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Resumo: Este artigo tem por finalidade apresentar o projeto e um primeiro diagnóstico do acervo
audiovisual da TVE, a partir da pesquisa que está sendo realizada neste espaço, a fim de trabalhar a
memória da emissora e, consequentemente, da história de nosso Estado e seu patrimônio audiovisual. A
hipótese da investigação centra-se na ideia de que tanto a própria televisão como as imagens produzidas
por esta possuem um significado histórico e cultural para a sociedade gaúcha, fazendo da emissora um
espaço de memória e, portanto, sendo necessária sua preservação. Alguns primeiros resultados da
pesquisa são apresentados aqui sob a forma de análise das fichas criadas a partir do exame detalhado das
fitas de programação da emissora, componentes do arquivo da TVE.
Palavras-chave: Memória Social, Patrimônio Cultural, Acervo audiovisual, TVE.
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Introdução
A Fundação Cultural Piratini: Rádio e Televisão completou 40 anos em 2014, e
seu arquivo audiovisual, constituído a partir de 1979-1980, possui fitas editadas e
brutas, nos formatos Umatic e Super V (as mais antigas) e DVC Pro e DVC (as mais
novas). Há também materiais ainda mais antigos, que compunham o acervo da TV
Piratini, herdado pela a TVE em 1980, quando para esta migrou para o local daquele
canal de televisão, e estão disponíveis no Museu Hypólito da Costa, em diversos
registros, que vão de fotografias a materiais em áudio e fitas gravadas em formatos
ainda a verificar.
Neste artigo, a hipótese de pesquisa é que a TVE e as imagens produzidas por
esta emissora pública têm significado histórico e cultural para a sociedade gaúcha, pois
a televisão, ao produzir programas televisivos, guardá-los e preservá-los, faz de seu
arquivo um lugar de memória, um lócus privilegiado da memória coletiva, social e
cultural. Desta forma, resgatar as fitas desses programas, ou mesmo fragmentos delas,
torna o arquivo valioso às lembranças e imprescindível para a memória cultural
(ASSMAN, 2013) da sociedade e para sua identidade (POLLAK, 1992). E, por isso, o
arquivo da televisão estatal do Rio Grande do Sul pode ser considerado como a
“consciência histórica” não só da instituição (BELLOTTO, 2006), mas também de
todos aqueles que partilharam o fazer das programações, de todos os gêneros,
apresentando e reapresentando a identidade gaúcha.
O projeto de pesquisa Memória e Patrimônio da Fundação Cultural Piratini: o
acervo audiovisual da TVE vem compondo um diagnóstico da situação desse arquivo
audiovisual, das imagens brutas e editadas e dos programas de televisão que
historicamente constituíram as grades da emissora. Assim, o objetivo da pesquisa, cujos
primeiros resultados são apresentados neste artigo, é contribuir para a preservação do
acervo audiovisual da TVE e para o uso socialmente compartilhado deste material
enquanto memória imagética, representação identitária e possível patrimônio cultural da
sociedade gaúcha. Para tanto, coletamos dados — o que significou examinar as fitas
uma a uma, anotando todos seus conteúdos e dispondo-os em fichas conforme o modelo
que se encontra a seguir, na seção Procedimentos metodológicos da pesquisa e análise
de seus primeiros dados — e reunimos até o momento 51 fitas do tipo Umatic e
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SuperV, datadas de 1980 a 1990. Neste material foram encontrados conteúdos diversos
abordados em documentários, entrevistas, musicais, videoclipes e programas como
“Sete no Ar”, “História de Quem faz a História”, “60 minutos” e “Vox Populi”, o
primeiro programa em que, das ruas, as pessoas podiam perguntar diretamente aos
entrevistados sobre diversos temas. Dentre os principais assuntos abordados nesse
programas, de cunho jornalístico, de entrevistas ou no formato talk shows, estão
política, educação, cultura e esporte. Nas imagens brutas, um tema interessante foi a
busca pelos problemas dos meninos de rua e as imagens de filmes arquivados para
disponibilização para programas da emissora que versam sobre os diretores, gêneros,
temas, movimentos, escolas, atores e atrizes.
Neste artigo será analisada apenas uma destas fitas, a fim de demonstrar nossa
hipótese.
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de um acordo do Governo do Estado com a instituição de ensino. Sua programação era
voltada para a educação e servia de laboratório aos alunos do curso de Jornalismo.
(SILVA, 2008). Tendo ocorrido um incêndio nas instalações da TVE na Famecos em
1980, a administração da emissora reivindicou o espaço pertencente à extinta TV
Piratini, no Morro Santa Teresa. A TVE herdou da TV Piratini acervos filmográficos,
torre e equipamentos. Mas em 1983, após uma reformulação e modernização
tecnológica, um novo incêndio destruiu algumas instalações da TVE e todo seu arquivo
de imagens, composto por “documentos produzidos pela emissora e por toda herança
filmográfica da extinta TV Piratini”. (SILVA, 2008, p. 26) Segundo este autor, a maioria
das latas de filme foi queimada e o restante foi depositado nos porões do prédio
principal da TVE, onde permaneceram até a década de 1990, quando então, num
repasse, os equipamentos, filmes e fitas do incêndio foram levados para o Museu de
Comunicação Social Hypólito José da Costa, onde permanecem até hoje, muitos em
precário estado de conservação. As películas em 16mm, as fitas Quadruplex de 2
polegadas e as Helicoidais de 1 polegada ficaram jogadas no subsolo do Museu por
mais de 15 anos. Em 2006, através da ação conjunta da ONG Arqvive, Universidade
Federal do RGS e Museu de Comunicação Social Hypólito José da Costa, foi
recatalogado parte do acervo fílmico proveniente do incêndio. Os demais documentos
permanecem, até o momento, em más condições de guarda e preservação. (SILVA,
2008, p. 27)
Muitas transformações aconteceram na TVE, como a transmissão a cores em
1983, a interiorização do sinal para o interior do Estado, a reformulação (nos anos 1990)
da estrutura organizacional (passando a chamar-se Fundação Rádio e Televisão
Educativa) e a realização de um acordo de cooperação técnica com a Fundação Padre
Anchieta de São Paulo – TV Cultura, que propiciou a troca de programas entre as
grades de programação (SILVA, 2008, p. 28).
O conteúdo do arquivo que hoje encontramos nas dependências da TVE data,
portanto, da década de 1980 em diante, nos formatos já elencados no início deste artigo.
Interessa-nos, a partir deste acervo de imagens, re-traçar a memória e a história da TVE,
assim como de alguns momentos da sociedade gaúcha, naquilo que constitui sua
memória imagética, o que se configura como um dos motes desta pesquisa. No arquivo
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de fitas, que reúne material de mais de 40 anos — utilizado até hoje pelos
programadores da TVE, quando precisam de material para inserir na grade de
programação — há falhas de indexação, por falta de informação no programa de
computador que executa tal tarefa. Em entrevista prévia com os funcionários do
arquivo, observamos as seguintes necessidades: a) levantamento de todo material
existente, b) execução das fases da arquivística (decupar, classificar/indexar
detalhadamente e digitalizar o material), c) registro do material levantado em um tipo de
sistema classificatório de dados que possibilite seu reconhecimento e consulta de forma
mais detalhada. Tais necessidades coincidem com o momento em que a TVE passa por
uma migração de mídia, ou seja, muda do sinal analógico para uma modulação digital
do sinal. Trata-se de ver este desafio como uma oportunidade de reconhecimento,
registro e constituição de um acervo a partir do material audiovisual, quando a TVE se
vê sob o impacto da mídia digital. Este impacto, aliás, já vem se fazendo sentir desde o
final do século passado, através de um número crescente de atividades comunicacionais
e informacionais. “Todas as tarefas relacionadas com a manipulação, arquivamento,
recuperação e disseminação de informações; todos os tipos de trabalhos que lidam
diretamente com dados simbólicos, textuais, numéricos, visuais e auditivos, precisam
adequar-se a este novo referencial: o digital.” (LEVACOV, 1998, p. 12)
A importância da preservação de arquivos liga-se ao fato de que os documentos
guardados constituem um registro cultural de um determinado tempo e espaço, podendo
ser significativos para toda a sociedade. E, manter a integridade do suporte e da
informação do acervo que custodiam é responsabilidade tanto de empresas e instituições
quanto de profissionais ligados à memória e ao patrimônio (historiadores, arquivistas,
museólogos, pessoal da informação e da comunicação, em nosso caso).
A preocupação com a salvaguarda dos arquivos audiovisuais recai sobre outro
ponto, mais específico: a questão do meio pelo qual a imagem chega até o espectador,
ou seja, é necessário o uso de uma tecnologia. “Os documentos audiovisuais se
caracterizam por conter sons e/ou imagens em movimento dispostos em um suporte (fita
cassete, fita Beta, CD, DVD etc.). Ao contrário de um documento escrito ou fotográfico,
os suportes, para serem gravados, transmitidos e compreendidos, necessitam de um
dispositivo tecnológico.” (BUARQUE, 2008, p.1).
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Segundo Buarque (2008), é relativamente recente o reconhecimento, por parte
de arquivistas e pesquisadores, dos documentos audiovisuais como patrimônio cultural,
os quais devem ser preservados e difundidos por seguidas gerações. Entretanto, em
função dos suportes audiovisuais em que foram originalmente veiculados, esses
documentos necessitam de dispositivos tecnológicos específicos para a sua reprodução,
o que torna difícil a tarefa de produzir um acervo (e sua manutenção e salvaguarda),
pois tais dispositivos desaparecem do mercado com a mesma rapidez que emergem cada
vez mais novas tecnologias. As mídias mudam e os aparelhos para reproduzi-las passam
a não mais existir. É o caso que encontramos num primeiro exame do acervo da TVE,
onde existem rolos de filmes muito antigos, sem aparelhagem adequada para reproduzi-
los. Ou seja, perdem-se os “documentos” materiais de imagens pela deterioração
temporal e perdem-se seus conteúdos (as próprias imagens) pela impossibilidade de
examiná-los corretamente pela falta de tecnologia adequada. Caducam as tecnologias e
acabam por caducar também as memórias, os “instantes de verdade” contidos nas
imagens.
Sendo a TVE uma emissora pública de televisão no Rio Grande do Sul, seu
acervo constitui-se em memória viva do nosso Estado. Em seus registros, de grades de
programação e formatos variados, que se modificaram no decorrer do tempo e com a
revolução tecnológica acelerada de nossa época, observamos quadros ímpares de
programação destes 40 anos de existência, diferentes de emissoras privadas, onde o
caráter comercial muitas vezes impera.
Não são muitos os trabalhos acadêmicos relacionados à TVE em nosso meio.
Além do artigo de Lobato (2006), que faz parte da publicação dos resultados de sua
pesquisa de mestrado, localizamos na monografia de Silva (2008) um pouco da história
da emissora.
Este último nos remete aos primórdios da televisão brasileira pública e mais
especificamente do Rio Grande do Sul. O autor examinou detidamente o arquivo da
TVE e, ao analisar uma parte do mesmo, coloca-nos frente a necessidades prementes de
preservação daquilo que entende como primordial para manter a memória audiovisual
da sociedade. Diz ele que, no momento em que “vivemos num universo em mutação
quase instantânea, regido por revoluções tecnológicas imediatas, em que a memória e a
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tradição, pressupostos básicos para a configuração de uma identidade social, tornam-se
cada vez mais descartáveis, o arquivo audiovisual de uma televisão é parte
indispensável para a recuperação, de maneira imediata, da memória de determinado
lugar”. (SILVA, 2008, p. 11)
Assim, alguns aspectos teóricos são relevantes para a discussão dos objetivos da
pesquisa e demonstrar sua relevância, no que tange à valorização do arquivo audiovisual
da TVE como bem cultural imagético da sociedade gaúcha nestes 40 anos de existência
da emissora: Imagem e Memória, Patrimônio Cultural, Televisão (como campo do
audiovisual), TV Pública. A TVE e suas imagens têm significado político, ético e
histórico dentro da sociedade, pois a televisão, ao produzir imagens, ao guardá-las e no
trabalho ativo de preservá-las, faz de seu arquivo um lugar de memória, um lócus
privilegiado da memória coletiva, social e cultural.
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FICHA DE COLETA DE DADOS
CATEGORIAS DE COLETA
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Após longas investigações, a sociedade brasileira, exercendo seu direito de
cidadania e sentindo-se lesada foi às ruas reivindicar ações que respondessem à
gravidade dos fatos ocorridos no seu período presidencial. Na reportagem da Folha de
São Paulo, Preite Sobrinho (2008, p. 1) pontua: “Caras-pintadas foi o nome dado aos
jovens e estudantes que, em agosto e setembro de 1992, pintaram o rosto de verde e
amarelo e organizaram passeatas pelo impeachment do então presidente Fernando
Collor de Mello”.
O movimento dos caras-pintadas representa para os brasileiros um fato político
que se constituiu em marco histórico, uma vez que teve como antecedentes a Ditadura
Civil-Militar (1964-1985) e a campanha pelas “diretas já!”, movimento que reivindicou
eleições presidenciais diretas no Brasil, entre os anos de 1983 e 1984, e que, embora
tenha sido frustrado, pois foi rejeitada pelo Congresso a Emenda Constitucional Dante
de Oliveira7, conquistou para a sociedade brasileira uma vitória parcial, visto que em
janeiro de 1985 Tancredo Neves foi eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Dessa
forma, em 1990, pela primeira vez na história do Brasil pós-Ditadura Civil-Militar o
povo teve efetivamente a oportunidade de escolher os seus representantes. Eleito pelo
voto direto para a presidência da república, Fernando Collor de Melo, já em maio de
1992 a revista Veja publicava a chamada de capa Pedro Collor Conta Tudo, relativa à
entrevista com o irmão do presidente, Pedro Collor de Melo, que o responsabilizava por
cumplicidade com seu tesoureiro de campanha, Paulo César Farias, acusado de cometer
crimes como enriquecimento ilícito, evasão de divisas e tráfico de influência.
As denúncias levaram à formação do Movimento pela Ética na Política,
composto por 18 entidades civis, como centrais sindicais, OAB (Ordem dos Advogados
do Brasil) e CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Em junho foi instalada
uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e a juventude começou a tomar as ruas.
Em 11de agosto de 1992, aconteceu a primeira passeata, em frente ao Masp (Museu de
Arte de São Paulo) que reuniu cerca de 10 mil pessoas (PREITE SOBRINHO, 2008).
Os caras-pintadas surgiram nesse período como figuras de destaque entre as
diversas forças responsáveis pela derrocada do primeiro presidente eleito por
voto direto em quase trinta anos. Esse movimento de caráter estudantil se
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Proposta de Emenda Constitucional de autoria do deputado Dante de Oliveira (PMDB) que estabelecia
eleições diretas no Brasil.
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tornou uma espécie de “porta-voz” do movimento Fora-Collor junto à esfera
pública, mesmo existindo outras entidades civis nesse cenário e com esse
mesmo objetivo. Suas manifestações se tornaram emblemas da participação
popular na campanha para a saída de Collor devido, principalmente, à
visibilidade adquirida (QUINTÃO, 2010, p. 6).
Considerações finais
Embora a forma sucinta como foram apresentadas aqui, têm-se nas fitas do
arquivo da TVE, verdadeiras relíquias de imagens da sociedade gaúcha e da sociedade
brasileira em seus diversos períodos históricos e em suas mais variadas facetas sociais.
Sendo considerados bens culturais imagéticos da sociedade gaúcha, os arquivos
audiovisuais da TV pública de nosso Estado merecem atenção e disposição tanto de
órgãos governamentais como de instituições de ensino e pesquisa, a fim de que este
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patrimônio possa ser reorganizado em seus arquivos e salvaguardado da destruição do
tempo, bem como valorizado e divulgado de forma mais ampla para a sociedade. Dentre
os resultados esperados e os impactos que possa ter na sociedade gaúcha, elencamos
algumas propostas que julgamos mais importantes, como a manutenção deste
patrimônio em seu lócus primário, sua guarda permanente em acervo, sua manutenção e
sua conservação em relação ao desgaste do tempo e enquanto bens materiais da
sociedade (emissora pública de TV) e a criação de uma Memória da TVE, a partir dos
materiais audiovisuais produzidos nos 40 anos da emissora. A obtenção de um acervo
audiovisual organizado e com amplo potencial para pesquisa, como consequência da
salvaguarda das agruras do tempo de imagens que representam a memória da TVE nos
40 anos de sua história é uma de nossas maiores preocupações iniciais.
Também com esta pesquisa, intentamos dar visibilidade a aspectos da História
do Rio Grande do Sul a partir de imagens produzidas pela emissora pública de televisão
do Estado. É relevante atentarmos para a produção de imagens de uma televisão estatal,
considerando as lutas travadas no decorrer do tempo para sua instalação e permanência,
levando em conta os diferentes períodos históricos e componentes políticos que a
mantiveram ativa em quarenta anos de existência. Ao nos debruçarmos sobre o arquivo
da TVE, estamos diante de um caleidoscópio de imagens que de forma bruta já
representam o patrimônio cultural da sociedade e que, quando analisadas, superam as
expectativas em relação aos conteúdos que contêm e que servem de fonte para futuras
pesquisas históricas e de memória social.
Referências
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
POLLACK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, v.5 n. 10, 1992,
p. 200-212.
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STRELOW, Aline. A televisão chega ao Rio Grande do Sul: breve histórico da TV
Piratini. Anais do IX Encontro dos Grupos/Núcleos de Pesquisas em Comunicação, GP
História do Jornalismo, evento componente do XXXII Congresso Brasileiro de Ciências
da Comunicação. Curitiba, 2009. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/strelow-
aline-a-televisao-chega-ao-rio-grande-do-sul.pdf. Acesso em 30.abr.2014.
Sites consultados
http://projetores-yuri.blogspot.com.br/#!/2011/10/origem-da-televisao-educativa-canal-
7.html
http://www.tve.com.br/
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