hyperborea

Verdade e fatos verificados sobre os Bárbaros do Norte

Selvagem
por Eurymion o Lirista, Erudito e Aventureiro bem-viajado
Traduzido para o Inglês por Olivier Legrand e para o Português por Pedro R. Camelo

Ao norte da Terra das Três Cidades, após as Montanhas Helicon infestadas de monstros, situa-se a terra
congelada de Hyperborea, casa das aterradoras tribos bárbaras revestidas de pele, adoradoras do Sol.
Guia do Mestre de Labirinto (p. 8)
Esse fato não impediu que a maioria dos
O Norte Distante acadêmicos e eruditos Mineanos tratasse os
vários povos Hyperboreanos como uma única
A primeira coisa a se entender acerca de
nação de «bárbaros» (outro conceito distinto de
Hyperborea é que ela realmente não existe.
etnocentrismo), apesar do fato que as assim
chamadas tribos Hyperboreanas possam ser
Não há nação ou cultura Hyperborana. O próprio
divididas em ao menos três grupos culturais bem
conceito de Hyperbora é uma abstração
diferentes, com costumes diferentes,
inventada por acadêmicos e eruditos Mineanos e
características físicas diferentes e mesmo
exploradores para pôr um único rótulo em muitos
deidades diferentes...
povos tribais muito diferentes que vivem no norte
das terras Mineanas; como um nome,
A razão principal dessa classificação super
Hyperborea (que pode rudimentarmente ser
simplista é que aquelas tribos compartilham uma
traduzido como «norte distante») não possui
linguagem comum, porém qualquer um que
significância cultural maior que outras
tenha estudado Boreano sabe que essa
expressões cartográficas de etnocentrismo,
«linguagem comum» na verdade inclui muitas
assim como «terra incógnita» ou «o oriente».
variações regionais e dialetos – bem mais que,
digamos, nossa amada linguagem Mineana.
 X
Ainda assim, aqueles mesmos acadêmicos e
eruditos devem se encolher com a ideia de
cidadãos de Thena, Heraklia, Argos e Sephiros
serem vistos como componentes não distintos de
uma única nação Mineana hipotética, mesmo
que eles falem a mesma língua, adorem os
mesmos deuses e tenham costumes muito
similares: caso consideremos que as pequenas
diferenças culturais que existem entre nossas
quatro cidades-Estado sejam suficientes para dar
a cada uma delas uma identidade distinta, então
devemos logicamente reconhecer as principais
diferenças que existem entre os assim chamados
«bárbaros Hyperboreanos».

No curso de minhas viagens através das terras

Hyperboreanas, eu encontrei três grupos
culturais bastante diferentes, cada um com seus
próprios sortimentos de clãs, tribos e facções
guerreiras: Galleanos, Cimbrianos e
Thuleanos.

É muito difícil ter certeza de qual desses três

grupos é o mais numeroso; minhas próprias
observações me levaram a acreditar que eles são
rudimentarmente equivalentes em população,
porém ocupam colônias bastante espalhadas,
fazendo qualquer forma de censo demográfico
praticamente impossível – sem mencionar o fato
que nenhum desses povos mantém algo
remotamente parecido com arquivos ou crônicas:
eles não possuem língua escrita e possuem um
conhecimento muito limitado de matemática,
fazendo da tradição oral o único vetor da
transmissão de conhecimento.
Eu irei apresentar esses três grupos em ordem
geográfica, do sul para o norte. De acordo com
nossos padrões civilizados, o mais ao norte que
chegue, mais «bárbaras» as pessoas ficam.
Uma típica tarde de verão em Hyperborea
Galleanos
Os territórios que estão mais perto das terras
Mineanas (rudimentarmente localizados entre as
Montanhas Helicon e o rio Rhena) estão sob o
controle das várias tribos Galleanas.
A maioria dos Mineanos está familiarizada com a
aparência típica de guerreiros Galleanos (que de
fato se tornou o estereótipo de todos os Bárbaros
Hyperboreanos): homens altos, de ombros largos
com longos bigodes e cabelos trançados, usando
estranhas vestimentas de perna conhecidas
como calças, lutando de peito nu e tendo um
amor exorbitante por bebida, canções e bigas.

Suas cores de cabelos variam do loiro pálido ao

negro escuro e eles frequentemente possuem
olhos verdes, cinzas ou castanhos. Suas
mulheres de pele clara, e longos cabelos são
reconhecidas por sua beleza – tenha em mente,
porém, que a ideia Galleana de beleza é bastante
diferente de nossas regras clássicas.

Os deuses dos Galleanos podem parecer muito

diferentes de nossas deidades Olimpianas,
porém, na verdade compartilham muitas
características comuns com eles – a maioria dos
deuses Galleanos é antropomórfica com esferas
de influência reconhecíveis (tais como guerra,
fertilidade, sabedoria ou mesmo poesia) e são
(mais ou menos) organizados em um panteão
bastante coeso, conhecido como a Tribo da Mãe
Terra (ver Deuses dos Galleanos abaixo para
mais detalhes).

Cimbrianos
As terras ao norte do rio Rhena são governadas
pelos Cimbrianos, que são os inimigos jurados
dos Galleanos e regularmente lutam guerras
muito sangrentas contra eles, quando os
Cimbrianos tentam expandir seus territórios ao
sul do rio. Os Cimbrianos tendem a ser mesmo
mais altos e mais massivamente construídos que
os Galleanos, com cabelos claros e olhos cinza
ou azuis.

Diferentemente dos Galleanos, Cimbrianos não

usam calças, deixam seus cabelos destrançados
e frequentemente usam barbas longas e
despenteadas as quais eles adornam com anéis
de ouro, ossos de dedos e outras joias. Enquanto
os Galleanos tendem a lutar com espadas ou
lanças, guerreiros Cimbrianos quase sempre
selecionam a espada ou machado como suas
armas de escolha – e os machados de batalha
Cimbrianos são coisas grandes, nefastas que
têm pouco em comum com o que um soldado
Mineano poderia chamar de machado.

Um jovem guerreiro Cimbriano em Carga para a

batalha

X Thuleanos
No todo, Cimbrianos tendem a ser mais belicosos
O terceiro grupo, os Thuleanos, pode ser
que os Galleanos e parecem estar obcecados a
encontrado bem mais ao norte, nas montanhas
expandir suas terras «ao sul do rio».
da Cordilheira Thuleana e ao oeste do Mar
Congelado; eles são raramente vistos ao sul da
Os deuses dos Cimbrianos são bem mais
grande Floresta Hyperboreana.
primitivos e primordiais que as deidades
Galleanas (que já parecem aterradoramente
Fisicamente, os Thuleanos são muito próximos
«bárbaras» para o Mineano médio) – de fato,
aos Cimbrianos (e são frequentemente
«deus» é um termo enganador aqui, uma vez que
confundidos com eles por observadores
as deidades Cimbrianas incluem as próprias
estrangeiros), porém seus cabelos são
forças da natureza (tais como Trovão, o Sol, a
frequentemente de um vermelho fogo, os quais
Lua, Inverno, etc.), os quais podem apenas ser
os deram o apelido de Cabeças vermelhas entre
chamadas «arquétipos animais» (tais como o
os Cimbrianos.
Lobo ou o Urso) ou mesmo lugares (tais como a
Grande Floresta Hyperboreana ou o rio Rhena).
Thuleanos também compartilham muitos traços
culturais com os Cimbrianos – de fato, um antigo
mito Cimbriano descreve os Cimbrianos e os
Thuleanos como “dois irmãos gêmeos brigões”.
Apesar dessas similaridades (ou talvez por causa
delas?), os dois grupos culturais são muito hostis
uns com os outros e comumente referem-se a
eles mesmos como “inimigos de sangue”.
Com isso sendo dito, ali estão algumas
diferenças significativas entre Thulanos e
Cimbrianos, especialmente no que concerne a
religião (eu uso o termo livremente); enquanto os
Cimbrianos cultuam as forças da natureza de
uma maneira bastante primordial (e
surpreendentemente abstrata), os Thuleanos
possuem um único, supremo deus: Ymir, que é,
de acordo com seus mitos, o Rei do Inverno, o
Pai de todos os Gigantes e (é claro) o distante
progenitor da nação Thuleana – é por isso que
muitos Thuleanos referem-se a eles mesmos
como tendo «sangue-de-gigante».

A Terra
As terras Hyperboreanas são definidas por três
fronteiras naturais muito importantes: as
Montanhas Helicon, as quais marcam a fronteira
entre os territórios Galleanos e as nações
Mineanas, o rio Rhena, o qual separa os
territórios Galleanos e os Cimbrianos, e a Grande
Floresta Hyperboreana que age como uma
fronteira natural entre terras Cimbrianas e
Thuleanas.
Mas vamos voltar ao próprio rio Rhena: para os
Cimbrianos, o rio Rhena não é apenas um rio,
mas uma deusa viva. De fato, o rio é lar de um
clã de Naiades nortistas conhecidas como as
Filhas de Rhena, que agem como as protetoras
sagradas do rio e da região inteira.

O Rio Rhena
O rio Rhena age como uma fronteira natural
perene entre as duas «nações» - novamente, eu
uso o termo bastante livremente, uma vez que
ambos Galleanos e Cimbrianos estão divididos
em muitos clãs rivais, comumente zangados, que
podem apenas se unir pelos mais fortes, mais
ambiciosos senhores da guerra... e para a sorte
das civilizações Mineanas, Galleanos e
Cimbrianos nunca uniram suas forças: caso isso
aconteça um dia, será uma questão de gerações Homem verde, um dos espíritos guardiões da
antes que as Três Cidades caiam ante o poder Grande Floresta Hyperboreana
selvagem do norte selvagem…

Uma força invisível de orgulhosos guerreiros Galleanos cruzando o Rio Rhena de jangada

A Grande Floresta Hyperboreana (nunca sugira isso na frente de um Cimbriano),

A Grande Floresta Hyperboreana não é apenas
uma floresta perigosa cheia de criaturas
perigosas e antigos espíritos da natureza. É
também um lugar sagrado, pelo menos para os
Cimbrianos, que a veem como uma fronteira para
a Terra dos Mortos, e é por isso que até os mais
bravos guerreiros Cimbrianos irão simplesmente
se recusar a se aventurar ao próprio coração da
floresta, não por causa que eles tenham medo
mas por causa que nenhum homem deve entrar
na terra dos mortos de boa vontade. Acredita-se
que aqueles que transgredirem essa regra
sagrada tornem-se seres meio-mortos
conhecidos como Aparições, que se esgueiram
de volta para o mundo dos vivos para espalhar
discórdia, conflito e morte.
As outras partes da floresta são o lar de um clã
de Dríades nortistas, as Huldras, que agem como
guardiãs sagradas dos bosques e parece que
têm uma rivalidade bastante duradoura com as
Filhas de Rhena.
Sociedade
A estrutura social de Cimbrianos e Thuleanos é,
para dizer o mínimo, bem rudimentar: todos os
homens livres são guerreiros e todos os
guerreiros são homens livres. As únicas pessoas
que não pertencem a essa categoria são
mulheres, escravos e crianças; na maioria das
tribos, crianças homens são consideradas
homens adultos por volta da idade de 13 anos.
Assim como na sociedade Mineana, mulheres
possuem papéis estritamente domésticos e
escravos são, bem, escravos.
Não há comerciantes profissionais ou artesãos
entre os Hyperboreanos: ferreiros, carpinteiros e
outros artesãos essenciais são simplesmente
guerreiros que também possuem habilidades de
ofício que usam ao serviço de suas tribos em
tempos de paz.
Cada tribo é governada por um rei – mas não seja
enganado pelo título real: a maioria desses reis
tribais é pouco mais que chefes de tribo da vila.
Na maioria das tribos, reinado parece ser um
privilégio hereditário, adquirido através de linha
sanguínea masculina, mas outros modos de
sucessão, (incluindo eleição, designação pelos
Druidas e combate único até a morte) certamente
existem.
Galleanos seguem essa organização tribal
também, porém possuem uma estrutura social
uma pouco mais complexa, uma vez que sua
sociedade também inclui o que nós podemos ver
como uma forma de sacerdócio, cujos membros,
os Druidas, são considerados com maior respeito
pelos seus camaradas tribais, incluindo os
próprios reis. As maiores comunidades
Galleanas também possuem uns poucos Liristas
(conhecidos como Bardos), que também são
considerados com maior respeito; eles agem
como contadores de histórias, poetas, músicos e
mantedores da história tribal – o que tem papel
especialmente importante em uma cultura que
nunca possuiu qualquer forma verdadeira de
língua escrita.
X único lobo selvagem e um comando dos
A verdadeira «sofisticação cultural» do povo
Galleano (novamente, eu uso termo livremente,
uma vez que nós estamos falando sobre
Bárbaros aqui) é também refletida em seu
panteão de deidades, que realmente mostra uma
intrigante semelhança com alguns dos deuses
verdadeiros (ver abaixo).
Por último, deve ser notado que uma pequena
porção dos Druidas e Bardos Galleanos são
«druidas» e «bardas» e que mulheres Galleanas
(especialmente aquelas de sangue real) são
tratadas algumas vezes com um grau de respeito
e devoção desconhecidos entre os brutos
Cimbrianos e Thuleanos, provavelmente por
causa da influência de canções e poesias
Bárdicas, que frequentemente celebram a graça
feminina e também incluem perfeitamente uns
poucos contos trágicos de amor.
Um argumento político no estilo Hyperboreano
Cultura
Para Galleanos, Cimbrianos e Thuleanos,
batalha é tudo; é na guerra que o homem
encontra as melhores oportunidades para afirmar
sua força pessoal, seja na forma de força física,
determinação moral ou ambos.
De fato, força e vontade são as mais importantes
qualidades de um guerreiro Hyperboreano. Eles
possuem pouco interesse (ou consideração) para
coisas como estratégia, formações de tropas ou
liderança militar: eles não possuem «exércitos»
como nós os entendemos, mas hordas de
guerreiros selvagens e uivantes (alguns deles até
mesmo lutam completamente pelados) que
enchem o campo de batalha como ondas de raiva
e sangue... Ah, eu acho que estou ficando um
pouco poético demais, aqui...
Falando de metáforas poéticas, um Bardo
Galleano uma vez me contou que guerreiros
Hyperboreanos lutam como lobos e essa imagem
pode realmente ser mais significante do que
primeiramente possa parecer: um guerreiro
Hyperboreano sozinho certamente age como um
senhores da guerra Hyperboreanos de seus
guerreiros é de fato muito parecido com a
autoridade animal, instintiva de um líder de
alcateia sobre os outros lobos e entre os
Cimbrianos e Thuleanos, essa autoridade pode
de fato ser desafiada exatamente no mesmo
sentido como em uma alcateia de lobos, por
combate único (que é uma das razões da causa
que a maioria dos reis Hyperboranos trata seus
guerreiros com extrema generosidade).
Apesar de algumas profundas diferenças
culturais, Galleanos, Cimbrianos e Thuleanos
possuem visões muito similares de homem, vida
e o mundo em geral. Eles valorizam coragem,
honra e lealdade sobre todas as coisas; em
Hyperborea, traidores, covardes e quebradores
de juramentos são mais odiados e detestados
que os próprios inimigos. Eles acreditam que a
palavra de um homem é seu laço e que a honra
de um homem (ou desonra) é também
compartilhada pelos seus parentes.
Família e sangue são de extrema importância
para eles; de fato, nenhum Hyperboreano irá
completamente confiar em um homem que não
tenha família ou que não saiba quem foram seus
antepassados. Seus sensos de honra profundos
também tendem a fazer deles imensamente
orgulhosos, arrogantes e rápidos de se ofender
ou a iniciar uma brigar... porém, isso também os
faz extremamente leais a seus parentes e
amigos.
Aparte de coragem infalível em batalha, a mais
importante qualidade que é esperada que um rei
mostre não é perspicácia política (sorte para seus
vizinhos civilizados...) ou mesmo senso comum,
mas generosidade, na forma de doações
(presentes, benefícios, espólios de guerra, etc.) e
hospitalidade (banquetes, bebidas, mais
bebidas, etc.).
Visto que eles não mantêm registros escritos e
dependem inteiramente da tradição oral,
Hyperboreanos não possuem conceito de
história como nós a entendemos. Seus Druidas
não veem o tempo como uma linha, mas como
um círculo (e pode ser representado por vários
símbolos circulares, tais como um anel ou uma
serpente): eventos se repetem de uma forma
cíclica (mas frequentemente bem obscura), que
(é claro) somente pode ser interpretado
corretamente por Druidas e é somente por
observar os padrões escondidos do passado que
o futuro pode ser previsto – o que provavelmente
explica a obsessão Galleana com padrões de
todos os tipos (seja em artes, poesia ou destino)
e a extrema importância da genealogia (como o
oposto da história), o estudo o qual é outra
prerrogativa de Druidas e Bardos.
X era o nome de algum Gigante primordial, mas
Mitos
Cada um dos três grupos culturais
Hyperboreanos possui seu próprio mito fundador.
Como mencionado acima, os Thuleanos
acreditam que eles mesmos são os mortais
descendentes de Ymir, o primeiro Gigante
(exatamente como seu progenitor gigante
poderia realmente engravidar uma mulher
humana mortal, é melhor ser deixado na
imaginação). Esse conto místico é certamente
uma fabricação, porém pode verdadeiramente
esconder uma pequena parte de verdade, uma
vez que os limites nortistas de Hyperborea
também são o lar de uma raça de meio-gigantes
conhecida como os Reis-Gigantes, que são
vistos com grande terror pelos Thuleanos; talvez
alguns desses Reis-Gigantes se misturaram com
algumas mulheres mortais (provavelmente
Cimbrianas, o que poderia explicar as muitas
similaridades entre as duas culturas) durante a
Era Mítica, dando nascimento à raça Thuleana
assim como à lenda inteira de Ymir.
O mito fundador dos Cimbrianos é ao mesmo
tempo mais prosaico e mais misterioso:
Cimbrianos acreditam que seus antepassados
eram os filhos do Pai Céu – também conhecido
em Boreano como Crom («trovão») ou Wota
(«tempestade») – e Mãe Terra, frequentemente
identificada com a própria Grande Floresta
Hyperborana.
Galleanos possuem um mito muito mais
complexo (e bem críptico) – envolvendo a Mãe
Terra, o Sol e a Lua, algum tipo de Serpente e um
«Ovo Cósmico» o qual, dependendo com qual
druida você fale, pode representar qualquer coisa
desde o próprio mundo ao útero de cada mulher
ou algum tipo de caldeirão mágico conectado aos
ciclos da vida.
Reis Gigantes & Dwimmerlaiks
Durante a Era Mítica, um pequeno clã de
seres sobrenaturais conhecidos como Reis
Gigantes caiu das estrelas nas partes
nortistas de Hyperborea. Apesar do que seu
nome possa sugerir, esses seres não são
verdadeiros Gigantes, mas humanoides
pálidos de tamanho Grande com poderes
psíquicos e feitiçaria. Logo após sua chegada,
eles começaram a construir cinco grandes
cidades, as quais os nomes foram perdidos
nas névoas do tempo, todas localizadas nos
limites mais longínquos de Hyperborea.
Eles facilmente inspiraram terror nas tribos
bárbaras locais, os ancestrais dos Thuleanos
atuais, que logo os trataram como deuses
vivos e tornaram-se seus vassalos e servos
mortais. Para os Thuleanos daquela época,
os Reis-Gigantes eram os “Filhos de Ymir”; de
acordo com o conhecimento Thuleano, Ymir
talvez esse fosse simplesmente o nome da
estrela da qual os assim conhecidos Reis-
Gigantes caíram...
Durante séculos (talvez até mesmo milênios),
os Reis-Gigantes governaram sobre seu
pequeno, porém poderoso império como os
mestres invencíveis das partes mais ao norte
de Hyperborea. Então, durante a Era da
Magia, a supremacia dos Reis-Gigantes foi
desafiada por uma poderosa aliança de
Autarcas feiticeiros mortos-vivos conhecidos
como os Reis-Feiticeiros ou Dwimmerlaiks.
Com a ajuda de sua feitiçaria negra, uns
poucos artefatos únicos e legiões de
guerreiros mortos-vivos conhecidos como
Aparições, os Dwimmerlaiks apagaram a
civilização dos Reis-Gigantes em uma
questão de décadas.

Após a queda dos Reis-Gigantes, Hyperborea

caiu sob o domínio dos Dwimmerlaiks, que
fundaram seu próprio Reinado Sombrio no
coração da Grande Floresta Hyperboreana.
Perto do fim da Era da Magia, os próprios
Reis-Feiticeiros foram finalmente derrotados
por uma aliança de heróis Thuleanos,
Cimbrianos e Galleanos liderados pelo
guerreiro lendário Corma, que era da mistura
de Galleano e Cimbriano e mais tarde tentou
unificar todas as tribos Hyperboreanas sob
seu próprio “alto reinado”, apenas para ser
traiçoeiramente morto por um misterioso
assassino, que ainda permanece não
identificado até hoje – os Bardos Galleanos
frequentemente dizem que o “grande sonho
do Norte” (unidade Hyperboreana) morreu Um Druida abençoando guerreiros antes da
com Corma. batalha

Atualmente, a glória dos Reis-Gigantes O Panteão Galleano

afundou em esquecimento e apenas
sobrevive em uma forma distorcida em uns
poucos contos Thuleanos sobre o grande
gigante Ymir e seus filhos, os Reis-Gigantes.
As ruínas das suas Cinco Cidades
Inominadas ainda existem nos limites ao norte
de Hyperborea, além dos territórios das tribos
Thuleanas e podem ainda ser habitadas por
uns poucos remanescentes degenerados da
raça dos Reis-Gigantes.
No que concerne aos Dwimmerlaiks, seu
Reinado Sombrio não mais existe, mas os
últimos membros de sua Ordem morta-viva
ainda podem ser encontrados nas
profundezas sombrias da Grande Floresta
Hyperboreana...
Como mencionado acima, os Galleanos
possuem um panteão de divindades o qual não é
inteiramente diferente do dos verdadeiros deuses
Olimpianos; de fato, a maioria dos acadêmicos e
eruditos tende a concordar com a opinião de que
a maioria desses assim chamados deuses
bárbaros são na verdade Olimpianos
disfarçados.
Há muitos elementos fortes a favor dessa
hipótese: as similaridades entre algumas das
deidades Hyperboreanas e alguns Olimpianos
(tal como Zeus e Taranis ou Apolo e Belenos) são
óbvias e incontestáveis e é bem lógico de pensar
que deuses e deusas devam assumir formas que
melhor sirvam a cultura de seus adoradores
humanos – deidades como o todo poderoso Zeus
ou Apolo certamente possuem o poder de
aparecer como quiserem para nós meros
mortais.

Há, porém, uns poucos problemas com essa

teoria; o fato que alguns dos Olimpianos não
parecem ter qualquer análogo no panteão
Hyperboreano pode simplesmente ser explicado
por vários fatores míticos e culturais, mas há
X também uns poucos deuses Hyperboreanos que
realmente não podem ser interpretados como
alter egos Olimpianos – o que é bem perturbador
caso você considere (como a maioria das
pessoas cultas, sensíveis fazem) os Olimpianos
como sendo os únicos deuses verdadeiros na
existência, uma vez que isso traz várias questões
metafísicas como: se Taranis é de fato Zeus,
quem em Hades é a sinistra deusa da guerra
Galleana conhecida como Morrigan? E caso
essa entidade realmente exista, como deuses
Olimpianos verdadeiros aceitam ser associados
com eles no mesmo panteão?
Há é claro algumas possíveis (porém puramente
hipotéticas) explicações e eu inclui algumas
dessas teorias fascinantes na minha descrição
desses deuses Galleanos «patifes» (ver
abaixo)... porém, a verdade da questão irá
provavelmente permanecer um mistério,
simplesmente por causa que os deuses dos
Hyperboreanos (diferentemente dos Olimpianos)
nunca se manifestam em pessoa (com as
possíveis exceções do Deus Chifrudo e a
Morrigan), um fato que é claro fez brotar todos os
tipos de especulações acadêmicas.
O único deus maior Olimpiano que parece não
possuir um análogo Galleano é Ares. Estranho o
suficiente, o panteão Galleano não possui um
deus masculino da guerra; ao invés, esse nicho
é preenchido pela sinistra deusa conhecida como
a Morrigan (ver abaixo). Nem Hera ou Ártemis
parecem ter um equivalente Galleano, o que não
é estranho como isso pode parecer no início, uma
vez que a visão de mulher dos Galleanos
realmente não deixa muita abertura para
esposas ciumentas e que fazem intrigas ou para
modelos Amazonas.
Enquanto essas similaridades mitológicas e
especulações acadêmicas são certamente
fascinantes, elas não devem nos fazer esquecer
que a compreensão de religião dos Galleanos é
muito diferente da nossa clássica visão mundial
Mineana: os deuses do panteão Galleano não
possuem sacerdotes individuais e são servidos
como uma entidade coletiva pelos Druidas – só
isso muda drasticamente a maneira que os
homens interagem com os deuses (e, em
oposição, a maneira que os deuses interagem
com os homens também).
Belenos
Esse brilhante deus solar é claramente a forma
local de Apolo; como ele, é também associado
com poesia e habilidade. Embora
frequentemente descrito como o supremo deus
dos Hyperboreanos pelos acadêmicos e eruditos
Mineanos, Belenos é apenas um dos três reis-
deuses do panteão Galleano, junto com o mais
tempestuoso Taranis e Lyr – porém, o brilhante,
triunfante deus solar parece ser o membro mais
popular da tríade real.
Belisama
Essa deusa graciosa é associada com habilidade
e sabedoria, fazendo dela uma óbvia equivalente
de Athena... porém, Belisama é também
associada com fogo do coração, vida doméstica
e «deveres femininos», o que claramente
corresponde à esfera de influência de Héstia,
assim como amor e beleza feminina, o que faz
dela a óbvia análoga local de Afrodite...
X belicoso.
De fato, Belisama é frequentemente tributada
como «a deusa tripla» e descrita como uma
tríade de jovens mulheres, o que parece sugerir
que Belisama é realmente algum tipo de
«aspecto coletivo» compartilhada pelas três
deusas Olímpicas.
Dagda
Esse enigmático deus encapuzado parece
governar sobre o Submundo e os sombrios
mistérios da vida e morte, fazendo dele um
equivalente muito provável de Hades. Ele é
algumas vezes conhecido como o Deus Druida.
Danu
Essa deusa mãe-terra tem um papel importante
nos vários mitos dos Galleanos; ela claramente
parece ser o equivalente Hyperboreano de
Deméter, porém é algumas vezes descrita como
sendo a mãe de Taranis e outras deidades, o que
deve nos levar na direção de Rhea, a antiga
deusa-titã mãe de Zeus.
Gobannon
O deus ferreiro do panteão Galleano é
claramente Hephaestos sob outro nome. Deve
ser notado, entretanto, que não parece ter uma
perna coxa ou qualquer forma de deficiência
física.
Lyr
Esse poderoso, irado deus-marinho é claramente
Poseidon sob outro nome. Embora ele seja
reconhecido como um dos três reis-deuses do
panteão Galleano, ele raramente recebe
qualquer forma de adoração ativa, sendo o mar
visto pela maioria dos Hyperboreanos (incluindo
Druidas) como um território hostil bem fora do
domínio do homem.
Morrigan
Essa deusa da Guerra, morte e carnificina é
frequentemente descrita como uma mulher
bastante feia armada com uma lança. Como a
rainha sedenta de sangue do campo de batalha,
ela é associada com corvos.
Muitas teorias selvagens têm sido inventadas
sobre a verdadeira identidade dessa deusa –
alguns acadêmicos e eruditos têm sugerido que
ela deve realmente ser um aspecto feminino do
estranhamente ausente Ares (nunca sequer
sugira tal teoria na presença de um verdadeiro
devoto de Ares.).
A explicação mais provável é que a Morrigan é
na verdade uma «filha bárbara» de Ares, para
sempre exilada (ou barrada) do Olimpo por causa
de sua excessiva sede de sangue e deixada
encarregada do «norte selvagem» pelo seu pai
Ogmios
Esse deus do aprendizado, eloquência e
sabedoria compartilha alguns traços com o
Olimpiano Hermes, mas é normalmente descrito
como um velho sábio astuto ao invés de um atleta
com asas nos pés elegante.
O Deus Chifrudo
Esse deus selvagem, chifrudo como um alce
preside sobre o aspecto selvagem e sombrio da
natureza (incluindo loucura e sexo selvagem) e
também parece ser um deus trapaceiro (embora
sombrio e primitivo), fazendo dele um candidato
provável para a encarnação Hyperboreana de
Dionísio.
Taranis
Esse majestoso deus das tempestades,
possuidor de raios é um óbvio equivalente local
de Zeus. Deve ser notado, entretanto, que ele
não é percebido como o governante supremo dos
deuses, mas como um dos três reis-deuses, junto
com Belenos e Lyr.
O Deus Chifrudo (conhecido como o Dionísio
Hyperboreano)
Vida, Morte & Destino
A maneira que Hyperboreanos visualizam
conceitos como destino e pós vida podem
parecer bastante incertos e confusos para
nossos padrões mais «civilizados».
Eles conhecem a existência do destino (como
uma força cósmica e pessoal), mas não possuem
conceito real de boa sorte como nós o
entendemos; eles parecem acreditar que o
destino de um homem é traçado desde o
momento de seu nascimento (e mesmo antes
disso).
X
E mesmo assim eles acreditam que indivíduos
com força de vontade forte são aptos a fazer seu
próprio destino, o que não é tão contraditório
quanto isso pode parecer para a mente de um
Filósofo Theniense: para aqueles bárbaros
nortistas, a vida de um homem é uma batalha
constante entre sua própria força de vontade e as
(frequentemente hostis) forças do destino e é no
momento da morte de um homem que Druidas
são capazes de dizer se essa batalha foi vencida
ou perdida, ao examinar seus feitos e realizações
assim como as circunstâncias de sua morte e, em
alguns casos, vários presságios que podem ter
ocorrido durante sua vida.
Caso o homem morto seja declarado vencedor,
seu espírito irá ou fazer uma jornada para algum
outro mundo estranho ou renascer em um corpo
de bebê recém-nascido (diferentes tribos
parecem possuir crenças diferentes e
frequentemente bastante imprecisas sobre a pós
vida) e seu nome será celebrado pelos Bardos
em suas canções e contos; caso, por outro lado,
o homem seja «derrotado pelo destino», seu
nome será somente lembrado por aqueles que o
conheceram em vida e seu espírito irá
aparentemente dissolver nas forças misteriosas
e impessoais do destino.
Essa visão da vida e morte pode, é claro, ser
interpretada como uma metáfora mítica da luta do
homem pela sobrevivência em um ambiente
natural, selvagem e cruel como Hyperborea, mas
isso também enfatiza dos aspectos fascinantes
da cultura Hyperboreana: o papel dos Druidas
como juízes dos mortos e da morte e a
importância do renome pessoal (seja a glória de
um guerreiro ou a reputação pela sabedoria de
um sábio) – não apenas como um bem social,
mas como uma força vital, mística que define o
próprio destino do espírito da pessoa após a
morte.
Os Homens Azuis
Os Bárbaros dos Bárbaros
Nas Montanhas Ossos de Guerra, ao oeste da
Grande Floresta Hyperboreana vive um povo
assustador de selvagens uivadores conhecidos
pelos Hyperboreanos como os Homens Azuis,
não por causa deles terem pele azul, mas
porque eles cobrem seus corpos com tinta de
guerra azul na forma de espirais, serpentes e Os Homens Azuis
outros estranhos padrões. Eles algumas vezes
descem de suas comunidades montanhosas
para atacar repentinamente as partes mais ao
oeste de Hyperborea, especialmente aquelas
colonizadas pelos Galleanos, que veem os
Homens Azuis como sendo seus mais
irredutíveis inimigos.

Pouco é sabido sobre os costumes dos Homens

Azuis; eles falam uma linguagem estranha,
gutural a qual nenhuma garganta de homem
pode reproduzir e eles parecem adorar “deuses”
estranhos, desprezíveis, com forma de serpente
conhecidos como os Vermes da Terra, a quem
eles rotineiramente sacrificam vítimas humanas.
Um dos poucos fatos certos conhecidos sobre os
Homens Azuis é que eles são antropófagos –
comedores de carne humana. Isso é suficiente
para fazer dos Homens Azuis odiosos e
repugnantes para Hyperboreanos que (apesar
de alguns acadêmicos e eruditos Mineanos
enganados ou super-imaginativos queiram fazer
você acreditar) possuem o forte tabu contra
canibalismo.

Apesar de eles parecerem humanos, no que

concerne aos Hyperboreanos, os Homens Azuis
não são humanos, mas feras em forma humana
– o que não só explica a causa deles comerem
carne humana, mas também a causa da arte da
metalurgia parecer completamente
desconhecida para eles. De acordo com a
maioria dos Druidas Hyperboreanos, a união
entre um Homem Azul e uma mulher humana
(i.e. Hyperboreana) somente pode produzir
meia-cria monstruosa, amaldiçoada que não
pode ser permitida viver. Do outro lado (um
Hyperboreano copular com uma Mulher Azul) é Taxionomia: Povos.
simplesmente tabu – e pelo que os Descrição: Selvagens, uivadores,
Hyperboreanos sabem, Mulheres Azuis podem comedores de homens, pintados das
nem mesmo existir. De acordo com outra crença,
montanhas Ossos de Guerra;
os Homens Azuis são uma raça degenerada de
humanos com sangue corrompido demoníaco; é Tamanho: Médio.
também dito que eles abduzem crianças Ferocidade: Agressivo.
Hyperboreanas para as substituir por suas
próprias crias – bebês malignos, distorcidos Astúcia: Alerta.
conhecidos como fadas – porém isso pode Mística: Estranha.
simplesmente ser uma “história de bicho-papão”
Movimento: 18m.
inventada pelas mães Hyperboreanas para
assustar suas crianças desobedientes (“Fique Iniciativa: 14.
quieto ou o Homem Azul irá pegar você!”). Ou Combate: +3.
talvez a verdade seja ambas simples e mais feia
e os Homens Azuis simplesmente capturam Arremesso: +2.
crianças humanas para as comer, por causa que Dano: 1d6 (arma).
elas são mais fáceis de carregar embora que
Classe de Defesa: 15.
adultos totalmente crescidos.
Total de Pontos de Vida: 8.
Ver próxima página para mais detalhes sobre Detecção / Evasão: +6 / +4.
esses selvagens pintados abomináveis em
termos de jogo. Resistência Mística: +2.
Habilidades Especiais: Carga para a
Batalha (Iniciativa 16, Combate +5), Armas de
Arremesso (lança leve, 36m), Sentidos
Aguçados, Furtividade (16), Agilidade
Fantástica.
Prêmio: Glória 50.

X
 Filhos de Ymir
Taxionomia: Monstro.
Descrição: Também conhecidos como Reis-
Gigantes; não são verdadeiros gigantes, mas
humanoides altos (2,7 a 3m), magros,
corcundas e carecas com cabeça com
formato de amêndoa, pele branca albino e
olhos refletivos amarelados.
Tamanho: Grande.
Ferocidade: Mortífero.
Astúcia: Alerta.
Mística: Assustadora.
Movimento: 27m.
Iniciativa: 15.
Combate: +8.
Dano: 2d6 (arma).
Classe de Defesa: 16.
Total de Pontos de Vida: 36.
Detecção / Evasão: +6 / +4.
Resistência Mística: +8.
Habilidades Especiais: Dano Esmagador
(req. Agarrar), Assustadora, Agarrar (Força =
20), Resistência Mágica, Sexto Sentido, Vigor
Sobrenatural, Pele Dura.
Prêmios: Glória 400, Sabedoria 50.
Reis Gigantes de Outrora
As estatísticas dadas acima representam os
remanescentes degenerados da raça; nos
seus há muito passados dias de glória, os
Reis-Gigantes possuíam uma aparência mais
majestosa, assim como um grau Hábil em
Astúcia e Mística Sobrenatural. Existirem ou
não esses seres antigos, primordiais na era
corrente da história de Mythika é deixado
inteiramente à critério do Mestre de Labirinto.
Talvez tais “Reis dos Reis-Gigantes” estejam
enterrados em algum lugar sob as antigas
ruínas das Cidades Inominadas de seus
parentes em um estado de animação
suspensa – os quais podem ser os
verdadeiros fatos sob os vários contos de
gigantes enterrados dormindo encontrados no
conhecimento Hyperboreano.
X
Dwimmerlaik
Taxionomia: Espírito.
Descrição: Esses seres mortos-vivos muito
poderosos, perigosos e malignos habitam as
profundezas sombrias da grande Floresta
Hyperboreana. Eles parecem com esqueletos
humanos cujas órbitas oculares vazias estão
cheias com uma luz esverdeada maligna.
Eles usam seus poderes psíquicos para caçar
vítimas humanas e frequentemente usam
Aparições (ver ao lado) como seus servos e
sentinelas.
Tamanho: Médio.
Ferocidade: Mortífero.
Astúcia: Hábil.
Mística: Sobrenatural.
Movimento: 18m.
Iniciativa: 17.
Combate: n/a.
Dano: 1d6 (toque).
Classe de Defesa: 18.
Total de Pontos de Vida: 20.
Detecção / Evasão: +10 / +8.
Resistência Mística: +10.
Habilidades Especiais: Assustador, Dreno
de Energia de Vida * (toque), Resistência
Mágica, Poderes Psíquicos (Dom Psíquico
+6, Força Mística 18, Poder 24), Sexto
Sentido, Furtividade (18), Vigor Sobrenatural.
Prêmios: Glória 130, Sabedoria 540.
Conhecimento Adicional: Dwimmerlaiks
são os remanescentes mortos-vivos dos reis-
feiticeiros de uma raça há muito esquecida,
possivelmente pré-humana, que lutou contra
os Reis-Gigantes (ver acima) durante a Era
Mítica. Como dito acima, eles são os
responsáveis pela criação das Aparições, os
quais são trazidos de volta para uma não-vida
pelos poderes de Dreno de Energia de Vida
infames dos Dwimmerlaiks.
* Humanos mortos pelo Dreno de Energia de
Vida dos Dwimmerlaiks automaticamente se
tornam Aparições (ver ao lado). Logo que eles
são reanimados, Aparições se tornam
automaticamente Escravizados pelo
Dwimmerlaik que os criou; esses escravos
mortos-vivos não contam contra o máximo
normal de seres escravizados do Dwimmerlaik.
 Aparições

Taxionomia: Espírito.
Descrição: Zumbis mortos-vivos curvados a
espalhar discórdia, luta e destruição entre os
vivos. Eles se parecem com humanos
anormalmente pálidos e magros com olhos
mortos assombradores; uma aura estranha
de escuridão parece cercá-los todo o tempo.
A maioria deles assombra as partes mais
profundas da Grande Floresta Hyperboreana.
Tamanho: Médio.
Ferocidade: Perigoso.
Astúcia: Alerta.
Mística: Assustadora.
Movimento: 18m.
Iniciativa: 16.
Combate: +4.
Dano: 1d6 (arma).
Classe de Defesa: 16.
Total de Pontos de Vida: 16.
Detecção / Evasão: +4.
Resistência Mística: +8.
Habilidades Especiais: Assustador,
Resistência Mágica, Furtividade (16), Vigor
Sobrenatural.
Prêmios: Glória 65, Sabedoria 90.
Conhecimento Adicional: Aparições são
trazidas de volta a vida (ou de preferência
“não morte”) pela habilidade Dreno de
Energia de Vida dos Dwimmerlaiks, como
detalhado ao lado. Não há outra forma de criar
uma Aparição. Uma vez que suas almas estão
presas nos seus corpos mortos-vivos, eles se
qualificam como Espíritos melhor que
Animados.

Criaturas criadas por Olivier Legrand & Peter

Politis

A ilustração para o Dwimmerlaik foi tirada do Wikimedia

Commons, liberado sob a licença GNU.