Вы находитесь на странице: 1из 9

Modelo de pré-posicionamento e aquisição.

Índices e conjuntos.

k∈K Kits emergenciais.


i∈S Fornecedores.
j∈A Áreas afetadas.
(i, j) ∈ D Depósitos.
`∈L Nível de capacidade.
r∈R Regiões.
ω∈W Cenários.
j ∈ Ar Áreas afetadas pertencentes à região r.
(i, j) ∈ Dr Depósitos que atendem a região r.
(t, ρ) ∈ T Períodos.
h∈H Tipos de caminho.

Conjunto Γh .
Γh Conjunto que define o domínio dos índices para o tipo de caminho h.

Γ0 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 ∈ A ∧ j2 , j3 , . . . , jm ∈ B0 }
Γ1 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 ∈ D ∧ j2 ∈ A ∧ j3 , . . . , jm ∈ B1 } (1)
Γ2 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 , j2 ∈ D ∧ j3 ∈ A ∧ j4 , . . . , jm ∈ B2 }

Conjunto Eh .
Eh Conjunto que define o domínio dos índices para o tipo de caminho h.

E1 = {(j4 , j5 ) | j4 = j1 ∧ j5 = j2 }
(2)
E2 = {(j4 , j5 ) | j4 = j2 ∧ j5 = j3 }}

Parâmetros.

cPkjrep : Custo de pré-posicionamento do produto k ∈ K no depósito j ∈ D.


cOj` : Custo de abertura do depósito j ∈ D no nível de capacidade ` ∈ L.
cA
kj : Custo de aquisição do produto k ∈ K no nó j ∈ A ∪ D.
cInv
kj : Custo de estoque do produto k ∈ K no depósito j ∈ D.
cSij : Custo de transporte do depósito i ∈ D ao nó j ∈ A ∪ D.
cDkj : Custo de privação associado ao produto k ∈ K e área afetada j ∈ A.
vk : Volume do produto k ∈ K.
gj` : Capacidade (em volume) do depósito j ∈ D no nível ` ∈ L.
ARP :
qkir Quantidade reservada do produto k ∈ K com o fornecedor i ∈ S
para atender a região r ∈ R conforme ARP vigente.
lkmax : Lead time máximo para a entrega do produto k ∈ K.
lij : Lead time entre os nós i ∈ S ∪ D e j ∈ A ∪ D.
M: Um grande número.
dkjtω : Demanda do produto k ∈ K na área afetada j ∈ A no período t ∈ T no cenário ω ∈ W.
πω : Probabilidade associada ao cenário ω ∈ W.

1
Variáveis de decisão de primeiro estágio.

Yj` : Se o depósito j ∈ D é aberto no nível de capacidade ` ∈ L (Yj` = 1), ou não (Yj` = 0).
Pkij : Quantidade do produto k ∈ K adquirida do fornecedor i ∈ S para preposicionamento
no depósito j ∈ D.

Variáveis de decisão de segundo estágio.

Xkijtω : Fluxo do produto k ∈ K entre os nós i ∈ S ∪ D e j ∈ A ∪ D


no período t ∈ T no cenário ω ∈ W.
Zkijtω Variável binária que vale 1 se Xkijtω ≥ 0, ou vale 0, caso contrário.
QARP
kirtω Capacidade residual do produto k ∈ K no fornecedor i ∈ S para atender
a região r ∈ R no período t ∈ T no cenário ω∈ W.
Ikjtω Estoque do produto k ∈ K no depósito j ∈ D no período t ∈ T no cenário ω∈ W.
Ukjtω Demanda não atendida do produto k ∈ K da área afetada j ∈ A
no período t ∈ T no cenário ω∈ W.

O modelo matemático de programação estocástica inteiro-misto pode ser escrito da seguinte


forma:

XX X X X P rep
min cO
j` · Yj` + ckj · Pkij +
`∈L j∈D k∈K i∈S j∈D
X XXX XXX
+ πω cInv
kj · Ikjtω + cD
kj · Ukjtω +
ω∈W k∈K j∈D t∈T k∈K j∈A t∈T
!
XX X X XX X X
+ cA
kj · Xkijtω + cSkij · Xkijtω (3)
k∈K i∈S j∈(D∪A) t∈T k∈K i∈D j∈(D∪A) t∈T

Sujeito às restrições:

X
ARP
Pkij ≤ Yj` · qkir , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j ∈ Dr ∧ r ∈ R (4)
`∈L

X
ARP
Pkij ≤ qkir , k ∈K∧ i∈S ∧r ∈R (5)
j∈Dr

X
Yj` ≤ 1, j ∈ D (6)
`∈L
X t−1
X X
QARP ARP
kirtω = qkir − Pkij − Xkijρω , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (7)
j∈Dr ρ=1 j∈(Dr ∪Ar )

2
X X X X
vk · Xkijtω + vk · Ikj(t−1)ω ≤ gj` · Yj` , j ∈ D ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (8)
k∈K i∈(S∪D), i6=j k∈K `∈L

X X
Xkijtω + Ikj(t−1)ω = Xkjj 0 tω + Ikjtω , k ∈ K ∧ j ∈ D ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W
i∈(S∪D), i6=j j 0 ∈(D∪A), j6=j 0

(9)
X
Ikj 0 ω = Pkij , k ∈ K ∧ j ∈ D ∧ ω ∈ W (10)
i∈S
X
Xkijtω + Ukjtω = dkjtω , k ∈ K ∧ j ∈ A ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (11)
i∈(S∪D)

Xkijtω ≤ M · Zkijtω , k ∈ K ∧ i ∈ S ∪ D ∧ j ∈ D ∪ A ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W ∧ i 6= j (12)


X
Xkijtω ≤ QARP
kirtω , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (13)
j∈(Dr ∪Ar )

lij1 · Zkij1 tω + lj1 j2 · Zkj1 j2 tω + lj2 j3 · Zkj2 j3 tω ≤ lkmax + M · (1 − kj4 j5 tω ),

k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W ∧ h ∈ H ∧ (j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) ∈ Γh ∧ (j4 , j5 ) ∈ Eh

∧ j1 6= j2 6= j3 6= . . . 6= jm−1 (14)

Yj` ∈ {0, 1}, j ∈ D ∧ ` ∈ L (15)

Pkij ≥ 0, k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j ∈ D (16)

Zkijtω ∈ {0, 1}, k ∈ K ∧ i ∈ S ∪ D ∧ j ∈ D ∪ A ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (17)

Vkijtω ∈ {0, 1}, k ∈ K ∧ i ∈ D ∧ j ∈ A ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (18)

Xkijtω ≥ 0, k ∈ K ∧ i ∈ S ∪ D ∧ j ∈ D ∪ A ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (19)

QARP
kirtω ≥ 0, k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ r ∈ R ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (20)

Ikjtω ≥ 0, k ∈ K ∧ j ∈ D ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (21)

Ukjtω ≥ 0, k ∈ K ∧ j ∈ A ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W (22)

A função objetivo (3) do modelo minimiza o custo total esperado de ambas as fases de
preparação e resposta a desastres, onde no primeiro estágio, referente á fase de preparação,
minimiza o custo de abertura de depósitos (i) e o custo de compra de produtos para pré-

3
posicionamento (ii), enquanto no segundo estágio, referente á fase de resposta a múltiplos
desastres no horizonte de planejamento, minimiza os custos esperados de manutenção de estoque
(iii), de demanda não atendida (iv), de aquisição dos fornecedores para os possíveis depósitos e
áreas afetadas (v) e de transporte dos depósitos para as possíveis áreas afetadas e entre depósitos
(vi).
As restrições (4)definem que o pré-posicionamento só existe se for aberto um depósito, as
restrições (5) definem que a quantidade pré-posicionada não ultrapasse a capacidade da ata para
o conjunto de depósitos de uma região, as restrições (6) descrevem que haja apenas um depósito
de única configuração de capacidade por localização.
As restrições (7) – (13) descrevem o fluxo de kits emergênciais na rede de suprimento. As
restrições (7) serve para calcular a capacidade residual, representada pela variável QARP
kirtω . Trata-se

de uma capacidade reservada pelo fornecedor no início do horizonte de planejamento que reduz
gradualmente com a utilização conforme ocorre o abastecimento dos produtos. A restrição (8)
garante que depósitos são abastecidos somente se foram abertos no primeiro estágio e se tiverem
capacidade para isso.
As restrições (9) – (11) são restrições de conservação do fluxo, determinando o fluxo de
entradas e saídas igualmente nos depósitos (9), as restrições (10) calculam o estoque inicial
para as operações de ajuda como sendo a quantidade pré-posicionada no primeiro estágio, e
as restrições (11)garantem o atendimento da demanda por meio de fluxos dos fornecedores ou
depósitos às possíveis áreas de desastre, ou então considerando esta demanda não atendida.
As restrições (12) garantem que fluxos entre fornecedores ou depósitos e outros depósitos ou
áreas afetadas são permitidos somente se os arcos entre os nós foram ativados (Zkijtω = 1). As
restrições (13) determinam que em certo período, a quantidade enviada dos fornecedores para os
nós (depósito ou área afetada) pertencentes a uma região é no máximo a capacidade residual
dessa região. As restrições (14) garantem que o atendimento da demanda só existe se a soma
dos lead times nos fluxos ativos respeitar o lead time máximo por tipo de produto, a restrição
é construida a partir do conjunto Γh para cada tipo de caminho h ∈ H. Por fim, as restrições
(15)-(22) definem o domínio das variáveis.

O conjunto Γh .

Para garantir o cumprimento do lead time máximo por tipo de produto, é necessário determinar
os possíveis fluxos que permitem o atendimento da demanda contabilizando o tempo de transporte
na rede de suprimento. Neste trabalho, um caminho é uma sucessão de arcos da rede, dos
fornecedores até as áreas afetadas, passando ou não pelos depósitos que podem funcionar como

4
nós de transbordo. Os possíveis caminhos podem ser categorizados segundo o número de
transferências de produtos entre nós para o atendimento da demanda, definindo assim tipos de
caminhos e denotados por h ∈ H (veja a Figura 1). O lead time total para o atendimento da
demanda é calculado pela soma dos lead times individuais (lij ) de cada arco que seja percorrido
para o atendimento da demanda (Zkijtω = 1), o qual deve ser, no máximo, o lead time definido
por tipo de produto. Por outro lado, combinação de fluxos são as possíveis combinações de arcos
que podem ser utilizados para o atendimento da demanda em cada tipo de caminho h ∈ H,
determinada pela enumeração exaustiva de fluxos para o atendimento de uma mesma área
afetada.

Figura 1: Possíveis tipos de caminhos para o atendimento da demanda.

É definido atendimento a partir de estoque o atendimento da demanda a partir dos depósitos


utilizando uma quantidade de produto recebida dos fornecedores ou outros depósitos em um
período anterior (t − 1). Desta maneira, um depósito pode atender a demanda em um período
t de forma direta ou utilizando outros depósitos como transbordo. É definido caminho direto
o atendimento da demanda dos fornecedores às áreas afetadas, sem utilizar os depósitos como
nós de transbordo. Por outro lado, caminhos com transbordo são aqueles que incluem depósitos
entre os fornecedores e as áreas de desastre. Note que na Figura 1 caminhos diretos podem
ser definidos como do tipo h = 0, caminhos que descrevem o uso de um depósito, seja para ser
usado como transbordo entre os fornecedores e as áreas afetadas ou para atendimento a partir de
estoque, são do tipo h = 1. Enquanto caminhos descritos com até dois depósitos, para transbordo
entre os fornecedores e as áreas afetadas ou para atendimento a partir De Estoque são do tipo
h = 2. O último n − ésimo tipo de caminho h = n, é uma generalização para até m transferências
de produtos entre distintos nós.
No caso geral (h = n) na Figura 1, o caminho i → j1 → j2 → j3 → . . . → jm−1 → jm ,
definido como caminho gerador, oferece uma forma de descrever todos os tipos de caminhos

5
h ∈ H. Considere o conjunto de nós fictícios Bn , os quais são nós sem demanda ou capacidade de
abastecimento e com lead time entre eles e qualquer outro nó igual a zero. Quando h = 0, pode ser
definido no caminho gerador só os arcos i → j1 , definindo j1 ∈ A e j2 , j3 , . . . , jm ∈ B0 como nós
fictícios que não serão tidos em conta para a contabilização de lead times. Para h = 1, pode ser
definido no caminho gerador só os arcos i → j1 → j2 em que j1 ∈ D, j2 ∈ A e j3 , . . . , jm ∈ B1 . Já
para o caso geral h = n, podem ser definidos os arcos i → j1 → j2 → j3 → . . . → jm−1 → jm em
que j1 , j2 , j3 , . . . , jm−1 ∈ D, jm ∈ A e nenhum nó pertencerá ao conjunto de nós fictícios Bn = {∅}.
Note que o domínio para definir os nós como área afetada ou depósito no caminho gerador muda
em cada h ∈ H, assim por exemplo, para h = 0 tem-se que o nó j1 pertence ao conjunto A,
enquanto em h = 1 o mesmo nó j1 pertencera ao conjunto D. Logo, é possível definir o conjunto
Γh para h = 1, . . . , n, apresentado em (23), como o conjunto que determina o domínio de todas as
m − tuplas ordenadas (j1 , j2 , j3 , . . . , jm ), para o caminho gerador i → j1 → j2 → j3 → . . . → jm ,
com o qual pode-se construir cada tipo de caminho h ∈ H em que j1 6= j2 6= j3 6= . . . 6= jm−1 .

Γ0 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 ∈ A ∧ j2 , j3 , . . . , jm ∈ B0 }
Γ1 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 ∈ D ∧ j2 ∈ A ∧ j3 , . . . , jm ∈ B1 }
Γ2 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 , j2 ∈ D ∧ j3 ∈ A ∧ j4 , . . . , jm ∈ B2 }
.. (23)
.
Γn−1 = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 , j2 , j3 , . . . , jm−2 ∈ D ∧ jm−1 ∈ A ∧ jm ∈ Bn−1 }
Γn = {(j1 , j2 , j3 , . . . , jm ) | j1 , j2 , j3 , . . . , jm−1 ∈ D ∧ jm ∈ A}

Exemplo ilustrativo.

Para o caso de até três depósitos, um fornecedor e uma área de desastre, sendo que um
fornecedor pudesse abastecer de um mesmo produto qualquer depósito, a rede de suprimento
pode-se representar graficamente como mostra a Figura ??, a somatória de lead times pode ser
vista como a soma de lead times individuais carregados nos arcos para cada ramificação em cada
tipo de atendimento h ∈ H.
Suponhamos que o Depósito 3 vai abastecer a área de desastre. Olhando para h = 4 na
Figura ??, o Depósito 3 pode ser abastecido a sua vez, por exemplo pelo Depósito 2 (Depósito 2
→ Depósito 3) e este último, tal vez pelo Fornecedor (Fornecedor → Depósito 2), porém, para
esse caso quando h = 4 essa situação não fica descrita na somatória para o cumprimento do
lead time máximo, já que o arco (Fornecedor → Depósito 2) não está na mesma ramificação do
arco (Depósito 2 → Depósito 3), desta forma é preciso definir o fluxo Fornecedor → Depósito
2 → Depósito 3 → Área de desastre, trabalho realizado pelas ramificações (somatórias) em

6
h = 3. Da mesma maneira, se precisa-se abastecimento só do fornecedor para o Depósito 3, nem
h = 3 ou h = 4 descrevem essa situação, pela mesma ração de que esses arcos encontram-se
em ramificações diferentes, assim então é preciso definir as ramificações que h = 2 oferece. As
ramificações de h = 1 não dependem das decisões tomadas de se usar ou não os depósitos.
Continuando com a discussão anterior, se o Depósito 3 vai abastecer a área de desastre, isso
quer dizer que todos os arcos entre esse depósito e a área de desastre estão ativos em cada
h ∈ H e representam um valor de lead time nas suas somatórias de lead times . Para h = 4
tomando como referencia os arcos ativos (Depósito 3 → Área de desastre), esse valor de lead time
ativado ira afetar os arcos (Depósito 2 → Depósito 3), (Depósito 1 → Depósito 2), (Fornecedor
→ Depósito 1), da mesma forma para os arcos (Depósito 1 → Depósito 3), (Depósito 2 →
Depósito 1) e (Fornecedor → Depósito 2), da mesma forma esses arcos também serão afetados na
somatória dos lead times para h = 3 e h = 2. O problema a resolver é então encontrar os fluxos
de abastecimento que não infrinjam o valor máximo de lead time por produto em cada h ∈ H.
Avaliando agora as decisões segundo o número de transbordos. Tendo em conta uma primeira
decisão de não usar transbordo entre os depósitos e supondo que os três depósitos abastecerem
ao mesmo tempo a área de desastre (Depósito 1 → Área de desastre), (Depósito 2 → Área de
desastre), (Depósito 3 → Área de desastre), esses arcos iram afetar a ativação de todos os arcos
antecessores a eles em cada h ∈ H e assim a decisão de se enviar para outro depósito, será mais
restrita. O anterior fica explicado porque se um depósito ou um fornecedor, embora pudesse
abastecer outro depósito para atender a demanda, em nenhuma situação seria benéfico realizar
um transbordo sendo que o primeiro já pode abastecer a área diretamente e não é preciso ativar
mais arcos. Em h = 4 para uma decisão de até um transbordo, se o Depósito 3 irá abastecer a
área de desastre, esse depósito pode receber produtos do Depósito 1 e/ou do Depósito 2. Se fosse
o Depósito 2 quem fosse abastecer o Depósito 3, isso implica que o arco (Depósito 1 → Área
de desastre) será mais restrito de ser ativado, já que na realidade o Depósito 3 tem melhores
condições de lead time e assim uma melhor decisão seria ativar o arco (Depósito 1 → Depósito
3), utilizando o Depósito 3 (com melhores condições) como ponto de transbordo tanto para
o Depósito 1 como para o Depósito 2. Agora, para até três transbordos (máximo número de
transbordos para o exemplo) pode-se escolher somente um fluxo entre depósitos, já que todos
os demais arcos ficarão restritos pelos arcos ativos de uma primeira decisão de fluxo, assim por
exemplo se o fluxo escolhido é Depósito 1 → Depósito 2 → Depósito 3 → área de desastre, todas
as ramificações que incluem esses arcos ficarão restritos. Para as decisões do fornecedor, este irá
escolher o caminho menos restrito para abastecer, podendo ser qualquer depósito.
Para o exemplo anterior, os conjuntos de restrições de lead time ficariam como mostram

7
as equações (24) para h = 0, as equações (25) para h = 1, as equações (26) para h = 2, e as
equações (27) para h = 3.

lij1 · Zkij1 tω ≤ lkmax , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j1 ∈ A ∧ t ∈ T

∧ω ∈ W, (24)

lij1 · Zkij1 tω + lj1 j2 · Zkj1 j2 tω ≤ lkmax , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j1 ∈ D ∧ j2 ∈ A

∧t ∈ T ∧ ω ∈ W, (25)

lij1 · Zkij1 tω + lj1 j2 · Zkj1 j2 tω + lj2 j3 · Zkj2 j3 tω ≤ lkmax , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j1 , j2 ∈ D ∧ j3 ∈ A

∧t ∈ T ∧ ω ∈ W ∧ j1 6= j2 , (26)

lij1 · Zkij1 tω + lj1 j2 · Zkj1 j2 tω + lj2 j3 · Zkj2 j3 tω + lj3 j4 · Zkj3 j4 tω ≤ lkmax , k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ j1 , j2 , j3 ∈ D

∧j4 ∈ A ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W ∧ j1 6= j2 6= j3
(27)

É de salientar que dadas as múltiplas configurações possíveis de outras redes de suprimento,


dita formulação teria em conta só a existência de até três transbordos, dando como resultado
soluções erradas para redes com possibilidade de mais transbordos. O problema resultante seria
a não contabilização de lead times, deixados de lado pelas equações antes referenciadas. Desta
forma é proposta para o caso geral a equação (14), que define a restrição de lead times para
todos os tipos de caminhos h ∈ H de uma rede de suprimento com ajuda do conjunto Γh . Para
o exemplo anterior as restrições de lead time utilizando a equação (14) ficariam descritas da
seguinte forma:

lij1 · Zkij1 tω + lj1 j2 · Zkj1 j2 tω + lj2 j3 · Zkj2 j3 tω + lj3 j4 · Zkj3 j4 tω ≤ lkmax ,

k ∈ K ∧ i ∈ S ∧ t ∈ T ∧ ω ∈ W ∧ (j1 , j2 , j3 , j4 ) ∈ Γh

∧ h ∈ H ∧ j1 6= j2 6= j3 (28)

Onde,

8
Γ0 = {(j1 , j2 , j3 , j4 ) | j1 ∈ A ∧ j2 , j3 , j4 ∈ B0 }
Γ1 = {(j1 , j2 , j3 , j4 ) | j1 ∈ D ∧ j2 ∈ A ∧ j3 , j4 ∈ B1 }
(29)
Γ2 = {(j1 , j2 , j3 , j4 ) | j1 , j2 ∈ D ∧ j3 ∈ A ∧ j4 ∈ B2 }
Γ3 = {(j1 , j2 , j3 , j4 ) | j1 , j2 , j3 ∈ D ∧ j4 ∈ A}

Вам также может понравиться