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Plano de Atendimento

Emergencial para o
Transporte de Produtos
Perigosos e Poluentes

Ambiental 3.1.1
&
Safra Química Indústria e
Comércio de Lubrificantes Ltda.

01 de Setembro de 2009
Ambiental 3.1.1

Elaboração Paulo Henrique Tirado Gerente de Projetos e Qualidade

Revisão Stela Belluci Berardo Engenheira de Segurança do Trabalho


Everaldo Savatin Técnico de Segurança / Química

Adequação Erik Tondin Assistente Desenvol. Projetos e Qualidade


Conteúdo
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
1.1 OBJETIVO DO PAE ............................................................................................................................ 4
2 CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS .............................................................................. 5
2.1 Dados Cadastrais Safra Lubrificantes ............................................................................................. 5
2.1.2 Descrição e Atividade ....................................................................................................................... 5
2.1.3 Responsável pela atualização das informações do PAE .............................................................. 5
2.1.4 Telefone principal em caso de emergência ................................................................................... 5
2. 2 Dados Cadastrais S.O.S Cotec......................................................................................................... 6
3 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA ..................................................................................................... 7
4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................................................... 8
4.1 ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES........................................................................................... 8
4.1.1 Coordenador do Plano - Safra Lubrificantes ................................................................................. 8
4.1.2 Equipe de Apoio - Safra Lubrificantes ............................................................................................ 8
4.1.3 Responsável por contatar a mídia - Safra Lubrificantes.............................................................. 8
4.1.4 Central de Operações – CENOP ...................................................................................................... 8
4.1.5 Equipe de Atendimento Emergencial – S.O.S Cotec .................................................................... 9
4.1.6 Órgãos Públicos Operacionais / Órgãos de Apoio ...................................................................... 10
4.1.7 Condutor ........................................................................................................................................... 10
5 ACIONAMENTO DO PLANO............................................................................................ 11
6 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL ..................... 12
7 AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA ..................................................................... 13
7.1 Desencadeamento de ações .......................................................................................................... 13
7.1.1 Avaliação .......................................................................................................................................... 13
7.1.2 Acionamento .................................................................................................................................... 13
7.1.3 Isolamento ....................................................................................................................................... 13
Sinalização Inicial ...................................................................................................................................... 13
7.1.4 Procedimentos de combate ........................................................................................................... 14
8 Procedimentos Pós-Emergenciais ............................................................................... 14
8.1 Avaliação das conseqüências ........................................................................................................ 14
8.2 Recuperação de áreas impactadas ............................................................................................... 14
8.3 Resíduos ........................................................................................................................................... 14
9 HIPÓTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS .............................................................. 15
9.1 Hipótese Acidental 1: Colisão / tombamento com potencial de vazamento. ......................... 15
9.2 Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento ................................................ 16
9.3 Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com incêndio e/ou explosão ............................. 18

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10 MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES .......................................... 20
10.1 Divulgação do Plano ....................................................................................................................... 20
10.2 Treinamentos ................................................................................................................................... 20
10.3 Atualização ....................................................................................................................................... 20
Anexo 00 – Telefones Importantes ........................................................................................................ 22
Anexo 01 – Ordem de Acionamento e atividades desenvolvidas na emergência............................ 24
Anexo 02 – Produtos Transportados e Manipulados............................................................................ 24
Anexo 03 – Rotas mais utilizadas – Rotograma ................................................................................... 28
Anexo 04 – Relação de bases e equipamentos simplificada – Cotec ................................................ 29
Anexo 05 – Legislação incidente ............................................................................................................. 30
Anexo 06 – Formulário de Atendimento e acionamento das Equipes de Emergência – CENOP... 31
Anexo 07 – Procedimentos Gerais por Classe de Risco ....................................................................... 32
Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em solução) ........................... 32
Classe 3 - Líquidos inflamáveis ............................................................................................................... 34
Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e substâncias que,
em contato com a água, emitem gases inflamáveis. ................................................................ 36
Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos .................................................................... 38
Classe 6 - Substâncias tóxicas e substâncias infectantes ................................................................... 38
Classe 8 - Substâncias corrosivas ........................................................................................................... 39
Classe 9 - Substâncias e artigos perigosos diversos ............................................................................ 41
Anexo 08 – Aviso de Sinistro (uso da CENOP) ..................................................................................... 42

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1 INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO DO PAE

Este Plano de Emergência para Transporte é gerenciado e elaborado pela, S.O.S


Cotec e Safra Lubrificantes, para:
Orientar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências, definir as
ações a serem adotadas e os recursos humanos e materiais disponíveis.
Atuar de forma organizada e eficaz em situações de emergência, para que a estratégia
de combate implementada possa neutralizar os efeitos do derramamento ou minimizar
suas conseqüências.
Identificação, controle e extinção das situações emergenciais, no menor espaço de
tempo possível.
Evitar ou minimizar os impactos negativos dos acidentes sobre a população da área
afetada, meio ambiente, equipamentos da Safra Lubrificantes e de terceiros.

O Plano de Emergência para Transporte contempla as hipóteses acidentais identificadas,


suas conseqüências e medidas efetivas para o desencadeamento das ações de controle em
cada uma dessas situações.
Contempla os procedimentos e recursos, humanos e materiais, de modo a propiciar as
condições para adoção de ações rápidas e eficazes, para fazer frente aos possíveis acidentes
causados durante o transporte terrestre de produtos perigosos e poluentes.

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2 CARACTERIZAÇÃO DAS EMPRESAS

2.1 Dados Cadastrais Safra Lubrificantes

Razão Social: Safra Química Indústria e Comércio de Lubrificantes Ltda.


Nome Fantasia: Safra Lubrificantes
CNPJ / CGC: 04.040.537/0001-36
Inscrição Estadual: 336.657.633.110.
Ramo de Atividade: Indústria
Endereço: Rua Simão Pereira, 186
Bairro: Cidade Indl. Sat. Cumbica
CEP: 07223-140
Cidade: Guarulhos
Estado: SP
Telefone: 11 - 2413-9722
Fax: 11 - 2413-9728
E-mail: safraquimica@safraquimica.com.br

2.1.2 Descrição e Atividade

Indústria Produtora de Óleos Lubrificantes Acabados para o mercado Industrial e


Automotivo. Possui certificação ISO 9001/2008 e Registro nº 0122 na ANP (Agência Nacional
do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Não possui frota própria, trabalhando com
contrato exclusivo de prestação de serviços em transporte.

2.1.3 Responsável pela atualização das informações do PAE

Nome: José Roberto Godoy


E-mail: godoy@safraquimica.com.br
Cargo: Diretor Geral
Telefone: (11) 2413-9722

2.1.4 Telefone principal em caso de emergência

1º PESSOA ACIONADA: Coordenador do PAE

Nome: José Roberto Godoy


Cargo: Diretor Geral
Telefone Comercial: 11 - 2413-9723
Telefone Residencial: 11 - 2967-3048
Telefone Celular: 11 - 7838-3577
Rádio (ex: Nextel): 55*53815*2
E-mail: godoy@safraquimica.com.br
Capacitação técnica: Responsável Técnico - Químico (CRQ 04406120 - IV Região)
Função na emergência: Deverá possuir poder decisório na estrutura da empresa, esta
pessoa é designada a fazer acompanhamento de toda a emergência atribuindo
responsabilidades aos outros participantes Safra Lubrificantes.

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2. 2 Dados Cadastrais S.O.S Cotec

Razão Social: S.O.S. Cotec - Consultoria e Tecnologia Ecológica Ltda.


Nome Fantasia: S.O.S. Cotec
CNPJ / CGC: 45.668.449/0001-60
Inscrição Estadual: 165.072.345.110
Ramo de Atividade: Atendimento de Emergências Químicas e Ambientais
Endereço: Rua: Argentina, nº 184
Bairro: Jd. Girassol
CEP: 13465-690
Cidade: Americana
Estado: SP
Telefone: 11 - 3889-1311
E-mail: ambiental311@gps-pamcary.com.br
Telefone EMERGÊNCIA 24 Horas: 0800 726 7378 – CENOP
0800 111 767 - CNA

MISSÃO E VALORES

MISSÃO

Atuar de forma eficaz buscando sempre a melhor solução na prevenção e no


atendimento à emergência, minimizando o tempo resposta e garantindo a satisfação dos
clientes, acionistas, comunidades e colaboradores.

VALORES

ÉTICA - Respeitar os princípios morais, agindo sempre de maneira honesta e íntegra.

BUSCA PELA EXCELÊNCIA - Valorizar nossos clientes com a prestação de serviço de


qualidade e excelência.

INOVAÇÃO - Buscar e incentivar inovações tecnológicas que proporcione resultados


para os nossos clientes.

PARTICIPAÇÃO - Trabalhar em time de forma proativa buscando melhorar os


resultados em todas as atividades executadas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL - Respeitar a dignidade e os direitos da comunidade e


colaboradores.

Ambiental 3.1.1 Página 6


3 – ÁREA DE ABRANGÊNCIA

A S.O.S Cotec atenderão emergências em território nacional disponibilizando técnicos


para atendimento 24 horas por dia e 365 dias por ano. Para as demais áreas de cobertura,
deve-se respeitar o contrato entre as partes.

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4 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

4.1 ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES

4.1.1 Coordenador do Plano - Safra Lubrificantes

Trata-se de um colaborador da Safra Lubrificantes, com poderes e autonomia para


tomada de decisões, sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. O
mesmo poderá designar substitutos com igualdade de poder. É o responsável pela
divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento das equipes. É um
profissional que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação de sua
empresa.
O Coordenador do Plano deve:
Manter-se informado do andamento das ações da Equipe de Atendimento Emergencial e
se necessário, acionar outros recursos.
Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que
visem a rápida resposta e o bom andamento da ocorrência.

4.1.2 Equipe de Apoio - Safra Lubrificantes

É composta por diversos profissionais da Safra Lubrificantes, que em função da


gravidade da ocorrência podem se deslocar ao local para acompanhar o atendimento a
emergência.
A Equipe de Apoio da deve:
Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial, desde que preparada e
capacitada para tal.

4.1.3 Responsável por contatar a mídia - Safra Lubrificantes

Toda a Equipe de Atendimento Emergencial está proibida de prestar


esclarecimentos a imprensa.
Este contato é realizado somente por colaborador designada pelo (a) Safra
Lubrificantes com autonomia e habilidade para fornecer maiores informações sem
comprometer a operação e alarmar a população.

4.1.4 Central de Operações – CENOP

Receber comunicação telefônica da emergência;


Definir cenário acidental inicial com base nas informações prestadas;
Acionar Inspetor de sinistro para acompanhamento no local;
Inspetor de Sinistro: funcionário designado a estar no local da ocorrência com a
função de munir a CENOP de informações e registros fotográficos, participando no apoio
logístico;
Avaliar em virtude do cenário e/ou informações do Inspetor de Sinistro a necessidade de
deslocamento das equipes emergenciais;
Informar ao Coordenador do Plano da Safra Lubrificantes;
Comunicar Gestores do Contrato (GR e Comercial);
Passar a gerenciar a situação centralizando informações;
Acionar Órgãos de Apoio e Operacionais conforme solicitação e orientação do Cliente;
Fornecer informações do produto conforme indicado na FISPQ;

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4.1.5 Equipe de Atendimento Emergencial – S.O.S Cotec

Fazem parte da equipe da S.O.S Cotec, engenheiros, gestores e técnicos de


segurança e meio ambiente, químicos, biólogos, geólogos, bombeiros, operadores e
coordenadores de emergência, administradores e outros profissionais treinados e
capacitados, que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em
emergências como:
Receber da CENOP as informações sobre a emergência, iniciar o deslocamento para o
local representada por seu Responsável Técnico e Coordenador de Emergência, a fim de
combater à Emergência e manter a CENOP informada do andamento do atendimento.
Responsável Técnico da Equipe de Emergência: Função exercida por Técnico
capacitado, treinado e experiente para gerenciar o acidente/incidente e atuar no
comando das equipes de atendimento emergencial, subsidiando os envolvidos com
informações técnicas operacionais. Seu objetivo é intermediar a interlocução entre o
Grupo de Ação formado fornecendo respaldo técnico para o controle da emergência.
Coordenador de Emergência de Base e Regional: Funcionário experiente, capaz de
gerenciar o atendimento da emergência no local e internamente, auxiliando a CENOP e
subsidiando os envolvidos com informações técnicas operacionais. Seu objetivo é
conduzir com segurança toda ocorrência, de modo que sejam minimizados os efeitos
sobre a Comunidade, o Meio Ambiente, e o Patrimônio.
O Coordenador de Emergência de Base responde ao Regional.
Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as áreas próximas,
obtendo informações das autoridades presentes e sempre que possível do Condutor do
veículo;
Identificar o produto envolvido;
Providenciar em conjunto com as autoridades a retirada das pessoas da área da
emergência, principalmente se houver derrame do produto;
Isolar e sinalizar área de emergência, se estas providências já tenham sido tomadas
avaliar a necessidade de refazer em função do cenário da ocorrência;
Participar autoridades sobre os procedimentos operacionais e atuar em conjunto
formando Grupo de Operação;
Grupo de Operação é o conjunto formado pelos órgãos oficiais representado pelo
Corpo de Bombeiros, Equipes de atendimento Emergencial representada por seus
Coordenadores de Emergência, equipes de apoio representadas pelo coordenador do
Plano e Inspetor de Sinistro.
Identificar riscos iminentes;
Dimensionar da área atingida;
Isolar fontes de calor e indicar posição dos ventos;
Em caso de vazamento estancá-lo utilizando batoques, cunha, massa vedante, kit
específico (Cloro – A-B-C), re-aperto de válvulas ou outro procedimento compatível com
o cenário e produto;
Construir diques de contenção;
Transferir produto para local seguro;
Providenciar o aterramento de bombas e veículos;
Efetuar transferência de produto;
Acompanhar serviços de guincho e guindaste;
Efetuar levantamento dos danos ambientais;
Verificar ecossistemas na área;
Neutralizar sempre que necessário o produto derramado e aplicar material absorvente;
Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instruções e nos treinamentos
realizados;
Se houver risco de contaminação do meio ambiente comunicar imediatamente a CENOP
e Coordenador de Emergência;

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Acondicionar resíduos;
Execução de Ações de Rescaldo - Limpeza e descontaminação do local (conforme
solicitação do cliente);
Elaborar relatórios;

4.1.6 Órgãos Públicos Operacionais / Órgãos de Apoio

Defesa Civil – Ações de combate a emergência e coordenação geral;


Órgão Ambiental – Ações para controle dos impactos ambientais;
Corpo de Bombeiros - Ações de combate a emergência e coordenação geral;
Polícia Rodoviária – Ações de isolamento, comunicação e controle de trafego;
Prefeitura – Ações auxiliares na locação de recursos suplementares e comunicação com a
população;
Departamento de Água e Saneamento Básico
ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química - PROQUIMICA.
PRODIR -Processo Distribuição Responsável

4.1.7 Condutor

Em caso de emergência deverá seguir diretivas do envelope de transporte, sempre


utilizar o equipamento de proteção individual, sinalizar e isolar a área sempre que possível,
eliminar ou manter afastadas todas as fontes de ignições, entregar a(s) ficha(s) de
emergência aos socorros públicos e comunicar o fato imediatamente a Transportadora e/ou
contratante do serviço, Corpo de Bombeiros, órgãos de controle de transito.

Frente – Envelope de Transporte – Ilustrativo

Atrás – Envelope de Transporte - Ilustrativo

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5 ACIONAMENTO DO PLANO

Todo acidente por mais simples que seja, envolvendo produtos perigosos e
poluentes, inspira cuidados para que a comunidade e meio ambiente estejam
constantemente e integralmente protegidos. Estes acidentes devem ser avaliados, caso a
caso, pelas autoridades competentes e órgãos ambientais responsáveis, presentes no local.

É fundamental que partamos da premissa que em se tratando de produto perigoso,


por mais simples que seja a ocorrência, deve-se acionar órgãos oficiais de controle e a S.O.S
Cotec através da CENOP – 0800 726 7378.

Acionamento e deslocamento da Equipe de Atendimento Emergencial

Acionamento da Equipe de Emergência via CENOP – 0800 726 7378;


A CENOP arregimenta o máximo de informações possíveis, tais como:
Local exato do acontecimento; Produto transportado; Veículos e pessoas envolvidos;
Presença de vítimas no local; Descrição do acidente; Presença de órgãos oficiais
responsáveis, Representantes da empresa transportadora; Existência de vazamento no
local, quantidade de produto transportado e derramado;
Comunicação da CENOP ao coordenador de emergência da S.O.S Cotec de plantão e
coordenador do plano da Safra Lubrificantes;
As comunicações dos acidentes são direcionadas ao Gerente e coordenador de
emergência, na indisponibilidade do mesmo, é delegada a função ao coordenador
substituto de emergência, pré-definido. Durante a semana, finais de semana e feriados,
são feitas escalas de coordenadores e equipes, disponibilizando atendimento 24 horas
por dia e 365 dias por ano.
Coordenador de emergência da S.O.S Cotec analisam os riscos que o produto pode
acarretar, e baseado nas conclusões, prepara a equipe e os recursos a serem
disponibilizados, contata e posiciona os responsáveis da empresa contratante.
Objetivando otimizar o tempo de resposta do atendimento.
A equipe desloca-se o mais rápido possível até o local do acidente.

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6 FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO E CONTROLE EMERGENCIAL

Transportadora Pamcary Cliente EPAE Comentários

2- Analisar acontecimento em 3- As EPAE definem cenário de


Evento conferencia entre as centrais. emergência.
1- Pamcary ou EAE é acionada pelo(s):
Transportador, Condutor, Cliente,
Autoridades ou Terceiros.
1- Comunicar 8- A EPAE comunica ao CENOP
2- A Pamcary e a EAE em conferencia
4- Precisa de o horário de saída da sua
evento a Pamcary entre as Centrais, faz a Análise
EPAE no local? viatura, qual unidade estará preliminar do Acidente de acordo com
e/ou EPAE
N atendendo e a previsão de as informações obtidas através do
S chegada no local do evento. Comunicante.
3- A EPAE define o Cenário da
5- CENOP solicita deslocamento Emergência.
do Inspetor e EPAE mais 9- A EPAE chega ao local e 4- A EAE define a necessidade de
próxima. informa a CENOP por telefone. deslocar sua Equipe para o local do
evento.
5- O CENOP desloca Inspetor e a EPAE
mais próxima e informa a EAE a
6- CENOP informa cliente previsão de chegada do inspetor.
conforme Plano de emergência. 10- Precisa 6- A Pamcary avisa o Cliente conforme o
acionar outros PAE (Grupo de E-mails e Telefones).
recursos? 7- O Inspetor chega ao local do evento e
N local? envia fotos via celular e informações
7- Inspetor chega ao local do
evento e envia fotos via celular
S através das macros do Autotrac para o
Sistema SGS.
e informações através das 11- A EPAE informa a CENOP 8- A EPAE comunica à CENOP o horário
macros do Autotrac para o sobre as necessidades de de saída da sua viatura, qual unidade
Sistema SGS. contratar recursos. estará atendendo e a previsão de
chegada no local do evento.
9- A EPAE chega ao local e informa a
12- CENOP deve auxiliar EPAE na
CENOP por telefone.
contratação dos recursos 10- A EPAE verifica a
necessidade de acionar outros
recursos.
13- Reavaliar a situação no local 13 – Cliente 13- Reavaliar a situação no local 11- A EPAE informa a CENOP,
do evento e atualizar o Cliente acompanha via do evento e atualizar o Cliente sobre as necessidades de contratar
SGS recursos locais.
12- A CENOP auxilia a EPAE no
14- CENOP acompanha todo o 15- EPAE adota todas as
processo de contratação de recursos
processo do Atendimento, os providências para mitigar as locais.
recursos que foram contratados conseqüências do evento 13- CENOP e EPAE reavaliam a
e empregados no evento
situação real do evento e atualiza as
informações ao Cliente através do
17- A EPAE realiza o rescaldo do SGS.
16- A Pamcary acompanha o
local do evento. 14- CENOP acompanha todo o
processo de rescaldo in loco .
processo do Atendimento, os recursos
. que foram contratados e empregados
no evento.
18- Reunião com todos os envolvidos e presentes no Acidente (Pamcary, EPAE, Órgão Ambiental, Polícia, 15- A EPAE adota todas as
Bombeiros, Transportadora, Cliente ....) para avaliar e discutir o atendimento e suas conseqüências. providências para mitigar as
conseqüências do evento.
16- A Pamcary acompanha o
processo de limpeza do local do
evento .
19- Elaborar Relatório 19- Elaborar Relatório 17- A EPAE realiza a limpeza do
Preliminar da Ocorrência. Preliminar da Ocorrência. local do evento.
18- Todos os envolvidos e
20- Dar destino presentes no Acidente (Pamcary,
correto aos Resíduos EPAE, OA, PR, Bombeiros,
com orientação do Transportadora e Cliente) se reúnem e
Órgão Ambiental dão por encerrado o Atendimento ao
evento.
19- A Pamcary e a EPAE
elaboram o Relatório Preliminar do
21- Providenciar Atendimento ao evento, atentando
Laudo de Liberação para as exigências do OA.
da área. 20- A Transportadora é
responsável pelo destino dos Resíduos
de acordo com orientações do Cliente
22- Providenciar e Órgão Ambiental (OA).
Laudo de Destinação 21- A Transportadora será
Final do resíduo responsável por providenciar o Laudo
(contratar empresa de Liberação da área;
para destinação). 22- A transportadora
providenciará Laudo de Destinação
final e destruição do Resíduo;
23- Encaminhar 23- A transportadora enviará os
24- Disponibiliza informações laudos para Pamcary e EPAE;
laudos para Pamcary para confecção do Relatório
e EPAE. 24- Pamcary disponibiliza
informações para EPAE elaborar
24- Elaborar Relatório Final da Relatório Final da Ocorrência.
Ocorrência. 25- EPAE disponibiliza Relatório
Final para o Cliente.

25- Final da Ocorrência com a disponibilização do Relatório para o Cliente Ambiental 3.1.1.

Ambiental 3.1.1 Página 12


7 AÇÕES DE CONTROLE A EMERGÊNCIA

7.1 Desencadeamento de ações

Avaliação;
Acionamento;
Isolamento;
Procedimentos de combate.

7.1.1 Avaliação

Na S.O.S Cotec utilizamos o DECIDA como sistema para avaliação de cenários


acidentais

D ETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO


E STIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO
C ONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA
I DENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS
D ESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO
A VALIAR O PROGRESSO

7.1.2 Acionamento

Após avaliação do cenário, os acionamentos devem ser realizados brevemente,


sempre procurando otimizar o tempo resposta;
As pessoas que podem ser acionadas devem ter prévio conhecimento e saber
exatamente o que está apto a desenvolver no momento da emergência.

7.1.3 Isolamento

Sinalização Inicial

Isolamento Inicial

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7.1.4 Procedimentos de combate

Ações compatíveis com os impactos;


Rotinas pré-estabelecidas para isolamento e evacuação;
Ações específicas para o controle de vazamentos;
Reparos de emergência;
Ações de rescaldo.

8 Procedimentos Pós-Emergenciais

8.1 Avaliação das conseqüências

A avaliação das conseqüências dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada


para recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto pela Safra Lubrificantes,
S.O.S Cotec e o Órgão Ambiental.

8.2 Recuperação de áreas impactadas

Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão


definidas mediante os cenários apresentados, sendo que a empresa S.O.S Cotec efetuarão o
descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela Safra Lubrificantes :
Revegetação, Rebaixamento e Substituição de solo;
Neutralização (quando necessário), acondicionamento e remoção dos resíduos gerados,
armazenamento temporário dos resíduos embalados, conforme norma técnica vigente;
Classificação dos resíduos, caso solicitado pelo órgão ambiental, para posterior definição
de local adequado para disposição final;
Realização de levantamento de impacto ambiental;
Acompanhamento e gerenciamento de todas as medidas e penalidades impostas por
órgãos governamentais nos níveis federal, estadual ou municipal;

8.3 Resíduos

A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme


disposto na NBR-10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão
ambiental que estiver atendendo a ocorrência.
Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para:
Incineração (destruição completa);
Co-Processamento;
Aterro Industrial Classe I ou II A ou II B
A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo observadas na
classificação.

Ambiental 3.1.1 Página 14


9 HIPÓTESES ACIDENTAIS IDENTIFICADAS

Para definição das hipóteses acidentais apresentadas foram utilizadas ferramentas


quantitativas, baseando-se no histórico de acidentes atendidos pelas empresas de
atendimento a emergência química e ambiental

9.1 Hipótese Acidental 1: Colisão / tombamento com potencial de vazamento.

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Para evitar que outros
Na rodovia Utilizando cones laranja para veículos colidam com o
Sinalizar o Ação imediata
O Condutor do alguns metros sinalização e + fita zebrada e veículo acidentado e as
acidente e isolar após o
veículo antes e após o seus suportes disponíveis no pessoas fiquem a
a área acidente
veículo veículo distancia segura do
acidente
Para evitar que outros
Ação imediata Utilizando recursos disponíveis na veículos colidam com o
Na rodovia
Polícia Rodoviária após a viatura e veículo, reforçando a veículo acidentado e
Isolamento da alguns metros
/ Órgão Oficial / chegada no sinalização e o isolamento inicial garantir a distancia
área antes e após o
EPAE local do (conforme direção do vento e segura para zelar pela
veículo
acidente características do produto) integridade física das
pessoas e maio ambiente
Visualizar fone no envelope de
Para comunicação e
O Condutor do transporte e/ou ficha de
controle da situação
Acionamento da veículo, Órgão Após o No local do emergência e/ou Documento
emergencial, objetivando
Transportadora oficial ou acidente acidente Fiscal Usar sistemas de
dispor dos recursos
Transeunte comunicação existentes no
necessários
veículo e/ou recurso externo
Visualizar fone e
responsabilidades no PAE e fazer Para comunicação e
Acionamento dos
Após acionamentos através dos controle da situação
órgãos Na
Transportadora comunicação sistemas de comunicação emergencial, objetivando
participantes do Transportadora
do acidente existentes na transportadora dispor dos recursos
Plano
(órgãos oficiais e privados) necessários

Ação de
Órgãos Oficiais imediato
Controle do Através de procedimentos Para segurança das
Polícia (quando da No local do
trânsito na específicos e de acordo com o equipes de atendimento e
Rodoviária, chegada no acidente
rodovia cenário apresentado transeuntes
Militar, CET, DSV local)

Verificar nº de
ONU através do Todos os
Antes de se Para evitar a exposição a
painel de envolvidos no Na viatura de Através de binóculos ou
aproximar do produtos sem proteção
segurança do Plano, presentes atendimento visualmente quando possível
mesmo adequada
veículo e/ou na ocorrência
rótulos de risco
Ação imediata
A Equipe de Em local visível Utilizando Biruta ou observar
após a Prevenir a exposição de
Indicar a direção Atendimento próximo ao indicadores de direção como
chegada no vapores do produto, caso
do vento Emergencial e/ou veículo copas de árvores
local do ocorra o vazamento
Órgão Oficial acidentado
acidente
Desligando a chave geral,
A Equipe de
Monitorar de Antes do No local do parando o motor e eliminando Para extinguir fontes de
Atendimento
fontes de ignição atendimento acidente outras fontes, como por ex: ignição
Emergencial
cigarro, estática, fiação
Corpo de
Bombeiros /
Posicionar os Para atuação rápida no
Equipe de Durante o No local do
extintores de Posicionar próximo do veículo caso de princípio de
Atendimento atendimento acidente
incêndio incêndio
Emergencial

Após adoção
das medidas
Localizar Para adoção de
Equipe de de isolamento
possíveis pontos procedimentos de
Atendimento da área e No veículo Inspeção visual com uso de EPIs
de vazamento no retirada do veículo e
Emergencial estudo do
veículo contenção de produto
produto

Ambiental 3.1.1 Página 15


Após as
inspeções no
Verificar real Equipe de
veículo e
necessidade de Atendimento
reunião para Através de procedimento Para possibilitar a
transferir o Emergencial e os No local do
acerto de específico de transferência de remoção do veículo
produto de um órgãos acidente
procedimento carga acidentado
veículo para participantes do
de
outro Plano
transferência
de carga
Equipe de
Durante o Utilizando recursos disponíveis
Construir diques Atendimento
atendimento nas viaturas e/ou da área local
de contenção na Emergencial e os No local do Para reter o possível
e antes do Inspecionar a área de entorno
área de entorno órgãos acidente escoamento do produto
destombame bloqueando bueiros, valas e
do acidente participantes do
nto outros meios de drenagem
Plano
Após
Retirar o veículo inspeção no
Através de guincho, guindaste,
acidentado da Transportadora, veículo e No local do
prancha, substituição de trator Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais autorização acidente
mecânico
dos órgãos
de controle
Equipe de
Atendimento Utilizar viatura equipada para
Acompanhar No local do Garantir atendimento
Emergencial Final da atendimento emergencial,
(escoltar) carga acidente até imediato em um possível
(conforme Ocorrência conforme relatos encaminhados a
até destino final seu destino problema
solicitação do Central
cliente)
Utilizar formulário no momento
Final da
da ocorrência e repassar as
Ocorrência,
Equipe de informações e imagens a Central
quando a Nas Para demonstrar ao
Emitir Relatório Atendimento de atendimento Telefônico
capacidade dependências cliente o que foi realizado
de Ocorrência Emergencial / (frequentemente), que repassa
operacional da S.O.S Cotec no local da ocorrência
Pamcary para o Sistema operado por
estiver
profissionais da formatação dos
restabelecida
relatórios

9.2 Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Para evitar que outros
Utilizando cones laranja veículos colidam com o
Sinalizar o Ação imediata Na rodovia alguns
O Condutor do para sinalização e + fita veículo acidentado e as
acidente e isolar após o metros antes e
veículo. zebrada e seus suportes pessoas fiquem a
a área acidente. após o veículo.
disponíveis no veículo distancia segura do
acidente
Utilizando recursos
Para evitar que outros
disponíveis na viatura e
veículos colidam com o
Ação imediata veículo, reforçando a
Polícia Rodoviária Na rodovia alguns veículo acidentado e
Isolamento da após a chegada sinalização e o isolamento
/ Órgão Oficial / metros antes e garantir a distancia
área no local do inicial (conforme direção do
EPAE após o veículo segura para zelar pela
acidente vento e características do
integridade física das
produto)
pessoas e maio ambiente
Visualizar fone no envelope
de transporte e/ou ficha de
O Condutor do emergência e/ou Doc Fiscal Para o controle da
Acionamento da veículo, Órgão No local do Usar sistemas de situação emergencial,
Após o acidente
Transportadora oficial ou acidente comunicação existentes no objetivando dispor dos
Transeunte veículo e/ou recurso recursos necessários
externo

Visualizar fone e
responsabilidades no PAE e
Acionamento dos fazer acionamentos através Para o controle da
Após
órgãos dos sistemas de situação emergencial,
Transportadora comunicação Na Transportadora
participantes do comunicação existentes na objetivando dispor dos
do acidente
Plano transportadora (órgãos recursos necessários
oficiais e privados)

Ambiental 3.1.1 Página 16


Ação de
Órgãos Oficiais
Controle do imediato Através de procedimentos
Polícia No local do Para segurança das
trânsito na (quando da específicos e de acordo
Rodoviária, acidente equipes de atendimento
rodovia chegada no com o cenário apresentado
Militar, CET, DSV
local)
Verificar nº de
ONU através do Todos os Antes de se Através de binóculos ou Para evitar a exposição a
Na viatura de
painel de envolvidos no aproximar do visualmente quando produtos sem proteção
atendimento
segurança do Plano mesmo possível adequada
veículo
Utilizando pessoal
capacitado (bombeiros e
Após resgatistas) passando pela
Resgate / Corpo constatação do pista de descontaminação
Socorrer No local do Para minimizar possíveis
de Bombeiros / produto e riscos para retirar a vítima da
possíveis vítimas acidente lesões
EPAE em função do área quente e as
cenário deslocando para unidade
hospitalar mais próxima
(definido pelo Resgate)
Para minimização das
Acionar as Após a
Nas dependências Através dos sistemas de conseqüências de
empresas de CENOP / constatação do
da CENOP e/ou da comunicação existentes na possíveis derramamentos
serviços de água Transportadora vazamento em
transportadora transportadora de produto nos corpos d
e esgoto corpo d’água
água
Utilizando Biruta ou
A Equipe de Ação imediata
Em local visível observar indicadores de Prevenir a exposição de
Indicar a direção Atendimento após a chegada
próximo ao veículo direção como copas de vapores do produto, caso
do vento Emergencial e/ou no local do
acidentado árvores ocorra o vazamento
Órgão Oficial acidente
Desligando a chave geral,
parando o motor e
A Equipe de Antes do início
Monitorar as No local do eliminando outras fontes, Para extinguir fontes de
Atendimento do atendimento
fontes de ignição acidente como por ex: cigarro, ignição
Emergencial da emergência
estática, fiação

Corpo de
Posicionar os Bombeiros / Para atuação rápida no
Durante o No local do Aproximadamente
extintores de Equipe de caso de princípio de
atendimento acidente 5 m do veículo
incêndio Atendimento incêndio
Emergencial
Localizar Após adoção Para adoção de
Equipe de
possíveis pontos das medidas de Inspeção visual com uso de procedimentos de
Atendimento No veículo
de vazamento no isolamento da EPIs retirada do veículo e
Emergencial
veículo área contenção de produto
Após as
inspeções no
Verificar real Equipe de
veículo e
necessidade de Atendimento
reunião para Através de procedimento Para possibilitar a
transferir o Emergencial e os No local do
acerto de específico de transferência remoção do veículo
produto de um órgãos acidente
procedimento de carga acidentado
veículo para participantes do
de
outro Plano
transferência
de carga
Utilizando recursos
Equipe de materiais disponíveis no Para minimizar as
Estancar o No local do
Atendimento Após o acidente veículo ou viatura, com uso conseqüências do
vazamento vazamento
Emergencial de EPIs (batoques, cunhas, acidente
kit vetter )
Utilizando recursos
Equipe de
disponíveis nas viaturas
Atendimento
Durante o e/ou da área local
Emergencial e
atendimento e Inspecionar a área de
órgãos No local do Para reter o possível
Confinar produto antes do entorno bloqueando
participantes do acidente escoamento do produto
destombament bueiros, valas e outros
Plano
o meios de drenagem,
“capacitados”
através de diques
para tal atividade
Após inspeção
Retirar o veículo no veículo e Através de guincho,
acidentado da Transportadora, autorização dos No local do guindaste, prancha,
Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais órgãos de acidente substituição de trator
controle mecânico

Ambiental 3.1.1 Página 17


Equipe de
Utilizar viatura equipada
Atendimento
Acompanhar No local do para atendimento Garantir atendimento
Emergencial Final da
(escoltar) carga acidente até seu emergencial, conforme imediato em um possível
(conforme Ocorrência
até destino final destino relatos encaminhados a problema
solicitação do
Central
cliente)
Utilizar formulário no
momento da ocorrência e
Final da
repassar as informações e
Ocorrência,
Equipe de imagens a Central de
quando a Para demonstrar ao
Emitir Relatório Atendimento Nas dependências atendimento Telefônico
capacidade cliente o que foi realizado
de Ocorrência Emergencial / da S.O.S Cotec (freqüentemente), que
operacional no local da ocorrência
Pamcary repassa para o Sistema
estiver
operado por profissionais
restabelecida
da formatação dos
relatórios

9.3 Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com incêndio e/ou


explosão

O QUE FAZER QUEM FAZ QUANDO FAZ ONDE FAZ COMO FAZ PORQUE FAZ
Para evitar que outros
Utilizando cones laranja veículos colidam com o
Sinalizar o Na rodovia alguns
O Condutor do Ação imediata para sinalização e + fita veículo acidentado e as
acidente e isolar metros antes e
veículo após o acidente zebrada e seus suportes pessoas fiquem a
a área após o veículo
disponíveis no veículo distancia segura do
acidente
Utilizando recursos Para evitar que outros
disponíveis na viatura e veículos colidam com o
Ação imediata
Polícia Rodoviária Na rodovia alguns veículo, reforçando a veículo acidentado e
Isolamento da após a chegada
/ Órgão Oficial / metros antes e sinalização e o isolamento garantir a distancia
área no local do
EPAE após o veículo inicial (conforme direção do segura para zelar pela
acidente
vento e características do integridade física das
produto) pessoas e maio ambiente
Visualizar fone no envelope
de transporte e/ou ficha de
O Condutor do Para o controle da
emergência e/ou Doc Fiscal
Acionamento da veículo, Órgão No local do situação emergencial,
Após o acidente Usar sistemas de
Transportadora oficial ou acidente objetivando dispor dos
comunicação existentes no
Transeunte recursos necessários
veículo e/ou recurso
externo
Visualizar fone e
responsabilidades no PAE e
Acionamento dos Para o controle da
Após fazer acionamentos através
órgãos situação emergencial,
Transportadora comunicação Na Transportadora dos sistemas de
participantes do objetivando dispor dos
do acidente comunicação existentes na
Plano recursos necessários
transportadora (órgãos
oficiais e privados)
Ação de
Órgãos Oficiais
Controle do imediato Através de procedimentos
Polícia No local do Para segurança das
trânsito na (quando da específicos e de acordo
Rodoviária, acidente equipes de atendimento
rodovia chegada no com o cenário apresentado
Militar, CET, DSV
local)
Verificar nº de
ONU através do Todos os Antes de se Através de binóculos ou Para evitar a exposição a
Na viatura de
painel de envolvidos no aproximar do visualmente quando produtos sem proteção
atendimento
segurança do Plano mesmo possível adequada
veículo
Utilizando pessoal
capacitado (bombeiros e
resgatistas) passando pela
Após
pista de descontaminação
Resgate / Corpo constatação do
Socorrer No local do para retirar a vítima da Para minimizar possíveis
de Bombeiros / produto e riscos
possíveis vítimas acidente área quente e as lesões
EPAE em função do
deslocando para unidade
cenário
hospitalar mais próxima
(definido pelo Resgate)

Ambiental 3.1.1 Página 18


Para minimização das
Acionar as Após a
Nas dependências Através dos sistemas de conseqüências de
empresas de CENOP / constatação do
da CENOP e/ou da comunicação existentes na possíveis derramamentos
serviços de água Transportadora vazamento em
transportadora transportadora de produto nos corpos d
e esgoto corpo d’água
água
A Equipe de Ação imediata Utilizando Biruta ou
Em local visível Prevenir a exposição de
Indicar a direção Atendimento após a chegada observar indicadores de
próximo ao veículo vapores do produto, caso
do vento Emergencial e/ou no local do direção como copas de
acidentado ocorra o vazamento
Órgão Oficial acidente árvores
Desligando a chave geral,
A Equipe de Antes do início parando o motor e
Monitorar as No local do Para extinguir outras
Atendimento do atendimento eliminando outras fontes,
fontes de ignição acidente fontes de ignição
Emergencial da emergência como por ex: cigarro,
estática, fiação
Corpo de
Posicionar os Bombeiros / Para atuação rápida no
Durante o No local do Aproximadamente
extintores de Equipe de caso de princípio de
atendimento acidente 5 m do veículo
incêndio Atendimento incêndio
Emergencial
Utilizando recursos
Corpo de Durante o No local do materiais disponíveis
Combater o fogo Para extinguir o fogo
Bombeiros atendimento acidente (equipamentos e agentes
extintores)
Utilizando jato de água na
Refrigerar o Corpo de Durante o No local do parte externa do tanque, Para evitar o
veículo Bombeiros atendimento acidente nunca diretamente sobre as aquecimento do veículo
chamas
Utilizando recursos
Equipe de materiais disponíveis no Para minimizar as
Estancar o No local do
Atendimento Após o acidente veículo ou viatura, com uso conseqüências do
vazamento vazamento.
Emergencial de EPIs (batoques, cunhas, acidente
kit vetter )
Equipe de Utilizando recursos
Atendimento disponíveis nas viaturas
Durante o
Emergencial e e/ou da área local
atendimento e
órgãos No local do Inspecionar a área de Para reter o possível
Confinar produto antes do
participantes do acidente entorno bloqueando escoamento do produto
destombament
Plano bueiros, valas e outros
o
“capacitados” meios de drenagem,
para tal atividade através de diques
Após inspeção
Retirar o veículo Através de guincho,
no veículo e
acidentado da Transportadora, No local do guindaste, prancha,
autorização dos Para desobstruir a via
rodovia Órgãos Oficiais acidente substituição de trator
órgãos de
mecânico
controle
Equipe de
Utilizar viatura equipada
Acompanhar Atendimento
No local do para atendimento Garantir atendimento
(escoltar) carga Emergencial Final da
acidente até seu emergencial, conforme imediato em um possível
e/ou veículo até (conforme Ocorrência
destino relatos encaminhados a problema posterior
destino final solicitação do
Central
cliente)
Corpo de
Para evitar que se
Bombeiros e Através de procedimentos
Operação de Final da No local do inflamem de novo, os
Equipe de específicos e utilizando
rescaldo emergência acidente restos de um incêndio
Atendimento recursos disponíveis
recente
Emergencial
Utilizar formulário no
momento da ocorrência e
Final da
repassar as informações e
Ocorrência,
Equipe de imagens a Central de
quando a Para demonstrar ao
Emitir Relatório Atendimento Nas dependências atendimento Telefônico
capacidade cliente o que foi realizado
de Ocorrência Emergencial / da S.O.S Cotec (freqüentemente), que
operacional no local da ocorrência
Pamcary repassa para o Sistema
estiver
operado por profissionais
restabelecida.
da formatação dos
relatórios

Ambiental 3.1.1 Página 19


10 MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

10.1 Divulgação do Plano

Este plano será divulgado em todas as unidades da Safra Lubrificantes, e estará à


disposição de todos os Órgãos Oficiais, encarregados do atendimento a emergências com
produto perigosos e poluentes.

10.2 Treinamentos

A Safra Lubrificantes junto a S.O.S Cotec deverão efetuar treinamento para todos os
participantes do plano, a fim de orientar, conscientizar e preparar para o atendimento
descrito neste Plano, (os treinamentos serão ministrados pela S.O.S Cotec, conforme
estipulado em contrato firmado entre as rtes).

10.3 Atualização

Toda alteração das informações contidas neste plano deverá ser comunicada com o
máximo de brevidade a S.O.S Cotec, que atualizará o Plano e o banco de dados.
O Plano de Emergência para Transporte será revisado no minimo a cada 12 meses
contados a partir da ultima data de atualização, através de questionário elaborado pelo
departamento técnico da Contratada, que deverá ser preenchido pela Safra Lubrificantes
através do coordenador do plano.

Questionário respondido por: José Roberto Godoy


Em: 31 de Agosto 2009
E-mail: godoy@safraquimica.com.br

Ambiental 3.1.1 Página 20


Anexos

Ambiental 3.1.1 Página 21


Anexo 00 – Telefones Importantes

TELEFONES EMERGENCIAIS
Polícia Rodoviária Órgão do Meio
Estado DDD Defesa Civil
Federal Ambiente
Acre 68 3212-7800 3221-1502 3224-5894
Amapá 96 3212-1233 3251-4661 3212-5301
Amazonas 92 3663-5929 / 3611 0461 3216 5270 / 3615-4850 3643-2300
NORTE

NORTE
Tocantins 63 3218-4733 3312-3491 3218-2601 / 0800-631155
Pará 91 4006-8387 3241-3932 / 3242-5322 3184-3300
Rondônia 69 3216-8952 3535-2451 3216-1059
Roraima 95 2121-7600 3624-1939 3623-2505

Alagoas 82 3315-2839 3231-8026 0800-821523


Bahia 71 3371-6691 2101-2201 3115-3804
Ceará 85 3101-4571 3295-3591 / 3295-3022 3101-5520
NORDESTE

NORDESTE
Maranhão 98 3212-1517 / 3212-1501 3651-1176 3218-8952
Paraíba 83 3218-4679 3231-2802 / 3231-3366 3218-4371 / 3218-4373
Pernambuco 81 3181-2480 3464-0700 3425-0313 / 3425-0328
Piauí 86 3218-2022 / 3218-5048 3233-1011 3216-2038
Rio Grande Norte 84 3232-1769 / 3232-1762 4009-1559 3232-2110
Sergipe 79 3214-0013 / 3211-9588 2107-3999 / 2107-3900 3179-7303 / 3179-7305

Espírito Santo 27 3137-4441/ 3137-4432 3235-6900 3136-3438


SUDESTE

SUDESTE
Minas Gerais 31 3236-2111 3333-2999 3219-5000
Rio de Janeiro 21 3399-4000 3371-5678 2299-2403
São Paulo 11 2193-8888 6095-2341 3133-3622

Paraná 41 3350-2707 3361-8500 3213-3454


SUL

SUL
Rio Grande do Sul 51 3210-4219 3374-0003 / 3375-9700 3225-1588
Santa Catarina 48 3271-0916 3251-3200 3029-9000
CENTRO-OESTE

CENTRO-OESTE
Distrito Federal 61 3901-5819 3394-3392 3325-6868
Goiás 62 3201-2000 3901-3700 3201-5178
Mato Grosso 65 3314-5800 3928-3000 3613-7201
Mato Grosso Sul 67 3318-1102 3725-3600 3318-6000

Polícia Militar 190 - Em todo o território nacional


PLANTÃO

PLANTÃO

Corpo de Bombeiros 191 - Em todo o território nacional


Defesa Civil 199 - Em todo o território nacional
ABIQUIM 0800 11 8270
Linha Verde Ibama 0800 61 8080

Observação: Os telefones desta tabela podem sofrer alterações. As atualizações estão disponíveis no
Portal Produtos Perigosos - www.produtosperigosos.com.br

Ambiental 3.1.1 Página 22


IBAMA - EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS
ESTADO SUPERINTENDÊNCIA TELEFONE
ACRE Rio Branco (68) 3226-3212
ALAGOAS Maceió (82) 2122-8337 / 8336
AMAZONAS Manaus (92) 3613-3081 R.246
AMAPÁ Macapá (96) 3214-1118
BAHIA Salvador (71) 3172-1687
Escritório Regional em Barreiras (77) 3611-6341 / 6066
CEARÁ Fortaleza (85) 3272-1600 R. 239
DISTRITO FEDERAL Brasília (61) 3035-3492
ESPÍRITO SANTO Vitória (27) 3089-1191
GOIÁS Goiânia (62) 3901 1971
MARANHÃO São Luís (98) 3221-2063
MINAS GERAIS Belo Horizonte (31) 3299-0796
Escritório Regional em Juiz de Fora (32) 3233-0077
Base Avançada de Pesquisa de Uberlândia (34) 3238-1330
MATO GROSSO DO SUL Campo Grande (67) 3421-5398
MATO GROSSO Cuiabá (65) 3648-9100
PARÁ Belém (91) 3224-5899
PARAÍBA João Pessoa (83) 3218-7244
PERNAMBUCO Recife (81) 3441-6338
PIAUÍ Teresina (86) 3233-3369
PARANÁ Curitiba (41) 3360-6100
RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro (21) 3077 4321
RIO GRANDE DO NORTE Natal (84) 3201-5840
RONDÔNIA Porto Velho (69) 3223-3598
RORAIMA Boa Vista (95) 3623 9513
RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre (51) 3226-1301
SANTA CATARINA Florianópolis (48) 3212-3361
SERGIPE Aracaju (79) 3214 0857
SÃO PAULO São Paulo (11) 3066 2653 / 2654
Escritório Regional em Santos (13) 3227 5775
Escritório Regional em Ribeirão Preto (16) 3610 1174
Escritório Regional em Caraguatatuba (12) 3883 7520
TOCANTINS Palmas (63) 3215 1599

Observação: Os telefones desta tabela podem sofrer alterações. As atualizações estão disponíveis no
site http://www.ibama.gov.br/linhaverde/

Ambiental 3.1.1 Página 23


Anexo 01 – Ordem de Acionamento e atividades desenvolvidas na emergência

Dados do coordenador do PAE:

Nome: José Roberto Godoy


Cargo: Diretor Geral
Telefone Comercial: 11 - 2413-9723
Telefone Residencial: 11 - 2967-3048
Telefone Celular: 11 - 7838-3577
Rádio – Nextel: 55*53815*2
E-mail: godoy@safraquimica.com.br
Capacitação Técnica / Treinamentos: Responsável Técnico - Químico (CRQ 04406120 - IV Região)
Responsabilidade na Emergência: Tomada de decisão.

Dados do coordenador substituto do PAE:

Nome: Thiago Roberto Godoy


Cargo: Gerente da Qualidade
Telefone Comercial: 11 - 2413-9726
Telefone Residencial: 11 - 2967-3048
Telefone Celular: 11 - 7716-6566
Rádio – Nextel: 55*53815*4
E-mail: thiago@safraquimica.com.br
Capacitação Técnica / Treinamentos: Cursando Engenharia química na Osvaldo Cruz, responde pela
qualidade dos produtos e resultados de laboratório. Descrições Técnicas e FISPQs.
Responsabilidade na Emergência: Tomada de decisão.

Dados da 3º pessoa que será acionada 24 horas em caso de ocorrência:

Nome: Carlos Alberto Guicho


Cargo: Gerente Administrativo / Financeiro
Telefone Comercial: 11 - 2413-9721
Telefone Celular: 11 - 7838-3578
E-mail: carlos@safraquimica.com.br
Responsabilidade na Emergência: Tomada de decisão.

Anexo 02 – Produtos Transportados e Manipulados

CLASSE TIPO
ESTADO
ONU NOME DE EMBARQUE DE NOME COMERCIAL DE
FÍSICO
RISCO CARGA
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAX 68
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAX AWR 46
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAX 100 - V
Substância que apresenta risco para o GW TURBIMAX 32 (01 33
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 683)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAXSAFE - 700
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAX BIO - 46
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAQLUB 220
Substância que apresenta risco para o GW MAQLUB - ST 25 (01 02
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 233)

Ambiental 3.1.1 Página 24


Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAQTEX 32
Substância que apresenta risco para o GW BIO MAQTEX - 32 (01
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 02 863)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GEAR SP 150
Substância que apresenta risco para o GW SYNTHIGEAR PM 100
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. (01 03 423)
Substância que apresenta risco para o GW GEAR STH 320 (01 03
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 563)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW HIDRALCUT 46
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GUIALUB 100
Substância que apresenta risco para o GW GUIALUB SP 150 (01 04
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 463)
Substância que apresenta risco para o GW MAQDRILL 100 (01 04
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 653)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW COMPRESSOR M 68
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW COMPRESSOR 40
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW COMPRESSOR STA
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW COMPRESSOR STH-46
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW THERM 100
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW THERM STH (01 05 923)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT 150
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT 220
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT 320
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT 470
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT - SL
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW SOLCORT BIO - A
Substância que apresenta risco para o GW BRUNI 100 - A (01 07
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 023B)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 10
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 15 - A
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 17 - E
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 46
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 80-N (01 07 390)
Substância que apresenta risco para o GW CORT 80-NF (01 07
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 390B)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 100 (01 07 400)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CORT 320 (01 07 550)

Ambiental 3.1.1 Página 25


Substância que apresenta risco para o GW FORGING - 500 (01 33
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 313)
Substância que apresenta risco para o GW FORGING - 600 (01 33
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 323)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW TREFILUB 100
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW TREFILUB 100 - S
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW STAMP 100
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW STAMP 460 - T
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW STAMP 680 - A
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW TEMP 100
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW TEMP 100-G
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW TEMP 150
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW BLACK - 10 (01 33 153)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW PROT 10-B
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW PROT 100
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW PROT 220
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW PROT 320
Substância que apresenta risco para o GW LUBMOULD - A (01 33
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 503)
Substância que apresenta risco para o GW ECOSOL - A (01 09
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 933)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW CLEAN - 10 (01 33 203)
Substância que apresenta risco para o GW SUPER HP - SAE 40
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-SF
Substância que apresenta risco para o GW SUPER SFX - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 20W40 API-SF
Substância que apresenta risco para o GW ULTRA PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 20W50 API-SJ
Substância que apresenta risco para o GW MASTER PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 20W50 API-SL
Substância que apresenta risco para o GW MAGNO PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 15W40 API-SL
Substância que apresenta risco para o GW MAGNO PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 10W40 API-SL
Substância que apresenta risco para o GW SYNTHETIC PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 5W30 API-SM
Substância que apresenta risco para o GW SYNTHETIC PLUS - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 5W40 API-SM
Substância que apresenta risco para o GW SUPER 2T - SAE 30 -
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-TC / JASO-FC
Substância que apresenta risco para o GW SUPER 4T - SAE 20W50
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-SF
Substância que apresenta risco para o GW DIESEL HD - SAE 40
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-CF
Substância que apresenta risco para o GW SUPER TURBO - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 15W40 API-CG4

Ambiental 3.1.1 Página 26


Substância que apresenta risco para o GW MAGNO TURBO - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 10W40 API-CI4
Substância que apresenta risco para o GW MAGNO TURBO - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 10W30 API-CI4
Substância que apresenta risco para o GW GEAR EP - SAE 140
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-GL4
Substância que apresenta risco para o GW GEAR EP - SAE 250
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-GL4
Substância que apresenta risco para o GW GEAR EP - SAE 90 API-
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GL4
Substância que apresenta risco para o GW GEAR HD - SAE 140
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-GL5
Substância que apresenta risco para o GW GEAR HD - SAE 90
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. API-GL5
Substância que apresenta risco para o GW TORQ C3 - SAE 10W
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. (Allison C3)
Substância que apresenta risco para o GW MATIC - DEX-3 - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 10W20 (Dexron III)
Substância que apresenta risco para o GW MATIC - ATF - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 20W20 (Tipo-A Sufixo-A)
Substância que apresenta risco para o GW MULTI - F99 - SAE
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. 10W30 Allison C-4
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAX AW 68 (H-LP)
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW MAQSERRA - A/1
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Pastoso Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GREASE CHASSIS 2
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Pastoso Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GREASE MP - 2
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Pastoso Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GREASE EP - 2
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Pastoso Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GREASE GRAF
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Pastoso Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW GREASE HT - 2
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - SP
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - NL
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - NM
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - NP
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - BS
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - OB140
Substância que apresenta risco para o
3082 9 Liquido Ambos
meio ambiente, líquida, N.E. GW - OB20

Ambiental 3.1.1 Página 27


Anexo 03 – Rotas mais utilizadas – Rotograma

1ª Rota Empresa Endereço Telefone

Rua Simão Pereira,


Origem 01 Safra Química 11 - 2413-9722
186 - Guarulhos - SP

Rua Gonçalo Luiz de


Indústrias Gerais de
Destino 01 Oliveira S/N, Franco 11 - 2177-1200
Parafusos Ingepal Ltda.
da Rocha, SP

2ª Rota Empresa Endereço Telefone

Rua Simão Pereira,


Origem 02 Safra Química 11 - 2413-9722
186 - Guarulhos - SP

Av. Álvaro guimarães,


Wheaton Brasil Vidros
Destino 02 2502, São Bernardo 11 - 4355-1800
Ltda.
do Campo

3ª Rota Empresa Endereço Telefone

Rua Simão Pereira,


Origem 03 Safra Química 11 - 2413-9722
186 - Guarulhos - SP

Rua Francisco Alves


Safra Comercial de
Destino 03 Meira, S/N - Jequié - 73 - 3526-8820
Lubrificantes Ltda.
BA

Ambiental 3.1.1 Página 28


Anexo 04 – Relação de bases e equipamentos simplificada – Cotec

Cidade UF Cidade UF
Maceió AL Uberaba MG
Manaus AM Campo grande MS
Alagoinhas BA Cuiaba MT
Brumado BA Marabá PA
Camaçari BA Curitiba PR
Iaçu BA Londrina PR
Senhor do Bonfim BA Barra mansa - Volta Redonda RJ
Fortaleza CE Campos RJ
Brasília DF Cantagalo RJ
Colatina ES Macaé RJ
São Mateus ES Recreio RJ
Vitoria ES Rio de janeiro / Nova Iguaçu RJ
Pires do rio GO Silva jardim RJ
Açailandia MA Canoas RS
Nova vida MA Biguaçu SC
Santa Inês MA Aracaju SE
São Luís MA Americana SP
Araguari MG Baixada santista SP
Belo horizonte MG Bauru SP
Cons. Pena MG Cubatão / alemoa SP
Contagem MG Luiz Antonio SP
Corinto MG Mogi Guaçu SP
Divinópolis MG Paulínia SP
Governador Valadares MG Piracicaba SP
Ibia MG Registro SP
Ipatinga MG Ribeirão preto SP
Lavras MG Sorocaba SP
Monte azul MG São Paulo - Centro 1 SP
Montes claros MG São Paulo - Centro 2 SP
Nova era MG São Paulo - Saída Castelo SP
Ouro branco MG São Paulo - Saída Dutra SP
Ouro branco MG Sumaré SP
Santa Barbara MG

Ambiental 3.1.1 Página 29


Anexo 05 – Legislação incidente

Constituição Federal de 1.988;


Convenção da Basiléia
Decreto 96.044/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá
outras providências.
Decreto Federal 4.097/2002 – Altera a redação dos arts. 7o e 19 dos Regulamentos para os
transportes rodoviário e ferroviário de produtos perigosos, aprovados pelos Decretos nos 96.044, de
18 de maio de 1988, e 98.973, de 21 de fevereiro de 1990, respectivamente
Decreto Federal nº 5.098, de 03 de junho de 2.004;
Decreto-Lei nº 2.063, de 06 de outubro de 1.983;
Decretos Municipais/SP 50.446 de 2009 – Condições e restrições à circulação de carga perigosa
Lei Estadual/SP 12.300/2006
Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1.981;
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998;
Lei Federal nº 9.966, de 28 de abril de 2.000;
Lei Municipal 14.490/97, estabelece o rodízio veicular no Município de São Paulo, em prol da redução
de poluentes na atmosfera
Lei Municipal/SP 11.368/93, trata do transporte de produtos perigosos de qualquer natureza no
Município de São Paulo
NBR 10.004 – Utilização de resíduos sólidos
NBR 10.007 - Resíduos classe I e II, orgânicos e infectantes
NBR 10.271 - Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte Rodoviário de Ácido
Fluorídrico;
NBR 12.982 - Desvaporização de tanque para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos - Classe
de Risco 3 - Líquidos inflamáveis;
NBR 13.221 – Transporte terrestre de resíduos
NBR 14.064 - Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos;
NBR 14.095 - Área de Estacionamento para veículos Rodoviários de Transporte de Produtos Perigosos;
NBR 14.619- Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química
NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de Emergência (PAE)
NBR 15.481 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Requisitos Mínimos de Segurança
NBR 7.500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de Produtos;
NBR 7.501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia;
NBR 7.503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos -
Características, Dimensões e Preenchimento;
NBR 9.735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências no Transporte Terrestre de Produtos
Perigosos;
Portaria 196 e 197/2004 - INMETRO (RTQ)
Resolução 102/99 CONTRAN, trata da tolerância máxima de peso bruto de veículos
Resolução 168/04 CONTRAN, trata do Curso de Treinamento específico e complementar para
condutores de veículos transportando Produtos Perigosos
Resolução 420/04 ANTT – Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos
Resoluções do CONAMA 237, 273 e 275
RTPP – Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos

Ambiental 3.1.1 Página 30


Anexo 06 – Formulário de Atendimento e acionamento das Equipes de
Emergência – CENOP

Ambiental 3.1.1 Página 31


Anexo 07 – Procedimentos Gerais por Classe de Risco

Classe 2 - Gases (comprimido, liquefeito, liquefeito refrigerado ou em solução)

Em caso de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando


possuem densidade diferente da densidade do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os
gases podem apresentar riscos adicionais, como, por exemplo, inflamabilidade, toxicidade,
poder de oxidação e corrosividade, entre outros.
Alguns gases, como, por exemplo, o cloro, apresentam odor e cor característicos,
enquanto que outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor ou
coloração, o que pode dificultar sua identificação na atmosfera, bem como as ações de
controle quando ocorre vazamento.
Durante a mudança do estado líquido para o gasoso, ocorre uma alta expansão do
produto, gerando volumes gasosos muito maiores que o volume ocupado pelo líquido. O
cloro, por exemplo, tem uma taxa de expansão de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro
líquido gera 457 volumes de cloro gasoso.
Com a finalidade de reduzir a taxa de evaporação do produto, pode ser aplicada uma
camada de espuma sobre a poça formada, desde que este material seja compatível com o
produto vazado.
Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferência ao
vazamento na fase gasosa ao invés do vazamento na fase líquida. Esta operação deve fazer
com que o vazamento ocorra sempre na parte superior do recipiente que contém o produto.
Uma propriedade físico-química relevante a ser considerada no atendimento a
vazamentos dos gases é a densidade do produto em relação à densidade do ar. Gases mais
densos que o ar tendem a se acumular ao nível do solo e, conseqüentemente, devem ter sua
dispersão dificultada quando comparada à dos gases com densidade próxima ou inferior à do
ar.
Outro fator que dificulta a dispersão dos gases é a presença de grandes obstáculos,
como, por exemplo, as edificações nas áreas urbanas.
Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que não são
metabolizados pelo organismo humano sob certas condições, podem representar riscos ao
homem. Todos os gases, exceto o oxigênio, são asfixiantes. Grandes vazamentos, mesmo de
gases inertes, reduzem o teor de oxigênio dos ambientes fechados, causando danos que
podem culminar na morte das pessoas expostas.
Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentração
de oxigênio. Nas situações em que a concentração de oxigênio estiver abaixo de 18% do
volume, devem ser adotadas medidas no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio,
ou seja, em torno de 21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em ventilação,
natural ou forçada, do ambiente em questão.
Em função das características representadas pelo ambiente envolvido, a proteção
respiratória utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autônoma. Nessas situações, é de
fundamental importância o monitoramento freqüente do nível de oxigênio e dos possíveis
gases presentes na atmosfera.
Especial atenção deve ser dada quando o gás é inflamável, principalmente se este
estiver confinado. Medições constantes dos índices de explosividade do ambiente, através da
utilização de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminação das possíveis fontes de
ignição, constituem ações prioritárias a serem adotadas.
De acordo com as características do produto, e em função do cenário da ocorrência,
pode ser necessária a aplicação de neblina d’água para abater os gases ou vapores

Ambiental 3.1.1 Página 32


emanados do produto. A operação de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente
quanto maior for a solubilidade do produto em água, como é o caso da amônia e do ácido
clorídrico.
A água utilizada para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida
posteriormente, para que não cause poluição dos recursos hídricos existentes na região da
ocorrência.
Já para os produtos com baixa solubilidade em água, o abatimento através de neblina
d’água também pode ser utilizado, sendo que, neste caso, a mesma atua com um bloqueio
físico ao deslocamento da nuvem.
A neblina d’água deve ser aplicada somente sobre a nuvem e não sobre as eventuais
poças formadas pelo gás liquefeito, uma vez que a edição de água sobre as mesmas deve
provocar intensa evaporação do produto, gerando um aumento dos vapores na atmosfera.
Após o vazamento de um gás liquefeito, a fase líquida do produto deve estar a uma
temperatura próxima à temperatura de ebulição do produto, ou seja, a um valor baixo,
suficiente para que, em caso de contato com a pele, provoque queimaduras.
Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrência de incêndios
ou explosões.
Mesmo os recipientes contendo gases não inflamáveis podem explodir em caso de
incêndio. A radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente alta
para provocar um aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua ruptura
catastrófica e, conseqüentemente, o seu lançamento a longas distâncias, causando danos às
pessoas, estruturas e equipamentos próximos.
Em muitos casos, dependendo da análise da situação, a alternativa mais segura pode
ser a não extinção do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se não houver a
possibilidade de eliminar a fonte do vazamento.
Certas ocorrências com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade
exigem que seja efetuada a evacuação da população próxima ao local do acidente. A
necessidade de evacuação da população deve depender de algumas variáveis, como por
exemplo:
a) risco apresentado pelo produto;
b) quantidade do produto vazado;
c) características físico-químicas do produto (densidade, taxa de expansão, etc.);
d) condições meteorológicas na região;
e) topografia do local;
f) proximidade a áreas habitadas.

Os gases criogênicos (liquefeitos refrigerado), para serem liquefeitos, devem ser


refrigerados a temperaturas inferiores a - 150°C. A tabela 1 fornece exemplos de gases
criogênicos e suas respectivas temperaturas de ebulição.

Ambiental 3.1.1 Página 33


Tabela 1 - Exemplos de gases criogênicos

SUBSTÂNCIA TEMPERATURA DE EBULIÇÃO

Hidrogênio -253,0°C

Oxigênio -183,0°C

Metano -161,0°C

Devido à sua natureza “fria”, os gases criogênicos apresentam três riscos principais:
a) alta taxa de expansão na evaporação; exemplo: metano liquefeito expande
aproximadamente 630 vezes o seu volume inicial, ou seja, seu volume no estado líquido;
b) capacidade de condensar ou solidificar outros gases: num vazamento de gás
criogênico, a possibilidade de solidificação da unidade presente na atmosfera é bastante
elevada quando comparada com os demais gases.
Essa solidificação geralmente ocorre nas proximidades do local do vazamento.
Quando tal fato ocorre, por exemplo, próximo a válvulas, pode haver dificuldade para
a realização de manobras com tais equipamentos;
c) potencial de danos aos tecidos vivos: queimaduras podem ser provocadas quando
ocorre contato do produto com a pele, devido à natureza extremamente “fria” dos gases
criogênicos. Tais queimaduras são conhecidas como“enregelamento”.
NOTAS
1. Os assuntos abordados nesta seção levaram em consideração apenas os riscos
inerentes ao estado físico da matéria, ou seja, não foram considerados de maneira detalhada
os riscos intrínsecos dos produtos, como, por exemplo, a inflamabilidade, toxicidade ou
corrosividade.
2. As ações específicas a serem desencadeadas de acordo com o risco apresentado
pelo produto estão descritas nas respectivas seções.

Classe 3 - Líquidos inflamáveis

As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por


exemplo, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.
Para uma resposta mais segura às ocorrências com líquidos inflamáveis, faz-se
necessário o pleno conhecimento de algumas propriedades físico-químicas dos mesmos,
antes da adoção de quaisquer ações. Algumas destas propriedades e suas aplicações estão
descritas a seguir:
ponto de fulgor - o conceito de ponto de fulgor está diretamente associado à
temperatura ambiente. Considerando a temperatura ambiente de 25°C e ocorrendo um
vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15°C, o produto deve estar liberando
vapores inflamáveis, bastando uma fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou
explosão.
Se o ponto de fulgor do produto for de 30°C, este não deve estar liberando vapores
inflamáveis;

Ambiental 3.1.1 Página 34


b) limites de inflamabilidade - para que um gás ou vapor inflamável se queime é
necessário que exista, além da fonte de ignição, uma mistura “ideal” entre o ar atmosférico
(oxigênio) e o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante,
em torno de 21% em volume. Já a quantidade de gás combustível necessária para a
queima varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes: o
Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de Explosividade (LSE).
Os valores LIE e do LSE são geralmente fornecidos em porcentagens de volume
tomadas a aproximadamente 20°C a 1 atm. Para qualquer gás, 1% em volume representa
10.000 ppm (partes por milhão). Pode-se então concluir que os gases ou vapores
combustíveis só se queimam quando sua porcentagem em volume está entre os limites
(inferior e superior) de explosividade, que é a mistura “ideal” para a combustão.
Esquematizando, tem-se:

0% LIE LSE 100%

Mistura Pobre Mistura Ideal Mistura Rica


Concentração
(%em
Pode ocorrer
volume)
Não ocorre combustão combustão Não ocorre combustão

Os valores de LIE e LSE variam de produto para produto. Alguns exemplos podem ser
observados na tabela 2.

Tabela 2 - Limite de explosividade de alguns produtos

PRODUTO LIE LSE

Acetileno 2,5% 80%

Benzeno 1,3% 79%

Etanol 3,3% 19%

Existem atualmente equipamentos capazes de medir a percentagem em volume no ar


de um gás ou vapor combustível. Estes instrumentos são conhecidos como explosímetros. Os
explosímetros são equipamentos compostos fundamentalmente de sensores, resistores e
circuitos transistorizados e se baseiam na ponte de Wheatstone.
Quando a mistura gás combustível/ar penetra no sensor do aparelho, entra em
contato com um resistor aquecido, provocando sua imediata combustão. O calor gerado
nesta queima modifica o valor do resistor, desequilibrando a ponte Wheatstone. Um circuito
eletrônico causa uma deflexão no ponteiro de medição, proporcional ao calor gerado pela
queima.
Esses equipamentos são blindados e, portanto, à prova de explosões, o que vale dizer
que, tanto a combustão que ocorre em seu interior quanto qualquer eventual curto-circuito
em suas partes eletrônicas não provocam explosões, mesmo que o LIE do gás esteja
ultrapassado.

Ambiental 3.1.1 Página 35


Nas operações de emergência envolvendo gases ou vapores combustíveis e que
exijam a utilização de explosímetro, é importante que o operador tome algumas precauções
básicas quanto ao seu uso adequado, tais como:
a) calibrar o aparelho sempre em áreas não contaminadas pelo gás;
b) realizar medições freqüentes em diversos pontos da região atingida, levando em
conta as propriedades do gás e os fatores como localização e direção do vento, entre outros;
c) em locais onde existam grandes quantidades de gás combustível, é conveniente
que o equipamento seja calibrado após cada medição, evitando-se assim sua saturação, que
nem sempre é percebida pelo operador.
Além do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser
considerado é a presença de possíveis fontes de ignição. Nas situações emergenciais estão
presentes na maioria das vezes diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de
substâncias inflamáveis. Entre eles merecem destaque:
a) chamas vivas;
b) superfícies quentes;
c) automóveis;
d) cigarros;
e) faíscas por atrito;
f) eletricidade estática.

NOTA - Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez que esta é
uma fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se, na realidade, do acúmulo de cargas
eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o transporte.
Se, por algum motivo, o produto inflamável que estiver sendo transportado, seja
líquido ou gás, tiver que ser transferido para outra unidade de transporte ou recipiente, deve
ser necessário que estes sejam aterrados e conectados entre si, de modo a evitar a
ocorrência de uma diferença de potencial, o que pode gerar uma faísca elétrica
representando assim uma situação de alto potencial de risco.
Assim como os equipamentos de medição, todos os demais, como lanternas e
bombas, devem ser intrinsecamente seguros.
Por questões de segurança, muitas vezes não é recomendável a contenção de um
produto inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações altas
de vapores em locais com grande movimentação de pessoas ou equipamentos.

Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas a combustão espontânea e


substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

Esta classe abrange todas as substâncias sólidas que podem se inflamar na presença
de uma fonte de ignição, em contato com o ar ou com água, e que não estão classificadas
como explosivas.
De acordo com o estado físico dos produtos desta classe, a área atingida em
decorrência de um acidente é, normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade
no meio é muito pequena quando comparada à dos gases ou líquidos, facilitando assim as
operações a serem desencadeadas para o controle da emergência.

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Em função da variedade das características dos produtos desta classe, estes estão
agrupados em três subclasses distintas, a saber:
a) sólidos inflamáveis;
b) substâncias sujeitas a combustão espontânea;
c) substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.

Subclasse 4.1 - Sólidos inflamáveis


Os produtos desta subclasse podem inflamar-se quando expostos ao calor, choque ou
atrito, além de chamas vivas.
A facilidade de combustão deve ser tanto maior quanto mais finamente dividido
estiver o material.
Os conceitos de ponto de fulgor e limites de inflamabilidade apresentados 4.10.3.2
também são aplicáveis aos produtos desta classe.
Como exemplos desses produtos podem ser citados o nitrato de uréia e o enxofre.

Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas a combustão espontânea


Nesta subclasse estão agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com
o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Devido a esta característica, estes
produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou
imersos em querosene ou água.
Quando da ocorrência de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase
líquida pode propiciar o contato deles com o ar, motivo pelo qual a estanqueidade do
vazamento deve ser adotada imediatamente.
Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o
produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que ele seja compatível com
água, evitando assim sua ignição espontânea.
O fósforo, branco ou amarelo, e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se
ignizam espontaneamente quando em contato com o ar.

Subclasse 4.3 - Substâncias que, em contato com a água, emitem gases


Inflamáveis
As substâncias pertencentes a esta classe, por interação com a água, podem tornar-
se espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O
sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a água,
liberando o gás hidrogênio, que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de
cálcioque, por interação com a água, libera acetileno.
De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses
liberam gases tóxicos ou irritantes quando entram em combustão.
Pelo exposto, e associado à natureza dos eventos, as ações preventivas são de suma
importância, pois quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de
maneira rápida e praticamente incontrolável.

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Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos

Oxidantes são materiais que liberam oxigênio rapidamente para sustentar a


combustão dos materiais orgânicos.
Outra definição semelhante afirma que os oxidantes são materiais que geram
oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se verificar
que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por agentes oxidantes.
Devido à facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são relativamente
instáveis e reagem quimicamente.
Apesar da grande maioria das substâncias oxidantes não serem inflamáveis, o simples
contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio, mesmo sem a presença
de fontes de ignição.
Outro aspecto a considerar é a grande reatividade dos oxidantes com compostos
orgânicos. Geralmente essas reações são vigorosas, ocorrendo grandes liberações de calor,
podendo acarretar fogo ou explosão. Mesmo pequenos traços de um oxidante podem causar
a ignição de alguns materiais, tais como enxofre, terebentina, carvão vegetal, etc.
Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos oxidantes, deve ser
considerado que a maioria deles pode reagir com matéria orgânica e que, portanto, nas
ações de contenção/absorção, não pode ser utilizada serragem ou qualquer outro material
incompatível. Nestes casos, recomenda-se a utilização de materiais inertes e umedecidos,
como, por exemplo, a areia.
Muitos dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as
operações de transbordo.
Isto se deve à alta instabilidade química de certas substâncias desse grupo, como,
por exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada).
Um dos métodos mais utilizados e eficientes para a redução dos riscos oferecidos
pelos oxidantes é a diluição em água, desde que o produto seja compatível com ela. A
diluição tem por objetivo reduzir o poder oxidante e sua instabilidade. Em caso de acidente
destes produtos, mesmo com o risco subsidiário de corrosivo, deve ser tratada a emergência
com a utilização de água em quantidade abundante. Porém, devido à solubilidade de alguns
desses produtos, a água de diluição deve ser armazenada de modo a evitar poluição.
A classe 5 está dividida nas subclasses 5.1 e 5.2. Os peróxidos orgânicos são agentes
de alto poder oxidante, sendo que, destes, a maioria é irritante para os olhos, pele, mucosas
e garganta. No entanto, as informações já descritas são válidas tanto para os oxidantes
como para os peróxidos orgânicos.

Classe 6 - Substâncias tóxicas e substâncias infectantes

São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana, se


ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades.
A inalação é a via mais rápida e comum de contato dos produtos químicos com o
organismo humano.
Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas
substâncias, como o ácido cianídrico, o mercúrio e alguns defensivos agrícolas, têm a
capacidade de penetrar através das mesmas e atingirem a corrente sangüínea, atuando
como agente tóxico generalizado.

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Quanto à ingestão, esta é considerada uma via de ingresso secundária, uma vez que
tal fato somente ocorre deforma acidental.
Os efeitos gerados a partir de contato com substâncias tóxicas estão relacionados
com o grau de toxicidade destas e o tempo de exposição ou dose.
Em função do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as
operações de atendimento a emergência, é necessária a utilização de equipamentos de
proteção respiratória. Entre esses equipamentos, podem-se citar as máscaras faciais com
filtros químicos e os conjuntos autônomos de respiração a ar comprimido.
Deve-se sempre ter em mente que os filtros químicos apenas retêm os poluentes
atmosféricos, não fornecendo oxigênio, e, dependendo das concentrações, podem saturar-se
rapidamente.
Quanto à escolha do filtro adequado, é indispensável que o produto presente na
atmosfera seja previamente identificado. Já os conjuntos autônomos de respiração a ar
comprimido devem ser utilizados em ambientes confinados, em situações onde o produto
envolvido não está identificado ou em atmosfera com altas concentrações de poluentes.
Comumente, associa-se a existência de um produto em um ambiente com a presença
de um odor. No entanto, como já foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre.
Algumas substâncias são inodoras, enquanto outras têm a capacidade de inibir o sentido
olfativo, podendo conduzir o indivíduo a situações de risco. O gás sulfídrico, por exemplo,
apresenta um odor característico em baixas concentrações, porém, em altas
concentrações, pode inibir a capacidade olfativa. Assim sendo, é fundamental que nas
operações de emergência, onde produtos desta natureza estejam presentes, seja realizado
constante monitoramento da concentração dos produtos na atmosfera.
Os resultados obtidos nesse monitoramento podem ser comparados com valores de
referência conhecidos, como, por exemplo, o LT - Limite de tolerância, que é a concentração
na qual um trabalhador pode ficar exposto durante 8 h diárias ou 48 h semanais, sem sofrer
efeitos adversos à sua saúde; e também, o IDLH, que é o valor imediatamente perigoso à
vida, ao qual a pessoa pode ficar exposta durante 30 min sem sofrer danos à sua saúde.
Dado o alto grau de toxicidade dos produtos desta classe, faz-se necessário lembrar
que sua operação de contenção é de fundamental importância, já que normalmente são
também muito tóxicos para a vida aquática, representando, portanto, alto potencial de risco
para a contaminação dos corpos d’água, devendo ser dada atenção especial àqueles
utilizados em recreação, irrigação, dessedentação de animais e abastecimento público.

Classe 8 - Substâncias corrosivas

São substâncias que apresentam uma severa taxa de corrosão do aço.


Evidentemente, tais materiais são capazes de provocar danos também aos tecidos humanos.
Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que apresentam essas
propriedades, que são os ácidos e as bases. Como exemplo de produtos desta classe,
podem-se citar o ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico, hidróxido de sódio e hidróxido
de potássio, entre outros.
Muitos dos produtos pertencentes a esta classe reagem com a maioria dos metais,
gerando hidrogênio, que é um gás inflamável, acarretando assim um risco adicional.
Certos produtos apresentam como risco subsidiário um alto poder oxidante, enquanto
outros podem reagir vagarosamente com a água ou com outros materiais, como, por
exemplo, compostos orgânicos.

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O contato desses produtos com a pele e os olhos pode causar severas queimaduras,
motivo pelo qual devem ser utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com
o produto envolvido. Via de regra, as roupas de PVC são as normalmente recomendadas
para o manuseio das substâncias corrosivas.
O monitoramento ambiental durante as operações que envolvem esses materiais
pode ser realizados através de diversos parâmetros, de acordo com o produto envolvido,
entre os quais vale destacar os valores de pH e de condutividade.
Nas ocorrências envolvendo ácidos ou bases que atinjam corpos d’água, uma maior
ou menor variação do pH natural pode ocorrer, dependendo de diversos fatores, como, por
exemplo, a concentração e quantidade do produto vazado, além das características do corpo
d’água atingido.
Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para redução dos riscos é a
neutralização do produto derramado. Esta técnica consiste na adição de um produto
químico, de modo a levar o pH próximo do natural.
No caso de substâncias ácidas, os produtos comumente utilizados para a
neutralização são a barrilha e a cal hidratada, ambas com características alcalinas. A
utilização da cal virgem não é recomendada, uma vez que sua reação com os ácidos é
extremamente vigorosa.
Antes que a neutralização seja efetuada, deve ser recolhida a maior quantidade
possível do produto derramado, de modo a evitar o excessivo consumo de produto
neutralizante e, conseqüentemente, a geração de grande quantidade de resíduos.
Os resíduos provenientes da neutralização devem ser totalmente removidos e
dispostos de forma e em locais adequados.
A tabela 3 relaciona as quantidades de agentes neutralizantes necessários para os
produtos mais comuns desta classe.

Tabela 3 - Neutralização de produtos químicos

Cal Carbonato Sulfito


HCL HCL HCL HCL H2SO4 Hidratada de Cálcio NaOH NaOH de Sódio
30% 33% 36% 70% 98% 100% (Soda 50% 98% 100%
Produto Ca(OH)2 ASH) Na2SO3

Ácido clorídrico 30% N N N N N 0,31 0,44 0,66 0,33 N


Ácido clorídrico 33% N N N N N 0,36 0,50 0,73 0,38 N
Ácido clorídrico 36% N N N N N 0,40 0,55 0,80 0,40 N
Ácido nítrico 98% N N N N N 0,60 0,80 1,25 0,65 N
Ácido sulfúrico 70% N N N N N 0,42 0,76 1,44 0,57 N
Ácido sulfúrico 98% N N N N N 0,80 1,10 1,60 0,80 N
Cloro 100% N N N N N 1,10 1,50 1,80 0,90 N

Hipoclorito de Sódio 12% N N N N N N N N N 0,26

Soda cáustica 50% 1,51 1,39 1,27 0,89 0,63 N N N N N


Soda cáustica 98% 3,03 2,77 2,50 1,75 1,25 N N N N N

NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q do neutralizante escolhido. Por
exemplo, para neutralizar 1.000 kg de ácido sulfúrico 98 %, utilizar: 1000 x 1,60 = 1.600 kg de soda 50%.

NOTA - Para neutralizar uma quantidade Q de um produto, usar uma quantidade K.Q
do neutralizante escolhido. Por exemplo, para neutralizar 1 000 kg de ácido sulfúrico 98%,
utilizar: 1000 X 1,60 = 1 600 kg de soda 50%.

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Conforme descrito anteriormente, a neutralização é apenas uma das técnicas que
podem ser utilizadas para a redução dos riscos nas ocorrências com substâncias corrosivas.
Outras técnicas, como a absorção, remoção e diluição, devem também ser consideradas, de
acordo com o cenário apresentado.
A seleção do método mais adequado a ser utilizado deve sempre levar em
consideração os aspectos de segurança e proteção ambiental.
No caso de optar-se pela neutralização do produto, deve-se considerar que esta
consiste basicamente no lançamento de outro produto químico no ambiente contaminado e
que, portanto, podem ocorrer reações químicas paralelas àquela necessária para a
neutralização.
Outro aspecto a ser ponderado é a característica do corpo d’água, o que às vezes
direciona os trabalhos de campo para o seu monitoramento, de forma a aguardar-se uma
diluição natural do produto.
Esses casos normalmente ocorrem em águas correntes, onde o controle da situação é
mais difícil devido à mobilidade do produto no meio.
Se ocorrer um descontrole durante a neutralização, pode-se ter uma inversão brusca
na escala de pH, o que deve ocasionar efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que
resistiram à primeira variação do pH.
De modo geral, nos corpos d’água onde há presença de vida não é aconselhável o
lançamento de produto químico sem o acompanhamento de especialistas.
Durante as reações de neutralização, quanto mais concentrado estiver o produto
derramado, maior deve ser a liberação de energia em forma de calor, além da possibilidade
de ocorrência de respingos, motivo pelo qual cabe reforçar a necessidade de os técnicos
utilizarem roupa de proteção adequada durante a realização destas atividades.
A técnica de diluição somente deve ser utilizada nos casos em que não haja
possibilidade de contenção do produto derramado e seu volume seja bastante reduzido. Isto
se deve ao fato de que, para obter concentrações seguras utilizando-se este método, o
volume de água necessário deve ser sempre muito grande, ou seja, da ordem de 1 000 a 10
000 vezes o volume do produto vazado.
Se o volume de água adicionado ao produto não for suficiente para diluí-lo a nível
seguro, deve ocorrer o agravamento da situação devido ao aumento do volume da mistura.
A absorção e o recolhimento são as técnicas mais recomendadas, quando
comparadas com a neutralização e a diluição.
Esta classe representa, provavelmente, o segundo maior volume no transporte
terrestre, perdendo apenas, em quantidades manuseadas, para os líquidos inflamáveis. Este
dado é importante, pois, devido às características desses produtos, o potencial de risco
apresentado ao ambiente e, conseqüentemente, ao homem, obriga a que ações de controle
sejam adotadas imediatamente, quando da ocorrência de acidentes.

Classe 9 - Substâncias e artigos perigosos diversos

Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos pelas demais
classes. Para esses produtos são aplicados todos os procedimentos básicos já descritos, além
de outros específicos, de acordo com o tipo de produto e local da ocorrência.

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Anexo 08 – Aviso de Sinistro (uso da CENOP)

1ª Pessoa

Guarulhos
José Roberto Godoy
godoy@safraquimica.com.br

2ª Pessoa

Guarulhos
Thiago Roberto Godoy
thiago@safraquimica.com.br

3ª Pessoa

Guarulhos
Carlos Alberto Guicho
carlos@safraquimica.com.br

4ª Pessoa

Guarulhos
Tadanobu Yokota
augusto@safraquimica.com.br

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Stela Belluci Berardo Paulo Henrique Tirado Tadanobu Yokota
Eng. Seg. do Trabalho Ger. Desenv. Projetos e Diretor Operacional
CREA: 0562386056 Qualidade Safra Lubrificantes
S.O.S COTEC S.O.S COTEC

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