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CURSO ON-LINE – PORTUGUÊS REGULAR

ADAPTADO AO ACORDO ORTOGRÁFICO


PROFESSORA: CLAUDIA KOZLOWSKI

AULA ZERO – LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONCURSOS


Bem-vindos à aula demonstrativa de Língua Portuguesa para Concursos.
Por se tratar de uma turma teórica, como praticamente TODOS os concursos exigem
essa disciplina (a exceção fica por conta de alguns certames jurídicos), nosso estudo
não será dirigido a uma única banca, mas a maior parte delas, de modo que o aluno
esteja preparado para prestar qualquer prova e obter um ótimo desempenho. Claro
que isso vai depender, principalmente, de sua dedicação, acompanhando as aulas,
resolvendo os exercícios de fixação e participando ativamente do fórum.
Estaremos sempre à disposição para qualquer esclarecimento. Não tenha inibição em
expor suas dúvidas, pois só as tem quem estuda, não é mesmo?
Nos exercícios de fixação, o aluno será apresentado às questões de prova das
principais bancas examinadoras do país (Cespe/UnB, ESAF, Fundação Carlos Chagas,
Vunesp etc.) e terá a oportunidade de conhecer a forma como elas costumam explorar
os conceitos da disciplina.
A novidade deste curso teórico é a apresentação das novas regras ortográficas, e,
em relação a isso, cabe o seguinte aviso. O Acordo já está em vigor e, por isso, nada
impede que alguma banca examinadora exija do candidato conhecimento sobre o
assunto. Além disso, as bancas já adaptaram suas provas à nova grafia. Assim, mais
do que nunca, você que deseja a aprovação em um concurso público precisa estar
atualizado.
Para uma melhor fixação das regras, ao lado da forma “antiga”, será apresentada a
nova ortografia. Há, também, na área aberta do sítio, alguns artigos que tratam
dessas mudanças – vale a pena conferir. A adaptação será feita aos poucos – teremos
até 2012 para adequar nosso jeito de escrever (só mudou a grafia – a pronúncia
continua a mesma!) e até lá valem as duas (nova e antiga). Somente a partir de 2013,
a “velha ortografia” deixará de existir e restará apenas uma vaga lembrança dela
(...rs...).
As questões apresentadas têm apenas a função de fixar o conceito ensinado. Por isso,
decidimos manter a grafia original da prova (se aplicada antes de 2009, não sofrerá as
alterações provenientes do Acordo Ortográfico). No comentário, citaremos o que
porventura tenha sido alterado.
Quem acha que estudar Português é “besteira”, que dá pra fazer a prova só com o que
já sabe, se esquece que, além do conhecimento, o que a banca busca no candidato é
agilidade em resolver a prova.
Recebo muitas mensagens com dúvidas sobre como se preparar para um concurso
público, especialmente os da área fiscal. Minha resposta costuma ser a mesma. São
dois os elementos fundamentais para a preparação de qualquer candidato a concursos
públicos: DEDICAÇÃO e HUMILDADE.
Normalmente, aquele que chega de “salto alto”, achando que não é preciso estudar a
disciplina X ou Y, certamente terá dificuldades exatamente nessa matéria.
Quem já está nessa estrada sabe que não são poucos os exemplos de candidato que,
na hora da prova, não consegue tempo suficiente para resolver todas as questões e
acaba tendo de contar com a sorte. Ou então, erra questões fáceis simplesmente
porque perdeu tempo tentando resolver uma questão mais complicada.

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Quando se trata de prova de Língua Portuguesa, então, textos longos e questões de


interpretação complexas são suficientes para arruinar qualquer cronograma de prova e
aniquilar a estabilidade emocional do sujeito. A ESAF, por exemplo, procura eliminar o
candidato pelo cansaço, com textos longos e complexos. Já a Fundação Carlos Chagas
até há pouco tempo, seguia um padrão de prova constante, apresentando, como
principal dificuldade, a falta de indicação de linhas dos longos textos, o que acabava
fazendo com que o candidato perdesse muito tempo brincando de “caça-palavras”, ao
procurar a passagem ou palavra mencionada na questão. Recentemente, vem
mostrando que também sabe inovar. Vem apresentando questões que, de certa forma,
seguem o “padrão-ESAF”, inclusive com indicação de linhas no texto.
Saber o conteúdo é fundamental, sem dúvida. Mas também o é saber fazer prova.
Candidato bem preparado é o que conhece a banca que irá realizar a prova.
Assim, a preparação divide-se em três fases: (1) “reconhecimento do terreno”, em que
o aluno é apresentado às matérias e recolhe o material necessário ao estudo; (2)
“fixação do conhecimento”, quando é fundamental fazer muitos exercícios, ler
comentários de provas e identificar a metodologia da banca examinadora; (3) e,
finalmente, “identificação das necessidades”, em que o candidato, a partir de seu
desempenho na etapa anterior, percebe quais as disciplinas ou pontos do programa
que necessitam de maior atenção. Nessa última fase, fazer simulados com questões
inéditas vai ajudá-lo na fixação do conhecimento e na administração do tempo, fator
esse decisivo para sua aprovação
Se o seu interesse for específico, ou seja, se estiver se preparando para um
determinado concurso, é importantíssimo que faça provas anteriores da instituição
responsável por esse certame.
Tudo isso, como se nota, envolve dedicação. Não são poucos os obstáculos. Quem,
além de estudar, ainda “perde tempo” trabalhando, enfrenta o cansaço e o parco
tempo de que dispõe para a família. O “concurseiro (ou concursando, como preferem
alguns) profissional”, ou seja, o que se dedica exclusivamente aos estudos, enfrenta o
desafio de se organizar, de não perder tempo estudando o que não interessa e,
principalmente, de não cair na tentação da internet, da “Sessão da Tarde”, do telefone.
Isso sem falar naquela vizinha fofoqueira que fica falando por aí que o sujeito é um
vagabundo porque não trabalha...rs...
Nadar contra a maré não é fácil. Por isso, estudar em momentos como esses é tarefa
árdua aos que se preparam para ocupar um cargo público, e é exatamente nesse
momento que se define um(a) vencedor(a).
Tudo tem o seu tempo – há tempo de descansar (ninguém é de ferro e o repouso
ajuda no aproveitamento do estudo, sem dúvida!), mas também deve haver o tempo
de estudar – sem ele, não há material, curso ou professor que dê jeito. O diferencial,
sem dúvida, é a dedicação do candidato em casa mesmo.
E onde entra a tal da humildade? Em saber identificar seus pontos fracos (faz parte da
“fase de identificação das necessidades”) e ter a humildade de começar do zero.
Nosso objetivo é auxiliar os que aqui chegam na busca de um melhor desempenho em
Língua Portuguesa. Se alguns pontos iniciais do programa de Português parecerem
“básicos demais”, lembre-se do que falei sobre humildade. Leia, estude, resolva os
exercícios de fixação, ou seja, DEDIQUE-SE, mesmo que você ache que já sabe tudo.
Pode ter certeza de que alguma coisinha você sempre acaba aproveitando. Mais
adiante, esse conhecimento pode ser fundamental para aprender outro assunto.

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Por fim, vire um chato – corrija (mentalmente, se não quiser acumular inimigos) o que
escuta e lê por aí, traga para o seu cotidiano as lições que veremos aqui, procure
incorporar os conhecimentos de Português ao seu dia-a-dia. Afinal, não é assim que se
faz quando se aprende uma língua estrangeira?
Desarme-se, livre-se dos traumas que carrega até hoje e receba as lições de coração
aberto.
Em nosso encontro de hoje, daremos uma demonstração do que teremos a partir da
primeira aula – apresentação de conceitos e resolução de questões de prova para
fixação do conteúdo.
Como sempre, começamos com ORTOGRAFIA, assunto que será abordado já na
próxima aula.

ORTOGRAFIA E SEMÂNTICA
Ortografia é a parte da gramática que estabelece normas para a correta grafia das
palavras.
Nas palavras de Pasquale Cipro Neto, “não há quem, vez ou outra, não depare com
uma dúvida de grafia. É bem verdade que precisamos, em boa parte dos casos,
conhecer a etimologia das palavras, mas existe um número considerável de situações
em que há sistematização”. O professor afirma também que “quanto mais se lê e
quanto mais se escreve, mais se obtém familiaridade com as palavras e sua grafia”.
É preciso, também, aceitar de peito aberto que não é demérito desconhecer a grafia de
vocábulos pouco usados. Nessas horas, basta consultar um dicionário.
Como primeira regra, devemos ter em mente que uma palavra derivada mantém a
grafia da palavra primitiva, como acontece com a palavra moçada, derivada de moço,
e princesinha, derivada de princesa.
Parece simples, não é? Então, por que tanta gente tem dificuldade em escrever o
nome do profissional que cuida do cabelo das pessoas? Alguém arrisca um palpite aí?
Vamos seguir o raciocínio de PALAVRA ORIGINÁRIA / PALAVRA DERIVADA. A partir da
palavra originária cabelo, formam-se as demais.
Por exemplo: o conjunto de cabelos da cabeça é chamado de cabeleira (CABEL + -
EIRA, sufixo latino que indica, dentre outras coisas, o conjunto ou acúmulo de
elementos).
Assim, o profissional que cuida da cabeleira de alguém é cabeleireiro (CABELEIR + o
mesmo sufixo “EIRO”, desta vez indicando o praticante de certo ofício, profissão ou
atividade). Agora, dê uma volta no seu bairro e perceba a quantidade de “cabelereiro”
ou “cabeleleiro” que há por aí. Um profissional zeloso, na dúvida, escreve “salão de
beleza”. Só não deve cometer o deslize de colocar na porta de seu estabelecimento
uma placa com os seguintes dizeres (como já vi, eu juro!!!...rs...): “Corto cabelo e
pinto”. Esse texto possui uma ambiguidade capaz de afastar eventuais clientes.
Algumas regras ajudam a entender o processo de formação de algumas palavras, mas
o que ajuda mesmo a fixar a grafia é a memória visual. Quem tem filho pequeno já
percebeu como faz uma criança que acabou de ser alfabetizada: ela tem sede de ler
tudo o que passa na sua frente, de out-door a embalagem de biscoito. Vai juntando
sílaba por sílaba até identificar a palavra e a ela liga o significado. Com o tempo, nos
acostumamos a ler “o conjunto”, a “figura” que a palavra forma. Identificamos a grafia

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de uma palavra em seu todo, não lemos mais letra por letra, sílaba por sílaba, a não
ser que a palavra seja totalmente desconhecida para nós.
Você é capaz de ler rapidamente as palavras que já conhece, ao passo que, as demais,
precisa ler com mais cuidado. Agora, com as novas regras de ortografia, a dificuldade
se tornou ainda maior, já que temos uma forte tendência a não reconhecer a palavra
escrita de forma “diferente”. Para mim, a “pior” de todas é ideia. Sem o acento,
parece que fica faltando alguma coisa. Em breve, saberemos o que mudou, calma!
Mais um desafio: leia INEXPUGNABILIDADE. Confesse: você leu “de primeira” ou
teve de juntar as letrinhas? Mais outra: INEXTINGUIBILIDADE (essa tive de digitar
aos poucos pra não errar... e você, ao ler, pronunciou ou não o u do dígrafo gui ? Viu
algum trema ali? Quando falarmos sobre TREMA, veremos se você leu certinho...).
Por que esse “blá-blá-blá” todo? Para que você não caia nas “pegadinhas” tradicionais
de algumas bancas. Elas omitem acentos (especialmente na letra “i”), trocam as
letras, colocam uma palavra parecida ou até inventada, desde que com o mesmo som
(“subexistir”, no lugar de “subsistir”, em uma questão da ESAF). Ao ler com pressa, o
cérebro identifica a palavra correta e seu significado, sem que perceba a alteração feita
pelo examinador. Por isso, nas questões em que a banca pede para marcar o número
de erros de ortografia, é necessário ler diversas vezes o texto até identificar TODOS os
erros.
Veja agora uma questão de prova que abordou esse assunto:
(ESAF/AFC SFC/2002) No texto abaixo, foram introduzidos erros. Para saná-los,
foram propostas algumas substituições. Julgue as substituições e depois assinale a
opção que contém a seqüência das alterações necessárias para adequar o texto ao
padrão culto formal do idioma.
“O conceito de tributo, face sua interpretação nos conformes à Constituição, tem essa
peculiaridade: deve obedecer ao princípio da legalidade estrita. Cumpre ressaltar mais
uma vez: não há possibilidade de discricionariedade na definição legislativa do tributo,
mas só teremos tributo se o dever de pagar uma importância ao Estado for vinculado à
previsão de ter riqueza.”
(Nina T. D. Rodrigues, com adaptações)
IV. substituir “discricionariedade”(l .5 e 6) por “discricionaridade”

Item ERRADO.
Comentário.
Se houvesse dúvida com relação à grafia, o candidato poderia buscar uma outra
palavra parecida (ou seja, um paradigma) que tivesse passado pelo mesmo processo:
SÉRIO -> SERIEDADE
SOLIDÁRIO -> SOLIDARIEDADE
SÓCIO -> SOCIEDADE
SÓBRIO -> SOBRIEDADE
DISCRICIONÁRIO -> DISCRICIONARIEDADE

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Como é bem maior a quantidade de vocábulos terminados por IO, em comparação


com os de terminação EO, pode ocorrer a “contaminação” e, por conseguinte, erro na
grafia de vocábulos como HOMOGÊNEO (confira como foi a questão 17 da prova para
AFRF 2003, mais adiante). Então, para dissipar dúvidas, vamos buscar um paradigma.
O que acontece com essa palavra é o mesmo que ocorre com:
CORPÓREO -> CORPOREIDADE
IDÔNEO -> IDONEIDADE
CONTEMPORÂNEO -> CONTEMPORANEIDADE
INSTANTÂNEO -> INSTANTANEIDADE
ESPONTÂNEO -> ESPONTANEIDADE
Essa dica do paradigma vai também ajudar – e muito – em relação a conjugação
verbal.
Mais um exemplo de como essa regra do paradigma nos ajuda a resolver questões de
ortografia.
(FCC/ISS-SP/Janeiro 2007) Está correta a grafia de todas as palavras na frase:
(A) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos:
também o homem regozija-se em atender a muitos deles.
(B) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das sociedades
que tenham a pretenção da exemplaridade.
(C) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos instintos
naturais e a força da razão.
(D) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos,
devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.
(E) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de modo
que a cada delito corresponda uma justa punição.

Gabarito: E
Comentário.
A partir da regra do paradigma, a grafia de muitas das palavras “duvidosas” da
questão poderia ser identificada.
Na opção B, consta a palavra “pretenção”.
Ora, vamos nos lembrar de uma palavra parecida com essa: COMPREENSÃO (ato de
COMPREENDER), que se escreve com “S”.
Se:
COMPREENDER Î COMPREENSÃO
Então:
PRETENDER Î PRETENSÃO (com “s” e não “ç”)

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Em (D), o candidato deparou-se com “abstensão”, que é o ato de ABSTER-SE. Na


dúvida, deveria buscar um paradigma. Uma palavra mais comum em nosso
vocabulário é DETENÇÃO (ato de DETER).
Se:
DETER Î DETENÇÃO
Então:
ABSTER Î ABSTENÇÃO (com “ç” e não “s”)
Na opção C, também poderíamos empregar novamente a regra do paradigma, ao
analisarmos a grafia de “premênsia”.
Essa palavra tem relação com PREMENTE (adjetivo). Podemos usar, para comparação,
a palavra URGENTE (seu sinônimo mais popular).
Se:
URGENTE Î URGÊNCIA
Então,
PREMENTE Î PREMÊNCIA (com “c” e não “s”)
Finalmente, os substantivos correspondentes ao que é PRIMAZ (“o que ocupa o
primeiro lugar”, escrito com a letra Z) apresentam duas formas: uma mantém a grafia
da palavra primitiva: PRIMAZIA, também com Z; a outra, mais comum, sofre alteração
– PRIMACIA (com “C” e sílaba tônica “CI”). Podemos compará-la com outras palavras:
- CONTUMAZ Î CONTUMÁCIA
- PERTINAZ Î PERTINÁCIA
- EFICAZ Î EFICÁCIA (a mais “famosa” de todas).
Em tempo: na opção (A), está correta a grafia do verbo REGOZIJAR (de “gozo”,
também com “z”), e, na opção (B), foi usado adequadamente o verbo INFLIGIR, que
significa “aplicar”. Mais sobre isso, veremos nas próximas aulas.
Por hoje é só.
Lembramos que esse curso é um relançamento e que as questões apresentadas,
repito, têm a função de fixar o conceito. A única novidade está em incluir comentários
sobre as mudanças ortográficas, recentemente implantadas em nossa língua.
Até o próximo encontro.

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