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UM PROTÓTIPO DE AQUECIMENTO DE ÁGUA POR MEIO DE PLACAS

DE ALUMÍNIO RECICLÁVEL

Ricardo do Monte GOMES (1); Paulo Henrique da F. SILVA (2); Tatiane da S. ALVES (3);
Elder Eldervitch C. de Oliveira (4)

(1) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, telefone-fax: +55 21 83 32083000, e-mail:
rickmgs@yahoo.com.br
(2) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba , e-mail: henrique@ifpb.edu.br
(3) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba , e-mail: ttattyy@yahoo.com.
(4) Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e-mail: planckk@yahoo.com.br

RESUMO
O “Lumi-Ducha” vem inserir no mercado um produto inovador. A proposta deste projeto é o aquecimento de
água através de eletrodos constituídos de placas paralelas de alumínio reciclado, sendo um produto com
durabilidade muito superior a tecnologia já existente que usa resistência elétrica, além de ser ecologicamente
correto por trabalhar com matéria-prima reciclada, agregando assim vantagens sociais por incentivar o
processo de reciclagem e contribuindo com a melhoria na qualidade de vida, além de contribuir e valorizar o
processo de conscientização ecológica, bem como, beneficiar e incentivar milhares de pessoas, que retiram
da coleta e reciclagem sua renda familiar.
Palavras-chave: aquecimento, alumínio reciclável, resistência.
1. INTRODUÇÃO
Apesar de estar localizada no nordeste, que é conhecida como região de clima quente e solo árido, a Paraíba
possui uma microrregião contemplada por um clima frio e um solo bastante fértil, essa microrregião é
conhecida como o brejo paraibano (Figura 1), onde as temperaturas podem chegar aos 11°C no inverno.
Diante desse quadro de frio nessa região num estado tipicamente de clima tropical, quente e seco, o projeto
“Lumi-Ducha” vem inserir no mercado um produto inovador. A proposta deste projeto é o aquecimento de
água através de eletrodos constituídos de placas paralelas de alumínio reciclado. Visto que o Brasil é
campeão pela sétima vez consecutiva em reciclagem do alumínio. O gráfico da Figura 2 ilustra o índice
percentual de reciclagem do alumínio (latas de alumínio) entre os anos de 1998 e 2007 Pinto et al. (2009) e
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNO, 2009).
Por se tratar de um produto de origem reciclada, este projeto contribui para a melhoria do meio-ambiente,
inserindo no mercado um produto com vida útil prolongada e ecologicamente correto. O objetivo nesse
projeto chamado “Lumi-Ducha” é desenvolver um novo sistema de aquecimento de água para chuveiro
elétrico, com um custo muito baixo, com valor compatível à condição econômica das famílias da região
investiga, além de ser ecologicamente correto por trabalhar com matéria-prima reciclada, agregando assim
vantagens sociais por incentivar o processo de reciclagem e contribuindo com a melhoria na qualidade de
vida e a redução de energia elétrica gerada pelas hidrelétricas, podendo muito bem ser utilizado pela
sociedade local. A reciclagem do alumínio representa uma combinação única de vantagens. Economiza
recursos naturais, energia elétrica, no processo, consome-se apenas 5% da energia necessária para produção
do alumínio primário. A cada quilograma (Kg) de alumínio reciclado 5 Kg de bauxita (minério de onde se
produz o alumínio) são poupados. A reciclagem é o resultado da união de esforços de todos os segmentos da
sociedade, desde as indústrias de alumínio até o consumidor, passando pelos fabricantes de produtos e
desenvolvedores de tecnologias baseados neste metal. A Figura 3 ilustra um exemplo de latas de alumínio
prontas a passar pelo processo de reciclagem. Os benefícios da reciclagem de alumínio: assegura renda em
áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada,
injetando recursos na economia local, através da criação de empregos, recolhimento de impostos e
desenvolvimento do mercado, estimula outros negócios, por gerar novas atividades produtivas (máquinas e
equipamentos especiais), favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um
comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadãos incentiva a
reciclagem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor
agregado.

Figura 1- Micro-região do brejo paraibano


Figura 2 - Evolução percentual (%) da reciclagem do alumínio entre os anos de 1998 e 2007

Figura 3 – Latas de alumínio a serem recicladas


2. CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO PROPOSTO
O dispositivo Lumi-Ducha analisado é um sistema de aquecimento de água, em que é constituído por placas
de alumínio reciclado em paralelo, sendo a condutividade do alumínio de 38 × 106 siemens/m , separadas por
isoladores, imerso em uma solução aquosa, sendo todo o conjunto envolvido por um DR como um sistema
de proteção, o DR vai proteger o sistema, na falta de água o aquecedor com placas paralelas não está sujeito
à falha como a resistência elétrica, mas se faltar água ou se seu fluxo for reduzido à resistência pode queimar.
A Figura 4 e 5 ilustram respectivamente o esquemático do protótipo utilizado e o mesmo submerso em
solução aquosa. Por sua vez, a Figura 6 ilustra protótipos diferentes, sendo confeccionados com os metais
cobre e alumínio. As dimensões utilizadas no projeto Lumi-Ducha são resumidas na Tabela 1.

Figura 4 – Protótipo utilizado

Figura 5 – Protótipo utilizado em fase de medição


Figura 6 – Dois esquemático do protótipo, um composto por placas de cobre e o outro com placas de alumínio

Tabela 1 – Dimensões (em cm) do protótipo Lumi-Ducha analisado sob uma tensão 220 V

Dimensão das placas de alumínio (D) 10 cm2


Distância entre as placas (d) d=[2,0 ; 4,5] cm
Distância entre os isoladores de cada placa (di) d=3,5cm
Volume do recipiente (v) 1L

2.1 Componentes utilizados na medição


Os seguintes equipamentos e acessórios utilizados na análise foram:
• 1 (um) multímetro;
• Chaves de fenda;
• 1 (um) alicate;
• 3 placas de alumínio;
• 1 (um) gerenciador de sinais;
• 1 (um) osciloscópio;
• 1 (um) fusível de 5 A;
• 1 (um) pendrive 2 gigabyte;
• 1 (um) microcomputador;
• 1 (um) recipiente plástico de 1 litro de volume;
• 1 (uma) câmera fotográfica;
• 1 (uma) mesa;
• Tomadas.
A Figura 7 ilustra alguns dos equipamentos e acessórios utilizados no experimento.

Figura 7 – Equipamento e acessórios utilizados no experimento

3. RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Inicialmente foram utilizados um gerador de sinais e um osciloscópio com o intuito de verificar se as placas
posicionadas paralelamente se comportavam como uma resistência capacitiva. De posso dos testes realizado,
constatou-se que os sinais de pico gerado pelo gerador de sinais se encontravam, dessa forma concluímos
que o sistema se comporta como uma resistência paralela normal.
Para o funcionamento dispositivo investigado foi estabelecida uma tensão de 220 V onde as placas
encontravam-se imersas numa solução aquosa contida num recipiente de 1L (ver Figura 5), com a finalidade
de determinar o aquecimento da água, tomando como dados finais: a temperatura e o tempo obtido para tal
realização. Verificou-se que a temperatura aumenta quase linearmente até atingir o ponto de ebulição da
água ("joelho da curva”), conforme lustrado na Figura 8. Observa-se desse resultado que para um mesmo
número de placas (duas) quanto menor o espaçamento entre as placas, maior a taxa de aquecimento (ºC/min),
comprovado por uma maior inclinação da reta ilustrada no resultado obtido, e dessa forma ocorre mais
rapidamente o aquecimento da água até atingir os 100 ºC desejado, o que comprova uma menor resistência.
Um outro ponto importante a ser observado pelo resultado da Figura 8 é com relação ao espaçamento entre
as placas, em que se observou que para um mesmo espaçamento a taxa de aquecimento é maior quanto maior
for o número de placas. O teste de aquecimento também foi realizado em água destilada, mas não houve
alteração na temperatura, ou seja, a água não aquece porque a água destilada não contem sais minerais
necessários a tal processo. Do ponto de vista elétrico, estas observações podem ser explicadas diretamente a
partir da lei de OHM, equações [Eq. 01] – [Eq. 04] Gaspar (2000).

V=Rxi [Eq. 01]

P=Vxi [Eq. 02]

Substituindo a [Eq. 02] na [Eq. 01] obtém-se:

P=VxV/R [Eq. 03]


Em que, i é a corrente elétrica, V é a tensão da rede, P é a potência elétrica, R é a resistência elétrica CA da
água.
Portanto a potência elétrica entregue para o aquecimento da água é dada por:

P = 48400 / R [Eq. 04]

Figura 8 – Gráfico do aquecimento

4. CONCLUSÃO
O projeto “Lumi-Ducha” trata-se de um sistema de aquecimento através de eletrodos feitos a partir de placas
de alumínio reciclado. Por ser um produto mais durável que as tradicionais resistências elétricas existentes
hoje no mercado, pretende-se renovar, assim esse tipo de processo de aquecimento de água. Além de poder
trabalhar com sistemas de aquecimento central de água em hotéis, motéis, restaurantes entre outros.
Para substituir a resistência em chuveiro elétrico foi calculada a dimensão do produto medindo 10 cm2 de
área, isoladas fisicamente, formando assim uma barreira de potencial que aquecerá a água ionicamente, o
aquecimento direto através de correntes iônicas e difusão de elétrons na água é mais eficiente que o
aquecimento indireto através de condução térmica, que é o processo comum às resistências elétricas. Dessa
forma foi observado que durante o aquecimento, quanto maior o número de placas (eletrodos), menor o valor
da resistência, maior a potência elétrica e, portanto maior a taxa de aquecimento da água. Também quanto
menor o espaçamento entre as placas, menor o valor da resistência, maior a potência elétrica e,
portanto maior a taxa de aquecimento da água.

REFERÊNCIAS

BARROS, A. e DANTAS, Paulo. Revista Nordeste. Ano 3. No. 35, 2009.

BATISTA, I. Revista Cenário Cultural. Ano 1, 19 ed. João Pessoa , 2009.


PINTO, M. Brasil é campeão em reciclagem de latas de alumínio para bebidas pelo sétimo ano
consecutivo. Disponível em: <http://brasilatual.com.br/sistema?p=1956> Acesso em: 20 jul 2009.

DINIZ, A. OLIVEIRA, I. E PILATTI, L. Formas de minimização dos impactos ambientais oriundos da


transformação do alumínio secundário. Disponível em: <http://brasilatual.com.br/sistema?p=1956>
Acesso em: 20 jul 2009.

GASPAR, A. Física – Eletrognetismo e Física moderna. vol. 3. 1. ed. São Paulo: editora atica, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Banco de Notícias. O IPT desenvolve forno a plasma


para reciclar alumínio. Disponível em <http//www.abal.org.br>. Acesso em: 08 de mai de 2009.

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