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Técnicas de Construção

ESTUDOS PRELIMINARES E
SUAS INTERFERÊNCIA COM
A VIABILIDADE DAS
CONSTRUÇÕES
Jaqueline P Zubelli Guimarães
1
CONCEITOS DE VIABILIDADE
EX.: MERCADO IMOBILIÁRIO

CUSTO DE
TERRENO CONSTRUÇÃO E
CUSTO MOBILIZAÇÃO
FINANCEIRO
E EXPOSIÇÃO
DE RISCO

PREÇO VENDA
2
CONCEITOS DE VIABILIDADE
TERRENO PROSPECÇÃO

•Onde buscar terrenos?


ÁREA DE CRESCIMENTO (TERRENO NATURAL) ou CASAS,
VILAS, LOJAS, GALPÕES, POSTOS GASOLINA, ETC...

•Consulta básica na Prefeitura para poder entender a Legislação


local com o objetivo estudar o potencial máximo de aproveitamento
do terreno;
SOLICITAÇÃO CI, VERIFICAÇÃO Nº PAVIMENTOS, RECUOS,
AFASTAMENTOS, ÓRGÃOS REGULAMENTADORES ( SERLA,
GEORIO, RIO TRILHOS, RIO ÁGUAS, ETC)

3
CONCEITOS DE VIABILIDADE
TERRENO PROSPECÇÃO

•Pesquisa no mercado local para poder identificar a demanda e


perfil do comprador (FOCO NO CLIENTE);

TIPO DE PRODUTO, Nº QUARTOS, SUITES, ACABAMENTO,


VAGAS;

VALORES PRATICADOS ( R$ TOPO E VALOR ADOTADO)

4
ESTUDOS PRELIMINARES

São aqueles que geram informações ou dados necessários


para desenvolvimento dos projetos, a partir das condições
de proximidades e do próprio terreno.

Serviços públicos;
Histórico da vizinhança;
Conferência de medidas reais com escrituradas;
Áreas de preservação histórica.

5
ESTUDOS PRELIMINARES
Topografia e Indicação da RN (referência de nível) do
logradouro;
Influencia na implantação;
Custo de contenções;
Desmonte de rocha/movimentação terreno;
Logística descarga e deslocamento materiais
internamente; materiais.
Verificação de córregos e/ou galerias de águas pluviais
existentes nas proximidades e demanda de
regulamentação com departamentos legais;
– Ex.¹: bairros antigos apresentam galerias de águas pluviais e/ou
esgoto dentro dos terrenos, onde muitas vezes as mesmas
poderão inclusive serem preservadas pelo IPHAN.
– Ex.²: faixas marginais de rios e lagoas em função do projeto do
6
órgão responsável e não pela atual condição.
ESTUDOS PRELIMINARES
Existência de ninhos de insetos e proceder ao
tratamento, se necessário;

Verificação de árvores mapeadas/catalogadas que


venham interferir no projeto. Atentas a
Legislação/Regulamentação distinta para cada
região com relação a retiradas;

Ex.: algumas árvores poderão ser retiradas mediante ao


cumprimento de uma medida compensatória (plantação de “n”
árvores, com “x” diâmetro, em função da retirada de “y” árvores.

7
ESTUDOS PRELIMINARES
Existência ou não de edificação no terreno e/ou
fundações a serem demolidas.
Para caso de construções antigas e existentes,
verificar as exigências legais para remoção da edificação
e atentar que a legislação sofreu alterações da data da
construção antiga para situação atual.
Se não há construção, procede-se limpeza de
vegetação existente, através de métodos manuais ou
mecânicos.
Verificar casos de grande movimentação de terra.

8
TERRENOS COM CONSTRUÇÕES
EXISTENTES – cuidados com demolições

9
TERRENOS COM CONSTRUÇÕES
EXISTENTES

10
ESTUDOS PRELIMINARES -
MOVIMENTOS DE TERRA

11
ESTUDOS PRELIMINARES
MOVIMENTOS DE TERRA

12
ESTUDOS PRELIMINARES

Vistoria das edificações vizinhas acompanhada de um


preposto de cada na ocasião visita e detalhamento
através de relatório técnico (fotos, croqui e descrição)
minucioso dos pontos observados.

Importância de contratação de profissionais técnicos


e experientes que consigam visualizar patologias
existentes nas edificações vizinhas.

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ESTUDOS PRELIMINARES

SONDAGENS – Investigação do subsolo


A verificação do subsolo deve ser feita por
amostragem. O procedimento de inspeção pode
variar dependendo do tipo de obra. Entretanto
deve-se atentar a importância desta verificação.
Com esta informação, será determinada a taxa de
resistência do solo para carga a ser transmitida ao
mesmo através das fundações da construção e
também as soluções de impermeabilização e
estruturais nas lajes de subpressão.
14
ESTUDOS PRELIMINARES
TIPOS DE SONDAGENS
Poços de Inspeção :
Baseia-se na verificação e estimativa visual do tipo
de solo e de sua taxa de resistência .

Sondagem à Percursão (SPT-Standard Penetration Test)


Mostrador que penetra no solo que recolhe amostras
deformadas a cada metro. Relatório de sondagem e
PERFIL PARA CADA FURO(NBR6484).
Sondagem Rotativa
Verificação da existência de uma camada fraca sob
uma camada impenetrável a SPT. 15
SONDAGEM
SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484

Consiste em realizar furos e verificar o subsolo por


amostragem
Área de projeção da construção (m²) Número mínimo de furos
<200 2
200 a 600 3
600 a 800 4
800 a 1000 5
1000 a 1200 6
1200 a 1600 7
1600 a 2000 8
2000 a 2400 9
16
>2400 A critério
ESTUDOS PRELIMINARES

SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484

PROCEDIMENTO:
- Furo a profundidade de 1m e posiciona-se o mostrador
de 45 cm (3 graduações de 15 cm) e são contados o nº
de golpes para o mesmo entrar no terreno;
- Repete-se o procedimento a cada metro até camada
impenetrável;
- OBSERVAÇÃO DO NÍVEL D’ÁGUA.

17
ESTUDOS PRELIMINARES
SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484

EQUIPAMENTO:

18
ESTUDOS PRELIMINARES
SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484
RELATÓRIO CLIENTE

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ESTUDOS PRELIMINARES
SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484
PERFIL DE SONDAGEM

20
ESTUDOS PRELIMINARES
SONDAGEM PERCURSÃO – NBR 6484
PERFIL DE SONDAGEM

21
CONSIDERAÇÃO IMPORTANTE

É importante ressaltar que toda obra, independente


de sua natureza ou finalidade, tende a gerar
transtorno para seu entorno (ex.: poeira, transito de
caminhões, barulho, MODIFICAÇÃO DE VISTA, etc),
porém uma obra não poderão ser penalizada com o
ônus de patologias pré-existentes (fissuras, queda
de revestimentos, etc);

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CONCLUIMOS QUE...

ESTUDOS PRELIMINARES

DESENVOLVIMENTO PROJETOS LEGAIS

DETALHAMENTO PROJETO
PLANEJAMENTO DE PROCESSOS
CONSTRUTIVOS

APROPRIAÇÃO DE CUSTOS X BENEFICIOS

RETIFICAÇÃO OU RATIFICAÇÃO DE PROJETOS E


PROCESSOS CONSTRUTIVOS ADOTADOS.

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SERVIÇOS PRELIMINARES

I. Estudo de Viabilidade

Toda e qualquer edificação construída é destinada a atender a uma finalidade


especifica. É inexplicável a situação onde possamos constatar a realização de uma
obra sem um fator gerador, seja ele de finalidade social, utilidade pública ou
simplesmente visando uma boa oportunidade de rentabilidade pela gestão de negócios
de uma empresa.

Antes do início de qualquer obra, o primeiro passo é o estudo que verifica a viabilidade
de tal empreendimento.

De uma forma ampla, tal consiste em analisar os prós e contras de tal


empreendimento, considerando possíveis fatores de risco, impactos ecológicos e
principalmente a relação que seja obtida com o custo e benefícios gerados por tal
construção.

Para casos de obras que consistam em serviços públicos, com finalidade social,
teoricamente, o estudo consistirá em verificar quantitativamente a população ou
necessidade básica a ser atendida em relação ao investimento.

Para obras relacionadas a indústria da construção civil na iniciativa privada, a resposta


da viabilidade consiste em analisar o máximo de aproveitamento que uma determinada
área pode oferecer, considerando todos os custos inerentes a construção, legalização
e comercialização na contra partida do retorno que poderá ser obtido na venda das
unidades.

Assim sendo, em alguns casos, dependendo da complexidade do empreendimento,


alguns estudos podem ter uma série de variáveis. Dos diversos fatores relevantes que
podem ser considerados para estudo de massa, são um ante projeto mais detalhado,
com o melhor aproveitamento viável, mudanças na legislação vigente e características
especificas da localização. Ressalta-se a eventualidade de estudos mais específicos,
tais como sondagens para certificação do nível de complexidade de fundações,
movimentos de terra, contenções ou demais fatores que podem ter custos de difícil
estimativa por ocasião do estudo de massa.

Para todas as situações, há de se considerar que a viabilidade também reflete uma


situação de ocasião. São inúmeros os casos onde a valorização imobiliária de
determinadas áreas ou bairros exerce influencia direta pelos empreendimentos,
fazendo que situações antes eram totalmente inviáveis fiquem com resultados
interessantes, devido a escassez de áreas disponíveis e excesso de demanda da
região. Assim sendo, o mercado imobiliário apresentada situações sazonais, que
devem ser consideradas nas prospecções de negócios imobiliários.

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 1
II. Vistorias e Estudos Preliminares
Serviços preliminares são aqueles que geram informações ou dados necessários para
desenvolvimento dos projetos, a partir das condições de proximidades e do próprio
terreno.
Importante ressaltar, que na maior parte dos casos, a continuidade de projetos sem as
informações corretas, pode gerar diversos transtornos ao longo de todo o processo
construtivo.
Dependendo do tipo de obra a inspeção de terreno pode ser mais ou menos elaborada,
relacionando-a as condições do logradouro, a saber:

1. Observação dos serviços de vias públicas que serão necessários durante


a execução da obra: luz, água, rede de esgoto e demais necessidades da
obra.

2. Os projetos são elaborados para medidas teóricas, de documentos de


escrituras que, em muitos casos nas regiões densamente edificadas,
construções vizinhas podem ter invadido terrenos e tal verificação torna-
se fundamental para finalização do projeto de arquitetura. De forma geral,
para todo o porte de obra, inicialmente, a certificação das dimensões do
terreno reais comparando-as com as dimensões do título de propriedade
(escrituras).

3. Indicação de linha N/S e RN do logradouro.

4. Levantamento topográfico com curvas de nível, proximidades de encostas


e maciços de rochas.

5. Verificação de córregos e/ou galerias de águas pluviais existentes nas


proximidades e demanda de regulamentação com os departamentos
legais.

6. Existência de ninhos de insetos e proceder ao tratamento, se necessário;

7. Verificação de árvores frondosas, suas interferências em relação ao


projeto e em relação à obra. Atentar a regulamentação distinta de cada
região com relação à retirada de tais árvores. Em geral essas leis são
municipais.

8. Observação das edificações vizinhas, com realização de vistoria


acompanhada de um preposto de cada local visitado e detalhamento
através de um relatório técnico minucioso dos pontos observados em
cada caso. Este relatório deve ser complementado por um anexo
fotográfico onde todas as situações descritas fiquem ilustradas.Toda obra,

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 2
independente de sua natureza ou finalidade, tende a gerar transtornos
para seu entorno, como excesso de movimento de veículos, poeira,
barulho, entre outros. No entanto, uma nova construção não pode ser
penalizada com ônus de patologias pré-existentes, tais como fissuras,
desplacamento de revestimentos ou outras situações que tenham sido
observadas anteriormente. A realização deste procedimento resguardará
o empreendedor de quaisquer reclamações indevidas com relação a
danos causados pela obra nas edificações circunvizinhas.
No entanto, deve-se ressaltar que é comum a obra ter que realizar
pequenos reparos nos prédios vizinhos, em razão de queda eventual de
detritos ao longo da execução de revestimentos de fachadas ou outros
serviços na região limítrofe entre as propriedades

9. Existência ou não de edificação no terreno. Se não há construção,


procede-se limpeza de vegetação existente, através de métodos manuais
ou mecânicos. No caso de haver uma construção no terreno, algumas
medidas devem ser tomadas para demolição. Exige-se, para tanto, uma
licença específica. Existem empresas especializadas em demolição que
podem ser contratadas para este serviço após a obtenção da licença
devida. No entanto, as normas de segurança específicas devem ser
observadas para tal serviço, atentando-se a integridade dos operários que
trabalham no canteiro e avenidas com grande movimento de pedestres e
veículos, todos os recursos para evitar que quaisquer detritos caiam fora
dos limites do terreno devem ser tomados, eliminando-se as
possibilidades de causar quaisquer prejuízos físico ou material a terceiros.
A empresa responsável pela obra realiza um seguro com uma apólice de
cobertura de danos causados a terceiros.

10. Verificação do sub solo – Sondagens


A verificação do subsolo deve ser feita por amostragem. O procedimento
de inspeção pode variar dependendo do tipo de obra. No entanto, deve-se
atentar a importância desta verificação. A verificação do subsolo
determinará a taxa de resistência do solo para carga a ser transmitida ao
mesmo através das fundações da construção. Distinguem-se,
basicamente, três tipos de procedimentos de investigação. No entanto,
ressalta-se que o procedimento mais usual é o de sondagem a percursão
(SPT).

(a) Poços de inspeção: para obras pequenas e de menor importância.

Consiste em abrir um poço e fazer uma inspeção visual do tipo de solo


classificando-o e estimando sua taxa de resistência.

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(b) Sondagens à Percursão (SPT – Standard Penetration Test)

Trata-se da metodologia mais utilizada para determinação da resistência


de um solo.
Neste ensaio, é penetrado um mostrador no solo, que recolhe amostras
deformadas a cada metro. É apresentado ao construtor um relatório de
sondagem que apresenta uma representação gráfica com espessura de
solo para cada furo.
Este ensaio é regulamentado pela NBR 6484 e de uma forma geral adota-
se a seguinte amostragem:

• Para 200m2 de projeção de água construída – 1 furo;


• Furo extra para cada 400m2 de área de projeção da edificação estiver
entre 1200m2 e 2400m2;

Simplificadamente adota-se:

• Construção com projeção 200m2 2 furos;


• Construção com projeção entre 200m2 e 400m2 3 furos

Dependendo do tipo de solo encontrado, podem ser realizados ensaios


complementares para determinar sua taxa de resistência com amostras
indeformadas através de análise laboratorial.

A metodologia do SPT consiste em utilizar uma aparelhagem padrão


composta de torres, hastes de elevação, martelo e outros elementos da
seguinte forma:

• Realizar uma abertura no solo com trado tendo 1m de profundidade,


colhendo-se a amostra zero;
• Posiciona-se o martelo (de forma cilíndrica ou prismática com peso de
65kg) e deixa-se ele cair de uma altura de 75cm sobre o mostrador;
• O mostrador, que está graduado em 3 partições de 15 cm, sofre
golpes de percussão até penetrar 45cm. São contados os golpes
necessários para penetração dos primeiros 30 cm (1ª medição) e dos
segundos 30 cm (2ª medição). Colhe-se então nova amostra e é feita
a classificação e enviada para laboratório;
• Dando continuidade, é executada a abertura de mais 1 metro. Para
tanto, utiliza-se água para ajudar na perfuração caso o solo ofereça
resistência ou um tubo metálico para conter a parede do furo caso haja
desmoronamento.
• Tal procedimento é repetido, determinando-se para cada metro o
número de golpes, retirando-se a amostra do solo, até que seja
atingida uma camada impenetrável para o porte da obra.

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• A observação do nível do lençol freático é feita com constatação de
umidade com leituras do nível de água. Após o término da sondagem
e decorridas 24 horas será medida a posição do nível d’água.
• Quando o solo atinge maiores resistências, pode-se não haver
penetração dos 30cm, daí sendo o resultado expresso na forma de
frações ordinárias que apresentam:

numerador N o de golpes
=
deno min ador penetração em cm

Os resultados são apresentados através de relatórios de campo, que


ficam disponíveis até 30 dias para construtora, se solicitado, e do relatório
que é encaminhado para cliente.

No relatório encaminhado para o cliente são apresentados os dados da


obra, tais como construtora, endereço, descrição dos procedimentos com
declaração de atendimento às normas técnicas para realização dos
ensaios; comentários relevantes; referências aos desenhos, conforme
exemplo visualizado na figura 1.

Figura 1- Exemplo relatório de sondagem SPT

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


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São também apresentados como anexos os seguintes esquemas:

- Planta do local com posicionamento dos furos com referencia ao RN;

- Perfil de sondagem elaborado para cada um dos diversos furos o


número de golpes necessários para penetração dos primeiros e últimos
30cm de cada marcação do mostrador de 45cm, com análise qualitativa
do solo e marcação do lençol freático existente. No entanto deve-se
esclarecer que quando o solo atinge maiores resistências, pode-se não
haver penetração dos 30cm, daí sendo o resultado expresso na forma de
frações ordinárias descritas anteriormente. A figura 2 ilustra um perfil de
sondagem que deve ser encaminhado para as devidas análises do projeto
de fundações.

Figura 2 - Exemplo perfil de sondagem

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


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(c) Sondagens Rotativa

Consiste na utilização de um equipamento com broca de diamante, para


verificação da existência de uma camada fraca sob uma camada
impenetrável a SPT.
Como o custo deste tipo de sondagem é muito elevado, fica sua utilização
justificada somente em alguns casos especiais.

III. Mobilização de Pessoal e Equipamento


1. Tapume e Instalações Provisórias

Para execução de uma obra, deverão ser realizadas instalações provisórias para
comportar a equipe de gerenciamento técnico e administrativo de suporte. Da
mesma forma, deverão ser atendidas as necessidades dos operários alocados
no canteiro.

Inicialmente, por questões de segurança para evitar perda ou furto de materiais


ou equipamentos, a área da obra deverá ser fechada. Como tais situações são
provisórias, geralmente o fechamento é executado como folhas de compensado
resinado que constituem o TAPUME da obra.

Igualmente para serviços de demolição, o início da obra deve ter uma licença
emitida pela prefeitura da cidade através do departamento de obras da região.
Há também a licença específica para tapume.

Para suporte técnico de execução da obra são alocados engenheiros e, ou


arquitetos, estagiários e técnicos. Para suporte administrativo são alocados
chefes de escritório, almoxarife, apontador.

Os operários são comandados no canteiro diretamente por encarregados


responsáveis por cada etapa de serviço, e estes supervisionados pelo mestre de
obras, que funciona como um interlocutor que transmite as deliberações do
gerenciamento técnico ao campo diretamente. A equipe de suporte de uma obra
é função direta do seu porte. De uma forma geral, pequenas obras funcionam
com um engenheiro, um estagiário ou técnico, um mestre de obras e um
responsável pelos serviços administrativos que acumula as funções de
almoxarife e apontador. Em contrapartida, em obras muito grandes há
necessidade de ter uma equipe mais numerosa e uma equipe administrativa
coordenada por um chefe de escritório que verifica os pontos pertinentes a DP e
coordenação de pagamentos e almoxarifado da obra..

As instalações provisórias são alocadas em uma posição no terreno de tal forma


que não prejudiquem o andamento das obras, ou seja, fora da projeção
construída da obra. Para situações onde a construção irá ocupar praticamente
todo o terreno, as instalações provisórias para gerenciamento, assim como

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


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sanitários e vestiários de operários são executados de forma mais simplória
possível e logo que viável transferida para lâmina da construção, visando-se
eliminar impedimentos para liberação de execução dos serviços. Para casos
onde a obra tem um grande porte e que as instalações provisórias
permanecerão até a proximidade da entrega da obra usual perceber-se sua
execução de uma forma melhorada, muitos casos em alvenarias.

Para alocação dos operários na obra é necessário atentar-se as NR – Normas


Regulamentadoras, previstas pelo Ministério do Trabalho, onde são previstos as
condições devidas de vestiários, sanitários e alojamento para pessoal que
pernoitará na obra, com fiscalização frequente nos canteiros de obra por
sindicatos de classe, atuando como fiscalizadores junto ao MT.

Atualmente, pelo excesso de necessidades e custo com questões trabalhistas e


de segurança, as construtoras acabaram com pernoite de operários na obra.

Outro ponto importante para considerar são as exigências quanto a presença de


enfermaria para atendimentos emergenciais e questões relacionadas a medicina
ocupacional e engenharia de segurança.

2. Mobilização de Pessoal e Equipamento

O pessoal destinado a apoio e a trabalho em um canteiro de obras é função


direta do porte da obra.

Uma vez com serviços de rede pública já definidos, tais como água, luz e esgoto
para atender as necessidades da obra e com as instalações provisórias já
prontas, a equipe para promover sem andamento pode ser alocada.

O pessoal de apoio, conforme já relatado anteriormente, será função do porte de


obra e de sua gestão. Algumas construtoras, atualmente, mantêm somente o
gerenciamento técnico e administrativo, terceirizando todos os demais serviços,
até mesmo a organização interna do canteiro. Neste ponto, cabe ressaltar que o
gerenciamento deve manter-se com um bom suporte para efetivamente
fiscalizar, não só a execução dos serviços, como também a organização de cada
sub empreiteiro, sob o risco do canteiro ficar desordenado.

Com a necessidade de certificação pelas normas ISO das construtoras, fica


imperativo a compreensão de que o pessoal de gerenciamento deve ser o
necessário para manter o canteiro organizado, limpo e com as fichas de
inspeção de cada serviço devidamente atualizadas.

Os equipamentos necessários à execução da obra são determinados pelo


gerenciamento em função de custo e cronograma da obra. O tempo pelo qual os
equipamentos permanecerão no canteiro está previstos no custo da obra e
qualquer extensão poderá representar um ônus não previsto.

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Dependendo da situação da obra há necessidade de instalação de rebaixamento
de lençol freático ou não. Pode-se optar pela instalação de gruas ou guinchos
com torres para transporte vertical de materiais e pessoal. Cabe salientar que
em alguns casos, devido a uma proximidade de vizinhos pode ser inviável a
instalação de gruas ou guindastes.

Apesar da maioria das construções adquirirem concreto de usinas, é usual a


locação de betoneira ao longo do período da obra para dosagem de
argamassas.

De uma forma geral, os equipamentos utilizados em construção podem ser


manuais ou mecânicos, com finalidades de transportes diversos. A utilização de
equipamentos mecanizados, quando de forma otimizada e bem gerenciada,
tende a agilizar muito todo o transporte de material interno dentro da obra.
Dentre os mais utilizados, citamos:

• Transporte manual: gericas, carrinhos de mão;


• Transporte mecânico: veículos para transporte horizontal do tipo Bob-cat e
para transporte vertical do tipo torres, guinchos, gruas e caminhões com
munk, dentre outros . Cabe salientar que todos estes veículos necessitam de
operador.

A utilização destes equipamentos pode ser ao longo de um grande período da


obra ou para execução de uma determinada etapa, isto é, o rebaixamento de
lençol freático permanece até determinado período na obra; a permanência de
gruas ou guindaste pode ser ao longo do período da estrutura e posteriormente
optar-se por uma torre com guincho. Outro exemplo para esta situação é o bate-
estacas, que permanece no canteiro ao longo do tempo das fundações da obra.

3. Serviços de Controle Tecnológico

Ao longo da execução de uma obra é realizada a aferição de qualidade de


diversos itens que são fundamentais para garantia da segurança e estabilidade
da construção.

Para uma construção que tenha sua estrutura, ou parte dela em concreta
armado é necessária à aferição da resistência deste concreto para comprovação
da capacidade auto-portante da estrutura.

Assim sendo, um dos serviços de controle tecnológico de mais importância é


Controle de Qualidade do concreto e do aço. Tal contratação é realizada no
início da obra e permanecerá ao longo de todo o período necessário.

Dependendo do tipo de obra, são realizadas aferições em diversos materiais


para comprovação de que suas características atenderão as necessidades de
projeto.

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 9
Dentre outros tipos de ensaios, podemos citar os de arrancamento de
revestimento em argamassas ou cerâmicos, material de impermeabilização,
materiais de instalação e diversos outros itens.

IV. Compatibilização de Projetos

O estudo inicial de viabilidade de uma obra é realizado com um projeto preliminar. A


partir da verificação da viabilidade dá-se prosseguimento a elaboração dos projetos
necessários, inclusive ao que será apresentado ao departamento de obras para
aprovação.

O departamento de obras procederá à análise, solicitando as retificações necessárias


para o perfeito enquadramento do mesmo na legislação vigente. As exigências deverão
ser atendidas para legalização do projeto.

Paralelamente a este procedimento legal, os demais projetos já estarão sendo


elaborados, isto é, o projeto de fundações (se o resultado das sondagens for
conhecido), projeto de estruturas, instalações e demais projetos detalhados. Quanto
maior a complexidade da obra, maior será a quantidade de detalhes necessários para
elucidar o andamento dos serviços.

De uma forma geral, os projetos que devem ser desenvolvidos são:


• Fundações
• Estruturas de concreto: plantas de formas e de armação;
• Estruturas Metálicas: desenhos detalhados de fabricação e de montagem;
• Instalações convencionais: hidráulica,m elétrica, gás, esgoto, telefone;
• Instalações Especiais: Elevadores, escadas rolantes, gerador, alarme, ar
condicionado central, incêndio, comunicação interna, automação,
luminotécnica;
• Complementares: Esquadrias, impermeabilização, paisagismo.

É importante salientar que todos os projetos inerentes a uma obra devem ser
compatibilizados para verificação de suas eventuais interferências. Sem tal verificação,
fica muitas vezes perdida a informação de um projeto, exemplificando-se um duto de ar
refrigerado que não pode passar em determinado ponto por limitação da estrutura.

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


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CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

SONDAGENS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


SONDAGENS

OBJETIVO:
Verificação do subsolo
TIPOS DE SONDAGEM:
Poços de Inspeção
Sondagem à Percursão SPT
Sondagem Rotativa
Poços de Inspeção

Indicado para obras pequenas e de


menor importância.
Baseia-se na verificação e estimativa
visual do tipo de solo e de sua taxa de
resistência .
SONDAGENS A PERCURSÃO-SPT
“Standard Penetration Test”
NBR -6484
Recomendações:
- 1 p/ cada 200 m²( até 1200 m²);
- Furo extra p/ cada 400 m² se 1200m² < S <
2400m²;
Adota-se:
S até 200 m²: 2 furos;
200m²<S<400m²: 3 furos
Equipamento
de
Sondagem à
Percursão
PROCEDIMENTO:
- abertura de 1m do solo c/ trado : amostra ZERO;
-martelo cai de altura de 75cm até o mostrador perfurar
45 cm, divididos em tres marcas de 15cm;
-medida da resistência:
-N’ golpes necessários p/ 1ª e 2ª marca 15cm;
-N’’ golpes necessários p/ 2ª e 3ª marca 15cm;
- colhe-se amostra que é classificada e enviada p/
laboratório;
- abertura de mais 1m por trado helicoidal;
- utiliza-se água, caso haja resistência do solo e tubo metáçico
para conter parede furo;
- Repete-se este procedimento a cada metro, relacionando-se
os golpes para as marcas;
- São retiradas amostras do solo e enviadas p/ laboratório;
- procedimento é interrompido quando encontra-se camada
impenetrável p/ porte da obra;
- Observação do nível de lençol freático;
Sondagens à percursão

RELATÓRIOS:
- CAMPO:
- disponível se o cliente solicitar:
- CLIENTE:
- dados da obra: construtora/endereço/natureza;
- descrição dos procedimentos;
- declaração de atendimento às normas técnicas; l
- comentários relevantes;
- referências aos desenhos;
- Anexos: Planta do local c/ posicionamento dos
furos c/ referência ao RN, tomada como
nivelamento;
- Perfil de sondagem para cada furo.
Sondagens à percursão-Relatório
Sondagens à percursão- Furos
Sondagens à percursão- Perfil
Sondagens à
percursão-
Perfil
SONDAGEM ROTATIVA
Somente utilizada quando há suspeita de uma
camada fraca sob camada não ultrapassável à
percursão
Outros tipos de ensaios:
-Penetração de cone/ Ensaio de palheta/
pressiômetros: estimativa de recalque ou previsão
da carga limite;
- Cross-Hole: módulo de cisalhamento máximo,
correspondente a módulos de deformação muito
baixos;
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

FUNDAÇÕES INDIRETAS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


FUNDAÇÕES
TIPOS:
-ESTACAS- Elemento esbelto que
transmite as cargas da edificação ao solo
por resistencia de ponta e/ou de fuste.
-TUBULÕES- Elemento cilindrico com
seção circular ou eliptica. Base alargada.
- CAIXÃO- Forma prismatica com seção
retangular. Utilizado em obras submersas.
ESTACAS
FUNDAÇÕES INDIRETAS OU PROFUNDAS

ESTACAS- Elemento esbelto que transmite as cargas da


edificação ao solo por resistencia de ponta e/ou de fuste.

3
FUNDAÇÕES
MADEIRA
• ESTACAS
AÇO
CONCRETO PRE MOLDADAS
MOLDADAS IN LOCO

• QUANTO A FORMA DE EXECUÇÃO:


• Cravadas

• Perfuradas
Definições Importantes:
-Nega: penetração (em mm)
correspondente a 1/10 da penetração
para os 10 ultimos golpes.
Definições Importantes:
- Cota de arrasamento: cota do topo da
estaca ou tubulão para garantir a
transferencia de esforços do elemento de
fundação para o bloco.
ESTACAS DE MADEIRA:
- Proteção de ponta e de topo c/ reforço
metalico;
- Preferencialmente abaixo nível d´água;
-Resistencia de ponta e de topo.
ESTACAS DE AÇO:
- Fácil transporte, cravação e emenda;
- Perfis I , H;
-Evitar drapejamento,
Prejudicando verticalidade
ESTACAS CONCRETO PRE MOLDADAS
ESTACAS CONCRETO PRE MOLDADAS
EMENDAS
ESTACAS CONCRETO PRE
MOLDADAS
MEGA
ESTACAS MOLDADAS IN LOCO
TIPOS:

- FRANKI
-BARRETE OU ESTACÃO
-HELICE ROTATIVA
-RAIZ OU MICROESTACA
ESTACAS MOLDADAS IN LOCO
CARACTERISTICAS:

- CRAVADAS OU PERFURADAS;
- BASE ALARGADA OU NÃO;
-PAREDES COM SUPORTE METALICO OU LAMA
TIXOTROPICO;
- FORMA DE CONCRETAGEM
FUNDAÇÕES INDIRETAS
ESTACAS “TIPO FRANKI”
CRAVAÇÃO DE TUBO METÁLICO POR PERCUSSÃO OU
PRENSAGEM;
ESTACAS MOLDADAS “IN LOCO” COM BASE ALARGADA;
ALTAS CARGAS;
TOTALMENTE ARMADA.

14
FUNDAÇÕES INDIRETAS
ESTACAS “TIPO FRANKI”

15
FUNDAÇÕES INDIRETAS
BARRETES OU ESTACÃO
UTILIZAÇÃO DE LAMA PARA CONTER PAREDE DO FURO;
ALTAS CARGAS;
TOTALMENTE ARMADA;
ESTACÃO –SEÇÃO REDONDA;
BARRETES – SEÇÃO PRISMÁTICA OU EM “L” OU “U” .

16
FUNDAÇÕES INDIRETAS – HÉLICE ROTATIVA
UTILIZAÇÃO DA PRÓPRIA HÉLICE PARA CONTER A PAREDE
DO FURO;
ALTAS CARGAS;
CONCRETAGEM POR TUBO INTERNO DA HÉLICE;
ARMADURA NO TOPO DA ESTACA COLOCADA NA CONCRETAGEM.

17
FUNDAÇÕES INDIRETAS – ESTACA RAIZ
SEM INJEÇÃO POSTERIOR OU COM INJEÇÃO POSTERIOR;
ARMADAS;
UTILIZAÇÃO DE ARGAMASSA COM ALTO TEOR DE CIMENTO.

18
FUNDAÇÕES INDIRETAS – ESTACA RAIZ

19
EXEMPLOS DE ARRASAMENTO
DE ESTACAS

20
CONCEITOS SOBRE EXCENTRICIDADE
CONCEITOS SOBRE EXCENTRICIDADE
TESTES DE CARGAS DE ESTACAS
TESTES ESTÁTICOS – Submete-se o elemento a
uma carga estática ;

TESTES DINÂMICOS- Através de


instrumentação, são medidas ondas de
impacto de marteloe as alterações que as
mesmas sofrem em função da resistência do
solo. PDA – Pile Drive Analyser.

REPIQUE – Retorno de deslocamento quando


a estaca é solicitada.Quanto maior o repique,
maior a resistência de ponta.
23
TUBULÕES – Seção circular ou eliptica
Fuste e base alargada diretamente no solo;

Armação garante a transferencia de esforços ao bloco.


REVESTIDO CONCRETO

AÇO

NÃO REVESTIDO ESCAVAÇÃO MANUAL


(“ a céu aberto”) (acima lençol- natural ou
rebaixado)

ESCAVAÇÃO MECANICA
TUBULÕES
CAIXÃO
Forma retangular construida em canteiro
próprio, depois rebocada e afundada, impedindo
entrada de água enquanto for afundado.

Obras submersas: cais, fundações pontes, etc.

Transferencia cargas elevadas para camadas que


possam suportá-las.
CAIXÃO
PATOLOGIA DE ESTRUTURAS POR
PROBLEMAS NAS FUNDAÇOES
Linha de fundações apoiadas em diferentes
camadas de terreno.
PATOLOGIA - EXEMPLO
INFRA-ESTRUTURA

Uma vez concluídos os serviços preliminares e com todos os pontos relevantes ao


início da obra efetivamente definidos, tais como a implantação do canteiro com
instalações provisórias prontas, a obra pode ser iniciada. A partir das definições já
existentes de projeto, o primeiro passo para início efetivo de uma obra é a sua locação
no terreno.

I. Locação de obra
A locação de uma obra consiste no processo de materializar no terreno o ponto de
partida para execução da obra propriamente dita. Após a definição do tipo de fundação
que será adotada em uma obra, o próximo passo será demarcá-la no terreno.

Este processo é executado com o auxílio de uma planta de locação que é fornecida
pelo projetista estrutural. Desta forma, a etapa seguinte será em executar no perímetro
da construção um quadro de madeira, formando um gabarito denominado taboado,
perfeitamente fixado e nivelado, com ângulos retos bem definidos, através da
conferência pelo triângulo retângulo pitagórico. Neste taboado será demarcada uma
origem, em um vértice de um ângulo reto, como ponto de partida de todas as
marcações sucessivas para os elementos estruturais.

Conhecendo-se, através do projeto, as distâncias das faces e eixos dos pilares à


origem estabelecida no gabarito, são esticados fios de arame de demarcação, com um
fio com prumo de centro, posicionando no terreno os eixos dos pilares. A partir da
demarcação de cada pilar, o elemento de fundação sob este pode ser locado pelo
mesmo processo ou por execução de um gabarito sob o mesmo. No caso de locação
de estacas, é necessário marcar-se com um piquete sua localização e seu respectivo
eixo através da utilização também de um prumo de centro.

Figura 1 - Taboado em lote a ser construido

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 10
Ao final da marcação, deve ser realizada uma conferência de todas as medidas com
verificação e correção de eventuais erros que possam ter ocorrido ao longo do
processo.

Figura 2- Marcação em taboado.

Cabe ressaltar que a demarcação de faces, eixos de pilares e elementos de fundação


pode ser executada em muitos casos com equipamentos através de contratação de
serviços de topografia. A indicação de utilização deste tipo de equipamento é válida
principalmente para o caso de grandes lotes, onde serão demarcadas mais de uma
lâmina de construção. A presença de serviço de topografia, terceirizado em um canteiro
de obra, representa um custo, que pode ser otimizado com a manutenção do taboado,
que atende bem a necessidade desta etapa. Para os casos mais comuns de centros
urbanos, onde os limites do terreno já se encontram bem definidos pela presença de
vizinhos, é bem utilizado o processo de marcação através dos fios de arame.

II. Trabalhos com terra

Sucessivamente a locação da obra, ou de parte dela, é iniciada o trabalho de


movimentação com terra.
Os trabalhos de movimento de terra são basicamente: escavação; aterro; reaterro;
drenagem.

Cada um dos serviços exige uma consideração especial no que se relaciona tanto a
necessidade quanto a execução propriamente dita.
Para o serviço de escavação é necessário evitar perturbações nas áreas adjacentes,
com considerações especiais para execução de contenções com escoramentos que
devam ser executados, evitando-se comprometer a estabilidade de elementos e
vizinhança próximos ao local onde estão sendo realizados os trabalhos.

Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL


Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 11
Serviços de aterro são necessários para regularizar um terreno onde são constatadas
depressões para viabilizando o início aos serviços com entrada de equipamentos,
implantação do gabarito e demais serviços. De uma forma geral, deve-se manter a
superfície limpa e sem vegetação ou entulho. O material a ser utilizado no aterro deve
ser limpo e isento de matéria orgânica. As camadas de aterro devem ser executadas
com espessura de 20 cm, tendo sua compactação através de molhagem com devido
apiloamento (mecânico ou manual), evitando-se trincas e fissuras no solo. Para aterro
de áreas que eram previamente destinadas à fossas sépticas, é recomendado a
retirada de todo o material sujo e detrito do local e seu preenchimento com material
limpo, respeitando-se os devidos procedimentos de compactação.

A execução de reaterros, após a execução de fundações ou canalizações também


deve atentar as considerações sobre compactação através de molhagem e
apiloamento com camadas de 20 cm.

No entanto, deve-se considerar que para aterros com alturas superiores a um metro ou
volumes maiores que 1000 m³ é aconselhável um acompanhamento por um consultor
de mecânica dos solos, com devido controle tecnológico para garantir as
características desejadas.

A execução de drenagem deve ser prevista em casos onde há constatação de que o


lençol freático ou a linha de percolação da região pode ocasionar infiltrações ou efeitos
correlatos indesejados à construção. Dependendo da situação, podem ser realizadas
canaletas a céu aberto, ou subterrâneas, com devidos caimentos, através de valas
revestidas com tecidos drenantes que retém os grãos do solo denominados geotêxtil,
preenchidas em sua cavidade com brita. No interior destas canaletas também podem
ser utilizados condutos perfurados para facilitar o escoamento da água. Devem ser
previstas caixas de inspeção ao longo do percurso da canaleta.

No entanto, cabe ressaltar a importância de aplicação de drenagem para casos


específicos onde a sua execução não causará nenhum tipo de carreamento de material
residual fino do terreno, ocasionando patologias na vizinhança periférica. Percebe-se a
utilização erroneamente de projetos de drenagem em áreas enterradas, com presença
de intenso lençol freático, com a concepção de projeto de que a edificação, que ao
longo de sua existência, terá permanentemente um bombeamento retirando a água do
terreno. Tal conceito, dependendo da área, pode ocasionar sérios problemas de
recalques nas edificações vizinhas, além do constante consumo de energia dispensada
ao funcionamento das bombas, na oposição de construções cada vez mais
sustentáveis, com minimização de consumo energético.

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II.3) Fundações

Fundações são os elementos responsáveis em transmitir para o solo as cargas


atuantes provenientes de toda a sua estrutura através de suas colunas de sustentação.
De uma forma bem sucinta, as cargas atuantes em uma estrutura são previstas de
acordo com as combinações das ações variáveis, permanentes e excepcionais,
previstas na NBR 8681/84. Estas cargas são suportadas pela superestrutura da
edificação e devem ser transmitidas à infra-estrutura, conforme ilustrações
esquemáticas abaixo:

Figura 3 -esquema de transmissão de cargas da estrutura para fundações

As fundações podem ser diretas ou indiretas. Os fatores relevantes para a


determinação de um ou outro tipo de fundação são:
• Considerações sobre as cargas atuantes na estrutura, com devidos valores e
pontos de atuação;
• Reconhecimento do subsolo com caracterização do tipo de solo e profundidade
da camada resistente, nível de lençol freático, possibilidade de recalques e todas
as demais informações que foram geradas pelo processo de sondagem já
realizado preliminarmente;
• O cronograma da obra também pode representar um fator determinante por
conta de eventualmente optar-se por um determinado procedimento para
otimização de tempo, apesar de haver condição favorável para outro com menor
custo e mais moroso;
• O custo do processo também deve ser avaliado em função da necessidade da
obra. Geralmente, no caso de haver possibilidade de escolha entre mais de um
processo, será adotada aquele que apresentar uma melhor relação custo x
benefício, ou seja, aquele que otimizar tempo de execução (cronograma) com
melhor custo financeiro;
• A mobilidade de equipamentos dentro do canteiro de obras face as condições
específicas de cada terreno deve ser também avaliada, isto é, dependendo da
obra ou da situação pode ser inviável transportar um bate-estacas para
determinado local;
Notas de aula de CONSTRUÇÃO CIVIL
Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 13
• A situação das edificações vizinhas também deve ser analisada, considerando
que podemos estar iniciando uma obra em locais onde não poderemos dispor de
equipamentos que gerem vibração, ou até mesmo a necessidade de escorar as
fundações vizinhas de forma a não descalçar nenhum elemento, gerando
recalques ou problemas indesejados.
• Importante considerar que em tempo de grande demanda de novas obras, deve
ser considerada a questão do cronograma desejado da obra com a
disponibilidade de equipamentos para o processo adotado.

II.3.1) Fundações Diretas

Fundações diretas, também chamadas de fundações rasa, em superfície ou superficial


são aquelas que transmitem a carga da edificação ao terreno pela pressão distribuída
pela base de sua fundação.
De uma forma geral, a profundidade de sua base está situada a uma distância menor
que 2 metros do solo. No entanto, deve-se garantir que a profundidade também seja
mínima de tal forma que garanta que o solo de apoio sob fundação não seja
influenciado por agentes externos e fluxos de água. Na literatura são apresentadas
relações onde:

• A razão entre a profundidade (D) e a menor dimensão da base da fundação (b2)


seráD/b2<2;

Ou,

• A profundidade seja inferior a 3 metros.

Figura 4 - Esquema fundação direta

Pressão admissível de uma fundação direta é aquela aplicada ao terreno pela sua base
que provoca apenas recalques que a construção pode suportar com coeficiente de
segurança satisfatório. Os principais fatores para a determinação são a profundidade

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da fundação, dimensões e forma dos elementos de fundação, presença de lençol
freático, característica da obra, entre outros.

È aconselhável que as fundações rasas ou superficiais sejam executadas fora do nível


do lençol freático. Quando há impossibilidade de cumprir esta recomendação, procede-
se a um bombeamento com execução de uma ensecadeira ou com bombas de
rebaixamento de lençol freático para sua execução.

Em geral, o centro de gravidade do elemento de fundação coincide com o eixo do


ponto de aplicação de carga proveniente da estrutura, evitando-se excentricidade.
Quando há elementos de fundação nas divisas de terrenos é necessária a execução de
vigas de equilíbrio para combater a excentricidade entre o eixo de aplicação de carga
proveniente da superestrutura e o centro de gravidade do bloco.

Definem-se como 3 os tipos de fundações superficiais, a saber:

II.3.1.a) Blocos

São elementos que trabalham basicamente a compressão. Podem ser executados com
concreto ciclópico, pedras ou blocos com seções quadradas, retangulares ou
poligonais. Desta forma, as tensões de tração podem ser resistidas pelo concreto
devido a rigidez do bloco, que apresenta a altura grande em relação a base.

Figura 5 - exemplos de tipos de blocos

Blocos contínuos que servem de apoio para estruturas de muros e paredes são
denominados baldrames.

II.3.1.b) Sapatas

São elementos de fundação de trabalham à flexão, sendo executados em concreto


armado, tendo menor altura (h) relativamente a sua área de base (AB). Podem ser
executadas em formatos diversos, sendo o quadrado e o retângulo os mais frequentes.

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Figura 6 - vista esquemática em planta e corte de sapata

As sapatas podem ser isoladas quando cada qual é para um pilar ou associadas
quando a proximidade entre pilares impede que cada qual tenha um único elemento
correspondente.

Figura 7 - Sapata isolada e sapata corrida

Sapatas corridas ou contínuas são aquelas de apoio contínuo de uma parede ou linha
de pilares.
Normalmente as sapatas são executadas sobre um trecho de terreno compactado com
lançamento de uma base em concreto magro.

Cabe ressaltar que todas as considerações até agora forma realizadas em que o eixo
de aplicação de carga é o mesmo do centro de gravidade do elemento de fundação.
Para casos onde o centro de gravidade do elemento de fundação não coincide com o
eixo da aplicação de carga, temos uma configuração de desequilíbrio, conforme
visualizamos em alguns casos, por exemplo onde há pilares nas divisas.

Para tais situações deve ser adotado um elemento estrutural denominado viga de
equilíbrio, com a função específica de atuar junto ao momento gerado com a
excentricidade entre a carga aplicada e o centro de gravidade do elemento de
fundação.
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Na figura 8, abaixo é visualizado o caso de pilares que apresentam situações
diferentes, sendo que o a esquerda está situado em uma divisa de terreno e seu
elemento de fundação não fica com o mesmo eixo de centro como ocorre no pilar à
direita.

Figura 8- Modelo em planta e esquemático de excentricidade em fundações

II.3.1.c) Radier

São estruturas que funcionam como placas, recebendo carregamento de todos os


pilares da estrutura são repassados ao solo.
Existem dois tipos de radier: os rígidos e os flexíveis. Os flexíveis são aqueles que os
pilares apoiam diretamente sobre a base e os rígidos obedecem ao modelo de os
pilares descarregarem sobre vigas e estas sucessivamente distribuir sua carga à placa
do radier.

Figura 9 Esquema de diferentes tipos de radier

Cabe ressaltar que este último modelo torna-se mais oneroso por conta dos gastos
com formas e a necessidade de aterro quando se tratar de uma garagem. O modelo do
radier flexível é considerado mais equalizado para recalques.

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II.3.2) Fundações Indiretas

Também chamadas fundações profundas, são aqueles elementos responsáveis pela


transmissão de cargas ao terreno em camadas mais profundas através de sua base
(resistência de ponta) ou pelo atrito na sua superfície lateral (resistência de fuste), ou
ainda por combinação das duas.

Figura 10 - transmissão de carga de pilares para estacas

Analisando-se o esquema acima, verifica-se que a carga proveniente da edificação, é


transmitida para um bloco, que sucessivamente a transmite para os elementos de
fundação, que no caso são estacas.

No que tange a fundações indiretas, alguns conceitos devem ser apresentados, a


saber:
• Bloco de coroamento: Trata-se de um elemento que agrupa as estacas e
promove um efeito de grupo, transmitindo a carga dos pilares indiretamente para
que o conjunto seja responsável por sua transmissão ao solo. Pode ocorrer de
estarem submetidas a um mesmo bloco de coroamento estacas com diâmetros
diferentes. Também pode ocorrer de existir somente 1 estaca no bloco, sendo a
denominação para este caso bloco de transmissão.

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• Cota de arrasamento: Cota do topo da estaca ou tubulão, demolindo-se ou
cortando-se o excesso acima desta. A definição desta cota é função do valor
necessário para que o elemento penetre no bloco de coroamento de forma a
transferir os esforços da estaca para o bloco;
• Nega: Penetração em mm correspondente 1/10 da penetração para os últimos
golpes. Deve ser sempre acompanhada do peso do pilão e da altura de queda
ou da energia de cravação (martelos automáticos);
• Carga admissível sobre estacas ou tubulões: aquela que provoca recalques
suportáveis pela construção, sem inconvenientes com o coeficiente de
segurança;
• Efeito do grupo de estacas: Interação entre diversas estacas que constituem
uma fundação, transmitindo ao solo as cargas que são aplicadas;
• Recalque diferencial: Trata-se da razão entre a diferença de recalque entre os
apoios e a distância relativa entre eles.

Estes elementos transmitem as cargas para camadas do terreno que efetivamente


possam suportá-las. Os tipos de fundações indiretas são:

II.3.2.a) Estacas

São elementos esbeltos que transmitem cargas ao solo por resistência de ponta ou de
fuste ou combinação das duas.
As estacas podem ser cravadas ou perfuradas. Quanto ao tipo de cravação podemos
relacionar as seguintes modalidades:
• Cravada por percussão: estaca ou molde introduzida por golpes de martelo ou
pilão (gravidade/ explosão/ vapor/ ar comprimido);
• Cravada por vibração: utilização de equipamento vibratório;
• Cravada por prensagem: própria estaca cravada com utilização de macaco
hidráulico;
Para as estacas perfuradas, são executadas através da perfuração por equipamentos
helicoidais ou por escavação.

Características dos diferentes tipos de estacas

Estacas de Madeira:

- Diâmetro e capacidade de carga variam de acordo com a madeira utilizada;


- Deve ser aprumada;
- Deve apresentar uma proteção de ponta e topo com reforço metálico;
- Desaconselhável para uso em terrenos com matacões;
- Para utilização em locais com nível de água variável deve ter uma proteção com
produtos de revestimento ou encamisamento de concreto.

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Estacas de Aço

- Fácil transporte, cravação e emenda;


- Perfis I ou H, trilhos usados, chapas soldadas;
- Resistência à corrosão: se houver incidência de variação de aeração ou solo
agressivo, devem-se prever tratamentos especiais;
- Emenda através de solda, talas parafusadas ou luvas. Deve-se atentar para cuidados
com processos de solda, quando executados na obra;
- Armadura em espiral para garantir a transferência da carga da estaca para o bloco;
- Deve-se evitar o drapejamento que é o desaprumo ou encurvamento do seu eixo
durante a cravação.

Estacas de Concreto

As estacas de concreto podem ser pré-moldadas ou moldadas in loco.

As estacas pré-moldadas são peças fabricadas em linha de produção com armadura,


submetida a processo de adensamento e cura controlados, com cobrimento mínimo de
3 cm. Estas peças podem apresentar diversos tipos de seção, desde que simétricas e
podem ser emendadas por encaixe. Uma das grandes vantagens deste tipo de estaca
é que podem ser confeccionadas em qualquer dimensão para adaptação ao bate
estacas e qualquer carga de trabalho. A desvantagem deste elemento é que peças
com comprimentos maiores que 12 metros ficam com transporte oneroso e difícil,
necessitando de condições especiais de manuseio, evitando-se qualquer fissura que
possa ser ocasionada. Para cravação por percussão é aconselhável a utilização de
capacete de proteção de madeira para amortecer os golpes.

As estacas moldadas “in loco” podem ser cravadas ou perfuradas, tendo sua base
alargada ou não, isto é contando com a parcela referente a resistência de ponta e de
fuste. Durante seu processo de execução, suas paredes podem ter revestimento
metálico recuperado ou perdido para contenção do furo. Outra modalidade de
contenção da parede do furo é a utilização de lama tixotrópica, geralmente de bentonita
ou outro material inerte, cuja composição da lama apresente uma densidade favorável
à estabilização das laterais do furo. Neste tipo de contenção, cuidados especiais
devem ser tomados com relação a retirada total do material.

Com objetivo de apresentar um espectro geral de processos executivos, serão


apresentados na tabela 1 alguns ds tipos de estacas mais utilizados na construção civil
na última década. Cabe ainda o esclarecimento de que existem outros tipos e
variações nos processos apresentados, adotados se forem necessários ao caso da
obra.

Como tendência geral, e com áreas urbanas cada vez mais edificadas, tem sido usual
a procura de processos com menor vibração e com maior rapidez de execução.

As estacas podem ser resumidas conforme diagrama apresentado na tabela de


diferentes tipos de estacas.

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Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 20
NOME MATERIAL INDICAÇÃO EXECUÇÃO CARACTERISTICAS CONCRETAGEM CUIDADOS

Proteção de ponta
Podem ser maciças ou ocas;
para cravação
CONCRETO DIVERSOS Cravação
CONCRETO PRÉ Na fabrica de pre Cuidado da solda
PRE TIPOS DE por
MOLDADA Diversos diametros ; moldados na emenda
MOLDADA OBRAS percussão
Transporte no
Podem assumir varios comprimentos. canteiro de obras
Precisa ser carregada;
CONCRETO RECUPERAÇÃO Cravação Posta em carga simultaneamente à Transporte no
Na fabrica de pre
MEGA PRE DE por execução; canteiro de obras
moldados
MOLDADA ESTRUTURAS Prensagem
Trabalha a reação;
Otimização de tempo
Base alargada, com maior resistencia
de ponta; Concreto para
base alargada
Para solos muito
deve ter
Cravação de agressivos à
abatimento zero.
CONCRETO CARGAS tubo com Trabalha com armação de 4 barras c/ Concreto para armadura e para
TIPO"FRANKI"
"IN SITU" ELEVADAS bucha de estribo helicoidal; camadas espessas
fuste é lançado e
concreto de argila mole
apiloado com
deve ser tubada.
Apiloamento do fuste aumenta proprio pilão do
resistencia de ponta; bate- estacas.
Comprimento ajustavel.

Utilização de lama bentonitica


tixotropica ou polimero;
Escavada e
colocada Concreto com
Processo complexo de execução,
CARGAS lama abatimento 20+/- Nivel de lençol
sendo o mesmo para cortinas do tipo
BARRETE / CONCRETO ELEVADAS E bentonitica 2cm; freatico não pode
Parede Diafragma;
ESTACÃO "IN SITU" GRANDES ou polimero ø maximo afetar a densidade
DIAMETROS para Seções em "T", "L","H","I" para agregado=10% ø da lama.
conteção do barretes; tubo de concreto.
furo.
Seções circulares para Estacão;
Alta resistencia no fuste;
Execução sem vibração;
Reforço de
fundações;
Injeção de material aglutinante após
limpeza do furo e colocação da
ESTACA Presença de Escavada armadura;
INJETADA DE matacões; com
Utilização de Composição da
PEQUENO perfuratriz .
Argamassa calda ou nata de calda ou nata de
DIAMETRO Ø
cimento. cimento
(MICROESTACA) Prevenção de perfuração
OU RAIZ barulho e <ø fuste Para microestaca o tubo metálico tem
vibração; que ter dupla finalidade: armar e
Proximidades dispor manchetes.
fundações
antigas.
Equipamentos disponivel ate 30
Concreto com Materiais soltos no
metros;
abatimento de solo durante a
Perfuração 20cm à 24cm. escavação.
Diametro varia de 30 cm à 100cm;
por helice
CONCRETO Areas urbanas
HELICE espiral, que
MOLDADA devido a pouca Armadura colocada após a
CONTINUA na rotação Escolha da ponta
"IN SITU" vibração. concretagem por gravidade; Concretagem é
retira o solo adequada
do terreno. realizada pelo conforme o tipo de
Alta produtividade, dispensando interior da parte solo: dentes de aço
pouca mão de obra. tubular da helice ou videa.
sob pressão.
Tabela 1-Diferentes tipos de estacas de concreto

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Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 21
II.3.2.b) Tubulões

Os tubulões são elementos de fundação de seção circular ou elíptica, com fuste e


base alargada diretamente sobre o solo, com uma armação em seu interior que garante
sua perfeita interação com o bloco. Quanto ao seu processo de execução, os tubulões
podem ser revestidos ou não revestidos, a saber:

Tubulões revestidos

Os tubulões podem ser executados com suas paredes revestidas em concreto ou aço.
No caso de utilização de revestimento em concreto, os elementos concretados são
arriados a medida que o furo aumenta sua profundidade. Para execução da base
alargada, utiliza-se uma camisa, que pode ser moldada no local, ou previamente, fora
do tubo. Quando há presença de lençol freático, pode-se utilizar ar comprimido para
evitar que a água entre no furo. Neste caso, é necessária a observação as normas de
execução de serviços por parte das regulamentações do Ministério do Trabalho, para
garantir condições de segurança a todos os trabalhadores envolvidos no processo.

Tubulões não revestidos (“a céu aberto”)

Para esta situação a escavação pode ser manual ou mecânica, sendo a primeira acima
do lençol freático, estando este em sua posição original ou rebaixado e para a segunda
situação é necessário que o solo esteja seco .
Para a concretagem do tubulão não revestido é desaconselhável o uso de vibrador,
exceto por situações onde seja garantida a plasticidade do concreto de forma a não
haver mistura do solo em sua composição.

II.3.2.c) Caixões

Tratam-se de fundações especiais destinadas a obras de cais, fundações de pontes e


outras situações afins. Estes elementos transferem cargas elevadas através da água e
solo fraco para camadas que efetivamente possam suportá-las. São construídos em
canteiro próprio, depois rebocados e afundados. Sua extremidade na base pode ser
aberta ou fechada.

Referências Bibliográficas:
• YAZIGI, WALID.:A TÉCNICA DE EDIFICAR; Editora Pini 11ª edição.
• Texto Curso de Tecnicas de Construção – Prof. Edmundo Rodrigues.
• Texto Tecnologia de Construção de Edificios 1 – Profa Mercia Rodrigues
• www.franki.com.br

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Profa. Jaqueline P Zubelli Guimarães, M.Sc. Página 22
ESTACAS EXECUTADAS PELO PROCESSO
FRANKI®
<<STANDART>> MISTA TUBADA

1. ESTACA FRANKI® <<STANDART>>

2. ESTACA FRANKI® <<STANDART>> COM COMPACTAÇÃO

3. ESTACA FRANKI® MISTA-FUSTE TOTALMENTE PREMOLDADO DE CONCRETO

4. ESTACA FRANKI® MISTA-FUSTE PARCIALMENTE PREMOLDADO DE CONCRETO

5. ESTACA FRANKI® TUBADA-FUSTE TOTALMENTE TUBADO

6. ESTACA FRANKI® TUBADA-FUSTE PARCIALMENTE TUBADO


ESTACAS EXECUTADAS PELO PROCESSO FRANKI 1
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

OBRAS DE CONTENÇÕES

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


CONTENÇÕES
NECESSIDADE:
Encostas, execução subsolos, etc
CONTENÇÃO:
Elemento estrutural que suporta
empuxos gerados por maciços que
sofreram alterações nas suas condições
de equilíbrio originais, devido a cortes,
escavações, intempéries.
QUADRO RESUMO CONTENÇÕES
» GRAVIDADE PESO
MUROS GABIÃO
FLEXÃO CRIB WALL

MUROS ATIRANTADOS

ESCORAMENTOS MADEIRA
METALICA
MADEIRA E METALICA
CONCRETO

CORTINAS ESTACAS CRAVADAS JUSTAPOSTAS


ATIRANTADAS
PAREDE DIAFRAGMA

REFORÇO DE “JET GROUTING”


TERRENO SOLO GRAMPEADO
SOLO REFORÇADO
Muros
- Estrutura corrida contínua de parede;
- Fundação rasa, profunda ou mista;
- Parede em alvenaria: blocos/pedra.
Tipos de Muros:
- Gravidade;
- Flexão;
- Atirantados.
MURO DE GRAVIDADE

- concreto simples, ciclópico, constituindo um


maciço p/ desníveis até 5 metros;

- muros de gabiões: telas com pedras de


diametro superior a abertura da tela;

- “ crib wall” : elementos de concreto pré


moldados intertravados
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
MUROS: ESTRUTURAS CORRIDAS, PODENDO TER
FUNDAÇÕES DIRETAS OU INDIRETAS
MUROS DE GRAVIDADE :PESO - CONCRETO CICLÓPICO OU PEDRA
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
MUROS DE GRAVIDADE :GABIÃO – PEDRA+ CAIXAS TELA METÁLICAS.
Crib Wall
Muros de Flexão

- Estruturas de concreto armado


com seção em “L” ;
- Podem apresentar contraforte ou
não.
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
MUROS DE FLEXÃO - CONCRETO ARMADO, COM OU
SEM CONTRA FORTE.
Muros Atirantados

- Estruturas ancoradas em blocos


ou vigas por barras horizontais
perpendiculares ao plano do muro.
Barras funcionam como tirantes
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
MUROS ATIRANTADOS- CONCRETO ARMADO,
COM EXECUÇÃO DE TIRANTES.
ESCORAMENTOS
Estruturas provisórias para sustentação

TIPOS DE ESCORAMENTO:
- madeira (prof. até 3m);
- metálicas c/ madeiras: perfis e pranchões com
ESTRONCA;

- Metálicas;

- Concreto: estacas prancha de concreto armado


com encaixes.
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
ESCORAMENTOS- PERFIL +MADEIRA
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
ESCORAMENTOS- PERFIL + CONCRETO
CORTINAS
Contenção apoiada ou ancorada em outras
estruturas.

TIPOS DE CORTINA:
- estacas cravadas justapostas;

- cortinas atirantadas;

- diafragma.
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
EXEMPLOS
CORTINAS: ESTACAS CRAVADAS JUSTAPOSTAS
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
PAREDE DIAFRAGMA
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
PAREDE DIAFRAGMA
CONCEITOS DE CONTENÇÕES
PAREDE DIAFRAGMA
REFORÇO DE TERRENO
Elementos introduzidos no terreno para
aumentar sua capacidade de suportar tensões.
TIPOS DE REFORÇO:
- “JET GROUTING”- Injeta-se calda de cimento sob
pressão, misturando-se ao solo e transformando o
terreno para propriedades desejadas;
- SOLO GRAMPEADO - Instalação de chumbadores e
revestimento em concreto projetado, estruturado com
tela soldada;
- SOLO REFORÇADO - Elementos de reforço (fitas
metálicas) conectadas aos elementos da face que tem
função estética;
JET GROUTING
JET GROUTING
SOLO GRAMPEADO
SOLO GRAMPEADO
SOLO REFORÇADO
SOLO REFORÇADO
Construção Civil

ESTRUTURAS

Profa.Jaqueline P Zubelli Guimarães


1
TIPOS DE ESTRUTURA
PRÉ MOLDADAS
ESTRUTURAS DE CONCRETO
ARMADO

CONCRETO
=
+ AÇO MOLDADAS NO LOCAL

ESTRUTURAS METÁLICAS

2
ESTRUTURAS DE CONCRETO
ARMADO
“O correto tratamento das estruturas de concreto exige que
elas sejam consideradas como formadas por dois materiais
diferentes: o concreto e o aço. Para o trabalho conjunto
desses dois materiais, devem ser respeitadas as condições
de compatibilidade de seu emprego solidário. O concreto
armado não deve ser imaginado como um material
unitário, no qual as armaduras de aço se contituem em
simples fibras resistentes à tração.”
Profº P.B.Fusco
3
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO CONCEITOS BÁSICOS

Pontos que viabilizam a utilização de


concreto armado

A aderência aço / concreto, possibilitando


transmissão de esforços;
Camada de passivação que deve ser preservada,
evitando-se a oxidação da armadura;
As peças podem ser moldadas com diversas formas,
tamanhos e resistentes aos diversos esforços:
flexão, compressão, tração, torção
4
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO CONCEITOS BÁSICOS
Pontos que necessitam de atenção
para a utilização de concreto armado
Dimensionamento em estado limite último
(NBR6118)
Necessidade de rigoroso controle de execução,
verificando-se:
Incertezas relacionadas aos materiais, tanto
para aço quanto para o concreto
deformação das peças durante sua execução;
Limitação de abertura de fissuras e controles para
evitar a exposição da armadura pelo rompimento5 da
camada de passivação.
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO CONCEITOS BÁSICOS
MATERIAL : CONCRETO
Compósito artificial constituído de :
Cimento ( aglomerante hidráulico);
Água;
Agregado miúdo;
Agregado graúdo;
Aditivos.
MATERIAL : AÇO
Material de altamente dúctil e de grande resistência;
Aços classe A e classe B.
CONTROLE TECNOLÓGICO DOS MATERIAIS 6
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO PONTOS IMPORTANTES
MATERIAL : CONCRETO
Lei de Abrams : relaciona a resistência fc ao
fator água/cimento;

a/c
7
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO PONTOS IMPORTANTES
MATERIAL : CONCRETO
Granulometria dos agregados;
Correção de fator água cimento.

8
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO PONTOS IMPORTANTES
MATERIAL : AÇO
Aços classe A e classe B

9
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO PONTOS IMPORTANTES
MATERIAL : AÇO
Aços classe A e classe B - Parâmetros de projeto

10
ESTRUTURAS EM CONCRETO
ARMADO
PARÂMETROS DE PROJETO
MATERIAL : CONCRETO
fck= resistência característica do concreto
Ec= Modulo de Elasticidade
fck ≥ definido no projeto
Ec ≥ definido no projeto

AÇOS: Definição de uso de classe A e/ou classe B


Exemplo de projeto

11
ENSAIOS IMPORTANTES
SLUMP TEST ( ABATIMENTO)
ENSAIOS DE COMPRESSÃO AXIAL
ENSAIOS DE MÓDULO DE ELASTICIDADE
ENSAIOS DE COMPRESSÃO DIAMETRAL

12
EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS

ESCORAMENTOS
FORMAS
ARMADURAS
OPERAÇÕES COM CONCRETO
DOSAGEM
CHEGADA NA OBRA => SLUMP => OK!=> RETIRADA
CORPOS DE PROVA
LANÇAMENTO
ADENSAMENTO
CURA
RETIRADA ESCORAMENTOS (QUANDO??)

13
TIPOS DE ESTRUTURAS
Estrutura concreto convencional moldada in loco
Lajes => vigas => pilares

14
TIPOS DE ESTRUTURAS
Estrutura concreto em pré moldados
Lajes => vigas => pilares

15
TIPOS DE ESTRUTURAS
Estrutura concreto em pré moldados
Lajes => vigas => pilares

16
TIPOS DE ESTRUTURAS
Estrutura concreto em pré moldados
Lajes => vigas => pilares

17
TIPOS DE ESTRUTURAS
Estrutura de concreto com lajes planas
Lajes => pilares
Maior e melhor aproveitamento do espaço entre pilares
Otimização de fechamentos
Lajes Planas ( cogumelo) :
Verificação do peso próprio devido a espessura
da laje;
verificação de deformação excessiva;
cuidados com introdução de cargas nos pilares (
necessidade de capiteis);
Lajes Nervuradas:
Concentração de armadura nas nervuras;
Lajes Protendidas:
Colocação de cabos protendidos para otimizar
estruturas aproveitando o máximo da 18
capacidade portante do concreto.
Exemplos tipos formas de lajes
planas – “mesa voadora”

19
Exemplos
tipos
de lajes

20
Exemplos tipos de lajes

21
Exemplos tipos de lajes

22
1° Dia: Pilares
1° Dia: Pilares Prontos
2° Dia: Montagem TOPEC
2° Dia: Montagem TOPEC 2
3° Dia: Arremates e Bordas
3° Dia: Arremates, Bordas e Armação
4° Dia: Cordoalhas
4° Dia: Cordoalhas 2
4° Dia: Concretagem
4° Dia: Concretagem 2
4° Dia: Fim da Concretagem
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305/ENG 1223
ESTRUTURAS METÁLICAS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães1


ESTRUTURAS METÁLICAS
CONCEITOS BÁSICOS

Pontos que viabilizam a utilização


de ESTRUTURAS DE AÇO

Orçamentárias:
“A obra é paga pelo investimento.”

Estruturais e executivas:
“Obra limpa, leve e rápida.”

Durabilidade e reutilização:
“Fácil conservação e remontagem.” 2
ESTRUTURAS METÁLICAS
CONCEITOS BÁSICOS
Pontos que necessitam de atenção
para a utilização de estruturas de aço. (NBR 8800)
Financeiras: “Custo de material e mão de obra”

Cuidados: “Intempéries, calor (dilatação) e Fogo.”

Dificuldades de fechamentos:
“Compatibilidade com fechamentos .”

Falta de normas e Mão de obra especializada:


“Técnicas a serem aperfeiçoadas.
3
ESTRUTURAS METÁLICAS
PRÉ FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS:
Generalidades:
Problemas com transporte:tamanho das peças;
Condições de descarga (estabilidade do terreno);
Condições de armazenamento: classificação
(todas as peças devem ter seu peso indicado) e
ordenação para montagem.
Manter logística para garantir que a estocagem
das peças seja na ordenação de uso evitando 4
excesso de manuseio com as peças.
ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimentos gerais para montagem:
Diagrama de montagem- posicionamento da peça
na estrutura e ligação;
Dimensionamento e corte:
Colocação de elementos nas dimensões
adequadas;
Esmerilhamento:Necessário para eliminação de
rebarbas para evitar acidentes com cortes,
etc.Grande incidência de projeção de partículas
contra os olhos.Manter os equipamentos de
proteção e zelar para bom funcionameto das
máquinas.

5
ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimentos gerais para montagem:

6
ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimentos gerais para montagem:
Elementos de ligação: placas, soldas, parafusos.

7
ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimentos gerais para montagem:
Elementos de ligação: placas, soldas, parafusos.

8
ESTRUTURAS METÁLICAS
Procedimentos gerais para montagem:
Muito rápida: comum o desenvolvimento da
estrutura sem o piso permanente Condições
perigosas de trabalho.
Içamento: transporte racionalizado, evitando que
peças passem por cima de pessoas trabalhando,
com coordenação de manobras, sem realizar
golpes ou choques nas peças.
Pisos provisórios: Pelas normas o nº max de
pavtos acima do permanente é de 8.
Pisos provisórios devem ser executados no max, 2
pavtos abaixo dos níveis de operações de
soldagem, rebitagem, etc.
9
ESTRUTURAS METÁLICAS
Normas de Segurança
Peças previamente fixadas antes de serem soldadas ou
parafusadas;
Manutenção de piso ou plataforma de trabalho (sem
frestas);
Redes de proteção em locais de risco;
Eliminação de rebarbas nos elementos;
Cuidados com a proximidade com rede elétrica
energizada;
Pilares e vigas são aprumados e fixados ainda 10
suspensos.
ESTRUTURAS METÁLICAS
Fechamentos Horizontais
Lajes de concreto moldada “in loco”;
Lajes pré-fabricadas protendidas;
Pré-laje de concreto;
Laje com forma metálica incorporada–“steel
deck”.

11
ESTRUTURAS METÁLICAS
Fechamentos Verticais
Blocos cerâmicos ou concreto;
Vidro;
Aço;
Dry-wall

12
ENG 1223/CIV 1305
CONSTRUÇÃO CIVIL

FECHAMENTOS

Jaqueline P Zubelli Guimarães


1
FECHAMENTOS
Alvenaria
Elemento vertical de parede ou muro.
Tipos:
 Blocos cerâmicos;
 Blocos concreto;
 Gesso cartonado;
 Placas cimentícias;
 Blocos vazados;
 Blocos vidro. 2
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Etapas:
 Marcação;
 Elevação;
 Aperto;

3
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Etapas:
 Marcação;
 Elevação;
 Aperto;

4
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Etapas:
 Marcação;
 Elevação;
 Aperto;

5
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Disposições Construtivas:
 Interface parede x pilar (concreto);

6
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Disposições Construtivas:
 vergas;
 Contra vergas;

7
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Disposições Construtivas:

 Interface parede x pilar(metálico)

8
FECHAMENTOS
Alvenaria em blocos cerâmicos ou concreto
Disposições Construtivas:

 Interface parede x pilar(metálico)

9
FECHAMENTOS
Gesso cartonado ou Dry wall
Menor sobre carga, maior rapidez e maior limpeza.
Etapas:
 Marcação( guias
no piso)
 Montantes;
 Chapeamento.

10
FECHAMENTOS
Gesso cartonado ou Dry wall
.

11
FECHAMENTOS
Gesso cartonado ( dry wall)
Disposições Construtivas:
 Interferências com instalações

12
FECHAMENTOS
Gesso cartonado ( dry wall)
Disposições Construtivas:
 Interface parede x pilar;

13
ALVENARIA ESTRUTURAL

14
ALVENARIA ESTRUTURAL
Conceito:
Utilização do fechamento como elemento
estrutural, apoiando as lajes diretamente
sobre as paredes.
Utilização:
 Vantagem: otimização de formas e
escoramentos, reduzindo custo estrutural;

 Desvantagem : limitação de arquitetura,


restringindo as possibilidades deunificação de
espaços.
15
ALVENARIA ESTRUTURAL
 Processo Construtivo com rigoroso controle;
 Pilaretes armados preenchidos com graute e brita “0”;
 5ª e 13ª fiadas de blocos calha preenchidas com graute
e brita “0”;
 Compatibilização com arquitetura, restringindo-se a
possibilidade de remoção de paredes;
 Compatibilização com elementos de instalação.

16
ALVENARIA ESTRUTURAL

17
ALVENARIA ESTRUTURAL
 Necessidade de atentar ao trabalho térmico do último
pavimento, prevendo-se apoio em bases elasticas e
isolamento térmico para último pavimento.

18
Técnicas de Construção

INSTALAÇÕES

Jaqueline P Zubelli Guimarães


1
TIPOS DE INSTALAÇÕES
 Hidráulicas;
 Elétricas;
 Esgoto.
 Águas Pluviais;
 Gás;
 Incêndio;
 Elevador;
 Ar refrigerado;
 Exaustão Mecânica;
 Telefonia;
 Pára –raios;
 Especiais. 2
PONTOS IMPORTANTES PARA
CONSIDERAR:
 Interligações e disponibilidade com os serviços públicos;
 Aprovação de projetos para execução;
 Interfaces entre instalações x instalações;
 Interfaces instalações com demais projetos da obra.

3
Instalações hidráulicas
Pontos de concepção de projeto:

 Abastecimento: rede pública ou privado (poços/nascentes)


 Distribuição :
 Direta( sem reservatório)
 Indireta ( com reservatório interno)
 Reservatório inferior pressurizado(cisterna)
 Reservatório inferior ( cisterna) =>reservatório superior
que abastece a edificação por gravidade.
 Elementos para dimensionamento:
 Vazão;
 Velocidade de escoamento;
 Perda carga;
 Pressão. 4
Instalações hidráulicas

RESERVATÓRIO INFERIOR PRESSURIZADO 5


Instalações hidráulicas

RESERVATÓRIO INFERIOR BOMBEIA ÁGUA PARA


RESERVATÓRIO SUPERIOR QUE ABASTECE POR
GRAVIDADE 6
Instalações hidráulicas
RESEVATÓRIO INFERIOR

ENTRADA
ÁGUA

7
Instalações hidráulicas

ENTRADA EXTRAVASOR
ÁGUA

RESERVA INCÊNDIO

LIMPEZA OU
DRENO 8
BARRILETE
Instalações hidráulicas

9
Instalações hidráulicas

Generalidades:

 Dividir reservatórios em mais de 1 célula para


facilitar a manutenção;
 Reserva de incêndio
 Reserva total de água:
Reservatório Inferior ( 3/5)
Reservatório Superior ( 2/5)
Reserva de Incêndio

10
ÁGUAS PLUVIAS/ESGOTO
Considerações Gerais:
 Exigências de retardo/reuso;
 AP e Esgoto por gravidade;
 Cozinha: Coluna de gordura
 Área serviço: Coluna Sabão
 Sanitário
 Ralo sifonado =>Fecho hídrico: Barreira de
água para se interpor a retorno de odores;
 Ramais de pia/chuveiro/bidê;
 Tubo de Queda;
 Coluna Ventilação.

 Reutilização águas cinzas


11
ÁGUAS PLUVIAS/ESGOTO

12
INTERFERÊNCIAS INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS/ESGOTO x OUTROS
SERVIÇOS

13
INTERFERÊNCIAS INSTALAÇÕES
HIDRÁULICAS/ESGOTO x OUTROS
SERVIÇOS

14
INCÊNDIO
Recomendações Básicas:
 Reserva mínima: 5m³
 Sistema pressurizado : vazão mínima
20l/min
 Sistema de hidrantes: mangueiras classes
A,B,C,D
 Sistemas combate automatizados.

15
ELÉTRICAS
ALTA TENSÃO TRANSFORMADOR
ou CAMÂRA
TRANSFORMADORA

PC ( Power Control)

Caixa Seccionadora Caixa de Medição Distribuição

16
ELÉTRICAS
Materiais:

 Eletrodutos:
 Polietileno corrugados(flexívies)
 PVC rígido
 Aço Carbono.
 Caixas de Derivações:
 Embutir ( 4’’x 2’’ ou 4’’x 4’’)
 Sobrepor
 Blindadas.

17
CAIXAS - Utilização
 Octogonais p/ centros de luz;
 Retangulares 100x50mm(4”x2”) para
pontos de tomada e interruptor inferior
a 2;
 Quadradas 100x100(4”x4”) p/ caixas de
passagem ou p/ conjunto de tomadas e
interruptores em nº superior a 2;
 Só remover discos dos ptos destinados a
receber ligação do eletroduto;
 Fixar na forma p/ concretagem na laje;
 Deverão ficar aprumadas para facear o
revestimento na parede;
 Deverão ficar 10cm afastadas de portas,
sempre do lado da fechadura.
CAIXAS - Posicionamento
(Verificar Projeto)

 Interruptores/botões de
campainha/tomadas altas: 90cm;
 Tomadas altas p/ cozinha/ área de
serviço: 1,30m;
 Tomadas baixas/ caixas de passagem:
20cm;
 Tomadas baixas em local úmido: 80cm;
 Arandelas: 1,80m;
 Quadros de distribuição: 1,50m;
ELÉTRICAS
Disposições Gerais:
 Eletrodutos passando dentro de lajes ou embutidos
paredes;
 Colocação de caixas nos pontos de entrada e saída de
condutores e em instalações de aparelhos;
 Cuidados para execução de enfiação, emendas só nas
caixas, sendo:
Ø <10mm² soldadas e isoladas;
Ø >10mm² conectores.
 Proteções de circuitos e proteções de usuários;
 Divisões de circuitos: QDF/QDL
 Pontos de força: Tomadas uso geral(TUG)/Tomadas
de Uso específico(TUE)
 Não permitido paralelismo em um mesmo circuito de
energia de concessionária e outra modalidade. 20
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
 Equipamento destinado a receber energia
elétrica de uma ou mais alimentações e distribuí--
las a um ou mais circuitos;
 Quantidade de circuitos:
Função de diversos fatores desde da potência
instalada até a distribuição de pontos.

 Divisão de circuitos Iluminação


Tomadas TUG
TUE
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Considerações:
 banheiros: 1 tomada 600VA(lavatório)
 cozinhas /área de serviço: 1 tomada para cada 3,5m
de perímetro(3 de TUG 600VA e restante 100VA)
 subsolos/varandas: 1 tomada 100VA
 dormitórios/salas: 1tomada p/ A= 6m²
Se A>6m²: 1 tom p/ cada 5m de perímetro
 TUE: Verificação de quantos e quais são os
equipamentos previstos.
Divisão de circuitos
 Verificação dos pontos de utilização para
melhor determinação do quadro de
distribuição;
 Devem ser previstos circuitos de reserva p/
eventual utilização futura;
 Pode-se adotar dispositivos de proteção DR
p/ choque e um disjuntor (anterior ao
DR)para proteção de sobrecorrente;
 QDL( só p/ iluminação);
 QDF( só p/ equipamentos instalados);
 Caixas de passagem : qq cota até 1,45m.
ENTRADA DE SERVIÇO
 Materiais e equipamentos fornecidos pela
concessionária: medidores/ transformadores de
corrente/ blocos de aferição/ Materiais da
câmara transformadora (cobrados distintamente
da construtora);

 Materiais e equipamentos fornecidos pela


construtora : caixa de medição/ eletrodutos/
condutores do ramal de entrada/ poste/
dispositivo de proteção;

 Construção de câmaras transformadoras/ caixas


de passagem/ canalização.
CONDIÇÕES NÃO PERMITIDAS
 Paralelismo entre fornecimento de energia
de fontes geradoras da concessionária: deve-
se instalar chave reversível de acionamento
manual ou automático (deve ser aprovado
pela concessionária);

 Na mesma edificação só deverá haver 1


entrada (salvo condições especiais);
 Não é permitido ligação em ramal de
entrada em poste da concessionária.
CÂMARA TRANSFORMADORA(VAULT)
Deve ser construída em condições estabelecidas pela
concessionária às expensas da construtora em
alinhamento da linha pública com o limite de
propriedade.

LIGAÇÕES
Mediante o atendimento a todas as exigências
realizadas pela concessionária.

Casos mais genéricos de a demanda já é determinada


conforme tabelas pré estabelecidas. Para demais
casos há necessidade de dar entrada em um PEDIDO
DE ESTUDO.
ELÉTRICAS

27
PÁRA-RAIOS

28
PÁRA-RAIOS – situaçõesque devem ser
evitadas

FIXAÇÃO DE
CONDUTORES 29
INADEQUADAS
PÁRA-RAIOS – situações que devem ser
evitadas

EVITAR SAÍDA DO
ATERRAMENTO NA LAJE!

NÃO FIXAR SOBRE


IMPERMEABILIZAÇÃO, 30
PERFURANDO-A!!
ATERRAMENTO
 -Sistemas que são ligados a terra:
. Tomadas c/ pino terra;
. Equipamentos;
. Quadros;
. Pára-raios;
. Comunicações.
 Disposições Gerais:
. Resistência do solo < 10Ω;
. Cobre;
. Não ter emendas/chaves ou fusíveis;
. Aparelhos domésticos portáteis
dispensam aterramento.
INSTALAÇÕES DE GÁS
Considerações Básicas:
 Tubos e conexões componentes: terem resistência mecânica e
serem manufaturados com materiais que não sofram
deterioração ao GN ou GLP;
 Tubos revestidos quando em passagem no solo para ramais de
entrada ou envelopados dentro da estrutura de concreto;
 Quando não estão dentro da estrutura, devem estar totalmente
oclusos dentro de pisos e paredes, com revestimentos maçicos;
 As tubulações devem ter afastamento mínimo de eletrodutos
nas seguintes situações:
 30 cm para caso de eletrodutos rígidos;
 50 cm para demais casos.
 Ter afastamentos de demais tubulações por questões de
manutenção das mesmas;
 Ter afastamento mínimo de 2m de pára-raios e devidos
32
aterramentos.
INSTALAÇÕES DE GÁS
Testes:
 As tubulações só são consideradas aptas ao uso
após a aprovação em teste de estanqueidade com uso de ar
comprimido ou gás inerte;
 A pressão de teste deverá ser de 4x a pressão de operação
máxima considerada em projeto;
 Para instalações de GLP que foram convertidas em GN a
pressão de teste deverá ser 1,5x a pressão de operação;
 Para tubulações embutidas, o teste deve ser feito antes do
revestimento;
 A pressão de teste deve ser elevada gradativamente e o
manômetro deve possuir sensibilidade para detectar
pequenas variações;
 A tubulação será considerada estanque após 60 minutos de
pressão máxima sem variação de manômetro.
33
INSTALAÇÕES DE GÁS

34
INSTALAÇÕES DE GÁS

35
EXAUSTÃO MECÂNICA

Conceituação Geral:
 Ventilação forçada que é realizada
em ambientes que não dispõe de
ventilação direta.
 Sistema formado por duto vertical
com sub divisão de ramais
horizontais, com equipamento de
bombas que promovem a sucção
de ar no interior destes dutos.

36
EXAUSTÃO MECÂNICA

37
EXAUSTÃO MECÂNICA

38
AR CONDICIONADO
Sistemas/Previsões:
 Ar Parede;
 Split;
 Central com resfriamento via água gelada e insuflamento
por fan coil;
 Resfriamento via gás.
 Pré dimensionamento básico de dutos:
 Definir Volume do local a ser ventilado V= A x h
 Exaustão: N renovações/h
Vazão(m³/h) = V(m³) x N renovações/h
Velocidade do duto exaustão=2 à 4m/s
 Insuflar: Vazão (m³/h)
Velocidade= 7 à 10m/s
 Deve ter captação de pelo menos 30% com tomada
externa.
39
ELEVADOR
Conceitos básicos:
 Cabine que se desloca verticalmente sobre trilhos laterais ou com
pistão hidráulico sob sua base;
 Rigor de segurança para aprovação de operação pelo GEM;
 Padrões de acessibilidade para acesso aos diversos pavimentos da
edificação;
 Requesitos de montagem:
 Poços de elevador:
 Elementos construídos, sempre com nível inferior mais baixo
de 1,50m à 1,80m da parada mais baixa;
 Devem estar estanques, pintados com força e luz instalados;
 Casa de máquinas:
 Estanque, obras civis prontas, pontos de força e luz,
esquadrias com vidros, pintada.
 Prismas: 40
 Pintados e com obras civis concluídas.
ELEVADOR

41
TELEFONIA
Secundário
Rede da
Concessionária
Secundário
DG
Distribuição Geral
Secundário
Primário

Secundário

Secundário
42
EXEMPLO PROJETO

43
ESPECIAIS
Tipos:

 Luminotécnica;
 Piscinas, hidro;
 Automações;
 Monitoramento Segurança;
 Gases Medicinais;
 Etc...

44
ESPECIAIS

45
ESPECIAIS

46
ESPECIAIS

47
Construção Civil

REVESTIMENTOS
ACABAMENTO E SUAS
INTERFACES COM OUTRAS
ETAPAS

Jaqueline P Zubelli Guimarães


1
REVESTIR, PROTEGER E ACABAR
A OBRA!

IMPORTANTE: REVESTIMENTO ≠ ACABAMENTO!!!


2
FINALIDADES DO
REVESTIMENTO

 Acabamento;
 Proteção;
 Impermeabilização;
 Térmicos;
 Acústicos;
 Combinação de 2 ou mais finalidades.

3
TIPOS DE REVESTIMENTOS
 Argamassas - ;
 Cerâmicos: placas coladas sobre superficície com
argamassas colantes;
 Gesso estuque;
 Tintas de acabamento;
 Lã rocha, lã de vidro, espumas – finalidades
acústicas;
 Poliestirenos expandido ou estrudado,
vermiculita, argila exandida – finalidades
térmicos.
4
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
 Tipos:

 Argamassa virada em obra (MVO) : cuidados com


armazenamento de materiais e controle de traço;

 Argamassa pronta ( somente para adiconar água)

5
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
 Etapas: Chapisco, Emboço e Reboco( não mais
usado, desde que o emboço atenda as demandas
de execução)
 Processo executivo:
1. definição dos pontos finais de acabamento (pontos
de massa ou taliscas)

6
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
 Argamassas - Etapas:
2. Execução de mestras para definição da espessura de
revestimento.

7
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
 Etapas:
3. EMBOÇO COM ESPESSURAS DE 2cm à 4cm, com
seguintes tipos de acabamento:
ACABAMENTO SARRAFEADO
Sarrafeamento da argamassa, tomando como base as
linhas mestras.

8
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
ACABAMENTO DESEMPENADO
Desempenamento com madeira, para aplanar a
superfície, com aspecto superficial ainda áspero;

ACABAMENTO CAMURÇADO
Utilização de uma camurça ( espuma de grande
espessura), visando tirar as partículas maiores de
agregado, deixando o acabamento superficial menos
rugoso.

ACABAMENTO QUEIMADO
Eliminação de todas as rugosidades, deixando a
superfície lisa com espargimento de pequena
quantidade de cimento e aplanando com
desempenadeira metálica ou colher de pedreiro.
9
TIPOS DE REVESTIMENTOS - ARGAMASSAS
REBOCO
Acabamento superficial utlizado sobre emboço, com
espessura de 0,5cm, realizado com argamassa pastosa,
com pequena quantidade de agregado míúdo, visando
promover um selamento superficial e melhorar o
acabamento do emboço.
Com desenvolvimento de processos de controle de
traços argamassas e eliminação de materiais porosos (
exemplo:saibro) da composição dos emboços, o reboco
deixou de ser executado, visando otimizar as etapas do
processo construtivo.

10
TIPOS DE REVESTIMENTOS -
CERÂMICOS
 Tratados comercialmente como porcelanatos, ladrilhos,
pastilhas, azulejos;
 RESISTÊNCIA À ABRASÃO Superficial – desgaste produzido pelo
movimento de pessoas e objetos sobre placas esmaltadas;

 ESCORREGAMENTO: Relacionado com a segurança de


caminhar sobre um revestimento. Piso anti derrapante: coef
atrito>0,4.
11
FATORES PARA ESCOLHA DE
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
PISOS
-Clima
-Exterior/ Interior
-Resistência à Abrasão
-Resistência Mecânica(flexão/compressão)
-Resistência ao ataque químico
-Escorregamento: coef. de atrito
-Limpeza e manutenção.
FATORES PARA ESCOLHA DE
REVESTIMENTOS CERÂMICOS
PAREDES
-Clima
-Exterior/ Interior
-Resistência Mecânica(flexão/compressão)
-Resistência ao ataque químico
-Limpeza e manutenção.
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas / esgoto

 Verificação de posicionamento de
torneiras, louças e caixas de elétricas para
determinação da espessura final de
revestimento.
Marcação dos pontos de revestimentos e
linhas mestras

14
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas /esgoto

15
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas /esgoto

COMPLEMENTO
EM ARGAMASSA

TRECHO DE PAREDE
COLOCAÇÃO DE
IMPERMEABILZADA
EXTRAVASOR

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INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas /esgoto

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INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas /esgoto

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INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
 Instalações elétricas /hidráulicas /esgoto

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INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Interferências com esquadrias

20
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Interferências com esquadrias

21
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Interferências com esquadrias

22
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS
SERVIÇOS.
 Interferências com esquadrias

23
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
Aplicação de situações para conforto de acústica.

24
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
Aplicação de situações para conforto de acústica.

25
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
Impermeabilização

26
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
Impermeabilização

27
INTERFERÊNCIAS COM DEMAIS SERVIÇOS.
Impermeabilização

28
EXEMPLOS DE REVESTIMENTOS

29
EXEMPLOS DE REVESTIMENTOS

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EXEMPLOS DE REVESTIMENTOS

31
PATOLOGIAS REVESTIMENTOS
EFLORESCÊNCIAS:PISOS/PAREDES/CANTOS/ESCADAS
Grande espessura de revestimento sobre área aberta, com percolação
ou acúmulo de água sobre camada impermeável.

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PATOLOGIAS REVESTIMENTOS
EFLORESCÊNCIAS:PISOS/PAREDES/CANTOS/ESCADAS
Grande espessura de revestimento sobre área aberta, com percolação
ou acúmulo de água sobre camada impermeável.

33
Revestimentos Externos
ARGAMASSAS - Generalidades:
 Escolha de material: argamassa pronta ou MVO
 Posicionar juntas de movimentação, onde necessário;
 Sobre juntas de dilatação, manter juntas de
movimentação;
 Ensaios de arrancamento.

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Revestimentos Externos
ARGAMASSAS - Generalidades:
 Escolha de material: argamassa pronta ou MVO
 Posicionar juntas de movimentação, onde necessário;
 Sobre juntas de dilatação, manter juntas de
movimentação;
 Ensaios de arrancamento.

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EXEMPLOS REVESTIMENTOS EXTERNOS

36
EXEMPLOS REVESTIMENTOS EXTERNOS

37
EXEMPLOS REVESTIMENTOS EXTERNOS

38
Revestimentos Externos
ARGAMASSAS
PROTEÇÕES E CUIDADOS:
 Controle de traço e de aderência;
 Assentamento de proteções de topo: chapins,
peitoris;
 Utilização de materiais hidrofugantes, de base
acrílica, atuando como selador sob a pintura,
ou como acabamento.
 IMPORTANTE: O mercado dispõe de várias
opções de acabamentos com proposta
hidrofugante. Procurar referência de uso do
material e verificar sua durabilidade e
resultado final.
39
EXEMPLOS ACABAMENTOS

40
EXEMPLOS ACABAMENTOS

41
EXEMPLOS ACABAMENTOS

42
FACHADAS - PATOLOGIAS

43
FACHADAS - PATOLOGIAS

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CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305/ENG 1223

TELHADOS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


TELHADOS
• ESTRUTURA

• TESOURA

• TRAMA - TERÇAS
- CAIBROS
- RIPAS
TELHADOS - Definições
• Água
• Ponto
• Beiral
• Calha
• Rufo
• Cumeeira
• Rincão
• Espigão
TELHADOS - Definições
TELHADOS - DEFINIÇÕES

CUMEEIRA

ESPIGÃO

RINCÃO

BEIRAL
TELHADOS
Disposições construtivas

-Inclinação conforme tipo de telha;


- Vedações de rincões, espigões e rufos;
- Madeiramento deve ser imunizado;
- Todas as telhas devem estar bem fixadas
- Utilização de sub cobertura;
-Transpasse e superposição
TELHADOS
Tipos de Telhas

-Cerâmicas: Francesa, canal, chapa, romana;


- Fibrocimento;
- Aço;
- Policarbonato;
Tecnologia Básica da
Impermeabilização

Jaqueline Passamani Zubelli Guimarães


O Que É Impermeabilização?
Genericamente, é uma proteção
executada para evitar
comprometimento e preservar a vida
útil de um determinado elemento.
Podemos Impermeabilizar
para:
Preservar a sanidade de um elemento
estrutural, evitando comprometimento
de estrutura por corrosão de armadura.
Ex: construção civil em geral, obras de
arte;
Preservar meio ambiente: Indústrias
químicas com tanques de materias
tóxicos; aterros sanitários;
Preservar estanqueidade: canais de
irrigação.
Importância em Construção
Civil:
Serviço responsável pelo maior índice
de retorno para manutenção por
garantia;

Serviço responsável pelo maior custo


para reparo.
Etapas do Serviço de
Impermeabilização
Análise da estrutura a ser
impermeabilizada;
Preparação de toda a superfície;
Impermeabilização propriamente dita;
Testes de estanqueidade;
Camadas Separadoras
Proteções térmicas e mecânicas.
Análise da Estrutura a Ser
Impermeabilizada:
Tipo de estrutura e utilização: concreto
convencional, concreto pré moldado,
metálica, mista, etc..
Situação de pressão negativa ou
positiva;
Interfaces com outros serviços;
Definição de tipo de sistema e dos
detalhes .

PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Preparação de toda a
superfície em argamassa
Limpeza geral e detecção de pontos
falhos de concretagem;
Grauteamento de tubos e/ou elementos
transpassantes a superfície;
Lançamento de argamassa traço
(volumétrico) 1:3, com caimento para
o(s) ponto(s) coletor, se for o caso.
Impermeabilização:
Classificação

Quanto a forma de aplicação: aderida


ou flutuante;
Quanto ao tipos de sistema:
– Rígidos (- ou +e-): Estruturas com sub
pressão e sem trabalho témico- aderida;
– Flexíveis (+) : Estruturas não sujeitas a
lençol freático e com trabalho térmico -
aderida ou flutuante ;
– Semi-Flexíveis: Casos especiais - aderida.
Exemplos de Sistemas

Rígidos: Argamassas Impermeáveis,


processo de cristalização;
SEMPRE ADERIDA

Semi-Flexíveis: Argamassas poliméricas,


resinas epóxicas flexibilizadas;
SEMPRE ADERIDA
Exemplos de Sistemas
Flexíveis:
Pré Moldadas: Mantas Asfálticas,
butílicas ou EPDM, PVC, EVA, PEAD;
ADERIDA OU FLUTUANTE

Moldada in loco: Elastomêros de base


asfáltica, polímeros de poliuretano e
poliureias.
ADERIDA
Detalhes Especiais

• Ralos e tubos passantes;


• Rodapés;
• Soleiras;
• Juntas de dilatação.
Detalhe - Ralo
Detalhe – Tubos Passantes
Detalhe - Rodapé
Detalhe – Muretas jardins
Detalhe - Soleira
Detalhe – Junta de Dilatação
Detalhe - Caixa Passagem
Teste de estanqueidade:
Lâmina de água mínima de 10 cm de
água ao longo de toda a superfície
impermeabilizada por 72 horas;

Equipamento para verificação de


estanqueidade quando não há
disponibilidade de água.
Camada Separadora
•Trata-se de uma exigência de norma para
que a camada impermeabilizante esteja
independente da proteção. Pode ser:
• Papel Kraft;
• Geotextil;
• Filme de polietileno;
• Argamassa fraca.
Proteções
Proteção primária: para áreas que
receberão acabamento nobre;
Proteção mecânica definitivas: Para
áreas que não receberão acabamento
nobre;
Proteção térmica;
Sistemas auto protegidos.
Cuidados Pós
Impermeabilização
Impedir que as áreas tratadas sejam
perfuradas ou danificadas.
Não alterar níveis de jardineiras,
piscinas, lagos, etc.
Impedir que sejam dadas pancadas em
áreas com impermeabilização rígida.
Concluindo sobre
Impermeabilização
Serviço com etapas bem distintas;
Devem ser analisadas todas as
condições antes de seu início;
Devem ser respeitadas todas as
condições para boa execução dos
serviços;
Os cuidados permanecem mesmo após
a conclusão das proteções.
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

ESQUADRIAS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


ESQUADRIAS
Generalidades:
- Serviço que trata da colocação de portas e
janelas na obra.
-Tipos:
-Madeira
- Metalicas
- PVC
Esquadrias Madeira
. Caixão ou batente(porta);
. Marco;
. Aduela ;
. Alizar.
Esquadrias PVC
. Gabarito p/ elemento pronto

SIMPLES DUPLA
Esquadrias Aluminio

. Contra marco – demarcação de vão e revestimento.


Disposições Construtivas
- Vãos devem ter faces planas e aprumadas;
-P/ projeto os vão devem ser racionalizados
(cor/tamanho/padrão);
- Alizar para esquadrias aluminio alinham por
dentro;
- Verificar caimento peitoris em janelas;
- Detalhe drenagem para evitar retenção de
água no trilho;
-Porta corta fogo;
- Guarda corpo: formas de fixação.
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

VIDROS NA CONSTRUÇÃO
CIVIL

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


VIDROS
HISTÓRICO
- 2000 AC - Soda cal(egípcios -opacos/fenícios -
transparente);
- 1676 - chumbo- alcalino;
- 1912 - variações devido a descoberta do vidro
boro silicato.

Generalidades:
- Fusão com 1400ºC< T<1500ºC de areia
silicosa com outros minerais;
- Comporta-se e tem rigidez mecânica
característica de um sólido, mas é um fluido de
grande viscosidade.
Tipos Composição dos Vidros
- Vidro cálcio sódio: + comum(janelas/garrafas);
- Vidro plúmbico potássio: bom isolante p/
eletricidade;
- Vidro boro silicático: resistente a choque
térmico e altas temperaturas (mat. Lab./ut.
Cozinha/lâmpadas);
- Vidro Aluminosilicato:resiste a choques
+bruscos e temp + altas(resistor, se revestido
c/filme condutor);
- Vidro 96% sílica: casos extremos de choque
térmico(escotilhas de fornalhas/ naves
espaciais);
- Vidro sílica fundida - Dióxido de sílica(espelhos
de telescópios/fibras óticas)
Tipos de Vidros
- Colorido: corantes aos tipos básicos;
- Opalino: branco e translúcido;
- Multiforme: sob vários formatos e
composições;
- Optico: extrema pureza;
- Fotocromático: escurece qdo exposto a
radiação ultravioleta e clareia qdo esta é
removida;
- Foto sensitivo: opalino qdo exposto aos raios
ultra violetas;
- Absorvente: absorve radiação infra vermelha,
reduzindo calor em 50% e luz em 30%;
- Vidro esponjoso: vidro moído com agente
expansor(isolante térmico e acústico);
Tipos de Vidros
- Temperado: mais resistente devido a tratamento
térmico;
- Quimicamente reforçado:+ alumino silicatos
(1962), p/ janelas de aviões/ tubos
centrifugados/computadores;
- Vidro laminado: laminando-se duas chapas com
tela metálica antes do vidro solidificar-se;
- Vidro laminado de segurança:duas ou mais
chapas coladas pelas intercalação de filmes de
buteral ou polivinil com tratamento sob pressão.
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA:em caso de quebra,
os fragmentos permanecem aderidos a um filme.
APLICAÇÃO: sacadas; janelas; locais de segurança;
tampos de mesa.
Propriedades dos Vidros
- Massa específica: varia com a composição e
resfriamento:2,64a 3,33 kg/dm³;
- Mecânicas: material perfeitamente elástico;
- Elétricas: isolante de alta qualidade;
- Óticas: composições específicas para fins óticos
diversos;
- Térmicas: Relacionadas a velocidade de expansão
ou retração quando o material é aquecido ou
resfriado;
- Químicas: Resistente a corrosão e ao ataque
químico. Agente mais agressivo: ácido fluorídrico.
Vidros na Construção Civil
- Lisos;
- Impressos;
- Espelhados;
- Gravados;
- Esmaltados;
- Estriados;
- Ornamentais(vitrais/ canelados).
Colocação de Vidros
- Fixação ao metal:pode ocorrer de forma
industrializada, com aquecimento dos dois com
ajuste e resfriamento;
- Recomendações construtivas:
- Guarda corpos: 6mm laminado;
- Janelas/ portas varandas:4mm;
- Paineis grandes: 6mm;
- Vidros comuns: 0,10m do piso no
térreo e 1,10m nos pavimentos;
- Vidros de vitrines:vidros de segurança;
- Vidros auto portantes: sem caixilhos
Colocação de Vidros
- Recomendações construtivas:
- Compatibilidade entre vidro e caixilho e
instalação (expansão e vedação);
-Vidro x metal: vedação com
borrachas apropriadas;
- Vidro x Madeira: massa de vidraceiro
ou baguetes;
- Drenagem evitando o acúmulo de água
no caixilho;
- Proteção de vidros colocados
(sinalização);
- Corte e colocação de ferragens:
orientação dos fabricantes;
- Verificar pressão do vento p/fachadas
de vidros e guarda corpos
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

PINTURAS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


PINTURAS

FINALIDADES
-Acabamento/decoração;
-Proteção;
-Luminoscente;
-Impermeabilização;
-Venenosa;
-Refletora.
Fatores Adversos p/ Pintura
- Umidade;
- Alcalinidade;
- Porosidade;
- Mofo;
- Corrosão;
- Gordura;
- Nós de madeira.
Tipos de Tintas
-Foscas:
#Base aquosa: Cal/PVA/Borracha
#Base Alquídica

-Resinosas:
#Óleo
#Esmalte
#Verniz
#Laca
Tipos de Tintas
- Especiais:
#Metálicas
#Anti oxidantes
#Epoxidicas
#Luminecentes
#Venenosas
# Anti térmicas
# Refletoras
Serviços de Pintura
-Lixamento;
-Retirada material solto ou pulverulento:
-Selador ou preparação adequada;
-Aplicação massa corrida e lixamento;
-Aplicação de no mínimo 2 demãos de tinta.
Detalhes Construtivos
- Base apropriada para cada tipo de
tinta;
- Acabamento UV para tintas expostas;
- Tintas a 2 componentes;
- Verificar tempo de vida útil;
- Acabamentos com interfaces rodapés e
caixilharias;
- Quanto mais elaborada for a tinta, mais
dificuldade p/ preparação da base.
CONSTRUÇÃO CIVIL
CIV 1305

OBRAS SUSTENTÁVEIS

Profa. Jaqueline P Z Guimarães


OBRAS SUSTENTAVEIS

CONCEITO
Preocupação com a preservação do meio
ambiente, com melhor aproveitamento dos
recursos naturais de forma a evitar impactos.

HISTORICO
Alemanha- final da decada de 70, inaugurou o
BLAU ENGEL (Anjo Azul), com produtos de
reciclagem e com baixa toxidade e emissão de
CFC(clorofluorcarbonetos).
OBRAS SUSTENTAVEIS

IMPACTO AMBIENTAL
-12% A 16% consumo de água;
- 25% madeira florestal;
- 30% a 40% energia;
- 40% de produção de materia extrativa;
- 20% a 30% gases efeito estufa;
- 40% de residuos, dos quais 15% a 30% são
transformados em aterro sanitário.
OBRAS SUSTENTAVEIS

IMPACTO AMBIENTAL

Criação do SELO VERDE

-Ex: madeira florestal – FSC – Forest


Stewardship Council
- Obras precisam de orientações de projeto e
execução baseados em parametros de sua
utilização, vida util e futura manutenção.
OBRAS SUSTENTAVEIS

TIPOS DE SELO VERDE


HQE – França;
BGRS – Australia;
Ecoeffect – Suecia;
Ecoprofile – Noruega;
BREEAM – Britanico;
USGBC - EUA
.
OBRAS SUSTENTAVEIS

BRASIL - GBCB
Responsavel pela certificação LEED
( Leadership in Energy and Environmental
Design)
Materiais e Recursos
Energia e Atmosfera
Espaço Sustentavel
Qualidade Ambiental Interna
Uso Racional de Agua
OBRAS SUSTENTAVEIS

BRASIL - GBCB
Responsavel pela certificação LEED
( Leadership in Energy and Environmental
Design)
Materiais e Recursos
Energia e Atmosfera
Espaço Sustentavel
Qualidade Ambiental Interna
Uso Racional de Agua
EXEMPLO DE PROCEDIMENTO DE ENTREGA DE OBRA
SISTEMA DA QUALIDADE

PO – Procedimento Operacional - VISTORIA FINAL E ENTREGA DA OBRA AO CLIENTE

1. OBJETIVO
Descrever as atividades de vistoria final para liberação da obra. Também descreve as
atividades de entrega
da obra para o cliente.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• Memoriais descritivos
• Modelo de Manual do Usuário
• Pedidos de Compra
• Contratos com fornecedores

3. RESPONSABILIDADES
3.1 - Engenheiro de Obra / Arquiteto / Encarregado
• Comunicar a finalização das unidades a Gerencia de obras.
• Entregar cada unidade e a área comum a Gerencia de obras.
• Realizar serviços de reparos em caso de não-conformidades detectadas
• Elaborar o Manual do Proprietário
• Acompanhar o cliente em sua vistoria

3.2 - Gerencia de Obras


• Realizar a vistoria final em cada unidade e nas áreas comuns
• Entregar a obra e o Manual do Usuário ao cliente

4. PROCEDIMENTOS
4.1 - Vistoria final
4.1.1 - O Engenheiro de Obra / Arquiteto / Encarregado deve informar ao Gerente de
Obras a
conclusão dos serviços de obra.
4.1.2 - O Gerente de Obras deve realizar uma vistoria na obra toda, juntamente com um
Check list de
Vistoria Final (FORM.20), que deve ser adaptado para cada obra.
4.1.3 - O Check-list de Vistoria Final preenchido é repassado para o Engenheiro de Obra /
Arquiteto /
Encarregado, que deve analisar as necessidades de reparos apontadas (não-conformidades) e
em
seguida providenciar os serviços necessários para estes reparos.
4.1.4 - Após terem sido solucionadas as não-conformidades, o Engenheiro de Obra / Arquiteto
/
Encarregado informa o Gerente de Obras para nova vistoria.
4.1.5 - A obra não pode ser liberada para entrega ao cliente antes que todas as não
conformidades
apontadas no chek-list de vistoria final tenham sido solucionadas e tratadas.
4.2 - Entrega da Obra
4.2.1 - Após liberação da obra na vistoria final, o Gerente de Obras entra em contato com o
cliente ou
seu representante para agendar a data da entrega.
PROCESSO IDENTIFICAÇÃO VERSÃO FOLHA Nº

Elaborado/revisado por:
________________________ ___/___/___
Assinatura Data

Aprovado para uso:


________________________ ___/___/___
Assinatura Data
VISTORIA FINAL E ENTREGA DA OBRA AO CLIENTE

4.2.2 - O Gerente de Obras deve acompanhar o cliente ou seu representante na entrega e


neste
momento propor uma vistoria da obra. Após esta vistoria, o Gerente de Obras deve
preencher o
Termo de Vistoria e na Aceitação dos Serviços de reparo quando for o caso .
4.2.3 - Caso o cliente ou seu representante identifique alguma pendência, deve-se anotar
estas pendências no termo de vistoria e encaminhá-lo ao Engenheiro de Obra Arquiteto /
Encarregado para reparos.
4.2.4 - Após a execução dos reparos, o Gerente de obras deve agendar novamente com o
cliente ou seu representante a entrega.
4.2.5 - Caso não tenha apontado qualquer não-conformidade, seja na vistoria inicial ou no
retorno após os reparos, deve-se solicitar a assinatura do cliente ou seu representante no
Termo de Recebimento
4.2.6 - Após a assinatura do termo de entrega, o Gerente de Obras deve fornecer ao cliente
ou seu representante o Manual de Uso e Operação da Edificação. Também deve entregar
para o cliente as chaves do imóvel, em caso de unidades residenciais ou comerciais.

5. FORMULÁRIOS E MODELOS CORRELATOS


• FORM.XX - Check-List para Vistoria Final (anexo)
• FORM.YY - Termo de Vistoria da obra e Aceitação dos Serviços (anexo)
• FORM.ZZ - Termo de Recebimento da obra (anexo)

6. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros da qualidade gerados pelas atividades deste procedimento são controlados da
seguinte forma:
Identificação Local do Tipo do arquivo Tempo de Descarte
Arquivo e retenção
proteção

Check-List para Sala do Gerente Pasta com 6 meses após a Lixo


Vistoria Final de identificação entrega da obra
Form.XX Obras por obra

Termo de Sala do Gerente Pasta com 5 anos após a Lixo


Vistoria da de identificação entrega
obra e Obras por obra da obra
Aceitação dos
Serviços
Form.YY

Termo de Sala do Gerente Pasta com 5 anos após a Lixo


Recebimento da de identificação entrega
Obra Obras por obra da obra
Form.ZZ
Exemplo Check-List para Vistoria Final

Cômodo: Salas e Dormitorio


serviço Item de verificação AP REJ OBS
Rev. de paredes e Planeza, homogeneidade, perfeição dos
teto cantos

Pintura Homogeneidade, acabamento, limpeza

Piso Planeza, homogeneidade, esquadro, nível

Esq. alumínio e Funcionamento, acessórios, ferragens,


madeira acabamento

Portas de madeira Funcionamento, ferragens, presença de


vãos, fixação

Tomadas e Funcionamento, fixação dos espelhos,


Interruptores acabamento

Pontos de luz Funcionamento, fixação, acabamento

Vidros Fixação, limpeza

Cômodo: Banheiros
serviço Item de verificação AP REJ OBS
Rev. de paredes com Planeza, homogeneidade, cantos,
azulejos rejuntamento, limpeza

Pisos cerâmicos Planeza, homogeneidade, rejuntamento,


caimentos, limpeza

Forro de gesso Planeza, homogeneidade, cantos

Pintura do forro Homogeneidade, acabamento, limpeza,


sombras e
arremates

Pintura epóxi Homogeneidade, acabamento, limpeza

Esq. alum. e madeira Funcionamento, acessórios, ferragens,


acabamento

Portas alum. e Funcionamento, ferragens, presença de


madeira vãos, fixação
Tomadas e Funcionamento, fixação dos espelhos,
Interruptores acabamento

Pontos de luz Funcionamento, fixação, acabamento

Vaso sanitário Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Banheira Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Bidê Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Torneira Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Sifão/ Válvulas/ Fixação, funcion., acabamento


Ralos
Registros Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Flexíveis Fixação, funcion., acabamento

Tampo de pia Fixação, nivelamento, acabamento,


limpeza

Vidros Fixação, limpeza

Cômodo: Cozinhas

serviço Item de verificação AP REJ OBS


Rev. de paredes com Planeza, homogeneidade, cantos,
azulejos rejuntamento, limpeza

Pisos cerâmicos Planeza, homogeneidade, rejuntamento,


caimentos, limpeza

Forro de gesso Planeza, homogeneidade, cantos

Pintura do forro Homogeneidade, acabamento, limpeza,


sombras e
arremates

Pintura epóxi Homogeneidade, acabamento, limpeza

Esq. alum. e madeira Funcionamento, acessórios, ferragens,


acabamento

Portas alum. e Funcionamento, ferragens, presença de


madeira vãos, fixação

Tomadas e Funcionamento, fixação dos espelhos,


Interruptores acabamento

Pontos de luz Funcionamento, fixação, acabamento

Torneiras. Fixação, funcion., acabamento, limpeza

Sifão / Válvulas / Fixação, funcionamento, acabamento


Ralos
Registros Fixação, funcionamento, acabamento,
limpeza
Flexíveis Fixação, funcionamento, acabamento
Tampo de pia Fixação, nivelamento, acabamento,
limpeza
Vidros Fixação, limpeza
Forro de gesso Planeza, homogeneidade, cantos
Aquec. de água Fixação, vedações, instalação elétrica
Quadro de força Fixação, disjuntores, discriminação dos
circuitos, chave geral

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