relva seja cortada por instruções
da Fiscalização.

(f) Outros métodos


Item…………………………………………………Unidade
Sempre que outros métodos de arrelvamento sejam
definidos nas Especificações de Projecto, a medição e o 57.08 Composto anti-erosão
pagamento devem ser como especificado. (especificar)…………………………………quilograma (kg)

A unidade de medição deve ser o quilograma de massa


(g) Observação Geral líquida do composto anti-erosão usado com aprovação da
Fiscalização.
Metade dos pagamentos ao abrigo do item 57.04 será
devida quando a plantação, sementeira ou hidro- O preço unitário proposto por cada quilograma do
sementeira forem feitos, e o resto será devido quando composto anti-erosão aplicado por hidro-sementeira ou
uma cobertura satisfatória estiver estabelecida. por aplicação directa deve incluir a compensação total
pelo fornecimento do material e pela sua mistura e
aplicação (durante a hidro-sementeira ou por aplicação
Item…………………………………………………...Unidade directa).

57.05 Rega da relva quando


estabelecida pela simples Item…………………………………………………...Unidade
aplicação de solo vegetal……………………quilolitro (kl)
57.09 Árvores e arbustos
A unidade de medição para rega de áreas que foram
cobertas com solo vegetal por instrução da Fiscalização,
mas que não foram semeadas, hidro-semeadas ou (a) Fornecimento de árvores
plantadas com relva, deve ser o quilolitro de água e arbustos (indicar os tipos)……………………número (Nº)

5700 - 9
solo vegetal……………………………………hectare (ha)
A unidade de medição deve ser o número de cada
espécie ou variedade de árvore e arbusto fornecido e A unidade de medição para a remoção das ervas
estabelecido (i.e., que tenha pegado). daninhas em todas as áreas de sementeira de relva que
tenham sido cobertas com solo vegetal por instruções da
O preço unitário proposto deve incluir a compensação Fiscalização (mas que não foram hidro-semeadas ou
total pelo fornecimento das plantas no local de utilização plantadas com tapetes de relva), deve ser o hectare.
final, incluindo reposições para as plantas que possam
ficar doentes ou morrer. O preço unitário proposto deve incluir a compensação
total pela remoção das ervas daninhas nas áreas
(b) Plantio e “estabelecimento”: prescritas, conforme as Especificações.

(i) Árvores…………………………………..número (Nº) Nota: A medição e o pagamento pelo “transporte a mais”


(além da distância gratuita) devem ser como
(ii) Arbustos...............................................número (Nº) especificados no Item 16.02, mas nenhum “transporte a
mais” se deve aplicar ao solo vegetal pago segundo o
A unidade de medição deve ser o número de cada tipo de Subitem 57.03 (c).
árvore e arbusto plantado e estabelecido.

Os preços unitários propostos devem incluir a


compensação total pela escavação dos buracos com as
dimensões especificadas, pelo fornecimento de solo
vegetal, estacas de madeira, pedra britada, estrume e
composto e sua mistura em conjunto com algum
fertilizante necessário, pelo plantio e renchimento de cada
buraco com a mistura de solo vegtal e de outro solo, bem
como pela rega das plantas até ao fim do período de
manutenção, fornecimento e plantio de substitutos das
plantas que tenham moridoe pela manutenção das
plantas como especificado até ao fim do período de
manutenção, incluindo quaisquer outras despesas
eventuais que possam ser necessárias para execução
apropriada do trabalho. Quando o Dono de Obra forneça
as plantas, os preços unitários mencionados devem incluir
também a compensação total pela recolha das plantas,
sua manutenção enquanto necessário, transporte ao local
de utilização final, e pelo fornecimento de substitutos das
plantas que morrerem ou ficarem doentes durante o
armazenamento.

Qualquer fertilizante químico e/ou material de melhoria de


solo necessário será medido e pago ao abrigo do Subitem
57.03 (e).

Item…………………………………………………Unidade

57.10 Trabalho extra de arranjo


Paisagístico………………………………quantia provisória

A quantia provisória autorizada deve ser despendida ao


critério da Fiscalização, para cobrir o custo de trabalho
adicional aos itens acordados, o qual pode ser necessário
para a preparação e regularização de áreas, onde seja
usado equipamento com base em preços unitários
horários, por exemplo, o custo de carregamento e
transporte de material excedente, estabelecimento da
relva apenas mediante colocação de solo vegetal,
reparação de danos de erosão depois da aplicação do
solo vgetal ou quaisquer outros itens de trabalho
eventualmente necessários, para os quais não tenham
sido estabelecidos itens de pagamento.

O pagamento deve ser feito como especificado na Sub-


cláusula 1209 (f).

Item

57.11 Remoção das ervas


daninhas em todas as áreas
de sementeira de relva e
nas áreas relvadas por
simples colocação de

5700 - 10
um risco para o gado ou animais selvagens (por ex:
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES câmaras de empréstimo antigas). Todos os outros
DE ESTRADAS resíduos, tais como tambores, pedaços de ferro ou aço,
lixo, etc., que não possam ser vendidos ou reciclados
SECÇÃO 5800 ACABAMENTOS DA ESTRADA E devem depositados em vazadouro aprovado. O próprio
DA RESERVA DA ESTRADA E Empreiteiro deve fazer os seus acordos com os Donos
TRATAMENTO DE ESTRADAS das propriedades nas quais tais materiais devam ser
VELHAS depositados. A deposição deve ser executada de uma
forma asseada e uniforme. Quaisquer câmaras de
empréstimo usados para vazamento devem ser acabadas
ÍNDICE como descrito na Cláusula 3106. Quaisquer outras áreas
usadas para depósito de materiais devem ser
5801 ÂMBITO configuradas para se harmonizarem com a área
5802 ACABAMENTO DA ESTRADA E DA RESERVA circundante e permitir o restabelecimento da vegetação.
DA ESTRADA Se a Fiscalização exigir que seja feito um arranjo
5803 TRATAMENTO DE ESTRADAS VELHAS paisagístico ou plantação de relva, estes devem ser feitos
5804 MEDIÇÕES E PAGAMENTO conforme o disposto na Secção 5700.

5801 ÂMBITO 5803 TRATAMENTO DE ESTRADAS VELHAS

Esta Secção contempla o acabamento e a limpeza da Todas as estradas velhas, desvios temporários, estradas
estrada e da reserva da estrada depois da construção, e a para transporte de materiais e para a construção, devem,
escarificação e o tratamento de estradas velhas e desvios tanto quanto praticável, ser niveladas à cota do terreno
temporários. original. As superfícies devem ser escarificadas e
O Empreiteiro deve ter em atenção que esta Secção não fracturadas até uma profundidade de 150 mm, para
cobre o acabamento que deve ser feito ao abrigo das promover o crescimento de vegetação. As estradas
Secções 1700, 3100, 3300 e 5700. antigas devem ser reabilitadas como mostrado nos
Desenhos ou como indicado pela Fiscalização e devem
ser recobertas de vegetação conforme a Secção 5700.
5802 ACABAMENTO DA ESTRADA E DA RESERVA Onde determinado pela Fiscalização, para prevenir a
DE ESTRADA erosão do solo, os taludes, os diques ou as valas devem
ser reconstruídos sobre a estrada velha, com as
dimensões definidas pela Fiscalização. Todas as estradas
Depois de completar a selagem ou revestimento de e desvios temporários, uma vez tratados como acima
estradas revestidas, ou a camada de desgaste em indicado, devem ser deixados num estado cuidado e
material granular de estradas terraplenadas, a estrada e a asseado.
reserva da estrada devem ser limpas de todo o excesso
de terra, pedras, calhaus, entulho e outros restos de
material resultante dos trabalhos de construção e este 5804 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
depositado num local aprovado. Todo o acabamento e
limpeza não realizados ou não concluídos como indicado
nas Secções das Especificações apontadas na Cláusula Item…………………………………………………...Unidade
5801 acima devem ser completados. Esta especificação,
contudo, não significa que o acabamento, limpeza e 58.01 Acabamento da estrada e da reserva da
manutenção que devem ser feitos de acordo com o estrada:
constante noutras Secções destas Especificações, sejam
adiados até às operações finais de acabamento previstas (a) Estrada de faixa de
nesta Secção. rodagem dupla………………………………Quilómetro (km)

As entradas e saídas de aquedutos, as manilhas dos (b) Estrada de faixa de


aquedutos e os canais abertos devem ser limpos de todo rodagem simples……………………………Quilómetro (km)
o entulho, terra, lodo e outro material. O revestimento
deve ser limpo de toda a sujidade, lama e objectos A unidade de medição deve ser o quilómetro de estrada
estranhos. Quaisquer acções de arrastar, empurrar ou medido ao longo do eixo. Nenhuma medição separada
raspar materiais sobre a superfície da estrada acabada deve ser feita em rampas de nós rodoviários.
não devem ser permitidas.
Os preços unitários propostos devem incluir a
Todos os cruzamentos, intersecções, ilhas de tráfego, compensação total pela limpeza, regularização, transporte
lancis e outros elementos que integrem os trabalhos de material a vazadouro, arrumação e todo outro trabalho
concluídos devem ser esmeradamente acabados. a ser feito para o acabamento da estrada e reserva da
estrada como especificado.
O Empreiteiro deve assegurar que todas as ervas
daninhas foram retiradas das áreas de reserva da estrada Qualquer arranjo paisagístico ou plantação de relva
e das áreas das câmaras de empréstimo. Todas as ervas devem ser medidos e pagos segundo a Secção 5700.
nocivas devem ser queimadas para impedir a
disseminação das sementes e os cepos ou mato cortado
devem ser aspergidos com um herbicida apropriado. Item…………………………………………………...Unidade

Toda o solo, pedras, pedregulhos e restos de vegetação 58.02 Tratamento de estradas


cortada resultantes das operações de acabamento devem velhas e de desvios
ser depositados em locais (vazadouros) não visíveis da temporários………………………………….Quilómetro (km)
estrada, e onde não possam poluir fontes de água ou criar

5800 - 1
A unidade de medição deve ser o quilómetro de estrada
velha ou desvio temporário tratado.
Qualquer arranjo paisagístico ou arrelvamento devem ser
medidos e pagos segundo a Secção 5700.

A construção de taludes, diques ou valas deve ser medida


e paga ao abrigo da Secção 2100.

O preço unitário proposto deve incluir a compensação


total pelo nivelamento e escarificação de quaisquer
superfícies e pela limpeza das estradas velhas e dos
desvios temporários como especificado.

Nenhum pagamento deverá ser feito a respeito do


tratamento de estradas de transporte de materiais e
estradas de construção, para o que o Empreiteiro deve ter
feito a indispensável provisão nos seus preços unitários
para a execução dos itens de trabalho relevantes, para os
quais tais estradas são necessárias.

5800 - 2
----------------------------- -------------------------
SÉRIE 5000 TRABALHOS SUPLEMENTARES
DE ESTRADAS Tinta plástica para exterior
(poliacrílico)………………………….….........SABS 634 ou
SECÇÃO 5900 PINTURAS equivalente

Tinta de borracha clorada…..………………SABS 1413 ou


ÍNDICE equivalente

5901 ÂMBITO Tinta betuminosa de alumínio…………….…SABS 802 ou


5902 MATERIAL equivalente
5903 OBSERVAÇÕES GERAIS
5904 APLICAÇÃO DA TINTA (d) Outros
5905 PROTECÇÃO DOS TRABALHOS DURANTE AS
OPERAÇÕES DE PINTURA Tintas betuminosas époxi………..……..SABS 801 (Tipo I)
5906 PREPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES PARA ou equivalente
PINTURA
5907 PINTURA DE AÇO ESTRUTURAL “Tinta de aderência” para
5908 PINTURA DE GUARDAS DE SEGURANÇA superfícies em betão……………...CKS 564 ou equivalente
5909 PINTURA EM BETÃO
5910 PINTURA DE SUPERFÍCIES GALVANIZADAS A tinta de emulsão betuminosa deve consistir de uma
5911 MEDIÇÃO DA ESPESSURA DE TINTA emulsão betuminosa estável com um mínimo de 45% de
5912 MEDIÇÕES E PAGAMENTO betume e aproximadamente 5% da fibra aprovada.

5901 ÂMBITO 5903 OBSERVAÇÕES GERAIS

Esta Secção contempla a pintura de aço estrutural, Nenhuma tinta deve ser aplicada em superfícies que
guardas de segurança, suportes suspensos de sinais de contenham contaminantes fisicamente aderentes, tais
estrada e outras estruturas, segundo os requisitos das como óleo, massa, sujidade, material de marcação, sais
várias Secções destas Especificações que tratam de solúveis em água, cera, tinta e protectores temporários,
pintura. Ela não contempla o tratamento de postes de ou em superfícies que contenham contaminantes
madeira, que está incluído na Sub-cláusula 5202 (b). quimicamente aderentes, tais como ferrugem,
incrustações, escória e derrames.

5902 MATERIAL Todas as superfícies a pintar devem estar secas. A


menos que seja estabelecido de outra forma, as camadas
de tinta subsequentes devem ser aplicadas sobre
As pinturas devem cumprir os requisitos das seguintes superfícies de tinta seca.
Especificações:
Todos os vestígios de sais solúveis e contaminantes
corrosivos transmitidos pelo ar devem ser completamente
(a) Primários lavados da superfície a pintar, a qual deve ser secada e
pintada logo a seguir.
Primários de cromato de
zinco para aço…………………….SABS 679 (Tipo 1 ou Onde as superfícies devam ser soldadas, a menos que
Tipo 2, Classe II) ou seja estabelecido de outra forma, nenhuma tinta deve ser
equivalente aplicada a menos de 75 mm da posição da soldadura.
Depois da soldadura ter sido concluída, as soldas e o
Primário de lavagem metal original adjacente devem ser completamente
(pré-primário para metal)……….SABS 723 ou equivalente libertados da escória e as superfícies devem ser
inspeccionadas e aprovadas pela Fiscalização. Todos
Primário de cálcio-chumbo……..SABS 912 ou equivalente salpicos devem ser retirados antes de as superfícies
serem pintadas. A área de soldagem deve ser limpa com
Primário epóxi rico em jacto abrasivo e/ou esmerilada e todos os contaminantes,
zinco (fornecido em duas tais como substâncias derramadas, devem ser retirados
embalagens para mistura)……...SABS 926 ou equivalente antes da superfície ser pintada.

(b) Camada intermédia (Sub-capas) As superfícies que vão apoiar-se em betão ou noutros
tipos de pavimento, devem receber todas as camadas de
Sub-capa……………….SABS 681 (Tipo II) ou equivalente tinta prescritas antes da peça ser montada.
As áreas de pintura danificadas devem ser limpas, as
(c) Camada de acabamento manchas de ferrugem retiradas e a superfície novamente
revestida com primário para que o retoque de tinta cubra
Esmalte decorativo para uso as áreas danificadas e se estenda numa faixa de 20 mm
interior e exterior…………………SABS 630 ou equivalente para além de cada área danificada.

Tinta de elevado brilho……….684 (Tipo A) ou equivalente Quando se deixa envelhecer a camada de primário de
montagem durante alguns meses antes que a camada de
Tinta micácea com pigmentos tinta seguinte seja aplicada, deve executar-se uma ligeira
Ferrosos………………………….SABS 684 ou equivalente passagem com lixa ou esfregar com palha-de-aço e em
seguida escovar com uma escova (de cerda) e água
Esmaltes cerâmicos limpa.
(de alta temperatura)……………SABS 783 ou equivalente

5900 - 1
O aço a ser encastrado em betão deve ser inteiramente O Empreiteiro deve proteger todas as partes da estrutura
pintado até uma distância de 50 mm dentro do betão, contra estragos por borrifos, salpicos e/ou manchas de
medidos a partir da superfície exterior do betão. tinta ou de materiais de pintura. O Empreiteiro será
responsável por qualquer dano, pintura acidental ou
As instruções do fabricante da tinta devem ser contaminação a veículos, pessoas ou propriedades,
estritamente observadas. incluindo plantas e animais, em consequência das suas
operações de pintura, e ser-lhe-á exigido que providencie
As peças de aço devem ser empilhadas de modo a não medidas de protecção à sua custa para prevenir tais
ficarem em contacto com o chão. danos.

As superfícies antiderrapantes não devem ser pintadas, Quaisquer manchas de tinta desagradáveis à vista devem
mas devem ser tratadas conforme as Especificações do ser retiradas pelo Empreiteiro à sua custa.
Projecto.
Se o tráfego circulante criar poeira suficiente para
prejudicar ou danificar a aparência de superfícies
5904 APLICAÇÃO DA TINTA pintadas, o Empreiteiro deve aspergir com água as vias e
bermas adjacentes, à sua custa, até uma distância
suficiente de cada lado do local onde a pintura está sendo
A menos que especificado de outra forma, a tinta pode executada, para manter a poeira afastada de superfícies
ser aplicada com pincel, pulverizador ou rolo, ou por recentemente pintadas. O Empreiteiro deve também, à
qualquer combinação destes três métodos. sua custa, fornecer e colocar sinais de “CONDUZIR
DEVAGAR” e tomar outras precauções necessárias para
Onde se usarem pincéis, estes devem ter volume e impedir o pó e a sujidade de aderirem às superfícies
comprimento da cerda suficientes para espalhar a tinta recentemente pintadas.
numa camada uniforme. A tinta deve ser uniformemente
espalhada e cuidadosamente pincelada. Se as marcas do
pincel forem visíveis, considerar-se-á que a tinta foi 5906 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES PARA A
inadequadamente aplicada, e a pintura não será aceite. PINTURA
Em todas as superfícies que não sejam acessíveis para a
pintura com equipamento de pintura normal, a tinta deve
ser aplicada por escovas do tipo de limpeza de garrafas, Antes de ser aplicada tinta em qualquer superfície, deve
borradores de pele de carneiro, ou por qualquer outro ser levada a cabo a adequada e especificada preparação
método aceitável para obter o revestimento adequado de da superfície a pintar, conforme as recomendações dos
tinta. fabricantes da tinta.

Se se usarem métodos de pulverização, o operador deve


ser bastante experiente. Qualquer escorrimento, 5907 PINTURA DE AÇO ESTRUTURAL
afundamento, áreas finas na película de tinta, falhas de
tinta, bolhas de ar ou pintura escamada, deve considerar- (a) Observações gerais
se como pintura insatisfatória e será exigido ao
Empreiteiro que volte a pintar a superfície com pincel. Esta Secção inclui a pintura de postes de aço de guardas
Um purgador (automático) e uma válvula de regulação de de segurança, de suportes de aço dos sinais rodoviários e
ar aceitáveis para a Fiscalização, devem ser fornecidos e de armações de aço da face (parte principal) de sinais
instalados no equipamento utilizado para a pintura por rodoviários, onde requerido.
pulverização.
A preparação da superfície, a aplicação do primário e da
Devem usar-se misturadores mecânicos para misturar a sub-capa devem ser executadas em local coberto, nas
tinta adequadamente, quando não se usar tinta já instalações do fabricante. Sempre que possível, toda a
preparada. Antes da aplicação, a tinta deve ser remexida pintura deve ser executada nas instalações do fabricante,
durante tempo suficiente para misturar completamente o mas, onde tal não seja exequível, a Fiscalização pode
pigmento e o veículo. A tinta deve ser constantemente permitir a aplicação da camada de acabamento no local,
bem mexida para manter os pigmentos em suspensão devendo neste caso ser aplicada uma sub-capa nas
durante a sua aplicação. Todas as películas de tinta instalações do fabricante, antes de as peças serem
devem ser removidas por filtragem ou peneiração. Se não remetidas ao local dos trabalhos.
puderem ser removidas eficientemente, a tinta e a pintura
já concluída podem ser rejeitadas, conforme o critério da A menos que especificado de outra forma, a protecção
Fiscalização. descrita nas Sub-cláusulas 5907 (c), (d) e (e) deve ser
aplicada a todo o trabalho de pintura em aço. A protecção
A tinta não deve ser aplicada quando a temperatura da contra a corrosão do trabalho em aço exposto a
superfície a pintar não seja pelo menos de 3C acima do condições agressivas ou severas deve cumprir os
ponto de condensação ou quando a temperatura do aço requisitos das Especificações de Projecto.
esteja abaixo de 5C ou acima de 35C, a menos que de
outra forma prescrito pela Fiscalização. (b) Preparação da superfície

A tinta não deve ser aplicada em tempo de nevoeiro ou (i) Estruturas novas
neblina, quando estiver a chover ou quando a chuva for
iminente, ou quando a humidade relativa do ar esteja Depois de todos os cortes, furações, soldagens e
acima de 90 %. cravações terem sido concluídos, deve assegurar-se que
todas as arestas vivas foram uniformemente
arredondadas e polidas. Todos os contaminantes
5905 PROTECÇÃO DOS TRABALHOS DURANTE AS fisicamente aderentes devem ser removidos, após o que
OPERAÇÕES DE PINTURA a superfície deve ser tratada com jacto abrasivo conforme
o padrão de acabamento Sa 2 ½ da Norma Sueca SIS
05/59/00 ou equivalente. O limite de perfil do acabamento

5900 - 2
da superfície deve estar entre 30 e 60 µm. O perfil do segunda demão de acabamento deve ser aplicada dentro
jacto abrasivo deve ser medido conforme o Método 772 de 48 horas após a aplicação da primeira demão.
da SABS ou equivalente e deve respeitar o Código de A espessura de película seca do sistema total de pintura
Boas Práticas 064 da SABS ou equivalente. não deve ser inferior a 110 µm, caso não se use nenhuma
sub-capa, e não inferior a 135 µm quando se aplicar uma
A limpeza a jacto abrasivo não deve ser feita durante sub-capa. Quando a segunda demão de acabamento for
tempo chuvoso ou quando as condições atmosféricas pigmentada com minério de ferro, esta espessura deve
sejam favoráveis à corrosão. ser aumentada em 5 µm.

A menos que a aplicação de primário ocorra dentro de (f) Acoplamento de superfícies


quatro horas após a limpeza a jacto e antes que se
verifique qualquer oxidação da superfície preparada, a Quando se proceder à junção de superfícies preparadas
superfície tratada pelo jacto abrasivo, e imediatamente para serem acopladas, ambas as superfícies já devem ter
depois do jacto, deve levar uma demão de primário de sido cobertas com todas as camadas especificadas de
lavagem. tinta. Porém, onde tal não for possível, a cada superfície
deve ser dado um revestimento abundante de primário e
(ii) Estruturas existentes as superfícies unidas, enquanto a tinta ainda está húmida.

A preparação de estruturas existentes deve ser executada (g) Peças colocados “costas com costas” e áreas
no local conforme o Código de Boas Práticas 064 da dificilmente acessíveis
SABS ou equivalente.
As peças colocadas “costas com costas” e as áreas de
(c) Primário difícil acesso devem ser totalmente cobertas com as
camadas especificadas de tinta, incluindo as camadas de
À superfície preparada devem ser dadas duas demãos de acabamento, antes da sua montagem.
um primário de cromato de zinco conforme a Norma 679
da SABS, Tipo 1, Classe II ou equivalente. A primeira (h) Áreas danificadas
camada deve ser aplicada dentro de 12 horas no caso de
superfícies tratadas com primário de lavagem, e dentro de As áreas danificadas devem ser tratadas como se segue:
quatro horas mas antes que ocorra qualquer oxidação da Decapar até se ver metal brilhante e limpar. Dar duas
superfície, no caso de superfícies tratadas por jacto demãos de primário e lixar ligeiramente depois de seco.
abrasivo que não tenham tido a aplicação de um primário Lavar com água e deixar secar. Aplicar duas demãos de
de lavagem. Um cromato de zinco de secagem rápida tinta de acabamento.
conforme a Norma 679 da SABS, Tipo II, Classe II ou
equivalente, pode ser usado como primário. Em qualquer (i) Aço estrutural a ser introduzido abaixo da
dos casos, a espessura de película seca não deve ser superfície do solo
inferior a 30 µm por camada.
Todas as partes de elementos de estruturas de aço a
Quando o aço tenha de ser soldado após a aplicação do serem introduzidas no solo, bem como todos os suportes
primário, este deve ser deixado por pintar até uma até à altura de 500 mm, devem levar duas demãos de um
distância de 75 mm da junta de soldadura, a menos que primário de epóxi betuminoso em vez do primário de
seja usado um tipo de tinta especial para soldagem. As cromato de zinco especificado para outras superfícies.
soldaduras devem ser tratadas conforme as instruções
das Cláusulas 5903 e 5907.
5908 PINTURA DE GUARDAS DE SEGURANÇA
(d) Primeira demão (Sub-capa)
(a) Observação geral
Quando as camadas de acabamento sejam aplicadas
localmente, as superfícies revestidas de primário deve Esta Secção cobre a pintura de guardas de segurança, se
levar uma demão de uma sub-capa universal, com uma tal for prescrito. A pintura de postes de aço de guardas de
cor conveniente, na oficina do fabricante, antes do seu segurança está coberta na Sub-cláusula 5907 e o
envio. A camada deve ser aplicada logo que o tratamento de postes de madeira de guardas de
revestimento de primário tenha secado suficientemente. A segurança está coberto na Sub-cláusula 5202 (b).
espessura da película seca não deve ser inferior a 25 µm.
(b) Preparação da superfície
(e) Camada de acabamento
Toda a sujidade, lâminas de ferrugem [incrustações?]
Devem ser aplicadas duas demãos de tinta de soltas e produtos de corrosão soltos devem ser retirados
acabamento de alto brilho para estruturas (Norma 684 da com ferramentas manuais ou eléctricas e toda a ferrugem
SABS, Tipo A ou equivalente) da cor especificada, de e incrustações devem ser removidas por decapagem
forma a obter uma espessura de película seca não inferior química, após o que a superfície deve ser lavada com
a 25 µm por camada. água. Deve também fazer-se uma lavagem com uma
solução neutralizante, ou então a superfície ser fosfatada.
Quando as camadas de acabamento forem aplicadas
localmente, a sub-capa deve ser ligeiramente lixada e as (c) Aplicação de primário
peças lavadas e limpas de todos os contaminantes. A
primeira demão de acabamento deve ser aplicada logo Aplicar duas demãos de primário de cromato de zinco até
que as peças estruturais estejam secas. uma espessura de película seca não inferior a 20 µm por
camada.
Quando indicado nas Especificações de Projecto, a
segunda camada de acabamento deve ser de uma tinta Depois das camadas de primário terem secado, as
micácea com pigmentos ferrosos, da cor especificada, guardas de segurança podem ser transportadas para o
com uma espessura de película seca não inferior a 30 local.
µm. A menos que seja estabelecido de outra forma, a

5900 - 3
(d) Armazenamento no local Depois da aplicação do primário, deve ser aplicada uma
demão de tinta de sub-capa, seguida de duas demãos da
As guardas de segurança revestidas de primário devem tinta de acabamento prescrita.
ser acondicionadas acima do solo sob cobertura e (d) Pintura betuminosa
protegidas contra a chuva e intempéries até serem
instaladas. As guardas de segurança devem ser A superfície deve ser preparada conforme os requisitos
empilhadas individualmente e não simplesmente da Sub-cláusula 5909 (a). Antes que ela seque, deve ser
amontoadas, para prevenir a corrosão durante o aplicado um primário conforme as instruções do
armazenamento. As camadas de tinta de acabamento fabricante da tinta betuminosa.
devem ser aplicadas tão cedo quanto possível e não se
deve permitir que as superfícies com o primário se Depois do primário ter sido aplicado, devem ser aplicadas
corroam, em consequência de exposição prolongada a duas demãos de tinta betuminosa à taxa de 0,75 l/m2/por
condicionalismos atmosféricos. Qualquer guarda de demão. Não se deve aplicar nenhuma demão de tinta
segurança que mostre sinais de ferrugem antes da sem que a demão anterior tenha secado completamente,
aplicação das demãos de acabamento deve ser nem se deve aplicar nenhuma tinta enquanto existir
esfregada com palha-de-aço ou passada com lixa fina até alguma humidade na superfície.
que toda a ferrugem seja retirada, e então recoberta com
um primário de cromato de zinco.
5910 PINTURA DE SUPERFÍCIES GALVANIZADAS
(e) Acabamento

Antes de se aplicar a primeira demão do acabamento, as As superfícies galvanizadas devem ser pintadas como
guardas de segurança devem ser cuidadosamente especificado nesta Secção para superfícies de aço,
lavadas para retirar todos os traços de sal e/ou outros excepto que a preparação da superfície e a aplicação de
materiais corrosivos transportados pelo ar, bem como primário devem ser como se indica a seguir:
toda a sujidade ou outros agentes contaminantes.
(a) Preparação da superfície
Logo que as guardas de segurança estejam secas, deve
aplicar-se uma demão de acabamento de tinta de As superfícies recentemente galvanizadas devem ser
alumínio conforme a Norma 802 da SABS ou equivalente, completamente esfregadas com um detergente de
ou de um esmalte branco de elevado brilho conforme a limpeza de ferro galvanizado aprovado, para remover
Norma 684 da SABS ou equivalente, com uma espessura todos os traços de resina do revestimento protector.
de película seca não inferior a 25 µm. Dentro de 48 horas
isto deve ser seguido por uma segunda demão, como A superfície deve ser bem lavada e esfregada para retirar
descrito anteriormente. todos os vestígios de gordura, óleo, sujidade, etc.

Ambas as demãos de tinta devem ser dadas (b) Aplicação de primário


preferivelmente antes das guardas de segurança serem
instaladas, mas, onde tal não for possível, a Fiscalização Devem ser aplicadas duas demãos de primário de cálcio-
pode autorizar que as demãos de tinta de acabamento chumbo com uma espessura de película seca de pelo
sejam aplicadas após as guardas de segurança terem menos 25 µm .
sido montadas, desde que todas as superfícies de
acoplamento e os pontos que não são facilmente A sub-capa deve ser aplicada dentro de uma semana
acessíveis sejam pintados antes. após o primário.

A espessura total da película seca de todas as camadas


de tinta não deve ser inferior a 90 µm. Todos os pontos 5911 MEDIÇÃO DA ESPESSURA DE TINTA
danificados devem ser tratados como especificado na
Sub--cláusula 5907 (h).
A espessura da película seca de tinta deve ser
determinada conforme o Método 141 da SABS ou
5909 PINTURA EM BETÃO equivalente.

(a) Preparação da superfície Pelo menos 90 % de todas as medições de espessura


devem cumprir os requisitos mínimos especificados. A
A superfície do betão a ser pintada deve ser limpa de toda espessura não deve ser, em nenhum caso, inferior a 70%
a poeira, partículas soltas, calda de cimento, impurezas e da espessura especificada.
outros materiais prejudiciais, e em seguida lavada e
deixada secar.
5912 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
A menos que a superfície deva ser coberta com uma tinta
betuminosa, todas as fissuras, buracos e cavidades Item…………………………………………………...Unidade
devem ser preenchidos com argamassa ou material de
enchimento (fíler) acrílico. 59.01 Pintura:

(b) Selagem e aplicação de primário (a) (Descrever a


estrutura/artigo)………………………metro quadrado (m2)\
A superfície deve ser selada com um selante incolor
aprovado, que cumpra a Norma CKS 564 ou equivalente, (b) (Descrever a estrutura/artigo)…………número (Nº)
e em seguida revestida com um primário consistindo de
uma demão de tinta de sub-capa diluída a 50 %. (c) (Descrever a estrutura/artigo)……………metro (m)

(c) Sub-capa e acabamento (d) (Descrever a estrutura/artigo)………….tonelada (t)

5900 - 4
A unidade de medição deve ser o metro quadrado de
superfície pintada. Só a superfície coberta pela camada
de acabamento final deve ser medida.
A unidade de medição também pode ser o número de
estruturas ou de artigos pintados, ou o metro linear de
estruturas ou artigos pintados, ou a tonelada de estruturas
ou artigos pintados. As quantidades são calculadas como
especificado no Item 67.01.

Os preços unitários propostos devem incluir a


compensação total pela preparação da superfície,
aplicação de todas as demãos de tinta, reparação de
qualquer superfície danificada, e todos os materiais e
equipamento de construção necessários para concluir o
trabalho.

5900 - 5
SÉRIE 6000

ESTRUTURAS

6100 Fundações para estruturas


6200 Escoramentos, cofragens e acabamentos em betão
6300 Armaduras de aço para estruturas
6400 Betão para estruturas
6500 Pré-esforço
6600 Betão sem finos, juntas, apoios, pinos para electrificação,
parapeitos e drenagem de estruturas
6700 Trabalho estrutural em aço
6800 Tolerâncias de construção para estruturas

6000
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS O material usado para a execução do enchimento em
material granular compactado deverá ser material
SECÇÃO 6100: FUNDAÇÕES PARA granular aprovado, com uma qualidade pelo menos igual
ESTRUTURAS à do agregado para sub-base.

ÍNDICE
(e) Enchimento com areia
6101 ÂMBITO
6102 MATERIAIS A areia usada para o enchimento de caixões deve ser
6103 GENERALIDADES limpa, dura e sem grumos de argila, material orgânico ou
6104 ACESSO E DRENAGEM outro material prejudicial.
6105 ESCAVAÇÃO
6106 FUNDAÇÕES
6107 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO (f) Aço estrutural
6108 REENCHIMENTO E ATERRO JUNTO A ESTRUTURAS
6109 ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES O aço das estacas em aço deve cumprir os requisitos da
6110 ENCHIMENTO, COM CALDA DE CIMENTO, DE norma BS 4360 ou SABS 1431 ou equivalente, BS EN
FISSURAS EM ROCHA 10113 e BS EN 10155 para a classe de aço especificada
6111 CAVILHAS DE FUNDAÇÕES (BARRAS DE LIGAÇÃO) nos Desenhos.
6112 REVESTIMENTO DE FUNDAÇÕES
6113 ESTACAS DE FUNDAÇÕES As secções em I e em H devem cumprir com os requisitos
6114 CAIXÕES da norma BS 4: Parte 1.
6115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO As secções fabricadas devem cumprir os detalhes
indicados nos Desenhos e os requisitos da Secção 6700.
6101 ÂMBITO

Esta Secção cobre todo o trabalho de fundações que, de


(g) Cofragens permanentes (moldes perdidos) de
acordo com os objectivos destas Especificações,
estacas
compreende os elementos da construção abaixo do nível
da superfície da base das sapatas, as lajes de Os moldes perdidos de estacas deverão ser
encabeçamento de estacas ou as lajes de cobertura de suficientemente rígidos para não se deformarem ou
caixões, doravante referidos colectivamente como base danificarem durante o manuseamento e a construção. As
ou bases, incluindo todos os trabalhos temporários cofragens deverão ser suficientemente impermeáveis
associados. As fundações de passagens hidráulicas pré- para impedir o vazamento dos componentes fluidos do
fabricadas não são aqui incluídas, mas estão betão durante ou após a colocação do betão. Onde os
especificadas na Secção 2200. moldes de aço contribuam para a resistência da estaca,
eles deverão ter uma espessura de parede mínima de 4,5
mm e deverão cumprir os requisitos da norma ASTM A
6102 MATERIAIS 252-68. As juntas soldadas deverão cumprir os requisitos
da Secção 6700.
(a) (Observações gerais

O material usado nos trabalhos permanentes de (h) Moldes de estacas cravados


fundações deverá cumprir os requisitos especificados,
para o material respectivo, na série 6000. Os moldes de estacas cravados deverão ter resistência
suficiente para permitir que sejam cravados e não sejam
empenados pela cravação de estacas adjacentes,
devendo ser suficientemente impermeáveis para impedir
(b) Pedra (para enchimento com material rochoso)
que a água se escoe através das paredes do molde
As pedras deverão ser duras, angulares, naturais ou de durante a colocação do betão.
pedreira de uma qualidade tal que não se desintegrem
com a exposição à água ou à intempérie. As pedras
devem estar isentas de solo, argila ou material orgânico. (i) Aplicação de calda (Argamassa)
Nem a largura, nem a espessura de qualquer pedra
devem ser inferiores a um terço do seu comprimento. Não (i) Calda de cimento
mais de 10 % do volume total do enchimento de pedra
A calda de cimento deverá satisfazer as condições
deverá ser composto de pedras com uma massa inferior a
apropriadas da Sub-cláusula 6503 (g).
0,5 vezes a massa especificada e não mais de 10 % do
volume total do enchimento de pedra deverá ser (ii) Calda de cimento de marca registada
composto de pedras com uma massa superior a 5 vezes
a massa especificada. Pelo menos 50 % do volume total A calda de cimento de marca registada deverá ser
da pedra de enchimento deverá ser composto de pedras preparada e usada estritamente de acordo com as
cuja massa exceda a massa especificada. instruções do fabricante.

(c) Agregado britado 6103 CONSIDERAÇÕES GERAIS

A pedra britada usada para o enchimento com agregado (a) Dados sub-superficiais
britado deve ser originária de rocha sã não alterada,
aprovada pela Fiscalização. Deverão aplicar-se as disposições da Cláusula 1216
quanto a informações fornecidas sobre quaisquer
condições sub-superficiais que seja provável encontrar.
(d) Enchimento com material granular

6100 - 1
Se for constatado durante o decurso de trabalhos de indevido, o que poderia ter um efeito prejudicial no
execução de escavação, estacas ou caixões que o solo produto final.
ou as condições de fundação diferem muito das indicadas O Empreiteiro poderá utilizar qualquer material por ele
nos Desenhos, o Empreiteiro deverá notificar considerado apropriado para a construção das ilhas, mas
imediatamente a Fiscalização. deverá ter em atenção que nenhum pagamento separado
será feito nos termos dos itens 61.02 (b), 61.21, 61.22,
A Fiscalização terá, tantas vezes quantas considere 61.23 e 61.47 (b) por quaisquer obstruções ou material
necessárias durante o decurso da escavação, o direito de rijo que ocorra no material usado para a construção de
pedir ao Empreiteiro para realizar investigações adicionais aterros ou ilhas artificiais temporários.
sobre a fundação e/ou testes ao nível ou abaixo dos
níveis respectivos da fundação, com vista ao O projecto e construção de qualquer ensecadeira deverão
estabelecimento de capacidades de carga e cumprir os requisitos da norma BS 8004. Antes de
profundidades de fundações seguras. começar a construção, o Empreiteiro deverá submeter à
Fiscalização desenhos que mostrem detalhes das
ensecadeiras e o método da construção.
(b) Preservação de caudal de água
O fluxo de cursos de água e a conservação da vida (c) Drenagem
marítima e de água doce devem ser sempre mantidos. O
acesso a ensecadeiras, ilhas artificiais e plataformas para O Empreiteiro deverá aplicar métodos de drenagem
execução de estacas deve ser efectuado sem interromper apropriados e eficazes para prevenir a entrada de água
desnecessariamente o fluxo da corrente no ponto de em escavações e mantê-las secas.
atravessamento, a menos que de outra forma
especificado. As medidas de drenagem, com excepção da bombagem,
deverão ser mantidas até que o reenchimento da
O Empreiteiro deverá tomar precauções para manter os escavação tenha sido concluído. A bombagem poderá ser
padrões de qualidade de água. A água contaminada com interrompida entre as várias fases da construção, em
silte deverá assentar em reservatórios, antes de ser consulta com a Fiscalização.
bombada para cursos de água. A água contaminada com
produtos químicos deve ser purificada antes de ser Qualquer drenagem ou bombagem de água deverão ser
devolvida ao curso de água ou eliminada de uma maneira feitas de maneira que impeça o betão, ou materiais, ou
apropriada, como definido pela Fiscalização. O qualquer parte deles, de serem arrastados.
Empreiteiro deverá tomar precauções para assegurar que
o pH natural, a condutividade eléctrica e outros
indicadores naturais de qualidade da água prescritos, não 6105 ESCAVAÇÃO
sejam aumentados ou diminuídos.
(a) Observações gerais
Na conclusão do trabalho, materiais escavados em
excesso, incluindo materiais escavados de Este trabalho deverá incluir escavações não previstas
compartimentos de caixões e furos de estacas, materiais noutro ponto destas Especificações que sejam
usados em ensecadeiras e outros trabalhos temporários, necessárias para assentar as estruturas, bem como para
bem como material in situ, deverão ser retirados e as escavações necessárias para a demolição, ampliação
depositados pelo Empreiteiro até ao nível do leito original ou modificação de pontes e passagens hidráulicas
ou até ao nível acordado com a Fiscalização ou requerido existentes.
para o escoamento das águas.
A escavação necessária para desvio, condução ou
alargamento de cursos de água até 5 m de distância de
6104 ACESSO E DRENAGEM estruturas de betão, deverá ser medida e paga ao abrigo
do Item 61.02. As escavações além do limite de 5 m
(a) Observações gerais deverão ser medidas e pagas ao abrigo dos Itens
relevantes das Secções 2100 e 3300.

Esta Cláusula cobre a disponibilização de acesso,


incluindo a construção de ensecadeiras, e drenagem das (b) Níveis superficiais acordados para escavações
escavações. Onde seja desnecessário proporcionar
acesso, nos termos da Sub-cláusula 6104 (b), o Antes do começo de qualquer escavação, o Empreiteiro
Empreiteiro deverá ser pago separadamente pela deverá notificar a Fiscalização em tempo útil para
drenagem das escavações. assegurar que sejam medidas as cotas da superfície do
terreno inalterado, para determinar uma superfície do
Após a conclusão dos trabalhos permanentes, todos os terreno a partir da qual a escavação possa ser medida, e
trabalhos temporários deverão ser completamente esta superfície deverá ser acordada entre a Fiscalização
removidos, o terreno nivelado e o local deixado limpo e e o Empreiteiro.
arrumado. Onde tal seja impraticável, as partes que não
foram removidas deverão ser tratadas conforme as
instruções da Fiscalização.
(c) Escavação
Onde, na opinião da Fiscalização, não seja admissível a
(b) Acesso moldagem de betão contra as faces de terra escavadas,
ou onde tenha de se aplicar cofragem, deverá considerar-
Nos locais onde forem construídos aterros ou ilhas se que as extremidades da escavação, para fins de
artificiais temporários com vista a proporcionar o acesso medição e pagamento, são os planos verticais paralelos
ao local onde elementos estruturais, estacas ou caixões ao lado exterior do perímetro do elemento para o qual a
devem ser construídos, estes aterros ou ilhas deverão ser cofragem deve ser fornecida, e afastados desse perímetro
adequadamente compactados com vista a suportar em 0,5 m.
qualquer equipamento e material sem assentamento

6100 - 2
Onde se encontre material estável apropriado durante a qualquer situação que possa resultar em dano de
escavação, aquela parte da vala ou escavação da qualquer natureza.
fundação deve ser escavada às correctas dimensões da As medidas de precaução tomadas pelo Empreiteiro
base (da fundação), a menos que de outro modo indicado deverão cumprir as disposições legais apropriadas.
pela Fiscalização. A escavação excessiva (“overbreak”)
de material duro deverá ser reenchida com a mesma (h) Inspecção
classe de betão que a da base da fundação ou com a Nenhum betão deverá ser aplicado antes que a
massa de betão de enchimento especificada ou indicada escavação tenha sido adequadamente limpa pelo
pela Fiscalização. Empreiteiro e inspeccionada e aprovada pela
Fiscalização.
Onde for necessária a demolição com explosivos, o
Empreiteiro deverá concluir toda a escavação da (i) Escavação manual
fundação antes de começar com a construção de Onde as circunstâncias impeçam o uso de escavadoras
qualquer trabalho permanente de betão, a menos que de mecânicas e o material apenas possa ser removido com
outro modo aprovado pela Fiscalização. instrumentos manuais, a Fiscalização deve autorizar o
Os pedregulhos, os cepos de madeira ou qualquer outro pagamento suplementar de tal trabalho ao Empreiteiro,
material impróprio escavado, deverão depositados em aos preços unitários propostos para a escavação manual,
vazadouro. caso a Fiscalização considere que o Empreiteiro não
conseguiu evitar a necessidade da escavação manual
Quando for encontrado ao nível da fundação material através de planeamento e medidas de precaução
duro apropriado para assentamento da fundação, o adequadas. O preço suplementar da escavação à mão
mesmo deverá ser cortado e reperfilado para constituir não deve aplicar-se a trabalhos menores de acabamento
uma superfície firme, seja horizontal, em degrau ou em ou de limpeza em escavações que, fora disso, estejam a
dentado, conforme o necessário. ser feitas com equipamento de escavação de grandes
volumes.
Onde, na opinião da Fiscalização, for encontrado material
impróprio ao nível da fundação, tal material deverá ser
removido e substituído por material de enchimento de 6106 FUNDAÇÕES
fundação, conforme a Cláusula 6109 e como instruído
pela Fiscalização.
Em consequência de possíveis variações das condições
de fundação esperadas, as dimensões e os níveis de
(d) Classificação de material escavado fundações especificados ou mostrados nos Desenhos
poderão ter que ser alterados durante a construção.
Para fins de pagamento, dever-se-á fazer distinção entre A Fiscalização tem o poder total e absoluto para ordenar
a escavação em material duro e em material mole. Toda a tais alterações e especificar o nível real de fundação para
escavação para fundações de estruturas deverá ser
cada enchimento de fundação, base (sapata) ou caixão
classificada conforme a seguinte classificação: durante a construção.
(i) Material duro O Empreiteiro não deverá ter direito a qualquer
Pedregulhos com um volume de 0,1 m3 ou mais;
pagamento adicional em consequência de qualquer
ou variação nas dimensões ou profundidades da fundação
material que não pode ser escavado excepto por furação além do previsto na Cláusula 6115, independentemente
e utilização de explosivos, ferramentas pneumáticas ou
da fase da construção na qual a instrução para alterar as
equipamento mecânico de desagregação, deve ser dimensões ou profundidades da fundação seja dada.
classificado como material duro. Contudo, se em consequência de tal ordem de alteração
(ii) Material mole
o Empreiteiro é compelido a substituir máquinas e
Todo o material não classificado como material duro equipamento por outras máquinas e equipamento para
deverá ser classificado como material mole. concluir com sucesso o trabalho, a Fiscalização poderá
reembolsar o Empreiteiro por um preço justo para
(e) Demolição com explosivos
imprevistos ocorridos, contanto que as máquinas e o
Onde seja permitida a demolição com explosivos, ela equipamento originais tivessem sido adequados para o
deverá ser executada conforme os requisitos da Cláusula
trabalho necessário, antes da ordem de alteração ter sido
1222. emitida.
Nenhumas bases de fundação, caixões ou estacas devem
(f) Deterioração de escavações de fundação
ser construídos sem serem autorizados pela Fiscalização.
Quando for encontrado ao nível da fundação material Cada nível de fundação deve ser medido com precisão,
mole, ou material duro que rapidamente se deteriore registado e acordado.
quando exposto, a escavação deverá ser executada até
Deve considerar-se que o termo "nível de fundação"
ao talude e nível finais imediatamente antes do betão de usado nestas Especificações tem o seguinte significado,
limpeza ser colocado. em relação a cada tópico:
Onde o fundo ou os lados de escavações, nos quais
(i) Enchimento de fundação
deverão ser moldadas sapatas, sejam amolecidos por A superfície do material “in situ” que foi preparado para
negligência da parte do Empreiteiro ao permitir que águas receber o enchimento.
pluviais ou outras águas penetrem nas escavações, tal
(ii) Bases (sapatas e ensoleiramentos)
material amolecido deverá ser removido e substituído por O lado inferior da base.
material de enchimento de fundação como instruído pela (iii) Estacas
Fiscalização, à custa do Empreiteiro.
O lado inferior do alargamento da extremidade inferior,
base bulbosa ou cavidade em rocha; a ponta da sapata
(g) A segurança de escavações
da estaca ou a extremidade mais baixa da estaca,
O Empreiteiro deverá tomar as precauções necessárias
conforme possa ser relevante.
para salvaguardar a estabilidade e a segurança das (iv) Caixões
escavações e estruturas adjacentes. O lado inferior do rebordo (parede).
Não deverá ser posta em perigo a segurança de nenhuma
pessoa nem deverá ser permitida a ocorrência de

6100 - 3
6107 UTILIZAÇÃO DE MATERIAL ESCAVADO (c) Aterro
Antes que o espaço entre a estrutura e o aterro do
O material escavado e o material recuperado de trabalhos acesso, ou entre a estrutura e as paredes da escavação
temporários deverão, se apropriados, ser utilizados para circundante seja reenchido, os taludes do aterro do
reenchimento. O material impróprio para uso como acesso ou as paredes da escavação deverão ser
reenchimento, ou além da quantidade necessária, deverá modeladas em banquetas ou em recortes dentados para
ser depositado em vazadouro ou utilizado como indicado impedir a ocorrência do efeito de cunha entre a estrutura
pela Fiscalização. e o aterro do acesso ou as paredes da escavação.
O material escavado não usado para reenchimento ou A distância entre a face exposta da estrutura e o pé do
não depositado em vazadouro, mas usado na construção aterro do acesso ou a parede de escavação não deverá
de aterros ou outras partes do trabalho, conforme ser, sob nenhumas circunstâncias, inferior à altura da face
indicado pela Fiscalização, será pago ao abrigo do item exposta da estrutura.
de escavação de fundação, bem como do item relevante
da finalidade para a qual seja utilizado.
A distância de transporte incluído para material escavado (d) Aterro dentro de área restrita
e para material importado para reenchimento deverá ser
de 1,0 km. A parte do aterro dentro de uma distância horizontal de 3
O material escavado e amontoado deverá ser m das faces verticais e inclinadas em betão, da estrutura,
descarregado de modo a não pôr em perigo a estrutura e a parte entre os pilares de encontros abertos ou a parte
não concluída, quer por pressão directa, quer indicada nos Desenhos, deverão ser consideradas como
indirectamente por sobrecarga no enchimento contíguo à "enchimento dentro de área restrita".
estrutura, quer por qualquer outra razão. O enchimento dentro de área restrita deverá cumprir os
requisitos da Secção 3300, excepto que deve ser
compactado a uma densidade não inferior a 93 % da
6108 REENCHIMENTO E ENCHIMENTO (ATERRO) densidade AASHTO modificada. Para obter a densidade
PERTO DE ESTRUTURAS especificada, o Empreiteiro deverá, onde necessário,
importar material de qualidade apropriada.
A menos que de outra forma definido pela Fiscalização,
(a) Observações gerais apenas equipamento de compactação mecânico que é
Quando o reenchimento e o aterro são executados, empurrado ou puxado manualmente deverá ser usado
deverão ser tomadas as seguintes medidas de para obter a densidade necessária dentro de uma
precaução: distância horizontal de 3 m de qualquer estrutura de
(i) O material de enchimento deverá ser colocado betão. O enchimento dos espaços por baixo de vigas de
simultaneamente, tanto quanto possível, betão que são inacessíveis para o equipamento de
aproximadamente à mesma cota de ambos os lados de compactação mecânico deverá ser executado segundo
um encontro, de um pilar de ponte, ou parede consoante métodos especificados ou aprovados pela Fiscalização.
o caso. Se as condições exigirem que o reenchimento ou O pagamento de acordo com o item 61.05 para a
o aterro sejam colocados significativamente mais altos execução de enchimento dentro de áreas restritas deverá
num lado do que no outro, o material adicional do lado ser feito apenas quando especificamente previsto no
mais alto não deve ser colocado enquanto não autorizado Mapa de Quantidades.
pela Fiscalização, e preferivelmente não antes que o
betão esteja no lugar há 14 dias, ou até que os testes
mostrem que o betão alcançou a resistência suficiente 6109 ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES
para suportar com segurança qualquer pressão
provocada pelo reenchimento ou aterro, ou pelo método
de construção. Se se considerar durante o curso da escavação que o
(ii) O material junto a encontros directamente material à profundidade de fundação indicada não tem a
travados no topo pela superstrutura, por ex: estruturas em capacidade de carga necessária especificada nos
pórtico, deve ser colocado como mostrado nos Desenhos Desenhos, as escavações devem ser prolongadas ao
ou como instruído pela Fiscalização. critério da Fiscalização até que seja encontrado material
(iii) O material junto a paredes ou estruturas em de fundação satisfatório. A Fiscalização poderá ordenar
pórtico não deve ser colocado até que a laje superior que o Empreiteiro complete a diferença de níveis com
tenha sido executada e curada, a menos que de outro enchimento de fundação.
modo autorizado pela Fiscalização.
Onde o enchimento de fundação seja composto de pedra
(b) Reenchimento ou agregado britado, o mesmo deverá ser executado
As áreas escavadas em redor de estruturas deverão ser conforme os requisitos das Especificações do Projecto ou
reenchidas com o material aprovado, em camadas como indicado pela Fiscalização.
horizontais não excedendo 150 mm de espessura depois O enchimento de fundação composto de material granular
da compactação, até ao nível da superfície de terreno deverá ser executado em camadas não excedendo 150
original. Cada camada deverá ser humedecida ou secada mm de espessura depois da compactação. Cada camada
até ao teor óptimo de humidade do material respectivo e deverá ser humedecida ou secada ao teor óptimo de
em seguida compactada a uma densidade não inferior a humidade do material e compactada a uma densidade
90 % da densidade AASHTO modificada, para solos e não inferior a 95 % da densidade AASHTO modificada
material granular, e não inferior a 100 % da densidade para solos e cascalho, e não inferior a 100 % da
AASHTO modificada, para areias sem coesão, ou à densidade modificada AASHTO para areias não coesivas.
densidade do solo circundante, aplicando-se a que for A massa de betão a usar no enchimento será da classe
menor, excepto que, no prisma da estrada, o material ou mistura (dosagem) especificada ou indicada pela
deve ser compactado a uma densidade não inferior a 93 Fiscalização.
% da densidade AASHTO modificada. A menos que de outro modo especificado ou ordenado
pela Fiscalização, o enchimento de fundação executado
com pedra, agregado britado ou material granular natural

6100 - 4
(cascalho) compactado deverá ser definido por um prisma Todas as superfícies a serem revestidas deverão ser
com faces verticais. A base do prisma encontra-se no cobertas com uma tela de revestimento aprovada, para
plano da fundação e coincide com a base de um constituir uma camada impermeável limpa. O material
prismóide trapezoidal com faces laterais inclinadas que se deverá ter resistência suficiente para proporcionar uma
estendem para baixo e para fora a um ângulo de 60° com superfície de trabalho estável e suportar o betão e a
a horizontal a partir de cada bordo exterior do lado inferior armadura sem rasgar. As juntas do material entre faixas
da sapata até ao nível da fundação. O plano superior do deverão ter uma sobreposição de 150 mm e o
prisma está ao nível do lado inferior da sapata. revestimento deverá ser mantido firmemente em posição
Um betão de limpeza que cumpra os requisitos indicados por meio de pregos, estacas, etc.
nos Desenhos, deverá ser colocado por baixo de todas as Considera-se geralmente que tela de polietileno com uma
sapatas, excepto onde seja usada massa de betão de espessura de 0,150 mm é adequada para uso sob as
enchimento ou onde autorizado pela Fiscalização que tal lajes de acesso e sapatas de fundações de pontes.
não seja necessário.
Onde a massa de betão de enchimento seja aplicada sob
uma sapata, ela deverá ser colocada exactamente aos 6113 FUNDAÇÕES EM ESTACAS
níveis finais do lado inferior da sapata.

(a) Observações gerais


6110 COLOCAÇÃO DE CALDA DE CIMENTO EM
FISSURAS DE ROCHA Esta Secção cobre a construção de estacas em betão ou
aço ou uma combinação destes materiais.

Onde especificado, as fissuras na rocha por baixo e em


redor das sapatas deverão ser seladas com calda de (b) Localização das estacas
cimento ou argamassa sob pressão, ou com uma calda
A localização das estacas, o tamanho mínimo e/ou a
de marca registada, como especificado.
capacidade de carga e o tipo de estaca, em conjunto com
A proporção cimento-água da calda deverá ser aprovada
a armadura de aço e a classe do betão necessários
com antecedência pela Fiscalização.
deverão ser como detalhado e especificado nos
A extensão da fissuração deverá ser estabelecida por
Desenhos, a menos que de outra forma indicado nas
meio de testes de água sob pressão.
Especificações do Projecto.
Orifícios com pelo menos 40 mm de diâmetro deverão ser
feitos em pontos indicados pela Fiscalização e a calda
(c) Projectos alternativos para estacas e sua
deverá então se bombada para dentro destes orifícios sob
localização
pressões convenientes. A colocação de calda deverá ser
feita em etapas de 3 m até à profundidade máxima
(i) Submissão
recomendada. Deverá tomar-se cuidado para evitar
fractura posterior das camadas de rocha, devido a
O Mapa de Quantidades orçamentado, submetido para
pressões excessivas da aplicação da calda.
projectos alternativos, deverá ser rigorosamente
O enchimento das fissuras de rocha com calda de compilado, de acordo com as cláusulas relevantes de
cimento deverá ser feito por operadores especializados medição e pagamento destas Especificações.
com experiência adequada neste tipo de trabalho. Quando os itens de pagamento definidos nestas
Especificações tenham sido omitidos, isso significa que os
itens não se aplicam ou que, onde a Fiscalização requeira
6111 CAVILHAS DE FUNDAÇÕES (BARRAS DE execução de trabalho ao abrigo de tais itens, ele deverá
LIGAÇÃO) ser feito sem custos para o Dono de obra. Não deverá ser
permitida a inclusão de itens de “apenas preço unitário"
Onde necessário, barras/cavilhas de material, diâmetro e (só com preço unitário e sem indicação da quantidade).
comprimento especificado devem ser instalados nas Onde sejam usados itens de pagamento não definidos
posições e dimensões mostradas nos Desenhos ou como nestas Especificações, os requisitos de medição e
indicado pela Fiscalização. Depois de expor, limpar e pagamento para tais itens deverão ser especificados
regularizar a formação de rocha, deverão ser perfurados detalhadamente pelo Empreiteiro. Na ausência de tais
orifícios com diâmetros e profundidades especificados. definições, ou no caso de qualquer ambiguidade, a
Depois de os orifícios terem sido limpos e pré-molhados, interpretação da Fiscalização deverá ser final e decisória.
eles devem ser enchidos com calda de cimento. No Excepto em contratos só para execução de estacas ou
espaço de 15 minutos após o enchimento com calda, as quando de outra forma seja detalhado nas Especificações
barras deverão ser cuidadosamente introduzidas nos do Projecto, o Empreiteiro deverá orçamentar o Mapa de
furos. O cimento e a água na calda deverão ser Quantidades do projecto original, independentemente de
misturados na proporção de 50 quilogramas de cimento ser ou não proposto um projecto alternativo.
para 20 l de água, devendo ser adicionado um aditivo
expansivo aprovado, que cumpra os requisitos da Sub- (ii) Projecto
cláusula 6402 (e).
As combinações críticas de carga de dimensionamento
As cavilhas deverão cumprir os requisitos da Cláusula que actuam sobre o lado inferior e sobre o centro da
6305. gravidade do maciço de encabeçamento das estacas, o
conjunto máximo de estacas permissível do maciço de
6112 REVESTIMENTO DE FUNDAÇÕES encabeçamento das estacas e os dados técnicos
Onde especificado ou ordenado pela Fiscalização, devem necessários para o projecto (dimensionamento) de
ser instalados revestimentos de fundação como a seguir estacas e/ou disposições alternativas, deverão ser
descrito. A Fiscalização deverá ter o direito de ordenar o indicados nos Desenhos. Os projectos alternativos
uso de revestimento nas paredes das escavações e nas deverão cumprir as disposições da Cláusula 1212 e as
faces inferiores de sapatas e lajes em vez de cofragens e prescrições abaixo estabelecidas.
betão de limpeza. Para os projectos alternativos apresentados, o
Empreiteiro deverá submeter com a sua proposta de

6100 - 5
concurso uma descrição detalhada do método de análise Lb
usado no projecto das estacas e as disposições de K= para Ld ≥ Lb e
Ld
grupos (maciços) de estacas. O comprimento médio da
Ld
estaca e/ou das estacas por grupo (maciço) de estacas, K= para Ld ≤ Lb
no qual se baseiam as quantidades do Mapa de Lb
Quantidades dos projectos alternativos, deverá ser onde:
indicado em cada caso. O tipo de estaca proposta deverá p = pago, d = projectado e b = construído.
ser definido quanto ao tamanho, materiais e carga de O termo "unidades" significa itens de trabalho
serviço e de rotura. medidos e pagos segundo os respectivos itens de
O Empreiteiro deverá ser responsável por e deverá pagamento, tais como pilares, estacas inclinadas,
suportar o custo de refazer projectos e esboços e cofragens, alargamentos inferiores, betão, etc.
submeter os desenhos de detalhe de qualquer elemento
Np = número de “unidades" medidas e realmente
estrutural afectado pelo projecto de estacas alternativo.
pagas num determinado grupo de estacas.
Qualquer poupança ou despesa imprevista decorrente da
construção de tal elemento relativamente ao projecto Nd = número de “unidades" previsto na proposta
original deverá ficar por conta do Empreiteiro. para o projecto alternativo no mesmo grupo de
Tal como especificado na Cláusula 1212 para projectos estacas.
alternativos, o Empreiteiro deverá submeter à
Fiscalização, pelo menos três meses antes de o trabalho Nb = número de “unidades" aprovadas e aceites
começar, desenhos detalhando a localização das estacas realmente instaladas no mesmo grupo de estacas.
e dos maciços de estacas, incorporando no seu projecto
Lp = comprimento das “unidades" medidas e
original as alterações julgadas necessárias pela
pagas ou o comprimento a usar no cálculo de
Fiscalização, e desenhos que detalhem as alterações
quantidades que sejam uma função directa do
necessárias nas dimensões e armadura das lajes de
comprimento das “unidades" do mesmo grupo de
encabeçamento das estacas em consequência da
estacas.
localização das estacas, conforme aplicável.
Nenhum trabalho de qualquer natureza em estacaria Ld = comprimento médio das “unidades" previsto
deverá ser começado antes de os Desenhos terem sido na proposta para o projecto alternativo do mesmo
submetidos e aprovados pela Fiscalização, por escrito. grupo de estacas.
Após a aprovação dos Desenhos, nenhum desvio dos
mesmos deverá ser feito sem autorização da Lb = comprimento médio das "unidades" Nb de
Fiscalização. facto instaladas no mesmo grupo de estacas.
Os desenhos de trabalho finais deverão cumprir as Os valores Nd e Ld de cada grupo de estacas para o qual
disposições da Cláusula 1221. um projecto alternativo foi proposto, deverão ser
Quando as estacas alternativas falharem no teste de fornecidos pelo Empreiteiro juntamente com a sua
carga especificado na Sub-cláusula 6113 (u), o proposta para as "unidades" respectivas.
Empreiteiro deverá ser responsável pelo custo do trabalho
necessário para melhorar as estacas e respectiva Os valores de Nd, Nb, Ld e Lb de cada estaca a usar nas
localização, para cumprir com os requisitos do projecto. fórmulas para determinar a quantidade de um
determinado item de pagamento, deverão ser relativos
(iii) Base de pagamento apenas às estacas medidas para aquele Item.

Onde as quantidades no Mapa de Quantidades


mencionadas na Sub-cláusula 6113 (c), diferem por um (d) Detalhes a fornecer pelo Empreiteiro
lado do número de estacas, e por outro lado, do
comprimento médio das estacas indicado no projecto Em todos os casos onde a escolha do tipo de estaca a ser
alternativo de estacas submetido, a Fiscalização deverá usada é deixada ao critério do Empreiteiro, todos os
aceitar a quantidade do citado Mapa de Quantidades, detalhes, especificações, cálculos e desenhos das
corrigir as quantidades, e ajustar os preços unitários dos estacas propostas para utilização pelo Empreiteiro
itens de pagamento aplicáveis em conformidade. deverão ser submetidos juntamente com a sua proposta
Além destas correcções, é justificável que o Dono de obra (para concurso).
utilize um dos seguintes métodos para pagamento das
estacas construídas conforme o projecto alternativo: O Empreiteiro deve submeter a seguinte informação à
Fiscalização, duas semanas antes que quaisquer estacas
(1) Método 1 sejam cravadas ou perfurações sejam feitas:
O Dono da Obra poderá verificar os projectos alternativos, (i) Como as estacas e as respectivas cofragens
calcular as quantidades e ajustar os preços como serão instaladas ou os furos serão abertos;
estabelecido no primeiro parágrafo da Sub-cláusula 6113
(c). O Dono da Obra pagará então pelo trabalho de (ii) Como as estacas e as respectivas cofragens
acordo com as quantidades realmente medidas. serão instaladas ou os furos serão abertos através
de obstruções identificadas;
(2) Método 2
(iii) A massa do martelo (bate-estacas);
O Dono de obra poderá usar as seguintes fórmulas para
calcular as quantidades ao abrigo dos Itens de (iv) O assentamento durante as últimas dez pancadas;
pagamento 61.16 a 61.34: (v) O tamanho esperado da base bulbosa,
alargamento inferior, cavidade na rocha, etc., se
for o caso;
Np = Nd
(vi) Como o betão ou a argamassa irão ser colocados
Lp = Nd. Ld + Nb (Lb-Ld) K para Nd ≥ Nb e e compactados no caso de estacas betonadas in
situ;
Lp = Nd. Ld + Nd (Lb-Ld) K para Nd ≤ Nb
(vii) Como a armadura de aço irá ser colocada e
mantida no lugar durante a colocação e a

6100 - 6
compactação do betão no caso de estacas das estacas e de acordo com o indicado pela
betonadas in situ; Fiscalização.
(viii) Detalhes de cofragens permanentes (perdidas), se
for o caso;
(i) Estacas em betão moldadas in situ
(ix) O projecto de mistura do betão em juntamente
com uma quantidade adequada de cimento e (i) Armadura
agregado, para permitir à Fiscalização realizar os A armadura só deverá ser colocada nos furos das estacas
testes necessários. imediatamente antes da betonagem. Antes de a armadura
ser colocada na sua posição, toda a lama, água, e
qualquer material solto ou mole deverá ser retirado dos
(e) Estruturas e equipamento de instalação de furos.
estacas
A armadura de aço deverá ser mantida com precisão na
As estruturas para instalação de estacas e o equipamento posição correcta, sem danificar as paredes do furo ou a
usados para a cravação das estacas ou execução dos própria armadura. Deverão ser usados espaçadores para
furos, ou para outros métodos de execução de estacas, manter o aço da armadura à distância exigida da face
deverão estar em boas condição de funcionamento e interior da cofragem da estaca e da parede do furo da
serem submetidos à aprovação prévia da Fiscalização e estaca, mas sem causar zonas através das quais as
deverão cumprir as disposições legais relevantes. águas subterrâneas possam penetrar até à armadura.
O Empreiteiro deverá fornecer o equipamento necessário,
mecanismos e instrumentos requeridos para as A armadura dos pilares não será mostrada nos mapas de
investigações e inspecções prescritas. dobragem do ferro. Apenas o número, o diâmetro, o tipo
de varões e a sua disposição serão mostrados nos
As estruturas deverão ser concebidas para assegurar que Desenhos. O Empreiteiro, com a permissão da
as estacas possam ser instaladas nas posições Fiscalização, poderá substituir os varões indicados nos
adequadas e de acordo com o alinhamento e a inclinação. Desenhos por varões com diferentes diâmetros e
espaçamento e de tipos diferentes, desde que a
resistência seja equivalente.
(f) Plataformas para trabalhos de estacaria A armadura deverá ser montada em armações, que
As plataformas para trabalhos de estacaria deverão incluir devem ser suficientemente robustas para prevenir a sua
o material preparado in situ ou ilhas artificiais, ou qualquer deformação permanente durante o manuseamento. No
estrutura (excluindo o equipamento de aplicação) caso de estacas moldadas in situ, as áreas interiores das
construída para permitir o acesso à posição onde as armaduras deverão ser mantidas abertas para não
estacas devem ser instaladas e para executar as restringir a colocação do betão.
operações de colocação. Os varões longitudinais deverão prolongar-se acima do
ponto de corte no comprimento indicado nos Desenhos,
As estruturas de plataformas para aplicação de estacas ou 40 vezes o diâmetro do varão, se nenhuma dimensão
deverão ser rígidas, e as barcaças ou jangadas flutuantes for indicada.
utilizadas para as operações de estacaria deverão ter Poderá ser ordenado o entrançamento dos varões, pelo
estabilidade suficiente para permitir a instalação que o Empreiteiro deverá manter disponível no local aço
adequada das estacas. suficiente, para que possa ser montada uma extensão
adicional da armadura da estaca sempre que necessário.
Quando concluída a instalação das estacas, o Empreiteiro A montagem desta armadura adicional deverá ser
deverá retirar todas as plataformas artificiais construídas executada expeditamente e antes que a betonagem de
e restabelecer o local a contento da Fiscalização. qualquer estaca específica comece. Se tiverem de ser
feitos entrançamentos ou uniões, os varões longitudinais
devem sobrepor-se numa extensão de 40 diâmetros de
(g) Implantação varão, ou como definido pela Fiscalização.
(ii) Betonagem de estacas
O Empreiteiro deverá determinar as posições das estacas Não se deverá começar a betonagem das estacas antes
e assinalar estas posições com marcos duradouros. de a Fiscalização ter dado permissão para tal.
Quando o nível a partir do qual o trabalho de estacaria é
Excepto em furos (de estacas) com paredes com coesão
realizado estiver acima do lado inferior do maciço de apropriada, deverá instalar-se uma cofragem temporária
encabeçamento, deverá ser considerada a margem ou permanente a toda a profundidade da cavidade, para
devida para a compensação da inclinação das estacas,
impedir que pedaços de material caiam das paredes do
para que as estacas sob o maciço de encabeçamento furo para o betão. Quando o betão for colocado onde se
estejam na posição correcta. usou bentonite durante a perfuração, a cofragem
temporária poderá ser omitida, excepto no topo da
cavidade.
(h) Superfície do terreno para fundação em O betão deverá ser doseado, de modo a ter a resistência
estacas conveniente, mas deverá ser suficientemente trabalhável
para permitir a sua correcta colocação e, onde não se
Antes de começar qualquer trabalho de estacaria, o
usar betão auto-compactável, ele deve ser
Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização em tempo útil,
cuidadosamente compactado por meios aprovados. A
para assegurar que sejam tiradas as cotas da superfície
extracção da cofragem temporária durante a colocação do
do terreno, de modo a poder ser estabelecida e acordada
betão deverá ser tal que nenhum dano seja causado à
entre a Fiscalização e o Empreiteiro uma superfície média
estaca e o nível do betão em aplicação seja mantido
do terreno, a partir da qual o trabalho deve ser medido.
sempre consideravelmente acima da extremidade inferior
Quando a fundação em estacas num local é precedida
da cofragem temporária. O betão deve ser geralmente
pela escavação ou pela execução de um enchimento
colocado a seco, mas onde tal seja impraticável, deve ser
(aterro), a superfície a partir da qual será feita a
colocado por meio de dispositivo apropriado para
colocação das estacas deve ser formada o mais perto
possível do lado inferior do maciço de encabeçamento

6100 - 7
colocação de betão em meio aquático (tremonha ou tubo (ii) Manuseamento, transporte e armazenagem
“tremie”).
Deverá tomar-se cuidado em todas as etapas de
Devem aplicar-se os requisitos da Sub-cláusula 6407 (c) elevação, manuseamento e transporte, para assegurar
em conjunto com os requisitos seguintes, quando o betão que as estacas não sejam danificadas ou fissuradas.
é colocado debaixo de água por meio de tubo “tremie”:
As estacas deverão ser armazenadas sobre piso firme
(1) A dosagem de cimento não deve ser inferior a 400 que não assente de forma desigual sob o peso de pilhas
kg/m3 e o “slump” (abaixamento do cone) deve ser tal que de estacas. As estacas deverão ser colocadas sobre
se possa obter betão da resistência especificada e suportes de madeira, bem nivelados e espaçados, para
densidade desejada. evitar uma flexão excessiva. Os suportes de pilares
(2) O tubo “tremie” e o funil acoplado devem ser um devem ser colocados verticalmente, um em cima doutro.
conjunto hermético, que não possa ser penetrado pela
água. (iii) Extensão de estacas pré-fabricadas
(3) O tubo “tremie” deverá ter pelo menos 150 mm de As estacas deverão ser prolongados onde necessário, por
diâmetro para agregado de 19.0 mm e de diâmetro meios e métodos aprovados pela Fiscalização. Deverá
superior para agregados maiores. tomar-se cuidado para assegurar que o comprimento
(4) O betão deverá ser colocado de forma a prevenir a adicional de estaca prolongada corresponde axialmente à
mistura de água e betão. A extremidade do tubo “tremie” estaca original, dentro dos requisitos de tolerância de
deverá estar sempre envolvida em betão. alinhamento estabelecidos na Sub-cláusula 6803 (a).
(5) A colocação do betão na parte da estaca abaixo A cravação não deverá ser retomada enquanto a
do nível de água na cofragem deverá ser feita numa única extensão da estaca e o agente de ligação usado não
operação, e deve ser usado o mesmo método de tenham alcançado a resistência necessária.
colocação de betão, do princípio ao fim.
(6) Todos os tubos “tremie” deverão ser
escrupulosamente limpos antes e depois do uso. (k) Estacas de aço
(7) Antes de colocar o betão na água, o Empreiteiro As estacas de aço ocas poderão ser enchidas com betão
deverá assegurar-se que nenhum lodo ou outros fabricado in situ e, desde que sejam aplicadas as uniões
materiais se acumularam no fundo da cavidade e, onde adequadas entre o aço e o betão com o propósito de
seja usada bentonite na perfuração, o Empreiteiro deverá transferência de carga, pode considerar-se que o betão
assegurar-se que não se acumulou no fundo da cavidade ajuda a suportar a carga.
nenhuma suspensão de bentonite com uma densidade
relativa superior a 1,3. Onde quer que sejam usadas estacas de aço, deve ser-
lhes dado um revestimento protector de betume, alcatrão
Sempre que praticável, o betão deve ser colocado duma de hulha ou resinas sintéticas a contento da Fiscalização,
forma que previna a sua segregação. ou como especificado. A área da secção transversal do
aço deverá ser adaptada à agressividade das condições
sub-superficiais, para compensar uma possível redução
(j) Estacas de betão pré-fabricadas da espessura de parede da estaca causada por abrasão e
corrosão durante a vida útil da estaca.
As estacas deverão ser de betão armado ou pré-
esforçado e devem ser fabricadas, tratadas, guardados e Só se deverá usar estacas de aço quando permitido pela
cravadas conforme a norma BS 8004, a menos que de Fiscalização.
outra forma seja especificado.
(i) Fabrico (l) Cravação das estacas
As estacas poderão ser produzidas numa fábrica ou num
estaleiro de pré-fabricação no local dos trabalhos. O (i) Estruturas para a cravação de estacas
Empreiteiro deverá assegurar que a fábrica ou o estaleiro
de pré-fabricação se mantém, em qualquer altura As estacas e as cofragens de estacas deverão ser
considerada razoável, acessível para inspecção pela cravadas com um martelo (bate-estacas) de gravidade ou
Fiscalização. de acção rápida, ou por outros meios aprovados. As
Os requisitos relevantes da Secção 6400 são aplicáveis estacas de betão pré-esforçado deverão ser cravadas
ao trabalho de betão. com um martelo com uma massa pelo menos igual à da
estaca. Outras estacas deverão ser preferivelmente
A armadura transversal deverá cumprir os requisitos da cravadas por um martelo com características de massa
norma BS 8004. semelhantes. O martelo não deverá, durante as
operações de cravação, danificar qualquer componente
As estacas deverão ser betonadas numa plataforma permanente da estaca. As guias de cravação de estacas
rígida horizontal, em moldes aprovados. Deve-se tomar deverão ser construídas de maneira a permitir a liberdade
particular cuidado para manter a armadura, dispositivos de movimento do martelo e devem ser mantidas na
de acoplagem e sapatas das estacas na posição correcta. posição correcta, para garantir o suporte adequado para a
Deverão ser tomadas as medidas adequadas para o estaca ou para a sua cofragem, durante a instalação.
levantamento das estacas. Deverão ser usadas guias oblíquas para instalar estacas
Cada estaca deverá ser claramente marcada com a data inclinadas.
de fabrico, um número de referência e, a partir da ponta, As cabeças de estacas pré-fabricadas de betão deverão
com marcas de distância em intervalos de 1,0 m. ser protegidas com material de acondicionamento
As estacas deverão ser curadas durante um período resistente, sendo tomado o cuidado para assegurar que
suficiente para desenvolverem a resistência necessária este material seja bem distribuído e mantido no seu lugar.
para suportarem, sem danos, os esforços causados pelo Um escudo deverá ser colocado sobre a embalagem de
manuseamento, transporte, armazenagem e cravação. As acondicionamento, e uma protecção de madeira dura ou
estacas não deverão ser cravadas antes de o betão na outro material não mais espesso do que o diâmetro da
estaca ter atingido a resistência especificada. estaca deverá ser colocado no topo.

6100 - 8
(ii) Utilização de jactos de água as condições locais o permitirem, tendo em devida conta
os serviços ou outras restrições no local.
O Empreiteiro poderá empregar jactos de água para
instalar estacas em material granular. A saída do jacto Os furos deverão ser limpos depois de concluída a
deve ser interrompida antes da ponta da estaca atingir perfuração (por rotação ou percussão), para obter uma
uma profundidade de 80 % da profundidade final superfície limpa e lisa.
esperada ou uma profundidade acordada com a Onde indicado pela Fiscalização, deverá ser instalada
Fiscalização. Depois de concluído o jacto de água, as uma cofragem apropriada nas zonas dos furos
estacas ou as suas cofragens deverão ser introduzidas perfurados, onde as paredes estejam em perigo de ceder
até à profundidade, nível ou posição estabelecidas. antes da betonagem estar concluída.
Durante a extracção da cofragem, deverá tomar-se
(iii) Sequência de aplicação cuidado para evitar levantar o betão e danificar a estaca.
A menos que de outra forma especificado ou O uso de água para perfurações por rotação ou por
recomendado, a sequência para a aplicação das estacas percussão não deverá ser permitido, a menos que
deverá ser deixada à discrição do Empreiteiro. Contudo, a aprovado pela Fiscalização.
sequência da cravação das estacas de um conjunto Não deverá permitir-se que água superficial se introduza
deverá ser programada para minimizar a criação de no furo escavado.
blocos de solo consolidados, nos quais as estacas não (ii) Execução de bases (de estacas) alargadas
podem ser cravadas ou que originem valores de Onde necessário, os furos deverão ser alargados ou
penetração fictícios. A cravação de estacas deve começar expandidos em forma de campânula, para formar uma
geralmente no centro do conjunto e estender-se base alargada. A terra escavada deverá ser retirada de
progressivamente às estacas periféricas, a não ser que maneira a não danificar as paredes do furo.
de outra forma acordado pela Fiscalização. A forma da base alargada deverá ser a de um cone
truncado cujo diâmetro da base depende da capacidade
A aplicação de estacas deverá ser levada a cabo de tal de carga do material de fundação, mas não deve ser
maneira que não seja causado qualquer dano estrutural, menor que duas vezes o diâmetro do furo. O ângulo de
distorção ou alteração de posicionamento a estacas ou abertura do cone entre a face inclinada e o plano
cofragens previamente aplicadas. horizontal não deverá ser inferior a 60°.
As medidas de segurança deverão ser reforçadas para
(iv) Reelevação de estacas
proteger os operários que trabalhem no fundo da
Em solos nos quais a aplicação de estacas pode fazer escavação da estaca.
que estacas previamente aplicadas se reelevem, deverão (iii) Bases bulbosas
ser colocadas marcas de nível precisas em cada estaca As bases bulbosas deverão cumprir os requisitos da Sub-
imediatamente depois da aplicação e todas as estacas cláusula 6113 (l).
que porventura se reelevarem, deverão ser cravadas
(iv) Inspecção de furos executados
novamente até à resistência necessária, a menos que os
testes de recravação em estacas vizinhas tenham O equipamento para inspeccionar os furos para estacas
mostrado que tal é desnecessário. Não deve ser deverá ser fornecido e operado conforme a última
betonada nenhuma estaca nem deve ser construído modificação ou edição do Código de Boas Práticas
qualquer maciço de encabeçamento de estacas até que Relativo à Segurança do Pessoal que Trabalha em Furos
as estacas dentro de uma mesma zona de influência de Verticais ou Quase Verticais de Pequenos Diâmetros em
re-elevação tenham sido recravadas, de acordo com o Trabalhos de Engenharia Civil, cuja obtenção é possível
necessário. através da Instituição sul-africana de Engenheiros Civis,
ou documento similar.
(v) Bases bulbosas
Imediatamente antes de a armadura ser instalada ou o
Onde necessário, devem ser formadas bases bulbosas
betão colocado, a Fiscalização deverá ser informada, com
(alargadas) após a cofragem cravada ter atingido a
vista a inspeccionar os furos das estacas. Quando os
profundidade necessária. A base deverá ser formada
pilares devam ser alargados na base, a escavação deverá
deslocando progressivamente o subsolo circundante com
ser inspeccionada duas vezes pela Fiscalização, primeiro
betão colocado pela acção repetida de um bate-estacas.
para assegurar que foi encontrado material apropriado,
O tamanho da base dependerá da compressibilidade do
antes que o alargamento inferior se inicie e,
subsolo circundante, mas não será em nenhum caso de
posteriormente, após o alargamento ter sido concluído,
diâmetro inferior a 1,5 vezes o diâmetro da estaca.
para a Fiscalização dar a aprovação para a betonagem da
(vi) Alinhamento de estacas estaca.

Onde a inclinação de uma estaca de betão pré-fabricada


se desvie da inclinação correcta durante a aplicação, a
(n) Embutimento da (ponta da) estaca em rocha
estaca não deverá ser forçada para a posição correcta. A
inclinação da estrutura guia deve ser ajustada para Onde necessário, deverão ser executados embutimentos
coincidir com a inclinação real da estaca para impedir o em rocha com as necessárias dimensões, em formações
empeno da mesma. Onde a verticalidade ou a inclinação rochosas de resistência, qualidade e espessura
da estaca aplicada estiver além das tolerâncias adequadas para suportar a carga especificada.
especificadas, a estaca será classificada como sendo
defeituosa.
(o) Obstruções

(m) Escavações para estacas (i) Definições

(i) Uso de equipamento de perfuração (1) Obstruções identificadas


Obstrução identificada deverá significar qualquer
A perfuração com broca ou bate-estacas (perfuração por obstrução descrita nos Desenhos ou nas Especificações
rotação ou percussão) para abertura de furos para do Projecto para a qual foi feita previsão de pagamento
estacas deverá ser executada tão expeditamente quanto no Mapa de Quantidades, em relação à perfuração em
obstruções.

6100 - 9
(2) Obstruções não identificadas Todo esse trabalho e as estacas adicionais deverão ser
Quando esteja previsto no Mapa de Quantidades ao pagos conforme os preços unitários propostos onde
abrigo do Item 61.21 a perfuração de obstruções aplicável, ou, onde não aplicável, ao abrigo do Item 61.23.
identificadas e sejam encontradas obstruções não
descritas, tais obstruções deverão ser classificadas como (iv) Abertura de furos para estacas (por rotação e
obstruções não identificadas e a perfuração de tais percussão)
obstruções deverá ser paga ao abrigo do Item 61.22,
desde que a taxa de penetração seja inferior à alcançada Quando forem encontradas obstruções identificadas ou
para obstruções identificadas, quando o mesmo método e não identificadas na abertura de furos para estacas, o
esforço sejam usados, ou desde que sejam necessários, pagamento pela perfuração das obstruções deverá ser
para a perfuração da obstrução, métodos e esforço feito segundo os itens de pagamento apropriados.
adicionais relativamente aos previstos para obstruções
identificadas;
Ou (p) Determinação do comprimento das estacas
Quando não esteja previsto no Mapa de Quantidades a
O projecto das estacas e conjuntos de estacas e as
perfuração de obstruções identificadas mas sejam
quantidades no Mapa de Quantidades são baseados nos
encontradas obstruções e, depois de recorrer aos
métodos especificados na proposta submetida ao abrigo dados da sub-superfície constantes dos Desenhos.
da Sub-cláusula 6113 (d), se verifique ser impossível A Fiscalização determinará a profundidade das estacas à
fazer as furações nas posições apropriadas e com as medida que o trabalho progrida.
inclinações e profundidades adequadas, e o Empreiteiro
tenha de recorrer a métodos adicionais para levar a cabo Onde ocorram variações nas condições da sub-superfície
com sucesso as furações para as estacas, tais obstruções quanto ao material e à altura do lençol freático, a
deverão ser classificadas como obstruções não Fiscalização deverá ser informada imediatamente.
identificadas.
Caso o Empreiteiro não esteja convencido que as estacas
(ii) Classificação de materiais
sejam capazes de suportar as cargas especificadas à
Para o trabalho de estacaria, somente a seguinte
profundidade determinada pela Fiscalização, ele poderá,
classificação de materiais deverá aplicar-se à
em consulta com a Fiscalização, prolongar as estacas
identificação e descrição de obstruções:
para atingir uma profundidade de fundação adequada.
(1) Matriz
Quando a Fiscalização e o Empreiteiro não acordem na
A matriz deverá compreender a parte do material que
profundidade de fundação, a Fiscalização poderá exigir
passa por um peneiro com aberturas de 50 mm x 50 mm.
que o Empreiteiro:
(2) Material granular (cascalho) grosso
O material granular grosso compreende a parte do (i) empreenda investigações adicionais sobre a
material (pedras, calhaus, calhaus rolados, etc.) que fundação e/ou colheita adicional de carotes (amostras),
passa numa abertura de 200 mm x 200 mm, mas não de acordo com as Sub-cláusulas 6103 (a) e 6113 (t)
passa numa abertura de 50 mm x de 50 mm. O cascalho respectivamente, e/ou
deverá ser obtido de material com uma dureza pelo
menos da Classe R2. (ii) aplique uma ou mais estacas de teste e conduza
(3) Pedregulhos um ensaio de carga de acordo com 6113 (u). A
Pedregulhos deverão significar qualquer massa de rocha Fiscalização determinará as posições de cada estaca de
com uma dureza pelo menos da Classe R2, que passa teste. As estacas de teste deverão cumprir os requisitos
por uma abertura quadrada com dimensões iguais ao especificados para trabalhos de estacaria.
pedregulho de tamanho máximo especificado no Mapa de
Quantidades, mas não passa por uma abertura de 200
mm x 200 mm. (q) Dados de pilares
(4) Formação rochosa
Uma formação rochosa deverá significar qualquer massa Deverão registar-se os seguintes dados sobre cada
de rocha com uma dureza pelo menos da Classe R2, que estaca aplicada numa ficha prescrita pela Fiscalização:
não passa por uma abertura quadrada com dimensões (i) Esforço utilizado para cravar a estaca e a
iguais ao pedregulho de tamanho máximo especificado no resistência à penetração ao nível da fundação.
Mapa de Quantidades.
Quando um seixo for cortado e uma parte dele deixada (ii) Descrição do material sub-superficial, presença de
embutida na parede do furo, tal obstrução de pedregulho água subterrânea e a qualidade do material sobre
deverá ser classificada como formação de rocha o qual a estaca foi fundada.
(rochosa).
Para a identificação da rocha segundo esta Cláusula, (iii) Qualidade dos materiais usados na construção ou
deverá aplicar-se a classificação da Tabela 6113/1 (no fim manufactura da estaca, bem como da sua
da Secção). cofragem permanente, se empregue. Método de
(iii) Estacas aplicadas por deslocamento de solos e colocação e compactação do betão nas estacas
estacas pré-fabricadas moldadas in situ.
(iv) Método de fundação das estacas, ex: bases
Onde as obstruções dificultem a aplicação de estacas por bulbosas, alargamento da base, embutimentos em
deslocamento de solos e estacas pré-fabricadas nas rocha, etc., e as respectivas dimensões.
posições e com as inclinações mostradas nos desenhos,
com os comprimentos adequados e pelos métodos (v) Carga de serviço máxima da estaca.
especificados na proposta submetida nos termos da Sub- (vi) Comprimento da estaca e precisão de execução
cláusula 6113 (d), o Empreiteiro deverá recorrer a quanto ao posicionamento e inclinação.
métodos adicionais que sejam apropriados para o tipo de
estaca. Se, depois que tais métodos terem sido tentados, (vii) Dimensões nominais e tipo de estaca.
a instalação bem-sucedida de uma estaca se mostrar
impossível, a Fiscalização poderá ordenar que sejam (viii) Comprimento e detalhes de quaisquer cofragens
aplicadas uma ou mais estacas adicionais. temporárias e permanentes usadas.

6100 - 10
(i) Observações gerais
(r) Corte/descasque das cabeças de estaca A Fiscalização poderá ordenar que estacas seleccionadas
sejam submetidas a um ensaio de carga. O procedimento
As estacas pré-fabricadas deverão ser aplicadas a um para ensaios de carga deverá cumprir os requisitos da
nível de pelo menos 1,0 m acima do nível de corte, e as Sub-cláusula 7111 (c). Durante o período de ensaio,
estacas moldadas in situ a um nível de pelo menos 150 deverá cessar a aplicação de outras estacas que possam
mm acima do nível de corte. O betão em excesso deverá afectar os resultados do teste.
ser retirado de forma que apenas betão sólido se insira no
maciço de encabeçamento da estaca. Nenhuma estaca em serviço deverá ser usada como
estaca de ancoragem. Quando forem necessárias estacas
Antes da cabeça de uma estaca ser “descascada”, o de ancoragem ou ancoragens terrestres para criar
plano de corte deverá ser marcado fazendo uma ranhura reacção, estas deverão ser colocadas de forma a terem
de 20 mm de profundidade com uma rebarbadeira ao um efeito mínimo sobre os resultados do ensaio.
longo de todo o perímetro da estaca. Não se deverá usar
equipamento pesado de demolição de betão para o O Empreiteiro deve fornecer o conjunto de ensaio
descasque de cabeças de estaca. Deverá retirar-se, do completo, as máquinas e equipamento, instrumentos e
plano de corte, todo o agregado solto. mão-de-obra necessários para realizar o ensaio e para
determinar com precisão o assentamento das estacas sob
O betão deverá ser descascado de forma que a estaca cada aumento ou redução da carga. O mecanismo de
abaixo do nível de corte não seja danificada, ou, se for ensaio, máquinas, o equipamento e os instrumentos
encontrado betão impróprio após na estaca concluída, o usados deverão ser sujeitos à aprovação da Fiscalização.
betão danificado ou defeituoso deverá ser removido pelo
Empreiteiro à sua própria custa e substituído por novo No prazo de dois dias da conclusão dos ensaios, o
betão bem ligado ao betão existente, ou então a estaca Empreiteiro deverá fornecer à Fiscalização os resultados
deverá ser substituída, como determinado pela do ensaio e gráficos claramente impressos mostrando as
Fiscalização. relações do assentamento versus carga, carga versus
tempo, e assentamento versus tempo.
A armadura principal das estacas deverá prolongar-se,
pelo menos 40 vezes o diâmetro do varão da armadura, (ii) Carregamento
para além do nível de corte para dentro do maciço de
encabeçamento da estaca. Esta armadura deverá ser A carga de ensaio máxima aplicada deverá ser igual a
deixada bem aprumada, a menos que de outra forma seja duas vezes a carga de serviço especificada ou igual à
definido pela Fiscalização. carga de rotura, de entre elas a menor.

O nível de corte de estacas deve ser o nível indicado nos A carga máxima de serviço deverá ser metade da carga
Desenhos. máxima de ensaio ou da carga de ensaio que
corresponde ao assentamento admissível, de entre elas a
menor.
(s) Construção do maciço de encabeçamento da O assentamento admissível deve ser como especificado
estaca nos Desenhos.
O Empreiteiro não deverá construir o maciço de (iii) Carga de rotura
encabeçamento da estaca antes que a Fiscalização tenha
confirmado, por escrito, que todos os testes de carga A carga de rotura no ensaio de carga de compressão
relevantes foram concluídos e as estacas foram aceites. deverá ser a carga com a qual o assentamento aumente
bruscamente e desproporcionadamente face à carga
aplicada.
(t) Perfuração para colheita de amostras A carga de rotura no ensaio de carga de tensão deverá
(Carotagem) ser a carga com a qual o movimento ascendente aumente
bruscamente e desproporcionadamente face à carga
A Fiscalização poderá determinar que sejam feitas aplicada ou a carga que produza uma subida permanente
perfurações para colheita de amostras (carotes) do de 10 mm no topo da estaca, de entre elas a menor.
material de fundação e/ou do betão no elemento
estrutural concluído. No caso de estacas, a carotagem
poderá preceder a aplicação da estaca ou poderá ser feita
na estaca concluída, como especificado ou como definido (v) Estacas defeituosas
pela Fiscalização. A estaca de ensaio e as estacas representadas por esta
O Empreiteiro deverá fornecer localmente o equipamento deverão ser classificadas como defeituosas se, nos
de construção necessário para a carotagem nas termos da Sub-cláusula 6113 (u), demonstrar ter uma
condições acima mencionadas. O equipamento e as carga de serviço máxima inferior à carga de serviço
técnicas usadas deverão ser apropriados para assegurar especificada, ou exibir um assentamento excessivo. As
a recuperação de 100% das amostras. Os diâmetros, as estacas defeituosas deverão incluir também estacas
profundidades e os comprimentos das carotes deverão danificados após reparação, estacas com defeitos
estar de acordo com as especificações ou as instruções estruturais, ou estacas que não cumprem com os
da Fiscalização. requisitos de tolerância da Sub-cláusula 6803 (a).

O Empreiteiro deverá manter registos precisos da Se necessário, as estacas defeituosas deverão ser
perfuração, os quais, em conjunto com as carotes, corrigidas pelo Empreiteiro à sua própria custa, aplicando
deverão ser entregues à Fiscalização. As carotes deverão um dos seguintes métodos aprovados pela Fiscalização:
ser colocadas na sequência correcta, numa caixa de (i) Remover a estaca e substitui-la por uma nova
madeira claramente identificada, com tampa. estaca.
(ii) Aplicar uma nova estaca adjacente à estaca
(u) Ensaio de carga defeituosa.

6100 - 11
(iii) Prolongar a estaca para o comprimento correcto, e deverá servir como a superfície de terreno a partir da
se apenas defeituosa no seu comprimento. qual a escavação no interior do caixão será medida.
(iv) Alterar o projecto para se ajustar às novas Os elementos sucessivos do caixão deverão ser de altura
condições causadas pela(s) estaca(s) adequada ou como indicado pela Fiscalização, e devem
defeituosa(s). ser alinhados com precisão com os elementos
precedentes.
Todos os elementos pré-fabricados deverão ter uniões
(w) Tempo de imobilização respeitante a estruturas adequadamente construídas conforme os Desenhos, para
para aplicação de estacas assegurar que elas se ajustam bem em conjunto.
Só deverá pagar-se tempo de imobilização por estruturas Para a modalidade de construção in situ, todas as juntas
para aplicação de estacas durante horas normais de de construção das paredes deverão ser reforçadas e
trabalho, como estabelecido nas Condições Gerais do deverão ser feitas como especificado na Cláusula 6408.
Contrato, pelos períodos durante os quais o trabalho de
aplicação de estacas sofreu uma paralisação na O elemento mais baixo de cada caixão, que possui os
sequência de uma acção pelo Dono de obra. bordos cortantes, deverá ser curado durante pelo menos
quatro dias ou deverá ter atingido uma resistência de pelo
Logo que as estruturas de aplicação de estacas tenham menos 50 % da resistência especificada antes do
tido uma paralisação, o Empreiteiro deverá informar a afundamento se iniciar. Os elementos subsequentes
Fiscalização, por escrito, que pretende reclamar o tempo deverão ser moldados com tempo suficiente para
de imobilização, devendo também indicar: assegurar uma resistência adequada para resistir com
(i) os detalhes completos da acção que deu a origem segurança às forças aplicadas.
à reclamação. Durante a construção e abaixamento, os caixões devem
(ii) uma lista das estruturas de aplicação de estacas ser mantidos rigorosamente na vertical e conservados nas
relativamente às quais será reclamado tempo de posições correctas.
imobilização, completa, com data e hora. A posição e a inclinação de cada caixão deverão ser
O período a respeito do qual uma reclamação é determinadas precisamente, por medição a cada 2 m de
apresentada deverá entrar em vigor no momento em que abaixamento ou depois do abaixamento de cada
o aviso foi entregue à Fiscalização e deverá continuar até elemento ao longo de toda a sua altura, consoante o que
que a restrição tenha sido retirada e possa ser retomada for menor.
a actividade normal. Com vista a eliminar a fricção excessiva, o Empreiteiro
poderá usar bentonite ou um lubrificante semelhante, ou
um sistema de jacto de água.
(x) Verificação da Integridade (homogeneidade)
por métodos nucleares A menos que de outra forma seja especificado, a
escavação no interior dos compartimentos dos caixões
Devem realizar-se testes de integridade usando tanto o deverá cumprir as disposições da Cláusula 6105.
método nuclear como de neutrões, em todas as estacas
moldadas in situ, após perfuração. O objectivo destes Em caixões multi-compartimentados, a escavação em
testes é provar que a técnica usada na construção das qualquer compartimento não deverá ser mais profunda do
estacas é satisfatória, verificando a existência de que 0,6 m abaixo de qualquer outro compartimento,
estreitamentos do betão nos furos para as estacas, excepto onde necessário para corrigir desvios.
verificando a espessura (de betão) de recobrimento da Os bordos cortantes deverão ser frequentemente
armadura e verificando a existência de alvéolos, perda de inspeccionados ou verificados, para localizar obstáculos,
argamassa e segregação de agregados. que devem ser retirados imediatamente.
O Empreiteiro deverá fornecer todas as amarrações,
6114 CAIXÕES bombas, mecanismos para imersão e outro equipamento
necessário para afundar e fundar todos os caixões e
deverá proporcionar à Fiscalização o uso de fatos e
equipamento de mergulho para fins de inspecção.
(a) Observações gerais
O Empreiteiro deverá empregar um mergulhador
Caixões, para os fins destas Especificações, deverão ser competente para executar trabalho debaixo de água e
receptáculos ocos, de betão, inteira ou parcialmente deve fazer adequada provisão para este custo nos preços
construídos a um nível mais elevado e posteriormente unitários propostos para os itens respectivos.
baixados por escavação interna e/ou balastro ao nível de
fundação desejado para formar elementos estruturais de Onde o caixão embata numa camada dura inclinada e o
suporte. Os caixões podem ser circulares, rectangulares trabalho tenha de ser executado abaixo do bordo
ou de qualquer outro formato e podem conter um ou cortante, tal trabalho deverá ser medido e pago ao abrigo
vários compartimentos, como detalhado nos Desenhos. dos itens relevantes da Cláusula 6115, e, caso não exista
qualquer item aplicável, tal trabalho deverá ser pago
A menos que de outra forma seja especificado, deverão como trabalho extra.
aplicar-se as disposições da norma BS 8004
relativamente à construção de caixões. Se o Empreiteiro desejar aplicar o método de caixão
pneumático (com uma câmara de ar comprimido) na
construção, ele deverá fornecer à Fiscalização todos os
(b) Construção e afundamento / abaixamento detalhes de máquinas, equipamento e método de
construção, para aprovação.
Deverá preparar-se uma base horizontal firme na qual a
extremidade de corte do caixão seja colocada
inteiramente na horizontal. O nível da sapata deverá ser (c) Fundação
determinado e acordado pela Fiscalização e o Empreiteiro

6100 - 12
Caso o material ao nível da fundação seja inclinado e/ou que o nível de água dentro do caixão não aumente a um
irregular, ele deverá, tanto quanto possível, ser cortado ritmo superior a 10 mm por hora.
tão próximo de uma superfície horizontal quanto
praticável, até que todo o bordo cortante do caixão esteja Deverão aplicar-se, na colocação do betão debaixo de
regular e firmemente apoiado sobre o material. Sujeito à água, os requisitos relevantes das Sub-cláusulas 6407 (c)
aprovação da Fiscalização, pode ser usado o e 6113 (i). Para o betão colocado debaixo de água por
rebentamento de explosivos com esta finalidade. Se outros métodos que não por tubo “tremie”, o teor de
houver recurso ao rebentamento, apenas cargas ligeiras cimento deverá ser 20 % superior à quantidade
poderão ser usadas e o caixão deverá ser protegido necessária para o betão comum da mesma mistura, mas
contra danos através do uso de protecção adequada. não deverá ser menos do que 450 kg/m3 de betão.

Se a superfície inclinada for de rocha dura que não possa (ii) Enchimento
ser cortada ou quebrada por quaisquer meios seguros e Após a inspecção dos compartimentos do caixão sobre o
viáveis, a superfície de fundação deverá ser construída betão de impermeabilização, os compartimentos deverão
por meio de um calço (em forma de cunha) sólido de ser cheios de areia. A areia deverá ser suficientemente
betão que preencha completamente o espaço entre a humedecida para evitar o excesso de volume.
superfície rochosa e o plano horizontal ao longo do bordo
cortante do caixão. Este betão deverá ser da mesma Os primeiros 2 m de enchimento acima do betão de
classe que o especificado nos Desenhos ou no Mapa de impermeabilização deverão ser descidos cuidadosamente
Quantidades para a selagem de betão. para a posição adequada. A areia poderá então ser
vertida a partir do topo e ser suficientemente compactada
A rocha ou o material duro no qual a estrutura vai ser para prevenir o assentamento quando o betão de laje de
fundada deverá ser completamente descoberta. A cobertura estiver a ser colocado.
superfície de fundação deverá ser limpa de todo o
material solto antes da inspecção pela Fiscalização, O topo do enchimento de areia dentro do caixão deverá
imediatamente antes da colocação da selagem de betão. ser acabado ao nível especificado sob o lado inferior da
laje de cobertura do caixão.
Nenhum betão deverá ser aplicado no calço ou na
vedação antes que a Fiscalização tenha inspeccionado e
aprovado a fundação. Com esta finalidade, o Empreiteiro
deverá drenar adequadamente o caixão, para possibilitar (f) Remoção do excesso de betão
à Fiscalização efectuar a inspecção. Quando as paredes do caixão tenham sido construídas
Caso um caixão não esteja colocado verticalmente ou na além do devido, o betão deve ser removido até ao nível
sua posição correcta quando tiver atingido a profundidade requerido sem que seja causado dano ao betão abaixo do
necessária, ou caso se tenha fissurado durante o nível de remoção. A armadura longitudinal do caixão
processo de afundamento, o Empreiteiro deverá, à sua deverá projectar-se acima do nível de corte ou remoção
própria custa, executar o trabalho de correcção numa distância de pelo menos 40 vezes o diâmetro do
necessário, a contento da Fiscalização. varão da armadura.

(d) Dados (g) Camada de regularização de betão sob a laje


de cobertura do caixão
O Empreiteiro deve fornecer à Fiscalização um registo
completo dos tipos do material escavado durante o Uma camada de regularização de betão da espessura e
afundamento do caixão, juntamente com o nível ao qual classe de betão especificadas deverá ser colocada ao
cada tipo do material foi encontrado. Além disso, deverá nível indicado nos Desenhos, na área coberta pela laje de
ser mantido pelo Empreiteiro e fornecido à Fiscalização cobertura, incluindo a área dentro do caixão por cima do
um registo mostrando a velocidade relativa de enchimento de areia, excepto quando o lado inferior da
afundamento. laje de cobertura estiver a ser moldado com cofragem.

(e) Enchimento de caixões (h) Observações gerais

(i) Selagem de betão A qualidade da água e a vida marinha não deverão ser de
modo algum adversamente afectadas, durante as
A vedação deverá ser construída de massa de betão da operações.
classe especificada e deverá ser colocada de acordo com
as dimensões e níveis mostrados nos Desenhos ou como
prescrito pela Fiscalização. 6115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
Se esta vedação não puder ser colocada a seco e tiver de
ser colocada debaixo de água, o método de colocação
deste betão deverá ser aprovado pela Fiscalização. O Item Unidade
Empreiteiro deverá cessar de colocar o betão debaixo de
água quando já tiver sido colocado betão suficiente para 61.01 Investigações adicionais
impermeabilizar conveniente-mente a fundação. da fundação .............................. quantia provisória
Depois de o betão ter sido colocado, a vedação de betão Deverá ser prevista no Mapa de Quantidades uma
e a cobertura de água por cima dela deverão permanecer quantia provisória para cobrir o custo deste trabalho.
sem perturbações durante um período de pelo menos
sete dias, após os quais a água deverá ser bombada para O trabalho autorizado pela Fiscalização deverá ser pago
o exterior do caixão, para permitir a inspecção. Se ainda conforme as disposições das Condições Gerais do
estiver a entrar água para o interior do caixão, o processo Contrato.
de selagem aqui especificado deverá ser continuado, até

6100 - 13
Item Unidade Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela escavação em cada classe de
61.02 Escavação: material, o depósito em vazadouro ou o amontoamento de
(a) Escavação de material mole situado dentro dos material, o transporte do material escavado até uma
seguintes intervalos sucessivos de profundidade: distância (transporte gratuito) de 1,0 km, qualquer
escavação adicional que o Empreiteiro possa necessitar
(i) 0 m até 2 m ................................ metro cúbico (m3) para espaço de trabalho adicional além dos limites
autorizados, regularização e limpeza dos fundos e lados
(ii) Entre 2 m e 4 m ......................... metro cúbico (m3) das escavações, e o travamento, escoramento e
(iii) Etc., em incrementos de 2 m ...... metro cúbico (m3) protecção das escavações.

(b) Extra além do Sub-item 61.02 (a) Se, após uma escavação de fundação ter sido concluída,
limpa e regularizada para a aplicação de betão, a
Para escavação em material duro independentemente da Fiscalização determinar que sejam feitas escavações
profundidade .......................................... metro cúbico (m3) adicionais em virtude de dimensões e/ou condições de
fundação alteradas, deverá ser pago ao Empreiteiro um
(c) Extra além do Subitem 61.02 (a) pagamento suplementar (Subitem 61.02 (c)) pela
Para escavação adicional requerida pela Fiscalização escavação adicional medida, como compensação global
depois da escavação ter sido concluída . metro cúbico (m3) por quaisquer despesas imprevistas, além dos custos de
escavação normais.
(d) Extra além do Subitem 61.02 (a)
Para escavação à mão ........................... metro cúbico (m3)
Item Unidade
Os limites para os intervalos sucessivos de profundidade
deverão ser medidos para baixo a partir dos níveis da 61.03 Acesso e drenagem:
superfície acordados (Sub-cláusula 6105 (b)) até ao nível
(a) Acesso ..................................................valor global
da fundação acordado (Cláusula 6106).
O valor global proposto deverá incluir a compensação
No caso de escavações necessárias para desvio, total pelo fornecer do acesso, o qual, entre outros, deverá
condução ou alargamento de linhas de água, os incluir a construção de aterros temporárias, ilhas artificiais
sucessivos intervalos de profundidade para as porções e/ou ensecadeiras, a sua protecção, protecção e
das escavações que estejam dentro da distância de 5 m manutenção, drenagem e conservação das áreas de
de uma estrutura de betão, deverão ser medidos a partir trabalho secas, drenagem das escavações no interior do
dos níveis da superfície acordada até ao nível da soleira acesso e quaisquer despesas imprevistas relativas a
do canal ou linha de água.
trabalho a ser feito debaixo de água.
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do 75 % do valor global será pago quando o acesso for
material, medido na posição original antes da escavação. construído. Os 25 % restantes serão pagos depois do
A quantidade de escavação para cada intervalo de
acesso ter sido retirado.
profundidade deverá ser calculada a partir das linhas
limite da base ou fundo e da profundidade da escavação (b) Drenagem onde não tenha sido
executada dentro de cada intervalo. fornecido qualquer acesso
………………... ....................................... valor global
Independentemente da profundidade total da escavação,
a quantidade de material dentro de cada intervalo de O pagamento para este trabalho será feito por meio de
profundidade deverá ser medida e paga separadamente. um valor global para cada estrutura ou série de estruturas
que aparecem separadamente no Mapa de Quantidades.
O pagamento suplementar pela escavação à mão, tal O valor global deverá ser pago numa base proporcional
como especificado na Sub-cláusula 6105 (i), deverá incluir de acordo com o progresso de trabalho.
a compensação total por despesas imprevistas
resultantes da escavação manual de materiais, no lugar O valor global proposto deverá incluir a compensação
da utilização de equipamento de escavação de alto total pela drenagem por bombagem ou por qualquer outro
rendimento. modo e por qualquer outro trabalho necessário para
manter a escavação seca ou para trabalhar em seco.
Nas superfícies de betão para as quais tem de ser
fornecida cofragem, deve ser medida escavação adicional
até 0,5 m do lado exterior do perímetro de betão, para
contar com o espaço de trabalho. Item Unidade

Onde o enchimento da fundação seja executado numa 61.04 Reenchimento de escavações utilizando:
escavação, a quantidade do material escavado medido (a) Material de escavação................. metro cúbico (m3)
para pagamento deverá ser o material escavado entre o
nível médio da superfície (do terreno), como descrito na (b) Material importado....................... metro cúbico (m3)
Sub-cláusula 6105 (b), e o nível da fundação, considerada
como um prisma com lados verticais, como descrito na (c) Solo-cimento ............................... metro cúbico (m3)
Cláusula 6109 ou como prescrito pela Fiscalização. A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
Em nenhum caso deverá ser alguma das seguintes material de reenchimento medido na escavação. A
escavações incluída na medição para pagamento: quantidade medida deverá ser calculada a partir das
exteriores definidas para a escavação segundo o Item
(i) O volume de escavação para além dos limites 61.02 e da altura até à qual o reenchimento é executado.
supracitados. O volume ocupado pela estrutura deverá ser subtraído
quando se calcula o volume de reenchimento.
(ii) O volume incluído dentro do prisma da estrada
escavado, canais contíguos, valas, etc., para o qual o A altura deverá ser determinada pela superfície superior
pagamento foi incluído noutro ponto das especificações. do prisma da estrada ou pela superfície de referência do

6100 - 14
terreno (Sub-cláusula 6105 (b)), consoante o que for mais (d) Massa de betão (indicar a classe)metro cúbico (m3)
baixo.
(e) Betão de regularização
Os preços unitários propostos deverão incluir a (indicar a espessura e
compensação total pelo fornecimento e colocação de classe de betão) ………………… metro cúbico (m3)
todos os materiais no interior da escavação, pelo
transporte do material dentro da distância de transporte A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
gratuito de 1,0 km, e pela preparação, processamento, material aprovado colocado e compactado abaixo das
regularização, rega, mistura e compactação do material sapatas, como especificado ou onde indicado pela
às densidades especificadas. Fiscalização.
A quantidade do enchimento de fundação a medir para
pagamento deverá ser o material contido dentro do
Item Unidade prisma especificado na Cláusula 6109 ou a quantidade
definida pelas linhas exteriores mostradas nos Desenhos
61.05 Enchimento dentro de uma área restrita (extra ou indicadas pela Fiscalização.
além do Item 33.01)……………...metro cúbico
(m3) Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela aquisição, fornecimento,
A unidade de medição será o metro cúbico e a quantidade transporte, colocação e compactação do material.
será o volume total do material dentro da área restrita
como definido na Sub-cláusula 6108 (d). A quantidade
não incluirá o volume de reenchimento, que é medido e Item Unidade
pago ao abrigo do Item 61.04 acima.
61.09 Instalação no local para
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação abertura de furos (indicar
total por todo o trabalho adicional necessário pela o tipo de perfuração) …………………... valor global
operação na área restrita e pelo aumento da densidade
requerido nessa área.
O valor global proposto deverá incluir a compensação
total pela instalação no local e pela remoção subsequente
de todo o equipamento especial para as perfurações e
Item Unidade pelo equipamento adicional para executar as operações,
cujo custo não varia com a quantidade real do trabalho a
61.06 “Transporte a mais”, além de 1,0
fazer.
km incluído no preço unitário, de
material escavado e de material Este trabalho será pago por meio de um valor global, 75
importado para reenchimento, % do qual será pagável quando todo o equipamento
enchimento de fundação e estiver no local e o primeiro furo tenha sido aberto. Os
restantes 25 % serão pagáveis após todas as perfurações
enchimento de
terem sido feitas e o equipamento retirado do local.
Caixões…………………….metro cúbico-quilómetro ..
(m3-km)
Item Unidade
O “transporte a mais” deverá ser medido e pago como
especificado na Cláusula 1603 e deverá aplicar-se só 61.10 Movimentação e
àquela porção do material qualificada para pagamento ao posicionamento do
abrigo dos Itens 61.02, 61.04 (b), 61.08 a e (c), e 61.47. equipamento para
cada perfuração
O “transporte a mais” não deverá aplicar-se ao betão a fazer …………..…………………. número (Nº )
usado no enchimento de fundações.
A unidade de medição deverá ser o número de posições
para as quais o equipamento tem de ser movido e
Item Unidade posicionado de novo. O número a ser medido deverá ser
igual ao número de furos a fazer, conforme o instruído
61.07 Escavação excessiva na pela Fiscalização.
escavação em
material duro ................. ….. metro quadrado (m2) O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todos os custos envolvidos na deslocação e
A unidade de medição será o metro quadrado da área posicionamento do equipamento.
limitada pelas superfícies exteriores verticais da base.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo material de escavação em excesso retirado da Item Unidade
escavação, pelo enchimento de betão conforme a Sub-
cláusula 6105 (c), e qualquer camada de regularização de 61.11 Abertura de furos
betão adicional necessária. (indicar o diâmetro e tipo de
perfuração). ………………………… Metro linear (m)

Item Unidade A unidade de medição deverá ser o metro de furo aberto.

61.08 Enchimento de fundação composto de: O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela abertura e limpeza dos furos como especificado.
3
(a) Rocha ......................................... metro cúbico (m ) Onde nenhuma provisão tenha sido feita para o
pagamento no Mapa de Quantidades sob os Itens 61.09 e
(b) Agregado britado ........................ metro cúbico (m3) 61.10, o preço unitário proposto deverá também incluir a
(c) Material granular compactado ..... metro cúbico (m3) compensação total pelo trabalho classificado ao abrigo
destes itens.

6100 - 15
estacas terem sido concluídas e o equipamento retirado
do local.
Item Unidade
61.12 Aplicação de calda de
cimento (indicar o tipo de Item Unidade
calda e a finalidade) .......................... quilograma (kg)
61.16 Deslocação e colocação do
equipamento em cada
A unidade de medição de colocação de calda deverá ser posição para aplicação de
o quilograma de cimento ou outro tipo reconhecido de estacas ................................................... número (Nº)
calda utilizado, que tenha sido aplicado na operação.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação A unidade de medição deverá ser o número de posições
total pelo fornecimento do equipamento e todo o material, para as quais o equipamento de aplicação das estacas
e pela mistura e bombagem da calda para o interior dos tenha de ser movido e posicionado. A quantidade medida
furos preparados conforme as instruções da Fiscalização, deverá ser o número de estacas executadas mais o
bem como pelos testes de pressão de água. número de estacas recolocadas por instrução da
Fiscalização, mais quaisquer estacas fornecidas
adicionalmente para testes de carga, que não façam parte
Item Unidade de um grupo de estacas específico.

61.13 Cavilhas/barras de ligação O preço unitário proposto deverá incluir a compensação


(indicar o tipo, diâmetro e total por todos os custos envolvidos na deslocação e
comprimento dos varões, em posicionamento de qualquer equipamento.
conjunto com o tipo de calda) ........... quilograma (kg)

A unidade de medição das barras de ligação deverá ser o Item Unidade


quilograma de barras fornecidas e fixadas na posição. 61.17 Perfuração por rotação ou
percussão, para estacas com um
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação diâmetro de ... (indicar o diâmetro),
total pelo fornecimento de todo o material e em material situado dentro dos
posicionamento e fixação, com calda, das barras de seguintes intervalos de
ligação como especificado. profundidade sucessivos:
(a) Perfurações por rotação:
(i) 0 m até 10 m .................................. metro linear (m)
Item Unidade (ii) Mais de 10 m e até 15 m ......................... metro (m)
(iii) Etc., em incrementos de 5 m ................... metro (m)
61.14 Revestimento de fundação (b) Perfuração por percussão:
(indicar o tipo de material e a (i) 0 m até 10 m .................................. metro linear (m)
sua espessura) .................... metro quadrado (m2) (ii) Mais de 10 m e até 15 m ......................... metro (m)
(iii) Etc., em incrementos de 5 m ................... metro (m)
A unidade de medição do revestimento de fundação
deverá ser o metro quadrado da superfície de betão
revestida. Os limites dos sucessivos intervalos de profundidade
deverão ser medidos a partir da superfície média do
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação terreno (Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação
total pela aquisição, fornecimento e aplicação de todo o acordado (Cláusula 6106).
material e por toda a mão-de-obra e despesas imprevistas A unidade de medição deverá ser o metro de furo,
necessárias para conclusão do trabalho como incluindo a profundidade da base bulbosa formada,
especificado. quando aplicável. Deverá considerar-se que a
profundidade da base bulbosa é igual ao diâmetro de uma
esfera, cujo volume deverá ser igual à quantidade do
betão aplicado na base bulbosa.
Independentemente da profundidade total do furo, a
quantidade dentro de cada intervalo de profundidade
deverá ser medida e paga separadamente.
Item Unidade
Os preços unitários propostos para perfurações por
61.15 Instalação no local
rotação deverão incluir a compensação total pela
para colocação de
perfuração e depósito em vazadouro do material
estacas ………………………………….valor
excedente proveniente do furo aberto.
global
Os preços unitários propostos para perfurações por
percussão deverão incluir a compensação total pela
O valor global proposto deverá incluir a compensação
perfuração, fornecimento, instalação e extracção da
total pelo nivelamento geral do local de colocação de
cofragem temporária, bem como pelo depósito em
estacas, pela instalação e remoção subsequente de todas
vazadouro do material excedente proveniente do furo
as plataformas estruturais, jangadas, e todo o
aberto.
equipamento de construção especial e todo o
equipamento para fundação em estacaria e execução das
operações, cujo custo não varia com a quantidade real de
estacas colocadas. Item Unidade
Este trabalho será pago por meio de um valor global, 50 61.18 Colocação de cofragem temporária
% do qual será pagável quando todo o equipamento para sistemas de aplicação de
estiver no local e a primeira estaca executada. A segunda estacas por deslocação lateral dos
prestação, de 25 % do valor global, será pagável após solos para abertura de furos para
metade do número total de estacas ter sido executado, e estacas com um diâmetro de …
a prestação final dos restantes 25 % após todas as (indicar o diâmetro), em material

6100 - 16
situado dentro dos seguintes (a) Cascalho grosso com um conteúdo de
intervalos de profundidade matriz (rocha-mãe) inferior a (indicar a
sucessivos: percentagem máxima) …………… ............. metro (m)
(a) 0 m até 10 m .................................. metro linear (m)
(b) Mais de 10 m e até 15 m ..........................metro (m) (b) Pedregulhos (descrever e indicar o
(c) Etc., em incrementos de 5 m ....................metro (m) tamanho máximo). ……………… ............... metro (m)
(c) Formação de rocha (descrever e
Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos indicar a classe de rocha).......................... metro (m)
deverão ser medidos a partir da superfície média do
terreno (Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação A unidade de medição deverá ser o metro de furo para
acordado (Cláusula 6106). estaca aberto através da obstrução identificada, medida a
A unidade de medição deverá ser o metro de furo, partir da profundidade à qual a obstrução identificada é
incluindo a profundidade da base bulbosa formada, encontrada até à profundidade à qual a perfuração normal
quando aplicável. Deverá considerar-se que a por rotação ou percussão pode ser retomada ou um outro
profundidade da base bulbosa é igual ao diâmetro de uma tipo de obstrução identificada seja encontrado.
esfera, cujo volume seja igual à quantidade do betão Os preços unitários propostos deverão incluir a
aplicado na base bulbosa. compensação total por todo o trabalho adicional e
despesas imprevistas requeridos para a abertura do furo
Independentemente da profundidade total do furo, a para a estaca através da obstrução identificada.
quantidade dentro de cada intervalo de profundidade
deverá ser medida e paga separadamente.
Os preços unitários propostos deverão incluir a Notas:
compensação total pelo fornecimento, montagem e (a) Subitem 61.21(a): O conteúdo indicado de matriz
posterior extracção da cofragem temporária. deverá ser a percentagem em volume, de matriz em
material contendo cascalho grosso. Quando a
percentagem máxima indicada for excedida, o pagamento
pela perfuração através desse material deverá ser feito ao
Item Unidade abrigo do Item 61.17. A menos que de outra forma seja
61.19 Fabrico, fornecimento e entrega especificado, deverá aceitar-se que a percentagem
de estacas pré-fabricadas máxima da matriz seja de 60 %.
(indicar o tipo e o tamanho) .............. metro linear (m) (b) Onde sejam identificadas outras obstruções que
não as constantes do Item 61.21, elas deverão ser
A unidade de medição deverá ser o metro linear de descritas nos Desenhos e/ou nas Especificações do
estaca pré-fabricada entregue e aceite no local, conforme Projecto. A provisão para as mesmas deverá ser feita no
as instruções escritas da Fiscalização. Mapa de Quantidades, em aditamentos ao Item 61.21.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento de todos os materiais, fabrico,
transporte e entrega no local de uso e manuseamento das
estacas pré-fabricadas. Item Unidade
61.22 Execução de perfurações por
rotação e por percussão para
Item Unidade estacas, através de obstruções
61.20 Aplicação de estacas pré- não identificadas ............................ valor provisório
fabricadas (indicar o tipo e
tamanho) em material localizado Deverá prever-se uma quantia provisória no Mapa de
dentro dos seguintes intervalos de Quantidades, para cobrir o custo deste trabalho.
profundidade sucessivos: O método de pagamento pelo trabalho autorizado pela
(a) 0 m até 10 m .................................. metro linear (m) Fiscalização deverá estar de acordo com as disposições
(b) Mais de 10 m e até 15 m ..........................metro (m) das Condições Gerais do Contrato.
(c) Etc., em incrementos de 5 m ....................metro (m)

Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos


deverão ser medidos a partir da superfície média do
terreno (Sub-cláusula 6113 (h)) até ao nível de fundação
acordado (Cláusula 6106).
Item Unidade
A unidade de medição deverá ser o metro linear de
61.23 Colocação de cofragens
estaca pré-fabricada aplicada. A parte da estaca pré-
fabricada que se projecte acima da superfície média do temporárias para sistemas
terreno não deverá ser medida nem paga. de aplicação de estacas por
Independentemente do comprimento total da estaca meio de deslocamento
aplicada, a quantidade aplicada em cada intervalo de lateral de solos ou para
profundidade deverá ser medida e paga separadamente. aplicação de estacas pré-
Os preços unitários propostos deverão incluir a
fabricadas, através de
compensação total pelo levantamento e cravação da
estaca. obstruções identificadas ou
não identificadas …….................. valor provisório
Item Unidade
61.21 Extra além do Item 61.17, Deverá prever-se uma quantia provisória no Mapa de
independentemente da profundidade, Quantidades para cobrir o custo deste trabalho.
para perfurações por rotação e por O método de pagamento pelo trabalho autorizado pela
percussão para estacas, através de Fiscalização deverá estar de acordo com as disposições
obstruções identificadas, compostas das Condições Gerais do Contrato.
por:

6100 - 17
Item Unidade O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
61.24 Extra acima dos Itens 61.17, total pelo fornecimento, instalação e remoção das
61.18 e 61.20 para estacas cofragens temporárias.
inclinadas:
(a) Furos para estacas de (indicar o
diâmetro e a inclinação) ............... metro linear (m) Item Unidade
61.29 Instalação de cofragens permanentes para
(b) Cofragem temporária para estacas de
sistemas de aplicação de estacas (indicar o diâmetro) ……………...metro linear (m)
por meio de deslocamento lateral
de solos (indicar o diâmetro e a A unidade de medição deverá ser o metro linear de
inclinação) .............................................. metro (m) cofragem permanente instalada como instruído pela
(c) Estacas pré-fabricadas (indicar Fiscalização ou mostrado nos Desenhos.
tipo, tamanho e inclinação) ..................... metro (m) O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
Os preços unitários propostos deverão incluir total pelo fornecimento e instalação das cofragens
compensação total por todo o trabalho adicional e custos permanentes para estacas.
imprevistos para a abertura dos furos para estacas ou
para colocação e posterior remoção da cofragem
temporária, ou pela aplicação de estacas pré-fabricadas, Item Unidade
com a inclinação indicada. 61.30 Armadura de aço em
pilares moldados in situ:
(a) Varões de aço macio............................. tonelada (t)
Item Unidade
(b) Varões de aço de alta
61.25 Escavação de alargamentos na resistência (indicar o tipo) ................... tonelada (t)
base de estacas de … (indicar
diâmetro) ................................................ número (Nº)
A unidade de medição deverá ser o número de furos de A unidade de medição dos varões de aço deverá ser a
estacas alargados. tonelada de aço da armadura colocado conforme os
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação Desenhos ou como autorizado.
total por todo o trabalho a ser feito na execução dos O arame de amarração e outro aço usado para manter a
alargamentos. armadura em posição deverão ser medidos como aço
para armadura, no subitem apropriado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento, entrega, corte,
Item Unidade dobragem, soldagem, soldaduras experimentais,
61.26 Escavação de bases bulbosas para colocação e fixação da armadura de aço, incluindo todo o
estacas de … (indicar o diâmetro) ......... número (Nº) arame de amarração, espaçadores e perdas.
A unidade de medida deverá ser o número de bases
bulbosas escavadas.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todo o trabalho a ser feito na escavação das Item Unidade
bases bulbosas mas deverá excluir o trabalho em betão. 61.31 Betão moldado in situ em
estacas, alargamentos das
Item Unidade bases, bases bulbosas e
61.27 Embutimento de estacas na embutimentos em rocha (indicar
formação rochosa (indicar a classe a classe de betão)...................... metro cúbico (m3)
de rocha e o comprimento de
embutimento).......................................... número (Nº) A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
betão colocado em estacas moldadas in situ,
alargamentos de bases de estacas, bases bulbosas e
A unidade de medição deverá ser o número de embutimentos em rocha. A quantidade deverá ser
embutimentos, cujo comprimento não deve ser inferior ao calculada a partir do diâmetro nominal da estaca e do
comprimento especificado, executados em rocha, cuja comprimento da estaca desde o nível da fundação até ao
dureza não deve ser inferior à da classe de rocha nível de corte especificado, mais a quantidade adicional
especificada. do betão no alargamento base e na base bulbosa,
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação consoante aplicável.
total por todo o trabalho a ser feito para o embutimento na O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
formação rochosa. total pelo fornecimento e armazenamento de todo o
material, incluindo todo o equipamento, mistura,
transporte, colocação e compactação do betão, cura do
Item Unidade betão e reparação do betão defeituoso. O pagamento
61.28 Instalação e remoção de cofragens deverá fazer distinção entre as diferentes classes de
temporárias em furos abertos por rotação, betão.
para estacas de … (indicar o
diâmetro)…………………….....................metro Item Unidade
(m) 61.32 Extra além do Item 61.31 para
moldagem de betão debaixo
A unidade de medição deverá ser o metro linear de de água ..................................... metro cúbico (m3)
cofragem temporária instalada como indicado pela
Fiscalização ou mostrado nos Desenhos. Só deverá ser A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
medida para pagamento, a cofragem temporária instalada betão moldado debaixo de água, sendo a quantidade
abaixo da superfície média do terreno (Sub-cláusula 6113 calculada como para o Item 61.31.
(h)). O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por todo o trabalho adicional, despesas imprevistas e

6100 - 18
cimento extra necessário para aplicar o betão debaixo de
água. O valor global proposto deverá incluir a compensação
total pelo estabelecimento no local e posterior remoção de
todo o equipamento necessário para a realização da
Item Unidade extracção de carotes. Este valor não varia com a
61.33 Ligação/união de estacas pré- quantidade do trabalho a fazer.
fabricadas para prolongamento Este trabalho deverá ser pago por meio de um valor
ou acréscimo (indicar o tamanho global, 100 % do qual será pagável quando o
da estaca) ........................................... número (Nº) equipamento tiver sido instalado na primeira posição e a
perfuração tiver começado.
A unidade de medição deverá ser o número de
ligações/uniões em estacas pré-fabricadas, para cada Item Unidade
tamanho de estaca. 61.38 Deslocamento do
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação equipamento e sua montagem
total por todo o trabalho necessário para a ligação/união em cada posição onde deverá
das estacas conforme as especificações. ser feita extracção de carotes .......... número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o número de posições


para as quais o equipamento de perfuração deverá ser
Item Unidade deslocado e nas quais terá de ser montado.
61.34 Descasque/corte das cabeças de O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
estaca (indicar o tipo e total pelo custo do deslocamento e montagem do
diâmetro/tamanho da estaca) ............. número (Nº) equipamento.
A unidade de medição deverá ser o número de cabeças
de estaca de cada tipo e diâmetro/tamanho
“descascadas”. Item Unidade
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação 61.39 Perfuração para extracção de
total pelo fornecimento de todas as ferramentas e pelo carotes (indicar o diâmetro) em:
descasque /corte das cabeças de estaca. (a) Betão ............................................. metro linear (m)
(b) Formação da fundação:
(i) independentemente da dureza ... metro linear (m)
Item Unidade (ii) com uma dureza de … (indicar
61.35 Instalação no local para ensaio a dureza)................................... metro linear (m)
de carga de estacas ........................... valor global
A unidade de medição deverá ser o metro linear de
O valor global proposto deverá incluir a compensação furação executada.
total pelo estabelecimento no local e posterior retirada de O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
todas as máquinas e equipamento especiais necessários total pela perfuração, recolha e acondicionamento das
para conduzir os ensaios de carga em estacas. Este valor carotes, manutenção dos registos de perfuração,
não varia com o número de ensaios de carga a serem fornecimento de caixas de acondicionamento,
realizados. fornecimento e instalação de cofragens, e reenchimento
O pagamento por este trabalho deve ser feito por meio de dos furos com argamassa.
um valor global, o qual será pago na totalidade depois do
equipamento de ensaio ter sido completamente montado
e o primeiro ensaio de carga ter sido iniciado. Item Unidade
61.40 Tempo de mobilização para a
estrutura de aplicação de
Item Unidade estacas .................................................... hora (h)
61.36 Ensaios de carga em
estacas (indicar ensaio de A unidade de medição do tempo de mobilização para a
compressão/ tensão, estrutura de aplicação de estacas deverá ser o número de
horas durante as quais a estrutura de aplicação de
diâmetro/tamanho e estacas estiver mobilizada, nos termos da Sub-cláusula
carga de serviço especificada)........................ número (Nº) 6113 (w).
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
A unidade de medição deverá ser o número de ensaios total por todos os custos fixos pela estrutura de aplicação
de carga realizados por instrução da Fiscalização, para de estacas, que não estejam ligados à sua operação e à
cada carga de serviço especificada. quantidade de trabalho feito.
As estacas de ensaio, mas não estacas de ancoragem e
ancoragens, deverão ser medidas como acima
especificado para estacas permanentes. Deverá
considerar-se que as estacas de ancoragem e os Item Unidade
chumbadores fazem parte do equipamento de ensaio ao 61.41 Instalação no local para
abrigo deste item. construção de
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação caixões ……………. ........................... valor global
total por instalação das estacas de ancoragem e
ancoragens onde necessário, pela realização de ensaios O valor global proposto deverá incluir a compensação
de carga e processamento e submissão dos resultados. total pelo estabelecimento no local e posterior remoção de
todas as máquinas e equipamento especiais necessários
para a construção dos caixões. Este valor não deverá
Item Unidade variar consoante o número de caixões construídos.
61.37 Instalação no local para Este trabalho deverá ser pago por meio de um valor
extracção de carotes ... ..................... valor global global, 50 % do qual será pago quando todo o

6100 - 19
equipamento estiver no local e o primeiro caixão tiver sido e reparação de betão defeituoso. O pagamento deverá
construído. O segundo pagamento, de 25 % do valor fazer distinção entre as diferentes classes do betão.
global, será pago depois de metade do número total de
caixões tiver sido concluída, e a prestação final de 25 %
depois de todos os caixões terem sido concluídos e o Item Unidade
equipamento retirado do local. 61.45 Bordos de corte para caixões
com (indicar diâmetro/
Item Unidade tamanho) ............................................ número (Nº)
61.42 Cofragem de caixões (indicar
classe de acabamento) ......... metro quadrado (m2) A unidade de medição deverá ser o número de caixões
providos de bordos de corte, independentemente do
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de material de que foram construídos.
cofragem, e só a área de cofragem em contacto com a O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
face acabada do betão deverá ser medida. Cofragens total pelo fabrico, fornecimento, entrega e instalação do
para juntas de construção deverão ser medidas para bordo de corte completo, bem como pela sua ligação ao
pagamento sob “acabamento de superfície da Classe F1”, caixão. Quando o bordo de corte for de betão e forme
mas deverão ser medidas apenas as juntas de construção parte do elemento de fundo, o preço unitário proposto
indicadas nos Desenhos ou prescritas pela Fiscalização. deverá incluir a compensação total por todo o trabalho
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação adicional necessário para concluir o elemento.
total pelo fornecimento de todos os materiais, montagem
do cimbramento e cofragens, construção dos moldes,
execução de entalhes, listéis, chanfros e travamentos Item Unidade
para juntas de construção, tratamento dos moldes, todos 61.46 Afundamento de caixões
os acessórios, bem como o desmonte e retirada das (indicar o diâmetro/tamanho)
cofragens depois da realização do trabalho. O pagamento através de material situado
por cofragens deve ser feito só depois da cofragem ter dentro dos seguintes
sido desmontada e o acabamento da superfície aprovado. intervalos de profundidade
sucessivos:
(a) 0 m até 5 m ............................................. metro (m)
Item Unidade (b) Mais de 5 m e até 10 m ........................... metro (m)
(c) Etc., em incrementos de 5 m .................. metro (m)
61.43 Armadura de aço para caixões:
(a) Varões de aço macio ........................... tonelada (t) Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos
(b) Varões de aço de alta deverão ser medidos a partir da base horizontal fixa (Sub-
resistência (indicar o tipo) cláusula 6114 (b)) até ao nível de fundação acordado
…………………................................... tonelada (t) (Cláusula 6106).
A unidade de medição deverá ser o metro de
A unidade de medição para varões de aço deverá ser a afundamento do caixão.
tonelada de aço de armadura colocada, conforme os Independentemente da extensão de caixão afundado, a
Desenhos ou como autorizado. quantidade para cada intervalo de profundidade deverá
Aço de amarração, ou outro tipo de aço usado para ser medida e paga separadamente.
posicionar o aço da armadura deverão ser medidos como Os preços unitários propostos deverão incluir a
aço de armadura segundo o subitem apropriado. compensação total pela colocação e manutenção em
Os preços unitários propostos deverão incluir a posição, extracção de água, bombagem, colocação de
compensação total pelo fornecimento, entrega, corte, lastro e lubrificação lateral do caixão e por todo o trabalho
dobragem, soldagem, juntas de soldagem experimentais, relativo ao afundamento do caixão que não seja pago por
colocação e fixação do aço, incluindo todo o arame de qualquer outro item.
amarração, espaçadores e perdas.

Item Unidade
61.44 Betão moldado in situ em Item Unidade
caixões e em camadas 61.47 Escavação para caixões:
(betão) de (a) Escavação em material brando dentro dos
impermeabilização (indicar seguintes intervalos de profundidade sucessivos:
classe de betão) ... ........................ metro cúbico (m3) (i) 0 m até 2 m ................................. metro cúbico (m3)
(ii) Mais de 2 m e até 4 m ................. metro cúbico (m3)
A unidade de medição para betão moldado in situ deverá (iii) Etc., em incrementos de 2 m ....... metro cúbico (m3)
ser o metro cúbico do betão colocado. As quantidades de (b) Extra além do Subitem 61.47 (a)
betão nos caixões deverão ser calculadas a partir das
para escavação em material
dimensões indicadas nos Desenhos ou autorizadas pela
Fiscalização, e do comprimento (altura) do caixão desde o duro, independente da
nível de fundação até ao nível de corte especificado. A profundidade ............................. metro cúbico (m3)
quantidade do betão na selagem (camada de
impermeabilização) deverá ser calculada conforme as Os limites dos intervalos de profundidade sucessivos
dimensões indicadas nos Desenhos ou autorizadas pela deverão ser medidos para baixo, a partir da base
Fiscalização. horizontal fixa (Sub-cláusula 6114 (b)) até ao nível
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação escavado no interior do caixão.
total por aquisição e fornecimento de todos os materiais, A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
armazenamento do material, fornecimento de todo o material, medido na posição original antes da escavação.
equipamento, mistura, transporte, colocação e A quantidade de escavação para cada intervalo de
compactação do betão, impermeabilização, cura do betão profundidade deverá ser calculada a partir da área global

6100 - 20
do caixão em planta e da profundidade da escavação descascada) e pelo depósito a vazadouro do betão
executada dentro de cada intervalo de profundidade. removido.
Independentemente da profundidade total da escavação,
a quantidade do material dentro de cada intervalo de
profundidade deverá ser medida e paga separadamente. Item Unidade
Os preços unitários propostos deverão incluir a 61.50 Ensaio de integridade nuclear
compensação total pela escavação no material em estacas moldadas in situ:
classificado, depósito ou amontoamento do material, (a) Construção de estacas de
transporte do material escavado à distância de 1,0 km, calibração com 5 m
regularização do fundo da escavação, extracção de água, de comprimento e diâmetro
bombagem e extracção do material que escoe para o de indicar o
interior do caixão antes da selagem (impermeabilização). diâmetro) ............................................ número (Nº)
(b) Instalação de tubos de aço de 65
mm de diâmetro interno nas
Item Unidade estacas ................................................... metro(m)
61.48 Enchimento do caixão .............. metro cúbico (m3) (c) Execução de ensaios de integridade, usando:
(i) O método nuclear .......................... número (Nº)
A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de areia (ii) O método de neutrões .................. número (Nº)
colocada acima do betão de selagem nos compartimentos
do caixão. A unidade de medição do Subitem (a) deverá ser o
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação número de estacas de calibração construídas. A unidade
total pelo fornecimento e colocação da areia, transporte de medição do Subitem (b) deverá ser o metro do tubo de
do material dentro da distância de transporte gratuito de aço de diâmetro interno de 65 mm instalado. A unidade
1,0 km, e compactação do material como especificado. de medida do Subitem (c) deverá ser o número de
ensaios de integridade realizados por cada método.
Item Unidade Os preços unitários propostos deverão incluir a
61.49 Descasque das cabeças de compensação total pela aquisição e fornecimento de
caixão (indicar o tamanho do todos os materiais, máquinas de construção,
caixão) ................................................ número (Nº) equipamento, mão-de-obra e despesas imprevistas para a
execução dos furos, execução das estacas de calibração,
A unidade de medição deverá ser o número de caixões de instalação dos tubos de aço e realização dos testes de
cada tamanho cujas cabeças foram descascadas. integridade prescritos, completos como especificado.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela remoção, regularização (da superfície

Quadro 6113/1
Classificação das rochas (quanto à dureza)

Descrição da dureza Resistência à


compressão
Classe Descrição Ensaios de campo indicativos não limitada
(MPa)
O material esmigalha-se com pancadas firmes (moderadas) com a
extremidade aguçada do martelo de geólogo e pode ser descascado
R1 Rocha muito branda 1a3
com uma faca; é demasiado difícil cortar uma amostra triaxial à mão.
Recusa de ensaio SPT.
Apenas pode ser raspada e descascada com uma faca, pancadas
R2 Rocha branda firmes da extremidade aguçada do martelo de geólogo provocam 3 a 10
marcas de 2 mm a 4 mm nos provetes (amostras).
Não pode ser raspada ou descascada com uma faca; um espécime
Rocha de dureza
R3 segurado na mão pode ser quebrado com a extremidade de um 10 a 25
média
martelo de geólogo, com uma única pancada firme.
R4 Rocha dura 25 a 70
R5 Rocha muito dura Deverão ser realizados ensaios de carga pontuais para distinguir 70 a 200
entre estas categorias. Estes resultados poderão ser verificados por
Rocha meio de testes de resistência à compressão axial.
R6 > 200
extremamente dura

Classificação segundo a Comissão para a Carotagem, Secção Sul-africana, Associação dos Geólogos de Engenharia: “Guia
de Carotagem para a Engenharia de Rochas”, Boletim da Associação de Engenheiros Geólogos, Vol. XV, Nº 3, 1978.

6100 - 21
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS As superfícies dos moldes que irão estar em contacto
com o betão deverão estar limpas, isentas de depósitos
SECÇÃO 6200: ESTRUTURAS DE SUPORTE / ou matéria aderente, arestas ou salpicos que provoquem
CIMBRES, COFRAGENS E irregularidade e defeitos na superfície de betão, não
ACABAMENTOS DE BETÃO devendo também apresentar amolgadelas ou empenos.

ÍNDICE (iii) Moldes para formação de espaços vazios

6201 ÂMBITO Os moldes para formação de espaços vazios usados no


6202 MATERIAIS trabalho permanente deverão ser sujeitos à aprovação da
6203 OBSERVAÇÕES GERAIS Fiscalização.
6204 PROJECTO (CONCEPÇÃO) Onde sejam requeridos moldes para formação de
6205 CONSTRUÇÃO espaços vazios, de um formato especial, os respectivos
6206 REMOÇÃO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE / detalhes deverão ser especificados.
CIMBRES E COFRAGENS Os moldes deverão ser fabricados de material que não
6207 SUPERFÍCIES COFRADAS: CLASSES DE verta, não rompa nem se danifique durante o decorrer da
ACABAMENTO construção e deverão ser construídos de modo a
6208 REPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES COFRADAS ajustarem-se para evitar a perda excessiva do
6209 SUPERFÍCIES NÃO COFRADAS: CLASSES DE componente de argamassa do betão através de
ACABAMENTO escoamento pelas juntas. As unidades deverão ser
6210 MEDIÇÕES E PAGAMENTO suficientemente rígidas para não se deformarem durante
o manuseamento ou sob a pressão do betão fresco.
6116 ÂMBITO Para moldes de aço macio em forma de espiral (forma
helicoidal), a espessura do metal deverá ser como se
Esta Secção cobre o projecto, fornecimento e montagem indica a seguir, a menos que de outra forma seja
de todas as estruturas de suporte/cimbres e cofragem especificado:
usados na construção do trabalho definitivo.
Esta Secção também descreve as classes de (1) Moldes não cintados
acabamento superficial em superfícies de betão cofradas
e não cofradas. - 0,6 mm para diâmetros até 600 mm.
- 0,8 mm para diâmetros entre 600 mm e 800 mm.
- 1,0 mm para diâmetros entre 800 mm e 1000 mm.
6117 MATERIAIS
(2) Moldes cintados
(a) Observações gerais
- 0,6 mm para diâmetros até 800 mm.
Os materiais usados na construção de estruturas de - 0,8 mm para diâmetros entre 800 mm e 1000 mm.
suporte/cimbres e cofragem deverão ser adequados à - 1,0 mm para diâmetros entre 1000 mm e 1200
finalidade para a qual são necessários e ser de qualidade mm.
compatível com o padrão de trabalho especificado. O tipo, - 1,2 mm para diâmetros superiores a 1200 mm.
classe e estado do material deverão ser submetidos à
aprovação da Fiscalização. A espessura especificada para moldes cintados deverá
aplicar-se a tubos cintados interiormente com cintas
(braçadeiras) de madeira ou equivalentes. As braçadeiras
deverão estar em espaçamentos não superiores a 2 m e a
(b) Estruturas de suporte/Cimbres não mais que 1,0 m da extremidade de cada unidade. As
braçadeiras de madeira em cruz deverão ser compostas
A madeira, o aço estrutural e os andaimes usados de elementos com secções transversais de pelo menos
deverão estar livres de defeitos que possam prejudicar a 50 mm x 50 mm.
estabilidade do cimbramento. Os macacos de elevação, Todos os elementos ocos para moldes de vazios deverão
dispositivos, grampos e outros acessórios deverão estar ser providos de um furo de drenagem com 12 mm de
todos em boas condições de trabalho e serem de diâmetro em cada extremidade.
concepção e resistência adequados.
(iv) Moldes para chanfros e entalhes
(c) Cofragens
Os moldes de madeira usados para formar chanfros e
(i) Tábuas com encaixe macho e fêmea entalhes em superfícies expostas devem ser feitos de
material novo, a menos que de outro modo autorizado.
As tábuas com encaixe macho e fêmea deverão ser de
madeira bem seca, que não empene, não distorça nem (v) Barras (ou guias) de elevação para cofragens
cause descoloração do betão. A largura das tábuas deslizantes
deverá ser como especificado nos Desenhos ou no Mapa
de Quantidades ou como prescrito pela Fiscalização. As As guias de elevação, placas de base e os acopladores
tábuas devem ser fornecidas em comprimentos não deverão ser bastante fortes para suportar a carga de
menores que 3 m. projecto sob quaisquer condições de operação sem
empeno nem distorção e sem causar dano ao betão. As
(ii) Moldes de aço para superfícies expostas guias que devam ficar permanentemente embebidas no
betão deverão cumprir os requisitos das Cláusulas 6303 e
Para as classes de acabamento da superfície F2 e F3, os 6305. Em caso algum deverão ser usadas guias
painéis individuais deverão ser montados com rigidez encurvadas.
suficiente e fixados de modo a não deformar ou ressaltar As guias usadas deverão ter um diâmetro de pelo menos
durante o manuseamento ou sob a pressão do betão 25 mm.
fresco.

6200 - 1
6203 OBSERVAÇÕES GERAIS evitar sobrecarga, assentamento diferencial e um
assentamento geral inaceitável. Na avaliação da pressão
Não obstante a aprovação dada pela Fiscalização ao de carga admissível, deverá tomar-se em devida conta o
projecto e desenhos preparados pelo Empreiteiro para efeito da absorção de água pelo material de fundação.
estruturas de suporte / cimbres e cofragens e a sua No projecto da estrutura de suporte, deverá também ter-
aceitação pós-construção, o Empreiteiro deverá ser o se em consideração a redistribuição da carga que poderá
único responsável pela segurança e pela adequabilidade ocorrer devida ao efeito da temperatura, força do vento,
das estruturas de suporte/cimbres e cofragens e deverá pré-esforço de estruturas curvas e inclinadas, fase de
segurar e manter segurados o Dono da Obra e construção, inundações e entulho.
Fiscalização contra qualquer tipo de perdas, reclamações Deverá dar-se particular atenção para providenciar
ou danos a pessoas ou propriedades, que possam travamento transversal e diagonal, bem como limitadores
resultar ou ser consequência do projecto, construção, uso de flexão [rib stiffeners] em apoios cruzados.
e manutenção das estruturas de suporte e cofragens e
contra qualquer tipo de reclamações, exigências,
procedimentos, danos, custos, encargos e despesas (c) Cofragens
respeitantes ou relacionados com essas operações.
Para trabalhos em, sobre, abaixo de, ou adjacentes a (i) Observações gerais
qualquer via-férrea que seja controlada por uma
Autoridade Ferroviária, o Empreiteiro deverá cumprir, As cofragens devem ser projectadas para serem
entre outros, os requisitos da preparação e submissão suficientemente rígidas para assegurar que as tolerâncias
dos desenhos de estruturas de suporte e cofragens, bem dimensionais especificadas podem ser conseguidas sob a
como da submissão de certificados de construção acção combinada do peso próprio, cargas mortas e
adequada, conforme a Especificação relevante da cargas impostas, bem como das cargas adicionais
Autoridade Ferroviária. resultantes da velocidade de betonagem, da espessura
Depois ter montado as estruturas de suporte/cimbres e da camada de betão moldado numa operação de
cofragens, e antes da colocação do aço da armadura e/ou betonagem e do método de colocação e compactação.
do betão, o Empreiteiro deve inspeccionar essas (ii) Cofragens deslizantes
estruturas de suporte e cofragens. As dimensões deverão O Empreiteiro deve ser responsável pelo projecto de
ser verificadas, o desnivelamento da superfície deverá ser cofragens deslizantes. Antes da fabricação ou transporte
corrigido, e prestada atenção especial à adequabilidade e de cofragens deslizantes e qualquer equipamento
ao aperto de todos os parafusos, amarrações e adicional para o local, o Empreiteiro deverá submeter
abraçadeiras, bem como à solidez das fundações. desenhos do conjunto completo da cofragem deslizante à
O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização com pelo Fiscalização para aprovação. Os desenhos deverão
menos 24 horas de antecedência da sua intenção de mostrar os detalhes dos moldes, estruturas de
betonar, para permitir à Fiscalização inspeccionar todos elevação/deslizamento, escadas de acesso, plataformas
os detalhes do trabalho concluído. Contudo, antes de suspensas, guardas de segurança e membranas de cura,
notificar a Fiscalização, o Empreiteiro deverá assegurar- bem como detalhes dos macacos e respectivos
se que o trabalho cumpre as especificações, sob todos os posicionamentos.
aspectos. O Empreiteiro deverá ser solicitado a submeter à
As secções em betão com dimensão inferior a 200 mm Fiscalização antes de a moldagem deslizante começar,
não deverão ser moldadas com cofragens deslizantes, a um manual de instruções no qual sejam descritos
menos que autorizado pela Fiscalização. detalhadamente as técnicas de deslizamento e elevação,
Quando nenhuma provisão tenha sido feita no Mapa de procedimentos de elevação, métodos de manutenção do
Quantidades para a utilização de cofragens deslizantes, o nível das cofragens, procedimentos a adoptar para evitar
Empreiteiro poderá, em carta de aditamento à Proposta, a aderência do betão aos moldes e um método para
submeter um valor global que represente uma economia desmoldagem no caso de aderência, a instrumentação e
do custo da utilização de cofragem deslizante, monitorização da betonagem deslizante e a correcção da
relativamente à cofragem convencional. O valor global verticalidade, torção e nivelamento.
proposto deve ser acompanhado por preços unitários Os painéis de cofragem deverão ser inclinados de forma a
para os Itens de pagamento 62.07, 62.08, 62.09 e 63.03, criar um ligeiro afunilamento, sendo os moldes
tudo conforme as Cláusulas 6210 e 6310. ligeiramente mais largos no fundo do que no topo.
O afunilamento deverá ser projectado para produzir a
espessura de betão especificada ao nível médio de
6204 PROJECTO elevação do molde.
O espaçamento dos macacos com as suas barras de
(a) Observações gerais elevação deverá ser projectado para que a carga morta
do sistema de cofragem deslizante, a carga de atrito, e a
O projecto e desenhos do Empreiteiro para as estruturas massa dos materiais, pessoal e equipamento sejam
de suporte/cimbres e cofragens deverão cumprir, entre distribuídas equitativamente e dentro da capacidade
outros, todos os requisitos legais. projectada para os macacos usados.
A Fiscalização poderá requerer que o Empreiteiro lhe
submeta para consideração e aprovação o projecto e os
desenhos das estruturas de suporte e cofragens de 6205MONTAGEM
qualquer estrutura. O Empreiteiro deverá submeter os
seus critérios de projecto, cálculos e desenhos de detalhe (a) Estruturas de suporte/Cimbres
dos elementos de suporte e cofragens à Fiscalização,
pelo menos 14 dias antes da aprovação da Fiscalização As estruturas de suporte à construção/cimbres deverão
ser necessária. ser montadas conforme os desenhos aprovados
incorporando as alterações requeridas pela Fiscalização.
(b) Estruturas de suporte/Cimbres O Empreiteiro deve tomar providências para evitar a
deterioração das fundações durante o decorrer da
O Empreiteiro deverá fazer a sua própria avaliação do construção.
esforço de carga admissível no material de fundação e As estruturas de suporte deverão incorporar
deve projectar as sapatas e estruturas de suporte para características que permitam o ajustamento do

6200 - 2
alinhamento das cofragens para neutralizar o As juntas entre membros contíguos deverão, após
assentamento e deflexão esperados sob a acção da calafetagem, cobertura com fita ou selagem, ser tratadas
carga. para evitar que deformações, manchas e marcas
inapropriadas sejam transmitidas à superfície de betão.
Os pontos de fixação com parafusos e os pontos de
(b) Cofragem escoramento deverão ser definidos de modo que fiquem
de acordo com a simetria das chapas e tábuas de
(i) Observações gerais cofragem. As cabeças dos parafusos e rebites que irão
estar em contacto com a superfície moldada deverão ser
A cofragem para tabuleiros de ponte deverá ser montada do tipo “cabeça embutida” e deverão ser tratadas para
aos níveis calculados a partir da informação dada nos impedir a formação de marcas na superfície de betão.
desenhos para os trabalhos nas estradas e para as A cofragem em juntas de construção deverá bem fixada
pontes. Os níveis deverão ser adaptados para ter em para impedir a formação de degraus nas superfícies de
conta a pré-curvatura especificada bem como a deflexão betão, nas juntas entre etapas sucessivas de construção.
e o assentamento esperados para os cimbres e cofragens Onde forem especificados frisos salientes ou reentrantes,
uma vez completamente carregados. Os níveis deverão as juntas de topo, em esquadria e meia esquadria
ser estabelecidos e verificados a intervalos não deverão ficar bem acabadas.
superiores a 2,5 m.
Para montagem da cofragem, o Empreiteiro poderá, (iii) Cofragens para juntas abertas
sujeito às disposições da Cláusula 6202, usar qualquer
material adequado e compatível com a classe de A menos que de outra forma especificado, os requisitos
acabamento da superfície e tolerâncias dimensionais de cofragens para juntas abertas deverão aplicar-se só a
especificadas, para o elemento em questão. casos onde a distância entre superfícies opostas de betão
A cofragem deverá ser suficientemente rígida para manter seja igual ou inferior a 150 mm.
os seus elementos na sua posição, forma e perfil As cofragens para juntas abertas deverão ser construídas
correctos e deverão construídos de forma a se ajustarem para produzir um acabamento de superfície da Classe F1
para que o betão possa ser colocado e compactado sem para superfícies não expostas ou um acabamento de
perda ou derrame excessivos do componente de superfície da Classe F2 ou F3 correspondente ao
argamassa do betão. acabamento de superfície plana dos bordos das
As juntas entre elementos contíguos de cofragens superfícies de betão. O material usado e a montagem da
deverão ser bem ajustáveis e, onde necessário, as juntas cofragem deverão permitir a sua remoção completa para
deverão ser calafetadas, isoladas com fita ou vedadas formar a junta aberta.
com uma junta selante apropriada, tudo sem qualquer Nenhum solvente deverá ser usado para retirar cofragens,
pagamento extra caso ocorra ou possa vir a ocorrer um a menos que aprovado pela Fiscalização.
vazamento excessivo. Não se deverá usar para esta
finalidade papel, tecido ou material semelhante. (iv) Aberturas e sulcos em paredes
A construção de cofragens deverá permitir a montagem
precisa e a desmontagem (descofragem) fácil, sem As aberturas e sulcos em paredes deverão ser
choques, perturbações ou danos ao betão moldado. Onde providenciadas apenas onde indicado nos Desenhos ou
necessário, a montagem das cofragens deverá permitir a autorizado pela Fiscalização. Os aros para aberturas
remoção ou libertação de moldes laterais, deverão ser rígidos e firmemente seguros na sua posição,
independentemente dos moldes da superfície inferior ou para impedir o seu deslocamento. Os orifícios temporários
do intradorso dos elementos moldados. devem ser feitos de modo a não criarem um padrão
Os suportes metálicos, amarrações, ganchos e irregular em relação ao resto da superfície de betão
acessórios embebidos no betão deverão ser retirados até executada.
uma profundidade não inferior à da cobertura especificada
para a armadura. Não deverá ser usada qualquer (v) Cofragens deslizantes
amarração com arame (na cofragem).
Todas as quinas externas deverão ser chanfradas por (1) Máquinas e equipamento
meio de moldes em cunha fixados nas arestas da
cofragem, para formar chanfros com 25 mm x 25 mm. Os A menos que de outra forma indicado nas Especificações
ângulos reentrantes não necessitam de ser chanfrados, a do Projecto, será aceitável um equipamento de elevação
menos que especificado. para cofragens deslizantes que funcione gradualmente
Onde se usar poliestireno ou material semelhante, com movimentos ascendentes entre 10 mm e 100 mm.
susceptível de ser danificado, ele deverá ser revestido Contudo, é preferível o uso de macacos hidráulicos ou
com uma superfície dura no lado a ser betonado. O pneumáticos ligados, que sejam reversíveis e movidos
material duro deverá ser suficientemente resistente para por uma bomba eléctrica, e que possam içar a uma
assegurar que a qualidade de trabalho requerida pode ser velocidade uniforme. Os macacos deverão ter controlos
alcançada. independentes para regulação da verticalidade e
Onde especificado, todas as fixações dos elementos da horizontalidade. O sistema de elevação deverá assegurar
cofragem deverão ser providas de cones truncados que o conjunto de cofragem deslizante poderá ser
recuperáveis, entre as extremidades da manga e a face uniformemente içado.
da cofragem para assegurar que as extremidades da O uso de sistemas de elevação que funcionam sem guias
manga não ficam expostas na superfície de betão. Os de elevação deverá ser sujeito à aprovação da
cones deverão ter uma profundidade mínima de 15 mm. Fiscalização.
Todo o equipamento deverá ser cuidadosamente testado
e inspeccionado antes da instalação e deverá ser mantido
(ii) Cofragens para superfícies expostas em boas condições de trabalho ao longo de toda a
operação de deslizamento.
Os moldes e as tábuas deverão ser colocados de modo a O Empreiteiro deverá manter no local uma adequada
formarem um conjunto uniforme e regular, alinhado com o reserva de máquinas, equipamento e materiais, para
eixo principal do elemento e perpendicular a ele, a menos assegurar que a betonagem deslizante pode prosseguir
que de outra forma seja aprovado ou definido pela sem interrupção.
Fiscalização.

6200 - 3
(2) Instrumentação e monitorização O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização com uma
antecedência de 24 horas sobre a sua intenção de
O Empreiteiro deverá fornecer e instalar instrumentação começar a betonagem deslizante. A Fiscalização não
apropriada na plataforma deslizante, fundações e faces deverá permitir o começo do deslizamento antes que o
laterais da estrutura para controlar a altura, verticalidade, conjunto de cofragem deslizante esteja totalmente
horizontalidade e torção a distâncias regulares. O operativo e estejam no local o “stock” completo de todos
equipamento usado, a sua utilização e a frequência de os materiais necessários para a betonagem deslizante,
registo das leituras deverão ser aprovados pela bem como as máquinas e equipamento de reserva.
Fiscalização. O Empreiteiro deverá assegurar que a velocidade do
O Empreiteiro deverá ser responsável por toda a deslizamento é tal que o betão no fundo da cofragem
monitorização e deverá assegurar que os registos de adquira a resistência suficiente para suportar o seu preso
todas as leituras e medições feitas são arquivados próprio, bem como as cargas que possam ser aplicadas
sistematicamente e estão sempre disponíveis para a sobre ele nessa altura, e que o betão não adere às
Fiscalização e para quem controlar a operação de paredes dos moldes.
deslizamento. A operação de betonagem deslizante deverá ser
A menos que de outra forma especificado, a verticalidade contínua, sem quaisquer interrupções até que a altura
da estrutura deverá ser controlada com um aparelho de total da estrutura tenha sido atingida, e deverá ser
alinhamento laser ou com prumos ópticos, e a ajustada e organizada, de forma a manter uma velocidade
horizontalidade dos moldes deslizantes com um sistema média de deslizamento de 350 mm por hora.
de nível de água com pontos de controlo colocados em
posições estratégicas. (6) Interrupções
A altura e a verticalidade deverão ser controladas a
intervalos não superiores a quatro horas. As leituras Quando as operações de deslizamento se atrasem mais
deverão ser imediatamente colocadas em gráficos. de 45 minutos, o Empreiteiro deverá impedir a aderência
Quando a estrutura estiver mais de 10 mm fora da do betão em processo de presa aos painéis da cofragem,
vertical, a Fiscalização deverá ser notificada aliviando os moldes ou movendo-os ligeiramente de 10
imediatamente. em 10 minutos ou, em alternativa, onde sejam usados
macacos reversíveis, abaixando os moldes 10 a 25 mm.
(3) Supervisão Sempre que ocorram interrupções, deverão ser formadas
juntas de construção de emergência e tratadas conforme
Durante todo o período da operação de deslizamento, um a Cláusula 6408. Antes que a betonagem seja reiniciada,
elemento competente que conheça bem a técnica de o molde deverá ser ajustado para se adaptar bem ao
deslizamento e os métodos de construção do Empreiteiro, betão endurecido para impedir a formação de
deverá permanecer de serviço na plataforma deslizante e irregularidades (pequenos degraus) na superfície de
no controle das operações de deslizamento. betão exposta. Quando a betonagem deslizante é
recomeçada, deverá tomar-se cuidado para impedir o
(4) Construção betão fresco de se descolar do betão antigo.

A estrutura de elevação deverá ser montada com folga (vi) Cofragens permanentes
suficiente entre a parte inferior dos membros cruzados e o
topo da cofragem para permitir que a armadura horizontal Os moldes para a formação de espaços vazios deverão
e os itens embebidos sejam correctamente instalados. ser seguros na sua posição a intervalos regulares para
Deverá ser acordado entre o Empreiteiro e a Fiscalização prevenir a sua deslocação e torção durante a betonagem.
um procedimento de controlo, para assegurar que toda a Estes moldes vazios deverão ser apoiados em blocos de
armadura é colocada. A todo o instante deverá existir betão pré-fabricados ou estruturas rígidas de aço
armadura horizontal acima do nível do topo do painel de soldadas, tudo sujeito à aprovação da Fiscalização. As
cofragem. escoras que seguram os moldes para a formação de
Deverão ser providenciadas guias para assegurar que a vazios deverão ser ligadas à cofragem e aos suportes
armadura vertical pode ser correctamente colocada, e cruzados [travamentos?] da estrutura de suporte
mantida a espessura especificada de recobrimento em (cimbramento). Estes moldes não deverão ser amarrados
betão sobre a armadura. ou suportados pela armadura.
Quando as guias de elevação do macaco devam ser As chapas de fibrocimento deverão estar apoiadas de
recuperadas, deverão tomar-se as precauções modo que a chapa se estenda numa direcção paralela à
adequadas relacionadas com a sua remoção sem causar das fibras de asbesto.
dano ao betão.
Onde as guias de elevação do macaco coincidam com (vii) Preparação de cofragens
aberturas ou sulcos de parede, deverá ser providenciado
suporte lateral adequado, para prevenir o seu empeno. As superfícies dos moldes que deverão estar em contacto
O equipamento e o material deverão ser distribuídos nas com o betão fresco (húmido) deverão ser tratadas para
plataformas de trabalho para que a carga seja assegurar a não-aderência do betão aos moldes e a fácil
equitativamente distribuída sobre os macacos. libertação do betão durante a desmoldagem.
Deverão colocar-se placas de protecção nos topos dos Os produtos descofrantes deverão ser aplicados
moldes, junto às paredes exteriores, para impedir o betão estritamente conforme as instruções do fabricante e
de cair para o exterior. deverá tomar-se todas as precauções para evitar a
Deverá limpar-se regularmente a estrutura, os moldes e contaminação da armadura, esticadores de pré-esforço e
as plataformas e acautelar-se a acumulação de betão ancoragens. Na selecção de agentes descofrantes,
redundante sobre os mesmos. deverá dar-se a devida atenção à necessidade de manter
O Empreiteiro deverá tomar todas as precauções para uma cor e aparência uniforme ao longo de todas as
evitar a contaminação do betão por derrame de óleo ou superfícies expostas de betão.
por outras causas. Antes de o betão ser colocado, deverá remover-se toda a
sujidade e matéria estranha dos moldes e humedecer
(5) O processo de deslizamento estes completamente com água.

6200 - 4
6206 REMOÇÃO DE ESTRUTURAS DE Tabela 6206/1
SUPORTE/CIMBRES E DE COFRAGENS Remoção de estruturas de suporte e cofragens -
Cimento Portland Comum
As estruturas de suporte e cofragens não deverão ser Dias
retiradas antes de o betão ter alcançado a resistência Estruturas de suporte e
cofragens para: Tempo Tempo
suficiente para suportar a sua própria massa e quaisquer
normal frio
cargas que possam ser-lhe impostas. Deverá assumir-se
que esta condição requer que a cofragem permaneça no
1 Faces laterais das vigas, 1 1,5
lugar após o betão ter sido colocado, durante o período
paredes e pilares sem
de tempo mínimo apropriado indicado nas Tabelas
carga
6206/1-6206/3, a menos que o Empreiteiro possa provar,
2 Intradorsos de lajes e 4 7
a contento da Fiscalização, que períodos mais curtos são
vigas 10 17
suficientes para cumprir esta condição. Nesse caso, a
a) Vãos até 3 m 14 24
cofragem poderá ser retirada depois de períodos de
b) Vãos entre 3 e 6 m 21 30
tempo mais curtos acordados com a Fiscalização.
c) Vãos entre 6 e 12 m
d) Vãos com mais de 12 m

Quadro 6206/2
Remoção de estruturas de suporte e cofragens -
Cimento Portland comum de endurecimento rápido
Dias
Estruturas de suporte e
cofragens para : Tempo Tempo
normal frio*

1 Faces laterais de 0,5 1


vigas, paredes e
pilares sem carga
2 Intradorsos de lajes e 4
vigas 2 10
a) Vãos até 3 m 5 18
b) Vãos entre 3 e 6 m 10 28
c) Vãos entre 6 e 12 m 18
d) Vãos com mais de 12

* Podem usar-se períodos mais curtos para secções


com espessuras superiores a 300 mm

Quadro 6206/3
Remoção de estruturas de suporte e cofragens -
Cimentos com mais de 15 % de escória de alto-forno ou
de cinzas volantes
Dias
Estruturas de suporte e
cofragens para: Tempo Tempo
normal frio

1 Faces laterais das vigas, 2 4


paredes e pilares sem
carga
2 Intradorsos de lajes e 6 10
vigas 14 24
a) Vãos até 3 m 21 28
b) Vãos entre 3 e 6 m 28 36
c) Vãos entre 6 e 12 m
d) Vãos com mais de 12 m

As estruturas de suporte e cofragens deverão ser


cuidadosamente removidas sem expor o betão moldado a
danos, perturbações ou choques.

6200 - 5
O tempo poderá ser considerado como sendo "normal" Salvo indicação em contrário, poderão ser usados moldes
quando as temperaturas atmosféricas adjacentes ao de aço para moldar superfícies com um acabamento de
betão, medidas com um termómetro de máxima e mínima, superfície da Classe F3.
não descerem abaixo de 15°C, e como "frio" quando as
temperaturas, medidas de modo similar, descerem abaixo (e) Acabamento de superfície moldada com
de 5°C. Quando as temperaturas mínimas estiverem entre madeira
estes valores, o período após o qual a cofragem pode ser
Este acabamento deverá ser o obtido usando tábuas de
retirada deverão estar também entre os períodos
madeira de encaixe macho-fêmea, dispostas segundo um
especificados para o tempo normal e frio.
modelo regular aprovado. Este acabamento é destinado a
Qualquer período durante o qual a temperatura
ser deixado como descofrado, mas os defeitos
permaneça abaixo de 2°C deverá ser desprezado no
superficiais deverão ser reparados conforme a Sub-
cálculo do tempo mínimo que deve decorrer antes que os
cláusula 6208 (b) e grandes rebarbas cortadas onde
moldes sejam retirados.
indicado pela Fiscalização.
Em estruturas contínuas de betão armado, os cimbres e
cofragens de suporte não deverão ser retirados antes que
(f) Protecção das superfícies
o betão aplicado em último lugar tenha atingido a idade
mínima apropriada dada na Tabela 6206/1 ou a
O Empreiteiro deverá assegurar que as superfícies de
resistência mínima apropriada. Quando a estrutura for
betão permanentemente expostas são protegidas de
construída por etapas, os cimbres e as cofragens de
marcas de ferrugem, derrames e manchas de todas as
suporte deverão ser retirados como especificado ou
espécies bem como de outros danos, durante a
autorizado.
construção.
Em estruturas de betão pré-esforçado, os cimbres e as
cofragens de suporte deverão ser retirados depois de ter
6208 TRATAMENTO (REPARAÇÃO) DE
sido aplicada a força total de pré-esforço relativa à
SUPERFÍCIES MOLDADAS
respectiva etapa da construção, a menos que de outra
forma especificado ou autorizado. (a) Observações gerais

A Fiscalização e o Empreiteiro deverão chegar a acordo


6207 SUPERFÍCIES MOLDADAS: CLASSES DE quanto a qualquer tratamento correctivo a ser dado após
ACABAMENTO as superfícies terem sido inspeccionadas imediatamente
depois da descofragem, o qual deve ser executado sem
(a) Observações gerais demora. Nenhuma superfície poderá ser tratada antes de
inspeccionada pela Fiscalização.
Para além de cumprir as tolerâncias especificadas na
Cláusula 6803, o acabamento da superfície em (b) Reparação de defeitos de superfície
superfícies de betão moldadas, deverá cumprir também
os requisitos a seguir indicados. Os defeitos superficiais, tais como pequenas áreas
alveolares, cavidades produzidas por amarrações de
(b) Acabamento de superfície da classe F1 moldes, grandes vazios isolados, arestas quebradas, etc.,
deverão ser corrigidos com argamassa que tenha um
Após ter sido feito o trabalho de reparação dos defeitos traço de cimento e areia igual ao do betão a reparar.
superficiais conforme a Sub-cláusula 6208 (b), não será Para a reparação de áreas grandes ou profundas de
necessário nenhum tratamento adicional da superfície “tal alvéolos e outros defeitos poderão ser usados métodos e
como descofrada”. Este acabamento é necessário em técnicas especiais aprovados, tais como argamassa
superfícies moldadas não expostas. aplicada pneumaticamente, calda de cimento aplicada à
pressão, ligantes do tipo epóxi, etc.
(c) Acabamento de superfície da classe F2 Onde, na opinião da Fiscalização, a extensão de áreas
alveolares ou de outros defeitos é de tal grau que existe
Este acabamento deverá ser equivalente ao obtido dúvida sobre a eficiência do trabalho de reparação, o
mediante o uso de painéis e tábuas de madeira com Empreiteiro deverá, à sua própria custa, executar um
arestas quadrangulares talhados até à espessura ensaio de carga de acordo com a Sub-cláusula 6414 (b),
correcta, ou placas de contraplacado ou chapas de aço, para comprovar que a segurança estrutural do elemento
dispostas de forma regular. Este acabamento é destinado reparado não foi prejudicada, e em caso de resultado
a ser deixado como moldado, mas os defeitos superficiais negativo do ensaio, a estrutura deverá ser total ou
deverão ser corrigidos conforme a Sub-cláusula 6208 (b). parcialmente reconstruída, à custa do Empreiteiro.
Embora sejam permitidas irregularidades superficiais Onde o betão tenha sido danificado por aderência ao
pequenas e descolorações ligeiras, irregularidades painel de cofragem, o betão estalado e solto deverá ser
grandes e manchas e descolorações severas deverão ser retirado; ou, onde o betão fresco se descolou nas juntas
eliminadas onde indicado pela Fiscalização. de construção, a fractura deve ser raspada imediatamente
dos dois lados da junta até uma profundidade de pelo
(d) Acabamento de superfície da classe F3 menos 50 mm. As cavidades então formadas deverão ser
reparadas como acima descrito.
Este acabamento deverá ser obtido primeiro pela criação
de um acabamento de superfície da Classe F2, com
(c) Raspagem das superfícies
marcas de juntas formando um modelo regular aprovado
para se ajustar com a aparência da estrutura. Todas as
Se o acabamento das superfícies moldadas expostas não
saliências deverão então ser retiradas, as irregularidades
cumprir os requisitos de uniformidade de textura,
reparadas e a superfície esfregada ou tratada para formar
aparência e cor, o Empreiteiro deverá, quando assim
um acabamento liso com textura, aparência e cor
instruído pela Fiscalização, raspar as superfícies expostas
uniformes. Este acabamento da superfície é necessário
de toda a estrutura ou de qualquer parte dela, como a
em todas as superfícies moldadas expostas, a menos que
seguir especificado.
seja especificado um acabamento da Classe F2.
A superfície deverá ser saturada com água durante pelo
menos uma hora. A raspagem inicial deverá ser feita com

6200 - 6
uma pedra de esmeril (carborundo) média-grossa, em que 6210 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
uma pequena porção de argamassa, com uma dosagem
de cimento e areia igual à do betão a ser reparado, é Item Unidade
usada à superfície. A raspagem deverá continuar até que
todas as marcas de cofragem, saliências e irregularidades 62.01 Cofragens para
tenham sido removidas e uma superfície uniforme tenha proporcionarem
sido obtida. A pasta produzida pela raspagem deve ser acabamento de superfície
deixada no lugar. O acabamento final deve ser executado
(indicar classe de
com uma fina pedra de esmeril (carborundo) e água. Esta
raspagem deverá continuar até que toda a superfície acabamento como F1, F2,
tenha uma textura regular e macia e uma cor uniforme. A F3 ou moldada com
superfície deverá então ser lavada com uma escova para madeira) para…(descrição
retirar os restos de pasta e pó. do elemento ao qual se
Onde as superfícies de betão formadas com cofragens aplica) ................................... metro quadrado (m2)
deslizantes necessitem de tratamento para atingir o
acabamento de superfície especificado para o respectivo Item Unidade
elemento, logo que as superfícies abaixo da cofragem 62.02 Cofragem vertical para
sejam expostas, o betão deverá ser afagado com talochas proporcionar acabamento
revestidas de borracha até ao acabamento desejado. de superfície (indicar classe
de acabamento como F1,
F2, F3 ou moldada com
6209 SUPERFÍCIES NÃO MOLDADAS: CLASSES DE madeira) para…(descrição
ACABAMENTO do elemento ao qual se
aplica) ................................... metro quadrado (m2)
(a) Acabamento de superfície da classe U1
(grosseiro)
Item Unidade
Este acabamento da superfície é necessário nas zonas 62.03 Cofragem horizontal para
de tabuleiros de ponte ou de passagens hidráulicas que proporcionar acabamento
devem receber um revestimento betuminoso ou de betão de superfície (indicar classe
ou que devem ser cobertas com material de reenchimento de acabamento indicado
(de escavações). como F1, F2, F3 ou moldada
Onde a colocação e a compactação do betão tenham sido com madeira) para…
concluídas como especificado na Cláusula 6407, a (descrição do elemento ao
superfície superior deverá ser trabalhada (desbastada qual se aplica)....................... metro quadrado (m2)
com um gabarito à secção transversal requerida e vibrada
com uma régua vibradora, para compactar a superfície
completamente e trazer argamassa para a superfície, Item Unidade
deixando a superfície ligeiramente grosseira, mas duma 62.04 Cofragem inclinada para
forma geral ao nível requerido. proporcionar acabamento
de superfície (indicar classe
(b) Acabamento de superfície da classe U2 (plano) de acabamento como F1,
F2, F3 ou moldada com
Este acabamento da superfície é necessário em passeios madeira) para…(descrição
laterais, nos topos de muros de ala e muros de suporte, do elemento ao qual se
nas bermas de betão expostas e áreas não revestidas em aplica) ................................... metro quadrado (m2)
tabuleiros de ponte, bem como nas soleiras de passagens
hidráulicas. A unidade de medição deverá ser o metro quadrado, e só
Deverá primeiramente dar-se à superfície um acabamento se medirá a área real de cofragem em contacto com a
de superfície da Classe U1 e depois de o betão ter face acabada do betão. Cofragens para as diferentes
endurecido suficientemente, este deverá ser acabado classes de acabamento deverão ser medidas
com talocha de madeira até uma superfície uniforme separadamente. Cofragens para juntas de construção
isenta de marcas. Para superfícies antiderrapantes tais deverão ser medidas para pagamento ao abrigo o
como em passeios e tabuleiros de ponte, deverá dar-se à acabamento de superfície da Classe F1, mas unicamente
superfície um acabamento com escova. As rugosidades as cofragens para juntas de construção obrigatórias
assim produzidas deverão ter cerca de 1,0 mm de deverão ser medidas para pagamento.
profundidade, aparência e largura uniformes e devem ser Os preços unitários propostos deverão incluir a
perpendiculares ao eixo do pavimento. compensação total pela aquisição e fornecimento de
todos os materiais necessários, montagem das estruturas
(c) Acabamento de superfície da classe U3 (liso) de suporte/cimbres e cofragens, construção dos moldes,
execução dos entalhes, frisos, chanfros e terminais de
Este acabamento da superfície será necessário em áreas juntas de construção, tratamento e preparação dos
de suporte e nos topos das guardas de betão. Deverá moldes, todos os parafusos, porcas, amarrações, escoras
primeiramente dar-se à superfície um acabamento da e prumos, a desmoldagem e remoção das cofragens
Classe U1 e depois de o betão ter endurecido depois da conclusão do trabalho, toda a mão-de-obra,
suficientemente, este deverá ser afagado com uma equipamento e despesas imprevistas, bem como
talocha de aço até se obter uma superfície lisa e dentro raspagem e tratamento da superfície. Será feito o
das tolerâncias dimensionais especificadas na Sub- pagamento de 80 % do montante devido pelo trabalho de
cláusula 6803 (h). cofragem quando a cofragem tiver sido retirada e o
É permissível a passagem com pedra de esmeril pagamento dos 20 % restantes após aprovação do
(carborundo) depois de o betão ter endurecido, mas em acabamento da superfície do betão.
caso algum deverá ser permitido o reboco da superfície. Nota: Entende-se por cofragem vertical e cofragem
horizontal a cofragem cuja inclinação da superfície

6200 - 7
acabada em relação ao nível horizontal seja, deslizantes em (descrição
respectivamente, maior e menor do que 40°. Cofragem de cada estrutura) .............................. número (Nº)
inclinada será a cofragem descrita como tal no Mapa de
Quantidades. A unidade de medição deverá ser o número de estruturas
até às quais o sistema completo de cofragens deslizantes
tem de ser transportado e instalado em posição, pronto
Item Unidade para ser accionado.
62.05 Cofragem permanente: O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
(a) Para formar vazios de (indicar total por todos os custos envolvidos na desmontagem,
diâmetro/tamanho de vazio) transporte e instalação do sistema completo de cofragens
em… (descrição do elemento deslizantes.
ao qual se aplica)................... metro quadrado (m2)
(b) De… (descrição do material e
elemento ao qual se aplica) ... metro quadrado (m2) Item Unidade
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da
área de betão moldada com cofragem permanente. 62.09 Betonagem com cofragens
Os preços unitários propostos deverão incluir a deslizantes para (descrição de
compensação total pela aquisição e fornecimento de cada estrutura e classe de
todos os materiais necessários, instalação da cofragem, acabamento da superfície para as
mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas.
superfícies expostas indicadas) ............. metro (m)

Item Unidade A unidade de medição deverá ser o metro de altura de


62.06 Cofragem para formar cada estrutura moldada por cofragens deslizantes. A
juntas abertas (descrição do quantidade medida deverá ser a altura real de cada
elemento ao qual se aplica e estrutura moldada pela técnica de deslizamento.
posição) ................................. metro quadrado (m2) O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo deslizamento, instrumentação e monitorização,
manutenção do sistema completo de cofragens
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da deslizantes, máquinas e equipamento, fornecimento,
área de betão moldada. instalação e recuperação das guias de elevação,
As superfícies moldadas antes da construção da acabamento, reparação e tratamento das superfícies de
superfície final para conclusão da junta deverão ser betão, formação das juntas de construção de emergência,
medidas segundo os Itens 62.01, 62.02, 62.03 ou 62.04, e toda a mão-de-obra, equipamento e custos imprevistos.
conforme aplicável.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela aquisição e fornecimento de todos os materiais
necessários, construção da cofragem e posterior remoção
de todo o material de dentro do espaçamento da junta,
bem como a mão-de-obra, equipamento e despesas
imprevistas. O pagamento por cofragens para juntas
abertas só deverá ser feito depois dos moldes e do
material de enchimento terem sido completamente
retirados e tenha sido obtida a aprovação do acabamento
da superfície.

Item Unidade
62.07 Estabelecimento no local
para operações de
cofragens deslizantes ....................... valor global

O valor global proposto deverá incluir a compensação


total pelo estabelecimento no local e subsequente
remoção do sistema completo de cofragens deslizantes,
máquinas e equipamento especiais e outras despesas
para o trabalho de deslizamento, cujo custo não varia com
o quantitativo real de trabalho de deslizamento feito.
Este trabalho será pago por meio de um valor global, 75
% do qual serão pagáveis quando o sistema de cofragens
deslizantes, máquinas e equipamento estiverem
totalmente instalados junto do primeiro elemento
estrutural, e os 25 % restantes serão pagáveis depois de
todo o trabalho de deslizamento ter sido concluído e os
itens acima citados retirados do local.

Item Unidade

62.08 Transporte e instalação


do sistema de cofragens

6200 - 8
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS especificada do varão e um módulo de Young de 200
GPa.
O Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização certificados
SECÇÃO 6300: ARMADURA DE AÇO PARA de ensaio de uma entidade reconhecida confirmando que
ESTRUTURAS os ligadores de tracção utilizados cumprem os requisitos
especificados.
Todos os ligadores mecânicos usados deverão ser
sujeitos à aprovação da Fiscalização.
ÍNDICE
6301 ÂMBITO
6302 MATERIAIS
6303 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS 6303 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS
6304 DOBRAGEM DO AÇO DA ARMADURA
6305 ESTADO DA SUPERFÍCIE O aço para armadura deverá ser empilhado acima do solo
6306 COLOCAÇÃO E FIXAÇÃO e, em ambientes agressivos, deverá ser armazenado sob
6307 RECOBRIMENTO E APOIOS cobertura.
6308 SOBREPOSIÇÕES E UNIÕES
6309 SOLDADURA
6310 MEDIÇÕES E PAGAMENTO 6304 DOBRAGEM DO AÇO PARA ARMADURA

O aço para armadura deverá ser cortado, ou cortado e


6301 ÂMBITO dobrado, às dimensões mostradas nas tabelas
(esquemas) de dobragem e conforme a norma SABS 82
Esta Secção cobre o fornecimento e a colocação de aço ou equivalente.
para armadura em estruturas de betão. Nenhum corte com chama de varões de aço de alta
resistência deverá ser permitido, excepto quando
autorizado.
6302 MATERIAIS À excepção do abaixo descrito, todos os varões deverão
ser dobrados a frio e a dobragem deverá ser feita
(a) Varões lentamente, por meio de uma pressão regular e
constante, exercida sem movimentos súbitos nem
Os varões de aço deverão cumprir os requisitos da norma impactos.
SABS 920 ou equivalente. Por cada remessa de aço para Se aprovado, será permitida a dobragem a quente de
armadura entregue no local da obra, o Empreiteiro deverá varões de pelo menos 32 mm de diâmetro, contanto que
submeter um certificado emitido por uma autoridade de eles não dependam de trabalho a frio para a sua
ensaio certificada para confirmar que o aço cumpre os resistência. Quando a dobragem a quente for aprovada,
requisitos especificados. os varões deverão ser aquecidos lentamente, até uma
O tipo de varão necessário deverá ser indicado nos coloração vermelho-cereja (não excedendo 840°C) e
Desenhos pelos símbolos R, Y ou Z conforme a norma deverão ser deixados arrefecer lentamente ao ar após a
SABS 82 ou equivalente. dobragem. Não se deverá permitir a têmpera com água.
Os varões para armadura já dobrados não deverão voltar
a ser dobrados no mesmo sítio sem autorização.
(b) Malha de aço soldado

A malha de aço soldado deverá cumprir os requisitos da 6305 ESTADO DA SUPERFÍCIE


norma SABS 1024 ou equivalente.
Quando o betão é colocado à volta do aço da armadura
e/ou de cavillhas de fundação, o aço da armadura e/ou as
cavilhas deverão estar limpos e isentos de lama, óleo,
(d) Acopladores ou ligadores mecânicos
massa, tinta, ferrugem solta, limalha de ferro ou qualquer
outra substância que possa ter um efeito químico adverso
As propriedades de tracção determinadas numa amostra
sobre o aço ou betão, ou que possa prejudicar a
de ensaio com um comprimento máximo de 610 mm, que
resistência da ligação (aderência).
consiste em varões para armadura ligados topo a topo por
meio de um ligador mecânico, deverão cumprir com os
seguintes requisitos:
6306 COLOCAÇÃO E FIXAÇÃO
(i) Quando testada de acordo com os requisitos
relevantes da Cláusula 5.3 da Norma SABS 920 ou A armadura deverá ser posicionada como mostrado nos
equivalente, as propriedades de tracção da amostra de Desenhos e deverá ser firmemente fixada na posição
ensaio deverão evidenciar uma melhoria de pelo menos (correcta), dentro da tolerância dada na Sub-cláusula
10 % em relação aos requisitos da Cláusula 3.7 da Norma 6803 (f), sendo amarrada com arame recozido (ou
SABS 920 ou equivalente. queimado) de 1,6 mm ou 1,25 mm de diâmetro, ou por
grampos apropriados ou, quando autorizado, por
(ii) Quando a amostra de ensaio é submetida a uma soldadura por pontos [tack welding].
carga igual a 0,58 da força de tracção (para deformação Quaisquer blocos de recobrimento ou de espaçamento
elástica) mínima especificada do varão, o alongamento necessários para suportar a armadura deverão ser tão
medido no comprimento não deverá exceder o pequenos quanto compatível com o seu uso e de um
alongamento teórico calculado para um varão com o material e configuração aprovados.
comprimento de 610 mm, baseado numa tensão de 0,58 O recobrimento de betão sobre as extremidades salientes
da tensão mínima (para deformação elástica) de amarrações ou grampos deverá cumprir as
especificações do recobrimento de betão sobre a

6300 - 1
armadura, detalhadas na Tabela 6306/1 (no final da As sobreposições, as uniões, os entrançamentos e os
Secção). acoplamentos (ligações por meio de ligadores mecânicos)
Quando os varões salientes devam ficar expostos aos deverão ser aplicados só pelos métodos especificados e
elementos atmosféricos por um período indefinido, eles nas posições mostradas nos Desenhos, ou como
deverão ser adequadamente protegidos contra a corrosão autorizado.
e danos e deverão ser devidamente limpos antes de
serem definitivamente embebidos no betão.
Em elementos que são moldados com cofragens 6309 SOLDADURA
deslizantes, deverá usar-se espaçadores em escada
[spacer ladders], para colocação e fixação da armadura A armadura deverá ser soldada só onde indicado nos
da parede, em intervalos indicados nos Desenhos ou Desenhos ou como tiver sido autorizado.
como prescrito pela Fiscalização. Os espaçadores em A soldadura de topo por arco eléctrico [flash butt welding]
escada deverão consistir de duas barras com 3,7 m de deverá ser feita apenas com a combinação do brilho,
comprimento, com ligações de 4 mm de diâmetro calor, decomposição[upsetting] e têmpera a contento da
soldadas a elas, de forma a parecer uma escada de mão. Fiscalização, e só se deverão usar as máquinas que
As ligações deverão ser espaçadas em distâncias controlem este ciclo de operações automaticamente.
múltiplas do espaçamento da armadura horizontal da A soldagem de arco metálico da armadura deverá ser
parede, e deverão ser usados para segurar a armadura feita de acordo com a Norma BS 5135 e com as
horizontal. As sobreposições (nas ligações dos varões) da recomendações dos fabricantes do aço para armadura,
armadura horizontal deverão estar dispostas sujeita à aprovação pela Fiscalização e ao desempenho
alternadamente para assegurar que nenhuma parte de satisfatório de soldaduras experimentais. O aço de alta
duas sobreposições em quaisquer quatro camadas resistência enrolado a quente deverá ser pré-aquecido a
consecutivas está no mesmo plano vertical. uma temperatura entre 240°C e 280°C e apenas se
poderão usar eléctrodos de baixo teor de hidrogénio.
As juntas de soldadura experimentais deverão ser feitas
6307 RECOBRIMENTO E APOIOS no local em circunstâncias semelhantes àquelas que irão
existir durante a execução de juntas de soldadura pelo
O termo "recobrimento" neste contexto deverá significar a soldador que será responsável pela execução das juntas
espessura mínima do betão entre a superfície da de soldadura.
armadura e a face do betão. Poderão usar-se outros métodos de soldadura, ex: de
A espessura mínima de recobrimento deverá ser como resistência, mas sujeitos à aprovação pela Fiscalização e
indicado nos Desenhos. Quando não for indicada ao seu desempenho satisfatório em soldaduras
espessura de recobrimento, o recobrimento mínimo experimentais.
executado deverá ser pelo menos igual aos valores Uniões soldadas deverão ser soldaduras de elevada
apropriados mostrados na Tabela 6306/1. resistência e a sua resistência deverá ser avaliada por
O recobrimento será aumentado pela espessura esperada ensaios destrutivos em amostras seleccionadas pela
de qualquer tratamento superficial, ex: quando o betão é Fiscalização.
calcado com um arbusto ou quando são executados
entalhes ou estrias. [rebates]
Se forem usados agregados porosos, deverá 6310 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
providenciar-se recobrimento adicional, de acordo com as
instruções da Fiscalização.
Os blocos ou os espaçadores de recobrimento
necessários para assegurar que o recobrimento Item Unidade
especificado é obtido, deverão ser de material, forma e 63.01 Armadura de aço para:
concepção aceitável para a Fiscalização. (a) (Descrição da parte da
Os blocos de espaçamento de betão deverão ser feitos estrutura à qual se aplica):
com agregado de dimensão máxima de 5 mm e deverão
ser da mesma resistência e fonte de material que os do (i) Varões de aço macio ………………… tonelada (t)
betão circundante. Os blocos deverão ser produzidos em (ii) Varões de aço de alta
moldes especialmente fabricados e o betão compactado resistência (indicar o tipo)..................... tonelada (t)
sobre uma mesa vibradora e curado debaixo de água (iii) Malha de aço soldada ....................quilograma (kg)
durante um período de pelo menos 14 dias, tudo a
contento da Fiscalização. (b) Etc., para outras estruturas ou partes de estruturas
As amarrações betonadas em blocos de espaçamento
não deverão inserir-se no bloco mais do que metade da A unidade de medição para varões de aço deverá ser a
sua profundidade. tonelada de aço para armadura (colocada) no lugar
O Empreiteiro deverá fornecer suportes como mostrado conforme os Desenhos ou como autorizado.
nos Desenhos, ou, onde eles não sejam detalhados nos A unidade de medição da malha de aço soldada deverá
Desenhos, onde quer que a Fiscalização exija que eles ser o quilograma de malha de aço soldada (aplicada) no
sejam instalados. Os suportes deverão ser local, cuja quantidade deverá ser calculada a partir da
suficientemente robustos e fixados firmemente, para que área da malha usada, conforme os Desenhos ou como
não possam girar ou mover-se. Os suportes deverão ter autorizado.
resistência suficiente para desempenhar as funções Amarrações, suportes e outro aço usado para posicionar
necessárias, tendo em conta entre outras, as cargas o aço da armadura deverão ser medidos como armadura
temporárias, tais como o peso dos trabalhadores e do de aço ao abrigo do Subitem apropriado.
betão fresco, bem como forças causadas por vibradores e Os preços unitários propostos deverão incluir a
outros métodos de compactação do betão. compensação total pelo fornecimento, entrega, corte,
dobragem, soldadura, juntas de soldadura experimentais,
colocação e fixação da armadura de aço, incluindo todo o
arame de amarração, espaçadores e perdas.
6308 SOBREPOSIÇÕES E UNIÕES

Item Unidade

6300 - 2
63.02 Ligadores mecânicos Item Unidade
(indicar tipo de ligador e 63.03 Espaçadores em escada
diâmetro de varão indicado)................ número (Nº) para … (descrição de parte
da estrutura à qual se aplica) ............... tonelada (t)
A unidade de medição deverá ser o número de ligadores
mecânicos para cada diâmetro de varão instalado. A unidade de medição de espaçadores em escada deverá
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação ser a tonelada de aço aplicada, conforme os Desenhos ou
total pelo fornecimento de todo o material, preparação e como autorizado.
alteração das extremidades dos varões a unir e por todas O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
as ferramentas, equipamento e mão-de-obra necessários total pelo fornecimento, entrega, corte, dobragem,
para conclusão do trabalho. soldadura, colocação e fixação dos espaçadores em
escada, incluindo todo o arame de amarração,
espaçadores e perdas.

Tabela 6306/1
Recobrimento mínimo de betão sobre a armadura

Recobrimento mínimo (mm)

Descrição do elemento estrutural/superfície à qual o


Condição de exposição Classe de betão
recobrimento se aplica

20 25 30 40 50

1. MODERADAS 1.1 Superfícies protegidas pela super-estrutura, i.e. lados


de) vigas e partes inferiores de lajes e outras
Superfícies de betão superfícies) com pouca probabilidade de serem
acima do nível do solo e humedecidas por) condensação ) 50 45 40 30 25
protegidas contra 1.2 Superfícies protegidas por uma cobertura impermeável
condições ou )
alternadamente húmidas cofragem permanente com pouca probabilidade de
e secas causadas pela serem ) submetidas a intempéries ou a corrosão ) NA NA NA 30 30
água, chuva e salpicos de
água do mar. 1.3 Superfícies fechadas ) NA 30 30 30 30
1.4 Estruturas/elementos permanentemente submersos )
1.5 Estruturas ferroviárias:
NA 55 50 50 45
(i) Superfícies de elementos pré-fabricados não
em contacto com solo NA 50 40 35

(ii) Superfícies protegidas por cofragem


permanente, provavelmente não submetidas a
intempéries ou corrosão
(iii) Superfícies em contacto com balastro
(iv) Todas as outras superfícies

2. SEVERAS 2.1 Todas as superfícies expostas )


2.2 Superfícies nas quais ocorre condensação )
Superfícies de betão 2.3 Superfícies em contacto com o solo ) NA 50 45 40 35
expostas a chuva forte e 2.4 Superfícies permanentemente sob água corrente )
condições alternadamente 2.5 Estruturas ferroviárias:
húmidas e secas NA NA NA 30 30
(i) Superfícies de elementos pré-fabricados não
em contacto com solo
(ii) Superfícies protegidas por cofragem NA 30 30 30 30
permanente provavelmente não submetidas a
intempéries ou corrosão
NA 55 50 50 45
(iii) Superfícies em contacto com balastro NA 50 40 40 35
(iv) Todas as outras superfícies

2.6 Estacas moldadas “in situ”:


(i) Moldagem húmida contra cofragem 50 50 50 50 50
(ii) Moldagem húmida contra solo ) 75 75 75 75 75
(iii) Moldagem seca contra solo )

3. MUITO SEVERAS 3.1 Todas as superfícies expostas de estruturas num raio


Superfícies de betão de 30 km do mar ) NA NA NA 60 50
expostas a água agressiva, 3.2 Superfícies em rios poluídos por indústrias )

6300 - 3
Recobrimento mínimo (mm)

Descrição do elemento estrutural/superfície à qual o


Condição de exposição Classe de betão
recobrimento se aplica

20 25 30 40 50
salpicos de água do mar 3.3 Estacas moldadas in situ, moldagem húmida contra
ou a uma atmosfera salina cofragem
NA NA NA 80 80

4. EXTREMAS 4.1 Superfícies em contacto com água do mar ou com


Superfícies de betão água industrialmente poluída ) NA NA NA 65 55
expostas à acção abrasiva 4.2 Superfícies em contacto com condições pantanosas )
da água do mar ou de
água muito agressiva

6300 - 4
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS SABS 836 ou equivalente, não deverá exceder os
seguintes limites:

SECÇÃO 6400: BETÃO PARA ESTRUTURAS (1) Para uso em betão pré-esforçado, tabuleiros de
ponte em betão, e pilares esbeltos, a retracção tanto do
agregado fino como do grosso não deverá exceder 130 %
da (retracção) do agregado de referência.
ÍNDICE
(2) Para uso em outros membros de betão armado, a
retracção do agregado fino não deverá exceder 175 % e a
6401 ÂMBITO do agregado grosso 150 % da (retracção) do agregado de
6402 MATERIAIS referência.
6403 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS
6404 QUALIDADE DO BETÃO (3) Para uso em infra-estruturas (fundações)
6405 MEDIÇÃO DE MATERIAIS volumosas de betão e muros de testa e de ala de betão
6406 MISTURA (AMASSADURA) não simples, a retracção tanto do agregado fino como do
6407 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO grosso não deverá exceder 200 % da (retracção) do inerte
6408 JUNTAS DE CONSTRUÇÃO de referência.
6409 CURA E PROTECÇÃO
6410 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS Onde haja qualquer dúvida sobre as características de
6411 COLECTORES E CONDUTAS retracção de agregados, o Empreiteiro deverá submeter
6412 CARGA APLICADA um certificado emitido por um laboratório aprovado, com
6413 BETÃO PRÉ-FABRICADO as características de retracção do agregado.
6414 QUALIDADE DOS MATERIAIS E DA MÃO-DE- A retracção por secagem de provetes de betão feitos a
OBRA partir de cada uma de três misturas de betão necessárias
6415 DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DE BETÃO para a preparação dos provetes para a (determinação da)
ESTRUTURAL EXISTENTE resistência à compressão e resistência à flexão, não
6416 MEDIÇÕES E PAGAMENTO deverá exceder 0,04 %. Os testes de retracção por
secagem deverão ser realizados de acordo com a norma
SABS 1085 ou equivalente.
6401 ÂMBITO
(ii) O índice de lamelação (achatamento) do agregado
Esta Secção cobre o fabrico, transporte, colocação e britado como determinado por TMH 1 Método B3, não
ensaio do betão usado nos Trabalhos onde é especificado deverá exceder 35 %.
betão simples, reforçado ou pré-esforçado.
(iii) Os agregados não deverão conter qualquer
quantidade prejudicial de materiais orgânicos, tal como
6402 MATERIAIS ervas, madeira ou materiais semelhantes.

(iv) Onde haja algum perigo de uma determinada


combinação de agregado e cimento dar origem a uma
(a) Cimento
reacção nefasta álcali-inerte, essa combinação deverá ser
O cimento usado para o betão deverá ser qualquer um
testada de acordo com o método de ensaio descrito na
dos seguintes:
Cláusula 7105 e, onde o resultado apontar para tal
reacção, o agregado ou o cimento ou ambos devem ser
(i) Cimento Portland normal ou cimento Portland de
substituídos, para que possa ser obtida uma combinação
presa rápida (i.e. endurecimento rápido), que cumpram os
aceitável.
requisitos da norma SABS 471 ou equivalente.
(v) O módulo de finura do agregado fino não deverá
(ii) Cimento Portland de alto-forno, que cumpra os
variar mais de ±0.2 do módulo aprovado.
requisitos da norma SABS 626 ou
equivalente.

(iii) Cimento Portland comum 15 ou cimento Portland (c) Pedregulhos


de presa rápida 15, que cumpra os requisitos da norma Os pedregulhos usados no betão deverão cumprir os
SABS 831 ou equivalente. seguintes requisitos:
(iv) Cimento resistente aos sulfatos, mas unicamente (i) Os pedregulhos deverão ser limpos, duráveis e
onde mostrado nos Desenhos ou definido pela inertes.
Fiscalização.
(ii) O valor do ensaio do agregado ao esmagamento
(v) Em elementos ou unidades em betão pré- não pode exceder 25 %.
esforçado não será permitido o uso de cimento Portland
de alto-forno. Poderá usar-se uma mistura 50/50 de (iii) A massa de cada pedregulho deverá estar entre
cimento Portland normal e granulado moído de escória de 15 quilogramas e 55 quilogramas.
alto-forno apenas se autorizado nas Especificações do
Projecto ou pela Fiscalização, por escrito. (iv) Nenhuma dimensão de cada pedregulho deverá
ser inferior a 150 mm ou exceder 500 mm.

(b) Agregados
Tanto o agregado grosso (pedra) como o agregado fino (d) Água
(areia) deverão cumprir os requisitos da norma SABS
1083 ou equivalente, sujeito ao seguinte: A água deve estar limpa e livre de concentrações
prejudiciais de ácidos, álcalis, sais, açúcar e outras
(i) A retracção por secagem tanto do agregado fino substâncias orgânicas ou químicas que possam
como do grosso, quando testados conforme a norma prejudicar a durabilidade e a resistência do betão ou do
aço embebido. O Empreiteiro deverá comprovar a
6400 - 1
conformidade da água por meio de ensaios conduzidos contaminação durante o processo de descarregamento e
por um laboratório aprovado. A água utilizada para o de elevação do agregado. Os inertes deverão ser
betão deverá cumprir os requisitos da Cláusula 7113 a descarregados na referida laje de betão. As baias de
menos que de outro modo aprovado pela Fiscalização. armazenamento deverão ter uma base de betão com uma
Para betão armado e pré-esforçado o teor de cloreto da espessura de 150 mm.
água de amassadura não deverá exceder 500 mg/l
quando testada de acordo com a norma SABS 202 ou (c) Capacidade de armazenamento
equivalente.
A capacidade de armazenamento providenciada e a
quantidade de material armazenada (quer seja cimento,
(e) Adjuvantes agregados ou água) deverá ser suficiente para assegurar
que nenhuma interrupção do trabalho ocorrerá por
Não se deverá usar adjuvantes no betão sem a qualquer falta de material.
aprovação da Fiscalização, que pode exigir que sejam
realizados ensaios antes dos adjuvantes serem usados, (d) Material deteriorado
para comprovar a sua adequação.
Os adjuvantes, se o seu uso for permitido, deverão Material deteriorado, contaminado ou de qualquer forma
cumprir os seguintes requisitos: danificado, não deverá ser utilizado no betão. Tal material
(i) Os adjuvantes deverão ser usados apenas na deverá ser removido do local sem demora.
forma líquida e deverão ser diluídos na água de
amassadura por um misturador mecânico capaz de 6404 QUALIDADE DO BETÃO
distribuir o adjuvante em quantidades com uma precisão
de até 5 % da quantidade necessária. (a) Observações gerais
(ii) Todos os adjuvantes deverão cumprir os requisitos
da norma ASTM C494 ou AASHTO M194 e deverão ser O betão deverá cumprir os requisitos de resistência do
de uma marca e tipo aprovados. betão ou da mistura de betão prescrita, conforme
(iii) Os agentes insufladores de ar (tensioactivos) especificado nas Sub-cláusulas 6404 (b) e (c) seguintes.
deverão cumprir os requisitos da norma ASTM C260 ou O teor alcalino total (equivalente Na2O) do betão deverá
AASHTO M154. ser limitado, tendo em conta o grau da reactividade como
(iv) Os adjuvantes não deverão conter quaisquer especificado na Cláusula 7105.
cloretos.
(b) [Classes de] Resistência do betão
(e) Membranas (ou agentes) de cura
O Empreiteiro será responsável pelo projecto da mistura
As membranas de cura deverão ser testadas de acordo do betão e pelas proporções dos materiais constituintes
com a norma ASTM C156 e deverão cumprir os requisitos necessários para a produção de um betão que cumpra os
da norma ASTM C309, excepto que a perda de água até requisitos a seguir especificados para cada classe de
72 horas (após a amassadura) não deverá exceder 0,40 betão.
kg/m2. Apenas deverão ser usadas membranas de cura A classe de betão é indicada pela resistência
aprovadas. característica à compressão de cubos de 28 dias , em
MPa, e pela dimensão máxima do agregado grosso na
6403 ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS mistura; p. ex., betão da classe 30/38 significa betão com
uma resistência característica de cubos à compressão de
(a) Cimento 30 MPa após 28 dias e um agregado grosso com a
dimensão máxima de 38 mm.
O cimento armazenado no local da obra deverá ser A dimensão do agregado deverá ser seleccionada de
mantido sob uma cobertura que providencie protecção acordo com a norma SABS 1083 ou equivalente.
adequada contra a humidade e outros factores que A resistência característica à compressão de cubos de
possam provocar a deterioração do cimento. betão (classificado por classes de resistência) deverá ser
Quando o cimento é fornecido em sacos, estes devem ser qualquer resistência à compressão a partir de 15 MPa,
empilhados juntos e bem arrumados, a uma altura que em incrementos de 5 MPa até 60 MPa, conforme indicado
não exceda 12 sacos e dispostos de modo a não estarem nos Desenhos ou no Mapa de Quantidades, ou como
em contacto com o chão ou as paredes, e poderem ser possa ser prescrito pela Fiscalização. As resistências
usados pela mesma ordem segundo a qual eles foram preferidas são 15, 20, 25, 30, 40, 50 e 60 MPa.
entregues na obra. O teor (dosagem) de cimento para qualquer classe de
O cimento a granel deverá ser armazenado em betão não deverá exceder 500 quilogramas por metro
contentores impermeáveis projectados de modo a impedir cúbico de betão.
a formação de qualquer ponto morto, devendo o cimento Onde, por razões da durabilidade ou outras
retirado para o uso ser medido em massa. considerações, o betão é indicado pelo prefixo “W”, p. ex.,
O cimento não deverá ser armazenado durante mais do Classe W30/19, tal designação significa um betão que
que oito semanas sem a permissão da Fiscalização, e tem um teor de cimento não inferior a uma razão
diferentes marcas e/ou tipos diferentes da mesma marca água/cimento não excedente aos limites especificados
de cimento deverão ser armazenados separadamente. nas Especificações do Projecto.
Em tais casos, as resistências características de cubos à
(b) Agregados compressão deverão ser:
(i) As resistências características especificadas, à
Os agregados de diferentes dimensões nominais deverão compressão, de cubos de 28 dias, ou
ser armazenados separadamente e de maneira a evitar a
ocorrência de segregação. A mistura de materiais (ii) Uma resistência característica dos cubos à
diferentes e a contaminação por matérias estranhas compressão, correspondente à proporção máxima
deverão ser evitadas. Deverá cobrir-se os inertes indicada de água-cimento, ou
expostos a um ambiente marítimo, para os proteger da
contaminação pelo sal. (iii) Uma resistência característica dos cubos à
Quando o betão for misturado no local, os inertes deverão compressão, correspondente ao teor de cimento
ser armazenados em baias com uma laje de betão com 3 indicado.
m de largura, construída em volta do limite exterior da
área de amontoamento do agregado, para evitar a
6400 - 2
Antes de começar com qualquer trabalho em betão no Tabela 6404/1
local, o Empreiteiro deverá submeter, para aprovação, Dosagens nominais
amostras dos materiais constituintes do betão e uma
informação sobre as proporções de mistura que ele Dosagem
propõe usar para cada classe de betão indicada no Mapa Componente ou propriedade
de Quantidades. 1:7:7 1:5:5 1:4:4
Quando ocorra qualquer modificação nas origens dos
materiais, dimensões dos agregados, ou qualquer outro
componente do betão, o procedimento acima mencionado Cimento (quilograma) 50 50 50
deverá ser repetido. Quantidade total de 0.46 0.33 0.26
As amostras submetidas deverão ser acompanhadas de agregado (m3)
evidência que elas cumprem os requisitos para os Max quantidade total de
água (l) 62 46 37
diversos materiais especificados. A informação sobre as
proporções de mistura deverá ser acompanhada de Resistência média à
evidência que demonstre que o betão feito desses compressão, estimada, aos
28 dias (MPa) 8 17 24
materiais, nas proporções propostas, terá as propriedades
especificadas.
A evidência deverá ser na forma de:
(i) um relatório sobre os resultados dos ensaios, que
deve ser fornecido por um laboratório aprovado; (e) Consistência e trabalhabilidade
ou
O betão deverá ter trabalhabilidade apropriada sem o
(ii) um relatório de entidade reconhecida sobre o uso emprego excessivo de água, para que possa ser
prévio e experiência acerca dos materiais. facilmente compactado nos cantos da cofragem e à volta
da armadura, cabos de tensão e tubos, sem segregação
As proporções reais de mistura usadas, bem como do material.
quaisquer modificações em relação às mesmas, deverão As medições do abaixamento do cone de Abrams (slump)
ser sujeitas à aprovação da Fiscalização, mas tal obtidas segundo o método de ensaio descrito no Método
aprovação não irá, de nenhum modo, libertar o D3 de TMH-1 no betão usado nos Trabalhos deverão
Empreiteiro da sua responsabilidade de produzir o betão estar incluídas dentro dos limites especificados na Tabela
com as propriedades especificadas. 6404/2.
O Empreiteiro fica informado (avisado, advertido) que a
qualidade de cimento poderá variar consideravelmente de
remessa para remessa e por isso necessitar de
ajustamentos no teor de cimento das misturas. Para
assegurar uma qualidade uniforme do betão, o
Empreiteiro deverá obter do fabricante os dados quanto à
qualidade relevante (relevantes deveriam ser os dados?)
de cada entrega de cimento, com a intenção de
determinar o ajustamento necessário no teor de cimento.
Esta informação deverá ser submetida à Fiscalização.

(c) Betão de dosagem prescrita

O Empreiteiro deverá submeter para aprovação amostras


de cada componente do betão, conforme as disposições
apropriadas da Secção 7200 e da Subcláusula 6404 (b).
As misturas nominais para betão de dosagem prescrita,
quando nenhum requisito de resistência tenha sido
estabelecido, deverão ser as indicadas no Quadro 6404/1.
A classe do betão é indicada pela proporção dos
componentes na mistura e pela dimensão máxima do
agregado grosso na mistura, p.ex., betão da Classe
1:7:7/38 deverá significar betão com uma dosagem
prescrita numa proporção volumétrica de uma parte de
cimento/(para) sete partes de areia/(para) sete partes de
agregado grosso e com uma dimensão nominal de 38
mm.

(d) Exsudação

O betão deverá ser constituído por materiais apropriados


e numa proporção tal que a exsudação não seja
excessiva.

6400 - 3
Tabela 6404/2 que é aumentado, à custa do Empreiteiro, em 25
Valores de abaixamento do cone de Abrams (slump) quilogramas por metro cúbico de betão, além da
Máx Min quantidade que teria sido necessária caso o agregado
Tipo de construção slump slump tivesse sido medido em massa.
(mm) * (mm) * Os agregados para betão de dosagem prescrita tal como
Betão pré-esforçado 75 25 especificado na Sub-cláusula 6404(c), poderão ser
Rebordos de betão e elementos medidos separadamente em volume.
pré-fabricadas Como especificado na Subcláusula 6404 (c), os inertes do
75 50
Betão em grandes volumes betão de mistura aprovada podem ser medidos
Sapatas de betão armado, separadamente pelo seu volume.
estacas betonadas “in situ” Os recipientes para medição em volume deverão ser
100 25
(excepto estacas moldadas com enchidos sem compactar, bater ou consolidar o material
betão seco), lajes, vigas e (além da consolidação natural durante o enchimento do
pilares contentor), e devem ser rasados ao nível dos seus bordos
125 50
mais elevados.
* Onde sejam usados vibradores de alta-frequência, os Qualquer ajustamento do volume deverá ser feito por
valores indicados deverão ser reduzidos de um terço. meio de recipientes suplementares de tamanhos
apropriados. Não deverá ser permitido qualquer
ajustamento de volume por meio do enchimento
(f) Teor em sulfatos incompleto de recipientes até marcas nas suas faces
interiores.
O teor total em sulfatos solúvel na água da mistura de
betão, expressa como SO, não deverá exceder 4 % (m/m) A determnação do volume de agregado fino deverá ser
do teor de cimento da mistura. O teor em sulfatos deverá testada no princípio e a meio de cada etapa de
ser calculado como o total dos vários componentes da betonagem e deverá ser feito um ajustamento ao volume
mistura, usando os seguintes métodos de ensaio: medido para se obter o verdadeiro requerido.
- Cimento: SABS 741 ou equivalente O agregado fino deve ser ensaiado para a adição inicial e
- Agregados: SABS 850 ou equivalente a meio termo em cada etapa de betonagem, e deve ser
- Água: SABS 212 ou equivalente feito o ajustamento ao volume do lote, para obter o
volume real requerido.
(g) Betão bombado A medição de cimento em recipientes de medição não
será permitida e a medição em volume deverá ser
Onde a bombagem do betão for aprovada pela planeada de modo a usar-se de sacos de cimento
Fiscalização, a mistura de betão a ser bombada deverá completos (inteiros?).
ser projectada para que:
6406 MISTURA (AMASSADURA)
(i) o abaixamento não exceda 125 mm;
(a) Observações gerais
(ii) sejam usados agregado bem graduado e
adjuvantes apropriados, sempre que necessário, A amassadura do material para betão deve ser conduzida
com a intenção de melhorar a facilidade de por um operador experimentado. A menos que de outra
bombagem da mistura; e forma seja autorizado, a amassadura deverá ser
executada com um misturador (betoneira) mecânico de
(iii) a capacidade de retracção não seja um tipo aprovado, que seja capaz de produzir uma
excessivamente mais elevada do que a de distribuição uniforme dos ingredientes em cada
misturas de betão normais. amassadura.

(b) Carregamento da betoneira


6405 MEDIÇÃO DOS MATERIAIS
A sequência de carregamento dos ingredientes na
(a) Cimento betoneira deverá ser sujeita à aprovação pela
Fiscalização e, a menos que de outra seja indicado,
Quando o cimento for fornecido em sacos padrão, deverá deverá manter-se a mesma sequência de introdução dos
admitir-se que os sacos contenham 50 quilogramas. Todo ingredientes.
o cimento retirado de contentores de armazenamento e O volume do material misturado em cada amassadura
de sacos parcialmente usados deverá ser medido em não deverá exceder o volume recomendado pelo
massa, com uma precisão de (até) 3 % da massa fabricante da betoneira.
requerida.
(c) Mistura e descarga
(b) Água
O tempo de amassadura deverá ser medido a partir do
A água de mistura para cada amassadura deverá ser momento em que todos os materiais estão no tambor até
medida em massa ou em volume, com uma precisão de ao começo da descarga.
(até) 3 % da quantidade requerida. A quantidade de água O tempo de amassadura dos materiais deverá ser de 90
adicionada à mistura deverá ser ajustada para contar com segundos e apenas poderá ser reduzido se a Fiscalização
a humidade dos agregados. estiver convencida que um período de mistura mais curto
produzirá betão com a mesma resistência e uniformidade
(c) Agregados que betão amassado durante 90 segundos. O período
reduzido de mistura, contudo, não deverá ser inferior a 50
Excepto quando indicado de outra forma nesta Cláusula, segundos ou ao recomendado pelo fabricante, consoante
todos os agregados para o betão definido segundo a o que for mais longo. Um dispositivo apropriado de
classe de resistência, deverão ser medidos controlo de tempo deverá ser apenso (adaptado?) ao
separadamente em massa, com uma precisão de (até) 3 misturador para assegurar que o tempo de mistura
% da quantidade requerida. mínimo dos materiais foi cumprido.
Sujeito à aprovação da Fiscalização, agregados para A primeira primeira amassadura a ser feita, começando
betão definido segundo a classe de resistência poderão com uma betoneira limpa, deverá conter só 2/3 da
ser medidos em volume e pela quantidade de cimento quantidade necessária de agregado grosso, para prover

6400 - 4
ao (para providenciar o, para fazer face ao) deverão ser tais que não causem segregação, e devem
"revestimento" do tambor do misturador. ser empregues reguladores de descarga apropriados na
A descarga deverá ser executada de forma que não extremidade mais baixa, para minimizar a segregação. A
ocorra segregação dos materiais na mistura. O misturador deslocação do betão por vibração em vez de (por)
deverá ser esvaziado completamente antes que seja colocação directa, apenas deverá ser feita quando
recarregado com materiais novos. aprovada pela Fiscalização.
Deverá tomar-se cuidado na betonagem de tabuleiros de
(d) Manutenção e limpeza da betoneira ponte da espessura substancial, para evitar a formação
de camadas de betão, devendo a espessura completa ser
Se a betoneira tiver parado de trabalhar durante um colocada duma só vez (numa só passagem?). O betão
período superior a 30 minutos, deverá ser completamente fresco não deverá ser colocado contra o betão que foi (já
limpa, com particular atenção a ser dada à remoção de está) colocado há mais de 30 minutos, a menos que
quaisquer materiais acumulados no tambor, no tenha sido exectada uma junta de construção ou utilizado
carregador, e em volta das lâminas ou pás. Lâminas ou um (adjuvante) retardador de presa.
pás desgastadas ou inclinadas (dobradas) deverão ser A bombagem do betão deverá ser sujeita à aprovação da
substituídas. Fiscalização. Não deverão ser usados tubos de alumínio
Antes que qualquer betão seja amassado, as superfícies com esta finalidade.
interiores do misturador deverão ser limpas e todo o betão Em betão simples com uma espessura não inferior a 300
endurecido deverá ser retirado. mm, se aprovado, podem ser incluídas pedras grandes
(pedregulhos), para substituir até 20 % do volume total de
(e) Betoneira de reserva betão, contanto que:

Quando sejam betonadas secções onde é importante que (i) os pedregulhos sejam uniformemente distribuídos
a betonagem prossiga sem interrupções, um misturador em todas as partes do betão;
de reserva deverá ser mantido em condições de acorrer
(continuar (a betonagem)) com um aviso de 15 minutos, (ii) nenhum pedregulho tenha uma dimensão superior
caso o misturador em serviço (se) avarie. a um terço da dimensão mais pequena do betão
em qualquer plano, e
(f) Betão pronto
(iii) cada pedregulho seja rodeado de pelo menos 75
Quando betão pronto seja entregue no local, os requisitos mm de betão.
da norma SABS 878 ou equivalente deverão ter
prioridade sobre os requisitos especificadas nesta (c) Betonagem debaixo de água
Secção, caso ocorra alguma contradição.
A betonagem debaixo de água só deverá ser permitida
6407 COLOCAÇÃO E COMPACTAÇÃO em circunstâncias excepcionais onde não seja viável
extrair a água do local antes de o betão ser aplicado.
(a) Observações gerais Nenhum betão deverá ser aplicado sob água corrente.
Debaixo de água, o betão deverá ser colocado por meio
O betão deverá ser transportado e colocado duma forma de tremonha (“tubo-tremie”). Os detalhes do método
que evite segregação ou perda de materiais constituintes proposto pelo Empreiteiro deverão ser submetidos com
ou contaminação do betão. antecedência para aprovação. A colocação por baldes de
O betão não deverá ser colocado em qualquer (nehuma) despejo pelo fundo ou por conduta (tipo pipeline) também
zona dos Trabalhos antes da aprovação da Fiscalização será considerada em certas circunstâncias.
ter sido dada. Se a betonagem não tiver começado dentro Durante a betonagem por “tremie”, o tubo deverá ser
de 24 horas após a aprovação ter sido dada, deverá ser mantido sempre cheio de betão para evitar a entrada de
obtida nova aprovação da Fiscalização. ar e de água no tubo. Quando o tubo-tremie é carregado,
As operações de betonagem deverão ser executadas só deverá ser usada uma válvula corrediça (de guilhotina?)
durante as horas com luz do dia, a menos que tenham aprovada. Uma vez que a betonagem por tremie tenha
sido preparados planos de iluminação apropriados e a começado, a extremidade do tubo de descarga deve ser
iluminação artificial esteja pronta pelo meio-dia. Não mantida bem abaixo da superfície do betão. Caso esta
deverá ser permitido que os trabalhadores façam turnos selagem seja quebrada, o tubo-tremie deverá ser
(de trabalho?) duplos e o Empreiteiro deve providenciar levantado e tapado antes que a betonagem recomece.
uma equipa nova para os turnos nocturnos. Não será permitida a distribuição de betão por movimento
A colocação e compactação do betão deverão ser sempre lateral do tremie.
executadas sob o controlo directo de um supervisor A mistura de betão a ser aplicada debaixo da água deverá
experimentado. ser especialmente projectada e aprovada para a
Uma vez que a operação de betonagem tenha começado, finalidade em causa, para assegurar um bom fluxo de
a mesma deverá ser executada num processo contínuo descarga, plasticidade e coesão. Em regra, será
entre juntas de construção. O betão deverá ser colocado necessário aumentar as dosagens de cimento e areia,
no prazo de 60 minutos após o início da amassadura. relativamente às das misturas normais.
Estes tempos poderão ser prolongados pela Fiscalização
quando tiver sido usado um retardador de presa. Todas (d) Compactação
as escavações e outras superfícies de contacto de
natureza absorvente, tais como cofragens de madeira, O betão deverá ser completamente compactado por
devemrão ser molhadas, mas não deverá ser permtido meios aprovados durante e imediatamente após a
que fique água livre sobre estas superfícies. A cofragem aplicação. Deverá ser cuidadosamente trabalhado contra
deverá ser (estar) limpa no interior. a cofragem, à volta dos varões da armadura, cabos, tubos
A qualidade da água, vida marinha ou qualquer outro e acessórios embebidos e nos cantos, para formar uma
ambiente sensível não deverão, de modo nehum, ser massa sólida isenta de vazios.
adversamente afectados. O betão deverá ficar livre de alvéolos e planos de
fragilidade, e as camadas sucessivas da mesma etapa de
(b) Colocação betonagem deverão ser cuidadosamente ligadas uma à
outra.
Sempre que possível, o betão deverá ser depositado A menos que de outra forma permitido pela Fiscalização,
verticalmente na sua posição final. Onde sejam usados o betão deverá ser compactado por meio de vibradores.
tubos de descarga, o seu comprimento e inclinação Os vibradores internos deverão ser capazes de executar

6400 - 5
pelo menos 10.000 ciclos por minuto e os vibradores durabilidade, aparência, e o funcionamento adequado do
externos pelo menos 3.000 ciclos por minuto. Deverão betão.
estar disponíveis vibradores de reserva suficientes, para o A menos que de outra forma indicado nos Desenhos,
caso de (ocorrência) de avarias. deverá marcar-se (assinalar-se) na cofragem, por meio de
A vibração deverá ser realizada por trabalhadores anteparos (marcas) de argamassa, a posição exacta das
experientes, devendo evitar-se o excesso de vibração, juntas de construção horizontais, de modo a obter juntas
que resulta em segregação, água superficial e perdas. verdadeiramente horizontais.
Quando forem utilizados vibradores internos, deverá As partes iniciais dos pilares, paredes resistentes e
evitar-se, tanto quanto possível, o contacto com a escoras nas fundações deverão ser integralmente
armadura. Não se deverá submeter o betão a betonados com as sapatas e não posteriormente, mesmo
perturbações por vibração dentro de 4 a 24 horas após ter quando outra classe de betão esteja a ser usada.
sido compactado.
Sempre que a vibração seja aplicada externamente, a (b) Preparação das superfícies
concepção da cofragem e o posicionamento dos
vibradores deverão ser tais que assegurem uma Quando o betão tenha sido colocado e enquanto ainda
compactação eficaz e a ausência de manchas fresco, a película superficial e todo o material solto
superficiais. deverão ser retirados, sem perturbar o agregado, por
Deverá dar-se especial atenção à compactação do betão meio de um jacto de água auxiliado por uma ligeira
nas zonas de ancoragem, atrás das placas de ancoragem escovadela, para expor o agregado e deixar uma
e em todos os lugares onde ocorram elevadas superfície sólida (limpa,sã?), irregular. Onde tal não seja
concentrações de cabos ou varões da armadura. possível, a película superficial deverá ser removida após
Onde a colocação e a compactação do betão sejam o endurecimento do betão, por meios mecânicos
difíceis, poderá usar-se uma mistura de betão contendo apropriados ao grau da dureza do betão, de forma a
agregado de dimensão mais pequena, mas apenas com a expor o agregado e deixar uma superfície sólida (limpa,
aprovação da Fiscalização e depois de se ter projectado e sã?), irregular. A superfície assim tratada (tornada áspera,
ensaiado tal mistura. irregular,) deverá ser lavada com água limpa para retirar
toda a “leitada de cimento”, sujidade e partículas soltas.
Poderá usar-se agentes retardadores de presa apenas
(e) Requisitos respeitantes a cofragens mediante a aprovação da Fiscalização.
deslizantes
(c) Colocação de betão fresco em juntas de
Quando forem utilizadas cofragens deslizantes, deverão construção
aplicar-se os seguintes requisitos adicionais:
(i) O Empreiteiro deve tomar todas as medidas Quando for aplicado betão fresco seja colocado no
necessárias para assegurar a continuidade das mesmo dia em que a junta de construção foi moldada, ele
operações. Deverão ser providenciados toda a iluminação deverá ser colocado directamente contra a superfície da
suplementar e equipamento de reserva para a mistura, junta de construção.
elevação, colocação e compactação devem ser Quando a betonagem recomeça um dia ou mais depois
fornecidos e todos os materiais necessários para concluir da junta de construção ter sido moldada, deverá ser
cada estrutura deverão estar prontos (disponíveis) no seguido o seguinte procedimento:
local antes da betonagem começar. (i) A junta de construção deverá ser mantida
(ii) O betão deve ser deposto na cofragem em constantemente molhada durante um período de pelo
camadas uniformes para que o nível da superfície menos seis horas. A superfície deverá estar num estado
superior (do topo da superfície) do betão não difira mais de saturação seca superficial (não faz sentido em
do que 250 mm entre quaisquer dois pontos da (na?) português, talvez: a superfície deverá estar húmida mas
cofragem. Além disso, o nível superior do betão na sem água livre; o betão junto à junta deverá estar
cofragem nunca deve ser tão baixo que possa causar saturado, mas a superfície deverá estar seca), quando a
instabilidade estrutural na cofragem. A plataforma de colocação do betão tiver de recomeçar.
trabalho deverá ser mantida limpa e nenhum betão que (ii) Qualquer (toda a?) sujidade, água excessiva e
tenha secado parcialmente poderá ser varrido para dentro partículas soltas deverão ser retiradas antes da
da cofragem. betonagem ser recomeçada (reiniciada).
(iii) O betão deverá ser compactado durante e (iii) Para juntas de construção horizontais, deverá
imediatamente após a colocação. Deverá tomar-se colocar-se, junto ao plano da junta, uma camada de betão
cuidado para não danificar ou perturbar o betão da mesma classe, com 25 mm de espessura, enriquecido
previamente colocado. Para assegurar uma boa ligação através da redução do conteúdo de agregado grosso em
entre camadas consecutivas (seguidas, sucessivas?), não 25 %, imediatamente antes da betonagem.
deverá decorrer mais de uma hora entre a colocação de (iv) Para juntas de construção verticais, o betão fresco
camadas sucessivas, excepto quando tiver sido utilizado deverá ser colocado contra uma superfície preparada
um adjuvante (retardador de presa) aprovado, em cujo debacordo com a Subcláusula 6408 (b), que esteja num
caso o intervalo poderá ser alterado de acordo com tal estado saturado, mas com a superfície seca.
circunstância (facto). Resinas epóxi especialmente projectadas para ligar betão
(iv) O abaixamento (“slump”) do betão pode ser de até velho (antigo) ao novo deverão ser usadas em juntas de
150 mm, caso o método de deslizamento aprovado assim construção, onde assim especificado. A preparação da
o exija. superfície da junta de construção e a aplicação da resina
epóxi deverão ser (feitas) estritamente conforme as
6408 JUNTAS DE CONSTRUÇÃO recomendações do fabricante e as instruções da
Fiscalização. A marca e o tipo da resina usada deverão
(a) Observações gerais ser sujeitos à aprovação da Fiscalização.

A betonagem deverá ser executada continuamente até às


juntas de construção indicadas nos desenhos de trabalho 6409 CURA E PROTECÇÃO
ou como aprovado, excepto se, devido a uma emergência
(tal como a avaria do equipamento de mistura ou a
ocorrência de condições meteorológicas adversas), a As cofragens deverão ser mantidas em posição durante
betonagem tiver de ser interrompida. Nesse caso, deverá os períodos de tempo apropriados indicados na Cláusula
ser executada no local da interrupção uma junta de 6206 e, logo que praticável, todas as superfícies de betão
construção, da maneira que menos prejudique a

6400 - 6
expostas deverão ser protegidas da perda de humidade for inferior a 3°C. Quando o betão for colocado em
por um ou vários dos seguintes métodos: (durante?) temperaturas ambientes abaixo de 5°C, a
temperatura do betão não deverá ser inferior a 10°C, para
(a) Conservar as cofragens no lugar durante o o que deverá ser permitido o aquecimento da água e/ou
período de cura completo. do inerte. O Empreiteiro deverá fazer todos os
preparativos necessários para aquecer o material. A água
(b) Encharcar as superfícies expostas com água, e o agregado aquecido deverão ser misturados primeiro e
excepto quando as temperaturas atmosféricas sejam o cimento deverá ser acrescentado em seguida, mas só
baixas, isto é inferiores a 5°C. enquanto a temperatura estiver abaixo de 30°C.
Não se deverá permitir que a temperatura do betão
colocado desça abaixo de 5°C, antes de o betão ter
alcançado uma resistência de pelo menos 5 MPa, e o
(c) Cobri-las (Cobrir as superfícies expostas) com Empreiteiro deverá ser responsável por todas as medidas
areia ou esteiras feitas de um material retentor de de protecção necessárias para este fim. Todo o betão
humidade, e manter a cobertura permanentemente danificado por congelamento ou pela formação de gelo no
molhada. betão deverá ser removido e substituído pelo Empreiteiro
à sua própria custa.
(d) Borrifar constantemente toda a área das
superfícies expostas com água (só em superfícies onde a (b) Tempo quente
cobertura com areia ou encharcamento sejam
impraticáveis). Quando a temperatura ambiente exceder 30°C durante a
betonagem, o Empreiteiro deverá tomar medidas para
(e) Cobrir com uma folha impermeável ou de plástico, controlar a temperatura dos ingredientes do betão, para
firmemente presa nas extremidades. que a temperatura do betão colocado não exceda 30°C, a
menos que de outra forma determinado pela Fiscalização.
(f) Usar uma membrana de cura aprovada, aplicada Tais medidas incluem a rega, com água, dos montes de
conforme as instruções do fabricante, excepto quando a agregados, para promover o arrefecimento por
superfície tenha de ser posteriormente impermeabilizada, evaporação e, onde exequível, colocando à (protregendo
revestida, ou tratada com argamassa projectada, casos com) sombra os montes de agregados e a área onde a
em que este método não poderá ser usado. betonagem é executada. A cura deverá começar
imediatamente depois de o betão ter sido aplicado, para
(g) Cura do betão a vapor (unidades pré-fabricadas). evitar uma perda excessiva de humidade.
O método de cura adoptado deverá ser sujeito à (c) Medidas de precaução no caso de (para?)
aprovação da Fiscalização e não deverá causar manchas, utilização de cofragens deslizantes
contaminação ou estragos na (à?) superfície do betão.
O período de cura deverá ser contínuo durante pelo Durante as operações de deslizamento em tempo frio, só
menos sete dias para o betão feito com cimento Portland a água, ou a água e o agregado, deverão ser aquecidos
normal ou cimento Portland normal 15, com cimento para assegurar que a temperatura do betão não desça
Portland de endurecimento rápido ou cimento Portland de
abaixo de 10°C, até que ele tenha alcançado uma
endurecimento rápido 15; e pelo menos 10 dias, se for
resistência de 5 MPa.
usado cimento Portland de escórias ou uma mistura 50/50
Durante o tempo frio, a velocidade de deslizamento
de cimento Portland e granulado de escória de alto-forno
deverá ser apropriadamente (adequadamente) reduzida
moído. Quando a temperatura do betão descer abaixo de
para assegurar a resistência suficiente do betão que sai
5°C, estes períodos de cura mínimos deverão ser do fundo da cofragem.
alargados pelo período durante o qual a temperatura do
betão esteve abaixo de 5°C.
Quando for usada cofragem deslizante, o betão deverá 6411 COLECTORES E CONDUTAS
ser protegido contra o tempo (clima?) e contra secagem
rápida, por meio de uma saia de 4 m de largura fixa ao
perímetro inferior da cofragem e suspensa sobre a Nenhum colector e conduta, além dos indicados nos
plataforma de trabalho. A saia deverá ser de serapilheira Desenhos, deverá ser embebido no betão sem a
em meses quentes, de Verão, e de lona ou outro material aprovação da Fiscalização. O espaço livre entre tais
apropriado no Inverno. A saia deverá ser lastrada no colectores ou entre tais colectores e qualquer varão da
fundo para evitar a sua deslocação (movimentação, armadura deverá ser de pelo menos 40 mm ou a
ondulação,etc.? em condições ventosas. dimensão máxima do agregado mais 5 mm, consoante o
O betão deverá ser curado por meio de pulverização com que for maior entre eles. A espessura de recobrimento de
água, para o conservar constantemente molhado durante betão sobre os colectores e fixações (acessórios) deverá
os períodos acima indicados ou até que uma membrana ser de pelo menos 25 mm.
de cura seja aplicada. A rega do betão deverá ser por As extremidades de todas as virolas usadas para fixar
meio de uma barra de aspersão, fixa ao longo de toda a cofragens deverão ser bem acabadas segundo os
extensão da cofragem deslizante. A barra de aspersão detalhes indicados nos Desenhos. Quando não forem
deverá ser ligada a um sistema apropriado de distribuição dados quaisquer detalhes nos Desenhos, as virolas
de água de elevada pressão. A rega deverá ser deverão ser cortadas (para trás?) numa extensão de pelo
interrompida quando a temperatura ambiente descer menos a espessura de recobrimento especificada, os
abaixo de 5°C, e o Empreiteiro deverá tomar cuidado para orifícios preenchidos com argamassa e o acabamento
assegurar que a água não causará erosão à superfície do nivelado com a superfície de betão.
betão fresco.

6410 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ADVERSAS 6412 (APLICAÇÃO DE) CARGA APLICADA


(a) Tempo frio
Nenhuma carga deverá ser aplicada a qualquer parte de
Não se deverá colocar betão em períodos de uma estrutura até que tenha expirado o período de cura
temperaturas decrescentes, quando a temperatura especificado, após o qual a aplicação da carga só será
ambiente descer abaixo de 7°C ou em períodos de permitida quando aprovada pela Fiscalização. A decisão
temperaturas crescentes, quando a temperatura ambiente da Fiscalização será baseada no tipo de carga a ser
6400 - 7
aplicada, da idade do betão, da grandeza da tensão parte do Empreieiro foram satisfeitos, a Fiscalização
induzida e da sustentação da estrutura. poderá decidir à sua discrição usar os resultados de
Nenhuma estrutura deverá ser aberta ao tráfego até que ensaio do Empreiteiro na avaliação do betão.
os cubos de ensaio feitos (com?, a partir)do betão
proveniente de todas as partes da estrutura tenham (b) Procedimento no caso de não conformidade
alcançado a resistência mínima à compressão com os requisitos
especificada aos 28 dias.
Qualquer lote representado por cubos de ensaio que não
conseguem cumprir (que não cumpram; que falhem no
6413 BETÃO PRÉ-FABRICADO cumprimento) os critérios especificados para a resistência
característica deverá, em princípio, ser rejeitado, mas
(ou?) a Fiscalização poderá, à sua discrição, permitir que
Esta Cláusula aplica-se a todos os elementos de betão sejam realizados os seguintes ensaios para decidir se o
armado e pré-esforçado, com excepção de estacas de betão poderá ser aceite a um preço (pagamento?)
betão pré-fabricadas, passagens hidráulicas e colectores, reduzido:
já que (desde que?) eles são (sejam) tratados
separadamente noutro lugar destas Especificações. (i) A Fiscalização poderá permitir que os elementos
Todos os elementos pré-fabricados deverão ser ou unidades em questão sejam curados durante um
manufacturados conforme os requisitos especificados período adicional que não exceda 56 dias. Depois disso o
para elementos betonados “in situ”, na medida em que Empreiteiro deverá extrair carotes conforme a norma
tais requisitos sejam relevantes. Adicionalmente, deverá SABS 865 ou equivalente, e a Fiscalização avaliará essas
aplicar-se o seguinte: amostras conforme a norma SABS 0100 - Parte II ou
equivalente.
(a) O Empreiteiro deve tomar todas as medidas de
segurança e precaução necessárias durante o (ii) Quando a Fiscalização assim o indique, dverão
manuseamento e a erecção (montagem, instalação?) de ser realizados ensaios de carga em verdadeira escala,
elementos pré-fabricados e para assegurar a estabilidade conforme a norma SABS 0100 - Parte II ou equivalente,
dos elementos nas respectivas posições, antes que eles para determinar se determinada estrutura ou elemento
sejam fabricados (ligados entre si, moldados uns aos poderão ser deixados na posição. O custo de tais ensaios
outros,etc.). deve ser por conta do Empreiteiro independentemente
dos resultados respectivos.
(b) Quando os elementos (pré-fabricados em) de Em todos os casos em que tenha sido fornecido betão
betão pré-fabricados não tenham sido fabricados que não cumpra os requisitos de resistência, o
(produzidos) no local, o fabricante deverá manter e pôr à Empreiteiro deverá empreender imediatamente a acção
disposição da Fiscalização os registos completos de correctiva necessária, alterando as proporções da mistura
todas as misturas de betão e ensaios de resistência para obter a resistência necessária.
relativos aos elementos moldados . O Empreiteiro deverá
notificar a Fiscalização com antecedência sobre as datas (c) Ensaios encomendados (ordenados?) pela
nas quais os elementos irão ser betonados (moldados) Fiscalização
para que possam ser feitos preparativos para inspecção e
ensaio dos elementos pré-fabricados. Quando os ensaios de rotina dos cubos de betão não são
realizados no local da obra pela Fiscalização, esta poderá
(c) Para fins de identificação, todos os elementos instruír o Empreiteiro para mandar ensaiar os cubos de
deverão ser marcados com tinta e letras visíveis, com o betão que foram feitos pela Fiscalização, num laboratório
número do elemento indicado nos Desenhos ou como de ensaios aprovado, devendo o pagamento de tais
acordado, e com um número de identificação relativo aos ensaios ser feito conforme as disposições da Secção
registos de fabrico. As letras, etc. deverão ser 7100.
posicionadas de forma a que não sejam visíveis quando o
elemento estrutural estiver colocado na sua posição final,
na estrutura concluída. 6415 DEMOLIÇÃO E REMOÇÃO DO BETÃO
EXISTENTE
(d) Todos os elementos pré-fabricados que se
encontrem lascados, fissurados, empenados ou de Quando for necessária a demolição parcial para a
qualquer forma danificados numa extensão em que tal extensão de trabalho em estruturas existentes, deverá
dano, na opinião da Fiscalização, prejudica o seu aplicar-se os três primeiros parágrafos da Cláusula 2214.
aspecto, função ou integridade estrutural, deverão ser Adicionalmente, deverá aplicar-se o seguinte:
rejeitados ou, quando assim permitido, reparados a
contento da Fiscalização. (a) O Empreiteiro deve tomar muito cuidado para
assegurar que a armadura necessária para a ligação ao
trabalho de extensão não é cortada ou danificada no
6414 QUALIDADE DA MÃO DE OBRA E DOS processo de demolição. Caso a armadura seja cortada,
MATERIAIS ou, caso na opinião da Fiscalização, a armadura tenha
sido danificada em extensão tal, que ela não irá
(a) Critérios de conformidade com os requisitos desempenhar adequadamente a sua função, o
Empreiteiro deverá instalar, à sua própria custa, varões
Inspecções e controlo de qualidade de rotina serão feitos do mesmo diâmetro que o(s) varão(ões) cortado(s) ou
pela Fiscalização, tal como especificado na Secção 7200. danificado(s), tudo a contento da Fiscalização.
Os critérios de conformidade com os requisitos
especificados para a resistência à compressão (b) Só deverá ser usado equipamento de demolição
característica aos 28 dias deverão ser como especificado operado manualmente, para a demolição do betão onde
na Cláusula 7205 para completa aceitação, e como seja necessário trabalho de extensão.
especificado na Cláusula 7207 para aceitação
condicional. A re-submissão de lotes de betão, com base 6416 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
em carotes, para aceitação completa ou condicional, não
deverá ser permitida. Deve ser chamada a atenção do Item Unidade
Empreiteiro para a Cláusula 7208. Se a Fiscalização 64.01 Betão moldado “in situ”:
considerar que os requisitos de controlo do processo por (a) (Indicar classe de betão e

6400 - 8
parte da estrutura
ou uso )……………………………metro cúbico (m3) Item Unidade
(b) Etc. para outras classes de 64.04 Ligação das novas
betão e outros usos ou partes superfícies de betão às
da estrutura ................................. metro cúbico (m3) antigas, com epóxi ............... metro quadrado (m2)

A unidade de medição para o betão moldado “in situ” A unidade de medição deverá ser o metro quadrado da
deverá ser o metro cúbico do betão no local (aplicado). As nova superfície de betão unida à antiga por meio de um
quantidades deverão ser calculadas a partir das ligante de resina epóxi aprovado, como estabelecido nas
dimensões indicadas nos Desenhos ou como autorizado. Especificações.
Não deverá ser feita qualquer dedução no volume medido O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
para o pagamento pelo volume de quaisquer varões da total pela preparação das superfícies, pelo fornecimento e
armadura, inserções e colectores ou condutas com aplicação do ligante epóxi e por chanfrar (pelo
menos de 150 mm de diâmetro embebidos no betão. chanframento, pla chanfradura???) o betão nas juntas
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação visíveis, tudo completo como indicado nos Desenhos.
total pela aquisição e fornecimento de todos os materiais,
armazenamento dos materiais, fornecimento de Item Unidade
equipamento, mistura, transporte, colocação e 64.05 Extra além dos Itens 61.08,
compactação do betão, formação das inserções, juntas de 61.31 e 64.01 para o uso de
construção (excepto juntas de construção obrigatórias?), cimento resistente aos
juntas de retracção, cura e protecção do betão, reparação sulfatos no betão...................... metro cúbico (m ³)
de superfícies defeituosas e acabamento das superfícies
de betão como especificado. O pagamento deverá A unidade de medição deverá ser o metro cúbico do
distinguir entre as diferentes classes de betão. betão produzido com o cimento resistente aos sulfatos e
colocado conforme os detalhes dos Desenhos, ou como
Item Unidade instruído pela Fiscalização.
64.02 Produção de elementos de betão pré- O preço unitário proposto deverá ser extra além (sobre?)
fabricados de cada um dos preços unitários propostos para os Itens
(descrição do elemento com 61.08, 61.31 e 64.01, e deverá incluir a compensação
referência ao desenho) ........................ número (Nº) total por todos os custos adicionais de aquisição,
fornecimento e utilização de cimento resistente aos
A unidade de medição deverá ser o número de elementos sulfatos no betão.
completos ou de unidades de cada tipo e tamanho na
posição (aplicados, colocados, montados, instalados,
etc.), nos Trabalhos.
O preço unitário proposto para cada elemento pré-
fabricado deverá incluir a compensação total pelo trabalho Item Unidade
de betão, cofragens, amardura de aço e pré-esforço, tal 64.06 Demolição de betão existente:
como necessário para a produção do elemento completo, (a) Betão simples em:
excluindo apenas o pré-esforço em relação ao betão
moldado “in situ” subsequentemente à colocação dos (i) (Indicar o elemento) ................... metro cúbico (m3)
elementos pré-fabricados, para o qual o pagamento
separado do pré-esforço é indicado noutro lugar do Mapa (b) Betão armado em:
de Quantidades.
(i) (Indicar o elemento) ................... metro cúbico (m3)
Item Unidade
64.03 Transporte e instalação A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
(montagem, etc.) dos elementos betão simples ou armado demolido por cada elemento ou
de betão pré-fabricados parte dele quantificado separadamente no Mapa de
(apresentar a descrição do Quantidades.
membro e a massa O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
aproximada)……………………………..número (Nº) total por todo a mão de obra, máquinas e equipamento
necessários para demolir o betão existente e pelo
A unidade de medição deverá ser o número de elementos depósito do produto da demolição em vazadouro
de betão pré-fabricados, de cada tipo e dimensão, aprovado. O preço unitário proposto deverá também
colocado em posição. incluir a compensação total por qualquer medida
O preço unitário proposto para cada elemento pré- necessária para assegurar que nenhuma porção de
fabricado deverá incluir a compensação total por todo o entulho seja vertida em rios e para que algum entulho que
trabalho, custos e equipamento necessário para o tenha caído em rios seja recuperado.
transporte, levantamento e colocação em posição dos
elementos de betão pré-fabricados.

6400 - 9
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS Ducto é o vazio formado para alojar o(s) cabo(s) de pré-
esforço e poderá ser formado por perfuração, ou pelo uso
SECÇÃO 6500: PRÉ-ESFORÇO bainhas ou por de carotes extraíveis.

ÍNDICE (g) Pré-esforço

6501 ÂMBITO Pré-esforço é a tensão induzida no betão por meio de


6502 DEFINIÇÕES cabos tensionados.
6503 MATERIAIS
6504 EQUIPAMENTO (h) Betão pré-esforçado
6505 DADOS TÉCNICOS
6506 SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO Betão pré-esforçado é o betão estrutural no qual as
6507 DESENHOS PREPARADOS PELO tensões internas efectivas são induzidas por meio de
EMPREITEIRO cabos tensionados.
6508 PRÉ MOLDAGEM
6509 PRÉ-TENSIONAMENTO (i) Betão Pré-tensionado
6510 PÓS-TENSIONAMENTO
6511 PERDA DE PRÉ-ESFORÇO Betão pré-tensionado é o betão pré-esforçado em que o
6512 MEDIÇÕES E PAGAMENTO cabo é colocado sob tensão antes de o betão ser
aplicado.

6501 ÂMBITO (j) Betão Pós-tensionado

Esta Secção cobre os materiais, equipamento e trabalho Betão pós-tensionado é o betão pré-esforçado em que o
necessário para pré-esforçar elementos de betão cabo é tensionado depois de o betão ter endurecido.
(estrutural) estruturais.
(k) Tracção ou Pull-in [Pull-in]

6502 DEFINIÇÕES Tracção (ou pull-in) é o encurtamento elástico do cabo de


pré-esforço causado pelo movimento relativo entre a
As seguintes definições são aplicáveis a estas ancoragem ou componentes da amarração (coupler)
Especificações: devido à acção de assentamento e aderência [seating and
gripping action] durante ou imediatamente depois da
(a) Ancoragem transferência.

A ancoragem é o dispositivo que compreende todos os (l) Relaxamento [Release]


componentes e materiais necessários para conservar a
força num cabo de pré-esforço tensionado e transmitir O relaxamento consiste no encurtamento elástico
esta força ao betão da estrutura. especificado do cabo na ancoragem, obtido antes ou
durante a transferência.
(b) Reforço de ancoragem
(m) Bainha
O reforço de ancoragem é a espiral e outro reforço que
faz parte da ancoragem e é necessário para fortalecer a A bainha é o tubo ou invólucro envolvendo o cabo de pré-
(aumentar a resistência da) ancoragem e/ou ajudar na esforço e que temporária ou permanentemente permite
transmissão da força do cabo de pré-esforço para o um movimento relativo entre o cabo e o betão
betão. circundante.

(c) Armadura contra a rotura na (n) Cabo de pré-esforço (ou apenas “cabo”)
ancoragem[bursting reinforcement] (Armadura de
reforço na/da ancoragem) O cabo é o aço de pré-esforço consistindo em varão,
arame ou cabo de aço individualmente colocados, ou em
A armadura de reforço da ancoragem é a armadura varões, fios ou cabos de aço colocados num ducto, todos
necessária nas zonas de ancoragem e zonas adjacentes eles tensionados para transmitir pré-esforço a um
para resistir às tensões induzidas no betão pela(s) elemento de betão.
ancoragem(s).
(o) Tensionamento
(d) Cablagem
Tensionamento é a acção de transmissão e regulação da
A cablagem é o cabo/tirante, em conjunto com os força aplicada num cabo por meio de equipamento de
dispositivos de ancoragem, embaihamento e todos os tensionamento (de aplicação de uma força de tracção) e
acessórios adicionais. de medição.

(e) Tensão característica (p) Transferência

A tensão característica do aço de pré-esforço é a tensão A transferência, no caso do betão pós-tensionado, é a


de tracção garantida pelo fabricante abaixo da qual não acção de transferir a força de tensionamento do
deverão situar-se mais do que 5 % dos resultados de equipamento de tensionamento (macaco) à ancoragem.
ensaio numa (de uma?) população estatística. A transferência, no caso do betão pré-tensionado, é a
acção de transferir a força do(s) cabo(s) sob tensão ao
(f) Ducto betão.

(q) Protecção de (contra a) aderência

6500 - 1
relaxamento, com uma resistência característica de 1770
A protecção contra a aderência é o revestimento ou MPa; e
bainha colocada num cabo para o impedir de aderir ao (2) Cabo “super” BS 5896/3 1860-12.9-PE-relax 2
betão circundante. para um cabo de aço de 12.9 mm de diâmetro da Classe
2 de relaxamento, com uma resistência característica de
(r) Acoplador 1860 MPa.

O acoplador é o dispositivo que compreende todos os (iv) Direitura


componentes necessários para unir (ligar) dois cabos.
Os varões de pré-esforço entregues no local deverão ser
(s) Deflector bem direitos. Apenas pequenos ajustamentos poderão ser
feitos para endireitamento, os quais deverão ser feitos
Deflector é o dispositivo usado para desviar o manualmente, no local, a uma temperatura superior a 5°C
alinhamento de um cabo no interior de um elemento e sob a supervisão da Fiscalização. Quando for
estrutural. necessário o aquecimento dos varões, tal deverá ser feito
por meio de vapor ou água quente. Não deve ser
(t) Extensão de transmissão praticada a dobragem de varões na porção roscada
Arame e cabo de aço de pré-esforço deverão ser
Extensão de transmissão é o comprimento do cabo fornecidos em rolos com um diâmetro suficientemente
necessário para transmitir ao betão, via tensões de grande para assegurar que o arame e cabo de aço sejam
aderência, toda a força acumulada no cabo. rentavelmente endireitados (vão ficar satisfatoriamente
direitos?).
6503 MATERIAIS
(v) Condições da superfície
(a) Observações gerais
O aço de pré-esforço deve ser limpo, sem imperfeições
Todos os materiais e sistemas de pré-esforço usados no ou defeitos, e sem quaisquer películas e matéria
pré-esforço de elementos de betão estrutural deverão ser prejudiciais que possam prejudicar a aderência à calda de
sujeitos a aprovação pela Fiscalização. cimento ou ao betão. Uma película de ferrugem não é
necessariamente perigosa e poderá até melhorar a
(b) Aço de pré-esforço aderência. Ela poderá, contudo, aumentar a fricção entre
o cabo de pré-esforço e o tubo.
(i) Observações gerais A profundidade das imperfeições ou concavidades na
superfície de aço de pré-esforço não deverá exceder 0,1
O tipo de aço de pré-esforço deverá ser designado mm para arame com um diâmetro até 8 mm inclusive, ou
conforme os requisitos da Subcláusula 6503 (b). 0,2 mm para varões ou arame (?) com um diâmetro
O Empreiteiro deverá manter registos adequados de superior a 8 mm.
todas as análises de materiais e certificados dos ensaios Os cabos poderão ser limpos com escova de arame ou
dos lotes de aço de pré-esforço usado nos Trabalhos. passando-os por uma caixa de pressão contendo pó de
Quando requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá carborundo. Soluções solventes não deverão ser usadas
apresentar certificados de laboratórios de ensaio para limpeza sem a aprovação da Fiscalização.
reconhecidos que certifiquem a conformidade do aço de O aço de pré-esforço deverá ser entregue no local
pré-esforço com os requisitos especificados. devidamente protegido contra danos e corrosão. Tal
Quando o aço de pré-esforço estiver disponível em protecção ou o uso de um inibidor de corrosão, quando tal
comprimentos (extensões?) sem soldaduras seja permitido pela Fiscalização, não deverá ter nenhum
(comprimentos de produção) e extensões com soldaduras efeito prejudicial sobre o aço ou betão nem prejudicar a
(tamanhos padrão), os lotes entregues no local deverão aderência entre eles.
ser claramente etiquetados para fins de identificação.
Em nenhuma circunstância deverá o aço de pré-esforço (vi) Galvanização
ser submetido, depois do fabrico, a outro tratamento a
quente que não o previsto nestas Especificações. Não deverá usar-se aço de pré-esforço galvanizado, a
menos que especificado. Em nenhuma circunstância
(ii) Varões deverá o aço de pré-esforço ser submetido à
galvanização depois do fabrico.
Os varões de aço especial de elevada resistência
trabalhados a frio para betão pré-esforçado, deverão (vii) Soldadura
obedecer no mínimo aos requisitos da norma BS 4486.
O tipo de aço de pré-esforço deverá ser indicado O aço de pré-esforço usado no betão estrutural pré-
conforme os requisitos da Cláusula 4.2 da norma BS esforçado não deve conter soldaduras. Quando o aço for
4486, p.ex., BS 4486-RR321230 para varão de aço fornecido em comprimentos padrão, as soldaduras
duplamente nervurado com 32 mm de diâmetro e com deverão ser cortadas e entregues à Fiscalização.
uma resistência característica de 1230 MPa.
(c) Ancoragens e acopladores
(iii) Arames e cabos de aço de sete fios (arames)
As ancoragens e os acopladores a usar no betão pré-
Arames de aço e cabos de aço de sete arames para esforçado deverão cumprir os requisitos da norma BS
betão pré-esforçado deverão obedecer no mínimo aos 4447 e deverão ser de um tipo provado e aprovado,
requisitos da norma BS 5896. construídas com material durável, inteiramente isento de
O tipo de aço de pré-esforço deverá ser indicado imperfeições e não deverão danificar, alterar ou torcer o
conforme os requisitos das Cláusulas 14 e 20 da norma cabo de pré-esforço de forma que provoque uma redução
BS 5896 para arame e cabo de aço respectivamente, da resistência máxima à tracção. Eles deverão resistir,
p.ex.: sem rotura e/ou deformação excessiva ou relaxamento da
(1) Arame BS 5896/2 17707-PE-relax 1 para um força nos cabos de pré-esforço, à ressitência à tracção
arame liso de 7 mm de diâmetro da Classe 1 de dos cabos no seu estado limite. O valor característico

6500 - 2
para ancoragens e acopladores, determinado conforme a Os espaçadores usados no interior dos tubos (bainhas)
norma BS 4447, não deverá ser inferior a 90 %. para separar varões, arames ou cabos de aço do cabo de
As ancoragens deverão distribuir eficazmente a força no pré-esforço deverão ser de um tipo reconhecido e
cabo ao elemento estrutural, e os esforços e tensões aprovado e fabricados com material que não provoque a
resultantes localmente no elemento deverão estar corrosão do aço de pré-esforço.
suficientemente limitados para prevenir danos. A menos
que de outra forma aprovado pela Fiscalização, todas as (g) Calda de cimento/Argamassa
ancoragens e acopladores deverão ser providos com
(de?) um reforço de ancoragem. (i) Materiais
Os calços (cunhas) e os interiores dos cilindros ou cones
deverão estar limpos para permitir a livre circulação e o Adicionalmente aos requisitos da Subcláusula 6402 (d), a
perfeito ajustamento dos calços (cunhas) dentro do água não deverá conter mais de 500 mg de iões de
espaço cónico. cloreto por litro de água.
As roscas dos varões, porcas, ancoragens e acopladores Apenas o cimento Portland normal que cumpra os
deverão ser devidamente protegidos contra danos e requisitos da norma SABS 471 ou equivalente, e cimento
corrosão. A protecção deverá ser retirada no último Portland normal 15 que cumpra os requisitos da norma
momento e as roscas adequadamente lubrificadas antes SABS 831 ou equivalente deverão ser usados. A
do uso. temperatura do cimento deverá ser inferior a 40°C, e o
cimento deverá ser armazenado conforme os requisitos
(d) Bainhas da Subcláusula 6403 (a).
O agregado fino deverá consistir de grânulos de sílica,
As bainhas deverão ser estanques à calda de cimento e calcário finamente moído, trasse ou areia muito fina. O
de um material e configuração que as forças de aderência agregado utilizado deverá passar através de um peneiro
possam ser transferidas da calda de cimento ao betão de 0.600 mm. O uso de agregado fino deverá ser sujeito à
circundante. As propriedades do material da bainha aprovação da Fiscalização e deve ser restringido à
deverão ser tais que não seja induzida qualquer corrosão calda/argamassa para tubos com um diâmetro superior a
ao aço de pré-esforço. A bainha deverá ser 150 mm. O conteúdo de agregado na calda/argamassa
suficientemente flexível para aceitar a curvatura não deverá exceder 30 % da massa do cimento.
necessária sem formar dobras, e bastante forte para O uso de adjuvantes deverá estar sujeito a ensaios que
manter a sua secção transversal e alinhamento e resistir a tenham mostrado que o seu emprego melhora as
danos causados pelo manuseamento, transporte, propriedades da calda/argamassa, p.ex., aumentando a
amarração e contacto com vibradores durante a trabalhabilidade, reduzindo a exsudação (refluimento), a
betonagem. A menos que de outra forma aprovado pela entrada de ar, ou expandindo a calda/argamassa. Os
Fiscalização, a espessura do metal de bainhas de aço adjuvantes deverão estar livres de qualquer produto
não deverá ser inferior a 0,4 mm. capaz de danificar o aço ou a própria calda/argamassa,
As bainhas metálicas devem ser entregues no local tais como halóides, nitratos, sulfitos, sulfatos, etc. A
devidamente protegidas contra danos e corrosão. No quantidade de adjuvante a usar deverá estar de acordo
momento da incorporação no elemento da estrutura, a com as instruções do fabricante.
bainha deverá estar livre de limalha ou ferrugem solta,
lubrificantes e matéria nociva. (ii) Propriedades da calda de cimento/argamassa
Não deverão ser usadas bainhas galvanizadas, a menos
que especificado. A calda de cimento deverá ter as seguintes propriedades:
A não ser que especificado doutra forma, o diâmetro (1) O teor de iões de cloreto não deverá exceder 750
interno da bainha deverá ser pelo menos 10 mm maior do mg por litro.
que o diâmetro do cabo de pré-esforço. Para cabos (2) A viscosidade da calda de cimento medida de
verticais e onde os cabos devam ser introduzidos em acordo com a Subcláusula 7111 (b) para cablagens
bainhas moldadas, a secção transversal do tubo (bainha) horizontais deve estar entre 500 e 2500 cP e para
deverá ser pelo menos três vezes a secção transversal do cablagens verticais entre 400 e 1500 cP. A viscosidade da
cabo. calda/argamassa 20 minutos depois da mistura, não
deverá exceder 2500 cP e 1500 cP para cablagens
(e) Suportes de(a) cablagem horizontais e verticais, respectivamente.
(3) A exsudação (refluimento) a 20°C medida de
Suportes de aço de armadura ou do aço estrutural bem acordo com a Subcláusula 7112 (b) não deverá exceder 2
fixados para evitar a sua curvatura sob acção da carga, % em volume, três horas depois da calda ter sido
deverão ser usados para suportar a cablagem. Os apoios misturada, e a exsudação (refluimento) máxima não
da cablagem deverão ser rígidos e bem fixados na deverá exceder 4 %. Adicionalmente, a água separada
posição correcta por meio de soldadura ou meios (refluída) deverá ser reabsorvida dentro de 24 horas.
mecânicos equivalentes para resistir às forças da (4) A resistência à compressão de cubos de 100 mm
gravidade e de flutuação. feitos de calda/argamassa e curados em câmara húmida
A malha da armadura normal não deverá ser utilizada durante as 24 primeiras horas e, em seguida, em água a
para suportar cablagens. 20°C, deverá exceder 20 MPa aos sete dias.
Os apoios para cablagens externas deverão ser de
configuração e material especial, para assegurar uma (h) Agentes protectores para cabos não ligados
baixa fricção e impedir o cabo de pré-esforço ou partes (embebidos?)
dele de abrir sulcos na superfície. As placas de apoio
deverão ter uma curvatura com o raio requerido, para O material usado para protecção permanente de cabos de
evitar que o cabo de pré-esforço ou parte dele se apoie pré-esforço não ligados (embebidos) deverá ter as
sobre o bordo da placa e devem incorporar dispositivos seguintes propriedades:
para assegurar que os varões, os arames e os cabos de
aço individuais fiquem apoiados (assentes) (i) Deverá permanecer livre de fissuras e não deverá
separadamente na chapa. tornar-se frágil ou fluido no intervalo de
temperaturas entre - 20°C a 70°C.
(f) Espaçadores de cabos de pré-esforço

6500 - 3
(ii) Deverá ser quimicamente estável durante toda a intervalos frequentes, como indicado pela Fiscalização,
vida da estrutura. com um aparelho de medida (manómetro) padrão ou anel
de prova, devendo ser entregue à Fiscalização um
(iii) Deverá ser não-reactivo com os materiais diagrama de calibração. Os dispositivos medidores de
circundantes, isto é com o betão, cabos de pré- carga deverão ser calibrados com uma precisão de ±2 %.
esforço, envolvimentos ou bainhas. A extensão dos cabos de pré-esforço deverá ser medida
com uma precisão de ±2 % ou ±2 mm, consoante o que
(iv) Deverá ser não-corrosivo ou inibidor de corrosão. for mais preciso, e a força de tracção (pull-in) e o
relaxamento com uma precisão de ±2 mm.
(v) Deverá ser impermeável à humidade.
(c) Equipamento para a calda
(vi) Deverá ser suficientemente forte para resistir à
abrasão causada quando um cabo de pré-esforço (i) Misturador
pré-revestido com o material é inserido na bainha.
Apenas deverão ser usados misturadores mecanicamente
(vii) Não deverá ter retracção apreciável ou aumento operados, de um tipo capaz de produzir elevada
excessivo de volume. turbulência local, embora transmitindo apenas um
movimento lento ao corpo (à massa restante, ao resto,
(viii) Deverá ter uma viscosidade adequada à etc.) da calda.
temperatura ambiente ou necessitar apenas de um O misturador deverá estar equipado com uma tela (rede,
pré-aquecimento moderado para possibilitar a divisória, anteparo) com orifícios não superiores a 1,0 mm
injecção. e deverá ser capaz de produzir constantemente calda
com uma consistência coloidal.
(i) Ensaios
(ii) Agitador
O aço de pré-esforço, as ancoragens e acopladores, e a
calda/argamassa deverão ser ensaiados de acordo com Quando a capacidade do misturador for insuficiente para
os requisitos da Subcláusula 7111 (b). Os ensaios encher completamente o tubo adutor com calda, deverá
deverão ser executados com as frequências indicadas ser usado um agitador.
pela Fiscalização. Só se deverá usar agitadores mecânicos que sejam
capazes de manter a condição coloidal da argamassa de
6504 EQUIPAMENTO enchimento durante os processos de armazenamento e
injecção. A calda deverá ser enviada até à estrutura pelo
(a) Observações gerais agitador, e o sistema deverá ser capaz de fazer a re-
circulação da calda, da bomba de novo (novamente?)
Todo o equipamento usado deverá estar em boas para o agitador.
condições de operação (funcionamento) e
adequadamente mantido. (iii) Equipamento de injecção

(b) Equipamento de tensionamento e de medição A bomba deve ser do tipo de deslocamento positivo
(pistão, parafuso sem fim ou tipo semelhante), capaz de
O equipamento de tensionamento e de medição deverá exercer uma pressão constante de pelo menos 10 bars
ser tal que a força no cabo de pré-esforço possa ser em cabos (cablagens, bainhas?) completamente cheios
estabelecida com uma precisão de ± 2 % durante de calda e deverá incorporar um dispositivo de segurança
qualquer etapa da operação de tensionamento. para impedir o aumento da pressão acima de 20 bars. A
A menos que de outro modo autorizado pela Fiscalização, bomba deverá estar equipada com um manómetro e ter
o equipamento de tensionamento deverá ser movido a uma válvula que possa ser fechada sem perda de
electricidade (eléctrico) e capaz de aplicar gradualmente pressão no cabo (na bainha).
uma força controlada sem induzir esforços secundários A bomba deverá ser capaz de injectar a calda com um
perigosos no cabo de pré-esforço, ancoragem ou betão. ritmo que produza uma velocidade da argamassa no cabo
A força exercida no cabo de pré-esforço durante o (na bainha) entre 6 e 12 m por minuto.
tensionamento deverá ser medida com um dinamómetro Todas as ligações nos tubos e entre o tubo e o cabo
de leitura directa ou obtida directamente de medidores de deverão ser herméticas. Só se deverá usar uniões de
pressão (manómetros) montados no sistema hidráulico, baioneta, de rosca, ou de tipo semelhante.
para determinar a pressão nos macacos.
Os manómetros deverão ter mostradores concêntricos,
que cumpram os requisitos da norma BS 1780. Os 6505 DADOS TÉCNICOS
mostradores deverão ter um diâmetro não inferior a 150
mm e os manómetros deverão ser usados dentro do Deverão ser fornecidos nos Desenhos os seguintes dados
intervalo de 50 - 90 % da sua capacidade total à máxima técnicos de elementos estruturais pré-tensionados e pós-
pressão de serviço. tensionados necessários (o que é necessário?) para o
Quando forem usados aparelhos medidores de pressão Contrato:
que não usem glicerina, um amortecedor de choque ou
similar deverá ser acoplado para proteger o aparelho (a) Traçado dos cabos de pré-esforço
contra qualquer aumento súbito de pressão. Deverão
igualmente ser previstas ligações em T para o Um diagrama mostrando o traçado de cada cabo ou
acoplamento, quando necessário, de dispositivos de grupo de cabos de pré-esforço tanto no plano horizontal
medição suplementares. como no vertical, em conjunto com as coordenadas
No circuito hidráulico, só se deverá usar ligações auto- horizontais e verticais, e as equações da curva do
selantes. Onde o tubo de pressão está ligado ao macaco, centróide do(s) cabo(s) de pré-esforço, quando for (desde
deverá instalar-se no circuito uma válvula de ruptura que seja) relevante.
(válvula de corte; válvula para o caso de rotura do tubo).
O equipamento tensionamento deverá ser calibrado antes (b) Sistema de cabo de pré-esforço
da operação de tensionamento e, depois disso, a

6500 - 4
O projecto deverá ser baseado no sistema indicado nos
Desenhos, mas o Empreiteiro poderá usar qualquer As posições onde poderão ser usadas ancoragens dos
sistema adequado que satisfaça todas os requisitos tipos os laços ou mecanismos de prisão.
especificados, sujeito à aprovação da Fiscalização.
(h) Armadura de reforço
(c) Tensionamento dos cabos de pré-esforço
A armadura de reforço do sistema de pré-esforço no qual
Detalhes completos relativos ao tensionamento parcial o projecto foi baseado.
dos cabos de pré-esforço, a etapa durante a qual os
cabos deverão ser tensionados, e a sequência de (i) Contra-flexa
tensionamento a serem seguidos.
A contra-flexa (para compensar a deflexão) a intervalos
(d) Força de Tensionamento não superiores a 0,25 vezes o comprimento do vão.

A força máxima de tensionamento e a força efectiva nas (j) Resistência do betão à compressão durante a
ancoragens em serviço depois da transferência, bem transferência
como o correspondente nível de esforço no aço de pré-
esforço, para cada cabo ou grupo de cabos. As forças A resistência à compressão a ser alcançada pelo betão
serão dadas em unidades MN (MegaNewtons), e os no elemento estrutural relevante, antes da transferência
níveis de esforço serão expressos em percentagem da poder ser efectuada.
resistência característica.

(e) Alongamento (Extensão) 6506 SISTEMA DE PRÉ-ESFORÇO

O alongamento por cabo ou grupo de cabos de pré- Todos os sistemas de pré-esforço a usar serão ser
esforço sob a força de tensionamento máxima, em sujeitos à aprovação da Fiscalização. Os concorrentes
conjunto com o módulo de elasticidade (E) no qual se são aconselhados a obter a aprovação do sistema de pré-
baseou. O relaxamento a ser alcançado em cada esforço que pretendem usar, antes da submissão das
ancoragem em serviço, bem como a força de tracção para suas propostas.
a qual a previsão foi feita. Dentro de um mês após adjudicação da proposta ou
O Empreiteiro deverá mostrar nos seus desenhos o dentro de um período acordado com a Fiscalização, o
alongamento esperado baseado no módulo real de Empreiteiro deverá submeter detalhes completos relativos
elasticidade do cabo de aço (cordão) de pré-esforço e a ao(s) sistema(s) de pré-esforço, materiais e equipamento
força de tracção (pull-in) prevista no calço, bem como que pretende usar, bem como relativos aos métodos que
qualquer provisão para colocação de calços. se propõe adoptar no pré-esforço e operações
relacionadas.
(f) Perdas de pré-esforço em cabos de pré- A Fiscalização, de acordo com o seu próprio critério,
esforço poderá pedir informação adicional, na forma de desenhos
detalhados, comprovação de uso prévio bem sucedido,
As perdas levadas (tomadas) em conta no projecto, pelas certificados de desempenho de um laboratório de ensaios
causas abaixo enumeradas, serão ser dadas como se independente certificado e cálculos que substanciem a
segue: adequação do sistema. O Empreiteiro deverá fornecer tal
informação dentro de duas semanas após ter sido
(i) Perda por atrito solicitado a fazê-lo ou dentro de um prazo acordado com
a Fiscalização. Se, depois de analisar toda a informação,
A fórmula usada para a determinação a perda por atrito a Fiscalização não estiver convencida que o pré-esforço
do cabo de pré-esforço/bainha em conjunto com os do elemento estrutural pode ser executado
valores adoptados para o coeficiente de atrito (µ) causado satisfatoriamente com o sistema de pré-esforço proposto
pela curvatura, e o factor de desvio (k) causado pelo pelo Empreiteiro, a Fiscalização reservar-se-á o direito de
deslocamento não intencional do traçado especificado. ordenar ao Empreiteiro que use um sistema que seja
ajustado (adaptado?) ao trabalho e que esteja
(ii) Deformação elástica de betão prontamente disponível para o Empreiteiro.
Apenas pequenas alterações às dimensões concretas
O factor elástico que, quando multiplicado pelo esforço indicadas nos Desenhos poderão ser consideradas para
(força?) de compressão no betão adjacente ao cabo de acomodar o sistema de pré-esforço seleccionado.
pré-esforço, dará a perda causada pela deformação do Allteração significativas motivadas pelo sistema de pré-
betão. esforço proposto pelo Empreiteiro e que (o qual) esteja
em desacordo com o sistema de cabos de pré-esforço
(iii) Fluência do betão especificado na Subcláusula 6505 (b), deverão ser
consideradas projectos alternativos e tratadas conforme o
O factor de fluência que, quando multiplicado pelo esforço especificado na Cláusula 1212.
(força) de compressão no betão adjacente ao cabo de
pré-esforço, dará a perda causada pela fluência do betão. 6507 DESENHOS PREPARADOS PELO
(iv) Retracção do betão EMPREITEIRO

A perda de esforço, em Mpa, causada pela retracção do Todos os desenhos preparados pelo Empreiteiro e
betão. submetidos à consideração da Fiscalização deverão
(v) Relaxamento do aço de pré-esforço cumprir os requisitos da Cláusula 1221.
O Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização, pelo
A perda de esforço em MPa a um nível de esforço de 70 menos dois meses antes da data em que pretenda
% da resistência característica do aço de pré-esforço, começar com o trabalho de pré-esforço, desenhos que
causada pelo relaxamento do aço de pré-esforço. detalhem a disposição e o traçado dos cabos de pré-
esforço individuais, os suportes da cablagem, alterações
(g) Ancoragens à armadura normal e à de reforço, nichos de ancoragem,

6500 - 5
sequência de tensionamento, cargas de tensionamento e O Empreiteiro deverá assegurar que a contra-flecha
alongamentos, bem como os requisitos para controlo das especificada seja incorporada na cofragem. A grandeza
operações de tensionamento. Para o sistema de pré- da contra-flecha indicada nos Desenhos deverá ser
esforço finalmente seleccionado, os dados técnicos que sujeita a alteração dependendo do programa de
estejam em desacordo com a informação dada nos construção do Empreiteiro, devendo o Empreiteiro, antes
Desenhos, deverão ser indicados nestes Desenhos. Cada do fabrico, obter por escrito da Fiscalização indicação
cabo de pré-esforço deverá ser individualmente numerado sobre o aumento ou redução da contra-flecha. Este
para identificação. procedimento deverá igualmente aplicar-se nos casos em
Quando requerido, o Empreiteiro deverá apresentar os que nenhuma contra-flecha tenha sido especificada.
cálculos sobre a variação da força no cabo de pré-esforço A elevação e a sustentação dos elementos pré-fabricados
ao longo do comprimento do cabo, o alongamento deverão ser feitos só nos pontos marcados e preparados
esperado e os esforços tranvesos (bursting forces) na nos diversos elementos.
zona de ancoragem. Os elementos pré-fabricados que não tenham sido
Depois da aprovação pela Fiscalização dos Desenhos e totalmente tensionados (de uma só vez) ou sujeitos a
cálculos preparados pelo Empreiteiro, nenhuma alteração todas as etapas de tensionamento, ou que contenham
das forças, esforços e alongamentos neles indicados cabos de pré-esforço tensionados mas não tratados com
deverá ser permitida, sem autorização da Fiscalização. calda de cimento, não deverão ser manuseados sem
O trabalho de pré-esforço não deverá ser iniciado antes autorização da Fiscalização.
de os respectivos desenhos terem sido aceites pela Quando os elementos com cabos tensionados, mas não
Fiscalização. tratados com calda, sejam manuseados, deverá ser
O Empreiteiro deverá incluir nos preços unitários exercido controlo para precaver contra possível
propostos todos os custos relacionados com o escorregamento do cabo na ancoragem.
fornecimento de informações, realização de cálculos e Os elementos de betão pré-fabricados e pré-esforçados
preparação e submissão dos Desenhos. Contudo, deverão igualmente cumprir os requisitos da Cláusula
nenhuma provisão necessita de ser feita para o custo da 6413.
verificação, empreendida pela Fiscalização, dos
Desenhos e cálculos do trabalho que não seja qualificado
como um projecto alternativo. 6509 PRÉ-TENSIONAMENTO
Os projectos alternativos deverão cumprir os requisitos da
Cláusula 1212 e as disposições relevantes desta Secção. Durante o período entre o tensionamento e a
transferência, a força no cabo de pré-esforço deverá ser
inteiramente mantida por quaisquer meios seguros. Na
6508 PRÉ-FABRICAÇÃO transferência, o afrouxamento da tensão deverá realizar-
se lentamente para minimizar qualquer choque que possa
afectar adversamente o comprimento de transmissão do
(a) Estaleiro de pré-fabricação no local cabo.
No método de pré-tensionamento em linha, chapas de
Sujeito à aprovação pela Fiscalização, o trabalho de pré- demarcação suficientes deverão ser distribuídas a todo o
fabricação poderá ser feito em qualquer local comprimento da “cama” dos cabos para assegurar que os
seleccionado pelo Empreiteiro. cabos rectos são mantidos na posição devida durante a
Antes de o local de pré-fabricação ser estabelecido, o betonagem. Quando várias unidades são fabricadas em
Empreiteiro deverá submeter à Fiscalização planos que linha, elas devem poder deslizar na direcção do seu
demarquem o local e detalhem a sua disposição para a comprimento para permitir a transferência da força do
execução dos Trabalhos, em conjunto com um diagrama cabo ao betão, ao longo de toda a linha.
de fluxo das etapas de construção e armazenamento. No sistema de moldes individuais, os moldes deverão ser
suficientemente rígidos para oferecer a reacção à força do
(b) Fabrico fora do local cabo de pré-esforço sem distorção.
Quando possível, o mecanismo para prender em baixo ou
O Empreiteiro deverá notificar a Fiscalização, com em cima cabos deflectidos, deverá assegurar que a parte
antecedência, das datas em que o tensionamento dos em contacto com o cabo estará livre para se mover
cabos de pré-esforço, a moldagem dos elmentos segundo o alinhanhamento do cabo de pré-esforço, para
estruturais e a transferência serão empreendidos. que as perdas por atrito sejam eliminadas. Se, contudo,
Dentro de sete dias após a transferência, o Empreiteiro for usado um sistema que desenvolva uma força de atrito,
deverá submeter à Fiscalização um certificado com a(s) esta força deverá ser determinada por meio de ensaio e
força(s) e alongamento(s) obtido(s) no(s)cabo(s) de pré- feita a correcção devida correspondente.
esforço, bem como os registos da resistência dos cubos à Para cabos de pré-esforço simples, o deflector em
compressão e idade do betão na transferência. contacto com o cabo deverá ter um raio não inferior a 5
Os resultados de ensaios relativos a todos os aspectos do vezes o diâmetro do cabo para o caso de fio de aço, ou
trabalho deverão ser enviados à Fiscalização 10 vezes o diâmetro do cabo para o caso de um cordão, e
imediatamente após estarem disponíveis. o ângulo total de deflexão não deve exceder 15°.
Quando a Fiscalização requerer que sejam realizados A transferência da força do cabo para o betão deverá ser
ensaios em elementos estruturais concluídos, nenhum efectuada em conjunto com o relaxamento das forças de
elemento ao qual os testes se referem deverá ser enviado prisão abaixo e acima, de acordo com um método
para o local até que os ensaios tenham sido aprovado.
satisfatoriamente concluídos e os elementos aceites pela Não se deverá efectuar a transferência antes de ensaios
Fiscalização. de resisitência à compressão demonstrarem que o betão
de determinado elemento estrutural alcançou uma
(c) Fabrico resistência à compressão pelo menos igual à resistência à
compressão indicada nos Desenhos. O comprimento de
Antes do trabalho começar, os detalhes do fabrico e fases transmissão é afectado pela resistência do betão e a
do trabalho a executar deverão ser submetidos à modificação necessária da resistência do betão na
Fiscalização para aprovação. Depois da aprovação, transferência deverá ser feita em conjunção com a
nenhuma modificação deverá ser feita aos métodos ou Fiscalização.
sistemas sem aprovação da Fiscalização.

6500 - 6
Os cabos de pré-esforço deverão ser cortados à face, diâmetro, para a injecção de calda de cimento ou agentes
com a extremidade do elemento estrutural e as de protecção. Os extremos dos tubos de injecção deverão
extremidades expostas cobertas com uma camada ser dotados de um grampo, válvula ou dispositivo capaz
espessa de material betuminoso ou resina epóxi de resistir a uma pressão de pelo menos 15 bars sem
aprovados. O corte do aço de pré-esforço deverá ser perda de calda ou do produto de protecção.
executado com uma rebarbadeira de alta velocidade. Não Tubo de ventilação com um diâmetro de pelo menos 25
será permitido o corte com chama. mm deve ser aplicado em cada ponto de elevação,
mudança da secção transversal da bainha, bem como nas
posições intermédias indicadas nos Desenhos ou
6510 PÓS-TENSIONAMENTO requeridas pela Fiscalização. Os tubos de descarga
devem estender-se até pelo menos 500 mm acima do
betão e deverão cumprir os mesmos requisitos para tubos
(a) Armazenamento, manuseamento e protecção de injecção.
As conexões com bainhas e uniões em bainhas deverão
Durante o armazenamento, o trânsito e a construção e ser estanques à calda, mediante uniões de bainha e fitas
depois da instalação, as bainhas, o aço de pré-esforço, as de selagem especiais. Em cabos ligados, o comprimento
ancoragens e os acopladores deverão ser protegidos da fita de selagem não deverá exceder seis diâmetros de
contra a corrosão, dano ou deformação permanente. A bainha. Onde forem usadas mangas de sobreposição,
forma e a extensão da protecção necessária dependerão deverão ser providenciadas sobreposições iguais sobre
dos factores ambientais e do tempo até à aplicação da cada extensão da bainha. As uniões em bainhas
protecção contra a corrosão permanente, e deverá ser a adjacentes deverão ser espaçadas de pelo menos 300
contento da Fiscalização. sob condições severas de mm umas das outras.
corrosão como em zonas costeiras, áreas húmidas e
molhadas e sob condições agressivas, os materiais (c) Instalação
deverão ser guardados em alpendres (barracas?)
abrigados de intempéries. Todos os materiais deverão ser A instalação de cabos de pré-esforço não deverá começar
acondicionados fora do contacto com o solo e enquanto antes dos requisitos da Cláusula 6507 terem sido
armazenados não deverão estar expostos ao à cumpridos.
intempérie. O cabo, bainha ou carotes removíveis deverão ser
Quando o aço de pré-esforço tiver sido guardado durante correctamente instalados no traçado especificado e
um período prolongado e houver evidência da sua mantidos firmemente sguros na posição correcta, tanto
deterioração, o Empreiteiro poderá ser instado a vertical como horizontalmente, em intervalos apropriados
comprovar por meio de ensaios que a qualidade do aço para a sua rigidez e de forma a não serem deslocados
não foi significativamente prejudicada e que o aço de pré- durante a betonagem, quer pelo peso do betão quer pela
esforço ainda cumpre os requisitos destas força de impulsão (flutuação). O espaçamento dos
Especificações. suportes dos cabos deverá assegurar, além disso, que o
Deverá providenciar-se protecção apropriada às cabo de pré-esforço possa ser instalado num traçado
extremidades roscadas de barras. suave, sem dobras (pregas, arestas, angulosidades) e
Depois da fabricação, os terminais da cablagem devem dentro da tolerância especificada na Subcláusula 6803
ser cobertos com um envolvimento protector, para impedir (g). As bainhas de cabos deverão ser suportadas e
a entrada da humidade no ducto. mantidas em posição por meio de suportes de aço de
Quando o cabo de pré-esforço tiver que ficar sem estar armadura distintos, com um diâmetro não inferior a 16
tensionado durante um período prolongado depois da mm. Os varões transversais deverão ser soldados aos
instalação, deverão ser tomadas precauções para varões verticais ou deverão assentar em apoios soldados
proteger o cabo de pré-esforço contra a corrosão. Os aos varões verticais. O espaçamento dos suportes
agentes inibidores de corrosão, os óleos ou materiais verticais não deverá exceder 1,0 m
semelhantes usados para lubrificação ou para As carotes removíveis não deverão ser revestidos com
providenciar protecção temporária, deverão ser tais que produtos para facilitar a sua extracção, excepto quando
possam ser completamente removidos antes de ser aprovado pela Fiscalização.
efectuada a protecção permanente. A menos que de outra forma seja indicado nos Desenhos,
o traçado do cabo de pré-esforço até uma distância de 1,0
(b) Execução m da (live?) ancoragem e/ou acoplador deverá ser recto.
O eixo do cabo de pré-esforço deverá ser disposto
Todo o corte de aço de pré-esforço deverá ser executado perpendicularmente à superfície de carregamento da sua
com uma rebarbadeira de alta velocidade ou por um ancoragem e firmemente seguro na sua posição para não
método aprovado pela Fiscalização. O corte por meio de se mover durante a betonagem. As ancoragens externas
chama não será ser permitido. deverão ser assentes numa camada fina de argamassa
Deve ser tomado cuidado para impedir o aço de pré- para se apoiarem uniformemente sobre a superfície de
esforço e as ancoragens de entrarem em contacto com apoio do betão, e o eixo do cabo de pré-esforço deverá
faíscas provenientes de cortes com chama ou de ser perpendicular à superfície de apoio da ancoragem.
soldaduras nas imediações. A menos que de outra forma seja indicado nos Desenhos,
Quando possível, todas as barrass, fios ou cordões de a espessura mínima de recobrimento de betão da
aço tensionados numa operação, deverão ser retirados do superfície exterior da bainha ou do suporte de cabo
mesmo lote de aço de pré-esforço. O varão ou cabo deverá cumprir os requisitos da Cláusula 6307, excepto
deverão ser etiquetados com um número de referência, que, para bainhas, o recobrimento não deverá ser inferior
para facilidade de identificação e para mostrar qual o lote a 50 mm.
de aço de onde foram retirados. O espaçamento entre os cabos dependerá da dimensão
Quando as barras, os fios ou os cordões de aço de um dos cabos e deverá ser tal que o betão possa ser
cabo de pré-esforço não forem simultaneamente devidamente colocado e compactado.
tensionados, deverão ser usados espaçadores conforme Imediatamente antes da betonagem, o Empreiteiro deverá
as recomendações do sistema de pré-esforço ou, na sua inspeccionar as bainhas para controlo da sua
ausência, conforme as indicações da Fiscalização. estanquicidade à calda e deverá selar todas as secções
Os varões deverão ser providos em ambas as danificadas e suspeitas.
extremidades com tubos de pelo menos 10 mm de

6500 - 7
Os cabos de pré-esforço externos deverão ser instalados responsabilidade total pelos danos causados a pessoas
com os mesmos padrões e precisão especificados aqui ou a propriedade (bens?), em consequência disso.
para os cabos internos. Os cabos devem ser
provisoriamente apoiados a intervalos regulares, ao longo (iv) Atrito
dos comprimentos rectos entre os apoios permanentes.
Os suportes devem compor-se de armaduras rigidamente A Fiscalização poderá exigir que o Empreiteiro realize
colocadas e fixadas à superfície do betão. ensaios de atrito em cabos de pré-esforço específicos e
reveja as extensões teóricas relevantes para compensar a
(d) Resistência do betão discrepância entre os valores adoptados no projecto e os
resultados de ensaio. O pagamento por estes ensaios
A aplicação do tensionamento total em todos ou em deverá ser ao abrigo do Item 71.02.
alguns dos cabos de pré-esforço não deverá começar Onde aplicável, deverá ser considerada uma margem na
antes da resistência c do betão à compressão ter atingido carga de tensionamento para compensar a perda por
o valor de 35 MPa ou o valor indicado nos Desenhos, atrito no macaco e na ancoragem.
consoante o que for maior.
A resistência do betão à compressão deverá ser (v) Tensionamento
determinada em cubos moldados e ensaiados de acordo
com a Subcláusula 7106 (a), que foram curados nas O tensionamento deverá ser executado sob a supervisão
mesmas condições que o elemento estrutural a pré- de um técnico experimentado no emprego do sistema e
esforçar. O número de cubos de betão necessários para equipamento de pré-esforço e nos métodos de
esta finalidade deverá ser acordado com a Fiscalização. tensionamento a serem adoptados.
Quando, inicialmente, todos ou alguns dos cabos de pré- O tensionamento não deve começar sem que a
esforço devam ser parcialmente tensionados, o Fiscalização tenha sido avisada de cada operação de
tensionamento não deverá começar antes do betão ter tensionamento e tenha dado a sua aprovação ao início do
alcançado a resistência compressão indicada nos trabalho.
Desenhos. Ao técnico e aos operadores deverá ser fornecido um
programa enumerando (contendo, discriminando, etc.) a
(e) Tensionamento sequência do tensionamento dos diversos cabos de pré-
esforço e uma ficha de registo mostrando as leituras
(i) Preparação teóricas, forças nos macacos, alongamentos, cargas de
tracção e de relaxamento (soltura e tracção; desengate e
Dentro de duas horas após o betão ter sido colocado, o tracção?), para cada operação de tensionamento. A ficha
Empreiteiro deverá demonstrar que as bainhas estão de registo deverá conter, além disso, espaço para
livres de obstruções, que as carotes removíveis podem introduzir a informação correspondente registada e
ser retirados e, onde o projecto o permita, que todos os observações feitas durante o tensionamento. Quando
cabos de pré-esforço estão livres para se mover nos requerido, deverá anexar-se, à ficha de registo, um
respectivos ductos. Toda a água nos tubos deverá ser gráfico das cargas de tensionamento e/ou medidas de
expelida com ar comprimido e os cabos resguardados até leitura versus extensões teóricas, devendo as extensões
que o tensionamento se realize. reais medidas para cada incremento de carga ser
Antes do tensionamento se inicie, os moldes laterais e lançadas no gráfico. Deverão ser submetidas à
outros elementos limitadores deverão ser libertados Fiscalização, dentro de 24 horas após a conclusão de
(soltos?) ou retirados para dar ao elemento estrutural a cada operação de tensionamento, cópias completas das
liberdade de se deformar sob a força induzida. fichas de registo e dos gráficos.
O Empreiteiro deverá notar que os alongamentos deverão
(ii) Sequência de Tensionamento ser considerados como uma medição indirecta da carga
de tensionamento e deverão servir como um controlo da
A sequência de tensionamento a ser seguida deverá ser a carga de tensionamento aplicada.
indicada nos Desenhos e/ou em desenhos preparados Os extremos salientes de todos as barras,, fios e cordões
pelo Empreiteiro nos termos da Cláusula 6507. O de aço deverão ser claramente marcados para a medição
Empreiteiro deverá fazer provisão nos seus preços precisa do alongamento, relaxamento e tracção .
unitários propostos, para todos os custos adicionais em Antes do tensionamento ser iniciado em cabos de pré-
que ele possa ter que incorrer em consequência de ter esforço externos, deverá aplicar-se uma pequena carga a
que tensionar completamente apenas alguns dos cabos, cada cabo, a começar pelo cabo mais elevado. A carga
em qualquer etapa ou momento. deverá ser suficiente para eliminar qualquer folga e evitar
Onde seja requerido o tensionamento parcial de cabos de o entrelaçamento (emaranhamento?) dos cabos de pré-
pré-esforço, o trabalho deverá ser realizado conforme os esforço.
detalhes dos Desenhos ou como especificado. O A carga do (aplicada no) macaco deverá ser aumentada
Empreiteiro deverá, nos seus preços unitários propostos, até aproximadamente 5 a 10 % da carga final a aplicar no
fazer provisão para todos os custos adicionais em que ele macaco, para eliminar a folga do cabo de pré-esforço e
possa ter que incorrer em consequência de ter que determinar a posição zero para medição do alongamento
tensionar parcialmente alguns ou todos os cabos de pré- e verificar os dispositivos de fixação (garras de fixação?),
esforço, em qualquer etapa ou momento. bem como a posição e o alinhamento dos macacos. A
carga deverá então ser aumentada gradualmente até à
(iii) Montagem do equipamento e precauções de máxima força de tensionamento especificada, enquanto
segurança se registam as leituras no manmetro e os alongamentos
intermédios a intervalos regulares.
O equipamento de tensionamento e o de medição Deve considerar-se que a etapa final de tensionamento foi
deverão ser montados para o tensionamento exactamente satisfatoriamente realizada quando todos os seguintes
da mesma forma que quando preparados para a requisitos tenham sido cumpridas:
calibração.
O Empreiteiro deverá tomar todas as medidas de (1) Os cabos de pré-esforço foram tensionados à
segurança necessárias para evitar acidentes causados carga exigida.
pelo mau funcionamento ou falha de qualquer parte do
equipamento ou material e deverá aceitar a

6500 - 8
(2) O alongamento medido nos cabos de pré-esforço
individuais está dentro do intervalo de ± 6 % dos (1) A cablagem deverá ser verificada quanto a
alongamentos teóricos. obstruções, por meio de injecção de água ou de ar
(3) A variação média entre os alongamentos medidos comprimido.
e os teóricos em todos os cabos de um mesmo (2) Os ductos não revestidos que irão ser enchidos
elemento estrutural é inferior a ± 3 %. com calda de cimento, deverão ser lavados com água
(4) O relaxamento e/ou a tracção estão dentro de uma para molhar o betão.
aproximação de ± 2 mm dos valores teóricos. (3) A protecção temporária ou os lubrificantes que
sejam incompatíveis com a protecção permanente ou a
Quando as condições acima mencionadas não são ligação (ao elemento estrutural), deverão ser removidos
satisfeitas individual ou colectivamente, o Empreiteiro mediante lavagem do tubo com água ou com uma
deverá informar imediatamente a Fiscalização e obter solução inerte, ou por qualquer método aprovado
uma orientação (decisão?) quanto ao procedimento a ser aprpriado.
seguido. (4) Após conclusão do acima mencionado, qualquer
No caso do atrito do cabo de pré-esforço ser demasiado fluido excessivo deverá ser expulso dos ductos por meio
elevado, o Empreiteiro poderá, sujeito à aprovação pela de ar comprimido ou deverá ser deslocado pelo agente de
Fiscalização, injectar um lubrificante aprovado na bainha, protecção ou pala calda de cimento, conforme aplicável.
depois de ter primeiro distendido o cabo. Quaisquer obstruções, fugas ou factores que de algum
O custo das medidas correctivas e correcções (de modo possam afectar a protecção permanente ou a
reparação e correcção) e do afrouxamento e re- ligação, deverão ser imediatamente reportados à
tensionamento de cabos de pré-esforço, que foram Fiscalização.
ocasionadas por falha das operações na satisfação (no
cumprimento) dos requisitos acima mencionados, deverão (iii) Mistura
ser por conta do Empreiteiro.
Depois de o tensionamento ter sido aceite pela (1) Agentes de protecção
Fiscalização, o Empreiteiro poderá cortar os cabos de
pré-esforço atrás da ancoragem, como descrito na A mistura de produtos de protecção deverá ser feita
Subcláusula 6510 (b). estritamente de acordo com as instruções do fabricante.

(f) Protecção permanente e ligação de cabos à (2) Calda de cimento


estrutura
O agregado, se usado, e o cimento deverão ser medidos
(i) Observações gerais em massa, e a água em massa ou em volume.
A razão massa água-cimento, em massa, deverá ser tão
Depois do tensionamento, todos os cabos de pré-esforço baixa quanto possível dentro do intervalo entre 0,36 a
deverão receber uma protecção permanente contra danos 0,45, e deverá ser compatível (consistente, coerente) com
mecânicos e corrosão. os requisitos de fluidez da Subcláusula 6503 (g).
Os cabos de pré-esforço internos deverão ser protegidos Quando for usado um adjuvante, ele deverá ser dissolvido
e ligados ao elemento estrutural com calda de cimento ou, numa porção de água da mistura, antes da água ser
quando permitido pela Fiscalização, com calda de acrescentada à calda de cimento.
cimento e areia. Onde a ligação não seja importante, a Deverá começar-se amistura pela adição de dois terços
protecção poderá ser efectuada mediante o uso de do cimento à maior parte da água de mistura, e, se usado
betume, compostos derivados do petróleo, resinas epóxi, um adjuvante, este será pré-dissolvido em parte da água
plásticos e produtos semelhantes, todos cumprindo os de mistura, sendo, finalmente adicionado o resto do
requisitos da Subcláusula 6503 (h) e sujeitos à aprovação cimento. A mistura deverá prosseguir durante não mais
da Fiscalização. do que quatro minutos, depois dos quais a calda e
Os cabos de pré-esforço localizados exteriormente à cimento deverá ser agitada de forma contínua a uma
secção estrutural (isto é, os cabos de pré-esforço velocidade lenta, ao longo da operação de injecção.
externos) deverão ser revestidos com um massa de betão Quando for usado agregado na mistura de calda de
denso, argamassa densa ou material suficientemente cimento, a palavra "cimento" no parágrafo precedente
estável e duro, tudo sujeito a aprovação. O revestimento deverá ser substituída pelo termo " componente
deverá ser da espessura mostrada nos Desenhos. Onde cimento/agregado".
a ligação do cabo ao betão estrutural seja requerida, tal
deve ser realizado ligando o invólucro (revestimento) de (iv) Injecção
betão à estrutura, com aço para armadura, como
detalhado nos Desenhos. (1) Observações gerais
A protecção e a ligação dos cabos de pré-esforço deverão A injecção de agentes de protecção permanente ou de
ser efectuadas até sete dias após o tensionamento final calda de cimento não deverá começar antes de ter sido
dos cabos, ou como especificado nos Desenhos, mas não concedida aprovação para o início do trabalho.
devem realizar-se sem ter sido obtida a aprovação prévia Antes de a injecção começar, todo o ar deverá ser
da Fiscalização. expulso do equipamento de injecção e mangueiras e
Depois da protecção permanente ou a ligação terem sido todas as ligações verificadas quanto a estanquicidade ao
concluídas, as ancoragens deverão ser revestidas de ar.
(envolvidas em) betão ou argamassa ligado(a)(s) ao A injecção deverá realizar-se a partir da ancoragem ou
betão velho com resina epóxi concebida com esta acoplador, consoante o que estiver situado na
finalidade, ou devem ser completamente cobertas de um extremidade mais baixa do cabo.
material resistente à corrosão. A protecção providenciada A injecção de calda deverá prosseguir sem qualquer
deverá, em qualquer caso, evitar a entrada de água ou de interrupção até que o cabo tenha sido completamente
agentes agressivos. enchido e isolado.

(ii) Preparação de ductos (2) Agentes de protecção


A injecção de agentes protectores deverá ser feita
Antes de protecção permanente e/ou ligação de cabos ser estritamente conforme as instruções, e com o
efectuada, devem ser tomadas as seguintes precauções: equipamento especificado pelo fabricante.

6500 - 9
(3) Calda de cimento verticais ....................... meganewton-metro (MN-m)
Imediatamente depois da mistura, bem como durante a
injecção, a fluidez da argamassa deverá ser testada A unidade de medição deverá ser o meganewton-metro
regularmente conforme a Subcláusula 6503 (i). que é calculado como o produto da resistência
A injecção deverá ser contínua e a uma velocidade de 6 a característica em mega pascais do aço de pré-esforço
12 m por minuto. Logo que a argamassa com a pela área da secção transversal do cabo em metros
consistência original flua dos tubos de purga intermédios, quadrados e o comprimento do cabo em metros entre as
os mesmos deverão ser sucessivamente fechados. A faces das ancoragens. Em caso de ancoragens de leque
injecção deverá continuar até que a calda que flui do e de laço, o "comprimento do cabo de pré-esforço" deverá
orifício de purga final seja da mesma consistência que a incluir o comprimento do cabo formando o laço ou leque.
da calda injectada. Nesta fase, esta purga deverá ser Os preços unitários propostos deverão incluir a
fechada e a pressão final ou uma pressão de 5 bars, compensação total pela preparação e submissão dos
consoante a que for maior, deverá ser mantida na coluna Desenhos, fornecimento, armazenamento,
de argamassa durante cinco minutos, antes de se fechar manuseamento e protecção de todos os materiais
a válvula na extremidade de injecção. (excluindo ancoragens e acopladores), fabricação, apoio
Todas as aberturas de purga deverão ser mantidas e instalação dos cabos; lubrificação, protecção
encerradas e apoiadas verticalmente até que a calda permanente e ligação dos cabos, pela utilização de todo o
tenha assentado em definitivo. Em cabos verticais, um equipamento, bem como por todo o trabalho e despesas
tubo alçado com funil deverá ser fixado à ancoragem imprevistas necessários para concluir o trabalho como
superior, para assegurar que a água separada se desloca especificado.
para cima e não irá permanecer no cabo.
Se um agente expansivo for usado na mistura de calda, Item Unidade
os tubos de purga deverão ser reabertos depois da 65.02 Ancoragens e acopladores:
aplicação da calda para libertar qualquer porção de água (a) Ancoragem na extremidade de
separada, após o que deverão ser novamente fechados. aplicação da carga ................... mega newton (MN)
A menos que um adjuvante retardador de presa seja
usado na mistura de calda, a calda de cimento não usada (b) Ancoragem na extremidade
no espaço de 60 minutos após a mistura deverá ser morta..................................... ....mega newton (MN)
descartada.
Durante a aplicação da calda, deverão ser feitos cubos de (c) Acoplador na extremidade de aplicação
100 mm para ensaiar conforme a Subcláusula 6503 (i). da carga ................................... mega newton (MN)
Enquanto a calda estiver a ser vazada no molde do cubo,
as superfícies laterais do molde deverão ser ligeiramente (d) Acoplador na extremidade
socadas para permitir a saída de qualquer ar retido. Morta…………………………….mega newton (MN)
Deverão ser tomadas precauções para não descarregar a
calda de cimento, que se escape, para vias-férreas, A unidade de medição deverá ser o mega newton, que é
estradas públicas, cursos de água ou propriedade calculado como o produto da resistência característica em
privada. mega pascais do aço de pré-esforço pela área da secção
Se ocorrer uma obstrução durante a aplicação de calda, transversal do cabo em metros quadrados, efectivamente
esta deverá ser interrompida antes de a pressão máxima ancorado ou acoplado.
de aplicação ser alcançada. O ducto deverá ser Os preços unitários propostos deverão incluir a
imediatamente limpo com jacto de água e desobstruído. compensação total pelo fornecimento, armazenamento,
A aplicação de calda não deverá ser executada em tempo manuseamento, fabricação e protecção da ancoragem ou
muito frio, quando a temperatura ambiente (do ar) descer conjunto de acoplagem completos, reforço da ancoragem,
abaixo de 5°C. Deverá ser tomado cuidado para que os construção dos nichos para ancoragens ou acopladores,
tubos estejam completamente livres de gelo antes de tensionamento, ancoragem e/ou acoplamento, corte das
começar a aplicação de calda em tempo glacial (muito extremidades dos cabos de pré-esforço, utilização de todo
frio). o equipamento, bem como por todo o trabalho e despesas
imprevistas necessários para a conclusão do trabalho
como especificado.
6511 PERDA DE PRÉ-ESFORÇO O acoplador deverá incluir o conjunto completo, composto
pela ancoragem incorporada na construção da primeira
Qualquer elemento estrutural que tenha perdido toda ou etapa e a parte a ela acoplada.
parte do seu pré-esforço devido a falha ou mau O preço unitário proposto para ancoragens de leque ou
funcionamento de qualquer parte do componente de pré- laço deverá excluir o custo da porção do cabo que forma
esforço, poderá ser rejeitado pela Fiscalização e deverá o laço ou o leque.
ser retirado dos Trabalhos, a menos que as medidas
correctivas aprovadas tenham sido executadas com
sucesso no elemento. Nenhum pagamento será feito em
relação a tal trabalho correctivo ou perda sofrida pelo
Empreiteiro nesse sentido. Item Unidade
65.03 Extra além do Item 65.02
6512 MEDIÇÕES E PAGAMENTO para tensionamento
parcial dos cabos de
Item Unidade pré-esforço .............................. mega newton (MN)
65.01 Pré-esforço de cabos:
A unidade de medição deverá ser o mega newton, que é
(a) Cabos de pré-esforço calculado tal como para o Item 65.02.
longitudinais ................. meganewton-metro (MN-m) O preço proposto deverá incluir a compensação total pelo
uso de todo o equipamento, bem como por todo o
(b) Cabos de pré-esforço trabalho e despesas imprevistas necessários para o
transversais.................. meganewton-metro (MN-m) tensionamento e ancoragem dos cabos de pré-esforço à
força parcial especificada.
(c) Cabos de pré-esforço

6500 - 10
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS quilogramas

SECÇÃO 6600: BETÃO SEM FINOS, JUNTAS, NF38 0,33 m3


APOIOS, PARAPEITOS,
DRENAGEM DE ESTRUTURAS E NF19 0,30 m3
CONJUNTOS DE FERRAGENS
NF13 0,27 m3
PARA SUPORTES DE
ELECTRIFICAÇÃO

ÍNDICE (c) Dosagem e mistura

6601 ÂMBITO O cimento deverá ser medido em massa ou em sacos


6602 BETÃO SEM FINOS completos de 50 quilogramas cada um e o agregado
6603 JUNTAS EM ESTRUTURAS deverá ser medido em volume em caixas de medição ou
6604 APARELHOS DE APOIO PARA ESTRUTURAS carrinhos de mão aprovados.
6605 PARAPEITOS, GUARDAS E PASSEIOS O agregado deverá ser humedecido ou molhado antes de
6606 DRENAGEM DE ESTRUTURAS o cimento ser adicionado. Quando forem usados
6607 CONJUNTOS DE FERRAGENS PARA misturadores de tambor (betoneira comum), cerca de 20
SUPORTES DE ELECTRIFICAÇÃO % da água deverá ser vazada no tambor antes do
6608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO agregado e do cimento serem introduzidos. O tempo de
mistura no tambor deverá ser cerca de 45 a 50 segundos.
A quantidade de água adicionada deverá ser somente a
6601 ÂMBITO indispensável para formar um argamassa lisa que adira e
cubra completamente todas as partículas do agregado, e
Esta Secção cobre: que esteja apenas suficientemente húmida para
assegurar que, nos pontos de contacto do agregado, a
(a) o fabrico e a aplicação de betão sem finos usado argamassa fluirá livremente para formar um pequeno
nos Trabalhos; filete e unir o agregado em conjunto. A mistura não
deverá conter mais do que 20 litros de água por cada 50
(b) o fornecimento e a instalação de todas as juntas quilogramas de cimento.
permanentes que irão permitir o movimento relativo entre A mistura deverá ser feita num tipo aprovado de
elementos estruturais contíguos; misturador mecânico, mas pequenas quantidades
poderão ser misturadas manualmente.
(c) a construção, fornecimento e instalação de apoios
para estruturas; (d) Colocação

(d) a construção de parapeitos, guardas de segurança O betão sem finos deverá ser colocado de acordo com o
e passeios em estruturas; procedimento aprovado pela Fiscalização. Deverá ser
colocado na sua posição final até 15 minutos após a
(e) a construção e/ou a instalação de trabalhos de mistura.
drenagem tais como orifícios de escoamento, tubos de O betão deverá ser suficientemente trabalhado para
drenagem e caixas de drenagem, blocos de betão sem assegurar que encherá completamente o espaço a ser
finos, tela (revestimento) filtrante e valas de drenagem em betonado e que as partículas de agregado adjacentes
betão; estarão em contacto umas com outras. Deverá ser
evitada a socagem excessiva e o betão não deverá em
(f) Conjuntos de ferragens para suportes de circunstância alguma ser vibrado.
electrificação.
(f) Protecção
(g)
6602 BETÃO SEM FINOS Todo o betão sem finos deverá ser protegido dos
elementos atmosféricos e da perda de humidade. A
(a) Materiais protecção contra a perda de humidade deverá ser
realizada por um ou vários dos seguintes métodos:
O cimento, Os agregados e a água deverão cumprir os
requisitos da Cláusula 6402. (i) Manter a cofragem no lugar.
Todo o agregado, qualquer que seja a dimensão nominal, (ii) Cobrir as superfícies expostas com serapilheira ou
deverá ser monogranular, classificado conforme a norma outro material aprovado, mantido continuamente
SABS 1083 Parte II ou equivalente. húmido.
(iii) Cobrir as superfícies expostas com telas de
(b) Classes de betão sem finos plástico.

O betão sem finos deverá ser classificado pelo prefixo NF O betão sem finos colocado durante o tempo frio deverá
(no-fines) e a dimensão do agregado a ser usado. Assim, ser devidamente protegido contra a geada (formação de
a Classe NF 19 significa um betão sem finos com um gelo) durante pelo menos três dias.
agregado com dimensão nominal de 19,0 mm.
O volume de agregado por 50 quilogramas de cimento
para cada classe de betão deverá ser como detalhado no
Quadro 6602/1.
6603 JUNTAS EM ESTRUTURAS
Quadro 6602/1
Volumes de agregado (a) Materiais

Classe de cimento (i) Observações gerais


Agregado por 50

6600 - 1
Todos os materiais usados na formação, construção e (1) Primários
selagem de juntas permanentes, bem como todos os
conjuntos de juntas de dilatação patenteadas ou feitas à Quando deva ser usado um primário em conjunto com o
medida, deverão ser sujeitos à aprovação da selante, ele deve ser da marca reconhecida prescrita.
Fiscalização.
Quando requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá (2) Inibidores de colagem
submeter certificados de ensaio emitidos por um
laboratório de ensaio aprovado e independente, para Fitas de polietileno, papel revestido, folha metálica fina,
confirmar que os respectivos materiais cumprem os ou material semelhante, poderão ser usados quando
requisitos especificados, ou um certificado do dono da forem requeridos inibidores de colagem.
patente ou projectista certificando que o item
manufacturado obedece sob todos os pontos de vista às (3) Material de apoio do selante
especificações relevantes do produto.
O material de apoio deverá consistir de material
(ii) Materiais de enchimento (Fíler) para juntas compressível, de largura e forma correctas, para
assegurar que, após a instalação, estará em compressão
O fíler para juntas deverá consistir de folhas ou tiras dos aproximada de 50 % e que o selante pode ser moldado à
seguintes materiais, que cumpram os requisitos das profundidade especificada.
especificações relevantes a seguir enumeradas: Os materiais de apoio dos selantes deverão ser
compatíveis com o selante usado. Material contendo
(1) Fibra de madeira prensada impregnada de betume betume ou produtos voláteis não deverá ser usado com
ou corticite impregnada de betume - Especificação selantes termo-endurecidos de cura química.
Federal dos Estados Unidos HH-F-341F ou Especificação
AASHTO M-213. (vi) Chapas de cobertura

(2) Corticite impregnada de resina - Especificação As chapas de cobertura de aço deverão ser em aço da
Federal dos Estados Unidos HH-F-341F. Classe 43A que cumpra os requisitos da norma BS 4360,
ou em aço da Classe 300W que cumpra os requisitos da
(3) Espumas flexíveis de polietileno, poliuretano, PVC norma SABS 1431 ou equivalente. A galvanização deverá
ou polipropileno expandidos - Especificação AASHTO M- cumprir os requisitos da norma SABS 763 ou equivalente.
153. Os parafusos/pinos de ancoragem deverão ser em aço
inoxidável da Classe 302 S.21, que cumpra os requisitos
(4) Espumas rígidas de polietileno, poliuretano ou da norma BS 970 Parte 4.
poliestireno expandidos – Norma BS 4840 ou BS 3837.
Poderão ser usados outros materiais de enchimento para (b) Juntas fechadas e juntas abertas
juntas, se aprovado pela Fiscalização, depois de lhe
terem sido fornecidas as especificações e informações (i) Observações gerais
completas pelo Empreiteiro.
Onde quer que poliestireno, ou material semelhante
(iii) Selantes susceptível de se deteriorar, seja usado para formar
juntas, ele deverá ser alinhado com uma superfície dura
Os selantes termoplásticos aplicados a quente deverão no lado a ser betonado. A superfície dura deverá ser
cumprir os requisitos da Especificação Federal dos suficientemente resistente para assegurar que a junta e
Estados Unidos SS-S1401B, da Norma BS 2499 ou da as superfícies podem ser formadas sem defeitos.
Especificação AASHTO M-173. Os selantes deverão ser
do tipo betume borracha que contenha um mínimo de (ii) Juntas fechadas
borracha natural ou sintética de 20 %.
Os selantes termoplásticos aplicados a frio deverão As juntas fechadas deverão ser formadas com exactidão,
cumprir os requisitos da Especificação Federal dos às dimensões indicadas e com o material de enchimento
Estados Unidos SS-S156. Os selante deverão ser do tipo (fíler) especificado nos Desenhos. O fíler deverá ser
betume borracha que contenha um mínimo de borracha seguro na posição correcta para não se deslocar durante
natural ou sintética de 20 %. a betonagem ou depois disso, caso o fíler deva
Os selantes termo-endurecidos de cura química deverão permanecer permanentemente na junta.
cumprir os requisitos da norma ASTM C-920 ou BS 4254. Quando a remoção do fíler for necessária, ela deverá ser
O IRHD (Grau Internacional de Dureza de Borracha) final feita antes da instalação da junta de marca registada.
do selante deverá ser de 20 ± 5.
Os selantes de silicone deverão cumprir os requisitos da (iii) Juntas abertas
Sub-cláusula 7112.
Poderão ser usados outros selantes se aprovado pela As juntas abertas deverão ser executadas com exactidão,
Fiscalização, depois de lhe terem sido fornecidas as às dimensões indicadas nos Desenhos, e todas as
especificações e informações completas pelo Empreiteiro. arestas vivas externas chanfradas ou arredondadas para
pelo menos 5 mm. A face do betão contra a qual o betão
(iv) Vedantes fresco é colocado deverá ser tratada atempadamente com
um inibidor de colagem aprovado.
Os vedantes de água deverão ser de borracha natural ou
de PVC flexível, e do tipo especificado ou indicado nos
Desenhos. (c) Remates/rebordos de betão em juntas
Os vedantes em borracha natural deverão cumprir os
requisitos da norma CKS 388. Os remates/rebordos de betão formando as orlas de
Os vedantes em PVC flexível deverão cumprir os juntas de dilatação deverão ser construídos como se
requisitos da norma CKS 389. segue:

(v) Material acessório (i) Após o betão no elemento estrutural ter


endurecido suficientemente, as extremidades salientes do

6600 - 2
aço da armadura deverão ser dobradas para ficarem ao lancil, a menos que de outra forma seja prescrito nas
nível da superfície de betão no entalhe formado. Especificações do Projecto.
A menos que os vedantes estejam equipados com um
(ii) Antes do revestimento de asfalto ser colocado, o sistema de encaixe impermeável eficaz para união de
entalhe no betão deverá ser preenchido com agregado secções, todas as juntas em vedantes de água deverão
britado de granulometria extensa bem compactado, areia ser coladas ou fundidas, para ter uma resistência à
ou argamassa pobre. O Empreiteiro deverá assegurar que tracção de pelo menos 50 % relativamente ao material
as superfícies de betão do entalhe e o aço da armadura não provido de junta. Em intersecções e modificações
não sejam contaminadas com agentes betuminosos. O bruscas da direcção, os vedantes devem ser unidos com
revestimento de asfalto deverá então ser aplicado peças de ligação pré-fabricadas.
continuamente sobre a junta. Quaisquer restrições na largura da junta e na temperatura
no momento da instalação do selante ou da selagem
(iii) O revestimento de asfalto deverá ser serrado com deverão ser indicadas nos Desenhos. Na ausência de tais
uma lâmina de corte de diamante, numa largura restrições nos Desenhos, e a menos que de outra forma
correspondente à largura do remate/rebordo em betão e seja especificado, a instalação deverá ser executada
todo o material deverá ser retirado do entalhe do rebordo. apenas dentro do intervalo de temperaturas entre 5°C e
As superfícies de betão deste entalhe deverão então ser 30°C.
tornadas rugosas para expor o agregado e deixar
preparadas superfícies sólidas e irregulares. O aço da (ii) Preparação das juntas
armadura deverá nessa altura ser dobrado, fixado e
colocado como mostrado nos Desenhos. Onde necessário, as juntas deverão ser serradas em
ocasião propícia, para evitar que os bordos se lasquem
(iv) As superfícies de betão preparadas dos entalhes, ou desagreguem.
deverão ser tratadas com um ligante de resina epóxi Após o material de enchimento (fíler) temporário ter sido
aprovado, imediatamente antes dos rebordos de betão retirado ou o betão em excesso ter sido removido, as
serem betonados. Os rebordos de betão opostos, faces interiores da junta devem ser escovadas com
separados por uma tira de material de enchimento de escova de arame ou limpas com jacto de areia para retirar
juntas, deverão ser moldados simultaneamente, conforme toda a “leitada” de cimento e contaminantes. Em seguida,
a Sub-cláusula 6408 (c), e compactados com vibrador. O a junta deverá ser limpa e soprada com ar comprimido,
rebordo deverá ser acabado e alinhado com o para retirar todos os vestígios de pó. Não se deverá usar
revestimento em asfalto existente e receber um solventes para remover contaminantes das superfícies de
acabamento superficial da Classe U2. betão ou superfícies porosas.
O Empreiteiro deverá assegurar que os primários são
(v) A cura deverá ser conforme o método (f) da aplicados só em superfícies que estão absolutamente
Cláusula 6409. secas. O primário deverá ser aplicado estritamente de
acordo com as instruções do fabricante. A menos que de
(vi) Após três dias, o espaçamento entre os rebordos outra forma especificado, o primário deverá ser aplicado
deverá ser alargado às dimensões requeridas por meio de dentro do intervalo de temperatura de 10°C e 40°C, e o
corte em ambos os lados, com lâminas paralelas de selante deverá ser aplicado depois do período de cura do
diamante. A profundidade do corte deverá ser tal que um primário, mas dentro do período em que o mesmo
ressalto seja formado ao longo do bordo inferior do corte, permaneça activo.
no qual o elemento de selagem possa ser apoiado.
(iii) Selantes
(vii) As arestas vivas expostas do rebordo deverão ser
desbastadas a um chanfro de 10 mm. Os selantes deverão ser aplicados estritamente de acordo
com as instruções do fabricante por uma pessoa
(viii) Depois da junta ter sido selada, a superfície de experiente no uso do tipo de selante em causa. Deverá
uso dos remates/rebordos deverão ser tratadas com um evitar-se a acumulação de ar e a formação de vazios no
primário betuminoso, a contento da Fiscalização. selante. O selante deverá ser acabado com um aspecto
A menos que de outra forma seja especificado, não deve limpo e à profundidade especificada.
permitir-se que o tráfego passe por cima da junta antes Os selantes termoplásticos aplicados a quente não
que o betão no remate/rebordo tenha atingido a idade de deverão ser vazados nas juntas quando a temperatura da
pelo menos 10 dias. junta estiver abaixo de 10°C. A temperatura de segurança
A menos que de outra maneira seja indicado nos de aquecimento não deverá exceder a temperatura de
Desenhos, o betão usado na construção dos vazamento especificada em mais do que 10°C.
remates/rebordos deverá ser da Classe 40/13 e deverá Os selantes de dois componentes termo-endurecidos por
ter um “slump” (abaixamento) não inferior a 50 mm e não reacção química não deverão ser aplicados depois da
superior a 75 mm. expiração do período de aplicação útil especificado, o
Os rebordos/remates de betão deverão ser construídos qual começa assim que a base e o activador do selante
sob supervisão directa de pessoal experiente e sejam misturados.
competente.
(iv) Vedantes
(d) Juntas de dilatação tipo tampão
Os vedantes de água deverão ser instalados com
Os sistemas de juntas de dilatação tipo tampão deverão segurança e precisão nas suas posições, para que não
ser construídos conforme os detalhes dos Desenhos e as sejam deslocados ou deformados durante a construção.
especificações e instruções das respectivas licenças.
(f) Juntas de dilatação patenteadas
(e) Selagem das juntas
(i) Observações gerais
(i) Observações gerais
O uso de qualquer tipo de junta de dilatação deverá ser
Juntas seladas deverão ser impermeáveis ao longo de sujeito a aprovação. Os concorrentes deverão obter a
todo o comprimento da junta, incluindo a altura total do

6600 - 3
aprovação do tipo de junta de dilatação que pretendem Nenhuma junta de dilatação ou parte dela deverá ser
usar, antes da submissão das suas propostas. instalada antes da construção da superfície final, a menos
que de outra forma aprovado.
(ii) Dimensões A junta de dilatação deverá formar uma superfície
nivelada com a superfície de estrada em ambos os lados,
O Empreiteiro deverá prestar atenção às dimensões e o desvio transversal e ao longo da junta de dilatação
globais das juntas de dilatação e às dimensões limitantes deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula 3405 (e) e
da parcela da estrutura de betão que deve acomodar as da Sub-cláusula 3405 (f) quanto à regularidade da
juntas. Nenhuma alteração ao betão que será visível na superfície medida com a régua comum.
estrutura final ou rearranjo significativo das ancoragens Na conclusão da instalação das juntas de dilatação de
de pré-esforço serão permitidos para acomodar juntas de marca registada (pantenteadas), o Empreiteiro deverá
dimensões excessivas. submeter à Fiscalização um certificado do fabricante ou
Todas as juntas a serem instaladas obliquamente deverão do fornecedor das juntas, comprovando a aceitação da
ser dimensionadas com precisão, para assegurar a instalação. Apesar da emissão de tal certificado, ele não
conformidade com os requisitos da Sub-cláusula 6603 (g). deverá ilibar o Empreiteiro da sua responsabilidade ao
A menos que de outra forma especificado, as juntas de abrigo do Contrato. O pagamento pela inspecção das
dilatação patenteadas deverão incluir o conjunto completo juntas e emissão do certificado pelo fabricante ou
da junta de dilatação, atravessando toda a estrada, lancis, fornecedor será feito ao abrigo do Item 71.02.
passeios e separador, e deverão abranger o os remates e
as peças de cobertura do parapeito, bem como o sistema 6604 APARELHOS DE APOIO PARA ESTRUTURAS
de drenagem para drenar a própria junta de dilatação.
(a) Materiais
(iii) Projecto e fabrico
(i) Observações gerais
A junta de dilatação deverá ser projectada para resistir
aos movimentos, deslocações e rotações especificadas Quando solicitado pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá
nos Desenhos em conjunto com as cargas descritas no submeter certificados de um laboratório independente
código de boas práticas adoptado para o projecto da aprovado, para mostrar que os respectivos materiais
estrutura sem exceder em qualquer elemento o requisito cumprem os requisitos especificados, ou um certificado
do seu estado limite último de utilização. Qualquer reforço do dono da patente ou projectista garantindo que o item
do elemento de suporte, necessário para resistir às forças manufacturado cumpre sob todos os pontos de vista as
transmitidas pela junta à estrutura, deverá ser por conta especificações de produto relevantes.
do Empreiteiro. A menos que de outra forma aprovado, todos os materiais
Os movimentos, as deslocações e as rotações usados para fabricar os apoios deverão cumprir os
especificadas, deverão ser suportados sem prejuízo da requisitos da norma BS 5400 : Parte 9.2.
eficiência ou da qualidade da transitabilidade sobre a
junta. (ii) Cartão alcatroado
A junta deverá ser à prova de vibrações, resistente ao
desgaste mecânico e outras formas de abrasão, bem O cartão alcatroado deverá ser de 3 camadas e cumprir
como à corrosão. Ela deverá ter boas características de os requisitos da norma SABS 92 ou equivalente para
transitabilidade, ser altamente resistente à derrapagem, cartão alcatroado do Tipo 1.
silenciosa, e de construção impermeável ou ter
dispositivos para o escoamento de água, detritos ou (iii) Elastómero
impurezas que se acumulem na junta. Deverá ser de uma
construção que facilite a inspecção, a manutenção e a O elastómero usado no fabrico dos apoios deverá ser
reparação. borracha natural ou borracha sintética.
À parte o aço inoxidável, todas as superfícies de aço A borracha natural deverá cumprir os requisitos da norma
deverão ser preparadas de acordo com os requisitos da BS 1154 para a dureza IRHD especificada.
Sub-cláusula 5907 (b) e ser revestidas com uma camada A borracha sintética deverá cumprir os requisitos da
galvanizada que cumpra os requisitos da Parte I da norma norma BS 2752 para a dureza IRHD especificada.
SABS 1391 ou equivalente para uma cobertura com Zn
150. Todas as superfícies expostas pulverizadas com (iv) Chapa de aço inoxidável
zinco deverão, no espaço de quatro horas, ser cobertas
com um selante apropriado para uso com zinco e com a A textura da superfície de deslizamento da chapa de aço
camada subsequente. Deverão ser aplicadas em seguida inoxidável usada em conjunto com PTFE
duas demãos de tinta de borracha clorada com uma (PoliTetraFluorEtileno ou Teflon) para formar superfícies
espessura total da tinta seca não inferior a 150 µm. Elas de deslizamento de baixo atrito deverá ser igual ou
deverão ser de cores diferentes. melhor do que 0.2 µm de Ra de acordo com os requisitos
Antes do fabrico das juntas, o Empreiteiro deverá da norma BS 1134.
submeter os desenhos de detalhe de cada junta de
dilatação para aprovação, conforme os requisitos da (v) Cavilhas e parafusos de aço inoxidável
Cláusula 1221.
As juntas de dilatação entregues no local deverão ser O aço inoxidável usado para o fabrico de cavilhas e
devidamente identificadas para mostrar claramente a parafusos de ancoragem deverá cumprir os requisitos da
sequência e a posição da sua instalação. norma BS 970 : Parte 4 para o aço 316S16.

(g) Instalação das juntas de dilatação (vi) Argamassa

As juntas de dilatação patenteadas deverão ser instaladas O leito de argamassa para o assentamento dos apoios
apenas por sub-empreiteiros especialistas aprovados. As deverá ser composto de uma areia aprovada e cimento ou
juntas de dilatação patenteadas instaladas deverão ter resina epóxi, ou poderá consistir de uma argamassa de
uma garantia de 15 anos por escrito. marca patenteada, aprovada. A argamassa deverá
cumprir os seguintes requisitos de resistência:

6600 - 4
(1) Argamassa de areia-cimento As dimensões e a construção do aparelho de apoio
deverão ser indicados por:
A resistência à compressão aos 7 dias de cubos de 150 L x B x n (t)
mm feitos desta argamassa e curados em câmara húmida onde:
durante as primeiras 24 horas e posteriormente em água L = comprimento transversal do apoio, em mm
a 20°C não deverá ser inferior a 1,5 vezes a tensão média B = largura do apoio na direcção do vão, em mm
de contacto sob o apoio, ou inferior a 15 MPa, consoante t = espessura das camadas individuais de
o que for maior. elastómero, em mm
n = número de camadas de elastómero.
(2) Argamassa de areia-resina epóxi As chapas de aço deverão estar encerradas numa
camada de elastómero de 3 mm de espessura.
A resistência à compressão de cubos da argamassa
curada não deverá ser inferior a duas vezes a pressão (3) Dureza e tipo do elastómero
média de contacto sob o apoio, ou inferior a 20 MPa,
consoante o que for maior. A dureza IRHD e o tipo de elastómero, isto é, da borracha
natural ou sintética, da qual os apoios especificados
(3) Argamassa de marca patenteada deverão ser manufacturados.

Os requisitos de resistência de argamassas de marca (4) Identificação


deverão estar de acordo com a Sub-cláusula 6604 (a) (vi)
(1) ou (2), conforme seja relevante. Cada aparelho de apoio deverá ser identificado por um
número.
(b) Charneiras em betão
(ii) Aparelhos de apoio alternativos
As charneiras em betão deverão ser construídas de
acordo com os detalhes mostrados nos Desenhos. Quando forem propostos aparelhos de apoio alternativos
Não deverão ser executadas juntas de construção na pelo Empreiteiro, eles deverão ser projectados conforme
área de estreitamento (garganta) da charneira. Onde seja os requisitos da norma BS 5400 Parte 9.1 para as cargas
necessária uma junta, ela deverá ser executada como um e deformações indicadas nos Desenhos.
entalhe abaixo da garganta e nivelada com o topo da Quando for proposto um apoio composto por um tipo de
malha superior da armadura. A largura do entalhe deverá borracha diferente do que é especificado, o apoio deverá
ser ligeiramente superior à da garganta. ser novamente projectado para ter em conta a variação
Deverá tomar-se cuidado para eliminar a formação de da dureza e/ou do tipo de borracha.
fendas de retracção dentro da garganta.
Durante a construção, deverão ser providenciados o (iii) Inspecção e ensaio
travamento e os suportes adequados, a contento da
Fiscalização, para evitar movimento de rotação na Na altura da conclusão do fabrico dos aparelhos de apoio,
garganta, desde o início da moldagem até à conclusão da o Empreiteiro deverá submeter a um laboratório
estrutura que incorpora a charneira. Durante o decurso da independente certificado, para ensaio, apoios
construção, a charneira não deverá ser submetida a seleccionados pela Fiscalização, ou apoios especialmente
condições que provoquem esforços de tracção na zona manufacturados para servirem de amostras como
da garganta. previamente autorizado pela Fiscalização.
Aquando da conclusão dos elementos estruturais que Poderão ser utilizadas as instalações de ensaio do
incorporam a charneira, o espaço em volta da garganta fabricante ou fornecedor, se tal for aprovado, e com a
deverá ser preenchido e selado com um material condição de que os ensaios sejam realizados na
compressível aprovado. presença da Fiscalização.
A Fiscalização deverá determinar que ensaios devem ser
(c) Cartão alcatroado realizados, e os ensaios deverão cumprir os requisitos
apropriados da Sub-cláusula 7111 (a). O pagamento
Cartão alcatroado, usado como tiras de apoio deverá destes ensaios será feito ao abrigo do Item 71.02, para
consistir de pelo menos em três camadas. aparelhos de apoio danificados e para aparelhos de apoio
Onde forem especificadas telas lubrificadas, o cartão de amostra.
alcatroado deverá ser saturado com óleo de motor usado Cópias dos resultados dos ensaios e certificados dos
e em seguida abundantemente polvilhado com pó de ensaios supracitados deverão ser submetidos pelo
grafite antes de ser colocado na superfície de apoio. Empreiteiro à Fiscalização em tempo útil, para possibilitar
à Fiscalização avaliar a informação antes de os aparelhos
(d) Aparelhos de apoio elastoméricos de apoio serem instalados.
As tolerâncias dimensionais dos apoios deverão cumprir
(i) Dados técnicos os requisitos da Sub-cláusula 6803 (h).
Antes de os aparelhos de apoio serem despachados para
Os seguintes dados técnicos para os aparelhos de apoio o local dos Trabalhos, cada apoio, com a excepção de
elastoméricos serão fornecidos nos Desenhos do apoios de grande volume, como previsto nas
projecto, devendo também ser fornecidos nos desenhos Especificações do Projecto, deverá ser submetido
preparados pelo Empreiteiro para submissão à simultaneamente a uma carga vertical igual a 150 % da
Fiscalização: carga máxima de projecto, e a uma distorção tangencial
igual a 150 % do valor máximo de projecto. Os aparelhos
(1) Cargas e deformações de projecto de apoio deverão ser inspeccionados visualmente pela
Fiscalização ou seu representante, não devendo, em
As combinações de carga de projecto críticas e as nenhuma etapa deste teste, apresentar alguma fissura
rotações e os deslocamentos horizontais co-existentes visível a olho nu ou quaisquer outros defeitos. O custo
para cada aparelho de apoio ou cada grupo de aparelhos deste teste deverá estar incluído no preço unitário
de apoio idênticos. proposto para o Item 71.01.
A Fiscalização poderá instruir que um apoio de cada
(2) Dimensões e construção do aparelho de apoio entrega seja aberto por corte, com o propósito de uma

6600 - 5
avaliação visual da boa ligação e espessura adequada (1) A pressão média na área do elastómero não
das camadas. deverá exceder 25 MPa na situação do estado limite
último da sua funcionalidade, a menos que de outra forma
(e) Aparelhos de apoio patenteados seja prescrito pela Fiscalização.

(i) Observações gerais (2) A pressão média de contacto máxima e a pressão


máxima no bordo da camada de assentamento de betão
Esta Cláusula cobre os apoios feitos por encomenda e os ou argamassa não deverão exceder, respectivamente, 0,5
apoios de marca registada, excepto apoios elastoméricos. e 0,6 vezes a resistência característica à compressão de
Aparelhos de apoio combinados, consistindo de um cubos de 28 dias na condição de estado limite último de
conjunto de um apoio elastomérico em conjunção com um funcionalidade, a menos que de outra forma seja prescrito
componente de deslizamento de baixo atrito ou um pela Fiscalização.
componente mecânico, são igualmente cobertos por esta
Cláusula. (3) A almofada do apoio deverá ser de dimensões que
O concorrente poderá basear a sua proposta em qualquer se ajustem ao espaço livre para a sua instalação. Não
aparelho de apoio que cumpra os requisitos serão permitidas alterações de vulto nos elementos
especificados, contanto que a sua eficácia tenha sido contíguos.
verificada através de ensaios e de uso prévio bem-
sucedido. Evidências disso, bem como informação sobre (v) Construção
a durabilidade e a adequação dos aparelhos de apoio
para o uso especificado, deverão ser submetidas à A menos que de outra forma seja especificado, deve ser
apreciação da Fiscalização. observado o seguinte:
Detalhes da garantia do produto deverão ser submetidos
juntamente com a proposta. (1) A espessura do disco de elastómero não deverá
ser inferior a 0,066 vezes o seu diâmetro.
(ii) Desenhos e aprovação
(2) Apenas lubrificantes aprovados deverão ser
Antes do fabrico do aparelho de apoio, o Empreiteiro ou o usados nas superfícies de deslizamento de PTFE
seu representante devem submeter a seguinte informação (Teflon).
à consideração da Fiscalização:
(3) O aparelho de apoio deverá ser dotado de
(1) As especificações do fabricante, contendo selagens herméticas para evitar a entrada de pó ou
informação detalhada dos padrões de projecto, materiais, matéria prejudicial nas partes móveis. As selagens
fabrico e dados técnicos. deverão ser de um tipo aprovado e suficientemente
resistentes para durarem mais de 50 anos.
(2) Desenhos que cumpram a disposição da Cláusula
1221, mostrando os detalhes da construção e instalação (4) O aparelho de apoio montado deverá ser fornecido
do apoio. com cavilhas de travamento ou tirantes soldados ou
enroscados, para segurar temporariamente as partes
(3) As propriedades de atrito baseadas em testes móveis em posição e garantir que nenhum movimento
actuais efectuados sobre os materiais relevantes. relativo indesejável irá ocorrer antes ou durante a
instalação.
(iii) Requisitos técnicos
(5) O aparelho de apoio deverá estar encaixado em
Os seguintes requisitos técnicos serão fornecidos nos placas adaptadoras, ou ser de uma construção que facilite
Desenhos do projecto, devendo também ser fornecidos a sua remoção da posição de instalação sem danos a
nos desenhos preparados pelo Empreiteiro para qualquer parte do apoio ou do material circundante, após
submissão à Fiscalização: o elemento estrutural relevante da estrutura ter sido
levantado 15 mm ou a altura especificada.
(1) Cargas e deslocamentos de projecto
(6) As ancoragens e os parafusos de fixação deverão
As cargas verticais máximas e mínimas e as cargas ser do material especificado.
horizontais coexistentes, bem como a carga horizontal
máxima e a carga vertical coexistente. (7) A protecção contra a corrosão de todas as
Os valores máximos em cada direcção dos movimentos superfícies de aço expostas, com excepção da chapa de
reversíveis e irreversíveis e a rotação em torno de cada deslizamento de aço inoxidável, deverá compreender o
eixo. seguinte tratamento:

(2) Identificação − Preparação das superfícies com jacto abrasivo,


a um acabamento igual ao acabamento Sa3 da
A identificação de cada aparelho de apoio por meio de um Norma Sueca SIS 05 59 00 ou equivalente.
número, dados sobre o grau de liberdade de movimento − Pulverização das superfícies com zinco, para
(apoios fixos, multi-direccionais ou unidireccionais) e o cumprir os requisitos da norma SABS 1391
tipo de apoio (esférico, elastomérico em panela, etc.) Parte I ou equivalente, para revestimento do
deverão figurar em cada apoio. tipo Zn 150.
− Revestimento das superfícies pulverizadas com
(iv) Projecto zinco, dentro do espaço de quatro horas, com
um selante compatível com o zinco e com as
Os aparelhos de apoio deverão ser projectados de acordo camadas subsequentes de tinta.
com os requisitos e as recomendações da norma BS − Aplicação de uma demão de tinta de borracha
5400 Parte 9.1. Além disso, deverá ser observado o clorada com um mínimo de 75 µm de espessura
seguinte: de película seca e de uma cor que difira da cor
da camada final de tinta.
− Aplicação de uma camada final de tinta de

6600 - 6
borracha clorada com um mínimo de 75 µm de Os aparelhos de apoio deverão ser instalados com
espessura de película seca, de cor cinzenta precisão, à cota, alinhamento e orientação especificados,
escura. tudo dentro das tolerâncias de construção estabelecidas
− As superfícies em contacto com o betão na Sub-cláusula 6803 (h) e nos detalhes indicados nos
deverão ser pulverizadas com zinco de forma a Desenhos.
cumprir os requisitos da Parte I da Norma Quando o aparelho de apoio tiver chapas de deslizamento
SABS 1391 ou equivalente, para revestimento compridas, estas deverão ser rigidamente apoiadas para
do Tipo Zn 150. impedir a sua distorção sob o peso do betão fresco e das
cargas de construção.
(vi) Inspecção e ensaio Antes do aparelho de apoio ser incorporado na estrutura,
este deverá ser limpo para retirar todas as substâncias
A Fiscalização poderá requerer a realização de ensaios nocivas e matéria aderente, após o que deverá ser
para verificar a conformidade do componente com as envolvido num tela de polietileno e assim selado, para
especificações e/ou o seu desempenho satisfatório sob as impedir a entrada de argamassa e/ou calda de cimento
cargas de projecto. O pagamento por estes ensaios será para o aparelho de apoio no decurso da construção.
feito ao abrigo do Item 71.02. Depois da instalação, a tela envolvente de polietileno
Os certificados de todos os ensaios realizados deverão deverá ser retirada, o aparelho de apoio e o espaço em
ser submetidos à Fiscalização. seu redor cuidadosamente limpos e as cavilhas de
O Empreiteiro deverá avisar a Fiscalização pelo menos travamento retiradas, como prescrito pela Fiscalização.
sete dias antes da montagem final dos aparelhos de Aquando da conclusão da instalação de aparelhos de
apoio, para possibilitar à Fiscalização inspeccionar os apoio de marca registada, o Empreiteiro deverá submeter
apoios na fábrica. à Fiscalização um certificado do fabricante ou do
Em caso algum deverão os aparelhos de apoio ser fornecedor dos apoios, comprovando a aceitação da
desmontados e montados novamente no local, excepto instalação. A emissão de tal certificado não deverá ilibar o
quando tal seja uma particularidade inevitável do Empreiteiro da sua responsabilidade ao abrigo deste
procedimento de instalação, caso em que a Contrato. O pagamento pela inspecção dos apoios pelo
desmontagem, a instalação e a nova montagem deverão fabricante ou fornecedor e pela emissão do certificado
ser feitas sob a supervisão de pessoal qualificado. deverá ser feito ao abrigo do Item 71.02.
Trabalhos de reabilitação, alteração ou reparação de
aparelhos de apoio deverão ser executados apenas na 6605 PARAPEITOS, GUARDAS E PASSEIOS
fábrica ou numa oficina aprovada para trabalhos de
engenharia. (a) Materiais

(f) Pinos/Cavilhas e guias (i) Betão

Quando forem usadas cavilhas e guias em conjunção Todo o trabalho em betão deverá ser executado de
com aparelhos de apoio, elas não deverão dificultar ou acordo com os requisitos das Secções 6200, 6300, 6400
impedir a remoção dos componentes. e da Cláusula 6603.

(g) Armazenamento e manuseamento (ii) Aço estrutural

Os aparelhos de apoio deverão ser, permanentemente, O trabalho em aço estrutural deverá cumprir as
guardados sob cobertura e fora de contacto com o solo, disposições da Sub-cláusula 6702 (a).
afastados da luz solar, calor, óleos e produtos químicos
nocivos aos apoios. Os aparelhos de apoio não deverão (iii) Argamassa
ser empilhados de uma forma ou sobre uma superfície
que possa causar a sua distorção. A argamassa deverá cumprir os requisitos da Sub-
Os aparelhos de apoio deverão ser manuseados com cláusula 6604 (a).
cuidado para assegurar que eles não sejam sujeitos a
cargas de impacto ou quaisquer outras condições que (b) Parapeitos em betão
possam ser prejudiciais.
Os parapeitos em betão deverão ser fabricados in situ, ou
(h) Instalação pré-fabricados ou uma combinação dos dois, como
indicado nos Desenhos. Onde possível, os elementos pré-
As superfícies de betão de elementos que irão receber fabricados deverão ser colocados com a superfície não
aparelhos de apoio, deverão cumprir os requisitos da moldada para baixo ou para fora.
Sub-cláusula 6209 (c). O revestimento da superfície não Os parapeitos em betão deverão ser construídos depois
será permitido em circunstância alguma. da remoção da estrutura de suporte (cimbres) e da
Antes do leito de argamassa ser construído, a superfície realização do pré-esforço, mas não antes do tabuleiro da
de betão deverá ser “descascada” para expor o agregado ponte ter sido medido com exactidão, para determinar os
e deixar uma superfície irregular sólida. A ligação do leito alinhamentos e cotas finais.
de argamassa com a superfície de betão deverá ser feita As condutas de serviço em parapeitos e blocos deverão
conforme as recomendações do fabricante e as ser fixados e moldados na posição correcta, de acordo
instruções da Fiscalização. com os requisitos da Cláusula 6411 e os detalhes
A menos que de outra forma indicado nos Desenhos, os mostrados nos Desenhos.
aparelhos de apoio deverão ser instalados num plano Os tubos e acessórios a usar na construção das condutas
horizontal e deverão estar inteiramente em contacto com de serviço deverão ser tubos rígidos de PVC e acessórios
as superfícies do betão e do leito de argamassa. com juntas de borracha flexíveis que cumpram os
Para acomodar as irregularidades do intradorso e o requisitos da norma SABS 967 ou equivalente. As
encurvamento no caso de elementos pré-fabricados, o extremidades das condutas deverão ser providas de
elemento deverá ser baixado sobre uma camada fina de bujões de madeira cónicos apropriados, para impedir a
argamassa no topo do aparelho de apoio. O elemento entrada de sujidade, betão, etc., nas mesmas. Dois fios
estrutural deverá então ser escorado até que a camada de arame de aço galvanizado com um diâmetro de 2,5
de argamassa tenha endurecido para formar um calço. mm deverão ser enfiados em cada conduta. Os fios

6600 - 7
deverão prolongar-se 2 m além de cada extremidade e A área do tabuleiro da ponte, anteriormente betonada,
serem calçados firmemente com os bujões de madeira. deverá ser preparada como especificado na Cláusula
Os orifícios de inspecção das condutas de serviço 6408, para receber o betão do passeio.
deverão ser construídos conforme os detalhes mostrados Os moldes deverão ser montados com precisão segundo
nos Desenhos. os alinhamentos e cotas finais, devendo ser firmemente
Nenhum pagamento separado será feito para condutas de mantidos na posição correcta durante a colocação do
serviço de serviço em parapeitos e blocos de remate e os betão. Deverão ser colocados tabiques nas extremidades
preços unitários propostos para os parapeitos e blocos de das secções, para assegurar que as juntas entre secções
remate deverão incluir a compensação total pelo adjacentes serão realmente perpendiculares à superfície
fornecimento e a instalação de condutas de serviço do betão e com ângulos rectos relativamente ao bordo da
completas com bujões, arame de enfiamento e orifícios de estrada ou com o respectivo ângulo oblíquo em relação
inspecção. ao eixo do tabuleiro na junta de dilatação.
Depois da remoção dos moldes, as superfícies expostas
(c) Guardas de segurança em aço dos lancis e dos remates deverão ser esfregadas e
acabadas de acordo com os requisitos das Sub-cláusulas
Todas as peças de aço deverão ser manufacturadas 6208 (a) e (c) e 6209 (b). Todos os bordos deverão ser
conforme os requisitos da Secção 6700. arredondados a um raio de 20 mm, a menos que de outra
Uma camada de assentamento de argamassa, não forma indicado nos Desenhos.
inferior a 10 mm de espessura, deverá ser aplicada por
baixo de todas as bases em chapas de aço, cobrindo toda (f) Requisitos de acabamento de superfícies de
a área da chapa. Os lados da camada de argamassa Betão
deverão ser cuidadosamente chanfrados a 45°. Todos os
espaços abertos entre os parafusos e os lados dos Todas as superfícies de betão moldadas deverão ter um
orifícios na chapa de base deverão ser cheios com calda acabamento de superfície da Classe F3, como
de cimento. especificado na Sub-cláusula 6207 (d) e todas as
As peças de aço que devem ser envolvidas em betão ou superfícies de betão não moldadas deverão ter um
em argamassa (ou calda), deverão ser inteiramente acabamento de superfície da Classe U3 conforme a Sub-
pintadas a uma distância de 75 mm no betão ou cláusula 6209 (c).
argamassa (ou calda), e deverão ser limpas de toda a
ferrugem solta, rebarbas de aço, óleo ou outro material (g) Blocos de transição
que possa prejudicar a ligação entre o betão e o aço.
Toda a peça de aço deverá ser pintada na oficina e no Os blocos de transição deverão ser construídos de acordo
local da obra, conforme as disposições da Secção 5900. com os detalhes mostrados nos Desenhos.
As superfícies que ficarão inacessíveis depois da
montagem das unidades, deverão ser pintadas antes da (h) Remates/rebordos
montagem começar. Se requerido nos Desenhos ou no
Mapa de Quantidades, as peça de aço deverão ser Os rebordos em balaustradas deverão ser construídos
galvanizadas e pintadas. A galvanização deverá ser feita conforme os detalhes dos Desenhos.
depois do fabrico, de acordo com a norma SABS 763 ou
equivalente, para artigos do Tipo A1.
6606 DRENAGEM PARA ESTRUTURAS
(d) Números para estruturas
(a) Orifícios de escoamento, tubos e valetas de
(i) Placas numeradas drenagem

Deverão ser fixadas placas numeradas nas posições e Os orifícios de escoamento não deverão ser colocados a
segundo o método de fixação indicados nos Desenhos. menos de 40 mm de qualquer varão de armadura e
deverão ser cuidadosamente limpos e mantidos limpos.
(ii) Números pintados Os tubos de drenagem deverão ser do material prescrito
nos Desenhos, e a superfície interior deverá, aquando da
A superfície sobre a qual os números serão pintados, conclusão, estar lisa e limpa.
deverá ser preparada de acordo com os requisitos da Se for indicado nos Desenhos, deverá ser executada ao
Sub-cláusula 5909 (a). O fundo deverá ter pelo menos lado do lancil uma valeta de lancil em betão moldado in
duas demãos da tinta prescrita. As letras e os números situ, segundo os detalhes fornecidos. O trabalho em betão
deverão ser conforme os detalhes indicados nos deverá ser executado conforme as disposições da Secção
Desenhos e deverão ser escritos com um escantilhão nas 6400 e a valeta de lancil deverá ter um acabamento de
posições prescritas. superfície da Classe U2, como especificado na Sub-
cláusula 6209 (b). A valeta de lancil deverá ser ligada ao
(iii) Números moldados em betão betão do tabuleiro da ponte de acordo com as disposições
da Cláusula 6408.
Os números nas pontes deverão ser colocados e
moldados de acordo com os requisitos indicados nos (b) Blocos de betão sem finos
Desenhos. A espessura mínima de recobrimento de betão
sobre a armadura de aço por trás dos números não Os blocos deverão ser da classe de betão sem finos
deverá ser inferior à espessura de recobrimento prescrita prescrita e terem as dimensões requeridas, devendo ser
para o elemento estrutural em questão. colocados previamente ao reenchimento.
O betão sem finos deverá cumprir os requisitos da
(e) Passeios em betão Cláusula 6602.

Após a realização do pré-esforço e a remoção da (c) Tela filtrante de fibra sintética (geotêxtil)
cofragem, deverão ser construídos os passeios e os
lancis, mas não antes do tabuleiro da ponte ter sido A tela filtrante de fibra sintética deverá ser do tipo e classe
medido com precisão, para definir os alinhamentos e indicados nos Desenhos ou nas Especificações do
cotas finais. Projecto. A tela filtrante deverá ser colocada como

6600 - 8
mostrado nos Desenhos e deverá ser protegida contra a (b) Percentagem sobre o valor
luz solar e contra danos mecânicos durante o do custo primário para
armazenamento e a instalação. encargos e lucro........................... percentagem (%)
A tela deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula 2104
(a). O pagamento pela compra e entrega das juntas de
dilatação de marca deverá estar de acordo com as
(d) Agregado britado em drenos por trás de muros disposições das Condições Gerais do Contrato (ver a
(de suporte) Nota 2 no final da Secção).

O agregado britado usado em drenos deverá cumprir os


requisitos para agregado de dimensão nominal de 19,0 Item Unidade
mm como especificado na norma SABS 1083 ou 66.04 Instalação de juntas de dilatação de marca
equivalente. O agregado britado deverá ser envolvido em patenteada:
tela sintética geotêxtil e colocado conforme os detalhes
mostrados nos Desenhos ou como instruído pela (a) (Descrição da junta medida
Fiscalização. por metro) ....................................... metro linear(m)
A tela deverá cumprir os requisitos da Sub-cláusula 2104
(a). (b) (Descrição da junta medida
por número)..........................................número (Nº)

6607 FERRAGENS PARA SUPORTES DE A unidade de medição deverá ser o metro linear de junta
ELECTRIFICAÇÃO concluída de cada tipo de junta instalado ou o número de
juntas completas de cada tipo de junta instalado.
O Empreiteiro deverá fornecer e instalar nos tabuleiros Os preços unitários propostos deverão incluir a
das pontes conjuntos de ferragens para os suportes de compensação total pelo fornecimento de todos os
electrificação dos Proprietários de Linhas Férreas. Os materiais não cobertos pelo Item 66.03, transporte,
conjuntos de ferragens deverão compor-se de manuseamento e armazenamento, toda a mão-de-obra,
caixas/tomadas não oxidáveis, completos, com parafusos equipamento, execução dos entalhes, bem como pelas
de aço inoxidável e chapas de aço macio. As despesas imprevistas necessárias para a instalação da
tomadas/encaixes, os parafusos e as chapas deverão ser junta de dilatação completa, conforme as instruções (ver
manufacturados conforme os detalhes mostrados nos Notas 1 e 2 no final da Secção).
Desenhos. O Empreiteiro deverá instalar as O preço unitário proposto deverá ser final e compulsivo,
caixas/tomadas no tabuleiro da ponte, nas posições e independentemente do tipo ou marca de junta finalmente
modo indicados nos Desenhos. instalada.
No final da construção do tabuleiro, o Empreiteiro deverá
assegurar que as roscas dos parafusos e as Item Unidade
caixas/tomadas estão limpos e que os parafusos podem 66.05 Juntas de dilatação:
ser apertados nas caixas/tomadas. O Proprietário da
Linha Férrea fornecerá e instalará os suportes respectivos (a) (Descrição da junta medido
numa fase posterior. por metro) ...................................... metro linear (m)

(b) (Descrição da junta medida


6608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO por número)..........................................número (Nº)

Item Unidade A unidade de medição deverá ser o metro linear de junta


de dilatação concluída de cada tipo de junta instalado ou
66.01 Betão sem finos, moldado “in situ”metro cúbico (m3) o número de juntas concluídas de cada tipo de junta
Deverão aplicar-se mutatis mutandis as disposições da instalado.
Cláusula 6415, Item 64.01 Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os
Item Unidade materiais, transporte, manuseamento e armazenamento,
66.02 Peças pré-fabricadas toda a mão-de-obra, equipamento, execução dos
de betão sem finos entalhes, bem como pelas despesas imprevistas
(indicação da classe do necessárias para a instalação da junta de dilatação
betão e descrição da peça) .................. número (Nº) completa, conforme as instruções (ver Notas 1 e 2 no final
da Secção).
A unidade de medição deverá ser o número de peças
completas de cada tamanho e tipo aplicadas nos Item Unidade
Trabalhos. 66.06 Juntas fechadas:
O preço unitário proposto para cada peça de betão pré-
fabricada deverá incluir a compensação total pelo (a) (Descrição da junta e espessura
fornecimento de todos os materiais, mão-de-obra, do material de enchimento
equipamento e cofragem necessários para a execução da da junta para juntas medidas
peça completa como mostrado nos Desenhos, bem como por metro quadrado)…………. metro quadrado(m2)
pelo transporte e colocação da peça na sua posição.
(b) (Descrição da junta e espessura
Item Unidade do material de enchimento da
66.03 Juntas de dilatação de marca patenteada: junta para juntas medidas
por metro linear) ............................. metro linear (m)
(a) Valor do custo primário
permitido para a compra e entrega A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
das juntas de junta fechada, calculada a partir da área superficial da
dilatação ............................. valor do custo primário junta. Quando a junta fechada tiver 150 mm ou menos de
profundidade, a unidade de medição deverá ser o metro

6600 - 9
linear de juntas fechadas, medidas ao longo do eixo das e lucro ..........................................percentagem (%)
juntas. As superfícies de betão moldadas antes da
construção da superfície final para concluir a junta selada, O pagamento pela compra e entrega dos aparelhos de
deverão ser medidas ao abrigo dos Itens 62.01, 62.02, apoio de marca patenteada, completos com parafusos
63.03 ou 62.04, consoante aplicável. e/ou cavilhas de ancoragem, deverá ser feito de acordo
Os preços unitários propostos deverão incluir a com as disposições das Condições Gerais do Contrato.
compensação total pelo fornecimento e aplicação do
material de enchimento de juntas e por todos os materiais Item Unidade
não cobertos pelo Item 66.08, bem como por toda a mão- 66.10 Instalação de aparelhos de
de-obra e despesas imprevistas necessárias para concluir apoio de marca patenteada:
a junta fechada como prescrito. (descrição de cada tipo
e classe)...............................................número (Nº)
Item Unidade
66.07 Juntas abertas: A unidade de medição deverá ser o número de aparelhos
de apoio completos de cada tipo e classe instalados.
(a) (Descrição da junta para juntas O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
medidas por metro total pelo fornecimento de todos os materiais não
quadrado) ...............................metro quadrado (m2) cobertos pelo Item 66.09, construção da camada de
assentamento, transporte, manuseamento e
(b) (Descrição da junta para armazenamento, toda a mão-de-obra, equipamento e
juntas medidas por metro despesas imprevistas necessárias para instalar os
linear) ............................................. metro linear (m) aparelhos de apoio completos como detalhado.
O preço unitário proposto deverá ser final e compulsivo,
A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de independentemente do tipo ou marca do aparelho de
junta aberta, calculada de acordo com a superfície da apoio finalmente instalado.
junta. Quando, contudo, a profundidade da junta aberta
for 150 mm ou menos, a unidade de medição deverá ser Item Unidade
o metro linear de junta aberta medida ao longo do eixo da 66.11 Aparelhos de apoio
junta. As áreas de betão moldadas antes da construção (descrição de cada tipo
da superfície final para concluir a junta aberta deverão ser e classe)...............................................número (Nº)
medidas ao abrigo dos Itens 62.01, 62.02, 63.03 ou 62.04,
consoante aplicável. A unidade de medição deverá ser o número de aparelhos
Os preços unitários propostos deverão incluir a de apoio completos de cada tipo e classe instalados.
compensação total pelo fornecimento e aplicação do O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
inibidor de colagem e todos os materiais não pagos pelo total pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo
Item 66.08, bem como pela mão-de-obra e despesas parafusos e/ou cavilhas de ancoragem, construção da
imprevistas necessárias para concluir a junta aberta como camada de assentamento, fabrico dos aparelhos de
prescrito. apoio, transporte, manuseamento e armazenamento, toda
a mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas
Item Unidade necessárias para instalar os aparelhos de apoio
66.08 Selagem de juntas com: completos como detalhado.

(a) Selante (descrição da junta, Item Unidade


selante e dimensão) ....................... metro linear (m) 66.12 Charneiras de betão:

(b) Junta selante (descrição da (a) (Descrição da charneira medida


junta, junta selante por metro linear) ............................. metro linear (m)
e dimensão) ................................... metro linear (m)
(b) (Descrição da charneira
(c) Vedante (descrição da junta, medida por número) .............................número (Nº)
vedante e dimensão)...................... metro linear (m)
A unidade de medição deverá ser o metro linear de
Nota da tradução: o texto apenas refere o termo “sealant charneira completa de cada tipo de charneira
(a)”, não fazendo qualquer referência ao termo “seal (b)” manufacturado e instalado ou o número de charneiras
A unidade de medição deverá ser o metro linear de completas de cada tipo de charneira manufacturado e
selante, junta selante ou vedante de cada tipo instalado. instalado.
Os preços unitários propostos deverão incluir a Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelo fornecimento de todos os compensação total pelo fornecimento de todos os
materiais, moldagem ou corte do betão com a forma e materiais, incluindo cofragens, manufactura das
dimensões necessárias, toda a mão-de-obra, charneiras, transporte, manuseamento e armazenamento,
equipamento e despesas imprevistas necessárias para selagem das charneiras, toda a mão-de-obra,
selagem completa da junta conforme as prescrições, bem equipamento e despesas imprevistas necessárias para
como por todo o desperdício de materiais (ver a Nota 2 no instalar as charneiras completas como detalhado.
final da Secção).
Item Unidade
Item Unidade 66.13 Tiras de apoio
66.09 Aparelhos de apoio de marca patenteada: (descrição do material e número
de camadas) .......................... metro quadrado (m2)
(a) Valor do custo primário permitido
para a compra e entrega dos A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
apoios ................................. valor do custo primário área de apoio coberta com o material especificado,
independentemente do número de camadas colocadas.
(b) Percentagem do valor do O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
custo primário para encargos total pelo fornecimento de todos os materiais, transporte,

6600 - 10
manuseamento e armazenamento, toda a mão-de-obra e de números completos pintados nas estruturas, ou o
por despesas imprevistas necessárias para instalar as número de números completos moldados em betão. Um
tiras ou faixas de apoio, completas como detalhado. número de ponte poderá consistir de uma combinação de
letras e dígitos, como p. ex., B1533.
Item Unidade Os preços unitários propostos deverão incluir a
66.14 Pinos/cavilhas e guias compensação total pelo fornecimento e instalação das
(descrição de cada tipo) ....................... número (Nº) placas numéricas, ou pela preparação da superfície e
pintura dos números, ou pela moldagem dos números em
A unidade de medição deverá ser o número de betão, e por todo o material, mão-de-obra e equipamento
pinos/cavilhas e guias de cada tipo instalado. necessário a este respeito.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pelo fornecimento de todos os materiais, incluindo Item Unidade
parafusos de ancoragem, manufactura de pinos/cavilhas 66.19 Tubos de drenagem e orifícios de escoamento:
e guias, transporte, manuseamento e armazenamento,
toda a mão-de-obra, equipamento e despesas imprevistas (a) Tubos de drenagem:
necessárias para instalar os pinos/cavilhas e guias
completos, como detalhado. (i) (Indicar tipo e dimensões) ............. metro linear (m)

Item Unidade (ii) (Indicar tipo e dimensões) ................... número (Nº)


66.15 Parapeitos em betão ............................. metro (m)
(b) Orifícios de escoamento:
A unidade de medição de parapeitos em betão deverá ser
o metro linear de parapeito de betão completo, conforme (i) (Indicar tipo e dimensões) ............. metro linear (m)
os Desenhos. Os parapeitos em betão deverão incluir
todo o trabalho acima do nível superior do passeio ou, (ii) (Indicar tipo e dimensões) ................... número (Nº)
onde não seja colocado num passeio, acima do topo do
betão do tabuleiro da ponte, muros de ala ou muros de A unidade de medição deverá ser o metro do tubo/orifício
retenção (testa) e também incluirá os lancis e rebordos de escoamento ou o número de tubos/orifícios de
que constituam uma parte integrante do parapeito de escoamento de cada tipo e tamanho, concluídos.
betão. Os preços unitários propostos deverão incluir a
O preço unitário proposto para parapeitos em betão compensação total pelo fornecimento de todos os
deverá incluir a compensação total por todo o betão, materiais, manufactura e instalação dos tubos e execução
cofragens, condutas de serviço, arames de enfiamento e dos furos de escoamento.
acessórios. Os preços unitários deverão excluir apenas o
custo do aço de armadura, o qual será medido e pago Item Unidade
segundo outro item de pagamento. 66.20 Sarjetas
(descrição de cada tipo) .......................número (Nº)
Item Unidade
66.16 Guardas de segurança em aço A unidade de medição deverá ser o número de sarjetas
(descrever o tipo) ......................... metro linear (m) de cada tipo instalado.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
A unidade de medição de guardas segurança em aço total pelo fornecimento de todo o material, manufactura e
deverá ser o metro linear de guarda de segurança instalação das sarjetas.
completa, conforme os Desenhos.
O preço unitário proposto para guardas de segurança em Item Unidade
aço deverá incluir a compensação total por todo o
trabalho de aço e protecção contra a corrosão, incluindo 66.21 Tela filtrante de fibra sintética (geotêxtil)
amarrações, parafusos/cavilhas de ancoragem, (Indicar o tipo e descrição) ..... metro quadrado (m2)
argamassa de assentamento, etc., como necessário para
montar as guardas de segurança. A unidade de medição deverá ser o metro quadrado de
tela filtrante instalada como especificado, incluindo a
sobreposição especificada.
Item Unidade O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
66.17 Blocos de topo .................................. número (Nº) total pelo fornecimento, corte e instalação da tela filtrante,
e pelo desperdício de material.
A unidade de medição de blocos de topo de ponte deverá
ser o número de blocos de topo completos, construídos Item Unidade
conforme os Desenhos. 66.22 Valetas de drenagem em betão
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação (indicar as dimensões) .................. metro linear (m)
total por todos os materiais, mão-de-obra, equipamento e
outras despesas imprevistas necessárias para construir A unidade de medição deverá ser o metro linear de valeta
os blocos de topo completos como especificado, de drenagem em betão, de cada tipo de secção,
excluindo apenas o aço de armadura. concluída.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
Item Unidade total pelo fornecimento de todo o material, mão-de-obra,
66.18 Números para estruturas: equipamento e outras despesas necessárias para concluir
(a) Placas numéricas ................................ número (Nº) o trabalho.

(b) Números pintados ............................... número (Nº) Item Unidade


66.23 Agregado britado em
(c) Números moldados em betão .............. número (Nº) drenos ........................................ metro cúbico (m3)

A unidade de medição deverá ser o número de placas A unidade de medição deverá ser o metro cúbico de
numéricas de ponte fornecidas e instaladas, ou o número agregado britado colocado na posição especificada,

6600 - 11
conforme os detalhes mostrados nos Desenhos ou
instruído pela Fiscalização.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total pela aquisição, fornecimento e colocação do
agregado britado e pelo seu envolvimento com geotêxtil
de fibra sintética, como especificado.
O geotêxtil será ser medido para pagamento segundo o
Item 66.21.

Item Unidade
66.24 Rebordos em balaustradas ............... número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o número de rebordos


completos construídos conforme os detalhes mostrados
nos Desenhos.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por toda a mão-de-obra, equipamento e materiais de
construção necessários, pelo enchimento dos entalhes
com betão ou material de enchimento apropriado para
rebordos, pela colocação de juntas de selagem com 20
mm x 20 mm entre o bloco de topo e o bloco de transição,
pela chapa de cobertura de aço completa com parafusos
de ancoragem e por todas as despesas imprevistas
necessárias para construir os rebordos completos.

Item Unidade
66.25 Blocos de transição de betão
(indicar a extensão)............................. número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o número de cada


tamanho de blocos de transição de betão completos,
construídos conforme os detalhes mostrados nos
Desenhos.
O preço unitário proposto deverá incluir a compensação
total por toda a mão-de-obra, equipamento de construção,
materiais e todas as despesas imprevistas necessárias
para construir os blocos de transição.

Item Unidade
66.26 Fornecimento e instalação de conjuntos de
ferragens completos para suportes de
electrificação

(a) Conjuntos de ferragens simples .......... número (Nº)

(b) Conjuntos de ferragens duplos............ número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o número de cada tipo


de conjunto de ferragens completas instaladas na posição
correcta conforme os detalhes mostrados nos Desenhos.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pela aquisição e fornecimento de
todos os materiais, fabrico, transporte e armazenamento,
e toda a mão-de-obra, equipamento e materiais de
construção necessários para instalar os conjuntos de
ferragens como especificado.

Notas:
(1) O custo da formação da(s) junta(s) abertas não
deverá ser incluído nos preços unitários propostos para
os Itens 66.04 e 66.05, visto que o pagamento por este
trabalho deverá ser feito ao abrigo do Item 62.06.
(2) Não deverá ser feito pagamento separado pelo
fornecimento e/ou instalação do material de selagem em
juntas de dilatação de marca patenteada ou entre
rebordos de betão ou sintéticos.
(3) A medição e o pagamento por passeios em betão
(incluindo lancil e ressalto) deverão ser feitos conforme as
Cláusulas 6210, 6310 e 6415.

6600 - 12
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS (e) Consumíveis de soldagem

SECÇÃO 6700: TRABALHO ESTRUTURAL EM Os eléctrodos de soldagem deverão cumprir os requisitos


AÇO da norma SABS 455 ou equivalente.
A qualidade, o manuseamento e o armazenamento de
ÍNDICE todos os artigos de consumo deverão ser de forma a
alcançar as propriedades desejáveis do metal soldado.
6701 ÂMBITO Os consumíveis de soldagem usados deverão ser
6702 MATERIAIS apropriados para produzir solda de metal que irá produzir
6703 CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS todos os provetes de ensaio de soldaduras metálicas,
6704 DETALHES DE EXECUÇÃO como especificado na norma BS 709, tendo resistência
6705 FABRICO E MONTAGEM mínima à tracção (no estado elástico) e resistência
6706 INSTALAÇÃO mínima à tracção no estado limite não inferiores às do
6707 ENSAIOS metal de origem.
6708 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
(f) Certificados de ensaios
6701 ÂMBITO
Esta Secção cobre o fabrico, transporte e montagem das O Empreiteiro deverá submeter certificados de ensaios,
peças de aço estrutural de estruturas de pequena tal como requerido pela Fiscalização, do aço estrutural e
dimensão, p. ex., pórticos de sinalização rodoviária. Ela parafusos de ancoragem que serão usados.
não se aplica a estruturas de aço mais importantes, tais
como pontes metálicas, que serão cobertas nas
Especificações de Projecto onde for necessário trabalho 6703 CÓDIGOS DE BOAS PRÁTICAS
desta natureza.
O projecto de qualquer trabalho, quando assumido pelo
Empreiteiro, deverá cumprir os requisitos da norma SABS
6702 MATERIAIS 0162 ou equivalente.

(a) Aço estrutural


6704 DETALHES DE EXECUÇÃO
O aço estrutural deverá cumprir com os seguintes
requisitos: Quando os detalhes de execução não tiverem sido
Aço macio: BS 4360, Classe 43A; ou fornecidos nos Desenhos, o Empreiteiro deverá preparar
SABS 1431, Classe 300W. os seus próprios desenhos de execução conforme as
disposições da Cláusula 1221. Os desenhos de execução
Aço de alta resistência: BS 4360, Classe 50B; ou deverão ser aprovados e assinados pela Fiscalização,
SABS 1431, Classe 350W. antes da manufactura de qualquer item.

As dimensões e as propriedades de secções de aço


laminado deverão cumprir as prescrições apresentadas 6705 FABRICO E MONTAGEM
nas Tabelas de Aço Estrutural publicadas pelo Instituto de
Construção em Aço da RAS ou equivalente. (a) Observações gerais

(b) Tubos de aço Todo o aço estrutural, tanto antes como depois do fabrico,
deverá estar dentro das tolerâncias especificadas na Sub-
Os tubos de aço deverão cumprir os requisitos da norma cláusula 6803 (j) e deverá ser liso, direito (a menos que
SABS 657, Parte I ou equivalente. seja requerida outra forma) e sem torções.

(c) Parafusos, porcas e anilhas (b) Marcação do aço

Os parafusos e as porcas comuns deverão ser do tipo Em todas as etapas de fabrico, todo o aço estrutural com
usado para transferir forças por tensão de tracção, tensão excepção do de Classe 300W e Classe 43A, deverá ser
de compressão e tensão de corte, sem se considerar claramente marcado com a respectiva classe, por meio de
qualquer acção de fricção. Os parafusos e as porcas um sistema de marcação conveniente.
comuns deverão cumprir as normas SABS 135, SABS
136 ou SABS 1143 ou equivalente. (c) Corte
As anilhas para parafusos e porcas comuns deverão
cumprir os requisitos da norma SABS 1149 ou O aço devera ser cortado com serra, com tesoura,
equivalente. aparado rente, ou cortado com chama.
Os parafusos, porcas e anilhas de elevada resistência por As extremidades deverão estar livres de quaisquer
fricção deverão cumprir os requisitos da norma SABS defeitos ou distorções e todos as rebarbas, chanfraduras
1282 ou equivalente. e defeitos semelhantes deverão ser eliminados.
Poderão também ser usados outros meios de fixação por
fricção aprovados, semelhantes ao acima mencionado. (d) Furos para dispositivos de fixação

(d) Rebites Os furos para dispositivos de fixação não deverão ser


formados por corte com chama. Poderão ser feitos furos
Os rebites de aço macio deverão cumprir os requisitos da com punção em elementos leves, não mais espessos que
norma SABS 435 ou equivalente. Os rebites de elevada 12 mm ou que o diâmetro do furo, consoante o que for
resistência à tracção deverão ser manufacturados de mais pequeno.
modo a que possam ser inseridos com precisão e as suas Os furos para dispositivos de fixação até 25 mm de
cabeças satisfatoriamente formadas, sem prejuízo das diâmetro, não deverão ter mais do que 2 mm além do
propriedades físicas do aço. diâmetro do dispositivo de fixação e os furos para

6700 - 1
dispositivos de fixação mais grossos não deverão ter mais espiral final) permaneça livre entre a porca e a cabeça do
do que 3 mm além do diâmetro do dispositivo de fixação. parafuso.
Os furos para parafusos do tipo fricção deverão ser
conforme a norma SABS 094 ou equivalente. (j) Fixação por parafusos do tipo fricção
Todas as rebarbas deverão ser removidas dos furos antes
da montagem. O uso de parafusos de aperto por fricção deverá ser
conforme a norma SABS 094 ou equivalente. Onde forem
(e) Juntas em compressão usados tipos equivalentes de parafusos de aperto por
fricção, eles deverão cumprir os requisitos da norma
As superfícies adjacentes de juntas dependentes do SABS 094 ou equivalente para dispositivos de fixação
contacto para a transmissão da carga, deverão ser equivalentes e deverão ser instalados de acordo com os
cuidadosamente preparadas para que toda a área requisitos apropriados da norma SABS 094 ou
destinada a suportar a carga esteja em contacto, como equivalente.
especificado na Sub-cláusula 6803 (j).
(k) Aplicação de rebites
(f) Secções ocas
Sempre que possível, a aplicação de rebites deverá ser
A menos que a protecção contra a corrosão seja feita com equipamento pneumático.
providenciada por outros meios, o interior de qualquer Os elementos fixados com rebites deverão ter todas as
secção oca deverá ser fechada para prevenir a entrada partes firmemente unidas e alinhadas antes da cravação
da humidade. Quando um elemento oco fechado seja de rebites. Cada rebite, uma vez cravado, deverá encher
perfurado para um parafuso ou pino, deverão ser tomadas completamente o furo de cravação e ter uma cabeça bem
medidas de precaução para impedir a entrada de água formada ou, se embutido, encher completamente a
para o interior do elemento. Os orifícios de ventilação chanfradura do furo.
para a galvanização deverão ser selados depois da Todos os rebites soltos, de cabeça excêntrica, mal
galvanização ter sido concluída. formados, queimados ou de qualquer forma defeituosos,
deverão ser retirados e substituídos.
(g) Alinhamento de furos
(l) Alisamento
Todos os furos correspondentes a parafusos ou pinos
deverão estar exactamente alinhados para que os Todo o trabalho fabricado em aço deverá ser alisado com
dispositivos de fixação possam ser inseridos livremente perfeição, para não apresentar qualquer ponta aguçada.
nos elementos unidos, em direcção perpendicular às Os ângulos agudos deverão ser arredondados para um
superfícies em contacto. Pequenos movimentos para raio de pelo menos 1,0 mm.
alinhar os furos não deverão distorcer o metal ou alargar
os furos. (m) Prevenção contra a corrosão

(h) Soldagem (i) Pintura

A soldagem deverá ser feita conforme os requisitos da Antes da remoção do local de fabrico, as peças de aço
norma BS 5135. deverão ser pintadas como especificado na Secção 5900.
As técnicas de soldagem deverão evitar a torção indevida Quando as camadas de acabamento devam ser aplicadas
e minimizar os esforços de retracção. no local da obra, a pintura de origem deve incluir a
Toda a escória deverá ser retirada. aplicação de uma sub-capa como especificado na Secção
Quando necessário para alguns tipos de soldaduras: 5900.
O aço galvanizado não deverá ser pintado, a menos que
(i) o fabricante deverá possuir um certificado de a sua pintura seja especificamente requerida nas
procedimentos de soldadura válido de acordo com a especificações.
norma SABS 044 Parte III ou equivalente para juntas de
soldagem de Classe B, e a soldagem deverá ser feita por (ii) Revestimentos metálicos aplicados à pistola
um soldador qualificado, de acordo com a norma SABS
044 Parte IV ou equivalente; ou Onde seja requerido o revestimento metálico de
superfícies de aço por meio de pistola, tal deverá ser feito
(ii) o soldador deverá possuir um certificado válido da conforme os requisitos da Parte I da norma SABS 1391
sua competência, de acordo com a norma SABS 044 ou equivalente. O tipo de metal usado deverá ser como
Parte V ou equivalente, para o tipo especificado de especificado e, a menos que de outra forma especificado,
soldadura. o revestimento metálico deverá cumprir os requisitos do
Todas as soldaduras estruturais deverão ser juntas de Tipo Al 150 ou do Tipo Zn 150.
resistência total.
(iii) Galvanização
(i) Fixação com parafusos
Quando for necessária a galvanização de peças de aço
As partes unidas deverão ser firmemente apertadas. estrutural, os elementos deverão ser galvanizados por
Onde necessário, deverão ser usadas anilhas cónicas imersão a quente. Aos elementos estruturais de aço
para cada cabeça de parafuso e porca, para transferir o deverá ser dado um revestimento de 85 µm ou outra
esforço de compressão a toda a sua superfície. Quando espessura especificada, conforme a norma SABS 763 ou
os furos para os parafusos tiverem folga maior do que a equivalente e às chapas e faixas de aço, um revestimento
normal, deverão ser colocadas anilhas sob as cabeças de da Classe M, conforme a norma SABS 934 ou
parafuso e porcas. equivalente.
O comprimento de cada parafuso deverá ser tal que, Todas as porcas, parafusos e elementos roscados,
depois do aperto, pelo menos uma espiral de rosca deverão ser galvanizados por imersão a quente conforme
completa se projecte através da porca para o exterior e os requisitos apropriados da norma SABS 763 ou
pelo menos uma espiral de rosca completa (além da equivalente para os elementos do Tipo C1 ou C2.

6700 - 2
As extremidades cortadas e as pequenas áreas acabamento da superfície deverá ser das Classes F2 e
danificadas deverão ser reparadas por meio da aplicação U2 consoante aplicável.
de uma tinta rica em zinco ou por aplicação de zinco à
pistola.
6707 ENSAIOS

6706 MONTAGEM (no local) (a) Realização de ensaios pela Fiscalização

(a) Observações gerais A Fiscalização poderá nomear um laboratório de ensaios


certificado para inspeccionar os Trabalhos e realizar os
Onde especificado, os detalhes do método de montagem ensaios que ela considere serem necessários para
deverão ser submetidos à Fiscalização para aprovação. comprovar a conformidade com as especificações.
Todo o aço estrutural deverá ser armazenado, Quando requerido, amostras de ensaio de soldaduras
transportado, manuseado e montado de forma que não deverão ser preparadas pelo Empreiteiro, sem encargos.
seja submetido a tensões ou danos indevidos. O pagamento por estes testes deverá ser feito ao abrigo
A montagem sobre tráfego não é permitida, devendo ser do Item 71.02.
providenciado um desvio temporário para o tráfego.
A verba para a acomodação do tráfego será paga (b) Controlo do processo
segundo os itens apropriados da Secção 1500.
As soldaduras deverão ser regularmente inspeccionadas
(b) Segurança durante a montagem e testadas pelo Empreiteiro nos termos das suas
obrigações relativamente ao controlo do processo, como
Durante a montagem de uma estrutura, os elementos em descrito na Cláusula 1205. Tal deverá incluir a inspecção
aço deverão ser amarrados, fixados ou seguros de visual de soldaduras para assegurar que não ocorrem
qualquer outra maneira, para fazer face de maneira nenhum corte em excesso, comprimentos desiguais,
adequada a todas as cargas de montagem. porosidade, ou evidência de fractura e que foi conseguida
a fusão completa dos metais. Em áreas duvidosas, se
(c) Alinhamento considerado necessário pela Fiscalização, deverão ser
retiradas amostras, que contenham solda e material
Cada elemento de uma estrutura deverá ser alinhado logo original adjacente, e ser polidas e examinadas, devendo o
que possível após a montagem. Os elementos da furo ser reparado.
estrutura não deverão ser ligados definitivamente, até que Pelo menos 30 % das soldaduras deverão ser
elementos da estrutura suficientemente grandes tenham examinadas por meios ultra sónicos ou radiográficos. Se
sido alinhados, aprumados, nivelados, e temporariamente mais de 5 % das soldaduras examinadas mostrarem
fixados para impedir o seu deslocamento durante a resultados insatisfatórios, deverão ser realizados exames
montagem ou o alinhamento do resto da estrutura. adicionais cobrindo todas as soldaduras. Deverão ser
submetidos à Fiscalização certificados da verificação
(d) Correcções confirmando que as chapas e as soldaduras de aço
cumprem os requisitos da norma SABS 044 Parte III ou
Punções, equipamento de levantamento e itens equivalente.
semelhantes não deverão ser usados para levar à Deve considerar-se que o custo dos ensaios está incluído
posição correcta membros impropriamente fabricados. no preço unitário proposto para o Item 67.01, Aço
Um grau moderado de corte e mandrilagem poderá ser Estrutural.
levado a cabo para corrigir pequenos desajustamentos
se, na opinião da Fiscalização, isso não for prejudicial
para a aparência ou resistência da estrutura. A abertura 6708 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
de furos com maçarico não será permitida sem aprovação
escrita. Item Unidade
67.01 Aço estrutural:
(e) Reparações de pintura e pintura no local
(a) (Descrever a estrutura/elemento) .......... tonelada (t)
As reparações de pintura e a pintura no local deverão ser
efectuadas conforme as disposições da Cláusula 5907. (b) (Descrever a estrutura/elemento) ............ metro (m)

(f) Aplicação de calda (c) (Descrever a estrutura/elemento) .........número (Nº)

A calda deverá ser vazada por baixo e em volta das A unidade de medição deverá ser a tonelada ou metro de
chapas da base de pilares depois da peça de aço ter sido estruturas ou elementos de aço permanentes montados,
finalmente verificada quanto ao alinhamento e altura e ou o número de estruturas ou de elementos de aço
depois de ter sido obtida aprovação da Fiscalização para permanentes montados. Quando a unidade de medição é
proceder com a aplicação da calda. As chapas da base a tonelada, a massa dos resíduos de aço causados por
de pilares deverão ser suportadas pelas porcas de topo e puncionagem, perfuração, raspagem de bordos, fresagem
de fundo e por cunhas de aço. A superfície por baixo do ou aplainamento, ou recortes em metal não deverão ser
aço deverá ser cuidadosamente limpa e ficar livre de pó e deduzidos, e a massa de rebites, parafusos, porcas,
de óleo, e o betão deverá ser cuidadosamente lavado anilhas, cordões de soldagem ou suportes temporários
com água para deixar a superfície limpa e húmida. não deverá ser acrescentada. No cálculo da massa de
A calda deverá ser uma pasta de ligante hidráulico aço, deverá usar-se a massa nominal por unidade de
aprovado, sem retracção e com boa fluidez. A calda comprimento ou área, ao passo que as tolerâncias e
deverá ser preparada e aplicada estritamente de acordo outros desvios permissíveis deverão ser ignorados.
com as recomendações do fabricante e as directivas da Os preços unitários propostos deverão incluir a
Fiscalização. compensação total pela preparação dos detalhes de
Deverão ser usadas cofragens estanques para a calda construção quando não sejam fornecidos nos Desenhos,
fluida, e todas as arestas vivas deverão ser chanfradas. O o fornecimento de todos os materiais necessários, fabrico,
controlo do processo, carregamento, transporte ao local,

6700 - 3
descarregamento, e erecção. Eles devem também incluir equipamento e todas as despesas imprevistas
a inteira compensação por todas as porcas, parafusos, necessárias.
anilhas, rebites, cortes, resíduos, e qualquer suporte
temporário necessário para o transporte e montagem. Nota: O pagamento pela pintura deve ser feito ao abrigo
O preço unitário proposto deverá ainda incluir a do Item 59.01.
compensação total pelo fornecimento e aplicação da
calda especificada debaixo e em redor das chapas de
base de pilares de aço, pela procura e fornecimento de
toda a mão-de-obra, equipamento de construção,
ferramentas e materiais necessários, bem como pelos
resíduos, cofragens para a calda e remates para obter o
acabamento de superfície requerido para a calda por
baixo e em redor das chapas da base de pilares em aço.

Item Unidade
67.02 Parafusos de ancoragem:

(a) (Descrição de cada conjunto,


e indicar classe/tipo de aço,
diâmetro e comprimento) ............... quilograma (kg)

(b) (Descrição de cada conjunto,


e indicar classe/tipo de aço,
diâmetro e comprimento) ..................... número (Nº)

A unidade de medição deverá ser o quilograma de


conjuntos de parafusos de ancoragem instalados ou o
número de conjuntos de parafusos de ancoragem
instalados.
Os preços unitários propostos deverão incluir a
compensação total pelos materiais, fabrico,
manuseamento, transporte e instalação dos conjuntos de
parafusos de ancoragem, incluindo a protecção contra a
corrosão.

Item Unidade
67.03 Protecção contra a corrosão:

(a) Pulverização (Pintura à pistola) com metal:

(i) (Indicar o tipo de metal e espessura ou o


símbolo do tipo
de revestimento) ........................... tonelada (t)

(ii) (Indicar o tipo de metal e espessura ou


símbolo do tipo de
revestimento) ...................................metro (m)

(iii) (Indicar o tipo de metal e espessura ou


símbolo do tipo de
revestimento) ............................... número (Nº)

(b) Galvanização por imersão a quente:

(i) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco) .................. tonelada (t)

(ii) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco) .....................metro (m)

(iii) (Indicar a espessura ou símbolo do tipo de


revestimento de zinco) ................. número (Nº)

A unidade de medição deverá ser a tonelada ou o metro


de estruturas ou elementos de aço protegidos contra a
corrosão, ou o número de estruturas ou de elementos de
aço protegidos contra a corrosão. As quantidades são
calculadas como especificado no Item 67.01.
Os preços unitários propostos deverão ser extra, sobre os
preços unitários do Item 67.01 e deverão incluir a
compensação total pela aplicação da protecção contra a
corrosão especificada, incluindo a preparação da
superfície, materiais, mão-de-obra, ferramentas,

6700 - 4
SÉRIE 6000: ESTRUTURAS alinhamento, posições, etc., especificados, mostrados nos
Desenhos das estruturas ou elementos estruturais.
SECÇÃO 6800: TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO
PARA ESTRUTURAS (a) Fundações

ÍNDICE (i) Estacas

6801 ÂMBITO Posição.......................................... 0,167 vezes o diâmetro


6802 DEFINIÇÕES da estaca, ou 100 mm,
6803 TOLERÂNCIAS consoante o que for maior
Dimensões externas:
Estacas pré-fabricadas ............................ + 25 mm - 5 mm
6801 ÂMBITO
Estacas moldadas in situ ..................tolerância a mais não
Esta Secção cobre os requisitos relativamente às especificada, tolerância a menos 0 mm
tolerâncias de construção aplicáveis às diversas
estruturas e elementos estruturais. Nível da cabeça da estaca: nível médio
da cabeça da estaca
6802 DEFINIÇÕES cortada/descascada .............................................. ± 25 mm

Excepto quando de outra forma especificado, os Verticalidade ou inclinação .......................................... 1,5°


seguintes aspectos da construção aos quais as
tolerâncias se aplicam, deverão ter a interpretação a Rigor de desempeno:
seguir indicada: Para estacas pré-fabricadas, o desvio máximo permitido
relativamente à linha recta é de 5 mm para estacas até 3
(a) Posição m de comprimento e 1,0 mm mais por cada metro
adicional de comprimento de estaca.
A posição de uma estrutura ou elemento estrutural deverá
ser a localização horizontal do (s) seu(s) eixo(s) e/ou (ii) Caixões
centro(s) em relação à planta geral dos Trabalhos, como
mostrado nos Desenhos. Posição do topo do caixão .................................... 10 % da
menor dimensão exterior do
(b) Alinhamento caixão, medida em planta.
Verticalidade ................................................................ 1,5°
O alinhamento de uma estrutura ou elemento estrutural
deverá ser o alinhamento do(s) seu(s) eixo(s) em relação Dimensões:
à planta geral dos Trabalhos, como mostrado nos
Desenhos. O desvio do alinhamento correcto deverá ser Espessura da parede ............................... + 25 mm - 5 mm
medido em graus.
Dimensão exterior da secção
(c) Dimensões principais e das secções transversal, circular,
transversais rectangular ou quadrada ....................................... ± 25 mm

As dimensões principais e das secções transversais de Nível: Nível superior da cabeça do caixão
uma estrutura ou elemento estrutural deverão ser as cortada/descascada:
dimensões relativas à largura, comprimento, altura,
espessura, etc., as quais, colectivamente, determinam a Desvio máximo do nível médio ............................. ± 25 mm
sua forma e são indicadas nos Desenhos. As tolerâncias
dimensionais que não se relacionem com as dimensões Desvio máximo de qualquer nível individual .......... ± 50 mm
principais e das secções transversais, deverão ser
mostradas nos Desenhos. Enchimento de fundação:
Nível médio do topo do enchimento ..................... ± 25 mm
(d) Níveis (Cotas)
(b) Sapatas, maciços de encabeçamento de
O nível de qualquer estrutura ou elemento estrutural estacas, lajes de cobertura de caixões, etc.
deverá ser o nível da superfície superior ou inferior, como
possa ser relevante, em relação a um nível de referência Posição................................................................... 15 mm
estabelecido no local.
Alinhamento:
(e) Regularidade da superfície Alinhamento de elementos individuais ............................ 5°

A regularidade da superfície é a forma de uma superfície Alinhamento de elementos que,


em referência a uma régua de 3 m (ou gabarito, no caso em conjunto, determinam o
de superfícies curvas) colocada sobre a superfície. alinhamento da estrutura ...................................... 1 minuto
A tolerância da regularidade superficial é expressa como
a distância que a superfície testada se pode desviar Dimensões:
relativamente a uma régua (ou gabarito, em caso de Dimensões principais em planta ........................... ± 25 mm
superfícies curvas) colocada sobre a superfície.
Espessura.............................................. + 25 mm - 15 mm
6803 TOLERÂNCIAS
Níveis:
As tolerâncias abaixo indicadas deverão ser os desvios Nível médio de lajes, sapatas, etc. ........................ ± 25 mm
máximos admissíveis das dimensões, níveis,

6800 - 1
(c) Pilares, paredes, pilares de ponte, encontros, − A largura do intervalo entre vigas contíguas não
etc. deverá exceder duas vezes a largura do
intervalo nominal especificado indicado nos
Posição .................................................................. 10 mm
Desenhos, ou a largura do intervalo nominal
Alinhamento: mais 40 mm, consoante o que for menor, e a
Alinhamento de paredes, pilares largura total entre as vigas mais distantes, na
de ponte, encontros e grupos de pilares ..............2 minutos extremidade do tabuleiro da ponte, deverá estar
dentro da largura especificada ± 40 mm.
Dimensões:
Dimensões principais de paredes, − Desempeno e encurvadura: o desvio da linha
pilares de ponte e encontros ................................. ± 25 mm
prescrita medido sobre o comprimento total da
Espessura de paredes, pilares de ponte viga não deve exceder o seguinte:
e encontros e dimensões de secções
transversais de pilares: (i) No plano horizontal:
Tolerância para mais .............................................. 25 mm
0,5 mm por metro de comprimento da viga, dentro do
Tolerância para menos ......................................... 3 % das intervalo de tolerância de 6 mm a 15 mm.
dimensões especificadas
dentro do intervalo de 5 mm a 25 mm (ii) No plano vertical:

Níveis: (1) Vigas em I: 2 mm por metro de comprimento


Nível médio de pilares, pilares de ponte, paredes, da viga dentro do intervalo de tolerância de 6
encontros, etc. acabados ou cortados/descascados± 10 mm mm a 20 mm.
Verticalidade: (2) Outras vigas: 1.0 mm por metro de
comprimento da viga dentro do intervalo de
(i) Utilização de cofragens tolerância de 3 mm a 20 mm.
comuns ........................ 1 para 400. Máximo 25 mm
(ii) Utilização de cofragens Encurvamento:
deslizantes ................... 1 para 200. Máximo 50 mm
O intradorso de vigas adjacentes quando colocadas
Regularidade da superfície: lado a lado no tabuleiro da ponte, não deverá em
nenhum lugar diferir de mais de 2 mm por metro de
(i) Utilização de cofragens comuns .................... 3 mm comprimento de viga, dentro do intervalo de tolerância
(ii) Utilização de cofragens deslizantes .............. 6 mm de 6 mm a 20 mm.

(d) Super-estruturas de pontes e passagens O comprimento de vigas pré-fabricadas antes de


hidráulicas submetidas a esforço, deverá ser ± 0,1% do comprimento
Posição .................................................................. 10 mm total, dentro do intervalo de tolerância de ± 5 mm a ± 20
mm.
Alinhamento:
Super-estrutura como um todo ............................. 1 minuto Regularidade da superfície ....................................... 6 mm

Dimensões: (f) Aço de armadura


Dimensões principais em planta ......................... ± 25 mm
Excepto para os requisitos abaixo indicados, nenhuma
Espessura de placas, largura e altura de vigas: tolerância é dada para a colocação do aço da armadura.
Tolerância para mais ............................................... 15 mm O aço, contudo, deverá ser fixado de uma forma cuidada
e precisa, que seja compatível com as boas práticas de
Tolerância para menos ......................................... 3 % das execução de trabalho e com a integridade estrutural do
dimensões especificadas elemento da estrutura. Especificamente, os seguintes
dentro do intervalo de 5 mm a 15 mm requisitos são aplicáveis:

Regularidade da superfície (qualquer (i) Aço submetido à tracção


superfície, excepto a superfície
superior do tabuleiro): ................................................ 3 mm A posição real do aço submetido à tracção não deverá
desviar-se da posição devida para além duma distância
Tolerâncias de superfícies de tabuleiros de ponte e que reduza a altura útil efectiva, em mais de 2 % da altura
passagens hidráulicas: total do elemento, ou 10 mm, consoante o que for maior.

− Deverão aplicar-se as tolerâncias especificadas (ii) Espessura de recobrimento em betão


na Cláusula 3405 para a base, quanto ao nível,
inclinação, secção transversal e regularidade A espessura de recobrimento, em betão, do aço da
superficial. A regularidade superficial deverá ser armadura não deverá, em nenhum lugar, ser inferior à
testada com régua. espessura especificada.

(iii) Espaçamento entre varões


(e) Vigas pré-fabricadas O espaçamento entre varões paralelos estreitamente
espaçados, especialmente em vigas e pilares, a menos
Deverão aplicar-se as seguintes tolerâncias a vigas pré- que de outra forma especificado, não deverá ser inferior à
fabricadas, adicionalmente aos requisitos estabelecidos dimensão máxima do inerte usado no betão.
na Sub-cláusula 6803 (d) para a super-estrutura:

6800 - 2
(iv) Dobragem do aço da armadura
(ii) Secção transversal
Deverão aplicar-se os requisitos da norma SABS 82 ou
equivalente quanto às tolerâncias dimensionais para corte As tolerâncias em dimensões de secções transversais de
e dobragem do aço da armadura, sob condição que os perfis laminados deverão ser como especificado nas
outros requisitos estabelecidos nesta Cláusula deverão Tabelas Técnicas de Aço Estrutural, publicadas pelo
igualmente ser cumpridos, mesmo que as tolerâncias Instituto da Construção em Aço da RAS ou equivalentes.
referidas na norma SABS 82 ou equivalente não sejam
excedidas. (iii) Desempeno

(g) Pré-esforço Um elemento estrutural, antes da instalação, não deverá


desviar-se da forma recta (ou da forma especificada) mais
As bainhas para os cabos de pré-esforço deverão ser do que o seguinte:
colocadas e mantidas na posição correcta dentro das − Para elementos sujeitos compressão e vigas,
seguintes tolerâncias: um milésimo do comprimento entre pontos
Na direcção da largura do elemento: lateralmente travados.
Em elementos até 200 mm
de espessura (altura em vigas) ........................... ± 20 mm − Para outros membros, dois milésimos do
comprimento total, mas não excedendo 25 mm.
Em elementos com mais de 200 mm
de espessura (altura) .......................................... ± 10 mm (iv) Comprimento

Na direcção da espessura/altura do elemento: O comprimento de um elemento não deverá desviar-se do


Em membros até 200 mm seu comprimento prescrito mais do que o seguinte:
de espessura/altura .................. ± 0,025 x espessura/altura
− Para elementos submetidos à compressão,
Em membros com mais de 200 mm de limitadas em ambas as extremidades para
espessura/altura .......................... ±0,01 x espessura/altura apoios, ± 1,0 mm
dentro do intervalo de
tolerância de ± 5 mm
a ± 25 mm. − Para outros elementos, + 0 mm, - 4 mm

(h) Apoios Para elementos tais como asnas e elementos em treliça


(vigas ou pilares), as tolerâncias acima mencionadas
Os apoios para estruturas deverão ser instalados dentro deverão aplicar-se aos elementos no seu conjunto.
de uma tolerância de 5 mm relativamente à posição Os comprimentos de partes componentes deverão ser
indicada nos Desenhos e de uma tolerância de 2 mm tais que o elemento estrutural possa ser devidamente
relativamente ao nível requerido. montado, com a precisão requerida.
As tolerâncias dimensionais para apoios elastoméricos
deverão cumprir os requisitos da norma BS 5400 Parte (v) Superfícies de apoio
9.2.
Onde seja requerido que duas superfícies de aço estejam
(i) Diversos em contacto para transferir forças de compressão, a folga
máxima entre as superfícies de suporte de carga não
(i) Chanfraduras deve exceder 1,0 mm quando os elementos em contacto
estejam alinhados.
Os moldes usados para formar chanfraduras deverão
estar dentro de uma tolerância de 1,0 mm da dimensão (vi) Precisão da instalação
da secção transversal, e o chanfro real no betão não
deverá variar em mais de 3 mm das dimensões As peças de aço não deverão estar fora de prumo, em
especificadas. nenhum comprimento vertical, em mais de 5 mm ou de
um milésimo do comprimento, consoante o que for maior.
(ii) Lancis, cumeeiras/ressaltos superiores (em
paredes), passeios, guardas de pontes, (k) Tolerâncias de fabrico e de construção para
parapeitos, etc. estruturas de reforço do solo

Os elementos (peças) deverão ser construídos dentro de (i) Painéis individuais em betão:
uma tolerância de ± 5 mm para todas as dimensões. O
alinhamento não deverá desviar-se do alinhamento Regularidade superficial:
exacto em mais de 10 mm em nenhum local, nem deverá Quando testado com uma régua
desviar-se em mais de 5 mm do alinhamento exacto de 1,5 m, o desvio não deverá
sobre qualquer extensão de 5 m. exceder 5 mm.
Dimensões principais ............................................. ± 5 mm
(j) Tolerâncias de fabrico e montagem de
elementos de aço estrutural (ii) Paredes concluídas:

(i) Observações gerais Regularidade superficial:


Quando testado com uma régua de 3 m,
As tolerâncias de fabrico e de montagem em quaisquer o afastamento não deve exceder 20 mm.
dimensões de elementos de aço estrutural deverão ser de Nenhum ponto da estrutura deverá, verticalmente, estar
± 2 mm. Os furos para uniões deverão ser executados por fora da posição mais de 10 mm por metro de altura da
perfuração ou percussão e alinhados como especificado estrutura, com um máximo de 50 mm.
nas Sub-cláusulas 6705 (d) e (g), respectivamente.

6800 - 3
SÉRIE 7000
ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE

7100 Ensaios de materiais e qualidade de execução


7200 Controlo de qualidade

7000
SÉRIE 7000: ENSAIOS E CONTROLO DE QUALIDADE (f) Métodos de ensaio prescritos pela “Southern African
Bitumen and Tar Association” (Associação de
SECÇÃO 7100: ENSAIOS DE MATERIAIS E Betumes e Alcatrões da África Austral
QUALIDADE DE EXECUÇÃO (abreviadamente SABITA).

Além dos métodos de ensaio padrão acima mencionados,


ÍNDICE podem ocorrer nestas Especificações referências a
especificações padrão ou métodos de ensaio de outras
7101 ÂMBITO entidades, bem como descrever-se métodos de ensaio
7102 MÉTODOS DE ENSAIO quando não existam métodos padrão aceitáveis.
7103 CUSTOS DE ENSAIOS
7104 RECOLHA E SUBMISSÃO DE AMOSTRAS Observação: Poderão existir diferenças significativas
7105 ENSAIOS DE AGREGADOS entre vários métodos de ensaio, em particular quanto a
7106 ENSAIOS DE BETÃO esforços de compactação especificados por diversas
7107 ENSAIOS DE SOLOS, CASCALHOS E Autoridades e quanto ao Limite Líquido executado usando
AGREGADOS BRITADOS PARA equipamento e métodos AASHTO e BS. O dispositivo de
TERRAPLANAGENS E CAMADAS DE Limite Líquido AASHTO deverá ser usado em todos os
PAVIMENTO ensaios respeitantes a estas Especificações. Todos os
7108 ENSAIOS DE ALCATRÃO, BETUME E ASFALTO ensaios CBR se referem a material compactado à máxima
7109 ENSAIOS RELATIVOS A ESTABILIZAÇÃO densidade seca obtida usando o esforço de compactação
QUÍMICA AASHTO Modificado (AASHTO T-180, ASTM D1557 ou
7110 ENSAIOS EM PAVIMENTOS TMH 1 (Ensaio A8).
7111 ENSAIOS ESTRUTURAIS
7112 ENSAIOS EM SELANTES DE SILICONE Em todos os casos, fica implícito que quando se faz
7113 ENSAIOS EM ÁGUA DE CONSTRUÇÃO referência a uma das normas acima mencionadas nestas
7114 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS Especificações, se remete para a última alteração ou
7115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO revisão em vigor na data do fecho do concurso.

7103 CUSTOS DE ENSAIOS


7101 ÂMBITO
(a) Controlo do processo

Durante o progresso dos trabalhos devem ser conduzidos O custo dos ensaios realizados pelo Empreiteiro no
ensaios sobre materiais e qualidade da execução do quadro das suas obrigações ao abrigo da Cláusula 1205
trabalho, para assegurar a conformidade com os para fins de controlo do processo, incluindo a colheita de
requisitos das especificações. amostras, restabelecimento do local onde as amostras
foram colhidas, e todo o equipamento de ensaio, mão-de-
Alguns procedimentos de amostragem e de ensaio não obra, materiais, etc., deverá ser incluído nos preços
cobertos nas outras Secções das Especificações por unitários propostos para os diversos itens de trabalho
referência aos métodos padrão mencionados na Cláusula fornecidos e não será pago separadamente.
7102 seguinte, são descritos nesta Secção.

(b) Apresentação de certificados


7102 MÉTODOS DE ENSAIO
Quando for exigido nestas Especificações que as
propriedades de materiais ou de produtos manufacturados
Todos os ensaios deverão ser conduzidos conforme os cumpram especificações publicadas por uma Autoridade
métodos padrão a seguir especificados, por ordem de de Normalização, o Empreiteiro deverá, quando instado a
precedência, a menos que de outra forma indicado no fazê-lo, apresentar certificados do fabricante confirmando
texto: que os materiais ou os produtos fornecidos cumprem as
especificações relevantes. O custo do fornecimento de
(a) Especificações da “American Association of State tais certificados deverá ser suportado pelo Empreiteiro.
Highway and Transportation Officials” (Associação
Norte-Americana de Especialistas Rodoviários e de
Transportes, abreviadamente AASHTO). (c) Ensaio de materiais e produtos cobertos por
certificados
(b) Especificações da “American Society for Testing and
Materials” (Sociedade Americana de Ensaios e A Fiscalização deverá ter o direito de colher amostras e de
Materiais, abreviadamente ASTM). ordenar ensaios a serem feitos sobre produtos e materiais
relativamente aos quais possam ser necessários
(c) Especificações do “British Standards Institute” certificados de conformidade, como descrito na Sub-
(Instituto Britânico de Normalização, abreviadamente cláusula (b) acima. O Empreiteiro deve ser pago aos
BS). preços unitários apropriados se tais ensaios estiverem
previstos no Mapa de Quantidades e, se não existirem
(d) As séries Métodos Técnicos para Estradas (TMH) e preços apropriados, tais ensaios deverão ser classificados
as séries Recomendações Técnicas para Estradas como trabalho extra ao abrigo da Cláusula relevante das
(TRH) publicadas pelo Comité de Autoridades de Condições Gerais do Contrato, desde que tais ensaios
Estradas Estatais, África do Sul. revelem conformidade com as Especificações, devendo,
no caso contrário, o custo ser suportado pelo Empreiteiro.
(e) “South African Bureau of Standards” (Agência Sul-
africana de Normalização, abreviadamente SABS).

7104 COLHEITA E SUBMISSÃO DE AMOSTRAS

7100 - 1
Quando, nestas Especificações, o Empreiteiro for (b) Determinação da insolubilidade ácida
solicitado a submeter amostras de materiais ou misturas à
aprovação da Fiscalização antes da sua utilização nos Uma amostra do agregado fino com uma massa
Trabalhos, o emprego destes materiais ou misturas sem a aproximada de 1,0 quilograma deve ser secada e pesada.
aprovação escrita da Fiscalização deverá constituir uma A amostra deve ser tratada com uma quantidade
transgressão por parte do Empreiteiro, que deverá ser adequada de uma solução a 6 N de ácido clorídrico, para
responsável pelas consequências de tal transgressão. reagir com todas as partículas da amostra solúveis em
Todas as amostras deverão ser submetidas com ácido. Quando a reacção estiver concluída, o resíduo
antecedência suficiente para a realização adequada de deverá ser retirado da solução por filtração (papel de filtro
ensaios. Whatman Nº 4), lavado com água, passado através de um
peneiro de 0,075 mm, secado e pesado. A massa do
A aprovação pela Fiscalização de quaisquer materiais ou resíduo insolúvel retido no peneiro de 0,075 mm, expressa
misturas não deve isentar de modo algum o Empreiteiro em termos de percentagem da amostra total, deve ser
da sua obrigação de fornecer materiais, misturas e reportada como sendo o teor não solúvel em ácido.
qualidade de execução que cumpram as Especificações.

Todas as amostras para ensaio deverão ser colhidas de (c) Teor em água livre
uma forma aleatória ou como prescrito pela Fiscalização.
Quando especificado ou indicado pela Fiscalização, O teor de água livre do agregado deverá ser determinado
deverão seguir-se métodos de amostragem aleatória conforme o Método 855 da SABS ou equivalente. Métodos
estratificada. Nos ensaios de trabalhos executados em de ensaio rápidos aprovados pela Fiscalização poderão
camadas devem ser usados métodos de amostragem também ser aplicados.
aleatória estratificada para a obtenção das porções de
amostra e para determinação dos locais de ensaio in situ. Poderão usar-se adaptações adequadas do método acima
mencionado para determinar o teor de água livre do
O método de colheita de amostras deverá ser como agregado britado grosso.
especificado nos métodos de amostragem e ensaio
apropriados. Os métodos de amostragem descritos em (d) Volume de agregados finos
TMH5 deverão aplicar-se quando nenhum outro método
esteja disponível. O volume de agregados finos deverá ser determinado de
acordo com o Método 856 da SABS ou equivalente.
A Fiscalização deve ter total acesso aos Trabalhos para
fins de colheita de amostras. O Empreiteiro deverá prestar
toda a ajuda necessária para a colheita de amostras e (e) Determinação do efeito da areia na
deve ser responsável pelo restabelecimento de camadas necessidade de água de uma mistura de betão
de pavimento ou outras estruturas nos pontos onde as
amostras foram colhidas. Deverá estar incluída, nos A necessidade de água é definida como a quantidade de
preços unitários propostos para os diversos itens de água por metro cúbico de betão necessária para se obter
trabalho testados, a compensação total pela prestação de um abaixamento (“slump”) de 75 mm num betão com uma
assistência na amostragem e pelo restabelecimento dos quantidade óptima de pedra britada com uma dimensão
locais onde as amostras foram colhidas, não devendo nominal de 19 mm.
fazer-se nenhum pagamento adicional a este respeito.
São necessários os seguintes materiais:
A Tabela 7104/1 (no fim da Secção) fornece linhas de
orientação relativamente à submissão dos materiais no - Cimento Portland normal
que respeita ao tempo e à quantidade de material - Agregado britado com uma dimensão nominal de
necessários para ensaios, aprovação e projecto da 19 mm
mistura. Uma vez que o prazo indicado nesta Tabela não - Areia ou mistura de areia a ser testada.
contempla folgas para possíveis rejeições e submissão de
materiais alternativos, o Empreiteiro deverá submeter (i) Método:
qualquer material duvidoso logo na fase inicial ou em
conjunto com materiais alternativos, para minimizar 1) Determinar a densidade relativa (Rsa) pelo
qualquer atraso na aprovação final. Método 844 da SABS ou equivalente e os
módulos de finura (MF ou em inglês: FM =
O Empreiteiro deverá notar que quaisquer amostras fineness modules) da areia ou mistura de areia.
submetidas directamente ao laboratório da Fiscalização
para aprovação deverão ser enviadas com uma carta de 2) Determinar a massa volúmica compactada
acompanhamento assinada pela Fiscalização. (CBD = compacted bulk density) do agregado
de 19 mm pelo Método 845 da SABS ou
equivalente. Determinar também a densidade
7105 ENSAIOS DE AGREGADOS
relativa do agregado britado (Rst).
(a) Observações Gerais
3) Determinar a quantidade necessária de pedra
britada (S = stone) por metro cúbico de mistura
Os agregados devem ser regularmente testados pelo
(em kg/m3) de acordo com a fórmula:
Empreiteiro como parte do seu controlo do processo
enquanto estão a ser produzidos ou transportados para a
S = CBD (0,975 – 0,1FM).
obra e a ser usados ou armazenados.
4) Estimar a necessidade de água (W = water) da
Os métodos de ensaio apropriados deverão ser os
mistura (em l/m3). Poderá usar-se 220 l/m3 como
indicados na Cláusula 7102 ou quaisquer outros métodos
um ponto de partida.
de ensaio relevantes autorizados pela Fiscalização.

7100 - 2
valor de referência para determinar a reactividade
5) Determinar o teor de cimento necessário (C) potencial aos álcalis.
para a mistura (em kg/m3), usando o teor em
água (W) conforme obtido em (4) e uma (ii) Critérios
proporção água: cimento de 0,59.
Os critérios propostos provisoriamente para o método de
6) Determinar a quantidade de areia necessária ensaio acelerado de prismas de argamassa devem ser os
(SC = sand content) da mistura (em kg/m3) de prescritos na Tabela 7105/1.
acordo com a fórmula:
Tabela 7105/1
SC = 1 - (C/3140 + W/1000 + S/Rst)
Critérios para ensaios de prismas de argamassa
7) Decidir o tamanho da mistura (amassadura)
aplicável ao equipamento disponível e calcular Critérios Limite Interpretação
as quantidades da mistura em relação às
quantidades calculadas por metro cúbico. Não <0.08 A reactividade aos
produzir uma mistura de menos de 10 litros. álcalis não é prejudicial
Percentagem
8) Preparar a mistura e determinar o abaixamento de expansão ≥0.08 A reactividade aos
(“slump”) pelo Método 862 da SABS ou linear após 10 mas álcalis é prejudicial e o
equivalente. Se o abaixamento não chegar a dias <0.20 agregado está a
75 mm, repetir o ensaio com quantidades expandir-se lentamente
ajustadas de cimento, água e areia. Uma boa
regra a ter em conta é que uma modificação de ≥0.20 A reactividade aos
10 l/m3 no teor de água ou duplica ou reduz a álcalis é prejudicial e o
metade o abaixamento. agregado está a
expandir-se
9) O teor de água que produz um abaixamento de rapidamente
75 mm será então a quantidade de água
necessária para a mistura. <0.10 A reactividade aos
álcalis não é prejudicial
10) Com vista à obtenção de resultados repetíveis, Percentagem
devem manter-se constantes tanto quanto de expansão A reactividade aos
≥0.10
possível os seguintes parâmetros: linear após 12 álcalis é prejudicial e o
mas
dias <0.25 agregado está a
- Temperatura do material expandir-se lentamente
- Tempo de mistura
- Origem do cimento e da pedra A reactividade aos
≥0.25
álcalis é prejudicial e o
agregado está a
(f) Método de ensaio acelerado para determinar a
expandir-se
reactividade potencial de agregados em
rapidamente
presença de alcalis

(i) Método
(iii) Interpretação
Três prismas de argamassa deverão ser preparados
conforme os requisitos da ASTM C 227-90. Os prismas Para agregados que se insiram no grupo com uma
deverão ser retirados do molde após 24 horas e imersos expansão lenta, a alcalinidade por m3 de betão não deve
em água num recipiente fechado, colocados numa estufa exceder 2,8 Kg de um equivalente Na2O.
e mantidos a uma temperatura constante de 80°C. Após
24 horas na estufa, os prismas deverão ser colocados Para agregados que se insiram no grupo com uma
num compartimento à temperatura de 23°C, onde os seus expansão rápida, a alcalinidade por m3 de betão não deve
comprimentos são medidos com um comparador vertical exceder o valor de 2,1 Kg de um equivalente Na2O por m3,
(um tipo de indicador métrico de deformação) com uma dependendo da reactividade.
precisão de 2 µm, antes de qualquer arrefecimento
significativo ter lugar. A diluição e o efeito paliativo de adjuvantes dilatadores
nos cimentos hidráulicos, tais como escórias (quando
Esta leitura será considerada como a leitura inicial ou permitido no betão estrutural) e cinzas volantes, devem
leitura zero. Depois da leitura inicial ter sido feita, os ser considerados na interpretação dos resultados.
prismas são imersos numa solução 1 N NaOH mantida a
80°C. Esta solução é guardada num recipiente plástico
que feche hermeticamente e seja suficientemente grande 7106 ENSAIOS DE BETÃO
para os prismas ficarem completamente imersos. Usa-se
o plástico, uma vez que a solução cáustica corrói o vidro e (a) Determinação da resistência à compressão
o metal. Os prismas são medidos em cada dia útil durante
um período de 14 dias a uma temperatura ambiente de O procedimento para amostragem, preparação,
23°C, e a sua expansão linear é calculada. Calcula-se armazenamento, cura e teste de cubos de ensaio deve ser
então a expansão média dos três prismas em cada dia. de acordo com o Método D1 dos TMH1.
Quando nenhum dos valores se desvie mais de 15 % da
média, a repetibilidade é considerada satisfatória. A Onde instruído pela Fiscalização, será obrigatória a
expansão média após 10 ou 12 dias é tomada como o compactação de provetes de betão nos moldes por meio
de uma mesa vibradora. O método de compactação deve
ser o seguinte:

7100 - 3
(f) Cura de cubos de betão para obter um
(i) Betão plástico desenvolvimento acelerado de resistência
(55°°C/20 horas)
Encher o molde até metade e vibrá-lo e remexê-lo bem
nos quatro lados com uma colher de pedreiro apropriada, (i) Âmbito
para remover bolhas de ar. Parar a vibração assim que
um brilho húmido aparecer à superfície. Encher o molde e Descreve-se um método para cura de cubos de betão a
repetir o procedimento, mas parar quando novamente um 55°C durante 20 horas, com o intuito de pré-estimar a
brilho húmido aparecer à superfície. resistência à compressão aos 28 dias para efeitos de
controlo da qualidade:
(ii) Betão seco
(ii) Equipamento
Segue-se idêntico procedimento, excepto que o molde é
enchido em três ou quatro camadas em vez de em duas. São necessários os seguintes apetrechos:
A vibração é parada em cada camada, quando aparecer
um brilho húmido. − Instrumentos para preparar os cubos de betão
conforme o método D1 dos TMH1;
− Folhas plásticas de 180 mm x 180 mm;
(b) Consistência − Serapilheira para cobrir as amostras;
− Um “banho-maria” adequado com um termóstato
A metodologia descrita no Método D3 dos TMH1 deverá para manter a temperatura constante a 55°C ± 1°C,
aplicar-se relativamente ao ensaio de abaixamento [Cone com um sistema de circulação e capacidade
de Abrams], e o método descrito em BS 881 (Parte 104) apropriada.
relativamente ao ensaio VêBê.
(iii) Método
(c) Teor de ar
− Preparar o número necessário de cubos de betão
conforme o método D1 dos TMH1 e cobrir
O teor de ar do betão acabado de misturar deve ser
completamente a superfície exposta dentro do molde
testado pelo método D5 dos TMH1. Os ensaios de
do cubo com pequenas folhas plásticas e em
[determinação do] teor de ar devem ser conduzidos nas
seguida com serapilheira molhada. Mantê-lo coberto
mesmas amostras de betão das quais foram moldados os
durante 3 horas ± 15 minutos.
cubos para os ensaios de resistência à compressão aos
28 dias.
− Colocar os cubos de betão nos respectivos moldes
no “banho-maria”, de tal modo regulado, que não
(d) Extracção e ensaio de carotes permita que a temperatura desça abaixo de 54°C.
Registar a hora exacta a que cada cubo é colocado
Quando, nas secções de betão que não conseguiram na água e deixá-lo na água a uma temperatura de
cumprir as Especificações, for necessária investigação 55°C ± 1°C durante 20 horas ± 15 minutos.
suplementar através da extracção e ensaio de carotes de
betão, dever-se-á extrair e testar carotes de 100 mm ou − Retirar os cubos da água, nos seus moldes, e em
150 mm. O procedimento de amostragem e de ensaio a seguida retirá-los cuidadosamente dos seus moldes.
ser seguido deverá estar de acordo com a publicação Deixar arrefecer os cubos durante 2 horas ± 15
“Ensaio de Resistência de Carotes de Betão - Relatório minutos em água a 20°C ± 5°C.
Técnico Nº 11” da Sociedade de Betões, publicado pela
Sociedade de Betões da Grã-Bretanha. − Ensaiar a resistência à compressão dos cubos pelo
método D1 dos TMH1.
As instruções deste relatório deverão ser seguidas para
determinação da "resistência potencial estimada", que (iv) Cálculo da resistência à compressão
deverá ser comparada com a resistência de cubos aos 28
dias especificada para cada tipo de betão. As correcções A resistência dos cubos à compressão é calculada de
à verdadeira resistência das carotes para ter em conta o acordo com método D1 dos TMH1. Para calcular a
excesso de porosidade, o aço incluído e a razão resistência à compressão esperada aos 28 dias, deverá
comprimento / diâmetro das carotes, devem ser como ser determinada para cada tipo de betão, por técnicas de
indicado nesta publicação, e como determinado pela correlação, a razão entre a resistência à compressão aos
Fiscalização, de acordo com esta publicação e qualquer 28 dias e a resistência de cubos de endurecimento rápido.
outra fonte que ela considere apropriada.
Para efeitos do trabalho inicial, deve mencionar-se que a
A decisão da Fiscalização quanto ao grau em que o betão, pesquisa feita mostrou que a resistência dos cubos
representado pelas carotes testadas como descrito acima, tratados e testados como descrito acima, será
cumpre os requisitos, bem como quanto às propriedades e aproximadamente 0,58 vezes a resistência à compressão
adequabilidade do betão, será final e vinculativa. aos 28 dias de cubos de betão preparados com cimento
Portland normal (para resistências entre 30 e 65 MPa).
Para cimento de endurecimento rápido, o factor
(e) Ensaio de resistência à flexão (módulo de correspondente é de 0,59, e para PBFC [Portland Blast-
ruptura/ rotura) Furnace Cement] é de 0,66.

O procedimento de amostragem, preparação das vigas de


ensaio, cura, armazenamento e ensaio, bem como moldes 7107 ENSAIOS DE SOLOS, CASCALHOS E
a usar, deverão estar de acordo com o Método 864 da AGREGADOS BRITADOS PARA
SABS, ou equivalente. TERRAPLENAGEM E CAMADAS DE
PAVIMENTO

7100 - 4
(a) Observações Gerais
A densidade relativa aparente só é necessária para a
As amostras de solos, cascalhos e agregados britados fracção inferior a 4,75 mm.
para terraplenagem e camadas de pavimento devem ser
colhidas conforme os métodos descritos nos TMH5, e os (i) Definições
respectivos ensaios deverão ser realizados conforme os
métodos definidos em 7102 e sujeito às seguintes São aplicáveis as definições apresentadas nos métodos
disposições adicionais: B14 e B15 dos TMH1.

(i) Todas as determinações da densidade no campo


deverão ser feitas conforme [a variante] C (radiação (ii) Equipamento
directa) do Método A10 (b). O método A10 (a) poderá ser
usado onde assim indicado pela Fiscalização. O método (1) Para a fracção superior a 4,75 mm
de referência será o método A10 (b), excepto quando o
material for de tal natureza que, se o método radioactivo Os mesmos utensílios que os necessários para o Método
for aplicado, ocorrerão perturbações que irão afectar os B14.
resultados. O aparelho de radiação deverá estar
devidamente calibrado, devendo ser apresentado à (2) Fracção inferior a 4,75 mm
Fiscalização, quando solicitado, um certificado de
calibração válido, emitido por um laboratório reconhecido. − Um picnómetro de 2 litros.
A Fiscalização poderá insistir na recalibração a qualquer − Uma balança com uma capacidade de pelo menos 5
momento. quilogramas e precisão de 0,5 g.
− Uma bomba de vácuo capaz de manter uma pressão
(ii) A densidade aparente dos agregados britados reduzida de 100 mm de mercúrio.
deverá ser determinada como especificado na Sub- − Um “banho-maria” capaz de manter uma temperatura
cláusula 7107 (c). de 25°C ± 1°C.
− Uma estufa de secagem, controlada por termóstato e
(iii) No caso de material estabilizado quimicamente, a capaz de manter uma temperatura de 105°C a
determinação do teor óptimo de humidade e da máxima
110°C.
densidade seca deverá ser concluída dentro do período
− Uma pipeta de 25 ml.
indicado na Tabela 3305/1 [sic∗], e a densidade no campo
− Um peneiro de 0,075 mm.
deverá ser determinada dentro de 24 horas após a
compactação ter sido concluída.
(iii) Método
(iv) O teor de humidade a um grau de saturação
especificado (Sr) deverá ser determinado como se segue:
(1) Fracção superior a (ou: acima de) 4,75 mm
(A densidade aparente (Gs) do material deverá também
O mesmo que o Método B14.
ser determinada com esta finalidade).
(2) Fracção inferior a (ou: abaixo de) 4,75 mm

 Xw 1000  − Depois de esquartejada, o volume da amostra deverá


W v = Sr  -  ser 40 % ± 5 % do volume do picnómetro.
 Xd G s 
− Lave a amostra cuidadosamente para retirar a
fracção inferior a 0,075 mm e embeba a amostra em
onde água durante 24 horas ± 4 horas.
Wv = teor de humidade do grau de saturação
− Depois de a amostra ter sido embebida, transfira-a
especificado (%)
para um picnómetro limpo.
Xw = densidade da água (kg/m3)
Xd = densidade seca do material no campo (kg/m3) − Adicione água destilada à amostra no picnómetro até
Gs = densidade aparente do material (kg/m3) que o picnómetro esteja cheio até aproximadamente
Sr = grau especificado de saturação (%). três quartos. Retire qualquer ar existente na amostra
submetendo a amostra a vácuo parcial (pressão de
ar equivalente aproximadamente a 100 mm de
(b) Densidade seca global relativa aproximada mercúrio) durante alguns minutos. Isto pode ser feito
unindo o picnómetro directamente a um aspirador ou
a uma bomba de vácuo, ou usando um balão de
A densidade seca global relativa aproximada do material vidro. Alguns solos borbulham com impetuosidade
base deverá ser determinada como se segue: quando sujeitos a pressão de ar reduzida casos em
que a pressão deveria ser aumentada. Coloque o
picnómetro e conteúdo no “banho-maria” a uma
− Retirar da amostra a fracção inferior a 0,075 mm e
em seguida dividir a amostra em fracções de temperatura constante de 25°C ± 1°C e deixe-o estar
+4,75 mm e -4,75 mm. durante aproximadamente 20 minutos até que o
conteúdo do picnómetro esteja a essa temperatura.
Com uma pipeta, encha o picnómetro até à marca
− Para a fracção superior a 4,75 mm a densidade seca
global e a absorção de água são determinadas com a água destilada a 25° C. Seque o picnómetro
segundo o Método B1 dos TMH1. rápida e cuidadosamente, e pese-o.

− Com cuidado, despeje a água sem verter nenhuma



Nota da Tradução: Aparente equívoco no original, pois não existe fracção da amostra. Seque o picnómetro com o seu
nenhuma Tabela 3305/1 na totalidade destas Especificações.

7100 - 5
conteúdo até massa constante numa estufa, entre P1 = percentagem que passa através do peneiro de
105°C e 110°C e pese-o. 4,75 mm
P2 = percentagem retida no peneiro de 4,75 mm.
− Limpe o picnómetro, encha-o de água destilada a
25°C, seque o exterior e pese-o.
(v) Requisitos gerais
− Registe os resultados de determinação de massa
numa folha de dados conveniente. A temperatura padrão é considerada como sendo 25°C.
Se o ensaio for realizado a qualquer outra temperatura, tal
deverá ser indicado ou a densidade relativa ajustada para
(iv) Cálculos uma temperatura de 25°C.

(1) Fracção superior a 4,75 mm A densidade relativa do material retido no peneiro de


4.75 mm também pode ser determinada usando um
− Calcule a densidade seca global relativa (25°C) picnómetro. O volume do picnómetro não deverá ser
com uma aproximação de 0,001 g/cm3 pela seguinte inferior a 2 l (o volume ocupado pelo agregado deverá ser
fórmula: 40 % ± 5 % da capacidade do picnómetro).

Gbc = a/(b-c) O picnómetro pode ser um recipiente para densidades


relativas com uma tampa de vidro perfurada, ou um balão
onde de vidro volumétrico, ou qualquer outro recipiente de vidro
a = massa da amostra seca na estufa ao ar equipado de um meio adequado que garanta que pode ser
b = massa da amostra saturada com a superfície enchido a um volume constante.
seca, ao ar
c = massa da amostra saturada com a superfície Quando a dimensão das partículas dos grãos menores
seca, em água a 25°C. que 4,75 mm estiver largamente distribuída, o ensaio
poderá não ser repetível e mais amostras deverão ser
- O ensaio deve ser repetido se os resultados testadas.
duplicados não coincidirem, com uma margem de ±
0,005. Registe o resultado com uma precisão de A densidade relativa aparente (25°C) da fracção superior
0,001 g/cm3. a 4.75 mm não é requerida, mas, se necessário, pode ser
calculada pela seguinte fórmula:
- Calcule a percentagem de água absorvida (Pwa)
(massa) pela seguinte fórmula: Gac = a / (a - c).

Pwa = 100 (b - a)/a


(c) Densidade aparente
- Registe o resultado com uma precisão de 0,1 %.
A densidade aparente de agregados britados deverá ser
(2) Fracção inferior a 4,75 mm determinada como se segue:

- Calcule a densidade relativa aparente (25°C) com (i) Equipamento


uma precisão de 0,001 g/cm3 pela seguinte fórmula:
− Uma balança com capacidade de pelo menos
Gaf = (A - E) / [(D - E) - C - A)] 5 quilogramas, com uma precisão de 0,5 g.
− Um picnómetro, por ex., um frasco de boca larga com
onde um rebordo plano e liso.
A = massa da amostra e picnómetro secados na − Um “banho-maria” controlado por termóstato capaz
estufa de manter uma temperatura de 25°C ± 1°C.
C = massa da amostra saturada e picnómetro cheio − Uma estufa de secagem capaz de manter a
de água a 25°C temperatura entre 105°C e 110°C.
D = massa do picnómetro cheio apenas com água a − Um termómetro graduado de 0 a 100°C.
25°C − Toalhas.
E = massa do picnómetro limpo e seco. − Solução de “Teepol” (detergente) a 10 %

- O ensaio deverá ser repetido se os resultados


duplicados não coincidirem com uma margem de ± (ii) Método
0,005. Registe o resultado com uma precisão de
0,001 g/cm3. − Tome entre 3.000 g e 4.000 g de material obtido de
um furo para determinação de densidade na estrada.
- Calcule a densidade seca global relativa (25°C) da De preferência, deveria usar-se todo o material
fracção inferior a 4,75 mm pela seguinte fórmula: obtido do furo. Se for demasiado para um
picnómetro, deverá ser usado mais de um
Gbf = Gaf / (Pwa. Gaf/100 + 1) picnómetro.

- Calcule a densidade seca global relativa (25°C) da − Seque o material na estufa entre 105°C - 110°C até
amostra total menos a fracção inferior a 0,075 mm, massa constante.
pela seguinte fórmula:
− Certifique-se que o picnómetro está limpo e
Gbt = 100 / (P1/Gbf + P2/Gbs) determine a sua massa em conjunto com a de uma
placa de vidro marcada.
onde

7100 - 6
− Coloque a amostra seca no picnómetro e determine a (d) Determinação da durabilidade do agregado
massa do picnómetro, placa de vidro e amostra em
conjunto. (A amostra não deve exceder metade do Este método de ensaio proporciona uma medida da
volume do picnómetro.) capacidade de um agregado resistir à degradação quer
durante a construção, quer sob diferentes condições de
− Adicione água limpa a 25°C ao picnómetro até que serviço. Fornece também dados adicionais relativos à
esteja cheio até aproximadamente três quartos. qualidade do material e à possível alteração de
Acrescente três gotas da solução de “Teepol” propriedades específicas, susceptível de ocorrer na
(detergente) a 10 % na água, feche o picnómetro e estrada e ser prejudicial para o seu desempenho.
agite-o bem durante um ou dois minutos.
(i) Definição
− Encha o picnómetro até junto à borda com a água a
25°C e coloque-o em “banho-maria” controlado por Os valores do ensaio do Moinho de Durabilidade
termóstato, a 25°C. Deixe-o sem perturbação durante (Durability Mill) representam a massa de material seco
30 minutos ou durante o tempo que for determinado que passa pelo peneiro de 0,425 mm depois do
pela Fiscalização. tratamento, expressa em percentagem da massa seca
original da amostra. O valor do Índice do Moinho de
− Retire o picnómetro sem sacudir ou chocalhar e Durabilidade (DMI) é tomado como o produto do valor do
coloque-o sobre uma toalha estendida. Encha-o com Moinho de Durabilidade mais elevado de qualquer
água a 25°C e cuidadosamente deslize a placa de tratamento e o Índice de Plasticidade mais elevado de
qualquer tratamento.
vidro lateralmente sobre a sua borda. Assegure-se
que não ficaram retidas quaisquer bolhas de ar por
baixo da placa de vidro. Seque o conjunto do (ii) Equipamento
picnómetro e placa de vidro cuidadosamente e
determine a massa do picnómetro cheio mais a placa − Um “Moinho de Durabilidade” que deve estar de
de vidro. acordo em todas as suas dimensões essenciais com
os desenhos mostrados na Figura 7101 [no final da
secção]. A máquina deve compor-se de um cilindro
− Retire o conteúdo do picnómetro, limpe-o e encha-o
de aço impermeável, fechado numa extremidade,
da mesma maneira com a água a 25°C. Seque e
com as dimensões internas de 250 mm de diâmetro
determine a massa do picnómetro cheio de água em
e 264 mm de comprimento. O cilindro está equipado
conjunto com a placa de vidro.
com uma tampa removível e uma junta impermeável
e está montado num suporte rígido, de tal modo que
possa rodar em torno de um eixo central numa
(iii) Cálculo
posição horizontal. Um ressalto em aço, projectando-
se 80 mm no interior do cilindro e com 264 mm de
− A densidade aparente do material é calculada como comprimento está soldado ao longo de uma geratriz
se segue:
da face interior do cilindro. O ressalto deve ser de tal
espessura e ser montado de tal forma que seja
 (b- a)  rígido. A máquina deve ser movida por um motor
Densidade aparente do material =   1000
 (d- a) - (c- b)  capaz de manter uma velocidade uniforme de 60
rotações por minuto.

onde − Uma carga abrasiva de seis esferas de aço com um


a= massa do picnómetro + placa de vidro diâmetro aproximado de 46 mm e uma massa de
b= massa do picnómetro + placa de vidro + 410-455 g [cada uma]. A carga abrasiva total deverá
material ser de 2600 g ± 50 g.
(b-a)= massa do material apenas
c= massa de picnómetro + material + água + − Balanças
placa de vidro − com capacidade até 20 quilogramas, com uma
d= massa de picnómetro + água + placa de precisão de 5 g - para preparação de amostras
vidro − com capacidade até 5 quilogramas, com uma
precisão de 1 g - para análise granulométrica
Notas: − com capacidade até 100 g, com uma precisão
de 0,01 g - para ensaios de limites de Atterberg.
(i) Nenhum produto químico além da solução de − Peneiros, como indicado no Método A1 de TMH1.
Teepol poderá ser acrescentado à água. − Uma estufa com um intervalo de temperaturas entre
40°C e 110°C ± 5°C.
(ii) Nenhuma sucção poderá ser aplicada à água para − Equipamento para ensaios de limites de Atterberg
retirar o ar. conforme os Métodos T-89 e T-90 da AASHTO ou
Métodos A2, A3 e A4 dos TMH1.
(iii) A temperatura da água deverá ser de 25°C ± 1°C − Recipientes de secagem capazes de conter até 10 lt
e nenhuma outra temperatura poderá ser usada. de líquido.
− Um esquartejador (dispositivo para dividir o material
(iv) Quando forem usados dois picnómetros, a em amostras representativas).
densidade aparente deve ser calculada a partir da média − Uma garrafa para lavagem com água destilada.
ponderada dos dois resultados. − Escovas/pincéis
− Uma escova de cerda dura
(v) Quando a absorção de água exceda 1,0 %, o
− Um pincel de cerda suave, com 50 mm de
período de imersão do agregado será prescrito pela
largura.
Fiscalização.
(iii) Método

7100 - 7
− Obtenha uma amostra representativa não inferior a peneiros. Esta operação deve ser executada
20 quilogramas e seque-a a uma temperatura que gradualmente para não danificar o peneiro de
não exceda 50°C. A amostra global deveria 0,425 mm.
normalmente ser de material com menos de
37,5 mm, mas se existir agregado de maior − O material lavado retido no peneiro de
dimensão, este deveria ser britado para passar pelo 0,425 mm deve ser transferido para um
peneiro de 37,5 mm e reintroduzido na amostra após recipiente de secagem separado.
a secagem. A britagem de qualquer agregado de
maior dimensão deve ser registada quando se − Quando toda a amostra do Moinho de
relatarem os resultados. Durabilidade tenha sido lavada através do
peneiro de 0,425 mm, as fracções grossa e fina
− A amostra global deve ser reduzida a 15 quilogramas mais os resíduos de lavagem devem ser
± 1.0 quilograma por meio de esquartejamento. A colocados na estufa e secados entre 105°C -
amostra deverá continuar a ser esquartejada até se 110°C até massa constante.
obter quatro sub-amostras representativas, cada uma
pesando 3,750 quilogramas ± 250 g. Se estes limites − Os finos secos devem ser preparados como em
de peso forem excedidos, então as sub-amostras T-87 da AASHTO ou TMH1 (Método A1) para
deverão ser recombinadas e esquartejadas de novo. ensaios de limites de Atterberg.

− Cada sub-amostra deverá então ser claramente − A massa total dos finos preparados é registada
marcada para evitar confusão durante os ensaios e então esquartejada, para obter uma amostra
posteriores (por ex: A, B, C e D). representativa com aproximadamente 100 g
para o ensaio. A massa real dos finos testados
(1) Sub-amostra A (Amostra de Referência) é registada, e a fracção que passa em
0,075 mm (Y) é obtida por análise húmida (isto
É uma amostra de referência para ensaios padrão de é, pelo Método T-87 da AASHTO ou pelo
granulometria e de limites de consistência de Atterberg, Método A1 dos TMH1). A massa de finos que
segundo os métodos A1, A2, A3 e A4 de TMH1. passa no peneiro de 0,075 mm é então corrigida
para a massa real usando o factor de correcção
(2) Sub-amostra B (Moinho com Esferas e Água) X:

− Coloque a amostra num recipiente de Massa total de finos


tamanho conveniente e meça 2,5 l de água. Use onde X =
água suficiente para cobrir a amostra e permitir
Massa de finos usada (Y)
que fique imersa durante uma hora. O resto da
água deve ser conservado para lavar a amostra então, a % real que passa no peneiro de
no “Moinho de Durabilidade” antes do ensaio. 0,075 mm =

− Depois da imersão, decante a água Y


excessiva e misture com o resto dos 2,5 l para Massa da amostra100 w
fins de lavagem.
Os finos restantes são usados para os ensaios
− Lave a amostra embebida para dentro do de limites de Atterberg pelos Métodos T-89 e T-
“Moinho de Durabilidade”, usando toda a água 90 da AASHTO ou A2, A3 e A4 dos TMH1.
restante do primeiro passo e assegure que toda
a amostra é transferida sem perda de partículas − A granulometria da fracção grossa e
finas. fina deve ser registada em conjunto.
− Junte as seis esferas de aço à (3) Sub-amostra C (Moinho Seco)
amostra e água no “Moinho de Durabilidade” e
feche-o com a tampa à prova de água. − Coloque a amostra seca no Moinho
de Durabilidade seco tendo o cuidado de
− Ligue o Moinho de Durabilidade durante 10 escovar todo o pó e finos para dentro do
minutos (isto é, 600 rotações a 60 rotações por moinho.
minuto).
− Introduza as seis esferas de aço, feche a tampa
− Depois da conclusão das rotações o e faça girar durante 10 minutos (NB: não
aparelho é levado à posição vertical e a tampa adicione água a esta sub-amostra).
aberta. As esferas de aço são enxaguadas e
limpas na água do moinho e retiradas. − Depois do ensaio completado, o
moinho [cilindro] deve ficar na posição vertical
− Um recipiente de secagem capaz de durante cinco minutos para permitir que o pó
conter até 10 l de amostra e água de lavagem é assente e então retira-se a tampa.
colocado sob o cilindro do moinho.
− Retire e escove as esferas de aço.
− Um peneira de 0,425 mm protegido por um
peneiro de 2,0 mm é colocado no recipiente de − Cuidadosamente, escove a amostra
secagem. seca do cilindro e guarde, para uma
granulometria seca da fracção retida no peneiro
− Incline o cilindro do moinho para que de 0,425 mm. É recomendada uma
a água passe pelos peneiros para o recipiente. granulometria seca especialmente para
Usando o mínimo de excesso de água possível, materiais sensíveis à humidade, tais como
lave a restante amostra passando-a através dos

7100 - 8
rochas sedimentares argilosas (“mudrocks”) e
alguns calcários (“pedocretes”).
(c) Calibração do distribuidor no campo
− A fracção que passa no peneiro de
0,425 mm deverá então ser tratada tal como a (i) Equipamento
sub-amostra anterior para determinar os limites
de Atterberg. − 4 recipientes de 10 l com um diâmetro
de aproximadamente 350 mm
(4) Sub-amostra D (Moinho com Água) − balança com capacidade de 15
quilogramas e precisão de 1,0 g
Segue-se o mesmo procedimento que para a Sub-amostra − luvas de amianto
B, excepto que não se colocam as seis esferas de aço. − solvente para limpar os recipientes
para reutilização
(5) Resultados
(ii) Método
O valor do Moinho de Durabilidade deverá ser calculado
para as sub-amostras B, C e D, como sendo a massa do − Marque cada recipiente claramente no
material seco que passa pelo peneiro de 0,425 mm fundo e determine o seu peso.
expressa numa percentagem da massa seca original da
sub-amostra. − Assegure-se que o ligante e a barra
de aspersão estão à temperatura correcta de
O índice do Moinho de Durabilidade deverá ser calculado aspersão.
como o produto do valor mais elevado do Moinho de
Durabilidade para qualquer dos tratamentos (B, C ou D), − Coloque um recipiente sob cada uma
pelo valor mais elevado do índice de plasticidade. das extensões da barra de aspersão e dois
recipientes sob a parte principal da barra de
Notas: aspersão.
(i) A massa das esferas de aço deverá ser verificada − Os recipientes devem estar sobre
periodicamente em relação com eventuais perdas devidas apoios convenientes (por ex., tijolos), para que
ao uso. três bicos possam aspergir directamente para
dentro de cada recipiente.
(ii) Se for necessário verificar a fracção que passa no
peneiro de 0,425 mm, para uma maior [garantia de]
− Os bicos adjacentes aos lados dos
precisão antes do tratamento das sub-amostras, deve
recipientes deverão ser rodados de forma que o
utilizar-se uma técnica de peneiração a seco. Deveria
ligante não seja derramado fora dos tambores
alcançar-se uma variação de menos de 3 % entre as sub-
amostras.
− Abra a barra de aspersão e verta
entre cinco e oito litros de ligante em cada
(iii) É importante que o mesmo operador execute todos
recipiente. Deve tomar-se cuidado para
os ensaios de análise granulométrica e de limites de
assegurar que o ligante está à temperatura
Atterberg para cada sub-amostra.
correcta e é aspergido à pressão especificada.
(iv) A fracção grossa deverá ser secada durante a
noite até massa constante e retirada da estufa para o − Pese os recipientes e calcule a variação [de
ensaio de granulometria segundo os requisitos dos TMH1. massa].
Qualquer material adicional que passe pelo crivo de
0,425 mm deverá ser acrescentado aos finos secos.
Poderá ser necessário um período de 48 horas de
secagem dos finos. 7109 ENSAIOS RELATIVOS A ESTABILIZAÇÃO
QUÍMICA

7108 ENSAIOS DE ALCATRÃO, BETUME E ASFALTO (a) Ensaio de teor de ligante (cimento)

(a) Ensaios descritos nas Especificações Padrão O método de ensaio usado para a determinação do
para alcatrões, betumes e emulsões betuminosas conteúdo de ligante (cimento) de solos, cascalhos ou
agregado britado misturado com um agente estabilizante
A Fiscalização terá direito de ordenar que o Empreiteiro químico deverá ser indicado pela Fiscalização e poderá
mande testar materiais por um laboratório aprovado, para ser qualquer método de ensaio reconhecido pelo Dono de
comprovação da conformidade com todos ou alguns dos Obra como aceitável.
requisitos especificados, e os resultados de tais ensaios
deverão ser submetidos directamente à Fiscalização pelo Quando o conteúdo de ligante (cimento) for determinado,
laboratório de ensaios, com cópias ao Empreiteiro, se deve dar-se o devido desconto para a presença no
solicitado. material não estabilizado de MgO (óxido de magnésio) ou
CaO (óxido de cálcio) ocorrendo naturalmente, o que
O custo de tais ensaios deverá ser suportado como afecta o resultado de tais ensaios. Se o desvio padrão do
especificado na Sub-cláusula 7103 (c). conteúdo natural de CaO mais MgO do material não
tratado exceder 0,35%, qualquer determinação do
conteúdo de ligante de cimento deverá ser ignorada.
(b) Determinação da espessura da película de
ligante Os furos de amostragem devem ser aleatoriamente
espaçados transversal e longitudinalmente sobre a área a
A espessura da película de ligante em misturas asfálticas ser testada, ou como determinado pela Fiscalização e, se
deverá ser determinada como descrito nas TRH8. o material for misturado in situ, as amostras deverão ser

7100 - 9
recolhidas no topo e no fundo de cada furo. O número − esquartejador ou separador de amostras
mínimo de amostras por ensaio deverá ser 10. (aberturas de aproximadamente 25 mm são em
geral suficientes)

(b) Ensaio com retalhos de lona para determinação Pode também usar-se a técnica de redução de amostras
da taxa de espalhamento do ligante (cimento) em cones e quartos.

O método seguinte deverá ser usado para a determinação (iii) Preparação de amostras de solo
da taxa de espalhamento de um estabilizante químico
quando forem utilizados distribuidores a granel. − O ensaio é executado com 2 Kg de
material com dimensão inferior a 19 mm. Todo o
Pelo menos 10 pedaços de lona limpos, cada um deles material de maiores dimensões é britado para
medindo 1,0 m x 1,0 m, devem ser colocados bem passar pelo peneiro de 19 mm.
esticados sobre a estrada em locais seleccionados em
relação ao percurso do distribuidor. Depois do agente − Secar a amostra na estufa a 105 -
estabilizante ter sido espalhado pelo distribuidor, os 110°C.
retalhos de lona deverão ser cuidadosamente levantados
e todo o material que esteja sobre os retalhos transferido − A amostra é posteriormente reduzida
para um recipiente (para cada retalho) e pesado. A massa a quantidades de 300 g por meio de
total do agente estabilizante em cada remendo é então esquartejador ou pela técnica de redução a
registada e a taxa média de aplicação determinada. Em cones e a quartos e colocada em recipientes
vez de pedaços de lona, podem ser usadas bandejas plásticos de 150 ml (ou maiores).
metálicas para recolher o agente estabilizante.
(iv) Método
(c) Ensaios de uniformidade de mistura em − Uma vez que a maior parte dos
camadas estabilizadas quimicamente materiais requerem entre 2 e 5 % de cal, é
aconselhável preparar seis provetas com
Quando requerido pela Fiscalização, o Empreiteiro deverá percentagens de cal de 1; 2; 3; 4; 5 e 6 da
determinar a uniformidade da mistura em camadas massa de solo seca, isto é 200 g solo + 2; 4; 6;
estabilizadas quimicamente, por meio de ensaios de
resistência à compressão não confinada, usando um 8; 10 e 12 g de Ca (OH)2. Isto assegurará, na
método aprovado. maioria dos casos, que a percentagem de cal
necessária possa ser determinada numa hora.
O Empreiteiro deverá atempadamente fazer os
preparativos necessários para colheita de amostras, − Pese a cal com 0,1 g de precisão e
conforme os requisitos do método a usar. acrescente-a ao solo.

− Misture o solo e a cal seca.


(d) Ensaio do consumo inicial de cal
− Sature ligeiramente em excesso as
Este ensaio é conhecido como o “ICL (Consumo Inicial de amostras com água destilada. O material deverá
Cal) de material granular” e testa o material de construção ser considerado sobre-saturado quando os
no seu conjunto (britado para passar num peneiro de 19 poros do material estiverem cheios de água e se
mm). possa observar água livre à superfície da
mistura. As partículas superficiais não
(i) Objectivo necessitam de ficar completamente submersas.

O objectivo do ensaio ICL de material granular (cascalho) − Mexa durante 30 segundos de 10 em 10


é o controlo do pH no solo estabilizado com cal e cimento minutos.
para permitir a possível formação de minerais de cimento,
em particular silicato de cálcio hidratado, e para a − Após uma hora, meça o pH inserindo
alteração apropriada ter lugar. Recomenda-se que o o eléctrodo de pH suavemente num buraco feito
estabilizante a usar durante a construção (ou o seu no material com uma espátula, com uma
equivalente mais próximo) seja igualmente usado para profundidade de aproximadamente 20 - 30 mm
realizar este ensaio. e cobrindo cuidadosamente esta parte do
eléctrodo com o material. Bata no copo
(ii) Equipamento delicadamente para assegurar o contacto entre
o eléctrodo e o material. O medidor de pH deve
− balança (precisão: 0,1g) estar equipado com um eléctrodo de vidro
− medidor de pH (precisão: 0,02 protegido tipo “Hyalk” e normalizado com uma
unidades) solução tampão que tenha um pH de 12.
− seis provetas plásticas (150 ml, altas)
− espátula ou faca de modelagem − Registe o pH de cada uma das misturas de
− panos macios solo/cal/água. A percentagem mais baixa de cal
− proveta de vidro (200 ml) à qual o pH permanece constante é o conteúdo
de saturação de cal do material granular
− água destilada
analisado. Deve observar-se que, como o pH da
− estabilizante a usar
mistura de cal-solo-água é dependente da
− garrafa de jacto (para limpar os temperatura, o valor real do pH de saturação
eléctrodos) não será constante, mas a temperaturas
− estufa de secagem (105 - 110°C) normais ele será da ordem de 12,4.
− termómetro (precisão 0,5°C)

7100 - 10
(v) Registo de resultados determinada segundo a marca até à qual a cunha pode
ser inserida sem levantar a régua.
São registadas, com aproximação de 0,5 %, as
quantidades de cal necessárias para produzir o pH
máximo na mistura de solo/água/cal conforme indicado (c) Utilização da régua rolante para medir
pelo pH da mistura. Dado que o pH depende da irregularidades superficiais
temperatura, esta também deve ser registada. Esta
percentagem de cal é considerada como o ICL (Consumo O equipamento e o método de execução deste ensaio
Inicial de Cal) do solo. deverão estar de acordo com o Método ST3 dos TMH6.

(vi) Interpretação

A quantidade de cal correspondente ao ICL, quando 7111 ENSAIOS ESTRUTURAIS


adicionada no campo, será suficiente para permitir que se
realize a modificação completa mas será pouca se algum (a) Ensaios em apoios elastoméricos
estabilizante (estiver disponível) para reacção de
cimentação ou pozolânica. A cal necessária para produzir (i) Observação geral
resistência a longo prazo tem de ser cal adicional à
necessária para satisfazer o ICL. Os ensaios em apoios elastoméricos devem ser
conduzidos conforme a Parte 9.2 da Norma BS 5400, e os
Nota: Actualmente, a maior parte dos ensaios de ICL são apoios devem cumprir os requisitos de ensaio
executados com cal hidratada (Ca(OH)2). Pode especificados na referida norma.
argumentar-se que onde o cimento Portland ou as
misturas de cal e escória ou de cimento e escória sejam (ii) Ensaios de compressão e resistência ao corte
propostos para a estabilização, o ensaio de ICL deve ser
executado com o agente [estabilizante] proposto. Quando os ensaios de compressão e de resistência ao
corte são conduzidos em amostras de apoios ou apenas
num número limitado de apoios de uma remessa, os
7110 ENSAIOS EM PAVIMENTOS valores de resistência determinados pelos ensaios devem
situar-se num intervalo de 20 % em relação aos valores
teóricos.
Os seguintes ensaios devem aplicar-se a pavimentos
quando especificado:
(b) Betão pré-esforçado: Ensaios de aço de pré-
− profundidade da textura (rugosidade) esforço, dispositivos de ancoragem, uniões
− régua (3 metros) (ligações) e calda de cimento
− régua rolante
(i) Observação geral
(a) Determinação da profundidade da textura Quando assim determinado pela Fiscalização, o
(rugosidade) Empreiteiro deverá tomar providências para que amostras
dos materiais que pretende usar nos Trabalhos sejam
A profundidade da textura (rugosidade) deve ser testadas por um laboratório independente. O custo de
determinada por meio do método da “mancha de areia”, testar o aço de pré-esforço, ancoragens e uniões
como descrito no Método ST1 dos TMH6. (ligações) será pago como especificado na Sub-cláusula
7103 (c). Os ensaios de controlo da viscosidade e do
refluimento da calda de cimento serão considerados como
(b) Ensaio com régua para irregularidades parte das obrigações do Empreiteiro de acordo com as
superficiais em superfícies com uma textura Cláusulas 1205 e 7208 do controlo do processo e não
grossa serão pagos separadamente.
Quando as irregularidades superficiais são medidas em O material representado por amostras que não cumpram
superfícies com uma textura grossa, tais como pavimentos os requisitos especificados deve ser removido e
de betão (hidráulico) texturado (estriado), camadas de substituído por material conveniente.
pavimento de agregado britado, bases de cascalho
natural, asfalto com gravilhas incrustadas, selagens e (ii) Ancoragens e dispositivos de ligação
outros revestimentos semelhantes, deve seguir-se o
seguinte procedimento: As ancoragens e os dispositivos de ligação deverão ser
testados conforme os requisitos da Sub-cláusula 6503 (c).
Preparar uma cunha metálica de 100 mm de comprimento As ancoragens e os dispositivos de ligação deverão ser
e 50 mm de largura com um declive de 7,5 na horizontal montados de acordo com a sua aplicação prática no local
para 1,0 na vertical e afunilada em bisel (com 50 mm de onde todos os componentes necessários para a
largura). Gravar marcas paralelas espaçadas em ancoragem deverão ser usados, mas excluindo as
intervalos de 7,5 mm na face inclinada e numerá-las para tubagens.
indicar as posições onde a cunha tem uma espessura de
1,0 mm, 2,0 mm, etc. (iii) Aço de pré-esforço
Onde forem medidas as irregularidades superficiais, a O aço de pré-esforço deverá ser testado conforme os
régua de 3 m, que deve ter cantos em ângulo recto (de requisitos da Sub-cláusula 6503 (b). Se qualquer
arestas vivas na base, deve ser colocada na estrada e a elemento ensaiado (provete) não cumprir os requisitos
ponta da cunha inserida por baixo da régua pela parte da especificados para o aço de pré-esforço do aço, o material
frente, na posição em que a irregularidade superficial deve representado pela respectiva amostra não deverá ser
ser medida. A dimensão da irregularidade deverá ser usado sem testes adicionais, e deve ser substituído por

7100 - 11
material que satisfaça as especificações, caso os testes − Três horas depois da calda de cimento ter sido
adicionais confirmem que aquele material não cumpre as misturada, o recipiente deverá ser aberto e a água
especificações. livre (resultante do refluimento) despejada. A placa
deverá voltar a ser colocada no recipiente com a
(iv) Calda de cimento ponta do parafuso B apontando para baixo e deitada
água na calda de cimento com um aparelho de
A fluidez da calda de cimento deve ser medida com um medição até que o nível de água toque na ponta do
cone de fluidez, um aparelho de imersão ou viscosímetro. parafuso B. O volume de água acrescentada deve
O instrumento deverá ser calibrado com precisão num ser determinado com precisão ao mililitro e
laboratório acreditado para que a viscosidade especificada designado como ∆V.
para a calda de cimento possa ser controlada
satisfatoriamente. − A percentagem de refluimento deverá ser calculada
pela seguinte fórmula:
Os procedimentos para a realização do ensaio de cone de
fluidez para medição da fluidez da calda de cimento
deverão ser os seguintes:  V - rV 
% Re fluimento = 1 - ( B ) x 100
 VA 
− A menos que de outra forma seja indicado, o cone de
fluidez deverá ser como mostrado na Figura 7102 (no
(c) Ensaio de carga em estacas de fundação
fim da Secção).
A cabeça da estaca de ensaio deverá ficar exposta para
− Imediatamente depois da calda de cimento ter sido
verificação da posição e da inclinação. Quando
misturada, o cone de fluidez, previamente molhado,
necessário, a cabeça deve ser cortada mais abaixo para
que é mantido firmemente com a sua borda superior
expor toda a extensão de uma ligação da armadura
numa posição horizontal, deverá ser enchido com a
principal, devendo ser betonada uma laje de
calda de cimento até ao nível indicado pelo ponteiro
encabeçamento apropriada para aplicação de uma carga
previamente ajustado, enquanto o orifício de fundo é
axial à estaca. Como alternativa, a cabeça poderá ser
mantido fechado com um dedo.
cortada perpendicularmente ao eixo da estaca e a carga
aplicada directamente à estaca.
− Logo que o volume necessário de calda de cimento
(± 1750 ml) seja atingido, o dedo deverá ser retirado A carga de ensaio deve ser aplicada no topo da estaca
para permitir que a massa se escoe livremente pelo com um macaco hidráulico. Quando se usar mais de um
orifício do fundo. Deverá usar-se um cronómetro para macaco para aplicação da carga, todos os macacos no
determinar o tempo de escoamento para esvaziar o circuito deverão ser activados pela mesma unidade de
cone, com aproximação ao segundo. bombagem. O(s) macaco(s) deve(m) ser colocado(s) de
modo a assegurar que a carga é aplicada axialmente.
− As leituras obtidas durante a mistura da argamassa
devem ser comparadas com os tempos determinados A carga aplicada deverá ser calculada de acordo com a
no laboratório para argamassas da viscosidade pressão hidráulica que está sendo controlada por dois
especificada. manómetros no circuito. Os manómetros deverão estar
calibrados em divisões não superiores a 2 % da pressão
O refluimento (exsudação) da calda de cimento deverá ser máxima aplicada, e o seu limite de medição não deve
medido num recipiente metálico ou de vidro com um exceder 150 % da pressão máxima. O(s) macaco(s) e os
diâmetro interno aproximado de 100 mm e uma altura manómetros deverão ser calibrados por um laboratório
aproximada de 120 mm. Os níveis da calda de cimento e acreditado não mais de quatro semanas antes de os
da água no recipiente devem ser controlados com uma ensaios começarem.
placa metálica na qual dois parafusos ajustáveis A e B
estão fixados. Ver detalhes do aparelho na Figura 7103 A deflexão da cabeça da estaca deverá ser medida com
(no final da Secção). duas réguas de medição e dois extensómetros com
mostrador. As réguas de medição deverão ser fixadas à
Os procedimentos para determinar o refluimento estaca e colocadas diametralmente opostas dos dois
(exsudação) da calda de cimento deverão ser os lados da estaca, devendo os extensómetros ser
seguintes: similarmente colocados, mas numa linha diametral
perpendicular à linha onde as réguas de medição foram
− Os parafusos A e B na placa metálica devem ser montadas.
ajustados e fixados para que a distância das
extremidades mais baixas dos pernos ao fundo do Deverão fazer-se medições de nível nas réguas de
recipiente seja aproximadamente de 100 mm e medição, que serão transformadas numa marca de nível
107 mm respectivamente. Os volumes VA e VB do numa régua semelhante, colocada a uma certa distância
recipiente aos níveis respectivos das posições dos da estaca de ensaio. As três réguas de medição devem
parafusos deverão então ser determinados com estar calibradas em milímetros e o instrumento de
aproximação ao mililitro. medição do nível deverá ser capaz de fazer leituras a 0,5
mm, com uma aproximação de 0,1 mm.
− O recipiente deverá ser enchido com calda de
cimento acabada de misturar até um nível em que a Os extensómetros deverão ter um alcance de 50 mm, e
calda apenas toque a extremidade inferior do perno devem estar marcados em divisões de 0,1 mm para
A. A placa metálica deverá então ser retirada e o permitir medições de 0,05 mm. As hastes dos
recipiente hermeticamente fechado para evitar a extensómetros devem apoiar-se numa superfície metálica
evaporação. O recipiente deve ser armazenado a trabalhada à máquina ou de vidro.
uma temperatura de 20°C e protegido de quaisquer
vibrações durante o ensaio.

7100 - 12
Os extensómetros devem ser suportados por uma ou mais Prepare provetes de pasta de cimento de 25,4 mm x
vigas mantidas à sombra. Os suportes das vigas deverão 25,4 mm x 76,2 mm conforme as especificações ASTM
ser colocados de forma a limitar o efeito dos movimentos C-719. Usa-se uma superfície serrada como superfície de
do solo em redor da estaca de ensaio sobre as leituras de ligação. Cubra com o selante 50,8 mm do bloco e deixe
deflexão. 12,7 mm livres em cada extremidade do provete. O
selante deve ter 9,5 mm de espessura e 12,7 mm de
A carga de ensaio deverá ser aplicada em incrementos de largura. Cure o provete durante sete dias ao ar a 25°C ±
20 % da carga de trabalho especificada até uma carga de 1,7°C, e durante sete dias em água a 25°C ± 1,7°C.
ensaio máxima igual a duas vezes a carga de trabalho Submeta o selante à deformação conforme o especificado
especificada ou a última carga de ensaio, consoante a que em ASTM C-719. A taxa de compressão ou de ductilidade
for mais pequena. deverá ser de 3,18 mm por hora. Um ciclo é definido como
o período da extensão até uma largura de 25,4 mm e
Um incremento de carga não poderá ser aplicado antes do retorno à dimensão inicial de 12,7 mm.
movimento de abaixamento ou elevação ter estabilizado a
uma taxa não superior a 0,10 mm durante 20 minutos, sob
a carga aplicada. 7113 ENSAIOS EM ÁGUA DE CONSTRUÇÃO

Depois da aplicação das cargas ter sido concluída, deve


ser mantida a carga de ensaio máxima até que o (a) Ensaio de resistência à compressão
movimento seja inferior a 0,2 mm dentro de um período de
24 horas. A carga deverá ser retirada em decréscimos de A resistência média aos 28 dias de três cubos de
20 % da carga de trabalho especificada, a intervalos não argamassa feitos com cimento Portland normal e com a
inferiores a 20 minutos. água a testar, deverá ser pelo menos de 90 % da
resistência de três cubos semelhantes feitos com água de
Depois da carga ter sido retirada, as leituras em ambos os pureza conhecida.
extensómetros que registam o movimento da estaca
devem ser registadas com uma precisão de 0,1 mm, a Deverão ser realizados ensaios adicionais para assegurar
intervalos de 5, 10 e 20 minutos, e depois a cada 30 que o tempo de presa do cimento não é adversamente
minutos até que a carga seja mudada. A recuperação final afectado por impurezas.
deve ser registada 24 horas depois da carga de ensaio
máxima ter sido retirada.
(b) Critérios para impurezas inorgânicas
Durante o ensaio, a estaca deve ser carregada até 100 %
da carga de trabalho especificada, devendo então a carga A água usada para fabricar o betão deverá cumprir os
ser retirada. Depois disso, deverá ser carregada à carga critérios da Tabela 7113/1, a menos que de outra forma
de ensaio máxima, após o que a carga de ensaio deve ser aprovado pela Fiscalização.
retirada.

Tabela 7113/1
7112 ENSAIOS EM SELANTES DE SILICONE
Critérios para impurezas inorgânicas na água usada
Os ensaios seguintes são aplicáveis em selantes de no fabrico de betão
silicone, como determinado na Sub-cláusula 7102 (e).

(a) Ligante/selante para argamassa de cimento


Características Critérios Método
Três briquetes, preparados conforme as especificações
AASHTO T-132 e curados em câmara húmida durante pH 4.5 - 8.5 SABS 113
pelo menos 28 dias, são serrados a meio, limpos e
secados até massa constante numa estufa a uma Sulfato Betão armado e
temperatura de 110°C ± 5°C. Depois de arrefecerem, eles betão pré-esforçado: SABS 212
são colados com aproximadamente 0,25 mm de selante 400 ppm
de silicone e ensaiados com grampos que cumpram as Betão simples:
especificações AASHTO T-132. São submetidos a esforço 1000 ppm
a uma taxa de carregamento de 7,62 mm/minuto.
Cloretos 500 ppm SABS 202
(b) Período não-aderente Condutividade 330 mS/m -
@ 25°C
Prepare os provetes num molde com uma superfície que
exceda a do peso de latão abaixo descrito, e que tem Total de sólidos Betão simples:
6,35 mm de espessura. Coloque um peso de latão de 30 g dissolvidos @ 3000 ppm SABS 213
com as dimensões de 41,28 mm x 25,4 mm x 3,18 mm 180°C Betão armado:
numa tira de polietileno aplicada à amostra após o período
1500 ppm
de cura especificado. Depois do peso ser retirado, a tira
de polietileno é igualmente retirada puxando-a a um Carbonatos e
ângulo de 90° relativamente à mistura e a uma taxa de bicarbonatos de 1000 ppm SABS 841
progressão de 25,4 mm em cinco segundos. Nenhum alcalinos
material deve aderir ao polietileno, enquanto estiver na
condição de não aderente. Açúcar Negativo SABS 837
Impurezas 300 ppm (aplicável Requisito de
(c) Deformabilidade e adesão orgânicas se pH <5) oxidação
química

7100 - 13
71.01 Ensaios especiais em apoios
elastoméricos (150 % de carga
7114 CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS vertical e 150 % de distorsão
de corte) como descrito na
Sub-cláusula 6604 (d) ………………. número (Nº)
Para os fins desta Secção, os ensaios são classificados
da seguinte forma: A unidade de medição deverá ser o número de apoios
elastoméricos testados como descrito.
(a) Ensaios normais (ordinários ou comuns) são os
ensaios continuamente realizados pelo Empreiteiro, com O preço unitário proposto deve incluir a compensação
regularidade, nos termos das Cláusulas 1205 e da Secção total pela realização do ensaio por um laboratório
7100, para os quais nenhum item de pagamento aprovado, bem como pela substituição dos apoios que
especifico foi considerado, e que incluem, entre outros, os poderão ter sido eventualmente danificados durante as
seguintes: operações de ensaio).

(i) Ensaios para determinação das propriedades de Nenhum pagamento será feito relativamente a um ensaio
todos os materiais naturais tais como, entre outros, especial, caso o ensaio indique que o apoio não cumpre
areia, pedra, água, solo e cascalho, fornecidos pelo as especificações.
Empreiteiro para utilização nos Trabalhos.

(ii) Ensaios em materiais naturais processados, tais Item Unidade


como agregados para betão, asfalto e revestimentos
superficiais, comprados ou produzidos no local da 71.02 Outros ensaios especiais
Obra pelo Empreiteiro. solicitados pela Fiscalização:

(iii) Ensaios para determinar as propriedades de a) Custo dos ensaios ……..…. total do custo primário
produtos tais como betão e asfalto, etc., produzidos
especialmente pelo Empreiteiro para utilização nos
Trabalhos, ou comprados a produtores comerciais ou b) Taxa sobre o custo primário …... percentagem (%)
a Sub-empreiteiros.
O pagamento dos ensaios especiais solicitados pela
(iv) Ensaios em elementos de construção Fiscalização nos termos da Cláusula 7114 será feito
concluídos tais como aterros, camadas de pavimento, conforme as provisões das Condições Gerais do Contrato.
estruturas de betão, etc., para confirmação da Não se fará pagamento por nenhum ensaio especial, caso
conformidade com as propriedades especificadas. o ensaio indique que as especificações não foram
cumpridas.
(b) Ensaios especiais são os ensaios que têm de ser
realizados pelo Empreiteiro apenas a pedido específico da
Fiscalização, e incluem os seguintes: Item Unidade

(i) Ensaios em produtos comerciais, tais como 71.03 Fornecimento de equipamento de ensaio:
cimento, cal, tinta, produtos betuminosos, tubos,
válvulas, sifões e apoios de pontes. Os requisitos são (a) Réguas de medição rolantes …….….. número (Nº)
especificados parcialmente ou em conjunto, por meio
de referência a especificações de uma entidade de (b) Máquina de extracção de carotes
normalização reconhecida. (Carotadeira) ………….… ................... número (Nº)

(ii) Ensaios especiais em estruturas ou elementos A unidade da medição deverá ser o número de cada item
de estruturas para determinar a sua eficácia, para cujo fornecido. A régua rolante deverá cumprir os requisitos do
pagamento foi feita provisão clara nas especificações Método de Ensaio ST3 dos TMH6. A máquina de
e no Mapa de Quantidades. extracção de carotes deverá ser de um tipo aprovado
capaz de extrair carotes com diâmetros de 100 mm e
(iii) Qualquer ensaio solicitado pela Fiscalização 150 mm em betão e asfalto respectivamente. Deverá ser
puramente com objectivos de controlo de aceitação. provida dos acessórios necessários para perfuração.
Tais ensaios, contudo, não serão classificados como
um ensaio especial se o ensaio for solicitado porque o Os preços unitários propostos deverão incluir a
Empreiteiro descurou a realização de ensaios compensação total pelo fornecimento do equipamento no
suficientes ou apropriados nos termos da Cláusula local da obra, pela sua disponibilização e uso no local da
1205, com vista a submeter à Fiscalização a obra durante o tempo que for necessário. Depois do
aprovação do resultado de materiais ou trabalhos trabalho ter sido concluído, e sujeito às disposições das
concluídos. Condições Gerais do Contrato, deverá reverter para o
Empreiteiro como sua propriedade.
O pagamento será feito ao abrigo dos itens de pagamento
da Cláusula 7115 apenas no respeitante a ensaios Nota: Fornecimento de equipamento de ensaio para uso
especiais. O pagamento dos ensaios normais deverá estar pela Fiscalização:
incluído nos preços unitários propostos pelo Empreiteiro
para os itens de trabalho com os quais os ensaios normais − Exceptuando o equipamento indicado no Item 71.03,
se relacionam. esta Especificação não prevê o fornecimento pelo
Empreiteiro de equipamento de ensaio para uso da
Fiscalização, mas, quando necessário, deverá ser
7115 MEDIÇÕES E PAGAMENTO feita provisão para tal nas Especificações do
Projecto, devendo ser descritos os itens de
Item Unidade pagamento relevantes.

7100 - 14
7100 - 15
Tabela 7104/1

Quantidades e prazos para submeter os materiais a aprovação


e projectos de mistura

Submissão para aprovação da Submissão para aprovação da qualidade


qualidade apenas e projecto da mistura
Material Uso
submetido proposto Prazo mínimo
Prazo mínimo
Quantidade permitido para
permitido para Quantidade mínima
mínima a ensaio,
ensaio e a submeter
submeter aprovação e tipo
aprovação
de mistura

8 semanas para 150 quilogramas de


Agregado 50 quilogramas
2 semanas estruturas e agregado de cada
grosso para de agregado de
estradas de dimensão para cada
betão cada dimensão
betão classe de betão

Revestimentos 50 quilogramas 50 quilogramas de


2 semanas 2 semanas
(superficiais) de agregado de agregado de cada
betuminosos cada dimensão dimensão
Agregado
britado 100 quilogramas de
50 quilogramas
Misturas de 8 semanas agregado de cada
2 semanas de agregado de
asfalto dimensão
cada dimensão

Base ou sub-
8 semanas
base em 3 semanas 200 quilogramas
50 quilogramas (estabilização)
agregado
britado
150 quilogramas de
Agregado fino 50 quilogramas cada tipo proposto
2 semanas 10 semanas para uso para cada
para betão de agregado de
cada dimensão classe de betão
15 quilogramas 150 quilogramas de
Pó de pedra Misturas de cada tipo proposto
2 semanas de agregado de 8 semanas
e/ou areia asfalto para uso
cada dimensão
15 quilogramas
Lama asfáltica 50 quilogramas de
de cada tipo
ou selagem 2 semanas 6 semanas cada tipo proposto
proposto para
com areia para uso
uso
Sub-base 200 quilogramas 8 semanas
Cascalho 4 semanas 200 quilogramas
e/ou base de cada amostra (estabilização)
Outros
materiais ex: Como
Como prescrito pela Fiscalização
tinta, cimento, especificado
aditivos, etc.

7100 - 16
Figura 7101: Moinho de Durabilidade

7100 - 17
Figura 7102: Cone para o ensaio de escoamento

Figura 7103: Aparelho para determinação do refluimento da calda de cimento

7100 - 18
SÉRIE 7000: ENSAIOS E CONTROLO DA QUALIDADE Para não alterar os riscos do Empreiteiro ou os riscos do
Dono de Obra, os métodos estatísticos de avaliação
SECÇÃO 7200: CONTROLO DA QUALIDADE deverão ser estritamente cumpridos em todos os casos
em que eles sejam usados, e as decisões baseadas nesta
avaliação não deverão ser alteradas. Deverá ser uma
condição deste Contrato que a validade teórica dos vários
ÍNDICE métodos estatísticos de avaliação seja aceite e que a
validade das decisões tomadas com base nesta avaliação
7201 ÂMBITO não possa ser discutida com base em teoria estatística ou
7202 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: GENERALIDADES no risco específico ou implícito de um dado fornecedor, ou
7203 DEFINIÇÕES por razões de enriquecimento.
7204 REQUISITOS GERAIS
7205 PROCEDIMENTOS
7206 CONTROLO DE MAIS DE UMA PROPRIEDADE 7203 DEFINIÇÕES
7207 ACEITAÇÃO CONDICIONAL
7208 CONTROLO DO PROCESSO PELO Para os fins desta Secção os seguintes termos e
EMPREITEIRO símbolos deverão ter os seguintes significados:
7209 ENSAIOS E INSPECÇÕES DE ROTINA PELA
FISCALIZAÇÃO
(a) Lote

Um lote é uma porção razoavelmente grande de trabalho


7201 ÂMBITO ou quantidade de material que é avaliada como uma
unidade para efeitos de controlo de qualidade, e
Esta Secção descreve o esquema usado para a seleccionada para representar o material ou o trabalho
determinação, por meio de ensaios e medições e produzido basicamente pelo mesmo processo e
aplicação de métodos estatísticos de avaliação, se certos essencialmente com os mesmos materiais.
requisitos definidos nas Especificações respeitantes a
propriedades de materiais e qualidade de execução estão
sendo cumpridos. (b) Amostra aleatória

Ela cobre também os requisitos respeitantes ao controlo a Uma amostra aleatória é um grupo de "n" medições de
ser exercido pelo Empreiteiro para monitorizar a ensaio em "n" pontos ou locais de ensaio separados ou
qualidade do seu trabalho e materiais, bem como os em "n" porções de amostra obtidas do lote duma forma
ensaios e inspecções de rotina a serem realizados pela imparcial.
Fiscalização.
A amostragem aleatória deverá significar uma
amostragem casual estratificada, a menos que tal seja
7202 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO: GENERALIDADES inconsistente com o contexto.

Certos requisitos e valores limites são estabelecidos nas


Especificações relativamente às propriedades de (c) Média da amostra (xn)
materiais e qualidade de execução a serem fornecidos.
Deverão ser realizados ensaios e medições para controlo
xn é a média aritmética de um grupo de "n" resultados de
das propriedades relevantes da qualidade da execução e
ensaio que constituem a amostra.
materiais fornecidos, devendo os resultados de tais
ensaios e medições ser avaliados com base nos critérios
prescritos para a conformidade com os requisitos
(d) Desvio padrão da amostra (Sn)
especificados.
O desvio padrão da amostra Sn é definido por:
Sempre que possível, os critérios de aceitação deverão
ser determinados por meio de princípios estatísticos
descritos nesta Secção. Sempre que impraticável e
quando não tenham sido prescritos quaisquer critérios de
avaliação estatística, os requisitos e valores limites
especificados deverão ser totalmente cumpridos.
onde xn é a média da amostra
Apesar da conformidade das propriedades avaliadas por
estes métodos estatísticos, os materiais ou o trabalho
x é o valor de uma porção de amostra
submetidos serão rejeitados quando outras propriedades
individual, isto é, o resultado individual de
(que não são controladas por métodos estatísticos) não
um ensaio ou medição.
consigam cumprir os requisitos das Especificações, ou
onde haja outras causas para a rejeição, tais como
n é o tamanho da amostra, isto é, o número
qualidade de execução obviamente deficiente ou
de resultados de ensaios ou medições
propriedades demasiado variáveis, sinais visíveis de fraca
individuais.
qualidade de execução, bem como considerações
semelhantes que constituam motivo suficiente para
rejeitar o trabalho sem ensaios adicionais.
(e) Limite de especificação (Ls)
A Fiscalização deverá ter o direito de avaliar
separadamente qualquer porção específica de um lote se, É o valor limite de uma propriedade de qualquer produto,
na sua opinião, revelar desvios significativos quando fora do qual não é permitido que se situe mais do que
comparada com o resto do lote. uma percentagem especificada (φ) da população de
valores representando uma propriedade aceitável de um

7200 - 1
produto. O limite de especificação poderá ser um simples propriedades do primeiro e segundo conjunto de
limite inferior Ls, ou um simples limite superior L’s, ou um resultados de ensaio não diferirem significativamente.
limite duplo composto por um limite inferior Ls e um limite
superior L’s.
(l) Factor de redução de pagamento (fr)

É o factor pelo qual o pagamento aos preços unitários do


(f) Limite de aceitação para a média da amostra (La) Contrato deverão ser multiplicados para calcular o
pagamento por trabalho condicionalmente aceite.
É o valor limite de uma propriedade do produto, dentro do
qual a média da amostra se deverá situar para o produto
ser aceitável.
7204 REQUISITOS GERAIS
Para uma especificação de limite inferior, este limite de
aceitação é designado por La. Para uma especificação de (a) Determinação da dimensão do lote
limite superior, este limite de aceitação é designado por
L'a. Para uma especificação de limite duplo, os limites (i) Camadas de construção da estrada
inferior e superior são designados por La e L'a.
O tamanho do lote deverá ser normalmente uma secção
(trecho) compactada num processo onde foram
essencialmente usados os mesmos materiais e
(g) Limites de aceitação para resultados
equipamento de construção. Onde a produção seja numa
individuais (Le) base contínua, um lote deverá significar normalmente o
produto do trabalho de um dia e não deverá exceder o
São os valores limites de uma propriedade do produto, produto do trabalho de dois dias completos. Contudo, a
dentro dos quais os valores da amostra representando um Fiscalização poderá definir um lote de qualquer tamanho
produto se deverão situar para o produto ser aceitável. inferior quando:
Os valores limites dependerão do tamanho “n” das − as propriedades sob investigação manifestam
amostras e poderão ser um limite inferior Le, um limite uma variação local anormal dentro do tamanho
superior L'e, ou limites duplos Le e L'e. normal do lote;
− uma área é manifestamente de uma qualidade
diferente da restante;
(h) Aceitação condicional − o volume da produção é muito elevado.

É a aceitação de um lote a pagamento reduzido em vez (ii) Betão


da sua rejeição. A aceitação condicional deverá estar
sujeita às disposições da Cláusula 7207. O tamanho do lote deverá ser determinado pela
Fiscalização, dando a devida atenção às dimensões e tipo
de estrutura na qual o betão é colocado, à parcela
(i) Valores anormais (atípicos ou “outliers”) específica da estrutura e à quantidade total de betão
aplicado num dia. Por isso as dimensões dos lotes em
Quando, numa amostra, um ou vários resultados de estruturas de betão podem variar consideravelmente, e,
ensaio diferem significativamente dos outros valores em particular no caso de pequenas estruturas, poderá ser
obtidos, esta diferença poderá ser atribuída a uma causa necessário combinar amostras de betão da mesma classe
específica, devendo neste caso tal resultado de ensaio provenientes de estruturas diferentes, desde que o betão
ser considerado como um valor anormal ou atípico tenha sido obtido da mesma central de betão e tenha sido
(“outlier”) e ignorado na avaliação do lote. aplicado no mesmo período.

Para determinar se um resultado de ensaio é um (iii) Outros casos


resultado anormal, deverá ser adoptado o método
indicado na Sub-cláusula 7204 (d). Noutros casos, como por exemplo em materiais
amontoados, onde a definição de um lote nos termos da
Sub-cláusula 7203 (a) não se aplica directamente, a
(j) Primeira submissão Fiscalização determinará os tamanhos do lote consoante
as circunstâncias próprias de cada caso.
A submissão de um lote para aprovação será classificada
como uma primeira submissão quando submetida pela
primeira vez ou quando submetida pela segunda vez com (b) Amostragem aleatória
base num segundo conjunto de resultados de ensaio que
deverão ser considerados como uma primeira submissão Quando qualquer lote é testado, seja um lote de
nos termos da Sub-cláusula 7204 (e), por as propriedades dimensões normais ou uma secção isolada, que mostre
do primeiro e do segundo conjunto de resultados de claramente uma variação anormal das propriedades em
ensaio diferirem significativamente. análise, todas as amostras deverão ser colhidas segundo
um modelo aleatório estratificado. Com esta finalidade
deve usar-se tabelas de números aleatórios aplicáveis
(k) Ressubmissão localmente, ou deverão seguir-se as instruções explícitas
dos TMH5 se nenhum equivalente local aplicável existir.
A submissão de um lote para aprovação pela segunda
vez deverá ser classificada como uma ressubmissão no
caso de a mesma ser considerada como uma (c) Tamanhos de amostras
ressubmissão nos termos da Sub-cláusula 7204 (e), se as

7200 - 2
Para fins de controlo de aceitação, a Fiscalização Quando um lote tiver sido aceite condicionalmente ou
determinará, com antecedência, o tamanho "n" da tiver sido rejeitado, a Fiscalização poderá concordar com
amostra. Quanto maior for a amostra, mais fiável será o a sua ressubmissão para aprovação se:
resultado, e nenhuma amostra poderá ser de tamanho
inferior aos referidos na Cláusula 7205. (i) tiver sido retrabalhado e a Fiscalização considerar
que se fez uma tentativa adequada para melhorar as
propriedades que eram inaceitáveis;
(d) Valores anormais (atípicos ou “outliers”)
ou
Os resultados dos ensaios devem ser analisados para
descobrir eventuais anomalias (“outliers”). Onde haja (ii) quando, na sua opinião, há razões técnicas
razão para acreditar que um resultado de ensaio pode ser válidas para tal.
erróneo, ele deverá, se possível, ser reavaliado por meio
de testes adicionais e, se houver evidência razoável que Em ambos os casos, deverá ser colhida uma amostra
sugira que o resultado de ensaio é anómalo, o mesmo nova, e um novo (segundo) conjunto de resultados de
deverá ser considerado como um resultado anormal, ensaio determinado.
rejeitado e substituído por um resultado de ensaio
recente. O primeiro e o segundo conjunto de resultados de ensaio
deverão então ser comparados um com o outro, para
Quando não for possível repetir um ensaio ou reavaliar determinar se as suas propriedades diferem
um resultado de ensaio, deverá usar-se o método abaixo significativamente.
descrito para identificar resultados anormais:
Quando, na opinião da Fiscalização, ocorra realmente
Calcule o valor de To através da fórmula: uma diferença significativa, a submissão do lote deverá
ser considerada como uma primeira submissão e avaliada
como tal, e só o segundo conjunto de resultados de
xo - x n ensaio deve ser usado para este fim.
To =
Sn Quando, na opinião da Fiscalização, nenhuma diferença
onde significativa ocorra, a submissão do lote deverá ser
xn = média aritmética considerada e avaliada como uma ressubmissão. Quando
Sn = desvios padrão da amostra um lote é ressubmetido, deverá ser avaliado na mesma
base que uma primeira submissão, excepto que o
xo = valor do resultado do ensaio que difere
conjunto original e o segundo conjunto de resultados da
mais da média. amostra deverão ser combinados para fins de avaliação.

Compare o valor de To com o valor de T para o valor


aplicável de "n", da Tabela 7204/1. 7205 PROCEDIMENTOS

Tabela 7204/1
Valores críticos Os procedimentos de avaliação estatística descritos
abaixo aplicar-se-ão às correspondentes propriedades do
produto, para fins de controlo de aceitação.
Nº de observações Valores críticos
(n) (T)
(a) Cotas da superfície de aterros e de camadas
4 1,46 de pavimento
5 1,67
6 1,82 No mínimo 50, mas, de preferência, mais medições de
7 1,94 nível deverão ser feitas segundo um modelo aleatório
8 2,03 estratificado, de cada lote de camada concluída, devendo
9 2,11 então ser determinadas as cotas respectivas. Os valores
10 2,18 anormais deverão ser identificados e analisados.
11 2,23
12 2,29 Considerar-se-á que o lote cumpre os requisitos
13 2,33 respeitantes aos níveis de superfície se, antes de se fazer
14 2,37 qualquer trabalho de reparação, pelo menos 90 % das
15 2,41 medições de nível revelam um desvio das cotas
16 2,44 especificadas inferior à tolerância H90 especificada nas
17 2,47 secções respectivas, relativamente a cada camada.
18 2,50
19 2,53 Os pontos isolados, onde as cotas da superfície se
20 2,56 desviam dos níveis especificados mais do que a
tolerância Hmax apropriada, deverão ser corrigidos de
Se o valor absoluto de To for maior do que T, então xo é forma a trazer o desvio para dentro da tolerância H90.
um valor anormal (“outlier”).

(e) Ressubmissão (b) Espessura das camadas de pavimento

7200 - 3
Pelo menos 30, mas de preferência mais medições de A quantidade de cimento na mistura do material,
espessuras de camadas do pavimento deverão ser determinada colhendo 50 amostras por lote e testando-as
determinadas segundo um modelo aleatório estratificado, como especificado, deve estar incluída nos seguintes
para cada lote de camada de pavimento concluída. As limites:
espessuras de camada poderão ser determinadas por
meio de medições de nível feitas exactamente no mesmo (1) O teor médio de cimento não deve ser menor do
ponto, antes e depois da construção da camada, mas que 91 % do teor de ligante especificado.
poderão ser acrescidas com medições de espessura
feitas por meio de furos abertos na camada. No caso de (2) O teor de cimento poderá ser menor do que 70%
camadas de asfalto, a Fiscalização poderá requerer que do teor especificado em não mais do que 12 das 50
as determinações de espessura sejam feitas apenas por amostras.
meio de medições em carotes extraídas, caso em que o
número mínimo de carotes por lote será 20 em vez de 30. Os requisitos de uniformidade da mistura deverão aplicar-
se apenas com a condição de a variação destes
Resultados anormais (“outliers”) deverão ser identificados, ajustamentos estar abrangida nos limites especificados na
ignorados e, se possível, substituídos. Sub-cláusula 7109 (a).

Considerar-se-á que o lote cumpre os requisitos para


espessuras de camada se: (e) Teor de ligante de asfalto (misturas
betuminosas)
(i) pelo menos 90 % de todas as medições de
espessura feitas antes de se fazer qualquer correcção de (i) Método
espessura, forem iguais ou superiores à espessura
especificada, menos a tolerância D90 especificada na Tome pelo menos quatro amostras de asfalto de forma
secção respectiva; e aleatória e determine o teor de ligante. Examine os
resultados e substitua qualquer valor anormal (“outlier”)
(ii) a espessura média de camada do lote não for como especificado.
inferior à espessura especificada, menos a tolerância
(ii) Análise
Dmédia.
Determine a média de amostragem e avalie o lote usando
Os pontos isolados onde a espessura real é menor do
os seguintes critérios:
que a espessura especificada menos a tolerância Dmax
deverão ser corrigidos de forma a ficarem dentro da O conteúdo de ligante de misturas de asfalto não deverá
tolerância D90. desviar-se do teor de ligante especificado em mais do que
os valores indicados nas Tabelas 7205/2 e 7205/3.

(c) Compactação relativa de camadas de


pavimento Tabela 7205/2
Limites de aceitação para teores de ligante betuminoso
Pelo menos quatro determinações de densidade relativa
deverão ser feitas no caso de camadas de leito do Desvio máximo da média de
pavimento e pelo menos seis no caso de todas as outras amostragem do teor de ligante
camadas de pavimento, segundo um modelo aleatório. Tamanho da
amostra especificado (% de ligante)
Depois dos eventuais valores anormais terem sido
analisados e repostos, a conformidade com os requisitos (número) Misturas de granulometria contínua e
de densidade especificados deverá ser verificada como aberta
indicado na tabela 7205/1 (no final da Secção).
2 0,37
3 0,33
A média de amostragem xn deve ser igual ou maior do 4 0,30
que o limite de aceitação (La) para a média de 5 0,28
amostragem indicada no Quadro 7205/1, e nenhum 6 0,27
resultado singular de ensaio deverá ser menor do que o 7 0,26
limite de aceitação (Le) de valores singulares. 8 0,25

(d) Teor de cimento de camadas estabilizadas e


Tabela 7205/3
uniformidade da mistura
Limites de aceitação para teores de ligante betuminoso
(i) Método
(pág. seguinte)
Tome 50 amostras segundo um modelo aleatório e
determine o seu teor de cimento. Analise os resultados
para procura de (eventuais) resultados anormais e
substitua-os se houver.

(ii) Análise

Como descrito na Sub-cláusula 7109 (a), os resultados


dos ensaios deverão ser ajustados para fazer face à
presença de minerais no material a ser estabilizado, que
possam afectar os resultados dos ensaios.

7200 - 4
Desvio máximo de qualquer resultado
singular de ensaio, do teor de ligante Ls - B
Tamanho
da amostra especificado (% de ligante)
onde
(número) Misturas de granulometria contínua e B = valor aplicável dado na Tabela 7205/5.
aberta
2 0,54
3 0,58 Tabela 7205/5
4 0,60
5 0,62 Factores de aceitação para resistência do betão
6 0,64
7 0,65
8 0,66 Tamanho da
A (MPa) B (MPa)
amostra (n)

3 0.5 3.9
(f) Betão: resistência de cubos à compressão aos
4 1.1 4.2
28 dias
5 1.4 4.5
6 1.7 4.7
(i) Método
7 1.9 4.9
8 2.1 5.0
Tome pelo menos o número mínimo de amostras indicado
9 2.2 5.2
na Tabela 7205/4, segundo um método aleatório e
10 2.3 5.3
prepare cubos para ensaio.
11 2.4 5.4
12 2.5 5.5
13 2.6 5.6
Tabela 7205/4
14 2.7 5.7
15 2.7 5.8
Tamanhos mínimos da amostra para
ensaio de resistência do betão (estrutural)

Tamanho mínimo da
Volume do lote (m3) amostra
7206 CONTROLO DE MAIS QUE UMA
PROPRIEDADE

Quando se controla mais do que uma propriedade do lote


0 - 20 4 , o lote deverá ser aceite se todas as propriedades
21 - 40 6 cumprirem os requisitos especificados, mas se uma ou
41 - 70 9 mais propriedades não cumprirem os requisitos, o lote
71 - 100 12 será rejeitado, ou poderá ser condicionalmente aceite,
101 - 150 14 sujeito às disposições da Cláusula 7207.
> 150 16

7207 ACEITAÇÃO CONDICIONAL


Teste-os para determinação da resistência à compressão (a) Observações Gerais
de cubos após 28 dias.
Quando um lote é rejeitado ao abrigo de um método
estatístico de avaliação descrito nesta Secção, mas os
(ii) Análise resultados de ensaio são tais que o lote cumpre os
requisitos para a aceitação condicional a seguir
Analise os resultados para descoberta de eventuais especificados, a Fiscalização poderá aceitar o lote
valores fora do normal (“outliers”) e despreze-os, caso condicionalmente, isto é, o lote poderá ser aceite com
haja algum. Os resultados serão então avaliados segundo pagamento reduzido em vez de completamente rejeitado,
os critérios abaixo indicados. Um lote cumprirá os desde que:
requisitos da resistência característica se satisfizer os
seguintes requisitos: (i) a aceitação condicional seja do critério exclusivo
da Fiscalização e não uma opção que possa ser exercida
(1) x ≥ Ls + A pelo Empreiteiro ou um direito que ele possa reclamar;

onde (ii) o lote seja aprovado quanto a todos os outros


x= valor médio dos resultados dos ensaios à requisitos não avaliados por um processo estatístico de
compressão de cubos aos 28 dias avaliação;

Ls = resistência característica especificada na (iii) o Empreiteiro tenha a opção de remover e


indicação da classe do betão (ver a substituir à sua custa o trabalho condicionalmente aceite,
Cláusula 6404) por trabalho que cumpra os requisitos de aceitação para
pagamento completo;
A = valor aplicável dado na Tabela 7205/5
(iv) a aceitação condicional e o pagamento reduzido
correspondente se apliquem apenas a respeito do
(2) Nenhum resultado individual de ensaio deve ser trabalho e propriedades enumeradas na Sub-cláusula
mais baixo do que o valor 7207 (b) seguinte.

7200 - 5
O lote poderá ser aceite condicionalmente, sujeito às
(b) Propriedades às quais se aplica a aceitação seguintes condições adicionais:
condicional
(1) No que respeita à compactação relativa das
A aceitação condicional poderá ser aplicada relativamente camadas de pavimento, ao teor de ligante betuminoso do
às propriedades de estruturas listadas na Tabela 7207/1 a asfalto e à resistência à compressão dos cubos de betão,
seguir. não mais do que um resultado de ensaio poderá não
cumprir os requisitos de resultados de ensaio individuais.
Tabela 7207/1
(2) No que respeita ao teor de cimento (ou cal), o teor
Propriedades às quais se poderá aplicar a aceitação de ligante poderá ser inferior a 70 % do teor especificado
condicional em não mais que 13 casos.

(ii) Caso 2
Propriedade Estrutura
O lote cumpre os requisitos para os resultados de ensaio
(i) Base ou revestimento de asfalto individuais, mas não os requisitos da média de
(ii) Camadas estabilizadas amostragem.
Compactação quimicamente
relativa (iii) Camadas misturadas em O lote poderá ser aceite condicionalmente na condição de
central e aplicadas com que a média de amostragem xn se situe dentro dos limites
pavimentadora de rejeição Lr dados na Tabela 7207/2.

Teor de ligante
Base ou revestimento de asfalto
betuminoso Tabela 7207/2

Teor de Limites de rejeição (Lr e L'r) para a média de amostragem


Camadas estabilizadas
cimento (ou (xn)
quimicamente
cal)

Limites de
Resistência à
compressão de Todo o betão estrutural (excepto Propriedade Estrutura rejeição (Lr e
cubos aos 28 pavimentos de betão) L'r)
dias
(a) Camadas Lr = (La - 2.000)
estabilizadas % de
quimicamente compactação
Nota: A aceitação condicional não deverá aplicar-se a conforme a relativa
Compactação
camadas de agregado britado de granulometria extensa relativa Secção 3500
(contínua), mas, onde a compactação a 88 % da Lr = (La - 1.000)
densidade aparente seja especificada e não possa ser (b) Base ou % de
alcançada, a Fiscalização pode aceitar a camada ao revestimento de compactação
pagamento ao preço unitário para compactação a 86 % asfalto relativa
da densidade aparente, com a condição de que a camada
cumpra os requisitos para este padrão de compactação. Todo o betão
Força estrutural
As mesmas disposições deverão aplicar-se mutatis compressiva (excluindo Lr = 0.85 La
mutandis onde a densidade especificada de 102 % da no cubo betão de
densidade AASHTO modificada não tenha sido pavimento)
alcançada, mas se tenha alcançado de facto 100 % dessa
densidade.
Lr = (La - 0.200)
Teor de % de ligante
(c) Critérios de aceitação condicional
ligante Asfalto
betuminoso L'r = (L'a +
Em termos de processos de decisão relativos às
(%) 0.200) % de
propriedades às quais a aceitação condicional se aplica,
ligante
dois requisitos deverão aplicar-se sempre, a saber, um
em relação à média de amostragem (xn), e um em relação
Teor de Camadas
aos resultados de ensaio individuais xn. Um lote poderá
cimento (ou estabilizadas Lr = 0.80 La
ser condicionalmente aceite quando cumpra apenas um
de cal) quimicamente
dos dois requisitos de aceitação, desde que ele cumpra
os requisitos de aceitação condicional em relação ao
segundo requisito. Há, por isso, sempre dois casos:

(i) Caso 1
(d) Determinação do factor de redução de
O lote cumpre o requisito para a média da amostragem, pagamento (fr)
mas nem sempre o requisito para os resultados de ensaio
individuais.

7200 - 6
Quando um lote é condicionalmente aceite, o pagamento Quando os itens de pagamento são incorporados nas
será reduzido multiplicando os preços unitários propostos Especificações do Projecto ou foram alterados no Mapa
para os itens em questão pelo factor de redução de de Quantidades, o factor de redução do pagamento deve
pagamento fr, como estabelecido abaixo. rá aplicar-se aos itens de pagamento correspondentes
aos itens acima mencionados.
O factor fr é determinado como se indica a seguir em
Quando um lote é condicionalmente aceite relativamente
relação aos dois casos estabelecidos na Sub-cláusula
a mais do que uma propriedade, deverá calcular-se o
7207 (c) acima.
factor de redução de pagamento de cada propriedade,
devendo ser aplicado o factor que der origem à maior
(i) Caso 1
redução.
O lote cumpre os requisitos para a média de amostragem,
mas nem sempre os requisitos para os resultados de
7208 CONTROLO DO PROCESSO PELO
ensaio individuais.
EMPREITEIRO
fr é sempre tomado como sendo igual a 0.85.
Deverão aplicar-se os requisitos da Cláusula 1205
(ii) Caso 2 relativamente à obrigação do Empreiteiro de instituir e
implementar um sistema de controlo para monitorizar a
O lote cumpre os requisitos para os resultados de ensaio qualidade do trabalho e materiais fornecidos.
individuais, mas não os requisitos da média de
amostragem (xn). Para os processos de produção contínua de betão e de
asfalto, a Fiscalização poderá ordenar ao Empreiteiro que
Para aceitação condicional a um limite inferior alargue o sistema de monitorização acima mencionado,
introduzindo um sistema de controlo de processos para
monitorizar as diversas propriedades a serem
controladas. O sistema específico a ser aplicado deverá
 x n - Lr  ser sujeito à aprovação da Fiscalização, e deve chamar-
f r = 0.67 + 0.3  
 La - Lr  se a atenção do Empreiteiro para os sistemas descritos
nas TRH5, que serão normalmente consideradas
Para aceitação condicional a um limite superior apropriadas.

O Empreiteiro deverá tomar medidas imediatas para


rectificar qualquer desvio dos requisitos especificados
 L ’r - x n  indicado pelo seu sistema de controlo de processos, e a
f r = 0.67 + 0.3   Fiscalização terá o direito de inspeccionar e de receber
 L ’r - L ’a 
todos os detalhes de ensaios e procedimentos de ensaio,
para se certificar que o Empreiteiro está a implementar
(Ver a Sub-cláusula 7202 para as definições dos
um sistema de controlo de processos adequado.
símbolos).

7209 ENSAIOS E INSPECÇÃO DE ROTINA PELA


(e) Aplicação do factor de redução de pagamento
FISCALIZAÇÃO
O factor de redução de pagamento deverá ser aplicado
aos seguintes itens de pagamento conforme aplicável e
A Fiscalização inspeccionará e testará regularmente os
descrito nas Especificações:
materiais e o trabalho concluído para verificação do
cumprimento dos requisitos especificados e, onde
(i) Camadas estabilizadas quimicamente
aplicável, serão usados os diversos processos de
avaliação. As frequências de ensaio e as dimensões das
Itens 34.01, 34.02, 34.03, 35.01, 35.02, 35.05 e 35.06.
amostragens e dos lotes para ensaios de rotina deverão
ser consoante o critério da Fiscalização.
(ii) Base e revestimento de asfalto
Todas as secções de trabalho concluído deverão ser
Itens 42.01, 42.02 e 42.03.
submetidas à Fiscalização para inspecção e ensaios de
rotina e o Empreiteiro não deverá cobrir ou executar
(iii) Betão
qualquer trabalho sobre secções de trabalho concluído,
antes de ser informado pela Fiscalização sobre o
Itens 64.01, 64.02 e 64.03.
resultado dos seus ensaios e inspecção. O Empreiteiro
deverá organizar a submissão de trabalho para ensaio de
Não se deverá aplicar nenhuma redução a itens de
uma forma que dê à Fiscalização oportunidade razoável
cofragem, armaduras ou tensores.
de realizar as suas inspecções e testes.
(iv) Observações Gerais

7200 - 7
Tabela 7205/1

Limites de aceitação para compactação

Mínima densidade média para os seguintes tamanhos de amostra Resultado mínimo de ensaio singular para os seguintes tamanhos de
Densidade amostra
Camada Unidade de medida
prescrita
4 5 6 7 8 9 4 5 6 7 8 9

90% Dens. AASHTO Mod. 90,1 90,4 90,6 90,7 90,9 91,0 86,4 86,2 86,0 85,9 85,8 85,7
93% Dens. AASHTO Mod. 93,1 93,4 93,6 93,7 93,9 94,0 89,4 89,2 89,0 88,9 88,8 88,7
Leito do pavimento 95% Dens. AASHTO Mod. 95,1 95,4 95,6 95,7 95,9 96,0 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
100% Dens. AASHTO Mod. 100,1 100,4 100,6 100,8 100,9 101,0 96,4 96,2 96,0 95,9 95,8 95,7

95% Dens AASHTO. Mod. 95,1 95,4 95,6 95,7 95,9 96,0 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
Sub-base 96% Dens. AASHTO Mod. 96,1 96,4 96,6 96,7 96,9 97,0 92,4 92,2 92,0 91,9 91,8 91,7
97% Dens. AASHTO Mod. 97,1 97,4 97,6 97,7 97,9 98,0 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,7

100% Dens. AASHTO Mod. 100,1 100,4 100,6 100,7 100,9 101,0 96,4 96,2 96,0 95,9 95,8 95,7
Base de cascalho
98% Dens. AASHTO Mod. 98,1 98,4 98,6 98,7 98,9 99,0 94,4 94,2 94,0 93,9 93,8 93,7
97% Dens. AASHTO Mod. 97,1 97,4 97,6 97,7 97,9 98,0 93,4 93,2 93,0 92,9 92,8 92,7
Base de agregado
britado 102% Densidade aparente 102,1 102,4 102,6 102,7 102,9 103,0 98,4 98,2 98,0 97,9 97,8 97,7

Base e revestimento (97 - % vazios na


100% mistura) % da 100,1 100,3 100,5 100,6 100,7 100,8 97,1 96,9 96,8 96,7 96,6 96,5
de asfalto
densidade teórica

Bermas e camada 93% Dens. AASHTO Mod. 93,2 93,6 93,8 94,0 94,2 94,3 87,9 87,6 87,4 87,2 87,0 86,9
de desgaste 95% Dens. AASHTO Mod. 95,2 95,6 95,8 96,0 96,2 96,3 91,4 91,2 91,0 90,9 90,8 90,7
BIBLIOGRAFIA

ESPECIFICAÇÕES E MÉTODOS DE ENSAIO

1 Associação (Norte-)Americana de Especialistas Rodoviários e de Transportes


(AASHTO – American Association of State Highway and Transport Officials)
2 Sociedade (Norte-)Americana de Ensaios e Materiais (ASTM – American Society
for Testing and Materials)
3 Instituto Britânico de Normalização (BS – British Standards Institute)
4 Especificação de Coordenação Padrão (CKS - Standard Coordination Specification)
5 Norma de Engenharia Alemã (DIN - Deutsche Ingineur Norme)
6 Gabinete Sul-africano de Normalização (SABS - South African Bureau of
Standards)
7 Associação de Betumes e Alcatrões da África Austral (SABITA - Southern African
Bitumen and Tar Association)
8 Instituto Sueco de Normalização (SIS - Swedish Standards Institute)
9 Métodos Técnicos para Estradas (TMH – “Technical methods for highways”)
10 Recomendações Técnicas para Estradas (TRH – “Technical recommendations for
highways”)
11 Normas Federais Norte-americanas (“US Federal Standards”)

8000 - 1
FONTES DOCUMENTAIS

Os documentos sobre especificações e métodos de ensaio das instituições AASHTO, ASTM, BS, CKS, DIN,
SABS, SIS e US Federal referidos neste documento podem ser obtidos das seguintes fontes::

1. Gabinete de Normalização do Botswana “Botswana Bureau of Standards”


Private Bag BO48
Gabarone
Tel +267 351420
Fax +267 324064
E-mail bobs. standard@info.bw

2. Gabinete de Normalização do Malawi “Malawi Bureau of Standards”


PO Box 946
Blantyre
Tel +265 670488
Fax +265 670756
E-mail mbs@malawi.net
Telex 44325

3. Gabinete de Normalização das Ilhas Maurícias “Mauritius Standards Bureau”


Moka
Tel +230 433 3648
Fax +230 433 5150

4. Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de Moçambique (INNOQ)


CP 2983
Maputo
Tel +2581 303822
Fax +2581 303658

5. Gabinete Sul-africano de Normalização “South African Bureau of Standards”


PBag x191
Pretoria
0001
Tel +2712 428 6925
Fax +2712 428 6928
E-mail info@sabs.co.za

6. Gabinete Sul-africano de Normalização (na Namíbia)


PO Box 1797
Windoek
Tel e Fax +92641 243502

7. Gabinete de Normalização da Tanzânia “Tanzania Bureau of Standards”


Ubongo Area
Morogoro Road
Dar-es-Salam
Tel +255 514 3298
Fax +255 514 3583
E-mail tbs@costech.gn.apc.org
Telex 41667 tbs tz

8000 - 2
8. Associação de Normalização do Zimbabwe “Standards Association of Zimbabwe”
PO Box 2259
Harare
Tel +2634 882017
Fax +2634 882020
E-mail sazinfo@samara.co.zw

Os documentos sobre especificações e métodos de ensaio da SABITA podem ser obtidos de:

1. SABITA
PO Box 6946
Roggebaai
South Africa
8012
Tel +2721 421 2577
Fax +2721 425 1279
E-mail sabita@iafrica.com

Os documentos TMH e TRH podem ser obtidos de:

1. “Department of Transport (Publications Department)”


(Departamento de Transporte / Sector de Publicações)
PO Box 415
Pretoria
South Africa
0001
Tel +2712 309 3310
Fax +2712 328 5102

8000 - 3
Associação (Norte-)Americana de Especialistas Rodoviários e de Transportes (AASHTO)

M 85 Cimento Portland normal


M 140 Rega de impregnação betuminosa
M 153 Material de enchimento para juntas
M 154 Agentes de incorporação de ar
M 173 Selante termoplástico aplicado a quente
M 194 Aditivos para betão
M 213 Material de enchimento para juntas
M 216 Cal para estrada
M 240 Cimento Portland de alto-forno

T-87 Método de ensaio dos limites de Atterberg


T-89 Método de ensaio dos limites de Atterberg
T-90 Método de ensaio dos limites de Atterberg
T-132 Ensaios de selantes
T-180 Método de determinação da densidade máxima seca

8000 - 4
Sociedade (Norte-)Americana de Ensaios e Materiais (ASTM)

A-252-68 Cofragem de estacas [pile casings]

C-156 Agentes de cura


C-260 Agentes de incorporação de ar
C-309 Agentes de cura
C-494 Aditivos para betão
C-719 Ensaios de selantes
C-920 Aplicação térmica de selantes curados quimicamente
C-227-90 Método de ensaio para a determinação da reactividade de agregados aos álcalis

D-36 Ensaios de betume (ponto de amolecimento)


D-244 Ensaios de betume (ensaio de teor de ligante)
D-1557 Ensaio de densidade máxima seca
D-4402 Ensaios de betume (viscosidade dinâmica)

8000 - 5
Instituto Britânico de Normalização (BS)

BS-162 Trabalhos sob linhas eléctricas


BS-470 Chapas de alumínio
BS-709 Soldagem / soldaduras
BS-812 Fílers para asfalto
BS-881 Teste VêBê
BS-970 Aço inoxidável
BS-1134 Chapas de aço inoxidável
BS-1154 Borracha natural
BS-1474 Perfis de alumínio
BS-1721 Extintores
BS-1780 Instrumentos de medição de pressão (Manómetros)
BS-2499 Selante de juntas
BS-2752 Borracha sintética
BS-3662 Tinta plástica para marcações rodoviárias
BS-3837 Material de enchimento para juntas (espumas rígidas)
BS-4254 Selante de juntas
BS-4360 Aço estrutural
BS-4447 Ancoragens e ligações
BS-4486 Aço de construção de alta resistência
BS-4840 Material de enchimento para juntas (espumas rígidas)
BS-5135 Soldagem
BS-5400 Apoios de ponte
BS-5896 Arame de aço
BS-6088 Micro esferas de vidro retrorreflectoras
BS-8004 Estruturas

EN 10113 Aço estrutural


EN 10155 Aço estrutural

8000 - 6
Especificação de Coordenação Padrão (CKS)

CKS-82 Perfis de aço


CKS-176 Aquedutos em chapa metálica ondulada
CKS-191 Material retrorreflector
CKS-192 Pintura retrorreflectora para marcação de estradas
CKS-388 Vedantes de água em borracha natural
CKS-389 Vedantes de água em PVC borracha
CKS-437 Aquedutos em chapa metálica ondulada
CKS-564 Selante (“Tinta”) para superfícies de betão
CKS-592 Arame farpado do tipo “serpentina”

8000 - 7
Norma de Engenharia Alemã (DIN - “Deutsche Ingineur Norme” )

DIN-52013 Ensaios de betume (ductilidade e recuperação elástica)

8000 - 8
Gabinete Sul-africano de Normalização (SABS)

SABS-044 Procedimentos de soldadura


SABS-064 Limpeza com jacto abrasivo
SABS-094 Furos para parafusos do tipo fricção
SABS-0100 Carotes de betão
SABS-0142 Instalações eléctricas
SABS-0162 Projecto de obras / códigos de boas práticas
SABS-05 Tratamento de madeira
SABS-82 Aço para armaduras
SABS-92 Feltro de protecção de cobertura (apoios de ponte) [bridge bearings]
SABS-113 Ensaio de pH (água)
SABS-134 Tinta
SABS-135 Parafusos e porcas
SABS-136 Parafusos e porcas
SABS-141 Ensaio de espessura de tinta
SABS-202 Conteúdo de cloreto (água)
SABS-212 Conteúdo de sulfato (água)
SABS-213 Total de sólidos dissolvidos (água)
SABS-227 Tijolos
SABS-307 Betume de penetração
SABS-308 Rega de impregnação (ou de colagem)
SABS-309 Emulsão betuminosa
SABS-435 Rebites
SABS-455 Eléctrodos de soldadura
SABS-457 Postes de madeira
SABS-471 Cimento Portland normal
SABS-533 Tubos
SABS-538 Tratamento de madeira
SABS-539 Tratamento de madeira
SABS-548 Emulsão betuminosa
SABS-558 Tampas de caixas de visita
SABS-626 Cimento Portland de alto-forno
SABS-630 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-634 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-657 Tubos de aço
SABS-673 Tratamento de madeira
SABS-675 Arame
SABS-677 Tubos
SABS-679 Primário (pintura)
SABS-681 Camada de Sub-capa (pintura)
SABS-684 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-723 Primário (pintura)
SABS-731 Tinta para marcação de estradas
SABS-741 Conteúdo de sulfato (ligantes do tipo cimento)
SABS-748 Primário
SABS-749 Primário
SABS-754 Postes de madeira
SABS-763 Galvanização
SABS-772 Limpeza com jacto abrasivo
SABS-783 Camadas de acabamento (pintura)
SABS-791 Tubos
SABS-801 Tinta epóxi alcatrão

SABS-802 Camadas de acabamento (pintura)

8000 - 9
SABS-824 Cal para estradas
SABS-831 Cimento de endurecimento rápido / de presa rápida (OPC15)
SABS-836 Ensaio de agregado
SABS-837 Teor de açúcar (água)
SABS-838 Ensaio de equivalente de areia
SABS-841 Carbonatos e bicarbonatos de álcali (água)
SABS-844 Ensaios de densidade relativa
SABS-845 Baridade compactada
SABS-848 Ensaio de índice de polimento de pedra
SABS-850 Teor de sulfato (agregados)
SABS-855 Teor de água livre (agregados)
SABS-856 Massa volúmica de agregados finos
SABS-862 Ensaio de abaixamento do cone de Abrams (betão)
SABS-864 Ensaio de resistência à flexão (betão)
SABS-865 Resistência à compressão (carotes de betão)
SABS-878 Mistura de betão pronto
SABS-912 Primário (pintura)
SABS-920 Aço para armaduras
SABS-921 Tubos
SABS-926 Resina epóxi rica em zinco
SABS-927 Lancis
SABS-934 Galvanização
SABS-967 Juntas de borracha para tubos
SABS-986 Passagens hidráulicas (Aquedutos)
SABS-1024 Malha de aço soldado
SABS-1058 Blocos para pavimento
SABS-1077 Selante para juntas
SABS-1083 Agregado
SABS-1085 Areia
SABS-1091 Tinta
SABS-1143 Parafusos e porcas de aço
SABS-1149 Anilhas
SABS-1223 Tubos
SABS-1260 Primário
SABS-1282 Parafusos e porcas com aperto por fricção
SABS-1350 Barreiras de segurança
SABS-1373 Rede de malha tipo diamante
SABS-1391 Galvanização
SABS-1413 Camada de acabamento (pintura)
SABS-1431 Aço estrutural
SABS-1442 Reflectores de pavimento (“olhos de gato”)
SABS-1500 Instalações eléctricas
SABS-1519 Pintura
SABS-1555 Delineadores
SABS-1580 Rede de arame

8000 - 10
Associação de Betumes e Alcatrões da África Austral (SABITA)

Manual 3 Métodos de ensaio para betumes modificados com borracha


Manual 8 Manual de segurança de betumes

8000 - 11
Instituto Sueco de Normalização (SIS)

SIS 05/59/00 Limpeza com jacto abrasivo

8000 - 12
Métodos Técnicos para Estradas (TMH)

TMH-1 Métodos padrão para ensaio de materiais de construção de estradas


TMH-5 Métodos de amostragem de materiais de construção de estradas
TMH-6 Métodos especiais de ensaio para estradas

8000 - 13
Recomendações Técnicas para Estradas (TRH)

TRH-3 Revestimentos superficiais para estradas rurais e urbanas


TRH-5 Conceitos estatísticos de controlo de qualidade e sua aplicação na construção de estradas
TRH-8 Projecto e uso de misturas de asfalto a quente em pavimentos

8000 - 14
Normalização Federal Norte-
americana (US Federal)

HHF-341F Material de
enchimento para
juntas
SS-S-1401B Selante termoplástico
aplicado a quente
SS-S-156 Selante termoplástico
aplicado a frio

8000 - 15

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