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Projectarum arrozverdeouumapanelaparacozer
o m esm o arroz,exigeautilizaçàodeum método que
ajudearesolveroproblema.O importanteé,nosdois
casosreferidos,queasoperaçöesnecessâriassejam
realizadas segundo aordem ditadapelaexperiência. N ào
se pode,no caso do arroz, pôro arrozna panela sem 1â ter
posto prim eiro a égua;ou aloiraro presunto e a cebola
depois de se tercozido o arroz, ou cozerarroz,cebolae
espinafresem conjunto.O projectolmm casodestes
frustrar-se-âetem dedeitar-setudo tbra Tal'nH
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-no
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pensarde fon' na artistica procurando logo a soluçào, sem
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Hipessoasque,peranteofacto deterem de
observarregrasparafazerum projecto,sesentem I
bloqueadasnasuacriatividade.Ondevaiparara 1
personalidade?perguntam .Estam osa t'icartodosdoidos'
?
Todos unsrobots?Todos nivelados,todosiguais?E ,
f
recom eçam apartirdo zero a refazeraexperiência
necessiriaparaprojectarbem.Teràodefazermuitos
esforçospara com preenderque certascoisassào feitas i
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antese outrasdepois.Desperdkarào muito tempo a :
corrigirerrosque nào tel'iam com etido se tivessem '
seguidoum métodoprojectualjiexperimentado.
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nak-ieiraaps-na.sstzfazconftlsiioesecrianosjavens
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-sgj.citlu sssentirem artistasli'v:.
--lseindepcnclentes.A
sériedeoperaçôesdométodoprojectualéfeitadevalores
objectivosquesetornam insmzmentosdetrabalhonas
mâosdoprojectistacriativo.comosereconhecem os.
valoresobjectivos?Sàovaloresreconheeidosportodos
com o tal.Porexem plo,seeu af - trm arque m isturando.
am arelo-lim ào com o azul-turquesa se obtém um verde,
querse usetêmpera,öleo,acrflicos,oupastéis,estou a
afirmarum valorobjectivo.Nàosepodedizer:paramim
o verde obtém -se m isturando o verm elho com o castanho.
Num casodestesconsegue-seum vennelhosujo,em
certoscasosum teim oso dirâ
'que para ele isso é um
verde,m asserâ apenaspara ele e para m aisninguém .
O n7étodo I7
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aJiectualpara o c'
tyuvl'
g':erniio énadp de
absoluto nem definitiko' ,é algo que se pode m odifiearse
seenccmtrarem outrosvaloresobjectivosquemelborem o
processo.E istoliga-seàcriatividadedoprojectistaque,
ao aplicaro m étodo,pode descobriralgo para o
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zns-clntrarem 1deiasnc,'
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2porissobom fazerumadistinçàoimediataentreo
projectistaprofissional,quetem um métodoprojectual,
graçasao qualo seu trabalho é realizado com precisào e
segurança,sem perdadetempo;eoprojectistaromântico
que tem um a ideia f<genialp,eque procura fow ara técnica
arealizaralgo de extrem am ente diticultoso, dispendioso
epouco prstico masbelo. Deixem ospoisde parte estc
segundotipodeprojectistaque,paraalém detudo,nào
aceitaconselhoseajudadeninguém !E ocupemo-nosdo
métodoprotissionaldeprojectardodesigner.
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()QUE é UM PROBLEM A
PROBLES A
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seLeç#o
O meuamiyoAntonioRebolinidiz:aouandoum
problem a nao se pode resolver,nào é um problem a.
Quandoum problemasepoderesolver,também rtàoéum
problem ahh.E com efeito é verdade. M asestaafirm açào
origina algum as obselwaçöes:é necessM o antesde tudo
saberdistinguirse um problemaéresoltivelounào.E
para o saberé preciso tera experiência,sobretudo
técnica,quetem om eu amigo Antonio. M asque pode
fazerum designer no infcio da sua actividade?
Acercadametodologiaproject-ualexistem diversostextos
queforam publicadossobretudoparaosprojectistas
técnicos,ealgunssào também aplieâveisao design, ou
sejaaessetipodeactividadeprojectualqueconsidera
também acomponenteestéticadoprojecto.Osprincipais
autoresdestestextossào:M .AsimovPrinclpidi
progettazione editora M arsilio 1968, J.C .JonesUn
metodo diprogettazionesistematicaeditoraM arsilio
1967,B .ArcherM etodosl' stematicoperprogettisti
editora M arsilio 1967.<<O rret.tcrr'aclaJ
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Porexem plo,um a viatura m aiseconöm ica ou um a
m aneira diferente de disporem casa o espaço para as
crianças,ou ()novo recipiente m aispritico para...
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Estas e m uitasoutrassào necessidadesdasquaispode
surgirum problem a de Llesign.A s' ahtçif-h's'-.031î
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O cliente do designeré a indtistria,é ela que lhepropöeo
problem a e este nào deve irim ediatamente à' procura de
um a ideia geralque logo o resolva,porque tbo m étodo
artfstico-romântico destinado aanunjarsoluçöes.Como
prim eira coisa a fazeré necesssrio definiro problem ano
seu todo.<<!v:u.
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fora.m suficienterncnte definidospelosscuscliantes.'-'.'
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2 necessé
-rioportantocomeçarpeladefiniçàodo
problema,que servirâtambém paradefiniroslimites
dentrodosquaisoprojectistadeverétrabalhar.
Suponhamosqueoproblemat3odeprojectarum
candeeiro.Seré'preciso estabelecerse se tratade um
candeeiro de m esa ou de parede,de escritörio ou de
secretsria,desaladeestarou demesadecabeceira.Se
vaisera incandescência ou fluorescente,de luz diurna ou
qualqueroutra.Se vaiterum preço lim ite,se vaiser
distribufdo nos grandes arm azéns,se deveser
desm ontâvelou articulâvel,se deve terum term ostato
para regulara intensidade lum inosa,e assim
sucessivam ente.
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U m a vez definido o problem a,pode parecerque bastater
um a boa ideia para o resolverautom aticam ente.A s
coisasnào sào exactam ente assim poisé necessirio
tam bém definiro tipo de soluçiio que sequeratingir:um a
soluçào provisöria(suponhamosparaumaexposiçàoque
devedurarum mês)ouum asoluçào definitiva,uma
soluçào puram ente com ercial,um a soluçào que dure no
tempo (foradasmodasqueimpöem um certo gosto
naquele momento),uma soluçào tecnicamentesofistieada
ou um a soluçào sim plese econöm ica.
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Qualquerquesejaoproblemapode-sedividi-lonassuas
com ponentes.Estaoperaçàofacilitao projecto porque
tende a pôrem evidência ospequenosproblem as
skngularesque se ocultam nossubproblem as u m a vez
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O princfpio da desm ontagem de um problem anassuas
com ponentes,para se poderanalisar.rem onta ao método
cartesiano.Vistoquesespecialmentehojeem dia.os
problem asse tornaram m uito com plexose porvezes
com plicados,é necessério oprojectistatertodaumasérie
de inform açôes acerca de cadaproblem a singularpara
umamaiorsegurançanoprojecto.
Talvezsejanecess'
ériaumadcfirkiçà.
odex<eomplexidadc,,
para se poderdistinguiro que t3com plexo daquilo que é
com plicado.Segundo A braham M oles,rum produto é
com plicado quando oselem entosque o com pôem
pertencem a nurnerosasclassesdiferentes',t3com plexo se
contém urngrandentimero deelementosreagrupftveis
m asem poucasclasses.))
Poder-se-iadizerque o autom övelé com plicado ao passo
queum calculadorelectrönicoécomplexo.Hojetende-se
paraaproduçàodeobjectosmenoscomplicados,paraa
reduçào do nflm ero de classes doselem entosque fonnam
um produto.Terem ospois,no futuro,cadavez m ais
produtoscom plexos ecada vez m enosprodutos
com plicados.
Suponhamosqueoproblemadadoéodeprojectarum
candeeiro e suponham osaindaestardefinido que se trata
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candeeiroevejamosquedadosserl
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decidirdepoissobre oselem entosconstitutivosdo
projecto.Antesdemaisodcsignerdcx
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îbricasque produzam candeeiros
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de se pensarem qualquerpossfvelsoluçào, é m elhor
verifiearsealguém nàopensoujânissoantesdenös.E'
absolutam ente errado pôr-se apensarnum tipo de soluçào
sem saberse o candeeiro em que estam os atrabalhar
existejsnomercado.Encontrar-se-àocertamentemuitos
exem plosa pôrde lado,m as,porfim , elim inadosos
duplicados e ostiposque nuncapoderào fazer
concorrência,tercmosumaboarecolhadedados. /-z.,'-' -
cac!:lJontponerte L'cnrrc'b
. .lt-= 'a.(
qelrernt
osainda rrtoc'lr'.--
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Quantostiposdelâmpadashu '
ihojenomereado.
Quantostipodereôstatos.
Quantostiposdeinterruptores.
Etc.
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'CIIIIJ(2d'dlllnSWIJJUCZUJO:
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Todosestesdadosserà 'o depois.num aoperaçào
posterior,analisadospara se vefeiu particularcom e
foram resolvidoscertossubprgblem as.M uitasvezes Sào
bem resolvidos tecnicam enteponnenoresquedepois sio
sobrecarregadosde falsosvaloresestéticosporque de
outra m aneira,diz-se,o m ercado nào osaceita.N este
caso elim inam -se oscham adosvaloresestéticosque na
realidade nào passam de urna decoluçio aplicada,e
consideram -se apenasosvalorestécnicos.A nalisam -se
osvé
-liostiposdecandeeirosrecolhidos(em im agens)
paraprocurardescobrirosseusdefeitos.?$.parteas
consideraçöesestéticas,podem pôr-se em evidência
defeitoscom o,porexem plo,o calorda lâm pada a
incandescênciaque fazderreteroplisticodoquebra-luz.
ou queim a outraspartescontiguasporfalta de ventilaçào.
Pode descobrir-se que um candeeiro m uito decorado,ou
construido com m aterialnào adequado,cortaunsoitenta
porcento da luz.com grande dispersào deenergia.Pode
descobrir-se que um interruptornx
io est.
'
iexactam ente no
sftio adequado.Que assuasdimensôesestàoerradasem
relaçào àlâmpada.Queacornào serve.Queaspartes
m etslicasnàoligam coln o resto.E assim pordiante.
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ilise de ttndc!sos dadosrecolhidospodefornecef
stlgestf
.esacercado quese nào devefazerparaprojcc-
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bem um candeeiro,epodeorientaroprojectodeoutros
m ateriais,outrastecnologias,outroscustos.
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Nestemomqntotemosjébastantematerialparacomeçar
oprojecto.E claroquetodoomatelialrecolhidonào
seria tom ado em consideraçào porquem quisesse aplîcar
logo a ideia que tudo resolve. Para quem o processo
projectualsealtera'
.aprocuradeumaideiadcstetipoé
posta de parte em beneffcio deum outro m odo m ais
criativo de proceder. Serl 'precisam ente a criatividad.c a
sllbstituiza ideia iptuitiva ainda ligada ao modcl
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A operaçik)seguinte consiste nouu' a pequena rccolha dc
dados relativtlsaosm ateriaise àstecnologiasque o
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designertem !
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tstt:ldisposkào naquelemomentopara
realizaroseuprojecto.A indtistriaqucpôsoproblemaao
designer tem certam ente um a tecnologiapröpriacapaz de
trabalharcertosm ateriaisen5o outros.E'intitilportanto
.
Hâ
' anos foicolocado no m ercado um produto industrial
chamado Fibralin.compostoporfibrasderaiotljuntas
com o um fcltro porgom a sintétiea.Este m aterialera
fabricado para substituircertostecidosnostrabalhos de
alfaiataria para o forro dosfatos, e era fabricado com
diversas espessuras.desde a do papelvelino até à do
cartào.Tinha um preço baixo e um aspecto agradâvel
kromoodopapeldesedajaponês.Estematel-ial,quet
b
ainda fabricado. fixa bem a im pressào em serigrafiae eu
pröprio experim enteiessa im pressiio porvériasform as.
Com estematerialprojecteipavilhôestemporériospara
exposiçôesde produtosindustriais. D esde entào este
m aterialinventado para asaifaiatariasé usado tam bém ,
pelas suasqualidades epossibilidadesespecificas, para
pavilhôese para serigrafiasartfsticas.
Estesmodelosdeveriionecessariamentesersujeitosatodci(7tipo 2,:
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vezificaçöespara stlrcontroladaasuavalidade.
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com pleto e nào é tinico nem definitivo,é aquilo que a
experiência ensinou até agora.Fiquetodavia claro que.
em bora tratando-se de um esquem a eléstico,é m elhor
efectuar.poragora,asoperaçôesreferidaspela ordem
indicada:na preparaçào do arroz verdeporexelnplo niio
se pode pôra panela ao lum e sem sguaou prepararo
condim ento depois do arroz estarcozidt).
Se houverporém alguém capazde dem onstrar
objectivamentequeé.melhoralteraraordem dealgumas
operaçöes,o Jt
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$',
'j.??c?-esté
' sem pre pronto a m odificaro
seupensamentofaceàevidênciaobjectiva,eédesta
form a que toda a gente pode daro seu contributo cliativo
2testruturaçi.
o deum trabalho queprocura.ct-
lnkl ozs-.'
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ci't;i'rkksll-xorê-esultado con-
lo nlfniinc)
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