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HISTORIA DE ARQUITECTURA

1. ARQUITECTURAS PRIMITIVAS ÀS ARQUITECTURAS TRADICIONAIS

Na Pré-história, caçadores, pescadores e criadores nómadas que mais tarde se tornaram agricultures e
criadores sedentários, puseram em prática a Arquitectura Primitiva cuja atradição mantém-se fixa até hoje.
Isto acontece porque as Arquitecturas primitivas dependiam dos recursos, modo de vida e do crescimento
imutáveis.
No período Proto-histórico, as Arquitecturas primitivas mantinham relações de troca e contaminação.

Neste contexto, no médio oriente e no Egipto as arquitecturas primitivas estiveram em contacto umas com
as outras o que resulta na Arquitectura de Antiguidade clássica,

2. ARQUITECTURA DA PRÈ-HISTÒRIA À ARQUITECTURA PRIMITIVA

2.1 O abrigo dos nómadas

Segundo estudos etnográficos(estudo dos factos de civilização dos diversos povos ou etnias), em climas
diferentes do Globo terrestre, os caçadores nómadas edificam em toda a parte abrigos temporários (cabanas)
que dependem da mobilidade nos territórios de exploração de recursos. Estas cabanas primitivas originaram
a Arquitectura.

A precaridade das cabanas primitivas deveu-se à mobilidade que segue o rítimo das estações que obriga os
caçadores e pescadores a uma peridiodicidade sazonal tendo muitos exemplos chegados até nós.

Exemplos de comunidades nómadas, os Inutis do canadá, caçadores e pescadores, no verão habitam uma
tenda de pele de caribou ou de outros animais de grande porte.

O instinto de adaptação ao meio ambiente, desenvolveu-se mais no homem do que nos outros animais.

As condições climáticas condicionam a fauna e a flora de cada região, o homem na sua fase recolectora,
consequentemente condicionado ao clima e aos movimentos migratórios das espécies animais de que se
alimentava.

Quando se fala do nomadismo do homem não significa que os grupos humanos estavam em constante
movimento. O estudo das grutas e cavernas indica que estes serviam de habitação aos homens do
Paleolítico.

Com esta análise pode-se concluir que, sobretudo nas regiões frias, grande parte a sua vida seria passada
nesses locais.

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Caverna

O interior de uma caverna no Alabama, EUA

Caverna (do latim cavus, buraco), gruna ou gruta (do latim vulgar grupta, corruptela de crypta) é toda
cavidade natural rochosa com dimensões que permitam acesso a seres humanos. Podem ter desenvolvimento
horizontal ou vertical em forma de galerias e salões. Ocorrem com maior freqüência em terrenos formados
por rochas sedimentares, mas também em rochas ígneas e metamórficas, além de geleiras e recifes de coral.

São originárias de uma série de processos geológicos que podem envolver uma combinação de transformações
químicas, tectônicas, biológicas e atmosféricas. Devido às condições ambientais exclusivas das cavernas, esse
ecossistema apresenta uma fauna especializada para viver em ambientes escuros e sem vegetação nativa. Outros
animais, como os morcegos, podem transitar entre seu interior e exterior. As cavernas também foram
utilizadas, em idades remotas, como ambiente seguro e moradia para o homem primitivo, fato comprovado
pela imensa variedade de evidências arqueológicas e pela arte rupestre. Em alguns casos essas cavidades
também podem ser chamadas de tocas, lapas ou abismos. Os termos relativos a caverna geralmente
utilizam a raiz espeleo-, derivada do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, "caverna", da mesma raiz da palavra
"espelunca".

As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do
conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia. Além da importância científica, a
exploração de cavernas representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma parte
importante da economia das regiões em que ocorrem.

PERIODO PALEOLITICO (5 MILHÕES DE ANOS A 10.000 AC)

No Paleolítico inferior, (entre 5 milhões a 150.000 anos) os pitecantropos deixaram vestígios da utilização
do fogo nos seus abrigos. Não há dados confirmados que sustentam se sabiam produzí-lo. Podiam apenas
saber conserva-lo.

A constante deslocação dos grupos humanos obrigou-os a a inventarem processos de o produzir:

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a) Por fricção ou atrito, quando reparam que o vai-e-vem de uma vara de madeira dura numa ranhurade
madeira mole aquece até ao fogo.
b) Por choque, com o bater de duas pedras. De nota que pedras vulagares é apenas uma luminescência
fria; é necessário, que uma das pedras seja pirite, um minério de ferro.

No Período Paleolítico médio (150.000 a 35.000 anos a.c), são encontrados vestígios de enterramentos. As
primeiras sepulturas. Embora não se conheça o seu verdadeiro significado, podemos considerar que havia a
preoucupação de estabelecer uma relação entre a comunidade dos vivos e os mortos.

No Paleolitico superior (35.000 a 10.000 a.c), os homens faziam lareiras e pinturas rupestres para
decoração nessas grutas e faziam de pedra lascada(afiada) o seu principal instrumento de trabalho e de caça.

Nas regiões de climas quentes em Africa no Mali e Nigéria, usavam peles de animais e abrigos rudimentares
feitos de ramos e folhagem das àrvores.

Segundo achados ósseos no chão das grutas ou proximidades, provam que os homens caçavam amis o
cavalo, bisonte, mamute, cavalo, rena e cabra.

Quando se verificava a diminuição destes animais face a mudanças climáticas, os homens eram obrigados a
mudarem-se para ouitros locais: a economia recolectora implica a vida nómada.

A palavra paleolítico é de origem grega que significa pedra antiga. Gramaticalmente é derivada por
aglutinação sendo paleos(antigo) + litos(pedra).

2.2 O abrigo dos Sedentários

Há cerca de 15.000 anos houveram profundas mundanças climáticas na terra, os glaciares recuaram para o
norte, a temperatura tornou-se mais branda ou amena e maior superficie geográfica se tornou habitável.

Estas mudanças climáticas provocaram deslocações de animais e extinção de outroas espécies que não
sobreviveram a essas metamorfoses e que constituiam a base de alimentação do homem.

Face a essas mudanças os homens tiveram a necessiadade de vencer essas dificuldades postas pela natureza,
começandoa semear os cereiais e a esperar pelas colheitas. O trigo, a cevada, o arroz e o milho já eram
cultivados em vàrias regiões pelo ano 8000 a.c.

Como já não podiam seguir a caça, aprenderam a domesticar os animais ( cabra, ovelha, porco, boi, cavalo
cão, etc) e esperando pela sua reprodução am prenderam a criá-los. O caçadore nómada passou assim a ser
agricultor e pastor.

Sendo Sedentários, vivendo em comunidade, desenvolveram as técnicas de construção do seu abrigo que
veio mais tarde desenvolver a Arquitectura.

O critério básico em arquitectura é a diferenciação das construções que aparece na vida em


comunidade e a respectiva organização política.

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Como consequência surgem as cabanas (Nagamal) com tecto de duas agues e uma
cobsrtura vegetal sustentada por abas colocadas em filas de postes.

3. PERIODO NEOLITICO (12.000 aC- 10.000 aC)

O Período Neolítico significa pedra nova, isto é, pedra polida, Período em os homens passam de forma
efectiva do nomadismo para a Sedentarização efectiva, cultivando aterra e domesticar os animais.

Neolítico, também conhecido como Idade da Pedra Polida foi a fase da pré-história que ocorreu
entre 12 mil e 4 mil AC. O início deste período é marcado com o fim das glaciações (época em que
quase todo planeta ficou coberto de gelo).

Período em os homens passam de forma efectiva do nomadismo para a Sedentarização efectiva, cultivando
aterra e domesticar os animais e termina com o desenvolvimento da escrita na Suméria (região da
Mesopotâmia).

Os homens aperfeiçoam mais a técnica construtiva aplicada na edificação do Nagamal as palafitas do


neolítico nos finais do período Paleolitico superior.

Os agricultores preferiram habitar nas planícies aluviais e outros em zonas planálticas para criação do gado.

Temos o exemplo da zona entre o Rio Nilo, no egipto, o rio Tigre e Eufrates(Mesopotâmia) , passando por
uma zona intermédia (Mediterrâneo Oriental, planaltos da Síria, Àsia menor e Sul do mar Cáspio).

Estas zonas são o chamado Crescente fértil, territórios onde se encontram os vestigios das mais antigas
povoações neolíticas . È neste Crescente neolitico que se situa o berço da humanidade.

Tracção animal e a roda

A primeira grande Revolução dos transportes aconteceu no Período Neolítico: Assim nasceu o carro de
rodas. A sua função inicial era de transportar os aninimais abatidos, produtos da terra e mercadorias de
comerciantes.

Na idade de bronze era símblo de riqueza e utilizado pomposamente pelos grandes chefes em festas,
cerimónias religiosas e fúnebres.

A navegação
Embora se tenha como provável que os homens no Paleolítico superior já tenham conhecido a navegação,
utilizando a canoa ou piroga, a aplicação deste invento é com certeza no Neolítico. Usadas no princípio com
ajuda de varas compridas, pás ou remos, sabe-se que ainda nos tempos do neolítco usava-se canoas á vela.
Além dos troncos de árvores cavados a enxó, outros materiais foram usadosna construção de embarcações: o
papiro no Egipto, juncos e canas na Mesopotâmia.

A cerâmica, tecelagem, cestaria e moagem

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Um dos grandes inventos técnicos do Neolítico, foi sem dúvida a cerâmica. Produzida inicialmente por
processos rudimentares, ao nível artesanal familiar, cedo se aplicou o torno no seu fabrico, dando origem a
uma das primeiras autênticas industrias da história do homem.

Entre as principais características do Neolítico, podemos citar:

- Desenvolvimento da agricultura. Este avanço permitiu ao ser humano ter uma vida menos
dependente da natureza. Não necessitava mais coletar frutos, vegetais e raízes.

- A domesticação dos animais (cabras, bois, porcos, cavalos e aves) também colaborou com a
melhoria na qualidade de vida. Aliada a agricultura, a domesticação dos animais permitiu ao
homem um aumento significativo na quantidade de produção de alimentos.

- Em decorrência do desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais, o ser


humano deixou de ser nômade (sem moradia fixa) para tornar-se sedentário (com moradia
fixa). Este fato permitiu o desenvolvimento das primeiras comunidades (tribos, aldeias, vilas
e cidades). Estas primeiras comunidades desenvolviam-se às margens de rios e lagos. Além
de suprir as necessidades básicas, a água assumia uma nova função na vida dos homens:
irrigar o solo para o plantio.

- Com o aumento na produção de alimentos, criou-se a necessidade de armazenamento. No


Neolítico ocorreu um grande desenvolvimento da arte cerâmica.

- Nas primeiras comunidades que se formavam, a organização do trabalho tornou-se


necessária. Os homens ficaram encarregados da caça, pesca e segurança (função militar de
proteção). As mulheres ficaram com as tarefas de cuidar dos filhos, da agricultura e do
preparo dos alimentos.

- Com o aumento da produção ocorreu a geração de excedentes. Além de armazenarem para


os períodos de maior necessidade, os homens começaram a trocar estes produtos com outras
comunidades. Foi o início da economia de trocas.

- Com mais alimentos, ocorreu um significativo aumento populacional. Este fato passou a
gerar a necessidade de formas de administração mais desenvolvidas, inclusive com
estabelecimento de lideranças e funções mais específicas dentro da comunidade.

- Ocorreu também, no Neolítico, um significativo desenvolvimento das práticas religiosas


(rituais), culturais e artesanais.

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3.1 ARQUITECTURA NEOLITICA

Entre o V e III milénios a.c, a sedentarização do neolítico produz mas sem resultados palpáveis conhecidos.
A arquitectura era em forma de dolmus e de menires, instrumentos dos chefes e de rituais.

Foi neste período que há construções das paredes de habitações e silos de terra argilosa amassada e seca ao
sol que terá precedido a cerâmica propriamente dita.

3.2 Arquitectura em terra

Responde às necessidades dos povos sedentários afastados das pedreiras.


Usou-se a terra como material de construção em Àfrica, Europa, Oriente, Extremo
Oriente e América.

Existem duas(2) técnicas distintas de arquitectura em terra:

- Tijolo de terra seca ou adobe; e


- Pasta de argila(Africa Negra): Quando a terra é derretida e colocada em
camadas sucessivas em moldes de Madeira, deslocadas à medida que se vai
fazendo a construção.

Em ambos os casos( terra seca e pasta de argila), é misturada com vegetais, tais
como palha que é partida aos bocados cujas fibras armam e desengorduram o
material(terra).

3.3 Arquitectura em terra nas formas rurais

Na Africa Negra, considste em geral num conjunto de cabanas redondas


especializadas( celeiros, silos, palhota) reunidas com um patio por um amurralha.

Arquitectura do Neolítico

Apesar de rudimentares, os monumentos megalíticos são considerados a


primeira forma de arquitetura monumental realizada pelo homem. A
cultura megalítica, que se desenvolve entre 5000 e 3000 a.C., é a primeira
expressão da vontade e da necessidade das sociedades conceberem e
organizarem os espaços e os lugares, não só em termos físicos, como
Dólmen de Couto Esteves. também em termos simbólicos. Como principais tipos de monumentos
megalíticos temos:

• Menir: que consiste num megálito, coluna rudimentar, erguida em direcção ao céu, sendo muitas
vezes trabalhado de modo a apresentar uma configuração cilíndrica ou cónica, associada à forma
fálica. Na sua origem, admite-se estar uma manifestação ritual à vitalidade e à fertilidade da terra ou,
pela sua forma fálica, uma evocação à fecundidade.

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• Alinhamento: designação dada a um agrupamento de menires organizado em linha recta.

• Cromeleque: designação dada a um agrupamento de menires organizado em círculo. Os cromeleques


acentuam a ideia de recinto sagrado ou lugar de culto. Alguns podem estar relacionados com a
astronomia e o estudo de fenómenos celestes. Stonehenge é o maior, o mais complexo e o mais
característico monumento megalítico edificado pelo homem.

• Anta ou Dólmen: construções megalíticas formadas por pedras colocadas na vertical sobre as quais
assenta uma laje formando uma câmara circular que serviriam como locais de enterramento ou de
culto ligado à morte.

4. ARQUITECTURA NA MESOPOTAMIA

Chama-se Mesopotâmia, a região situada entre os rios Eufrates e Tigre.__(Meso–entre +potamos – rios).
No V milénio a.c na planicie entre os Rios Eufrates e tigre, o modo de vida dos camponeses sedentários e o
domínio das construções em tijolo de terra cozida, constituiram a base para uma Arquitectura harmoniosa
com o Habitat, de pano orthogonal sistemático e distribuição functional evoluida.

Cerca de 4.000 a.C, os Suméricos, um povo originário da Àsia centarl, estabeleceu-se na Mesopotâmia. As
planícies aluviais acima referidas permitiram-lhes desenvolver uma agricultura próspera. A criação de
animais era outra das fontes de riqueza.

Com o tempo, os agricultores produziram mais do necessitavam para a sua subsistência imediata, o que
permitiu o desenvolvimento do comércio e o aparecimento de grupos sociais que não cultivavam a terra nem
criavam o gado.

- Nas ruínas das cidades Suméricas se encontram os vestígios mais antigos do fabrico de bronze, do carro de
rodas, de um sistema de irrigação da terra atravês da construção de diques e canais;
- Grandiosos palácios e templos atestam a grande importância da autoridade dos reis e do culto dos deuses;
- Interessam-se já pelo esudo dos astros (construindo grandes torres em andares para observação do
firmamento___ os Zigurates) e da matemática.
Aos Suméricos devemos o primeiro sistema de escrita que utilizaram para gravar em placas de argila o
primeiro código de leis (Código de Hamurábi), as priomeiras poesias, as primeiras orações ao deuses, os
primeiros contratos comerciais.

Temos como exemplos de construções em terra crú (seca ao sol):

a) Estação arqueológica de Hassura;

b) O Santuário de Eridu (o mais antigo- V milénio): È composto por uma sala rectangular e dividaida
em várias partes por paredes interiores.

c) Em Uruk, os suméricos do IV milénio a.c, constroem templos com dimensões de (80x30)m e


aperfeiçoam a traça das elevações onde os nichos alternam com os pilastra.

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d) As paredes interiores revestidas por mosáicos de cones de terra cozida, cravados pela ponta no
revestimwnto de terra, estão envolvidos por uma decoração policromática de figures geométricas
regulares.

4.2 Arquitectura da Mesopotâmia no III milénio a.c

Para estabelecer o diálogo com os Deuses, altas construções com degraus, Os Zigurates, são edificados
sobre um plano quadrado.
A escassez da pedra e de madeira conduziu a utiliozação de argila na construção do
Zigurate.

4.3 Características do Zigurate

a) Construção monumental com degraus sobre um plano(planta) quadrado e no


topo se encontra um santuário que funcionava como observatório astronómico.
Aí se estudava Astronomia, designadamante o movimento dos astros, no
sentido de se poder fazer a contagem do tempo, bem como de ter um
conhecimeto correcto das estações do ano. O seu estudo visava,
priciplamenete, a escolha das épocas favoráveis para sementeiras e para as
colheitas.

b) Uso de tijolos crus para massa de construção;


c) Uso de tijolos cozidos para revestimento;
d) Paredes interiores revestidas de mosáicos de cones de terra cozida cravados
pelas pntas no revestimento de terra.

Exemplos de Zigurates:

- O Zigurate de Ur(Sec XXI), é um pedestal gigante, destinado ao acolhimento da divindade, no


seu cume, por cortejos que o cupavam as longas escadas rectilineas.

- Zigurate do templo de nana em Ur com uma base de 60x40 e Alturas de 20m e deixou de ser
habitada no Sec XV a.c.

- Os Zigurates tinham entre outras funç~oes, permitir a observação do firmamento e acolhimento da


divindade e observação dos astros.

- Estes Zigurates fornecem mais tarde, a referência aquitectural a TORRE DE BABEL referido nas
Ecrituras.

VIDA PARA ALÈM DA MORTE

Os suméricos apesar de acreditarem na existência de uma vida para além da mprte, encaravam com
pessimísmom essa sobrevivência.

Negando a felicidade após a morte, davam grande importância para prazeres na vida terrena.

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Com base nesta concepção pode explicar-se a existência de túmulos, dado não ser fundamental a
conservação do corpo.

4.4 Organização social dos Suméricos

Cerca de 4000a.c, Suméricos, um povo originário da Àsia Central, estabeleceu-se na Mesopotâmia,


desenvolveu a agricultura próspera nas planícies aluviais dos rios Tigre e Eufrates.

Desenvolveram tambem a criação de gado que era uma das suas principais fonts de riqueza. E com o tempo
tornaram-se auto-suficientes e produziram mais do que necessitam, isto veio a originar o Comércio e Grupos
sociais que não cultivavam a terra nem criavam gado:

a) construtores;
b) artesãos
c) sacecerdotes; e
d) escribas.

Fabricavam bens de uso e adorno usando o bronze, carro de rodas, sistema de irrigação da terra atravês de
construção de diques e canais.

Construiam grandiosos palácios e tempos o que demonstra a grande autoridade dos Reis e do culto dos
Deuses.

4.5 Técnicas Construtivas

As paredes dos templos e palácios eram construidos com tijolos crus (secos ao sol), moldados numa forma
de argila.

Os alicerces (pilares ou colunas) eram construidos em tijolos cozidos (no forno) acrescentados ao betume.
Os pavimentos eram tambem executados em tijolos cozidos no forno.

Decoração era feita em tijolosmoldados de terra cozida que eram encravados nas paredes interiores com
revestimento da terra.

4.6 Organização dos espaços em habitações

As construções observavam muito as proporções no seu conjunto e o dominio técnico do projecto.

As casas de habitação são concebidas Segundo o princípio de um pátio à volata do qual se abrem salas
cercadas por uma fortificação com única entrada por questões de defesa.

4.7 Palácios
O Palácio da Mari, edificado no III milénio a.c), é uma construção gigantesca que ocupava mais de 3
hectares com a seguinte organização:

a) residência do Rei;

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b) Locais de serviço e lojas;
c) Capela;
d) Espaços da administração
e) Paredes espessas (cerca de 5 metros);
f) Cobertura em abóbadas.

4.7 CIDADES ESTADO- organização política

As cidades Suméricas, nomeadamente, Ur, Uruk, Nippur e Erdu, foram os primeiros centros de uma
sociedade civilizada.

A Suméria não era um Estado centralizado e governado por Rei único. Era um conjunto de Cidades-
Estados com administração e governos próprios e tinham em comum o TEMPLO, moradia do deus e
senhor da cidade.
Reuniam-se para combater um inimigo comum ou se guerreavam entre si para disputar o domínio das
regiões mais férteis.
Essas guerras davam origem a escravos muito numerosos. O Rei da cidade-estado vencedora tornava-se
por certos períodos, o senhor das cidades vencidas.

As ricas terras da Mesopotâmia viriam a ser, em épocas posteriores, a pátria dos Acádios, dos babilónicos e
dos Assírios, e, 539 a.C, os Persas as integraram no seu vasto império.

5. EGIPTO DOS FARAÒS

A história do Egipto abarca um longo período entre 3300 e 525 a.c (ano da conquista do Egipto pelos
Persas).

5.1 Localização geográfica do Egipto

Norte: Mar Mediterrâneo;


Sul: Sudão;
Este: Mar vermelho;
Oeste: Líbia.

• Clima: quente e seco


• Natureza dos solos: arenoso
• Religião: porque acreditavam na vida além-túmulo, embalsamavam os mortos e praticavam o culto
do rei faraó que era considerado simultaneamente o deus do Egipto.

5.2 Sociedade agrária

A civilização egípcia constitui o exemplo típico de uma sociedadew agrária que dependia das cheias anuais
do rio Nilo.

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Após as cheias do rio Nilo os detritos eram arrastados para o vale garantindo maior fertilidade dos solos e
maior produtividade nas sementeiras.

O Rio Nilo era a principal via de comunicação e simultaneamente o único recurso dos pescadores e
agricultores.
O Egipto era cercado por desérticos inacessíveis, os Egipcios puderam por longo período encerrados na sua
terra sem contacto com povos estrangeiros.

5.3 Faraó: Deus e religião

O Faraó que era o rei e Deus dos egipcios, orientava o povo em grandes trabalhos de protecção dos campos
contra as inundações excessivas, construção de diques canais para irrigação dos campos mais afastados do
rio Nilo, bem como a conservação de água durante o período se saca.
Todo este esforço requeria uma rigorosa organização política e administrativa que impusesse uma
coordenaçõ rigorosa das actividades.

5.4 Administração Política

O Faraó divinizado ecercado de uma numerosa Corte(conjunto de pessoas que vivem no palácio real), vivia
no palácio, centro administrativo e dominador da vida colectiva no Egipto.

O poder absoluto do Faraó (Rei e Deus), permitiu a construção de:

• Grandiosos palácios;
• Templos; e
• Túmulos

O túmulos do império antigo (Queóps, Quéfren e Miquerinos) são dos monumentos mais antigos no mundo.

5.5 Embalsamento dos mortos

A crença na imortalidade da alma e na reencarnação, obrigou-lhes a aperfeiçoar a técnica de embalsamento


dos mortos- as Múmias.

Os sacerdotes enventavam deuses e lhes organizavam os cultos. Estas tradições de vida de cultura imutáveis
passava de geração em geração.

Os Egípcios acreditavam na existência do reino dos Mortos, local da vida eterna, de paz e de felicidade.
Acreditavam que a sua morte não era completa e definitiva, a alma continuava a viver nas mediações do
corpo, o qual lhes era necessário na outra vida. Assim, os egípcios tornaram- se obcecados pela ideia de
manutenção física.
Por isso, recorriam por um lado, ao embalsamento e manutenção dos copros, á construção de túmulos__
morada eterna.
Depois da morte, acreditavam que a alma era submetida a um julgamento no tribunal de Osíris, onde devia
recitar uma confissão pela negativa que hoje se conhece atravês do Livro dos Mortos.

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Após a absolvição, a alma, para sobreviver, necessitava de reencontrar o corpo a que pertencia. Com essa
finalidade, os egípcios colocavamas múmias em sarcófagos, dentro dos túmulos, que variavam com a
categoria social dos mortos.

A forma arquitectónica foi variando ao longo da história do Egípto.


O túmulo egípcio, tendo começado por ser uma construção simples, com a designação de mastaba, sofreu
uma evolução progressiva, principalmente com o objectivo de identificar o nível social do morto,
chegando-se assim a construção da pirâmide.
Mais tarde, por razões de segurança, devido a frequentes roubos, construíam-se túmulos escavados nas
rochas_ hipogeus.

VARIANTES DE EMBALSAMENTOS

Havia embalsamadores profissionais em todas as cidades egípcias. Quando os parentes do morto levam o
corpo ao embalsamador, este mostra-lhes os modelos de madeira pintados e pergunta qual qual da sua
preferência . Há três modelos de preços diferentes, representando o mais caro o deus Osiris. leva Ajustado o
preço, os parentes vão-se embora, pois o embalsamador trabalha em sua casa.

Mastaba Egípcio do período Tinita

Embalsamento da 1ª classe:

- Tira-se o cérebro fazendo-o passar pelo nariz com um ferro recurvado e disolvendo-o com um líquido que
faz penetrar na cabeça. Abre-lhe depois as costas, tira pela abertuar os intestinos, lava-os com vinho de
palma e polvilha-os com aromas macerados. Em seguida,
Enche o ventre com mira, canela e outros perfumes, e torna a coser. Depois de assim preparado, o cadáver é
metido em sosa durante setenta dias. Passados estes, é lavado e enfaixado com tiras de pano gomadas. È
devolvido, então aos parentes, que mandam fazer uma caixa de madeira, com a forma do corpo humano, na
qual se mete o corpo humano, que é colocado nu,a sala, de pé, apoiado contra uma parede.

Embalsamento da 2ª classe:
Enjecta-se com uma seringa, no ventre do vadáver, resinan de cedro, sem praticar abertura nem tirar os
entestinos, e tapa-se para impedir a saida do líquido. O corpo permanece depois em soda durante setenta
dias, e quando se retira, solta-se o líquido, que sai do ventre arrastando consigo os intestinos dissolvidos. A
soda devorou as carnes, e nãorsta do corpo se não a pele e os ossos. O embalsamador devolve o cadáver sem
o enfaixar.

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Embalsamento da 3ª classe:
È utilizado pelos pobres. Injecta-se no corpo apenas um líquido, e mete-se o cadáver em soda.

5.6 Extratificação social

No Egipto existia uma clara extratificação social e a noção de Estado teocrático ou Poder sacralizado:
1) Circulo directo do faraó e sua corte;

2) Classes sociais previlegiadas (sacerdotes, nobres, funcionários da corte, escribas);

3) Camponeses vassalos ligados à terra que cultivam mas que não lhes pertence;

4) homens livres que exercem profissões várias (comerciantes, artífices e soldados) e grande
massa dos homens-objecto (escravos);
5) Grande massa de dos homens-objecto(escravos).

5.6 ARQUITECTURA DO EGIPTO NA ANTIGUIDADE CLÀSSICA

• Características:

a) Funerária e sagrada no princípio;


b) Pública e urbana (caracterizada por artes plásticas de baixo relevo nas paredes, escavados no
exterior, pinturas da vida quotidiana do rei e do povo egipcio);
c) Reinterpretação das formas primitivas empregando pedra talhada nas construções para resistir a
longos periodos; e
d) Mobilizaçào de meios técnicos, humanos e administrativos em grande escala;
e) Monumentalidade.

Aquitectura do império antigo (3ª e 4ª Dinastias) inaugurado sob reinado de Djozer(2800 – 2720 a.c),
sob autoridade do arquitecto Imhotep, os grandes programas de aquitectura funerária.

Os túmulos eram construidos empregando-se pedra talhada que são edificações maciças de cascalho e
areia com um revestimento de tijolo. Os túmulos continham as galerias para o mobiliário do morto e
jazigos.

A forma arquitectónica introduzida nos novos monumentos pelo arquitecto Imhotep, consistia numa
pirâmide em forma de escadaria e tinha uma altura de cerca de 60 metros.

Até então os funerais consistiam no depósito do corpo embalsamado e depositado num túmulo
subterrâneo, inacessivel e por cima construia-se um Mastaba (espécie de base sob forma de meia
pirámide cuja vista lateral ortogonal forma um trapézio regular) e uma capela na qual se depositava
oferendas para assegurar a vida póstuma do morto.

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5.7 TÈCNICAS DE CONSTRUÇÃO DOS MONUMENTOS

A monumentalidade tinha como finalidade estabelecer o culto faraónico para a eternidade.

Usava-se grandes pedras calcárias ligadas por uma argamassa de terra e revestidas por um adorno de
calcário facetado.

A extracção de pedra passa a ser um assunto de estdo sendo o governo real, responsável pela sua execução.

Extraia-se tambem gravilha ou calcário e seleccionava-se os minerais mais duros e eram transportados por
barcos (embarcações) atravês do rio Nilo para obras de monumentos mais nobres.

Para talhar minerais moles utilizavam utensílios de cobre ou bronze e para minerais mais duros usava-se
diorite(metal).

Para edificar os monumentos grandes, faziam rampas de terra batida à medida que a conatrução
prosseguisse.

Nessa rampas transportava-se material de construção e blocos maciços colocados colocados sobre cilindros
e puxados pela força humana (homens objecto).

5.8 OS ELEMENTOS DA ARQUITECTURA CONSTRUIDA NOS FARAÒS

• A arquitectura dos templos e túmulos no egipto estabeleceu uma relação entre:

a) Organização material e técnica ( o plano e dimensões); e

b) Liturgia (organização de festas e de cerimónias).

• O Projecto arquitectónico do arquitecto Imhotep tinha um duplo significado técnico e litúrgico:

a) O nivelamento desenhado pelas cheias do rio Nilo nos caboucos das fundações;
b) Expressão técnica e teológica de um nascimento a partir do oceano primordial.

• A arquitectura dos templos e túmulos tinha uma linguagem imutável mesmo após as várias dinastias
do império antigo.

5.9 LINGUAGEM DA ARQUITECTURA DOS TEMPLOS

O templo egípcio era a residência da divindade que aí habitava sob forma de uma estátua colocada num
local escolhido__o santuário__ao qual somente o Faraó e os sacerdotes tinham acesso. Os funcionários e os
nobres apenas podiam entrar na hipóstila. A população ficava no átrio.
Aí decorriam as cerimónias religiosas, tais como acordar a estátua do deus e as procissões que se
realizavam em dias de festa. Nessa altura a estátua saía numa barca sagrada, carregada aos ombros dos
sacerdotes.

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O culto prestado em todos os templos no Egípto, em nome do rei e à sua susta, era um acto secreto que se
realizava sem a menor participação do público, na obscuridade do santo dos santos.
O sacerdote qualificado, purificava-se primeiro na casa de manhã. Pegava no turíbulo , acendia-o e
avançava para o santuário purificando com o odor do terebinto os lugares por onde passava. O sacrário que
continha a estátua do deus ou da deusa, feita em madeira dourada, estava fechado. O padre quebrava o selo
da argila, puxava o ferrolho e, abrindo os dois batentes, fazia aparecer a imagem divina. Prostrava-se e
espalhava unguentos sobre a estátua, incensava-se e recitava hinos de adoração. O sacerdote dava-lhe a vida
apresentando-lhe sucessivamente o olho arrancado a Horus pelo seu inimigo Sete e reencontrado pelos
deuses, e a esttueta era retirada do sacrário.

Em troca deste cuidados, o deus concedia ao rei o dom da vida, não somente da vida corporal, mas da vida
em união com deus, com um futuro de júbias sem fim durante toda a eternidade.
O povo que não participava neste culto quotidiano, contentava-se em saber que o faraó era beneficiado pelos
deuses dos seus pais e por conseguinte que toda a espécie de bênçãos iam espalhar-se pelo Egípto.

Eram as seguintes as características dos monumentos faraónicos:

a) Fundações
As fundações dos monumentos faraónicos eram maciços com profundidade que varia de acordo com as
cargas a suportar.

b) Pavimentos
- Os pavimento eram contínuos e constituiam a base dos pilares do monumento e dos
muros.
c) Pilares
- Os pilares tinham uma forma quadrada que eram uma imitação aos suportes vegetais das cabanas
pré-históricas.

5.10 TIPOS DE PILARES(COLUNAS) DO MONUMENTO FARAÒNICO

a) Coluna palmiforme (a partir do império antigo-3000-2560 a.c- disnastia de Menés. Ver pag.41 fig.
R.
b) Coluna lotiforme- a partir do V dinastia (2560-2420 a.c)- ver pag.41 fig.F,G.

c) Colunas papiroformes – a partir da XVIII dinastia (1580 – 1314 a.c). pag41, fig.Be C.

d) Cobertura – As coberturas apoiavam-se em arquitraves maciças e eram planas feitas em blocos


maciços.

e) Abóbadas – cobriam as escadas, corredores e nas salas de túmulos, com reportório de vida pública
de Faraó.

f) Decoração – no final de dinastia da história egipcia fazia-se decoração plástica de baixo relevo com
grande perfeição em paredes interiores e relevos escavados em paredes exteriores.

Nos templos a decoração era mais padronizada do que nos túmulos.

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Nos túmulos fazia-se imagens realísticas da vida profana de baixo relevo com grande perfeição
plástica no interior.

5.11 TIPOLOGIA DOS MONUMENTOS EGIPCIOS

a) Arquitectuira funerária

Consistia em depositar o corpo embalsamado do defunto num túmulo subterrâneo inacessível e


sobreposto por uma capela á superficie.

Na capela fazia-se ritos de animação (música acompanhada de harpa) e oferendas que asseguram a vida
póstuma do corpo.

Cada rei durante a sua dinastia construia uma cidade dos vivos (Necrópole) destinada ao culto de um
morto.

Sobre o túmulo era também construida uma pirâmide para caracterizar “o princípio solar” da sepultura
real.

A pirâmide mais alta com degraus foi edificada na dinastia de Gizé com uma altura de 146 metros sobre
um plano de 230 metros de lado.

Para os civis construia-se uma capela exterior cobertura por uma pequena pirâmide de tijolos crus (secos
ao sol) que está associada a um túmulo escavado na parede.

As mastabas foram os primeiros túmulos construidos pelos


Egípcios. Tinham a forma de tronco de pirâmide ( como se
cortássemos a parte superior de uma parede). No centro situava-
se um poço que comunicava com a câmara funerária depois de se
descer o sarcófago com o morto, a câmara era selada e o poço de
acesso bloqueado.

Mastabas construidas no periodo Tinita.

As Mastabas eram construções maciças de cascalho e de areia com um revestimento de tijolo, que
continha as galerias para o mobiliário do morto e o jazigo.

A maior delas, que serviu de túmulo ao Faraó Queóps, foi construida cerca de 2600 a.C, tendo- se
utilizado dois milhões e quinhentos mil metros cúbicos de pedra. Os enormes blocos foram arrastados
sobre trenós, atravês rampas de terra, à custa do esforço humano. Na construção da pirâmide
participaram cerca de 100 mil homens.

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Piramide de Quéops

Para dificultar as violações e os roubos dos túmulos, os faraós do 2ºmilénio a.C, começaram a mandar
fazer sepulturas subterrâneas em lugares escondidos. Estes novos túmulos, escavados na própria rocha,
são chamados hipogeus.

Para dificultar as violações e os roubos do recheio dos túmulos, os faraós do 2º milénio a.C., começaram
a mandar fazer sepulturas subterrâneas em lugares escondidos. Estes novos túmulos, escavados na
própria rocha, são chamados hipogeus.

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Hipogeu é uma palavra grega e significa "debaixo da terra". Era, portanto um túmulo subterrâneo. A maior
parte destes túmulos foram descobertos e saqueados, sobretudo em épocas de invasões estrangeiras ou de
confusão interna.
Um único hipogeu que chegou quase intacto aos nossos tempos - o de Tutankhamon, foi descoberto em
1922 pelo arqueólogo inglês Howard Carter.

No interior do túmulo foram encontradas mais de cinco mil peças


preciosas, material de escrita, instrumentos musicais, roupas, etc.

A múmia estava encerrada, sucessivamente em vários sarcófagos,


uns dentro dos outros. O último era de ouro maciço, pesando cerca
de 200 quilos.

Finalmente, sobre o rosto de Tutankhamon, uma lindíssima máscara


funerária de ouro e lápis-lazuli.

PIRAMIDES DE GIZÈ

Pirâmides de Gizé

A III dinastia é remetida por alguns autores já para o início do Império Antigo. Com a transição para a pedra
surge também a arquitectura monumental e a vincada noção egípcia de eternidade vinculada ao faraó. A
mastaba assume-se como o túmulo para particulares por excelência, inicialmente em forma quadrangular ou de
pirâmide truncada (mais tarde a pirâmide de degraus). As proporções do corpo humano tornam-se mais
equilibradas e harmoniosas, cresce a atenção ao pormenor. É também desta altura Imhotep, o nome do primeiro
construtor a ficar registado, responsável pelo uso da pedra talhada e da sua aplicação, não só a uma função,
como também a objetivos expressivos. A edificação assume um objetivo simbólico.

Com o estabelece-se a calma e a segurança, bases ao próspero e veloz desenvolvimento da


Império Antigo
sociedade onde se estabelecem hierarquias governamentais. Durante a IV dinastia edificam-se as monumentais
pirâmides faraónicas de Gizé (Quéfren, Quéops e Miquerinos) que fascinam pela sua impressionante construção.
Talha-se a Esfinge perto da pirâmide de Quefren em dimensões monumentais, assumindo-se e
homenageando-se o poder faraónico, embora na V dinastia se reduzam as dimensões monumentais para
proporções mais humanas. É também nesta altura que se impulsiona o gosto pelas estátuas-retrato de grande

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robustez pelo seu volume cúbico e imobilidade. As figuras apresentam-se de pé (em que a perna esquerda
avança ligeiramente à frente) ou sentadas (na V dinastia surge também a posição do escriva sentado de
pernas cruzadas) e denota-se a diferente coloração da pele usada nas figuras masculinas (mais escura) e
femininas (mais clara). Em termos de decoração tumular propagam-se as representações realistas do
quotidiano.

b)Arquitectura dos Templos

Os templos representavam a moradia do Idolo divino e todas as manifestações de culto prestada ao


faraó.

A construção dos templos resultou na arquitectura monumental sempre inacabada porque o rei fazia
sempres remodelação no templo que se associam ao culto do divino.

Osa templos tinham ao seu redor um ambiente vegetal de jardins e construções profanas, densas e
confusas.

• Existiam dois(2) tipos de templos:

heliopolitano – compátios delimitados por mmuros e postes elevados (obelísticos)


e que tinham um miradouro para o culto solitário.

Tebano (o clássico) – tinha um aentrada principal com dois92) postes, pátios com
pórticos que conduzem à sala nobre do monumento.

A arte egípcia é profundamente simbólica. Todas as representações estão repletas de significados que ajudam a
caracterizar figuras, a estabelecer níveis hierárquicos e a descrever situações. Do mesmo modo a simbologia
serve à estruturação, à simplificação e clarificação da mensagem transmitida criando um forte sentido de
ordem e racionalidade extremamente importantes.

A harmonia e o equilíbrio devem ser mantidos, qualquer perturbação neste sistema é, consequentemente, um
distúrbio na vida após a morte. Para atingir este objetivo de harmonia são utilizadas linhas simples, formas
estilizadas, níveis rectilíneos de estruturação de espaços, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez
e às quais se atribuem significados próprios.

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A hierarquia social e religiosa traduz-se, na representação artística, na atribuição de diferentes tamanhos às
diferentes personagens, consoante a sua importância. Como exemplo, o faraó será sempre a maior figura
numa representação bidimensional e a que possui estátuas e espaços arquitectónicos monumentais. Reforça-se
assim o sentido simbólico, em que não é a noção de perspectiva (dos diferentes níveis de profundidade
física), mas o poder e a importância que determinam a dimensão

Templo de Filae em Assuão.

Em 343 a.C. o Egito assiste ao segundo período de dominação persa que termina em 332 a.C., quando
Alexandre Magno conquistou o Egito. Após a sua morte será fundada no país das Duas Terras, por um dos
seus generais, Ptolemeu I, uma dinastia que governará o país até à conquista romana de 30 a.C..

Apesar da sua origem macedónia, a dinastia ptolemaica adoptou as formas artísticas dos Egípcios. Os reis
ptolemaicos foram representados nos templos como os antigos faraós. Das obras que ainda hoje se
podem visitar no Egito permaneceram, em maior parte, as do período grego onde a arte adquire a forte
influência da harmonia helenística. São desta época os conhecidos templos de Ísis em Filae, o templo
de Hórus em Dendera e o templo.

Império Novo

Arquitetura

Templo de Hatchepsut

No Império Novo dá-se de novo a unificação do Egipto e a arte volta ter mais uma das suas épocas de ouro,
com um novo começo em que se vão reavivar as tradições do passado e em que as forças criadoras vão
erguer vários edifícios de pedra de construção arrojada e que ainda hoje podem ser admirados.

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Foi na capital do Império Novo, a cidade de Tebas, que se ergueram os grandes edifícios desta época. A
divindade da cidade era Amon e seu principal centro de culto era o Templo de Karnak, ao qual praticamente
todos os monarcas do Império Novo procuram acrescentar estruturas como pilones.

No Império Novo os reis abandonaram a tradição de serem sepultado em pirâmides, optando por mandar
escavar os seus túmulos nos rochedos próximos, num local hoje são designado como Vale dos Reis. Nesta
atitude são seguidos pelos altos dignitários. A principal razão para esta mudança estaria relacionada com
uma tentativa de evitar os saques. Porém, a intenção revelou-se fracassada: dos túmulos desta era apenas
chegaram intactos até à época contemporânea o de Tuntankhamon, o do casal Iuia e Tuia (genros do rei
Amen-hotep III e pais da rainha Tié) e dos dignitários Sennedjem e Khai.

Num local conhecido como Deir el-Bahari encontra-se o templo funerário da rainha Hatchepsut, mandando
construir pelo seu arquitecto Senemut. O templo enquadra-se perfeitamente na falésia de calcário em que se
encontra, situando-se junto ao vizinho templo de Mentuhotep II, construído quinhentos anos antes.

Templos na Núbia

Grande templo de Abu Simbel

Na Núbia Ramsés mandou construir vários templos. Dois dos mais famosos, escavados na rocha, encontram-
se em Abu Simbel, perto da segunda catarata do Nilo.

O maior destes dois templos (Grande Templo ou Templo de Ramsés) penetra sessenta metros na rocha. É
dedicado a Ramsés, associado a Amon-Ré, Ptah e Ré-Horakhti). Possui na entrada quatro estátuas de
Ramsés com mais de 20 metros de altura, que o retratam em diferentes fases da sua vida. Passada a entrada
do templo encontra-se um sala hipóstila onde se acham oito estátuas de Osíris. A versão egípcia da Batalha de
Kadesh está representada no templo. O segundo templo (Pequeno Templo), a norte do Grande Templo, é
dedicado a Nefertari (associada a Hathor). Na sua fachada encontram-se quatro estátuas de Ramsés e duas de
Nefertari.

Abu Simbel permaneceu soterrada pelas areias do deserto até 1812, ano em que foi descoberta por Jean-Louis
Burckhardt. A construção da grande barragem de Assuão alterou o nível das águas do Nilo, razão pela qual os
templos foram desmontados, cortados em 1036 blocos e montados num local mais alto entre os anos de 1964
e 1968, numa campanha internacional promovida pela UNESCO.

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Em Uadi es-Sebua Ramsés mandou construir um novo templo dedicado a Ré e a si próprio. Na direcção
dos trabalhos esteve Setau, vice-rei da Núbia, que recrutou homens das tribos locais para a
construção. No mesmo local Ramsés ordenou a reconstrução de um Ramesseum

Sala hipóstila do Ramesseum

O templo funerário de Ramsés é conhecido como o Ramesseum. Situado na margem ocidental de Tebas estava
dedicado ao deus Amon e ao próprio faraó, encontrando-se hoje num estado bastante deteriorado. O templo
era famoso pela estátua colossal de Ramsés em posição sentada (da qual apenas restam fragmentos). Nas
paredes do templo foram representados eventos como a Batalha de Kadesh e a celebração da festa do deus
Min, assim como uma procissão dos numerosos filhos do faraó. No local foi descoberto um papiro que
continha a obra literária "Conto do Camponês Eloquente" e textos de carácter médico.

b) Arquitectura Profana

Palácios e habitações de dignatários, a construção é feita em tjolos crus ligados com argamassa de terra e o
reboco era também em terra edepois levavam uma pintura.

Na arquitectura profana, os nobres dispunham de uma casa com terraços acessíveis nos quais vários pátios
separam os serviçops de habvitação.

A habitaçao principal tinha um jardim com o propósito de proporcionar o conforto onde os espaços para as
actividades domésticas estavam bem distribuidos.

A cozinha e a padaria estavam posicionados tais que os fumos e cheiros da residência não afectassem os
utentes da casa.

Casa dos operários


Eram em banda contínua, extreitas com uma cozinha a céu aberto.

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