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Distribuição de URGÊNCIA
Sem custas (ECA, art. 141, § 2º)
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AÇÃO CAUTELAR DE GUARDA PROVISÓRIA,
( “PREPARATÓRIA” - COM PLEITO DE BUSCA E APREENSÃO)
I – CONSIDERAÇÕES PREAMBULARES
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Parágrafo único – Quando se tratar de criança ou adolescente nas hipóteses do art.
98, é também competente a justiça da infância e da Juventude para o fim de :
a) conhecer de pedidos de guarda e tutela;
b) conhecer de ações de destituição do poder familiar, perda ou modificação da
tutela ou guarda;
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“STJ/Súmula 383 - A competência para processar e julgar ações conexas de
interesse de menor e, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda .
II – QUADRO FÁTICO
“De fato realmente escuta do seu filho Renan que o menor Joaquim Fictício
apanha muito de ´seus pais´(se referindo ao padrasto, no caso). Asseverou que
certa feita, não mais que quinze dias atrás, ouviu gritos de desespero do
menor Joaquim Fictício, o qual estava pedindo socorro quando estava
apanhando de sua mãe, pois clamava pelo nome dela ao pedir para parar de
surrá-lo. “
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Tais fatos são gravíssimos, Excelência, e merecem a reprimenda
jurídica pertinente ao caso concreto, o que ora requer-se.
III – NO MÉRITO
Art. 6º - Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a
condição peculiar da criança e do adolescente como pessoa em desenvolvimento.
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De outro norte, absoluta e "prioritariamente" a criança e o
adolescente têm direito à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,
competindo aos pais, primordialmente, assegurar-lhes tais condições, sendo vedada qualquer
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (CF, art.
227, caput).
Art. 22 – Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.
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Art. 129 – São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:
(...)
VIII – a perda da guarda;
Art. 1638 - Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
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Outrossim, consideremos identicamente se a rotina familiar
proporcionará estabilidade aos filhos, se existe um local bem estruturado e seguro para a
moradia, acesso à educação e se o círculo de convivência do pretenso responsável é
adequado, o que, na hipótese, demonstra-se o contrário, inclusive por laudo de entidade
responsável pela proteção do menor.
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Do conjunto desses elementos deverá ser formado o juízo acerca
da parte que demonstra melhores condições para exercer a guarda, atendendo, ao máximo,
ao interesse do menor.
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3. Demonstração por parte da agravante de sua aptidão para exercer a guarda da
filha através dos documentos colacionados no presente instrumento. Em
contrapartida, informa que houve o relato da menor de que teria sofrido abusos por
parte do agravado.
4. Agravo de instrumento provido mantendo a guarda da criança em favor da
agravante, nos termos da liminar concedida pelo relator substituto. (TJPE - AI
0005763-17.2012.8.17.0000; Quinta Câmara Cível; Rel. Des. Stênio José de Sousa
Neiva Coêlho; Julg. 21/11/2012; DJEPE 26/11/2012; Pág. 253)
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Art. 18 – É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente,
pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante,
vexatório e constrangedor.
Art. 22 – Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.
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É de geral ciência que são requisitos da medida cautelar a
presença do fumus boni iuris e do periculum in mora.
I - Um dano potencial, um risco que corre o processo principal de não ser útil ao
interesse demonstrado pela parte, em razão do periculum in mora, risco esse que
deve ser objetivamente apurável;
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cognição exauriente típica dos processos/fases de conhecimento, que naturalmente
demanda um tempo para seu desenvolvimento incompatível com a realidade
cautelar. “ (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 4ª
Ed. São Paulo: Método, 2012. Pág. 1206)
IV – P E D I D O S
POSTO ISSO,
como últimos requerimentos desta Ação Cautelar, o Autor requer que Vossa Excelência se
digne de tomar as seguintes providências:
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a) Conceder, inicialmente, a
medida cautelar ora requestada;
d) instar a manifestação do
Ministério Público, inclusive
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para apreciar a eventual
ocorrência de delito penal na
espécie(CPC, art. 82, inc. II c/c
art. 202 e art. 232, do ECA);
Beltrano de tal
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Advogado – OAB(CE) 112233